1ª olimpíada em história do brasil do cscj (9º ano ... · carta do texto do astrônomo mestre...

9
1ª Olimpíada em História do Brasil do CSCJ (9º ano) Questões 2ª fase 01. A partir da leitura do mapa abaixo podemos afirmar: a) Vasco da Gama seguiu a rota já conhecida ao longo da costa africana, chegando a Calicute em 1498. Cristovão Colombo negando a esfericidade da Terra navegou em direção oeste. b) Colombo não chegou as Índias, pois encontrou antes as Américas; morreu sem saber que tinha descoberto um novo continente. c) O Tratado de Tordesilhas determinava a divisão do “novo mundo” entre Portugal e Espanha. Essa exclusividade gerou indignação de outros países europeus, especialmente da França. d) Acredita-se que Portugal já sabia da existência de terras a leste, que foram oficialmente descobertas em 1500. 02. Observe abaixo a tela de Benedito Calixto de 1900, intitulada “Fundação de São Vicente”, a primeira vila do Brasil. A partir da leitura dessa imagem podemos afirmar:

Upload: dinhanh

Post on 18-Jan-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1ª Olimpíada em História do Brasil do CSCJ (9º ano)

Questões 2ª fase

01. A partir da leitura do mapa abaixo podemos afirmar:

a) Vasco da Gama seguiu a rota já conhecida ao longo da costa africana, chegando a Calicute em

1498. Cristovão Colombo negando a esfericidade da Terra navegou em direção oeste. b) Colombo não chegou as Índias, pois encontrou antes as Américas; morreu sem saber que tinha

descoberto um novo continente. c) O Tratado de Tordesilhas determinava a divisão do “novo mundo” entre Portugal e Espanha.

Essa exclusividade gerou indignação de outros países europeus, especialmente da França. d) Acredita-se que Portugal já sabia da existência de terras a leste, que foram oficialmente

descobertas em 1500. 02. Observe abaixo a tela de Benedito Calixto de 1900, intitulada “Fundação de São Vicente”, a primeira

vila do Brasil. A partir da leitura dessa imagem podemos afirmar:

a) Em primeiro plano, à direita, um grupo de índios é observado pelos soldados portugueses, à esquerda. Ao fundo Martim Afonso de Sousa (no centro) conversa com outros portugueses.

b) Provavelmente, Martim Afonso (no centro) e seus auxiliares conversavam com Pedro Álvares Cabral e Pero Vaz de Caminha que aqui viviam. O pintor foi testemunha do fato que registrou.

c) Benedito Calixto (1853-1927) fez muitas telas com temas históricos encomendadas pelo Estado interessado em perpetuar no imaginário popular uma História Nacional pautada pela cordialidade entre portugueses e nativos.

d) Hans Staden possuía uma opinião diferente do que é mostrado nessa tela. Nesse sentido, na tela de Calixto, a colonização teria sido um processo pacífico de ocupação e exploração da terra – o que não corresponde à realidade.

03. Sobre o documento abaixo, pode-se afirmar:

Carta do texto do astrônomo Mestre João Faras, de 1500, narrando ao rei D. João II suas

descobertas no Brasil.

Relato de viajante

Palavras-chave: Viajantes, Tecnologia, Descobrimento. Senhor: O bacharel mestre João, físico e cirurgião de Vossa Alteza, beijo vossas reais mãos. Senhor: porque, de tudo o cá passado, largamente escreveram a Vossa Alteza, assim Aires Correia como todos os outros, somente escreverei sobre dois pontos. Senhor: ontem, segunda-feira, que foram 27 de abril, descemos em terra, eu e o piloto do capitão-mor e o piloto de Sancho de Tovar; tomamos a altura do sol ao meio-dia e achamos 56 graus, e a sombra era setentrional, pelo que, segundo as regras do astrolábio, julgamos estar afastados da equinocial por 17º, e ter por conseguinte a altura do pólo antártico em 17º, segundo é manifesto na Esfera. E isto é quanto a um dos pontos, pelo que saberá Vossa Alteza que todos os pilotos vão tanto adiante de mim, que Pero Escolar vai adiante 150 léguas, e outros mais, e outros menos, mas quem diz a verdade não se pode certificar até que em boa hora cheguemos ao cabo de Boa Esperança e ali saberemos quem vai mais certo, se eles com a carta, ou eu com a carta e o astrolábio. Quanto, Senhor, ao sítio desta terra, mande Vossa Alteza trazer um mapa-múndi que tem Pero Vaz Bisagudo e por aí poderá ver Vossa Alteza o sítio desta terra; mas aquele mapa-múndi não certifica se esta terra é habitada ou não; é mapa dos antigos e ali achará Vossa Alteza escrita também a Mina. Ontem quase entendemos por acenos que esta era ilha, e que eram quatro, e que doutra ilha vêm aqui almadias a pelejar com eles e os levam cativos. Quanto, Senhor, ao outro ponto, saberá Vossa Alteza que, acerca das estrelas, eu tenho trabalhado o que tenho podido, mas não muito, por causa de uma perna que tenho muito mal, que de uma coçadura se me fez uma chaga maior que a palma da mão; e também por causa de este navio ser muito pequeno e estar muito carregado, que não há lugar para coisa nenhuma. Somente mando a Vossa Alteza como estão situadas as estrelas do (sul), mas em que grau está cada uma não o pude saber, antes me parece ser impossível, no mar, tomar-se altura de nenhuma estrela, porque eu trabalhei muito nisso e, por pouco que o navio balance, se erram quatro ou cinco graus, de modo que se não pode fazer, senão em terra. E quase outro tanto digo das tábuas da Índia, que se não podem tomar com elas senão com muitíssimo trabalho, que, se Vossa Alteza soubesse como desconcertavam todos nas polegadas, riria disto mais que do astrolábio; porque desde Lisboa até às Canárias desconcertavam uns dos outros em muitas polegadas, que uns diziam, mais que outros, três e quatro polegadas, e outro tanto desde as Canárias até às ilhas de Cabo Verde, e isto, tendo todos cuidado que o tomar fosse a uma mesma hora; de modo que mais julgavam quantas polegadas eram, pela qualidade do caminho que lhes parecia terem andado, que não o caminho pelas polegadas. Tornando, Senhor, ao propósito, estas Guardas nunca se escondem, antes sempre andam ao derredor sobre o horizonte, e ainda estou em dúvida que não sei qual de aquelas duas mais baixas seja o pólo antártico; e estas estrelas, principalmente as da Cruz, são grandes quase como as do Carro; e a estrela do pólo antártico, ou Sul, é pequena como a do Norte e muito clara, e a estrela que está em cima de toda a Cruz é muito pequena.

Não quero alargar mais, para não importunar a Vossa Alteza, salvo que fico rogando a Nosso Senhor Jesus Cristo que a vida e estado de Vossa Alteza acrescente como Vossa Alteza deseja. Feita em Vera Cruz no primeiro de maio de 1500. Para o mar, melhor é dirigir-se pela altura do sol, que não por nenhuma estrela; e melhor com astrolábio, que não com quadrante nem com outro nenhum instrumento. Do criado de Vossa Alteza e vosso leal servidor. Johannes artium et medicine bachalarius (João, bacharel em artes e em medicina)

a) a carta descreve as impressões do navegante João Faras sobre a natureza e os habitantes do novo

mundo encontrado pela esquadra de Cabral. b) a carta de Mestre João é um relato bastante técnico, no qual o astrônomo apresenta ao rei suas

descobertas astronômicas realizadas nas terras do Brasil. c) assim como a carta de Pero Vaz de Caminha e a carta do Piloto Desconhecido, a carta de Mestre

João é um importante documento que nos informa sobre as primeiras impressões dos navegantes europeus sobre as terras brasileiras.

d) diferenciando-se dos relatos de Caminha e do piloto desconhecido pelas suas informações astronômicas, a carta de Mestre João demonstram a complexidade do saber técnico por trás das descobrimentos de Portugal e Espanha.

04. Ao analisar a gravura de Debret intitulada “Oficina de Sapateiro”, de 1834, podemos concluir que:

a) Os negros são todos escravos, pois andam descalços. Essa era uma característica que

diferenciava socialmente o escravo do liberto. Os escravos poderiam ser do próprio dono ou um escravo de aluguel, ou seja, um trabalhador alugado por um determinado período. Poderiam ser escravos de ganho, devendo, nesse caso, entregar ao seu senhor os rendimentos recebidos como auxiliar de sapateiro.

Carta de Mestre João. Conforme a versão em linguagem atual de Paulo Roberto Pereira. In: Os

três únicos testemunhos do descobrimento do Brasil. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br/cartademestrejoao Acessado em 30 maio 2010, às 16:50h. Para saber mais:

PEREIRA, Paulo Roberto. GPS à moda antiga. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, abr. 2010, ano 5, n. 55, p. 56-9.

b) O dono da sapataria está aplicando a palmatória num escravo ajoelhado diante dele. Muitas vezes batiam com a palmatória em outras partes do corpo para torturar o escravo. O castigo consistia em até três dúzias de bolos (palmadas) seguidos. Também era comum o uso do chicote, tanto em casa, como nas oficinas.

c) A mulher, uma mulata, é esposa do sapateiro (um português, segundo a descrição do próprio artista). O artista a representou de forma sensual e matreira, com o seio de fora, alimentando o bebê.

d) No campo, que começa a crescer apenas no século XX, o escravo é obrigado as mais diferentes tarefas: são carregadores, vendedores, cozinheiros, costureiras e tantos outros ofícios urbanos.

05. Sobre o documento abaixo, pode-se afirmar:

Crioulos no tribunal

Artigo Acadêmico

Palavras-chave: Escravidão, Abolicionismo.

Tudo indica que Liberata teria o mesmo destino de tantos outros descendentes de africanos no Brasil: o cativeiro. Nascida por volta de 1780, de pais desconhecidos, ela foi comprada cerca de dez anos depois por José Vieira Rebello, morador do termo de Desterro (atual Florianópolis). Mas Liberata conseguiu trilhar um caminho diferente. Desde muito nova, a escrava era assediada por seu senhor. Com Vieira costumava seduzi-la com promessas de liberdade, ela passou a conceder-lhe favores sexuais, mesmo de mau grado, logo tendo dois filhos. [...] Liberata estava disposta a mudar de vida. Arrumou um noivo que, além de querer casar, ainda se dispunha a pagar por sua alforria. Mesmo oferecendo uma boa quantia e contando com a simpatia do pároco local, a oferta foi recusada pelo senhor Vieira. Nesse momento, ela recorreu à sua última alternativa: procurou a Justiça para dar início a uma ação de liberdade, processando seu senhor. Em 1813, Liberata iniciou um processo em Desterro, argumentando que Vieira havia prometido libertá-la e não havia cumprido a promessa. Antes que a ação seguisse seu rumo, Vieira fez uso de um recurso então muito comum: doou a escrava para seu enteado Floriano José Marques. Como as promessas de liberdade haviam sido feitas por Vieira, que, teoricamente, não seria mais seu senhor, elas teriam perdido o valor. O processo ficou um bom tempo emperrado por conta disso, mas acabou finalizado de forma inusitada. Liberata desistiu da luta judicial em troca da liberdade incondicional oferecida por Floriano José Marques. Este teria feito um acordo com Vieira Rebello, recebendo terras em troca da libertação. [...] A trajetória de Liberata e seus filhos foi uma dentre as muitas querelas pela liberdade ocorridas no Brasil colonial e imperial. Somente na Corte de Apelação do Rio de Janeiro, tribunal de segunda instância, 400 ações de liberdade foram julgadas entre 1808 e 1888, e metade delas resultou na alforria dos escravos envolvidos.

a) abuso sexual das escravas pelos senhores, muitas vezes associada à promessa de alforria, era uma prática comum na sociedade colonial.

b) o documento revela que a apelação às instituições jurídicas era uma prática incomum entre os escravos, visto que o controle das elites brancas sobre a Justiça tornava impossíveis quaisquer conquistas legais por parte dos cativos.

Trecho de artigo de Keila Grinberg, intitulado Crioulos no tribunal, Revista de História da Biblioteca Nacional, mar. 2010, ano 5, n. 54. p. 26-27. Para saber mais:

GRINBERG, Keila. Crioulos no tribunal. In: Revista de História da Biblioteca Nacional, mar. 2010, ano 5, n. 54, p. 26-27.

c) o caso da escrava Liberata representa uma das formas de resistência à escravidão protagonizadas pelos cativos, assim como as fugas e a formação de quilombos.

d) o uso das instituições jurídicas pelos escravos representou um importante instrumento de resistência à escravidão, através dos quais os cativos expressavam suas demandas com base na lei, contribuindo para fragilizar paulatinamente a legitimidade do sistema escravista.

06. A imagem e o documento abaixo foram produzidos no contexto da Guerra do Paraguai (1864-1870). A partir da análise da imagem e do documento podemos concluir:

a) A imagem de Jovita foi utilizada pelos jornais como um trunfo, vendida como a imagem de

coragem, quando muitos homens fugiam, para não participar da Guerra do Paraguai. b) Jovita Alves Feitosa, de dezessete anos, uma jovem de família simples, vestida orgulhosamente

de homem, cortou os cabelos e se alistou no Piauí para lutar como voluntária na Guerra do Paraguai.

c) A imagem e o texto são exemplos de documentos históricos sobre o período da Guerra do Paraguai.

d) O fato de uma mulher ter se alistado no Piauí para lutar na Guerra do Paraguai foi noticiado apenas no Piauí. A sociedade brasileira como um todo não ficou encantada com esse gesto de patriotismo de Jovita.

Annuncios.

Retrato da Voluntária da Pátria Jovita Vende-se hoje e também se distribue grátis aos assignantes da Revista Fluminense e a quem assignar desde o 1º número deste periódico; na Rua de Santo Antonio nº26 A, typographia dos Srs. Brito & Irmão. (MATOS, Kelma. Jovita

Feitosa. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001. p. 40.)

07. As pinturas abaixo foram produzidas no século XIX e retratam um grande acontecimento da história do Brasil. A imagem 1, “A proclamação da Independência”, de François Renée Moreaux (1807-1860), foi pintada em 1844. A imagem 2, “O grito do Ipiranga”, de Pedro Américo, foi pintada entre 1887 e 1888, para o Museu Paulista. É correto afirmar sobre essas imagens: Imagem 1

Imagem 2

a) O tema da tela de François Renée Moreuax é o mesmo da tela de Pedro Américo, mas “conta

uma história” bem diferente. D. Pedro montado em um cavalo ergue o chapéu em vez da espada. Está no meio de gente do povo, de mulheres e crianças descalças. O clima é de alegria festiva. O imperador parece mais um líder popular conduzindo um movimento coletivo que levou à independência.

b) O título do quadro de Pedro Américo dá a idéia de que a independência do Brasil foi resultado da decisão de um homem e, portanto, exalta a figura de D. Pedro, que, de espada erguida, monta um belo cavalo castanho, no que é acompanhado por seus soldados que vestem uniforme branco, de gala, no campo, próximo de uma casa.

c) As duas telas representam a independência do Brasil. Percebe-se claramente duas visões diferentes desse fato histórico. A tela de Mureaux transmite a idéia de uma revolução popular liderada por D. Pedro. Já a tela de Pedro Américo mostra uma revolução militar, exaltando a “ação heróica de D. Pedro”. A única figura popular é o homem com carro de bois, no canto inferior à esquerda, que parece assustado com a cena.

d) A independência do Brasil não foi resultado da ação de um único homem. Houve vários conflitos armados, antes e depois do 7 de setembro de 1822, como a Batalha do Jenipapo, em 13 de março de 1823. Portanto, a imagem que representa fielmente a independência do Brasil é a tela de François Renée Moreaux, pois mostra a participação popular.

08. Leia o texto abaixo:

O cerco popular a Caxias, a aclamação independentista que lhe é conseqüente, e a adesão provincial consoante, são obra de forças mobilizadas a partir do Piauí, e não somente de piauienses, como

tantas vezes se tem referido. Mas é equívoca, no mínimo incompleta, parcial às vezes, a noção disseminada que de "a libertação do Maranhão fora obra dos vitoriosos aderentes de Oeiras", articulados em torno do brigadeiro Sousa Martins. Não. Em Caxias, estão congraçadas múltiplas colunas oriundas de todos os lados; todos os lados, sim, na acepção da geografia, quanto nos significados da diversa percepção dos acontecimentos em curso. De norte, sul, leste e oeste do velho Arraial das Aldeias Altas. Há também notícias de baianos e pernambucanos, mais estes, no cenário. Está ali engrossando o cerco a Fidié uma coluna que, dos Pastos Bons, já aderidos, desceu para Caxias drenando combatentes pelas passagens úmidas de pindobais sem fim. Claro, a tomada de Caxias é também obra do que se costuma chamar do "gênio militar". Abdias Neves, em registro abalizado, e ao mesmo tempo feliz, chama a atenção para o papel das mulheres camponesas do tempo instigando maridos, irmãos, filhos, à luta - a referência é a Campo Maior mas não seria despropositado dizê-lo, de todo aquele contexto singular na história local. (FONSECA NETO, Antonio. Jenipapo: riacho irrigado com sangue da Esperança. Teresina: CCOM / Governo do Estado do Piauí, 2010. p. 58-59.) O texto refere-se: a) À Batalha do Jenipapo ocorrida em Campo Maior, no Piauí em 13 de março de 1823. b) A uma revisão historiográfica que destaca a participação de rebeldes de várias províncias

brasileiras na luta contra as tropas portuguesas de Fidié e não apenas os piauienses de Campo Maior.

c) À participação de piauienses e maranhenses na luta contra as tropas portuguesas, lideradas pelo Major João José da Cunha Fidié, que resistiam à proclamação de independência do Brasil.

d) A uma exaltação da cidade de Caxias, no tempo das Aldeias Altas, por causa da prisão de Fidié nesse município.

09. As imagens abaixo retratam o mesmo tema, ou seja, o futebol e a política. Na imagem 1, Getúlio Vargas entrega a Taça Eldorado a Ademir de Menezes, artilheiro da Copa de 1950, nas comemorações do Dia do Trabalho em 1º de maio de 1952. Na imagem 2, Pelé, ao lado do presidente Médici, ergue a taça conquistada na Copa do mundo de 1970. Sobre essas imagens e o que elas representam é correto afirmar que:

a) Num gesto populista, ao condecorar o jogador, Vargas associava a sua imagem à popularidade

do futebol. b) Os governantes civis e também militares, como o presidente Médici, homenageavam os

esportistas para criar a imagem de que as vitórias foram conquistadas graças à ajuda do governo. c) A partir dos anos 1930 o futebol tornou-se a grande diversão dos trabalhadores e da população

em geral. Assim, tanto Vargas como Médici utilizaram o futebol como propaganda política. d) As imagens representam o amor do povo brasileiro ao futebol, simbolizado pelos líderes

políticos que estavam sempre do lado do povo.

Imagem 1:

Imagem 2:

10. Sobre a charge abaixo, produzida pelo cartunista Henfil, pode-se afirmar:

Fradim

Charge

Palavras-chave: Ditadura Militar, Tortura, Direitos Humanos.

a) através da charge, Henfil faz uma alusão à tortura e ironiza a repressão política e o desrespeito aos princípios básicos dos direitos humanos pelo regime militar.

b) o sarcasmo da charge minimiza as ações de tortura realizadas pelo regime militar, questionando a veracidade das acusações proferidas pelos militantes da esquerda.

c) no contexto da ditadura militar, o cartunista Henfil, através de seus personagens, utilizava o humor para realizar suas críticas à ditadura imposta pelos militares.

d) na charge, a ação do personagem Fradim representa uma crítica ao desrespeito do direito de ir e vir na época do regime militar.

Para saber mais:

PIRES, Maria da Conceição Francisca. Na caatinga com Henfil. In: Revista de História da

Biblioteca Nacional, dez. 2007, ano 3, n. 27, p. 42-5.