15/05/2013 1 agosto/2012 - prof. simei · definição segundo a nr-13: “caldeiras a vapor são...
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Um vapor é uma substância na fase de gás à uma temperatura inferior à sua
temperatura crítica. Isto significa que o vapor pode ser condensado para um líquido
ou para um sólido pelo aumento de sua pressão, sem ser necessário reduzir a
temperatura.
Por exemplo, a água tem uma temperatura crítica de 374ºC (ou 647 K) que é a
temperatura mais alta em que pode existir água no estado líquido. Na atmosfera, em
temperaturas normais, entretanto, água em estado gasosos é conhecida como vapor
de água e irá condensar para a fase líquida se sua pressão parcial for
suficientemente aumentada.
Um vapor pode coexistir com um líquido (ou sólido). Quando isto for verdade, as
duas fases estarão em equilíbrio, e a pressão de gás será igual à pressão de vapor
de equilíbrio do líquido (ou sólido).
O VAPOR
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É muito comum a confusão entre os termos “calor” e “temperatura” que normalmente
empregamos. Da termodinâmica, ciência que estuda o calor e os processos que o
envolvem, podemos estabelecer as seguintes definições:
Calor: É uma forma de energia térmica em trânsito, ou seja, está sempre se
transferindo de um corpo com maior temperatura para um corpo de menor
temperatura. O calor não pode ser armazenado; o que pode ser feito é apenas
facilitar ou dificultar sua transferência.
Temperatura: É uma medida da energia cinética, isto é, da vibração das
moléculas que compõem um certo corpo. Quanto maior é a vibração das
moléculas, maior será a temperatura do corpo em questão. É justamente a
diferença de temperatura entre dois corpos que promove a transferência de calor.
O VAPOR
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Dentro dos limites do conhecimento moderno, o vapor é o veículo de transferência
de calor mais econômico e conveniente, tanto para a produção de energia quanto
para a transferência de calor.
Em uma caldeira, a pressão aumenta a medida que o vapor vai se formando e sendo
acumulado, sendo limitado pelas condições de projeto.
Três conceitos caloríficos são aplicados, sendo:
Calor sensível;
Calor latente;
Entalpia total.
O VAPOR
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Calor Sensível (hs)
A Adição de Entalpia do Líquido (também chamado de calor sensível) é a
quantidade de calorias necessárias para elevar 1 kg de água de 0 ºC até a
sua temperatura de ebulição.
Calor Latente (hlat)
A Adição de Entalpia de Vaporização (também chamado de calor latente) é
a quantidade de calorias necessárias para converter 1 kg de água líquida
em vapor seco à mesma temperatura e pressão (o calor latente decresce
com o aumento da pressão absoluta do vapor).
O VAPOR
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Entalpia Total (hTOT)
Chama-se Entalpia Total do Vapor de Água, saturado, a relação de soma
do calor sensível e do calor latente:
hTOT = hs + hlat
Quando não se consegue o vapor seco, têm-se:
hTOT = hs+ x.hlat
→ onde x é o título (variando de 0,0 a 1,0).
O VAPOR
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Processos dimensionados para a utilização de:
Vapor saturado,
Vapor superaquecido.
USO DO VAPOR
O VAPOR
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Amplamente utilizado na grande maioria das industrias e processos, pois o
vapor saturado tem a grande vantagem em manter temperatura constante
durante a condensação a pressão constante. A temperatura pode variar
entre 130ºC a 350ºC, porém a faixa de temperatura até 170ºC com
8kgf/cm², corresponde a grande maioria de pequenos e médios
consumidores de vapor.
Maiores temperaturas são possíveis a custa do aumento da pressão de
saturação, o que implica num maior custo de investimento devido a
necessidade de aumento da resistência mecânica e requisitos de
fabricação e inspeção do gerador de vapor.
VAPOR SATURADO
O VAPOR
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Utilizado em grandes complexos industriais e na geração de energia
elétrica ou mecânica em ciclos termodinâmicos. Vapor superaquecido é
aquele que possui temperatura mais elevada geralmente na faixa de
400ºC a 560ºC. Para obtê-lo, é necessário aquecer o vapor saturado,
mantendo inalterada a sua pressão.
O vapor passa a condição de superaquecimento quando ultrapassa
temperaturas de saturação de uma determinada pressão. O vapor
superaquecido é isento de umidade e comporta-se nas tubulações como
gás. Na geração do vapor superaquecido a limitação de temperaturas de
trabalho fica por conta dos materiais de construção empregados.
VAPOR SUPERAQUECIDO
O VAPOR
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Definição segundo os conceito técnicos:
“Caldeira é todo e qualquer recipiente metálico cuja função é, entre
muitas, a produção de vapor através do aquecimento da água. As
caldeiras produzem vapor para alimentar máquinas térmicas, sistemas
e instalações, e outras aplicações do calor utilizando-se o vapor”.
Definição segundo a NR-13:
“Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e
acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando
qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e
equipamentos similares utilizados em unidades de processo”.
CALDEIRAS
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A combustão é um fenômeno já bastante conhecido da humanidade há
milênios. Desde a pré-história, o homem já domina (às vezes nem tanto!)
as práticas de se fazer e controlar o fogo. Sem dúvida, esta tarefa permitiu
um grande desenvolvimento da espécie, fazendo com que o homem se
adaptasse às diferentes condições climáticas, melhor uso dos alimentos,
etc.
A combustão nada mais é do que uma reação de oxidação de um material
denominado “combustível” com o oxigênio (comburente), liberando calor. A
equação genérica para o processo é:
COMBUSTÍVEL + OXIGÊNIO → CALOR + Produtos (CO2, H2O, CO, etc.)
COMBUSTÃO
O VAPOR
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Diversos combustíveis são usados para queima em caldeiras de produção de
vapor. Entre eles destacam-se: lenha, óleos pesados, gasóleos, gás (natural e
GLP), gases de alto forno ou de hulha, gases de escape de turbinas a gás, carvão
mineral, bagaço de cana, palha de arroz, resíduos em geral, cavacos e cascas de
madeira, licor negro (caldeira de recuperação de C&P), entre outros.
Para a produção de vapor também podem ser usadas fontes não combustíveis de
calor, tais como a energia elétrica (caldeiras de eletrodos submersos e de jatos
d’água), a energia nuclear (urânio, plutônio, etc.) e o calor de reações exotérmicas
de processos químicos, tais como: Sox resultantes da produção de ácido sulfúrico,
etc.).
Evidentemente, a escolha do tipo de combustível ou energia para a geração de vapor deve
levar em conta a aplicação, o tipo de caldeira, a disponibilidade do combustível/ energia, o
custo fixo e operacional do processo e o impacto ambiental provocado.
COMBUSTÃO
O VAPOR
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1698 - O inglês Thomas Savery patenteou um sistema de bombeamento de água utilizando
vapor como força motriz.
1711 – Newcomen desenvolveu outro equipamento com a mesma finalidade. Sua caldeira
era apenas um reservatório esférico, com aquecimento direto no fundo, também conhecida
como caldeira de Haycock.
1769 - James Watt modificou o projeto, alterando o formato, desenhando a caldeira Vagão,
a precursora das caldeiras utilizadas em locomotivas a vapor.
1856 - Stephen Wilcox, projetou um gerador de vapor com tubos inclinados, e da
associação com George Babcock tais caldeiras passaram a ser produzidas, com grande
sucesso comercial.
1880 - Alan Stirling desenvolveu uma caldeira de tubos curvados, cuja concepção básica é
ainda hoje utilizada nas grandes caldeiras de tubos de água.
CALDEIRAS
HISTÓRICO
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Vários registros históricos e relatórios de missões de exploração submarina apontam
o uso das primeiras caldeiras em navios, datados do final do século XIV. No entanto,
após a revolução industrial iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII,
disseminou-se o uso de caldeiras nas mais variadas aplicações: fábricas,
embarcações, locomotivas, veículos, etc. Nestes engenhos, o vapor era usado para
aquecimento e, principalmente, para acionamento das máquinas e movimentação
dos veículos, utilizando-se um sistema de cilindro e pistão desenvolvido pelo escocês
James Watt por volta de 1765.
Com o passar dos anos, as caldeiras foram se desenvolvendo e novas aplicações
apareceram. O desenvolvimento da indústria metalúrgica e da ciência dos materiais,
bem como o aprimoramento dos conhecimentos de engenharia, permitiram a
construção de equipamentos mais leves, resistentes, seguros e muito mais
eficientes. Nas páginas seguintes faremos uma breve descrição de suas
características.
CALDEIRAS
HISTÓRICO
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CALDEIRAS
HISTÓRICO
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No Brasil a norma mais adotada é o código ASME (American Society of Mechanical
Engineers) seção I, Div. I e II.
ABNT: NB 227 código para projeto e construção de geradores de vapor estacionários.
ABNT: NBR ISO 16528-1 caldeiras e vasos de pressão - requisitos de desempenho
N-2309 C - Caldeira Flamotubular a vapor;
• N-2249 D 1ª emenda - Caldeira Aquotubular - folha de dados;
• N-2250 C - Caldeira Famotubular - folha de dados;
• N-2252 D - Gerador de vapor para injeção em poço de petróleo
CALDEIRAS
NORMAS PARA PROJETO E FABRICAÇÃO
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ABNT: NB 12177-1 para caldeiras flamotubulares.
ABNT: NB 12177-2 para caldeiras aquotubulares.
CALDEIRAS
NORMAS PARA INSPEÇÃO
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CÓDIGOS ASME.
I. Power Boilers;
II. Materials;
III. Rules for Construction of Nuclear Facility Components;
IV. Heating Boilers;
V. Nondestructive Examination;
VI. Recommended Rules for the Care and Operation of Heating Boilers;
VII. Recommended Guidelines for the Care of Power Boilers;
VIII. Pressure Vessels;
IX. Welding Process.
CALDEIRAS
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Caldeiras são basicamente trocadores de calor que trabalham com
pressão superior à pressão atmosférica, produzindo vapor a partir da
energia térmica fornecida à um liquido, por uma fonte qualquer
(combustiveis sólidos, líquidos, gasosos e resistência elétrica).
São constituidas por diversos sistemas, com diversos equipamentos
integrados para permitir a obtenção do maior rendimento térmico possível
e maior segurança.
CALDEIRAS
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Existem inúmeros tipos de caldeiras a vapor, sendo que muitos delas são
de aplicações restritas (pesquisa e desenvolvimento, ou modelos para
fundamentação de pesquisa). Na indústria porém, quanto ao formato de
construção e aplicação, destacam-se 5 (cinco) grupos de caldeiras, e das
quais se farão nosso estudo. São elas:
Caldeiras Flamotubulares;
Caldeiras Aquatubulares (ou Aquotubulares);
Caldeiras Mistas;
Caldeiras Elétricas;
Caldeiras de Recuperação.
CALDEIRAS
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Na essencia, as caldeiras são divididas em 2 (dois) grandes grupos,
quanto à disposição da água em relação aos gases de queima.
Flamotubulares Aquatubulares
CALDEIRAS
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Nas caldeiras flamotubulares (ou
fogotubulares), os gases quentes passam
por dentro de tubos, ao redor dos quais
está a água a ser aquecida e evaporada.
Os tubos são montados à maneira dos
feixes de permutadores de calor, com um
ou mais passos dos gases quentes
através do mesmo. As caldeiras
flamotubulares são empregadas apenas
para pequenas capacidades e quando se
quer apenas vapor saturado de baixa
pressão.
Há 2 (dois) tipos de caldeiras
flamotubulares – verticais e horizontais.
Os tipos mais comumente encontrados
nas indústrias são as horizontais.
CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
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CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
Compartimento de Queima de uma Caldeira
Flamotubuar Horizontal
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As caldeiras flamotubulares geram somente vapor saturado, uma vez que este sai
de um vaso com água líquida, até pelo menos a sua metade, sem receber qualquer
aquecimento posterior. As pressões não são elevadas (da ordem de até 25,00
kgf/cm²) e estão limitadas pela espessura da parede externa (chapa cilíndrica) do
costado, pois quanto maior a espessura, mais elevada será a pressão.
Por serem de operação mais simples, lideram as estatísticas de acidentes. Dessa
forma, as principais características deste tipo de caldeira podem ser resumidas
conforme segue:
1. A transferência de calor ocorre em toda a área circunferencial dos tubos.
2. Verticais ou horizontais.
3. Fornalha cilíndrica corrugada.
CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
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4. Número de passes de gases (1, 2, 3 ou 4).
5. Traseira seca ou molhada.
6.Geram somente vapor saturado, pois não tem aquecimento posterior
(superaquecedor).
7. Capacidade de geração de vapor e pressão limitadas.
8. Até aprox. 20 ton/h de vapor possuem menor custo de geração em relação
às caldeiras aquotubulares.
9. Melhor eficiência de transferência de calor por área de troca térmica.
10. Utilizam o vapor geralmente para aquecimento (maior aproveitamento do
calor latente em relação ao calor sensível).
11. Operação mais simples.
CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
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As caldeiras do tipo aquatubulares (ou aquotubulares), como o próprio nome indica, tem circulação de água por dentro dos tubos e os gases quentes envolvendo-os.
Estas caldeiras são usadas para instalações de maior porte e na obtenção de vapor superaquecido.
Normalmente encontradas em usinas termoelétricas, siderúrgicas, refinarias, e ou em plantas industriais com necessidade de geração de grande volume de vapor.
CALDEIRAS AQUOTUBULARES
15/05/2013 37 Infograma do funcionamento da combustão de
uma Caldeira do tipo Aquotubular
CALDEIRAS AQUOTUBULARES
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As principais características deste tipo de caldeira podem ser resumidas conforme segue:
1. Formada por tubos de troca térmica e tubulões de vapor e lama.
2. A geração de vapor se processa nos tubos da parede d’água;
3. Projetadas para operar em médias e altas pressões;
4. Possuem maior capacidade de geração de vapor;
5. Projeto térmico mais elaborado;
6. Trabalham com vapor saturado ou superaquecido;
7. Utilizam vapor tanto para aquecimento quanto para geração de trabalho mecânico;
8. Circulação de Água;
8.1. Circulação natural (diferença de densidade da água);
8.2. Circulação forçada (pequenas diferenças de densidade entre água e vapor
inviabilizam a circulação).
CALDEIRAS AQUOTUBULARES
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Estas caldeiras são consideradas como caldeiras híbridas, pois possuem uma parte aquotubular e outra flamotubular.
São caldeiras de alta eficiência, já que possuem um misto das vantagens de ambos os tipos de caldeiras (aquotubulares e flamotubulares). No geral, são empregadas em sistemas onde o apelo de economia de combustível e muito difundido, e quando necessita-se de maior eficiência energética, num menor espaço.
CALDEIRAS MISTAS
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Nas caldeiras elétricas, o
aquecimento da água, com
resultante geração do vapor, é feita
por meio de aquecimento (direto ou
indireto) de uma resistência elétrica
sobre esta.
Mais utilizadas em menores
instalações, principalmente quando
risco para com o armazenamento
de combustíveis é um problema.
São consideradas caldeiras de
baixa eficiência e alto custo, já que
o consumo de energia elétrica e
alto, e a obtenção de vapor acaba-
se tornando cara (relação custo x
beneficio duvidosa).
CALDEIRAS ELÉTRICAS
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São caldeiras que aproveitam o poder calorífico de um processo ou da combustão
de um material (combustível sólido ou gasoso), proveniente de um resíduo ou
sub-produto,. Em alguns destes casos a caldeira pode ser tanto aquotubular,
como flamotubular, ou ainda mistas, valendo ainda a escolha pela capacidade de
produção de vapor.
As unidades de recuperação ocupam hoje uma posição importante na tecnologia
do aproveitamento e racionalização da energia.
Estas unidades podem ser divididas em:
Caldeiras de Recuperação de Calor Sensível;
Caldeiras de Recuperação de Gases Combustíveis Residuais de Processos
Industriais;
Caldeiras de Recuperação de Calor e de Produtos Químicos em Fábricas de
Celulose;
Caldeiras de Recuperação de Calor nos Ciclos Combinados;
Caldeiras para Aproveitamento de Incineração de Lixo Urbano.
CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO (APROVEITAMENTO)
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CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO (APROVEITAMENTO)
Caldeira do tipo
Recuperação
(utiliza gás de coqueria)
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PRESSÃO DE PROJETO (PP);
PRESSÃO DE OPERAÇÃO (PO);
PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);
PRESSÃO DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO (Ppsv);
PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO (Pth);
PRESSÃO DE TESTE DE ACUMULAÇÃO (PTA).
CALDEIRAS – Parâmetros Importantes
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PRESSÃO DE PROJETO (PP).
É a pressão definida no ato de projeto, levando em conta aspectos físicos e
termodinâmicos do vaso, onde os aspectos mecânicos são os principais focos
(critérios de normas de fabricação).
PRESSÃO DE OPERAÇÃO (PO).
É a pressão definida no ato do projeto para com o processo levando em conta
aspectos físicos do fluído em processamento, e principalmente do equipamento.
Este valor visa a conformidade para com o processo químico, isto é, real pressão
desejada no processo de fabricação/trabalho do fluido (armazenamento, reação,
troca, difusão, diluição, etc).
CALDEIRAS – Parâmetros Importantes
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PRESSÃO DE MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);
PMTA = S . F . t
R + 0,6 t
Onde:
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível, referente à tensão
primária de membrana;
S = tensão admissível do material;
F = eficiência de junta;
t = espessura real;
R = raio interno do cilindro (caso a geometria seja cilíndrica).
CALDEIRAS – Parâmetros Importantes
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PRESSÃO DISPOSITIVO DE ALIVIO DE PRESSÃO (Ppsv);
Ppsv = PMTA
PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO (Pth);
Pth = 1,5 . PMTA (Samb/Sproj)
Onde:
Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura;
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível;
Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste;
Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto.
CALDEIRAS – Parâmetros Importantes
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Groover Co. Shoe Factory.
Fábrica de Sapatos, Brockton,
Massachusetts - USA (1905). Antes
do acidente
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Groover Co. Shoe Factory.
Fábrica de Sapatos, Brockton,
Massachusetts - USA (1905). Após
acidente.
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Acidentes com Caldeiras
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Explosão de Caldeira NO Hotel Plaza Blumenal em SC.
No hotel Plaza do estado de Santa Catarina, com endereço na rua Curt Hering de Blumenau
uma caldeira explodiu e acabou destruindo 2 pisos. Segundo as informações dos Bombeiros o
acidente teria acontecido aproximadamente as 6h da terça-feira. As causas do ocorrido é alvo
de investigação por parte dos Peritos que se apresentaram no hotel para tais fins .
Não teria se reportado nenhum ferido e um vazamento de gás seria a informação prévia mais
precisa que teria motivado a explosão. Os hóspedes estariam se retirando junto com seus
pertences, informou um empregado do hotel, devido a que o prédio espera um laudo do Corpo
de Bombeiros para achar se eles vão poder ficar hospedados. Atletas e turistas estrangeiros
seriam os hospedes que presenciaram a explosão; sendo que eles vinham a participar de um
torneio de tênis marcado na cidade esta semana.
Fonte: http://jornalbrasileirosgratuito.over-blog.com/article-explosao-de-caldeira-no-hotel-plaza-
blumenau-santa-catarina-71578724.html