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15. Brasil Colonial: a expansão para o interior Bandeirantes Jesuítas no Brasil Colonial

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15. Brasil Colonial: a

expansão para o interior

Bandeirantes Jesuítas no Brasil Colonial

As bandeiras

Expedições que partiam geralmente de pontos próximos ao litoral rumo ao

interior do Brasil, em busca de riquezas.

BANDEIRANTES – Levavam armas, munição, alimentos, algumas roupas e em alguns casos sementes para organizarem

roças nos locais de parada.

APENAS O NECESSÁRIO PARA A SOBREVIVÊNCIA.

Avanço rumo ao desconhecido...

• Novas descobertas: rios, plantas, aves, animais...

• Contato: Povos indígenas, até então desconhecidos.

• Violência e morte entre os dois grupos.

DEBRET, Jean-Baptiste. Soldados índios de Mogi das Cruzes, 1834.

Contato com os indígenas • Novas plantas medicinais e alimentos.

• Expedições podiam levar muitos anos.

BRASIL – Expansão bandeirante

A Busca... • Indígenas para o trabalho escravo; • Metais preciosos; • Pedras preciosas; e • Plantas medicinais.

OURO E PRATA ERAM OS FAVORITOS.

Monções

• Eram expedições fluviais.

• Seguiam o leito do rio, muitas vezes, atravessando o leito.

PEREIRA, Zilda. Pouso das monções às margens do Rio Tietê.

Outras versões

Pelo espírito aventureiro e pela coragem, por ter contribuído para a expansão territorial da Colônia, os bandeirantes são considerados por muitos como heróis. E não há como negar a contribuição desses exploradores para a formação territorial do Brasil. Entretanto, muitos também afirmaram que a atuação dos bandeirantes contribuiu para o apressamento e dizimação de muitos povos indígenas.

DEBRET, Jean-Baptiste. Soldados indígenas da Província de Curitiba escoltando selvagens, 1834.

Drogas do Sertão

• Produtos explorados no interior da Colônia, considerados especiarias na Europa.

• Canela, guaraná, castanha-do-pará, pau-rosa, pau-cravo, cacau, cravo e urucum.

• Extraídas principalmente da Amazônia.

Pau-rosa Pau-cravo Urucum

Criação de gado

• Criado nos engenhos de açúcar, complementava a atividade açucareira.

• Usado para movimentar a moenda, puxar os carros que transportavam a cana-de-açúcar.

• Fornecia leite, carne e couro.

DEBRET, Jean-Baptiste. Pedreira de granito. 1835.

Na gravura é possível observar um carro de boi. O gado foi muito importante para a realização do trabalho pesado e para o sustento

da sociedade colonial.

Moenda no engenho de açúcar

Crescimento dos rebanhos

• Áreas agricultáveis de cana passaram a ser prejudicadas.

• 1701 – Coroa Portuguesa, por meio de uma carta régia, determinou que a criação de gado deveria ocorrer a uma distância de dez léguas do litoral.

• Separação dessas atividades econômicas.

*Carta Régia – Documento assinado por um monarca, determinando ações gerais e permanentes.

Missões jesuíticas

• OBJETIVO: Catequizar os indígenas e manter a fé dos colonos.

• DESTAQUE: Luta pela proteção do indígena contra a escravização.

• Para proteger os indígenas, foram para o interior da Colônia, onde formaram as MISSÕES.

MISSÕES = REDUÇÕES

Missões

• Catequizados;

• Aprendiam a tocar instrumentos musicais;

• Técnicas agrícolas;

• Fabricar artesanatos; e

• Muitas das missões foram atacadas e destruídas pelos bandeirantes, que queriam a escravização no indígena.

Jesuítas

• Precursores da educação escolar no Brasil.

• Fundaram colégios que recebiam os filhos de famílias abastadas.

Padre jesuíta e indígenas

Declínio da economia açucareira

• 1654 – Expulsão dos holandeses.

•Foram para as Antilhas, e lá estabeleceram engenhos.

•Como já controlavam o comércio, passaram a vender seu próprio açúcar, deixando nossa produção sem mercado.

Atividades

• Páginas 36 e 37. Interpretando documentos (1 e 2). GLOSSÁRIO Arrostavam -> encaravam. Indômito -> selvagem. Renhida -> luta diária. Alcantiladas -> Monte íngreme. • Página 43. Atividades Exercícios 2, 3 e 4.