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XX 125 17/07/2012 * Sem data para novos táxis - p. 01 * Empresa vende perfil no Twier para candidatos em Minas- p. 04 * Governo ‘emperra’ lei federal anfumo criada há 7 meses - p. 12

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Page 1: 17 de julho de 2012

XX 125 17/07/2012

* Sem data para novos táxis - p. 01

* Empresa vende perfil no Twitter para candidatos em Minas- p. 04

* Governo ‘emperra’ lei federal antifumo criada há 7 meses - p. 12

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Flávia AyerMais de 6 mil pessoas físi-

cas e jurídicas tentam concessão de placas na capital, mas pro-cesso prevê vagas apenas para 605 novos veículos

O problema da falta de táxi em Belo Horizonte deve se arras-tar por tempo indeterminado. A BHTrans suspendeu o processo licitatório para 605 novos carros na capital mineira. A empresa questiona na Justiça liminar que tirou do edital item que confere de seis a 14 pontos a candidatos com experiência como taxista e recorreu da decisão na quinta-feira. Desde então, a licitação está parada, diante da indefini-ção dos critérios para classificar os 6.335 concorrentes. O Mi-nistério Público (MP) estadual também pediu vista do processo e pretende entrar com recurso para tentar derrubar a liminar. O juiz Renato Luís Dresch, da 4ª Vara da Fazenda Pública Muni-cipal, havia anulado o item sob a justificativa de que a regra fere o princípio da igualdade.

A sentença atende pedi-do do candidato E.J.D.S, autor da ação, que alega estar sendo impedido de vencer a licitação, pois apesar de ter “as maiores pontuações do certame”, o que-sito experiência, como prevê o item 11.3 “d”, o tiraria da dis-puta. De acordo com o edital da BHTrans, quem tem a partir de um ano de prática na profis-são ganha seis pontos, podendo chegar a 14, conforme o tempo de praça. Os demais itens do edital – como veículo equipado com ar-condicionado de fábri-ca, carro zero quilômetro e po-tência a partir de 1.4 – dão aos

candidatos de três a oito pontos. O coordenador de Defesa do Patrimônio Público, Leonardo Barbabela, não concorda com a anulação, ainda que em caráter liminar, da pontuação por expe-riência.

“Entendemos que esse ta-xista terá melhor condição de prestar o serviço, trata-se do princípio da eficiência e da qua-lidade. Se não há a diferencia-ção, a escolha dos candidatos teria que ser feita por sorteio. Estamos recebendo ligações de vários candidatos preocupados com a retirada desse item”, afir-ma. Ele também questiona a cir-cunstância em que a liminar foi concedida. “O mandado de se-gurança de um cidadão não tem esse poder. A decisão só pode-ria ser concedida diante de uma ação civil pública do Ministé-rio Público ou de associações, por exemplo. Pedimos vista do processo e vamos analisar qual medida poderemos tomar para assegurar essa diferenciação”, ressalta o promotor.

CONCORRÊNCIA Lança-da em fevereiro e encerrada no início de junho, a licitação da BHTrans teve 6.308 inscrições de pessoas físicas e 27 de pes-soas jurídicas. Os concorrentes disputam 545 vagas de pessoas físicas, sendo 55 destinadas a condutores com mobilidade re-duzida, e 60 para pessoas jurí-dicas. As vagas iriam se somar às atuais 5,9 mil permissões do serviço de transporte por táxi disponíveis na capital. A BHTrans não havia revelado a data da divulgação dos resulta-dos e não faz previsões de quan-do isso deverá ocorrer. “Sobre a

decisão da Justiça em suspen-der, liminarmente, a cláusula do edital para permissões de táxi no município de Belo Hori-zonte, referente à atribuição de pontuação para o candidato que possui experiência como taxis-ta, a BHTrans resolveu suspen-der, temporariamente, a licita-ção, entrou com recurso contra a liminar e aguarda a decisão”, afirma a empresa, em nota.

O Estado de Minas tentou contato com a direção do Sin-dicato dos Taxistas, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.ENQUANTO ISSO...

..TRANSFERÊNCIA está proibida

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) publicou acórdão que proíbe permissio-nários de táxis em Belo Hori-zonte de transferir a placa para qualquer outra pessoa. Em caso de morte ou renúncia, entre ou-tros motivos, deverá ser respei-tada a ordem de classificação a partir do quadro de reserva dis-poníveis por meio de licitação. A decisão também exige que a BHTrans licite as cerca de 600 placas de pessoas jurídicas que já contam com a permissão do serviço de transporte por táxi num prazo de 180 dias, conta-dos a partir do último dia 11, data da publicação do acórdão. A decisão decorre de ação civil pública do Ministério Público ajuizada em 2001, visando a abertura de licitação das placas de táxi em BH e o imediato des-credenciamento dos atuais per-missionários.

Estado dE Minas – MG – 17/07/2012

Sem data para novos táxisBHTrans suspende licitação até Justiça julgar recurso contra liminar que anula item do

edital que favorece motoristas experientes. MP também vai tentar derrubar mudança

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Luana CruzMoradores da Rua Suassuí, no Bairro Carlos Prates, na

Região Noroeste, estão sofrendo com o barulho da Boate Gis Club. A casa noturna fica na Rua Barbacena, no Barro Preto, Região Centro-Sul da capital. O estabelecimento e as residên-cias são separadas pela linha do metrô e mesmo assim, a popu-lação afirma que o barulho atrapalha as noites de sono.

A advogada Ana Carolina da Silva, moradora dessa rua, disse que os incômodos começaram no fim de 2011. Desde en-tão ela relata com frequência os problemas para a Prefeitura de Belo Horizonte por meio do Disque Sossego, 156. Ela também já registrou boletins de ocorrência na Polícia Militar (PM), mas cansou de esperar soluções das autoridades. “Comecei a pro-curar vizinhos para saber se tinham reclamação sobre a boate. O som é tão alto que identifico quando toca Britney Spears, Jennifer Lopez ou Adele. Agora eles estão gritando, colocaram vuvuzelas e apitos” reclama.

Ana Carolina preparou uma petição, que foi assinada por 50 moradores, e encaminhou à Promotoria de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), PBH e PM. O documento relata o incômodo pro-vocado pela casa noturna às sextas-feiras, sábados, domingos e feriados. “O áudio produzido pela referendada boate é alto suficiente para afetar o descanso de vários moradores. O som passa a ser insuportável a partir de 2h. A desordem prossegue até 5h, inclusive da madrugada de segunda-feira, dia em que, evidentemente, a maioria das pessoas inicia nova semana de trabalho”, consta no texto.

Cléber dos Santos Silva também é morador da Rua Suassuí e já ligou mais de 15 vezes para o Disque Sossego, junto com a família. “Escutamos o pessoal pulando, aquela farra. A turma lá passou a gritar: ‘Eu mando aqui! Eu mando aqui!’”, conta. Um fiscal da Regional Centro-Sul da PBH esteve no apartamen-to dele, no último dia 23 de junho, para fazer as medições do barulho. O agente constatou que o índice está abaixo do valor considerado suficiente para autuar a boate. Mas, Cléber insiste que o som é audível e incomoda a vida da população. O mora-dor também relatou problemas com outra casa noturna, que fica

na Via Expressa, mas segundo ele, o barulho dessa boate não está incomodando tanto quanto a Gis Club.

A empregada doméstica Rosinele Araújo Ferreira trabalha e mora em um casa na Rua Suassuí. A janela do quarto dela está virada para a direção da boate, por isso ela afirma que passa noites em claro. Segundo Rosilene, a janela chega a tremer. “Eu trabalho o dia todo cansada, porque não dormi à noite”, relata. Ela também assinou o abaixo-assinado que acompanhou a petição entregue às autoridades.

A advogada que elaborou a petição esclareceu no docu-mento: “o que se requer não é jamais prejudicar a boate, mas que esta funcione sem causar prejuízos aos moradores vizinhos, uma vez que a tecnologia oferece recursos para sanar este pro-blema”.

O MPMG afirmou que a denúncia foi protocolada, mas o promotor responsável pela análise pediu um relatório de fisca-lização para a prefeitura. A PBH tem até dia 15 de agosto para entregar esse documento.

A prefeitura disse que a boate tem alvará de funcionamento e está em situação completamente regular. O órgão confirmou todas as denúncias feitas pelos moradores no Disque Sossego e disse que há um relatório de vistoria em andamento desde o dia 30 de junho, após visita do fiscal no apartamento de um dos moradores. Na vistoria, realmente, não foi constatado barulho acima do permitido por lei. A Regional Centro-Sul disse que vai continuar as ações de fiscalização para constatar se há irre-gularidades na Gis Club.

A assessoria jurídica da boate informou que a Gis Clube em 12 anos nunca foi alvo de nenhuma reclamação de vizinhos e está localizada em uma área comercial em que não há resi-dências. Disse que o local onde concentra todas as reclamações está a uma distância superior a dois quilômetros da boate. A assessoria jurídica acredita que o som do qual os moradores re-clamam deve partir de outro local mais próximo ao Bairro Car-los Prates. Ainda informou que tem um “um excelente sistema acústico e que a curto prazo passará por uma grande reforma para modernizar ainda mais o mesmo, visando sempre o bem estar dos nosso frequentadores e de toda vizinhança”.

Estado dE Minas on linE 17/07/2012

Barulho de boate no Barro Preto vira pesadelo para moradores do Carlos Prates

A casa noturna e as residências estão separadas pelo metrô, mas moradores afirmam que o barulho atrapalha as noites de sono. A prefeitura mediu o ruído na casa

de um dos moradores, depois de dezenas de denúncias pelo Disque Sossego

Em vermelho a Rua Suassuí, em azul a boate Gis Club

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JOHNATAN CASTRONa última semana, o surgimento

de algumas páginas na rede social Fa-cebook causou indignação em pessoas engajadas na defesa dos animas e até mesmo em quem não tem ligação direta com a causa. Utilizando o nome Odeio Gatos, duas dessas páginas pregavam o ódio aos bichos, estimulando a morte e a violência contra os animais.

A assistente financeira Ana Virgi-nia Vergios, 26, engrossou o coro contra o conteúdo dessas páginas. “Fizemos um mutirão para entrar no site e denun-ciar. Encontramos pessoas falando que mataram gatos e outras que incitavam a violência”, contou Ana Virginia, que já participou de outras manifestações, como, por exemplo, contra a venda de animais no Mercado Central de Belo Horizonte.

Com a movimentação de Ana e seu grupo de protetores, que ainda não foi formalizado nem possui um número exato de participantes, uma das páginas foi retirada do ar. A outra, porém, segue ganhando adeptos.

Na tentativa de combater os que não gostam de gatos, uma página inti-tulada Eu Odeio Quem Odeia Gatos já surgiu na web. “Essa página foi retirada do ar, mas, em seguida, criaram outra”, explicou o servidor público e ambien-talista Franklin Oliveira, 31.

Crime. Além de integrar o grupo de denúncias virtuais, que formalizou a queixa ao administrador do Facebook, Oliveira procurou a Promotoria Esta-dual de Combate aos Crimes Ciberné-ticos. Segundo o funcionário público, a promotora Vanessa Fusco Nogueira deverá abrir uma investigação para apurar o caso.

Ainda de acordo com Oliveira, os responsáveis pelos perfis poderão ser penalizados por apologia ao crime e maus-tratos aos animais. “O principal é localizar os responsáveis. Acho que a importância disso é proibir essa prática criminosa”, disse.

Para Ana Virginia, que já teve um gatinho envenenado, coibir a violência é o mais importante. “Se você não gos-ta de um gato, não precisa tornar isso público. Respeito a opinião de quem não gosta, desde que não incite a vio-lência”.

CARACTERÍSTICASVeterinário afirma que preconceito

é culturalBichos independentes, que gostam

de liberdade e possuem habilidades para garantir, sozinhos, a própria so-brevivência. Essas são as característi-cas dadas aos gatos pelo veterinário e chefe do setor de fiscalização do Con-selho Regional de Medicina Veteriná-ria, Messias Francisco Lobo Junior.

Segundo o profissional, esse com-portamento diferente do dos cachorros criou sobre os gatos uma série de len-das urbanas. “Eles são de espécies e fa-mílias diferentes. Os gatos não formam bandos. Mas isso não quer dizer que não consigam ter afeto”, afirmou.

O veterinário, que já perdeu ani-mais devido à crueldade de vizinhos, explicou que muito da opinião sobre os gatos não passa de crendice, como, por exemplo, que eles são traiçoeiros, que não se apegam aos donos ou que os pretos dão azar. (JHC)

o tEMpo on linE 17/07/2012Intolerância. .Páginas em rede social com apologia à violência

contra os bichanos revoltam defensores dos animais

“Guerra” aos gatos na internetMinistério Público vai investigar o caso; um perfil já foi retirado do ar

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o tEMpo-p.6 17/07/2012

HoJE EM dia-p.6 17/07/2012

“Seja eleito em 2012: con-trate agora consultoria para o seu Twitter por 3 meses e fique entre os 200 primeiros mais seguidos do Brasil.” A propaganda, veicu-lada numa conta do microblog, tem destino certo: candidatos que disputarão as eleições municipais este ano. Ser um dos políticos mais seguidos do País, porém, requer colocar a mão no bolso. Comprar um perfil com 300 mil seguidores custa R$ 6 mil. Se o candidato estiver interessado na consultoria, paga R$ 7 mil mais três parcelas de R$ 1 mil. A ven-da de perfis no Twitter, porém, é prática ilegal, proibida nos Ter-mos de Uso da rede social.

Diante das evidências, o Ministério Público Eleitoral de Minas começou a investigar se algum candidato adquiriu o ser-viço. O promotor eleitoral Edson Rezende alerta: a compra de per-fil é ato ilícito, podendo levar à

rejeição das contas pela Justiça e até mesmo à cassação da candi-datura.

O especialista em marketing digital Gabriel Rossi classifica como “ridícula” tal comerciali-zação. Para ele, quem compra e vende “seguidores” dá sinais de que não entende como a rede funciona. “O que adianta ter um milhão de seguidores, se a maio-ria nem pode votar, ou nem mora no Brasil? O cara vai ficar twit-tando para surdos.”

Além disso, Rossi destaca que “relevância” não pode ser comprada e que, ao abrir uma conta no Twitter, o político deve ter um processo contínuo de re-lacionamento com o internauta. “Esse tipo de prática mostra bem como o mercado político na in-ternet hoje ainda engatinha.

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Empresa vende perfil no Twitter para candidatos em Minas

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DE BRASÍLIAO desembargador Nery da Costa

Júnior e o juiz federal Gilberto Rodri-gues Jordan negam qualquer irregulari-dade ou favorecimento ao Grupo Tor-lim no episódio investigado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Em sua defesa na sindicância, o juiz disse que é “infundada” a suspei-ta da corregedoria do CNJ relativa ao arquivo de computador onde escreveu

a sentença.Ele afirmou ter sido isento e de-

fendeu a força-tarefa pedida por Costa Júnior. “Foi oportuna e conveniente”, disse. A Folha procurou o juiz para co-mentar a sindicância, mas ele não res-pondeu.

Já Nery da Costa Júnior tem criti-cado a atuação do CNJ no caso. À Folha ele alegou “cerceamento” de defesa e afirmou ser vítima de “jogada política”

do Ministério Público Federal, autor do pedido de investigação no CNJ.

O magistrado do TRF argumentou que solicitou a força-tarefa em Ponta Porã a pedido de outro colega e disse que as relações com o advogado do Grupo Torlim à época, Sandro Pissini, e a nomeação de um funcionário dele como seu chefe de gabinete não têm re-lação com a sentença.

FolHa dE s. paulo - sp

Juiz e desembargador negam que empresa tenha sido favorecida

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