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António Pragal Colaço & Associados – Sociedade de Advogados Rua Rodrigues Sampaio, n.º 96, R/C Esq. 1150-281 Lisboa

Tel.: 21 355 39 40 / Fax: 21 355 39 49

[email protected] / www.apcolaco.com

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17-04-12 - ACT recomenda preços mínimos para serviços de segurança

privada

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) apresentou uma

recomendação às empresas de segurança privada e às entidade

públicas e privadas utilizadoras dos serviços prestadas por aquelas

empresas.

Desta forma, a ACT recomendou às empresas de segurança privada que

os preços finais dos seus serviços respeitem um preço mínimo mensal

definido através da aplicação de uma fórmula, aplicável por cada posto

de trabalho de vigilância, que funcione todos os dias do ano e 24 horas

por dia, tendo em conta o número de vigilantes (referência)

considerados necessários.

Para este efeito foram tidos em conta os custos mínimos diretos com o

trabalho (salários, subsídios de férias e de Natal, taxa social única, etc.),

outros custos relacionados com o trabalho (crédito de formação,

seguros, fardamento, etc.) e custos de serviços (custos de estruturas e

serviços) que aquelas empresas têm de suportar, sob pena de

praticarem ilegalidades muito graves, dumping social e concorrência

desleal.

Ainda neste âmbito, a ACT recomendou às entidades utilizadoras de

serviços de segurança privada, público ou privadas, que não negoceiem

preços inferiores ao preços mínimos fixados pela aplicação da fórmula, e

que se assegurem que as empresas de segurança privada estão

devidamente licenciadas (alvará) e que os trabalhadores dessas

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empresas estão abrangidos pelo regime geral da segurança social, bem

como que essas empresas cumprem as obrigações para com a

segurança social.

Estas recomendações surgem no âmbito de uma ação de intervenção da

ACT no setor da segurança privada, onde aquela entidade iniciou um

processo de regulação sectorial.

Segundo dados fornecidos pela própria ACT, o setor em causa tem

cerca de 40.000 trabalhadores e 110 empresas licenciadas, tendo

aquela entidade considerado que existem fenómenos de desregulação,

nomeadamente, duração excessiva dos tempos de trabalho, trabalho

suplementar não remunerado ou não remunerado de acordo com

Contrato Coletivo de Trabalho aplicável, e descanso compensatório não

gozado e não pago.

No âmbito do processo de regulação sectorial, está previsto que o prazo

de autorregulação e publicidade termine no final do próximo mês de

junho. Findo este período, e até ao final do presente ano, a ACT anunciou

que irá efetuar ações inspetivas às empresas do setor da segurança

privada.

Referências

Programa de ação da ACT no setor da segurança privada

Recomendação da ACT relativa a empresas de segurança privada e

entidades utilizadoras destes serviços

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