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16° TÍTULO: BULLYING UM CRIME SEM PUNIÇÃO LEGAL TÍTULO: CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA: ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS ÁREA: SUBÁREA: PEDAGOGIA SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN-SP INSTITUIÇÃO: AUTOR(ES): FERNANDA CRISTINA BENA DA SILVA, DULCIVANIA RIBEIRO GALVÃO, WILLIAM PEREIRA NEVES AUTOR(ES): ORIENTADOR(ES): LIGIANE RAIMUNDO GOMES, SIMONE PENTEADO SILVA DE JESUS ORIENTADOR(ES):

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16°

TÍTULO: BULLYING UM CRIME SEM PUNIÇÃO LEGALTÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAISÁREA:

SUBÁREA: PEDAGOGIASUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN-SPINSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): FERNANDA CRISTINA BENA DA SILVA, DULCIVANIA RIBEIRO GALVÃO, WILLIAMPEREIRA NEVESAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): LIGIANE RAIMUNDO GOMES, SIMONE PENTEADO SILVA DE JESUSORIENTADOR(ES):

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BULLYING: UM CRIME SEM PUNIÇÃO LEGAL

RESUMO

O “bullying”, embora, muito comum nas escolas (cenários do “bullying”), não é

passível de aplicação de uma punição legal específica, que possa coibir tal atitude.

Apenas, há aplicação de lei penal e civil, não sendo essas suficientes para a

erradicação desse comportamento abominável nas escolas. Por outro lado, a

tendência que se verifica nas escolas é a de que elas não admitem a ocorrência de

“bullying” entre seus alunos. A vergonha pela falta de atitudes, o medo da

responsabilidade civil ou o simples descaso dos responsáveis pelas instituições de

ensino, têm sido os principais motivos pelos quais os atos de “bullying” não

aparecem nas estatísticas ou estudos, deixando, assim, a sociedade brasileira sem

a esperada ferramenta capaz de deter o avanço do “bullying” praticado nas escolas

brasileiras, pelos menores que, legalmente, só podem ser processados ao

completarem dezoito anos de idade. Apenas, vislumbram-se alguns programas de

conscientização em algumas cidades, visando reduzir tal barbaridade.

INTRODUÇÃO

Depois de anos de ditadura, com o aparecimento de uma democracia que traria

mais liberdade de opinião e expressão, os limites deixaram de existir e todos nós

ficamos mais tolerantes e que refletiu, de forma negativa, na parte comportamental e

educacional, havendo, desse modo, aumento nas taxas de violência; da indisciplina;

e falta de respeito. Pesquisas e estudos sobre o “bullying”, atualmente, são

incompletos e ínfimos, também, não há uma lei anti-bullying que possa punir os

menores infratores, restando, às escolas, apenas, tomarem algumas atitudes

preventivas, como por exemplo, o pioneiro programa “Educar para a Paz”, instituído

em uma escola pública da cidade de São José do Rio Preto-SP., mas, ainda é muito

pouco para impedir a ocorrência do “bullying” nas escolas.

O “bullying” não pode continuar sendo considerado uma fase da vida. Não é, também, violência própria de idade escolar entre crianças e jovens, nem deve ser aceita pela sociedade como parte do processo natural de “amadurecimento”. É crime e como tal deve ser punido (LOPEZ, 2013).

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OBJETIVOS

Analisar as ações preventivas usadas tanto no âmbito escolar, assim como, no

jurídico, no sentido de combater o “bullying”, haja vista que, até o momento, não há

nenhuma lei específica “anti-bullying”.

METODOLOGIA

Este projeto de pesquisa será pautado na pesquisa bibliográfica, que é a busca de

informações e seleção de documentos que se relacionam com o problema de

pesquisa (livros, verbetes de enciclopédias, artigos de revistas, trabalhos de

congresso, teses, etc.) e o respectivo fichamento das referências para que sejam

posteriormente utilizados a fim de realizar uma análise criteriosa sobre o objetivo

proposto para este trabalho.

DESENVOLVIMENTO

Primeiramente, será realizada a seleção de textos referentes a temática

estabelecida e, posteriormente, será feita uma análise crítica dos textos escolhidos a

fim de proporcionar o aprofundamento teórico e, consequentemente, possibilitar a

elaboração de considerações efetivas a fim de contribuir com os estudos referentes

à prática do “bullying” nas escolas, perpetrada pelos menores, possibilitando-nos

analisar ações preventivas para tal prática.

RESULTADOS PRELIMINARES

O fenômeno do “bullying” não é uma novidade, na verdade sempre existiu, porém,

atualmente, os profissionais da educação e saúde, começaram a despertar para

essa realidade, na medida em que, os casos e incidentes ficaram notórios e

recorrentes, divulgados pela mídia, de forma intensa, juntamente, com os problemas

gerados por essa barbárie.

O fenômeno “bullying” é caracterizado como sendo um subconjunto de atos agressivos repetitivos, nos quais evidenciam um desequilíbrio de poder, incapacidade de defesa da vítima, seja essa por variados fatores, tais como: menor estatura ou forma física, por estar em minoria, por ser pouco habilidoso em se defender, pela falta de assertividade e pouca flexibilidade psicológica perante o autor ou autores do ataque. Os critérios acima citados muitas vezes, não são aceitos universalmente, mas, ainda assim, não deixam de ser empregados em muitas ocasiões. Alguns estudiosos consideram ser necessários no mínimo três ataques contra a mesma pessoa, ao longo do ano, para que este seja caracterizado como “bullying” (FANTE, 2005, p. 28).

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Assim, deve-se compreender o “bullying” como comportamento conectado às

agressões (física, verbal e/ou psicológica), de modo contínuo e, em determinado

ambiente (trabalho, casa, escola), enfim, locais onde haja certa convivência e são

relatados diferentes opiniões e comportamentos.

As ações realizadas por intermédio do “bullying” são verdadeiros atos de intimidação, preconceitos, ameaças que, sistematicamente, com violência física e psicológica são, repetidamente, impostos a indivíduos mais vulneráveis e incapazes de se defenderem o que os leva a uma condição de sujeição, sofrimento psicológico, isolamento e marginalização (CONSTANTINI, 2004, p. 69).

Nesse sentido, a escola necessita desenvolver estratégias para se evitar ações

violentas em suas dependências, além de promover ações preventivas de controle e

diminuição da violência entre os jovens, haja visto que, a escola não tem apenas a

obrigação moral de reduzir o “bullying”, mas, também, o bom senso de garantir um

ambiente seguro, física e emocionalmente para alunos, educadores e

colaboradores.

FONTES CONSULTADAS

CONSTANTINI, Alessandro. Bullying: Como Combatê-lo? Tradução de Eugênio

Vinci de Moraes. São Paulo, 2004, Itália Nova. Disponível em

<http://www.terra.com.br/noticias/eca10anos/crime_6.htm>. Redução da maioridade

penal é polêmica. Acessado em 04/05/2016.

FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: Como prevenir a violência nas escolas e

educar para a paz. São Paulo: Verus Record, 2005, 224p. Disponível em <

https://www.traca.com.br/livro/155920/>. Acessado em 02/06/2016.

LOPEZ Sandra, Bullying no Ensino. Revista O Professor. SINPROABC, edição nº

17, agosto/setembro de 2013. Disponível em

<http://www.revistaoprofessor.com.br/wordpress/?p=551>.Acessado em 25/05/2016.

ROLIM, Maria José Esmeraldo. Como resolver o problema do bullying e da

violência nas escolas públicas. Artigo publicado em 06/10/2010. Disponível em

<http://www.webartigos.com/artigos/como-resolver-o-problema-do-bullying-e-da-

violencia-nas-escolas-publicas/48987/>. Acessado em 05/05/2016.

SALVADORI, Nathalie Mesquita. A responsabilidade civil nos casos de Bullying

escolar. 2011. 83 f. Monografia (Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais). Curso

de Direito. Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2011. Disponível em

<http://repositorio.upf.br/xmlui/handle/123456789/134>. Acessado em 10/05/2016.

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