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O Aluno com altas habilidades/superdotação e a Inclusão Escolar Profª Drª. Soraia Napoleão Freitas [email protected]

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O Aluno com altas habilidades/superdotação e

a Inclusão Escolar

Profª Drª. Soraia Napoleão Freitas

[email protected]

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O QUE É EDUCAR? É o processo em que o sujeito convive

com outro sujeito e, ao conviver com o outro, se transforma, espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz, progressivamente, mais congruente com o do outro no espaço de convivência.

EDUCAR OCORRE, PORTANTO, TODO O TEMPO E DE MANEIRA RECÍPROCA!

(Maturana, 1998, p. 29)

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O QUE SÃO NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS?

As necessidades educacionais especiais não são parâmetros atribuídos somente ao campo educacional. São características pessoais que necessitam uma orientação, um enfoque, uma mobilização de recursos educativos/educacionais para produzir um desenvolvimento positivo do sujeito. (Padrón, 2000)

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E O QUE SÃO E O QUE SÃO ALTAS ALTAS

HABILIDADES?HABILIDADES?

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[...] determinados segmentos da comunidade permanecem igualmente discriminados e à margem do sistema educacional. É o caso dos superdotados, portadores de altas habilidades, “brilhantes” e talentosos que, devido a necessidades e motivações específicas – incluindo a não aceitação da rigidez curricular e de aspectos do cotidiano escolar – são tidos por muitos como trabalhosos e indisciplinados, deixando de receber os serviços especiais de que necessitam, como por exemplo o enriquecimento e aprofundamento curricular. Assim, esses alunos muitas vezes abandonam o sistema educacional, inclusive por dificuldades de relacionamento.

(BRASIL, Parecer CNE/CEB Nº 17/2001, p. 19)

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Altas Habilidades referem-se aos comportamentos observados e/ou relatados que confirmam a expressão de “traços consistentemente superiores” em relação a uma média (por exemplo: idade, produção ou série escolar) em qualquer campo do saber ou do fazer. Deve-se entender por “traços” as formas consistentes, ou seja, aquelas que permanecem com freqüência e duração no repertório dos comportamentos da pessoa, de forma a poderem ser registrados em épocas diferentes e situações semelhantes. Esses educandos apresentam envolvimento com a tarefa, traço que se refere a comportamentos observáveis na demonstração de expressivo interesse, motivação e empenho pessoal nas tarefas que realiza em diferentes áreas, e criatividade, traço que diz respeito a comportamentos criativos observáveis no fazer e no pensar, expressados em diferentes formas: gestual, plástica, teatral, matemática ou musical, entre outras. [...]. Superdotados e Talentosos são indivíduos que, por suas habilidades evidentes, são capazes de alto desempenho (Renzulli, 1988), têm capacidade e potencial para desenvolver esse conjunto de traços e usá-los em qualquer área potencialmente valiosa da realização humana, em qualquer grupo social. (BRASIL, 1995a, p. 13)

Diretrizes gerais para o Atendimento Educacional aos Alunos Portadores de Altas Habilidades/Superdotação

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“altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente os conceitos, os procedimentos e as atitudes”[...] e que, por terem condições de aprofundar e enriquecer esses conteúdos, devem receber desafios suplementares em classe comum, em sala de recursos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, inclusive para concluir, em menor tempo, a série ou etapa escolar.

Resolução CNE/CEB Nº 2/01

Parecer Nº 17/01 CNE/CEB

(BRASIL, 2002, p. 45)

“altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente os conceitos, os procedimentos e as atitudes”

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DEFINIÇÃO:

Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. (SEESP, 2008, p. 9)

Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da

Educação Inclusiva

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OUTRAS DEFINIÇÕESOUTRAS DEFINIÇÕESO superdotado é aquele indivíduo que, quando comparado à população geral, apresenta uma habilidade significativamente superior em alguma área do conhecimento Alencar, 2001

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OUTRAS DEFINIÇÕESOUTRAS DEFINIÇÕES

O comportamentocomportamento de superdotação consiste de comportamentos que refletem uma interação entre três conjuntos (clusters) básicos de traços: habilidade acima da médiahabilidade acima da média, envolvimento com a tarefaenvolvimento com a tarefa,, ee criatividadecriatividade

Renzulli, 1976

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POR QUE DEFINIR A POR QUE DEFINIR A SUPERDOTAÇÃO?SUPERDOTAÇÃO?

Ampliar o conceito da superdotação para a comunidade, desfazendo idéias errôneas

Conduzir os objetivos dos programas de atendimento a esta população, servindo de base para o tipo de identificação e de serviços fornecidos

Influenciar as políticas públicas na área

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Grande parte dos problemas

encontrados na área pode também ser

proveniente de inúmeros mitosmitos a

respeito da superdotação, que são agravados pela desinformação que, em geral, a nossa sociedade tem a

respeito deste tópico. Alencar & Fleith, 2001

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QUANTOS SÃO OS SUPERDOTADOS?QUANTOS SÃO OS SUPERDOTADOS?

Do ponto de vista psicométrico (testes de inteligência):

Considera-se apenas os talentos que se destacam por suas habilidades intelectuais ou acadêmicasNesta perspectiva, estima-se que 1 1 a 3%a 3% dos indivíduos de uma dada população sejam superdotados.

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QUANTOS SÃO OS SUPERDOTADOS? QUANTOS SÃO OS SUPERDOTADOS?

Quando incluímos outros aspectos à avaliação de superdotados, como por ex.,liderança, criatividade, competências artísticas e psicomotoras, as estatísticas sobre altas habilidades aumentam significativamente, chegando a abarcar uma porcentagem de 15 a 20%15 a 20% da população

(Reis e Renzulli, 1986)

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SUPERDOTAÇÃO

A superdotação engloba tanto fatores cognitivos, como não cognitivos (por exemplo, afetivos, motivacionais, de personalidade). Para que se alcance um desenvolvimento intelectual ótimo, é necessário se considerar:

a forma com que o indivíduo funciona em seu ambiente natural; como ele interage com o seu contexto social e cultural;como percebe suas competências ou áreas fortes, seu senso de valor e auto-estima.

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É necessário que os alunos tenham oportunidade de expressar-se enquanto pessoa, compreendendo a importância da experiência interior para o amadurecimento social, emocional e intelectual.

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MITO:MITO:

SUPERDOTAÇÃO SUPERDOTAÇÃO COMO SINÔNIMO COMO SINÔNIMO DE GENIALIDADEDE GENIALIDADE

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TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA O termo “super” nos leva a

situar a superdotação como capacidades que se situam em um nível além do apresentado por um ser humano comum

Preferência pelo uso do termo “altas habilidades” (Brasil e Europa)

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CONFUSÃO DE TERMINOLOGIASCONFUSÃO DE TERMINOLOGIAS

GênioGênio

(Feldman, 1991; Morelock e Feldman, 1993).

ERRO!ERRO!PrecocePrecoce ProdígioProdígio

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Terminologias: Precoce• Indivíduo que

apresenta alguma habilidade específica prematuramente desenvolvida em qualquer área do conhecimento.

• Ex: uma criança que lê antes dos 4 anos; um aluno que ingressa na universidade aos 13.

Correio Brasiliense, 18 de março de 2001

(Feldman, 1991; Morelock e Feldman, 1993).

ERRO!

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TERMINOLOGIAS: PRODÍGIO • Refere- se àquelas crianças que,

em uma idade precoce (até 10 anos) demonstram um desempenho ao nível de um profissional adulto em algum campo cognitivo específico.

• Exemplos: – Mozart (música) – Josh Waitzkin (xadrez) – Marla Olmstead (pintura)

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TERMINOLOGIAS: GÊNIO• Implica na transformação de

um campo de conhecimento com conseqüências fundamentais e irreversíveis.

• O gênio seria aquele que, além de deixar sua marca pessoal no seu campo de atuação, leva as pessoas a pensarem de forma criativa e diferente.

• Exemplos: – Einstein, Freud, Leonardo

da Vinci, Stephen Hawkins.

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Indicadores para observação (Zenita Guenther)Indique em cada item os alunos de sua turma, menino ou menina, que,

na sua opinião, apresentam as seguintes características:

1) Os melhores da turma nas áreas de linguagem, comunicação e expressão;

2) Os melhores nas áreas de matemática e ciências;

3) Os melhores nas áreas de arte e educação artística;

4) Os melhores em atividades extracurriculares;

5) Mais verbais, falantes e conversadores;

6) Mais curiosos, interessados, perguntadores;

7) Mais participantes e presentes em tudo, dentro e fora da sala de aula;

8) Mais críticos com os outros e consigo próprios;

9) De melhor memória, aprendem e fixam com facilidade;

10)Mais persistentes, compromissados, chegam ao fim do que fazem;

11) Mais independentes iniciam o próprio trabalho e fazem sozinhos;

12)Entediados, desinteressados, mas não necessariamente atrasados;

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13) Mais originais e criativos;14) Mais sensíveis aos outros e bondosos para com os colegas;

15) Preocupados com o bem-estar dos outros;

16) Mais seguros e confiantes em si;

17) Mais ativos, perspicazes, observadores;

18) Mais capazes de pensar e tirar conclusões;

19) Mais simpáticos e queridos com os colegas;

20) Mais solitários e ignorados;

21) Mais levados, engraçados, "arteiros";

22) Que você considera mais inteligentes;

23) Com melhor desempenho em esportes e exercícios físicos;

24) Que sobressaem em habilidades manuais e motoras;

25) Que produzem respostas inesperadas e pertinentes;

26) Capazes de liderar e passar energia própria para animar o grupo.

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Critérios para avaliar os sinais de talento:1. Capacidade e inteligência geral: Presença de pelo menos seis

dos itens: 4, 6, 9, 10, 11, 12, 17, 18, 21, 22, 25 ou pelo menos quatro dos seguintes indicadores: 9, 11, 13, 17, 18, 22, 25.

2. Talento verbal: Presença de pelo menos três dos seguintes itens: 1, 5, 7, 18, 22.

3. Capacidade de pensamento abstrato (talento científico-matemático): 2, 9, 11, 18, 22.

4. Criatividade acentuada e/ou talento artístico: Presença de pelo menos quatro dos seguintes itens, ou três incluindo os nº3 e 13: 3, 8, 10, 13, 17, 25.

5. Talento psicossocial: Presença de pelo menos quatro dos seguintes itens: 4, 7, 14, 15, 16, 19, 26 ( a combinação dos itens 4, 7, 14, 15 parece indicar provável talento mas para indicar liderança deve-se acrescentar os itens 16 e 26.

6. Talento psicomotor: Presença dos itens: 4, 23 e 24

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IDENTIFICAÇÃO DAS ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

O QUE É IDENTIFICAR?

• É definir um conjunto de características que promovem a identidade de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos. (VIEIRA, 2005)

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POR QUE IDENTIFICAR?

• para promover estudos e investigações na área, que sedimentem o atendimento a este grupo social; e

• para fomentar a própria ação educativa, estabelecendo intervenções que possibilitem o atendimento adequado às singularidades dos alunos.

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COMO IDENTIFICAR?

• a identificação deve estar baseada em uma concepção de inteligência;

• a identificação deve estar baseada em uma teoria ou modelo compreensivo de altas habilidades/superdotação; e

• deve utilizar um conjunto de procedimentos que possibilitem uma visão integral do sujeito.

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NA ESCOLA• A identificação é um processo dinâmico que

engloba a observação sistemática dos comportamentos de altas habilidades/ superdotação e do desempenho do aluno em seu cotidiano;

• A identificação será realizada pelo docente capacitado, considerando os dados oferecidos pelo professor da sala de aula, pelo próprio sujeito, pela família e pelo contexto sócio-econômico e cultural;

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NA ESCOLA• A finalidade do acompanhamento do aluno

é verificar a intensidade, a freqüência e a consistência dos comportamentos com indicadores de altas habilidades/superdotação, ao longo do seu desenvolvimento;

• O suporte para esse processo poderá ser oferecido pelos professores das áreas específicas de interesse dos alunos e profissionais do Serviço de Supervisão Pedagógica e/ou de Orientação Educacional.

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ETAPAS DO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO NA ESCOLA

• Indicação pelos professores dos alunos com destaque nas áreas acadêmicas ou em outras como artes, música, teatro, informática, esporte, liderança, comunicação

• Preenchimento de questionário ou inventário que apresenta lista de indicadores de altas habilidades/ superdotação pelo professor capacitado, da sala de aula e outros docentes

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ETAPAS DO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO NA ESCOLA

• Levantamento das áreas de interesse, desempenho e produção através da entrevista e preenchimento do questionário ou inventário pelo próprio aluno

• Elaboração do Portfólio do aluno através da coleta de materiais/produções que indicam o desta-que em sua área de interesse.

• Observação sistemática dos comportamentos apresentados

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ETAPAS DO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO NA ESCOLA

• Coleta da história de vida, áreas de interesse, desempenho e produção através de entrevista com os pais ou responsáveis, utilizando um questionário ou inventário

• Integração dos dados obtidos através da discussão com os docentes e profissionais envolvidos no processo

• Elaboração de um Parecer

• Definição da forma de atendimento e acompanhamento

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Para Alunos com Altas Habilidades/Superdotação

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POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

DECRETO 6.571/2008

PARECER CNE/CEB 13/2009

RESOLUÇÃO CNE/CEB 04/2009

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O QUE É?

• “[...] o conjunto de atividades, recursos de acessibilidades e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular”.

• O AEE deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a família e articular-se com as demais políticas públicas.

(DECRETO 6.571, de 17 de setembro de 2008)

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A QUEM SE DESTINA?• Alunos com Deficiência

• Alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento

• Alunos com Altas Habilidades/Superdotação

DECRETO 6.571, de 17 de setembro de 2008

PARECER CNE/CEB Nº13, de 24 de setembro de 2009

RESOLUÇÃO Nº 4, de 2 de outubro de 2009

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EM QUE ESPAÇO?• Sala de Recursos Multifuncionais na própria

escola ou em outra do ensino regular, no turno inverso ao da escolarização;

• Centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, sem fins lucrativos, conveniadas com as Secretarias de Educação estaduais, municipais ou do DF, no turno inverso ao da escolarização.

(RESOLUÇÃO Nº 4, de 2 de outubro de 2009)

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Nara Joyce Wellausen Vieira - Novembro de 2009

ArTIgO 7º

Os alunos com altas habilidades/superdotaçãoterão sua atividades de enriquecimento curricular

desenvolvidas no âmbito das escolas públicasde ensino regular, em interface com os

NAAH/S e com as instituições deensino superior e institutos voltados ao

desenvolvimento e promoção de pesquisa, das artes e dos esportes.

(RESOLUÇÃO Nº 4, de 2 de outubro de 2009)(RESOLUÇÃO Nº 4, de 2 de outubro de 2009)

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O MODELO DE ENRIQUECIMENTO O MODELO DE ENRIQUECIMENTO ESCOLARESCOLAR

de Joseph Renzullide Joseph Renzulli

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JOSEPH RENZULLI

Pesquisador e educador norte americano, que

na década de 70 elaborou o Modelo de

Enriquecimento Escolar

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HABILIDADE ACIMA DA MÉDIA

CRIATIVIDADE

ENVOLVIMENTO COM A TAREFA

Renzulli, J. S. (1997). The Schoolwide Enrichment Model . CLP.

SD

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ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

CAPACIDADE ACIMA DA

MÉDIA

ENVOLVIMENTOCOM A TAREFA

RENZULLI, S. The Three-ring conception of giftedness: A Developmental Model for Creative Productivity. In: RENZULLI, S. e REIS, Sally M. The Triad Reader. Connecticut : Creative Learning Press, 1986

PAHPAH

CRIATIVIDADECRIATIVIDADE

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Potencial de desempenho representativamente superior em qualquer área determinada do esforço humano e que pode ser caracterizada por dois aspectos:

capacidade de processar as informações, integrar experiências que resultem em respostas adequadas e adaptadas a novas situações e a capacidade de envolver-se no pensamento abstrato.

que consistem nas habilidades de adquirir conhecimento e destreza numa ou mais áreas específicas.

CAPACIDADE ACIMA DA

MÉDIA

habilidade geral:

habilidades específicas:

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É o expressivo interesse que o sujeito apresenta em relação a uma determinada tarefa, problema ou área específica do desempenho, e que caracteriza-se especialmente pela motivação, persistência e empenho pessoal nesta tarefa.

ENVOLVIMENTO COM A TAREFA

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Constitui o terceiro grupo de traços característicos a todas as pessoas com altas habilidades e define-se pela capacidade de juntar diferentes informações para encontrar novas soluções. Caracteriza-se pela fluência, flexibilidade, sensibilidade, originalidade, capacidade de elaboração e pensamento divergente.

CRIATIVIDADE

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Percepção de si mesmo/ auto-eficáciaCoragemCaráterIntuiçãoCharme ou carisma

Fortaleza do egoSenso de destino

Atração pessoal

Origem socioeconômicaPersonalidade dos paisNível de educação dos paisEstímulos na infânciaInteressesPosição na famíliaEducação formal

Disponibilidade de modelosDoenças físicas/bem-estarSorteZeitgeist (espírito da época)

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Manifestações comportamentais das Altas Habilidades/Superdotação:

Elevados níveis de pensamento abstrato, raciocínio verbal e numérico, relações espaciais, memória e fluência verbal;

Adaptação e modificação de situações novas encontradas no ambiente externo;

Capacidade Acima da MédiaHabilidade Geral

Automatização do processamento da informação. recuperação rápida, precisa e seletiva das informações.

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Manifestações comportamentais das Altas Habilidades/Superdotação:

Aplicação de várias combinações das habilidades gerais anteriores a uma ou mais áreas especializadas do saber ou do fazer humano (artes, liderança, administração, etc.);

Capacidade Acima da MédiaHabilidade Específica

Capacidade de adquirir e fazer uso adequado de grande número de conhecimentos formais, tácitos, técnicas, logística e estratégias para perseguir determinados problemas ou manifestar as áreas especializadas de desempenho;

Capacidade de selecionar informações relevantes e não relevantes relacionadas a um determinado problema ou área de estudo ou desempenho.

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Manifestações comportamentais das Altas Habilidades/Superdotação:

Capacidade de desenvolver elevados níveis de interesse, entusiasmo, fascinação e envolvimento em um determinado problema, área de estudo ou forma de expressão humana;

Envolvimento com a Tarefa

Capacidade de perseverança, resistência, determinação, trabalho duro e prática dedicada;

Autoconfiança, forte ego e crença em sua própria habilidade de executar um trabalho importante, isenção de sentimentos de inferioridade e elevada motivação;

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Manifestações comportamentais das Altas Habilidades/Superdotação:

Envolvimento com a Tarefa

Habilidade para identificar problemas significativos em áreas especializadas. Habilidade de sintonizar-se a canais de comunicação importantes e novos desenvolvimentos dentro de determinados campos.

Estabelecimento de padrões elevados para seu próprio trabalho, abertura à autocrítica e à crítica externa, desenvolvimento de um senso e gosto estéticos elevados, qualidade e excelência quanto a seu próprio trabalho e os trabalho dos demais.

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Manifestações comportamentais das Altas Habilidades/Superdotação:

Criatividade

Fluência, flexibilidade e originalidade de pensamento;

Abertura à experiência, receptividade para o novo e diferente (mesmo que irracional) no pensamento, nas ações e nos produtos próprios e dos demais;

Curioso, especulativo, aventureiro e “mentalmente brincalhão”. Gosta de assumir riscos no pensamento e nas ações, podendo chegar ao ponto de ser extremamente desinibido;

Sensível aos detalhes e às características estéticas de idéias e coisas. Gosta de agir e reagir a estímulos externos e a suas próprias idéias e sentimentos.

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ACADÊMICO

melhor adaptação ao ritmo da sala de aula;

concentra-se nas atividades que lhe interessam;

consumidor de conhecimento;

é o tipo mais facilmente identificado por testes de QI.

(Renzulli, 1976,1979,2004)

(Pérez,2004)

concentra suas leituras em focos específicos;

tem mais dificuldade em estabelecer relações afetivas e de amizade;

percebe a sua diferença e assincronismo como algo negativo;

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Bom Vocabulário Busca por complexidade Compreensão mais avançada

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PRODUTIVO-CRIATIVO

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extremamente imaginativo, intuitivo e inventivo;

parece ser mais questionador;

modos originais de abordar e resolver os problemas;

não gosta da rotina;

dispersivo quando a tarefa não lhe interessa;

idéias, produtos, expressões artísticas originais;

habilidades mais restritas a um campo específico;

(Renzulli, 1976,1979,2004)

usa mais o pensamento divergente;

muitas vezes seu desempenho é considerado baixo e/ou com falta de motivação;

PRODUTIVO-CRIATIVO

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Senso de humor refinadoImaginação vívidaHabilidade de gerar idéias

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Idealismo e senso de justiça

Níveis avançados de julgamento moral (precoce)

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CRIATIVIDADE PRODUTIVA

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TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS

MÚLTIPLAS:

Gardner

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INTELIGÊNCIA LINGÜÍSTICA

Envolve sensibilidade para a língua falada e escrita, a habilidade de aprender línguas e a capacidade de usar a língua para atingir certos objetivos (Gardner, 2000, p. 56).

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INTELIGÊNCIA LINGÜÍSTICA

locutores

advogados

escritores

poetas

jornalistas

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INTELIGÊNCIA LÓGICO-MATEMÁTICA

matemáticos

cientistas

contadoresengenheiros

programadores de computação

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INTELIGÊNCIA MUSICAL

Acarreta habilidade na atuação, na composição e na apreciação de padrões musicais (Gardner, 2000, p. 57).

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críticos musicais

luthiers

Compositores

maestrosouvintes sensíveis da música

INTELIGÊNCIA MUSICAL

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atores

atletas

Dançarinos

artesões

INTELIGÊNCIA CORPORAL-CINESTÉSICA

cirurgiões

mecânicos

cientistas

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INTELIGÊNCIA ESPACIAL

Tem o potencial de reconhecer e manipular os padrões do espaço (aqueles usados, por exemplo, por navegadores e pilotos), bem como os padrões de áreas mais confinadas (como os que são importantes para escultores, cirurgiões, jogadores de xadrez, artistas gráficos e arquitetos) (Gardner, 2000, p. 57).

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jogadores de xadrez pintores

INTELIGÊNCIA ESPACIAL

arquitetos

escultores

cirurgiões

Pilotos

designers

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INTELIGÊNCIA INTERPESSOAL

Denota a capacidade de entender as intenções, as motivações e os desejos do próximo e, conseqüentemente, de trabalhar de modo eficiente com terceiros. (Gardner, 2000, p. 57).

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clínicosprofessores

atores

INTELIGÊNCIA INTERPESSOAL

líderes religiosos

líderes políticos

Vendedores

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INTELIGÊNCIA INTRAPESSOAL

Envolve a capacidade de a pessoa se conhecer, de ter um modelo individual de trabalho eficiente – incluindo aí os próprios desejos, medos e capacidades – e de usar estas informações com eficiência para regular a própria vida (Gardner, 2000, p. 58).

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INTELIGÊNCIA INTRAPESSOAL

Teólogos

filósofos

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INTELIGÊNCIA NATURALISTA

Envolve a capacidade de observar padrões na natureza, identificando e classificando objetos e compreendendo os sistemas naturais e aqueles criados pelo homem. (Campbell, Campbell e Dickinson, 2000, p. 22).

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fazendeiros

botânicos

caçadoresecologistas

paisagistas

INTELIGÊNCIA NATURALISTA

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PROBLEMAS ASSOCIADOS ÀS CARACTERÍSTICAS DOS SUPERDOTADOS

Característica: Adquire e retém informações rapidamente.

Problema: Impaciente diante da lentidão dos colegas; não gosta da rotina e da repetição.

Característica: Curiosidade intelectual e atitude inquisitiva; motivação intrínseca; busca significados.

Problema: Faz perguntas que incomodam ao professor; tem vasta gama de interesses, esperando

o mesmo dos outros.

(Webb, 1994)

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Característica: Amplo vocabulário e proficiência verbal; tem amplas informações em áreas avançadas.Problema: Torna-se entediado com a escola e colegas;

visto pelos outros como o "sabe tudo".Característica: Pensamento crítico elevado; tem

altas expectativas; é auto-crítico e avalia os demais. Problema: Intolerante ou crítico dos demais; pode

tornar-se desencorajado ou deprimido; perfeccionista.Característica: Intensa concentração; longos

períodos de atenção em áreas de interesse; persistência; comportamento dirigido a metas.Problema: Resiste à interrupção; negligencia deveres

ou pessoas durante períodos de interesse focalizados; obstinação.

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PROBLEMAS

Característica: Sensibilidade e intensidade emocionais; empatia com os outros; desejo de ser aceito.Problema: Sensibilidade excessiva à crítica e/ou à

rejeição dos colegas; espera que os outros tenham valores semelhantes; sente-se diferente e alienado.

Característica: Independente; prefere trabalho individualizado; confiante em si mesmo.Problema: Pode rejeitar o que é imposto pelos pais ou

colegas; não conformista. Característica: Criativo; gosta de novas maneiras de fazer

as coisas.Problema: É questionador e tende a rejeitar o que é tido

como conhecido; Seu pensamento e ação divergentes podem levar à rejeição por parte dos pares e a ser visto como diferente e fora de compasso.

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O QUE NOS MOSTRA A HISTÓRIA?O QUE NOS MOSTRA A HISTÓRIA?

O professor de música de

BeethovenBeethoven uma vez disse que como compositor, ele era “sem esperança”

Isaac NewtonIsaac Newton - que descobriu o cálculo, desenvolveu a teoria da gravitação universal, originou as três leis do movimento - tirava notas baixas na escola.

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Walt DisneyWalt Disney foi despedido

pelo editor de um jornal porque ele “não tinha boas idéias e rabiscava demais”

Dr. Robert JarvickDr. Robert Jarvick foi

rejeitado por 15 escolas

americanas de medicina. Ele

inventou o coração artificial.

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John KennedyJohn Kennedy recebia em seus

boletins constantes observações

de “baixo rendimento” e tinha

dificuldades em soletrar.

Albert EinsteinAlbert Einstein tinha

dificuldades de ler e soletrar e foi

reprovado em matemática.

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É tarefa da escola:

• Estimular o desenvolvimento do talento criador e da inteligência em todos os seus alunos, e não só naqueles que possuem um alto QI ou que tiram as melhores notas;

• desenvolver comportamentos de superdotação em todos aqueles que têm potencial;

• desenvolver uma grande variedade de alternativas ou opções para atender as necessidades de todos os estudantes.

(Treffinger & Renzulli, 1986)

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MITO:MITO:

OS SUPERDOTADOS OS SUPERDOTADOS SÃO UM GRUPO SÃO UM GRUPO

HOMOGÊNEOHOMOGÊNEO

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MITO DO TAMANHO ÚNICO MITO DO TAMANHO ÚNICO Os superdotados não

são um grupo homogêneo Necessitam de um

currículo diferenciado, que atenda suas necessidades escolares especiais e suas habilidades específicas

Feldhusen (1982)

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MITO:MITO:

OS SUPERDOTADOS OS SUPERDOTADOS SERÃO SEMPRE SERÃO SEMPRE SUPERDOTADOSSUPERDOTADOS

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(a) a superdotação emerge ou “se esvai” em diferentes épocas e sob diferentes circunstâncias da vida de uma pessoa; assim, os comportamentos de superdotação podem ser exibidos em certas crianças (mas não em todas elas) em alguns momentos (não em todos os momentos) e sob certas circunstâncias (e não em todas as circunstâncias de sua vida) (Renzulli e Reis, 1997)

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ATENDIMENTO ATENDIMENTO EDUCACIONAL EDUCACIONAL

ESPECIALIZADO A ALUNOS ESPECIALIZADO A ALUNOS COM AH/SD: COM AH/SD:

O ENRIQUECIMENTO EXTRA O ENRIQUECIMENTO EXTRA E INTRACURRICULARE INTRACURRICULAR

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Nosso objetivo hoje, é discutir e sugerir possíveis estratégias para o

enriquecimento extra e intracurricular, ou seja, estratégias que poderão contribuir

para que o professor do AEE - atendimento educacional especializado e o professor de sala de aula regular possam

trabalhar com esse aluno.

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Para isso é fundamental conhecer o aluno: -as inteligências nas quais ele ou ela se destaca;

-o tipo de AH/SD;

-todas as informações possíveis que possam ser encontradas sobre o aluno,

-o seu estilo de aprendizagem,

-o seu estilo de manifestação do conhecimento, etc. e

-os recursos de que dispomos.

Essas informações ajudam a delinear estratégias pedagógicas adequadas aos alunos com AH/SD e também a

todos os demais alunos.

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Que instrumentos podemos usar para coletar informações sobre nossos

alunos?

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Entrevistas com o aluno, familiares e/ou outros profissionais

As entrevistas com o próprio aluno, com familiares próximos e/ou com profissionais que possam estar atendendo-o em outras áreas (psicólogos, professores de atividades extraescolares, supervisores, orientadores, professores de séries anteriores), com profissionais da sua área de destaque, que possam avaliar o nível do trabalho desenvolvido por ele ou contribuir com mais informações sobre ele, podem ser extremamente úteis para organizar o atendimento educacional especializado para esse aluno.

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Ficha de áreas de destaque, formas de apresentação e de aprendizagem e interesses

Essa ficha, que pode ser preenchida pelo professor ao longo de um período determinado (por exemplo, no primeiro bimestre), permite ter uma visão geral da turma toda quanto a áreas mais fortes, formas preferidas dos alunos para mostrar seus produtos, formas de aprendizagem e maiores interesses.

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Ficha de Indicadores de AH/SD por inteligência

Que como a anterior, pode ser preenchida pelo professor ao longo de um determinado período

com as informações de todos os alunos da turma.

Ela permite registrar os indicadores que chamam a atenção em uma ou mais

inteligências e a pensar atividades que contribuam para o seu desenvolvimento. Com estas informações, o professor de sala de aula pode: programar atividades específicas para

esses alunos, combinar atividades que utilizem a inteligência de maior destaque em disciplinas

que não a contemplem e propor formas de avaliação diferenciada, por exemplo.

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Ficha de identificação dos alunos com AH/SD por tipo e atividades propostas

Esta ficha pode ser preenchida da mesma forma que as anteriores, permite que o professor registre atividades mais adequadas ao tipo de aluno. Conhecendo o tipo de AH/SD (acadêmico, produtivo-criativo ou misto) pode, por exemplo, planejar atividades que utilizem mais o pensamento divergente e indutivo para os alunos produtivo-criativos ou, ao contrário, que contribuam para que eles desenvolvam mais o pensamento convergente e dedutivo que é mais acentuado nos alunos do tipo acadêmico.

A Ficha também permite que o professor registre informações mais detalhadas sobre as características de cada tipo, o que favorecerá a compreensão de alguns comportamentos desses alunos que, em determinadas situações, podem ser considerados como problemas.

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O Portfólio Total do Talento

É uma forma sistemática de coletar, registrar e utilizar informações sobre os pontos fortes e habilidades (e pontos fracos, também) de cada aluno para ajudar aos professores, aos alunos e a seus pais.

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O Portfólio Total do Talento

Objetivos

Quais são as melhores coisas que conhecemos e podemos registrar sobre o melhor trabalho de um aluno?

Quais são as melhores formas em que podemos utilizar estas informações para alimentar e desenvolver os talentos de um aluno?

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O Portfólio Total do Talento é uma pasta individual do aluno, que cumpre a dupla função de conhecê-lo e registrar seu processo de desenvolvimento; ela coleta informações sobre suas habilidades, interesses, estilos de aprendizagem e de estudo, áreas de potencial, atividades extracurriculares, metas e objetivos, assim como atividades que o aluno desenvolve (RENZULLI e REIS, 1997).

O Portfólio tem sido proposto e usado por docentes e escolas no Brasil e no mundo e é uma alternativa viável, econômica e eficiente. (Ver CAMPBELL, CAMPBELL e DICKINSON, 2000; PURCELL e RENZULLI,

1998; FERREIRA e BUENO, 2005)

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INFORMAÇÕES SOBRE

O Portfólio Total do Talento

HABILIDADES

INTERESSES

ESTILOS DE APRENDIZAGEM

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O Portfólio Total do Talento

INFORMAÇÕES DE SITUAÇÃO

INFORMAÇÕES DA AÇÃO

METAS E ATIVIDADES EXTRACURRICULARESREGISTRO DAS AÇÕES PARA FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO DO TALENTO

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INFORMAÇÕES DE SITUAÇÃO

O que já sabemos do aluno, o que podemos constatar no dia

a dia . . .

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INFORMAÇÕES DA AÇÃOAs coisas novas que aprendemos sobre o aluno

Mensagens de Informações da Ação (preenchidas pelo aluno ou pelo professor) - permitem elaborar um Plano de Trabalho para o aluno

Currículo regular e atividades de enriquecimento (geralmente avaliados pelo professor)

Trabalhos e Produtos do Aluno (o aluno escolhe o que quer colocar na pasta – redações, fotos de trabalhos 3D, fotos de apresentações, músicas, etc.)

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Mensagem de Informações sobre a Ação

No espaço a seguir, faça uma breve descrição dos sinais de elevado nível de comprometimento com a tarefa ou criatividade do aluno ou do pequeno grupo de alunos. Indique as idéias que você tiver de atividades avançadas, os recursos sugeridos e as formas de focalizar o interesse em uma experiência investigativa de primeira categoria.

Formulário preenchido pelo professor para o professor da sala de recursos ou Coordenador do Programa de Enriquecimento.Área Geral do Currículo:

Idéia para a investigação:

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Ficha de levantamento de recursos comunitários

Um instrumento simples que pode ser utilizado para criar um banco de dados dos recursos comunitários. Fonte: elaborado por PÉREZ, S. G. P. B. (2007)

Este banco de recursos é uma iniciativa simples que a escola poderia confeccionar ao início do ano letivo, registrando os interesses, hobbies, atividades extracurriculares da sua comunidade (docentes, funcionários, alunos e familiares), os recursos que a comunidade próxima da escola ou a cidade possui (empresas comerciais, entidades comunitárias, academias, instituições de ensino médio e superior, de ensino de línguas, escritórios de advocacia, arquitetura e engenharia, bibliotecas, cinemas, teatros, museus, videolocadoras, postos de saúde, grupos musicais e de dança, clubes, grafiteiros, outros profissionais, etc.), que já podem ir sendo associados à inteligência mais utilizada nas atividades desenvolvidas por essas pessoas ou instituições.

Este é um reservatório riquíssimo, muito útil quando forem identificados os interesses dos alunos e organizadas as atividades de enriquecimento intra e extracurriculares e que também pode facilitar a busca de parceiros para implementar o SEM, e não apenas os agrupamentos de enriquecimento, como propõem Renzulli e Reis (1997).

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Que estratégias pedagógicas podem ser desenvolvidas?

Existem dois grupos de estratégias de enriquecimento que podem ser utilizadas para compor uma proposta de modelo de atendimento: extracurriculares e intracurriculares.

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Aulas particulares;

METAS E ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES

Apresentações artísticas;

Participação em projetos fora da escola;

Feiras de ciência;

Campeonatos esportivos...

Concursos de pintura, desenho, música, fotografia...Corais, grupos de dança;Atividades comunitárias...

Artesanato;

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Modelo Triádico de Enriquecimento

ATIVIDADES EXPLORATÓRIA

S GERAIS

TIPO I

ATIVIDADES DE TREINAMENTO

EM GRUPO

TIPO II

INVESTIGAÇÕES DE PROBLEMAS REAIS INDIVIDUAIS

E EM PEQUENOS GRUPOS

TIPO IIISALA DE AULA

REGULAR

AMBIENTE

EXTERNOPRODUTOS REAIS INDIVIDUAIS E EM

PEQUENOS GRUPOS QUE EVOLUÍRAM A PARTIR DE UMA ATIVIDADE DO TIPO III

TIPO IV

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ATIVIDADES DO TIPO I

Atividades ou experiências que exponham os alunos a uma grande variedade de disciplinas, tópicos,

questões, ocupações, hobbies, pessoas, lugares e eventos que

normalmente não são contemplados pelo currículo do ensino regular

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO I(Atividades Exploratórias Gerais)

Definição:

Experiências e atividades propositalmente elaboradas para expor os alunos a uma ampla variedade de disciplinas, tópicos, assuntos, profissões, hobbies, pessoas, lugares e eventos que geralmente não estão incluídos no currículo regular.

População-alvo:

Todos os alunos da escola.QUE?

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO IObjetivos:

1) Enriquecer a vida de todos os alunos ampliando o alcance de experiências não abrangidas pelas escola.

3) Oferecer aos professores diretrizes para tomar decisões significativas sobre os tipos de atividades de Enriquecimento do Tipo III que deverão ser escolhidas para determinados grupos de alunos.

2) Estimular novos interesses que poderão levar a uma atividade mais aprofundada (Tipo III) por parte de alunos ou pequenos grupos de alunos.

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO I

Escolha dos Temas:

1) Alunos (Questionários, redações, debates...);

2) Equipe da escola (Brainstorm, levantamentos de interesses).

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO I

1) Equipe escolar

Fontes dos Temas:

2) Pais3) Órgãos públicos, organizações e associações profis-

sionais4) Escolas superiores e universidades5) Empresas públicas e privadas, academias, clubes,

escolas de música, museus,bibliotecas, cinemas... 6) Aposentados7) Alunos (turmas mais avançadas, de atividades do tipo

III, de outras escolas)8) Meios de comunicação (jornais, revistas, rádio, TV)9) Internet

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-Palestras na Escola;- Conversando sobre música;

- Clube de xadrez;- Visita a museus . . .

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Identificando o interesse por aviões na SRDP da Escola Ceará (POA)

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OFICINA DE GARRAFAS PET OFERECIDA POR UMA MERENDEIRA DA ESCOLA

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ATIVIDADES DO TIPO II

Métodos instrucionais e materiais Métodos instrucionais e materiais que promovam o desenvolvimento que promovam o desenvolvimento

de habil idades técnicas, de habil idades técnicas, habil idades de pensamento e habil idades de pensamento e

processos afetivosprocessos afetivos

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO II(Atividades de Treinamento em Grupo)

Definição:Métodos e materiais instrucionais propositalmente elaborados para promover o desenvolvimento dos processos de pensamento e sentimento e de habilidades específicas em áreas não cognitivas.

População-alvo:

Todos os alunos da escolaAlunos da Sala de Recursos

As atividades de enriquecimento do Tipo II podem ser desenvolvidas durante vários anos, em diferentes séries, disciplinas e/ou áreas.

COMO?

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO IIObjetivos:1) Desenvolver habilidades gerais de pensamento criativo e

resolução de problemas e pensamento crítico;

2) Desenvolver uma ampla gama de habilidades específicas para aprender a fazer e usar adequadamente materiais de referência de nível avançado, tais como fazer anotações, entrevistar, classificar e analisar dados, tirar conclusões, desenvolver técnicas específicas de dança, condicionamen-to físico, técnicas esportivas, solfejo, leitura e escrita de partituras, tocar um instrumento musical, técnicas de pin-tura, escultura, desenho, design, técnicas laboratoriais, metodologia de pesquisa, dramatização, expressão corpo-ral, pesquisas bibliográficas em bibliotecas, resumos, softwares de computação, webdesign, programação, etc.)

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO II

Objetivos:

4) Desenvolver habilidades de comunicação escrita, oral e visual direcionadas para a maximização do impacto dos produtos dos alunos nos públicos-alvos (Por ex: oratória, montagem de exposições e exibições, feiras de ciências, apresentação de espetáculos de música, teatro, dança, cenografia, etc.)

3) Desenvolver processos afetivos, tais como sentir, apreciar e valorizar.

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO IIProcessos a serem desenvolvidos:

I. Treinamento cognitivo

II. Treinamento afetivo

III. Aprender a aprender

IV. Uso de habilidades avançadas de pesquisa e mate-riais de referência

V. Desenvolvimento de habilidades de comunicação es-crita, oral e visual

VI. Desenvolvimento de habilidades específicas à área de interesse

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Curso: Anilhamento de Aves

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Produção de máscaras

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GRUPO DE TEATRO

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Oficina de LiteraturaOrientação: Silvana Mota, Iderle Araujo e Jane Sprenger Coordenação: Denise Matos

e Paula Sakaguti

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Cursos de serpentes, de morcegos e de aranhas, na Universidade Tuiuti

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AEROCLUBE DE PORTO ALEGRE

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Oficinas (xadrez, pintura em tela, desenho, sabão ecológico)

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ATIVIDADES DO TIPO III

Atividades de investigação e produção artística, onde o aluno assume o papel

de “aprendiz de primeira mão” e “produtor de conhecimento”, ele deve

pensar, sentir e agir como um profissional da área.

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO III(Investigações individuais ou em

pequenos grupos de problemas reais)Definição:Atividades investigativas e produções artísticas nas quais o aluno assume o papel de um investigador de primeira categoria, pensando, sentindo e agindo como um profis-sional.

População-alvo:

Alunos ou pequenos grupos que demonstrem interesse real em temas ou problemas específicos e que mostrem von-tade de desenvolvê-los em níveis avançados de envolvi-mento.

FAZER

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ENRIQUECIMENTO DO TIPO IIIObjetivos:

1) Oferecer oportunidades nas quais os alunos possam aplicar seus interesses, conhecimento, idéias criativas e envolvimento com a tarefa a um problema de sua escolha numa área de estudo.

3) Desenvolver produtos autênticos elaborados principalmente para ter um determinado impacto em determinado público.

2) Adquirir um nível avançado de compreensão do conhecimento (conteúdo) e metodologia (processo) utilizados numa determinada disciplina, área artística ou estudos interdisciplinares.

4) Desenvolver habilidades de aprendizagem independente nas áreas de planejamento, tomada de decisões e auto-avaliação.

5) Desenvolver envolvimento com a tarefa, autoconfiança, sentimentos de realização criativa e a capacidade de interagir efetivamente com outros alunos, professores e pessoas com níveis avançados de interes-se e experiência em uma área comum de envolvimento.

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Escola Estadual de Ensino Fundamental Ceará (Porto Alegre)Sala de Recursos e Desenvolvimento de PotenciaisProfessora Sandra Regina Cecato Da’Lago

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O ESPETÁCULO...

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Pesquisa sobre os mitos da escola

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Produzindo os textos

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Ilustração do livro de Neuropsicologia para CriançasAlunos: Breno Sakaguti e Lucas Araujo

Orientação: Eugênio de PaulaCoordenação: Denise Matos e Paula Sakaguti

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ATIVIDADES DO TIPO IV(Resultado do avanço de investigações individuais ou em pequenos grupos de

problemas reais)Definição:Atividades e produções artísticas ou de pesquisa que derivam de atividades do tipo III e geralmente têm um impacto social mais amplo.

População-alvo:Alunos ou pequenos grupos que demonstrem interesse real em aprofundar o desenvolvimento de produtos a partir de atividades do tipo III ou desenvolver produtos mais avançados.

FAZER MAIS

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- 2006 Lançamento do Livro- 2007 Congresso Cérebro e Pensamento - USP

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FORMAS DE ATENDIMENTO – Uma intervenção pedagógica.

SEGREGAÇÃO - Agrupar, por algum tempo, em turmas especiais ou escolas especiais alunos identificados como P.A.H.

CRÍTICA: • Critério para o agrupamento – intelectual;

• Inviabiliza convívio com os diferentes;

• Grupo P.A.H não é homogêneo pois seus talentos variam bastante.

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ACELERAÇÃO - Programa escolar cumprido em menor espaço de tempo do que propõe a escola.(entrada precoce, saltar série(s)). Envolve: família, escola e o próprio aluno.

CRÍTICA: Se utilizado com o intuito de resolver problema da escola(indisciplina) deixa de atender o aluno ( maturidade, emocional, coordenação motora fina.

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ENRIQUECIMENTO - • Oficinas ou atividades extra-classe.(projetos, pesquisas,etc);

• Flexibilização do currículo(PCNs como referência);

• Adaptação e compactação do currículo

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“Com verdadeiro pessimismo pode-se escrever contra a educação, mas o otimismo é

imprescindível para estudá-la e para exercê-la. Os pessimistas podem ser bons domadores, mas não

bons professores.” (Savater, 2000).

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• ERA UMA VEZ . . .

• O ALUNO LUCAS . . .

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Lucas adora brincar. Seus maiores problemas sãocausados pelo Charada, pelo Coringa e pelo Pingüim,mas no fim da brincadeira o Batman sempre dá um jeito e vence esses gênios do mau.

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Lucas, assim como tantas outras crianças, foi paraescola todo feliz, imaginando que lá seria um lugarmuito legal.

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Lucas descobriu que a escola não era tão legal. Enquanto a professora falava ele pensava em um milhão de coisas que poderia estar fazendo e que eram bem mais interessantes do que ficar ali parado, sentado, imóvel.

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Como vivia no mundo da lua, Lucas não compreendia amatéria e se dispersava até com um mosquito.

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Mas, a situação piorou. Chegaram as provas e comelas vieram as notas baixas.

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Lucas não entendia o que a professora falava, e porsua vez a professora também não compreendia Lucas.

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Para Lucas a professora era uma bruxa malvadaque o fazia ficar sentado numa linda tarde de sol... E pior, lhe dava notas baixas, motivo pelo qual seuscoleguinhas riam muito.

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No recreio, que antes era a melhor hora da escola, Lucas já não se divertia mais. Nem mesmo era convidado para participar das brincadeiras.

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Lucas descobriu que a escola era aterrorizante e bemdiferente da escola que havia imaginado. Lá aprendeuque os problemas não são tão facilmente resolvidoscomo nas brincadeiras com o Batman.

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Lucas começou a trocar suas horas de lazer por maistempo sentado frente aos cadernos e livros.

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Mas novamente, na hora da prova, deu branco e Lucasnão lembrou nada do que havia estudado.

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Mas, sua desatenção era apenas na escola.

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Lucas foi crescendo e foi descobrindo que tinhafacilidade em desmontar, montar e consertar muitas coisas. Isso foi um passo para se apaixonar por Física, Matemática, Química e tantas outras matérias.

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Lucas transformou o monstro escola num bichinho amigo.

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Hoje Lucas é um cientista envolvido com inúmeras pesquisas. Mas, quantos de nossos alunos terão a sorte de Lucas?

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“Operacionalizar a ‘inclusão escolar’ de

todos os alunos, independentemente de classe, raça, gênero,

sexo ou características individuais é o grande

desafio a ser enfrentado, numa clara

demonstração do respeito à diferença.” (Diretrizes Curriculares da

Educação Especial, 2001, p.21)