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OBRA SOCIAL SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA
1964-2014
50 Anos
APROXIMAR PARA TRANSFORMAR
Celebração de Abertura dos 50 Anos da Fundação da Obra
Social SCM
A 16 de setembro de 1964, o Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de
Maria funda a Obra Social Sagrado Coração de Maria, Instituição Particular de
Solidariedade Social.
Para assinalar esta data, passados 50 anos, todas as irmãs e colaboradores da
Obra Social, dos diferentes equipamentos, recebem e vestem a “camisola da Obra
Social”, um polo de cor branca, debruado com dois tons de azul, com o símbolo do
Instituto, num gesto significativo e simbólico de pertença ao Corpo que é o Instituto
das Religiosas do Sagrado Coração de Maria. Juntamente com todas crianças, e
jovens, dos vários Equipamentos, recebem também uma pulseira com a inscrição:
50 anos OSSCM – 1964-2014 Aproximar para Transformar.
Nos dias que antecedem a Abertura do Cinquentenário da Fundação da Obra
Social SCM, ensaiam-se os cânticos para a Eucaristia e o Hino da Obra Social,
criado especialmente para assinalar esta Festa.
20 de Setembro 2014! O Grande Dia! Dá-se início, nas instalações do
Equipamento de Braga, às comemorações das
Bodas de Ouro da Obra Social SCM.
De manhã, bem cedinho, os colaboradores do
Equipamento de Braga juntam-se às Religiosas
nos preparativos para que tudo esteja pronto.
Tudo está preparado: Simples, bonito, feito
com zelo, gosto e alegria!
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Ao início da tarde, os convidados, vindos
do Norte, Centro e Sul, começam a chegar:
religiosas das várias comunidades espalhadas
pelo país e os colaboradores dos vários
Equipamentos da Obra Social: de Portalegre,
Braga, Guimarães e Projeto Raiz; colaboradores
do ministério Colégios: Porto, Fátima e Lisboa; dos Lares Universitários; das Casas
de Acolhimento e vários Amigos que colaboram com a Obra Social. Todos são
acolhidos, com muita alegria e simplicidade, em ambiente de festa!
O Conselho Provincial está presente! A Superiora Provincial, a Irª Isabel
Grangeon, juntamente com as Conselheiras Irª Maria Alice Santos e Ir. Julieta
Dias; a Ecónoma Provincial, Irª Cidália Dinis, e ainda outras religiosas que, ao
longo dos 50 anos da Obra Social, deram seguimento, em fidelidade carismática ao
Espírito de Fé e Zelo, ao sonho do Pe. Jean Gailhac: promover vida para todos!
Marcam ainda presença, entre outras entidades
civis e religiosas, o Arcebispo, D. Jorge Ortiga,
os párocos, Pe. Sérgio Torres e Pe. José Carlos, o
Presidente da Câmara Municipal de Braga, Dr.
Ricardo Rio, o Diretor do Centro Distrital de
Braga da Segurança Social, Dr. Rui Barreira, a
Dr.ª Maria Amélia Monteiro, coordenadora da
Unidade de Desenvolvimento Social e Programas da Segurança Social de Braga e a
Dr.ª Maria de Fátima Lourinho, do Centro Distrital Segurança Social de Portalegre.
É muito significativo a presença de alguns encarregados de educação que já
haviam passado pela Obra Social, no tempo de infância, e que agora são pais e, cujos
filhos se encontram a frequentar a Instituição.
A Sessão de Abertura dá-se com a intervenção da
Coordenadora do Equipamento de Braga, Irª Conceição
Pereira, que dá as boas vindas a todos os presentes,
manifestando o seu contentamento pela efeméride.
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Canta-se o Hino da Obra Social: “Pensar,
Sentir, Agir, como um Corpo em cada local,
aproximar para transformar é missão da
Obra Social…” Segue-se a intervenção da
Presidente da Obra Social do Sagrado
Coração de Maria, a Ir. Isabel Grangeon,
que faz memória do percurso percorrido
pela Obra Social ao longo destes 50 anos. Visualiza-se um vídeo, enaltecendo a vida
gerada, e que os vários Equipamentos da Obra Social continuam a gerar. Escuta-se
ainda uma mensagem alusiva a esta celebração proveniente de Roma, do Conselho
Geral do Instituto Religiosas do Sagrado Coração de Maria.
De seguida, todos são
convidados a deslocar-se para o
exterior onde participam na
Bênção da Escultura, presidida
pelo arcebispo, D. Jorge Ortiga.
Uma Escultura representativa da
Espiritualidade do Instituto das
Religiosas do Sagrado Coração
de Maria: o Pe. Gailhac, a Mère Saint Jean e a sua missão em Béziers junto de mulheres e
crianças, missão de gerar Vida abundante, como o Bom Pastor.
O regresso à capela é em Procissão
Solene! Dá-se início à Eucaristia de
Ação de Graças por tanta vida gerada,
ao longo destes 50 anos. A capela está
repleta de alegria, cor e vida! Os jovens
dos Equipamentos de Guimarães e
Braga constituem o grupo coral. E que,
tão, bem animam a Eucaristia, bem como, todos os momentos celebrativos!
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Na breve mas profunda e
sentida homilia, D. Jorge Ortiga
recorda o tempo de abertura do
Instituto às realidades envolventes,
que se caracterizavam por grandes
carências a vários níveis, aproximando-
se para as transformar. Se antes, as
Religiosas, como que viviam “emparedadas”, porque focalizadas no noviciado, a partir de
1971, como que “saltaram os muros” para promover a vida junto das pessoas do Bairro da
Alegria, Bairro do Sol e Sete Fontes, pela evangelização, educação e através de múltiplas
respostas sociais. Na sua peculiar caraterística sempre desafiadora e interpelativa, D.
Jorge Ortiga, desafia todos os presentes a discernir caminhos, sempre apoiados no
evangelho, e aproximarmo-nos daqueles que precisam de nós, para colaborarmos com Deus
na transformação do mundo.
Ao final da tarde, como
constava no programa, é servido, no
salão, um Porto de Honra, juntamente
com alguns petiscos. É o momento de
avivar memórias! Um momento
muito bonito de confraternização,
convívio, reencontro com pessoas
muito significativas, que fizeram história e marcaram a vida de diversas gerações.
A Celebração de Abertura dos 50
anos da Fundação da Obra Social
Sagrado Coração de Maria
encerra-se com o cantar, alegre e
afetuoso de todos os presentes, do
Hino e dos Parabéns à Obra
Social. O bolo de aniversário é
servido e lentamente saboreado!
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No dia seguinte, os jornais locais,
Diário do Minho e Correio do Minho,
publicam este acontecimento, dando
realce ao serviço de qualidade e de
excelência prestado na Obra Social. Os
jornais online também o fazem: Obra
Social Sagrado Coração de Maria cumpre
Serviço de excelência na sociedade; Braga
demostra gratidão a Obra Social que celebra
cinquentenário; Neste último pode-se ler
as palavras proferidas pelo Sr. Presidente
da Câmara, Dr. Ricardo Rio, “um
testemunho de gratidão que o concelho de
Braga deve prestar a esta organização
religiosa pelo trabalho que tem desenvolvido
ao longo destes anos que está implantada no concelho e por onde passaram muitas e muitas
famílias, testemunhando, ano após ano, não só uma resposta social muito pertinente e muito
útil, mas também um projeto educativo de excelência que tem deixado marcas na cidade dentro
deste espírito de aproximação à comunidade”. (Conf. Correio do Minho: 21 de Setembro de 2014, pág. 3)
Pós Celebração, recolhem-se alguns testemunhos:
Dia 20 de Setembro!
Uma data que se celebrou com alegria
dando graças a Deus pelos 50 anos passados,
em que a nossa Obra Social, nascida de
tantas boas vontades em fazer o bem aos que
mais precisam, cresceu, se desenvolveu e
ocupa hoje um lugar de relevo na Província.
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Embora haja história para contar em qualquer celebração, a mais escondida, fica na
memória e no coração de quem, mesmo um pouco de longe, vai seguindo os acontecimentos e
contactando as pessoas que mais lutaram nos inícios, sempre difíceis mas desafiadores.
Assim é com a nossa Obra Social.
Durante a celebração da Eucaristia de Ação de graças que marcou aquele dia 20/9,
fui lembrando e entregando ao Senhor algumas das Irmãs e leigos que deram esses primeiros
passos: a Ir. Maria Leonor Alhinho, mulher com um espírito rasgado e cheia de zelo que
pensou mesmo em abrir um Instituto de Serviço Social no Solar da Torre; a Ir. Maria do
Nascimento Serra, já na Alegria de Deus, para quem os imóveis da Província só tinham
interesse ao serviço da Missão; a Ir. Maria Teresa Morgadinha ali presente, mas tão discreta
com o seu sorriso de felicidade; a D. Joana Peixoto, uma nossa amiga, Assistente Social, que
estando por dentro dos assuntos sociais no Ministério em Lisboa nos acompanhou e ajudou
em todos os passos necessários para que a Obra fosse oficializada.
Com o andar dos tempos muitas mais pessoas foram dando vida às várias valências,
com o seu trabalho dedicado, carinho e interesse.
E ali estávamos nós, a celebrar com grande emoção e perspetivas de futuro, uma cadeia
de entrega dedicada de pessoas, que não acaba, porque há sempre no coração humano a
grandeza do Serviço do Outro e a Caridade de Deus que nos habita. (Ir. Ilda Saavedra, rscm)
No passado dia 20 de
Setembro, em Braga, foi com grande
dedicação e alegria que a Obra Social
SCM, Província Portuguesa, deu
início ao ano comemorativo dos 50
anos de serviço e entrega do Instituto
do Sagrado Coração de Maria às
crianças e jovens, nos locais onde os
Equipamentos estão implantados (Guimarães, Braga, Portalegre e Projeto Raiz - Porto).
Nessa tarde, repleta de memórias, não foi possível ficar alheio(a) à constante entrega
e doação que Irmãs, desde as fundações do Instituto, colaboradores das Obras e outros
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colocam no seu trabalho diário de entrega ao próximo. Um constante Aproximar para
Transformar a vida de cada pessoa que passa pelas suas vidas… Todos temos necessidade de
nos identificar com o espaço que nos acolhe e de nos sentirmos bem com os que nos rodeiam.
Apesar desta tarefa não ser sempre fácil de se realizar, quem passou, passa e passará pela
Obra Social leva consigo a marca da doação, da ternura e do lema do Pe. Gailhac, «que todos
tenham Vida».
Aí, pudemos reviver o grande corpo em comunhão que continuamos a ser, e a querer
ser, e recordamos que nós podemos ser agentes de mudança, impulsionadores de relações
humanas verdadeiramente fraternas, onde cada um dá o melhor de si, na certeza de que a
maior alegria está em dar do que receber (“dar a Vida”). Nesta certeza, e fazendo memória
da dádiva do próprio Jesus Cristo, a Eucaristia, presidida pelo Arcebispo de Braga, D. Jorge
Ortiga, encerrou com chave de ouro a tarde, depois de ter sido benzida uma escultura deveras
significativa do Pe. Gailhac, da Mère Saint Jean e da sua missão em Béziers junto de
mulheres e crianças, missão de gerar Vida abundante como o Bom Pastor. (Ana Belém e Carlos
– Equipamento de Guimarães)
Foi com grande calor
que Guimarães se sentiu
recebido na nossa casa de
Braga, para dar início às
celebrações dos 50 anos da
Obra Social do Sagrado
Coração de Maria. E que
bom foi passar uma
agradável tarde entre
Irmãs, colaboradores, amigos e jovens, em ambiente de festa, e testemunhar que o carisma
das Religiosas do Sagrado Coração de Maria se sente onde quer que a sua obra se encontre,
independentemente do contexto social, do tamanho das suas instalações ou do trabalho a que
se dedica.
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E a Obra Social está de parabéns! São 50 anos que em nada denotam cansaço,
esmorecimento ou desalento, pelo contrário, através do sorriso das nossas crianças e jovens,
da alegre entrega das nossas Irmãs e colaboradores, que todos os dias, passo a passo, se
aproximam e transformam, pode-se constatar que a Obra Social continua jovem e atenta aos
sinais do tempo e às modernas necessidades da nossa sociedade.
O mundo, de facto, tornou-se o horizonte do Instituto, mas é localmente, nas casas que
todos os dias acolhem, acarinham e cuidam, que se fazem as coisas realmente importantes e é
grande a responsabilidade de dar seguimento à obra que um grupo de mulheres, exemplares
na sua resiliência, renúncia e entrega ao próximo encetaram. Mas, na verdade, mais do que
uma responsabilidade é um grande privilégio termos sido convidados a caminhar no encalço
de almas tão inspiradas e a deixar uma marca indelével no Mundo.
E assim, foi com grande sentimento de unidade que deixamos Braga. De facto, a árvore
é aquilo que recebeu das suas raízes, e são estas raízes que todos os dias nos impulsionam e
fazem com que sejamos ramos fortes e força motriz numa obra que é muito maior que o nosso
tamanho e o tamanho das nossas “casas”.
Parabéns, Obra Social do Sagrado Coração de Maria! (Isabel Silva, Equipamento de Guimarães)
Estamos em Festa!
Celebramos e agradecemos os
50 anos de vida da Obra Social do
Sagrado Coração de Maria.
Solicitaram-me que abrisse o
coração para manifestar o que senti e
sinto ao celebrar Bodas de Ouro da
Obra Social SCM. Vou fazê-lo, pese
embora não simpatize muito com isto, por considerar que são as ações que devem falar por si,
evitando, ao máximo, de as propalar por palavras ou imagens. Cá vai!
Há um mês, vesti pela primeira vez o polo/“camisola” da Obra Social e não mais a
tirei. Todos os dias de trabalho, envergo-a, de manhã à noite, com muito prazer, carinho,
orgulho e responsabilidade acrescida.
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Este gesto exterior traduz a grande alegria que sinto ao celebrarmos o cinquentenário
de vida em abundância da Obra Social SCM e, mais diretamente, os 43 anos deste
Equipamento em Braga. Com todo o respeito pelos outros Ministérios RSCM, tenho a mais
profunda convicção de que a Obra Social continua a fazer rejubilar os Fundadores, porque
alinha pelo padrão da primeira fundação – Bom Pastor.
Se ao longo desta semana a liturgia exortava, em certa medida, a alinhar o interior
com a evidência do exterior, ao “vestir a camisola” sinto que, de um outro modo, fazendo um
movimento ao contrário, exteriorizo o que me vai na alma. São quarenta e três anos de
história onde a minha se funde. Esta é, verdadeiramente, a extensão da minha família.
Sim! Já lá vão 43 anos, desde aquele primeiro dia, em 1971, que a Irª Cecília foi a minha
casa, enviada por Deus e pelo Instituto. Desde esse dia, estabeleceu-se entre nós um vínculo,
que tem perdurado no tempo, caracterizando-se de excelente empatia.
Aqui e agora, porque estamos em Festa, manifesto a minha mais profunda gratidão a
todas as Religiosas deste “nosso” Instituto que, no seu jeito carismático peculiar, em mim e
nos meus geraram e continuam a gerar vida. Louvo a Deus por todas e cada uma, e rezo pela
fidelidade carismática.
Já que estou a deixar falar o coração (foi o que me recomendaram), permitam que
evidencie, com o devido respeito por todas, a Irª Cecília que me “gerou”; ela é a “responsável
por eu ser freira”, como carinhosa e reconhecidamente lhe digo quando nos encontramos em
Fátima. A Irª Adélia Gaspar pelo “empurrão” subtil no caminho do Sagrado. A Irª Teresa
Morgadinho pela ponderação e sensibilidade. A Irª Mª de Lurdes Paulo pelas brincadeiras
sérias de bíblia na mão. E, mais recentemente, a Irª Mª Teresa Nogueira que, para mim,
tem sido, pela missão que lhe foi confiada, as mãos e os pés de Deus. Já tive o privilégio de
lhe dizer pessoalmente, e agora publicamente, que considero ter sido ela, juntamente com as
conselheiras e a ecónoma, durante o seu mandato, a reencaminhar para a génese da Fonte
aqueles que, consciente ou inconscientemente enveredavam pela secularização, influenciados
pela conjuntura.
Um grande bem-haja para todas estas mulheres de Deus! Nelas e por elas, Deus é
conhecido, amado e glorificado.
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Por tudo isto, juntamente com a parte maior que não consigo expressar por palavras,
eu “visto a camisola” da Obra Social SCM, do CoMTigo, da FASCM (mesmo sem ter
equipamento), porque me sinto parte integrante deste CORPO para a Missão.
O meu coração rejubila de alegria e gratidão por Celebrar a Vida da Obra Social ao
serviço da Vida. (Gaspar Cruz, Equipamento de Braga)
Estar presente na Abertura das
Celebrações dos 50 anos da Obra Social
foi, para nós, muito importante pois
podemos partilhar com os colaboradores
dos diferentes Equipamentos este dia.
Achamos que este momento teve uma boa
organização, primou pela simplicidade mas
de forma marcante, pois jamais esqueceremos a nossa presença neste dia tão significante para
Obra Social da qual nos orgulhamos de pertencer.
Queríamos ainda realçar a participação do coro não só porque encheu de cor e alegria
a celebração mas também porque demonstra a união existente entre equipamentos.
Parabéns a todos nós que somos a Obra Social e especialmente às irmãs que a
construíram, inspiradas no espírito de Fé e Zelo presente em cada momento do nosso dia-a-
dia. (Ana e Inês – Equipamento de Portalegre)
O sentimento de pertença é uma das condições
fundamentais à felicidade. Sentirmos que somos
mais que nós próprios, que fazemos parte de uma
história da qual nos orgulhamos, e que o caminho que
percorremos já nos foi preparado por outros e
constitui ao mesmo tempo um legado que deveremos
cuidar com todo o carinho para os que nos seguirem. Esta certeza de continuidade, ao invés
de nos diluir, atribui-nos uma outra responsabilidade, que nos advém da consciência que
fazemos parte de uma história comum à qual, mais que preservar, importa dar continuidade.
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Foi muito isto o que eu senti naquela tarde, em Braga: eu sou parte de uma história!
Nem sempre tenho essa consciência. Assim que chegamos ao Espaço RAIZ somos
absorvidos por aquela enorme vida e azáfama típicas dos miúdos dos Bairros circundantes e
não temos sequer tempo para pensar em tudo o que nos faz estar ali, naquele lugar, com
aquelas pessoas. No entanto, pelo que vou conhecendo da história do IRSCM, nesse aspeto
não deveremos ser muito diferentes de todos e todas os que nos antecederam.
Acredito que o próprio Padre Jean Gailhac estava tão mergulhado na realidade e nas
suas circunstâncias quanto nós estamos nas nossas e que a sua maior preocupação era a pessoa
concreta que tinha diante de si com a sua realidade concreta, que era necessário alterar.
Acredito que era justamente nessa realidade concreta e definida que o Pe. Gailhac via
o Cristo encarnado. Por isso tentamos seguir os seus passos, ainda que nem sempre tenhamos
consciência disso.
Foi muito boa, a festa. Rever rostos de outras andanças, celebrar com quem caminha
connosco, ainda que noutros lugares, agradecer ao Pai a dádiva da comunidade da qual
fazemos parte. Porque foi também isto que senti, naquela tarde, em Braga: senti-me em
família, unido a uma história comum, na companhia de tantos homens e tantas mulheres que
sentem o mesmo orgulho no seu legado e que batalham todos os dias para ajudar a que aqueles
que tenham diante de si tenham mais vida, na sua realidade concreta e definida. (Zé Pinho –
Espaço Raíz – Porto)
Depois destes testemunhos tão bonitos e
enriquecedores que nos fazem entrar na história e nesta
dinâmica do Corpo que é a Obra Social, gostava, a
título conclusivo, de referir o que nos diz o nosso bem
conhecido, o Pe. Gailhac, nós semeamos, plantamos e
regamos, mas só Deus dará o fruto. É isto mesmo! Não
nos compete a nós, como Obra Social SCM, ver já o
fruto, mas acreditamos no sonho do Pe. Gailhac:
semear e plantar em terra fértil as sementes de
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educação; contribuir para o desenvolvimento integral de cada crianças /adolescente
e cultivar homens e mulheres capazes de serem testemunhas vivas de Jesus Cristo.
Que o Pe. Gailhac nos continue a inspirar nesta missão que nos é confiada
para dar continuidade ao seu Projeto e ao Projeto de Jesus Cristo: Que todos tenham
Vida!
Uma palavra de gratidão a todos os que, direta ou indiretamente colaboraram
nesta Abertura do Cinquentenário da Fundação da Obra Social Sagrado Coração de
Maria e a tornaram num momento tão significativo, tão simples e tão profundo, um
momento tão especial, tão ao nosso jeito, ao jeito do Sagrado Coração de Maria. A
todos, muito obrigada! A Festa Continua…
Pelo grupo coordenador da celebração dos 50 anos da Obra Social SCM
Ir. Conceição Pereira, rscm
Mais algumas fotos para recordar…