16/08/2014 - jornal semanário - edição 3.054

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BENTO GONÇALVES sábado 16 DE AGOSTO DE 2014 ANO 47 N°3054 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Página 16 Vinho nacional Exportação cresce 257% Resultado do primeiro semestre superou o volume de negócios realizados durante todo o ano de 2013 CRISTIANO MIGON Assaltos na cidade Reação contra os bandidos Página 25 Comerciantes investem em tecnologia e segurança armada para tentar evitar a onda de ataques ocorridos em Bento

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16/08/2014 - Jornal Semanário - Edição 3.054 - Bento Gonçalves/RS

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Page 1: 16/08/2014 - Jornal Semanário - Edição 3.054

BENTO GONÇALVESsábado16 DE AGOSTO DE 2014ANO 47 N°3054 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Página 16

Vinho nacional

Exportação cresce 257%Resultado do primeiro semestre superou o volume de negócios realizados durante todo o ano de 2013

CRISTIAN

O M

IGO

NAssaltos na cidade

Reação contra os bandidos

Página 25

Comerciantes investem em tecnologia e segurança armada para tentar evitar a onda de ataques ocorridos em Bento

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Expulsar para manter a disciplina nas escolas O Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul

(CEED) quer criar uma insegurança legal nas escolas causando um mal inimaginável ao ensino como um todo ao elaborar uma norma que pretende retirar das escolas, públicas ou privadas, o direito de medidas disciplinares para alunos que transgridam normas disciplinares, ainda que menores infratores.

Já existe uma sensação de impunidade em instituições de en-sino em relação aos alunos indisciplinados, portanto é necessário haver limites que se tornem possibilidade educativa a eventuais alunos que se excedam, prejudicando o ensino. Por diversas vezes, já se chegou ao ponto de alunos agredirem seus professores com socos e pontapés.

De acordo com a norma discutida pelo conselho, caso o estu-dante desrespeite as preceitos da escola, deverá haver acordo en-tre os pais e a instituição sobre como proceder. Ora, se os pais já tivessem educado seus filhos em casa não haveria esta situação na escola. Esta regra traz para a discussão, em caso de conflito, psi-cólogos e especialistas em educação para avaliar e resolver os pro-blemas no comportamento dos alunos. A suspensão ou expulsão dos estudantes passará a não ser mais tolerada, todavia as escolas não estão preparadas para conduzir este procedimento.

As escolas públicas, municipais e privadas do Estado, estariam impedidas de expulsar, suspender ou afastar os estudantes que descumprirem regras de convivência ou se envolverem em trans-gressões disciplinares nas instituições de ensino. A resolução seria aplicada em todos os casos, independentemente de o aluno ter histórico violento, retirando o poder disciplinador das escolas.

Quem elaborou tal norma é um burocrata do governo que, mais uma vez, vem ingerir naquilo que desconhece em uma sala de aula. O aluno frequenta uma escola para ser alfabetizado, para aprender, e não para ser educado de forma sistemática. Há alunos que mandam os professores para “aquele lugar” e tumultuam a aula com bolinha de papel, gritam ouvem música do celular, bri-gam em sala de aula, tornando o ambiente escolar um verdadei-ro “inferno”, onde os alunos mais interessados não conseguem aprender.

Na maioria das vezes, os pais destes alunos alegam não saber

o que fazer com os filhos. No Brasil, o que não proibido é permi-tido, logo, a sociedade acha perfeitamente possível retirar de seu convívio aqueles que teimam em transgredir as regras de convi-vência social, apoiando a punição de vândalos pichadores detidos pela polícia - não sendo seu filho. Em outro momento, um vizinho barulhento é coagido a desligar seu aparelho de som por ação po-licial. Em ambos os exemplos, o princípio de urbanidade e de boa vizinhança e do convívio em sociedade prevaleceram à coerção do agente estado.

Então, por que agora este mesmo vem despenalizar a violência nas escolas, a baderna e fala de educação dos alunos que sabida-mente desobedecem as regras de convivência social?

Temos que reconhecer que a Constituição Brasileira, bem como o ECA, garantem o acesso à educação como princípio fundamen-tal. Este governo, por meio de seus conselhos que nada mais é do que massa de manobra dos gestores, em nada contribui para me-lhorar a educação em nosso estado e país

Faço aqui uma pergunta: onde fica o direito do seu filho, que tem a plenitude de aprendizado, sem receber más influências de alunos descompromissados com o aprendizado? Na maioria das vezes, estes alunos têm problemas educacionais oriundos dos la-res sem ter a real noção das atitudes praticadas e das suas conse-quências. Expulsar é a última atitude a ser pensada pelos educa-dores e pelas escolas pelo compromisso assumido com todos os alunos, logo, tal medida deve ser empregada apenas para garantir o bom ensino aos demais.

A sociedade só pune aquele que busca a marginalidade das nor-mas em favor e proteção dos que aceitam conviver com as regras sociais estabelecidas. Mais uma vez digo “Não ao desmonte da educação” ao estado-governo.

Artigo

O texto para esta seção deve conter aproximadamente 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail [email protected]

JOÃO CLAIR SILVEIRAAdvogado

SEDEWolsir A. Antonini, 451

Bairro Fenavinho - Caixa Postal 12695 700.000 - Bento Gonçalves - RS

ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501

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DIRETORES ANA INÊS FACCHIN

HENRIQUE ANTÔNIO FRANCIO

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JORNALISTA RESPONSÁVEL HENRIQUE ALFREDO CAPRARA

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Semanário na Internet

Vinho tipo exportaçãoEditorial

Em meio à crise que assola o país, as empresas ligadas ao setor vitivinícola estão comemorando o crescimento dos ne-gócios com o mercado internacional. Somente nos primeiros seis meses deste ano, houve um crescimento de 257% nas exportações de vinhos. Os números mostram uma aceitação até surpreendente dos estrangeiros à bebida brasileira, com-parando-se com a movimentação alcançada no semestre de 2014 no mercado nacional.

E qual a razão de tanto sucesso da eno-gastronomia brasileira no mundo? A sua inegável evolução qualitativa. Os vinhos são muito melhores do que nos anos 80. Foram anos de trabalho duro, investimen-to e pesquisa por parte dos produtores. O mesmo aconteceu com a explosão de criati-vidade dos chefs. Muita gente estudou fora e voltou com vontade de aplicar as técnicas aprendidas na matéria-prima brasileira.

No âmbito dos vinhos, aumentou-se a exposição a produtos de qualidade no mundo todo, e tanto produtores quanto consumidores brasileiros, escudados por um exército crescente de pro-fissionais (sommelliers, enólogos, críticos, blogueiros, etc.), saíram ganhando e estão aptos a distinguir um vi-nho de qualidade como nunca antes neste país.

Além disso, as vinícolas, principalmente nos últimos cinco

As empresas estão ganhando o mun-do, participando

de feiras e concur-sos internacionais, mostrando que é possível fazer vi-nho de qualidade

anos, ganharam o mundo. Estão participando de feiras e de concursos internacionais, mostrando que no Brasil também é possível fazer vinho de qualidade. A conquista do Índice de Procedência e da Denominação de Origem no nosso Vale dos Vinhedos também foram fatores que auxiliaram a alavancar e melhorar o reconhecimento do vinho brasileiro no exterior.

Aos poucos, o chamado “complexo de vira--lata” vai ficando para trás. Mercados mais restritos e impensados anteriormente hoje já recebem nossos produtos. Reino Unido, Bélgica, Alemanha e Estados Unidos são al-guns dos bons exemplos da nossa expansão fora do país.

Temos aqui em Bento Gonçalves o maior exemplo do crescimento da expor-tação de vinhos. A Vinícola Aurora é um case de sucesso que mostra a importância do investimento em qualidade do produ-to e na participação em feiras e eventos estrangeiros. A cooperativa bento-gon-

çalvense cresceu mais de 760% no quesito de negócios com o mercado estrangeiro. Em seis meses, aumentou consideravelmente o seu faturamento, em relação ao ano passado. São notícias positivas que fazem a expectativa para o segundo semestre aumentar e as possibilidades de negócios se multiplicarem.

Sábado, 16 de agosto de 20142 Opinião

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Painel

Semáforo

PARE!

ATENÇÃO

SIGA!

Os assassinatos e o aumento da criminalidade no município.

Às mudanças constantes de tem-peratura. Um dia calor, outro frio.

A busca por novas empresas do setor da tecnologia e da inova-ção para se instalar na cidade.

Sábado, 16 de agosto de 2014 3

Painel

A noite mais fria do ano em Bento Gonçalves foi registrada na quinta-feira, 15. De acordo com a es-tação meteorológica da Embrapa Uva e Vinho, na Linha Leopoldina, no Vale dos Vinhedos, a tempe-ratura chegou a -2,4ºC.

O frio veio acompanhado por um espetáculo de imagens, como a captada por Jair Silva (ao lado), por volta das 7h, quando a temperatura, segundo ele, deveria ser de -1ºC. Belas imagens puderam ser captadas também na Linha Burati, em Bento Gonçalves.

Em alguns pontos, a paisagem ficou co-berta por gelo. O que pôde ser percebido também nos veículos, como demonstra a foto feita no bairro Ouro Verde.

Durante o dia, a presença do sol foi fa-zendo com que as baixas temperaturas aumentassem, mas quem saiu cedo de casa precisou se agasalhar bem. Na praça da igreja São Bento, também por volta das 7h, o termômetro registrou -1ºC.

A antecipação de metade do valor do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Se-guro Social (INSS) foi auto-rizada pelo governo federal. De acordo com informações publicadas no Diário Oficial da União, a primeira parcela vai corresponder a até 50% do valor pago em agosto. Já a se-gunda, vai ser depositada em novembro, junto com o paga-mento do mês, quando será cobrado o Imposto de Renda (IR) sobre o 13º.

13º antecipado

O trio de gêmeas da escola Bento

Ao apurar informações-sobre os Jogos Escolares do Rio Grande do Sul (JERGS), na Escola Estadual de Ensino Fundamental General Bento Gonçalves da Silva, em que a equipe mirim-feminina de futsal classificou-se para a fase inter-regional (a reporta-gem você confere no Caderno de Esportes), o repórter Noe-

mir Leitão deparou-se com uma curiosidade: na atuação, a equipe conta com duas du-plas de gêmeas, Rafaela e Re-nata Bittencourt, 10 anos, (à esquerda) e Maria Eduarda e Maria Beatriz dos Santos, 11 anos (à direita). Além disso, na escola estudam também as gêmeas , Eduarda e Giovana Smalti de Souza, 7 anos.

O cidadão que estiver fora de seu domicílio eleitoral nos dias 5 e 26 de outubro, duran-te o primeiro e segundo turno, e que quiser ir às urnas pode-rá solicitar o voto em trânsito até a próxima quinta-feira, 21. A participação no pleito é oferecida em municípios com mais de 200 mil eleito-res, como é o caso de Caxias do Sul.

O voto em trânsito é voltado à escolha do presidente da re-pública e, caso seja solicitado,

o eleitor vai ficar impossibili-tado de votar em sua cidade de origem, a menos que seja cancelado até o final do prazo. Caso isso não ocorra, torna--se necessário justificar a au-sência.

Em Bento Gonçalves, a so-licitação de voto em trânsito pode ser feita na Justiça Elei-toral, localizada na rua Gene-ral Góes Monteiro, 91, no bair-ro São Francisco. Para isso, o eleitor precisa levar um docu-mento oficial com foto.

Solicitação de voto em trânsito

NO

EMIR LEITÃ

O

Você aí, que tem um galo no poleiro, já deu uma olhada se não tem uma tornozeleira de presidiário presa na perna como aconteceu em São Paulo? Tem bandido usando galo pra disfarçar a polícia enquanto ele comete crime.Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

HUMOR Moacir Arlan

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EMIR LEITÃ

O

JAIR SILVA

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RCELO M

ACIEL

DIVU

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ÇÃO

Quinta-feira com temperatura negativa no município

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Sábado, 16 de agosto de 20144 Opinião

[email protected]

O respeito acabou mesmo?As redes sociais vieram para ficar. No início até pensei que está-

vamos diante de uma fantástica fonte de informações, de cultura, de relacionamentos distantes, mas sólidos, consistentes para a troca de experiências, de ideias, enfim ferramentas que serviriam como alavancas para consolidar amizades. O tempo foi passan-do e as redes sociais crescendo assustadoramente no número de participantes. No twitter e do facebook, por exemplo, há pessoas que ultrapassam milhões de seguidores ou amigos e são, prova-velmente, as duas redes mais conhecidas e com mais adeptos no Brasil. Pois bem, aquilo que deveria ser uma fonte de coisas do bem foi se transformando, graças à presença de pessoas “sem no-ção”, em perigosas ferramentas de calúnias, injúrias, difamações, agressões, inimizades e, notadamente, de falta de respeito.

Liberdade de expressão?Pois é, essa “coisa” que chamam de “constituição cidadã”, em

seu artigo 5º, prevê a tal de “liberdade de expressão”. Só que, além dessa liberdade, há outros direitos e obrigações, senão veja-mos: “artº 5º, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;” Mas, está lá, estabelecido: “V - é assegu-rado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da inde-nização por dano material, moral ou à imagem;” E segue o artº 5º, em suas determinações: “X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o di-reito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;” Como se pode constatar, há DIREITOS, sim, mas há também OBRIGAÇÕES. Só que essas obrigações estão sendo solenemente ignoradas pelos “sem noção”. Liberdade de expres-são tem limites constitucionais, sim.

Processos judiciaisNa internet, notadamente, nas redes sociais, os “sem no-

ção” se julgam inatingíveis. Há os que pela sua covardia explí-cita, escancarada, se escondem atrás de figuras, fakes, perfis falsos, etc. A partir desse anonimato covarde, atacam pessoas denegrindo a imagem, a reputação daqueles que consideram seus desafetos (mesmo que esses “desafetos” sequer os co-nheçam), graças à mente doentia que os domina. Estamos vendo centenas, milhares de psicopatas, verdadeiros aliena-dos mentais se proliferando como moscas nas redes sociais. Mas, os atingidos, os ofendidos podem e DEVEM buscar a justiça para denunciar esses psicopatas. A identificação de-les pode ser feita, sim, bastando que se façam investigações. Portanto, se você for alvo desses fakes, denuncie, busque seus direitos. Só assim se pode tentar acabar com os covardões da internet: COM PROCESSOS JUDICIAIS E COM INDENIZA-ÇÕES PECUNIÁRIAS.

AntônioFrizzo ÚLTIMASPrimeira: A Coluna parabeniza

a Câmara dos Dirigentes Lojistas – CDL – de Bento Gonçalves pelos seus 45 anos de profícua existência e por ter captado a realização aqui da 45ª CONVENÇÃO ESTADUAL LOJISTA, nos dias 14 e 15;

Segunda: Eventos dessa gran-diosidade orgulham os bento-gon-çalvenses e mostram ao Rio Grande do Sul e ao Brasil a capacidade de nossos empresários. Parabéns ao presidente do CDL Marcos Carbo-ne e a toda sua equipe de trabalho;

Terceira: É inacreditável o des-respeito às leis e aos cidadãos de Bento Gonçalves. Trancam e obs-truem ruas ao seu bel prazer, em horários que melhor lhes aprouver. Até quando, prezadas “autorida-des”?

Quarta: Prezado Secretário Mauro Moro: não é mais do que hora de se promover campanhas para alertar pedestres e motoristas no tocante ao respeito a basilares normas de trânsito?

Quinta: Algo assim como res-peitar as faixas de pedestres, não atravessar ruas “moda diabo” com o celular ao ouvido e coisas do gê-nero?

Sexta: Professor foi baleado por aluno adolescente inconformado pela nota baixa. Cinco tiros foram desferidos contra ele. Quando sur-girá alguém para mudar quase tudo no Estatuto da Criança e do Adoles-cente, visando acabar com esses “di menor” delinquentes?

Sétima: Alô DAER: que tal co-municar a EGR que há sete quilô-metros na RS-122 a partir do posto da PR de Bom Princípio COMPLE-TAMENTE SEM SINALIZAÇÃO?

Oitava: Ou será que o artigo 88 do Código de Trânsito Brasileiro foi REVOGADO? Não foi, então por que só os motoristas têm que obe-decer ao CTB?

Nona: O Grêmio perdeu mais um grenal. Já são nove sem vitórias. E o D’Alessandro continua jogando leve, livre e solto. Até quando?

Décima: Até o Ceará ganha do Inter. Por que o Grêmio não conse-gue isso há dois anos? Não é por fal-ta de investimento no futebol, né?

Décima Primeira: Amanhã é dia de VENCER o Criciúma (Bar-cos não deve jogar). Os preços são promocionais. Por isso, lugar de gremista é na Arena.

Uma tragédia vilipendiadaNesta quarta-feira um acidente aéreo ceifou a vida de sete pes-

soas, dentre elas o candidato à presidência da república, Eduardo Campos. O acidente chocou o Brasil, deixando milhões de pessoas entristecidas. Mas, como sempre, surgiram os “sem noção” para expor toda a falta de cérebro que os caracteriza. Valendo-se das re-des sociais, postaram frases e textos que qualquer pessoa, mesmo de mediana inteligência, abominaria. Disseram – poucos, ainda bem – que “lamentavam não ter sido fulano ou beltrana a sofrer tal acidente”. Pessoas de caráter duvidosíssimo que conseguiram obter apoios de outras pessoas do mesmo nível. Tivemos provas cabais do quanto temos pessoas de caráter distorcido convivendo em sociedade. Vilipendiar uma tragédia de tamanhas proporções é o espelho do ponto imundo em que a politicanalha brasileira che-gou. O pior de tudo é que não se vê a indignação de parte das pes-soas de bem nas proporções que seria lícito se esperar. A pergunta é, pois: onde isso tudo irá parar? A resposta pode ser assustadora.

Mudar a constituiçãoSim, há muitos anos venho dizendo isso. Temos uma Cons-

tituição feita sob medida para a impunidade. Vivemos agora um período de “indignação” de parte de muita gente, revolta-da porque “a justiça soltou os mensaleiros” (gozado é que não protestam contra os corruptos e ladrões que ainda esperar que as ações penais contra eles saiam das gavetas protetoras de al-guns setores de “justissa” brasileira), mas não se interessam em saber POR QUE foram para o regime semiaberto. Eles tinham direito LEGAL a esse regime. Basta ler a Lei das Execuções Pe-nais. Também foi autorizado o regime semiaberto para Susane Von Richthofen, a moça que matou seus próprios pais com o auxilio do namorado e seu irmão. Ela cumpriu o prazo previsto para a progressão da pena. Se não queremos isso, temos que to-mar posição e exigir de nossos parlamentares para que mudem a Constituição e as leis. Fora disso nada pode ser feito. Nem acusar governos, por ser indevido.

A água dos paulistasPois São Paulo e boa parte da região sudeste vive período de for-

te estiagem. Os reservatórios que abastecem as populações da ca-pital e muitas cidades paulistas estão com seus níveis críticos. Seis cidades já decretaram “situação de emergência” e um de “calami-dade pública”. Já há racionamento de água por lá. Isso é um alerta para nós, bento-gonçalvenses. Há mais de duas décadas estou es-crevendo e comentado sobre o perigo que corremos de ficar SEM ÁGUA por aqui. Nossa água vem, em grande parte, de Farroupilha (Barragem São Miguel) e Garibaldi. Nosso Barracão está poluído e sofrendo. Mas, não se vê ações concretas visando a busca de solu-ção para o problema da nossa água. O tempo é inexorável e cons-pira contra nós. Odiaria ter que escrever aqui: EU NÃO DISSE?

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Sábado, 16 de agosto de 20146 Geral

Terceira faixa da Salgado Filho

Mudança não agrada comerciantes do localRua deixará de ter estacionamento para dar melhor fluxo ao trânsito

A partir de domingo, 17, a rua Senador Joaquim

Salgado Filho, no bairro São Bento, ganhará uma terceira faixa. A medida, que segundo o Departamento de Mobilidade Urbana reduzirá o congestio-namento nos horários de pico, não agradou a muita gente. A mudança atinge diretamente os comerciantes do local, que afirmam que além da ação não resolver os problemas de trân-sito prejudicará diretamente os negócios.

De acordo com Adriano Zeni, gerente da Fruteira São Ben-to, além de ter que lidar com motoristas que usarão inde-vidamente as imediações do estacionamento particular que possui, a medida também atra-palhará a entrada e saída de veículos no local. “A prefeitura nos informou que foi feito um levantamento sobre os efei-tos da implantação da terceira faixa no comércio. Segundo eles, não haveria prejuízos nos negócios, o que eu discordo. Além dessa medida não resol-ver problema algum, agora te-rei de controlar quem usa o es-tacionamento para não perder minha clientela, visto que será o único local para parar o carro na rua inteira”, protesta.

O problema também afeta Mi-

Cristiano [email protected]

lena Rasalei, caixa responsável em uma das lojas localizadas na rua, que presencia diariamente o desrespeito dos motoristas com as vagas para clientes situadas em frente ao estabelecimento. “Enfrentamos problemas quase diariamente com os espertinhos que estacionam aqui para irem a outros lugares. Já chegamos a chamar a polícia para resolver este problema. Estou imaginan-do agora, com 11 vagas a menos na rua, como coibiremos esta ati-tude?” questiona.

Segundo o secretário-adjunto de Gestão Integrada e Mobilida-de Urbana (SMURB), Vanderlei Mesquita, a prefeitura fez um le-vantamento sobre os efeitos da alteração no local, concluindo

que não haveria grandes prejuí-zos ao comércio “Nós sabemos que a terceira faixa talvez pos-sa prejudicar o estacionamento dos comerciantes, mas no mo-mento temos de pensar nos be-nefícios que a modificação trará ao trânsito”, explica.

Para o técnico Oscar Biasin, a decisão mais acertada seria a retirada do ponto de táxi, que é ocupado por apenas três veí-culos, evitando assim comprar uma briga desnecessária com os comerciantes. “Há vários locais próximos ao shopping onde os taxistas poderiam fi-car. A retirada dos estaciona-mentos não foi a alternativa mais acertada para resolver a questão”, finaliza.

FOTO

S CRISTIAN

O M

IGO

N

Adriano Zeni se preocupa com a falta de vagas para estacionamento

Alteração visa desafogar o trânsito em ruas do bairro Cidade Alta

Rua Dante Larentis

Motoristas e lojistas são favoráveis à mão única

Visando a melhora no fluxo de carros que trafegam entre o cruzamento das ruas Bagé, Dante Larentis e Visconde de São Gabriel, no bairro Cidade Alta, a Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urba-na (SMURB) modificou o tre-cho, que passa a ser de mão única em toda a extensão da Rua Dante. A medida entrou em funcionamento na última quarta, 13, e vem agradando aos motoristas que trafegam no local.

Para a diretora e pedagoga Vânia Arcari Orso, moradora do bairro há 50 anos, a medi-da melhorou o problema de estacionamento no local. “Es-tava complicado de conseguir uma vaga para estacionar o carro nesta rua. Por se tratar de um trecho curto e estreito, dificilmente conseguia parar o carro aqui. Felizmente, após a mudança no sentido estão sobrando vagas!”, comemora.

Segundo o agente de trân-

sito Benhur José dos Santos Junior, a mudança desafo-gou completamente o tráfego no local, facilitando o fluxo de veículos pelo cruzamen-to. “Este era um ponto com-plicado em horários de pico onde constatamos, por várias vezes. longos engarrafamen-tos por se tratar de uma via de acesso à Avenida Osvaldo Aranha”, explica.

Comerciantes estão satisfeitos

A medida também agrada aos comerciantes que pos-suem estabelecimentos no lo-cal. Este é o caso de Maurílio Dall’Ponte, que era obrigado a estacionar o carro sobre os trilhos do trem por não en-contrar vagas. “Além de mim, vários dos meus clientes tam-bém tinham que estacionar nos trilhos. Espero que ago-ra este problema não volte a acontecer”, comenta.

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Sábado, 16 de agosto de 2014 7Geral

Vereador Marcio Pilotti apresenta proposta de conscientização, mas não consulta o Conselho Municipal de Políticas Culturais

Outro projetoObrigatoriedade da Secreta-

ria da Saúde publicar a relação de medicamentos existentes na rede pública, onde encontrá--los, em falta e previsão de re-cebimento no site da Prefeitura.

Vídeos antidrogas em discussão

Oprojeto de lei do vereador Marcio Pilotti (PMDB)

que torna obrigatória a exi-bição de vídeos educativos antidrogas nas aberturas de shows e eventos culturais em Bento Gonçalves não foi vo-tado na segunda-feira, 11. A norma teve pedido de vistas do vereador Raquete (PTB) e retorna para a pauta nesta segunda-feira, 19, em votação única e em regime de urgên-cia. No entanto, o projeto não agradou a classe artística de Bento Gonçalves, que não foi consultada sobre o assunto.

O objetivo do vereador é disseminar a informação, conscientização, prevenção e combate ao uso de substân-cias entorpecentes. O vídeos, segundo o projeto, deverão ter, no mínimo, dois minutos,

Câmara de Vereadores

Vitória [email protected]

e poderão ser produzidos pela organizadora do evento ou pela administração pública. Além da reprodução audiovi-sual, que fica sob a responsa-bilidade da produção do even-to, cartazes com informações do mesmo assunto poderão ser fixados nos locais .

Pilotti diz que não procurou o Conselho Municipal de Po-líticas Culturais do município visto que é um projeto que beneficia todas as pessoas. “A conscientização precisa ser feita, e quanto maior nú-mero de pessoas atingidas, melhor. Não acredito que seja um problema não ter falado com eles, visto que ninguém da cultura me procurou tam-bém”, afirma.

Contudo, o vereador não se mostrou disposto a melhorar o projeto. “Se for aprovado, tudo bem, se não for, paciên-cia”, diz.

Conselho diz que projeto é superficial

O presidente do Conselho Mu-nicipal de Políticas Culturais, Cristian Bernich afirmou não ter sido avisado sobre o projeto de lei e diz que o vereador poderia ter buscado o auxílio da entidade para que juntos, eles pudessem fazer um projeto mais completo. “É complicado porque as pes-soas estão acostumadas a agir de forma arbitrária sem discutir e buscar auxílio. O Conselho de Cultura é muito participativo e está sempre aberto para as dis-cussões e buscas de melhorias”, afirma Bernich.

Apesar do descontentamen-to com a situação, o presiden-te afirma que não é contra a medida, mas que este projeto precisa ser mais bem explicado, visto que há muitos fatores em jogo. “Eu acho muito interes-santes as iniciativas de cons-

cientização, ainda mais quando se trata de educação, mas essa situação tem muitos fatores a serem considerados, por isso não pode ser aprovado do jeito que está”, explica. Segundo ele, há espetáculos e apresentações ao ar livre, onde não se suporta a transmissão do vídeo, além de performances com audiovisual que, às vezes, iniciam antes mesmo de o público chegar.

Outra questão apontada pelo presidente do Conselho é a produção dos vídeos, visto que as produtoras dos eventos não têm a obrigação de produzir o material. “Quem vai produzir? Quem vai fiscalizar? Como é que vamos saber se o conteúdo do vídeo é apropriado e cumpre o papel de conscientizador? São muitas questões que precisam ser discutidas antes da apro-vação”, aponta. Ele se coloca à disposição para uma discussão posterior e para encontrar uma

melhor solução para a ideia. Fernando Menegatti, produ-

tor audiovisual da cidade, diz que achou o projeto interes-sante, mas que se o vereador tivesse comunicado a classe artística, novas ideias pode-riam surgir. “Poderíamos ter conversado para fazer estes vídeos de uma forma bem pro-fissional, pensando no público alvo e na linguagem que será transmitida. Poderia ser até um formato de documentário, com depoimentos de pessoas aqui da cidade”, comenta.

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Sábado, 16 de agosto de 20148

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Sábado, 16 de agosto de 2014 9Geral

Evento inicia nesta terça-feira

A 33ª Convenção Gaúcha de Supermercados (Expoagas

2014), maior feira de fornece-dores de supermercados do Cone Sul inicia na terça-feira, 19. O evento será realizado até quinta-feira, 21, na Fiergs, e trará palestrantes de renome nacional, como Max Gehrin-ger, João Carlos Martins, Cló-vis de Barros Filho e Clóvis Tavares. A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) esti-ma que o volume de negócios concretizados nos três dias do evento deverá atingir os R$ 350 milhões, superando os R$ 333,9 milhões de 2013.

Tradicional palco de apre-sentação de novidades e de tendências pelos fabricantes, a feira é também um termô-metro de vendas para o vare-jo, que prepara seus estoques para o melhor período de vendas do ano, e uma amos-tragem das variações no com-

Expoagas 2014

Moysés Michelon receberá homenagem na abertura da feira, onde o volume de negócios deve atingir R$ 350 milhões

Trabalho desenvolvido por Michelon em decadas será reconhecido

portamento de consumo dos gaúchos. A previsão de lança-mentos para este ano durante a Expoagas 2014 é de cerca de 800 novos produtos no mer-cado. Promovido há mais de três décadas pela Associação Gaúcha de Supermercados, o evento deverá congregar 38 mil pessoas ligadas à cadeia do abastecimento, oriundas dos 27 estados brasileiros e de pelo

menos outros nove países, em uma programação que incluirá palestras, seminários, cursos, workshops, visitas-técnicas e, principalmente, a feira de ne-gócios.

Entre os 342 expositores, a maioria mais uma vez é de gaú-chos: 71,3% dos estandes serão de empresas do Estado, o que garantirá à indústria local uma oportunidade de alavancar as

vendas para o segundo semes-tre. São Paulo (11,8%) e Santa Catarina (7,3%) são, respecti-vamente o segundo e o terceiro estado que estarão representa-dos em maior número na feira, que terá em 2014 a volta de expositores da Argentina. Nes-te ano, 23,5% dos expositores serão estreantes na Expoagas, enquanto 76,5% voltarão ao evento.

A Associação Gaúcha de Su-permercados espera receber, durante os três dias do evento, pelo menos 90 caravanas com supermercadistas de todo o in-terior do Rio Grande do Sul. O grupo terá metade dos custos de deslocamento à capital sub-sidiados pela associação.

Homenagem para Moysés Michelon

Nesta edição da convenção, a entidade homenageará com

o título de Supermercadista Honorário o diretor do Hotel Villa Michelon e fundador da marca de massas e biscoitos Isabela, Moysés Luiz Miche-lon. Ele será agraciado na solenidade de abertura do evento, a partir das 9h, por ser o grande incentivador da primeira edição da Expoagas quando a feira estava nas-cendo, em 1982, e contava com apenas 12 expositores. “É uma enciclopédia do setor, um homem pelo qual temos o mais profundo respeito”, destaca o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

Além de Michelon, já re-ceberam a deferência nomes como Paulo Tigre (ex-presi-dente da Fiergs), Ricardo En-glert (ex-secretário estadual da Fazenda), Heitor Müller (presidente da Fiergs) e Zildo De Marchi (ex-presidente da Fecomércio/RS).

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Sábado, 16 de agosto de 201410 Geral

“Indústria de multas” em investigação pelo MP

Zona Azul

Inquérito civil é aberto sobre supostas irregularidades nas cobranças

Leonardo [email protected]

O promotor Alécio Siveira Nogueira abriu um inqué-

rito civil para apurar uma even-tual “indústria de multas” na cobrança do estacionamento rotativo em Bento Gonçalves, a conhecida Zona Azul. O Minis-tério Público (MP) também in-vestigará supostos desrespeitos com a tolerância de 10 minutos.

O inquérito civil decorreu de uma provocação do vereador Moacir Camerini (PT) e ainda se encontra em sua fase inicial. Até o momento só foi solicita-da uma relação dos monitores da área azul, o que foi pronta-mente atendido pela empresa Rek Parking, responsável pelo serviço na cidade.

Por “indústria de multas”, o promotor pretende analisar

sobretudo a legalidade de tais penalidades, do procedimento que resultaram em tais aplica-ções. “É importante observar que a investigação, nesse caso, não tem natureza trabalhista. Por outro lado, é importan-te que as pessoas que saibam algo de relevante acerca de tais irregularidades (se existirem)

procurem o Ministério Públi-co para testemunharem. Nesse tipo de procedimento, se isso não ocorrer, dificilmente se chegará a alguma conclusão po-sitiva acerca dos fatos”, analisa.

O inquérito civil não tem um prazo definido para conclusão, pois cada investigação requer “seu próprio tempo”.

Desrespeito contra a tolerância de 10 minutos também será analisada

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Sábado, 16 de agosto de 201412 Geral

Escola Bento segue sem amparo

Desde o início de 2014, o muro da Escola Estadual

de Ensino Fundamental Ge-neral Bento Gonçalves da Sil-va está escorado com estacas e correndo o risco de desabar. A instituição, que já foi ava-liada pela 16ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE), ainda não recebeu nenhum parecer ou data prevista de início das obras. Além do muro, no local também há a precariedade da rede de ener-gia elétrica e do telhado, que tem infiltrações.

Segundo o diretor da esco-la, Leonildo de Moura, a si-tuação é crítica e o medo de acidentes é constante. “Nós vamos todo o dia para a esco-la com medo. Estamos tratan-do com duas situações muito perigosas: o muro pode cair a qualquer momento enquanto as crianças brincam no pá-tio e quando chove, com as infiltrações e a rede elétrica precária, um curto circuito também pode ocorrer”, rela-

A Escola Estadual de Ensino Fundamental Pedro Vicente da Rosa passou pelos mesmos problemas da Escola Bento: a fiação elétrica era precária e havia infiltrações no telhado. Além delas, a caixa d’água es-tava com problemas, fazendo com que os alunos ficassem sem água. Entretanto, para a felicidade de alunos e profes-sores, a obra teve início e as mudanças estão sendo feitas.

A diretora da escola, Adriana Viviani, relata que, durante o período que a escola ficou sem água, a higienização era feita com álcool gel e, para fazer o lanche dos estudantes, a água era buscada nas redondezas. “Foram situações bem com-plicadas, porque faltava água no bairro e nós não tínhamos reservatórios. Não havia água para a descarga nos banheiros, tampouco para lavar as mãos e fazer o lanche”, relata Adriana. Ela diz que as medidas pro-visórias eram tomadas para amenizar a situação.

Precariedade

Com o muro escorado por estacas, rede elétrica velha e telhado com infiltrações, instituição não tem resposta da 16ª CRE

16ª CRE diz que trabalhaem regime de urgência

Obras na Pedro Rosa já começaram

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Vitória [email protected]

No local está sendo trocada a caixa d’água, a rede elétrica e o telhado

A medida provisória ainda atrapalha o passeio público na calçada na rua Marechal Floriano Peixoto

ta. O perigo se expande para a calçada da rua Marechal Floriano Peixoto que pode ser atingida, caso haja o desaba-mento.

Moura conta que o prédio

O diretor administrativo da 16ª CRE, Edson Stringhini, afirma que existe a consciência da gravidade do problema na escola Bento. Ele diz que todos os trâmites que eram respon-sabilidade da 16ª CRE já foram resolvidos e encaminhados para Porto Alegre. Agora, se-gundo ele, a fase é de aguardo da liberação da verba de R$93 mil para a reforma do muro.

Ele explica que todas as re-formas da escola foram divi-didas em dois processos: os reparos do muro e a troca da fiação elétrica e telhado. “Nós precisamos dividir as duas obras porque a troca da fiação e do telhado requerem um es-tudo do local e isso demandará muito tempo, fazendo com que a obra do muro também demo-rasse; assim, divididos, pode-remos começar a reforma do muro antes”, explica. Ambos os processos estão sendo trata-dos em regime de urgência.

da instituição, construído há 60 anos, nunca recebeu repa-ros ou troca de fiação elétrica, fazendo com que o material esteja muito velho e gasto. O telhado também nunca foi tro-

cado. “Já aconteceu um curto aqui na escola, o que nos dei-xou muito apreensivos. Não podemos arriscar a vida de ninguém”, coloca. Como pre-caução, quando chove, alunos

e professores tomam cuidado com as goteiras e água que se infiltra, secando o local e evi-tando que entre em contato com a rede de energia. O dire-tor também diz que é impossí-vel ligar muitos eletrodomés-ticos e eletroeletrônicos ao mesmo tempo.

Apesar da situação, segun-do o diretor, a 16ª CRE não tem apresentado justificativas para a demora do início das obras. “Faz semanas que ni-guém nos avisa de nada. Não sabemos como está o processo e quando tudo será conserta-do”, coloca. Contudo, apesar das dificuldades, Moura afir-ma que a secretaria da escola e os professores trabalham para que os problemas não cheguem até os alunos e não interfiram no seu aprendi-zado. “Os estudantes não se preocupam com isso, nós não deixamos os problemas che-garem até eles. Eles só sabem que o muro está com proble-mas porque há as estacas o segurando. Não queremos que nada disso atrapalhe o anda-mento das aulas”, aponta.

Ele diz que o processo do muro está prestes a ser libera-do de Porto Alegre para o início das obras, a verba de R$93 mil precisava ser aprovada pelo estado. “Nós sabemos do risco que a situação apresenta e es-tamos trabalhando da maneira mais rápida possível”, defen-de. Contudo, a troca da fiação elétrica demandará mais tem-po: um estudo precisa ser fei-to e um novo mapa de energia deve ser construído, visto que o atual tem mais de 60 anos. O telhado será trocado junto com a fiação.

Stringhini pediu um pouco mais de paciência pela diretoria e professores e explicou que as soluções estão sendo tomadas mais rápido do que o normal. “A burocracia para este tipo de ação é muito alta, devemos ficar felizes porque tudo está corren-do mais rápido do que o estima-do e, em breve, ambas as obras terão seu início”.

As obras de troca da fiação e do telhado estão na metade e a nova caixa d’agua já está sendo instalada. O trabalho reduziu o espaço dos alunos, que precisaram se acomodar em outras salas para ter au-las. “Nós não nos importamos com isso. Esperamos tanto

tempo por essa obra que tro-car de sala para ter aula não é um problema. Os alunos esta-vam ansiosos e sabem que, de-pois de tudo concluído, a nos-sa escola estará bem melhor”, destaca. A obra, segundo a 16ª CRE, deve ficar pronta nas próximas semanas.

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Sábado, 16 de agosto de 201414 Geral

Varejo

Nova postura para manter clientesTema foi um dos focos da 45ª Convenção Estadual das CDLs, evento que aconteceu nos dias 14 e 15 na Fundaparque

A construção de uma rela-ção de confiança para as-

sim fidelizar o cliente foi um dos temas abordados duran-te a 45ª Convenção Estadual Lojista. O evento, promovido pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), aconteceu em Bento Gonçal-ves durante os dias 14 e 15, re-unindo cerca de duas mil pes-soas na Fundaparque.

Eleito vendedor de Ouro da General Motors e com 30 anos de experiência no setor de vendas, Chico Ferraz pales-trou na manhã de quinta-feira, 14, abordando a mudança de postura do mercado atual. As principais transformações nes-se setor, segundo ele, são em relação ao comportamento do consumidor, como por exem-plo, a maior participação da mulher (que hoje toma a deci-são de 70% das compras) e dos idosos nesse mercado.

Ele defende que, para fide-lizar os clientes, é preciso ser atencioso e também manter um relacionamento pós ven-da com eles, trabalhando na possibilidade de fechar outros negócios com a mesma pessoa. “Vejo o pessoal focando muito em preços baixos, mas o con-sumidor e o mercado muda-

Silvia [email protected]

Palestra sobre a fidelização dos clientes foi voltada para integrantes e diretores das CDLs do estado

Profissionais capacitados são a maior dificuldadeNo comércio, segundo in-

formaram integrantes e di-retores das CDLs, ainda é grande a dificuldade para encontrar profissionais capa-citados em atender os consu-midores.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, salienta que, cada vez mais, o setor está focado em programas nessa área. “Precisamos criar uma cultura de gestão e para isso temos vários programas criados, como o Q Comércio, que beneficia, principalmen-te, micro e pequenas empre-sas com a aplicação de téc-nicas de gestão e controle de processos”, afirma.

O presidente concorda com

ram. Não é apenas isso que os clientes procuram hoje em dia, os valores e as prioridades são outras. É preciso construir um

relacionamento com eles, não adianta investir só em propa-ganda, e é importante também saber avaliar as necessidades

deles”, orienta Ferraz.Para isso, o palestrante dei-

xou algumas dicas simples. “Você liga no aniversário do

seu cliente? Convida ele para vir até sua loja para ver um novo produto? Liga para sa-ber como ele foi atendido? É esse tipo de relação que de-vemos ter, pois o cliente quer atenção, quer alguém que de-cida por ele, que demonstre interesse nas suas necessida-des. Talvez até mesmo que ofereça algo além do que ele procura”, afirma.

Outra sugestão do vendedor é aprender a utilizar as redes sociais para o trabalho. “Já vendi muitos carros através do meu perfil no Facebook. Acho que é uma ferramenta fundamental e, além disso, é gratuita. O mercado está mu-dando e se você não acompa-nhar, fica para trás. A roda já existe, temos que fazer ela gi-rar”, defende.

Vários programas vêm sendo criados com foco no atendimento

Ferraz foi eleito Vendedor de Ouro da General Motors

as palavras de Ferraz e com-plementa afirmando que as pessoas buscam por uma con-sultoria. “Concordo em gêne-ro, número e grau com ele. Se for construída essa relação de credibilidade e confiança com o cliente, o comerciante não perderá ele, não importa a crise ou catástrofe natural que aconteça”, brinca.

O presidente da CDL-BG e da CDL Jovem, Marcos Rogé-rio Carbone, avalia que o con-sumidor está mais exigente. “Vejo isso como algo positivo, nos obriga a sempre inovar e nos manter atentos. Acho que falta um investimento no pre-paro dos atendentes e isso é fundamental”, opina.

Andrew Sonaglio, diretor da empresa Sonaglio Auto-mação, conta que também percebe essa falta de preparo dos profissionais. “Às vezes é até falta de vontade deles e no nosso caso, um bom aten-dimento é fundamental, pois vendemos muito por indica-ção”, comenta.

Já Paulo Marasca, dire-tor da P21 Software, discor-da e, na sua opinião, o preço baixo ainda é prioridade do consumidor na hora da com-pra. “Pelo menos vejo isso na nossa empresa, muitas vezes precisamos vender abaixo do valor para garantir o cliente, mas, claro, aos poucos isso vem mudando”, acredita.

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Sábado, 16 de agosto de 201416 Geral

Aurora supera média do Brasil com 760% de aumento

País Volume (L) %* Valor exportado % Valor por litroReino Unido 351.523 19,65% 1.563.341 21,81% U$ 4,45 Bélgica 249.533 13,95% 1.163.292 16,23% U$ 4,66Alemanha 208.028 11,63% 730.224 10,19% U$ 3,51Holanda 152.644 8,53% 718.868 10,03% U$ 4,71Paraguai 162.967 9,11% 314.234 4,38% U$ 1,93Japão 42.501 4,05% 313.140 4,37% U$ 4,32Estados Unidos117.576 6,57% 309.768 4,32% U$ 2,63Suíça 37.137 2,08% 305.289 4,26% U$ 8,22China 38.008 2,13% 283.981 3,96% U$ 7,47Colômbia 96.973 5,42% 246.105 3,43% U$ 2,54

FONTE: WINES OF BRAZIL

Dez principais países compradores de vinho do primeiro semestre

Resultados surpreendem o setor

O primeiro semestre de 2014 foi de recorde para o setor

vitivinícola. Apesar da estag-nação da economia interna do Brasil, a exportação foi sur-preendente para as vinícolas que, na média total, tiveram crescimento de 257% com re-lação ao primeiro semestre de 2013. A qualificação e moder-nização das produções inter-feriram diretamente na qua-lidade do vinho produzido no Brasil que ganhou ainda mais destaque com a Copa do Mun-do em junho e julho deste ano.

O dado é ainda mais sur-preendente se comparado ao volume total de janeiro a de-zembro de 2013. Até junho deste ano, o Brasil já exportou o equivalente a 7,16 milhões de dólares, enquanto em todo o 2013 foram U$ 5,3 milhões faturados com o mercado ex-terno. A superação também é em volume de litros: de janeiro a junho deste ano foi vendido um total de 1,78 milhão de li-tros da bebida engarrafada, enquanto em todo o ano passa-do o volume não ultrapassou a marca de 1,5 milhão.

A gerente do Wines of Bra-sil, Roberta Baggio Pedreira, diz que o setor está colhendo os resultados da aproximação com redes de varejo interna-cionais, um dos grandes ob-jetivos do projeto. O principal comprador deste ano é o Rei-no Unido, que se mantém na liderança com US 1,56 milhão importado do Brasil. “O Reino Unido é a menina dos olhos da

Exportações vitivinícolas

As transações do primeiro semestre deste ano aumentaram 257% com relação ao mesmo período do ano passado

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Vitória [email protected]

Além da alta na comercialização, o preço médio por litro teve ganho

Wines Of Brazil, porque é lá que as vinícolas estão inseri-das nas maiores e mais presti-giadas redes”, afirma. No ano passado, o país estava na sexta posição do ranking.

Apesar de o Reino Unido es-tar no topo da lista, quem mais cresceu na compra foi a Bélgi-ca, multiplicando o valor ad-quirido em vinhos engarrafa-dos por quase 60, totalizando US$ 1,16 milhão exportado. Na terceira posição, a Alemanha comprou US$ 730 mil, apre-sentando o alto crescimento de 456% com relação ao primeiro semestre de 2013.

Além dos tradicionais com-pradores de vinho, o país que surpreendeu foi a China, que é importadora de vinhos bra-sileiro há apenas três anos e já ocupa um lugar entre os dez

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As vendas representam 55% do total de exportações da Wines of Brazil

principais. O país do oriente paga os valores mais altos na média de preço por litro, de US$ 7,47 cada. “Isso se deve ao fato do vinho na China estar li-gado a status e não necessaria-mente à cultura de consumo. Entretanto, o país é estratégi-co principalmente pelo tama-nho de mercado potencial que apresenta”, observa Roberta. A Suíça paga ainda mais, sendo U$ 8,22 ao litro.

Apesar dos altos valores pa-gos pela China e Suíça, os preços médios dos demais países ficam entre U$ 2,50 e U$ 4,50. Estes valores devem ser comemora-dos, devido a sua valorização: o preço médio por litro exportado cresceu 20%, passando de US$ 3,36 para US$ 4,01. Fora deste índice está o Paraguai que paga apenas U$ 1,93 ao litro.

A Aurora, uma das princi-pais vinícolas do Brasil, quan-do se trata de exportações, apresentou um crescimento de vendas para os demais países ainda maior do que o total do país: foram 760% de aumento na comercialização. Segundo a gerente de exportações da em-presa, Rosana Pasini, a venda superou também a de todo o ano passado.

Segundo ela, o maior volu-me de vendas da indústria é para a Europa, chegando aos 80% do total. O Reino Unido lidera o ranking de importa-dor, representando 32% das vendas. Em seguida, a Bélgica fica com 21% e, em terceiro lugar, a Alemanha, com 19% do total vendido. O alto cres-cimento, segundo ela, se deve ao investimento da vinícola nas grandes redes varejistas que estão espalhadas pelo mundo. “Na exportação, este é o nosso principal foco, atuar junto às grandes redes, elas

estão presentes em inúmeros países, fazendo com que os vi-nhos Aurora atravessem ainda mais fronteiras. Além disso, os pontos de vendas temáticos auxiliam com a visibilidade da marca. Neste ano, foram 700 pontos somente na Alema-nha”, explica.

Durante a Copa, eles ven-deram mais de 200 mil gar-rafas em 15 dias. “Investir na exportação é uma tradição da vinícola. Nós trabalhamos com diversos países há muito tempo, fazendo com que a fi-delidade e credibilidade per-mitam que cresçamos cada vez mais. Além disso, a Copa do Mundo ajudou ainda mais na visibilidade do nosso país, interferindo positivamente no volume de vendas”, coloca. Rosana diz que a alta deu âni-mo para a indústria e que para o próximo semestre eles espe-ram ainda mais crescimento, mesmo sem a divulgação da Copa do Mundo.

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Produtos avaliados para festival

Bento Gonçalves está reali-zando avaliações dos vinhos

coloniais produzidos por 63 fa-mílias de quatro distritos do mu-nicípio. Os selecionados irão par-ticipar do Festival Nacional do Vinho Colonial, nos meses de se-tembro e outubro, acompanha-dos da gastronomia da região.

A primeira avaliação, realiza-da no Vale dos Vinhedos, contou com 39 amostras de 14 produto-res, que foram avaliadas por enó-logos da Embrapa, do Instituto Federal de Educação e da Secre-taria Municipal da Agricultura. A análise baseou-se em critérios nacionais de avaliação, como cor, aroma e sabor. Somente duas amostras foram reprovadas. Conforme o secretário da Agri-cultura do município, Thomps-son Didoné, os vinhos coloniais mostraram uma evolução, que é resultado de um trabalho de qualificação da produção da ma-

Vinho colonial

Segunda edição do evento nacional acontecerá entre os meses de setembro e outubro no interior do município

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Festival iniciou em 2013 para valorizar o vinho produzido na colônia

II Festival Nacional do Vinho ColonialData: 5 de setembro Horário: 19h30minLocal: Salão da Comunida-

de 8 da Graciema

Data: 27 de setembro Horário: 20h Local: Salão Comunitário

da Linha Paulina

Data: 10 de outubro Horário: 20h Local: Salão Comunitário

de São Valentim

Data: 25 de outubro Horário: 20h30 Local: Salão Comunitário

de São Pedro

Sábado, 16 de agosto de 2014 17Geral

téria-prima e da elaboração dos vinhos desenvolvido com os pro-dutores. “Procurou-se resgatar e conservar a tradição na arte da elaboração de vinhos, mas adi-cionando uma tecnologia nova ou pequenos cuidados”, afirmou.

Entre as atividades realizadas também estiveram cursos de degustação para os agricultores. “Antes a gente avaliava o nosso vinho como bom ou ruim, não conseguia alcançar todos os de-talhes do vinho, os aromas, a

acidez, todas essas coisas a gente não sabia. O nosso produto está bem melhor hoje do que antiga-mente”, relata o agricultor Joe-mir Salton. Essa qualificação já pode ser conferida na primeira edição do Festival, realizada no ano passado. “Foi muito bom participar, mostrou nosso produ-to para bastante gente”, declarou o jovem. “Há uma valorização do vinho colonial nesse evento, ele ganha uma vitrine. E acredito que o produto com uma qualida-de maior terá uma procura maior e vai conseguir agregar renda na propriedade futuramente”, destaca a extensionista social da Emater/RS-Ascar, Maria de Lourdes Pancotte.

A próxima avaliação será dos vinhos do grupo de produtores rurais do distrito de Faria Lemos e acontecerá no dia 29 deste mês, a partir das 9h, no salão comuni-tário da Linha Paulina.

FONTE: EMATER/RS-ASCAR

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Sábado, 16 de agosto de 201418 Geral

Dicas para os empreendedores iniciantes:

Comportamento empreendedor pouco desenvolvido:

1. Pesquisar os concorrentes e avaliar seus pontos fortes e suas fraquezas;

2. Baseado nessas informações, trabalhar o seu diferencial pa-ra que ele fique evidente e que a agregação de valor seja reco-nhecida pelo cliente;

3. Elaborar um cadastro de potenciais clientes por segmento: agências de turismo, agências de propaganda, agências de even-tos, empresas, hotéis, serviços especiais (terceira idade, crianças, transporte de clientes para bares e similares);

4. Analisar os segmentos de maior potencial e selecioná-los de acordo com a sua capacidade de atendimento;

5. Elaborar um portifólio da empresa com os serviços bem de-finidos por segmento;

6. Agendar visitas aos clientes para a apresentação de sua em-presa;

7. Manter um contato constante com o cliente, não deixe ele esquecer de você. Envie mensagens com novos pacotes de servi-ços, faça uma ligação periodicamente.

Os cuidados para abrir seu negócioEmpreendedorismo

O número de micro e peque-nas empresas que fecham

antes dos dois primeiros anos ainda é grande, segundo pes-quisas realizadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O principal motivo é a falta de preparo e de informação dos empresários. Pensando em ofe-recer esse auxílio, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, em parceria com o Sebrae, criou a 1ª Semana do Empreendedorismo, que en-cerra hoje, 16, em Bento Gon-çalves. No período, aproxima-damente 100 pessoas buscaram atendimentos nos postos espa-lhados pela cidade.

Segundo o técnico do Sebrae Paulo Sérgio Wichman, 33% das pessoas procuraram os postos para abertura e registro de empresas; 25% por infor-mações sobre plano de negó-cios, que é o planejamento ini-cial; 11% buscaram por dicas de novas alternativas de negócios; 10% sobre soluções do Sebrae para finanças, marketing, etc;

Silvia [email protected]

Sebrae dá dicas para evitar que sonho de se tornar empresário vire um pesadelo nos primeiros anos de atividade

“Informações e planejamento são fundamentais”Há cerca de três meses, Nes-

tor Dall Agnol dedica-se dia-riamente ao sonho antigo que tem: a abertura de sua própria empresa. Para ter mais orien-tações nesse processo, ele foi uma das pessoas que buscou atendimento junto aos postos Sebrae durante a Semana do Empreendedorismo.

Formado no curso de Siste-mas de Informação, Dall Agnol conta que sempre gostou da área administrativa e, recen-temente, concluiu seu plano de negócios (o planejamento

Mais de 100 pessoas procuraram informações nos postos da cidade

e o restante questionou sobre dúvidas específicas ou infor-mações gerais.

“É importante essa troca de ideias para que as pessoas te-nham um planejamento ade-quado e uma noção melhor da realidade antes de começar”, diz Wichman. “Ficamos felizes com a procura, não tanto pela quanti-dade de pessoas, mas pela preo-cupação que tiveram em conver-sar conosco antes de investir. Pudemos perceber isso em cada atendimento”, complementa a

técnica Tamara Piazzetta.Wichman também comenta

que, até os anos 2000, quase 50% das empresas fechavam nos seus dois primeiros anos. Hoje, o índice reduziu para 25%. “Ainda é grande, mas di-minuiu muito graças ao perfil dos novos empreendedores, que procuram mais informa-ções. A internet também con-tribuiu para isso, mas cada vez mais são criados programas de capacitação focados em micro empreendedores”, analisa.

da sua nova empresa para os próximos três anos). “Se você tem um sonho, o próximo pas-so é materializá-lo com ajuda desse plano. O Sebrae tem um software para isso, que pode ser baixado gratuitamente e também pode ser utilizado pe-las empresas em andamento, como uma ferramenta para ali-nhar suas diretrizes”, comenta.

Para o empreendedor, esse estágio é fundamental para o sucesso da empresa. “Todo mundo costuma sonhar alto e são muitos detalhes que a gen-

te acaba esquecendo, como os tributos, por exemplo, que é um tema bem amplo. Achei importante fazer isso, porque assim tenho um planejamen-to em três cenários: o normal, o pessimista e o otimista. Co-locando no papel temos uma ideia melhor de como traba-lhar”, orienta.

Agora, Dall Agnol busca fi-nanciamento para seu projeto e considera esta a parte mais complicada. “Hoje, não existe uma linha de empréstimo de-finida para empreendedores

iniciantes. Falta incentivos do Governo Federal”, avalia.

Como dica para quem tam-bém está abrindo seu próprio negócio, ele comenta que é im-portante ter sempre um plano B. “A maioria das empresas fecha antes dos dois primeiros anos porque os empresários idealizam algo que não aconte-ce e se frustram. Sucesso se faz com a experiência e sabedoria do passado, com o conheci-mento e inovação no presente e com o desafio e ousadia para o futuro”, diz.

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Nestor Dall Agnol mostra seu plano de negócios concluído

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- falta de planejamento prévio;- gestão deficiente do negócio;- insuficiência de políticas de apoio;- flutuações na conjuntura econômica;- problemas pessoais dos proprietários.

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Como funciona a RedesimA Redesim é administrada por um Comitê Gestor, composto por ór-

gãos e entidades do governo federal, estadual e municipal, respon-sáveis pelo processo de registro e legalização dos empresários, socie-dades empresárias e sociedades simples. O comitê está desenhado e estruturado para agilizar as ações de implantação da Redesim.

O sistema terá um módulo específico para consulta prévia de ende-reço, pelo qual se verificará automaticamente a possibilidade de exer-cício da atividade desejada no local escolhido. O módulo possibilitará ainda a emissão de um alvará provisório para atividades de baixo ris-co, sendo que as vistorias prévias referentes a essas atividades serão realizadas posteriormente à abertura da empresa.

Todas as ações de simplificação e desburocratização do registro dos atos das empresas possibilitarão a institucionalização da Central de Aten-dimento Empresarial (Fácil) no país, também prevista na Lei da Redesim.

Sábado, 16 de agosto de 2014 19Geral

Redesim

Sistema vai diminuir burocraciaTermo de adesão para a rede nacional, que tornará mais ágil a abertura de negócios, foi assinado na quinta-feira, 14

Tornar mais ágil a abertura de um negócio. Este é um

dos propósitos da Rede Nacio-nal para a Simplificação do Re-gistro e da Legalização de Em-presas e Negócios, a chamada Redesim. O termo de adesão foi assinado na quinta-feira, 14, durante a solenidade de abertu-ra da 45ª Convenção Estadual Lojista.

A Redesim, realizada através de uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), é um sistema integrado que per-mite a abertura, fechamento, alteração e legalização de em-presas em todas as juntas co-merciais do Brasil, simplifican-do procedimentos e reduzindo

a burocracia.Segundo a administração pú-

blica, a morosidade do sistema no processo de legalização de uma nova empresa era a princi-pal reclamação das pessoas que buscavam empreender no mu-nicípio, o que levava, aproxima-damente, 120 dias. “Com a in-tegração de informações entre município, estado e Governo Federal estamos diminuindo a burocracia”, destaca o prefeito Guilherme Pasin.

”Vai ser vantajoso, porque a gente ganha tempo e dinheiro e não fica postergando o início das atividades. A informação vai ser mais precisa e mais rápi-da”, afirma o 1° vice-presidente do Comércio do CIC/BG, Lau-

dir Piccoli.Outra novidade para movi-

mentar a economia local é o Programa Fornecer Municipal. A iniciativa vai viabilizar que as micro e pequenas empresas do município possam atender as demandas de compras go-vernamentais da prefeitura, participando de pregões exclu-sivos ou preferenciais. “É um projeto que pretende mudar a realidade das empresas do mu-nicípio. Hoje 27% das empresas vencedoras de licitações são de fora, queremos mudar esta rea-lidade, incentivando o avanço e valorizando empresas da nossa terra”, ressalta Pasin. A inicia-tiva já é uma realidade nas ci-dades de Lajeado e Rio Grande.

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Sábado, 16 de agosto de 201420 Geral

Preparativos para grandes negócios

Dentro de sete meses, Ben-to Gonçalves será anfitriã

de um dos mais expressivos encontros de negócios para a cadeia produtiva de madei-ra e móveis: a Fimma Brasil. De 16 a 20 de março de 2015, as atenções do setor voltam--se para as novidades e solu-ções que serão apresentadas no Parque de Eventos pelas mais de 600 marcas exposi-toras esperadas na 12ª edi-ção da Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira. Até lá, muito tra-balho será realizado a fim de oferecer aos participantes as melhores oportunidades do setor e as condições ideais para aproveitá-las. Esse é o desafio da diretoria da Fim-maBrasil 2015, que sob o co-mando de Volmir Dias, tem a missão de construir um evento de excelência em orga-nização, em serviços e, prin-cipalmente, em resultados. A seguir, o presidente fala sobre o andamento dos trabalhos para a feira e quais as prin-cipais expectativas do setor moveleiro com o evento.

Jornal Semanário: Como estão os preparati-vos para a Fimma Brasil 2015?

Volmir Dias: A cada edi-ção a Fimma Brasil tem o desafio de buscar o aperfei-çoamento dos serviços que oferece aos expositores e vi-sitantes. Esse compromisso com a evolução é permanente e continuado – afinal, uma feira que ocupa a condição de referência tem que ter o olhar focado na excelência do que é ofertado. Para a edição de 2015, nosso trabalho será pela continuidade dos acertos e pelo aperfeiçoamento dos pontos que podem, ainda, ser melhorados. Essa proposta tem como objetivo fazer da Fimma Brasil, mais uma vez, o palco para o setor apresen-tar soluções para a cadeia pro-dutiva de madeira e móveis. É por isso que buscamos reunir um amplo rol de expositores e os colocamos em contato direto com um público-alvo qualificado: uma estratégia eficiente para promover e concretizar resultados.

Fimma Brasil 2015

Evento, que acontece entre os dias 16 e 20 de março do ano que vem, deve receber 600 empresas expositorasZETO

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Presidente Volmir Dias acredita que a Fimma será um palco de soluções para a cadeia produtiva

JS: O que esperar em termos de novidades para expositores e visitantes?

Volmir Dias: No próximo ano, esperamos ter a partici-pação de mais de 600 marcas expositoras. Cada uma delas trará, para a feira, lançamentos e propostas de inovação para o setor. Esse é o grande atrativo da feira: as novidades trazidas pelos participantes, que são os grandes protagonistas da Fimma. A nós, na condição de organizadores e realizadores do encontro, cabe a missão de oferecer as melhores condições para que expositores e visitan-

tes aproveitem as oportunida-des reunidas na feira.

JS: Estão sendo traba-lhadas melhoras em ques-tões estruturais do Par-que de Eventos? Quais?

Volmir Dias: A equipe téc-nica da Fimma tem trabalhado no levantamento dos principais pontos estruturais a serem me-lhorados no Parque de Eventos. Com a definição dessas prio-ridades, iniciamos o processo para viabilizar sua realização. Sabemos, de antemão, da ne-cessidade de melhoramentos na cobertura do Parque, nas

vias de acesso, nos espaços de estacionamento, nas áreas de uso interno, como banheiros, além de outras questões como serviços de internet e telefonia disponibilizados para o perío-do da feira. Temos o desafio de recuperar uma estrutura que sofre os desgastes gerados pela passagem do tempo e pela falta de um trabalho efetivo de ma-nutenção preventiva.

JS: Uma das mais fre-quentes insatisfações dos visitantes da Fimma está no alto tarifário pratica-do pela rede hoteleira no

período da feira. A Fimma Brasil está articulando so-luções para essa questão?

Volmir Dias: Em um tra-balho conjunto, as equipes da Movergs, entidade promotora da feira, e da Fimma Brasil têm procurado firmar parcerias com os prestadores de serviço da região a fim de oferecer condi-ções mais favoráveis e atrativas para estimular a permanência do público visitante na cidade. Acreditamos em alianças com a iniciativa privada para tor-nar Bento Gonçalves um des-tino atraente para receber os visitantes e uma sede cada vez mais associada aos eventos de negócios. É necessário atuar também, de forma combinada, em programas de qualificação para os prestadores de serviço e em medidas corretivas para sanar as deficiências estrutu-rais que temos e, dessa forma, preservar a realização de ativi-dades como as feiras de negó-cios no município, que tanto retorno trazem para a econo-mia da cidade e região.

JS: O município tem avançado como anfitrião de eventos da grandeza da Fimma Brasil? Que pon-tos ainda precisam ser melhorados?

Volmir Dias: Sempre é possível evoluir na prestação de serviços, buscando mais qualificação para atender às exigência de um público, como é o caso do moveleiro, exigente. Cada elo desse ciclo tem seu papel e suas respon-sabilidades diante desse desa-fio, a responsabilidade de pro-mover a qualificação não pode ser delegada exclusivamente à iniciativa privada, sem o apoio do poder público no desenvol-vimento de projetos de quali-ficação, treinamentos, etc. Da mesma forma, é necessário melhorar questões de infraes-trutura para garantir o confor-to, comodidade e segurança àqueles que nos visitam. Esse é um compromisso de todos e está diretamente relacionado à sobrevivência dos eventos em nossa cidade – é necessá-rio avaliar essa questão sob a ótica do longo prazo, privile-giando o aspecto da continui-dade em detrimento aos ga-nhos imediatos.

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Dias destaca a inovação e a credibilidade para o sucesso da Fimma 2015

Sábado, 16 de agosto de 2014 21Geral

JS: Muitas empresas do ramo moveleiro têm prati-cado a redução de custos, a fim de manter o equilíbrio de suas atividades. Essa tendência de redução nos investimentos está sendo sentida pela feira? Ameaça a continuidade desse for-mato de evento?

Volmir Dias: A Fimma Bra-sil aponta os caminhos para as empresas e lança tendências para o mercado em diferentes áreas especializadas. Esse com-promisso com a evolução torna a feira uma oportunidade ímpar de acesso à inovação e ao co-nhecimento, matérias-primas para que as indústrias alicercem seus diferenciais competitivos e, consequentemente, conquistem o reconhecimento do mercado. Além disso, muitas oportuni-dades são geradas durante os cinco dias do encontro, no es-treitamento de relacionamento entre parceiros, fornecedores e clientes. Enquanto mantiver-mos o foco na eficiência desses conceitos, participar da Fimma Brasil continuará sendo um in-vestimento promissor, que as empresas participantes podem aproveitar de forma vantajosa e transformar as oportunidades em resultados efetivos.

JS: De que forma a rea-lização da Fimma Brasil

pode contribuir para que o setor moveleiro retome o ritmo da expansão?

Volmir Dias: Para as in-dústrias, a Fimma Brasil é a oportunidade de conhecer o que há de mais atual em má-quinas, matérias-primas e acessórios. Ali estão reunidas as tendências, inovações e so-

luções disponíveis para quem produz. Além de contribuir com a exibição de novidades, tecnologia e conhecimento para o setor, a realização da Fimma estimula o investimen-to nos diferenciais capazes de agregar melhores condições de competitividade, e consequen-temente, de expansão e desen-

volvimento para o segmento a médio e longo prazo.

JS: Cite os principais motivos pelos quais a Fim-ma Brasil 2015 é uma boa opção para os expositores e para os visitantes:

Volmir Dias: A Fimma é re-conhecida como excelente opor-tunidade para a cadeia produtiva de madeira e móveis consolidar importantes negócios porque reúne todos os elos do setor du-rante cinco dias de contato di-reto. Além disso, apresenta as novidades para a indústria do segmento e cria condições para que expositores e visitantes man-tenham o foco na solidificação de parcerias. Cito quatro motivos que confirma essa proposição:

1 - Incentivo à ampliação de mercado: A Fimma favorece a expansão dos negócios in-ternacionais colocando seus expositores em contato direto com importadores de todo o mundo durante as rodadas do Projeto Comprador, com reu-niões pré-agendadas por foco de interesse.

2 -Exposição em uma vitrine mundial: A Fimma recebe vi-sitantes vindos de todo o país, e de mais de 40 países. Quem participa fortalece sua mar-ca no âmbito global, amplia a rede de contatos para negócios e parcerias em potencial.

3 - Contato com a inovação: a Fimma concentra a vanguar-da da cadeia produtiva de ma-deira e móveis com lançamen-tos trazidos pelos expositores. Participar da feira é a melhor estratégia para conhecer as no-vidades que farão a diferença nos parques fabris do setor.

4 - Credibilidade: a Fimma Brasil tem mais de vinte anos de credibilidade no setor mo-veleiro com geração de opor-tunidades para o desenvolvi-mento da cadeia produtiva. A promoção é da Movergs, uma das mais sólidas e atuantes en-tidades de classe do país.

JS: Pessoalmente, o que pensa sobre a experiência de presidir a Fimma Brasil?

Volmir Dias: Sem dúvi-da é um grande desafio, da mesma forma que essa é uma experiência inigualável pelas oportunidades de crescimen-to pessoal e profissional que o cargo exige. O contato com as pessoas – colegas de dire-toria, da Movergs e demais parceiros – é uma grande fon-te de aprendizado, um privi-légio enriquecedor. Tenho ao meu lado pessoas muito ex-perientes e qualificadas, que certamente contribuirão para o êxito desse projeto, cujos resultados trarão benefícios para todo o nosso setor.

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Sábado, 16 de agosto de 201422 ObituárioFaleceram em Bento

PAULO DUDA, no dia 06 de Agosto de 2014. Natural de Vila Flores - Veranópolis, RS, era filho de José Duda e Belmira Duda e tinha 75 anos.

PAULO RICARDO FIGUEIRÓ DA ROSA, no dia 05 de Agosto de 2014. Natural de Rio Pardo, RS, era filho de Nicolau José da Rosa e Ercilia Figueiró e tinha 56 anos.

ELSA NERI BASTOS DA SILVA, no dia 07 de Agosto de 2014. Natural de Santiago, RS, era filha de Aristides Bastos e Nena Machado de Bastos e tinha 55 anos.

FRANCISCA CIKORIA ZELBRASIKOWOKI, no dia 08 de Agosto de 2014. Natural de Cotiporã - Veranópolis, RS, era filha de Ana Cikoria e tinha 94 anos.

ADELINA ARSEGO DONATTI, no dia 08 de Agosto de 2014. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Victorio Arsego e Nair Cavalet Arsego e tinha 76 anos.

JOÃO SCANTAMBURLO, no dia 10 de Agosto de 2014. Natural de Arroio do Meio, RS, era filho de Izidoro Scantamburlo e Rosalina Keppel e tinha 67 anos.

JOSE ANTONIO CORTESE, no dia 08 de Agosto de 2014. Natural de Garibaldi, RS, era filho de José Cortese e Rosina Scomazzon Cortese e tinha 58 anos.

MARIA DE LOURDES BUENO DE SOUZA, no dia 11 de Agosto de 2014. Natural de Lagoa Vermelha, RS, era filha de Henrique Antonio Bueno e Adersina Correa do Rosario Bueno e tinha 68 anos.

SALIMA GUSBERTI BARUFI, no dia 11 de Agosto de 2014. Natural de Encantado, RS, era filha de Abramo Gusberti e Felicina Basso e tinha 80 anos.

ANA TERESA DE OLIVEIRA AZEREDO, no dia 11 de Agosto de 2014. Natural de Dom Pedrito, RS, era filha de Adão Alves de Oliveira e Tomasia Jardim de Oliveira e tinha 66 anos.

TOLENTINO PINHEIRO, no dia 11 de Agosto de 2014. Natural de Guaporé, RS, era filho de João Pinheiro Sobrinho e Josefina Ferreira da Silva e tinha 77 anos.

LUNGINO FRANCISCO PAGOT, no dia 11 de Agosto de 2014. Natural de Barretos, SP, era filho de Felice Pagot e Angela de Giusti e tinha 89 anos.

Faleceram em Bento

ALCIDES BOROTTO, no dia 07 de Agosto de 2014. Natural de Garibaldi, RS, era filho de João Borotto e Italia Panozzo e tinha 78 anos.

LEVINO ZANDAVALLI, no dia 10 de Agosto de 2014. Natural de Vespasiano Correa - Muçum, RS, era filho de Luiz Zandavalli e Gentilia Lazari Zandavalli e tinha 75 anos.

ERNESTO CASONATTO, no dia 13 de Agosto de 2014. Natural de Monte Belo -Bento Gonçalves, RS, era filho de Victório Casonatto e Lucia Turri e tinha 88 anos.

DANIEL FOSCH IAROSESKI, no dia 12 de Agosto de 2014. Natural de São Carlos, SC, era filho de Pedrinho Iaroseski e Celita Saldanha Fosch e tinha 21 anos.

ADELAIDE GABRIEL PALUDO, no dia 13 de Agosto de 2014. Natural de Cotiporã, RS, era filha de Domingos Gabriel e Maria Luiza de Marco e tinha 74 anos.

ORTENILA DALMORO, no dia 11 de Agosto de 2014. Natural de Nova Bréscia, RS, era filha de Ricardo Boni e Rosa Pace e tinha 81 anos.

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Sábado, 16 de agosto de 2014 23Obituário/Publicações Legais

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Sábado, 16 de agosto de 201424 Segurança

Homicídio

Mulher é executada em mata no EucaliptosJúlia Graziela Reck da Silva, 31 anos, foi morta com tiro na cabeça

Leonardo [email protected]

Os registros de homicídios continuam aumentando

em Bento Gonçalves. Na tar-de de quarta-feira, 13, o cor-po de Júlia Graziela Reck da Silva, 31 anos, foi encontrado em uma mata próxima à ERS-444, no bairro Eucaliptos.

Conforme as informações da Brigada Militar (BM), por volta das 15h, uma denúncia ao 190 informou que tiros fo-ram ouvidos na rua Aristides Bertuol. O corpo da vítima foi encontrado em uma mata, suposto ponto de encontros. A primeira avaliação é que o óbito foi resultado de um tiro na cabeça.

A suspeita no local do crime é de que o asssassinato teria relação com o tráfico de dro-gas. Porém, o delegado Álva-ro Becker acredita que ainda é muito cedo para qualquer conclusão.

Pelos números atualizados

A ousadia dos assaltantes na região surpreende as au-toridades a cada ocorrência. Na manhã de quinta-feira, 14, uma quadrilha fardada como policiais renderam e assal-taram uma família na Linha Garibaldina, em Garibaldi.

Conforme as informações da Brigada Militar, por volta das 7h30min, uma Captiva de cor bege adesivada com o emblema da Polícia Civil abordou a empregada da re-sidência na rua Buarque de Macedo. A doméstica acor-dou o proprietário do imóvel, foi quando os bandidos anun-ciaram o assalto.

Os quatro homens, vesti-dos com coletes da Polícia Civil e portando um revól-ver calibre .38 e três pisto-las, renderam e amararram o casal de proprietários e a

Quadrilha fardada assalta residênciaGaribaldi

Armados e com coletes da polícia, bandidos renderam moradores

empregada. Os assaltantes fi-caram na residência por cerca de 1h30min. As vítimas não fo-ram feridas.

Eles fugiram levando o Co-rolla na cor prata da família, com placas DML8193 de Cha-pecó (SC), em rumo ignorado. Não foram divulgados os de-

mais pertences roubados.Guarnições da Brigada Mi-

litar de Bento Gonçalves fo-ram acionadas para auxiliar nas buscas, porém ninguém foi preso. A perícia esteve na residência ainda durante a manhã de quinta-feira para iniciar as investigações.

Em coletiva na tarde de quarta-feira, 13, o delegado de Garibaldi, Clóvis Rodrigues de Souza, informou sobre o in-quérito policial que originou a prisão de Atalíbio de Almeida Rodrigues, 46 anos, indiciado por estupro e estrupro de vul-nerável. Os crimes já ocorre-riam há anos.

Conhecido como "Doio", o acusado está recolhido ao Presí-dio Estadual do Apanhador, em Caxias do Sul, desde a semana passada. Suas vítimas seriam crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos do sexo masculino. “O caso nos chegou há pouco tem-po, porém as agressões ocorrem há anos. Conseguimos localizar várias pessoas, algumas já são até adultas, e algumas confir-maram os abusos. O fato para nós é claro, houveram os abu-sos e o Atalibio foi indiciado no

inquérito policial por estupro e estupro de vulnerável”, relatou o delegado.

Conforme a investigação, o acusado alugaria um imóvel na parte de baixo de sua residên-cia e daria preferência para ca-sais com filhos pequenos.

Acusado de estupro em série é preso em Garibaldi

Caso de pedofilia

Atalíbio de Almeida Rodrigues está sendo indiciado por estupro

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Hipótese é que crime tenha relação com o tráfico de drogas na região

da investigação da Polícia Civil, este é o 16º homicídio registrado em Bento Gonçal-ves neste ano. A conta resulta no 18º assassinato em 2014 quando são somados os dois casos de latrocínio (roubo se-guido de morte). Sobre a mor-

te do mecânico Carlos Batista Corrêa Medeiros, que veio falecer um dia após ter sido agredido durante um assalto, no mês de maio, a autorida-de policial aguarda o laudo da necropsia para determinar a causa da morte.

O desaparecimento de dois jovens intriga o setor de investi-gações da 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP), em Bento Gonçalves. Os familiares de Dionatan Cordova Dias, 28 anos, e Lucas Marini, 23, não teriam informações do paradeiro da dupla desde o dia 26 de julho.

Conforme o apurado até o mo-mento, os jovens teriam saído da casa de Lucas na tarde do dia 25 de julho em veículo Idea de cor verde, com placas HZZ-6191, pertencente à tia de Lucas. O des-tino seria Santa Catarina, onde

Viagem ao Paraguai

Polícia procura jovens desaparecidos há 20 dias

encontrariam alguns parentes. A informação apurada pela investi-gação é que, no dia seguinte, Dio-natan e Lucas ingressaram no Paraguai e de lá saíram cerca de uma hora e meia depois.

Eles teriam retornado para Santa Catarina. Eles foram vistos pela última vez entre as cidades de Palmitos e São Carlos. Tenta-tivas de contato por celular caem na caixa postal. Quem tiver qual-quer informação sobre os jovens pode entrar em contato com in-vestigação da 1ª DP pelo telefone (54) 3452.2500.

Lucas e Dionatan sumiram quando retornavam de Santa Catarina

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Sábado, 16 de agosto de 2014 25Segurança

Assaltos a mercados

Reação contra os seguidos ataquesMudanças na rotina de trabalho, controle do fluxo de caixa e contratação de guarda armada estão entre as medidas

Leonardo [email protected]

Os constantes assaltos re-gistrados em Bento Gon-

çalves deixaram os lojistas desnorteados. Entre prejuízos financeiros e o temor de seus funcionários, os empresários procuram respostas para tama-nha insegurança. Mudanças na rotina de trabalho, controle do fluxo de dinheiro nos caixas e a procura por segurança armada são algumas medidas motiva-das pelo terror.

A indignação com a atual realidade ficou clara na reu-nião sobre segurança pública promovida pela Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL) na se-mana passada. Os empresários dos principais mercados da cidade bradavam por alguma reação imediata dos represen-tantes da Brigada Militar (BM), da Polícia Civil, da Câmara de Vereadores e da Prefeitura de Bento Gonçalves.

Apesar da revolta, os lojistas ainda apresentam relutância em falar publicamente sobre os problemas da segurança, seja sobre a ação dos bandidos ou do trabalho policial. Outro receio é que a exposição chame a atenção de mais assaltantes.

O empresário Ailton Adão Morais, 43 anos, aceitou ser um porta-voz dos problemas, porém pediu que não fosse identificado o seu estabele-cimento. “Em 14 anos neste ramo, esta é a primeira vez que fui assaltado (o crime foi

Como monitoramento não constrange a ação criminosa, lojistas estariam procurando medidas mais drásticas

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no mês passado). Dois funcio-nários, que estavam presentes no dia, pediram demissão. To-dos estão trabalhando com um maior cuidado, com um temor que aconteça de novo”, relata.

Para Morais o maior proble-ma é a legislação vigente e falta de presídios. “É um prende e solta. Tem vezes que o bandido vai embora antes da gente, que está registrando o flagrante. Tinha que ser mais duro com os bandidos. Assim eles estão ficando cada vez mais corajo-sos. A tendência é os crimes aumentarem”, opina.

Procura por segurança armada

Outro lojista, com empreen-dimento no bairro Borgo, que prefere não ser identificado, cor-robora com este discurso. “São sempre os mesmos bandidos, com fichas (criminais) enormes”, afirma. A opinião leva em consi-deração também a questão dos furtos, outro problema constante enfrentado por donos de merca-dos. Sobre as medidas tomadas após ser assaltado, o empresário revela a procura por um vigilan-te armado. “Hoje eu tenho este

segurança, sem horário fixo ou identificação, que eu pago para ficar controlando. É um cara experiente, com porte de arma. Não sei se é a melhor opção, nem o que vai acontecer quando vie-rem assaltar. Mas não quero nem saber. Algo precisa ser feito”, confessa.

Outro empresário, com estabe-lecimento no Ouro Verde, con-fessa que também está fazendo a “sua própria segurança”. Sobre a procura por vigilantes arma-dos, ele afirma que a maioria dos donos de mercados estão procu-rando, porém nenhum dentro da

legalidade.Questionado sobre o assunto,

o comandante do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísti-cas (3º BPAT), major José Paulo Marinho, afirma que a guarda armada pode trazer esta sen-sação de segurança, mas é um risco. “Este deve ser o último recurso. Conseguir regularizar este serviço não é um processo simples. É necessário procurar empresas idôneas, cadastradas na Polícia Federal e com as ar-mas devidamente registradas. E tem que ser intramuros (somen-te dentro do estabelecimento) ou é configurado o porte ilegal de armas. Também é preciso verificar se há o devido treina-mento por parte deste seguran-ça, pois é uma pessoa com uma arma de fogo, o que sempre gera um riscos”, avalia. O major Marinho salienta que a Brigada Militar está ciente do medo ge-rado por esta onda de assaltos e garante que serão adotadas me-didas energéticas para breve.

Outra indignação dos lojistas se refere às investigações. Ape-sar de entenderem a situação complicada da polícia, diante de uma legislação branda e da his-tórica falta de efetivo, a ausência de respostas incomoda. O ques-tionamento principal é sobre a utilização das gravações dos as-saltos. Um dos mercados assal-tados possuiria 32 câmeras de monitoramento, adquiridas re-centemente, que teriam gravado a ação criminosa com detalhes em cores, apesar dos bandidos estarem encapuzados.

Aulas são retomadas no presídioApós rebelião de maio

Três meses após a rebelião, as salas de aula do Presídio Esta-dual de Bento Gonçalves foram liberadas para uso nesta semana. Foram necessárias obras de lim-peza, pintura e instalações elé-tricas. Com 12 professores, uma diretora e uma secretária cedidas pelo Estado, a expectativa é que pelo menos 40 detentos reto-mem os estudos em curto prazo. “As aulas são ofertadas para to-dos os apenados, e a nossa meta é alcançar 80% da população carcerária”, informa o adminis-trador prisional Edson Righi. A professora de Ciências Bruna Salvatti leciona há dois anos na prisão

Na manhã de sexta-feira, 15, durante patrulhamento na rua Ari da Silva, no bairro Eucaliptos, policiais militares abordaram um homem que estava ao lado de um conhecido ponto de tráfico de drogas. Duran-te a revista pessoal, foram encontradas nove pedras de crack (pesando 2,96g) embaladas em papel alumínio e R$ 258. Foi dada voz de prisão por tráfico de entorpecentes e o acusado conduzido para a delegacia.

Prisão por tráfico de drogas no Eucaliptos

Por volta das 17h de quinta-feira, 14, um indivíduo moreno vestindo uma blusa de lã vermelha assaltou uma locadora na avenida São Ro-que. Conforme as informações da Brigada Militar, o acusado estaria armado e teria roubado aproxima-damente R$ 100 do caixa. Um com-

parsa teria ficado do lado de fora do estabelecimento. A dupla fugiu a pé. Policiais militares realizaram buscas na região, porém ninguém foi pre-so. Dois homens foram abordados nas imediações do cemitério de São Roque, porém nada foi localizado e ambos foram liberados.

Locadora é assaltada na avenida São Roque

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Sábado, 16 de agosto de 201426

[email protected]@flavioluisferrarini.com.br

DenisedaRéFlávioFerrarini

“Cocódromo”Ao ler a coluna do Caleffi, há algumas se-

manas, onde ele relata sua pisada na ma-téria mais fedida que o ser vivo expele (no caso, na de cachorro) imaginei o quadro e ri sozinha. Todo “enfatiotado”, a caminho de uma reunião importante, com uma fra-grância inconfundível desprendendo-se dos sapatos reluzentes. Hilário!

Mas, por esses dias, a experiência aconte-ceu aqui. E se repetiu. Nem é preciso dizer que não teve graça nenhuma. Da primeira vez, percebi antes de entrar em casa e só não despachei o Piccadilly porque achei um pecado – ele é hiperpergeneroso com meu calo. A alternativa foi enfiar o scarpin “ba-tizado” num balde com água e sabão, onde ficou boiando por vários dias.

Já na segunda– Cruz Credo! – um “pi-sante” masculino com um solado cheio de saliências e reentrâncias emporcalhou todo o espaço do andar de cima, com direito a carimbar o de baixo também.

Antes que vocês digam que é bem feito, pois quem tem um zoo em casa não pode se queixar, eu explico: nossos “bebês” – Flo-rida, Batatinha, Pipoca, Leopoldo Teodoro e Baby se reúnem só no final de semana. Além disso, fazem suas cacas nas fraldas estendidas em locais estratégicos. E quan-do passeio com esta última na rua, carre-go sacos plásticos para o recolhimento dos charutinhos. Bom, não posso jurar que nuuuunca tenha me feito de desentendi-da... Mas a Baby é tão delicadinha!

Na verdade, o problema não é o fato even-tual, acidental. O problema é o habitual. E quando o habitual vem de cachorrões – lin-dos, queridos e bem cuidados – mas ainda assim máquinas de fazer cocô, a coisa fede.

Enfim, o que quero dizer é que nosso bairro está uma “porquice”. Matérias fecais salpicam os gramados e traçam rotas nas ruas e calçadas.

Acho que é preciso tomar uma atitude, desde que não seja etílica... Nossa cachor-rada deve aprender a recolher seus deje-tos. Talvez ajude a colocação de placas de advertência ou totens com orientações de como usar a patinha – ou pazinha – para ensacar as fezes. Em “cachorrês”, é claro!

Brincando de Poesia

Depois do “XIS SALADA”o ZÊ tirou uma sonecae começou a roncar....z z z z z z z z ...Quando acordoufez a maior zoadaporque viu, pela venezianaque o sol já erauma azeitonapronta pra mergulhar.

Assassinas balas SoftEspero que me perdoe por trazer um tema

doce em meio a tanta coisa amarga.Tenho vergonha de contar isso a você, mas eu

tinha um medo danado das balas SOFT. Você lembra ou já ouviu falar delas? Sumiram

do mercado no final dos anos 80.Diziam que de tão gostosas, as balas SOFT pri-

meiro viciavam e depois matavam. Embaladas em plástico transparente, redon-

das e escorregadias, de cores vibrantes e sabo-res irresistíveis de uva, morango, tangerina, cereja, café e laranja, as danadas possuíam o diâmetro exato e cientificamente comprovado para o fechamento de traqueias.

Dentre as teorias mais absurdas e descabidas que chega a ser engraçado as balas Soft era um experimento nazista, projetadas para matar destruir os latinos, promovendo uma “limpeza étnica”.

Havia, ainda, quem garantisse que as balas SOFT foram desenvolvidas por um grupo cha-mado Nova Era, que as introduziram no merca-do para concretizar a profecia de que 666 crian-ças deveriam morrer pelo prazer para trazer ao mundo a besta do apocalipse.

Diziam, inclusive, que SOFT era um código que queria dizer: Super Objeto Fechador de Tra-queias. Por incrível que pareça, muitos acredita-vam nesse absurdo.

A merendeira da escola vivia nos alertando:– Cuidado com essas balas assassinas.Tia Helena que era freira também dizia horro-

res dessas balas:– Essas balas foram criadas para exterminar

crianças gulosas da face da terra.Mamãe não perdia a oportunidade de encher-

-me de recomendações:– Não vá botar mais de uma bala na boca de

uma vez. Antes de engolir, mastigue bem. Se fi-car chupando, vai ficar fininha como uma lâmina de vidro e cortará sua laringe.

O problema é que todas as crianças adoravam essas balas assassinas. Era uma FEBRE.

Então, aconteceu comigo o que eu temia que acontecesse.

Num dia após a escola, passei no armazém do Júlio das Águias, comprei um bom punhado de balas SOFT e enchi o bolso.

Entrei correndo pela casa e fui me trancar no quarto para degustá-las.

Coloquei logo quatro balas de uma vez na boca, mas para minha surpresa, mamãe abriu a porta de sopetão. Com o susto, engasguei.

– O que você está fazendo? – perguntou ela, desconfiada.

– Ahhh – grunhi.– O que deu em você, meu filho? – ela insistiu.Tentei forçar para ver se a danada saía e nada,

então apontei o dedo para minha própria gar-ganta.

Pronto, pânico instalado.Mamãe me jogou sobre os seus joelhos com a

cabeça rente ao chão.– Aguente firme… Aguente firme… Aguente

firme – repetia ela, enquanto enchia minhas cos-tas de pancadas.

Eu estava começando a ficar roxo com mi-lhões de luzes coloridas piscando e tudo mais, quando mamãe me deu uma pancada tão forte nas costas que a bala assassina voou da minha boca como um foguete e foi parar ninguém sabe aonde.

Depois do trauma, andei um bom tempo co-mendo as balas SOFT apenas com os olhos. De mais a mais, eu não estava afim de ter uma morte doce.

Valores, o despertar de uma nova vida

Agosto é o mês dedicado as vocações. Com refle-xões sobre o modo de ser e agir de cada ser humano. É na família que fluem novas esperanças e novos projetos para as diversas dimensões de uma nova forma de viver. Podemos dizer que é uma reflexão sobre os valores de pessoas que sabem construir, e que sabem fazer do pouco, grandes reflexões, para construírem a paz, a harmonia e os alicerces das fu-turas gerações.

“Os valores fornecem os alicerces ocultos dos co-nhecimentos e práticas que constantemente cons-truímos nas nossas vidas. São crenças de maior ca-tegoria, partilhados por uma cultura e que surgem do consenso social. Tornam a vida algo digno de ser vivido, definem princípios valiosos e objetivam fins grandiosos. Sem transmitir os valores humanos uni-versais, não há como formar cidadãos éticos e pre-parados para viver em sociedade “.

A escola Scalabriniana Medianeira, esta iniciando este fim de semana, as atividades das comemora-ções dos CEM ANOS da presença das irmãs Car-listas em Bento Gonçalves – RS. As gerações atuais não podem imaginar a importância desta escola e dos demais trabalhos, para a formação de valores que foram semeados durante um século e acima de tudo formou diversas lideranças que atuam como bons profissionais. A congregação chegou num mo-mento em que os imigrantes não tinham nem con-dições materiais, mas dentro de cada um existia a preciosidade dos valores da FÉ E A ESPERANÇA.

Parabenizo a Escola Medianeira pela missão dos CEM ANOS da presença constante em nosso muni-cípio, mas acima de tudo pelos valores que formam os alicerces nas famílias da comunidade, pelos ensi-namentos durante a trajetória do centenário, sem-pre atualizada, conforme evolução do seu tempo. Em suas turmas de formandas do magistério, época em que ser professor era uma missão de compro-misso com a formação do Educando em que o jura-mento da formanda era comprometedor- “ Como: Prometo SER LUZ PARA ILUMINAR O CAMINHO DOS MEUS ALUNOS.” Parabéns Medianeira.

Isso nos lembra algumas reflexões recomendadas pelo Papa Francisco, em sua visita ao Brasil:

“ Queridos, sejamos luzeiros de esperança! Te-nhamos uma visão positiva sobre a realidade. Incor-poremos a generosidade que caracteriza as pessoas e os jovens acompanhando-lhes no processo de se tornarem protagonistas da construção de um mun-do melhor.”

Não deixemos entrar em nós a cultura do des-cartável. Ninguém é descartável. Tudo que se com-partilha se multiplica”. “ Nunca desanimem, não percam a esperança, não deixe que se apague a ESPERANÇA. A realidade pode mudar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a pra-ticarem o bem, a não se acostumarem ao mal, mas vencê-los...”

AssuntaDeParis

REPR

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Nunca desanimem. Não deixem que se apague a ESPERANÇA... Há sempre novos horizontes

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Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.937

O giro do Quero-QueroSEMPRE ouvimos falar desde

criança – ensinamentos sábios de pais e professores – que a vida salvo melhor juízo nos reserva geralmente uma trajetória de lutas e conquistas, alegrias e tristezas, amor e ódio, riqueza e pobreza, altruísmo e prepotência, a busca da felicidade ao lado da paz muitas vezes distante, o alicerce espe-lhado no trabalho, na fé e esperança de um futuro promissor aguardado a cada dia pelo próprio ser humano onde a fome e miséria continuam como um sinal de alerta. Mesmo diante de um cenário onde a vida se apresen-ta agitada e conturbada o mais importante é acreditar que o amanhã pode ser revestido de um novo sorriso envolto no caráter ou da falsidade, comportamento inadequado para quem deseja alcançar privilégios a custa do sacrifício dos outros. Lamentável que a vida não possa oferecer ao ser humano um calen-dário somente de harmonia, pois na verdade a vida sem enfrentar obstáculos e turbulên-cias não teria graça e quanto menos razão de viver! Como diria o nosso fiel e vigilante quero-quero! Ganhar ou perder faz parte da vida, no lugar da guerra o valor de um sorriso e como exemplo universal a solidariedade en-tre os povos. Tudo isso fica para reflexão cien-tes de que a vida que desfrutamos é um dom de Deus. E entre crises, conflitos e guerras ser feliz é fazer o bem para um mundo melhor!

Tacchini - 90 anos de história

NESTE ANO DE 2014 o município de Bento Gonçalves-através de suas lide-

ranças – vai preparando com carinho as comemorações alusivas aos 90 anos de profícua existência em nosso meio e re-gião do Hospital Dr. Bartholomeu Tac-chini- uma referencia nacional na área da saúde. Dentro da intensa programa-

ção envolvendo os atos comemorati-vos dos 90 anos do Hospital Tacchini,

cuja data de fundação nos leva ao ano de 20 de setembro de 1924. No dia 27 de agosto próximo, às 18h em seu Au-ditório fará a entrega solene de Meda-lha 90 Anos do Hospital Tacchini onde serão homenageadas pessoas da cidade e região identificadas como parceiras no crescimento e desenvolvimento da Instituição hospitalar. A Comissão Or-ganizadora da efeméride é formada pe-los senhores: Darci Poletto, Daniel Fer-rari, Claudio Pegoraro e Jorge Ferretti a quem cumprimentamos. Segundo o presidente do Conselho de Administra-ção Antonio Stringhini as homenagens que serão prestadas com a apresentação do Coral Tacchini refletem a singeleza de um pequeno gesto e ato de reconhe-cimento. Quem serão os agraciados?...

Expoagas 2014 - Feira de Negócios

GARANTA a sua vaga! Participe da EXPOAGAS 2014 na FIERGS em Porto Alegre RS, de 19 a 21 de agosto próxi-mo na 33ªConvenção Gaúcha de Su-permercados a grande oportunidade de bons negócios. Segundo o presidente da AGAS Antonio Cesa Longo a programa-ção é de alfo nível assim como a linha de palestrantes renomados como: Clo-

vis de Barros Filho, Janer Costa, Clo-vis Tavares, João Carlos Martins, Max Gehringer entre outros. EXPOAGAS 2014 - Uma Feira de Negócios - abrin-do caminhos para o futuro! Inscreva-se (51) 21185200 e faça parte deste time de vencedores! Fica o registro!

CTG Laço VelhoE vamos lembrando que na noite de

23 de agosto 2014, com a presença de convidados e associados acontece o tra-dicional Jantar Baile comemorativo aos 57 anos de destacada existência do CTG Laço Velho de Bento Gonçalves lidera-do pelo Patrão Sergio Basso e equipe de apoio. A animação musical estará a cargo do Grupo Manotaço no mais com-pleto ambiente tradicionalista, alegre e festivo. É o CTG Laço Velho uma traje-tória de lutas e conquistas honrando a cultura e tradições gaúchas em nosso meio. Á direção e associados do CTG Laço Velho- Gaúcho, mesmo longe da querência- aquele fraternal abraço e su-cesso!

Festival do Chopp

E a direção da Associação dos Mora-dores do Bairro São Bento – Amabento--liderada pelo presidente Zeferino Pas-tore anunciando para às 21h30 de 08 de novembro de 2014, CTG Laço Velho, o 6º Festival do Chopp animado pela Banda Brilho-conhecida por destacadas atuações musicais. Além do tradicional cardápio, caneco especial e chopp libe-

rado a noite toda o evento social busca a integração comunitária, o encontro da família e amigos dentro de um clima de descontração. Prepara-se e informe-se 99873613! Alegria....alegria!

Prêmio Top Móbile

CUMPRIMENTAR o empresário e li-derança comunitária Juarez José Piva, diretor da Piva Indústria e Comércio contemplada mais uma vez com o Prê-mio Top Móbile—marcas mais lem-bradas apresentando os destaques da cadeia produtiva de móveis no Brasil. Méritos e reconhecimento registrados na categoria Aramados no segmento de fornecedores. Com mais de 1.300 itens no mercado-produtos e soluções- 25 anos de destacada existência a Piva trabalha com produtos e inovação in-vestindo em alta tecnologia para a per-feição de sua linha de produção. Para o diretor presidente da empresa Juarez José Piva o Prêmio Top Móbile traduz o trabalho de equipe de gestores e colabo-radores em busca diariamente da qua-lidade e perfeição. E para a Piva tudo isso é muito gratificante! Quem semeia colhe! Valeu gente amiga!

IGVariedades

A FRASEO mais forte é aquele que domi-

na sua força! (Victor Hugo)

Sábado, 16 de agosto de 2014

Page 28: 16/08/2014 - Jornal Semanário - Edição 3.054

Simone Reis

Uma mulher criativa e muito determinada

Caderno S

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

BENTO GONÇALVES

Sábado16 DE AGOSTO DE 2014ANO 47 N°3054R$ 3,00

64 páginas

Primeiro caderno .................. 28 páginasEsportes ................................. 8 páginasEmpresas & Empresários ......... 8 páginasSaúde & Beleza ....................... 8 páginasCaderno S ............................ 12 páginas

Fimma 2015

Prontos para os negóciosPresidente Volmir Dias analisa os preparativos para a Feira Internacional de Máquinas

Páginas 20 e 21

DIVU

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