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A S U A I M O B I L I Á R I A D O S E I X A L F A Ç A P A R T E D A N O S S A F A M Í L I A ! A M I 1 4 5 0 7 Publicidade Publicidade Semanário Sexta-Feira | 12 de Abril 2019 | Ano XII | N.º 386 ENTREVISTA A 14 de abril, a freguesia de Amora recebe a 7ª edição do Triatlo Jovem, prova que conta para o Campeonato Nacional da modalidade. Pág. 8 REPORTAGEM Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal alerta para o ris- co de encerramento dos serviços de urgência pediatria do Hospital Gar- cia de Orta. Pág. 5 SOCIEDADE Concelhos do Seixal e Sesimbra pro- movem diversas atividades destina- das à ocupação dos jovens nas férias da Páscoa. Pág. 12 DESPORTO Autarquia do Seixal acede ao pedido da população e atribui ao complexo desportivo o nome Estádio Munici- pal do Bravo. Pág. 15 15º ANIVERSÁRIO Preço: 0,01 Diretora: Joana Rosa Publicidade Pág. 16 Pág. 16 Uma carta diversificada que inclui opções de carne, peixe, vegetariano e vegan. Aposta na qualidade, consistência e sazonalidade de produtos biológicos e regionais. Reservas através da Zomato ou 212 104 630 Rua da Esperança, 3191 – Quinta do Conde • Facebook & Instagram @verdurerestaurante Terça a Sexta das 19h ás 23h • Sábados e Domingos das 11h ás 15h e das 19h ás 23h

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Page 1: 15º aniversário - WordPress.comCom as comemorações do 15º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos de Amora a 7 de abril, Lúcia Soares, presidente da Direção,

A SUA IMOBILIÁRIA DO SEIXAL

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AMI 14507

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SemanárioSexta-Feira | 12 de Abril 2019 | Ano XII | N.º 386

entrevistaA 14 de abril, a freguesia de Amora recebe a 7ª edição do Triatlo Jovem, prova que conta para o Campeonato Nacional da modalidade.

Pág. 8

reportagemComissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal alerta para o ris-co de encerramento dos serviços de urgência pediatria do Hospital Gar-cia de Orta.

Pág. 5

sociedadeConcelhos do Seixal e Sesimbra pro-movem diversas atividades destina-das à ocupação dos jovens nas férias da Páscoa.

Pág. 12

desportoAutarquia do Seixal acede ao pedido da população e atribui ao complexo desportivo o nome Estádio Munici-pal do Bravo.

Pág. 15

15º aniversário

Preço: 0,01

Diretora: Joana rosa

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Pág. 16

Pág. 16

Uma carta diversificada que inclui opções de carne, peixe, vegetariano e vegan.Aposta na qualidade, consistência e sazonalidade de produtos biológicos e regionais.

Reservas através da Zomato ou 212 104 630Rua da Esperança, 3191 – Quinta do Conde • Facebook & Instagram @verdurerestaurante

Terça a Sexta das 19h ás 23h • Sábados e Domingos das 11h ás 15h e das 19h ás 23h

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ADmINIStRAção, ReDAção e PublIcIDADeAv. José António Rodrigues, 452840-078 Aldeia de Paio PiresTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] Estatuto Editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis CP6261colaboradores: Agostinho António Cunha, Cláudia Cristão CO-655A, Celino Cunha Vieira CO-760A, Eunice Pinto, Fernando Fitas 1843A, João Araújo, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Margarida Vale, Maria Vitória Afonso, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo Nascimento, Pinhal Dias, Rui Hélder

Feio, Vitor Sarmento. Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pero Pinheirotiragem: 15.000 exemplaresO «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsa-bilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos res-petivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito legal: N.º 267646/07contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela Rosaeditor: Cruzada de Letras, Lda.

2 | reportagem

“Temos sentido alguma dificuldade em conseguirmos sensibilizar as pessoas para apoiarem os bombeiros”Com as comemorações do 15º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos de Amora a 7 de abril, Lúcia Soares, presidente da Direção, aborda a evolução desta Associação. Exercendo este cargo mantendo, paralelamente, uma carreira como professora, Lúcia descreve os desafios que a direção e o corpo de bombeiros enfrentam.

Senhora presidente, está à fren-te da Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos de Amora há quanto tempo?

Estou na Direção da AHBMAmora desde o início, embora não seja sócia fundadora. Fui convidada para fazer parte da primeira direção (entre 2000 e 2002), como secretária. Candidatei-me pela primeira vez ao cargo de presidente em 2002. Até hoje tenho estado sempre à frente da Associação, com exceção de um curto período de dois meses e meio em 2009, quando surgiu outra lista que ganhou as eleições de forma fraudulen-ta e que terminou com uma providên-cia cautelar imposta por associados. Por ordem do tribunal, essa direção teve que sair e a anterior teve que voltar e no pra-zo de seis meses convocar novas eleições. Assim aconteceu, mas já não houve mais lista nenhuma. Portanto, a minha lista ganhou e continuámos o nosso trabalho. Este é o meu sétimo mandato.

Pessoalmente, quão desafiante é para si gerir o seu cargo enquanto presidente paralelamente à profis-são que exerce enquanto professora?

Sem dúvida que é desafiante. Sou pro-fessora de Geografia na Escola Secundá-ria Dr. José Afonso desde 1988. Tenho sete turmas, estou a lecionar três níveis de ensino diferentes (7º, 8º e 9º anos de esco-laridade), ou seja, mais de 200 alunos por ano, sou diretora de turma e mantenho com a comunidade educativa uma exce-lente relação. Cumpro os meus horários, não descuro a minha profissão de modo nenhum, assumo e cumpro atempada-mente os meus compromissos com a esco-la e acompanho os meus alunos. As raras

faltas que dei até hoje foram sempre por motivos de doença e considero-me uma profissional competente e responsável. No que diz respeito ao cargo de Presidente, posso dizer que cumpro as minhas obriga-ções e funções todas; todas as tardes estou no quartel e até noites se for necessário. Represento a Associação nos mais varia-dos eventos, desde reuniões da Federação, Congressos da Liga dos Bombeiros Por-tugueses, aniversários, enfim…só falho mesmo quando de todo não me é possível comparecer. A par disto tudo também fiz parte da Direção da Federação de Bom-beiros do Distrito de Setúbal durante três anos. Claro que para gerir todas estas tarefas, prescindo dos meus fins de sema-na de descanso, das férias e muitas vezes aproveito as noites para trabalhar. É uma questão de organização.

O que a levou a tornar-se presi-dente desta Associação Humanitá-ria de Bombeiros?

Em 2002 havia eleições, porque os mandatos eram de dois anos, só em 2006 passaram a ser de três anos. Como ain-da não tínhamos conseguido a homolo-gação, nem o Presidente nem nenhum outro membro da Direção quis avançar com a candidatura. Aliás, na altura que-riam dar a associação como extinta, pois não acreditavam que pudéssemos ser homologados. Não concordei com essa decisão, no meu entender havia ainda muito para fazer e achei que devíamos continuar a lutar e provar por A mais B, a quem se opunha à nossa homologação que tínhamos razão de existir. Então, apesar de eu ser a única mulher na Dire-ção, convenceram-me a formar uma lista e candidatar-me. Aceitei o desafio,

candidatei-me, fui eleita, continuei a tra-balhar em prol de uma causa em que eu acreditava e a 1 de abril de 2004 veio a tão desejada homologação. A partir daí, mais motivação havia para continuar o trabalho iniciado. Não sou pessoa de desistir nem fugir às responsabilidades, os obstáculos surgem mas há que ultra-passá-los e essa tem sido sempre a minha política e a minha forma de estar na vida. Lutar por aquilo em que acredito e correr atrás de novos objetivos.

Qual foi o contexto que fez com que a AHBM Amora fosse criada?

A ideia nasceu de um grupo de amo-renses que decidiu criar a associação, pen-so que por sentir necessidade de garantir um melhor socorro à população uma vez que o concelho do Seixal tem uma eleva-da densidade populacional e uma só cor-poração era manifestamente insuficiente. Tanto quanto sei, razões políticas estive-ram também na origem da sua criação, mas a esse respeito não me vou pronun-ciar, pois desconheço os motivos reais.

Quais são os desafios e dificul-dades que tem enfrentando ao lon-go da sua presidência?

As mudanças a nível da organização dos bombeiros têm sido muitas e cada mudança acaba por ser um desafio, pois estamos em constante adaptação e quando nos sentimos verdadeiramente adaptados eis que tudo muda (leis, decre-tos-leis, portarias, normas de funciona-mento, comandos, direções, objetivos a alcançar…). As dificuldades são muitas, nomeadamente as financeiras, pois a comparticipação do Estado é apenas uma esmola para as necessidades dum corpo

de bombeiros; o IVA que pagamos pelos equipamentos, material de saúde e com-bate a incêndios; reparações de viaturas (sobretudo quando se tem uma frota que já ultrapassou o seu período útil de vida e não há condições financeiras para a subs-tituir); atrasos nos pagamentos por parte das entidades e particulares; subsídios de combustível que não chegam nem para atestar um depósito de uma ambulância; exigências de equipamentos cujo valor na maior parte das vezes é incomportá-vel para uma associação de bombeiros; serviços prestados a título gracioso, como por exemplo as prevenções para eventos realizados no concelho; o pagamento de 2 850 euros pelo aluguer das instalações onde estamos desde o início...

Ao longo destes anos tenho sentido também alguma dificuldade em con-seguirmos sensibilizar as pessoas para apoiarem os bombeiros, pois infelizmen-te ainda há quem pense que os bom-beiros recebem do Estado e como tal, acham que ser sócio é para ter benefícios e não para ajudar os bombeiros. São poucos, mas lamentavelmente temos per-dido alguns associados porque um dia precisaram de uma ambulância e não tínhamos nenhuma disponível e então desistem, afirmando que não vale a pena ser sócio. Como se fosse possível ter uma ambulância parada no quartel à espera que um sócio precise.

Como descreve a dinâmica de trabalho levado a cabo pela AHBM Amora em conjunto com a Prote-ção Civil?

A AHBMAmora desde sempre desen-volveu uma excelente parceria com a Proteção Civil, partilhando meios e

Joaquim Santos, presidente da autarquia do Seixal, entregou a Lúcia Soares um reforço do apoio financeiro prestado à Associação O 15º aniversário da Associação ficou marcado pela atribuição de distinções honoríficas

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| 12 de Abril de 2019

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prestando o melhor serviço possível à população. Posso dizer que há uma boa articulação entre as duas estruturas, como tem sido visível nas intervenções conjuntas que têm realizado.

Entre bombeiros profissionais e bombeiros voluntários, quantos membros compõem o Corpo de Bombeiros da Associação Huma-nitária dos Bombeiros Mistos de Amora?

Atualmente são 45 elementos no cor-po ativo. Entre os elementos na reserva, a Escola de Infantes e Cadetes, os Estagi-ários, os elementos do quadro de coman-do são cerca de 70.

Para quando está prevista a inauguração do novo quartel da AHBM Amora?

Se tudo correr como até à data, acredi-

to que a inauguração seja no Dia Muni-cipal do Bombeiro, dia 29 de junho. Pelo menos, aos Órgãos Sociais da AHBMA-mora, a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia e a empresa responsável pela construção – a TECBAU estão a traba-lhar para isso.

De que forma é que a utilização do novo quartel irá beneficiar o trabalho da corporação de bom-beiros?

O novo quartel irá beneficiar o tra-balho do corpo de bombeiros em todos os aspetos, para além de ser um fator de motivação e atração de novos voluntá-rios. Passarão a ter condições de trabalho dignas, o que até agora não era possível; um espaço físico adequado ao desem-penho das suas funções; mais condições para arrumar e preservar o material de saúde e de combate a incêndios, bem

como outros equipamentos; espaço para formação; gabinetes de trabalho com alguma privacidade e ambiente para tra-balhar sem constrangimentos. Vão ter também camaratas para pernoitar quan-do estão de serviço, que garantam o seu bem estar e maior rapidez na prestação de socorro, devido à melhor acessibilida-de do quartel.

No passado dia 7 de abril ocor-reram as comemorações do 15º Aniversário da Associação Huma-nitária. Entre outros momentos, a sessão solene foi pautada pela atribuição de medalhas. Quão importante é premiar o esforço e dedicação de pessoas que exer-cem uma profissão tão importante quanto a de bombeiro?

As medalhas atribuídas destinam-se a reconhecer os bons serviços prestados

(distinções honoríficas) e são uma forma de reconhecer aqueles que por algum motivo se destacaram no exercício das suas funções, independentemente do tempo de serviço que têm. Foram atri-buídas a bombeiros e às colaboradoras/administrativas como reconhecimento pelo excelente serviço prestado.

As medalhas de assiduidade e bons e efetivos serviços prestados à causa dos bombeiros, são atribuídas de acordo com os anos que têm na carreira de bombeiro e/ou nos Órgãos Sociais.

Estas medalhas, para os bombeiros são motivo de orgulho e são extrema-mente importantes, pois representam o tempo dedicado à causa e o reconheci-mento pela sua dedicação e empenho no desempenho das suas funções, no fundo um prémio merecido pelo seu esforço enquanto operacionais.

Cláudia Cristão

A sessão solene contou com a presença do corpo de bombeiros e de sócios e amigos da AHBM Amora

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4 | CULTURA

o vozeiro

rui Hélder Feio

HISTóRIAS ASSOCIATIVAS (59)*

Joaquim Anselmo, o jovem que não foi músico e se tornou o rosto das “Vozes de Paio Pires”

Fernando Fitas

Joaquim Anselmo Lino, 63 anos, é um dos vários jovens, que ao tem-po, emprestaram o seu talentoà Sociedade Musical 5 de Outubro, no

período em que esta viveu a época de maior esplendor, fruto da forte ascen-dência que a colectividade exercia sobre a juventude da sua geração e do entusiasmo com que esta respon-dia aos desafios que a agremiação lhes lançava.

Natural de Paio Pires e filho de um sócio da ‘Mimosa’, que apesar de se dedicar mais às virtudes do desporto do que aos encantos da música, nunca deixou de se afirmar um grande amigo da colectividade, foi, no entanto, seu tio, Américo Alves de Almeida quem se consti-tuiu o grande fautor de ligação à agremiação e do qual guarda gratas recordações.

Em consequência da constante companhia de seu tio e da profun-da relação de amizade que os unia, ainda garoto, foi tomando contacto com algumas pessoas mais velhas que, tal como o seu familiar, muito deram à agremiação e por quem, de resto, nutre uma forte admiração. São os casos do maestro Alfredo Dias, José Pucariça e José Eugénio Costa.

Daí a participar nas actividades que a Sociedade regularmente levava a efeito, foi um pequeno passo, com o qual, de resto, iniciaria um percur-so que o levaria, anos mais tarde, a assumir o papel de pivot de uma das mais emblemáticas iniciativas musi-cais realizadas na Aldeia, intitulada “Vozes de Paio Pires”, ainda hoje relembrada por todos quantos tive-ram o privilégio de assistir a esses espectáculos.

Membro da Comissão da Mudança

Antes disso, porém, integrou a

denominada comissão da mudança, criada por um grupo de jovens asso-ciados, com o intuito de conferir à sede um ambiente diferente, retiran-do-lhe o aspecto algo ‘atabernado’ que a caracterizava.

“Fomos nós”, revela, “quem intro-duziu uma série de alterações ao seu funcionamento, dotando-a, para isso, de uma máquina de café e uma televisão – porventura, as primeiras a serem instaladas em Paio Pires – com o propósito de transformar a colectividade num dos principais pólos de atracção da Aldeia.

É certo, que a introdução de tais medidas, nos acarretou, inicialmen-te, alguma antipatia por parte de certos associados mais idosos, os quais, com o correr do tempo, aca-baram por perceber que o objectivo não era o de os afastar da Sociedade, mas sim, torná-la num maior espaço de convivência entre os habitantes da terra, pelo que, pouco tempo volvi-do, já se congratulavam com as alte-rações feitas.”

Neste desfiar de recordações acer-ca da 5 de Outubro, Joaquim Anselmo, não deixa de referir o período em que a banda esteve sob a regência do maestro José Pinto Rodrigues, em sua opinião, “a época em que a filar-mónica da Aldeia viveu o seu grande momento áureo, chegando mesmo a ser considerada uma das melhores do país”.

Mas de lembranças outras, se reconstrói o passado de quem acom-panhou de perto a vida da colecti-vidade e da sua banda. Entre elas, ressalta a circunstância de sempre que a ‘Mimosa’ saía desatava a cho-ver.

“Desde miúdo que ouvia proferir tal afirmação, quer a meu tio quer a outros músicos. E o certo, é que mais do que uma profecia, esse dito, aca-bava, no fundo, por corresponder à realidade, visto que, conforme tive oportunidade de confirmar, quando ela saía à rua, invariavelmente, cho-via.”

Obras da Sedepagas a prestações

Das suas vivências, retém igual-mente o sacrifício que as primeiras obras efectuadas no imóvel, a todos exigiu, designadamente, por ocorre-rem pouco tempo depois da respecti-va aquisição.

“ Nessa altura,” conta, “ já eu fazia parte da direcção. E decidimos avan-çar para essa tarefa, porque se trata-va de um edifício velho, que oferecia

poucas condições para a realização de um conjunto de iniciativas que tínhamos em mente. Daí, concluí-mos ser de toda a urgência melhorar as instalações, em ordem a poder-mos rentabilizar melhor o espaço de que dispunha-mos.”

Mas, maior aventura ainda, foi a realização da 2ª fase das aludidas obras, as quais visavam a criação de um salão de festas capaz de res-ponder minimamente, às necessida-des da massa associativa, o mesmo é dizer, da Aldeia.

“Um atrevimento, que “segundo Joaquim Anselmo, “nos deu grandes dores de cabeça. Nunca mais lhe vía-mos o fim. Quase pareciam as obras de Santa Engrácia. Quem nos valeu, na ocasião, foi António Augusto Sil-va, um associado que exercia as fun-ções de gerente da firma A. Silva & Silva, o qual para além de nos haver facilitado o fornecimento dos mate-riais, assumiu também a direcção da obra.

Ainda assim,” sublinha, “havia que proceder à liquidação dos mate-riais fornecidos, razão pela qual, durante um dado período, ficámos a pagar uma prestação trimestral-mente de 120.000$00. O que, conve-nhamos, se afigurou bastante difícil de cumprir, pois tratava-se de uma importância deveras elevada para as posses da colectividade. Só com mui-tos bailes, vários peditórios de por-ta em porta e a venda rifas para um sem número de sorteios, lográmos ir satisfazendo os compromissos assu-midos.”

Outra tarefa em que se envolveu, teve a ver com a formação da comis-são que trataria da reintegração de José Costa e de todos os outros filarmónicos que, por este ou aque-le motivo, tinham cessado a sua actividade musical e, por via dis-so, estavam impedidos de entrar na Sociedade.

“Prezo-me de ter pertencido a essa comissão, que teve a missão de pro-mover o regresso desse punhado de homens que tanto deram à agremia-ção,” assevera Joaquim Anselmo. “E, a justeza de tal medida, começou logo a dar frutos, uma vez que gra-ças à consideração de que ele gozava junto das empresas do concelho e da sua capacidade negocial, foi possí-vel aliviar o valor das prestações à empresa A. Silva & Silva, criando, dessa maneira, as condições que per-mitiram à colectividade honrar a sua palavra.”

* Excertos de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória –

1º Volume As Filarmónicas”. Edição Câmara Municipal do Seixal. – 2001

IRS – DIcaS e aleRtaSe O RcBe

1) Sabia que começou (dia 1 de Abril), o prazo de entrega da Declara-ção de Rendimentos Modelo 3?

O prazo de entrega da Declaração de Rendimentos Modelo 3 decorre des-de o dia 1 de Abril até ao dia 30 de Junho. Durante os próximos 3 (três) meses poderão ser declaradas as várias categorias de rendimento.

2) Sabia que só quem aufere rendi-mentos que se qualificam no âmbito das diversas categorias de rendimento previstas no Código do IRS é que tem que entregar a Declaração Modelo 3?

Por exemplo, uma pessoa solteira, desempregada durante todo o ano, em que o único rendimento que obteve foi o subsídio de desemprego, não tem que entregar Declaração de Rendimentos, pois o subsídio de desemprego não se enquadra em qualquer das categorias de rendimento previstas no Código.

3) Sabia que a tributação dos con-tribuintes casados ou unidos de facto é feita, em regra, separadamente?

Digamos que, por defeito, é aplicá-vel o regime de tributação separada. Neste regime, cada um dos cônjuges ou unidos de facto, caso não esteja dis-pensado, apresenta uma Declaração da qual constam os rendimentos de que é titular e 50% dos rendimentos dos de-pendentes que integram o agregado familiar. Se os contribuintes quiserem optar pela tributação conjunta têm que mencionar expressamente essa inten-ção na folha de rosto – Quadro 5-A Campo 1 (Sim).

4) Sabia que no caso de falecimento de um contribuinte o cônjuge sobrevi-vo, ou o administrador da herança ou cabeça de casal (se o falecido for não casado), têm que entregar a Declaração de Rendimentos do falecido?

Nesta Modelo 3 deverão ser consi-derados os rendimentos auferidos pelo falecido desde o dia 1 de Janeiro até à data do óbito. No caso de contribuintes casados (e não separados de facto), o cônjuge sobrevivo pode optar pela tri-butação conjunta. Essa opção pela tri-butação conjunta apenas está disponí-vel caso o cônjuge sobrevivo não volte a casar no mesmo ano.

5) Sabia que há situações em que os contribuintes estão dispensados de entregar Declaração de Rendimentos?

Por exemplo, no caso de o contri-buinte ter auferido durante o ano rendi-mentos de trabalho dependente ou de pensões de montante igual ou inferior a e 8.500,00 euros e estes rendimentos não tiverem sido sujeitos a retenção na fonte. Neste caso, o contribuinte está dispensado de entrega da Declaração de Rendimentos.

Os sujeitos passivos, nesta situação, podem solicitar à Autoridade Tributária (AT), sem qualquer encargo, a certifi-cação do montante e da natureza dos rendimentos que lhes foram comunica-dos em cada ano, bem como o valor do imposto suportado relativamente aos mesmos.

O REGISTO CENTRAL DO BENE-FICIÁRIO EFECTIVO (RCBE)

Não deixe para os últimos dias, pro-cure os serviços de um solicitador e inscreva a sua empresa ou Associação quanto antes. Envie a sua questão para:[email protected]

| 12 de Abril de 2019

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reportagem | 5 | 12 de Abril de 2019

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A Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal (CUSCS) convocou uma conferência de

imprensa para a passada quarta feira, 10 de abril, no átrio do edifício principal do Hospital Garcia de Orta (HGO), onde se fez acompanhar por João Proença (Presidente da Federação Nacional dos Médicos e dirigentes do Sindicato dos Médicos da Zona Sul) e de Teresa Faria (dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses).

Esta conferência, onde estiveram os principais canais de TV e de imprensa escrita, serviu para alertar para o encer-ramento eminente dos serviços de urgên-cia pediátrica do HGO devido à falta de especialistas, que poderá ocorrer já a partir do próximo dia 13 de abril. Recen-

aos serviços privados de saúde. Enten-demos é que estes devem funcionar em complementaridade com o SNS e não substituindo-se a este, em contrariedade com o constitucionalmente consagrado para este serviço público”, acrescentou José Lourenço. Apelou ainda “para que sejam feitos investimentos em cuidados de saúde primários, tanto na construção de novas unidades como na requalificação das existentes, lembrando que, a poucos meses do final desta legislatura, ainda não estão no terreno as construções do novo centro de saúde de Corroios e do Hospital no Seixal, que os utentes e as autarquias andam a reivindicar há duas décadas”.

João Proença, Presidente da FNAM, mostrando-se solidário com os utentes, adiantou que “os SAP não estão abertos por decisão política, económica e finan-ceira e isso é uma coisa que precisa de ser resolvida. Têm de abrir os SAP 24 horas, para que as pessoas sejam dirigidas dos centros de saúde para as urgências dos hospitais, diferenciados, e não ao contrá-rio", disse.

Quanto à situação da urgência pediá-trica, diria ainda que “é preciso contra-tar, de imediato oito especialistas. Tudo isto acontece porque este conselho de administração e as direções médicas têm

Urgência Pediátrica do Hospital Garcia de Orta em risco por falta de especialistas

temente, a Ordem dos Médicos, o SEP e o SMZS já tinham lançado o alerta sobre as carências que estavam a ocorrer naquele serviço.

“O desinvestimento no Serviço Nacio-nal de Saúde e todas as políticas tomadas nos últimos anos pelos sucessivos gover-nos, principalmente desde 2007, com o fecho dos SAP, tem originado problemas no funcionamento do HGO, seja a nível das urgências, seja de outros serviços", advertiu José Lourenço da Comissão de Utentes.

“O encerramento dos SAP (Serviço de Atendimento Permanente) de Almada, Seixal e Corroios, que funcionavam 24 horas por dia, servindo uma população estimada de 350 mil pessoas, foi um erro tremendo tornando-se urgente e exigível a sua reabertura. As consequências das políticas de saúde dos sucessivos gover-nos, com impactos negativos no funcio-namento de todo o sistema do Serviço Nacional de Saúde (SNS), parecem ter o propósito de criar desconforto e insegu-rança nos seus utentes, empurrando-os subliminarmente para a subscrição de planos e seguros de saúde privados com que somos inundados diariamente nos media e nas nossas caixas de correio”, adiantou o representante da CUSCS.

“Não temos preconceitos em relação

permitido que este hospital se transfor-masse num grande hospital de urgência”, culpando ainda a administração “por não conseguir atrair nem fidelizar pesso-as para trabalharem no hospital”.

Questionada sobre este problema, Teresa Faria do SEP referiu que “isto é apenas a ponta do iceberg. A não admis-são de mais profissionais e a forma como (não) somos reconhecidos, põe em pausa o SNS. Não nos esqueçamos que os uten-tes olham para nós como a cara e o cora-ção do sistema, estamos lá e não somos reconhecidos. Todo o desinvestimento levado a cabo no SNS tem conduzido a sobrecargas de trabalho e desânimo, levando os profissionais a entrarem em burnout”.

Cláudia Cristão

Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal alerta, em conferência de imprensa, para o eminente encerramento dos serviços de urgência pediatria do Hospital Garcia de Orta.

João Proença, Presidente da Federação Nacional dos Médicos e dirigentes do Sindicato dos Médicos da Zona Sul

João Lourenço, representante da Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal

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O Muxito

Afastado de Lisboa, na outra margem do rio, apresenta-va uma estrutura arrojada e

apelativa: hotel, motel, apart-hotel, piscina, campo de ténis, lago artifi-cial, praça de touros, restaurante e "boate", nome dado às discotecas na altura. Tudo num espaço largamen-te arborizado e situada à beira duma estrada nacional.

A primeira piscina olímpica foi aqui construída e tinha cinquenta metros de comprimento e pranchas de dez metros. No lago existiam barcos a remos e os courts de ténis estavam sempre ocupados. Havia motas para explorarem os bosques e o acesso à praia da Fonte da Telha foi alargado para que os hóspedes chegassem mais cedo ao seu destino. As equipas de futebol da selecções internacionais usavam o local como centro de estágio e pernoitavam nas suas instalações.

Inaugurado em 1957 manteve--se em funcionamento até ao prin-cípio dos anos 70. Inicialmente era um negócio muito lucrativo mas depois de ter sido ligado a outro tipo de negociatas, acabou por ser vendido em hasta pública e compra-do por uma senhora jugoslava que tinha fugido da invasão alemã. O objectivo era continuar a manter as estruturas com a mesma finalidade,

rantes que se aventuram, fecham as suas portas tão rápido como as abri-ram. Nem mesmo a discoteca conse-gue manter os seus clientes.

Como em qualquer local que perde a sua frescura e glamour contam-se lendas e por aqui também as há. Um casal de americanos apareceu morto, numa das vivendas, o que gerou todo o tipo de histórias. Seriam espiões e os filhos teriam sido poupados. Nun-ca se soube o que aconteceu. Igual-mente se menciona outro assassinato mas no restaurante e ainda se fala de pessoas que morreram a saltar das altas pranchas. Tudo com um véu de enorme negatividades.

Hoje é um local abandonado que suscita algumas invasões de peque-nos grupos organizados. Uns porque querem deixar a sua marca com gra-fitis que consideram atraentes mas não passam de rabiscos gratuitos e insípidos , outros aproveitam o cená-rio semi dantesco para gravar vídeos de trabalho ou de simples lazer. Nem mesmo a proximidade de um quar-tel de bombeiros parece afastar os curiosos e os destruidores.

Ficará para sempre na memória dos que conheceram o espaço, como um local desejado mas não acessí-vel a todas as bolsas. Havia quem fosse espreitar, entre a vegetação, para sonhar com um futuro próximo que um dia aconteceria. Contam--se histórias sobre as senhoras que o frequentavam, os seus vestidos, os carros de luxo, os motoristas e os artistas da moda que tinham os seus espectáculos sempre cheios.

Há uma pergunta que fica no ar: haverá futuro para um espaço tão atraente quanto este? A Câmara Municipal não tem planos e só mes-mo os investidores mais destemidos e arrojados possam apresentar uma solução exequível. Tudo está em aber-to e o futuro continua a ser uma enor-me incógnita. Tal como a vida que tem tantos altos como baixos e um dia chega, inevitavelmente, ao fim.

Margarida Vale

6 | sociedade

O nome pode não dizer nada para os mais jovens mas para quem viveu os anos 60 e 70 do século passado era sinónimo de luxo e de festa. Os tempos não eram fáceis e o acesso a certas diversões estava interdito à maior parte da população.

acrescentando ainda mais pequenas vivendas.

A inovação estava na ampliação de que seria alvo e que se estenderia por vários hectares onde se pretendia construir o primeiro centro comer-cial do país. No entanto o projecto não passou do papel pois o local foi ocupado por umas forças revolu-cionárias que aproveitaram para o saquear. Não lhes bastou que destru-íssem tudo, por isso, ainda roubaram o recheio. O que tinha sido um luxo passou a uma ruína e com marcas muito fortes e persistentes de enorme vandalismo.

A proprietária ainda tentou ser indemnizada pelos prejuízos sofridos mas sem sucesso. O luxo que outro-ra era a marca e um ícone, passou a uma mancha de destroços que passa despercebida para quem não sabe que existe. As vivendas pare-cem casinhas de brincar, salpicadas aqui e ali mas sem grande préstimo. Outrora onde os ricos gastavam o dinheiro, passou a ser uma zona de guerra oculta.

O espaço tem sido palco de inúme-ras actividades mas nenhuma delas com grande sucesso. As paredes ser-vem de telas para quem se aventura a fazer qualquer rabisco mas sem valor algum. Foi palco de um filme portu-guês de ficção científica e os restau-

| 12 de Abril de 2019

opinião

DR

Rostos do SeixalTIAGO ANDRÉ PACHECO DA SILVA RIBEIRO E PINTO (1988)

Setúbal em 2003. Em 2005, entra no Seminário Menor de São José de Vila Viçosa, onde termina o ensino secundá-rio e em 2006 recebe o Sacramento do Crisma na Igreja Matriz de São Tiago de Sesimbra.

Começa a frequentar o Seminário Maior de São Paulo de Almada em 2007, iniciando também os seus estu-dos teológicos na Universidade Cató-lica Portuguesa, em Lisboa. Em 2013, foi admitido às Ordens Sacras, sendo ordenado Diácono na Igreja de Santa Maria da Graça em Setúbal e sacerdote no ano seguinte e nomeado vigário no Barreiro, colaborando ainda na Cúria Diocesana e no Paço Episcopal e, mais

tarde, pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Seixal.

Tiago Ribeiro Pinto é Cavaleiro da Real Ordem de São Miguel da Ala, da Casa Real Portuguesa; Capelão da Irmandade Militar de Nossa Senhora da Conceição e Irmão da Real Confra-ria dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

Mário BarradasNatural da vila de Sesimbra, onde cresceu e iniciou os estu-dos, começa a frequentar os

encontros do Pré-Seminário Diocese de

Manuel Matias

a ORIgInalIDaDe Da utIlIzaçãO canIna!

Estamos perto das comemora-ções do 25 de abril de 1974. Todos os anos temos, felizmente, a possi-bilidade de comemorar em paz e em liberdade um dos grandes dias que o nosso povo não esquece. O que me surpreendente é que o mo-numento erigido ao Poder Local, no “Parque Urbano das Paivas”, na Cidade de Amora, seja o local usado por qualquer canino que por ali circula, solto ou acompanhado por trela.

Será que o Poder local nunca viu isso?

A verdade é que foi inaugura-do em 22 de junho de 1996, é da autoria do escultor Hélder Batista, nunca foi acabado, falta-lhe a ilu-minação, como nunca viu qualquer manutenção. Ao ser usado pelos cães, que naturalmente desconhe-cem o seu significado, estes vão à sua base para aliviar necessidades ou marcarem o terreno. É próprio deles. O que não é próprio é a falta de manutenção.

terminem a instalação eléc-trica e façam uma pintura de manutenção!

Amora, Abril de 2019

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PUBLICIDADE | 7 | 12 de Abril de 2019

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Amora prepara-se para receber a 7ª edição do Triatlo JovemO Triatlo Jovem de Amora afigura-se como uma prova que tem ajudado a divulgar e promover uma modalidade cujo crescimento tem levado cada vez mais pessoas a praticarem triatlo.

É já no próximo domingo, 14 de abril, que a freguesia de Amora recebe a sétima edição do Triatlo

Jovem de Amora, prova que faz parte do Campeonato Nacional Jovem da referida modalidade. Pelas 10 horas tem início a Prova Jovem, que se destina a atletas até aos 16 anos, inclusive. Esta prova cons-titui a segunda etapa do Campeonato Nacional Jovem de Clube e, paralela-mente, a primeira etapa (de 3) do Cam-peonato Nacional de Triatlo de Juvenis.

De seguida, às 13h30, decorrerá o Super Sprint, uma prova que, apesar de não contar para os campeonatos nacio-nais, é aberta a todos os atletas que nela queiram participar, independentemente dos escalões. Organizada pela Associa-ção Naval Amorense - o único clube no concelho onde se pratica esta modali-dade -, juntamente com a Junta de Fre-guesia de Amora e com a Federação de Triatlo de Portugal, o Triatlo Jovem de Amora conta com o apoio da Câma-ra Municipal do Seixal. A edição deste ano conta com o convidado especial, o triatleta João Silva, uma referência da modalidade que estará presente a apoiar e a dar autógrafos.

Mudanças na organização

Tratando-se da sétima edição des-ta prova, a organização tem vindo a ser melhorada de ano para ano. “De acordo com os relatórios de avaliação que são fei-tos pela própria federação, temos sempre melhorado e pensamos que a prova está num nível muito bom”, destaca Manuel Araújo, presidente da Junta de Freguesia de Amora. Sendo um desporto que englo-ba natação, corrida e ciclismo, o triatlo está sujeito a certos condicionantes. “A prova de natação está sempre condiciona-da às marés, mas quer a corrida a pé quer a corrida de bicicleta à volta baía, com esse enquadramento, faz com esta prova seja considerada uma das melhores a nível nacional desta modalidade, e a nível da Margem Sul é única”, acrescenta.

No percurso desta prova, a entrada na água vai ser melhorada, decorrendo num sítio mais acessível do que nas primei-ras edições. O segmento de ciclismo irá até à Arrentela, sensivelmente à Quinta da Fidalga, permitindo assegurar uma maior segurança aos ciclistas. Anti-

gamente, o percurso era feito em ruas estreitas e com curvas muito acentuadas mas com esta alteração os ciclistas pode-rão circular mais à vontade e com mais velocidade. Já o condicionamento do trânsito será apenas naquilo que é essen-cialmente necessário. Face ao incremento do número de atletas nesta modalidade, o percurso da prova terá dois parques de transição na zona ribeirinha de Amora.

Para Manuel Araújo esta é “uma pro-va na qual nós ( junta) e a própria Câma-ra Municipal e a Federação temos vindo a apostar muito, porque de facto tem um grande impacto. Eu direi que será talvez o evento desportivo com maior impac-to”, refere. No entender do autarca, esta prova tem um maior impacto na popu-lação amorense do que o Corta-Mato Cidade de Amora. O evento desportivo em questão “tem mais participantes e também é uma prova nacional, mas é muito fechado no Parque do Serrado, não tem o mesmo impacto que esta tem na população”. Depreende-se, por isso, que a freguesia de Amora vá receber no próximo domingo vários atletas de todo o país acompanhados pelas suas famílias. Haverá uma grande afluência de pessoas aqui a esta cidade e ao próprio concelho, “o que é bastante bom”.

O crescimento da modalidade

Rui Pinheiro, presidente da Associa-ção Naval Amorense, considera que a realização da de Triatlo Jovem de Amo-ra “tem contribuído para a divulgação e promoção da modalidade, despertando interesse pela mesma e contribuído para o seu crescimento”. Contudo, para o diri-gente é o esforço e a dedicação de atletas e equipas técnicas que mais contribuem para o crescimento da modalidade. Sen-do uma modalidade praticada ao ar livre, “torna-se facilmente identificável quando os atletas treinam, lançando a curiosidade a quem os vê passar”. Os

8 | entrevista | 12 de Abril de 2019

opinião

resultados obtidos pelos praticantes de triatlo “originam mais notícias sobre a modalidade e sobre o trabalho desenvol-vido pelos clubes e federação, logo poten-ciam a que hajam mais interessados em experimentar”, salienta Rui Pinheiro.

A Associação Naval Amorense foi pioneira a nível concelhio em apostar na modalidade de triatlo, que começou a ser praticada neste clube em 2008. É uma das três modalidades que a Asso-ciação dispõe; para além do triatlo, têm a canoagem e a natação. Volvidos 11 anos, a modalidade “tem tido um cresci-mento sustentado”, de acordo com Rui. “Contamos atualmente com 53 triatle-tas, abrangendo todos os escalões”. Sem esquecer a formação, há um “enfoque especial concedido à escolinha de triatlo, de forma a incutir nos mais novos o gosto pela modalidade e pela prática regular de uma atividade desportiva”.

Este fenómeno acontece também a nível nacional. Segundo dados da Fede-ração de Triatlo de Portugal há cerca de 112 clubes de triatlo no país e quase 3000 atletas licenciados em todos os escalões. Mesmo sendo uma modalidade exigen-te, tem havido um crescimento, “fruto de um trabalho de prospeção desenvolvido por todos os agentes da modalidade e, sobretudo, pelos resultados que os triatle-tas nacionais têm vindo a obter nas com-petições internacionais, sendo o melhor veículo de divulgação da mesma”, enun-cia Rui Pinheiro.

Para além de procurar ajudar a divul-gar a modalidade a promover o desporto e, simultaneamente, a freguesia e o con-celho, o Triatlo Jovem de Amora tam-bém permite mostrar a beleza da Baía, “um local privilegiado para a prática de desportos náuticos e respetiva zona ribei-rinha”, de acordo com o presidente da Associação Naval Amorense.

Numa perspetiva de futuro, Rui Pinheiro descreve a vontade de todas as partes envolvidas neste projeto para que o Triatlo Jovem Cidade de Amo-ra continue a fazer parte do calendário desportivo da Federação de Triatlo de Portugal. “É nosso propósito que tudo funcione na perfeição e que todos sintam que demos o nosso melhor em prol do desenvolvimento desportivo e social”. No escalão em questão, são realizadas ape-nas cinco provas nacionais; no passado chegaram a ser 11 provas. “Quando hou-ve essa redução o ano passado, o facto de terem mantido a prova de Amora sig-nifica que é uma prova bem organizada e com certeza que a federação terá isso em conta”, acrescenta o autarca Manuel Araújo.

Cláudia Cristão

Manuel Araújo, presidente da Junta de Freguesia de Amora

José Mantas

“SInDROMe DO nInHO VazIO”

Ao longo do ciclo da vida, um casal, na sua grande maioria, idea-liza um dia ter filhos – aumentar a família. Quando os filhos nascem, o foco do casal é no seu desenvol-vimento e crescimento, preparan-do-os para a vida e independência. Apesar de cada vez mais os filhos saírem mais tarde de casa dos pais, há um momento em que acontece, e de repente quando sai um dos filhos, o casal fica novamente sozi-nho – “Síndrome do Ninho Vazio”.

Segundo alguns investigadores, essa saída ocasional de um filho ou de todos os filhos, obrigatoria-mente gera diversas mudanças nas dinâmicas e relações entre: (a) pais e filhos que saem de casa; (b) pais e filhos que ficam; (c) irmãos que ficam; (d) irmãos que saem e ficam em casa; (e) no próprio casal.

Este momento torna-se crítico, pois é reaprender a viver a dois novamente, a conhecerem-se mas com outras caraterísticas, mais en-velhecidos (pois de repente passa-ram mais de 20 anos), com menos tolerância, onde a paixão se foi des-vanecendo, e é reaprender a amar e o “saber estar” com outra pessoa.

Por vezes, acrescentam-se dois fatores que influenciam também esta fase, a menopausa na mu-lher e a reforma, porque coinci-dem todos estes acontecimentos no mesmo período de vida. Pelas caraterísticas de género (maior predisposição para quadros de-pressivos, papel mais passivo, etc.) normalmente as mulheres sofrem mais, pela perda do seu papel de cuidadoras.

A intervenção psicológica surge numa fase a priori, de prevenção, quando se prevê esta mudança o casal, ou algum dos elementos do casal, identifica alguns sintomas ou restritas estratégicas para gerir a mudança que se aproxima, deve procurar acompanhamento psico-lógico. A intervenção psicológica contempla a psieducação, estraté-gias de adaptação à mudança e de resolução de problemas, tal como potenciar recursos internos para gerir a mudança.

Acrescento que esta síndrome não afeta todos os casais, o que sig-nifica que grande maioria dos casais consegue adaptar-se normativa-mente a esta mudança na sua vida.

DR

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CULTURA | 9 | 12 de Abril de 2019

Prink Seixal – Av. Resistentes Antifascistas, 33 – Torre da Marinha2840-404 Seixal – Tel.: 212 220 281 – [email protected] segunda a sexta: 09h30-13h00 – 15h00-19h00, Sábado: 09h30-13h00

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No primeiro dia do evento, uma tertúlia de fados com homenagem à cantora cabo-

verdiana Celina Pereira encheu o auditório do pavilhão, subindo ao mesmo palco no dia seguinte a peça de teatro infantil Os Micróbios pelo Grupo de Teatro Infantil do Cen-tro Cultural e Recreativo do Alto do Moinho e a estreia da peça Encontros Imaginários, pelo Grupo de Teatro Ivone Silva.

Esta peça é uma lição de histó-ria europeia com três personagens inesquecíveis: Charlotte Corday, a revolucionária Louise Michel e a rai-nha portuguesa Dona Carlota Joa-

quina. Esta obra de Hélder Costa e encenada original-mente por Maria do Céu Guerra no Teatro A Barraca, em Lisboa, tem-se revelado um suces-so não só pela con-textualização mas também pela par-ticularidade das personagens nunca

se terem conhecido enquanto vivas.No fim de semana foi a vez de

subir, no sábado, ao palco central do 12° Encontro Intercultural Saberes e Sabores o trio de cantores Maria Inês, Mário Barradas e João Pires, do Ivone Silva Musical, os quais inter-pretaram temas inesquecíveis do cancioneiro nacional, tais como Malhão de Cinfães ou Cantiga da Rua. Já no domingo, Mário Barradas inter-pretou algumas das cantigas dos poe-tas do século XX, dando voz a José Carlos Ary dos Santos, Alexandre O'neill, Manuel Alegre, entre outros. O Grupo de Teatro Ivone Silva está agora a preparar uma Revista à Por-

tuguesa, não deixando morrer este tradicional género teatral português

Associação Cultural Ivone Silva leva teatro e música ao Alto do Moinho

e levando mais longe a cultura do concelho do Seixal.

De entre a peça de teatro Encontros Imaginários à interpretação de canções inesquecíveis portuguesas, o Grupo de Teatro Ivone Silva e o Ivone Silva Musical levaram a cultura aos palcos do 12° Encontro Intercultural Saberes e Sabores, realizado no Pavilhão Municipal do Alto do Moinho, entre os dias 3 e 7 de abril.

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10 | saúde

Bolsa-de-pastorFitoterapia Miguel Boieiro

Nunca será demais repetir que é altamente inconveniente colher plantas selvagens junto das vias

rodoviárias. Está provado que as plantas assimilam e incorporam substâncias tóxi-cas provenientes da combustão dos moto-res dos veículos. De resto, a constituição química de qualquer vegetal depende mui-to das condições onde se desenvolve. Tem a ver com a constituição química e o pH do solo, com o clima, sobretudo com a insola-ção, a humidade, os ventos e a temperatura e ainda com a poluição envolvente.

Outro dos perigos, infelizmente hoje

em dia muito comum, é apanhar plantas em áreas que foram tratadas com herbi-cidas. Isso acontece amiúde nos meios urbanos e suas periferias. Instalou-se a ideia errada de que a existência de ervas é sinal de sujidade e de desleixo e então, pulveriza-se, indiscriminadamente o solo com produtos venenosos, numa prática rotineira de “aprendiz de feiticeiro”. É claro que não só se arruína a vida vegetal, mas também se dissemina na atmosfera e nos terrenos, quantidades incontroladas de tóxicos com nefastos efeitos duradou-ros em todos os seres vivos.

Vem esta conversa a propósito da bolsa-de-pastor, erva comum que apa-rece junto de estradas, caminhos de pé posto, baldios e mesmo nas calçadas e arruamentos das grandes cidades. Ela é extraordinariamente prolífera – uma só planta pode produzir 75 mil sementes, apesar de, pela sua fragili-dade, não a considerarmos propria-mente uma infestante. O facto é que o ingrato bicho-homem procura destruir este ser vivo, seu companheiro de jorna-da, como se de um inimigo se tratasse, através do uso e abuso de pesticidas.

Ora a Capsella bursa-pastoris L. é uma pequena erva anual de que só se dá conta quando brota o seu espigão floral. A raiz é cilíndrica e ligeiramente lenhosa e as folhas radicais formam uma roseta basal, sendo normalmente penatifendidas e pecioladas. O caule chega a medir 50 cm, tendo folhas mais curtas (folhas caulina-res) e no cimo cachos densos de pequenas flores brancas. Cada flor é composta por quatro sépalas e quatro pétalas ovais. A sua forma, em cruz, determinou a família botânica a que pertence a nossa planta. É uma crucífera, ou brassicácea, tal como a couve, o nabo ou a mostarda negra.

Mas é a forma dos frutos que ajuda a identificar a erva e a torna inconfundível. Eles são cordiformes, isto é, têm a forma de um pequeno coração, assemelhando--se às bolsas que os pastores medievais traziam a tiracolo – daí o seu idêntico nome popular em, praticamente, todas as línguas europeias.

Para que serve a bolsa-de-pastor? Bom, as propriedades curativas desta planta são conhecidas desde remotas eras. É fundamentalmente hemostática, estancando rapidamente as hemorragias, mas é também adstringente, diurética e tónica. Contém tanino, potássio, ácido

| 12 de Abril de 2019

Circuito Abdominal de 4 exercíciosExecutar os exercícios (1 ao 4) durante 40 segundos realizando o máximo de repetições possível, fazendo intervalos de 10 segundos entre cada exercício. Assim que terminar o exercício número 4 (final de cada série), poderá descansar 1 minuto caso necessite e regressa novamente ao exercício número 1, repita o processo novamente 3 vezes. Objectivo: Fortalecimento zona Abdominal

málico, ácido acético, ácido fumárico e ácido cítrico, entre outros componentes.

Serve para as hemorragias (nomeada-mente as uterinas), as perturbações renais ou urinárias, as desinterias, as inflama-ções da garganta e as feridas da pele.

A melhor forma de a consumir é atra-vés da maceração a frio, na proporção de três colheres de chá da erva seca para uma chávena de água. Deixa-se macerar durante oito horas, filtra-se e toma-se duas chávenas, dia sim, dia não.

O Dr. Oliveira Feijão, na sua “Medici-na pelas Plantas”, aponta também o infu-so, o suco da planta fresca, o cozimento e o “vinho”. Este é produzido por 180 g da planta fresca migada, macerada duran-te oito dias num litro de vinho branco. Filtra-se e toma-se uma colher de sopa, de hora a hora.

Para terminar, refira-se que a bolsa--de-pastor, tal como as suas irmãs cru-cíferas, é também comestível (tem um sabor levemente salgado), mas apenas quando as folhas estão tenras e antes da ramificação.

Adverte-se, contudo, para o facto das doses elevadas serem susceptíveis de pro-duzir efeitos tóxicos, devido à existência, embora em pequena proporção, de um alcaloide específico denominado bursina.

DR

DR

1 – Russian twist 2 – bicicletas 3 – moutain climbers 4 – Prancha

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sociedade | 11 | 12 de Abril de 2019

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No contexto das comemo-rações do Dia Mundial da Saúde, o Município do

Seixal recebeu no passado dia 5 de abril, uma Distinção de Mérito pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Rede Portuguesa

de Municípios Saudáveis. Sendo o município que preside esta associa-ção, o Seixal recebeu esta distinção face ao trabalho desenvolvido por esta Rede, nos últimos 21 anos, na promoção da saúde e qualidade de vida das populações.

Esta cerimónia comemora-tiva teve lugar no Ministério da Saúde, em Lisboa, sendo dedicada ao tema “Cober-tura Universal de Saúde”. A Câmara Municipal do Seixal fez-se representar pela vere-adora do Pelouro do Desen-volvimento Social, Manuela Calado, que simultaneamen-te é também membro do conselho de administração da Rede. A autarca referiu que o concelho foi distingui-do “pela importante ação na mudança da forma como os indivíduos, as comunidades, as instituições e o poder local pensam, compreendem e tomam decisões sobre a saú-de das populações.”

Constituída formalmente em 10 de outubro de 1997, a Rede Portuguesa de Muni-cípios Saudáveis é compos-

ta, hoje em dia, por 57 municípios; todos eles empenhados em divulgar, implementar e desenvolver o projeto Cidades Saudáveis nos municípios que pretenda assumir a promoção da saúde como uma prioridade.

Esta associação de municípios tem

Município do Seixal é distinguido pelo Ministério da Saúde

como missão principal a expansão do projeto em questão mas também pretende desenvolver a sua inter-venção tendo por base o apoio e a promoção à definição de estraté-gias locais suscetíveis de favorecer a obtenção de ganhos em saúde.

Tendo como prioridade colocar a saúde na agenda dos decisores políti-cos, a Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis promove a intensificação, a cooperação e a comunicação entre os municípios que integram a rede. Esta associação é também respon-sável por estabelecer pontes com as restantes redes nacionais participan-tes no projeto Cidades Saudáveis da Organização Mundial de Saúde.

Cláudia Cristão

Concelho seixalense recebe Distinção de Mérito enquanto município que preside à Rede Portuguesa dos Municípios Saudáveis.

CARTÓRIO NOTARIAL DE ALMADA DA DRA. SUSANA RIBEIRODE BRITO VALLE – RUA SÃO SALVADOR DA BAÍA, 5, LOJA, ALMADA

- Telefone 212765336

CERTIFICO,PARA EFEITOS DE PUBLICAÇÃO:

Que neste Cartório de Almada, da Notária Susana Ribeiro de Brito Valle, sito na Rua São Salvador da Baía, nº 5, Almada, foi outorgada uma escritura de justificação notarial lavrada em oito de Abril de dois mil e dezanove, com início a folhas cento e duas e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número VINTE E TRÊS, na qual Encarnação da Silva Marques, NIF 153 666 455, solteira, maior, natural da freguesia de Vila Cova à Coelheira, concelho de Seia, residente na Rua Damião de Góis, 44, A/B, Algés, declarou:____________________________________________________________________– Que, é a única actual dona e legítima possuidora com exclusão de outrem, de quinhentos e noventa e quatro barra cem mil e trezentos avos indivisos do prédio rústico sito em Pinhal dos Frades ou Brejo Redondo, parcela nº 1, freguesia de Arrentela, concelho do Seixal, inscrito na respetiva matriz sob parte dos artigos 1 da Secção L e 1 da Secção L1 da freguesia de Fernão Ferro, descrito na Conservatória do Registo Predial do Seixal, sob o número SETECENTOS E TRINTA E DOIS, estando aquela fracção integrada na inscrição Apresentação sete, de dezoito de Julho de mil novecentos e oitenta e seis, cujo titular é António Xavier de Lima.________________________________________________________– Que, os referidos avos indivisos foram adquiridos por Encarnação da Silva Marques, solteira, maior, cerca do ano de mil novecentos e oitenta e três, a Amadeu Esteves e mulher Maria Rita Capucho Bagulho, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na Quinta do Morgado II, lote 432, Fernão Ferro, Seixal, direito que, pensa a outorgante, os referidos Amadeu Esteves e mulher Maria Rita Capucho Bagulho teriam adquirido por compra a António Xavier de Lima e mulher Maria de Fátima Pires Ferreira de Lima, que são os titulares inscritos, mas dado o tempo decorrido desde aquela aquisição até hoje, não é detentora de qualquer título formal que legitime a posse dos referidos avos indivisos, não se recordando se chegou a efetivar-se a celebração da compra e venda por escritura publica apesar das varias buscas a que procedeu em diversos cartórios notariais. ___________________________________________– Que, em consequência disso, o seu invocado direito de propriedade advém-lhe por usucapião, em virtude de, depois da venda a justificante exercer no prédio todos os poderes de facto inerentes ao direito de propriedade, portando-se sempre como sua dona, sem interrupção, fruindo de todas as utilidades possíveis e dos seus frutos com os demais comproprietários, pagando sempre as contribuições e impostos devidos, convicta de exercer o mencionado direito com exclusão de outrem, à vista de todos e sem discussão, nem oposição de ninguém, sendo assim uma posse pública, pacífica e de boa fé.______________________– Que dada a natureza do invocado título não tem possibilidade de comprovar o seu direito pelos meios extrajudiciais normais, direito esse de propriedade que justifica pela presente escritura, para fins de registo predial. _____________________________________________________________________Cartório Notarial de Almada da Dra. Susana Ribeiro de Brito Valle, 08 de Abril de 2019.

A Notária,(Susana Ribeiro de Brito Valle)

Conta registada sob o nº 925/2019

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12 | sociedade | 12 de Abril de 2019

Concelho do Seixal promove diversas atividades nas férias da Páscoa

Borracheira de grande porte demolida devido a fungos

O concelho apresenta um programa diversificado para as férias da Páscoa, com atividades desportivas, culturais, de lazer e animação.

Em parceria com coletividades, associações juvenis, escolas e associações de pais, a Câmara

Municipal do Seixal organiza, para as férias da Páscoa, um programa recheado de atividades e iniciativas que prometem preencher de forma lúdica e divertida as férias de cente-nas de crianças e jovens do concelho. Noutra perspetiva, este programa será uma forma de os pais proporcio-narem aos filhos uma ocupação dos tempos livres feita de forma segura e acompanhada.

O Seixal Férias da Páscoa 2019 traduz-se em atividades desportivas, eventos culturais, de lazer e animação que estão acessíveis a toda a população jovem. Os participantes têm, assim, a possibilidade de praticarem novas modalidades e atividades. Podem tam-bém aprender mais sobre o património e a cultura, bem como estreitar laços de amizade com outros jovens.

Neste programa, existem ativida-des para aprender e explorar, como percursos pedestres à descoberta dos Trilhos de Interpretação Ambiental

No coração do núcleo urbano antigo da cidade do Seixal, existia uma árvore que nun-

ca passava despercebida: a borra-cheira-benjamina. Esta árvore de

perene de cor verde-brilhante e os seus frutos são pequenos figos globo-sos. Dentro do género Ficus, existem cerca de 600 espécies, entre as quais figura a figueira comum, cultivada em Portugal como árvore de fruto.

Esta grandiosa árvore que chegou a ser classificada de interesse público, devido ao aparecimento de fungos no seu interior, foi agora demolida pois estava em perigo eminente de queda, tendo o Instituto Português de Agronomia alertado para a fragi-lidade da mesma.

A Câmara Municipal do Seixal e a Junta de Freguesia agiram com

do Município do Seixal, passeios em embarcações tradicionais, oficinas, ateliês de expressão plástica, visitas, horas do conto e jogos. Para as crian-ças e jovens que queiram participar em iniciativas ligadas ao desporto, a oferta inclui modalidades como atle-tismo, futsal e xadrez.

As iniciativas decorrem nos pavi-lhões e parques municipais, na Biblioteca e no Ecomuseu Muni-cipal, na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro e na Quinta da Fidalga, em coletividades e escolas.

porte elevado, que pode atingir os 25 metros, foi plantada por alunas da escola feminina da Praça Luís de Camões em 1951, aquando da remo-delação da mesma.

A borracheira-benjamina tem ori-gem na área da Conchinchina (sul do Vietname), Filipinas e Papua – Nova Guiné, pertence à família das Morá-ceas, sendo o seu nome científico é Ficus Benjamina L. e a longevidade entre 300 a 400 anos.

Esta borracheira-benjamina, extremamente rara em Portugal e abrigo de muitos pássaros e sombra de muitos seixaleiros, tem folhagem

clareza junto dos habitantes, promo-vendo informação pública e reunião para esclarecer o acontecimen-to, ficando a promessa de plantar naquele local um ou dois exemplares de magnólias.

Iniciativa “15 Dias na Pausa” em Sesimbra

Até dia 20 de abril o conce-lho de Sesimbra vai acolher diferentes iniciativas para os

jovens aproveitaram no tempo livre concedido com a interrupção esco-lar para as férias da Páscoa. A noite mais esperada do programa “15 dias na Pausa” será no dia 19 de abril, sexta feira, com a atuação do DJ Stereossauro e dos humoristas Môce dum Cabréste e Hugo Sousa.

Nessa noite, Dário Guerreiro, mais conhecido como Môce dum Cabréste – nome pelo qual batizou, em 2010, o seu canal no youtube – e Hugo Sousa (que para além de come-diante é também ator e apresentador

O programa “15 Dias na Pausa” vai animar as férias da Páscoa dos jovens sesimbrenses com espetáculos de stand up comedy, atividades desportivas, workshops, uma visita ao parque de aventuras e trampolins Quantum Park, entre outras atividades realizadas em parceria com o movimento associativo do concelho.

de televisão) atuam no Cineteatro Municipal João Mota. O espetácu-lo de stand up comedy dos dois artistas tem início às 22 horas.

De seguida, o DJ, produtor de hip--hop e de música eletrónica Tiago Norte, conhecido como Stereossau-ro, sobe ao palco, atuando das 23 às 24 horas. Ao fazer dupla com o DJ Ride, nos Beatbombers, o artis-ta já se sagrou duas vezes campeão mundial de scratch e turntablism, duas técnicas de manipulação de música com gira-discos e mesa de mistura. O produtor traz a Sesimbra o seu novo disco editado em fevereiro des-te ano, o álbum Bairro da Ponte, no qual colaborou com grandes nomes do fado.

Nestes 15 dias de férias, haverá também lugar para atividades des-portivas ligadas ao surf, bodyboard, skimming e stand up paddle e artes marciais mistas. Nos dias 13 e 14 de abril, sábado e domingo, respetiva-mente, os sesimbrenses David Rami-nhos e Gemeniano Cruz organizam uma exposição sobre tatuagens, a Tattoo Expo, na Galeria em Projeto.

Dia 12, entre as 9 e as 13 horas, será realizado um percurso de natu-reza à praia da Baleeira destinado a jovens entre os 12 e 16 anos. Com limite máximo de 25 participantes, a atividade terá como ponto de encon-tro o Campo de Futebol do GDU Azoia. Nessa data o CIPA – Centro de Inovação e Participação Associa-tiva, na Quinta do Conde promove a “Páscoa Teatral” evento que ocorre entre as 10 e as 12 horas, limitado a 15 participantes.

Haverá também espaço para workshops de ilustração e de samba, neste caso a 13 de abril. No Spot Jovem (Quinta do Conde) decorrerá,

primeiramente, o workshop de ilustra-ção, entre as 15 e as 17 horas e, pos-teriormente, o de samba. Este local também receberá o workshop “Cine-ma à Vista”, desta feita a 20 de abril.

Está igualmente agendada uma visita ao parque de aventuras e trampolins Quantum Park. Des-tinada a um número máximo de 25 participantes, a visita decorrerá a 17 de abril, quarta feira, e terá como ponto de encontro o Terminal Ro doviário de Sesimbra e a paragem junto ao Parque da Vila da Quinta do Conde.

Cláudia Cristão

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agenda | 13

cAçA Ao ovo NA QuINtA DA FIDAlgA

As famílias e o público em ge-ral estão convidados a participar na Caça ao Ovo na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro e no Jardim da Quinta da Fidalga. No dia 14 de abril (domingo), entre as 16 e as 18 horas, o DCP – Servi-ço Educativo da Arte Contempo-rânea organiza este evento cuja

participação é gratuita. Tendo como fonte de inspiração a obra do mestre Manuel Cargaleiro, a Oficina de Artes será o local escolhido para deco-rar os ovos da Páscoa. Podendo ser decorados de forma simples, os ovos podem também ser transformados em verdadeiras obras de arte.

A Biblioteca Municipal associa-se a esta atividade através da persona-gem D. Maria Bernardina, fidalga que viveu na Quinta no século XIX, contando a sua e outras histórias. Para participar nesta iniciativa basta marcar a sua presença através dos contactos: 21 227 57 85 ou do email: [email protected].

cláSSIcoS De coRRoIoS eSPetáculo De SAmbA em SeSImbRA

FRANcISco SImõeS – DeSeNho, ceRâmIcA e eScultuRA

A 13 de Abril, sábado, às 17 h, tem lugar a inauguração da ex-posição “Francisco Simões – de-senho, cerâmica e escultura”, na Galeria de Exposições Augusto Cabrita. Integrada no programa das comemorações do 45º ani-versário do 25 de Abril de 1974, a exposição, com entrada livre, poderá ser visitada até 1 de Junho de 2019.

Francisco Simões revelou desde criança um fascínio pela viagem ao mundo da linha, da forma e da cor. Ao artista está associado um turbi-lhão de emoções e criatividade na busca constante do belo sob a forma do desenho, da cor, cerâmica, da luz ou do calor da pedra moldada. Autor de algumas esculturas presentes no concelho do Seixal, apresenta uma expressiva obra que pode ser vista de terça a sexta-feira, das 10 às 20h30 horas. No sábado, o horário é das 14h30 às 20h30.

DR

ANteS De começAR

O 12º aniversário da abertu-ra ao público do Cineteatro Mu-nicipal João Mota, em Sesimbra, vai ser assinalado com mais uma iniciativa “Domingos em Famí-lia”, desta feita com a peça “An-tes de Começar”. No próximo dia 14 de abril, às 16 horas, os atores Pedro Martinho, Daniel Seabra e Sandra Gameiro sobem ao palco apresentando um teatro en-cenado pelo dramaturgo Jorge Gomes Ribeiro.

Algures no teatro do mundo existem os sobreviventes do Grande Circo: dois bonecos salvos pelo homem responsável por cuidar das ma-rionetas que faziam parte do grande espetáculo. “Antes de Começar” é a linguagem do novo circo e também uma conversa entre os bonecos e o mundo das pessoas.

Com música original de Nuno Lacerda e figurinos de Rita Fernan-des, a peça destina-se a maiores de 4 anos. A entrada é gratuita.

DR Os encontros mensais de clás-

sicos de Corroios e entusiastas de veículos motorizados estão de re-gresso a 14 de abril, domingo. O evento que ocorre desde 2012 vai mudar de localização, realizan-do-se já no próximo domingo no Jardim Quinta da Água, na fre-guesia de Corroios.

Ocorrendo no segundo do-mingo de cada mês, a iniciativa já constitui uma tradição que junta os apaixonados pelo mundo automobilístico e proprietários de veículos clássicos, todo-o-terreno, tunning e motas. O evento ganha cada vez mais aderentes e muitos visitantes de diferentes gerações.

Organizada pela Junta de Fre-guesia de Corroios e pelo grupo Corroios Classic Cars, a inicia-tiva ao ar livre tem o apoio da Câmara Municipal do Seixal. No que toca às próximas datas, em particular à de setembro, decor-rerá a 7ª Edição da Corrida dos Mais Lentos.

DR

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O músico Ricardo Alves, mais conhecido por "Chora", apresenta o espetáculo “Samba no Morro da Marconi”, numa estreia absolu-ta no Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra. Dia 13, sábado, às 21h30, o artista quer levar o público a embarcar numa via-gem musical por sucessos de sambas, alguns deles com mais de 70 anos. Será também uma oportunidade para ouvir algumas obras inéditas do compositor sesimbrense. Influen-ciado desde cedo pelo tradicional carnaval na vila sesimbrense e pelos ritmos brasileiros, Ricardo Alves faz parte da Escola de Samba

Bota desde os 17 anos. Para além de já ter composto cerca de 30 sambas--enredo para várias escolas de samba de todo o país, é também o funda-dor e principal responsável pelo Festival Internacional Megasamba.

Este espetáculo – cuja entrada custa 3 euros – terá ainda convidados especiais. Os bilhetes podem ser adquiridos no Cineteatro Municipal e no Spot Jovem, na Quinta do Conde.

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DR

| 12 de Abril de 2019

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14 | LAzER

A banda The Gift está de regresso com o novo disco de seu nome "Verão". Depois de terem lançado “Altar”, em 2017, o grupo de Alcobaça lança o seu disco mais recente, já disponível nas lojas.

O mote deste álbum traz um verão sere-no. O preto e branco da ausência de cor dá lugar ao vazio de uma sala de estar com luz do sol, ameno, sossegado, impulsivo, inspi-rando a reflexão. Neste Verão corre apenas uma brisa. Uma suave brisa.

Este novo disco faz regressar a colabora-ção entre a banda e o conhecido produtor Brian Eno, numa junção que enriqueceu muito o processo de construção do disco, realizado entre Portugal e Inglaterra.

Markus Zusak, autor do livro A Rapariga Que Roubava Livros, que lhe valeu excelentes críticas internacionais, publicou recente-mente o seu novo livro Nada Menos Que Um Milagre.

Editado em Portugal pela Editorial Pre-sença e traduzido por Miguel Romeira esta obra aborda a história de Clay, um rapaz apanhado numa espiral de sentimentos, es-tando disposto a destruir tudo o que tem para se tornar na pessoa que precisa de ser. Diante dele ergue-se a ponte, a visão que irá salvar a sua família – e salvá-lo a ele próprio. Será um milagre e nada menos que isso.

Conjugando a história de cinco irmãos em plena juventude com a busca pela reden-ção e com um enigma existencial, este livro transborda emoções e energia.

música

Sudoku

Sopa de letraS

21-03 a 20-04

21-06 a 23-07

21-04 a 21-05

21-04 a 21-05

24-07 a 23-08

24-09 a 23-10

24-08 a 23-09

24-10 a 22-11

23-11 a 21-12

22-12 a 20-01

21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

dr

SOLUÇÃO

RIoS muNDIAIS

livro

NADA meNoSQue um mIlAgRe

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Leão

virgem

Balança

escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

peixes

AMAzONAS VITIM VOLGACOLORADO NILO MONDEGOURAL yUkON LENACOLUMBIA TEJO CHENABDANUBIO CONGO ISHIM

dr

veRão

Amor: Não sinta saudades daquilo que não viveu. Pense nos momentos lindos que teve na sua infância.Saúde: Poderá sofrer de uma quebra de tensão.Dinheiro: A impulsividade poderá causar alguns estragos na sua conta bancária.Números da Semana: 5, 15, 26, 29, 38, 39

Amor: O amor e o carinho reinarão na sua relação afe-tiva. Que tudo o que é belo seja atraído para junto de si!Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados depressivos.Dinheiro: Sem problemas neste campo da sua vida.Números da Semana: 8, 9, 20, 24, 26, 33

Amor: Não esconda os sentimentos, partilhe as suas dúvi-das e receios com a pessoa amada.Saúde: Não deixe que o stress e a tensão o conduzam a desequilíbrios.Dinheiro: Não aposte em investimentos de risco.Números da Semana: 8, 19, 22, 26, 31, 39

Amor: Dê mais atenção aos seus familiares mais próxi-mos. Reúna a sua família com o propósito de falarem sobre os problemas que vos preocupam.Saúde: Tudo correrá dentro dos parâmetros normais.Dinheiro: Nada de preocupante acontecerá.Números da Semana: 5, 6, 18, 22, 31, 34

Amor: Deixe de lado o orgulho e dê o braço a torcer. Seja honesto consigo próprio.Saúde: Possíveis dores musculares, sem motivo aparente.Dinheiro: Se gastar em demasia, poderá não ter dinheiro para pagar as contas que tem certas.Números da Semana: 4, 9, 15, 19, 36, 48

Amor: As brincadeiras serão uma constante na sua rela-ção afetiva. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido!Saúde: Não deixe que a irresponsabilidade afete a sua saú-de, e procure com maior regularidade o médico.Dinheiro: Cuidado com os gastos inesperados.Números da Semana: 18, 19, 17, 12, 26, 38

Amor: Os defeitos também fazem parte da nossa persona-lidade, não espere encontrar alguém perfeito. Descubra a imensa força e coragem que traz dentro de si!Saúde: Poderá sofrer algumas dores de cabeça.Dinheiro: Nada o preocupará.Números da Semana: 10, 20, 24, 27, 29, 36

Amor: Aproveite os momentos com a família pois dar-lhe--ão um grande bem-estar emocional.Saúde: Faça um retiro que lhe proporcione bem-estar fí-sico e emocional.Dinheiro: Tenha presente a situação de crise em que se vive.Números da Semana: 25, 31, 32, 39, 42, 43

Amor: O amor espera por si. Saiba estar à sua altura. Que o amor esteja sempre no seu coração!Saúde: Tendência para dores de barriga.Dinheiro: Efetuará bons negócios.Números da Semana: 7, 22, 23, 28, 33, 39

Amor: Os ciúmes não o levam a lado algum, tenha con-fiança na pessoa que tem a seu lado.Saúde: Cuidado com a diabetes, não coma muitos doces.Dinheiro: Momento propício para fazer um investimento mais sério.Números da Semana: 15, 20, 24, 36, 45, 49

Amor: Poderá reconciliar-se com uma pessoa com quem já não fala há alguns anos.Saúde: Sistema nervoso alterado. Pense positivo.Dinheiro: Tudo correrá dentro da normalidade, se souber argumentar.Números da Semana: 1, 4, 13, 24, 28, 29

Amor: Não deixe que a rotina perturbe a sua relação afe-tiva. Tenha a ousadia de sonhar!Saúde: Cuidado com o consumo excessivo de doces.Dinheiro: Não gaste mais do que aquilo que realmente pode.Números da Semana: 5, 9, 17, 20, 39, 49

12 a 18 de abril

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desporto | 15

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Com a obra de requalificação do novo estádio municipal quase concluída, o executivo

da Câmara Municipal do Seixal ace-deu à pretensão dos seixalenses e vai designar o complexo desportivo como

Estádio Municipal será BravoEstádio Municipal do Bravo em subs-tituição do nome previamente previs-to Estádio Municipal do Seixal.

Face a esta decisão, Hugo Rodri-gues, vice-presidente do Seixal Clube 1925 (clube responsável pela gestão do espaço), refere que “recebemos com uma enorme alegria a notícia de que o executivo da Câmara Munici-pal do Seixal tinha um parecer posi-tivo ao nosso apelo”. Encarando o Estádio do Bravo como um monu-mento da cidade, palco de muitas histórias das gentes do Seixal, Hugo refere que “manter o nome, além de honrar toda uma história, não só do clube mas igualmente da cidade, é mais que justificado”.

Caracterizando a história do Bra-vo, o vice-presidente do Seixal Clu-be 1925 descreve que, outrora, a sua construção deveu-se “aos nossos antepassados que, depois do duro horário laboral e antes de regres-sarem às suas casas, passavam pela colina do Bravo e erguiam um sonho. Isto nos dias de hoje é impensável”.

Com um significado que vai para além do futebol (a modalidade de basquetebol no clube também nasceu lá), o Bravo é sinónimo de paixão pelo desporto. “Trata-se de um espaço com um património histórico incal-culável, cuja mensagem e memória devem perdurar”, acrescenta Hugo Rodrigues. “Face a esta envolvente

mística, a direção do clube sensibili-zou os responsáveis autárquicos para que o nome se mantivesse. Em boa hora assim o decidiram”, diz.

Agradecendo o reconhecimento por parte da Câmara Municipal do Seixal, o dirigente menciona que “a Câmara tem sido um enorme parcei-ro, responsável por nos ter devolvido o estádio que é parte da nossa alma”. Apesar de ainda existir muito traba-lho a fazer, “ já que este Clube é uma força viva da nossa região, temos sempre de sonhar e lutar por mais; os seixalenses merecem ter um grande Seixal Clube 1925”.

Cláudia Cristão

A Câmara Municipal do Seixal acolheu a sugestão dos seixalenses e vai atribuir ao complexo desportivo o nome Estádio Municipal do Bravo.

A 13 e 14 de abril, Miguel “Mangelo” Santos, atleta apoiado pelo Jornal Comércio do Seixal e Sesimbra, vai participar no Troféu Downhill Boticas, a quarta etapa da Taça de Portugal desta modalidade

| 12 de Abril de 2019

clube RecReAtIvo DA cRuZ De PAu

comunicado

Está aberto concurso para adjudicação da exploração do Bar do CRCP, localizado na Rua de Bissau, Edifício CRCP, na Cruz de Pau.

As condições do concurso são fornecidas na Secretaria do Clube, entre as 15 e as 22.30 horas, excepto Sábados e Domingos.As candidaturas serão aceites até às 22,30 horas do dia 10 de Maio de 2019.Cruz de Pau, 25 de Março de 2019

P/ Direcção

Rua de Bissau, Edifício CRCP, Cruz de PauTelefone 21 224 43 13email: [email protected]

Troféu Downhill em Boticas

É já nos próximos dias 13 e 14 de abril que centenas de pratican-tes de Downhill rumam até à

vila de Boticas para participar em mais uma edição do Troféu Downhill, even-to desportivo organizado pelo Clube BTT Boticas e Câmara Municipal, com o apoio da Federação Internacional de Ciclismo (UCI), Federação Portuguesa

de Ciclismo (FPC) e Associação Regio-nal de Ciclismo de Vila Real (ARCVR).

O Troféu Downhill Boticas é pela primeira vez prova pontuável para a Taça de Portugal da Federação Portu-guesa de Ciclismo e, à semelhança das duas edições anteriores, consta nova-mente no calendário da UCI como pro-va de categoria Internacional C2.

Espera-se um fim de semana repleto de muita adrenalina, com os praticantes do Downhill a testarem os seus limites de ousadia e destreza numa pista rápi-da, mas com elevado nível de exigência técnica. Já o atleta Miguel "Mangelo" Santos vai continuar a lutar pelos pri-meiros lugares do pódio.

Cláudia Cristão

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16 | PUBLICIDADE | 12 de Abril de 2019