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15 a 17 de fevereiro de 2020

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 13. Seg, 17 de Fevereiro de 2020TJES

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O Tribunal de Justiça do Espírito Santocomunicou... - HÉLIO DOREA

FOLHA VITÓRIA / ES - HÉLIO DÓREA. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020TJES

HÉLIO DOREA

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo comunicouoficialmente a aposentadoria do desembargadorÁlvaro Bourguignon. Segundo expert do setor, a vagaserá preenchida por uma pessoa indicada pela nossaOAB. Com a palavra, José Carlos Rizk, presidente daentidade.

Site: https://www.folhavitoria.com.br/social/helio-

dorea/2020/02/15

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MP deflagra Operação Protocolo Fantasma(Notícias)

ES BRASIL ON/LINE. Seg, 17 de Fevereiro de 2020TJES

Pol ic ia is mi l i tares, fami l iares de pol ic ia is erepresentantes de associações ligadas à categoria sãoalvos de uma operação do Ministério Público doEstado do Espírito Santo (MPES) e da Polícia Militar,deflagrada na manhã desta segunda-feira (20).

A Operação Protocolo Fantasma, realizada pelo Grupode Atuação Especial de Combate ao CrimeOrganizado (Gaeco), com o apoio da Corregedoria daPM e da Força Nacional, busca o cumprimento dequatro mandados de prisão, 23 mandados de busca eapreensão e 17 notificações para depoimento,expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Vitória.

De acordo com o MPES, o Gaeco invest igaintegrantes de uma organização criminosa que, sobpretexto de reivindicação salarial e benefícios paramilitares, cometem atentados contra os serviços deutilidade pública, apologia a fatos criminosos, motimou revolta, ameaças a autoridades, dentre outroscrimes.

Por nota, o MPES informou que "diante dos elementoscolhidos que serão usados como provas, as medidascautelares da operação se tornam indispensáveis.".Ainda segundo a comunicação, o MP destaca que adeflagração da operação "não se opõe às negociaçõesem prol de melhorias reivindicadas pela classe policial,já que as condutas criminosas que estão sob apuraçãosão contrárias aos interesses da categoria e nãofavoráveis à segurança da sociedade capixaba."

Site: https://esbrasil.com.br/mp-deflagra-operacao-

protocolo-fantasma/

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Entrevista com Lenise Loureiro sobrerevitalização do Centro de Vitória

RÁDIO BAND NEWS FM 90.1 / ES - MANHÃ BAND NEWS. Seg, 17 de Fevereiro de 2020TJES

LENISE LOUREIRO, CENTRO DE VITORIA,R E V I T A L I Z A Ç Ã O , C I D A D E D E V I T Ó R I A ,PREFEITURA DE VITÓRIA, SEDEC, LEI, REFORMA,GOVERNO DO ESTADO, RENATO CASAGRANDE,GOVERNADOR, IDAF, CULTURA, TRIBUNAL DEJUSTIÇA, TJES,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/audio/2020/02/17/RDIOBANDNEW

SFM901ES-05.56.54-06.06.51-1581942421.mp3

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Prêmio Innovare 2020 terá inscrições abertasno dia 3 de março (Direito)

JOTA INFO. Seg, 17 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Redação JOTA

A 17ª edição do Prêmio Innovare abrirá inscrições nodia 3 de março . Em 2020, o prêmio Destaque irá parauma prática que tenha como tema a "Defesa daLiberdade". Todas as outras categorias (Tribunal, Juiz,Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia eJustiça e Cidadania) terão tema livre.

Outra novidade é a criação de mais uma categoria, aCNJ/Gestão, com práticas relacionadas à área degestão e que serão indicadas pelo ConselhoNacional de Justiça (CNJ).

A data de abertura das inscrições foi anunciada naúltima quarta-feira (12/2), durante a reunião doConselho Superior do Instituto Innovare, em Brasília,com a diretoria Sergio Renault, Antônio ClaudioFerreira Neto e Pedro Freitas e do presidente doConselho, ministro Ayres Britto.

A diretoria do Innovare divulgou uma nota, durante areunião, explicando o motivo da escolha do tema:

"A liberdade é um dos valores mais importantes dacivilização. Sem ela, ninguém jamais será plenamenterealizado, como indivíduo ou membro da comunidade.Embora todos reconheçam seu valor, a liberdade sofreameaças de diversas naturezas. A ConstituiçãoFederal contém 19 menções à palavra liberdade e, jáem seu preâmbulo, a reconhece como um dos "valoressupremos" da sociedade. Zelar pela liberdade é deverde todos e muitos têm se dedicado a defendê-la. Porisso, o Instituto Innovare premiará este ano a práticaque mais contribua para a realização dessa garantiafundamental.

Nas suas diversas nuances, a liberdade é essencialpara uma vida digna. Liberdade de ir e vir, depensamento, de expressão, de imprensa, demanifestação, de reunião, econômica, de empreender,religiosa, de exercício profissional, de associação, deorientação sexual, ou, simplesmente, Liberdade. Otema do Prêmio Innovare em sua 17ª edição é umahomenagem a todos os que se dedicam à Defesa daLiberdade".

"A Constituição, ao mencionar seus valores supremos,começa com a liberdade e termina com a Justiça, demodo que primeiro vem a liberdade, a possibilidade de

autodeterminação, e por último, se for preciso, aJustiça", afirmou o ex-ministro do Supremo TribunalFederal (STF) Carlos Ayres Britto, presidente doConselho Superior Innovare.

Redação JOTA - Brasília

Site: https://www.jota.info/coberturas-especiais/inova-e-

acao/premio-innovare-2020-tera-inscricoes-abertas-no-

dia-3-de-marco-17022020#respond

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Cartórios arrecadaram R$ 216 milhões no ESem 2019. Veja a lista

A GAZETA SITE / ES. Dom, 16 de Fevereiro de 2020TJES

Letícia Gonçalves

A arrecadação de 255 cartórios do Espírito Santosomou R$ 216,4 milhões em 2019. O número é doJustiça Aberta , sistema do Conselho Nacional deJustiça (CNJ) em que os dados são lançados pelospróprios cartórios.

Ao todo, há 357 serventias extrajudiciais (comotambém são chamados os cartórios) cadastradas eativas no Justiça Aberta. Os 255 referem-se aos queefetivamente prestaram as informações no primeiro eno segundo semestres do ano passado.

Em 2018, os cartórios arrecadaram R$ 212,2 milhões.O valor foi atualizado em relação a levantamento queA Gazeta publicou em 2019, com a mesma fonte deinformações, que apontava o montante de R$ 260,5milhões . Os representantes das servent iase x t r a j u d i c i a i s p o d e m a l t e r a r o s n ú m e r o sp o s t e r i o r m e n t e , d e a c o r d o c o m o C N J .

Os valores que chegam a essas engrenagens daburocracia brasileira vêm de taxas cobradas pelosserviços prestados à população. Não são um repassefeito pelos cofres públicos.

O relatório de arrecadação é dividido entre cartóriosprovidos e vagos. Os providos são os chefiados porpessoas aprovadas em concurso público, comodetermina a Constituição Federal. Os vagos são oscomandados por interinos até a realização de umaseleção. Entre os providos, a arrecadação foi de R$174,3 milhões em 2019. Entre os vagos, de R$ 42,1milhões.

Depois que o cartório arrecada esses valores, parte dacifra tem destino certo. De acordo com o Sindicato dosNotários e Registradores do Estado do Espírito Santo(Sinoreg-ES), o governo federal fica com 27,5% dovalor de cada serviço, como imposto de renda. OImposto Sobre Serviço (ISS) varia de cidade paracidade e fica com cerca de 5% da arrecadação.

A Fundação de Apoio ao Registro Civil das PessoasNaturais do Estado do Espírito Santo (Farpen)arrecada cerca de 2% dos valores. A DefensoriaPública fica com 5%, a Procuradoria Geral do Estado(PGE) outros 5%, o Ministério Público mais 5% e oPoder Judiciário com 10% dos valores cobrados.

O restante fica com os cartórios, "para cobrir custoscom infraestrutura e pessoal, além de remunerar aatividade, possibilitar remunerar o titular do cartório e oreinvest imento na prestação dos serviços einstalações", diz o Sinoreg.

Se o titular (concursado) de um cartório acabar comuma remuneração de valor acima do teto estipuladopara servidores públicos (R$ 39,7 mil), ele não sofredesconto para adequar a cifra ao teto. Se oresponsável for um interino, no entanto, deve haver oabate-teto.

Emissores de certidões de nascimento e óbito, é praxedizer que não se nasce e morre sem passar por umcartório no Brasil, tanto que viraram símbolo daburocracia. Mas, para o Sinoreg-ES, é o contrário: "Oscartórios também colaboram decisivamente para adesburocratização do país. A lei 11.441/07 atribui aostabelionatos atividades que antes eram exclusivas doPoder Judiciário, como formalizar divórcios. Essetrabalho resultou em agilidade, já que há processosque terminam três vezes mais rápido".

A fiscalização sobre os cartórios extrajudiciais fica acargo da Corregedoria do Tribunal de Justiça doEspírito Santo (TJES).

A ideia de que cartórios passam de pai para filho jánão cabe no tempo presente. Isso até chegou aacon tece r no passado , não po r d i re i t o ahereditariedade, mas porque a escolha de quem ficariaresponsável pelo cartório era basicamente política,cabia ao governador do Estado. Desde 1988, noentanto, a real ização de concurso públ ico éobrigatória.

Não que isso seja pacífico. Uma guerra de decisõesjudiciais, via de regra, é travada entre interinos e osque prestam concurso público. Uns tentam adiar ooferecimento do cartório no certame e outros, que eleseja logo disponibilizado, por exemplo.

Também há disputas entre os próprios concurseiros,em busca de uma melhor colocação, já que o maisbem posicionado escolhe primeiro o cartório quepretende chefiar. No Espírito Santo, por exemplo, asnomeações de um concurso de 2013 chegaram ao fimsomente em 2019.

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A GAZETA SITE / ES. Dom, 16 de Fevereiro de 2020TJES

O Justiça Aberta também mostra o Ranking dearrecadação por UF, também a partir de informaçõesdos próprios cartórios. O recorte é feito pelo últimosemestre informado (que não tem o ano especificado).Os dados aqui exibidos, portanto, dizem respeito aseis meses e não a um ano completo. Veja a lista(você pode buscar pelo nome do cartório ou pelomunicípio):

Site: https://www.agazeta.com.br/es/politica/cartorios-

arrecadaram-r-216-milhoes-no-es-em-2019-veja-a-lista-

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Sejus assina termo para ampliação do"Programa Cidadania nos Presídios"

(Notícias)

ES BRASIL ON/LINE. Dom, 16 de Fevereiro de 2020TJES

O Espírito Santo é o primeiro estado do país aimplantar a iniciat iva que busca fortalecer areintegração social

A Secretaria de Estado da Justiça assinou, nestaquarta-feira (17), três termos de cooperação para darinício ao projeto "Universidade no Cárcere", que prevêuma maior interação entre o sistema prisional doEspírito Santo e instituições, entre elas, duasuniversidades, para potencializar e fortalecer aindamais as ações de inserção social de detentos,egressos do sistema prisional e seus familiares.

Além de possibilitar a participação dos contemplados aprojetos de extensão e pesquisa realizados pelasinstituições de ensino, o Universidade no Cárceretambém permitirá a realização de estágios e deresidência multiprofissional. Essa parceria é um dosprincipais eixos do "Programa Cidadania nosPresídios", lançado de forma pioneira no EspíritoSanto em fevereiro deste ano.

De acordo com Walace Tarcísio Pontes, secretário deEstado da Justiça, a iniciativa vai potencializar osserviços já realizados pelo Escritório Social, queoferece suporte aos egressos do sistema prisional epara suas famílias em diversas áreas como saúde,qual i f icação, encaminhamento prof issional eatendimento psicossocial .

"Com a assinatura dos termos, a oferta de assistênciaj u r í d i c a , à s a ú d e , p s i c o l ó g i c a , s o c i a l eprofissionalizante serão aprimoradas e ampliadas.Dessa forma, vamos avançar, ainda mais, nareintegração social desses egressos à sociedade",revela o secretário.

A assinatura dos termos contou com a participação derepresentantes do Tribunal de Justiça do EspíritoSanto (TJES), do Conselho Nacional de Justiça(CNJ), da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), daUniversidade de Vila Velha (UVV), da UniversidadeFederal do Espírito Santo (Ufes) e do ConselhoBrasileiro de Óptica e Optometria (CBOO), queinicialmente irá participar oferecendo examesoftalmológicos e doação de óculos para os internos dosistema prisional.

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ES BRASIL ON/LINE. Dom, 16 de Fevereiro de 2020TJES

Site: https://esbrasil.com.br/sejus-assina-termo-para-

ampliacao-do-programa-cidadania-nos-presidios/

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Ciclo de debates sobre o pacote anticrimeproposto por Sérgio Moro (Notícias)

ES BRASIL ON/LINE. Dom, 16 de Fevereiro de 2020TJES

Um ciclo de debates sobre o projeto de Lei anticrimepropos to pe lo m in i s t ro Sé rg io Moro se rárealizado nesta sexta-feira (15), das 14h às 17h, noSalão Nobre do Tribunal de Justiça do EspíritoSanto (TJES), na Enseada do Suá, Vitória.

O evento está sendo organizado pela Associação deMagistrados do Espírito Santo (Amages) e a EscolaSuperior da Magistratura do Espírito Santo (Esmages),com o apoio do TJES e da Associação Espírito-Santense do Ministério Público (AESMP).

De acordo com o organizador do evento, juiz CarlosEduardo Lemos, o objetivo do ciclo de debates émostrar aos magistrados e representantes doMinistério Público Estadual e Federal, uma análise efazer uma discussão sobre o chamado "pacoteanticrime" apresentado pelo ministro da Justiça, SérgioMoro.

Entre as medidas propostas estão: o endurecimentode penas, maior rigor dentro dos presídios, acriminalização do caixa 2 eleitoral, prisão em segundainstância como regra geral no caso de homicídios e achamada excludente de ilicitude para proteger a açãopolicial em caso de conflito armado e casos comreféns.

"O projeto é muito complexo, altera 14 leis e mereceuma análise profunda por parte dos operadores dedireito, como juízes e promotores. O objetivo dessec ic lo de pa lest ras é aco lher sugestões deaprimoramento de forma a trazer avanços reais esignificativos para efetividade da justiça", explicou omagistrado.

Segundo o presidente da Amages, juiz DanielPeçanha Moreira, as propostas de alterações serãoencaminhadas aos parlamentares capixabas emBrasília e ao ministro da Justiça. "Isso dará mais forçaao projeto no Congresso", disse o presidente daAssociação.

Serão debatedores: o desembargador do TJES,Fernando Zardini Antonio; o juiz do TJES, CarlosEduardo Ribeiro Lemos; o juiz federal, Américo BedêFreire Júnior; o promotor do Ministério Público doEspírito Santo (MPES, Gustavo Senna Miranda, e oprocurador da República no Espírito Santo, AlexandreSenra.

Ciclo de Debates Projeto de Lei Anticrime

Data: 15 de fevereiro de 2019

Horário: 14h às 17h

Local: Salão Nobre do TJES

Endereço: Rua Desembargador Homero Mafra, 60 -Enseada do Suá, Vitória

Site: https://esbrasil.com.br/ciclo-de-debates/

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A TRIBUNA / ES - TRIBUNA LIVRE - pág.: 16. Dom, 16 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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Defesa da Liberdade será destaque na 17ªedição do Prêmio Innovare

CONSULTOR JURÍDICO - NOTÍCIAS. Dom, 16 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

A defesa da liberdade é o tema que vai direcionar oprêmio destaque na 17ª edição do Prêmio Innovare.Concorrerão na categoria as iniciativas que contribuampara a realização da garantia fundamental daliberdade, prevista na Constituição Federal.

As inscrições para participar do prêmio começam nodia 3 de março e vão até 5 de maio. As outrascategorias (Tribunal, Juiz, Ministério Público,Defensoria Pública, Advocacia e Justiça e Cidadania)terão tema livre.

Ao apresentar o tema, o presidente do ConselhoSuperior Innovare, Carlos Ayres Britto, destacou apresença da liberdade na Constituição. "Ao mencionarseus valores supremos, a Constituição começa com aliberdade e termina com a justiça, de modo queprimeiro vem a l iberdade, a possibi l idade deautodeterminação, e por último, se for preciso, aJustiça", afirmou.

A prática poderá tratar sobre as diversas nuances daliberdade como ir e vir, de pensamento, de expressão,de imprensa, de manifestação, de reunião, econômica,de empreender, religiosa, de exercício profissional, deassociação e de orientação sexual. Com informaçõesda assessoria de imprensa do CNJ.

Site: http://www.conjur.com.br/2020-fev-16/defesa-

liberdade-destaque-17-edicao-premio-innovare

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Juiz determina aplicação da Lei Maria daPenha em favor de mulher trans

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Dom, 16 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Ainda que tramite projeto de lei para estender aaplicação da Lei Maria da Penha ( Lei 11.340/06 ) emfavor de mulheres trans, cabe ao Poder Judiciáriodefinir o alcance da normativa com base em umaleitura moralizante da Constituição , de modo aemprestar maior efetividade ao princípio da dignidadehumana.

Foi com base nesse entendimento que o juizAlexandre Machado de Oliveira, do Juizado deViolência Doméstica Contra a Mulher de Arapiraca(AL), decidiu que a Lei Maria da Penha pode seraplicada em casos de agressão contra pessoas trans.A determinação é da última quarta-feira (22/1).

"Ao discutirmos, de forma adequada, os direitos dacomunidade LGBTQI+ é importante que nós cidadãosnão apenas defendamos nossos direitos individuais,mas que assumamos a defesa de todos os direitos dosdemais indivíduos componentes da comunidade",afirma a decisão.

Ainda de acordo com o juiz, "o viés de liberdade sobreo qual nos debruçamos é o de não estar subjugado aoutrem. O direito de l iberdade que deve serreconhecido à autora da ação é o de poder conduzirseu modo de vida sem constrangimentos".

Segundo a denúncia, duas mulheres foram até a casada vítima e a agrediram verbal e fisicamente por contade sua identidade de gênero. Por ter problemas desaúde, ela não conseguiu se defender. O caso foiconsiderado como sendo de violência domésticaporque existe relação familiar entre as partes.

O alcance da Lei Maria da Penha às mulherest r a n s g ê n e r o e t r a n s e x u a i s , b e m c o m o oreconhecimento de outros direitos, a exemplo do usode banheiro feminino, deve ser definido com base naleitura moralizante da Constituição . Nesse sentidodevem ser l idas e interpretadas as cláusulasconstitucionais que definem os pressupostos doEstado Democrát ico de Direi to, que integra,politicamente, os conceitos de liberdade, igualdade efraternidade", prossegue o magistrado.

A vítima foi intimada a comparecer ao Centro deReferência e Atendimento à Mulher em Situação deViolência para que seja feito seu acompanhamento.

Oliveira proibiu as agressoras de se aproximarem daautora do processo, determinando a decretação deprisão preventiva caso as mulheres descumpram adecisão.

As duas também foram intimadas para audiência. Porfim, o juiz ordenou que o Ministério Público tenhaconhecimento do caso para adotar medidaspertinentes no sentido de apurar eventual infraçãopenal.

C l ique aqu i pa ra le r a dec isão 0700654-37 .2020 .8 .02 .0058

Site:

https://dallyla21.jusbrasil.com.br/noticias/810765588/juiz-

determina-aplicacao-da-lei-maria-da-penha-em-favor-de-

mulher-trans?ref=news_feed

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Manter crianças em abrigos, como faz Brasil,prejudica desenvolvimento

FOLHA DE S. PAULO / SP - COTIDIANO - pág.: B01. Dom, 16 de Fevereiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Érica Fraga

Contrariando estudos e a própria legislação nacional,país falha na oferta de acolhimento familiar

Quando Maria Vitória chegou na vida de Daniela eMarcos Adauto Ribeiro, em maio de 2019, fazia poucomais de um ano que o casal havia adotado o irmãodela, Davi.

A professora universitária e o engenheiro civil tinhamdescoberto que a mãe biológica do menino havia dadoà luz e perdido a guarda da menina devido ao vício emdrogas, exatamente como acontecera com Davi.

O casal decidiu procurar a Justiça e manifestouintenção de adotar também a menina. O pedido foiaceito e Maria Vitória chegou à casa dos Ribeiro comseis meses, um a mais do que Davi tinha quando setornou parte da família.

Apesar do vínculo biológico e da idade próxima com aqual foram adotados, as diferenças entre Davi e Vivichamaram a atenção de Daniela.

"Ele chegou chegando", brinca a mãe. "Sempre foimuito sorridente, tinha excelente desenvolvimentomotor e o vínculo com a gente foi muito rápido. A Vivinão esboçava sorriso. Não firmava a cabecinha, nãoolhava as mãos, como outros bebês fazem aos seismeses. E a formação do vínculo foi bem mais difícil".

Além das peculiaridades de personalidade, Danielaacredita que as diferenças no comportamento e nodesenvolvimento inicial dos filhos se deveram, emlarga medida, às formas distintas de acolhimento quereceberam entre o nascimento e a adoção.

Vivi passou seus primeiros meses de vida em umabrigo, como são chamados hoje os antigos orfanatos.Embora considerado prejudicial ao desenvolvimentoinfantil, esse é o sistema predominante no Brasil,recebendo 96% das mais de 35 mil crianças eadolescentes sob tutela do Estado.

Davi foi morar com uma família acolhedora, regimerecomendado pela ciência e pe -la própria legislaçãobrasileira, mas ainda pouco conhecido e implementadono país.

Nesse modelo, enquanto aguarda solução da Justiçapara seu caso, a criança é cuidada por uma famíliatransitória, que costuma receber um subsídio, nãopode estar na fila de adoção e precisa ser aprovadapelas autoridades.

"O trabalho que os abrigos fazem é louvável, mas acriança é cuidada a cada hora por uma pessoa. Nãodesenvolve vínculo. Isso era visível na Vivi", afirmaDaniela.

"O Davi estava numa família acolhedora maravilhosa,se sentia seguro. A transferência desse vínculo delespara a gente foi tranquila", diz ela.

A demora brasileira em colocar a legislação em práticae permitir que mais crianças tenham o tipo de cuidadorecebido por Davi pode transformar o país em caso deestudo.

Um grupo de pesquisadores estrangeiros pretendefazer em São Paulo uma pesquisa para comparar odesenvolvimento de crianças acolhidas em famílias eem abrigos.

O projeto -que ainda depende de algumas aprovações-nasceu de um contato entre a Lumos, fundaçãocriada por J.K. Rowling, autora da série Harry Potter, eCharles Nelson, neurocientista da UniversidadeHarvard.

Sua proposta é investigar mais profundamente adificuldade de formação de vínculos com adultos emabrigos e suas consequências.

"Estímulos como abraços, colo, ter a mão segurada eouvir palavras vão moldando o cérebro", afirma EdsonAmaro, médico e professor da USP.

"A criança que recebe poucos estímulos nãodesenvolve a percepção do afeto e, com o tempo, nãoreage bem ao meio ambiente", conclui ele.

O médico também assessora o Instituto Pensi, braçoda Fundação José Luiz Egydio Setúbal que estáparticipando do desenho do projeto em São Paulo eserá responsável por parte de sua execução.

Indícios do que Amaro diz eram apontados porpesquisas desde o início do século 20 e foram

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FOLHA DE S. PAULO / SP - COTIDIANO - pág.: B01. Dom, 16 de Fevereiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

confirmados por estudos subsequentes, como umtrabalho seminal feito na Romênia por Nelson e seuscoautores, o também neurocientista Nathan Fox, daUniversidade de Maryland, e o psiquiatra CharlesZeanah, da Universidade Tulane.

Ao comparar crianças crescidas em abrigos com ascuidadas por famílias acolhedoras, pesquisadoresdescobriram que o primeiro grupo teve atrasos nodesenvolvimento físico e cognitívo e chegou àadolescência com menos controle emocional e maiordificuldade de relacionamento.

Apesar das evidências a favor do acolhimento familiar,há questões para as quais os cientistas ainda buscamrespostas mais precisas.

Uma limitação do estudo romeno é que as criançastinham uma idade média de 22 meses quando foramescolhidas, aleatoriamente, para continuar no abrigoem que já viviam ou migrar da instituição para oacolhimento familiar.

A pesquisa mostrou que as crianças mais novastransferidas para as famílias tiveram desempenhomelhor que as maiores. Mas uma dúvida é:exatamente em que momento certas barreiras aodesenvolvimento começam a surgir?

Essa pergunta está ligada ao conceito de períodosensível do desenvolvimento infantil: "O períodosensível é aquele em que o cérebro está com suamáxima receptividade ao ambiente", afirmou Nelson àFolha, durante uma visita recente dos pesquisadoresamericanos a São Paulo.

Mas, segundo o trio de pesquisadores, mesmo empaíses como o Brasil -onde a infra-estrutura, a limpezae a organização dos abrigos são bem melhores do queas condições na Romênia após a queda docomunismo- o cérebro infantil é, parcialmente,ignorado no acolhimento institucional.

"A imagem que tenho dos abrigos que visitei no Brasilé de bebês deitados e um número relativamentepequeno de cuidadores por criança", afirmou Fox.Ainda que a experiência possa compensar a faltaestímulos nos períodos sensíveis, a recuperação setorna mais difícil "As crianças que foram para oacolhimento familiar na Romênia melhoraram emtodos os domínios, mas a recuperação não foicompleta", disse Zeanah.

A conclusão se baseia na comparação dos doisgrupos participantes do estudo com um terceiro,composto de crianças romenas que sempre viveramcom suas famílias.

A busca da neurociência por mais respostas sobre odesenvolvimento infantil motivou a Lumos a procurarNelson, sugerindo pesquisas sobre o tema. Aorganização, fundada após Rowling se sentir tocadapela foto de um menino em abrigo, advoga pelo fim doacolhimento institucional.

O trio de pesquisadores aceitou a oferta de apoio epassou a buscar países que se encaixassem no quequeriam investigar. "Quando reunimos estatísticas,percebemos que o Brasil tinha um problema grande.Não há uma história de acolhimento familiar aqui", dizNelson.

A lei é explícita desde 2009, quando o Estatuto daCriança e do Adolescente (ECA), que completa 20anos em 2020, foi alterado. A nova redaçãodeterminou que "a inclusão da criança ou doadolescente em programas de acolhimento familiarterá preferência a seu acolhimento institucional".

O texto acrescenta que esse período deve sertransitório, enquanto é aguardada a reintegração àfamília biológica ou a adoção.

A legislação também passou a ser mais precisa sobreprazos. A situação da criança precisa ser reavaliadapela Justiça a cada três meses e a solução definitivadeve ocorrer, no máximo, em um ano e meio.

As mudanças foram consideradas avanços. Porém,passada mais de uma década, apenas 1.343 das35.797 crianças e adolescentes sob a guarda doEstado estão em acolhimento familiar, segundo o CNJ(Conselho Nacional de Justiça).

O número, inferior a 4% do total, contrasta com paísescomo EUA, Espanha, Austrália, Reino Unido e Irlanda,onde mais de 80% de crianças e ado -lescentesseparados dos pais são abrigados por famílias.

No município de São Paulo, o quadro é ainda pior.Segundo o CNJ, apenas 7 das 1.170 crianças eadolescentes sob a guarda do Estado estão emacolhimento familiar.

Dados do governo federal mostram que o total decidades que oferece o serviço passou de 272 em 2017para 332 em 2018.0 número representa 6% dos 5.570municípios.

"O acolhimento familiar deveria ser prioridade, masainda é exceção", diz Lara Nad-deo, psicóloga doInstituto Fazendo História. A organização -que tambémapoia o projeto de Charles Nelson- é uma das poucasque realiza o acolhimento familiar na capital paulista.Seu trabalho envolve desde o recrutamento e otreinamento das famílias até a interface com a Justiça.

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FOLHA DE S. PAULO / SP - COTIDIANO - pág.: B01. Dom, 16 de Fevereiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Embora a legislação estabeleça que o poder públicoestimule o acolhimento familiar "por meio de incentivosfiscais e subsídios", isso nem sempre ocorre. Em SãoPaulo, só recentemente a prefeitura assinou convênioscom o Fazendo Histór ia e com outras duasorganizações, o Inst i tuto Pi lar e a ABBA.

"Nossa expectativa é de que, agora, o acolhimentofamiliar vire política pública e passe a receberinvestimentos", diz Lara. Até agora, o braço deacolhimento familiar do Fazendo História foi financiadopor outros serviços prestados pelo instituto.

Segundo NeLson Alda Filho, coordenador de proteçãoespecial da Prefeitura, com os convênios a gestão deBruno Covas (PSDB) pretende fazer com que a leiseja, de fato, implementada no município.

Para facilitar o processo, o governo municipaldeterminou que a primeira infância (de 0 a 6 anos)seja idade prioritária para o serviço que, depois,poderá ser expandido.

Pesquisador do tema, Alda Filho diz que a resistênciada sociedade em "perceber a criança como sujeito dedireito" ajuda a explicar a lentidão.

Rara a juíza Mônica Gonzaga Arnoni, embora haja, defato, questões culturais em jogo, o principal empecilhotem sido a ausência de políticas públicas, o quecontr ibui para que o tema seja cercado pordesconhecimento ou tabus.

Mônica conta que, em 2015, quando respondia pelaVara Central da Infância e da Juventude de SP, oFazendo História sugeriu um piloto de acolhimentofamiliar e ela relutou: "Eu havia acabado de ser mãe epensei: imagina que vou entregar um bebê paraacolhimento familiar e, depois, entregá-lo a outrafamília, de origem ou adotiva". "Mas estudei o tema evi que estava equivocada", diz ela, que, hoje,assessora a Cor-regedoria Geral da Justiça.

Daniela, mãe de Vivi e Davi, diz que sua experiênciapessoal também indica isso: "Ficamos amigos dafamília que acolheu o Davi. Nos falamos e nos vemoscom frequência".

O relato de Daniela é semelhante ao de uma famíliaacolhedora que a Folha visitou. Os empresáriosRenata de Lucca e Ernany Lobo foram assistir apalestra do Instituto Fazendo História ainda sem saberbem do que se tratava, em 2017: "Ouvi que existia umlugar que aceitava voluntários que pudessem cuidarda criança enquanto a família dela era cuidada e issome encantou", diz Renata.

Logo no primeiro acolhimento, Renata e Ernany e seas três filhos, já adultos, receberam em casa irmãosgêmeos de menos de um mês, que estavam em umabrigo.

Segundo a família, os meninos chegaram apáticos:"Eles não choravam, não reivindicavam nada", dizCarolina, filha caçula do casal, enquanto brincacomM., bebê que a família acolhe agora.

Os gêmeos foram adotados com seis meses. Renata eErnany se emocionam quando lembram o momentoem que viram uma foto dos meninos com a novafamília.

Mas a separação não os fez desistir do acolhimento."Pelo contrário. Sou muito ciente do meu papel. Não énada para mim, é para ela", diz a empresária,apontando para a bebê.

Ernany diz que o envolvimento no projeto o fezcompreender melhor o que leva famílias a nãopoderem criar seus filhos: "A pessoa, às vezes, estána rua, drogada e, muitas vezes, isso é consequênciade um processo que remonta à escravidão e passa degeração em geração, sem ser quebrado".

A menina que hoje é cuidada pela família será adotadapor um parente, primo da mãe biológica, com quemRenata e Ernany também esperam manter contato.

Segundo o juiz Sérgio Luiz Kreuz, que por 20 anosesteve à frente da Vara da Infância de Cascavel (PR),casos como o de Renata e Ernany e de Daniela forammais regra que exceção nas centenas de processosde acolhimento que acompanhou. Assim comoCampinas (SP), o município é referência nacionalnesse serviço.

"O rompimento do vínculo pode ser ruim? Pode. Mas opior é não criar vínculo, que é o que ocorre nosabrigos" diz ele, que, hoje, auxilia a CorregedoriaGeral do Paraná.

Kreuz diz que o grande número de convites que temrecebido para falar do tema passa a impressão de queo interesse está crescendo.

Ele ressalta que o serviço não é imune a problemas."Eventualmente, há denúncias de maus tratos, masisso também ocorre nos abrigos. O importante éinvestigar e corrigir os problemas", diz ele.

No fim de janeiro, Kreuz participou de palestra em SãoPaulo, que também teve a presença dos trêspesquisadores americanos. O estudo que o triopretende fazer no Brasil foi aprovado pela ComissãoNacional de Etica em Pesquisa e também tem o apoio

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FOLHA DE S. PAULO / SP - COTIDIANO - pág.: B01. Dom, 16 de Fevereiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

da Fundação Maria Cecília do Souto Vidigal e doBanco Interamericano de Desenvolvimento. Mas aindaprecisa receber outras chancelas, tanto de autoridadesno Brasil quanto de Harvard.

Os pesquisadores esperam que a perspectiva de queo projeto avance descobertas de estudos anteriorescontribua para sua aprovação.

A ideia é que, em São Paulo, tanto o cuidador principalnas famílias acolhedoras quanto nos abrigos receba omesmo treinamento para lidar com as crianças,baseado em um método desenvolvido na Holanda eadotado em países como o Reino Unido. Na Romênia,só as famílias acolhedoras tiveram orientação.

Enquanto os participantes romenos tinham, em média,22 meses quando o projeto co -meçou, no Brasil oobjetivo será acompanhar as crianças logo após o seunascimento. Assim como na Romênia, a evolução dosparticipantes será comparada à de crianças que vivemcom os pais biológicos.

Site:

https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=490

64&anchor=6406891&pd=c26283a9512308ca06cf1693f5a

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Inauguração do novo fórum em Mimoso doSul (Notícias)

ES BRASIL ON/LINE. Dom, 16 de Fevereiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

A Comarca de Mimoso do Sul conta com um novoprédio para as instalações. Foi inaugurado na manhãdesta sexta-feira (15) o Fórum DesembargadorO'Reilly de Souza.

A nova sede do Fórum de Mimoso do Sul atende asrecomendações do Conselho Nacional de Justiça. Oprédio possui 1.642m² e cinco andares contando comrampas de acesso, elevador e garagem.

O salão do júri tem capacidade para receber 50pessoas. O Fórum conta ainda com uma sala deespera para testemunhas de defesa e outra para as deacusação. Também há celas masculinas, femininas epara os menores de idade, com sani tár iosindependentes.

O governador Paulo Hartung destacou que a novaunidade irá facilitar o acesso da população ao PoderJudiciário. Na oportunidade, Hartung tambémdefendeu a importância dos valores democráticos.

"No movimento de contraprestação de serviços àpopulação, este aqui é um serviço essencial. O conflitoé natural na caminhada humana e uma dasferramentas para superar os conflitos é o PoderJudiciário. Fortalecer o Poder Judiciário é fortaleceras instituições democráticas do país", destacou ogovernador Paulo Hartung.

Site: https://esbrasil.com.br/novo-forum-mimoso-do-sul/

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A GAZETA / ES - CAPIXABA - pág.: 25. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020TJES

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Ex-noivo entra na justiça por fim derelacionamento (Notícias)

ES BRASIL ON/LINE. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020TJES

Ex-noivo entra na justiça pedindo indenização devido afim de relacionamento no Espírito Santo. Apesar doprocesso, ele perdeu a causa na justiça.

Mas por que não teria ele direito a uma indenização?De fato, muitas relações amorosas terminam comalguém ferido sentimentalmente, muitas vezes até comseveros abalos psicológicos, depressão e outrosmales que afligem o espírito humano. Ora, não seriaisso um dano moral sujeito à indenização?

O Tribunal divulgou em seu site o seguinte trecho doacórdão do processo: "um fim de namoro, de longaduração, ainda que com a promessa de casamento,por si só, não gera o dano moral à pessoa dispensada.O término de um noivado também não acarreta o danomoral. Inúmeros os rompimentos de namoros enoivados, trata-se de uma perda que a pessoa precisaenfrentar, que gera decepção e desilusão, contudo sãosentimentos próprios da vida".

A decisão do TJES, segundo o advogado Alex Ramos,considerou que o término de uma relação, assim comoa morte de um ente querido ou a perda do emprego,geram angústia, tristeza, mágoa, porém, são situaçõesnormais da vida, não possuindo, a princípio,repercussão jurídica capaz de garantir ao indivíduosofredor o direito a uma indenização por danos morais.

"Toda indenização pressupõe, entre outras coisas, umato ilícito, um comportamento que viole o direito dealguém. Mas a simples ruptura da relação pordesinteresse ou falta de afinidade, por mais dolorosoque possa ser à pessoa dispensada, não se trata deum ato ilícito capaz de violar os direitos dessa. Docontrário, seria forçoso admitir que a outra parte (a quedispensa) teria violado um "dever jurídico" depermanecer na relação indefinidamente".

Há casos, porém, em que o término da relação se dádiante da descoberta de infidelidade conjugal, queinclusive pode prejudicar a reputação do parceirotraído. Em casos assim, há possibi l idade deindenização por danos morais para o traído.

O advogado ainda lembrou que agressões verbais,físicas, traição, ocultação de bens, e até casos em queum dos cônjuges não consegue se manter por si só,pode gerar causas favoráveis, após rompimento de umrelacionamento.

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ES BRASIL ON/LINE. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020TJES

Site: https://esbrasil.com.br/ex-noivo-justica-fim-

relacionamento/

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 18. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020DESEMBARGADORES

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"Não poderia sair nunca da prisão", dizvítima sobre soltura de Dondoni

A GAZETA SITE / ES. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Giordany Bozzato

O cabeleireiro Ronaldo Andrade, que perdeu a esposae os dois filhos em um acidente provocado peloempresário Wagner Dondoni, se diz indignado com aJustiça. Dondoni, que havia sido condenado pelocrime e preso em 2018 , foi beneficiado por umadecisão liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) esaiu da cadeia . O acidente aconteceu em 2008 edemorou dez anos para ser julgado.

"Estou indignado com a nossa Justiça pois nessamanhã fiquei sabendo pelos jornais que o cidadão queprovocou o fato trágico na minha vida, que ceifou avida dos meus filhos e da minha esposa, vai ser postoem liberdade", disse Ronaldo.

"Um cidadão desses, não poderia sair nunca daprisão. Eu gostar ia de pedir às autor idadescompetentes que revejam essa situação. Não deixemisso acontecer. Até onde vamos chegar com isso? Édifícil demais para quem passa pela situação. Porfavor, autoridades, olhem por nós", completou ocabeleireiro.

Dondoni, segundo a Justiça, foi o responsável pelatragédia ocorrida na BR 101, em Viana, no dia 20 deabril de 2008, que destruiu a família do cabeleireiroRonaldo Andrade. Ele, que é o único sobrevivente docarro atingido pelo empresário, perdeu a esposa MariaSueli Costa Miranda, e os dois filhos, Rafael ScalfoniAndrade e Ronald Costa Andrade.

A caminhonete guiada pelo empresário bateu no carrodirigido pelo cabeleireiro, por volta de 7h da manhã.Ronaldo e a família seguiam para Guaçuí. Um examede embriaguez detectou, à época, que Dondoni estavadirigindo sob influência de álcool.

Em novembro de 2018, dez anos após a tragédia,Dondoni foi condenado a 24 anos e 11 meses deprisão, em regime fechado. O empresário nãocompareceu ao julgamento, que durou quase 15 horasno Fórum de Viana, em que foi condenado pelamaioria dos votos. Ele respondeu pelos crimes dehomicídio simples por ter causado a morte de MariaSueli, e os filhos dela, tentativa de homicídio, porRonaldo Andrade, e uso de documentação falsa.

Após decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça

(STJ), nesta sexta-feira (14), Dondoni foi solto. Adecisão veio do ministro relator do habeas corpus,Sebastião Reis Junior, que concedeu liberdadeirrestrita ao réu.

Site: https://www.agazeta.com.br/es/policia/nao-poderia-

sair-nunca-da-prisao-diz-vitima-sobre-soltura-de-

dondoni-0220

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Unidades socioeducativas têm menor lotaçãono ES em seis anos

ES HOJE ONLINE / ES - CAPA. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Danieleh Coutinho

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Desde que o ministro do Superior Tribunal Federal(STF), Edson Fachin, determinou que a taxa deocupação das unidades socioeducativas do EspíritoSanto não ultrapassasse 119%, a partir do HabeasCorpus (HC) 143.988, de agosto de 2018, aquantidade de adolescentes nessas unidadesdespencou. Já em setembro daquele ano, o númerocaiu de 1.114 para 875 e veio sofrendo variações atéchegar à menor quantidade desde o início de 2014,em janeiro deste ano: 691 adolescentes. Em fevereiro,o número subiu para 719.

A quantidade chamou a atenção para outros motivosda redução e os critérios adotados pelo Instituto deAtendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases)para a liberação dos adolescentes. Para o presidentedo Sindicato dos Servidores do AtendimentoSocioeducativo do Estado do Espírito Santo (Sinases)Bruno Menel l i , o HC do esvaziamento temrepresentado prejuízos ao atendimento socioeducativodo Espírito Santo.

"A determinação não se discute, se cumpre. Mas nãohá verdadeiramente uma política de ressocialização doadolescente. Para cumprir a medida, tivemos atémesmo caso de adolescente que saiu na sexta-feira,voltou ao sistema na segunda-feira, após cometeroutro crime, e não pôde ficar porque não tinha vaga.Quem comete crimes menores, como furto, roubo,tráfico, não permanece na unidade. Só fica preso oreincidente em crimes graves", denuncia Menelli.

Outro motivo apontado pelo presidente do Sinases é obaixo quantitativos de agentes socioeducativostrabalhando na segurança das unidades. "Não estádando conta em virtude dessa vulnerabilidade da faltade segurança nas unidades por causa da poucaquantidade de servidores. Deveríamos ter maisservidores do que adolescentes, mas muitos estão emdesvio de função, lotados em outros órgãos, nãorealizando o efetivo trabalho para o qual foramcontratados", lamenta.

Descumprimento

Mesmo com a determinação do ministro em vigor, o

Iases continua com unidades acima do l imiteestabelecido. No início de fevereiro, a Unidade deInternação Provisória (Unip) de Linhares estavacomportando 82 adolescentes, tendo capacidade para60 vagas. Nas Unidades de Internação Socioeducativa(Unis) de Cachoeiro e Linhares, a taxa de ocupaçãoestava em 118,89%, no limite estabelecido pelo HC.Das outras 10 unidades, somente a de Cariacicacontinua superlotada, como 103,33% da capacidade.A Unidade de Semiliberdade de Vila Velha é a menoslotada, com cinco de suas 20 vagas ocupadas.

A maioria esmagadora dos adolescentes no Iases sãohomens (99%), pardos (91%), tem entre 17 e 18 anos(55,7%), cursam o ensino fundamental (69,3%), eforam apreendidos por crimes contra o patrimônio(44,9%). A distorção média entre a idade e aescolar idade é de 3,8 anos. A maior ia dosadolescentes vem da Região Metropolitana da GrandeVitória (47,7%), principalmente da Serra (14,33%) eVila Velha (12,52%). No interior do Estado, destaca-sea cidade de Cachoeiro de Itapemirim, de onde vem9,04% dos adolescentes nas unidades capixabas.

Transferências arbitrárias e assédio

Além da falta de políticas eficientes de socioeducação,os servidores do Iases têm denunciado práticas detransferências arbitrárias e assédio por parte dosgestores. "Desde o início de 2019 estamos sendodesrespeitados, assediados, humilhados. Eu e minhacompanheira fomos retiradas do meu local de trabalhocomo se nunca tivéssemos contribuído para o órgão.Vi acontecer o mesmo com outros excelentes colegasprofissionais. Estamos vinculados à Secretaria deDireitos Humanos, mas sofremos violações de direitoso tempo todo. Incoerente", desabafa uma servidoraque foi transferida de lotação.

Outra servidora do órgão, que também recebeu anotícia de que seu cargo será extinto do setor ondetrabalha, afirmou que está havendo desrespeitoquanto à Lei Complementar 46/94, que trata do regimejurídico dos servidores do Estado. "Estamos vendonossos colegas adoecerem e até morrerem nessainstituição. Na última semana uma assistente socialperdeu o bebê aos oito meses de gestação, umpsicólogo enfartou e outra se afastou por apresentarcrise de ansiedade. Exemplos de adoecimento pelasinexistentes condições de trabalho não nos faltam".

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ES HOJE ONLINE / ES - CAPA. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Categoria pode entrar em greve

De acordo com in fo rmações do Por ta l daTransparência do Estado, dos 1.719 servidores doIases, 1 .276 possuem cont ra to temporár io ,correspondendo a 74,2% do total. "Num sistema ondequase 80% são designação temporária, o órgão faz oque quer. Existe um assédio moral rotineiro dentro dasunidades. Há transferência de servidor, punições eadvertências, pelo fato do DT questionar ordensarbitrárias, por não compactuar com certas atitudes.Um exemplo é a transferência de escalas, que éconstante", criticou o presidente do Sinases, BrunoMenelli.

Ele afirma que servidores chegam a trabalhar até 192horas por mês. "É a pior condição de trabalho e cargahorária do Brasil, onde o parâmetro é 160 horas. Aténo sistema penitenciário é 171 horas. Quandoiniciamos após o concurso, nossa carga horária era de160 horas", declara Menelli.

Site: http://eshoje.com.br/unidades-socioeducativas-

tem-menor-lotacao-no-es-em-seis-anos/

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Manter crianças em abrigos, como faz Brasil,prejudica desenvolvimento

FOLHA / ON LINE - COTIDIANO. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Érica Fraga

Quando Maria Vitória chegou na vida de Daniela eMarcos Adauto Ribeiro, em maio de 2019, fazia poucomais de um ano que o casal havia adotado o irmãodela, Davi.

A professora universitária e o engenheiro civil tinhamdescoberto que a mãe biológica do menino havia dadoà luz e perdido a guarda da menina devido ao vício emdrogas, exatamente como

acontecera com Davi.

O casal decidiu procurar a Justiça e manifestouintenção de adotar também a menina. O pedido foiaceito e Maria Vitória chegou à casa dos Ribeiro comseis meses, um a mais do que Davi tinha quando setornou parte da família.

Apesar do vínculo biológico e da idade próxima com aqual foram adotados, as diferenças entre Davi e Vivichamaram a atenção de Daniela.

"Ele chegou chegando", brinca a mãe. "Sempre foimuito sorridente, tinha excelente desenvolvimentomotor e o vínculo com a gente foi muito rápido. A Vivinão esboçava sorriso. Não firmava a cabecinha, nãoolhava as mãos, como outros bebês fazem aos seismeses. E a formação do vínculo foi bem mais difícil".

Além das peculiaridades de personalidade, Danielaacredita que as diferenças no comportamento e nodesenvolvimento inicial dos filhos se deveram, emlarga medida, às formas distintas de acolhimento quereceberam entre o nascimento e a adoção.

Vivi passou seus primeiros meses de vida em umabrigo, como são chamados hoje os antigos orfanatos.Embora considerado prejudicial ao desenvolvimentoinfantil, esse é o sistema predominante no Brasil,recebendo 96% das mais de 35 mil crianças eadolescentes sob tutela do Estado .

Davi foi morar com uma família acolhedora , regimerecomendado pela ciência e pela própria legislaçãobrasileira, mas ainda pouco conhecido e implementadono país.

Nesse modelo, enquanto aguarda solução da Justiça

para seu caso, a criança é cuidada por uma famíliatransitória , que costuma receber um subsídio, nãopode estar na fila de adoção e precisa ser aprovadapelas autoridades.

"O trabalho que os abrigos fazem é louvável, mas acriança é cuidada a cada hora por uma pessoa. Nãodesenvolve vínculo. Isso era visível na Vivi", afirmaDaniela.

"O Davi estava numa família acolhedora maravilhosa,se sentia seguro. A transferência desse vínculo delespara a gente foi tranquila", diz ela.

A demora brasileira em colocar a legislação em práticae permitir que mais crianças tenham o tipo de cuidadorecebido por Davi pode transformar o país em caso deestudo.

Um grupo de pesquisadores estrangeiros pretendefazer em São Paulo uma pesquisa para comparar odesenvolvimento de crianças acolhidas em famílias eem abrigos.

O projeto -que ainda depende de algumas aprovações-nasceu de um contato entre a Lumos, fundaçãocriada por J.K. Rowling , autora da série Harry Potter,e Charles Nelson, neurocientista da UniversidadeHarvard.

Sua proposta é investigar mais profundamente adificuldade de formação de vínculos com adultos emabrigos e suas consequências.

"Estímulos como abraços, colo, ter a mão segurada eouvir palavras vão moldando o cérebro", afirma EdsonAmaro, médico e professor da USP.

"A criança que recebe poucos estímulos nãodesenvolve a percepção do afeto e, com o tempo, nãoreage bem ao meio ambiente", conclui ele.

O médico também assessora o Instituto Pensi, braçoda Fundação José Luiz Egydio Setúbal que estáparticipando do desenho do projeto em São Paulo eserá responsável por parte de sua execução.

Indícios do que Amaro diz eram apontados porpesquisas desde o início do século 20 e foramconfirmados por estudos subsequentes, como um

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FOLHA / ON LINE - COTIDIANO. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

trabalho seminal feito na Romênia por Nelson e seuscoautores, o também neurocientista Nathan Fox, daUniversidade de Maryland, e o psiquiatra CharlesZeanah,

da Universidade Tulane.

Ao comparar crianças crescidas em abrigos com ascuidadas por famílias acolhedoras, pesquisadoresdescobriram que o primeiro grupo teve atrasos nodesenvolvimento físico e cognitivo e chegou àadolescência com menos controle emocional e maiordificuldade de relacionamento.

Apesar das evidências a favor do acolhimento familiar,há questões para as quais os cientistas ainda buscamrespostas mais precisas.

Uma limitação do estudo romeno é que as criançastinham uma idade média de 22 meses quando foramescolhidas, aleatoriamente, para continuar no abrigoem que já viviam ou migrar da instituição para oacolhimento familiar.

A pesquisa mostrou que as crianças mais novastransferidas para as famílias tiveram desempenhomelhor que as maiores. Mas uma dúvida é:exatamente em que momento certas barreiras aodesenvolvimento começam a surgir?

Essa pergunta está ligada ao conceito de períodosensível do desenvolvimento infantil: "O períodosensível é aquele em que o cérebro está com suamáxima receptividade ao ambiente", afirmou Nelson àFolha , durante uma visita recente dos pesquisadoresamericanos a São Paulo.

Mas, segundo o trio de pesquisadores, mesmo empaíses como o Brasil -onde a infraestrutura, a limpezae a organização dos abrigos são bem melhores do queas condições na Romênia após a queda docomunismo- o cérebro infantil é, parcialmente,ignorado no acolhimento institucional .

"A imagem que tenho dos abrigos que visitei no Brasilé de bebês deitados e um número relativamentepequeno de cuidadores por criança", afirmou Fox.Ainda que a experiência possa compensar a faltaestímulos nos períodos sensíveis, a recuperação setorna mais difícil. "As crianças que foram para oacolhimento familiar na Romênia melhoraram emtodos os domínios, mas a recuperação não foicompleta", disse Zeanah.

A conclusão se baseia na comparação dos doisgrupos participantes do estudo com um terceiro,composto de crianças romenas que sempre viveramcom suas famílias.

A busca da neurociência por mais respostas sobre odesenvolvimento infantil motivou a Lumos a procurarNelson, sugerindo pesquisas sobre o tema. Aorganização, fundada após Rowling se sentir tocadapela foto de um menino em abrigo, advoga pelo fim doacolhimento institucional.

O trio de pesquisadores aceitou a oferta de apoio epassou a buscar países que se encaixassem no quequeriam investigar. "Quando reunimos estatísticas,percebemos que o Brasil tinha um problema grande.Não há uma história de acolhimento familiar aqui", dizNelson.

A lei é explícita desde 2009, quando o Estatuto daCriança e do Adolescente (ECA), que completa 20anos em 2020, foi alterado. A nova redaçãodeterminou que "a inclusão da criança ou doadolescente em programas de acolhimento familiarterá preferência a seu acolhimento institucional".

O texto acrescenta que esse período deve sertransitório, enquanto é aguardada a reintegração àfamília biológica ou a adoção.

A legislação também passou a ser mais precisa sobreprazos. A situação da criança precisa ser reavaliadapela Justiça a cada três meses e a solução definitivadeve ocorrer, no máximo, em um ano e meio.

As mudanças foram consideradas avanços. Porém,passada mais de uma década, apenas 1.343 das35.797 crianças e adolescentes sob a guarda doEstado estão em acolhimento familiar, segundo o CNJ(Conselho Nacional de Justiça).

O número, inferior a 4% do total, contrasta com paísescomo EUA, Espanha, Austrália, Reino Unido e Irlanda,onde mais de 80% de crianças e adolescentesseparados dos pais são abrigados por famílias.

No município de São Paulo, o quadro é ainda pior.Segundo o CNJ, apenas 7 das 1.170 crianças eadolescentes sob a guarda do Estado estão emacolhimento familiar.

Dados do governo federal mostram que o total decidades que oferece o serviço passou de 272 em 2017para 332 em 2018. O número representa 6% dos5.570 municípios.

"O acolhimento familiar deveria ser prioridade, masainda é exceção", diz Lara Naddeo, psicóloga doInstituto Fazendo História. A organização -que tambémapoia o projeto de Charles Nelson- é uma das poucasque realiza o acolhimento familiar na capital paulista.Seu trabalho envolve desde o recrutamento e o

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FOLHA / ON LINE - COTIDIANO. Sáb, 15 de Fevereiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

treinamento das famílias até a interface com a Justiça.

Embora a legislação estabeleça que o poder públicoestimule o acolhimento familiar "por meio de incentivosfiscais e subsídios", isso nem sempre ocorre. Em SãoPaulo, só recentemente a prefeitura assinou convênioscom o Fazendo Histór ia e com outras duasorganizações, o Inst i tuto Pi lar e a ABBA.

"Nossa expectativa é de que, agora, o acolhimentofamiliar vire política pública e passe a receberinvestimentos", diz Lara. Até agora, o braço deacolhimento familiar do Fazendo História foi financiadopor outros serviços prestados pelo instituto.

Segundo Nelson Alda Filho, coordenador de proteçãoespecial da prefeitura, com os convênios a gestão deBruno Covas (PSDB) pretende fazer com que a leiseja, de fato, implementada no município.

Para facilitar o processo, o governo municipaldeterminou que a primeira infância (de 0 a 6 anos)seja idade prioritária para o serviço que, depois,poderá ser expandido.

Pesquisador do tema, Alda Filho diz que a resistênciada sociedade em "perceber a criança como sujeito dedireito" ajuda a explicar a lentidão.

Para a juíza Mônica Gonzaga Arnoni, embora haja, defato, questões culturais em jogo, o principal empecilhotem sido a ausência de políticas públicas, o quecontr ibui para que o tema seja cercado pordesconhecimento ou tabus.

Mônica conta que, em 2015, quando respondia pelaVara Central da Infância e da Juventude de SP, oFazendo História sugeriu um piloto de acolhimentofamiliar e ela relutou: "Eu havia acabado de ser mãe epensei: imagina que vou entregar um bebê paraacolhimento familiar e, depois, entregá-lo a outrafamília, de origem ou adotiva". "Mas estudei o tema evi que estava equivocada", diz ela, que, hoje,assessora a Corregedoria Geral da Justiça.

Daniela, mãe de Vivi e Davi, diz que sua experiênciapessoal também indica isso: "Ficamos amigos dafamília que acolheu o Davi. Nos falamos e nos vemoscom frequência".

O relato de Daniela é semelhante ao de uma famíliaacolhedora que a Folha visitou. Os empresáriosRenata de Lucca e Ernany Lobo foram assistir apalestra do Instituto Fazendo História ainda sem saberbem do que se tratava, em 2017: "Ouvi que existia umlugar que aceitava voluntários que pudessem cuidarda criança enquanto a família dela era cuidada e issome encantou", diz Renata.

Logo no primeiro acolhimento, Renata e Ernany e seustrês filhos, já adultos, receberam em casa irmãosgêmeos de menos de um mês, que estavam em umabrigo.

Segundo a família, os meninos chegaram apáticos:"Eles não choravam, não reivindicavam nada", dizCarolina, filha caçula do casal, enquanto brinca comM., bebê que a família acolhe agora.

Os gêmeos foram adotados com seis meses. Renata eErnany se emocionam quando lembram o momentoem que viram uma foto dos meninos com a novafamília.

Mas a separação não os fez desistir do acolhimento."Pelo contrário. Sou muito ciente do meu papel. Não énada para mim, é para ela", diz a empresária,apontando para a bebê.

Ernany diz que o envolvimento no projeto o fezcompreender melhor o que leva famílias a nãopoderem criar seus filhos: "A pessoa, às vezes, estána rua, drogada e, muitas vezes, isso é consequênciade um processo que remonta à escravidão e passa degeração em geração, sem ser quebrado".

A menina que hoje é cuidada pela família será adotadapor um parente, primo da mãe biológica, com quemRenata e Ernany também esperam manter contato.

Segundo o juiz Sérgio Luiz Kreuz, que por 20 anosesteve à frente da Vara da Infância de Cascavel (PR),casos como o de Renata e Ernany e de Daniela forammais regra que exceção nas centenas de processosde acolhimento que acompanhou. Assim comoCampinas (SP), o município é referência nacionalnesse serviço.

"O rompimento do vínculo pode ser ruim? Pode. Mas opior é não criar vínculo, que é o que ocorre nosabrigos", diz ele, que, hoje, auxilia a CorregedoriaGeral do Paraná.

Kreuz diz que o grande número de convites que temrecebido para falar do tema passa a impressão de queo interesse está crescendo.

Ele ressalta que o serviço não é imune a problemas."Eventualmente, há denúncias de maus tratos, masisso também ocorre nos abrigos. O importante éinvestigar e corrigir os problemas", diz ele.

No fim de janeiro, Kreuz participou de palestra em SãoPaulo, que também teve a presença dos trêspesquisadores americanos.

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O estudo que o trio pretende fazer no Brasil foiaprovado pela Comissão Nacional de Ética emPesquisa e também tem o apoio da Fundação MariaCecília do Souto Vidigal e do Banco Interamericano deDesenvolvimento. Mas ainda precisa receber outraschancelas, tanto de autoridades no Brasil quanto deHarvard.

Os pesquisadores esperam que a perspectiva de queo projeto avance descobertas de estudos anteriorescontribua para sua aprovação.

A ideia é que, em São Paulo, tanto o cuidador principalnas famílias acolhedoras quanto nos abrigos receba omesmo treinamento para lidar com as crianças,baseado em um método desenvolvido na Holanda eadotado em países como o Reino Unido. Na Romênia,só as famílias acolhedoras tiveram orientação.

Enquanto os participantes romenos tinham, em média,22 meses quando o projeto começou, no Brasil oobjetivo será acompanhar as crianças logo após o seunascimento. Assim como na Romênia, a evolução dosparticipantes será comparada à de crianças que vivemcom os pais biológicos.

Site:

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/02/manter-

criancas-em-abrigos-como-faz-brasil-prejudica-

desenvolvimento.shtml

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População carcerária cresce 3,8% em seismeses

GLOBO NEWS - GLOBO NEWS EM PAUTA. Sex, 14 de Fevereiro de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Sérgio Moro, ministro da Justiça

Fabiano Bordignon, diretor geral do DepartamentoPenitenciário Nacional

Comentário com El isabethe Pacheco, El ianeCantanhêde, João Borges e Jorge Pontual

Renato Sérgio de Lima, dir- pres. Fórum Brasileiro deSegurança Pública

Tags: Departamento Penitenciário Nacional/ Prisõesbrasileiras/ População carcerária/ Déficit/ DEPEN/Regime Fechado, Semiaberto e Presos Provisórios/Comunidade LGBT/ Ensino Fundamental incompleto,Ensino Médio incompleto, Analfabeto, Ensino Superiorcompleto/ Penitenciária Brasileira/ Pessoa comdeficiência/ Ministro Sérgio Moro/ Sistema Carcerário/Parcerias Público e Privadas/ Direitos Humanos/Facções Criminosas/ Sistema Judiciário/ Judiciário eExecutivo/ Sérgio Cabral/ Adriana Ancelmo/ MinistroRaul Jungmann - Segurança Pública/ SistemaDisfuncional/ CNJ - Conselho Nacional de Justiça/Presidente Trump.

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/02/15/GLOBONEWS-

20.09.18-20.28.08-1581797861.mp4

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Wagner Dondoni deixa a prisão após terliberdade provisória concedida por ministro

do STJ

FOLHA VITÓRIA / ES - POLÍCIA. Sex, 14 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

O empresário Wagner José Dondoni de Oliveiradeixou a prisão no início da noite desta sexta-feira(14), após ter sua liberdade provisória concedida. Ainformação sobre a soltura de Dondoni foi confirmadapela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).

Na quinta-feira (13), o Superior Tribunal de Justiça(STJ) aceitou o pedido da defesa do empresário econcedeu uma liminar de habeas corpus , permitindoque o réu aguarde em liberdade o julgamento final dorecurso. A liminar foi concedida pelo ministroSebastião Reis Júnior, relator do caso. O habeascorpus será analisado e decidido por um grupo deministros do STJ, chamado colegiado.

Dondoni foi condenado a 24 anos e 11 meses dereclusão pela morte de três pessoas de uma mesmafamília, em um acidente ocorrido em 2008, na BR 101,em Viana. O julgamento ocorreu em novembro de2018, dez anos após o ocorrido . Nesse meio tempo,todos os juízes da comarca de Viana se recusaram ajulgar o empresário.

Entenda o caso

No dia 20 de abril de 2008, uma caminhonete guiadapor Wagner Dondoni colidiu com um carro dirigido pelocabeleireiro Ronaldo Andrade, por volta das 7 horas. Oacidente aconteceu na altura do quilômetro 304, da BR101, em Viana. Ronaldo e a família seguiam paraGuaçuí, no sul do Estado.

Morreram no acidente: os filhos de Ronaldo, RafaelScalfone Andrade, de 13 anos, e Ronald, filho caçula,de 3 anos. Maria Sueli Costa Miranda, de 29 anos,mulher de Ronaldo, ficou internada três dias, mas nãoresistiu.

No dia do acidente, um exame de embriaguez feito noempresário, por coleta de sangue, dez horas após ocrime, comprovou que Wagner Dondoni dirigiu sobinfluência de álcool. Logo após o acidente, Dondoni foidetido e encaminhado ao DPJ de Cariacica, mas foiliberado após pagar fiança em pouco mais de R$ 2 mil.

No dia 24 de abril de 2008, Dondoni foi novamentepreso ao depor, mas, em setembro daquele ano, foi

novamente posto em liberdade.

Após ser julgado e condenado no dia 6 de novembrode 2018, o empresário ficou mais de 20 dias foragido,até se apresentar na Superintendência de PolíciaInterestadual e de Capturas (Supic), em Vitória , no dia30 daquele mês.

Site:

https://www.folhavitoria.com.br/policia/noticia/02/2020/w

agner-dondoni-deixa-a-prisao-apos-ter-liberdade-

provisoria-concedida-por-ministro-do-stj

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Empresário Wagner Dondoni sai da cadeiaapós decisão do STJ

A GAZETA SITE / ES. Sex, 14 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Isabella Arruda

Após decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça(STJ) , o empresário Wagner Dondoni, condenadopela morte de três pessoas de uma mesma família em2008 na BR 101, foi solto no início desta sexta-feira(14), após emissão do alvará de soltura. A decisãoveio do ministro relator do habeas corpus, SebastiãoReis Junior, que concedeu liberdade irrestrita ao réu.

De acordo com informações da Secretaria de Estadoda Justiça (Sejus), Dondoni deixo o presídio no inícioda noite desta sexta-feira (14).

Site: https://www.agazeta.com.br/es/policia/empresario-

wagner-dondoni-sai-da-cadeia-apos-decisao-do-stj-0220

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Vizinha deve indenizar moradora deGuarapari após ofensas por sacola de lixo em

frente à residência (Guarapari)

FOLHA ONLINE.ES / ES. Sex, 14 de Fevereiro de 2020TJES

Redação FolhaOnline.es

Em decisão, a juíza entendeu que a atitude darequerida foi desproporcional ao fato motivador dasofensas

Uma moradora de Guarapari deve ser indenizada emR$2 mil em virtude de um episódio em que teria sidoofendida e agredida pela vizinha. A decisão é do 1ºJuizado Especial Cível do município.

De acordo com uma testemunha do ocorrido, adiscussão teve início depois que a vítima das ofensasteria colocado uma sacola de lixo na calçada, emfrente ao imóvel da requerida. Tal atitude teria feitocom que a dona da casa se dirigisse à requerente compalavras ofensivas.

A testemunha também relatou que teria presenciado omomento em que a ré teria levantado a mão paraagredir a autora, tendo esta desviado da agressãofísica. Em depoimento, ela ainda confirmou que arequerente não teria revidado as provocações e quetodo o incidente foi presenciado pelos netos da autora,que naquele momento estavam prestes a embarcar notransporte escolar.

Quando questionada, a ré não negou o eventonarrado, mas teria justificado que, em outro momento,a autora teria reclamado de que os familiares darequerida haviam deixado lixo encostado na parede daresidência dela. Logo, para a ré, a autora deveria ter amesma postura.

No entendimento da juíza, a atitude da requerida foidesproporcional ao motivo (uma sacola de lixo)."Inegável que ser ofendida com palavras ofensivas euma tentativa de agressão física, diante de terceiros ésituação que causa dor, humilhação e vexame àvítima. Nessa circunstância tem a vítima a violaçãosubjetiva de sua honra. A situação vivenciada pelaautora transcende os meros aborrecimentos docotidiano e enquadra-se no conceito de lesãoextrapatrimonial, impondo a devida compensaçãopecuniária", afirmou.

Desta forma, a magistrada condenou a requerida ao

pagamento de R$2 mil em indenização por danosmorais, quantia que deverá ser corrigida e acrescidade juros.

* Com informações da Assessoria de Imprensa eComunicação Social do TJES | Texto: Matheus Souza

Site: https://www.folhaonline.es/vizinha-deve-indenizar-

moradora-de-guarapari-apos-ofensas-por-sacola-de-lixo-

em-frente-a-residencia/

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STJ concede habeas corpus ao empresárioWagner Dondoni

G1 / ESPÍRITO SANTO - ESPÍRITO SANTO. Sex, 14 de Fevereiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Por G1 ES

O empresário Wagner Dondoni, que foi condenadopela morte de três pessoas da mesma família em umacidente em 2008, na BR-101, vai responder aoprocesso em liberdade. O ministro Sebastião ReisJúnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ),concedeu liminar favorável ao pedido de habeascorpus para ele.

A defesa do empresário informou que ainda não dápara dizer se Dondoni será liberado totalmente, seusará tornozeleira ou passará por outras medidas.

Dondoni foi condenado a 24 anos e 11 meses deprisão, em novembro de 2018, por ser consideradoculpado pelo acidente há onze anos, em Viana. Emoutubro do ano passado, a Justiça do Espírito Santoaumentou a pena do empresário, que foi para 26 anose 10 meses. Ele cumpre na Penitenciária deSegurança Média I, em Viana.

O acidente que matou as três pessoas da mesmafamília aconteceu na BR-101, em Viana, no dia 20 deabril de 2008. Ronaldo Andrade, a esposa e os doisfilhos do casal seguiam pela estrada quando foramatingidos pela caminhonete dirigida por Dondoni.

A esposa de Ronaldo, Maria Sueli Andrade, e os filhosRafael, de 13 anos, e Ronald, de três, morreram.

A polícia encontrou uma garrafa de vodka no carro deWagner Dondoni. Logo após o acidente, o empresáriose recusou a assoprar o bafômetro, mas o exame desangue feito dez horas depois do acidente confirmou aembriaguez.

A condenação de Dondoni saiu na madrugada de 6 denovembro de 2018, dez anos após o acidente. Adecisão que levou o empresário a júri popular saiu em2009, mas os inúmeros pedidos de recurso do réuimpediam o julgamento.

Foi só em 2018 é que o Superior Tribunal de Justiça(STJ) informou que os recursos não foram aceitos.Mas todos os oito juízes de Viana se deram impedidosde julgar o caso. O Tribunal de Justiça do estadoindicou então um juiz de Itapemirim.

O julgamento, no entanto, aconteceu sem a presença

do acusado. De acordo com o advogado de defesa deDondoni, Rogério Pires Tomaz, o empresário estavase sentindo ameaçado.

Durante o júri popular foram ouvidas oito testemunhas,sendo cinco de acusação e três de defesa. As deacusação foram Ronaldo Andrade, marido e pai dasvítimas; o senador eleito Fabiano Contarato, que eradelegado na época e investigou o caso; dois policiaisrodoviários federais e um socorrista, que atenderam oacidente.

As três testemunhas que a defesa de Dondoni indicouafirmaram ao júri que ele tinha bom comportamento eque não tinha o costume de ingerir bebidas alcoólicas.

O advogado do empresário também tentou convencero júri de que não foi o cliente dele que provocou oacidente, e que Ronaldo foi quem invadiu acontramão. Entretanto, não apresentou provas.

Site: https://g1.globo.com/es/espirito-

santo/noticia/2020/02/14/stj-concede-habeas-corpus-ao-

empresario-wagner-dondoni.ghtml

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Condenado pela morte de três pessoas,Dondoni deixa cadeia nesta sexta

TRIBUNA ONLINE / ES - DESTAQUES. Sex, 14 de Fevereiro de 2020TJES

Redação Tribuna Online

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O empresário Wagner José Dondoni de Oliveira, quecausou um acidente que matou três pessoas damesma família em 2008, saiu da cadeia no início danoite desta sexta-feira (14).

Ele estava preso no Centro De Triagem De Viana edeixou a penitenciária às 18h30. Dondoni vai aguardaro julgamento em liberdade. Ele conseguiu a solturaapós uma liminar do ministro Sebastião Reis Júnior, doSuperior Tribunal de Justiça (STJ), expedida naquinta-feira (13).

De acordo com o advogado de defesa do empresário,Rogério Pires Thomaz, a Justiça não estipulounenhuma restr ição a Dondoni, como uso detornozeleira eletrônica. Anteriormente, o TJ-ES havianegado a liberdade.

O representante comercial foi acusado de estardirigindo embriagado, fazendo zigue-zague na pistaquando voltava de uma boate em Guarapari, na BR-101, em Viana, no dia 20 de abril de 2008. Nocaminho, bateu de frente com um veículo conduzidopelo cabeleireiro Ronaldo Andrade.

Foi de Ronaldo a maior perda: seus dois filhos, RafaelScalfoni Andrade, de 13 anos, e Ronald Andrade, de 3anos, além de sua mulher, Maria Sueli Costa Miranda,29.

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