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A Coluna, Dezembro 2014 | 1

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Numa sociedade cada vez mais egoísta e comodista, trazemos até ti motivos de orgulho Iscapiano. Nesta edição especial, queremos dar-te todas as ferramentas e razões para lutares e seres o próximo caso de sucesso!

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Sumário

ESPAÇO AEISCAP

LAZER

Iscapadela Desportivapágina 3

Espaço Estudantepágina 4

XXV ISCULTURAPpágina 6

MEGACHECKPOINTpágina 8

Coisas Que Ninguém Faz no ISCAPpágina 33

Coisas Que Ninguém Diz no ISCAPpágina 33

Previsão Horóscopo 2015página 35

Horários de Atendimentopágina 35

ESPAÇO ERASMUS

Praxe - A Portuguese Traditionpágina 26

OPorto Sayingspágina 27

Erasmus For Youpágina 29

Erasmus Para Tipágina 31

A EQUIPAEscrita: Ana Machado, Andreia Martins, Bruno Cunha, Bruno Pina, Catarina Pinto, Daniel Pinho, Emanuel Santos, Hugo Ribei-ro, Márcia Abrantes, Maria Medo, Daniela Araújo, Paulo Torcato, Rui Santos, Saskia Van Esch, Elise Ijzermans e Bruno Olivei-ra.

Design: Alexandre Miguel das Neves Diretora Gráfica: Paula Ferreira Diretora Geral: Ana Silva

Caro Leitor,Chegamos ao final do ano exatamente com a mesma vontade que carregávamos no início deste projeto, tendo a esperança de te ter trazido sempre o melhor.

Numa sociedade cada vez mais egoísta e comodista, trazemos até ti motivos de orgulho Iscapiano.Nesta edição especial, queremos dar-te todas as ferramentas e razões para lutares e seres o próximo caso de sucesso!Obrigada por nos teres acompanhado!Até para o ano!Juntos, somos informação!

Joana ResendeDiretora Jornal A Coluna

EDIÇÃO ESPECIAL

Os Nossos Professorespágina 10

Os Nossos Alunospágina 12

E ntrevista a P edro Q ueiroga - Presidente AEISCAP

página 16Atividades Extra-curriculares eAproveitamento Escolar

página 19A Atividade Física nos Estudantes

página 22Tropa - Uma Alternativa

página 23Praxe Criativa

página 24

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ESPAÇO AEISCAPIscapadelaDesportiva

Descarregavam-se as últimas baga-gens, colocavam-se as pulseiras àentrada do parque de campis-

mo e ládentro jáse queimavam neurónios para montar as tendas: assim começava a quarta edição da Iscapadela Desportiva!Depois das tendas e mochilas arrumadas, de merendar e de dar os primeiros passeios pela Torreira, a ansiedade invadia os des-portistas graças à tarde de futebol e basquet que se avizinhava. O sol bronzeava a pele dos atletas, os golos e cestos faziam vibrar as gargantas da assistência e muitos litros de água serviam de refresco perante tanto calor. O ambiente era apelativo ao desporto e atéos árbitros faziam a sua “peladinha”-durante os intervalos. A noite era de fes-ta, com um delicioso barbecue de fêvera e batata frita, muita música e a realização das provas de jogos de mesa e dobottelón.Na manhã seguinte, acordou-se ao ritmo da aula de fitness. O segundo dia da Iscapade-latinha como destino apraia, onde se reali-zavam os torneios de ténis de praia, o team trust- que despontou muitos risos - e o torneio de rugby que relevou os mais viris. Depois do jantar e jáde barriga cheia, os Iscapia-nos saíram às ruas para participar no“Tor-reira Dakar”, o tradicional rally das tascas.

Com o bar da praia como meta, o convívio prolongou-se no local pela noite dentro.Os mais madrugadores do terceiro dia acor-daram para uma árdua aula militar, que an-tecedeu uma aula de ténis no campo de jo-gos. O dia era novamente alvo de jogos de praia, como o futevólei e o tão adorado vo-leibol. Os mais preguiçosos repimpavam-se na toalha ou na espreguiçadeira a ver os co-legas ou a recuperar da noite anterior. Antes do pôr-do-sol, houve ainda tempo para uma corrida de bicicleta. Os chuveiros limpavam os últimos grãos de areia e antecipavam um mega jantar final! Uma mesa recheada de comida deliciosa, cerveja, vinho, num res-taurante tradicional…Que se poderia dese-jar mais? Pois bem, para terminar em gran-de um Checkpoint na praia! Ouviste bem, a tua festa preferida do ISCAP realizou-se no Maribar, ao som de boa música, con-vívio fenomenal e algum álcool àmistura.Melhor era impossível: aIscapadela Desportiva jádeixava saudades na hora de remover as tendas, fazer as malas e abandonar a Torreira. Muitas histórias fi-carão por contar, bem como uma enor-me expetativa para as próximasedições.

Hugo Ribeiro

ESPAÇO AEISCAP

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Espaço Estudante

No início deste ano letivo, foi inau-gurado o novo Espaço Estudante na nossa Associação de Estudan-

tes. Este novo Espaço encontra-se dividido em três áreas distintas: lazer, estudo e ali-mentação. Quanto à parte da alimentação, existe a nova Cozinha AEISCAP que é um local onde podes, por exemplo, aquecer a tua comida, pôr gelo nas tuas bebidas ou lavar os recipientes que játenhas utilizado. Esta éa área que os alunos mais têm valo-rizado e que mais utilidade tem tido atéao momento. Aqui ficam algumas opiniões:

Testemunhos“Penso que esta remodelação foi uma ideia absolutamente fantástica. Acho que o es-paço está com um ambiente diferente e es-tábastante completo a todos os níveis. Os micro-ondas dão mesmo muito jeito para o número crescente de pessoas que traz comi-da de casa e o facto de existir mais que um evita a criação de filas de espera. São este tipo de iniciativas que fazem falta ao Ensi-no Superior em alturas como esta e não só.”

Sara Laranjeira, Gestão de Atividades Turísticas - 2º ano

“Éno Espaço Estudante da Associação de Es-tudantes do nosso Instituto onde melhor estou.É incrível como um espaço onde existe um conjunto de tão diversas pessoas ser assim tão acolhedor. Uma pessoa sente-se sempre bem, devido ao excelente ambiente lá gerado.Mas esta sala não é apenas mais uma lo-cal onde se possa conversar, esta sala tem um vasto leque de funcionalida-des, desde a possibilidade dada aos es-tudantes de disfrutar da sua própria alimentação, passando pelos jogos e di-versões, até às pequenas pausas para café.Em suma, é uma excelente iniciativa da nossa AE, que merece o agradecimento de todos os alunos do nosso grande Instituto!”

Hélder Mendes, Comunicação Empresa-rial – 2º ano

“Sinceramente, acho uma ótima iniciativa, principalmente para os alunos que passam o dia no Instituto. Depressa o caloiro apren-de que tem de pensar nas suas economias e pode parecer que não,àprimeira vista, mas ter um local onde temos possibilidade de aquecer o nosso próprio almoçoéuma

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ajuda enorme. Continuamos a comer “co-mida decente”, mas sem gastar dinheiro.”

Ana Sousa, Contabilidade e Administra-ção – 1º ano

“Penso que a remodelação da sala de conví-vio, bem como a construção da cozinha, foi uma excelente aposta, sendo que ajuda o es-tudante a poupar algum dinheiro sem ter que fazer obrigatoriamente refeições em bares. Acho que poderá, para além de usufruir de todos os meios e condições para tal, também usufruir de um espaço acolhedor e estrategi-camente bem pensado para satisfazer as ne-cessidades e conviver com outras pessoas.”

Bárbara Rocha, Gestão de Atividades Tu-rísticas – 2º ano

“Acho que esta sala éextremamente útil, principalmente a parte da cozinha, porque penso que ajuda muitos alunos a poupar di-nheiro nas refeições. Acho que a sala tem um bom ambiente e a única a coisa que acho que falta émúsica... De resto esta tudo ótimo!”

Mário Baía, Contabilidade e Administra-ção – 1º ano

“Não sei como este espaço era antiga-mente, mas pelo que vi agora acredi-to que foi uma ideia muito bem pensada! A AEISCAPestáde parabéns. Pensaram nos alunos que muitas vezes têm de le-var as refeições de casa (como eu). Sóa-cho que alguns estudantes podem ainda ter reservas e atévergonha quanto àutili-

zação deste espaço por não estarem habi-tuados, mas isso éalgo que vai mudando.”

Bárbara Mateus, Comércio Internacional – 1º ano

“In my opinion this room is very useful for students because they have breaks be-tween classes and they can relax on the couch watching a movie on TV, play a vi-deogame or just eat. I think that the mini kitchen is also very useful because in this university there are a lot of people who eat prepared food from home only becau-se it’s really crowed at cafeterias on lun-ch, or they can’t eat that food or just be-cause they are sick and have problems with their stomach, or keep a diet, and is easier to bring home food. In conclusion, I am pro for that room and I like it!”

Andreea Matei, Erasmus Student

Como podesveratravésdestestestemunhos, o novo Espaço Estudante pode tornar a vida de estudante bem mais simples! Se ainda não visitaste, estás à espera de quê?

Catarina Pinto

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XXV ISCULTURAPf

Associação de Estudantes do Insti-tuto Superior de Contabilidade e Administração do Porto realizou,

no Auditório Magno, entre os dias 10 a 14 de Novembro, o XXV ISCULTURAP.Na sessão da abertura deste marco tão im-portante que é a Semana Cultural do ISCAP, contamos com a presença da Vice-Presi-dente da FNAEESP (Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico) Cláudia Ribeiro, do Presidente da AEISCAP Pedro Queiroga e do Presidente da FAP (Federação Acadé-mica do Porto) Rúben Alves, que terminou a sessão de abertura fazendo uma analogia com a comemoração dos 25 anos da queda do Muro de Berlim, realçando a importân-cia do marco histórico que esta semana tem no derrubar de barreiras e no aparecimento de novas oportunidades, não sódentro do nosso Instituto, como também na conjuntu-ra nacional atual face àcapacidade de todos os alunos que faziam parte deste projeto.No decorrer do evento, alunos, docentes e ilustres convidados marcaram presença nas conferências e workshops dos variados cur-sos que o próprio Instituto oferece, desta-cando o dia do seu curso dando ainda mais relevo ao conceito do que éo ISCULTURAP.O XXV ISCULTURAP, contou ainda com

a presença de personalidades de renome nas áreas da Comunicação Empresarial (Paulo Oliveira), Marketing (Hugo Ribei-ro Silva), Contabilidade e Administração (Rui Rio), Comércio Internacional (Mar-ta Cruz) e Gestão de Atividades Turísticas (Sandra Campos), salientando a qualidade e importância deste feito na comunidade estudantil. A afluência foi soberba, crian-do um excelente ambiente de interação e conforto entre os interlocutores e ouvintes. Na quarta feira desta semana cultural, exis-tiu um dia dedicado aos alunos em prol das comemorações do 35º aniversário da AEIS-CAP. Este dia contou com um variado leque de atividades, como uma aula de Kizomba, torneios de matrecos, sueca e ténis de mesa, contando ainda com o Magusto e o Churras-co. No término deste dia festivo ocorreu o Sarau Cultural, que contou com a presença de vários grupos académicos como a Tuna Feminina do ISCAP, Tuna de Contabilidade do Porto que fez furor com o seu “novo”-tema adaptado, os FLYERS da FADEUP que deslumbraram todos os presentes com as suas acrobacias arriscadas, comediantes e comunidade praxística com o “sketch da praxe”. Todos estes convidados ajudaram nos festejos do aniversário da AEISCAP.Poderei dizer, aproximando mais este ar-

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tigo a crónica, onde a opinião poderá estar patente, que foi notória toda a participação dos nossos alunos. É sempre enaltecedor ver que, todo o trabalho de uma organização,é-valorizada e estáa correr tudo bem quando conseguimos ver os nossos alunos a rirem--se num workshop sobre o “Humor na Co-municação”, a fazerem o jogo do “passa a palavra”, ficarem deslumbrados com a pre-sença de um Porsche e quererem andar nele e, atémesmo, estarem atentos à importância do que o que se passa nos nossos dias, com

as nossas famílias e amigos num tema “pas-sado, presente e futuro”relacionado com a economia e, de certa forma, a política. Os alunos do ISCAP estão de parabéns, todos nós estamos de parabéns por fazermos da nossa casa, uma casa de excelência com projetos vindouros no mercado de traba-lho, sem dúvida, marcados pela diferença.Voltamos para o ano ainda com mais força e contamos contigo!

Paulo Torcato

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MEGACHECKPOINT

00h e a entrada da discoteca Via Rá-pida jáestava repleta de gente que aguardava, ansiosamente, pelo

1stround deste Megacheckpoint. DJ Mer-ce abriu a noite com os hits do momento atraindo toda a gente para a pista, enquan-to o espaço enchia gradualmente, com a chegada dos autocarros Allaboard. Como o nosso, jáhabitual, DJ Merce sabe, os te-mas mais desejados não podiam ser es-quecidos para que a raça Iscapiana se sentisse “em casa”fora do nosso Instituto.Quentito’s subiram a parada e com as suas misturas puseram toda a gente a aquecer para o grandioso Dj Ride, campeão de scratch. Saltos, berros e emoções ao rubro: foi as-sim aquando da entrada deste grandioso Dj. Foi notório que ninguém ficou indiferente.O 2nd round iniciou-se com Tiago O., a pu-xar dos seus ritmos mais calmos e brasilei-ros para serenar o aglomerado de gente que já estava ao rubro no Via Rápida. Dos ritmos brasileiros ao HipHop, foi impossível ficar quieto. Ricardo Reis, mais um grande Dj do Porto, lançou o desafio e levou os Iscapia-nos a todo um outro nível, assentando per-feitamente nos gostos de todos os presentes.

A verdade é que a noite foi, claramente de BADOXA, o público parou para ouvir o seu hit “Controla”, “A Mulher Perfeita” e “Não Danço Contigo”.Aproveitando a pre-sença dos seus amigos e artistas Detroia, Gasso e Juvêncio, cantou também alguns dos seus hits. Casa cheia, boa onda, bom ambiente e alguns copos, tornaram o Via Rápida o melhor sítio para passar essa noite.Abel Rodrigues, o vencedor do I Concurso de Dj’s AEISCAP, mostrou o que vale e deixou toda a gente entusiasmada até ao fim da noite.Para aqueles que faltaram, não se preocu-pem, os Checkpoints da AEISCAP conti-nuarão a surgir e a mostrar que os Iscapia-nos têm qualidade em tudo o que fazem.

Maria Medo

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Edição Especial

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REPRESENTAÇÃO EXTERNAOs NossosProfessores

Ambição aquando da en-trada no ensino superiorA Licenciatura em Marketing do

ISCAP foi a minha primeira opção na can-didatura de ingresso ao Ensino Superior. Eu, tal como praticamente todos os alunos de marketing, escolhi este curso pelo fascínio que nutro essencialmente pela comunica-ção, mas também pela componente estraté-gica e de gestão e estudos de mercado. Como já é possível percecionar, eram estas as te-máticas que pretendia estudar e investigar. Devo também referir que no meu per-curso escolar fiz, e faço, todos os possí-veis para obter um melhor desempenho. O meu objetivo, enquanto aluno, passou por estar entre os melhores ou ser o me-lhor. Atéao momento, tenho conseguido cumprir as metas fixadas, tendo vencido o prémio de melhor aluno da licenciatura em Marketing no meu ano de conclusão.Passagem de Aluno –DocenteNo início do ano letivo de 2012/2013 surgiu a oportunidade de exercer a atividade de Do-cente no Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, sendo esta res-ponsabilidade um voto de confiança por par-te da direção da Licenciatura em Marketing.Ao aceitar este desafio tive a plena consci-ência das responsabilidades que iria assumir,

bem com a necessidade de “crescer”em ter-mos de maturidade. Sabia que no momento da verdade, não poderiam existir quaisquer falhas e também pelo fato de ser extrema-mente exigente comigo mesmo, tinha sempre um plano alternativo para qualquer situação.Não posso deixar de agradecer a pre-ciosa ajuda da Anabela Leorne (que, en-quanto aluna, teve um desempenho bri-lhante e iniciou-se como docente no mesmo ano), e dos meus alunos que foram bastante recetivos e pacientes.Não me considero de todo um caso de suces-so, pois ainda estou praticamente a iniciar a minha atividade profissional e tenho um imenso caminho pela frente. Em contrapar-tida, considero-me extremamente empenha-do e, claramente, esta característica tem in-fluência nos resultados do meu desempenho.Expetativas e Objetivos FuturosConsidero-me um jovem muito sonha-dor e, como tal, tenho imensos objetivos por concretizar. Embora atualmente seja tudo incerto e imprevisível, dou sempre o melhor de mim em todas experiências ad-quiridas. Num futuro próximo tenciono ter a minha própria empresa com políti-cas em que realmente acredito e valorizo.Atualmente estou a fazer uma investiga-ção acerca do Gamification Marketing e

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gostaria ter a colaboração da comunida-de ISCAPIANA, como fonte do estudo.Mensagem - Novos AlunosAos novos alunos desejo que encarem a licenciatura com pro-atividade e curiosida-de, pois sóassim serápossível a promoção do pensamento crítico e independente, que se refletirá posteriormente na sua conse-quente motivação. No entanto, os três anos da licenciatura são os melhores anos das nossas vidas, por isso espero que nunca se esqueçam que também se devem divertir.Mensagem –Finalistas e Recém LicenciadosAos alunos finalistas e recém-licenciados espero que concretizem todos os seus ob-jetivos e metas. Todavia, não posso deixar de referir que estes não devem desprezar e ignorar os seus valores e que ainda têm

muito para aprender com pessoas mais novas ou mais velhas, com ou sem grau. Além disso, aconselho a aproveitarem, ao máximo, todas as oportunidades que sur-jam e a acreditarem no seu potencial, pois nós, enquanto antigos e atuais alunos do IS-CAP, podemos realmente fazer a diferença!

Dr. André Ferreira

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Os NossosAlunos

Com a atual conjuntura política e económica que o país atravessa, cada vez mais os alunos, ao termi-

narem o ensino secundário, ponderam antes de embarcar na aventura que hoje éo ensino superior, A maioria questiona-se ou chega mesmo a afirmar “Vou andar três anos a gastar dinheiro para ir para o desemprego” ou “Estudar, isto está bom ép ara emigrar”. A realidade escapa àqueles que não perce-bem que é nas alturas de crise que as ideias mais inovadoras e criativas podem surgir, bem como as melhores oportunidades. Quem nunca sonhou em criar o próprionegócio?

Tête à CroissantTête à Croissant, situado nas galerias Lu-miére, terá surgido em conversa, num tom de brincadeira, entre colegas universitários. Entretanto, Daniela da Cunha, aluna de Contabilidade e Administração no ISCAP, decidiu passar à prática e após receber for-mação de empreendedorismo feminino e um

incentivo do Estado para aplicar no projeto, dáinicio ao mesmo. Tânia Moreira, licen-ciada em gestão pela FEP e a tirar mestra-do na mesma, abraça este projeto e torna-se a principal parceira de Daniela da Cunha.Foram precisos dois anos até encontra-rem o croissant ideal, que surgiu quan-do misturaram salgados num croissant e “soube bem”. Quando se aperceberam que no Porto não havia nenhum sítio onde pudessem degustar os famosos crois-sants pensaram em abrir a própria casa, cafeteria-sala-de-chá, de croissants. Atualmente, Tête àCroissant traz ao Por-to um conceito inovador, sendo apresen-tando ao cliente um croissant“nunca antes visto”em que o segredo está na substitui-ção da manteiga pela margarina que per-mite combinar o croissant com um recheio tanto doce como salgado. Para acompa-nhar têm chás diversos e sumos naturais.A cafeteria-sala-de-chá, estáa ter o feedback esperado e já dá que fa-lar em algumas revistas, sites e blogs.

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LupalizeA Lupalize nasceu com base nas dificulda-des que a própria criadora sentiu durante a sua vida académica. Beatriz Cardoso, licen-ciada em Comunicação Empresarial e pós--graduada em Tecnologias na Comunicação pelo ISCAP, pela sua experiência pessoal, sabe que realizar de forma exemplar e num curto espaço de tempo um trabalho acadé-mico não é fácil, desde o tempo e concen-tração na investigação, ao desenvolvimento e produção dos trabalhos académicos e, no final, ainda ter a tarefa árdua de rever todo o trabalho “com olhos de ver”. Sem dúvi-da esta foi uma das principais motivações

a criar o seu próprio projeto: uma empre-sa que revê “àlupa” trabalhos académicos.A Lupalize surge na necessidade de re-visão de trabalhos académicos, uma vez que, quando o estudante chega a essa fase, jáestásaturado do texto e hásempre porme-nores que acabam por escapar e podem in-fluenciar negativamente a nota do trabalho.Com a quantidade de pessoas a retomar os estudos ou prosseguir os mesmos após a conclusão da licenciatura, Beatriz não deixou intimidar pela conjuntura econó-mica atual e inicia este projeto sob o lema de “nenhuma agulha fica por encontrar”. Quem recorre àLupalize são os estudan-tes de Universidades e Institutos Supe-riores, públicos e privados, essencial-mente no final dos semestres. A Lupalize tem também recebido pedidos de revisão do setor empresarial, sobretudo para re-latórios empresariais e este, futuramen-te, poderáser um nicho do mercado que faça parte do público-alvo da empresa.

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Real Saboaria A Real Saboaria éuma marca de produ-tos para o corpo e para a casa, desenvol-vida por Sara Medeiros com licenciatu-ra concluída no ISCAP, que surgiu em 2008, com objetivo de acabar com uma “lacuna” existente no mercado português de produtos de higiene pessoal de elite.O objetivo da criadora foi tornar pro-dutos de higiene pessoal, como sabone-tes, sabonetes líquidos, velas e difuso-

res, em verdadeiras peças de decoração.Atualmente, e para se posicionar no mer-cado, lançou uma gama de sabonetes 100% vegetais produzidos com as mais agradáveis fragrâncias e ricos em óleos de azeitona. A beleza das embalagens torna-as verdadei-ras peças de design para a casa de banho ou o gift ideal para uma ocasião especial.A Real Saboaria já é uma marca de refe-rência no mercado em que atua e foi igual-mente pensada e criada por uma ex alu-na do ISCAP, licenciada em Marketing.

VoluntariadoA admiração pelos animais e o interesse pela luta dos seus direitos levou Catarina Marques, aluna de Marketing no ISCAP, a fazer voluntariado na associação MIDAS.A MIDAS aceita voluntariados para os eventos e campanhas de solidariedade: au-las de zumba, venda de artigos cujo valor re-mete para a associação, sorteios e caminha-das, mas também para ‘ação em campo’que consiste em ajudar na limpeza dos vários compartimentos dos animais e do restante espaço, alimentação dos animais, escovar e dar banho aos mesmos, brincar e mima-los. Devido àincompatibilidade de horá-rios, Catarina foca-se no voluntariado em eventos, nomeadamente no Banco Soli-dário Animal realizado no continente que

consiste na recolha de bens de consumo, produtos de limpeza, camas e brinque-dos para os animais (cães e gatos). Este evento permite dar a conhecer a associa-ção e os seus valores e apelar àsensibi-lização das pessoas para a causa animal. Para além da troca de contactos e experi-ência adquiridos, para a voluntária é “um trabalho bastante gratificante” e “a remune-ração éo que menos importa quando o obje-tivo é ajudar”. Segundo Catarina, o seu lema é “sei que não posso ajudar todos os ani-mais, mas se todos ajudássemos não have-riam animais a precisarem de ser ajudados”.

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Pigero –“Uma solução tecnológica para turistas”Ricardo Carvalho, licenciado em Marke-ting pelo ISCAP, começa o seu percurso cedo com a participação em alguns con-cursos, tendo-se destacado, juntamente com dois colegas, no qual foram qualifica-dos para a fase final, onde de 5 projetos foi escolhido um. O projeto levado a esse concurso não avançou uma vez que acabou por criar um novo projeto mais aliciante. Segundo o Ricardo, “Depois de ganhar al-guma experiência e contactos, muito devido àparticipação em vários concursos e inicia-tivas, decidi começar uma start-up. A atual start-up, foi criada por três pessoas, e éuma solução tecnológica para turistas. Começou por ser uma rede social para partilha e criação de roteiros, e agora estáa ser feita uma apli-cação que permite a comunicação em tem-po real entre turistas e entidades turísticas e entre turistas e turistas. Esta start-up que estáincubada na Startup Braga, onde temos

recebido apoio e onde temos as instalações”A ideia para o novo projeto surgiu depois de uma viagem pela Europa. Após regres-sar e conhecer alguém que játinha feito uma viagem semelhante, ambos percebe-ram que tinham enfrentado as mesmas di-ficuldades e decidiram criar uma solução.O projeto foi impulsionado por bolsa, ga-nha, para desenvolvimento do produto. Ini-cialmente lançaram a primeira versão para web, depois do feedback dos utilizadores, foi alterado o modelo de negócio e vai ser agora lançada uma aplicação para mobile.O criador da start-up, Ricardo Carvalho, refere a importância que o ISCAP teve para o seu sucesso “O ISCAP éa casa que me for-mou. Sempre encontrei apoio no corpo do-cente que ébastante competente e focado no sucesso do aluno. A AEISCAP, que vem me-lhorando de ano para ano, éexcelente e per-mite que os alunos tenham todas as condições necessárias para obterem bons resultados.”

Tira partido das tuas experiências como a Beatriz, percebe o que faz falta ao mer-cado como a Sara, agarra-te àtua ideia como tal como a Daniela, tira partido do teu Instituto como fez o Ricardo, mostra a mesma vontade de “fazer”como a Cata-rina e também tu podes ser bem-sucedido. Cada oportunidade na vida éúni-ca por isso se tens uma ideia e te sur-ge uma oportunidade de torná-la pos-sível não penses duas vezes e arrisca. Lembra-te que quem não arrisca não petisca.

Márcia Abrantes

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E ntrevista a P edro Q ueiroga - Presidente AEISCAP

Pedro Queiroga, atual Presidente da AEISCAP, contou-nos em entrevis-ta, todos os bons momentos, lutas

travadas e desafios enfrentados durante os seus 5 anos a defender o Associativismo Is-capiano. Um percurso notável que iniciou numa inesperada entrada em Marketing, e que continua agora num novo projeto.

Na entrada para o ensino superior quais os objetivos e ambições ?

Ao candidatar-me ao Ensino Superior, os meus objetivos e ambições eram os mesmos de qualquer outra pessoa can-didata ao mesmo, ou seja, de terminar a licenciatura no prazo previsto e in-gressar logo no mercado de trabalho.

Marketing sempre foi a tua área de eleição?

Na altura, a minha primeira opção de in-gresso foi Comunicação Audiovisual na ES-MAE. Sempre gostei de algo mais técnico e prático. No entanto, ao analisar a oferta for-mativa entre outras áreas de interesse acabei por optar por Marketing, como segunda op-ção. Hoje, teria posto Markting em primeiro.

O que atraiu o teu ingresso na AE e quais os teus objetivos iniciais enquanto membro associativo?

Sempre me foi incutido esse gosto e sem-pre fui educado dessa forma. No Ensino Secundário sempre demonstrei um inte-resse enorme pelo associativismo e por causas maiores (não querendo compa-rar a dimensão da estrutura e desafios).Quando entrei no meu 1º ano, já tinha con-tacto com algumas pessoas da AE e já vinha com alguma noção do como funcionavam as coisas. A verdade é que a posição de caloiro

acaba por ser ingrata para tomar alguma de-cisão, pois a perceção do trabalho feito não é a melhor, praticamente entramos na reta final de um mandato. Surgiu então o convite da lista I, mas pouco depois surgiu o projeto A. Este projeto foi apresentado por pessoas que já estavam no ISCAP à alguns anos e mostravam algum descontentamento com o que era feito. Após uma clara explica-ção do projeto, aceitei e fui então, nes-se ano, candidato a suplente pela lista A.

O teu percurso na Associação de Estu-dantes começou como vogal de Eventos, sendo que mais tarde assumiste funções de Vice-Presidente de Cultura e Lazer. Era a área que mais te entusiasmava?

Entrar para o departamento de Eventos fe-z-me desafiar e procurar ao máximo o que de melhor se pode fazer. Esta sempre foi a minha área de conforto, trabalhei mui-

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tas vezes em eventos noturnos que me fi-zeram ganhar as competências primárias. Se antes achava que conhecia alguma coi-sa sobre eventos culturais e recreativos, nesse ano tomei noção que pouco sabia.Um ano depois, a convite do Rui, que ia as-sumir a Presidência, assumi a Vice-Presidên-cia. Claro que por muitas vezes me questio-nei se conseguiria corresponder ao desafio. Tive receio, mas a oportunidade de traba-lhar com equipas excelentes fez-me ter o apoio necessário e que aprendesse bastante.

Após teres cumprido as funções ante-riores , abraçaste a Presidência da AE-ISCAP. Como encaraste a tua ascensão e quais os maiores obstáculos que tiveste que superar?

Durante o mandato de Vice-Presidente, tive a oportunidade de estar mais presente e de ter conseguido acompanhar melhor a gestão interna da AE, bem como um me-lhor enquadramento na componente de Política Educativa após a demissão ines-perada de um membro da Direção e inte-gração do Valentim como Vice-Presidente. Em Setembro fui desafiado a assumir a Pre-sidência, e se por um lado fiquei feliz pela confiança depositada, também me era difícil imaginar ser a cara de 4000 estudantes e co-ordenar uma Associação de Estudantes. De setembro a dezembro foi uma correria para conseguir perceber o funcionamento de todos os departamentos e lacunas a preen-cher. A Direção era constituída por pessoas diferentes, não quis pessoas que pensassem da mesma forma, para que a discussão fos-se sempre produtiva, e a luta para recuperar a situação financeira e o bom nome da As-sociação.O primeiro ano não foi fácil, era uma grande responsabilidade que tinha em mãos. Conseguir atingir a estabilidade fi-nanceira, posicionar a AE no panorama na-cional e filiar-se em diferentes federações, foram marcos históricos desse mandato.No ano seguinte ainda havia muito para fazer e a motivação era maior. Não foi fá-cil de gerir a concorrência num processo de campanha, por ser um julgamento ao trabalho feito, mas que também podia ser encarado como um reconhecimento pela proximidade da AE com os estudantes.Após ganharmos este processo, posso afir-mar que foi bastante vantajoso para nós, fez com que a equipa se unisse, e a perce-ção das capacidades dos membros e von-tade de integração no projetofosse maior.

Posso dizer que agora, terminando o meu percurso na AE, estive numa posição de estar a ensinar os outros, ao contrário do início. Acho que é assim que se trabalha uma continuidade, pois certamente que em 35 anos de AE queremos que este proje-to continue sempre em prol da AEISCAP. Sendo o ISCULTURAP uma das prin-cipais atividades da AEISCAP e com tanta importância para os alunos, qual o balanço da semana cultural?

Com altos e baixos, claro! Esta ativida-de foi sempre evoluindo e esse também foi sempre o meu objetivo, ao assumir a Presidência. Este ano notámos uma maior adesão, consequência de um maior inte-resse pela comunidade discente na forma-ção extra e transmissão de conhecimentos. O desafio deste ano era subir a fasquia do painel de oradores, as entraves na no con-tacto com os mesmos é o que mais dificul-ta, mas conseguiu ser contornada com su-cesso. Para além dos dias, as noites foram também alvo de grandes alterações no man-dato transato. Decidimos pegar no nome “Checkpoint”, tão conhecido na Academia, e criamos o “Megacheckpoint” por serem duas noites fora de portas. Este ano foram ultrapassados os números do ano anterior, mostrando que foi, sem dúvida, uma rees-truturação bem sucedida. Acho que o IS-CULTURAP tem tudo para durar mais 25, mais 50 anos e para ser sempre o pilar desta Associação, pois será sempre a atividade que será reconhecida por todos, que conti-nuará viva e com cada vez mais sucesso. Sabemos também que tiveste uma fun-ção na FNAEESP , fala-nos sobre a função e qual o papel desta no Associa-tivismo feito no Ensino Superior Poli-técnico? E como essa influenciou o teu desempenho enquanto Presidente?

Quando assumi a Presidência em 2013, o objetivo era recuperar a representação ex-terna e a notoriedade da AEISCAP. Quan-do começamos a estar mais presentes nas actividades da federação, foi apresentado o desafio da AEISCAP pertencer à Direção, decidindo esta que seria eu a ocupar o lu-gar. O que me fez aceitar o desafio foi sa-ber que esta era uma lacuna da AEISCAP, que não estava tão bem trabalhada como as outras áreas e que este seria um veícu-lo para trazer o conhecimento nacional de

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Política Educativa para dentro. A minha experiência na FNAEESP permitiu-me tra-zer os conhecimentos que podiam ser par-tilhados para cá e o grande desafio de po-der formar não só a mim, mas também as pessoas e os procedimentos na AEISCAP. De que forma o Associativismo mudou a tua vida pessoal e que benefícios tra-rá na inclusão no mercado de trabalho?

Influenciou muito, reduziu-se o tempo que estava em casa, o tempo para os amigos de sempre, porque desde o momento em que assumes este projeto passas a viver a 200% por isto e esta sempre foi a minha posição. Há sempre imprevistos na Associação, nun-ca há dias tranquilos e agendados. Costumo dizer que a AE é como uma mini-empresa, temos uma funcionária que precisa de nós, temos a prioridade de lhe pagar a tempo, e a tudo isto aliam-se os desafios que tens fora da sala de aula. Acabo por fazer minhas as palavras da Doutora Diana (Vice-Presidente do ISCAP) “A Associação de Estudantes é uma sala de aula privilegiada”, pois vamos adquirindo a componente prática de lidar com orçamentos, fornecedores, relatórios de contas, e defendo que a passagem pela AE é um elemento diferenciador no mer-cado de trabalho. Com isto, quero incenti-var todos os iscapianosa integrarem-se em comissões externas e ações de voluntariado que frequentemente realizamos, que é uma forte ajuda na auto-realização e no futuro.

Como é sair “pela porta grande”?

Acho que talvez não seja a melhor expres-são, porque todos aqueles que passam pelo associativismo e realmente se empenham e cumprem os seus deveres, saem sempre pela porta grande, com a consciência tran-quila e sentimento de dever cumprido. Isso sim, eu sinto! Poderíamos ter feito melhor e certamente que cometemos erros, mas os objetivos delineados nestes últimos dois anos, sempre foram o da defesa prioritária dos estudantes e a luta constante para lhes dar o melhor. Digo que a aposta foi grande mas o feedback do trabalho feito foi sempre positivo. Se hoje sou o que sou e consegui a oportunidade de integrar a Direção da FAP não foi apenas pelo meu valor e vontade, mas também pelo excelente trabalho de ou-tros elementos que me ajudaram a crescer. É um desafio muito grande e fico muito agradecido ao ISCAP. A vida é feita de ci-clos, neste novo vou ter a oportunidade de trabalhar com pessoas incríveis e excelen-tes dirigentes, pessoas que fui conhecendo durante o percurso da AEISCAP e que me motivam para continuar a fazer mais. Rela-tivamente à saída da AEISCAP, vai deixar muitas saudades mas faz parte, será uma experiência que vai marcar para a vida. Sin-to-me orgulhoso não do meu percurso, mas das pessoas que estiveram ao meu lado do início ao fim e destes 4 anos de AEISCAP.

Patrícia Morais

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Atividades Extra-curriculares e Aproveitamento Escolar

Assim que deixaste o Secundário e entraste no Ensino Superior, certa-mente te apercebeste de que muita

coisa mudou. Subitamente, passaste a ter inúmeras actividades e distracções que não tinhas anteriormente e que podem afectar o teu aproveitamento escolar... se deixares.A verdade é que não são poucas as ve-zes em que nós, estudantes universitários, procuramos justificar alguns insucessos com a desculpa da falta de tempo para nos prepararmos. É verdade e tu sabes disso. Estando nós no Ensino Superior, po-derão ser as nossas escolhas tão ima-turas ao ponto de nos prejudicarmos? A Praxe, as Tunas, a Associação de Estudan-tes ou o Desporto são actividades em que te podes encaixar, mas nas quais deves ter um enorme sentido de responsabilidade. Lem-bra-te que estás no Ensino Superior e que as escolhas são, cada vez mais, uma rotina. São estes grupos que te preparam para o fu-turo pessoal e profissional, de uma forma ou de outra. Contudo, há que saber dizer “não” se isso interferir com o teu sucesso escolar.

Não deves dedicar todo o teu tempo a uma só actividade e descurar aquilo que é real-mente importante: o teu estudo e o teu curso.

Num universo ideal, este artigo seria redi-gido apenas aos novos estudantes do nos-so Instituto e, consequentemente, menos familiarizados com estas questões. Con-tudo, a realidade diz-nos algo diferente e mesmo quem já anda cá há mais tem-po depara-se com este tipo de problemas.

Costuma-se dizer que os bons exemplos são para se seguir, certo? Então porque não seguir o exemplo daquele amigo/a que faz parte dos grupos acima mencionados, consegue conciliar tudo e ainda consegue ter tempo para a sua vida privada? Vá lá, todos temos alguém assim na turma...

Deixa-me só concluir este artigo com uma frase: “Tempo é dinheiro”.Se conseguires conciliar tempo e respon-sabilidade, então terás sucesso. Podes ter a certeza que desta forma, além do brilhan-

tismo académico que obterás, estarás a pre-parar-te da maneira correcta para o mun-do do trabalho e para a tua vida em geral.

Emanuel Santos

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Emprego,Formação eJob-Shadowing

Jáouviste falar de job-shadowing? Por vezes os estágios podem ser um cho-que a vários níveis, mas se pudesses

experimentar primeiro para ver como cor-re seria perfeito, certo? O job-shadowing dá-te essa oportunidade: durante um dia ou uma semana podes trabalhar com profissio-nais da tua área, conhecer realidades pro-fissionais às quais vais provavelmente estar ligado no futuro e aprender qual a melhor forma de aplicares os teus conhecimentos, tudo isto com um acompanhamento perso-nalizado que muitas vezes não existe nos estágios. Se ficaste entusiasmado com a ideia, podes inscrever-te jáem link2jobs.pt.A PwC (PricewaterhouseCoopers) estáa recrutar para as áreas de consultoria, fis-calidade e auditoria, para os escritórios de Lisboa e do Porto. Se és fluente em inglês, se és empreendedor, organizado e és um te-amplayer, tenta a tua sorte! Se queres mo-tivação, podes ficar a saber que a PwC foi considerada pelo siteGlassdoor uma das 25 melhores empresas onde épossível obter uma promoção em tempo recorde. Ficaste interessado? Envia jáo teu CV e carta de mo-tivação para [email protected].

Tens boas ideias para um negócio mas não fazes a mínima ideia de como co-meçar? Precisas de um empurrãozinho: a Startup Lisboa e a TAP uniram-se e fize-ram nascer o TAP Creative Launch, um programa de promoção e apoio de novas empresas e ideias de negócio. Serão acei-tes 70 candidaturas, sendo posteriormente selecionadas 7, que terão a possibilidade de ser financiadas pela TAP ou pelos seus parceiros. As áreas de negócio pretendidas são as do turismo e dos transportes aéreos, por isso aproveita a oportunidade e voa!Um dos melhores truques que podes ter para obteres um emprego ou investires na tua formação é estares sempre atento e informado. Para além de consultares os típicos sites de ofertas de emprego, tenta encontrar alguns que se foquem em ofer-tas relacionadas com a tua área de estudos. Por exemplo, se a tua área é a comuni-cação ou o marketing, começa a explo-rar o site Carga de Trabalhos. Boa sorte!

Catarina Pinto

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A Atividade Física Nos Estudantes

Nos dias de hoje, cada vez mais os estudantes têm noção que a ativi-dade físicaéalgo necessário para

o nosso quotidiano, principalmente para terem um momento de relaxamento e saí-rem do seu mundo de trabalho e de estu-do. A maior parte das pessoas chega a casa cansada e sob stress. O problema équan-do os dias cansativos se tornam rotina e são nestes momentos que temos de arran-jar uma solução. Mas na verdade, o que a maior parte das pessoas faz éir ao médico questionar o que deve fazer; ou come-çam a fazer exercíciofísico uma hora todos os dias ou atémesmo 4 vezes por semana. E vocês perguntam-se porque não come-çar a fazer exercício físico quatro ou mais vezes por semana? O problema éque o corpo de alguém que já não faz exercício-físico hámuito tempo, ou que até mesmo nunca o tenha feito não se vai habituar de um momento para o outro a tanto esfor-ço, o que leva a uma grande exaustão da massa muscular. Havendo assim estudan-tes a desistirem de fazer exercício físico passadas duas ou três semanas, dizendo como desculpa que ficam muito cansados para poder ir para casa estudar. Quando estás a iniciar a prática desportiva ou a fa-zer exercício físico, começa devagar para os teus músculosse começarem a habituar, exercitando duas ou três vezes por semana, depois ao longo do tempo, quando te sen-tires com uma melhor preparação física,

vai aumentando a intensidade dos treinos. Uma nota importante éfazer exercício físi-co regularmente, pois começar a fazer du-rante uma semana, parar duas semanas e voltar a fazer durante a semana toda para compensar as duas semanas que se deslei-xou, está errado! É sempre preferível fazer atividade física com rotina do que fazer uma semana com grande intensidade e sóvoltar a fazê-lo após um grande período de tempo. Quero-te incentivar assim, à prática de desporto, seja qual ele for. Fá-lo sempre com regularidade, pois ao longo do tempo vais notar um melhor bem-estar, tornando o teu dia-a-dia muito mais fácil de gerir.Se ficaste agora com vontade de iniciar uma luta por um estilo de vida saudável, podes fazê-lo começando por integrar as equipas de desporto AEISCAP. As modalidades são várias e estão apenas à distância da tua força de vontade! Uma oportunidade para te integrares, fazer novos amigos e repre-sentar as cores do teu Instituto são razões mais que credíveis para seguires em frente com uma nova etapa. As inscrições estão disponíveis na Secretaria da tua AEISCAP.Não te esqueças, és tu que de-cides o melhor para ti!

Rui Santos

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Potencialidades Site AEISCAPPlataforma de Alojamento

Banco de Apontamentos

Portal de Emprego

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Tropa -Uma Alternativa

Cada vez mais os recém-licenciados se encontramàs escuras, sem saber que caminho seguir, sem perspeti-

vas de futuro e sem qualquer sentimento de segurança em relação àpróxima etapa das suas vidas. Hoje em dia é, mais do que nun-ca, indispensável diferenciarmo-nos e dis-tinguirmo-nos de tantos iguais a nós e com tanto para oferecer. A procura de trabalho, a realização de estágios profissionais, o en-volvimento em ações de voluntariado, tudo serve para enriquecer o nosso currículo e para tentar desenvolver as nossas capaci-dades, que mais tarde nos poderão garantir um emprego. Mas haveráum outro cami-nho possível de seguir, capaz de nos ofere-cer as mesmas seguranças e estabilidades? Um caminho completamente diferente?

André Fernando Afonso Rodrigues, de 22 anos, licenciado em Gestão da Qualidade na Escola Superior de Tecnologia e Ges-tão de Águeda, em Aveiro, éum dos jovens recém-licenciados que decidiu aventu-rar-se por novos caminhos. Em entrevis-ta pessoal contou-nos a sua experiência:

Que motivos te fizeram optar pela tropa?Durante a minha licenciatura fiz um es-tágio curricular e não gostei do tipo

de trabalho que fazia e que iria fazer dali para a frente. Senti necessidade de mais aventura e de trabalhar ao ar livre.

Porquê desistir de tudo e ir para a tropa e não in-vestir mais no currículo ou procurar emprego?Sinceramente acho que, na tropa, consigo ter mais estabilidade e também, desde sempre, uma parte de mim ambicionou a vida militar.

Quais são as tuas perspetivas de futuro?Essencialmente ter uma vida está-vel, com um rendimento acima da mé-dia e claro, constituir família. Se um dia tiver oportunidade, gostava de ti-rar um mestrado na área da Gestão.

Quais são os objetivos que pretendes atingir?O meu maior objetivo éen-trar para os quadros militares e fa-zer do exército carreira profissional.

Estás a gostar da experiência?Sim, muito.

O que mais te custou ao tomares a de-cisão de cumprir o serviço militar?Sem dúvida deixar a mi-nha família e a minha namorada.

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Praxe Criativa

A praxe académica tem o seu co-meço remoto. Começou na Uni-versidade de Coimbra por impor

a igualdade e “ordem”no campus. No en-tanto, com a abertura de novas Univer-sidades, a praxe estendeu-se e genera-lizou-se onde, apesar de um Código de Praxe semelhante, cada “casa”tenha deli-neado àsua maneira e forma de aplicação.Dito isto, e com a força crescente que a praxe

tem tomado no “ritual”de inserção no Ensi-no Superior, existem, cada vez mais, grupos que lutam contra esta prática, com a criação de, por exemplo, as BAP -Brigada Anti-Pra-xe, e manifestos, com assinatura de perso-nalidades relevantes do panorama nacional.Deste modo, com a crescente infame da praxe e, por sua vez, luta, têm surgido os meios termos - Movimentos que não des-cartam a praxe mas, ao invés, proporcionam

Achas que estáa valer a pena?Sim, claro. Há muita exigência e o esfor-ço, tanto a nívelfísico, como psicológico é enorme, mas o resultado vai ser gratificante.

Que recompensas pen-sas que te traráo serviço militar?A minha personalidade, o meu modo de vida, a maneira como me comporto em sociedade e como encaro o mundo sofre-rão obviamente mudanças e eu penso que são grandes recompensas. Transforma-nos duma maneira que nenhum outro empre-go na minha ou noutra área transformaria.

Então achas que esta foi a me-lhor escolha que poderias ter feito?Sem dúvida alguma. Tenho de trabalhar no duro e aguentar imensa pressão físi-ca e psicológica, mas não hánada que me prepare melhor para a vida. Para além dis-so, sei que, enquanto aqui continuar, te-

rei um ordenado, cama, comida e roupa lavada, e uma vida estabilizada. Sei com o que posso contar e quando penso no meu futuro sinto-me muito mais seguro.

Onde te vês daqui a 5 anos?Vejo-me em S.Jacinto, como Boina Ver-de do Corpo de Tropas Pára-quedistas, fe-liz, casado e com uma vida estabilizada.

O André é apenas um das centenas de recém--licenciados que vêno cumprimento do ser-viço militar uma opção de vida estável e segu-ra. O percurso, independentemente de duro, complicado ou longo, éconsiderado pelo An-dréum dos melhores caminhos para se seguir.

E tu, consideras a tropa uma alternativa?

Daniela Araújo

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movimentos alternativos a esta, com igual vista àintegração no Ensino Superior (mo-vimentos voluntários, tal como a praxe é).Assim, a favor ou contra a praxe, esta re-vela-se um instrumento bem-sucedido, hájálongas décadas, de integração no En-sino Superior. No entanto, éde louvar al-ternativas pois, não sóna praxe como na vida, cada ser-humano deve ter o direi-to e liberdade àescolha e opinião, sendo que ambos os movimentos devem res-peitar-se e visar o fim a que se destinam.

CriactividadeO Criactividade foi um evento organizado em Coimbra por estudantes de 25 Repúbli-cas de forma a servir como uma plataforma de receção aos novos estudantes, oferecendo uma possibilidade de escolha e alternativa àpraxe, revelando-se neutra nesta temática.O evento, que se iniciou com um roteiro pela Associação de Estudantes da Univer-sidade de Coimbra, prolongou-se por sete dias (15-21 de Setembro), acabando com uma feira e febrada no mítico Largo da Sé-Velha, albergando, pelo meio, concertos, workshops, debates e um jantar comunitário.Apesar de bem-sucedido e de ter tido como único adversário a meteorologia, o Criacti-vidade revelou-se uma experiência gratifi-cante, da qual os criadores (e participantes) esperam que se prolongue no tempo e con-tribua para a integração do novo estudante.

Outras alternativas pelo paísDa mesma forma que a praxe surgiu em Coimbra e se veio disseminar pelos res-tantes pólos universitários, também as suas alternativas se proliferaram pelo país. No Algarve, por exemplo, com o objetivo de dar a conhecer aos novos alunos a região e os principais focos de interesse para os estudantes, uma comitiva, composta por alunos e professores do curso de Educação Social, organizou uma semana de campo onde os novos universitários, através de di-versas atividades, ficaram a conhecer a área de Aljezur. Nesteseguimento, também no Algarve, os novos alunos de Biologia e de Biologia Marinha, como forma de os sen-sibilizar para os maus tratos aos animais, foram levados a conhecer o CIAA (Com-bate àIndiferença e AbandonoAnimal). No Porto, existem inúmeras alternativas àpraxe, sendo que, na sua maioria, se es-tendem ao longo do ano, marcando uma posição clara perante as restantes ativida-des nesta área. Por exemplo, a Associação

de Voluntariado Universitário éuma ins-tituição sem fins lucrativos que envolve, principalmente, estudantes universitários e que promove ideais humanos. O V.O.U tem como objetivos a sensibilização, a for-mação e integração de voluntários. A FAP no Bairro éum centro comunitário criado e composto por estudantes, pondo-os em contacto com realidades diferentes das suas. A FAP no Bairro atua diretamente com famílias carenciadas a todos níveis. Estes são apenas alguns exemplos de for-mas alternativas àpraxe, às quais os novos alunos podem recorrer para que se sintam integrados (pelo menos na sua definição de integração). A praxe, bem ou mal, existe e assim continuará, mas éperentório que se-jam criados movimentos alternativos como os supramencionados para dar a todos os novos alunos uma escolha, abandonando a divisão bicéfala de Praxe ou Anti-praxe.

Bruno CunhaDaniel Pinho

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ESPAÇO ERASMUS Praxe - A Portuguese Tradition

Most of you Erasmus students have seen a lot of students wearing black clothes with black capes

like Harry Potter and others with the same red sweater and asked yourself what it was.That ritual that you see mostly on Wednes-days is a Portuguese tradition called “Pra-xe” and appeared in Portugal in the thirte-enth century with the objective to create a rebellion against the orders of the Portu-guese King against the Portuguese students.Nowadays, Praxe is mostly a ri-tual of initiation and integra-tion into college for new students.A good initiative that Praxe deve-loped was Beneficence day, whe-re those who are dressed in black and those who are dressed in red ask for do-nations to help some charity organization.Other initiatives that Praxe participates and organizes are Caloiro train, where all the universities take their freshmen to a train ride where they visit a city and show that city Praxe Porto’s way. Latada, whe-

re all the freshmen gather lots of cans and put them around their bodies and parade in Aliados making a lot of noise with the cans and also singing their university’s songs. Last but not least, the biggest activity or-ganized every year, The Parade, which is inserted in the program of Queima das Fi-tas, where all universities build a car and go to Aliados and make a lot of noise to show our union and passion for our university.Other academic groups that are related to Praxe are the Tunas. I’m not talking about fish, but yes talking about university mu-sical groups that sing traditional Portugue-se songs and do some stunts with the tam-bourines. They also do a lot of serenades to beautiful girls, in the case of boy Tunas.As you can see, Praxe is a tradition that privileges charity, union, solidarity, compa-nionship and integration in a new environ-ment and that is really in the life of students because it will give to them some precious values that will take throughout their lives.

Bruno Pina

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OPorto Sayings

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ERASMUS For You

FROM NETHERLANDSAnd there I went. Pausing the life that I had built up in the past twen-

ty-two years, all to press play in a different country in order to add up another six mon-ths to that number. Accompanied with one suitcase (which is almost impossible for a girl), lots of expectations and excitement and an energy level that reached the sky, I arrived at Porto Airport. What a relive that my Dutch friend came to pick me up, be-cause I would not have known where to go. So, as we forced our way to my new room (yes, literally ‘forced’, because tho-se hills: wow!) for this semester, it sudden-ly dawned on me. I am going to live here for half a year and I think I might enjoy it!And enjoying I did (and I still do)! With an introduction week filled with many exi-ting activities, I got the chance to meet my new classmates. Whether it was a te-ambuilding activity during the day or beer at the club at night, eventually I got to know of lot of everyone. Ok, from some people, maybe a little bit too much.The followed weeks, I got to know the city with its people and its language a little better. Instead of asking for the way, I was the one who guided people to their wanted destination. And, instead of ordering co-ffee and beers in English, I asked for my

preferred drink in Portuguese. I slowly got used to the, sometimes too, relaxed attitude of the Portuguese people that keep cons-tantly saying ‘take it easy’. Porto, the city of beautiful buildings, excellent and che-ap alcohol (I still taste the Port wine from yesterday), and wonderful people. But also, the city that reflexed a nice and warm envi-ronment where I, eventually, feel at home. ‘Change is difficult, but often essential to survival’, a wise man once said (Les Brown, for the once who are interested). And yes, that is what Erasmus is all about. We try to extend our capabilities and skills to broaden our possibilities of a job, but at the same time we try to expand our knowledge about and insights in (if you know what I mean..) other cultures, which is Oh-So-Important in this quickly changing world of globalization. Erasmus… Do it! Throw yourself in that pool of uncertainties, explore ano-ther city, make new friends and enrich your life. It is something you will never regret and I can guarantee you that! If I had a choice, I would do it all over again. But enough with this emotio-nal nonsense, let’s get a beer: Saúde! From Porto with love.

Saskia Van Esch

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FROM BELGIUM

“So what we get drunkSo what we smoke weed

We’re just having funWe don’t care who sees

So what we go outThat’s how its supposed to be

Living young and wild and free”

Wiz Khalifa knows all about what Eras-mus+ is, in his song “young wild and free”he describes it perfectly! And I got to warn you that I can’t sing, but I like to sing with him, “we’re young wild and freeeeeeeeeeee”. What else is there to do on Erasmus than being drunk, high and having fun?! For me, there is not much more actually…Even the teachers don’t really expect much from us, they know what Erasmus is. It’s all about discovering different cul-tures, discover the new country, party a lot and meet new people from all over Europe! They know that we don’t stu-dy a lot during these 5 months holiday. But we do more than only party, that’s a promise! Most of the Erasmus stu-dents see this as an opportunity to travel. Most of us travel around Portugal and try to visit as much cities as possible. Also

we take the opportunity to go to Spain, as the flights are very cheap from Por-to to Barcelona and Madrid for instance. And as we are surrounded by a lot of other Erasmus students, we get to know a lot of different cultures. We all talk about our own culture and that’s how we learn about all the other cultures in Europe, and believe me, every country in Europe has different traditions, typical food, typical habits, etc. Not only do I learn so much about Portu-guese people, typical Portuguese food, tra-ditions, habits and so much more, I also le-arn how to deal, live and finally adapt to a totally different culture. And if I’m really honest (so keep this between the two of us) I don’t know if I want to go back home, if I want to leave. Because when I go back home, I will have to integrate again, I will have to do the whole process all over again because my home town will look like a to-tal foreign city with unusual cultural habits. But for now, I’m not worrying about all that, I’m enjoying life to the ful-lest! I’m having fun, I don’t care who sees, that’s how it’s supposed to be, li-ving young and wild and freeeeeeeee!

Elise Ijzermans

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ERASMUS Para Ti

O avião aterra e tu sentes o bichinho “erásmico”aos pulos dentro de ti. E a aventura vai começar…Adivinhas!

O país énovo, as pessoas também. Depa-ras-te com novos hábitos e costumes que es-tranhas por completo e dás contigo a rir de tudo o que as pessoas fazem. Nos primeiros dias não sabes bem onde estás, que fazer, como reorganizar o teu quotidiano. Pois bem, este éo primeiro impacto na tua nova casa. Mas passa uma semana e tudo muda. Éformidável a forma como os alunos de Erasmus conseguem adaptar-seàno-va vida, (na maior parte dos casos) so-mente com entreajuda entre eles próprios. Aqui não hápais, mães, ninguém para te ajudar ou fazer as vontades. O espírito de sobrevivência fica de tal modo entranha-do com simples tarefas do dia-a-dia que não precisas de muito tempo para te sen-tires mais maduro. Dás valor a coisas que outrora não davas e acabas por censurar coisas que antes eram importantes e sóa-gora reparas o quão insignificante eram. E diversão? Essa não falta, garanto. Háfes-tas em todo o lado sópara ti e sempre com

um motivo básico de celebração: you’re-on Erasmus. Na tua cidade, na cidade vi-zinha, na cidade mais longe imaginária, em tua casa, em casa dos teus novos ami-gos, em todos os sítios e mais alguns en-contrarás sempre um abrigo onde celebrar. Conheces pessoas de todas as nacionali-dades e o inglês passa a ser a língua ma-terna. Desenvolves relações pessoais de todos os tipos, aprendes e adquires co-nhecimentos que, possivelmente, na tua faculdade não conseguirias. As tuas com-petências são postas àprova a todo o ins-tante no desconhecido e isso é uma “ba-talha pessoal” demasiado enriquecedora. Éuma experiência única, recomendável a todo o estudante que queira abrir os seus ho-rizontes. No espaço de quatro/cinco meses ganhas tanta coisa: conhecimentos, diver-são, maturidade, histórias, amigos, cultura…Mas, sobretudo, levas daqui vida, muita vida!

Andreia Martins

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LAZER

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Coisas Que Ninguém Faz no ISCAP-Deitar as beatas para os cinzeiros da es-planada do bar da AE.

-Chegar atrasado ao teste, pois assim per-de os melhores lugares.

-Olhar mais de 10 segundos para a vitrina dos troféus que tem à beira do multibanco no piso de baixo.

- Sair exatamente à hora certa do final da aula.

-Usar o elevador para subir ou descer de piso. -Não ler o que está escrito nas portas das casas de banho.

-Secar as mãos depois de as lavar... Por-que os secadores estão avariados.

-Dizer “bom dia” ao segurança.

-Praxistico: acabar de dizer a saudação toda ao CV ou Dux.

-Entrar pela entrada principal para ir para a AE.

-Ao subir a rampa do parque de estacio-namento, virar à direita e ir pela entrada principal em vez de se esgueirar por entre as cancelas.

-Perceber o árabe macarrónico do DJ.

Coisas Que Ninguém Diz no ISCAP

-O bar do meio é mesmo fixe.

-Nunca me perdi no cone.

-A massa do bar novo não presta.

-Já não preciso olhar para as placas para saber onde é a sala.

-Não tenho nada a dizer da secretaria do Iscap!

-Não preciso de escolher professores, são todos top!

-A net do Iscap nunca falha e é mesmo rápida.

-Não gosto nada de checkpoints.

-As histórias do lago nada têm de especial.

-Hoje levei estrondo no minipreço.

-O Iscap fica a beira do... Porra, como é que se chama o hotel?...

-Torres? Que torres?

-De manhã, não tenho dificuldade em

arranjar lugar para o carro em frente ao Iscap.

-Hoje o tio não me disse: “50 mil euros, só por ser para ti”.

Bruno Oliveira

-Não ficar surpreendido ao ver que o Mer-ce não está no cartaz.

-Separa o lixo no ecoponto que tem nas cadeiras em frente à AE.

-Não ir a nenhum exame/ fazer as cadeiras todas por contínua.

Bruno Oliveira

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Previsão Horóscopo 2015

CarneiroÉ hora de encontrares o teu lugar no mun-do! Um dos temas centrais de 2015 são os amores, por isso estána altura de frequen-tares os Checkpoints. É um ano de encon-tros (principalmente nos corredores do ISCAP). Éum ano de fortes desejos (não estou a falar de desejos pelos lanches do Tio Octávio)e um ano de emoções. Tam-béméum ótimo momento para fazeres mu-danças(e não éem casa). Éum bom ano no que diz respeito às amizades(desde que não envolva dinheiros emprestados).

TouroEste ano pede um pouco mais de com-promisso, com os estudos e não com as festas. Se estás com alguém, deves le-var esta pessoa mais a sério, fazer pla-nos conjuntos, compartilhar mais do que o almoço. Vale a pena incluir o teu amor na tua rotina e fazerem mais coisas jun-tos (mente porca a tua). Se estás sozinho, prefere qualidade a quantidade, não te agarres a tudo o que vês nos Checkpoints. Éum bom ano no estudo (se começares a iràs aulas) e hápromessa de novidades.

GémeosEste ano será academicamente bem im-portante para ti. A tendênciaéde muito trabalho (para variar com estas datas de exames) e grandes oportunidades. Preci-sas tomar cuidado para não te sobrecar-regares e para não desperdiçares energia com excesso de expetativas. Promessa de sucesso e reconhecimento (competição de

finos não conta). Bom ano para dinhei-ro, mas com muitos gastos (toca a pou-par na gasolina e tira o passe da STCP).

CaranguejoÉum ano de amadurecimento e de mui-tas certezas (que o preço da gasolina vai subir, que vais continuar a adormecer, que vais continuar a adiar o estudo para quando acabar a queima, etc). Ano de se-xualidade intensa e algumas descober-tas nesta área (vamos éláter cuidado).

LeãoO trabalho em parceria vai funcionar bem este ano. Aliás, éa melhor opção, jáque será-bom ter alguém com quem dividir as respon-sabilidades e tarefas (em todos os foros). Mas podes sempre continuar sozinho. Leão que éleão não tem cara metade, jánasceu inteiro.

VirgemCom a rotina mais leve e agradá-vel, a tendênciaéque consigas aprovei-tar melhor o tempo e incluir mais di-versão na tua vida, uns matrecos na AE de vez em quando nunca virou vício.

BalançaAbre o teu coração para as surpresas. Épossível que venha um novo amor ou que o amor atual ganhe nova cara. Vale surpreender quem tu amas e fazer coisas diferentes a dois. Mas éum ano para olha-res mais para ti mesmo (principalmente ao espelho), saberes o que queres, o que gostas, e deixares isso claro na relação(-

se queres comer lasanha come lasanha, nem todas as decisões têm que ser a dois).

EscorpiãoCuidado com o excesso de expetativas. Ébom sonhar, mas não exageres. Manter os pés no chão deixaráo caminho mais seguro para fazeres a coisa certa, chegar às 11h30 para ir àSecretaria, ésonhar alto demais.

SagitárioApostas na net, boa cena. Mas não vi-vas disso, aposta mais em pratica-res tu mesmo exercício físico, estás a precisar, jásobes o cone de rastos.

CapricórnioÉum ano para repensar e questio-nar as amizades, éverdade, háque se-parar o trigo do joio. Éimportante unir amor e amizade, mas com moderação vá.

Aquário2015 vai ser um ano bom em questões de dinheiro, pois vai, sóo péde meia que fizeste ao cravar trocos e cigarros ao pes-soal todo de certeza que vais viver bem.

PeixesHácoisas que passam a humilhação como o caso da tua vida amorosa. Dinheiro e saúde não te falta, agora amor, nem a entrar nos anúncios de encontrar parceiros online vais lá, pede conselhos ao Tio, ele conhece mais gente interessante que qualquer site ranhoso.

Maria Medo

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Gabinete de Relações Internacionais (GRI)2ª e 4ª feira: 10h00 - 12h005ª feira: 15h00 - 19h00

Gabinete de Estágios e Empregabilidade (GEE)Segunda-feira, das 10:00 às 12:00Quarta-feira, das 15:00 às 17:00Sexta-feira, das 10:00 às 12:00

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