18.º domingo do tempo comum ano a › 2020 › ...e falta de meios necessários para a vida, então...

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BOLETIM INFORMATIVO DAS PARÓQUIAS DE GAULA - LOMBADA - SANTA CRUZ nº 165 - 02 de agosto de 2020 - 18.º Domingo do Tempo Comum - ano A Que férias? Este ano as férias vão ser diferentes. Para um grande número, que vivia estes meses a trabalhar em instituições ligadas ao turismo, o tempo de Verão será, infelizmente, sem trabalho. Vão olhar para o futuro com apre- ensão. Outros, são aqueles que vão ficar em ca- sa porque a pandemia os impede de sair. Terão que se contentar com um tempo de repouso cá dentro, tal- vez com uma ou outra deslocação a lembrar a normalidade que tar- da em chegar. As férias num qualquer destino estrangeiro vão ficar à espera de uma vacina que nos liberte deste maldito coronavirus. Adiadas para o próximo ano, se a economia permitir. Talvez este seja um tempo para descobrir o que se encontra à nossa volta mas que, por estar tão próximo de nós, fica sempre com uma visita adiada para uma melhor oportunidade. Como quer que seja, o tempo de Verão aí está, a convidar a um novo ritmo na vida de cada um. Férias em tempo de pandemia: tal- vez férias mais familiares; ou talvez um tempo a dar mais atenção a quem mais dela necessite. Um tempo a pensar mais nos outros que em nós, contrariando o conceito de férias que por aí anda divulga- do. Um tempo para a pandemia do amor”, como convida o Papa Francisco. Como quer que seja, um tempo em que Deus não vai de férias e nos convida a escutá-Lo com maior atenção. Um tempo com Deus mais próximo. E, no meio de Agosto, um sinal: o da Virgem Maria, Senhora da Assunção, Senhora do Monte. Tempo diferente, este Verão. Mas tempo que convida a ser bem vivido por todos. D. Nuno Brás Bispo do Funchal As edições do boletim A SEMENTE, durante os meses de agosto e setembro, serão mensais. Estes serão lançados no primeiro domingo do mês. Boas férias!

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  • BOLETIM INFORMATIVO DAS PARÓQUIAS DE GAULA - LOMBADA - SANTA CRUZ

    nº 165 - 02 de agosto de 2020 - 18.º Domingo do Tempo Comum - ano A

    Que férias?

    Este ano as férias vão ser diferentes. Para um grande número, que vivia estes meses a trabalhar em instituições ligadas ao turismo, o tempo de Verão será, infelizmente, sem trabalho. Vão olhar para o futuro com apre-ensão.

    Outros, são aqueles que vão ficar em ca-sa porque a pandemia os impede de sair.

    Terão que se contentar com um tempo de repouso cá dentro, tal-vez com uma ou outra deslocação a lembrar a normalidade que tar-da em chegar. As férias num qualquer destino estrangeiro vão ficar à espera de uma vacina que nos liberte deste maldito coronavirus. Adiadas para o próximo ano, se a economia permitir.

    Talvez este seja um tempo para descobrir o que se encontra à nossa volta mas que, por estar tão próximo de nós, fica sempre com uma visita adiada para uma melhor oportunidade.

    Como quer que seja, o tempo de Verão aí está, a convidar a um novo ritmo na vida de cada um. Férias em tempo de pandemia: tal-vez férias mais familiares; ou talvez um tempo a dar mais atenção a quem mais dela necessite. Um tempo a pensar mais nos outros que em nós, contrariando o conceito de férias que por aí anda divulga-do. Um tempo para a “pandemia do amor”, como convida o Papa Francisco.

    Como quer que seja, um tempo em que Deus não vai de férias e nos convida a escutá-Lo com maior atenção. Um tempo com Deus mais próximo. E, no meio de Agosto, um sinal: o da Virgem Maria, Senhora da Assunção, Senhora do Monte.

    Tempo diferente, este Verão. Mas tempo que convida a ser bem vivido por todos.

    D. Nuno Brás Bispo do Funchal

    As edições do boletim “A SEMENTE”, durante os meses de agosto e setembro, serão mensais. Estes serão

    lançados no primeiro domingo do mês. Boas férias!

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    18º domingo do Tempo Comum

    Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Mt 14, 13-21

    Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João Baptista tinha sido morto, retirou-Se num barco para um local deserto e afastado. Mas logo que as multidões o souberam, deixan-do as suas cidades, seguiram-n’O por terra. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e, cheio de compaixão, curou os seus doentes. Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Este local é deserto e a hora avançada. Manda embora toda esta gente, para que vá às aldeias comprar alimento». Mas Jesus respondeu-lhes: «Não precisam de se ir embora; dai-lhes vós de comer». Disseram-Lhe eles: «Não temos aqui senão cinco pães e dois

    peixes». Disse Jesus: «Trazei-mos cá». Ordenou então à multidão que se sentasse na relva. Tomou os cinco pães e os dois peixes, er-gueu os olhos ao Céu e recitou a bênção. Depois partiu os pães e deu-os aos discípulos e os discípulos deram-nos à multidão. Todos comeram e ficaram saciados. E, dos pedaços que sobraram, enche-ram doze cestos. Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil ho-mens, sem contar mulheres e crianças.

    Antes de mais, o texto convida-nos a refletir sobre a preocupação

    de Deus em oferecer a todos os homens a vida em abundância. Ele convida todos os homens para o "banquete" do Reino... Aos des-classificados e proscritos que vivem à margem da vida e da história, aos que têm fome de amor e de justiça, aos que vivem atolados no desespero, aos que têm permanentemente os olhos toldados por lágrimas de tristeza, aos que o mundo condena e marginaliza, aos que não têm pão na mesa nem paz no coração, Deus diz: "quero ofe-recer-te essa plenitude de vida que os homens teus irmãos te ne-gam. Tu também estás convidado para a mesa do Reino".

    A nossa responsabilidade de seguidores de Jesus compromete-nos com a "fome" do mundo. Nenhum cristão pode dizer que não tem culpa pelo facto de 80 por cento da humanidade ser obrigada a viver com 20 por cento dos recursos disponíveis... Nenhum cristão pode "lavar as mãos" quando se gastam em armas e extravagâncias recursos que deviam estar ao serviço da saúde, da educação, da ha-bitação, da construção de redes de saneamento básico... Nenhum cristão pode dormir tranquilo quando tantos homens e mulheres, depois de uma vida de trabalho, recebem pensões miseráveis que mal dão para pagar os medicamentos, enquanto se gastam quantias exorbitantes em obras de fachada que só servem para satisfazer o ego dos donos do mundo... Nós temos responsabilidades na forma como o mundo se constrói... Que podemos fazer para que o nosso mundo seja alicerçado sobre outros valores?

    in www.dehonianos.org

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    165 - A pobreza é sempre má?

    Quando “pobreza” significa necessidade involuntária e falta de meios necessários para a vida, então a pobre-za é uma desgraça. A realidade de que uma parte da hu-manidade passa fome e uma outra deita fora alimentos em abundância é um escândalo e um pecado que brada aos céus. É difícil dizer, em países ricos, onde passam realmente as fronteiras da pobreza material, ou seja, o

    que se deve considerar como um mínimo para a existência. A pobreza relati-va – portanto não viver na abundância – não deve ser só negativa. Pode levar as pessoas a reconhecer as suas verdadeiras necessi-dades e a chegar a uma atitude de abertura orante e cheia de confiança perante Deus. Onde os cristãos levam a sério o Evangelho, há sempre a renúncia consciente e livre à riqueza material: as pessoas po-dem servir a Deus com o coração livre. Em geral, vale o princípio: quem quiser seguir Jesus tem de ser po-bre perante Deus, isto é, estar interiormente des-prendido da posse dos bens (Mt 5,3). Nada deve ser anteposto ao amor a Deus.

    O que é amar um país

    “O que é amar um país. O poder da esperança” assim se intitula o novo livro do cardeal José Tolentino Mendonça, que será editado a partir de 14 de agosto.

    Nesta nova obra José Tolentino Mendonça, poeta e sa-cerdote, explica que “o tempo atual representa também uma oportunidade para nos reencontrarmos. Confinados a um isolamento, compreendemos talvez melhor o que significa ser – e ser de forma radical – uma comunidade.”

    Neste pequeno volume, pode ainda ler-se na sinopse de apresentação, “reúnem-se três temas essenciais para a atualidade portuguesa: 1) o que é amar um país; 2) qual o sentido da palavra «esperança» em tempos de pandemia; e 3) de que forma a beleza, a graça e a fé podem comba-ter a solidão e a calamidade do nosso tempo. O primeiro tema é abordado no discurso de José Tolentino Mendon-

    ça nas cerimónias do Dia de Portugal a 10 de junho de 2020, aqui publicado na íntegra.” O segundo tema está na origem de um texto intitulado «O Po-der da Esperança», publicado originalmente no início da pandemia, e onde se viaja pelo meio dos clássicos, da filosofia, da teologia e da poesia.

    Finalmente, “o livro encerra com onze textos dispersos que prolongam a leitura dos livros anteriores de José Tolentino Mendonça em torno da neces-sidade da beleza e contemplação em tempos de solidão, imprevisibilidade e dor extrema.”

    Trata-se, por isso, de “um livro de grande urgência – que diz respeito a todos, crentes e não crentes. Sobretudo, a todos os portugueses.” «E bem precisávamos de um homem do humanismo e, portanto, da cultura, de um pensador, de um escritor, de um poeta para nos falar da importância dos outros e da sua redescoberta, a começar nas famílias, nas vizinhanças, nas amizades, da atenção aos mais pobres, vulneráveis e dependentes, do pacto entre gerações, tentando ultrapassar o abismo já cavado entre os mais e os menos jovens.», como disse Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da Repú-blica, sobre o discurso do Cardeal Tolentino Mendonça.

    in www.jornaldamadeira.com

  • 02 a 09 de agosto de 2020

    Responsável: Padre Hélder Gonçalves; Colaboradores: Leigos das paróquias

    Morada: Avenida Barão da Nora n.º33, sítio do Povo, 9100-078, Gaula Telefone: 291 651 972 e-mail: [email protected] e [email protected]

    Blog da PARÓQUIA DA LOMBADA: https://paroquiadalombada.wordpress.com Também temos páginas no FACEBOOK E INSTAGRAM:

    procurar por PARÓQUIA DE GAULA (@paroquiagaula), PARÓQUIA DA LOMBADA (@paroquialombada) ou PARÓQUIA DE SANTA CRUZ (@paroquiasantacruzram)

    EDIÇÃO ONLINE GRATUITA

    Eucaristias - USO obrigatório de máscara e DESINFEÇÃO das mãos

    Gaula Lombada Santa Cruz

    DOMINGO | 02 ago. 18.º domingo do Tempo Comum 10:30h 09:15h

    8:00h e 12:00h com

    Batismo

    Segunda-feira | 03 ago. —————— ————— —————

    Terça-feira | 04 ago. São João Maria Vianney —————— ————— 09:00h

    Quarta-feira | 05 ago. 09:00h

    cartório até às 10:00h

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    Quinta-feira | 06 ago. Transfiguração do Senhor

    15:00h na capela do Lar —————

    Exposição Santíssimo e

    Eucaristia 08:30h

    cartório até às 11:00h

    Sexta-feira | 07 ago. Exposição

    Santíssimo e Eucaristia 08:30h

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    Sábado | 08 ago. São Domingos 17:00h —————

    19:00h com Crisma

    DOMINGO | 09 ago. 19.º domingo do Tempo Comum 10:30h 09:15h

    8:00h e 12:00h com

    Batismo

    - Paróquia de Santa Cruz: o Cónego Vítor Gomes que foi responsável pela Paróquia da Sé no Funchal, é o novo pároco nomeado pelo Senhor Bispo para a nossa Paróquia. A sua tomada de posse, será anunciada brevemen-te. - Paróquia de Gaula: Devido à pandemia da COVID-19, a Festa do Santíssimo Sacramento será no dia 19 de setembro e a Festa de Nossa Senhora da Luz, no dia 20 de setembro. - Paróquia da Lombada: devido à pandemia da COVID-19, não haverá cartó-rio presencial e eucaristia à terça-feira por tempo indeterminado. Deverão entrar em contacto pelos meios abaixo mencionados. - Primeiras Comunhões estão agendadas para o dia 11 de outubro nas Paró-quias de Gaula e Lombada e dia 24 de outubro, na Paróquia de Santa Cruz.