1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

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d e E n g e n h a r i a S o f t w a r e Conheça os projetos que são desenvolvidos no grupo de pesquisa de Engenharia de Software da UERN. Você conhece os sistemas embarcados? Sabe onde eles estão inseridos no nosso cotidiano? Confira essas e outras informações. Informação Em entrevista exclusiva, o Prof. Ms. Sebastião Emídio fala um pouco sobre a TV Digital e sua ligação com a área. Entrevista Confira quais áreas os alunos concluintes do curso de ciência da computação da UERN seguiram e como se encontram profissionalmente. Pesquisas + Destaques Tecnologia Internet Tutorial >> >> >> Fique por dentro das imagens mais vistas do mês e veja os programas em destaque. Informe-se sobre as inovações tecnológicas da eletrônica, robótica e saúde. Aprenda a criar no Photoshop efeitos em seus textos e domine o efeito Splatter. A sua revista eletrônica de Computação 1ª Edição

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1ª Edição da Revista Redinfo (Revista eletrônica do departamento de informática).

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Page 1: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

deEngenharia

Software

Conheça os projetos que são desenvolvidos no grupo de pesquisa de Engenharia de Software da UERN.

Você conhece os sistemas embarcados? Sabe onde eles estão inseridos no nosso cotidiano? Confira essas e outras informações.

Informação

Em entrevista exclusiva, o Prof. Ms. Sebastião Emídio fala um pouco sobre a TV Digital e sua ligação com a área.

Entrevista

Confira quais áreas os alunos concluintes do curso de ciência da computação da UERN seguiram e como se encontram profissionalmente.

Pesquisas

+Destaques

Tecnologia Internet Tutorial>> >> >>Fique por dentro das imagens

mais vistas do mês e veja os programas em destaque.

Informe-se sobre as inovações tecnológicas da eletrônica, robótica e saúde.

Aprenda a criar no Photoshop efeitos em seus textos e domine o efeito Splatter.

A sua revista eletrônica de Computação

Ed

içã

o

Page 2: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* É com grande satisfação que apresentamos mais uma realização do PET Computação da UERN: a REDInfo – Revista Eletrônica do Departamento de Informática. A importância da Engenharia de Software é considerável para o estágio atual de desenvolvimento de sistemas. Desde a sua criação na década de 1970, foram conseguidos muitos avanços na qualidade do software produzido devido à pesquisa em modelos, normas e metodologias de suporte ao desenvolvimento de software. Tomando como tema base a Engenharia de Software, fizemos uma entrevista com o professor Pedro Fernandes Ribeiro Neto do LES - Laboratório de Engenharia deSoftware, e também uma matéria sobre Sistemas Embarcados. Na seção “Entrevista”, conversamos com o professor Sebastião Emídio Alves Filho, e vamos mostrar um pouco sobre sua vida acadêmica e seus projetos. Também fizemos uma lista de alguns alunos egressos do curso de Ciência da Computação da UERN que estão agora em empresas renomadas servindo de incentivoaos alunos do curso. Contamos com a participação dos leitores, nos enviando e-mails com sugestões ou críticas para o: [email protected]. Afinal, a colaboração é o que vai demonstrarse estamos no caminho certo. Obrigado a todos e tenham uma boa leitura.

Ao leitor...

*Sumario´

2 REDInfo

* Entrevista 04 * Tecnologia 44

* LES 15 * Tutorial 25

Coordenador Editoral Marcelino Pereira

Editor-chefe

Suellem Stephanne

Editores Aristóteles Línine

Joyse Raiane Suellem Stephanne

Revisão e checagem

Aristóteles Línine

Arte Suellem Stephanne

Colaboradores Ismael Almeida Marcos Daniel

Raphaela Cardoso Romário Kionys

*

*

*

Entre vista TV Digital...................... 04

Tutorial........................................... 23

Atividades do PE T............................ 21

*

*

*

*

P rofission ais da UE RN.................. 13

*

*

Sistemas Embarcados................... 07

Top Imagens................................... 26

* E ngenharia d e So ftware ................. 15

Maratona de progra macao............ 10~~

E volucao do Iphon e........................ 36~~

P rogramas em de staque .................31

* Bits trocado s................................... 40

* Ino vacoes tecnologicas................. 32~~

´

Page 3: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

>_̀ OW

A sua revista e letrônica de Computação

Ed

içã

o

Reportagem Reportagem

Reportagem Reportagem

Reportagem Reportagem

Subtitulo Subtitulo

Subtitulo Subtitulo

Subtitulo Subtitulo

Page 4: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

Sebastião Emidio Alves FilhoProfessor Auxiliar do Departamento de

Informática da UERN, mest re em Ciência da Computação na área de TV Digital Interativa.

* Entrevista - TV Digital

Q ualidade de imagem e áudio estão cada vez

mais requisitados atualmente. Imaginar uma

tecnologia assim e de modo acessível parece ser impos-

sível. Mas, no geral, os aplicativos DTVis (Digital TV) não são pagos e as pessoas podem receber em suas

casas de forma aberta e gratuita, contudo é preciso ter

receptores externos de TV Digital. Agora eis a questão:

Será que o serviço é gratuito mesmo?

O Brasil, desde 2006, após a assinatura do decreto

de regulamenteção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da

Silva, entrou oficialmente na era digital com a escolha

do padrão japonês para as DTVis. Acredita-se que

até dezembro 2016, a TV Digital substitua a analógica.

Quando isso acontecer, toda transmissão analógica será interrompida e será necessário ter um conversor ou um

televisor compatível com o sistema para poder assistir

os programas. Por um lado parece ser desvantajoso,

mas por outro, bem proveitoso.

Com base no assunto, a REDInfo convidou o Pro-

fessor Sebastião Emídio Alves Filho para uma entre-

vista, cujo tema é a TV Digital na UERN e no mundo.

REDInfo: Qual a atual situação da TV Digital no Bra-

sil? Sebastião: Como boa parte das inovações tecnológicas,

a TV Digital chegou atrasada ao Brasil e o seu processo

de implantação está ocorrendo de forma lenta. A pri-

meira transmissão foi feita em 2007 e há um cronogra-

ma proposto pelo governo federal de encerrar todas as

transmissões analógicas no Brasil até o final de 2016.

Contudo, se por um lado o país iniciou essa adoção

do padrão digital tardiamente, por outro lado podemos

dizer que o Sistema Brasileiro de TV Digital é o mais mo- derno do mundo, uma vez que ele incorporou novos re-

cursos que ainda não existiam à época do lançamento

dos outros padrões. E, ao contrário do que várias pes-

soas pensam, o Brasil não copiou o padrão japonês,

apenas usa algumas técnicas de codificação e trans-

missão, sendo que o restante foi desenvolvido por pes-

quisadores brasileiros merecendo destaque o middle-

ware Ginga, responsável pela interatividade.

REDInfo: Você participou recentemente de algum even to ligado à TV Digital?

Sebastião: Durante o mês de abril de 2011 eu partici-

pei como expositor da 1ª Feira de Inovação Técnológi-

ca Audiovisual – XPTA.LAB, realizada na cidade de São

Paulo. Ela foi financiada pelo Ministério da Cultura e te-

ve como foco apresentar os resultados de projetos de-

senvolvidos por várias universidades em parceria com

empresas, organizações não governamentais e grupos

culturais.

REDInfo: Quais novidades foram mostradas nesse

even to?

Sebastião: XPTA.LAB é um acrônimo para “Laborató-

rios de Experimentação e Pesquisa em Tecnologias

Audiovisuais Multimídia”. Então, percebe-se que o even-

to tratou não só de TV Digital, mas também de outras

tecnologias audiovisuais como 3D, ferramentas colabo-

rativas, realidade virtual, realidade aumentada etc. Uma

importante lição tirada desse evento e do próprio Pro-

grama XPTA.LAB foi a necessidade de que haja uma maior

aproximação, interação e colaboração entre profissionais da área de informática e de comunicação social. Afinal, você

não desenvolve um software para TV e simplesmente “joga”

da emissora para o telespectador. Alguns aspectos

considerados “detalhes” por profissionais da nossa área são

tão ou mais importantes que o correto funcionamento do

software. Neste contexto, a computação não é uma área

fim, isto é, ela é usada como meio para auxiliar profissionais

de outras áreas, como administradores, designers,

contadores.

REDInfo: Quais áreas de pesquisa o aluno de Ciência

da Computação poderá seguir e que o ajudarão na ela-

boração de softwares para TV Digital?

Sebastião: São várias as áreas de pesquisa ligadas à TV

Digital e elas vão desde a transmissão até a execução de

programas interativos. Atualmente, há professores no Mes-

trado Acadêmico em Ciência da Computação aqui da

UERN/UFERSA que estão desenvolvendo projetos sobre

codificação de sinal digital, mineração de dados, sistemas

distribuídos, entre outros.

Texto: Suellem Stephanne

A tecnologia de transmissão digital de TV para aparelhos portáteis e móveis com

áudio, vídeo e dados.

4 REDInfo

“ ”Vejo um futuro

promissor

Sabia que...A primeira transmissão oficial de sinal de TV digital no Brasil ocorreu em 2 de de- zembro de 2007, às 21h20, na Sala São Paulo, na cidade de São Paulo.

Page 5: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Entrevista - TV Digital

5 REDInfo

“”

{...} A UERN POSSUI DOIS GRUPOS DE PESQUISA ATUANDO NA ÁREA DE MULTIMÍDIA: O GRUPO DE

REDES DE COMPUTADORES, SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E MULTIMÍDIA, AQUI EM MOSSORÓ, E O GRUPO DE

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS, DE NATAL {...}

máximo, em um filme de suspense ele apagaria algumas

luzes, tudo isso automaticamente.

REDInfo: Quais projetos você está desenvolvendo ou

já desenvolveu?

Sebastião: Como falei anteriormente, a minha dis-

sertação de mestrado foi sobre um middleware para grids

de serviços em ambientes domésticos. Como o middlewa-

re Gringa visa facilitar o desenvolvimento de aplicações

interativas distribuídas, estamos trabalhando no

desenvolvimento de aplicações que usam o middlewa-

re, além de seu aperfeiçoamento. Quando digo “estamos”

é porque não o desenvolvi sozinho, na verdade tivemos

uma equipe trabalhando no LORDI com 5 alunos, dos quais

REDInfo: Qual projeto já elaborado, você considera

mais interessante?

Sebastião: A minha dissertação de mestrado foi sobre o

desenvolvimento de um middleware para grids de servi-

ços, chamado Gringa, que usa dispositivos computacio- nais presentes em uma casa para expandir as possibili-

dades para construção de aplicações interativas para TV.

Um trabalho que achei interessante foi outro middleware,

tese de doutorado de um aluno da UFRN, que controla

sensores e atuadores em uma casa que objetivam

controlar dispositivos como lâmpadas, ar condicionado, a

fim de dar uma maior grau de realismo para o

telespectador. Por exemplo, se ele está assistindo um

filme sobre a Antártida o ar condicionado ligaria no frio

A história da TV brasilei- ra fará, em 2012, 62 anos de existência. No Brasil, ela foi inaugurada em 18 de se- tembro de 1950, pelo fun- dor do primeiro canal brasi- leiro, Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo. A Televisão brasileira passou por testes e pré-es- tréias antes da fundação da TV Tupi, que entrou no ar pela primeira vez em 20 de janeiro de 1951. A partir daí, foi iniciada as transmis- sões entre cidades no Bra- sil, com um link montado entre a TV Rio e a TV Re- cord, ligando as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, com a transmissão do Gran- de Prêmio Brasil de Turfe. A TV Tupi iniciou o seu trabalho de transmissão uti- lizando equipamentos RCA. Duzentos aparelhos de TV foram importados e distri- buídos por Chateaubriand pela cidade, na busca de atrair o interesse do públi- co que, em sua grande maioria ainda não possuía aparelhos em casa. Anos depois, o Brasil en- tra na era da TV digital, em 02 de novembro de 2007. Esse é um marco tão impor- tante quanto a estréia da TV em cores no Brasil. Desde então, a televisão cresceu no país e hoje re- presenta um fator impor- tante na cultura da sociedade brasileira.

SAIBA UMPOUCO MAIS...

Page 6: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Entrevista - TV Digital

6 REDInfo

dois já se formaram.

REDInfo: Você faz parte de algum grupo de

pesquisa nessa área?

Sebastião: Sim, a UERN possui dois grupos de

pesquisa atuando na área de multimídia: o grupo

de Redes de Computadores, Sistemas Distribuídos

e Multimídia, aqui em Mossoró, e o Grupo de

Sistemas Distribuídos, de Natal e que é liderado

pela Profª. Cláudia Ribeiro minha orientadora do

mestrado. Em ambos, pesquisadores de outras

instituições estão envolvidos com parcerias em

projetos.

REDInfo: O que falta para essa área se desen-

volver mais?

Sebastião: A nossa cidade e o nosso estado têm

todas emissoras locais do sistema aberto de TV,

além de TV a cabo e canais educacionais. A im-

plantação do sinal digital e da interatividade é um

processo caro, e além disso essas emisso-

ras necessitam de profissionais qualificados e em- presas de desenvolvimento que possam fornecer

conteúdo interativo. Hoje ainda não temos isso,

e esse é o nosso foco.

REDInfo: Na sua opinião, qual o futuro da TV Di-

gital no RN?

Sebastião: Vejo um futuro promissor,uma vez que

o estado tem profissionais que estão na vanguarda

da construção desse processo de implantação da

TV Digital no Brasil, e a UERN quer fazer parte des-

te grupo através de seus pesquisadores e estudan-

tes.

“{...} A IMPLANTAÇÃO DO

SINAL DIGITAL E DA

INTERATIVIDADE É UM PROCESSO CARO, E ALÉM

DISSO ESSAS EMISSORAS

NECESSITAM DE PROFISSIONAIS

QUALIFICADOS {...}”

BiografiaProf. Sebastião Emidio Alves Filho. Graduado em Ciências da Computação pela UFRN(2003) e Mestre em Ciência da Computação pela UERN/UFERSA (2011). É professor da UERN desde 2004, onde já ocupou o cargo de Chefe do Departamento de Informática (2007-2009) e atualmente é Diretor da Diretoria de Institucionalização de Ações de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão da UERN(Desde 2010). Já foi professor da Faculdade Mater Christi (2005-2010) e sócio-fundador da empresa Copyleft Soluções em Software Livre (2002-2004). Atualmente desenvolve pesquisas e orientações nas áreas de Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas Distribuídos e Multimídia, com foco em aplicativos para TV Digital Interativa, além de atuar em projetos de extensão nas áreas de Inclusão Digital, Informática na Educação e Tecnologias Assistivas.

Page 7: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Sistemas embarcados

7 REDInfo

Eles são formados, fundamentalmente, pelos mesmos

componentes de um PC: processador, memória, algum dispositivo de armazenamento, interfaces e assim por diante. A

principal diferença é que, ao contrário de um PC, eles se limitam

a executar bem uma única tarefa, de maneira contínua e, na

maioria das vezes, sem travamentos e panes.

O fato de ser um sistema embarcado, não diz muito sobre o

tamanho ou a importância do sistema, pode ser desde um furby,

até uma máquina com centenas de processadores, destinada a

criar previsões sobre mercados de capitais, ou controlar o

tráfego aéreo. Basicamente, qualquer equipamento autônomo

que não é um PC, um Mac ou outro tipo de computador pessoal acaba se enquadrando nessa categoria.

É graças aos sistemas embarcados que o Z80 (em suas

inúmeras variações) é até hoje o processador mais produzido.

Por ser um processador muito simples, de 8 bits, ele é

incrivelmente barato e possui um baixíssimo consumo elétrico.

Não seria possível incluir um Core Duo ou um Athlon X2

Pergunte a algum amigo quantos computadores ele tem em

casa. Provavelmente ele vai responder “tenho só um”, ou talvez “tenho dois”. Involuntariamente ele estará mentindo, pois na

verdade ele tem 10, 20 ou quem sabe 50 computadores em

casa.

Os demais estão escondidos, dentro do celular, TV, aparelho

de som, modem ADSL, ponto de acesso, brinquedos, câmeras

digitais, mp3 players, fornos de microondas e outros aparelhos

domésticos, controles remotos e assim por diante. Até mesmo o

carro que está na sua garagem inclui vários deles, na forma do

sistema de injeção eletrônica, freio ABS, airbag, computador de

bordo, etc. Seja bem-vindo ao fantástico mundo dos sistemas embarcados.

Ao contrário de um PC, que pode executar os mais diversos

programas e alternar entre eles, desempenhando as mais

diversas funções, os sistemas embarcados são dispositivos

“invisíveis”, que se fundem no nosso cotidiano, de forma que

muitas vezes sequer percebemos que eles estão lá.

Sistemas embarcadosA capacidade computacional dentro de um circuito integrado, equipamento ou sistema

Page 8: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Sistemas embarcados

8 REDInfo

em um controle remoto, por exemplo, mas um Z80

cumpre bem a função. Lembra do game boy? Ele era justamente baseado num Z80, acompanhado de um

controlador de áudio externo e outros circuitos. Outro

exemplo são os S1 Mp3 players, aqueles Mp3 players

genéricos em formato de pendrive, fabricados em

massa pelos mais diversos fabricantes.

Outro processador muito usado é o Motorola 68000,

o mesmo chip de 32 bits utilizado nos primeiros

Macintoshs. Naturalmente, não estamos falando

exatamente do mesmo chip introduzido em 1979, mas

sim de versões “modernizadas” dele, que conservam o

mesmo design básico, mas são produzidas usando

tecnologia atual e operam a freqüências mais altas.

Um exemplo é o chip DragonBall usado nos primeiros

Palms, que incluía um processador 68000, controlador

de vídeo e outros componentes, tudo no mesmo wafer de silício.

Para dispositivos que precisam de mais

processamento, temos as diversas famílias de

processadores ARM, chips RISC de 32 bits, produzidos

por diversos fabricantes, que vão da Samsung à Intel.

Embora possuam um design bastante simples, se

comparados aos processadores x86, os chips ARM

conservam um bom desempenho. Um Treo 650, por

exemplo, que é baseado num Intel Xscale de 312 MHz,

consegue exibir vídeos em Divx com resolução de

320x240 sem falhas, tarefa que mesmo um Pentium II

266 tem dificuldades para realizar.

Usando um processador ARM e pelo menos 4 MB de

memória, seu sistema embarcado pode rodar Linux, o

que abre grandes possibilidades em termos de softwares e ferramentas de desenvolvimento.

Adicionando um pouco mais de memória, é possível

rodar o Windows Mobile ou o Symbian.

Embora operem a freqüências relativamente baixas,

se comparados aos processadores x86 (na maioria dos

casos apenas 300, 400 ou 500 MHz), os chips ARM são

baratos e possuem um baixo consumo elétrico, por

isso são extremamente populares em celulares, PDAs,

pontos de acesso, modems ADSL, centrais telefônicas,

sistemas de automatização em geral, videogames (como o GameBoy Advance) e assim por diante. Cerca

de 75% de todos os processadores de 32 bits usados

em sistemas embarcados são processadores ARM.

Além da família ARM e Z80, existem inúmeras

outras famílias de chips e controladores. Cada uma

conta com um conjunto próprio de ferramentas de

desenvolvimento (SDK), que incluem compiladores,

debuggers, documentação e ferramentas úteis. Em

alguns casos o SDK é distribuído gratuitamente, mas

em outros precisa ser comprado ou licenciado, o que encarece o projeto.

Normalmente, o desenvolvedor roda as ferramentas

de desenvolvimento em um PC e transfere o software

para o sistema embarcado que está desenvolvendo

apenas nos estágios finais do desenvolvimento. Em

alguns casos isso é feito através da porta USB (ou de

uma porta serial), mas em outros é necessário gravar

um chip de EPROM ou memória flash com a ajuda do

gravador apropriado e transferir o chip para o sistema

embarcado para poder testar o software.

Um bom exemplo de sistema embarcado é este MP4

player da foto a seguir. Ele utiliza apenas três chips,

sendo um o controlador principal, outro um chip de

memória flash (usado para armazenamento) e o

terceiro um sintonizador de rádio AM/FM, que poderia

muito bem ser retirado do projeto sem prejuízo para as

demais funções do aparelho:

Isso é possível porque o chip principal (um Sigmatel STMP3510) é um microcontrolador que desempenha sozinho

todas as funções do aparelho, incluindo controladores para as diversas funções disponíveis e até mesmo uma pequena quantidade de memória RAM:

É esse tipo de microcontrolador que permite que modems ADSL, MP3 players, celulares e outros aparelhos que

usamos no dia-a-dia sejam tão baratos em relação ao que custavam há alguns anos. Com menos chips, o custo cai proporcionalmente.

Existem no mercado os mais diversos tipos de microcontroladores, cada um com um conjunto próprio de

periféricos e funções. Ao invés de desenvolver e fabricar seus próprios chips, as empresas passaram a cada vez

mais utilizar componentes disponíveis no mercado, que são fabricados em massa e vendidos a preços

incrivelmente baixos. Para você ter uma idéia, o STMP3510 custa apenas 6 dólares se comprado em quantidade.

Microcontroladores mais simples podem custar menos de 1 dólar, enquanto chips menores chegam a custar

apenas alguns centavos.

A maior parte do custo de um processador ou chip qualquer está em seu desenvolvimento. Mesmo um

microcontrolador relativamente simples pode consumir vários milhões para ser desenvolvido. Entretanto, o custo

de produção por unidade é relativamente baixo, de forma que os chips mais vendidos acabam tendo o custo inicial

Page 9: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Sistemas embarcados

9 REDInfo

amortizado e passam a ser cada vez mais baratos.

Muitos microcontroladores podem ser conectados a dispositivos analógicos, permitindo o uso de sensores

diversos. Isso permite a criação de dispositivos

simples, que monitoram temperatura, umidade,

intensidade da luz, aceleração, campos magnéticos e

assim por diante, executando ações predefinidas em

caso de mudanças, como ligar o ar condicionado, abrir

ou fechar as persianas, ou mesmo disparar o air bag

do seu carro em caso de colisão.

Para aplicações em que um chip personalizado é

essencial, existe ainda a opção de usar chips

programáveis, chamados de FPGAs

(field-programmable gate arrays) ou, mais raramente,

de LCAs (logic-cell arrays). Como o nome sugere, eles

são chips compostos por um enorme número de

chaves programáveis, que podem ser configurados para simular o comportamento de qualquer outro

circuito.

Um único FPGA pode simular não apenas um

processador simples, mas também outros circuitos de

apoio, como o controlador de vídeo, uma interface

serial e assim por diante. Os modelos recentes incluem

inclusive uma pequena quantidade de memória RAM e

circuitos de apoio, de forma que você pode ter um

sistema completo usando apenas um chip FPGA

previamente programado, um chip de memória

EPROM (ou memória flash) com o software, a placa de

circuito com as tri lhas e conectores e uma bateria ou

outra fonte de energia.

Os FPGAs são naturalmente muito mais caros que

chips produzidos em série, mas são uma opção em situações em que são necessárias apenas algumas

centenas de unidades de um design exclusivo. Imagine

o caso do ramo da automação industrial, por exemplo.

Eles são também o caminho para projetos

artesanais, que são a nova onda entre quem gosta de

eletrônica ou está cursando engenharia da

computação. Um bom site dedicado ao assunto é o

http://www.fpga.ch/, que disponibiliza softwares,

layouts de placas e até mesmo projetos prontos, como

este que reproduz uma máquina de arcade antiga, rodando Pac-Man ou Galaga.

Outro bom site é o http://www.fpga4fun.com, que

inclui uma grande quantidade de informações e alguns

projetos de exemplo. Os componentes necessários

para construir os projetos podem ser comprados

facilmente pela web, basta ter um cartão internacional

ou uma conta no PayPal.

Uma questão interessante nos sistemas

embarcados é a memória flash. Com a queda no

preço, mesmo aparelhos que tradicionalmente usavam memória SRAM (muito mais cara) como forma de

armazenamento, como os palmtops e os celulares,

passaram a utilizar memória flash. O problema é que a

memória flash funciona apenas como espaço de

armazenamento e não como memória de trabalho.

Numa analogia com um PC, a memória flash seria

similar a um HD, que serve para armazenar arquivos,

mas que não elimina a necessidade de usar memória

RAM. Isso significa que mesmo dispositivos com

grandes quantidades de memória flash ainda precisam

de uma certa quantidade de memória RAM ou SRAM,

seja incorporada ao próprio microcontrolador, seja na

forma de um chip separado.

Nos primeiros Palms, por exemplo, tínhamos um

chip de memória flash, que armazenava os softwares e

chips adicionais de memória SRAM, que serviam tanto

como memória de trabalho quanto como espaço para

armazenar dados e programas.

A partir do Treo 650, todos os programas e arquivos passaram a ser armazenados em memória flash (você

pode remover a bateria, sem medo de perder dados) e

foi adicionado um chip de memória SRAM que serve

como memória de trabalho. A grande questão é que a

memória SRAM é muito mais cara que a memória

flash, de forma que vale mais a pena utilizar uma

pequena quantidade de SRAM e uma grande

quantidade de memória flash, do que o oposto.

Temos ainda a questão do fornecimento elétrico. A

maioria dos circuitos trabalham com tensão de 5v ou

3.3v, mas é possível usar praticamente qualquer

bateria ou fonte de energia, usando fontes de

alimentação ou os circuitos apropriados. Um resistor,

acompanhado por um regulador de tensão e um

fusível, é geralmente o suficiente para que ele possa

ser l igado diretamente em uma bateria de carro, por

exemplo. No caso de dispositivos ligados a um PC, é

possível utilizar diretamente a energia fornecida pela

porta USB.

Também é possível utilizar placas solares ou outras fontes alternativas de energia, permitindo a criação de

sistemas embarcados capazes de operar de forma

autônoma. Um exemplo são os pontos de acesso

repetidores usados por alguns provedores de acesso,

que utilizam painéis solares e baterias, de forma que

podem ser instalados num poste ou no topo de um

prédio sem precisarem de qualquer cabeamento:

O uso de redes sem fio também abre algumas

possibil idades interessantes na área publicitária. Imagine o caso de letreiros eletrônicos ou telões

publicitários. Se os anúncios pudessem ser atualizados

remotamente, a instalação seria muito mais simples, já

que bastaria ligá-los na eletricidade. Um sistema

embarcado, contendo um transmissor wireless,

memória e o software adequado, poderia ser acessado

remotamente e programado com os anúncios a exibir.

Enfim, embora os PCs normalmente roubem a

cena, os sistemas embarcados são muito mais

numerosos e são responsáveis por toda a estrutura que utilizamos no dia-a-dia. Eles são também uma das

áreas mais promissoras dentro da área de tecnologia,

já que um simples FPGA pode ser programado para

desempenhar praticamente qualquer função.

Fonte: www.hardware.com.br

Exemplos de uso

Furby, sistema embarcado na forma de brinquedo.

Aviônicos, como sistemas de

controle inercial, controle de vôo

e outros sistemas

integrados nas aeronaves.

Sistema embarcado em videogames no geral.

Equipamentos de redes de

computadores, como

roteadores, hubs, switches e

firewalls.

Page 10: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

10 REDInfo

* Maratona de programacao~~

Maratona de

Programação

Page 11: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

11 REDInfo

T ex to: A ristó te le s Lin in e

A Maratona de Programação é um evento da

Sociedade Brasileira de Computação que existe desde o ano de 1996 e a partir do ano de 2006 o evento vem

sendo realizado em parceria com a Fundação Carlos

Chagas. A Maratona nasceu das competições regionais

classificatórias para as finais mundiais do concurso de

programação da ACM, o ACM International Collegiate

Programming Contest, e é parte da regional

sulamericana do concurso. Neste ano ocorre a 16ª.

edição da Maratona. Ela se destina a alunos de cursos

de graduação e início de pós-graduação na área de

Computação e afins (Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Sistemas de Informação,

Matemática, etc). A competição promove nos alunos a

criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a

busca de novas soluções de software e a habilidade de

resolver problemas sob pressão. Atualmente pode-se

perceber que as instituições, e principalmente as

grandes empresas da área, têm valorizado os alunos

que participam da Maratona.

Várias universidades do Brasil desenvolvem

concursos locais para escolher os melhores times para

participar da Maratona de Programação. Estes times

competem na Maratona (e portanto na regional

sulamericana) de onde os melhores serão selecionados

para participar das Finais Mundiais do evento. No ano

de 2010, mais de 22 mil estudantes de quase 2000

escolas de mais de 80 países competiram em regionais

em todo o planeta, e apenas 100 (cerca de 0.5%)

participaram das Finais Mundiais do evento, em

Orlando, Estados Unidos. Seis times brasileiros

estiveram presentes nas finais mundiais.

Os times são compostos por três alunos, que

tentarão resolver durante 5 horas o maior número possível dos 8 ou mais problemas que são entregues

no início da competição. Estes alunos têm à sua

disposição apenas um computador e material impresso

(livros, listagens, manuais) para vencer a batalha

contra o relógio e os problemas propostos.

Os competidores do time devem colaborar para

descobrir os problemas mais fáceis, projetar os testes,

e construir as soluções que sejam aprovadas pelos

juízes da competição. Alguns problemas requerem

apenas compreensão, outros conhecimento de técnicas mais sofisticadas, e alguns podem ser

realmente muito difíceis de serem resolvidos.

O julgamento é estrito. No início da competição os

competidores recebem os problemas que devem ser

resolvidos. Nos enunciados dos problemas constam

exemplos dos dados dos mesmos, mas eles não têm

acesso às instâncias testadas pelos juízes. A cada

submissão incorreta de um problema (ou seja, que deu

resposta incorreta a uma das instâncias dos juízes) é

atribuída uma penalidade de tempo. O time que

conseguir resolver o maior número de problemas (no

menor tempo acumulado com as penalidades, caso

haja empate) é declarado o vencedor.

Marcos Daniel, graduando em Ciência da

Computação na UERN e também bolsista do PET,

motivou muitos estudantes e organizou treinos

semanais para participar da Maratona deste ano,

fazendo uma espécie de mini-maratona duas vezes por

semana e, quando não havia esse treino, os

estudantes estudavam individualmente usando o

3 º período

5 º período

Page 12: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

12 REDInfo

* Maratona de programacao~~

SPOJ (br.spoj.pl).

Houve também uma seletiva para organizar os times que iriam para a Maratona. A seletiva organizada

pelo Prof. Sebastião Emidio Alves Filho, contava com

duas fases de prova, uma individual e uma em equipe,

que serviram para designar os times que participariam

da Maratona. O Prof. Sebastião apoiou as equipes

seleciononando os tópicos a serem estudados e

apresentou alguns deles, durante todas as tardes nas

três últimas semanas antes da competição. As equipes

foram formadas por alunos do 3°, 5° e 7° períodos,

cujo os participantes são Hítalo Emanoel, Marcos

Daniel, Natan Barros, Rodrigo Medeiros e Romário

Kionys também são bolsistas do PET CC.

Com o auxílio do DI em relação às inscrições e ao

transporte, três equipes foram formadas e representaram a UERN na Maratona de Programação

em Fortaleza-CE no dia 17 de setembro de 2011:

Aqui está a classificação das 10 primeiras equipes colocadas:

Numa breve conversa com alguns participantes, eles ressaltaram que

gostaram da sua colocação no ranking pelo nível dos estudantes que competem em Fortaleza com relação a competições passadas, e que pretendem participar

mais vezes, pois a falta de experiência e o nervosismo pesam muito nessa

competição.

7 º período

)

Page 13: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Profissionais formados na UERN

13 REDInfo

Page 14: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Profissionais formados na UERN

14 REDInfo

A pesquisa contemplou 75 graduados das turmas entre 2002.2 até 2011.1. Dos ex-alunos, 51 são homens e 24 são mulheres. De acordo com a análise, 33 permanecem em empregos no Rio Grande do Norte, contemplando principalmente as cidades: Natal, Mossoró, Caicó, Angicos e Ipanguaçu. 4 estão empregados em outro estado. 2 ex-alunos trabalham em empresas que pestam serviço à Petrobrás; 2 abriram suas próprias empresas de desenvolvimento de softwares, a Cactus e a SMART; 7 trabalham no comércio; 3 são técnicos; 17 são professores em universidades e instituições de nível superior; 14 trabalham em instituições ligadas ao estado ou universidades; 36 são mestres; 5 são doutores e 2 optaram

seguir outras áreas: medicina e polícia regional federal. Merece destaque o casal Lisa Cristina e Isaac de Lima Oliveira Filho, que se conheceram na UERN durante a graduação e hoje estão casados. Ele hoje trabalha como professor da UERN. Também em destaque, Valério Farias de Carvalho, que atualmente trabalha na UPD (Unidade de Processamento de Dados) da UERN, assumindo as áreas de Sistemas e Redes. A pesquisa foi de grande valia e indicou que a UERN têm formado excelentes profissionais, sejam eles para área acadêmica ou comercial. A análise teve como objetivo expor o andamento do curso após a conclusão da graduação da universidade e também estimular os atuais alunos a seguirem a área que, inclusive, tem sido muito procurada pelas empresas, tendo ótimas oportunidades profissionais. Segundo a Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), em 2008, a área de tecnologia de informação obteve um déficit de aproximadamente 100 mil trabalhadores e essa insuficiência ainda não foi preenchida. O mercado de trabalho está sempre em expansão, o que faz com que haja uma certa carência de bons profissionais. Para a área tecnológica, no geral é preciso além de muito conhecimento, manter-se sempre atualizado.

Assim como todo estudante, sempre surge aquela preocupação de onde iremos trabalar, atuar e como e quando iremos nos estabilizar financeiramente. Quem não sonha com um trablho que atenda suas expectativas, necessidades e, principalmente, vontades? Mas nem sempre é como sonhamos. Quantas pessoas formadas já não se decepcionaram com seus empregos? Ter um diploma acadêmico hoje em dia está mais fácil do que se imagina. O fato de ter um ensino superior completo nem sempre é sinônimo de qualificação. Para isso, a REDInfo fez uma pesquisa juntamente com o Prof. Esp. Maximiliano Araújo da Silva Lopes, para relatar como anda a vida profissional daqueles que concluíram sua graduação na UERN.

Texto: Suellem Stephanne

Profissionais formados

na UERN

Page 15: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Engenharia de Software

15 REDInfo

Engenharia de Software

Page 16: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Engenharia de Software

16 REDInfo

Pedro Fernandes Ribeiro NetoProfessor do Departamento de Informática, Campus Central. Doutor e mestre na área de Engenharia Elétrica.

O que eu mais espero do profissional da área de computação é não se apegar emotivamente a uma tecnologia, e sim ser bem racional, porque novas tecnologias surgem ou a gente gera, e temos que estar pronto pra elas.

Page 17: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Engenharia de Software

17 REDInfo

... A Engenharia de Software se pauta nos métodos, técnicas e ferramentas computacionais...“

“A

REDInfo, em entrevista exclusiva ao Prof. Dr.

Pedro Fernandes Ribeiro Neto, revela-nos um pouco da história da Engenharia de Software

na UERN e no mundo, mostrando

um pouco mais da área, que tem crescido bastante nos

últimos anos.

REDInfo: Pedro, pr imeiramente dê-nos um conceito

sobre a Engenharia de Software.

Pedro: É um desenvolvimento de software baseado em

processo. Hoje, o profissional da área de ciência da

computação é muito afoito para o produto final.

Entretanto, esse produto muitas vezes é desenvolvido

considerando a habilidade específica de um

desenvolvedor ou de membro da equipe. Quando nos

deparamos com a mesma demanda em um segundo momento, não asseguramos que esse produto saia com

a mesma qualidade ou eficiência. Isso porque ele

depende daquela pessoa e a Engenharia de Software

vem justamente trabalhar o desenvolvimento e o

conceito de processo, que é definir um ciclo de

desenvolvimento, etapas e papéis. Uma vez definidos, as

pessoas que têm aquela habilidade e conhecimento, são

integradas a esse ciclo sendo assegurado que no final o

produto é resultado de um processo. Ou melhor ainda, é

assegurado também que o produto seguinte tem a mesma qualidade desse anterior. Então, Engenharia de

Software é pautada nos métodos, técnicas e ferramentas

computacionais, ou seja, tenho que saber que etapas

são essas, o que usar e quando usar. Eu, como graduado

em ciência da computação, não devo me ater a uma

tecnologia específica ou um fabricante específico. Imagine

só: nós estamos agora aprendendo banco de dados, então tenho muita habilidade em oracle ou MySQL, mas de

repente quando me coloco à disposição no mercado de

trabalho, aquela empresa, ela pode usar postgree. Então

eu me sinto fora desse mercado porque ao invés de

aprender os métodos, as técnicas, eu aprendi as

ferramentas propriamente ditas. Então, sou um usuário

daquela ferramenta. Ah, mas nós saímos daqui usuários

de Java, de MySQL, do Word, do Latex? Não é isso. Temos

que ser e saber exatamente o que queremos e aí ver qual

tecnologia, qual ferramenta computacional é apropriada

para aquilo. Mais uma coisa, imagine que sou o melhor

desenvolvedor para web e chega uma demanda para

desenvolver para celular e eu não sei. Mas como não sei

se sou um gestor de projeto, se sou um analista de

sistemas? Porque na realidade o conhecimento de uma

dada linguagem, para aquele equipamento você não

tenha, mas você sabe quais são os requisitos necessários

para o desenvolvimento daquilo e você pode compor sua

equipe de pessoas que conheçam aquela linguagem

específica para isso. Falando de uma forma análoga, por exemplo, um engenheiro civil faz projetos mas talvez ele

não saiba fazer aquela argamassa, aquele cimento e que

tem que saber. Mas de repente chega um cimento novo

no mercado e ele sabe manuseá-lo. Como ele vai

trabalhar? Uma comparação bem simples, mas mostrando

que o engenheiro civil não é ele que está fazendo o serviço

pesado. E nós, nesse caso, somos o engenheiro de

software, somos gestores para o desenvolvimento de

software.

REDInfo: Quando a área começou a ser desenvolvida na

UERN?

Pedro: Eu entrei na UERN em 1998, meu concurso já foi pra

área de engenharia de software e na época vários

professores tinham feito concursos em várias áreas e quando se pensou em contratar um, para aquela época,

pensou logo na área de engenharia de software porque

essa disciplina é transversal à toda formação do analista de

sistemas. Nós ofertamos a cadeira de engenharia de

software no final do curso de graduação em ciência da

computação e é até então que agente entende que o aluno

ele já conhece todas as disciplinas do curso, como análise

de projeto de sistema, redes de computadores, linguagem

de programação, estrutura de dados, compiladores. Então

quando você chega na cadeira de engenharia de software,

é pra organizar suas disciplinas, a partir do ciclo de

desenvolvimento e suas etapas, que já foram passadas

durante o curso. Essa é a visão do nosso histórico, mas há

também outra visão, que é a que o aluno já a disciplina no

começo do curso e a partir dai, ele começa a alocar suas

disciplinas com essa visão do macro de processos e a cada

disciplina estudada, ele venha associar os conteúdos,

ajudando na qualificação do profissional formado. Então

assim, desde 1998, quando fui contratado, a gente vem

com essa concepção da engenharia de software. Em 2006, agente criou o grupo de engenharia de software e hoje

temos alem do grupo, o laboratório também. Nós já temos

vários regressos, tanto de graduação, quanto de mestrado,

formados com essa visão de engenharia de software. E lá

nós trabalhamos em qualquer linha, desde que a pessoa se

comprometa a focar num processo, não somente no

Texto: Suellem Stephanne

Page 18: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Engenharia de Software

18 REDInfo

no produto. Ah, mas tem o extreme programing (XP),

que visa o produto... Não, ele visa diminuir algumas etapas do processo, desde que adequadamente, ele

minimize suas etapas de vida para alcançar o produto de

forma mais rápida.

REDInfo: Qual o histórico da engenhar ia de software

na UERN e no mundo?

Pedro: Como compro um software hoje? Bom, ele pode

ser de prateleira, um software pronto que dificilmente vai

atender a demanda que queremos, ou pode ser um

software sob encomenda, que é definido por mim, de

forma personalizada. Mas como defino o que quero?

Como fica o produto final? Então você faz uma série de

produtos que talvez aquilo que você descrever, não

corresponda. E hoje se as empresas têm um software

sob encomenda, você não tem como avaliar esse

contratado, pois não é como um prédio que você manda

fazer e vê o a estrutura por dentro, nos minimos

detalhes. Assim foram criados modelos para avaliar o

meu contratado, um modelo conhecido mundialmente é

o CMMi (Capability Maturity Model Integration) que é um Modelo de Maturidade de Desenvolvimento de Software

Integrado, e no Brasil o MPS-BR que é Melhoria de

Processos do Software Brasileiro. O modelo é

responsável por fazer um questionário onde definirá o

perfil da empresa, onde classificará num nível, onde por

exemplo no Brasil define-se uma classificação om níveis:

G, F, E, D, C, B e A. Se uma empresa for de nível A, ela

é uma empresa maior, na qual posso fazer qualquer tipo

de pedido que a empresa tem um processo muito bem

definido e ela irá me entregar. No caso de uma empresa

G ela tem alguma coisa desfeita aqui, que é a parte de

requisitos e gestão de gerência de projetos então, a cada “degrau” desses, sua empresa foi avaliada e foi

certificada demonstrando uma maior competência.

Mundialmente a escala é de 1 a 5 onde todas as

empresas começam no 1 e vai melhorando na medida

em que vai demonstrando uma maior competência. No

mundo hoje as empresas são avaliadas pelo seu

processo. Eu preciso ser muito bom naquilo que faço e

ainda ampliar o mercado que atuo. Analogamente num

exemplo a Nestlé que há uns 10 anos atrás só trabalhava

com leite, porém hoje ela tem um mercado de atuação

bem mais ampliado produzindo sorvetes, chocolates,

alimentos à base de soja, alimentos infantis, cereais,

enfim, um mercado bem mais amplo, então um

desenvolvedor de software não só se limita a

desenvolver um produto como se limita a conhecer uma

ferramenta computacional, que aí você foge totalmente

do tipo de profissional que a gente quer: um profissional

que tenha noção de projetos, gerenciar projetos, dos

“quatro p’s” que são pessoas, produtos, processos e

projetos. Então hoje as empresas estão sendo avaliadas pelo seu processo e não pelo seu produto porque apenas

por ter um processo bem definido, é possível avaliar

como é o produto a partir dali, o que não é possível

analisando apenas o produto.

REDInfo: Quais são os projetos realizados no LES?

Pedro: Hoje enquanto universidade temos foco na

formação de recursos humanos fazendo com que os

formandos participem dessa demanda mundial e que ao

ser disponibilizados para o mercado todos os

profissionais formados aqui, tenham segurança naquilo

que estão fazendo. Nós aqui no LES temos alguns projetos já acabados como o Desenvolvimento de

Aplicações para Redes Sensores Sem Fio considerando

plataformas multi-processadas embarcadas, já que

atualmente todos queremos portabilidade, mobilidade,

menor escala, e isso é computação móvel, computação

evasiva, projeto este que foi financiado pelo CNPq.

Temos um Desenvolvimento de Gerenciamento de

Trânsito para Deficientes Visuais que foi financiado em

300 mil, um projeto que envolveu vários alunos desde a

sua concepção. Temos também o Núcleo Tecnológico de

Engenharia de Software que é um projeto do governo do

estado em torno de 1 milhão de reais que prevê a

construção de um prédio, bolsas para alunos e aquisição

de equipamentos, e lá queremos desenvolver produtos,

software para apoiar sobretudo na área mineral, ou seja,

a extração do sal, petróleo, no sentido de como a gente

utilizando o desenvolvimento de hardware e software

podemos melhorar esse processo. Estamos trabalhando

num projeto paralelo como na parte de Redes Sensores,

temos projetos no PIBIC, PPP que são Programas de Primeiros Projetos que você tem uma série de sensores

dispositivos espalhados e a gente quer que aquilo que foi

captado no meio real, chegue para quem demande dessa

informação da melhor forma possível e num tempo

desejável, porque não adianta revelar a posição real de

um avião, por exemplo, se ele já bateu, então eu prefiro

saber de uma posição aproximada, porém com rapidez,

para eu poder tomar uma decisão. Então sempre há essa

negociação entre a precisão e a velocidade. Nos

sensores nós trabalhamos muito bem isso, trabalhamos

Page 19: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Engenharia de Software

19 REDInfo

com a plataforma de sensores que nós temos, a parte multiprocessada

através dos FPGA, a parte embarcada de automação CLP, a parte móvel que são os tablets e os celulares, temos também sensores convencionais,

trabalhamos também com um sistema de identificação por rádio frequência

que todo mundo hoje tem aquela cadeira de estudante que acrescenta e

diminui crédito, mas como é feita essa transação de banco de dados lá?

Como é feita essa comunicação? Que sistema é esse? Então nós também

estamos aqui para isso. Esse envio de SMS tanto para celular tanto de forma

manual, que é por pessoas, quanto de forma automática que através do TC

65. Então nós temos alguns que dão a possibilidade do nosso aluno se

envolver com tecnologias de ponta tendo a segurança de que aquela

tecnologia vai desenvolver um produto que está dentro daquele projeto que

passou por um processo, que passou por pessoas e que tem os

quatro “P’s”.

REDInfo: Quais são os equipamentos u tilizados?

Pedro: Como falei anteriormente, temos fugido um pouco dessa plataforma

desktop, estamos com vários equipamentos que dá a possibilidade do nosso

aluno se envolver com tecnologias de ponta tendo a segurança de que aquela

tecnologia vai desenvolver um projeto que passou por um processo e que

envolve pessoas. Inclusive, foi aprovado um edital institucional onde iremos

construir uma máquina para montar placas de circuito impresso, que são essas placas que existem dentro de todos esses equipamentos que a gente

conhece com componentes SMD (Surface Mount Device), então eu vou

primeiro participar da concepção dessa placa, vou deixar a placa lá e vou

montar esses componentes. Então nosso profissional, ele vai realmente

entender que aquilo que ele está desenvolvendo, funciona no que ele desenvolveu, estamos

diminuindo essa distância que fica entre o nosso desenvolvedor e do hardware, ou seja, estamos tirando o sistema operacional da nossa vida, porque hoje a gente se beneficia e muito do sistema

operacional, a gente hoje cada vez mais é usuário da máquina, e a

gente não pode ser.

REDInfo: Qual o papel da engenharia de software?

Pedro: A engenharia de software vem para dar uma base, para dizer qual arquitetura eu vou usar

e quais componentes que eu preciso, basicamente. Porque, por exemplo, eu posso ter o melhor

desenvolvedor em Java, só que eu preciso desenvolver para iPhone, então talvez ele não sirva. A

engenharia de software vem definir qual é o seu arcabouço e sempre nos deixando de cabeça

erguida com relação ao nosso produto independente do meu cliente, seja ele professor ou uma

empresa, porque eu defini as etapas, conheço os riscos, sei quais são minhas metas, sei quais são

minhas métricas, e vou mostrando em qual etapa estou trabalhando, e isso é diferente de

conversar com seu cliente hoje e só mostrar o projeto realizado daqui a três meses, sem nem

saber na maioria das vezes se é aquilo mesmo que realmente o cliente quer. Eu ministrei uma

disciplina de projeto de banco de dados e pedi que o grupo trouxesse pra mim uma proposta de

produto. Era essa minha provocação e eles chegaram com seus produtos do mais simples ao mais

complexo, mas eles sempre me perguntavam com ansiedade quando iriam colocar a “mão na

massa”. Então mostrei a eles que primeiro teriam que ter um modelo conceitual e assim sempre

que eles me mostravam algo, eu fazia várias perguntas em cima do que haviam me mostrado.

Depois superado isso, temos a outra etapa da lógica. Pronto, aprendido isso, eles estavam aptos para fazer aquilo que pedi. Deixei todos cientes que o nosso papel nesse caso não é saber o código

SQL, mas era justamente saber que aquilo que estou fazendo vai responder a demanda, que isso

se chama qualidade de escopo.

REDInfo: Na sua opinião, o que você acha que faz as pessoas se interessarem por essa área?

Pedro: Por exemplo, se eu não conhecer as técnicas de programação que o cliente exige,

como vou suprir a necessidade dele? Independente do programa que o cliente queira usar,

se eu já tiver um conhecimento sobre as técnicas de programação, a única coisa que vou ter que adaptar é a sintaxe e já está solucionado o problema. A engenhar ia de

software é interessante por isso, porque independente do que vai ser gerado, você tem noção do que é o projeto como um todo.

REDInfo: Qual a área dos projetos, que é mais procu rada?

Pedro: Eu tenho dois focos bem definidos, que é a parte de sensores embarcados e a parte de formalismo da rede de PET. Eu normalmente tenho dificuldade com a rede de PET, porque o aluno não se interessa tanto quanto o embarcado, mas esse também gera um desafio porque não tem nenhuma disciplina pra isso, mas a internet está ai aberta para

satisfazer as necessidades acadêmicas. Hoje, infelizmente, quanto maior a informação, menor é conhecimento adquirido, porque a internet muitas vezes

distorce o foco.

REDInfo: Onde a engenhar ia de software está in serida no cotidiano?

Pedro: Em todo canto. Hoje sou gestor da universidade enquanto pro-heitor em pesquisa de programação, graças a minha formação em engenharia de Software. Porque tenho

noção dos meus objetivos, das metas que eu tenho que atender para chegar a esse objetivo, da demanda que necessito, do que preciso em equipamentos e

estrutura.

Page 20: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Engenharia de Software

20 REDInfo

REDInfo: Quais são as perspect ivas para área?

Pedro: No amplo comercial, empresarial, a empresa que não tiver bem definido o

seu processo, ela está fora do mercado. E em relação ao profissional, se ele não

tiver noção de processo, ele também estará fora do mercado, porque é um

mandamento. É impossível você estar numa empresa todo dia gerando produto. Então se você gera um produto a cada seis meses, você já fez um gerenciamento,

já fez um planejamento, que é planejar, gerenciar e controlar. As empresas antigas

que tem grandes sistemas, que são sistemas legados, talvez eles tenham que

passar por uma reengenharia, com o processo de resgatar as mesmas

funcionalidades e atualizar, ou a engenharia reversa, que é fazer as etapas de trás

para frente. Isso tudo porque não foi feita a engenharia de software convencional.

REDInfo: Para onde está caminhando o LES na uern e no mundo?

Pedro: O LES - Laboratório de Engenharia de Software ele é uma estrutura fís ica,

para apoiar as atividades do grupo de engenharia de software. Hoje nós temos no

LES: mestres, mestrandos, graduados, graduandos, todos com bolsas envolvidas

em projetos. Nosso caminho com certeza é ficar sempre integrado com o mundo,

buscando novas tecnologias, sempre proativo, sempre gerando novos produtos,

novos processos e também é claro junto com parceiros, como na UFERSA no caso

lá tem um LES e o GPES - Grupo de Pesquisa em Engenharia de Software, nós

temos parceria também com empresas e com outros grupos para poder fazer

desenvolvimento. Não esperamos copiar coisas do mercado. Sempre digo que é

essa a diferença entre o LES e um vendedor de uma loja: Ele está atrás de um

balcão esperando um pedido, isso é reação, e agente tem que ser proativo, tem que

estar sempre gerando novos produtos, novos processos e novos envolvimentos.

Hoje no LES, temos essa visão teoria, conceitual mas sobretudo aplicando isso

em projetos.

REDInfo: E para finalizar, quais sao os acontecimentos importantes dessa

área?

Pedro: Na realidade você vai ver que em 1968-1969 houve a crise do software,

que foi justamente essa forma desordenada, desarticulada de desenvolver

software. Por exemplo, muitas vezes eu desenvolvia, não testava e já mandava.

Hoje em dia eu testo de todas as formas, envio e ainda assim se encontram

erros. Só que erros são bons. Quanto mais erros melhor, porque os erros se

descobrem na medida em que vou desenvolvendo e isso é antes da data de

entrega, no caso se eu já entregar e o cliente descobrir algo, isso já é um defeito,

defeitos são graves.E de lá para cá, muito se discutiu e hoje as empresas, cada

vez mais tem se voltado para esse conhecimento em engenharia de software,

em gestão de projetos. Atualmente temos o PMI (Project Management Institute)

que é o Instituto de Gerenciamento de Projetos, temos certificações PMP

(Project Management Professional) que é o Profissional de Gerência de Projetos

e temos o PMBOK (Project Management Body of Knowledge) que é o Guia de

Gestão de Projetos. Isso tem tudo a ver com administração. O profissional de

engenharia de software ou de ciência da computação, ele tem uma carreira

multidisciplinar. Hoje quando se fala, por exemplo, na carteira de estudante, que

é RFID (Identificação por Rafiofrequencia), na programa do oftalmologista, em automação, você está falando em ciência da computação, basta saber onde se

inserir.

... A engenharia de software vem definir qual é o seu arcabouço e sempre nos deixando de

cabeça erguida com relação ao nosso produto independente do meu cliente...

““

...O profissional de engenharia de software ou de ciência da computação, ele tem uma carreira multidisciplinar....

““

Page 21: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Atividades do PET

21 REDInfo

Atividades realizadas

no PET

PETCC

Page 22: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Atividades do PET

22 REDInfo

PET Computação

O Programa de Educação Tutorial em Ciência da

Computação (PET-CC) atualmente é formado por 12

bolsistas, 5 voluntários e 2 tutores responsáveis

pelos encontros e atividades.

Iniciamos nossa primeira atividade no dia 26 de abril de 2011 com um curso de Introdução à Lógica de

Programação, já concluído cujos participantes

receberam certificado. Este curso foi mais destinado

aos alunos iniciantes em Ciência da Computação,

pois é bastante introdutório a respeito do

pensamento estratégico para a resolução de

problemas usando programas. Foram matr iculados

15 estudantes.

Outro projeto é o DI nas Escolas, no qual visitamos

as escolas pr ivadas e públicas para apresentar o

curso de Ciência da Computação da UERN, mostrar

exemplos de profissionais da área e incentivar os

alunos com vocação para área a prestarem

vestibular. Outro foco das visitas é manter uma

parcer ia entre as escolas e o grupo PET -CC,

oferecendo suporte técnico na medida do possível

para manter funcionando os laboratórios,

ministrando cursos de informática básica, internet e

softwares livres.

Também tivemos o Curso de LaTeX com emissão de certificados, que foi ministrado por um aluno do

mestrado em Ciência da Computação, Cleone Silva

de Lima.

Outra atividade importante foi a organização de

treinos para a Maratona de Programação que

aconteceram duas vezes por semana em nossos

laboratór ios. Membros do PET-CC ministraram as

aulas e os mesmos participaram da maratona

juntamento com os alunos que estavam nos treinos.

Está sendo elaborado um sistema de avaliação para

o bacharelado em Ciência da Computação que permita acompanhar e avaliar o processo de

ensino-aprendizagem do curso.

Estamos elaborando um minicurso direcionado

inicialmente aos professores do DI, será ministrado

por bolsistas do PET-CC, com o objetivo de ensinar

sobre a ferramenta Moodle que é um sistema de

educação à distância.

Em relação à eventos, participamos da organização

do I EMPET – I Encontro Mossoroense dos PETs, que

aconteceu durante dois dias na UFERSA –

Universidade Federal Rural do Semi-Ár ido. Marcamos

presença no CSBC – Congresso da Sociedade

Brasileira de Computação, congresso este que é

considerado o maior a nível nacional, ocorreu nos

dias 19 a 22 de julho deste ano em Natal. E ainda

participamos de um Minicurso de Pesquisa

Operacional também em Natal no Workshop de

Engenharia de Produção que aconteceu nos dias 6 a

8 de junho.

O PET-CC também realizou uma revisão e aplicou um simulado para aqueles que fizeram a prova do

ENADE.

Além da REDInfo, estamos elaborando um site

para compartilhar informações, tirar dúvidas sobre

alguns projetos, enfim, facil itar a interativ idade entre

o PET-CC, os alunos da graduação e a comunidade.

Texto: Aristóteles Linine

DI nas Escolas

DI nas Escolas

Maratona

Maratona

EMPET CSBC

Page 23: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Tutorial

Aprenda a aplicar o efeito Sp l atter em su as f otos ou m on tag en s, u sa n do o p h otosh op.

Tutorial

23 REDInfo

Page 24: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Tutorial

24 REDInfo

Depois

Antes01

Abra o photoshop, crie um novo arquivo e configure de acordo com as medidas abaixo:

02Agora iremos configurar o gradiente ou degradê. Você pode ativar a ferramenta apertando “G”. Na barra superior, dê dois cliques para que abra o editor.

03Clicando duas vezes no ponteiro de cores, irá abrir uma janela para que você selecione a cor desejada. Repita o mesmo procedimento, porém no outro ponteiro.

04Selecione a opção “Degradê linear”, que se encontra na parte superior do programa.

05Sobre o documento, clique, segure e arraste, modelando o sentido do degradê e depois crie uma nova camada: “Ctrl+Alt+Shift+N”.

OBS: Se sua janela de camadas não estiver ativa, aperte em “F7”.

06Com a ferramenta pincel, iremos desenhar os brushes. Pressione “B” para ativá-la. Na barra superior, escolha o brush e ponhas as configurações abaixo:

Page 25: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

* Tutorial

25 REDInfo

07Dê um clique no documento para aplicar o brush. Se preferir, pode mudar de cor.

O B S : P a r a o b t e r o b r u s h d o t u t o r i a l ,

a c e s s e : g o o . g l / e J E Z y , f a ç a o d o w n lo a d

d o a r q u i v o , d e s c o m p a c t e e m o v a o s

a q u i v o s n a p a s t a : C:\Program Files\Adobe\Adobe Photoshop CS5\Presets\Brushes.

Alterne com outros brushes e incremente sua arte.

08Escolha uma foto para ser aplicada o efeito e Vá no menu “Arquivo > Inserir” e selecione a foto desejada.

09Depois de escolhida a foto, redimensione-a para cobrir totalmente o fundo.

Antes

Depois

10Agora vá em “Camada > Criar máscara de corte” ou “Alt+Ctrl+G”.

11Na aba camadas, selecione a imagem escolhida e a Layer 1 e agrupe, pressionando “Ctrl+E”.

12Para concluir, vá em “Camada > Estilo de camada > Sombra interna” e modifique de acordo com seu gosto.

13Para dar um estilo mais interessante à imagem, vá em Filtro > Acabamento > Efeitos de iluminação.

14Modifique como preferir ou siga o exemplo abaixo. Não esqueça de modificar também o “Plano de fundo”

Está pronta a sua arte.

Produto final...

Fonte: goo.gl/Ig2y3

Page 26: 1ª edição redinfo, a sua revista eletrônica de computação

Top Imagens

Confira quais foram as imagens mais faladas e interessantes do mês

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Fonte: http://ww

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Já pensou em criar a sua própria história em quadrinhos, com os seus personagens favoritos da Marvel? Com Create Your Own Comic, você

possa ver onde ficam melhor os móveis e a decoração? Sweet Home 3D faz exatamente isso, e sem você precisar saber nada de CAD, desenho 3D, ou qualquer coisa assim. Nenhum programa é tão simples de usar. Além disso, no site do programa há uma lista de sites que fornecem esses arquivos para downloads, e isso significa uma infinidade de móveis e peças de decoração.

pode criar tanto uma tirinha quanto uma revista inteira, sem saber desenhar nada, só arrastando e soltando com o mouse... Você não precisa desenhar traços, pois o programa oferece imagens de fundo, muitos personagens e alguns objetos para você colocar na cena. Depois de pronto, você ainda pode baixar o seu trabalho em PDF para mostrar para quem quiser, ou colocar no seu site.

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* Tecnologia

32 REDInfo

TecnologicasTecnologicas´Inovacoes~~

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* Tecnologia

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Texto: Suellem Stephanne

Um grupo de pesquisadores japoneses e alemães, na tentativa de facilitar a comunicação entre humanos e robôs, resolveu criar uma interface humana para robôs projetando um rosto em uma máscara, dando movimentos realísticos à imagem projetada. O resultado foi um Mask-bot, ou uma máscara robô. Segundo Gordon Cheng, da Universidade de Munique, “O Mask-bot irá influenciar a forma como nós humanos nos comunicaremos com os robôs no futuro.” A projeção da imagem é realizada usando a técnica semelhante à de televisões de projeção, deixando o projetor por trás da máscara, permitindo assim que o usuário tenha a sensação de estar tendo uma interação natural com a máquina. A melhor novidade é que o algoritmo desenvolvido, permite a projeção 3D de qualquer face. Caso o

palestrante só tenha apenas uma foto , o programa converte a foto qualquer em uma projeção 3D. “Com o Mask-bot, você pode criar uma réplica realística de uma pessoa que realmente senta e fala com você na mesa de conferência”, diz o Dr. Takaaki Kuratate, coordenador da equipe. Além da projeção da imagem, o sistema inédito também possibilita que a imagem projetada acompanhe a voz do tele-palestrante. A máscara-robô ainda não transmite em tempo real, mas com o engine, os pesquisadores fizeram com que o programa colete uma série de imagens da pessoa à ser projetada e ele próprio seleciona as expressões mais semelhantes que equivalem a cada fala. A Mask-bot também possui um sistema que converte texto em áudio, produzindo uma voz masculina ou feminina. Além da videoconferência, “esses sistemas logo poderão ser usados como companhia para pessoas idosas que passam muito tempo sozinhas,” citou Kuratate.

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Face humana é testada em robôs

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* Tecnologia

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letrônicaE

entes de contato biônicas terão gráficos virtuais embutidos via wireless

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O primeiro protótipo de uma lente de contato inteligentes que monitora a pressão dos olhos foi desenvolvido por cientistas. Babak Praviz juntamente com acadêmicos das universidades de Washington, nos Estados Unidos, e de Aalto, na Finlândia, testaram as lentes de contato biônica nos olhos de coelhos e a experiência não obteve nenhum registro de efeito colateral. A pesquisa foi feita colocando aparelhos eletrônicos em nano ou microescala em substratos como papel. A inovação usa ondas de rádio para prover energia para seus LEDs. Futuramente essa poderá ser uma nova forma de exibição de imagens. A lente funcionará projetando as imagens dentro do olho. Por enquanto, ela possui apenas um único pixel, porém há possibilidade de serem adicionados mais pixels, até o suficiente para gerar imagens úteis. Juntamente com biossensores, a lente poderá captar informações sobre a saúde do usuário e mostrar os resultados em tempo real. “Nossa ideia é criar imagens que flutuem em frente ao usuário, cerca de 50 centímetros ou a um metro de distância”, diz Babak Praviz. A lente de contato biônica é formada por uma antena e um circuito eletrônico. A energia é transferida para um

chip. A captura de eletricidade sem fios exige que a fonte esteja a apenas 2 centímetros de distância da lente. Os pesquisadores querem aumentar o alcance para 1 metro, permitindo assim que a fonte de energia pudesser ser colocada na cintura ou dentro de um acessório, por exemplo. A versão futura da lente poderá ter mais pixels e várias micro-lentes, o que vai possibilitar uma melhor focagem na imagem. Ressalta também na possibilidade de futuramente a lente obter energia por meio de um celular. Apesar do pequeno espaço, cada componente da lente pode ser integrado a ela sem atrapalhar a visão do usuário. Há ainda possibilidades inúmeras: exibir instruções para chegar a um determinado lugar (GPS), legendas que poderão ser exibidas ao conversar com uma pessoa que fale uma língua estrangeira e até mesmo serusada como display jogos on-line ou para pilotos. Parviz explica que usa lentes de contato, e por isso a escolha da plataforma. Ele queria fazer um aprimoramento, dando oportunidade de maiores facilidades aos futuros usuários. Tudo isso usando muita tecnologia.

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aúdeS

A fabricação aditiva, como assim é chamada essa técnica, já foi utilizada em fabricações de carros, de aviões e agora produzem até vasos sanguíneos artificiais. A tecnologia “jato de tinta” melhorou a impressão de documentos há muito tempo, mas parece que a revolução real pode estar em como ela muda a medicina. Uma equipe da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, inventou a nova tecnologia capaz de criar “ossos” através de uma impressora à jato modificada a partir de um pó metálico. O material não é bem um osso humano, mas tem praticamente todas as características de osso biológico. A nova tecnologia poderá ser utilizada em implantes dentários, procedimentos ortopédicos e até mesmo em remédios para tratar a osteoporose. O material trabalhado juntamente com um osso natural, funciona como um apoio para que o osso biológico se desenvolva e supra deficiências ou até mesmo fraturas. O osso artifical é composto basicamente por fosfato de cálcio. Com a adição de zinco e silício, o material dobrou sua resistência, fazendo com que seja possível também o uso para implantes. O resultado é um líquido plástico usado para aglutinar camadas muito finas de

pó. O produto final é ainda seco e cozido por cerca de duas horas a 1.250 graus Celsius. Depois de uma semana mergulhado em uma solução com células ósseas humanas imaturas, o suporte impresso é preenchido com uma rede de novas células ósseas, permitindo seu implante direto. A principal ideia é que futuramente ao chegar ao hospital acidentado, com um osso fraturado por exemplo, o médico poderá calcular o tamanho da prótese e imprimir um osso provisório para que o machucado possa se recuperar. O material só foi testado em ratos e coelhos até agora. Mas a pesquisadora Susmita Bose, uma das co-autoras da inovação, estima que a tecnologia chegue ao mercado entre dois e quatro anos. “Do jeito que enxergo, em 10 ou 20 anos, cirurgiões vão poder usar essas estruturas de osso seja para fixar uma mandíbula ou uma coluna espinhal”, cita Bose. A boa notícia é que o processo será de baixo custo e em decorrência disso, os próprios hospitais poderão ter suas “impressoras de ossos”. Os cientistas almejam que, um dia, poderão imprimir ossos inteiros, tecidos ou mesmo órgãos, tornando a perda de membros, de imobilidade ou de órgãos vitais algo ultrapassado e raro.

mpressora 3 produz ossos artificiaisI D

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* Evolucao do Iphone~~

iPhone

Evolucaodo~~

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* Evolucao do Iphone~~

O iPhone é um smartphone desenvolvido pela Apple, que revolucionou o mercado com suas tecnologias nunca vistas. Com isso, ele se tornou um dos aparelhos mais desejados e vendidos do mundo. No ano de 2007 foi lançado o primeiro iPhone, hoje o aparelho está muito diferente da primeira versão. Vários novos recursos foram adicionados, assim como mudanças no visual e hardware. Acomapanhamos agora sua evolução.

Texto: Joyse Raianne

1 : Iphone ou Iphone 2G

o

A primeira versão do iPhone, ou iPhone 2G foi lançado no ano de 2007. Contava, além dos redursos existentes nos iPods, com uma câmera de 2.0 megapixels, tela touchscreen, conectividade a redes Wi-Fi, telefonia GSM. Porém, os recursos mais interessantes que foram apresentados foram a tela sensível ao toque com tecnologia multi-touch, que tem a capacidade de identificar toques simultâneos na tela e o acelerômetro, o sensor de gravidade. O processador era um Samsung 32-bit RISC ARM 1176JZ(F)-S v1.0 620 MHz, a capacidade de armazenamento era de 4, 8 ou 16 GB em memória flash e RAM de 128 MB. A bateria tinha capacidade para cerca de 8 horas de conversação, 6 horas de uso de internet, 7 horas de reprodução de vídeo e mais de 24 horas de reprodução de música, além de aproximadamente 250 horas em standby. De botões físicos possuía apenas o botão Home, botões laterais de controle de volume e outro para coloca-lo no silencioso.

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* Evolucao do Iphone~~

Em 2008 foi lançado o iPhone 3G, que tinha como novidade o GPS, além de reconhecer a rede 3G, oferecendo uma velocidade de conexão à Internet bem mais rápida nos pontos onde há cobertura 3G. A memória de armazenamento era de 8 e 16GB. O design também mudou, disponibilizando a cor preta e branca (apenas 16GB), e a tela igual à do iPhone antigo. Tem apenas quatro botões. Porém a maior revolução não surgiu no aparelho, e sim nos desktops, dentro do iTunes, a App Store. Com ela foi possível instalar aplicações de empresas terceirizadas no aparelho, o que fez com que o número de recursos do aparelho disparasse. Os modelos pararam de ser fabricados.

2 : Iphone 3Go

3 : Iphone 3GSo

A Apple lançou no ano de 2009 a versão nova do iPhone 3G, denominada iPhone 3GS, “S” de speed (velocidade), com mudanças apenas internas mantendo o visual do iPhone 3G. Lançando um aparelho com hardware mais rápido e eficaz, tendo resultados na execução de aplicativos, conexão com a internet, navegação no sistema do aparelho, tempo menor para ligar etc. O novo aparelho conta com algumas funções diferentes do modelo 3G anterior, como câmera 3.0 megapixel, gravação e edição de vídeos no próprio iPhone, auto foco, bússola digital, comando de voz, processador Samsung S5L8920 ARM Cortex-A8833 MHz Underclocked a 600 MHz, e a memória RAM saltou de 128 para 256 MB. O iPhone 3GS está disponível nos modelos de 32Gb, 16Gb, 8G (apenas na cor preta) com cores preto e branco. O design do mesmo não mudou em relação ao modelo anterior.

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* Evolucao do Iphone~~

A Apple lançou a versão iPhone 4 em 2010, apresentando mudanças tanto estéticas quanto de hardwares e recursos. O desenho do aparelho foi totalmente novo, trazendo partes em inox. Possuindo uma resolução de imagem melhor e podendo fazer ligações com vídeo. Sua câmera possui 5 megapixels com Flash de LED, focando sozinha. Sua câmera de vídeo possui uma resolução em HD e uma iluminção de LED. O processador foi trocado por um superior, o Apple A4 (ARM Cortex-A8), e a memória RAM subiu para 512 MB. A memória de armazenamento passou a só estar disponível em versões de 16 ou 32 GB. O acelerômetro também foi aprimorado, garantindo mais precisão devido a adição de um giroscópio. E sua bateria é um pouco melhor que a dos outros iPhones.

O iPhone 4S começa a ser vendido no Brasil apartir do dia 16 de dezembro. Em comparação com o seu antecessor, o iPhone 4S traz um processador A5, o processador igual ao do iPad, o que o torna 7 vezes mais rápido que o iPhone 4. Além disso, há também um câmara melhor, agora com 8MP, que permite gravações vídeo em Full HD a 1080 pixels. As grandes novidades estão no software, o novo iOS 5, a mais recente atualização do sistema operativo da Apple, que traz algumas novidades. Com este sistema operativo, entra em funcionamento o iCloud e o iTunes Match, serviços da Apple, tendo em vista a computação em nuvem que está em expansão. O design não sofreu quase nenhuma alteração, a não ser as cores dos botões. Sua bateria pode durar em cerca de 8 horas em ligação 3G, 10 horas em visualização de vídeo, 40 horas a ouvir música e 200 horas em Standby.

4 : Iphone 4o

5 : Iphone 4So

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40 REDInfo

* Bits Trocados

> Bits TrocadosLing. de

Programação OO

Site de downloads

Quick (?): método de organização

Inventor do mouse

Atributo de imagens e

vídeos

Usuários, em inglês

Rede Social

Alg. da Árvore Ger.

Mínima

Comando para matar processos

Menor unidade de informação

Falha em um

software

Fim de uma lista

encadeada

Open (?), API Gráfica

Last In First Out

First In First Out

Distribuição Linux

Formato de imagens

Nerd

Tipo de dado em C

Ling. de prog. criada por Larry Wall

Exemplo clássico de

recursividade

127.0.0.1

Teclado, em inglês

Rede social e microblog

Dots Per Inch

(abrev.)

Operacional System (abrev.)

Blaise (?), matemático

(?)-up: Cópia de segurança

Lingugagem de consulta

em BD

Subgrafo completo

On-line Analytical Processing

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