17 ist - a vida cristã - revisão geral ii

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A Vida Cristã Revisão Geral II

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A Vida Cristã

Revisão

Geral II

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Dom de Si

[...] única criatura sobre a terra a

ser querida por Deus por si

mesma, não se pode encontrar

plenamente a não ser no sincero

dom de si mesmo [...]

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Reunião e Missão

Depois da morte-ressurreição de Jesus, o Cristo, dois

pólos marcam a vida de seus seguidores: a reunião e a

missão.

Na reunião, com palavras e ações simbólicas, recorda-

se a paixão e glorificação de Jesus, que na força do seu

Espírito, cria comunhão. Na missão, o mesmo Espírito

envia e cria, da força, coragem...

Há uma relação profunda entre os dois pólos: é o

mesmo mistério da Páscoa do Senhor que é anunciado

e vivido no dia a dia e também atualizado na memória

litúrgica. Um não existe sem o outro.

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Liturgia

A palavra Liturgia vem do grego λειτουργία, quesignifica ação do povo ou serviço realizado afavor do povo, pode se entendido de duasmaneiras complementares:

1- É a ação de Deus, servindo e santificando seupovo, fazendo-o passar da morte para a vida.

2- É a ação do povo, servindo glorificando aDeus em união com Jesus no Espírito Santo.

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Cume e Fonte

Liturgia é ação simbólica, ritual; expressãocomunitária de nossa fé cristã. É o mistériocristão celebrado. Por essa razão, a liturgia éconsiderada “cume” para o qual tende toda aação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a “fonte” deonde demanda toda a sua força (SC 10).

Deste modo, não podemos tomar a liturgia comose fosse um momento, uma atividade no meio dasoutras.

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Morte e Sacrifício

A ação central da Eucaristia é, acima de tudo,

o memorial da morte e ressurreição de Jesus

por todos nós. Por isso dizemos que, no

coração da celebração eucarística, há um

gesto dramático muito expressivo de sua morte

por nós. Não comemoramos a ceia, mas a

oferta do seu corpo e do seu sangue em nosso

favor. Assim, a memória que é celebrada traz

até nós o sacrifício de Cristo.

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A Missa

A Missa ou Ceia do Senhor, na qual os cristãos

se reúnem para celebrar a memória do

sacrifício de Jesus, constitui o principal ato de

culto da igreja.

E ela está fundamentalmente dividida em duas

partes: A liturgia da Palavra e a liturgia

Eucarística

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Breve Definição

A palavra “sacramento” significa “sinal”.

Nós dizemos que o Batismo, a Confirmação, a

Reconciliação, a Eucaristia, A Unção dos

Enfermos, a Ordem e o Matrimônio, são

Sacramentos, ou seja, sinais.

Sinal de que? Sinal do amor de Deus para com

a humanidade.

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Um forma de pensar

Poderíamos dizer que o sacramento é antes detudo um modo de pensar. O pensar sacramentalpensa a realidade não como coisas, mas comosímbolos. Este surge do encontro do homem como mundo. No encontro tanto o homem como omundo se modificam. Tornam-se significativos.

Este modo de pensar é universal, por isso, valedizer que tudo pode se transformar numsacramento, não apenas algumas coisas.

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O Sacramento e a Fé

A fé não cria o sacramento. Ela cria no homem a

óptica pela qual pode ver a presença de Deus nas

coisas ou na história. Deus está presente neles.

Nem sempre o homem se dá conta disso. Assim, a

fé nos permite vislumbrar Deus no mundo.

Então o mundo com suas coisas e fatos se

transfigura: ele é mais que mundo, é sacramento

de Deus.

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História e Sacramento

Para a tradição judaico-cristã a história é o

lugar principal do encontro com Deus. Ela é

história da salvação ou da perdição. As fases da

história são chamadas de sacramentos e o cume

da história da salvação é Jesus Cristo, por isso,

ele é chamado de sacramento primordial de Deus.

A Igreja é chamada, por prolongamento de

Cristo, de sacramento Universal da Salvação.

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A Igreja Sacramento

A Igreja toda é sacramento, por isso, tudo que

há nela e tudo que ela faz possui uma

estrutura sacramental. Mas dentro do

complexo sacramental da Igreja ressaltam os

sete sacramentos. Eles simbolizam a

totalidade da vida humana, assenta em sete

eixos fundamentais.

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O autor dos sacramentos

Jesus Cristo é autor dos sacramentos,

enquanto Ele é a eficácia de todos

sacramentos. Assim, querendo a Igreja, Ele

quis os sacramentos que concretizam e

detalham a Igreja para as várias situações da

vida.

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Ex Opere Operato

A expressão ex opere operato que dizer a

presença infalivel da graça no mundo não

depende das disposições subjetivas, seja

daquele que administra, seja daquele que

recebe os sacramentos. Em suma, o sim

definitivo que Jesus Cristo disse aos homens, o

sim de Deus, não é posto em perigo pela

indignidade humana.

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Ex Opere Operantis

A presença infalível da graça no rito eclesial sóse torna eficaz se o homem estiver com o coraçãoaberto e preparado. O sacramento completo só serealiza no encontro de Deus que vai ao homem edo homem que vai a Deus.

A palavra “sacramentum”, na Igreja Latina,significava originalmente esta conversão dohomem para Deus, a abertura total que chega aomartírio.

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Os Sacramentos de Cura

O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almase dos nossos corpos, que perdoou os pecados aoparalítico e lhe restituiu a saúde do corpo quisque a sua Igreja continuasse, com a força doEspírito Santo, a sua obra de cura e de salvação,mesmo para com os seus próprios membros.

É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura:o sacramente da Penitência e o da Unção dosenfermos

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Caminhada de conversão

A nova vida da graça, recebida no Batismo, não

suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a

inclinação para o pecado (isto é, a

concupiscência), Cristo instituiu este sacramento

para a conversão dos batizados que pelo pecado

d’Ele se afastaram.

O apelo à conversão ressoa continuamente na vida

dos batizados. Esta conversão é um empenho

contínuo para toda a Igreja, que é santa mas

contém pecadores no seu seio.

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Conversão e Penitência

É chamado sacramento da conversão, porquerealiza sacramentalmente o apelo de Jesus àconversão e o esforço de regressar à casa doPai da qual o pecador se afastou pelo pecado.

É chamado sacramento da Penitência,porque consagra uma caminhada pessoal eeclesial de conversão, de arrependimento e desatisfação por parte do cristão pecador.

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Confissão

É chamado sacramento da confissão, porqueo reconhecimento, a confissão dos pecadosperante o sacerdote é um elemento essencialdeste sacramento.

Num sentido profundo, este sacramento étambém uma «confissão», reconhecimento elouvor da santidade de Deus e da suamisericórdia para com o homem pecador.

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Perdão e Reconciliação

É chamado sacramento do Perdão, porque, pelaabsolvição sacramental do sacerdote. Deusconcede ao penitente «o perdão e a paz».

E chamado sacramento da Reconciliação, porquedá ao pecador o amor de Deus que reconcilia:«Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20).Aquele que vive do amor misericordioso de Deusestá pronto para responder ao apelo do Senhor:«Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão» (Mt5, 24).

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O caminho da Penitência

A conversão realiza-se na vida quotidiana porgestos de reconciliação, pelo cuidado dos pobres,o exercício e a defesa da justiça e do direito, pelaconfissão das próprias faltas aos irmãos, pelacorreção fraterna, a revisão de vida, o exame deconsciência, a direção espiritual, a aceitação dossofrimentos, a coragem de suportar a perseguiçãopor amor da justiça.

Tomar a sua cruz todos os dias e seguir Jesus é ocaminho mais seguro da penitência.

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As três vias da Bíblia

A penitência interior do cristão pode ter

expressões muito variadas. A Escritura e os

Padres insistem sobretudo em três formas: o

jejum, a oração e a esmola que exprimem a

conversão, em relação a si mesmo, a Deus e

aos outros.

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Os efeitos espirituais

– a reconciliação com Deus, pela qual o penitente

recupera a graça;

– a reconciliação com a Igreja;

– a remissão da pena eterna, em que incorreu pelos

pecados mortais;

– a remissão, ao menos em parte, das penas

temporais, consequência do pecado;

– a paz e a serenidade da consciência e a consolação

espiritual;

– o acréscimo das forças espirituais para o combate

cristão.

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Extrema Unção?

O sacramento da unção nos permite ver

concretamente a compaixão de Deus pelo homem.

No passado era chamado «Extrema Unção»,

porque era entendido como conforto espiritual na

iminência da morte. Ao contrário, falar de

«Unção dos enfermos» ajuda-nos a alargar o

olhar para a experiência da doença e do

sofrimento, no horizonte da misericórdia de Deus.

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Recorrer ao Sacramento

É preciso chamar o sacerdote para junto do doente e

dizer: «venha, dê-lhe a unção, abençoe-o». É o próprio

Jesus que chega para aliviar o doente, para lhe dar

força, para lhe dar esperança, para o ajudar; também

para lhe perdoar os pecados.

o sacerdote e quantos estão presentes durante a Unção

dos enfermos representam toda a comunidade cristã

que, como um único corpo se estreita em volta de quem

sofre e dos familiares, alimentando neles a fé e a

esperança, e apoiando-os com a oração e com o calor

fraterno.

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Sentido da Doença

• Ruptura da unidade subjetiva

• Crise da comunicação com os outros

• Experiência de finitude

• Um acontecimento que se impõe a liberdade, uma tarefa que se oferece a liberdade

• A reunificação subjetiva

• A restauração da comunicação

• A integração da finitude e da morte

• Uma cura que assume o aspecto da ressurreição

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Significação Especifica

A unção revela ao doente a presença divina que aacompanha e que ele pode sempre encontrar pelafé, pela esperança e pela caridade. Manifestatambém a solidariedade eclesial para com apessoa enferma.

A unção propõe ao doente uma tarefa dereunificação em quatro dimensões: reconciliaçãocom o corpo, restauração da solidariedade com omundo, integração de finitude e da morte,integração da temporalidade.

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Significação Segunda

Se for impossível ao doente recorrer ao

sacramento da reconciliação, a unção realiza

o ato libertador da alienação devida ao

pecado, sendo ela a necessária condição da

retomada da liberdade num sentido novo, e do

acesso ao mundo escatológico, se a morte

deve ser o desfecho da doença.

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O maior conforto

O maior conforto provém do fato de que quem

está presente no Sacramento é o próprio

Senhor Jesus, que nos guia pela mão, nos

acaricia como fazia com os doentes e nos

recorda que já lhe pertencemos e que nada —

nem sequer o mal nem a morte — jamais nos

poderá separar d’Ele,

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Ao Serviço da Comunhão

Dois sacramentos, a Ordem e o Matrimônio,conferem uma graça especial para uma missãoparticular na Igreja em ordem à edificação dopovo de Deus. Eles contribuem em especial paraa comunhão eclesial e para a salvação dosoutros.

São ordenados para a salvação de outrem. Secontribuem também para a salvação pessoal, éatravés do serviço aos outros que o fazem.

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Sacramento da Ordem

A Ordem é o sacramento graças ao qual a

missão confiada por Cristo aos Apóstolos

continua a ser exercida na Igreja, até ao fim

dos tempos: é, portanto, o sacramento do

ministério apostólico. E compreende três

graus: o episcopado, o presbiterado e o

diaconato.

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Os Ministérios

Toda instituição, para dar razão de sua existência,

deve prestar certos serviços a coletividade. A Igreja

como instituição, não faz exceção a regra. Os

serviços que ela presta orientam-se em três direções:

O serviço a Palavra, o serviço do culto e dos

sacramentos da fé, e o serviço da caridade,

comunhão, direção e animação.

Todos ministérios tem sua origem na missão de

Cristo confiada a seus apóstolos e pertencem à

estrutura fundamental da Igreja.

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Os graus do Sacramento

O sacramento compõe-se de três graus, que são

insubstituíveis para a estrutura orgânica da Igreja:

o episcopado, o presbiterado e o diaconato.

A Ordenação episcopal confere a plenitude do

sacramento da Ordem, faz do Bispo o legítimo

sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio

episcopal, partilhando com o Papa e os outros

Bispos a solicitude por todas as Igrejas, e confere-

lhe a missão de ensinar, santificar e governar.

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Características elementares

O sacramento da Ordem é conferido pela imposiçãodas mãos, seguida duma solene oração consecratória,que pede a Deus para o ordinando as graças doEspírito Santo, requeridas para o seu ministério. Aordenação imprime um caráter sacramental indelével.

A Igreja confere o sacramento da Ordem somente ahomens (viris) batizado, cujas aptidões para o exercíciodo ministério tenham sido devidamente reconhecidas.Compete à autoridade da Igreja a responsabilidade e odireito de chamar alguém para receber a Ordem.

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Caráter Indelével

Este sacramento configura o ordinando com Cristo por

uma graça especial do Espírito Santo, a fim de servir

de instrumento de Cristo em favor da sua Igreja. Pela

ordenação, recebe-se a capacidade de agir como

representante de Cristo, cabeça da Igreja. na sua

tríplice função de sacerdote, profeta e rei.

Tal como no caso do Batismo e da Confirmação, esta

participação na função de Cristo é dada uma vez por

todas. O sacramento da Ordem confere, também ele,

um caráter espiritual indelével, e não pode ser repetido

nem conferido para um tempo limitado.

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Sacramento do Matrimônio

O gesto de um esposo e de uma esposa de sedarem no amor e de formarem família é sinaldo amor de Deus para com a humanidade.Portanto, é sacramento.

O próprio Deus escolheu essa realidade parafalar do seu amor pelo seu povo. Tanto oAntigo como o Novo testamento apresenta oamor humano como sinal do amor Divino.

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Homem e Mulher, o Criou

A vocação para o matrimônio está inscrita na

própria natureza do homem e da mulher, tais como

saíram das mãos do Criador.

Deus, que criou o homem por amor, também o

chamou ao amor, vocação fundamental e inata de

todo o ser humano. Tendo-os Deus criado homem e

mulher, o amor mútuo dos dois torna-se imagem do

amor absoluto e indefectível com que Deus ama o

homem. E este amor, que Deus abençoa, está

destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra

comum do cuidado da criação

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Jesus e o Matrimônio

No umbral da sua vida pública, Jesus realiza o seu primeiro

sinal –a pedido da sua Mãe – por ocasião duma festa de

casamento. A Igreja atribui uma grande importância à

presença de Jesus nas bodas de Caná. Ela vê nesse fato a

confirmação da bondade do matrimônio e o anúncio de que,

doravante, o matrimônio seria um sinal eficaz da presença

de Cristo.

Na sua pregação, Jesus ensinou sem equívocos o sentido

original da união do homem e da mulher, tal como o

Criador a quis no princípio: a permissão de repudiar a sua

mulher, dada por Moisés, era uma concessão à dureza do

coração.

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“Meu jugo é leve”

Esta insistência inequívoca na indissolubilidade do vínculo

matrimonial pôde criar perplexidade e aparecer como uma

exigência impraticável. No entanto, Jesus não impôs aos

esposos um fardo impossível de levar e pesado demais.

Ele próprio dá a força e a graça de viver o matrimônio na

dimensão nova do Reino de Deus. É seguindo a Cristo, na

renúncia a si próprios e tornando a sua cruz, que os

esposos poderão “compreender” o sentido original do

matrimônio e vivê-lo com a ajuda de Cristo. Esta graça do

Matrimônio cristão é fruto da cruz de Cristo, fonte de toda

a vida cristã.

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“Sinal Representativo”

O matrimônio é um dos sete sacramentos daIgreja. Não, porém, como os outros. Enquantoos outros sacramentos oferecem a graça, omatrimônio já a contem em si mesmo.

Se distingue ainda por não ser uma instituiçãoeclesial, mas, antes de tudo, uma instituiçãonatural a qual o sacramento da um realizaçãoperfeita.

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Ministros e Matéria

Até hoje, os ministros do sacramento são os

noivos, e sua “matéria” é a realidade do

matrimônio em si mesma, na sua essência

humana.

Somente o consentimento dos noivos é

estritamente necessário para que o matrimônio

seja sacramento. A benção da testemunha

qualificada é um simples sacramental.

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Indissolubilidade

A indissolubilidade do Matrimônio está emrelação direta com sua sacramentalidade, ou seja,o matrimônio se torna indissolúvel quando forassumido na fé como imagem, sacramento etestemunho do amor esponsal e indissolúvel entreCristo e a Igreja.

De um amor conjugal que implicasse o divórcioseria impossível fazer sinal ou sacramento domistério de amor que une Cristo como Redentor àsua Igreja.

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Amor Conjugal

O amor conjugal exprime a sua verdadeira natureza e

nobreza, quando se considera na sua fonte suprema, Deus

que é Amor

O matrimônio não é, portanto, fruto do acaso, ou produto

de forças naturais inconscientes: é uma instituição sapiente

do Criador, para realizar na humanidade o seu desígnio de

amor. Mediante a doação pessoal recíproca, que lhes é

própria e exclusiva, os esposos tendem para a comunhão

dos seus seres, em vista de um aperfeiçoamento mútuo

pessoal, para colaborarem com Deus na geração e

educação de novas vidas.

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Característica do Amor Conjugal

É, antes de mais, um amor plenamente humano,quer dizer, ao mesmo tempo espiritual e sensível.

Não é, portanto, um simples ímpeto do instinto oudo sentimento; mas é também, e principalmente,ato da vontade livre, destinado a manter-se e acrescer, mediante as alegrias e as dores da vidacotidiana, de tal modo que os esposos se tornemum só coração e uma só alma e alcancem juntos asua perfeição humana.

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União e Procriação

Pela sua estrutura íntima, o ato conjugal, aomesmo tempo que une profundamente os esposos,torna-os aptos para a geração de novas vidas,segundo leis inscritas no próprio ser do homem eda mulher.

Salvaguardando estes dois aspectos essenciais,unitivo e procriador, o ato conjugal conservaintegralmente o sentido de amor mútuo everdadeiro e a sua ordenação para a altíssimavocação do homem para a paternidade.