1.ª parte regime dos bens em circulação decreto-lei n.º 147/2003, de 11 de julho

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1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho Abílio Sousa Outubro 2013

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1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho . Abílio Sousa Outubro 2013. Regime dos bens em circulação . Cronologia das alterações: Decreto-lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto – introduz alterações ao regime dos bens em circulação - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

1.ª parte

Regime dos bens em circulaçãoDecreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de

Julho

Abílio SousaOutubro 2013

Page 2: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulação Cronologia das alterações:

Decreto-lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto – introduz alterações ao regime dos bens em circulação

Orçamento do Estado para 2013 – introduz novas alterações e corrige outras constantes do diploma acima referido

Portaria n.º 161/2013, de 23 de Abril – regulamenta o modo de cumprimento das obrigações de comunicação dos elementos dos documentos de transporte

2@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulação

Portaria n.º 274/2013, de 21 de Agosto Comunicação de recibos relativos ao regime de Iva

de caixa à AT – alteração ao SAF(T)-PT

Uma vez que a estrutura de dados do ficheiro SAF(T)-PT na sua última versão (Portaria n.º 160/2013, de 23 de abril), não contemplava os recibos foi alterada de novo a composição do ficheiro

A nova estrutura entrou em vigor a 1 de outubro de 2013, no entanto a AT continua a aceitar a estrutura anterior

3@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulação

Âmbito de aplicação e definições

4@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãoâmbito de aplicação

Artigo 1.º Todos os bens em circulação, em território nacional, seja

qual for a sua natureza ou espécie, que sejam objeto de operações realizadas por sujeitos passivos de IVA deverão ser acompanhados de documentos de transporte processados nos termos do diploma

Nota: o regime dos bens em circulação não deve ser

confundido com o regime jurídico da atividade de

transporte rodoviário de mercadorias, regulamentado pelo

Decreto-Lei n.º 257/2007, de 16 de Junho

5@Abílio Sousa

Page 6: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodefinições

Artigo 2.º conceito de bens: os que puderem ser objeto de transmissão nos termos do

artigo 3.º do Código do IVA

6@Abílio Sousa

Page 7: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodefinições

Artigo 2.º conceito de documento de transporte: a fatura, guia de remessa, nota de devolução, guia de

transporte ou documentos equivalentes

Notas: foi retirada a referência à “venda a dinheiro” mantém-se a noção de “documento equivalente” a fatura simplificada não serve de documento de transporte

7@Abílio Sousa

Page 8: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoSAF-T(PT)

conceito de documento de transporte no SAF-T(PT) Portaria n.º 274/2013, de 21 de agosto: “GR” – Guia de remessa; “GT” – Guia de transporte (inclui as guias globais); “GA” – Guia de movimentação de ativos próprios; “GC” – Guia de consignação; “GD” – Guia ou nota de devolução. Esta Portaria estendeu a obrigatoriedade de certificação já

antes aplicável às faturas, aos documentos de transporte

8@Abílio Sousa

Page 9: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodefinições

Artigo 2.º conceito de bens em circulação: todos os que se encontrem fora dos locais de produção,

fabrico, transformação, exposição, dos estabelecimentos de venda por grosso e a retalho ou de armazém de retém, por motivo de:

transmissão onerosa, incluindo a troca, transmissão gratuita, devolução, afetação a uso próprio,

9@Abílio Sousa

Page 10: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodefinições

Artigo 2.º conceito de bens em circulação: todos os que se encontrem fora dos locais de produção,

fabrico, transformação, exposição, dos estabelecimentos de venda por grosso e a retalho ou de armazém de retém, por motivo de:

entrega à experiência ou para fins de demonstração, incorporação em prestações de serviços, remessa à consignação ou simples transferência entre armazéns

10@Abílio Sousa

Page 11: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodefinições

Artigo 2.º conceito de bens em circulação:

E ainda desde que todas as operações sejam efetuadas por sujeitos passivos referidos no artigo 2.º do Código IVA

11@Abílio Sousa

Page 12: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodefinições

Artigo 2.º conceito de bens em circulação: consideram -se ainda bens em circulação os bens

encontrados em veículos nos atos de descarga ou transbordo mesmo quando tenham lugar no interior dos estabelecimentos comerciais, lojas, armazéns ou recintos fechados que não sejam casa de habitação, bem como os bens expostos para venda em feiras e mercados

12@Abílio Sousa

Page 13: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodefinições

Artigo 2.º conceito de bens em circulação: A obrigatoriedade de emissão de documentos de transporte

não está condicionada à efetiva transmissão dos bens A transferência de bens entre armazéns situados em locais

distintos, pertencentes ao mesmo sujeito passivo, implica a emissão de documento de transporte

13@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãodefinições

Artigo 2.º conceito de bens em circulação: O envio de bens por um sujeito passivo a um prestador de

serviços para realização de reparações, transformações ou acabamentos, deverá ser acompanhado por um documento de transporte

14@Abílio Sousa

Page 15: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulação

Exclusões

15@Abílio Sousa

Page 16: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 1 Estão excluídos do âmbito deste regime: Os bens manifestamente para uso pessoal ou doméstico do

próprio; Os bens provenientes de retalhistas, sempre que tais bens

se destinem a consumidores finais que previamente os tenham adquirido, com exceção dos materiais de construção, artigos de mobiliário, máquinas elétricas, máquinas ou aparelhos recetores, gravadores ou reprodutores de imagem ou de som, quando transportados em veículos de mercadorias;

16@Abílio Sousa

Page 17: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 1 Estão excluídos do âmbito deste regime: Os bens pertencentes ao ativo imobilizado; Os bens provenientes de produtores agrícolas, apícolas,

silvícolas ou de pecuária resultantes da sua própria produção, transportados pelo próprio ou por sua conta;

17@Abílio Sousa

Page 18: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 1 Estão excluídos do âmbito deste regime: Os bens dos mostruários entregues aos pracistas e

viajantes, as amostras destinadas a ofertas de pequeno valor e o material de propaganda, em conformidade com os usos comerciais e que, inequivocamente, não se destinem a venda;

é conveniente que esses bens sejam acompanhados por

um documento sem qualquer formalismo que ateste a

referida natureza, a sua proveniência e destino

18@Abílio Sousa

Page 19: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 1 As amostras devem ser bens de formato, tamanho e

quantidades não comercializáveis, ou bens como livros,

discos e outras publicações de editores nas situações

previstas na Portaria nº 497/2008, de 7 de Julho Os bens para oferta de pequeno valor podem ser bens em

formato e quantidades comercializáveis mas não podem

exceder os limites previstos no nº 7 do artigo 3º do CIVA,

ou seja, o valor da oferta não poderá exceder 50 euros

19@Abílio Sousa

Page 20: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 1 Estão excluídos do âmbito deste regime: Os filmes e material publicitário destinados à exibição e

exposição nas salas de espetáculos cinematográficos, quando para o efeito tenham sido enviados pelas empresas distribuidoras, devendo estas fazer constar de forma apropriada nas embalagens o respetivo conteúdo e a sua identificação fiscal;

Os veículos automóveis, tal como se encontram definidos no Código da Estrada, com matrícula definitiva;

20@Abílio Sousa

Page 21: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 1 Estão excluídos do âmbito deste regime: As taras e embalagens retornáveis; Os resíduos sólidos urbanos provenientes das recolhas

efetuadas pelas entidades competentes ou por empresas a prestarem o mesmo serviço.

21@Abílio Sousa

Page 22: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 2 Estão ainda excluídos do âmbito deste regime: Os produtos sujeitos a impostos especiais de

consumo, tal como são definidos no artigo 4.º do CIEC, publicado em anexo ao Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de dezembro, quando circularem em regime suspensivo nos termos desse mesmo Código;

Esta dispensa decorre desses bens serem já incluídos num

documento de acompanhamento, para efeitos de controlo

aduaneiro

22@Abílio Sousa

Page 23: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 2 Estão ainda excluídos do âmbito deste regime: Os bens respeitantes a transações intracomunitárias a

que se refere o Decreto -Lei n.º 290/92, de 28 de dezembro A dispensa aplica-se até ao primeiro lugar de chegada dos

bens, ou seja, até que exista a rutura de carga (armazém

logístico, por exemplo) Os transportes posteriores a essa rutura de carga, no

território nacional, devem ser acompanhados por um

documento de transporte

23@Abílio Sousa

Page 24: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 2 Estão ainda excluídos do âmbito deste regime: Os bens respeitantes a transações com países ou

territórios terceiros quando em circulação em território nacional sempre que sujeitos a um destino aduaneiro, designadamente os regimes de trânsito e de exportação, nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2913/92, do Conselho, de 12 de outubro;

24@Abílio Sousa

Page 25: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 2 No caso do transporte de bens de armazém situado

em território nacional para despacho na alfândega para exportação, os bens podem ser acompanhados por um

documento sem formalismo a atestar a natureza,

proveniência e destino No caso do transporte de bens da alfândega para um

local no território nacional, que estejam abrangidos por

um regime de trânsito aduaneiro, os bens são

acompanhados por um documento de despacho

alfandegário25@Abílio Sousa

Page 26: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 2 Estão ainda excluídos do âmbito deste regime: Os bens que circulem por motivo de mudança de

instalações do sujeito passivo, desde que o facto e a data da sua realização sejam comunicados às direções de finanças dos distritos do itinerário, com pelo menos oito dias úteis de antecedência, devendo neste caso o transportador fazer –se acompanhar de cópia dessas comunicações.

26@Abílio Sousa

Page 27: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Artigo 3.º n.º 3 Relativamente aos bens não sujeitos à obrigatoriedade de

documento de transporte, sempre que existam dúvidas sobre a legalidade da sua circulação, pode exigir -se prova da sua proveniência e destino

Esta prova pode ser feita mediante a apresentação de qualquer documento comprovativo da natureza e quantidade dos bens, sua proveniência e destino

O regime não especifica o tipo de documento

27@Abílio Sousa

Page 28: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoexclusões

Questão: As obras de arte, que são propriedade do Estado ou de

Institutos Públicos, tais como museus, estão também

sujeitas ao Regime de Bens em circulação, quando são

transportadas para exposições?

Neste caso, as obras de arte não se destinam a transmissão

e por este motivo não estão incluídas no âmbito de

aplicação do regime de bens em circulação, por aplicação

da alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º do RBC.

28@Abílio Sousa

Page 29: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulação

Documentos de transporte

29@Abílio Sousa

Page 30: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodocumentos de transporte

Artigo 4.º n.º 1 As faturas que também sirvam de documento de transporte

devem conter obrigatoriamente os elementos referidos no n.º 5 do artigo 36.º do Código do IVA

Notas: Como já se referiu a fatura simplificada não pode servir de

documento de transporte A fatura-recibo pode, desde que contenha todos os

elementos referidos no n.º 5 do artigo 36.º do CIVA A autofatura também é válida como documento de

transporte 30@Abílio Sousa

Page 31: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodocumentos de transporte

Artigo 4.º n.º 2 As guias de remessa ou documentos equivalentes devem

conter, pelo menos, os seguintes elementos: Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede e NIF

do remetente; Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede do

destinatário ou adquirente e NIF quando este seja sujeito passivo de IVA;

Designação comercial dos bens, com indicação das quantidades.

31@Abílio Sousa

Page 32: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodocumentos de transporte

Artigo 4.º n.º 2 algumas notas: Não podem ser indicadas apenas quantidades como

volumes ou caixas, deve especificar-se as unidades ou

outras medidas correspondentes a AT tem entendido que a colocação de um código ou

identificação similar que possibilite a correta e inequívoca

identificação dos bens possa substituir essa designação

usual Não são admitidas designações genéricas de bens ou

expressões como “diversos” A matrícula da viatura que transporta os bens não é um

elemento obrigatório 32@Abílio Sousa

Page 33: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodocumentos de transporte

Artigo 4.º n.º 3 Os documentos de transporte cujo conteúdo não seja

processado por computador devem conter, em impressão tipográfica, a referência à autorização ministerial relativa à tipografia que os imprimiu, a respetiva numeração atribuída e ainda os elementos identificativos da tipografia, nomeadamente a designação social, sede e NIF

33@Abílio Sousa

Page 34: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodocumentos de transporte

Artigo 4.º n.º 4 As faturas, guias de remessa ou documentos equivalentes

devem ainda indicar os locais de carga e descarga, referidos como tais, e a data e hora em que se inicia o transporte.

Artigo 4.º n.º 5 Na falta de menção expressa dos locais de carga e

descarga e da data do início do transporte, presumir –se-ão como tais os constantes do documento de transporte.

34@Abílio Sousa

Page 35: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulação

Situações especiais

(destinatário desconhecido e alterações ao local de destino)

35@Abílio Sousa

Page 36: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodocumentos de transporte – situações

especiais Artigo 4.º n.º 6 Em muitas atividades, nomeadamente, de venda a retalho

ou de prestação de serviços, o sujeito passivo não conhece, na altura da saída dos bens, a quantidade que vai vender ou utilizar, nem o destinatário dos bens

Exemplos: distribuição de gás, distribuição de refrigerantes,

construção civil, prestadores de serviços de reparações, etc

36@Abílio Sousa

Page 37: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodocumentos de transporte – situações

especiais Artigo 4.º n.º 6 Nestas situações, deve proceder à emissão de uma guia

global obrigatoriamente impressa em papel, ainda que a mesma tenha sido processada informaticamente

37@Abílio Sousa

Page 38: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodocumentos de transporte – situações

especiais Artigo 4.º n.º 6 À medida que forem feitos os fornecimentos: no caso da entrega efetiva dos bens, processa-se novo

documento e utiliza-se o duplicado para justificar a entrega efetiva dos bens

no caso de saída de bens a incorporar em serviços prestados, deve a mesma ser registada em documento adicional próprio, nomeadamente folha de obra ou qualquer outro documento equivalente (alíneas a) e b) do n.º 6 do artigo 4.º)

estes documentos devem fazer sempre referência ao

documento global inicial 38@Abílio Sousa

Page 39: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãodocumentos de transporte – situações

especiais Artigo 4.º n.º 8 A partir de 1 de julho, as alterações ao local de destino,

ocorridas durante o transporte, ou a não aceitação imediata e total dos bens transportados, obrigam à emissão de documento de transporte adicional em papel, identificando a alteração e o documento alterado

Estas atualizações eram anotadas no próprio documento de

transporte Este procedimento pode ser mantido caso o destinatário

não seja sujeito passivo

39@Abílio Sousa

Page 40: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulação

Comunicação dos documentos de transporte à AT

e situações de dispensa

40@Abílio Sousa

Page 41: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Artigo 5.º n.º 1 Os documentos de transporte devem ser emitidos por uma

das seguintes cinco vias: 1) Por via eletrónica, devendo estar garantida a

autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo, de acordo com o disposto no Código do IVA;

2) Através de programa informático que tenha sido objeto de prévia certificação pela AT, nos termos da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, alterada pela Portaria n.º 22 -A/2012, de 24 de janeiro;

41@Abílio Sousa

Page 42: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Artigo 5.º n.º 1 Os documentos de transporte devem ser emitidos por uma

das seguintes cinco vias: 3) Através de software produzido internamente pela

empresa ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, de cujos respetivos direitos de autor seja detentor;

4) Diretamente no Portal das Finanças (a regulamentar por Portaria);

5) Em papel, utilizando-se impressos numerados seguida e tipograficamente.

42@Abílio Sousa

Page 43: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Artigo 5.º n.º 5 Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os

elementos dos documentos de processados por qualquer uma das cinco vias já referidas, antes do início do transporte

43@Abílio Sousa

Page 44: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Portaria n.º 161/2013, de 23 de Abril Artigo 2.º n.º 3

A comunicação dos elementos dos documentos de transporte é efetuada pelos sujeitos passivos remetentes dos bens, podendo estes habilitar terceiros a fazê-la, em seu nome e por sua conta, em funcionalidade disponibilizada no Portal das Finanças.

44@Abílio Sousa

Page 45: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Anulação de documentos de transporte

O documento de transporte inicialmente emitido e comunicado pode ser anulado através de comunicação desta anulação desde que efetuado até à hora /minuto que foi comunicado como início do transporte

45@Abílio Sousa

Page 46: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Artigo 5.º n.º 6 A comunicação à AT é efetuada da seguinte forma: a) Por transmissão eletrónica de dados para a AT, ou b) Através de serviço telefónico para o número 210 49

39 50, com inserção no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte, no caso de documentos emitidos em papel ou, nos casos de inoperacionalidade do sistema informático da comunicação, desde que devidamente comprovado pelo respetivo operador

46@Abílio Sousa

Page 47: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Artigo 5.º n.º 6 A comunicação por transmissão eletrónica de dados

pode ser efetuada:

via webservice por envio de SAFT-PT os documentos de transporte emitidos através do Portal

das Finanças serão comunicados automaticamente pelo próprio Portal (tal como acontece com as faturas-recibo)

47@Abílio Sousa

Page 48: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Artigo 5.º n.º 6 A comunicação através de serviço telefónico solicita

apenas os elementos essenciais:

Hora (4 dígitos, hora e minuto), Data do início do transporte (dia e mês, por esta ordem), últimos 4 dígitos do numero do documento de transporte e NIF do adquirente quando aplicável

48@Abílio Sousa

Page 49: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Portaria n.º 161/2013, de 23 de Abril Artigo 5.º n.º 6 Nos casos de comunicação através de serviço telefónico

automático, os sujeitos passivos devem inserir no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte ao do início do transporte, os elementos do documento de transporte ainda não comunicados, mediante o acesso ao registo do documento através do código de comunicação telefónica

49@Abílio Sousa

Page 50: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT

50@Abílio Sousa

Page 51: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

51@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

52@Abílio Sousa

Page 53: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

53@Abílio Sousa

Page 54: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

54@Abílio Sousa

Page 55: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

55@Abílio Sousa

Page 56: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

56@Abílio Sousa

Page 57: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

57@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

58@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

59@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

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Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

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Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

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Regime dos bens em circulaçãoprocessamento dos documentos de transporte

Portal das Finanças:

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Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Artigo 5.º n.º 7 Como já vimos, nas situações de comunicação por via

eletrónica, a AT atribui um código de identificação ao documento

Artigo 5.º n.º 8 Nestes casos, sempre que o transportador disponha de

código fornecido pela AT, fica dispensado de se fazer acompanhar de documento de transporte

64@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Artigo 5.º n.º 10

Estão dispensados da obrigação de comunicação, os sujeitos passivos que no exercício anterior tiveram um volume de negócios para efeitos de IRS ou IRC inferior a 100 000 euros

Nota: a dispensa refere-se à comunicação e não quanto à

emissão do documento de transporte

65@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Artigo 5.º n.º 11

Nos casos em que a fatura serve também de documento de transporte e seja emitida por sistemas informáticos fica também dispensada a comunicação, devendo a circulação dos bens ser acompanhada da respetiva fatura emitida

66@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT Portaria n.º 161/2013, de 23 de Abril Artigo 2.º n.º 2

São também excluídos das obrigações de comunicação os documentos de transporte em que o destinatário ou adquirente seja consumidor final

67@Abílio Sousa

Page 68: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT NOTA À IMPRENSA (divulgada pela AT em 28 de Junho de

2013) O sistema de comunicação eletrónica dos documentos de

transporte entra em vigor no próximo dia 1 de julho.

É um sistema inovador que visa, por um lado, simplificar a vida às empresas e, por outro, combater a evasão fiscal e circulação clandestina de mercadorias.

68@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT NOTA À IMPRENSA (divulgada pela AT em 28 de Junho de

2013) Para facilitar a adaptação gradual das empresas ao novo

regime, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais determinou que até ao dia 15 de outubro não serão aplicadas quaisquer sanções no caso de ausência de comunicação eletrónica prévia dos documentos de transporte, desde que a comunicação esteja regularizada até àquela data

69@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulaçãocomunicação dos documentos de transporte à

AT NOTA À IMPRENSA (divulgada pela AT em 28 de Junho de

2013) Note-se bem

Todos os documentos emitidos em ou após 1 de julho têm que ser inseridos no Portal das Finanças até 15 de outubro

70@Abílio Sousa

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2.ª parte

Transmissão de obras de arte

Enquadramento em IVA e IRS

Abílio SousaOutubro 2013

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Transmissão de obras de arteenquadramento em IVA

Com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 199/96, de 18 de Outubro, foi revogado o n.º 19 do artigo 9º do Código do IVA, passando, assim, a estar sujeitas a imposto as transmissões efetuadas pelos artistas, seus herdeiros ou legatários, das suas própria obras.

72@Abílio Sousa

Page 73: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Transmissão de obras de arteenquadramento em IVA

Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Quadros, colagens e peças similares, pinturas e desenhos,

inteiramente executados à mão pelo artista, com exclusão dos desenhos de arquitetos, engenheiros e outros desenhos industriais, comerciais, topográficos ou similares, dos artigos manufaturados decorados à mão, das telas pintadas para cenários de teatro, fundos de estúdios ou utilizações análogas;

73@Abílio Sousa

Page 74: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Transmissão de obras de arteenquadramento em IVA

Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Gravuras, estampas e litografias originais, ou seja, tiradas

diretamente a preto ou a cores em número não superior a 200 exemplares, de uma ou várias chapas inteiramente executadas à mão pelo artista, independentemente da técnica ou do material utilizados, excluindo qualquer processo mecânico ou fotomecânico;

74@Abílio Sousa

Page 75: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Transmissão de obras de arteenquadramento em IVA

Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Produções originais de estatuária ou de escultura, em

qualquer material, desde que as produções sejam inteiramente executadas à mão pelo artista; fundições de esculturas de tiragem limitada a oito exemplares e controlada pelo artista ou pelos seus sucessores;

75@Abílio Sousa

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Transmissão de obras de arteenquadramento em IVA

Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Tapeçarias e têxteis para guarnições murais de confeção

manual a partir de desenhos originais fornecidos por artistas, desde que não sejam confecionados mais de oito exemplares de cada;

Fotografias realizadas pelo artista, tiradas por ele ou sob o seu controlo, assinadas e numeradas até ao limite de 30 exemplares, independentemente do respetivo formato ou suporte.

76@Abílio Sousa

Page 77: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Transmissão de obras de arteenquadramento em IVA

Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Exemplares únicos de cerâmica inteiramente executados à

mão pelo artista e por ele assinados; Esmaltes sobre cobre, inteiramente executados à mão,

limitados a oito exemplares numerados e assinados pelo artista ou pela oficina de arte, com exclusão de artigos de bijutaria, ourivesaria ou joalharia;

77@Abílio Sousa

Page 78: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Transmissão de obras de arteenquadramento em IVA

Nos termos do artigo 15.º do Regime Especial de Tributação dos Bens em Segunda Mão, Objetos de Arte, de Coleção e Antiguidades a taxa reduzida do IVA (6%) é aplicável às transmissões dos objetos de arte efetuadas pelo seu autor, herdeiros ou legatários.

78@Abílio Sousa

Page 79: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Transmissão de obras de arteenquadramento em IVA

Relativamente aos sujeitos passivos revendedores considerados como tal, nos termos da alínea c) do artigo 2.º do Regime Especial, que adquiram os objetos de arte nas condições referidas, o imposto suportado nessas aquisições é de 6%.

No entanto, na posterior transmissão desses bens, a taxa a aplicar será sempre de 23%.

A este assunto se refere o Ofício-Circulado n.º 7945, de 1997-01-22 da Direção de Serviços de IVA.

79@Abílio Sousa

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Transmissão de obras de arteenquadramento em IRS

A transmissão de obras de artes configura uma venda e não uma cedência ou transmissão de direitos de autor.

Há transmissão de direitos de autor, quando este autoriza a reprodução da sua obra e apenas nestas circunstâncias.

80@Abílio Sousa

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Transmissão de obras de arteenquadramento em IRS

Os rendimentos provenientes da propriedade artística, considerando-se também como tal os rendimentos provenientes da alienação de obras de arte de exemplar único quando auferidos por titulares de direitos de autor ou conexos residentes em território português, desde que sejam os titulares originários, são considerados no englobamento, para efeitos do IRS, apenas por 50 % do seu valor, líquido de outros benefícios (artigo 58.º do EBF) com o limite máximo de exclusão de € 10.000,00

81@Abílio Sousa

Page 82: 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

Transmissão de obras de arteenquadramento em IRS

A venda de uma obra de arte enquadra-se na categoria B de rendimentos, conforme alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º do Código do IRS.

Como se trata de venda não há lugar a retenção na fonte, dado a mesma não se encontrar prevista no artigo 101.º do Código do IRS.

A transmissão de direitos de autor por seu lado está sujeita a retenção na fonte à taxa de 16,5%, conforme alínea a) do n.º 1 do artigo 101.º do Código do IRS.

82@Abílio Sousa

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Transmissão de obras de arteobrigações de faturação

A transmissão de obras de arte deve ser titulada por fatura, conforme alínea b) do n.º 1 do artigo 115.º do Código do IRS.

A emissão de fatura-recibo “verde” não deve ser utilizada para este fim, pois este documento serve apenas para titular prestações de serviços e não vendas.

No caso da transmissão de direitos de autor, aí sim, há lugar à emissão de uma fatura-recibo “verde”.

83@Abílio Sousa

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Regime dos bens em circulação

Ficha técnica

Elaborado por: Abílio Sousa – DSF Formação para Sociedade Nacional de Belas-

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da entidade promotora DSF Formação é propriedade da Ivojoma – Formação e

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