17-04-12 - act recomenda preços mínimos para serviços...
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António Pragal Colaço & Associados – Sociedade de Advogados Rua Rodrigues Sampaio, n.º 96, R/C Esq. 1150-281 Lisboa
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17-04-12 - ACT recomenda preços mínimos para serviços de segurança
privada
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) apresentou uma
recomendação às empresas de segurança privada e às entidade
públicas e privadas utilizadoras dos serviços prestadas por aquelas
empresas.
Desta forma, a ACT recomendou às empresas de segurança privada que
os preços finais dos seus serviços respeitem um preço mínimo mensal
definido através da aplicação de uma fórmula, aplicável por cada posto
de trabalho de vigilância, que funcione todos os dias do ano e 24 horas
por dia, tendo em conta o número de vigilantes (referência)
considerados necessários.
Para este efeito foram tidos em conta os custos mínimos diretos com o
trabalho (salários, subsídios de férias e de Natal, taxa social única, etc.),
outros custos relacionados com o trabalho (crédito de formação,
seguros, fardamento, etc.) e custos de serviços (custos de estruturas e
serviços) que aquelas empresas têm de suportar, sob pena de
praticarem ilegalidades muito graves, dumping social e concorrência
desleal.
Ainda neste âmbito, a ACT recomendou às entidades utilizadoras de
serviços de segurança privada, público ou privadas, que não negoceiem
preços inferiores ao preços mínimos fixados pela aplicação da fórmula, e
que se assegurem que as empresas de segurança privada estão
devidamente licenciadas (alvará) e que os trabalhadores dessas
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empresas estão abrangidos pelo regime geral da segurança social, bem
como que essas empresas cumprem as obrigações para com a
segurança social.
Estas recomendações surgem no âmbito de uma ação de intervenção da
ACT no setor da segurança privada, onde aquela entidade iniciou um
processo de regulação sectorial.
Segundo dados fornecidos pela própria ACT, o setor em causa tem
cerca de 40.000 trabalhadores e 110 empresas licenciadas, tendo
aquela entidade considerado que existem fenómenos de desregulação,
nomeadamente, duração excessiva dos tempos de trabalho, trabalho
suplementar não remunerado ou não remunerado de acordo com
Contrato Coletivo de Trabalho aplicável, e descanso compensatório não
gozado e não pago.
No âmbito do processo de regulação sectorial, está previsto que o prazo
de autorregulação e publicidade termine no final do próximo mês de
junho. Findo este período, e até ao final do presente ano, a ACT anunciou
que irá efetuar ações inspetivas às empresas do setor da segurança
privada.
Referências
Programa de ação da ACT no setor da segurança privada
Recomendação da ACT relativa a empresas de segurança privada e
entidades utilizadoras destes serviços
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