16.05 a psicografia 20 jan 2015

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Estudos Dirigidos A Psicografia Vamos falar aqui sobre a Psicografia.

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Estudos DirigidosA Psicografia

Vamos falar aqui sobre a Psicografia.

Segunda ParteCapítulo III

Das ManifestaçõesInteligentes

71. Aperfeiçoou-se a arte de obter comunicações pelo processo daspancadas alfabéticas, mas o meio continuava a ser muito moroso. Algumas,entretanto, se obtiveram de certa extensão, assim como interessantesrevelações sobre o mundo dos Espíritos. Estes indicaram outros meios e aeles se deve o das comunicações escritas.

Receberam-se as primeiras deste gênero, adaptando-se um lápis ao pé deuma mesa leve, colocada sobre uma folha de papel. Posta em movimentopela influência de um médium, a mesa começou a traçar caracteres, depoispalavras e frases. Simplificou-se gradualmente o processo, pelo empregode mesinhas do tamanho de uma mão, construídas expressamente paraisso; em seguida, pelo de cestas, de caixas de papelão e, afinal, pelo desimples pranchetas. A escrita saía tão corrente, tão rápida e tão fácil comocom a mão. Porém, reconheceu-se mais tarde que todos aqueles objetosnão passavam, em definitiva, de apêndices, de verdadeiras lapiseiras, deque se podia prescindir, segurando o médium, com sua própria mão, olápis. Forçada a um movimento involuntário, a mão escrevia sob oimpulso que lhe imprimia o Espírito e sem o concurso da vontade, nem dopensamento do médium. A partir de então, as comunicações de além-túmulo se tornaram sem limites, como o é a correspondência habitualentre os vivos.

FIM

Capítulo XIII.Da Psicografia

157. Chamamos psicografia indireta à escrita assim obtida (através dacesta com um lápis ao centro ou na ponta), em contraposição à psico-grafia direta ou manual, obtida pelo próprio médium. Para secompreender este último processo, é mister levar em conta o que se passana operação.

PsicografiaIndireta

O Espírito atuasobre a mesinha ou cesta.

Suprima-se esse intermediário, coloque-se o lápis na mão e oresultado será o mesmo, com um mecanismo muito mais simples,pois que o médium escreve como o faz nas condições ordinárias. Desorte que toda pessoa que escreve com o concurso de uma cesta,prancheta, ou qualquer outro objeto, pode escrever diretamente.

O Espírito que se comunica atua sobre o médium que, debaixo dessainfluência, move maquinalmente o braço e a mão para escrever, sem ter (épelo menos o caso mais comum) a menor consciência do que escreve; amão atua sobre a cesta e a cesta sobre o lápis. Assim, não é a cesta que setorna inteligente; ela não passa de um instrumento manejado por umainteligência; não passa, realmente, de uma lapiseira, de um apêndice damão, de um intermediário, entre a mão e o lápis.

FIM

De todos os meios de comunicação, a escrita manual, que algunsdenominam escrita involuntária, é, sem contestação, a mais simples, amais fácil e a mais cômoda, porque nenhum preparativo exige e sepresta, como a escrita corrente, aos maiores desenvolvimentos. Delatornaremos a falar, quando tratarmos dos médiuns.

Capítulo XV.Dos Médiuns Escreventes

ou Psicógrafos

FIM

MÉDIUNS MECÂNICOS

179. (...) Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dáuma impulsão de todo independente da vontade deste último (domédium). Ela se move sem interrupção e sem embargo do mé-dium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára,assim ele acaba.

Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médiumnão tem a menor consciência do que escreve. Quando se dá, nocaso, a inconsciência absoluta; têm-se os médiuns chamadospassivos ou mecânicos. É preciosa esta faculdade, por não permitirdúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele queescreve.

180. A transmissão do pensamento também se dá por meio doEspírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por estenome designamos o Espírito encarnado (o médium fica em

desdo-bramento, quase não se afasta do seu corpo). OEspírito livre (o desencarnado), neste caso, não atua sobre a mão,para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma(do médium em desdobramento), com a qual se identifica(afinidade fluídica). A alma, sob esse impulso, dirige a mão e estadirige o lápis.

Capítulo XV.Dos Médiuns Escreventes

ou Psicógrafos

MÉDIUNS INTUITIVOS (na psicografia)

Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre (desen-

carnado) não se substitui à alma, visto que não a pode deslocar.Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em talcircunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; elarecebe o pensamento do Espírito livre (desencarnado) e otransmi-te. Nessa situação, o médium tem consciência do queescreve, embora não exprima o seu próprio pensamento.

É o que se chama médium intuitivo.

CONTINUA

Capítulo XV.Dos Médiuns Escreventes

ou Psicógrafos

MÉDIUNS INTUITIVOS (na psicografia)

Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranhoquem escreve (um desencarnado) e não o do médium(animismo). Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se,porém, podeacontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, épossível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nuncapreconcebido; nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e,amiúde, é contrário à ideia que antecipadamente se formara. Podemesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades domédium.O papel do médium mecânico é o de uma máquina;

o médium intuitivo age como o faria um intérprete.

Este (o médium intuitivo), de fato, para transmitir o pensamento,precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, paratraduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu,apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel domédium intuitivo.

FIM

MÉDIUNS SEMIMECÂNICOS (na psicografia)

FIM

Capítulo XV.Dos Médiuns Escreventes

ou Psicógrafos

181. No médium puramente mecânico, o movimento da mãoindepende da vontade;

no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo.

O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Senteque à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, aomesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que aspalavras se formam.

No primeiro (mecânico) o pensamento vem depois do ato daescrita; no segundo (intuitivo), precede-o; no terceiro (semime-cânico), acompanha-o. Estes últimos médiuns são os maisnumerosos.

Capítulo XVI.Dos Médiuns Especiais

189. Variedades especiais para os efeitos fisicos (Médiuns Pneu-matógrafos)Nota. Os Espíritos insistiram, contra a nossa opinião, em incluir aescrita direta (onde o Espírito escreve diretamente no papel)entre os fenômenos de ordem física, pela razão, disseram eles, deque: “Os efeitos inteligentes (psicografia, por exemplo) sãoaqueles para cuja produção o Espírito se serve dos materiaisexistentes no cérebro do médium, o que não se dá na escritadireta. A ação do médium é aqui toda material, ao passo que nomédium escrevente, ainda que completamente mecânico, océrebro desempenha sempre um papel ativo.”

FIM

Capítulo XVI.Dos Médiuns Especiais

189. Variedades especiais para os efeitos fisicos

Médiuns excitadores: pessoas que têm o poder de, por sua influ-ência, desenvolver nas outras a faculdade de escrever.

“Aí há antes um efeito magnético do que um caso de mediunidadepropriamente dita, porquanto nada prova a intervenção de umEspírito. Como quer que seja, pertence à categoria dos efeitosfísicos.”

FIM

Capítulo XVI.Dos Médiuns Especiais

VARIEDADES DOS MÉDIUNS ESCREVENTES

191. 1º — SEGUNDO O MODO DE EXECUÇÃO

Médiuns escreventes ou psicógrafos: os que têm a faculdade deescrever por si mesmos sob a influência dos Espíritos.

Médiuns escreventes mecânicos: aqueles cuja mão recebe umimpulso involuntário e que nenhuma consciência têm do queescrevem. Muito raros.

Médiuns semimecânicos: aqueles cuja mão se move involuntaria-mente, mas que têm, instantaneamente, consciência das palavrasou das frases, à medida que escrevem. São os mais comuns.

Médiuns intuitivos: aqueles com quem os Espíritos se comunicampelo pensamento e cuja mão é conduzida voluntariamente. Dife-rem dos médiuns inspirados em que estes últimos não precisamescrever, ao passo que o médium intuitivo escreve o pensamentoque lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto determi-nado e provocado.

“São muito comuns, mas também muito sujeitos a erro, por nãopoderem, muitas vezes, discernir o que provém dos Espíritos doque deles próprios emana.”

FIM

Capítulo XVI.Dos Médiuns Especiais

193. 3º — SEGUNDO O GÊNERO E A PARTICULARIDADE DASCOMUNICAÇÕES

“Todos estes matizes (de médiuns que tem uma certa facilidadeem escrever versos, poesias, literários, historiadores, científicos,receitistas, religiosos, filósofos, etc.) constituem variedades deaptidões dos médiuns bons. Quanto aos que têm uma aptidãoespecial para comunicações científicas, históricas, médicas e outras,fora do alcance de suas especialidades atuais, fica certo de quepossuíram, em anterior existência, esses conhecimentos, quepermaneceram neles em estado latente, fazendo parte dosmateriais cerebrais de que necessita o Espírito que se manifesta;são os elementos que a este abrem caminho para a transmissão deideias que lhe são próprias, porquanto, em tais médiuns encontraele instrumentos mais inteligentes e mais maleáveis do que numignaro.” (Erasto.)

FIM

Capítulo XVII.Da Formaçãodos Médiuns

214. (...) raríssimo é o mecanismo puro; a ele se acha frequente-mente associada, mais ou menos, a intuição. Tendo consciência doque escreve, o médium é naturalmente levado a duvidar da suafaculdade; não sabe se o que lhe sai do lápis vem do seu próprio,ou de outro Espírito. Não tem absolutamente que se preocuparcom isso e, nada obstante, deve prosseguir. Se se observar a simesmo com atenção, facilmente descobrirá no que escreve umaporção de coisas que lhe não passavam pela mente e que até sãocontrárias às suas ideias, prova evidente de que tais coisas nãoprovêm do seu Espírito. Continue, portanto, e, com a experiência, adúvida se dissipará.

Sobre a psicografia mecânica...

FIM

Capítulo XIXOs Médiuns nasComunicações

Espíritas

223. Questão 9ª (...) “É que ainda não percebeste bem o papel quedesempenha o médium. Há aí uma lei que ainda não apanhaste.Lembra-te de que, para produzir o movimento de um corpo inerte, oEspírito precisa utilizar-se de uma parcela de fluido animalizado, quetoma ao médium, para animar momentaneamente a mesa, a fim de queesta lhe obedeça à vontade. Pois bem: compreende igualmente que,para uma comunicação inteligente, ele precisa de um intermediáriointeligente e que esse intermediário é o Espírito do médium.”

a) Isto parece que não tem aplicação ao que se chama – mesas falantes,visto que, quando objetos inertes, como as mesas, pranchetas e cestasdão respostas inteligentes, o Espírito do médium, ao que se nos afigura,nenhuma parte toma no fato.

“É um erro; o Espírito pode dar ao corpo inerte uma vida fictícia momentânea, mas não lhepode dar, inteligência. Jamais um corpo inerte foi inteligente. É, pois, o Espírito do médiumquem recebe, a seu mau grado, o pensamento e o transmite, sucessivamente, com oauxílio de diversos intermediários.”

10ª Dessas explicações resulta, ao que parece, que o Espírito do médium nunca é comple-tamente passivo?

“É passivo, quando não mistura suas próprias ideias com as do Espírito que se comunica,mas nunca é inteiramente nulo. Seu concurso é sempre indispensável, como o de umintermediário, embora se trate dos que chamais médiuns mecânicos.” FIM

Capítulo XIXOs Médiuns nasComunicações

Espíritas

225. A dissertação que se segue, dada espontaneamente por um Espíritosuperior, que se revelou mediante comunicações de ordem elevadíssima,resume, de modo claro e completo, a questão do papel do médium:

“Qualquer que seja a natureza dos médiuns escreventes, quer mecânicosou semimecânicos, quer simplesmente intuitivos, não variam essencial-mente os nossos processos de comunicação com eles. De fato, nós noscomunicamos com os Espíritos encarnados dos médiuns, da mesma formaque com os Espíritos propriamente ditos, tão-só pela irradiação do nossopensamento.

“Os nossos pensamentos não precisam da vestidura da palavra, para seremcompreendidos pelos Espíritos e todos os Espíritos percebem os pensa-mentos que lhes desejamos transmitir, sendo suficiente que lhes dirijamosesses pensamentos e isto em razão de suas faculdades intelectuais.

“Quer dizer que tal pensamento tais ou quais Espíritos o podem compreender, em virtudedo adiantamento deles, ao passo que, para tais outros, por não despertarem nenhumalembrança, nenhum conhecimento que lhes dormitem no fundo do coração, ou docérebro, esses mesmos pensamentos não lhes são perceptíveis. Neste caso, o Espíritoencarnado, que nos serve de médium, é mais apto a exprimir o nosso pensamento aoutros encarnados, se bem não o compreenda, do que um Espírito desencarnado, maspouco adiantado, se fôssemos forçados a servir-nos dele, porquanto o ser terreno põe seucorpo, como instrumento, à nossa disposição, o que o Espírito errante não podefazer. CONTINUA

Capítulo XIXOs Médiuns nasComunicações

Espíritas

“Assim, quando encontramos em um médium o cérebro povoado deconhecimentos adquiridos na sua vida atual e o seu Espírito rico deconhecimentos latentes, obtidos em vidas anteriores, de natureza a nosfacilitarem as comunicações, dele de preferência nos servimos, porque comele o fenômeno da comunicação se nos torna muito mais fácil do que comum médium de inteligência limitada e de escassos conhecimentos anterior-mente adquiridos. Vamos fazer-nos compreensíveis por meio de algumasexplicações claras e precisas.

“Com um médium, cuja inteligência atual, ou anterior, se ache desenvolvi-da, o nosso pensamento se comunica instantaneamente de Espírito aEspírito, por uma faculdade peculiar à essência mesma do Espírito. Nessecaso, encontramos no cérebro do médium os elementos próprios a dar aonosso pensamento a vestidura da palavra que lhe corresponda e isto quer omédium seja intuitivo, quer semimecânico, ou inteiramente mecânico.

“Essa a razão por que, seja qual for a diversidade dos Espíritos que se comunicam com ummédium, os ditados que este obtém, embora procedendo de Espíritos diferentes, trazem,quanto à forma e ao colorido, o cunho que lhe é pessoal. Com efeito, se bem opensamento lhe seja de todo estranho, se bem o assunto esteja fora do âmbito em que elehabitualmente se move, se bem o que nós queremos dizer não provenha dele, nem porisso deixa o médium de exercer influência, no tocante à forma, pelas qualidades epropriedades inerentes à sua individualidade.

CONTINUA

Capítulo XIXOs Médiuns nasComunicações

Espíritas

“É exatamente como quando observais panoramas diversos, com lentesmatizadas, verdes, brancas, ou azuis; embora os panoramas, ou objetosobservados, sejam inteiramente opostos e independentes, em absoluto,uns dos outros, não deixam por isso de afetar uma tonalidade que provémdas cores das lentes. Ou, melhor: comparemos os médiuns a esses bocaischeios de líquidos coloridos e transparentes, que se vêem nos mostruáriosdos laboratórios farmacêuticos. Pois bem, nós somos como luzes queclareiam certos panoramas morais, filosóficos e internos, através dosmédiuns, azuis, verdes, ou vermelhos, de tal sorte que os nossos raiosluminosos, obrigados a passar através de vidros mais ou menos bemfacetados, mais ou menos transparentes, isto é, de médiuns mais oumenos inteligentes, só chegam aos objetos que desejamos iluminar,tomando a coloração, ou, melhor, a forma de dizer própria e particulardesses médiuns.

“Enfim, para terminar com uma última comparação: nós os Espíritos somos quais compo-sitores de música, que hão composto, ou querem improvisar uma ária e que só têm à mãoou um piano, um violino, uma flauta, um fagote ou uma gaita de dez centavos. É incontes-tável que, com o piano, o violino, ou a flauta, executaremos a nossa composição de modomuito compreensível para os ouvintes. Se bem sejam muito diferentes uns dos outros ossons produzidos pelo piano, pelo fagote ou pela clarineta, nem por isso ela deixará de seridêntica em qualquer desses instrumentos, abstração feita dos matizes do som. Mas, se sótivermos à nossa disposição uma gaita de dez centavos, aí está para nós adificuldade. CONTINUA

Capítulo XIXOs Médiuns nasComunicações

Espíritas

“Efetivamente, quando somos obrigados a servir-nos de médiuns poucoadiantados, muito mais longo e penoso se torna o nosso trabalho, porquenos vemos forçados a lançar mão de formas incompletas, o que é para nósuma complicação, pois somos constrangidos a decompor os nossos pensa-mentos e a ditar palavra por palavra, letra por letra, constituindo isso umafadiga e um aborrecimento, assim como um entrave real à presteza e aodesenvolvimento das nossas manifestações.

“Por isso é que gostamos de achar médiuns bem adestrados, bem apare-lhados, munidos de materiais prontos a serem utilizados, numa palavra:bons instrumentos, porque então o nosso perispírito, atuando sobre o da-quele a quem mediunizamos, nada mais tem que fazer senão impulsionar amão que nos serve de lapiseira, ou caneta, enquanto que, com os médiunsinsuficientes, somos obrigados a um trabalho análogo ao que temos, quan-

“É por estas razões que de preferência nos dirigimos, para a divulgação do Espiritismo epara o desenvolvimento das faculdades mediúnicas escreventes, às classes cultas e instruí-das, embora seja nessas classes que se encontram os indivíduos mais incrédulos, maisrebeldes e mais imorais. É que, assim como deixamos hoje, aos Espíritos galhofeiros epouco adiantados, o exercício das comunicações tangíveis, de pancadas e transportes,assim também os homens pouco sérios preferem o espetáculo dos fenômenos que lhesafetam os olhos ou os ouvidos, aos fenômenos puramente espirituais,puramente psicológicos.

do nos comunicamos mediante pancadas, isto é, formando, letra por letra, palavra porpalavra, cada uma das frases que traduzem os pensamentos que vos queiramos transmitir.

CONTINUA

Capítulo XIXOs Médiuns nasComunicações

Espíritas

“Quando queremos transmitir ditados espontâneos, atuamos sobre o cére-bro, sobre os arquivos do médium e preparamos os nossos materiais comos elementos que ele nos fornece e isto à sua revelia. É como se lhe tomás-semos à bolsa as somas que ele aí possa ter e puséssemos as moedas queas formam na ordem que mais conveniente nos parecesse.

“Mas, quando o próprio médium é quem nos quer interrogar, bom é reflitanisso seriamente, a fim de nos fazer com método as suas perguntas, facili-tando-nos assim o trabalho de responder a elas. Porque, como já te disse-mos em instrução anterior, o vosso cérebro está frequentemente eminextricável desordem e, não só difícil, como também penoso se nos tornamover-nos no dédalo dos vossos pensamentos. Quando seja um terceiroquem nos haja de interrogar, é bom e conveniente que a série de perguntasseja comunicada de antemão ao médium, para que este se identifique com

“Sem dúvida, podemos falar de matemáticas, servindo-nos de um médium a quem estassejam absolutamente estranhas; porém, quase sempre, o Espírito desse médium possui,em estado latente, conhecimento do assunto, isto é, conhecimento peculiar ao ser fluídicoe não ao ser encarnado, por ser o seu corpo atual um instrumento rebelde, ou contrário, aesse conhecimento. O mesmo se dá com a astronomia, com a poesia, com a medicina, comas diversas línguas, assim como com todos os outros conhecimentos peculiares àespécie humana.

o Espírito do evocador e dele, por assim dizer, se impregne, porque, então, nós outrosteremos mais facilidade para responder, por efeito da afinidade existente entre o nossoperispírito e o do médium que nos serve de intérprete.

CONTINUA

Capítulo XIXOs Médiuns nasComunicações

Espíritas

“Finalmente, ainda temos como meio penoso de elaboração, para serusado com médiuns completamente estranhos ao assunto de que se trate,o da reunião das letras e das palavras, uma a uma, como em tipografia.

“Conforme acima dissemos, os Espíritos não precisam vestir seus pensa-mentos; eles os percebem e transmitem, reciprocamente, pelo só fato deos pensamentos existirem neles. Os seres corpóreos, ao contrário, só po-dem perceber os pensamentos, quando revestidos. Enquanto que a letra, apalavra, o substantivo, o verbo, a frase, em suma, vos são necessários paraperceberdes, mesmo mentalmente, as ideias, nenhuma forma visível outangível nos é necessária a nós.”

ERASTO E TIMÓTEO.

CONTINUA

Nota. Esta análise do papel dos médiuns e dos processos pelos quais osEspíritos se comunicam é tão clara quanto lógica. Dela decorre, comoprincípio, que o Espírito haure, não as suas ideias, porém, os materiais deque necessita para exprimi-las, no cérebro do médium e que, quanto maisrico em materiais for esse cérebro, tanto mais fácil será a comunicação.Quando o Espírito se exprime num idioma familiar ao médium, encontraneste, inteiramente formadas, as palavras necessárias ao revestimento daideia; se o faz numa língua estranha ao médium, não encontra neste aspalavras, mas apenas as letras. Por isso é que o Espírito se vê obrigado aditar, por assim dizer, letra a letra, tal qual como quem quisesse fazer queescrevesse alemão uma pessoa que desse idioma não conhecesse uma sópalavra. Se o médium é analfabeto, nem mesmo as letras fornece ao Espíri-to.

Capítulo XIXOs Médiuns nasComunicações

Espíritas

FIM

Se os que reclamam esses fenômenos, como meio de se convencerem, estudassempreviamente a teoria, haviam de saber em que condições excepcionais eles se produzem.

Preciso se torna a este conduzir-lhe a mão, como se faz a uma criança que começa aaprender. Ainda maior dificuldade a vencer encontra aí o Espírito. Estes fenômenos, pois,são possíveis e há deles numerosos exemplos; compreende-se, no entanto, que seme-lhante maneira de proceder pouco apropriada se mostra para comunicações extensas erápidas e que os Espíritos hão de preferir os instrumentos de manejo mais fácil, ou, comoeles dizem, os médiuns bem aparelhados do ponto de vista deles.

Capítulo XXII.Da Mediunidade

nos Animais

236. (...) “Sabeis que tomamos ao cérebro do médium oselementos necessários a dar ao nosso pensamento uma forma quevos seja sensível e apreensível; é com o auxílio dos materiais quepossui, que o médium traduz o nosso pensamento em linguagemvulgar. Ora bem! que elementos encontraríamos no cérebro de umanimal? Tem ele ali palavras, números, letras, sinais quaisquer,semelhantes aos que existem no homem, mesmo o menosinteligente? Entretanto, direis, os animais compreendem opensamento do homem, adivinham-no até. Sim, os animaiseducados compreendem certos pensamentos, mas já os vistesalguma vez reproduzi-los? Não. Deveis então concluir que osanimais não nos podem servir de intérpretes.

Um trecho que explica como se dá a psicografia nos homens,e um dos motivos (existem outros) de não ser possível nos animais.

FIM

Estudos DirigidosA Psicografia

E agora vamos ver outros livros.

Vamos mostrar uma narração doEspírito Joseph Gleber,

mentor de Robson Pinheiro,no livro psicografado “Além da Matéria”.

Observem o que ele fala.

“Espero, portanto, a compreensão de meus irmãos para o fato de quenão escrevo diretamente.”

“Preciso me utilizar de um sensitivo, um paranormal e médium, para me fazer compreendido.”

“Contudo, o instrumento não é de todo eficaz, já que tenho de me envolver consciencial-mente com o meio, as correntes de pensamentos que circundam o ambiente psíquico e mefazer sentir apenas pelas idéias.”

“Aconselho os meus irmãos a irem mais fundo nos raciocínios e penetrar intensamente noâmago dos meus pensamentos extraindo a idéia, o conteúdo e a informação que vibra muitoalém das palavras.”

FIM

Prefácio

Estudos DirigidosA Psicografia

E agora o relato do médium Gilson

Freire.

EsclarecimentosNecessários

Este livro, no entanto, não foi desenvolvido pelas vias da psicografiamecânica na qual o medianeiro pouco interfere em seu trabalho, masatravés de um envolvimento ativo e direto de inspiração consciente.

Escrevi-o bastante cônscio (consciente) de mim mesmo e com clarapercepção das ideias que entretecia na mente. Apenas as sentia bro-tarem com uma profusão inusitadamente rápida e com uma clarezatão cristalina que não me deixavam a mínima dúvida quanto à suaorigem.

Imagens nítidas se formavam em minha tela mental sem o mínimoesforço imaginativo e eu apenas cuidava de lhes dar corpo, vestindo-ascom minhas próprias palavras, enquanto me sentia enlevado e envol-vido por um halo de vibrações de difícil definição.

O tempo parecia-me estacionado, ainda que a sucessão das ideias fosse muito superior à minha reduzida capacidade de composição e habilidade de escrita.

Embora já ciente do corpo do trabalho, não tinha a menor noção do que iria escrever, até o momento em que penetrava naquele mágico fluxo de ideias.

A presença nítida de alguém que não pertence a este plano de vida era evidente e incon-testável e sua influência bastante poderosa para que me curvasse diante dele com senti-mento de simpatia, admiração e respeito. CONTINUA

EsclarecimentosNecessários

Eu o seguia em pensamento, em pleno comando de minhas funçõesorgânicas, mesmo sentindo, naquele inusitado clima de enlevo, a sen-sação de estar flutuando ou como se meu corpo estivesse leve e esten-dido na posição horizontal, atado apenas pelo cérebro.

Uma entidade que não pertence a este mundo esteve presente junto amim, inspirando-me no seu relato. Responde pelo nome de Adamastore sentia a força de sua presença, impondo-me o seu pensamento e di-rigindo ativamente o trabalho. Por vezes podia acompanhar frase porfrase a sua elaboração mental, para me perder logo em seguida numaavalanche de ideias e imagens qual torrente de água cristalina a ba-nhar-me a alma com impetuosidade e ternura ao mesmo tempo.

Pedindo-me paciência, falava-me em palavras mudas, impressas na telamental: — “Escuta-me não com teus ouvidos, mas com a tua alma. Guarda na memória as imagens que vês e as emoções que experimentas. Depois escreve-as com calma, sem tanta pressa e não queiras apreender tudo que te exprime a ideia evasiva. No final tudo se aco-modará. Não temas e nada se perderá".

No entanto, não pude evitar que minhas próprias interpretações interferissem no processoe que minha parca condição intelectual maculasse a clareza das ideias percebidas por estavia intuitiva de acesso ao mundo do imponderável.

CONTINUA

Muitos nomes e termos inteiramente estranhos ao meu ambientepsíquico eram percebidos com natural insegurança, exigindo-me pos-terior e cuidadoso estudo a fim de conferir-lhes a exatidão, impondo àcaptação mediúnica um perfeito controle racional, evitando-se assimos enganos naturais decorrentes de minha insegurança e da rapidezcom que se imprimiam em minha mente. Contudo surpreendia-me,atestando que a maioria deles correspondia exatamente à forma coma qual se me apresentaram. Entretanto, muitos não se acham registra-dos ou pelos menos não os pude encontrar nas biografias ao meu al-cance, de modo que admito a possibilidade de erros em decorrênciada exótica origem destes dados e da exiguidade de minha visãometapsíquica.

Certamente que não pude vesti-Ias com a mesma clareza com que asanotava na tela mental e, por isso, guardo a certeza de não ter sido osuficientemente assertivo para evitar os erros que assumo como deminha inteira e única responsabilidade.

EsclarecimentosNecessários

Ainda que um dos objetivos deste trabalho seja a aproximação dos fatos desta e da outravida, a precisão de seus informes, no que diz respeito à exatidão da grafia, não foi, em mo-mento algum, o seu escopo principal. Seu enredo e seu personagem serviram apenas comoum propósito secundário para a veiculação da verdadeira mensagem da obra, que objetivaengrandecer-nos para a vida real do espírito, incentivando nossa melhoria moral, ensinan-do-nos a valorizar a vida e a vê-Ia como um meio indispensável para a conquistados tesouros da eternidade. FIM

PERGUNTA: — Como é que se processa a mediunidade mecânica?

RAMATÍS: — Na classificação feita por Allan Kardec no "Livro dos Mé-diuns", o médium mecânico é "aquele em que o espírito desencarnadopoderá atuar diretamente sobre os centros nervosos e nervos motores,sem necessidade de agir pelo seu Perispírito".

Isso facilita-os agirem tão livremente e sem obstáculos anímicos, queentão escrevem, pintam ou até compõem música sem a interferênciamental do médium.

Nesse caso o médium não toma conhecimento direto do fato que ocor-re consigo, e o espírito comunicante, atuando com fidelidade, tanto con-segue escrever na forma que lhe era peculiar na vida física, como tam-bém pode tratar de assuntos desconhecidos do seu próprio intermediá-rio, que apenas assiste em vigília ao trabalho automático de sua mão,podendo mesmo ocupar-se mental ou verbalmente de outras coisas.

O espírito desencarnado liga-se ao médium mecânico através dos gân-glios nervosos à altura da omoplata: ali ele dispõe de um segundo cére-bro e pode atuar facilmente nos nervos motores dos braços e das mãosdo médium, podendo escrever diretamente, tal como o fazia em vidafísica.

Capítulo 12.Página 131.

CONTINUA

Certos médiuns mecânicos chegam a trabalhar com ambas as mãos aomesmo tempo e sob a ação simultânea de duas entidades; alguns tantoescrevem mecanicamente em sua linguagem comum, como também ofazem em idioma desconhecido e até em dialetos já extintos, do mundo.

Os seus escritos também apresentam caracteres gráficos exatamente co-mo os escreviam os seus comunicantes quando encarnados.

Em tais condições excepcionais, o médium mecânico ainda pode pales-trar com os circunstantes sobre assunto completamente diferente da-quele que psicografa automaticamente.Capítulo 12.

Página 131 e 132.

FIM

PERGUNTA: — Que poderíeis nos dizer sobre a mediunidade "semi--mecânica", que também é faculdade do vosso atual médium?

RAMATÍS: — Conforme explica Allan Kardec no "Livro dos Médiuns", omédium semi-mecânico participa tanto da mediunidade mecânica comoda intuitiva, pois escreve recebendo parte do pensamento dos espíritospela comunicação e contato perispiritual, ao mesmo tempo que outraparte é articulada pelos comunicantes, independentemente de sua von-tade.

No médium absolutamente mecânico, o movimento de sua mão é diri-gido pelo espírito comunicante, e o pensamento, portanto, vem depoisda escrita; no caso do médium intuitivo, a sua escrita é espontânea evoluntária, pois o pensamento do desencarnado precede-lhe o ato deescrever.

O médium semi-mecânico, que atua entre essas duas faculdades, tantoescreve intuitiva e voluntariamente, como às vezes o faz através dos im-pulsos diretos dos desencarnados, cujos pensamentos então acompa-nham a escrita.

Capítulo 12.Página 132.

CONTINUA

Capítulo 12.Página 132 e 133.

O médium semi-mecânico tem conhecimento parcial daquilo que escre-ve, pois a maior porcentagem do assunto transmitido do Além atraves-sa-lhe o cérebro perispiritual.

No entanto, passa a ignorar os trechos que são escritos mecanicamentepelo seu braço através do plexo braquial e sem fluir-lhe pelo cérebrofísico.

Em vez de "ouvir" ou "captar" o pensamento do espírito comunicante, na recepção intuitiva, quando ele escreve mecanicamente só pode limi-tar-se a "ler" o que independentemente de sua vontade vai sendo escri-to no papel.

No entanto, ele conhece antecipadamente e fiscaliza uma grande parte daquilo que deveráescrever e que lhe passa pelo cérebro perispiritual, mas ignora os pensamentos ou palavrasque a sua mão escreve automática e acidentalmente sob a ação dos desencarnados.

A comunicação recebida pelo médium mecânico conserva as características psicológicas egráficas dos espíritos comunicantes, mas a psicografia do médium semi-mecânico ainda traia sua maneira peculiar de escrever normalmente, exceto em algumas frases ou tópicos, emque se percebe o estilo do autor espiritual.

CONTINUA

Em verdade, o êxito do trabalho do médium semi-mecânico dependemuitíssimo da sua capacidade em conjugar-se simultaneamente aopensamento e aos fluidos dos espíritos comunicantes.

Capítulo 12.Página 133.

O médium intuitivo, por exemplo, recebe o pensamento do desencarna-do através do seu cérebro perispiritual e depois o veste com os seusvocábulos peculiares, exprimindo-se com o seu próprio modo de falarou escrever mas o semi-mecânico tanto psicografa intuitivamente partedo comunicado do Além e produz o escrito mediúnico com o seu próprio vocabulário, como também emprega frases e palavras, que se gra-fam espontaneamente e através de impulsos que lhe tomam a mãoindependentemente de sua vontade.

É uma comunicação que se processa de modo intermitente, isto é, parte mecânica e parte in-tuitiva, e quanto mais esse tipo de médium se absorve no seu trabalho, também os desencar-nados encontram mais facilidade para comunicar-se diretamente e sem o necessário contatoperispiritual.

Entretanto, os médiuns semi-mecânicos diferem intensamente entre si, pois, enquanto emalguns predomina a faculdade mecânica, noutros prepondera a mediunidade intuitiva.

O nosso médium, por exemplo, é predominantemente intuitivo e só em raras ocasiões pode-mos grafar algum assunto sem mantermos contato com o seu cérebro perispiritual.

FIM

Capítulo 16Mandato

Mediúnico

Entre Dona Ambrosina (médium) e Gabriel (orientador/guia da mé-

dium) destacava-se agora extensa faixa elástica de luz azulínea, e ami-gos espirituais, prestos na solidariedade cristã, nela entravam e, um a um, tomavam o braço da medianeira, depois de lhe influenciarem os centros corticais, atendendo, tanto quanto possível, aos problemas ali expostos.

Enquanto cultos companheiros de fé ensinavam o caminho da pacifica-ção interior, sob a inspiração de mentores do nosso plano, Dona Ambro-sina, sob o comando de instrutores que se revezavam no serviço assis-tencial, psicografava sem descanso.

(...) indicando o enorme laço fluídico que ligava Dona Ambrosina ao orientador que lhe presidia à missão, perguntaram:

— Que significa essa faixa, através da qual a médium e o dirigente se associam tão intima-mente um ao outro?

— O desenvolvimento mais amplo das faculdades medianímicas exige essa providência. Ouvindo e vendo, no quadro de vibrações que transcendem o campo sensório comum, Ambrosina não pode estar à mercê de todas as solicitações da esfera espiritual, sob pena de perder o seu equilíbrio.

CONTINUA

Capítulo 16Mandato

Mediúnico

“Quando o médium se evidencia no serviço do bem, pela boa-vontade, pelo estudo e pela compreensão das responsabilidades de que se en-contra investido, recebe apoio mais imediato de amigo espiritual expe-riente e sábio, que passa a guiar-lhe a peregrinação na Terra, governan-do-lhe as forças.”

“No caso presente, Gabriel é o perfeito controlador das energias de nossa amiga, que só estabelece contato com o plano espiritual de con-formidade com a supervisão dele.”

— Quer dizer que para efetuarmos uma comunicação por intermédio da senhora, sob nosso estudo, será preciso sintonizar com ela e com o orientador ao mesmo tempo?

— Justamente. Um mandato mediúnico reclama ordem, segurança, eficiência. Uma dele-gação de autoridade humana envolve concessão de recursos da parte de quem a outorga. Não se pedirá cooperação sistemática do médium, sem oferecer-lhe as necessárias garan-tias.

— Isso, porém, não dificultará o processo de intercâmbio?

— De modo algum. Perante as necessidades respeitáveis e compreensíveis, com perspec-tivas de real aproveitamento, o próprio Gabriel se incumbe de tudo facilitar, ajudando aos comunicantes, tanto quanto auxilia a médium.

FIM

– Temos seis comunicantes prováveis, mas na presente reunião apenas compareceu ummédium em condições de atender. Desde já, portanto, somos obrigados a considerar que ogrupo de aprendizes e obreiros terrestres somente receberá o que se relacione com ointeresse coletivo. Não há possibilidade para qualquer serviço extraordinário.

Capítulo 1.O Psicógrafo.

E, designando reduzido grupo de seis entidades próximas, esclareceu:

– Esperam, ali, os amigos autorizados.

– À comunicação? – indaguei.

O instrutor fez um sinal afirmativo e acrescentou:

– Nem todos, porém, conseguem o intuito à mesma hora. Alguns sãoobrigados a esperar semanas, meses, anos...

– Não supunha tão difícil a tarefa – aduzi, espantado.

– Verá – falou Alexandre, gentil.

E dirigindo-se para um rapaz que se mantinha em profunda concentração, cercado deauxiliares de nosso plano, explicou, atencioso:

Em uma turma de Psicografia...

CONTINUA

Em uma turma de Psicografia...

Capítulo 1.O Psicógrafo.

– Julguei que o médium fosse a máquina, acima de tudo – ponderei.

– A máquina também gasta – observou o instrutor – e estamos diantede maquinismo demasiadamente delicado.

Fixando-me a expressão espantadiça, Alexandre continuou:

– Preliminarmente, devemos reconhecer que, nos serviços mediúnicos,preponderam os fatores morais. Neste momento, o médium, para serfiel ao mandato superior, necessita clareza e serenidade, como o espelhocristalino dum lago. De outro modo, as ondas de inquietude perturbariama projeção de nossa espiritualidade sobre a materialidade terrena, comoas águas revoltas não refletem as imagens sublimes do céu e da Naturezaambiente.

Indicando o médium, prosseguiu o orientador, com voz firme:

– Este irmão não é um simples aparelho. É um Espírito que deve ser tão livre quanto o nossoe que, a fim de se prestar ao intercâmbio desejado, precisa renunciar a si mesmo, comabnegação e humildade, primeiros fatores na obtenção de acesso à permuta com as regiõesmais elevadas. Necessita calar, para que outros falem; dar de si próprio, para que outrosrecebam. Em suma, deve servir de ponte, onde se encontrem interesses diferentes. (...)

CONTINUA

Capítulo 1.O Psicógrafo.

Em uma turma de Psicografia...

(...) “Sem essa compreensão consciente do espírito de serviço, nãopoderia atender aos propósitos edificantes. Naturalmente, ele éresponsável pela manutenção dos recursos interiores, tais como atolerância, a humildade, a disposição fraterna, a paciência e o amorcristão; todavia, precisamos cooperar no sentido de manter-lhe osestímulos de natureza exterior, porque se o companheiro não tempão, nem paz relativa, se lhe falta assistência nas aquisições maissimples, não poderemos exigir-lhe a colaboração, redundante emsacrifício. Nossas responsabilidades, portanto, estão conjugadas nosmínimos detalhes da tarefa a cumprir.”

Raiando-me a idéia de que o médium deveria esperar, satisfeito, a compensação divina,Alexandre ponderou:

– Consideremos, contudo, meu amigo, que ainda nos encontramos em trabalho incompleto.A questão de salário virá depois...

CONTINUA

E, ante minha profunda curiosidade científica, o orientador ofereceu-meo auxílio magnético de sua personalidade vigorosa e passei a observar, nocorpo do intermediário, grande laboratório de forças vibrantes. Meu poder de apreensãovisual superara os raios X, com características muito mais aperfeiçoadas. As glândulas dorapaz transformaram-se em núcleos luminosos, à guisa de perfeitas oficinas elétricas.Detive-me, porém, na contemplação do cérebro, em particular. Os condutores medularesformavam extenso pavio, sustentando a luz mental, como chama generosa de uma vela deenormes proporções. Os centros metabólicos infundiam-me surpresas. O cérebro mostravafulgurações nos desenhos caprichosos. Os lobos cerebrais lembravam correntes dinâmicas.As células corticais e as fibras nervosas, com suas tênues ramificações, constituíam elemen-tos delicadíssimos de condução das energias recônditas e imponderáveis. Nesse concerto,sob a luz mental indefinível, a epífise emitia raios azulados e intensos.

Em uma turma de Psicografia...

Capítulo 1.O Psicógrafo.

Nesse ponto da conversação, convidou-me à aproximação do aparelhomediúnico e, colocando-lhe a destra sobre a fronte, exclamou:

– Observe. Estamos diante do psicógrafo comum. Antes do trabalho aque se submete, neste momento, nossos auxiliares já lhe prepararamas possibilidades para que não se lhe perturbe a saúde física. A trans-missão da mensagem não será simplesmente “tomar a mão”. Há pro-cessos intrincados, complexos.

CONTINUA

Capítulo 1.O Psicógrafo.

Em uma turma de Psicografia...

– Observação perfeita? – indagou o instrutor, interrompendo-meo assombro. – Transmitir mensagens de uma esfera para outra, noserviço de edificação humana – continuou –, demanda esforço, boavontade, cooperação e propósito consistente. É natural que o treina-mento e a colaboração espontânea do médium facilitem o trabalho;entretanto, de qualquer modo, o serviço não é automático... Requermuita compreensão, oportunidade e consciência.

Estava admirado.

– Acredita que o intermediário – perguntou – possa improvisar o estadoreceptivo? De nenhum modo. A sua preparação espiritual deve ser incessante.Qualquer incidente pode perturbar-lhe o aparelhamento sensível, como a pedrada queinterrompe o trabalho da válvula receptora. Além disso, a nossa cooperação magnética éfundamental para a execução da tarefa. Examine atentamente. Estamos notando as singula-ridades do corpo perispiritual. Pode reconhecer, agora, que todo centro glandular é umapotência elétrica. No exercício mediúnico de qualquer modalidade, a epífise desempenha opapel mais importante. Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica opoder de emissão e recepção de raios peculiares à nossa esfera. É nela, na epífise, que resideo sentido novo dos homens; entretanto, na grande maioria deles, a potência divina dormeembrionária.

Reconheci que, de fato, a glândula pineal do intermediário expedia luminosidadecada vez mais intensa.

CONTINUA

Deslocando, porém, a sua atenção do cérebro para a máquina corpóreaem geral, o orientador prosseguiu:

Capítulo 1.O Psicógrafo.

Em uma turma de Psicografia...

– A operação da mensagem não é nada simples, embora os trabalhadoresencarnados não tenham consciência de seu mecanismo intrínseco, assimcomo as crianças, em se fartando no ambiente doméstico, não conhecemo custo da vida ao sacrifício dos pais. Muito antes da reunião que seefetua, o servidor já foi objeto de nossa atenção especial, para que ospensamentos grosseiros não lhe pesem no campo íntimo. Foi convenien-temente ambientado e, ao sentar-se aqui, foi assistido por vários opera-dores de nosso plano. (...)

“(...)Antes de tudo, as células nervosas receberam novo coeficiente magnético, para que nãohaja perdas lamentáveis do tigróide (corpúsculos de Nissel), necessário aos processos dainteligência. O sistema nervoso simpático, mormente o campo autônomo do coração, rece-

O vago foi defendido por nossa

As glândulas supra-renais receberam

beu auxílios enérgicos e o sistema nervoso central foi convenientemente atendido, para quenão se comprometa a saúde do trabalhador de boa vontade.

influenciação contra qualquer choque das vísceras.

acréscimo de energia, para que se verifique acelerada produção de adrenalina, de que preci-samos para atender ao dispêndio eventual das reservas nervosas.

Nesse instante, vi que o médium parecia quase desencarnado. Suas expressões grosseiras,de carne, haviam desaparecido ao meu olhar, tamanha a intensidade da luz queo cercava, oriunda de seus centros perispirituais.

CONTINUA

Capítulo 1.O Psicógrafo.

Em uma turma de Psicografia...

Após longo intervalo, Alexandre continuou:

– Sob nossa apreciação, não temos o arcabouço de cal, revestido decarboidratos e proteínas, mas outra expressão mais significativa dohomem imortal, filho do Deus Eterno. Repare, nesta anatomia nova,a glória de cada unidade minúscula do corpo. Cada célula é um motorelétrico que necessita de combustível para funcionar, viver e servir.

FIM

Capítulo 1.O Psicógrafo.

Em uma turma de Psicografia...Depois de ler o texto abaixo, responda se a Psicografia foi:

mecânica, semi-mecânica ou intuitiva?

Acenou para um dos seis comunicantes. O mensageiro aproximou-secontente.

– Calixto – falou Alexandre, em tom grave –, temos seis amigos para ointercâmbio; todavia, as possibilidades são reduzidas. Escreverá apenasvocê. Tome seu lugar. Recorde sua missão consoladora e nada de particu-larismos pessoais. A oportunidade é limitadíssima e devemos consideraro interesse de todos.

Depois de cumprimentar-nos ligeiramente, Calixto postou-se ao lado domédium, que o recebeu com evidente sinal de alegria. Enlaçou-o com o braçoesquerdo e, alçando a mão até ao cérebro do rapaz, tocava-lhe o centro da memória com aponta dos dedos, como a recolher o material de lembranças do companheiro. Pouco a pouco,vi que a luz mental do comunicante se misturava às irradiações do trabalhador encarnado.A zona motora do médium adquiriu outra cor e outra luminosidade. Alexandre aproximou-seda dupla em serviço e colocou a destra sobre o lobo frontal do colaborador humano, como acontrolar as fibras inibidoras, evitando, quanto possível, as interferências do aparelho mediú-nico.

Calixto mostrava enorme alegria no semblante feliz de servo que se regozija com as bênçãosdo trabalho e, dando sinais de profunda gratidão ao Senhor, começou a escrever, apossando-sedo braço do companheiro e iniciando o serviço com as belas palavras:

– A paz de Jesus seja convosco!FIM

Uma psicografia acontecendo em um lugar “incomum”...

Capítulo 15Forças Viciadas

Em mesa lautamente provida com fino conhaque, um rapaz, fumando com volúpia e sob o domínio de uma entidade digna de compaixão pelo aspecto repelente em que se mostrava, escrevia, escrevia, escre-via...

Em um bar...

O cérebro do moço embebia-se em substância escura e pastosa que escorria das mãos do triste companheiro que o enlaçava. Via-se-lhes a absoluta associação na autoria dos caracteres escritos. A dupla em trabalho não nos registrou a presença.

— Neste instante — anunciou Áulus, atencioso —, nosso irmão desconhecido é hábil mé-dium psicógrafo. Tem as células do pensamento integralmente controladas pelo infeliz cul-tivador de crueldade sob a nossa vista. Imanta-se-lhe à imaginação e lhe assimila as ideias, atendendo-lhe aos propósitos escusos, através dos princípios da indução magnética, de vez que o rapaz, desejando produzir páginas escabrosas, encontrou quem lhe fortaleça a mente e o ajude nesse mister.

— Todavia, será ele um médium na acepção real do termo? Será peça ativa em agrupa-mento espírita comum?

— Não. Não está sob qualquer disciplina espiritualizante. É um moço de inteligência vivaz, sem maior experiência da vida, manejado por entidades perturbadoras. FIM

Capítulo 18Correspondências

do Além

Começando um trabalho de psicografia...

(...) Nesse comenos, o irmão Genézio convidou-me a acompanhar aatividade do médium Jonas, que seria o portador das comunicaçõespsicográficas mais significativas programadas para aquela noite.

O companheiro movimentava-se com relativa facilidade, no desdobra-mento lúcido, em nosso campo de ação, enquanto o corpo, em transeprofundo, era manipulado pelos Mensageiros Superiores.

Entreteci com ele ligeira conversação, notando-lhe a timidez e asconquistas espirituais que ele procurava não deixar transparecer,quando o Mentor nos trouxe o jovem acidentado na moto. Estava semi-hebetado (entorpecido), conduzindo cargas vibratórias enfermiças que odeixavam em deplorável estado psíquico. Antes de ali chegar, já foraatendido por abnegada tia desencarnada, ora também presente, quelhe ministrara as primeiras informações a respeito do novo estado emque o mesmo se encontrava.

Apesar disso, não conseguia conciliar os dois estados que o perturbavam, harmonizando-se, para escrever a carta familiar. Esclarecido do cometimento que logo teria lugar, afligia-se, em razão do muito que desejava dizer, desordenadamente, sem saber, no entanto,como proceder.

CONTINUA

Capítulo 18Correspondências

do Além

Vi, então, o Diretor despertá-lo, quanto era possível naquelas circuns-tâncias, e aclarar-lhe que o momento se fazia chegado recomendandoserenidade e confiança em Deus. Aplicou-lhe recursos calmantes e, to-mando-lhe do braço, sobrepô-lo ao do médium em perfeita sincronia,enquanto controlava os centros motores do encarnado para o ditadocuidadoso.

A carta começou a ser escrita com certa dificuldade, pela falta de trei-namento do missivista. Na medida, porém, em que esse se concentrava,facilitava-se o cometimento que o Mentor realizava, filtrando-lhe ospensamentos e desejos, ao tempo em que lhes dava forma, corpo-rificando-se nas frases que escorriam com velocidade pela ponta dolápis.

De quando em quando, havia uma mais forte irrupção de emotividade no comunicante,que o Guia amigo controlava, facultando que escrevesse apenas o essencial, relacionandodados familiares e datas significativas que lhe afloravam à memória e completavam oconteúdo da mensagem, em linguagem edificante, diminuindo o impacto da morte eoferecendo aos pais esperanças, conforto na ação da caridade, encaminhando-os àsatividades socorristas junto aos que carecem de família no mundo, como a melhorhomenagem de amor que lhe dedicariam.

CONTINUA

O momento da assinatura foi culminante, porque o Instrutor assenho-reou-se mais completamente das forças nervosas do instrumento me-diúnico, conduzindo o comunicante para autografar a página final, o quefoi conseguido com êxito.

Capítulo 18Correspondências

do Além

CONTINUA

Capítulo 18Correspondências

do Além

Ato contínuo, vi acercar-se o outro jovem, que perecera no acidenteautomobilístico e percebi que o Espírito encarnado do sensitivo serviade hábil intermediário, ele próprio escrevendo, com independênciamental, a nova página de reconforto.

Outro trabalho de psicografia...

O desencarnado ditava-lhe o que desejava informar, ao tempo em quesomava detalhes novos e fatos de importância, que eram grafados noestilo de linguagem do próprio médium.

Ante o assombro que me tomou, o Diretor esclareceu-me:

– A grande sensibilidade do perceptivo, que é dotado de aparelhagem psíquica muito deli-cada, sofreria danos graves se ficasse sob a indução fluídica do comunicante que, noestado de grave perturbação em que se encontra e experimentando os sérios conflitos queo atormentam, destrambelharia esses sutis equipamentos de base nervosa, prejudicando aorganização mediúnica e a saúde do cooperador humano.

"Tendo em vista a facilidade de movimentar-se entre nós e bem conduzir as suas forçasmedianímicas, o caro Jonas atua comandando o corpo com muita facilidade como se foraum desencarnado, agindo sobre a estrutura mediúnica.

CONTINUA

Capítulo 18Correspondências

do Além

"A comunicação é fiel tanto quanto seria uma carta que diligenteescriba traçasse sob ditado de pessoa analfabeta, que lhe pedisseescrevê-la informando o que desejava noticiar...

"Há muitas sutilezas, no fenômeno mediúnico, que estão a desafiar osobservadores e os estudiosos sinceros."

No instante da assinatura, o mensageiro foi estimulado a firmar o docu-mento de amor, o que fez com dificuldade compreensível, deixando, noentanlo, traços gráficos que evidenciavam a autenticidade da caligrafia.

CONTINUA

Capítulo 18Correspondências

do Além

A terceira página, escrita pelo cavalheiro (que teve morte natural),igualmente atordoado, obedeceu a mecanismo diferente. Porque oleito de dor, em larga enfermidade, diluíra-lhe as energias maisgrosseiras, a densidade vibratória era menos perniciosa ao médium, oque facilitou fosse o comunicante quem a escrevesse sob comandonatural, no entanto, do venerável Dr. Bezerra.

Mais outro trabalho de psicografia...

FIM

Capítulo XVII.Da Formaçãodos Médiuns

DESENVOLVIMENTO DA MEDIUNIDADE (PSICOGRAFIA)

206. Um meio que muito frequentemente dá bom resultadoconsiste em empregar-se, como auxiliar de ocasião, um bommédium escrevente, maleável, já formado. Pondo ele a mão, ou osdedos, sobre a mão do que deseja escrever, raro é que este últimonão o faça imediatamente. Compreende-se o que em talcircunstância se passa: a mão que segura o lápis se torna, de certomodo, um apêndice da mão do médium, como o seria uma cesta,ou uma prancheta. Isto, porém, não impede que esse exercício sejamuito útil, quando é possível empregá-lo, visto que, repetidoamiúde e regularmente, ajuda a vencer o obstáculo material eprovoca o desenvolvimento da faculdade. Algumas vezes, bastamesmo que o médium magnetize, com essa intenção, a mão e obraço daquele que quer escrever. Não raro até limitando-se omagnetizador a colocar a mão no ombro daquele, temo-lo vistoescrever prontamente sob essa influência. Idêntico efeito podetambém produzir-se sem nenhum contato, apenas por ato davontade do auxiliar. Concebe-se facilmente que a confiança domagnetizador no seu poder, para produzir tal resultado, há de aídesempenhar papel importante e que um magnetizador incrédulofraca ação ou nenhuma, exercerá.

CONTINUA

Capítulo XVII.Da Formaçãodos Médiuns

O concurso de um guia experimentado é, além disso, muito útil, àsvezes, para apontar ao principiante uma porção de precauçõe-zinhas que ele frequentemente despreza, em detrimento darapidez de seus progressos. Sobretudo o é para esclarecê-lo sobre anatureza das primeiras questões e sobre a maneira de propô-las.Seu papel é o de um professor, que o aprendiz dispensará logo queesteja bem habilitado.

CONTINUA

Capítulo XVII.Da Formaçãodos Médiuns

207. Outro meio, que também pode contribuir fortemente paradesenvolver a faculdade, consiste em reunir-se certo número depessoas, todas animadas do mesmo desejo e comungando namesma intenção. Feito isso, todas simultaneamente, guardandoabsoluto silêncio e num recolhimento religioso, tentem escrever,apelando cada um para o seu anjo de guarda, ou para qualquerEspírito simpático. Ou, então, uma delas poderá dirigir, semdesignação especial e por todos os presentes, um apelo aos bonsEspíritos em geral, dizendo por exemplo: Em nome de Deus todo-poderoso, pedimos aos bons Espíritos que se dignem de comunicar-se por intermédio das pessoas aqui presentes. É raro que entreestas não haja algumas que dêem prontos sinais de mediunidade,ou que até escrevam correntemente em pouco tempo.

Compreende-se o que em tal caso ocorre. Os que se reúnem com umintento comum formam um todo coletivo, cuja força e sensibilidade seencontram acrescidas por uma espécie de influência magnética, queauxilia o desenvolvimento da faculdade. Entre os Espíritos atraídos poresse concurso de vontades estarão, provavelmente, alguns que desco-brirão nos assistentes o instrumento que lhes convenha. Se não foreste, será outro e eles se aproveitarão desse.

Este meio deve sobretudo ser empregado nos grupos espíritas a que faltam médiuns, ouque não os possuam em número suficiente. FIM

Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]