176655840 contabilidade para concursos

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7/14/2019 176655840 Contabilidade Para Concursos http://slidepdf.com/reader/full/176655840-contabilidade-para-concursos 1/548  Contabilidade para concursos PROFESSOR: CLAUDIO ZORZO

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  • Contabilidade para concursos

    PROFESSOR: CLAUDIO ZORZO

  • Teoria e campo de atuao: conceitos,

    objetivos da informao contbil

  • Contabilidade

    O primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado na cidade do Rio

    de Janeiro, em agosto de 1924, formulou um conceito oficial para

    contabilidade que :

    a Contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de orientao,

    de controle e de registro relativas Administrao Econmica.

  • Contabilidade

    Contabilidade uma cincia social que estuda, controla, administra e

    acompanha a evoluo do patrimnio de qualquer pessoa, objetivando

    represent-lo graficamente, evidenciando as suas mutaes, por meio das

    demonstraes contbeis.

  • Contabilidade

    Objetivo da contabilidade :

    Fornecer informao til, preditiva e especfica para usurios especficos

    tomarem decises.

  • Contabilidade

    Gerar informaes teis, compreensveis e preditivas para tomada de

    decises.

    Privilegia usurios externos envolvidos com decises de investimento e de

    crdito.

    Referencial voltado para a divulgao.

  • Contabilidade

    Principais informaes:

    Ativos ; Passivos e Patrimnio Lquido

    Investimentos dos Proprietrios

    Distribuio aos Proprietrios

    Resultado abrangente e contbil

    Receitas e Despesas, Ganhos e Perdas

  • Processo contbil

    o resultado de um amplo conjunto de foras econmicas, sociais,

    institucionais e polticas.

    Busca melhorar a relao entre os agentes envolvidos.

    Visa diminuir a assimetria informacional.

    (Representa uma situao em que diferentes agentes possuem diferentes

    informaes) .

  • Processo contbil

    Principais agentes envolvidos:

    Acionista capital dividendos.

    Administrador habilidade salrio e bnus.

    Empregado habilidade salrio e bnus.

    Fornecedor bens e Sv dinheiro

    Cliente dinheiro Bens e Sv

    Financiador dinheiro juros e principal

    Governo aes pblicas tributos

  • Processo contbil

    Processo contbil busca a representao da realidade econmica, por meio

    de 3 etapas:

    a) Reconhecimento classificao

    b) Mensurao quantificao

    c) Evidenciao divulgao (disclosure)

  • Processo contbil

    Escolas contbeis

    a) Italiana

    Base do modelo Europeu.

    b) Norte americana

    Modelo Anglo-saxo

  • Escola italiana

    Teve o seu incio com a publicao de uma coleo de conhecimentos de

    aritmtica, geometria, proporo e proporcionalidade, em 1494, por Luca

    Paccioli.

  • Escola italiana

    Tendo como alicerce a orientao bsica do mecanismo de partidas

    dobradas a contabilidade foi objeto de vrios estudos cientficos, em

    especial os de Francesco Villa, publicado em 1840, de Giuseppe Cerboni,

    apresentado em 1867, de Fbio Besta, apresentado em 1880, e de Vicenzo

    Masi divulgado em 1923, todos italianos como Paccioli.

  • Escola italiana

    Objeto da contabilidade:

    Patrimnio

    Conjunto dos bens direitos e obrigaes

  • Escola italiana

    Objetivo da contabilidade

    Controle do patrimnio

  • Escola Americana

    Surgiu com a expanso da economia mundial, especialmente a norte

    americana, em 1887.

    Em 1933 bolsa de NY exige demonstraes anuais.

    Em 1973 criado o FASB.

  • Escola Americana

    Objetivo

    Fornecimento de informaes

    Contabilidade financeira = usurios externos

    Contabilidade gerencial = usurios internos

  • Escola Americana

    Evoluo da teoria para a prtica contbil.

    Reduo prtica da assimetria informacional entre adiministrao e

    usurios externos.

  • Cenrio atual

    1. Lei das S/A - Decreto-Lei 2.627 de 1940, era influenciada pela escola

    patrimonialista italiana.

    2. Lei das S/A - Lei 6.404 de 1976, seguiu a escola americana

  • Cenrio atual

    Com o advento da Lei 11.638/07, estabelece-se uma mudana de foco na

    legislao contbil, pois a contabilidade brasileira passa a ter como base

    de sustentao os padres contbeis internacionais.

  • Cenrio atual

    O processo de convergncia foi estabelecido em trs partes:

    a) Padronizao

    b) Harmonizao

    c) Convergncia

  • Cenrio atual

    Convergncia das normas nacionais para as normas internacionais envolve

    dois rgos:

    I - Internacional = IASB

    II - Nacional = CPC

  • Cenrio atual

    IASB - International Accounting Standards Board, foi fundado em

    Londres, Inglaterra.

    O IASB emite pronunciamentos contbeis de abrangncia internacional,

    que so denominados de International Financial Reporting Standards

    IFRS.

  • Cenrio Atual

    O CPC nasceu ao final de 2005 da unio das seguintes entidades: CFC

    Conselho Federal de Contabilidade, IBRACON Instituto Brasileiro de

    Contadores, FIPECAFI, BOVESPA Bolsa de Valores de So Paulo, APIMEC

    Associao dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de

    Capitais e ABRASCA Associao Brasileira de Companhias abertas.

  • Cenrio Atual

    O CPC tem como misso integrar as regras contbeis aos padres

    internacionais, por meio de uma participao, no debate interno, de

    representantes de todos os setores do mercado brasileiro como o

    governo, iniciativa privada e rgos acadmicos.

    Emite Pronunciamentos Tcnicos sobre contabilidade para permitir a

    emisso de normas pelas entidades reguladoras brasileiras, visando

    centralizao e uniformizao do seu processo de produo de

    informaes

  • Cenrio Atual

    A resoluo 1.152 de 2009 do CFC determina a necessidade de se aplicar

    as normas internacionais nas demonstraes contbeis, elaboradas de

    acordo com as novas prticas contbeis adotadas no Brasil, com

    atendimento integral da Lei n. 11.638/07, que se refiram a um perodo

    ou a um exerccio social iniciado a partir de 1 de janeiro de 2008.

  • Cenrio Atual

    A resoluo 1.306/10 do CFC e estabelece que a partir de 2010, as

    entidades, em especial as de capital aberto e as de grande porte, devero

    adotar as normas internacionais de contabilidade emanadas do IASB nas

    suas demonstraes.

  • Cenrio Atual

    Assim, a adoo inicial das normas internacionais comea em 2008 e o

    prazo mximo para a sua aplicao o exerccio findo em 2010.

  • Contabilidade

    Campo de aplicao

    Aziendas

    Entidade econmica administrativa

  • Azienda

    Entende-se por azienda as pessoas que possuem um patrimnio e

    controlam este patrimnio, ou seja, azienda a integrao de pessoas e

    patrimnio analisados juridicamente como um conjunto na busca do

    atingimento de um objetivo

  • Azienda

    A essncia de uma azienda a existncia dos seguintes elementos

    principais:

    Patrimnio

    Administrao, e

    Trabalho.

  • Azienda

    As aziendas podem ser classificadas quanto ao tipo em:

    Pessoas fsicas ou jurdicas

    Empresas pblicas ou privadas

    Sociedades de capital aberto ou fechado

  • Azienda

    As aziendas podem ser classificadas de acordo com a sua finalidade em:

    a) Sociais no visam o lucro. So denominadas de instituies.

    b) Econmico-sociais so entidades sociais que visam um supervit.

    c) Econmicas visam o lucro e este pode ser destinado aos scios como

    dividendos. So denominadas de empresas.

  • Partidas dobradas

  • Partidas dobradas

    Representa o princpio basilar da contabilidade.

    Mecanismo de controle formalizado pelo Frade Luca Paccioli, em 1494.

    Estabelece a necessidade da identificao simultnea da aplicao e da

    origem de recursos.

  • Partidas dobradas

    Assim, para toda aplicao de recurso deve ter uma origem.

    A aplicao e a origem de recurso so representadas por contas

    contbeis.

    Como aplicao do mecanismo de partidas dobradas podemos afirmar

    que:

  • Partidas dobradas

    a) O total dos valores debitados deve ser igual ao total dos valores

    creditados

    b) O total dos dbitos deve ser igual ao total dos crditos

    c) Total dos saldos devedores deve ser igual ao total dos saldos credores

    d) Total das aplicaes deve ser igual ao total das origens

    e) Ativo = passivo + patrimnio lquido

  • Conta contbil

  • Conta contbil

    Conta a representao nominal que identifica qualitativa e

    quantitativamente os componentes patrimoniais e de resultado de uma

    empresa; por meio das contas que a contabilidade registra e controla as

    transaes que modificam o patrimnio de uma empresa.

    Cada item que compem as demonstraes contbeis chamado de

    conta.

  • Conta contbil

    As contas possuem uma representao qualitativa e uma quantitativa; a

    apresentao qualitativa o nome da conta, ou seja, que item a conta

    est representando; enquanto que o aspecto quantitativo o valor que a

    conta est apresentando, por exemplo:

    Banco 200.000

  • Conta contbil

    Atualmente a contabilidade est sendo registrada de acordo com a teoria

    patrimonialista, onde o objeto da cincia contbil o patrimnio de uma

    entidade.

    A teoria patrimonialista divide as contas contbeis em contas patrimoniais

    e contas de resultado.

  • Conta contbil

    Contas patrimoniais so as contas que representam o patrimnio e a

    situao lquida da empresa.

    Estas contas compem o balano patrimonial e compreendem o ativo,

    passivo e patrimnio lquido.

  • Conta contbil

    As contas de resultados so aquelas utilizadas na apurao do resultado

    do exerccio social.

    So as contas de Receitas e Despesas, que periodicamente so

    confrontadas para apurar o lucro ou o prejuzo.

    Sero apresentadas na Demonstrao do Resultado do Exerccio.

  • Conta contbil

    Cada conta possui uma natureza em relao empresa, podendo ser de

    natureza credora ou de natureza devedora e, de acordo com a sua

    classificao, patrimonial ou de resultado.

  • Conta contbil

    Ativo devedor

    Passivo credor

    PL credor

    Receita credor

    Despesa devedor

    Redutoras do ativo credor

    Redutoras do P/PL devedora

  • Conta contbil

    As contas possuem uma representao grfica que conhecida como

    razonete.

    No razonete sero registradas todas as movimentaes que afetaram o

    saldo da conta, por meio de dbitos e crditos, motivados pela entrada ou

    pela sada de valores na conta.

    Todos os razonetes das contas sero apresentados no livro razo da

    empresa.

  • Conta contbil

    No lado direito do razonete sero registrados os dbitos na conta,

    enquanto que no lado esquerdo os crditos, sempre de acordo com a

    natureza de cada conta.

  • Contas Patrimoniais

  • Contas patrimoniais

    As contas patrimoniais apresentam a posio patrimonial e financeira de

    uma empresa no Balano Patrimonial.

    Os elementos diretamente relacionados com a mensurao da posio

    patrimonial financeira so:

    Ativo, passivo e patrimnio lquido.

  • Ativos

    Ativo um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos

    passados e do qual se espera que resultem futuros benefcios

    econmicos para a entidade.

  • Ativos

    O benefcio econmico futuro embutido em um ativo o seu potencial

    em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou

    equivalentes de caixa para a entidade.

  • Ativos

    Tal potencial poder ser produtivo, quando o recurso for parte integrante

    das atividades operacionais da entidade. Poder tambm ter a forma de

    conversibilidade em caixa ou equivalentes de caixa ou poder ainda ser

    capaz de reduzir as sadas de caixa, como no caso de um processo

    industrial alternativo que reduza os custos de produo.

  • Ativos

    Os benefcios econmicos futuros de um ativo podem fluir para a

    entidade de diversas maneiras. Por exemplo, um ativo pode ser:

    usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produo

    de mercadorias e servios a serem vendidos pela entidade;

    trocado por outros ativos;

    usado para liquidar um passivo; ou

    distribudo aos proprietrios da entidade

  • Ativos

    Muitos ativos, por exemplo, mquinas e equipamentos industriais, tm

    uma substncia fsica.

    Entretanto, substncia fsica no essencial existncia de um ativo;

    dessa forma, as patentes e direitos autorais, por exemplo, so ativos,

    desde que deles sejam esperados benefcios econmicos futuros para a

    entidade e que eles sejam por ela controlados.

  • Ativos - exemplos

    Caixa;

    Banco;

    Duplicatas a receber;

    Estoque;

    Investimentos;

    material de consumo;

    Veculos;

    Direito de uso de franquia;

    Marca;

    Imveis;

    Mquinas e equipamentos;

    Emprstimos concedidos.

  • Passivos

    Passivo uma obrigao presente da entidade, derivada de eventos

    passados, cuja liquidao se espera que resulte em sada de recursos

    capazes de gerar benefcios econmicos.

  • Passivos

    Uma caracterstica essencial para a existncia de um passivo que a

    entidade tenha uma obrigao presente.

    Uma obrigao um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma

    certa maneira.

    As obrigaes podem ser legalmente exigveis em conseqncia de um

    contrato ou de requisitos estatutrios.

  • Passivos

    Passivos resultam de transaes ou outros eventos passados.

    Assim, por exemplo, a aquisio de mercadorias e o uso de servios

    resultam em contas a pagar e o recebimento de um emprstimo resulta na

    obrigao de liquid-lo.

  • Passivos

    Obrigaes surgem tambm de prticas usuais de negcios, usos e

    costumes e o desejo de manter boas relaes comerciais ou agir de

    maneira eqitativa.

  • Passivos

    A liquidao de uma obrigao presente geralmente implica na utilizao de

    recursos capazes de gerar benefcios econmicos (ativos).

    A extino de uma obrigao presente pode ocorrer de diversas maneiras,

    por meio de:

    pagamento em dinheiro;

    transferncia de outros ativos;

    prestao de servios;

    substituio da obrigao por outra; ou

    converso da obrigao em capital.

  • Passivos

    Uma obrigao pode tambm ser extinta por outros meios, tais como pela

    renncia do credor ou pela perda dos seus direitos creditcios e at

    mesmo pelo perdo de dvida.

  • Passivos - exemplos

    Contas a pagar;

    Fornecedores;

    Emprstimos;

    Receitas antecipadas;

    Debntures emitidas;

    Proviso para contingncia;

    Proviso para garantia;

    Notas promissrias a pagar;

    Duplicatas a pagar.

  • Patrimnio Lquido

    Patrimnio Lquido o valor residual dos ativos da entidade depois de

    deduzidos todos os seus passivos.

  • Patrimnio Lquido

    Embora o patrimnio lquido seja definido como um valor residual, ele

    tem subclassificaes no balano patrimonial.

    - Capital social

    - Reservas de capital

    - Ajuste da avaliao patrimonial

    - Reservas de lucro

    - Aes em tesouraria

    - Prejuzo acumulado

  • Patrimnio Lquido

    O valor pelo qual o patrimnio lquido apresentado no balano

    patrimonial depende da mensurao dos ativos e passivos.

    Normalmente, o valor do patrimnio lquido somente por coincidncia

    igual ao valor de mercado das aes da entidade.

  • Equao patrimonial

  • Equao patrimonial

    Ativo = Passivo + PL

    ou

    Passivo = Ativo PL

    ou

    PL = ativo - Passivo

  • Situao lquida

    A situao lquida representa a riqueza da empresa e pode ser:

    (+) ativo > passivo

    - Positiva

    - Superavitria

    - Ativa

  • Situao lquida

    (0) = Ativo = Passivo

    - Nula

    - Compensada

  • Situao lquida

    (-) Ativo < Passivo

    - Negativa

    - Deficitria

    - Passiva

    - Passivo a descoberto

    A = P - PL

  • Contas de resultado

  • Contas de resultado

    O resultado do exerccio usado como medida de desempenho ou como

    base para outras avaliaes, tais como o retorno do investimento ou

    resultado por ao.

    Os elementos diretamente relacionados com a mensurao do resultado

    so as receitas e as despesas.

  • Contas de resultado

    As definies de receitas e despesas identificam os seus aspectos

    essenciais, mas no especificam os critrios que precisam ser satisfeitos

    para que sejam reconhecidas na demonstrao do resultado

  • Contas de resultado

    As contas de resultados so aquelas apresentadas na apurao do

    resultado do exerccio social. So as contas de Receitas e Despesas, que

    periodicamente so confrontadas para apurar o Lucro ou o Prejuzo.

    As contas de resultado tero o seu saldo encerrado no final do exerccio

    social em contrapartida de uma conta transitria denominada ARE -

    Apurao do Resultado do Exerccio.

  • Contas de resultado

    A metodologia definida para o confronto das receitas com as despesas

    originada do regime de competncia.

    Este regime de escriturao dispe que somente ser considerada como

    receita para apurao do resultado aquela ganha ou gerada no perodo,

    independente de recebimento ou no, e como despesa aquela incorrida,

    consumida, utilizada, no perodo no importando se foi paga ou no.

  • Receitas

    so aumentos nos benefcios econmicos durante o perodo contbil sob

    a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuio de

    passivos, que resultam em aumentos do patrimnio lquido e que no

    sejam provenientes de contribuio dos proprietrios da entidade

  • Receitas

    A definio de receita abrange tanto receitas como ganhos. A receita

    surge no curso das atividades ordinrias de uma entidade e designada

    por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorrios, juros,

    dividendos, "royalties" e aluguis.

    Ganhos representam outros itens que se enquadram na definio de

    receita e podem ou no surgir no curso das atividades ordinrias da

    entidade.

  • Receitas

    As contas de receitas so ingressos, fontes de recursos ou direitos para a

    empresa, devido a isto elas produzem uma variao positiva no resultado,

    isto , aumentam o resultado. As receitas quando registradas afetam

    indiretamente o Patrimnio Lquido da empresa para mais.

  • Receitas

    As receitas consideram-se realizadas:

    I nas transaes com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou

    assumirem compromisso firme de efetiv-lo, quer pela investidura na

    propriedade de bens anteriormente pertencentes ENTIDADE, quer pela

    fruio de servios por esta prestados;

    II quando da extino, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o

    motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual

    ou maior;

    III pela gerao natural de novos ativos independentemente da interveno

    de terceiros;

    IV no recebimento efetivo de doaes e subvenes.

  • Exemplos de receitas

    Vendas de mercadorias

    Vendas de bens

    Receitas financeiras

    Juros recebidos ou juros ativos

    Comisses recebidas ou comisses ativas

    Aluguis recebidos ou aluguis ativos

    Descontos recebidos ou descontos obtidos ou desconto ativos

    Dividendos recebidos

    Ganho na equivalncia patrimonial

  • Exemplos de receitas

    Ganho na variao monetria

    Ganho na venda de ativo no circulante

    Ganhos em loterias

    Doaes recebidas

    Prmios na emisso de debntures

    Incentivos fiscais

    Subvenes do poder pblico

  • Despesas

    So decrscimos nos benefcios econmicos durante o perodo contbil

    sob a forma de sada de recursos ou reduo de ativos ou incrementos

    em passivos, que resultam em decrscimo do patrimnio lquido e que

    no sejam provenientes de distribuio aos proprietrios da entidade.

  • Despesas

    A definio de despesas compreende perdas assim como as despesas

    que surgem no curso das atividades ordinrias da entidade.

    As despesas que surgem no curso das atividades ordinrias da entidade

    incluem.

    Perdas representam outros itens que se enquadram na definio de

    despesas e podem ou no surgir no curso das atividades ordinrias da

    entidade.

  • Despesas

    As contas de Despesas representam uma aplicao, uma sada de recursos

    ou aumento de uma obrigao, diminuindo o lucro ou aumentando o

    prejuzo e, portanto, quando registrada, a despesa afeta indiretamente o

    Patrimnio Lquido para menos.

  • Despesas

    Consideram-se incorridas as despesas:

    I quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferncia de

    sua propriedade para terceiro;

    II pela diminuio ou extino do valor econmico de um ativo;

    III pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

  • Exemplos de despesas

    Custo da mercadoria vendida

    Devoluo de vendas

    Impostos sobre vendas

    Frete sobre vendas

    Energia eltrica

    gua

    Material de expediente consumido

  • Exemplos de despesas

    Salrios

    Encargos sociais

    Impostos

    Multas

    Frete sobre vendas

    Publicidade

    Despesa com depreciao / exausto / amortizao

    Doaes concedidas

  • Exemplos de despesas

    Furtos / sinistros

    Perda na equivalncia patrimonial

    Perda na variao cambial

    Perda na venda de ativo no circulante

    Juros pagos ou juros passivos

    Aluguis pagos ou aluguis passivos

    Descontos concedidos ou descontos passivos

    Comisses pagas ou comisses passivas

  • Despesa e receita antecipada

  • Despesa antecipada

    Representa as despesas que j foram pagas, mas ainda no ocorreram, ou

    seja, no aconteceu o fato gerador da despesa. (respeita o princpio da

    competncia).

    um direito e sera apresentada no ativo.

  • Despesa antecipada

    Prmios de seguro a vencer;

    Seguros a vencer;

    Seguros a apropriar;

    Seguros pagos antecipadamente;

    Aluguel pago antecipadamente;

    Juros a vencer;

    Peridicos (revistas, jornais, etc.) pagos antecipadamente;

    Telefones pr-pagos.

  • Despesa antecipada

    importante entender que toda despesa paga antecipadamente pode

    aparecer complementada pelos termos A VENCER ou A APROPRIAR ou

    DIFERIDA.

  • Receita antecipada

    So todos os valores que a empresa j recebeu, mas ainda no prestou o

    servio ou entregou o material.

    Neste caso j entrou o dinheiro, mas no foi prestado o servio ou

    disponibilizado o direito para a pessoa que pagou.

    uma obrigao e ser apresentada no passivo.

  • Receita antecipada

    As receitas antecipadas podem, semelhante s despesas antecipadas,

    estar complementadas pelos termos A VENCER OU A APROPRIAR ou

    DIFERIDAS.

  • Escriturao

  • Escriturao

    A escriturao representa como a empresa ir registrar os fatos contbeis

    que de alguma forma alteraram a sua situao patrimonial; obrigatria.

    A escriturao dever ser feita de forma clara e individualizada,

    obedecendo rigorosamente ordem cronolgica das operaes

    realizadas.

  • Escriturao

    A escriturao efetuada respeitando os princpios e convenes

    contbeis, e tambm dever respeitar prazo determinado como exerccio

    financeiro, que segundo a Lei 6.404 ser de 01 ano.

    Normalmente nas empresas perodo social coincide com o ano civil.

  • Escriturao

    A escriturao consiste no registro dos fatos contbeis feitos nos livros

    contbeis respeitando o mtodo de partidas dobradas por meio dos

    lanamentos contbeis.

    Ato contbil: no altera a situao patrimonial da empresa, como por

    exemplo, reunio da administrao, tomada de deciso, plano de frias

    etc.

    Fato contbil: altera a situao patrimonial da empresa,

    quantitativamente (valor) e/ou qualitativamente (nome das contas).

  • Escriturao

    A escriturao contbil ser executada nos livros obrigatrios da seguinte

    forma:

    Em idioma e moeda corrente nacionais;

    Em forma contbil;

    Em ordem cronolgica de dia, ms e ano;

    Com ausncia de espaos em branco, entrelinhas, borres, rasuras,

    emendas ou transportes para as margens;

    Com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua

    falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prtica de

    atos administrativos.

  • Escriturao

    A terminologia utilizada dever expressar o verdadeiro significado das

    transaes, admite-se o uso de cdigos e/ou abreviaturas nos histricos

    dos lanamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar,

    em elenco identificador, no Dirio ou em registro especial revestido das

    formalidades extrnsecas.

  • Escriturao

    Uma vez escriturados, a pessoa jurdica obrigada a conservar em ordem

    os livros, documentos e papis relativos a sua atividade, ou que se refiram

    a atos ou operaes que modifiquem ou possam vir a modificar sua

    situao patrimonial.

    Os livros e documentos constituem provas a favor da empresa em

    qualquer processo no mbito administrativo, fiscal ou judicial.

  • Escriturao

    importante destacar que com o advento da Lei de recuperao de

    empresas (Lei 11.101/2005) toda e qualquer empresa que requerer a

    recuperao judicial ou ter sua falncia decretada precisa apresentar as

    demonstraes contbeis compostas obrigatoriamente de balano

    patrimonial e demonstrao de resultados.

  • Escriturao

    A no apresentao dos livros obrigatrios considerada um ato que

    possa causar prejuzo aos credores, incorrendo tanto o contador quanto os

    empresrios em severas penas, que so mencionadas nos artigos 168 e

    178 da Lei 11.101/2005.

  • Regimes de escriturao caixa e competncia

  • Regimes de escriturao

    A escriturao contbil de uma empresa uma exigncia da legislao

    comercial, fiscal, contbil e societria tendo em vista os interesses

    societrios e operacionais envolvidos na atividade empresarial.

  • Regimes de escriturao

    Escriturao segundo a lei 6.404/76

    Art. 177. A escriturao da companhia ser mantida em registros

    permanentes, com obedincia aos preceitos da legislao comercial e

    desta Lei e aos princpios de contabilidade geralmente aceitos, devendo

    observar mtodos ou critrios contbeis uniformes no tempo e registrar

    as mutaes patrimoniais segundo o regime de competncia.

  • Regimes de escriturao

    A Contabilidade, para atribuir as despesas ou as receitas a um

    determinado exerccio (ms ou ano), adota modelos que so chamados de

    regimes de escriturao; basicamente existem dois tipos de regimes:

    regime de Caixa e o regime de Competncia

  • Regimes de escriturao caixa

    o regime de escriturao em que a receita contabilizada no perodo em

    que arrecadada, ou seja, quando entrou dinheiro, e a despesa

    reconhecida quando foi efetuado o pagamento, independente do perodo

    do fato gerador.

  • Regimes de escriturao caixa

    Neste tipo de regime, para se apurar o resultado somente levado em

    considerao a efetividade do pagamento ou do recebimento do dinheiro

    e no o fato gerador da transao.

    Normalmente utilizado por sociedades sem fins lucrativos, por

    organizaes no governamentais, clubes e sociedades civis.

  • Regimes de escriturao caixa

    No regime de escriturao de caixa uma compra a prazo no ser

    registrada, pois no houve o pagamento, somente ser registrada a

    operao quando sair dinheiro, da mesma forma, uma venda a prazo no

    ser registrada.

  • Regimes de escriturao competncia

    De acordo com o regime de competncia, as receitas e as despesas so

    consideradas em funo do seu fato gerador e no na data do

    recebimento ou pagamento.

    Fato gerador o fato contbil que deu origem a uma operao.

  • Regimes de escriturao competncia

    As receitas so aquelas ganhas no perodo, no importando se tenham

    sido recebidas ou no.

    Enquanto que as despesas de um exerccio so aquelas incorridas no

    perodo, no importando se tenham sido pagas ou no.

    O regime de competncia o utilizado no Brasil, de acordo com a

    legislao societria, contbil e fiscal.

  • Livros contbeis

  • Livros contbeis

    Os livros contbeis obrigatrios so os livros Dirio e o Razo.

    Os livros Dirio e o Razo constituem registros permanentes da empresa.

  • Livros contbeis

    No Livro Dirio onde devem ser lanadas, em ordem cronolgica, com

    individualizao, clareza e referncia ao documento probante, todas as

    operaes ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variaes

    patrimoniais.

  • Livros contbeis

    O Livro Razo permite conhecer a movimentao de dbito e crdito de

    cada elemento que compe o patrimnio da empresa.

    Tem por objetivo apurar o saldo final de cada conta a partir da sua

    movimentao.

  • Livros contbeis

    O Balano patrimonial e demais Demonstraes Contbeis de

    encerramento de exerccio sero transcritos no Dirio, completando-se

    com as assinaturas do Contabilista e do titular ou representante legal da

    Entidade.

  • Livros contbeis

    Admite-se nos livros:

    a) A escriturao do Dirio por meio de partidas mensais;

    b) A escriturao resumida ou sinttica do Dirio, com valores totais que no

    excedam a operaes de um ms, desde que haja escriturao analtica

    lanada em registros auxiliares.

  • Livros contbeis

    Os livros contbeis obrigatrios, entre eles o Livro Dirio e o Livro Razo,

    em forma no digital, devem revestir-se de formalidades extrnsecas, tais

    como:

    Serem encadernados;

    Terem suas folhas numeradas sequencialmente;

    Conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular

    ou representante legal da entidade e pelo profissional da

    contabilidade regularmente habilitado no Conselho Regional de

    Contabilidade.

  • Livros contbeis

    Os livros contbeis obrigatrios, entre eles o Livro Dirio e o Livro Razo,

    em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrnsecas, tais

    como:

    * Serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da

    contabilidade regularmente habilitado;

    * Serem autenticados no registro pblico competente

  • Livros contbeis

    Em caso de escriturao contbil em forma digital, no h necessidade de

    impresso e encadernao em forma de livro, porm o arquivo magntico

    autenticado pelo registro pblico competente deve ser mantido pela

    entidade.

    A entidade responsvel pelo registro pblico de livros contbeis em

    rgo competente e por averbaes exigidas pela legislao de

    recuperao judicial, sendo atribuio do profissional de contabilidade a

    comunicao formal dessas exigncias entidade.

  • Lanamentos contbeis

  • Lanamentos contbeis

    O lanamento contbil representa a ferramenta que a empresa possui

    para registrar todos os seus fatos contbeis.

    Devero ser efetuados no livro dirio da empresa, sendo o saldo das

    contas acompanhado no livro Razo.

  • Lanamentos contbeis

    Quando for efetuado um lanamento contbil, utilizamos o mtodo de

    partidas dobradas, analisando qual conta ser debitada e qual ser

    creditada, levando em considerao a natureza das contas envolvidas.

  • Lanamentos contbeis

    Lanamento contbil a denominao que se d ao registro de um fato

    contbil no livro Dirio, obedecendo as exigncias tcnicas e dos princpios

    ditados pelo mtodo de partidas dobrada.

    Ao efetuar um lanamento o contador dever observar os seguintes itens:

  • Lanamentos contbeis

    Data do registro contbil, ou seja, a data em que o fato contbil

    ocorreu;

    Conta devedora;

    Conta credora;

    Histrico que represente a essncia econmica da transao ou o

    cdigo de histrico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar

    inclusa em livro prprio;

    Valor do registro contbil;

    Informao que permita identificar todos os registros que integram um

    mesmo lanamento contbil.

  • Frmulas de lanamentos contbeis

    Para efetuar os lanamentos contbeis, so utilizadas frmulas de

    lanamentos, que ajudam a entender melhor o mecanismo de dbito e

    de crdito.

    So as seguintes frmulas:

    a) 1. - Simples 11

    b) 2. - Composta 12

    c) 3. - Composta 21

    d) 4. - Complexa 22

  • Correo de lanamento

    A retificao de lanamento o processo tcnico de correo de um

    registro realizado com erro, na escriturao contbil das Entidades.

    Os livros no podem apresentar rasuras ou borres, ento, quando ocorrer

    um erro, o responsvel deve corrigir o lanamento com uma das formas

    abaixo:

    a estorno;

    b transferncia;

    c complementao.

  • Correo de lanamento

    O estorno consiste em lanamento inverso quele feito erroneamente,

    anulando-o totalmente.

  • Correo de lanamento

    Lanamento de transferncia aquele que promove a regularizao de

    conta indevidamente debitada ou creditada, atravs da transposio do

    valor para a conta adequada.

  • Correo de lanamento

    Lanamento de complementao aquele que vem, posteriormente,

    complementar, aumentando ou reduzindo, o valor anteriormente

    registrado.

  • Fatos contbeis

  • Fatos contbeis

    Os fatos contbeis representam as transaes que influenciam a situao

    patrimonial da empresa, podendo ou no alterar a situao lquida.

    So registrados nos livros contbeis; em especial no livro dirio.

  • Fatos contbeis

    As alteraes patrimoniais podem ser:

    a) Permutativas ou qualitativas: no alteram o valor contbil do patrimnio

    lquido. H uma permuta/troca de valores entre duas ou mais contas,

    podendo ser somente do ativo, do ativo com o passivo ou at mesmo de

    contas do patrimnio lquido.

  • Fatos contbeis

    b) Modificativas ou quantitativas: aumentam ou diminuem o patrimnio

    lquido.

    Normalmente tem como contrapartida uma receita ou despesa, como

    exceo a esta regra esto os fatos que representam a integralizao de

    capital, o aumento das reservas de capital, a compra de aes para

    tesouraria, fatos que alteram o PL, contudo no so considerados receitas

    nem despesas.

  • Fatos contbeis

    c) Mistas ou compostas: estes fatos modificam o valor do patrimnio

    lquido e provocam mudanas entre duas ou mais contas.

    um fato permutativo e modificativo ao mesmo tempo.

  • Fatos contbeis

    Baseado nos tipos de alteraes que podem ocorrer, os fatos contbeis

    so classificados em trs grupos:

    a) Permutativo

    b) Modificativo

    c) misto

  • Fatos contbeis

    Fato contbil permutativo ou compensativo: So as alteraes

    qualitativas, ou seja, no modificam o saldo final da situao lquida,

    somente existe uma troca de valores entre as contas.

  • Fatos contbeis

    Fato contbil modificativo: So as alteraes contbeis que modificam

    o saldo final da situao lquida, normalmente por meio de uma

    despesa ou uma receita.

    Pode ser diminutivo ou aumentativo.

  • Fatos contbeis

    Fato contbil misto ou composto: Registra as alteraes que modificam o

    saldo das contas do ativo ou passivo e o saldo da situao lquida na

    mesma operao.

    Pode ser aumentativo ou diminutivo.

  • Exerccio social

  • Exerccio social

    Entende-se por perodo ou exerccio social o prazo operacional que uma

    empresa leva para apurar o seu resultado (lucro ou prejuzo) e apresentar

    as suas demonstraes contbeis.

    Normalmente na contabilidade entende-se que um exerccio contbil o

    perodo de um ano. No necessariamente o exerccio contbil deve

    coincidir com o ano civil.

  • Exerccio social

    A Lei 6.404 apresenta no Art. 175 a seguinte exposio sobre o assunto:

    Art. 175. O exerccio social ter durao de um ano e a data do trmino ser

    fixada no estatuto.

    Pargrafo nico. Na constituio da companhia e nos casos de alterao

    estatutria o exerccio social poder ter durao diversa.

  • Exerccio social

    Ento, pode-se entender que quando uma empresa constituda, seus

    proprietrios estabelecem uma determinada data, considerada

    oficialmente como aquela de encerramento do exerccio social, ou seja,

    aquela data em que a companhia faz um levantamento do seu ativo,

    passivo exigvel e patrimnio lquido, receitas e despesas.

  • Exerccio social

    O Cdigo Civil Brasileiro - Lei 10.406/2002, a partir do artigo 1.179, versa

    sobre a obrigatoriedade do empresrio levantar anualmente as

    demonstraes contbeis da seguinte forma:

    Art. 1.179. O empresrio e a sociedade empresria so obrigados a seguir um

    sistema de contabilidade, mecanizado ou no, com base na escriturao

    uniforme de seus livros, em correspondncia com a documentao respectiva,

    e a levantar anualmente o balano patrimonial e o de resultado econmico.

    2 dispensado das exigncias deste artigo o pequeno empresrio...

  • Demonstraes contbeis

  • Demonstraes contbeis

    As demonstraes contbeis so relatrios que compem o conjunto das

    informaes contbeis de uma empresa e representam monetariamente

    de forma estruturada a posio patrimonial, financeira e econmica de

    uma entidade (azienda) em determinada data.

  • Demonstraes contbeis

    Demonstraes contbeis de propsito geral so aquelas cujo propsito

    reside no atendimento das necessidades informacionais de usurios

    externos que no se encontram em condies de requerer relatrios

    especificamente planejados para atender s suas necessidades peculiares.

  • Demonstraes contbeis

    As demonstraes contbeis so elaboradas a partir de documentos e

    informaes extradas dos livros, registros e documentos que compem o

    sistema contbil de qualquer tipo de empresa, sendo que a atribuio e

    responsabilidade tcnica do sistema contbil cabem exclusivamente a

    contabilista registrado no CRC que observar as prticas contbeis

    geralmente aceitas no Brasil.

  • Demonstraes contbeis

    As demonstraes contbeis devem satisfazer as necessidades comuns da

    maioria dos seus usurios, uma vez que quase todos eles utilizam essas

    demonstraes contbeis para a tomada de decises econmicas, tais

    como:

    a) Decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em aes;

    b) Avaliar o direcionamento, o grau de controle e o de qualidade e

    responsabilidade na prestao de contas pela Administrao;

  • Demonstraes contbeis

    c) Avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e

    proporcionar-lhes outros benefcios;

    d) Avaliar a recuperabilidade dos recursos financeiros emprestados

    entidade;

    e) Determinar polticas tributrias;

    f) Determinar a distribuio de lucros e dividendos;

    g) Preparar e usar estatsticas da renda nacional; ou

    i) Regulamentar as atividades das entidades.

  • Demonstraes contbeis

    So preparadas sob a responsabilidade da administrao e apresentadas

    para usurios externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas

    e necessidades diversas.

    Entre os usurios das demonstraes contbeis incluem-se investidores

    atuais e potenciais, empregados, credores por emprstimos, fornecedores

    e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agncias e o

    pblico

  • Demonstraes contbeis

    As demonstraes contbeis fornecem informaes sobre os seguintes

    aspectos de uma entidade:

    Ativos

    Passivos

    Patrimnio lquido

    Receitas, despesas, ganhos e perdas

    Fluxo financeiro (fluxos de caixa)

    Riqueza gerada

    Resultados acumulados

  • Demonstraes contbeis

    A lei 6.404/76, no artigo 176, determina que ao fim de cada exerccio social, a

    diretoria far elaborar, com base na escriturao mercantil da companhia, as

    seguintes demonstraes financeiras, que devero exprimir com clareza a

    situao do patrimnio da companhia e as mutaes ocorridas no exerccio:

    I - balano patrimonial;

    II - demonstrao dos lucros ou prejuzos acumulados;

    III - demonstrao do resultado do exerccio; e

    IV - demonstrao dos fluxos de caixa; e

    V - se companhia aberta, demonstrao do valor adicionado.

  • Demonstraes contbeis

    As demonstraes de cada exerccio sero publicadas com a indicao dos

    valores correspondentes das demonstraes do exerccio anterior.

    Nas demonstraes, as contas semelhantes podero ser agrupadas; os

    pequenos saldos podero ser agregados, desde que indicada a sua

    natureza e no ultrapassem 0,1 (um dcimo) do valor do respectivo grupo

    de contas; mas vedada a utilizao de designaes genricas, como

    "diversas contas" ou "contas-correntes".

  • Demonstraes contbeis

    As demonstraes financeiras registraro a destinao dos lucros segundo

    a proposta dos rgos da administrao, no pressuposto de sua aprovao

    pela assemblia-geral e sero complementadas por notas explicativas e

    outros quadros analticos ou demonstraes contbeis necessrios para

    esclarecimento da situao patrimonial e dos resultados do exerccio.

  • Demonstraes contbeis

    Balano Patrimonial BP

    Apresenta o aspecto financeiro e patrimonial de uma empresa,

    composto pelos grupos de contas do Ativo, Passivo e Patrimnio lquido.

    uma fotografia do patrimnio da empresa em determinado momento,

    esttica.

  • Demonstraes contbeis

    Demonstrao do Resultado do Exerccio DRE

    Apresenta de forma dinmica o resultado econmico da empresa,

    composta pelas contas de receitas e despesas.

    Normalmente elaborada antes do balano patrimonial, sendo o seu

    resultado transferido para o patrimnio lquido, na conta lucro ou prejuzo

    acumulado.

  • Demonstraes contbeis

    Demonstrao do Fluxo de Caixa DFC

    Apresenta a variao financeira por meio das entradas e sadas de dinheiro

    que afetaram a conta caixa e o equivalente ao caixa de uma empresa.

    obrigatria para todas as sociedades annimas de capital aberto e para

    todas as sociedades annimas de capital fechado com o patrimnio lquido

    igual ou maior que dois milhes de reais na data do balano.

  • Demonstraes contbeis

    Demonstrao dos Lucros ou Prejuzos Acumulados - DLPA

    Apresenta as variaes na conta lucro ou prejuzos acumulados, originadas

    de ajustes de exerccios anteriores, absoro do resultado do exerccio,

    formao de reservas de lucro ou distribuio de dividendos aos scios.

    Segundo a lei 6.404/76 obrigatria para todas as sociedades annimas e

    dever apresentar o total dos dividendos por ao do capital social.

  • Demonstraes contbeis

    Demonstrao do Valor Adicionado DVA

    A Demonstrao do Valor Adicionado (DVA) tem como objetivo evidenciar o

    quanto de riqueza uma empresa produziu; o quanto ela adicionou de valor

    aos seus fatores de produo, e de que forma essa riqueza foi distribuda

    entre empregados, governo, acionistas, financiadores de capital e quanto

    ficou retido na empresa.

  • Demonstraes contbeis

    Apresenta a participao econmica efetiva da empresa, juntos aos

    usurios e a sociedade em geral.

    obrigatria para todas as sociedades annimas de capital aberto.

  • Demonstraes contbeis

    A lei 6.404/76 no obriga a elaborao da Demonstrao das Mutaes do

    Patrimnio Lquido; por isto bom atentar nas questes de provas.

    A DMPL somente obrigatria para as para as empresas pela Resoluo

    CFC 1.185/09.

  • Demonstraes contbeis

    No artigo 186 a lei 6.404/76 faculta para as empresas obrigadas a

    elaborarem a DMPL a incluso da DLPA.

    2 A demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados dever indicar o

    montante do dividendo por ao do capital social e poder ser includa na

    demonstrao das mutaes do patrimnio lquido, se elaborada e

    publicada pela companhia.

  • Demonstraes contbeis

    segundo CFC

    A Resoluo do Conselho Federal de Contabilidade 1.185/09, que aprova a

    NBCT 19.27, define um conjunto completo de demonstraes contbeis

    como incluindo os seguintes componentes:

    a) Balano patrimonial do perodo;

    b) Demonstrao do resultado do perodo;

    c) Demonstrao do resultado abrangente do perodo;

    d) Demonstrao das mutaes do patrimnio lquido do perodo;

  • Demonstraes contbeis segundo CFC

    e) Demonstrao dos fluxos de caixa do perodo;

    f) Demonstrao do valor adicionado do perodo, se exigido legalmente ou

    por algum rgo regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;

    g) Notas explicativas, compreendendo um resumo das polticas contbeis

    significativas e outras informaes explanatrias.

  • Demonstraes contbeis

    h) balano patrimonial no incio do perodo mais antigo comparativamente

    apresentado quando a entidade aplica uma poltica contbil

    retrospectivamente ou procede reapresentao retrospectiva de itens

    das demonstraes contbeis, ou ainda quando procede reclassificao

    de itens de suas demonstraes contbeis.

  • Demonstraes contbeis

    A demonstrao do resultado abrangente pode ser apresentada em

    quadro demonstrativo prprio ou dentro das mutaes do patrimnio

    lquido.

    A entidade deve elaborar as suas demonstraes contbeis, exceto para a

    demonstrao dos fluxos de caixa, utilizando-se do regime de

    competncia.

  • Demonstraes contbeis

    As demonstraes contbeis devem ser elaboradas no pressuposto da

    continuidade, a menos que a administrao tenha inteno de liquidar a

    entidade ou cessar seus negcios, ou ainda no possua uma alternativa

    realista seno a descontinuao de suas atividades.

  • Notas explicativas

    As demonstraes financeiras sero complementadas por notas

    explicativas e outros quadros analticos ou demonstraes contbeis

    necessrios para esclarecimento da situao patrimonial e dos resultados

    do exerccio.

  • Notas explicativas

    No pargrafo 5 do artigo 176 a lei 6.404/76 apresenta que as notas

    explicativas devero indicar:

    a) Os principais critrios de avaliao dos elementos patrimoniais,

    especialmente estoques, dos clculos de depreciao, amortizao e

    exausto, de constituio de provises para encargos ou riscos, e dos

    ajustes para atender a perdas provveis na realizao de elementos do

    ativo;

  • Notas explicativas

    b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (artigo 247,

    pargrafo nico);

    c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliaes

    (artigo 182, 3);

    d) os nus reais constitudos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas

    a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;

    e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigaes a

    longo prazo;

  • Notas explicativas

    f) o nmero, espcies e classes das aes do capital social

    g) as opes de compra de aes outorgadas e exercidas no exerccio;

    h) os ajustes de exerccios anteriores (artigo 186, 1);

    i) os eventos subseqentes data de encerramento do exerccio que tenham,

    ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situao financeira e os

    resultados futuros da companhia.

  • Balancete de verificao

  • Balancete de verificao

    As empresas apresentam, de acordo com seu tamanho e complexidade,

    dezenas, centenas e at milhares de transaes contbeis mensalmente;

    todas devem ser registradas na contabilidade por meio do lanamento

    contbil, utilizando o mtodo de partidas dobradas.

    Aps todos os lanamentos terem sido registrados, a soma dos saldos

    devedores das contas de uma companhia deve ser exatamente igual

    soma dos saldos credores.

  • Balancete de verificao

    Ao fazer uma verificao desse fato, ou seja, registrar as contas com saldo

    devedor e as contas com saldo credor a empresa est preparando um

    balancete, chamado de "balancete de verificao".

  • Balancete de verificao

    Ento, podemos entender que a expresso Balancete de Verificao

    representa o rol das contas patrimoniais e de resultado com seus

    respectivos saldos oriundos da adequada aplicao do mtodo de partidas

    dobradas.

  • Balancete de verificao

    O balancete de verificao um instrumento interno utilizado para

    verificao da exatido dos lanamentos contbeis feitos no livro dirio e

    os saldos das contas no livro razo; um demonstrativo contbil e no

    uma demonstrao contbil.

    O balancete representa a relao das contas patrimoniais e de resultado

    acompanhadas dos respectivos saldos, de acordo com a natureza da

    conta.

  • Balancete de verificao

    O balancete de verificao ser a base para a elaborao das

    demonstraes contbeis que sero transcritas no livro dirio da empresa.

    Assim, em primeiro o contador elabora o balancete de verificao com

    todas as contas patrimoniais e de resultado; com base nas contas feita a

    apurao do resultado do exerccio.

  • Balancete de verificao

    Depois de apurado o resultado o saldo transferido para a conta lucro ou

    prejuzo acumulado e por fim so elaboradas as demonstraes contbeis

    obrigatrias.

  • Balancete de verificao

    O balancete de verificao deve ser elaborado mensalmente.

    Entretanto, nada impede que seja levantado a qualquer momento

    (diariamente, semanalmente ou quinzenalmente).

    O ideal que o balancete seja levantado num curto intervalo de tempo,

    pois quanto menor o perodo de abrangncia do balancete, melhor para a

    verificao da exatido dos lanamentos e do saldo das contas.

  • Balancete de verificao

    A equao geral da contabilidade apresenta que os saldos devedores

    devero ser iguais aos saldos credores, e formada a partir do balancete,

    da seguinte forma:

    Saldos devedores = Saldos credores

  • Balancete de verificao

    Ativo + Despesas + Redutoras do PL /Passivo = Passivo + Receitas +

    redutoras do ativo

  • Balano patrimonial

  • Balano patrimonial

    O Balano Patrimonial a demonstrao contbil esttica destinada a

    evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a

    posio patrimonial e financeira da Entidade.

    Normalmente apresentado ao final do perodo social, sendo constitudo

    pelo ativo, pelo passivo e pelo patrimnio lquido.

  • Balano patrimonial

    Ativo: compreende as aplicaes de recursos representadas por bens e

    direitos que esto sob o controle da empresa, originados de fatos

    passados e que iro gerar benefcio econmico futuro.

    A empresa possui o seu ativo com o objetivo de gerar receitas ou ganhos

    econmicos no futuro.

  • Balano patrimonial

    As contas do ativo so dispostas em ordem crescente dos prazos

    esperados de realizao, ou seja, em ordem decrescente de liquidez,

    assim, quanto mais rapidamente o bem ou direito se transformar em

    dinheiro ser apresentado em primeiro no ativo.

  • Balano patrimonial

    A lei 6.404 trata do assunto nos artigos 178 e 179 da seguinte forma:

    Art. 178. No balano, as contas sero classificadas segundo os elementos do

    patrimnio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e

    a anlise da situao financeira da companhia.

  • Balano patrimonial

    1 No ativo, as contas sero dispostas em ordem decrescente de grau de

    liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I ativo circulante; e

    II ativo no circulante, composto por ativo realizvel a longo prazo,

    investimentos, imobilizado e intangvel.

  • Balano patrimonial

    Art. 179. As contas sero classificadas do seguinte modo:

    I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizveis no curso do

    exerccio social subseqente e as aplicaes de recursos em despesas do

    exerccio seguinte;

  • Balano patrimonial

    II - no ativo realizvel a longo prazo: os direitos realizveis aps o trmino do

    exerccio seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou

    emprstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),

    diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que no

    constiturem negcios usuais na explorao do objeto da companhia;

  • Balano patrimonial

    Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver durao maior

    que o exerccio social, a classificao no circulante ou longo prazo ter por

    base o prazo desse ciclo.

  • Balano patrimonial

    III - em investimentos: as participaes permanentes em outras sociedades

    e os direitos de qualquer natureza, no classificveis no ativo circulante, e

    que no se destinem manuteno da atividade da companhia ou da

    empresa;

  • Balano patrimonial

    IV no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpreos

    destinados manuteno das atividades da companhia ou da empresa ou

    exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operaes que

    transfiram companhia os benefcios, riscos e controle desses bens;

  • Balano patrimonial

    VI no intangvel: os direitos que tenham por objeto bens incorpreos

    destinados manuteno da companhia ou exercidos com essa finalidade,

    inclusive o fundo de comrcio adquirido.

  • Balano patrimonial

    Passivo: compreende as origens de recursos representadas por obrigaes

    presentes, oriundas de fatos passados, que sero liquidadas no futuro,

    normalmente com o sacrifico de um ativo.

  • Balano patrimonial

    A lei 6.404/76 trata do assunto nos artigos 178 e 180 da seguinte maneira:

    178 2 No passivo, as contas sero classificadas nos seguintes grupos:

    I passivo circulante;

    II passivo no circulante; e

    III patrimnio lquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes

    de avaliao patrimonial, reservas de lucros, aes em tesouraria e

    prejuzos acumulados.

  • Balano patrimonial

    Art. 180. As obrigaes da companhia, inclusive financiamentos para

    aquisio de direitos do ativo no circulante, sero classificadas no passivo

    circulante, quando se vencerem no exerccio seguinte, e no passivo no

    circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto

    no pargrafo nico do art. 179 desta Lei.

  • Balano patrimonial

    importante destacar que para a lei 6.404/76 o patrimnio lquido faz

    parte do passivo, como uma obrigao da empresa junto aos scios, assim

    seria um passivo no exigvel. Entretanto para as normas contbeis o

    patrimnio lquido no representa uma obrigao para a empresa, mas

    sim, o resultado positivo da equao: ativo - passivo.

  • Balano patrimonial

    Patrimnio lquido: compreende os recursos prprios da entidade, ou

    seja, a diferena a maior do ativo sobre o passivo.

    Na hiptese do passivo superar o ativo, a diferena denomina-se "Passivo

    a Descoberto".

  • Balano patrimonial

    O patrimnio lquido representado pelos recursos aportados pelos

    scios, reservas resultantes de apropriaes de lucros e reservas para

    manuteno do capital, os prejuzos acumulados alm do resultado da

    variao patrimonial.

    A constituio de reservas , s vezes, exigida pelo estatuto ou por lei para

    dar entidade e seus credores uma margem maior de proteo contra os

    efeitos de prejuzos.

  • Ativo circulante

  • Ativo circulante

    O Circulante representado pelo realizado e pelo realizvel a curto prazo;

    a lei 6.404/76 destaca curto prazo como os valores realizveis at o

    trmino do exerccio social seguinte, ou seja, tudo o que a empresa espera

    transformar em caixa (dinheiro) at o final do ano que vem.

    Para entender o prazo do circulante deve-se ter em mente que o

    encerramento do exerccio social, normalmente, o dia 31 de dezembro.

  • Ativo circulante

    Se a empresa comea o seu exerccio social em 01 de janeiro de 2010 o

    seu circulante vai at o dia 31 de dezembro de 2011, ou seja, at o

    trmino do exerccio social seguinte. Neste momento, o circulante tem a

    durao de 2 anos.

  • Ativo circulante

    O ativo circulante dividido nos seguintes subgrupos:

    a) disponvel

    b) crditos

    c) estoques

    d) despesas antecipadas

    e) Outros Valores e Bens

  • Ativo circulante

    Disponvel

    So os recursos financeiros que se encontram disposio imediata da

    Entidade, compreendendo os meios de pagamento em moeda e em

    outras espcies, os depsitos bancrios vista e os ttulos de liquidez

    imediata.

    O disponvel o ativo que da empresa, representa os valores realizados,

    que no precisam de converso em moeda, devido a isto denominado

    de ativo realizado. A empresa poder contar com a sua disposio a

    qualquer momento, destacam-se neste subgrupo as contas caixa e banco.

  • Ativo circulante

    Composio:

    Caixa;

    Bancos;

    Aplicaes financeiras de liquidez imediata. ( poupana, aes de balco)

    Numerrios em trnsito

  • Ativo circulante

    Crditos

    So os ttulos de crdito, quaisquer valores mobilirios e os outros direitos

    realizveis at o fim do exerccio social seguinte.

    Os crditos se dividem em crditos de funcionamento e crditos de

    financiamento.

    Os crditos de funcionamento representam os direitos que a empresa tem

    para receber ou para recuperar, oriundos de suas atividade operacionais.

    De acordo com o princpio da prudncia estes direitos devero estar

    ajustados pela possibilidade de perda no seu recebimento.

  • Ativo circulante

    Os crditos de financiamento so os valores que a empresa aplicou ou

    emprestou e pretende resgatar em curto prazo. So direitos que no esto

    diretamente relacionados com as atividades operacionais.

    Em regra este valor representa uma sobra financeira que a administrao

    ao invs de deixar parada no caixa ou no banco investe a fim de obter um

    ganho.

    Tem carter especulativo para a empresa.

  • Ativo circulante

    Estoques

    So os valores referentes s existncias de produtos acabados, produtos

    em elaborao, matrias-primas, mercadorias, materiais de consumo,

    servios em andamento e outros valores relacionados s atividades-fins da

    entidade.

    Os estoques so divididos em bens de venda, que so as mercadorias,

    bens de consumo, representados pelo almoxarifado e bens de produo,

    que so as matrias primas e produtos em elaborao.

  • Ativo circulante

    Despesas Antecipadas

    So as aplicaes em gastos que tenham realizao no curso do perodo

    subseqente data do balano patrimonial.

    Neste subgrupo so registrados os ativos que representam pagamentos

    antecipados ou assuno de dvidas referentes s despesas que ainda no

    ocorreram e sero realizadas durante exerccios posteriores.

    O registro da despesa antecipada atende ao princpio da competncia,

    pois as despesas ainda no ocorreram, contudo j foram pagas, surgindo

    assim um direito para a empresa.

  • Ativo circulante

    Outros Valores e Bens

    So os no relacionados s atividades-fins da entidade e que a empresa

    no deseja mais manter em seu ativo, ou seja, decidiu mudar a sua

    destinao. o caso de imveis e bens que no esto mais sendo

    utilizados pela empresa e ela deseja se desfazer.

    Neste subgrupo entram os ativos no circulantes que a empresa deseja

    vender.

  • Ativo no circulante

  • Ativo no circulante

    Art 178 1 no ativo, as contas sero dispostas em ordem decrescente de

    grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I ativo circulante; e

    II ativo no circulante, composto por ativo realizvel a longo prazo,

    investimentos, imobilizado e intangvel

  • Realizvel a longo prazo

    Art. 179. As contas sero classificadas do seguinte modo:

    II - no ativo realizvel a longo prazo: os direitos realizveis aps o trmino do

    exerccio seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou

    emprstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),

    diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que no

    constiturem negcios usuais na explorao do objeto da companhia.

  • Realizvel a longo prazo

    So os ativos, cujos prazos esperados de realizao situam-se aps o

    trmino do exerccio subseqente data do balano patrimonial, como

    investimentos, contas a receber, duplicatas a receber.

    Neste subgrupo destaca-se a conta adiantamento ou emprstimos a

    scios, acionistas, diretores, administradores que no sejam objetos das

    atividades da empresa.

  • Realizvel a longo prazo

    importante entender que quando a empresa possuir um crdito junto ao

    scio, administrador ou diretor que seja resultado das atividades normais

    da empresa, este direito ser classificado de acordo com o prazo de

    realizao, normalmente no ativo circulante.

  • Realizvel a longo prazo

    Duplicatas a receber em longo prazo;

    Proviso para ajuste a valor presente (-);

    Debntures adquiridas com resgate a longo prazo;

    Aplicaes financeiras a longo prazo;

    Emprstimos concedidos a longo prazo;

    Adiantamentos a diretores;

    Emprstimos a acionistas;

    Emprstimos a diretores;

    Emprstimos a coligadas/controladas.

  • Investimentos

    Investimentos: so as participaes permanentes em outras sociedades e

    os direitos de qualquer natureza, no classificveis no ativo circulante, e

    que no se destinem manuteno da atividade da companhia ou da

    empresa;

  • Investimentos

    So as participaes em outras sociedades, alm dos bens e direitos que

    no se destinam manuteno das atividades-fins da entidade.

    Normalmente entram neste grupo os bens ou direitos que tendem a

    aumentar de valor com o passar do tempo e no so utilizados pela

    empresa no seu dia a dia.

    So chamados de bens de renda.

  • Investimentos

    Participaes societrias;

    gio na compra de participaes societrias;

    Investimentos em debntures;

    Investimentos em ttulos da dvida pblica;

    Investimentos em fundos de penso;

    Investimentos em imveis;

    Imveis para aluguel;

    Terrenos para renda;

    Obras de arte;

    Investimentos em semoventes;

    Proviso para perdas em investimentos (-);

    Amortizao acumulada de gio (-);

    Depreciao acumulada de imveis para aluguel (-).

  • Investimentos

    Participaes societrias:

    a) Aes de outras empresas;

    b) Aes de coligadas;

    c) Aes de controladas;

    d) Joint venture;

    e) Subsidiria integral.

  • Investimentos

    A lei 6.404 trata do assunto investimentos permanentes em coligadas e

    controladas da seguinte forma:

    Art. 243. O relatrio anual da administrao deve relacionar os investimentos

    da companhia em sociedades coligadas e controladas e mencionar as

    modificaes ocorridas durante o exerccio.

    1o So coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influncia

    significativa.

    2 Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente

    ou atravs de outras controladas, titular de direitos de scio que lhe

    assegurem, de modo permanente, preponderncia nas deliberaes sociais e o

    poder de eleger a maioria dos administradores.

  • Investimentos

    3 A companhia aberta divulgar as informaes adicionais, sobre coligadas e

    controladas, que forem exigidas pela Comisso de Valores Mobilirios.

    4o Considera-se que h influncia significativa quando a investidora detm ou

    exerce o poder de participar nas decises das polticas financeira ou operacional

    da investida, sem control-la.

    5o presumida influncia significativa quando a investidora for titular de

    vinte por cento ou mais do capital votante da investida, sem control-la." (NR)

  • Investimentos

    Coligada uma entidade sobre a qual o investidor tem influncia

    significativa e que no se configura como controlada ou participao em

    empreendimento sob controle conjunto (joint venture)

  • Investimentos

    Influncia significativa representa um certo poder da investidora sobre a

    investida. Como o poder de participar das decises fianceiras-sociais, sem

    preponderncia, o poder de eleger um ou mais administradores, mas no

    a maioria.

  • Investimentos

    So exemplos de evidncias de influncia significativa na investida os

    seguintes aspectos:

    O investimento onde o seu valor represente 20% ou mais do capital social

    votante da investida;

    Participao nas suas deliberaes sociais, inclusive com a existncia de

    administradores comuns;

    Poder de eleger ou destituir um ou mais de seus administradores;

  • Investimentos

    Volume relevante de transaes, inclusive com o fornecimento de

    assistncia tcnica ou informaes tcnicas essenciais para as atividades

    da investidora;

    Significativa dependncia tecnolgica e/ou econmico-financeira;

    Recebimento permanente de informaes contbeis detalhadas, bem

    como de planos de investimento;

    Uso comum de recursos materiais, tecnolgicos ou humanos;

    Representao no conselho de administrao ou na diretoria da investida;

  • Investimentos

    Participao nos processos de elaborao de polticas, inclusive em

    decises sobre dividendos e outras distribuies;

    Operaes materiais entre o investidor e a investida;

    Intercmbio de diretores ou gerentes; ou

    Fornecimento de informao tcnica essencial.

  • Investimentos

    Controlada a entidade na qual a controladora, diretamente ou por meio

    de outras controladas, titular de direitos de scio que lhe assegurem, de

    modo permanente, preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de

    eleger a maioria dos administradores.

    Tambm ser considerada controlada a empresa onde a investidora

    possui mais de 50% do capital votante da investida.

  • Investimentos

    Controle o poder de governar as polticas financeiras e operacionais da

    entidade de forma a obter benefcios de suas atividades.

    A lei 6.404 trata do controle como poder e no como propriedade, pois

    uma empresa pode controlar indiretamente outra sem deter a

    propriedade de mais de 50% do seu capital votante.

  • Investimentos

    O controle pode ser direto ou indireto.

    Controle direto = a investidora possui mais de 50% das aes com direito a

    voto da investida em seu prprio nome ou tem preponderncia sobre a

    investida de forma direta.

  • Investimentos

    Controle indireto = Ocorre quando a investidora possui preponderncia nas

    decises da investida por meio de outras empresas, que ela tambm

    controladora.

    Neste caso no existe a necessidade da propriedade de mais de 50% do

    capital votante da investida.

  • Imobilizado

    Ativo imobilizado: so os direitos que tenham por objeto bens corpreos

    destinados manuteno das atividades da companhia ou da empresa ou

    exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operaes que

    transfiram companhia os benefcios, riscos e controle desses bens;

  • Imobilizado

    O imobilizado representa os bens de uso, tambm denominados de bens

    fixos.

    So os bens que a empresa utiliza no seu dia a dia, direta ou

    indiretamente, para gerar receitas.

    O conceito de imobilizado no quer dizer que o bem deve ser um imvel,

    mas sim, que os recursos esto imobilizados.

  • Imobilizado

    Na prtica o ativo imobilizado formado pelo conjunto de bens e direitos

    necessrios manuteno das atividades da empresa, caracterizados por

    apresentar-se na forma tangvel, como imveis, mveis, computadores,

    veculos etc.

  • Imobilizado

    A Lei 6.404 apresenta que sero imobilizados os bens corpreos utilizados

    nas atividades ou exercidos com essa finalidade, assim inclui como

    imobilizado as benfeitorias em imveis de terceiros, os recursos aplicados

    na produo de ativos ou os j destinados aquisio de bens de natureza

    tangvel, mesmo que ainda no estejam em operao; tais como obras em

    andamento, importaes em andamento, adiantamentos para compra de

    imobilizado, consrcios de bem imveis ou mveis etc.

  • Imobilizado

    Sero classificados no imobilizado os bens tangveis com prazo de vida

    maior que um ano. Se a vida til do bem menor que um ano, pode ser

    reconhecido como despesa diretamente.

    Para atender uma determinao fiscal, a empresa, a seu critrio, poder

    lanar como custo ou despesa operacional o valor de aquisio de bens do

    ativo imobilizado, cujo prazo de vida til no ultrapasse um ano ou o valor

    unitrio no seja superior a R$ 326,61; tal situao est prevista no art.

    301 do RIR/99 e no art. 30 da Lei 9.249/95.

  • Imobilizado

    Edifcios;

    Veculos;

    Moveis e utenslios;

    Computadores;

    Televisores;

    Apartamentos;

    Minas;

    Jazidas;

    Florestas;

  • Imobilizado

    Obras em andamento;

    Conscios de bens;

    Benfeitorias em prdios de terceiros;

    Depreciao acumulada (-);

    Exausto acumulada (-);

    Amortizao acumulada (-).

  • Imobilizado

    O custo de um bem do imobilizado compreende o seu valor de compra,

    incluindo custos de desembarao alfandegrio e impostos no restituveis

    sobre a compra, e quaisquer custos diretamente atribuveis para colocar o

    ativo em condies operacionais para o uso pretendido; quaisquer

    descontos comerciais e abatimentos so deduzidos para chegar ao valor

    de compra.

  • Intangvel

    Intangvel: so os direitos que tenham por objeto bens incorpreos

    destinados manuteno da companhia ou exercidos com essa finalidade,

    inclusive o fundo de comrcio adquirido.

  • Intangvel

    O grupo do intangvel foi criado pela Lei 11.638 com o objetivo de registrar

    os bens e direitos que no possuam matria, mas que apresentam um

    valor considervel para a empresa.

  • Intangvel

    O comit de pronunciamento contbil apresenta no CPC 04 que para um

    recurso ser considerado um ativo, deve possuir as seguintes caractersticas:

    a) O bem ou direito deve estar sob o controle da empresa;

    b) For provvel que os benefcios econmicos futuros esperados atribuveis

    ao ativo sero gerados em favor da entidade;

    c) O custo do ativo possa ser identificado com segurana.

  • Intangvel

    Ainda segundo o pronunciamento contbil que trata do intangvel, um

    ativo deve ser reconhecido no balano patrimonial, dentro do ativo no

    circulante como intangvel apenas se atender as seguintes caractersticas:

  • Intangvel

    a) For separvel, ou seja, pode ser separado da entidade e vendido,

    transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com

    um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da inteno de

    uso pela entidade; Exemplos: marcas, patentes, frmulas, carteira de

    clientes, direitos de opes etc. todos adquiridos de terceiros.

  • Intangvel

    b) Resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais,

    independentemente de tais direitos serem transferveis ou separveis da

    entidade ou de outros direitos e obrigaes. Exemplos: direitos de

    compras; direitos de uso de franquias, capital intelectual etc.

  • Intangvel

    Marcas;

    Patentes;

    Direitos de uso de franquias;

    Desenvolvimentos de produtos;

    Direitos de uso de concesso;

    Fundo de comrcio adquirido;

    Amortizao acumulada (-).

  • Intangvel

    Entende-se por fundo de comrcio um combinado de ativos, resultado de

    transaes ou outros eventos em que um adquirente obtm o controle de

    uma ou mais atividades empresariais diferentes.

    O fundo de comrcio adquirido representa benefcios econmicos futuros

    gerados por outros ativos adquiridos em uma concentrao ou

    combinao de atividades empresariais, que no so identificados

    individualmente e nem reconhecidos separadamente.

  • Intangvel

    Em outras palavras o fundo de comrcio aquele algo mais pago por

    uma empresa na esperana de obter um lucro no futuro; a diferena do

    valor pago pelo valor de mercado de uma empresa.

  • Intangvel

    O Fundo de comrcio (goodwill) gerado internamente no deve ser

    reconhecido como ativo.

    Em alguns casos incorre-se em gastos para gerar benefcios econmicos

    futuros, mas que no resultam na criao de um ativo intangvel que se

    enquadre nos critrios de reconhecimento estabelecidos.

  • Intangvel

    Esses gastos costumam ser descritos como contribuies para o gio

    (goodwill) gerado internamente, o qual no reconhecido como ativo

    porque no um recurso identificvel (ou seja, no separvel nem

    advm de direitos contratuais ou outros direitos legais) e no controlado

    pela entidade e no pode ser mensurado com segurana ao custo.

  • Intangvel

    Normalmente o fundo de comrcio adquirido engloba o ponto comercial,

    a capacidade de produo, a fidelidade da clientela e dos fornecedores, a

    experincia dos funcionrios.

    Note que os intangveis so identificveis, contudo no so valorados

    individualmente, ou seja, a empresa no vende a sua capacidade de

    produo, mas sim, a sua produo.

  • Passivo circulante e no circulante

  • Passivo circulante

    A lei 6.404/76 trata do assunto nos artigos 178 e 180 da seguinte maneira:

    2 No passivo, as contas sero classificadas nos seguintes grupos:

    I passivo circulante;

    II passivo no circulante; e

    III patrimnio lquido, dividido em capital social, reservas de capital,

    ajustes de avaliao patrimonial, reservas de lucros, aes em tesouraria e

    prejuzos acumulados.

  • Passivo circulante

    So as obrigaes conhecidas e os encargos estimados, cujos prazos

    estabelecidos ou esperados, situem-se no curso do exerccio subseqente

    data do balano patrimonial. Exemplos:

    Contas a pagar;

    Duplicatas a pagar;

    Financiamentos bancrios;

    Impostos a recolher;

    Salrios a pagar;

    Debntures emitidas de curto prazo;

    Desgio na emisso de debntures de curto prazo (-);

    Receitas antecipadas;

    Proviso para contingncia;

    Proviso para frias.

  • Passivo no circulante

    Passivo No Circulante

    So as obrigaes conhecidas e os encargos estimados, cujos prazos

    estabelecidos ou esperados, situem-se aps o trmino do exerccio

    subseqente data do balano patrimonial.

    Para fins de classificao no no circulante as contas devero estar

    complementadas pelo termo a longo prazo.

  • Passivo no circulante

    Contas a pagar a longo prazo

    Financiamentos a pagar em longo prazo

    Juros a transcorrer (-)

    Debntures emitidas com resgate a longo prazo

    Desgio na emisso de debntures a longo prazo (-)

    Receitas antecipadas de longo prazo

  • Duplicata descontada

  • Duplicata descontada

    O desconto de duplicatas uma operao financeira em que a empresa

    entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor

    em conta corrente, cobrando uma taxa de desconto antecipadamente.

  • Duplicata descontada

    Quando a entidade desconta ou transfere um ativo financeiro s pode

    baix-lo se transferir substancialmente todos os riscos e benefcios da

    propriedade do ativo financeiro e se no mantiver envolvimento

    continuado com ele.

    Caso contrrio, a entidade deve manter os instrumentos financeiros no

    ativo e tratar o valor recebido como emprstimo.

  • Duplicata descontada

    A conta apresenta o valor que a empresa descontou de duplicatas a

    receber junto a um banco.

    Este procedimento de desconto de duplicata se assemelha muito a um

    emprstimo, s que a empresa deixa como garantia junto ao banco uma

    duplicata que ela tem a receber de um cliente.

  • Duplicata descontada

    Caso o cliente falte com o pagamento no banco, a responsabilidade da

    empresa, por isto que a conta duplicata descontada representa uma

    possvel obrigao para a empresa. (direito de regresso)

    Aparecia como redutora da conta duplicatas a receber, atualmente conta

    do passivo circulante.

  • Duplicata descontada

    A operao de desconto de duplicata deve ser registrada quando o fato

    ocorrer, respeitando a oportunidade; entretanto, a despesa com a taxa

    cobrada pelo banco ser reconhecida como despesa efetiva no momento

    em que for transcorrendo o tempo relativo ao juro, at o vencimento do

    ttulo, respeitando a competncia.

  • Duplicata descontada

    importante entender que a taxa cobrada pelo banco, no momento do

    desconto do recebvel uma despesa antecipada e esta dever ser

    apropriada de acordo com o perodo de vencimento do ttulo.

  • Duplicata descontada

    O desconto de duplicata diferente de factoring.

    Na operao de factoring a empresa vende o ttulo, deixando de ser a

    responsvel caso o cliente no pague a duplicata.

  • Patrimnio lquido

  • Patrimnio Lquido

    O patrimnio lquido representa o capital investido pelos proprietrios,

    scios ou acionistas e as variaes advindas das atividades da empresa.

    O PL conhecido como o capital prprio da entidade, e representa a

    diferena entre o ativo (bens e direitos) e o passivo (obrigaes).

  • Patrimnio Lquido

    A lei 11.638 alterou a lei 6.404 no grupo do patrimnio lquido sendo que a

    apresentao atual sobre o tema a seguinte:

    Art. 182. A conta do capital social discriminar o montante subscrito e, por

    deduo, a parcela ainda no realizada.

    2 Ser ainda registrado como reserva de capital o resultado da correo

    monetria do capital realizado, enquanto no-capitalizado.

  • Patrimnio Lquido

    1 Sero classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

    a) a contribuio do subscritor de aes que ultrapassar o valor nominal e a

    parte do preo de emisso das aes sem valor nominal que ultrapassar a

    importncia destinada formao do capital social, inclusive nos casos de

    converso em aes de debntures ou partes beneficirias;

    b) o produto da alienao de partes beneficirias e bnus de subscrio;

  • Patrimnio Lquido

    3o Sero classificadas como ajustes de avaliao patrimonial, enquanto no

    computadas no resultado do exerccio em obedincia ao regime de

    competncia, as contrapartidas de aumentos ou diminuies de valor

    atribudo a elementos do ativo ( 5o do art. 177, inciso I do caput do art. 183

    e 3o do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrncia da sua avaliao a

    preo de mercado.

    4 Sero classificados como reservas de lucros as contas constitudas pela

    apropriao de lucros da companhia.

    5 As aes em tesouraria devero ser destacadas no balano como deduo

    da conta do patrimnio lquido que registrar a origem dos recursos aplicados

    na sua aquisio.

  • Patrimnio Lquido capital social

    Representa o investimento feito na empresa, por scios ou acionistas, em

    dinheiro, bens ou direitos.

    Pode ser composto por aes em Sociedades Annimas ou quotas em

    empresas Limitadas.

  • Patrimnio Lquido capital social

    Para os efeitos da Lei 6.404 / 76, a companhia aberta ou fechada

    conforme os valores mobilirios de sua emisso estejam ou no admitidos

    negociao no mercado de valores mobilirios.

  • Patrimnio Lquido capital social

    A companhia ou sociedade annima ter o capital social dividido em

    aes, e a responsabilidade dos scios ou acionistas ser limitada ao preo

    de emisso das aes subscritas ou adquirida.

    O estatuto fixar o nmero das aes em que se divide o capital social e

    estabelecer se as aes tero, ou no, valor nominal.

  • Patrimnio Lquido capital social

    A Lei 6.404/76 estabelece que as aes, conforme a natureza dos direitos

    ou vantagens que confiram a seus titulares so: ordinrias, preferenciais,

    ou de fruio.

    Ordinrias = so as aes com direito a voto, que no possuem privilgios

    no recebimento de dividendo. So as aes com influncia na

    administrao.

  • Patrimnio Lquido capital social

    Preferenciais = Se destacam por apresentar vantagens declaradas no

    estatuto;

    Na distribuio de dividendos devem receber no mnimo 10% a mais que o

    acionista ordinrio.

    Normalmente no possuem direito a voto e seu montante no deve

    ultrapassar os 50% do total de aes emitidas.

  • Patrimnio Lquido capital social

    De fruio ou gozo = So aes no negociveis, servem para substituir as

    amortizadas pelos scios. O direito dos possuidores destas aes dever

    ser determinado pelo Estatuto da empresa. As aes de fruio so

    aquelas que j gozaram todos os seus direitos, o seu montante permanece

    no total do capital social, no entanto no possuem poder nem direitos.

  • Patrimnio Lquido capital social

    O capital social poder ser formado com contribuies em dinheiro ou em

    qualquer espcie de bens suscetveis de avaliao.

    Contudo a avaliao dos bens ser feita por 3 (trs) peritos ou por

    empresa especializada, nomeados em assemblia-geral dos subscritores.

  • Patrimnio Lquido capital social

    O capital social poder ser apresentado com as seguintes denominaes:

    I capital autorizado

    II capital subscrito

    III capital integralizado ou realizado

    IV capital a integralizar ou a realizar

  • Patrimnio Lquido capital social

    Capital autorizado = Representa o valor do capital que o estatuto prev

    para a formao do capital social ou para seu aumento.

    O aumento de capital social depende de anuncia da assemblia dos

    scios e da subscrio por parte de interessados.

    Normalmente o capital autorizado representa um ato administrativo e no

    entra no Balano Patrimonial. uma conta de controle, no conta

    patrimonial.

  • Patrimnio Lquido capital social

    Capital subscrito = Representa o compromisso assumido por um scio

    para contribuir com certa quantia na formao do capital social,

    normalmente a subscrio feita na assemblia que criou a sociedade ou

    quando so lanadas novas aes no mercado de capital.

    o valor que dar origem conta capital social. A subscrio gera uma

    obrigao do scio junto a empresa.

  • Patrimnio Lquido capital social

    Capital a realizar ou a integralizar = parcela do capital subscrito que no

    foi transformada em capital, ou seja, o scio ainda no integralizou, mas

    continua com a responsabilidade de efetivar na empresa.

    conta redutora do PL e representa um crdito da empresa junto ao

    scio.

  • Patrimnio Lquido capital social

    Capital realizado ou integralizado = a parcela do capital subscrito que

    efetivamente foi disponibilizada para a empresa em bens, dinheiro ou

    direitos.

    uma conta de controle, no uma conta patrimonial. No balano

    representa a diferena entre o capital subscrito e o capital a realizar.

  • Patrimnio Lquido reservas de capital

    Reserva de capital = so contribuies dos proprietrios, scios, acionista

    ou de terceiros que investem no patrimnio da empresa por meio da

    compra de ttulos.

    Os valores apresentados como reserva de capital no representam

    receitas, mas sim uma origem de capital que no exige uma contrapartida

    de entrega de bens ou prestao de servios; por isto que no devem

    transitar por contas de resultado e nem sero tributadas.

  • Patrimnio Lquido reservas de capital

    A lei 6.404/76 destaca que sero classificadas como reservas de capital as

    contas que