1964-1985 - quarta república o poder político · pdf filevindas -...
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Paulo Victorino
1964-1985 - QUARTA REPÚBLICA
O PODER POLÍTICO-MILITAR
(UM "PROVISÓRIO" QUE DUROU 21 ANOS)
009 - Revolução ou Golpe?
(A queda de João Goulart)
A conjuntura político-militar - Como era estranho esse
general Mourão - Em Santa Maria (RS), o Plano Junção -
Parlamentarismo instável - Testando o Plano Junção - Em
São Paulo, o blefe - A posição dos governadores - A ação
das esquerdas - A articulação da direita - Os acontecimentos
se precipitam - Voltando a Minas Gerais - Tropas na rua! -
"Tio Sam" na batucada (A participação dos Estados Unidos).
033 - Como se faz um Presidente
(A eleição de Castelo Branco)
Competência, versus desorganização - A revolução vista por
dentro - A visão de dentro do Palácio presidencial - As
últimas tentativas de reação - O embate no Congresso
Nacional (em Brasília) - O povo nas ruas (do Rio de Janeiro)
- Na UNE (União Nacional de Estudantes), a situação é
crítica. - Preparando o caminho de Castelo (à Presidência) -
Uma concentração pró Castelo - Três vezes me negarás -
De como um Ato Adicional é maquiado e se transforma em
Ato Institucional - E o Brasil tem seu novo Presidente.
053 - O Presidente estadista
(Governo Castelo Branco)
Castelo e Alkmin são empossados - Entre a espada e a
Constituição - Quem era Castelo Branco - O Ministério -
Varre, vassourinha (as cassações) - Ah, "Minas Gerais"! (O
caso da aviação embarcada) - Soa o sinal de alarme (nas
eleições para governador) - O Ato Institucional nº 2 - O
embaixador americano é consultado - Quase que o Brasil
ganha um "Partidão" - Planos para uma nova Constituição -
O Congresso é posto em recesso - A reforma financeira - A
reforma fiscal e e tributária - A reforma agrícola (não agrária)
- Conclusão (O estranho fim do marechal Castelo Branco).
081 - O fim da esperança
(Costa e Silva, o AI-5 e a Junta Militar)
A caminhada, de 64 a 69 - Passo a passo, fecha-se o cerco
- Quem era Costa e Silva – 1968, um divisor de águas -
Preparando-se (o governo) para a ação - Com vocês, o AI-5
- Costa e Silva adoece - Assume a Junta Militar - Como se
faz um Presidente (Médici é escolhido) - Epílogo (A morte de
Costa e Silva).
099 - Conversar é preciso
(A Frente Ampla, de cabo a rabo)
Os primeiros contatos - Unindo os desiguais - Um caminho
de pedras - As ideias básicas do movimento - As idas e
vindas - Relatório secreto ou história policial? - O fim da
Frente Ampla - Encontro com o destino - E os outros?
111 - Ninguém segura este país
(Governo Médici)
A contradição dos anos setenta - O apogeu do Sistema
(Como se faz um Presidente) - Quem era Médici - O
Ministério - Os anos de progresso econômico - A realidade,
por trás da fantasia (Crescimento e empobrecimento) - A
taça do mundo é nossa (Brasil tri-campeão) - A ilusão da
Transamazônica - Esse mar é meu (mar das 200 milhas) -
Estudantes enfrentam o regime - A juventude insatisfeita -
Os estudantes e a cavalaria - Perguntas sem resposta -
Conclusão.
133 - Abertura a conta-gotas
(Governo Ernesto Geisel)
Geisel, Golberi e Figueiredo - O caminho da Presidência - A
oposição participa das eleições - Quem era Ernesto Geisel -
O Ministério - A crise mundial do Petróleo (Oriente Médio) -
Os confrontos decisivos (Guerras entre árabes e judeus) - O
embargo do Petróleo - Em busca de alternativas - Os
contratos de risco - Surge o Proálcool - As eleições gerais
de 1974 - As eleições municipais de 1976 - Cortando as asas
da oposição - O pacote de abril - As eleições gerais de 1978
- A sucessão presidencial e o fim do AI-5.
155 - A democracia "relativa"
(Governo João Batista Figueiredo)
Uma estranha vocação democrática - Quem era Figueiredo
- A difícil graduação do processo (anistia geral) - Economia
em declínio - Volta o pluripartidarismo - As eleições de 1982
- Terror à sombra do poder - O atentado ao Riocentro (e a
investigação oficial) - Uma investigação extra-oficial (coronel
Grael) - O Presidente vacila - Isolando o vice-Presidente - O
governo e o trabalhador (o DL 2065 e as greves do ABC) -
Conclusão
181 - O despertar da cidadania
(A campanha das "Diretas-Já")
O veio d’agua que se transforma em rio caudaloso - Vox
populi, vox Dei (o povo toma as rédeas do movimento) - Vai-
não-vai (O governo despista) - Pacaembu é o marco inicial -
A morte de Teotônio Vilela - Em Curitiba, um novo alento -
Em São Paulo, o comício-monstro - O movimento no Rio de
Janeiro - Minas Gerais acorda - Em São Paulo, um milhão e
meio nas ruas - Uma proposta indecente (Diretas em 88) -
25 de abril, o dia da decisão - Brasília declara guerra ao
Brasil (As medidas de emergência) - Diga "sim", diga "não" -
A vitória de Pirro (Os estragos no PDS, após a vitória
governista).
205 - O começo do fim da República Militar
(Tancredo derrota o sistema e se elege)
O funeral das Diretas-Já e a participação da oposição nas
Indiretas - Oposição em dificuldades (como eleger o
Presidente?) - A situação no PDS (excesso de candidatos) -
A noviça rebelde (A contribuição de Maluf para a
redemocratização do país) - Uma virada de 180 graus (a
Convenção do PDS) - A equação resolvida (oposição ganha
reforços) - Surgem a Frente Liberal (FL) e a Aliança
Democrática (AD) - Um trabalho de engenharia política
(como a Aliança, que não é partido, se habilita para as
eleições) - Índio quer apito (a presença do cacique-deputado
Mário Juruna) - Maranhão quase desafina (a rebeldia da
Assembleia Legislativa) - Eleições: uma festa como
antigamente - Como o governo recebe os resultados - Seria
Figueiredo um democrata? - As origens de um golpe -
Conspiração à sombra do poder - Enfrentando a crise
(Tancredo e seu Estado Maior) - Conclusão (Figueiredo
perdeu o bonde da História).
207 - Os dez “anos de chumbo”
(A vigência do Ato Institucional nº5)
A Operação Bandeirante (OBAN) e o nascimento do DOI-
CODI - A legitimação da repressão - A legitimação dos
movimentos armados - A escalada da violência - O
macartismo (Que diabo é isso?) - O macartismo no rádio -
Missão quase impossível (A "Operação Murundu") - Vida e
morte de Lamarca - Relembrando "Os Sertões" - Vida e
morte de Marighela - O macartismo volta em São Paulo - A
morte de Vladimir Herzog - Não souberam montar a cena -
Epílogo (Democracia em questão).
Ironia da História > O povo esperou 21 anos pelo fim da ditadura
militar, torceu pela eleição de Tancredo Neves em 1985 e, no dia da
posse, o Presidente eleito é internado no Hospital, onde morreria
um mês depois. Assumiu o vice, José Sarney, numa estranha
situação em que havia o vice, mas não havia o titular.