1a sÉrie volume 1 aluno

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Caro(a) aluno(a),Osconhecimentosproduzidospelahumanidadeaolongodahistriaencon-tram-se registrados em textos orais e escritos, nas artes, nas cincias. Os contedos escolares so planejados para ajud-lo a compreender parte desses conhecimentos naexpectativadequevocpossa,apartirdeles,construirnovosconhecimentos, criar formas solidrias de convivncia, respeitar valores, preservar o meio ambiente e o planeta. As aulas e as tarefas da escola so fundamentais para que voc conhea e com-preenda nossa histria, as diversas culturas e suas formas de manifestao, os modos de pensar ao longo da histria, as formas de viver e conviver, os mtodos de fazer clculos e a diversidade do mundo das cincias e das artes...Com este Caderno, voc poder ampliar suas possibilidades de refexo sobre a vida e as relaes humanas, que se expressam de diferentes maneiras no cotidiano e nas obras literrias e artsticas, o que lhe permitir apreciar e aproveitar os bene-fcios do conhecimento.Familiarizar-se com as diferentes linguagens e saber us-las adequadamente dar sentido s relaes que estabelecemos com o outro e com o mundo que nos cerca. Quando nos expressamos por meio de textos orais, escritos, imagticos, sonoros e corporais, construmos cultura e nos apropriamos de suas manifestaes, alm de atuarmos como sujeitos produtivos na sociedade contempornea. Aprender exige esforo e dedicao, mas tambm envolve curiosidade e criati-vidade, que estimulam a troca de ideias e conhecimentos. Por isso, sugerimos que voc participe das aulas, observe as explicaes do professor, faa anotaes, expo-nha suas dvidas, no tenha vergonha de fazer perguntas, procure respostas e d sua opinio. Caso as tarefas lhe paream excessivas, tente priorizar algumas delas e faa um pouco por dia para que os exerccios no se acumulem.Assuma o compromisso de fnalizar as tarefas, uma vez comeadas. No tenha receio de expor ao professor e aos colegas suas dvidas e difculdades, porque a tro-ca de ideias fundamental para a construo do conhecimento. Errar tambm faz parte do aprendizado. Portanto, pea ajuda ao professor e aos colegas sempre que considerar a tarefa muito difcil.Elaboreumaagendaparafazerseustrabalhoseatividades.Escolhaumlugar adequado, onde voc no se distraia quando estiver fazendo as tarefas. Estabelea objetivos e comece pelos trabalhos mais exigentes. Faa breves intervalos durante o estudo para no fcar exausto.Esperamosque,assim,vocsesintarealizadoerecompensadoepossarefetir sobre o quanto aprendeu com este Caderno.Coordenadoria de Estudos e Normas Pedaggicas CENPSecretaria da Educao do Estado de So PauloEquipe Tcnica de Linguagens e CdigosLngua Portuguesa - 1a srie - Volume 13SITUAO DE APRENDIZAGEM 1 COMUNICAO: PALAVRAS NO MURALPara comeo de conversaA procura pelas palavrasEsta Situao de Aprendizagem prope uma busca pelas palavras, para, assim, compreendermos melhor o nosso sistema de comunicao verbal.!?Discusso oral1.Discuta em classe com seu professor e seus colegas:Qual a importncia das palavras em sua vida? Como nos comunicamos? Apenas por palavras? Que perigos e que benefcios as palavras trazem no dia a dia das pessoas? 2.Depois da discusso, responda em seu caderno:Qual a importncia da palavra na comunicao humana? 1.O professor far a reproduo da msica Palavras ao vento, de Marisa Monte e Moraes Moreira. Ela trata de paixo e de palavras. Acompanhe-a, anotando a letra no caderno. 2.Leia com ateno o seguinte verbete do dicionrio:Palavra. S.f. 1 unidade da lngua escrita, situada entre dois espaos em branco, ou entre espao em branco e sinal de pontuao 2 capacidade de exprimir ideias por meio de sons articulados; fala 3 doutrina 4 promessas falsas 5 emprstimo direto das lnguas clssicas que no sofreu as mudanas fonticas regulares.Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa (edio eletrnica). Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.a)Qual das acepes se encaixa melhor no sentido de palavra na letra de msica? Por qu?Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 14b)Resuma a letra da msica apresentada por seu professor em duas ou trs sentenas.Aseguir,faaaleituradeumpoemadoescritorbrasileiroCarlosDrummonddeAndrade (1902-1987).Primeiro, leia o poema silenciosamente. Depois, o professor ir propor a leitura oral.A palavra mgicaCerta palavra dorme na sombra de um livro raro.Como desencant-la? a senha da vidaa senha do mundo.Vou procur-la.Vou procur-la a vida inteirano mundo todo.Se tarda o encontro, se no a encontro,no desanimo,procuro sempre.Procuro sempre, e minha procurafcar sendominha palavra.ANDRADE, Carlos Drummond de. A palavra mgica. In: _____. Discurso de primavera.Rio de Janeiro: Editora Record, Carlos Drummond de Andrade Graa Drummond. . Leitura e Anlise de TextoDiscusso oralO que sugere o ttulo A palavra mgica?Quando uma palavra mgica? Carlos Drummond de Andrade Lewy Moraes/Folha ImagemCarlos Drummond de Andrade Graa Drummond www.carlosdrummond.com.brLngua Portuguesa - 1a srie - Volume 151.Observe o primeiro verso do poema:Certa palavra dorme na sombra de um livro raro.Qual a importncia do adjetivo raro para a interpretao do poema?2.Identifque outro verso do poema que reforce o sentido do adjetivo raro no primeiro verso:APRENDENDO A APRENDER No dia a dia usamos muitas palavras para expressar sentimentos e emoes. Ser que existem palavras para comunicar tudo o que sentimos e pensamos?Observe que o poeta deseja encontrar uma palavra que ele no conhece, mas se encon-tra em um livro raro. O livro e a palavra, ambos, so extraordinrios e pouco comuns. Ele sabe que essa busca pode ser interminvel. Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902 e morreu em 1987. Importante poeta modernista, sua poesia, de tom melanclico e ctico, fala de tempo e ironiza os costumes e a sociedade.PARA SABER MAISDiscusso oralDiscuta com os colegas: h semelhanas entre o poema e a letra de msica? Quais? Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 16LIO DE CASA1.Traduza o poema em uma imagem, em papel A4, que pode ser construda com lpis, tintas ou recortes. Lembre-se de que o professor escolher alguns trabalhos para expor no mural da classe.Os critrios utilizados para a escolha sero:criatividade; distribuio da fgura na folha de papel; fdelidade ao poema; e organizao e limpeza na elaborao do trabalho. 2.Relacione as palavras com as defnies correspondentes:a)Interaob)Linguagemc)Mensagemd)Textualidadee)Signof )Comunicao( )sequncia de signos organizados de acordo com um cdigo e veiculados de um emis-sor para um receptor, atravs de um canal que serve de suporte fsico transmisso (Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa (edio eletrnica). Rio de Janeiro: Objetiva, 2007).( )atividade ou trabalho compartilhado, em que existem trocas e infuncias recprocas/comunicaoentrepessoasqueconvivem;dilogo,trato,contato/[...]conjuntodas aes e relaes entre os membros de um grupo ou entre grupos de uma comunidade (Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa (edio eletrnica). Rio de Janeiro: Objetiva, 2007).( )faz de um texto mais do que um monte de frases soltas, ou seja, um todo com signif-cado para o leitor.( )implica participao, interao entre dois ou mais elementos, troca de mensagens entre eles,umemitindoinformaes,outrorecebendoereagindo.Paraqueacomunicao exista, portanto, deve haver mais de um polo; sem o outro no h partilha de sentimentos e ideias ou de comandos e respostas (AGUIAR, Vera Teixeira de. O verbal e o no verbal. So Paulo: Editora da Unesp, 2004).Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 17( )sistema de signos convencionais que pretende representar a realidade e que usado na comunicao humana (JAPIASS, H.; MARCONDES, D. Dicionrio bsico de flosofa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006).( )designao comum a qualquer objeto, forma ou fenmeno que remete para algo di-ferente de si mesmo e que usado no lugar deste numa srie de situaes (a balana, signifcando a justia; a cruz, simbolizando o cristianismo; a sustica, simbolizando o nazismo;umafaixaoblqua,signifcandoproibido[sinaldetrnsito];umconjunto de sons [palavras] designando coisas do mundo fsico ou psquico etc.) (Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa (edio eletrnica). Rio de Janeiro: Objetiva, 2007).Atividade em grupoFaam cartazes, em papel A4, das defnies da Atividade 2. O professor selecionar alguns para afx-los no mural da classe.Discusso oralDiscuta as questes a seguir. Durante a discusso, anote no caderno as principais ideias que surgirem. Faa isso em forma de tpicos.Para que servem os murais na escola? Onde fcam os murais direcionados aos alunos? E aqueles direcionados aos professores e aos funcionrios da escola? Omuralpossibilitaumainteraoentreaescolaeacomunidade,maseladefatoocorre?Que problemas difcultam a efetiva interao entre escola e comunidade possibilitadapelo mural?APRENDENDO A APRENDERQuandoseuprofessorpediravocqueescrevaemtpicos,issosignifcaquevoc deve se concentrar apenas no ponto essencial, naquilo que fundamental para compreen-der o assunto. Trata-se, portanto, de selecionar as questes principais do tema ou do dis-curso desenvolvido.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 18Nointervalo,LiadizaAnaLusa:Menina,precisotedarumanotcia.AnaLusa mostra-sebeminteressada:Ah,?Oqu?Mecontatudo!.LiasentaaoladodeAna Lusa e diz: Pois , sbado vai ter uma festinha de aniversrio na casa da Paula e ela vai con-vidar o Edelson. Ana Lusa fca atnita: Puxa! Eu no sabia nada da festinha! Ai, e ainda mais com o Edelson l... Eu preciso arrumar um jeito de ser convidada!.1.Emsuaopinio,qualosignifcadodotermonotcianaconversainformalentreLiaeAna Lusa?A notcia informativa circula por a afora...Lia e Ana Lusa conversam animadamente Roy Botterell/Corbys-LatinstockLngua Portuguesa - 1a srie - Volume 192.De acordo com sua resposta questo anterior, o texto a seguir uma notcia? Por qu?CET recomenda que motorista evite a avenida Paulista hojeA CET (Companhia de Engenharia de Trfego) recomenda que motoristas evitem par-te da avenida Paulista a partir de hoje, primeiro dia til aps a ampliao da interdio da via. A interdio cobre a faixa da direita nos dois sentidos da praa Oswaldo Cruz at a BrigadeiroLusAntnio.NosentidoConsolao,odesviodeveserpelasruas Trezede Maio, Cincinato Braga, So Carlos do Pinhal e Antnio Carlos. No sentido Vila Mariana-Cen-tro, a opo seguir pela rua Vergueiro e desviar para a av. Liberdade.Folha de S. Paulo, do Agora. Caderno Cotidiano, 22 out. 2007.3.Identifque, com um X, entre as caractersticas a seguir, aquelas que so encontradas na notcia informativa CET recomenda que motorista evite a avenida Paulista hoje.( ) A presena de um ttulo no texto.( ) A opinio pessoal de quem escreveu o texto.( ) A objetividade e clareza das informaes.( ) O uso da norma-padro da lngua portuguesa.( ) Predominncia dos verbos no pretrito do indicativo.Discusso oralQual a ideia principal da notcia? Em que circunstncias algum desejaria ler esse texto? Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 110A linguagem do muralAlm das notcias informativas, h outros textos que circulam no mural escolar. Como devem ser esses textos?( ) Claros e objetivos.( ) Longos e bem detalhados.( ) Divertidos e engraados.( ) Precisam respeitar a norma-padro da lngua portuguesa.( ) Precisam transmitir uma imagem apropriada da escola.LIO DE CASA1.Incio faltou ltima aula de Lngua Portuguesa e perdeu as explicaes dadas pelo professor. Escreva um pequeno texto (um e-mail ou bilhete), explicando-lhe esses contedos.2.Traga para a prxima aula textos que exemplifquem cada uma das linguagens: verbal, no verbal e mista.3.Consulte o livro didtico adotado e procure os contedos estudados at o momento: linguagem (verbal, no verbal e mista); signo, mensagem, comunicao, textualidade e texto informativo (notcia). Resolva os exerccios indicados pelo professor.Expondo conhecimentos ao mundoA seguir, vamos examinar um texto expositivo intitulado Era uma vez... Sabia que ler contos de fadas estimula a imaginao e ainda pode nos afastar da violncia?Discusso oralUtilize os textos que trouxe e discuta com seu professor e colegas.Em que lugares, momentos e veculos de comunicao encontramos predominante-mente:Textos verbais? Textos no verbais? Textos mistos? Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1111.Faa a leitura silenciosa do texto a seguir.Era uma vez... Sabia que ler contos de fadas estimula a imaginao e ainda pode nos afastar da violncia?Bela Adormecida, Branca de Neve, A Bela e a Fera... Esses e outros contos de fadas so nossos velhos conhecidos. Mas voc sabia que ler histrias como essas, alm de fazer a gente sonhar, pode nos afastar da violncia? Pois . Uma pesquisa divulgada recentemente sugere quequemcostumalercontosinfantisdmenosatenoaosjogoseletrnicosalguns muito violentos , solta a imaginao com mais facilidade e, como ouve e l mais histrias, tem respostas na ponta da lngua sobre vrios assuntos.OestudofoifeitopelopsiclogoCarlosBrito,daUniversidadeCatlicade Pernambuco,emparceriacomsuasalunasKarliseMaranhoLucenaeBrunaRoberta Pires Meira. Juntos, eles analisaram a importncia da fantasia, presente nos contos de fa-das, na vida de crianas como voc. Para isso, fzeram uma verdadeira maratona: percorre-ram lan houses casas de jogos eletrnicos e diversas escolas particulares de Pernambuco, que usam formas diferentes de ensinar.Leitura e Anlise de Texto Conexo EditorialDiscusso oralO que sugere o ttulo do texto? Pensando no ttulo do texto, que assuntos voc acredita que sero desenvolvidos?Por qu?Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1122.Responda no caderno:Enquanto realizo u a sua leitura, que palavras do texto difcultaram a compreenso?Que vantagens o texto associa leitura de contos de fadas? O texto apresenta uma srie de informaes que no surgiram por acaso. Qual o motivoapresentado para que o leitor confe nesses fatos?Qual a relao da expresso Era uma vez, que aparece no ttulo, com os contos de fadas? LIO DE CASAObserve a frase a seguir, extrada do texto que examinamos:Depoisdessapesquisa,quemgostadeumbomcontodefadasvai,comcerteza,quererler muito mais.O trio entrevistou 80 meninos e meninas de oito a nove anos, sendo que metade era de colgios que educam de maneira tradicional, onde a criana no tem que dar opinies e os livros infantis esto sempre ligados s provas. A outra metade entrevistada foram alunos de escolas que optam pela educao construtivista, em que a criana encorajada a cons-truir seu prprio saber, a desenvolver sua imaginao e a aprender por meio de experincias que vive no dia a dia, como ouvir histrias infantis.Com as entrevistas, Carlos e suas alunas concluram que as histrias infantis, princi-palmente no caso das crianas das escolas construtivistas, estimulam a imaginao, a fan-tasia e ajudam a lidar melhor com a agressividade. Alm disso, as crianas que gostam de contos infantis se ligam menos nos jogos eletrnicos e at criticam os games que tm muita violncia. J as matriculadas em escolas tradicionais preferem os videogames em especial, aqueles que tm luta , no se interessam muito pelos contos de fadas e at dizem que os livros como esses so feitos para crianas pequenas.Na conversa com os estudantes, os pesquisadores ainda perceberam que os que gostam de contos de fadas se expressam com mais facilidade em relao aos que no tm muito inte-resse por essas histrias. O contato com os livros de literatura infantil, especialmente de con-tos de fadas, permite s crianas falar, ler e se expressar de maneira harmoniosa, alm disso, ela capaz de analisar e desenvolver certos assuntos com mais facilidade, diz Carlos Brito.Depois dessa pesquisa, quem gosta de um bom conto de fadas vai, com certeza, querer ler muito mais. J os que dizem que no gostam podem se animar e abrir um bom livro. Afnal, quem no gosta de viajar de graa em tapetes mgicos, carruagens ou at num bom cavalo alazo? Tudo isso permitido se voc soltar a imaginao e experimentar a magia dos contos de fadas.ABREU, Cathia. In: Cincia Hoje das Crianas, 26 set. 2005. Disponvel em: . Acesso em: 23 out. 2009.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 113Identifque a alternativa que contm a mesma ideia da frase, conforme o sentido dela no texto e o uso da norma-padro:I.Aps a realizao da pesquisa, aqueles que gostam de um bom conto de fadas vo, certa-mente, desejar ler muito mais.II.Aps a realizao da pesquisa, os que gosta de um bom conto de fadas vai, certamente, de-sejarem ler muito mais.III. Aps a realizao da pesquisa, aqueles que gosta de um bom conto de fadas vo, certamente, desejarem lerem muito mais.IV.Aps a realizao da pesquisa, os que gostam de um bom conto de fadas vai, certamente, de-sejar lerem muito mais.Explique os motivos de sua escolha. Por que considerou que as outras opes estavam erradas?VOC APRENDEU?1.Em duplas, elaborem, no caderno, um texto no qual exponham o que aprenderam sobre a fun-o social do mural escolar (texto expositivo).Nessa exposio, vocs devem fazer uso dos conceitos estudados em sala de aula at agora. Para isso, faam as consultas que julgarem convenientes.Construam o texto seguindo estas recomendaes:Deem um ttulo que se relacione de modo apropriado com o assunto do texto.Sejam claros ao escrever.Defnam um objetivo e um tema especfcos para o texto que possam, depois, ser com-preendidos pelo leitor.Organizem os pargrafos de acordo com a ordem tradicional nesse tipo de texto: introdu-o, desenvolvimento e concluso.Usem a norma-padro da lngua portuguesa.2.Aps a escrita do texto, troquem-no com outra dupla e anotem, a lpis, no texto de seus co-legas, sugestes para melhorar a escrita. Quando o texto de vocs lhes for devolvido, vejam as opinies de seus colegas. Vocs no so obrigados a segui-las, mas verifquem se, de fato, elas deixariam o texto mais bem redigido. Finalmente, aps as mudanas que considerarem oportu-nas, entreguem-no ao professor.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1143.Depois que o professor o corrigir, o texto ser devolvido a vocs. Reescrevam-no seguindo as orientaes dadas e devolvam-no para a correo fnal.O poder da palavra bem visvel no flme A casa do lago (direo de Alejandro Agresti, 2006, 99 min, livre). Nele encontramos a histria de amor entre Kate e Alex, que se conhecem apenas por correspondncia.Visiteabibliotecaousaladeleituradesuaescolaeveja,emprimeiramo,comoapalavratemmotivadomuitaspessoasaescreverosmaisvariadoslivros.Entreeles, voc facilmente encontrar algum de Carlos Drummond de Andrade, autor cuja obra muito popular no Brasil.A internet faz uso constante da palavra. O site apresenta uma variedade de textos literrios e biografas de seus autores.A leitura de jornais, como Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, uma boa maneira de manter-se informado dos principais acontecimentos a seu redor, por meio de diver-sos textos, muitos deles informativos e expositivos.PARA SABER MAISAPRENDENDO A APRENDERNa escola, voc entra em contato com inmeros textos expositivos, ou seja, textos que tm por objetivo aprofundar informaes para o leitor, transmitir conhecimentos. O texto informativo tambm visa transmitir informaes. Qual a diferena entre os dois? O texto informativo sempre mais sucinto e superfcial que o texto expositivo.So caractersticas do texto expositivo:A presena de um tema especfco, claramente identifcado e delimitado. Uma estrutura, ou seja, uma forma prpria de organizar a informao. Um objetivo estabelecido previamente pelo enunciador, que ser depois inter- pretado pelo leitor.A presena de um ttulo no texto. Objetividade e clareza nas informaes. O uso da norma-padro da lngua portuguesa. Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 115SITUAO DE APRENDIZAGEM 2LUSOFONIA SIM, NS FALAMOS PORTUGUS!Esta Situao de Aprendizagem nos dar a oportunidade de verifcar como a lngua portuguesa aproxima povos de cultura e costumes variados.Para comeo de conversaO portugus no mundo!?OCEANOATLNTICOOCEANONDICOOCEANOPACFICOOCEANOPACFICOPORTUGALCABO VERDEBRASILGUIN-BISSAUANGOLATIMORLESTEMOAMBIQUESO TOME PRNCIPEMACAUA lngua portuguesa falada em diversos lugares ao redor do mundo.NSL O0 920 km Conexo EditorialDiscusso oralObservando o mapa da lusofonia, comente com seu professor e seus colegas:Qual a importncia da lngua portuguesa no Brasil e no mundo? Em sua opinio, o que falar a lngua portuguesa adequadamente? A lngua portuguesa como realidade social identifca e aproxima povos e culturas variadas, tanto dentro do Brasil como fora dele. Ela a sua lngua, bem como a de outros povos espalhados pelo mundo.alnguaportuguesafaladaemdiversos lugaresaoredordo mundo.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 116Elabore perguntas para as respostas a seguir:1.Resposta: 230 milhes de pessoas ao redor do mundo.2.Resposta: so os pases da lusofonia.3.Resposta: a expanso do imprio portugus por razes econmicas e polticas.4.Resposta: variedades geogrfcas ou diatpicas.LIO DE CASA1.Pesquise na biblioteca, na internet ou no livro didtico e encontre um poema de um autor por-tugus.APRENDENDO A APRENDERChamamos de lusofonia o conjunto de identidades culturais e lingusticas existentes em pases falantes de portugus: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guin-Bissau, Moambique, Portugal, So Tom e Prncipe, Timor Leste e por diversas pessoas e comunidades em todo o mundo. Alguns afrmam que a Galiza, territrio que pertence Espanha e onde se localiza a famosa cidade de Santiago de Compostela, tambm faz parte da lusofonia.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1172.Elabore um pequeno texto expositivo, no caderno, explicando quem esse autor (biografa), sobre o que trata o poema e qual o valor desse texto para um leitor brasileiro (mnimo de trs pargrafos).O professor corrigir seu texto de acordo com os seguintes critrios:uso da norma-padro da lngua portuguesa; presena de um tema especfco; uso da estrutura prpria do texto expositivo; presena de um ttulo no texto. Notcias de jornal em Moambique1.Leremos, a seguir, a notcia de um jornal de Moambique (verifque, no mapa anterior, a loca-lizao desse pas). Antes de ler, responda:O que uma notcia de jornal?Pensando no ttulo do texto Chapa capota e fere 12 pessoas, que assunto voc acredita que ser tratado? Por qu?Chapa capota e fere 12 pessoasPelo menos doze pessoas fcaram feridas, duas das quais com alguma gravidade, quando umaviaturadetransportedepassageirosvulgochapa,darotaPatriceLumumba/Museu, despistou-se, capotou de seguida, na manh de ontem, na Avenida de Moambique, em frente do Cemitrio de Lhanguene, na cidade de Maputo.Maputo, Sbado, 20 de Outubro de 2007 :: NotciasO facto ocorreu minutos antes das nove horas quando a mini-bus, de marca Toyota Leitura e Anlise de TextoLngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1182.Enquanto realizou sua leitura, que palavras do texto difcultaram a compreenso?3.Observe o ttulo da notcia de jornal que examinamos anteriormente e escolha as trs alterna-tivasqueidentifcamascaractersticasquedevemestarpresentesemumttulodenotciade jornal.( ) Presena de verbos, de preferncia na voz ativa.( ) Presena de muitos adjetivos.( ) Verbos no futuro do indicativo.( ) Uso de palavras consideradas difceis pelo leitor.( ) Uso do presente, a no ser que se refra a fatos distantes no passado ou no futuro.( ) Presena de uma ideia-chave que sintetize a notcia.Use seu livro didtico para recapitular os conhecimentos gramaticais exigidos neste exerccio.4.No caderno, em duplas ou trios, adaptem a notcia moambicana para o portugus do Brasil. Hiace, matrcula MMB 85-45, que circulava em direco ao Museu, galgou os separado-res montados naquela estrada e perdeu a direco capotando de seguida.Testemunhas que se encontravam no local na hora da ocorrncia disseram que o aci-denteresultoudaexcessivavelocidadecomqueaviaturacirculava,porqueomotorista comeou a perder o controlo do carro um pouco depois de passar a ponte para travessia de pees montada naquela rodovia.Na altura, o motorista procurava evitar um embate contra um camio que ali estava estacionado.Asvtimasque,deseguida,foramtransferidasparaoHospitalGeralJosMacamo onde foram receber os primeiros cuidados mdicos.Jornal Notcias, Maputo, 20 out. 2007. Disponvel em: . Acesso em: 29 out. 2009.Discusso oralQuais so as principais diferenas entre a lngua portuguesa em Moambique e alngua portuguesa do Brasil?Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 119APRENDENDO A APRENDERNa discusso oral, levante a mo e espere, em silncio, sua vez de falar.Parlamento reitera empenho no combate ao HIV/SIDAA Assembleia da Repblica reafrmou ontem a sua disponibilidade e empenho para colaborar com todas as foras vivas da sociedade moambicana na preveno e combate ao HIV/SIDA. Maputo, Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008 :: NotciasSegundo a vice-presidente do Parlamento moambicano, Vernica Macamo, h ne-cessidade de serem empreendidos, em todos os segmentos da sociedade, esforos adicio-nais para evitar que mais vidas se percam devido doena da SIDA. Ontem, a dirigente recebeu em audincia o presidente e o vice-presidente do Supremo Tribunal Administrati-vo de Portugal, Manuel Fernando dos Santos Serra e Lcio Alberto de Assuno Barbosa, respectivamente.Oencontroserviuparaestreitarasrelaesdeamizadeecooperao existentes entre o nosso pas e Portugal.Disponvel em: . Acesso em: 23 out. 2009.2.Resuma, em duas ou trs sentenas, o texto lido.3.Crie um novo ttulo para a notcia informativa.VOC APRENDEU?As muitas maneiras de falar portugus1.No Brasil, encontramos diversas variedades na expresso da lngua portuguesa. Muitas delas so regionais, tais como o caipira, o nordestino, o gacho, o carioca. Algumas pessoas conside-ram que certas variedades so superiores a outras. Isso apropriado? O que voc pensa sobre o assunto?1.Observe a notcia informativa a seguir:Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1202.Encontre, em seu livro didtico, um texto que faa uso de uma variedade regional brasileira.3.Complete os espaos com os termos adequados ao sentido do texto, escolhendo entre as pala-vras do quadro a seguir:jornal opinies pessoais sintetiza explica repetem identifque desconsidere misturam compreenso opinies pessoais resumo objetivo notcia informativa poemaO um gnero textual que o contedo de outro tex-to(visualouverbal)sem,contudo,manifestar .Oprimeiropasso terumemmente.Emoutraspalavras,arespostaparaasperguntasPara que estou fazendo isso? e Quem ler meu texto?. A resposta a essas perguntas deve es-tar presente j quando comeamos a examinar o que resumiremos. Durante esse exame, asideias-chave(aquelasqueseesemasquaissecomprometea do que se l).LIO DE CASADe acordo com as orientaes de seu professor, elabore o resumo de um flme ou de um cap-tulo de telenovela.Siga este roteiro:Defna o objetivo do seu texto. Durante o programa identifque as ideias-chave: so tanto aquelas que se repetem no cor- rer da apresentao, sendo rememoradas pelas personagens, como as que sem elas no se poderia compreender o enredo.Finalmente, escreva o texto. VOC APRENDEU?Considere tudo o que voc estudou nesta disciplina at este momento, refita e responda no caderno quais contedos:Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 121a)foram agradveis de estudar? Por qu?b)foram pouco interessantes? Por qu?c)voc compreendeu to bem que poderia explic-los a um colega sem problemas?d)voc gostaria que fossem explicados de novo porque no conseguiu entend-los bem?SITUAO DE APRENDIZAGEM 3VOC EST NA MDIA?Depois de ter visto como a lngua portuguesa interage com outras culturas, voc ir relacionar a lngua materna com nosso cotidiano social pela mdia.Para comeo de conversaA televiso emburrece?!?O que acontece quando um jovem brasileiro aceita levar um objeto contrabandeado paraPortugal?EsseopontodepartidadoflmeTerraestrangeira(direodeWalter Salles e Daniela Tomas, 1995, 100 min, livre). Depois de chegar a Portugal, Paco ainda se envolve em mais confuses.A variante diatpica caipira apresentada com muito bom humor na irreverente his-tria do flme A marvada carne (direo de Andr Klotzel, 1985, 100 min). As aventuras de Carula para conseguir casar-se so to engraadas como as de Quim, seu futuro marido, para conseguir comer um bom churrasco.Em 1998, o escritor portugus Jos Saramago ganhou o Prmio Nobel de Literatura, um dos mais importantes prmios que um escritor pode receber. O escritor moambicano Mia Couto tambm um autor respeitado em todo o mundo. Procure na internet, bem como na sala de leitura ou na biblioteca de sua escola, livros desses importantes escritores que escrevem em variedades da lngua portuguesa diferentes da brasileira.PARA SABER MAISDiscusso oralQuais as caractersticas de uma letra de msica? Por que as pessoas ouvem msica? Qual a importncia da televiso em sua famlia? E em sua vida pessoal? Em sua opinio, televiso emburrece? Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1221.Acompanhe a msica Televiso, de Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Tony Belloto. Anote a letra no caderno.2.Veja o que um dicionrio explica sobre o termo mdia:Mdia: S. f. 1 todo suporte de difuso da informao que constitui um meio interme-dirio de expresso capaz de transmitir mensagens; meios de comunicao social de massas nodiretamenteinterpessoais(comop.ex.asconversas,dilogospblicoseprivados). Abrangem esses meios o rdio, o cinema, a televiso, a escrita impressa (ou manuscrita, no passado) em livros, revistas, boletins, jornais, o computador, o videocassete, os satlites de comunicaes e, de um modo geral, os meios eletrnicos e telemticos de comunicao em que se incluem tb. as diversas telefonias. Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa (edio eletrnica). Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.a)Que relao existe entre mdia e televiso? b)Observe: A televiso me deixou burro muito burro demais.O dicionrio nos informa que um dos sinnimos de burro obtuso. Que diferena de sentido faria para o texto se, em vez do adjetivo burro, o autor tivesse usado obtuso?LIO DE CASA1.Faa uma pequena entrevista em casa com seus pais, irmos ou com algum vizinho. Procure iden-tifcar o que pensam sobre a importncia da televiso na vida deles. Voc pode usar algumas das perguntas discutidas em classe na atividade da seo Leitura e Anlise de Texto, por exemplo:Qual a importncia da televiso em sua vida pessoal? Quais so seus programas preferidos? Em sua opinio, a televiso emburrece? 2.Com base nessas respostas, escreva um pequeno texto sobre a infuncia da televiso na vida das pessoas.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 123APRENDENDO A APRENDERTodos os dias entramos em contato com diversos textos. muito importante identifcar as ideias-chave daquilo que lemos. Essas ideias aparecem repetidas no texto por meio de palavras-chave.Mdia e comunicao de massaA palavra mdia vem do latim media. Nessa antiga lngua que deu origem ao portu-gus, media o plural de medium, que signifca meio. Ou seja, mdia o mesmo que meios. Meio aquilo que utilizamos para chegar a algum lugar. Como um nibus ou um carro que nos leva aonde desejamos ir. Mas a palavra mdia reservada no para o transporte, e sim para a comunicao humana.Mdia o conjunto de tecnologias especfcas usadas por uma instituio, como uma emissora de televiso, por exemplo, para proporcionar comunicao humana. impor-tante notar tambm que a mdia faz uso da tecnologia. Em outras palavras, isso signifca que,parahavermdia,necessrioqueexistaumintermediriotecnolgico,oqual permite que a comunicao se realize. Quando a comunicao se faz por meio de um intermedirio tecnolgico, dizemos, ento, que se trata de comunicao midiatizada.Claro, no incio da humanidade a comunicao no era midiatizada, isso porque no havia a tecnologia da comunicao. Hoje, no entanto, o que no faltam so instrumentos para nos facilitar a comunicao, ou seja, para funcionarem como meios de comunicao ou, se preferir, mdia: telefones, televiso, cinema, fotografa, jornal, rdio etc.Tambm, quando falamos em mdia, duas caractersticas se destacam: primeiro, a uni-direcionalidade, ou seja, a mdia , normalmente, o caminho para uma voz falar com um outro, mas no d a oportunidade de resposta. o caso da televiso, do rdio e do jornal. Usando esses meios de comunicao, fcil uma pessoa falar com voc, mas responder-lhe j muito mais difcil. Depois, a produo centralizada e os contedos, padronizados.Leitura e Anlise de Texto1.Leia silenciosamente o texto expositivo intitulado Mdia e comunicao de massa. Em sua opi-nio, quais so as palavras-chave do texto? Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1242.Assinale V ou F conforme considerar VERDADEIRAS ou FALSAS as afrmaes a seguir que tomam como base o texto Mdia e comunicao de massa.( )Mdia signifca meio e faz referncia aos instrumentos tecnolgicos que usamos como meio para nos comunicarmos.( )A mdia procura ser seletiva no seu uso, buscando atingir antes qualidade do que quanti-dade.( )Comunicao midiatizada utiliza um intermedirio tecnolgico.( )A mdia , muitas vezes, unidirecional, no permitindo a resposta do interlocutor.( )Televiso, jornal e telefone so exemplos de comunicao unidirecional.( )A maioria dos textos produzidos pela mdia tem seus contedos padronizados e cen-tralizados, dirigindo-se no a uma pessoa especfca, mas a um modelo de pblico.3.Considerando que no texto Mdia e comunicao de massa as palavras-chave so mdia, comuni-cao e tecnologia, elabore uma frase que traduza a ideia central do texto.4.Utilize a frase produzida para completar o esquema a seguir:TECNOLOGIALIO DE CASAOprofessorselecionarumtextoexpositivodeseulivrodidticoparaquevocencontreas palavras-chave.Isso quer dizer que os programas de televiso, rdio e os artigos de jornal no esto falan-do com voc, especifcamente, mas com pessoas como voc. O risco disso reduzir o recep-tor da comunicao da mdia a uma massa em que se perdem as caractersticas individuais e os seres humanos passam a ser vistos apenas como coletivos: os adolescentes, as mulheres, os homossexuais, os idosos etc.Assim,hoje,quandosefalaemmdia,normalmentenosreferimosaoconjuntoformado pelas emissoras de rdio, televiso; editoras de revistas e jornais, produtoras de cinema e quaisquer outras instituies que fazem uso de tecnologias como meio de comunicar-se com as massas.Elaborado especialmente para o So Paulo faz escola.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 125VOC APRENDEU?1.Encontre as palavras-chave do seguinte texto.FotojornalismoNos dias de hoje, nossa sociedade de consumo apoia-se na imagem quase como uma religio e o fotojornalismo apresenta uma estreita relao com a representao visual, com funo bem determinada e caractersticas prprias. A imagem registrada na fotografa im-portante elemento de atualidade, de interesse social, documental e informativo.Na qualidade de informao visual, a fotografa ocupa um lugar nico no jornalismo. Ela pode transmitir informaes detalhadas, suscitando emoo, beleza e chamando a aten-o do leitor para a notcia a ser lida.O reprter fotogrfco precisa ser bem informado, estar atualizado com os fatos a serem registrados, ser rpido em seu olhar para transmitir a emoo do momento e, como bom profssional, preciso estar atento a todos os movimentos a seu redor, sendo isso o que o diferencia de um fotgrafo.H mais de cem anos a fotografa em preto e branco traduziu a histria em fatos e acon-tecimentos. A partir dos anos 70, a fotografa ganhou espao em revistas e, dos anos 80 at nossos dias, ela est presente tambm nos jornais.PAVANI, C.; JUNQUER, A.; CORTEZ E. Jornal: uma abertura para a educao. Campinas: Papirus, 2007. p. 48-49.2.Complete o esquema a seguir utilizando as palavras-chave identifcadas no exerccio anterior:INFORMAESIMAGEMJORNALISMO3.Utilize o esquema produzido na questo anterior para produzir uma sntese do texto Fotojorna-lismo no caderno.LIO DE CASARecapitulao gramatical: sujeito e concordncia1.Sublinhe o sujeito das frases a seguir:a)Um grupo de alunos fez o trabalho.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 126b)Os maiores responsveis somos ns.c)O professor e os alunos visitaram o museu.d)Daqui a pouco, aparecero, no horizonte, o sol e os barquinhos.e)Um ou outro fazia a lio de casa.f )Cada folha, cada livro e cada prova virou p.2.Escreva o verbo no Pretrito Perfeito do Indicativo concordando com o sujeito:a)Uma quantidade de moedas no cho. (cair)b)A maioria dos alunos para a prova. (estudar)c)Pedro e suas flhas ao circo. (ir)d)Ainda no o diretor e a professora de Artes. (chegar)e) no s Paulo como tambm sua esposa. (votar)Seo ProjetoMonte a sua empresa de fotojornalismoFase ISeguindo as orientaes de seu professor, renam-se em grupos. Cada grupo ser uma pequena empresa de fotojornalismo.A primeira encomenda dessa empresa uma coleo de at trs fotografas com o ttulo O sabor da lngua portuguesa.Antes de sarem fotografando por a, no entanto, apresentem, em folha parte, um projeto do que pretendem fazer. Para isso, sigam este roteiro:I. Objetivo: qual a contribuio que o trabalho de vocs vai dar ao tema? Ou seja, o que vocs querem atingir com o trabalho fotogrfco?II.Justifcativa: por que o trabalho de vocs importante para a defesa do tema proposto?III. Metodologia: como vocs vo obter as fotos? Quem vai fazer o qu no exerccio?Alm disso, as fotografas devem vir acompanhadas de legendas.A legenda um pequeno texto escrito que explica e amplia a compreenso da foto. Deve ajudar o leitor a tirar pleno proveito da foto, no apenas repetindo o que se v, mas chamando a ateno para detalhes importantes. aconselhvel que ela siga um padro. Para esse trabalho, sugerimos:Nome dos fotgrafos (alunos). Ttulo da fotografa. Local onde foi tirada. Breve comentrio. Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 127VOC APRENDEU?Considere tudo o que voc estudou neste captulo, refita e responda no caderno:1.Que contedos voc considera mais importantes para sua educao? Por qu?2.Em que contedos sente confana e quais conseguiria explicar a um colega sem fazer consultas?3.Que contedos sente necessidade de voltar a estudar?!?SITUAO DE APRENDIZAGEM 4A HISTRIA DA LNGUA PORTUGUESANesta Situao de Aprendizagem, voc ter a oportunidade de conhecer um pouco da histria da nossa lngua materna e constatar que ela patrimnio cultural da comunidade lusfona.Para comeo de conversaOs muitos modos de falar latimA seguir, encontramos os ttulos de algumas notcias jornalsticas em idiomas neolatinos. Tente traduzi-los:a)II Xornada de Cinema Galego: Viaxeiros de novas paisaxes.b)El Alcalde de A Corua pide prohibir vender alcohol a partir de las 22 horas.c)La scuola ha in mano il futuro di una comunit.d)Lcole prends a la main le future dune communit.Discusso oralPor que esses ttulos de notcia se parecem tanto com o portugus? O que voc sabe sobre o latim? O que voc sabe sobre a antiga Roma? Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1281.Leia o texto a seguir:O homem o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele um herdeiro de um longo processo acumulativo, que refete o conhecimento e a experincia adquirida pelasnumerosasgeraesqueoantecederam.Amanipulaoadequadaecriativadesse patrimnio cultural permite as inovaes e as invenes. Estas no so, pois, o produto da ao isolada de um gnio, mas o resultado do esforo de toda uma comunidade.LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropolgico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.Leitura e Anlise de Texto2.D um ttulo ao texto. Justifque sua resposta. LIO DE CASAApartirdasinformaesdotextolido,completeoseguintedilogopelainternetentreAna Lusa e Pedro:Ana Lusa diz: naum tendi nada da aula de hj de ptg. Esse lance de meio social de que foi socializado... M confuso!Pedro diz: Nada, Ana! Eh simples! Primeiro que no meio social que o texto dizia. Ali se falava que o homem se torna um ser social a partir do em que ele se encontra.Ana Lusa diz: Tah! E dae?Pedro diz: Isso signifca que sozinho ningum gnio.Ana Lusa diz: Como assim?Pedrodiz:Tudodependedecomoumadeterminadacomunidadetratado que recebeu de seus antepassados. Se ela usa sabiamente tais co-nhecimentos, essa prospera.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 129Ana Lusa diz: E o que isso tem a ver com aula de portugus?Pedro diz:Ana Lusa diz: Legaw, Pedro. Brigado. Agora fko bem + claro.A origem da lngua portuguesaDiscusso oralQue difculdades voc costuma sentir quando l um texto expositivo escolar, como olivro didtico, por exemplo?O que voc j sabe, mesmo antes de ler o texto, sobre a origem a lngua portuguesa? 1.Faa a leitura silenciosa do texto. A origem da lngua portuguesaOs romanos desembarcam na Pennsula Ibrica em 218 a.C. Aos poucos eles promovem a colonizao de todo aquele imenso espao. Impem sua cultura e sua lngua, o latim.Alnguaportuguesaorigina-sedolatimfaladoporpessoassimplesquedeixavam Roma para ir morar na nova provncia romana da Lusitnia. E tambm, claro, dos antigosLeitura e Anlise de TextoLngua Portuguesa - 1a srie - Volume 130moradores, que, no sendo romanos, no falavam latim, mas achavam vantajoso aprender essa lngua visando a um futuro mais prspero. Mais tarde, a parte norte da provncia da Lusitnia,aGallaecia,junta-sepro-vnciaTarraconensis.Vejaomapaao lado.Apartirde218a.C.atosculo XI, a lngua falada em toda a Pennsula Ibrica o romance ou romano, pala-vras que vm de Roma. O romano uma lngua intermediria entre o latim falado pelo povo e as lnguas neolatinas atuais.Entre409e711,povosdeori-gem germnica dominam a Pennsula Ibrica.Em711,ocorreainvaso rabedaPennsulaIbrica.Alngua rabe torna-se o idioma ofcial das re-giesconquistadas,masgrandeparte dapopulaocontinuaafalaroro-mance. Aos poucos ocorre a retomada dos territrios ocupados. Surgem reinos que dividem entre si o territrio peninsular. Entre eles, Portugal, onde se falava o galego-portugus, que d origem ao nosso portugus. Com a Reconquista, as populaes do Norte (que falavam galego-portugus)ocupamtambmoSul,dandoassimorigemaoterritrioportugus. Puxa! Quantas reviravoltas! Mas no para a!Os sculos XV e XVI assistem expanso martima portuguesa. Com a construo do imprio portugus de ultramar, a lngua portuguesa faz-se presente em vrios lugares da sia, frica e Amrica, sofrendo infuncias locais. assim que o portugus chega ao Brasil. Aqui ele interagir com os povos indgenas, mas tambm com os escravos vindos dafricae,maistarde,comosmuitosimigrantesqueaquichegaram,comoitalianos, espanhis, rabes e at, vejam s, mais portugueses.Elaborado especialmente para o So Paulo faz escola.LucusAugustusTARRACONENSISBETICABracaraScalabisPaxAugustaLUSITNIAProvinciaNSL O0 280 kmMapa baseado em TEYSSIER, Paul. Histria da Lngua Portuguesa. Trad. Celso Cunha. So Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 4.2.Agora que leu o texto, confrmou suas hipteses de leitura ou no? Explique sua resposta.3.Complete o quadro esquemtico a seguir com as informaes do texto expositivo que acabou de ler:Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 131O qu? Quando? Onde?218 a.C.Entre 218 a.C. e o sculo XIInvaso rabe711 d.C.Reconquista do territrio ocupadoA partir do sculo XIExpanso ultramartima portuguesaChegada dos portugueses ao territrio brasileiroLIO DE CASAElabore, no caderno, um pequeno resumo do texto expositivo A origem da lngua portuguesa.O mar: salgado ou portugus?1.Leia o poema a seguir, do escritor portugus Fernando Pessoa (1888-1935), sobre a expanso martima portuguesa. Antes, porm, discuta com seu professor e colegas:Discusso oralQuais as caractersticas de um poema? O que sabe a respeito da expanso martima portuguesa? Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1322.Com a orientao do professor, faa a leitura oral do poema.3.Relacione o poema com o texto expositivo: a que acontecimento histrico se refere o texto potico? 4.Observe: mar salgado, quanto do teu sal mar, quanto do teu sal Como o adjetivo salgado participa na construo de sentido do texto?Mar portugus mar salgado, quanto do teu salSo lgrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mes choraram,Quantos flhos em vo rezaram!Quantas noivas fcaram por casarPara que fosses nosso, mar!Valeu a pena? Tudo vale a penaSe a alma no pequena.Quem quer passar alm do BojadorTem que passar alm da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,Mas nele que espelhou o cu.PESSOA, Fernando. Mensagem. Disponvel em: . Acesso em: 26 nov. 2009.Leitura e Anlise de TextoFernando Pessoa Acervo Iconografa/Reminiscncias Fernando Antnio Nogueira Pessoa nasceu em 1888 em Lisboa, Portugal, e faleceu em 1935. Enigmtico e mstico, um dos poetas mais representativos da lngua portuguesa. PARA SABER MAISLngua Portuguesa - 1a srie - Volume 133I.Refora a ideia do sal que aproxima lgrima e mar.II.Sugere que o sal do mar vem das lgrimas das pessoas que fcaram em Portugal.III. Inferioriza o valor heroico do mar.Esto corretas:a)apenas I e II.b)apenas II e III.c)apenas I e III.d)todas.5.Leia o comentrio a seguir e responda no caderno.A Histria de um povo parece ser o produto de um desenrolar racional de acontecimen-tos, cheio de explicaes racionais. Fernando Pessoa nos diz que a Histria fruto do acaso ou de uma vontade misteriosa, divina e acima da compreenso humana.Elaborado especialmente para o So Paulo faz escola.a)Voc concorda com esse comentrio? Por qu?b)Observe: Quem quer passar alm do Bojador/Tem que passar alm da dor.A que dores se refere o poema?c)A que se refere a pergunta Valeu a pena? no poema?d)O que representa o mar no poema Mar portugus?APRENDENDO A APRENDERLembre-se de algumas caractersticas da discusso em sala de aula:Fernando Pessoa Acervo Iconografa/ReminiscnciasDiscusso oralTudo vale a pena se a alma no pequena? O que uma alma pequena? Quando uma alma grande pode se tornar pequena? Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 134Falar um por vez! No possvel todos se expressarem ao mesmo tempo: um espera ooutro concluir para poder falar.No apropriado que apenas um fale o tempo todo. importante que se tome o turno da palavra. A forma mais comum de fazer isso naescola levantando a mo para pedir a vez. PESQUISA INDIVIDUAL1.Pesquise na sala de leitura ou na biblioteca de sua escola, bem como na internet, quem foi Fernando Pessoa. Leve essas informaes para a sala de aula. 2.Com a orientao do professor, elaborem um texto coletivo sobre a vida desse grande escritor portugus.3.Procure, no livro didtico, outros poemas de Fernando Pessoa.Leitura e Anlise de TextoPensenosignifcadodomarnopoemaaseguir,dopoetamineiroAlphonsusde Guimaraens (1870-1921).IsmliaQuando Ismlia enlouqueceu,Ps-se na torre a sonhar...Viu uma lua no cu,Viu outra lua no mar.No sonho em que se perdeu,Banhou-se toda em luar...Queria subir ao cu,Queria descer ao mar...Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 135E, no desvario seu,Na torre ps-se a cantar...Estava perto do cu,Estava longe do mar...E como um anjo pendeuAs asas para voar...Queria a lua do cu,Queria a lua do mar...As asas que Deus lhe deuRufaram de par em par...Sua alma subiu ao cu,Seu corpo desceu ao mar...GUIMARAENS, Alphonsus de. Ismlia. In: MORICONI, talo (Org.). Os cem melhores poemas brasileiros do sculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 45.AfonsoHenriquesdaCostaGuimaresnasceuemOuroPreto,MinasGerais,em 1870. Sua poesia apresenta principalmente temas como amor e morte.PARA SABER MAISLIO DE CASA1.Complete os espaos com os termos adequados ao sentido do texto, escolhendo entre as pala-vras do quadro a seguir (uma vai sobrar):Guimaraens Pessoa libertao dor prmio lua portugueses bondadeLngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1362.Observe:Quando Ismlia enlouqueceu,Quando Ismlia fcou louca.Enloqueceu e fcou louca aparentemente signifcam a mesma coisa. Mas, no poema, faria diferen-a usar uma forma ou outra? Explique.3.Traduza o poema Mar portugus, de Fernando Pessoa, em uma imagem, em papel A4.Os critrios utilizados para a avaliao permanecem os mesmos:criatividade; distribuio da fgura na folha de papel; fdelidade ao poema; organizao e limpeza na elaborao do trabalho. VOC APRENDEU?Em duplas ou trios, imaginem que Ana Lusa tem de escrever um e-mail para sua amiga Rebeca, que esteve doente e perdeu toda a matria desta Situao de Aprendizagem.Depois de escrev-lo, troquem-no com outros colegas e anotem, a lpis, sugestes para melho-rar o texto. Considere com ateno as opinies de seus colegas. Vocs no so obrigados a segui-las, mas verifquem se, de fato, elas deixariam o texto melhor. Finalmente, aps as mudanas que con-siderarem oportunas, entreguem-no ao professor.!?SITUAO DE APRENDIZAGEM 5A PALAVRA ME FAZ EU...Chegou o momento de voc verifcar as diferenas entre poesia e prosa, assim como o valor que as palavras tm nesses textos. Isso o que prope esta Situao de Aprendizagem.Comparando o sentido do mar entre Mar portugus e Ismlia, notamos, que, nos dois poemas, o mar , ao mesmo tempo e. Mas, enquanto no poemadeadorqueomarprovocaparaqueostomem possedelefazcomqueelemesmosetorneogrande,umaherana;em , o mar apenas um lugar onde est algo maior: a.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 137Para comeo de conversaSomos uma presena consciente no mundo1.Desenhe o contorno de um ser humano no caderno. Dentro desse contorno escreva a palavra que traduza melhor quem voc.2.Aseguir,vamoslerumpoemadeFernandoPessoa,dequemjlemosMarportugus,sobre contemplao.Antes, converse com seu colega:Estar sozinho sempre ruim? O que contemplar? importante parar de vez em quando para pensar em quem somos? Por qu? Discusso oralO que voc pensa das palavras a seguir, do educador brasileiro Paulo Freire?Como presena consciente no mundo, no posso escapar responsabilidade tica no meu mover-me no mundo.FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1996.Leitura e Anlise de Texto1.Leia o poema a seguir.Contemplo o lago mudoContemplo o lago mudoQue uma brisa estremece.No sei se penso em tudoOu se tudo me esquece.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 138O lago nada me diz,No sinto a brisa mex-loNo sei se sou felizNem se desejo s-lo.Trmulos vincos risonhosNa gua adormecida.Por que fz eu dos sonhosA minha nica vida?PESSOA, Fernando. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.2.O que voc compreendeu do poema? 3.Compare o trabalho feito na Atividade 1 (desenho da fgura humana com palavra escrita no seu interior) com o poema que leu, Contemplo o lago mudo: h semelhanas? Quais?LIO DE CASAResponda no caderno:1.O que um verso?2.Quantos versos tem o poema Contemplo o lago mudo?Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1393.Quantas estrofes tem esse mesmo poema?4.Identifque o adjetivo na 1a estrofe.5.Identifque os substantivos na 1a estrofe.VOC APRENDEU?Contemplando a gramtica para compreender o poema1. Releia o poema Contemplo o lago mudo. Observe o primeiro verso. Por que podemos dizer que ele ambguo? 2.Identifque outro verso em que o poeta usou do mesmo recurso expressivo:a)O lago nada me diz, b)No sei se penso em tudoc)No sei se sou felizd)Trmulos vincos risonhose)Por que fz eu dos sonhosAPRENDENDO A APRENDERLembre-se: os adjetivos caracterizam os seres e do expressividade ao texto.Discusso oralQue diferena faria para todo o poema se, em vez de mudo, o eu lrico tivesse escolhi-do outro adjetivo?Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1403.Pense agora no verso Na gua adormecida.a)Comente oralmente as diferenas ao mudar de adjetivo:Na gua suja.Na gua cristalina.Na gua agitada.b)E se, em vez do adjetivo, trocssemos o substantivo? Se o eu lrico dissesse:Contemplo o mar mudoContemplo o infnito mudoContemplo o acidente mudoc)E se trocssemos o verbo?Nado no lago mudoBanho-me no lago mudoBebo o lago mudoOlho o lago mudoDuranteadiscusso,anote,nocaderno,asprincipaisideiasquesurgirem.Faaissoem forma de tpicos.4.A afrmao a seguir verdadeira ou falsa? Por qu? Justifque sua resposta recorrendo ao poema Contemplo o lago mudo.Muitas vezes, o leitor encontra em uma palavra do poema uma pluralidade de sentidos que valoriza o plano artstico do texto. Os sentidos plurais das palavras no poema se complementam e enriquecem as diferentes leituras realizadas.Por exemplo:Contemplo o lago agitado.Contemplo o lago calmo.Contemplo o lago estranho.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1415.Trocando o substantivo, temos de trocar todo o texto...a)O rato roeu a roupa do rei de Roma.O gato b)Mais vale um pssaro na mo do que dois voando.Mais vale um cachorro c)gua mole em pedra dura, tanto bate at que fura.Ouro Voc quer ser poeta?Discusso oralVoc gostaria de ser poeta? O que necessrio para escrever um poema? LIO DE CASA1.Bertolt Brecht (1898-1956), o escritor que produziu o poema a seguir, apresenta uma lista de coisas que o deixam feliz. Pela enumerao de acontecimentos, objetos, pessoas, sensaes, sen-timentos, atividades, o poeta diz o que felicidade. Refita enquanto faz a leitura.PrazeresO primeiro olhar da janela de manhO velho livro de novo encontradoRostos animadosNeve, o mudar das estaesO jornalLngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1422.Sinta-se um poeta. Entre na personagem e escreva um poema. Em seu texto deve haver pelo menosquatroverbos,trssubstantivosedoisadjetivos.Identifque-osclaramente. Voctem toda a liberdade para escrever o que quiser, mas deve levar em conta o efeito que suas escolhas vo causar nos leitores.O coA dialticaTomar ducha, nadarVelha msicaSapatos cmodosCompreenderMsica novaEscrever, plantarViajar, cantarSer amvel.BRECHT, B. Poemas e canes. Coimbra: Livraria Almedina, 1975.Discusso oralEm sua opinio, para que serve a aula de Lngua Portuguesa na escola? O que falar bem o portugus? Leitura e Anlise de Texto1.Leia silenciosamente o texto expositivo a seguir, que explica por que estudar gramtica.Chamamos de norma-padro aquela considerada pela sociedade como a que deve ser utilizadaparatransmitirinformaesimportantes.Assim,umlivrodeBiologiaouuma Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 143a)Identifque as palavras-chave do texto. b)Elabore uma frase que transmita a ideia-chave do texto e que faa uso das palavras-chave encontradas. 2.Em duplas ou trios, escrevam um pequeno texto de trs pargrafos para expor as principais dif-culdades com a norma-padro que vocs enfrentam na comunidade onde vivem. O texto deve seguir a seguinte estrutura:1o pargrafo: breve exposio do que a norma-padro.2o pargrafo: anlise das principais difculdades com a norma-padro que vocs enfrentam na comunidade onde vivem.3o pargrafo: sugesto de interveno solidria na realidade com o objetivo de resolver a ques-to: A norma-padro e a comunidade onde vivo: um problema ou uma soluo?. As sugestes dadas devem respeitar os valores humanos e considerar a diversidade sociocultural.prova de Geografa no deveriam vir escritas com textos como: A gente vai punhendo as coisa no tubo di ensaiu e fca zoianu pra v nu que qui d.A norma-padro, como a nossa experincia cotidiana sabe, no a nica existente. A lngua portuguesa rica em variedades, como diferentes plantas de uma mesma espcie. Todas as variedades de portugus so apropriadas para a comunicao e interao dos seres humanos. A questo que nem todas as variedades tm o mesmo prestgio e aceitao na sociedade.Se por um lado bom que haja uma norma-padro que nos permita desenvolver uma cultura brasileira na mdia, por outro, podem surgir preconceitos e difculdades para aqueles que no dominam essa mesma norma. Isso ocorre porque muitos consideram as variedades deportugusdiferentes dasqueestoacostumadoscomoerradaseengraadas.Alm disso, dominar a norma-padro essencial em certos crculos sociais, especialmente o liga-do ao mundo do trabalho, para obter um bom emprego e relacionar-se com as pessoas.Elaborado especialmente para o So Paulo faz escola.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 144VOC APRENDEU?Considere tudo o que voc estudou nessa disciplina nesta Situao de Aprendizagem e responda s questes a seguir no caderno:1.Que contedos gostou de estudar? Por qu?2.Que contedos no despertaram seu interesse?3.Se voc fosse o professor, o que teria feito para que esses contedos menos interessantes se tor-nassem mais agradveis de estudar?4.Que contedos voc precisa voltar a estudar, porque no os compreendeu ainda de modo suf-ciente?A coleo de livros Para gostar de ler, da editora tica, um convite a que nos desen-volvamos como leitores. O volume dedicado poesia traz os textos dos poetas brasilei-ros Vinicius de Moraes, Ceclia Meireles, Mrio Quintana e Henriqueta Lisboa.O flme Desmundo (direo de Alain Fresnot, 2003, 100 min, 14 anos) apresenta-nos oBrasilde1570.EntreasdiversaspessoasvindasdePortugal,hOribela,jovem sensvelereligiosa.Contrasuavontade,elaentregueemcasamentoaFrancisco de Albuquerque e segue com o marido serto adentro, rumo ao engenho de acar. A variedade de portugus usada em todo o flme a da poca, o que constitui um saboroso desafo para o espectador.PARA SABER MAIS!?SITUAO DE APRENDIZAGEM 6QUEM SOUBER QUE CONTE OUTRA!Nesta Situao de Aprendizagem voc ir se aproximar das estruturas narrativas do conto, espe-cialmente da estrutura usada pelo escritor brasileiro Machado de Assis.Para comeo de conversaContando um contoLeia a seguir um conto do escritor moambicano Mia Couto, chamado A fbula do macaco e do peixe. Antes de ler, responda:Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 145A fbula do macaco e do peixeUmmacacopasseava-sebeiradeumrio,quandoviuumpeixedentrodegua. Como no conhecia aquele animal, pensou que estava a afogar-se. Conseguiu apanh-lo e fcou muito contente quando o viu aos pulos, preso nos seus dedos, achando que aqueles saltos eram sinais de uma grande alegria por ter sido salvo. Pouco depois, quando o peixe parou de se mexer e o macaco percebeu que estava morto, comentou que pena eu no ter chegado mais cedo!COUTO, Mia. Epgrafe do conto Nas guas do tempo. In: ____. Estrias Abensonhadas. Lisboa: Editorial Caminho, 2001.Leitura e Anlise de TextoDiscusso oralVoc gosta de ler histrias? De que tipo de histrias voc mais gosta? Por qu? Ao ler o ttulo, vemos a palavra fbula. O que uma fbula?O que voc espera do texto que ler? Antnio Emlio Leite Couto um escritor moambicano. Nasceu em 1955 e o nico escritor africano membro da Academia Brasileira de Letras.PARA SABER MAIS1.O que contm um texto narrativo? Indique as alternativas corretas:a)( )Um narrador, ou seja, algum que conta a histria, que nos apresenta seu enredo.b)( )As personagens, que so responsveis pela ao da trama dentro da histria.c)( )Comentrios impessoais a respeito do espao e do tempo do enredo.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 146d)( )Espaoetempo.Emquelugar,oucenrio,equandoaconteceaaodasperso- nagens.e)( )Um ponto de vista, ou seja, o enredo determina uma argumentao para convencer o leitor a gostar da histria.2.A fbula do macaco e do peixe uma narrativa? Por qu? LIO DE CASARecapitulao gramaticalA seguir voc ler um texto expositivo escrito por Juka:Ao ezercutar-mos qualquer atividade, se de fato quizermos obiter bons resultado deve-mos conciderar que nada to urjente que no poa ser pranejado. Improvisa faiz com que nossas aes depende da sorte e no de nossa copetncia.Ajude-o a ter uma boa nota. Reescreva o texto, no caderno, corrigindo os desvios da nor-ma-padro.Lendo um contoA seguir, vamos ler um conto de Machado de Assis, dividido em partes. O conto um tipo especfco de narrativa.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 147Discusso oralO que a palavra esponsais sugere a voc?O que voc espera do enredo de um conto com esse ttulo? 1.Vamos fazer uma pequena pausa para que voc responda s seguintes questes no caderno.a)O narrador se dirige a que tipo de leitor?b)O conto ser lido apenas por esse tipo de leitor a que o narrador se dirige? Por qu?c)Voc, com certeza, j viu muitas pessoas de cabea branca. O que lhe vem mente quando pensa em uma cabea branca, expresso que aparece no texto?Depois dessa refexo, podemos voltar ao conto...Chama-se Romo Pires; ter sessenta anos, no menos, nasceu no Valongo, ou por esses lados. bom msico e bom homem; todos os msicos gostam dele. Mestre Romo o nome familiar; e dizer familiar e pblico era a mesma coisa em tal matria e naquele tempo. Quem rege a missa mestre Romo equivalia a esta outra forma de anncio, anos depois: Entra em cena o ator Joo Caetano; ou ento: O ator Martinho cantar uma de suas melhores rias. Era o tempero certo, o chamariz delicado e popular. Mestre Romo rege a festa! Quem no conhecia mestre Romo, com o seu ar circunspecto, olhos no cho, riso triste, e passo demorado? Tudo isso desaparecia frente da orquestra; ento a Leitura e Anlise de TextoCantiga de esponsaisImagine a leitora que est em 1813, na igreja do Carmo, ouvindo uma daquelas boas festas antigas, que eram todo o recreio pblico e toda a arte musical. Sabem o que uma missa cantada; podem imaginar o que seria uma missa cantada daqueles anos remotos. No lhe chamo a ateno para os padres e os sacristes, nem para o sermo, nem para os olhos das moas cariocas, que j eram bonitos nesse tempo, nem para as mantilhas das senhoras graves, os cales, as cabeleiras, as sanefas, as luzes, os incensos, nada. No falo sequer da orquestra, que excelente; limito-me a mostrar-lhes uma cabea branca, a cabe-a desse velho que rege a orquestra, com alma e devoo.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 1482.Vamos parar novamente para mais uma pequena refexo. Repare que Machado, ao descrever a casa de mestre Romo, opta pelo uso de frases negativas. Ao fazer assim, podemos afrmar que se refora... (assinale a alternativa correta):a)a difculdade de expresso de Machado de Assis.b)a sensao de ausncia presente na casa sombria e nua.c)a falta de vocabulrio do narrador.d)a iluso de fartura com que vive o mestre Romo.e)o culto pobreza que alimenta a f do mestre Romo.Voltemos a mais um trecho do texto:vida derramava-se por todo o corpo e todos os gestos do mestre; o olhar acendia-se, o riso iluminava-se: era outro. No que a missa fosse dele; esta, por exemplo, que ele rege agora no Carmo de Jos Maurcio; mas ele rege-a com o mesmo amor que empregaria, se a missa fosse sua.Acabou a festa; como se acabasse um claro intenso, e deixasse o rosto apenas alu-miado da luz ordinria. Ei-lo que desce do coro, apoiado na bengala; vai sacristia beijar a mo aos padres e aceita um lugar mesa do jantar. Tudo isso indiferente e calado. Jantou, saiu, caminhou para a rua da Me dos Homens, onde reside, com um preto velho, pai Jos, que a sua verdadeira me, e que neste momento conversa com uma vizinha. Mestre Romo l vem, pai Jos, disse a vizinha. Eh! eh! adeus, sinh, at logo.Pai Jos deu um salto, entrou em casa, e esperou o senhor, que da a pouco entrava com o mesmo ar do costume. A casa no era rica naturalmente; nem alegre. No tinha o menor vestgio de mulher, velha ou moa, nem passarinhos que cantassem, nem fores, nem cores vivas ou jocundas. Casa sombria e nua. O mais alegre era um cravo, onde o mestre Romo tocava algumas vezes, estudando. Sobre uma cadeira, ao p, alguns papis de msica; nenhuma dele...Ah! se mestre Romo pudesse seria um grande compositor. Parece que h duas sortes de vocao, as que tm lngua e as que a no tm. As primeiras realizam-se; as ltimas re-presentam uma luta constante e estril entre o impulso interior e a ausncia de um modo de comunicao com os homens. Romo era destas. Tinha a vocao ntima da msica; trazia dentro de si muitas peras e missas, um mundo de harmonias novas e originais, que no alcanava exprimir e pr no papel. Esta era a causa nica da tristeza de mestre Romo. Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 149Naturalmente o vulgo no atinava com ela; uns diziam isto, outros aquilo: doena, falta de dinheiro, algum desgosto antigo; mas a verdade esta: a causa da melancolia de mestre Romo era no poder compor, no possuir o meio de traduzir o que sentia. No que no rabiscasse muito papel e no interrogasse o cravo, durante horas; mas tudo lhe saa informe, sem ideia nem harmonia. Nos ltimos tempos tinha at vergonha da vizinhana, e no ten-tava mais nada.E, entretanto, se pudesse, acabaria ao menos uma certa pea, um canto esponsalcio, comeado trs dias depois de casado, em 1779. A mulher, que tinha ento vinte e um anos, e morreu com vinte e trs, no era muito bonita, nem pouco, mas extremamente simptica, e amava-o tanto como ele a ela. Trs dias depois de casado, mestre Romo sentiu em si algu-ma coisa parecida com inspirao. Ideou ento o canto esponsalcio, e quis comp-lo; mas a inspirao no pde sair. Como um pssaro que acaba de ser preso, e forceja por transpor as paredes da gaiola, abaixo, acima, impaciente, aterrado, assim batia a inspirao do nosso msico, encerrada nele sem poder sair, sem achar uma porta, nada. Algumas notas chega-ram a ligar-se; ele escreveu-as; obra de uma folha de papel, no mais. Teimou no dia seguin-te, dez dias depois, vinte vezes durante o tempo de casado. Quando a mulher morreu, ele releu essas primeiras notas conjugais, e fcou ainda mais triste, por no ter podido fxar no papel a sensao de felicidade extinta. Pai Jos, disse ele ao entrar, sinto-me hoje adoentado. Sinh comeu alguma coisa que fez mal... No; j de manh no estava bom. Vai botica...Oboticriomandoualgumacoisa,queeletomounoite;nodiaseguintemestre Romo no se sentia melhor. preciso dizer que ele padecia do corao: molstia grave e crnica. Pai Jos fcou aterrado, quando viu que o incmodo no cedera ao remdio, nem ao repouso, e quis chamar o mdico. Para qu? disse o mestre. Isto passa.O dia no acabou pior; e a noite suportou-a ele bem, no assim o preto, que mal p-de dormir duas horas. A vizinhana, apenas soube do incmodo, no quis outro motivo de palestra; os que entretinham relaes com o mestre foram visit-lo. E diziam-lhe que no era nada, que eram macacoas do tempo; um acrescentava graciosamente que era ma-nha, para fugir aos capotes que o boticrio lhe dava no gamo, outro que eram amores. Mestre Romo sorria, mas consigo mesmo dizia que era o fnal.Est acabado, pensava ele.3.Agora responda a mais estas questes:a)Na poca em que se passa a narrativa, ainda existia escravido no Brasil. Prove isso com uma passagem do texto.Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 150b)O que voc acha que vai acontecer a seguir no conto?Um dia de manh, cinco depois da festa, o mdico achou-o realmente mal; e foi isso o que ele lhe viu na fsionomia por trs das palavras enganadoras: Isto no nada; preciso no pensar em msicas...Em msicas! justamente esta palavra do mdico deu ao mestre um pensamento. Logo que fcou s, com o escravo, abriu a gaveta onde guardava desde 1779 o canto esponsalcio comeado. Releu essas notas arrancadas a custo e no concludas. E ento teve uma ideia singular: rematar a obra agora, fosse como fosse; qualquer coisa servia, uma vez que dei-xasse um pouco de alma na terra. Quem sabe? Em 1880, talvez se toque isto, e se conte que um mestre Romo...O princpio do canto rematava em um certo l; este l, que lhe caa bem no lugar, era a nota derradeiramente escrita. Mestre Romo ordenou que lhe levassem o cravo para a sala do fundo, que dava para o quintal: era-lhe preciso ar. Pela janela viu na janela dos fundos de outra casa dois casadinhos de oito dias, debruados, com os braos por cima dos ombros, e duas mos presas. Mestre Romo sorriu com tristeza. Aqueles chegam, disse ele, eu saio. Comporei ao menos este canto que eles podero tocar...Sentou-se ao cravo; reproduziu as notas e chegou ao l... L, l, l...Nada, no passava adiante. E contudo, ele sabia msica como gente. L, d... l, mi... l, si, d, r... r... r...Impossvel! nenhuma inspirao. No exigia uma pea profundamente original, mas enfm alguma coisa, que no fosse de outro e se ligasse ao pensamento comeado. Voltava ao princpio, repetia as notas, buscava reaver um retalho da sensao extinta, lembrava-se da mulher, dos primeiros tempos. Para completar a iluso, deitava os olhos pela janela para o lado dos casadinhos. Estes continuavam ali, com as mos presas e os braos passa-dos nos ombros um do outro; a diferena que se miravam agora, em vez de olhar para baixo. Mestre Romo, ofegante da molstia e de impacincia, tornava ao cravo; mas a vis-ta do casal no lhe suprira a inspirao, e as notas seguintes no soavam. L... l... l...4.Vamos parar mais uma vez nossa leitura. Responda oralmente:a)Por que mestre Romo queria tanto acabar sua msica, mesmo de qualquer jeito?b)O que voc acha que acontecer a seguir no conto?Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 151Desesperado, deixou o cravo, pegou do papel escrito e rasgou-o. Nesse momento, a moa embebida no olhar do marido, comeou a cantarolar toa, inconscientemente, uma coisa nunca antes cantada nem sabida, na qual coisa um certo l trazia aps si uma linda frase musical, justamente a que mestre Romo procurara durante anos sem achar nunca. O mestre ouviu-a com tristeza, abanou a cabea, e noite expirou.ASSIS, Machado de. Cantiga de esponsais. In: ____. Volume de contos. Rio de Janeiro: Garnier, 1884. Disponvel em: . Acesso em: 6 nov. 2009.5.Transcreva no caderno trechos do conto que comprovem as afrmativas a seguir:a)O narrador pode projetar uma imagem do leitor dentro da narrativa e conversar com esse leitor.b)O conto Cantiga de esponsais narrado em 3a pessoa. O narrador conhece todos os pensa-mentos do mestre Romo e os apresenta ao leitor.6.Escreva uma opinio a respeito do fnal. Para ajud-lo na refexo, discuta com seus colegas, em classe, de que forma o mundo visto no conto.VOC APRENDEU?A cantiga de mestre RomoResponda s questes a seguir no caderno.1.Como o espao em que vive mestre Romo? Descreva-o.2.Como o temperamento de mestre Romo? Descreva-o.3.Relacione o temperamento de mestre Romo quando no est regendo missa com o espao em que vive. O que h em comum entre os dois?4.Pense agora em voc: h alguma relao entre o espao em que vive e sua personalidade?5.Com seus colegas, refita e responda oralmente s seguintes questes sobre Cantiga de esponsais:a)Emqueanoocorreanarrativa?Seosacontecimentossoumainvenodeummundo possvel imaginado pelo narrador, por que se ps a data no texto?b)Qualaduraodotempocronolgicodosacontecimentosdesdeamissacantadaata morte de mestre Romo?c)Na parte fnal do conto, mestre Romo est muito afito. Ele tenta compor a cantiga, mas a inspirao no vem. Nesse momento, o narrador se demora, contando com detalhes tudo o Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 152que est acontecendo. O ritmo lento, como a sensao de angstia de mestre Romo. Ao assim fazer, o narrador est valorizando o tempo cronolgico ou o psicolgico? Por qu?LIO DE CASAApartirdosconhecimentosadquiridosnestaSituaodeAprendizagem,escrevaumconto tradicional. Para isso, siga estes critrios para auxili-lo na elaborao do trabalho:valorizao do tempo e do espao na narrativa; presena de um narrador, em 1 a ou 3a pessoa;uso da norma-padro da lngua portuguesa; organizao e limpeza na apresentao do trabalho. Depois que o professor corrigir o conto tradicional escrito, o texto ser devolvido a voc. Rees-creva-o seguindo as orientaes dadas e devolva-o ao professor para a correo fnal.VOC APRENDEU?Escreva, no caderno, um e-mail para seu professor. Nele voc identifca os contedos estu-dados no bimestre, os que voc entendeu bem e aqueles que dever estudar de novo para com-preend-los melhor. Explique tambm o que pretende fazer no prximo bimestre para conseguir melhores resultados.Leia Os cem melhores contos brasileiros do sculo, organizado por talo Moriconi (ed. Objetiva),livroquevocpodeencontrarnabibliotecaousaladeleituradesua escola.O flmeContosdeNovaYork(1989,124min,14anos)umatrilogiadirigida porWoodyAllen(dipoarrasado),MartinScorsese(Liesdevida)eFrancisFord Coppola (A vida sem Zoe). Cada um dos flmes mostra personagens que vivem em uma metrpole, com seus problemas e alegrias.PARA SABER MAISLngua Portuguesa - 1a srie - Volume 153Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 154Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 155Lngua Portuguesa - 1a srie - Volume 156