14.9 versão finalizada pós correção autores-introdução a informatica-10.01.14

Introdução à Informática

Sara Luize Oliveira Duarte

Jose Márcio Benite Ramos

Liluyoud Cury De Lacerda

Cuiabá-MT2013

Presidência da República Federativa do BrasilMinistério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e TecnológicaDiretoria de Integração das Redes de Educação Profissional e Tecnológica

Equipe de RevisãoUniversidade Federal de Mato Grosso –

UFMT

Coordenação InstitucionalCarlos Rinaldi

Coordenação de Produção de Material Didático ImpressoPedro Roberto Piloni

Designer EducacionalMarta Magnusson Solyszko

IlustraçãoTatiane Hirata

DiagramaçãoTatiane Hirata

Revisão de Língua PortuguesaEwerton Viegas Romeo Miranda

Revisão CientíficaAnderson Luis de Campos Barbosa

Revisão Final Marta Magnusson Solyszko

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO

Campus Porto Velho Zona Norte

Direção GeralMiguel Fabrício Zamberlan

Direção de Administração e PlanejamentoGilberto Laske

Departamento de Produção de EaDAriádne Joseane Felix Quintela

Coordenação de Design Visual e Ambientes de Aprendizagem

Rafael Nink de Carvalho

Coordenação da Rede E-TecRuth Aparecida Viana da Silva

Projeto GráficoRede e-Tec Brasil / UFMT

© Este caderno foi elaborado pela Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO Campus Porto Velho Zona Norte para a Rede e-Tec Brasil, do Ministério da Educação em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso.

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Prezado(a) estudante,

Bem-vindo(a) à Rede e-Tec Brasil!

Você faz parte de uma rede nacional de ensino que, por sua vez, constitui uma das ações do

Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. O Pronatec, instituído

pela Lei nº 12.513/2011, tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar

a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira

propiciando caminho de acesso mais rápido ao emprego.

É neste âmbito que as ações da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre a Secretaria de

Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e as instâncias promotoras de ensino técnico,

como os institutos federais, as secretarias de educação dos estados, as universidades, as es-

colas e colégios tecnológicos e o Sistema S.

A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande diversidade re-

gional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao garantir acesso à educação

de qualidade e ao promover o fortalecimento da formação de jovens moradores de regiões

distantes, geograficamente ou economicamente, dos grandes centros.

A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regiões do país, incentivando os

estudantes a concluir o ensino médio e a realizar uma formação e atualização contínuas. Os

cursos são ofertados pelas instituições de educação profissional e o atendimento ao estudan-

te é realizado tanto nas sedes das instituições quanto em suas unidades remotas, os polos.

Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educação profissional qualificada – in-

tegradora do ensino médio e da educação técnica – capaz de promover o cidadão com ca-

pacidades para produzir, mas também com autonomia diante das diferentes dimensões da

realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética.

Nós acreditamos em você!

Desejamos sucesso na sua formação profissional!

Ministério da Educação

Dezembro de 2013

Nosso contato

[email protected]

Apresentação Rede e-Tec Brasil

Rede e-Tec Brasil5

Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de

linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.

Atenção: indica pontos de maior relevância no texto.

Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o

assunto ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao

tema estudado.

Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão

utilizada no texto.

Mídias integradas: remete o tema para outras fontes: livros,

filmes, músicas, sites, programas de TV.

Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em

diferentes níveis de aprendizagem para que o estudante possa

realizá-las e conferir o seu domínio do tema estudado.

Reflita: momento de uma pausa na leitura para refletir/escrever

sobre pontos importantes e/ou questionamentos.

Indicação de ícones

Rede e-Tec Brasil7

Contents

Apresentação Rede e-Tec Brasil 5

Indicação de ícones 7

Apresentação da Disciplina 11

Sumário 13

Aula 1. Introdução à informática 15

1.1 O início de tudo 15

1.2 Comparações entre o trabalho humano e a máquina eletrônica 18

1.3 Faixa salarial dos cargos em TI 20

Aula 2. Informática 23

2.1 Componentes básicos do computador 25

2.2 Periféricos básicos 26

Aula 3. Computadores 31

3.1 Tipos de computadores 31

Aula 4. Sistemas operacionais 39

4.1 Informações básicas 39

4.2 Sistema de arquivos 42

Aula 5. Softwares aplicativos 47

5.1 Softwares de produtividade 48

5.2 Office 2013 48

5.3 Office 365 49

5.4 Editor de texto (Word) 50

5.5 Planilha eletrônica (Excel) 54

5.6 Software de apresentação (PowerPoint) 59

Palavra dos Professores-autores

Rede e-Tec Brasil9


Seja bem-vindo(a) à disciplina Introdução à Informática!

Você está prestes a entrar em um mundo que alguns consideram fantástico,

no qual homens e máquinas trabalham juntos para resolver problemas que

antes eram difíceis e até mesmo impossíveis de serem solucionados. Esse

universo, que faz parte do nosso dia a dia, tem evoluído de maneira muito

rápida e se refere às Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, ou

simplesmente TI.

As tecnologias de informação e a informática englobam várias áreas, e nessa

disciplina vamos abordar a informação automatizada, mostrando como ela

surgiu e como ocorreu sua evolução.

Parabéns pela sua iniciativa em realizar este curso. É comum um temor ini-

cial ao adentrar em áreas desconhecidas, mas movidos pela curiosidade e

pela vontade de aprender, enfrentamos esse receio e conquistamos novos

horizontes.

O esforço empreendido durante esta jornada será recompensado com o co-

nhecimento, o maior bem que podemos ter. O conhecimento adquirido e as-

similado nunca será tirado de você, ele pode ser compartilhado, mas nunca

subtraído, e é por meio dele que podemos abrir novas portas, aproveitar as

oportunidades que o mercado irá nos oferecer.

Vale ressaltar que este material é apenas uma parte de um conjunto de acon-

tecimentos que compõem a trajetória dos estudos que você deverá realizar.

Ele precisa ser complementado pelos conteúdos postados no AVA (Ambien-

te Virtual de Aprendizagem), pelo apoio do professor formador e assistente,

pelo tutor a distância e presencial, além do aprofundamento dos conteúdos

proporcionados pela leitura dos livros indicados, acesso aos sites recomen-

dados por meio do ícone Mídias Integradas e ainda seu interesse e disciplina

nos estudos.

Além do material de apoio destinado a você, não se esqueça que neste ca-

derno são propostas atividades de aprendizagem, que depois de realizadas

poderão ser conferidas no Guia de Soluções ao final do caderno. Essa é uma

maneira eficiente de verificar o grau de entendimento da disciplina. Não

deixe de executar as atividades e reflexões propostas.

Por fim, desejamos-lhe um excelente percurso neste processo de ensino e

aprendizagem.

Professores-autores.

Caro(a) estudante,

Temos plena certeza de que esta disciplina será de grande importância para

a sua formação. Cremos nisso, pois as tecnologias de informação e comu-

nicação, conhecidas pela sigla (TIC), estão sempre presentes em todas as

partes do mundo e em todos os ambientes.

Independentemente da sua escolha profissional, saiba que as tecnologias

estão aí para serem testadas, reformuladas e utilizadas, visando à otimização

do trabalho. Por isso, é importante conscientizar-se de que as pessoas que

não querem se manter atualizadas com os conhecimentos básicos na área

de informática, provavelmente, a longo prazo (ou mesmo a curto prazo),

estarão fora do mercado de trabalho.

Nesta disciplina iremos lhe apresentar de maneira clara e concisa os princi-

pais conceitos relacionados a essa área, além de abordar alguns aspectos

práticos da informática no dia a dia, tais como a interface do Windows, os

softwares de aplicação (como o pacote Office) mais utilizados pelos usuários

domésticos e os principais recursos que a internet dispõe.

Convidamos você a conhecer um pouco mais sobre essa área tão atual e que

evolui com bastante rapidez. Ah, lembre-se de que disciplina, determinação

e esforço são os elementos indispensáveis para o sucesso em seu processo

de aprendizagem. A disciplina prevê uma carga horária de 40h/a, distribuída

em 8 aulas. Desejamos bons estudos e contamos com a sua participação nas

atividades que serão desenvolvidas no AVA.

Prof. Ma. Sara Luize Oliveira Duarte

Prof. Me. José Márcio Benite Ramos

Prof. Me. Liluyoud Cury de Lacerda

Apresentação da Disciplina

Rede e-Tec Brasil11

Sumário

Aula 1. Introdução à informática 15

1.1 O início de tudo 15

1.2 Comparações entre o trabalho humano e a máquina eletrônica 18

1.3 Faixa salarial dos cargos em TI 20

Aula 2. Informática 23

2.1 Componentes básicos do computador 25

2.2 Periféricos básicos 26

Aula 3. Computadores 31

3.1 Tipos de computadores 31

Aula 4. Sistemas operacionais 39

4.1 Informações básicas 39

4.2 Sistema de arquivos 42

Aula 5. Softwares aplicativos 47

5.1 Softwares de produtividade 48

5.2 Office 2013 48

5.3 Office 365 49

5.4 Editor de texto (Word) 50

5.5 Planilha eletrônica (Excel) 54

5.6 Software de apresentação (PowerPoint) 59

Aula 6. Banco de Dados 65

6.1 SGBD 66

6.2 Componentes de um SGBD 68

6.3 Tipos de bancos de dados 68

6.4 Exemplos de SGBDs 69

Aula 7. Internet 71

7.1 Terminologias usuais 72

7.2 Benefícios 73

7.3 Navegadores 75

Aula 8. Ergonomia 79

8.1 Origem e conceitos 79

8.2 Benefícios 83

8.3 Ergonomia e a informática 85

Palavras finais 90

Guia de Soluções 91

Referências 94

Obras Consultadas 96

Bibliografia Básica 96

Currículo dos Professores-autores 97

Objetivos:

• reconhecer os conceitos básicos que envolvem a informática;

• distinguir as principais diferenças entre o computador e o ser

humano; e

• apontar as mudanças que a informática trouxe para a nossa

sociedade.

Antes de iniciar o conteúdo da aula, é importante você saber que não está

sozinho(a) no seu processo de aprendizagem. Nesta primeira aula você po-

derá conhecer a origem da informática e da computação. Além do histórico

do surgimento da informática, mostraremos que com a popularização das

TICs houve uma demanda considerável por profissionais qualificados(as).

Por meio do conteúdo abordado a seguir, você poderá perceber também

que a informática e o computador fazem parte do nosso cotidiano.

1.1 O início de tudoÉ interessante conhecer o significado do termo informática antes de come-

çar a tratar do assunto em si. Não confunda informática com tecnologia.

Os significados dos termos são diferentes, embora a informática seja uma

forma de tecnologia.

O termo informática vem da junção de duas palavras, informação + auto-mática, e é derivado do francês Informatique. A informática nada mais é do

que a informação de maneira automatizada. Ou seja, a informática surgiu

da necessidade de se criar algo que pudesse reduzir e consequentemente

otimizar os recursos humanos. Antigamente o tempo gasto para se fazer

um cálculo complexo era razoavelmente demorado. Atualmente esse tempo

é muito menor graças a essa “invenção”.

OtimizarDar a (algo, uma máquina, uma empresa) um rendimento ótimo, criando-lhe as condições mais favoráveis ou tirando (dele ou dela) o melhor partido possível; tornar (algo) ótimo ou ideal.Disponível em:< http://www.dicionariodoaurelio.com/Otimizar.htm> Acesso em: 10 out. 2013l

Rede e-Tec BrasilAula 1 - Introdução à informática 15

Aula 1. Introdução à informática

Tecnologia: em termos gerais, a tecnologia é tudo aquilo que é produzido

para agilizar e dar melhorias as necessidades da sociedade em geral. Logo,

podemos dizer que são exemplos de tecnologia: o carro, o aparelho de con-

dicionamento de ar, o e-book, a bicicleta, o câmbio automático.

Informática: é aquilo que é produzido por meio de um tratamento automá-

tico, a fim de realizar o processamento de dados. Para que isso seja realizado

de forma eficaz, é necessário o auxílio de uma máquina eletrônica chamada

de computador. Ex: computação em nuvem, sistema operacional, navegador

e outros.

O termo tecnologia vem do grego "tekhne", que significa "técnica,

arte, ofício", juntamente com o sufixo "logia", que significa "estu-

do". Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia que envolve

um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam à resolu-

ção de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico

em diversas áreas de pesquisa. A partir do século XX, destacam-se as

tecnologias de informação e comunicação através da evolução das

telecomunicações, utilização dos computadores, desenvolvimento da

internet e ainda as tecnologias avançadas, que englobam a utilização

de energia nuclear, nanotecnologia, biotecnologia etc.

Os avanços da tecnologia provocam grande impacto na sociedade.

Pelo lado positivo, a tecnologia resulta em inovações que proporcio-

nam melhor nível de vida ao homem. Como fatores negativos, surgem

questões sociais preocupantes, como o desemprego, devido à substi-

tuição do homem pela máquina ou a poluição ambiental, que exige

um contínuo e rigoroso controle.

Disponível em: <http://www.significados.com.br/tecnologia-2/> Aces-

so em: 20 jun. 2013.

Figura 1: Junção da palavra InformáticaFonte: ilustrador

Introdução à InformáticaRede e-Tec Brasil 16

Antes de você entender como ocorre o processamento da informação, preci-

sa compreender o significado de dado e informação. Um dado é a represen-

tação de um fato, conceito ou instrução que possa ser interpretado pelo ser

humano, no exemplo do boletim do aluno (figura 2), corresponde a: nome,

rua, telefone, nota e outros. A informação se caracteriza como o conjunto

de dados organizados e ordenados de forma a ter um significado, como

ocorre no exemplo citado, boletim do aluno.

Na informática não podemos confundir dado com informação. Em outras

palavras, um dado é como se fosse um elemento individual que servirá para

a construção da informação. Dados são inseridos por pessoas (chamadas de

peopleware), e posteriormente trabalhados virarão informações processa-

das. E aí, conseguiu perceber a diferença entre um dado e uma informação?

A máquina eletrônica chamada computador, que abordaremos mais à fren-

te em um tópico específico, consegue por meio de softwares receber os

dados que são inseridos pelo usuário que depois podem ou não ser mani-

pulados (tratados) pelo software com o objetivo de gerar uma espécie de

informação ao usuário.

Software: pode ser definido como “instruções (programas de computador)

que, quando executadas, fornecem características, funções e desempenho

desejados.” (PRESSMAN, 2011, p.32).

Essa seria a forma do computador raciocinar por meio da lógica.

Para você entender melhor, vamos apresentar o conceito de computador

conforme dois estudiosos dessa área.

Figura 2: Ilustração de Dado e InformaçãoFonte: (revisor científico)


De acordo com Capron e Johnson (2012, p. 12), “o computador é uma má-

quina que pode ser programada para aceitar dados (entrada), transformá-los

em informação (saída) útil e armazená-las em dispositivo de armazenamento

secundário para proteção ou reutilização”.

No próximo tópico você poderá verificar a importância da máquina, mas

observará também a necessidade do trabalho humano.

Você consegue olhar ao seu redor e identificar o que pode ser classificado

como uma tecnologia? Escreva um pequeno texto nomeando e enumerando

o que conseguiu identificar.

1.2 Comparações entre o trabalho humano e a máquina eletrônicaCom o surgimento e a popularização da informática, logo surgiram questio-

namentos sobre o benefício dessa tecnologia, uma vez que muitos acredita-

vam que o computador e as tecnologias da informação e comunicação (TIC’s)

poderiam substituir a mão de obra humana. O que se percebeu ao longo

dos anos, e consequentemente algumas crenças se desfizeram, foi que a in-

formática possibilitou uma série de novas oportunidades de emprego. Com

a popularização das TIC’s surge também a necessidade de se ter pessoas

especializadas em determinados segmentos da informática, como é o caso

de técnicos(as), programadores(as), analistas de sistemas, engenheiros(as) de

software, gerentes de projetos e vários(as) outros(as) profissionais ligados(as)

a essa área.

Atualmente é cada vez mais comum as pessoas estarem familiarizadas com

o computador e com alguns termos relativos a essa tecnologia, e aquelas

que ainda não estão habituadas procuram meios de se atualizarem. Afinal,

o computador com acesso à internet se tornou quase que imprescindível em

nossa rotina de trabalho.

As diversas tecnologias que surgem constantemente fazem com que as pes-

soas fiquem ao mesmo tempo amedrontadas com tanta informação e ani-

madas com o rápido avanço tecnológico que oferece tantas possibilidades.

Observe algumas diferenças entre a capacidade de realização de tarefas pelo

computador e pelo ser humano.


Processamento de dados

Pessoa Computador

Baixa velocidade. Velocidade muito alta.

Cansa rapidamente e torna-se sujeita a erros, principal-mente quando o trabalho é repetitivo.

Não cansa e é extremamente preciso

Memória “limitada”, com tempo de acesso bastante elevado.

Memória “ilimitada” do ponto de visto prático. Pequeno tempo de acesso.

Dificuldades em consultar grandes volumes de dados eficientemente.

Pode consultar rapidamente grandes bancos de dados.

Tomada de decisões

Pessoa Computador

Pode criar conceitos gerais e emprega o raciocínio para tirar conclusões.

Não pode operar conclusões.

Pode decidir mesmo sobre um conjunto de dados incompletos.

Normalmente exige um conjunto completo de dados.

Pode visualizar novas oportunidades.Não tem essa capacidade ainda, mas pode fornecer

previsões.

Fonte: próprios autores

No demonstrativo apresentado, esperamos que você tenha conseguido per-

ceber e refletir sobre as diferenças entre ambos. Como você já deve ter no-

tado, muitas tarefas o computador pode fazer em poucos minutos ou até

mesmo em milésimos de segundos. Partindo para a realidade do nosso dia

a dia, mesmo que você tenha facilidade com os números (soma, subtração,

multiplicação e divisão), realizar uma operação relativamente fácil pode de-

morar alguns segundos. Já o computador faz o mesmo cálculo em milésimos

de segundos, a ponto de o tempo despendido para a tarefa ser imperceptível

pelo usuário final. Essas são pequenas diferenças entre o ser humano e o

computador. Portanto, voltamos ao conceito inicial de informática, lembran-

do que o computador, desde que utilizado de maneira correta, serve para

nos beneficiar, ou seja, otimizar o trabalho humano.

A rápida inserção dessas novas tecnologias na sociedade moderna provocou

mudanças na nossa forma de realizar tarefas tanto na vida profissional como

pessoal. Com o decorrer do tempo, o(a) profissional que detinha conheci-

mentos básicos e genéricos de informática ganhou destaque nas empresas e

tornou-se indispensável. Com a expansão dessa área criaram-se novos pos-

tos de trabalho e consequentemente surgiram novas profissões. No próximo

tópico apresentaremos um quadro dessas novas profissões e seus salários no

atual mercado de trabalho


Atualmente as pessoas que dominam as novas tecnologias de informação e

comunicação (NTIC’s) são aquelas que têm acesso ao poder. A informação

é um instrumento de poder e nos dias atuais não basta somente recebê-la,

mas também é preciso refletir sobre a mesma para devolvê-la à sociedade.

A informação cada vez mais é parte integrante do nosso cotidiano. Assim,

podemos concordar que, “a liberdade individual e a soberania do estado são

hoje medidas pela capacidade de acesso à informação.” (PINHEIRO, 2009,

p. 27-28).

1.3 Faixa salarial dos cargos em TI Na tabela abaixo você pode visualizar os cargos voltados para área de TI e,

em especial, já que estamos falando em dados, observe quanto ganha em

média um(a) DBA (administrador(a) de banco de dados), segundo o site es-

pecializado Desix Software Solutions.

CargoSalário (R$)

Júnior Pleno Sênior

Administrador de banco de dados (DBA) 3.922,33 5.255,67 8.376,33

Administrador de rede 3.953,71 4.411,43 6.242,86

Analista de dados 3.200,00 4.500,00 6.000,00

Analista de projetos de sistemas 3.713,67 5.215,33 7.415,33

Analista de segurança de informações 4.406,00 4.588,00 6.488,33

Analista de sistemas 4.761,33 6.284,33 7.620,33

Analista de suporte ERP 2.000,00 3.000,00 4.000,00

Analista de suporte Mainframe 3.000,00 4.200,00 6.000,00

Analista de suporte Windows 1.000,00 1.500,00 2.000,00

Analista programador mainframe 2.200,00 3.800,00 5.800,00

Analista programador Java 3.000,00 4.500,00 6.000,00

Analista programador PHP 3.000,00 4.500,00 6.000,00

Analista programador progress 4.000,00 6.000,00 7.500,00

Figura 3: Relação do Poder com a InformaçãoFonte: ilustrador


Analista segurança de sistemas 4.500,00 6.000,00 7.000,00

Chefe de sistemas 7.282,00 8.583,00 11.325,00

Chefe de suporte técnico 6.640,00 8.664,00 12.055,00

Chefe programação de sistemas 7.979,00 8.367,00 10.550,00

Consultor TI especializado 6.057,00 7.725,00 11.034,00

Programador PHP 2.500,00 3.500,00 5.000,00

Webdesigner 3.814,00 4.613,00 5.457,00

Webmaster 6.139,00 6.798,00 8.121,00

Fonte: disponível em: <http://www.fabioprado.net/2011/05/salarios-na-area-de-ti-vale-pena.html> Acesso em: 02 Jul. 2013.

Essas profissões que você pôde conferir no quadro acima são necessárias

na atualidade diante da crescente demanda por softwares que automati-

zam o nosso dia a dia, como acessar a internet pelo celular, mandar uma

mensagem numa rede social e outras tarefas. O computador por si só não

realiza esses serviços, ele necessita de alguém que o instrua no que deve ser

realizado. Precisamos ainda de profissionais que o consertem quando estes

param de funcionar.

A informática trouxe mudanças para a nossa sociedade e agilidade para o

nosso trabalho, o que está gerando uma dependência completa dessas tec-

nologias em todas as áreas de nossa vida.

ResumoNessa aula você teve a oportunidade de identificar a diferença entre infor-

mática e tecnologia. Pôde também perceber que a informática surgiu da

necessidade de otimizar o trabalho humano. Otimizar não significou a elimi-

nação da mão de obra humana, como muitos pensavam antigamente, pelo

contrário, proporcionou a criação de outras profissões especializadas na área

da informática. Mostramos que o acesso à informação permite que pessoas

se tornem privilegiadas, pois a informação e a comunicação geram poder.

A máquina eletrônica chamada computador possibilitou a utilização de nu-

merosas invenções tecnológicas que temos atualmente. Apontamos ainda

diversas profissões que surgiram com a utilização da informática.

Atividades de aprendizagem1. Elabore uma lista de profissões relacionadas à informática, as quais seus

amigos e parentes as exerçam.

2. Quais as formas que você utiliza para se comunicar com seus amigos?

Identifique as que estão relacionadas com o uso da tecnologia.


Caro(a) estudante,

Acreditamos que você assimilou as informações oferecidas nessa primeira

aula. Esperamos que a tabela apresentada, com os salários pagos a profis-

sionais da área de informática, sirva como incentivo para prosseguir na sua

qualificação, e que em breve você consiga se inserir nesse mercado de tra-

balho. Para isso, deve estudar persistentemente e se dedicar ao máximo ao

curso que está realizando. Confiamos que essa primeira aula pôde despertar

sua curiosidade e interesse para continuar o processo de construção de co-

nhecimento. Na próxima aula estudaremos o surgimento do computador e

os componentes básicos que estão relacionados à máquina eletrônica. Con-

tinue firme em seus estudos.


Objetivos:

• conhecer a história do surgimento do computador;

• identificar os componentes básicos do computador e sua divi-

são; e

• reconhecer como ocorre a comunicação entre o computador e

o homem.

Aula 2. Informática


Esta é a segunda aula da disciplina Introdução à Informática. Neste conte-

údo, você terá a oportunidade de conhecer um pouco da origem do com-

putador. Trataremos também dos diferentes tipos de computadores e dos

seus principais componentes. A leitura atenciosa do texto, uma parte do seu

tempo destinada aos estudos e a realização das atividades de aprendizagem

contribuirão de forma positiva com a sua formação.

A partir dos anos 2000 se tornou comum o computador fazer parte da nossa

rotina, seja ela profissional ou pessoal. Certamente, a informática evoluiu

muito em pouco tempo. Os primeiros computadores realizavam as funções

básicas que envolvem a entrada>processamento>saída de dados, mas

com o passar dos anos, rapidamente, foram acrescentados diversos aplicati-

vos chamados de softwares, que veremos mais a frente. Hoje o computador

é utilizado no trabalho, entretenimento, por cientistas e pesquisadores em

numerosas áreas.

Sem essas máquinas em conjunto com uma série de sistemas seria difícil ma-

nipular e tratar um grande número de informações. Lembre-se de que nem

sempre foi assim. Com o surgimento e a popularização da rede mundial de

computadores (internet), o computador possibilitou o acesso à informação,

tornando-se parte do nosso vocabulário. Agora mesmo estou utilizando a

internet para pesquisar algumas informações sobre aulas de piano em minha

Rede e-Tec BrasilAula 2 - Informática 23

cidade. E você, há quantas horas ou minutos está longe da internet?

Quantas horas você costuma passar na internet? Quais os sites que utili-

za com mais frequência? Você divide as horas ou minutos quando está na

internet em sites especializados por categorias, como por exemplo, entre-

tenimento, pesquisa, sites de relacionamento, sites especializados em com-

putação?

Segundo TANENBAUM (2009), o primeiro computador digital foi projetado

pelo matemático inglês Charles Babbage (considerado o pai da computa-

ção). Além de não ter conseguido construir sua ‘máquina analítica’, ele tam-

bém nunca conseguiu vê-la funcionando de modo apropriado. Outro aspec-

to importante foi que Babbage percebeu que seria preciso um software para

que sua máquina funcionasse.

A princípio, o computador surgiu da necessidade do ser humano de fazer

cálculos, pois é sabido que trabalhar com grande quantidade de dados e

informações é uma tarefa bastante exaustiva, em que a repetição faz com

que seja desperdiçado um tempo considerável. Assim, o computador torna-

-se uma realidade nos anos 40, entretanto, esses raros equipamentos, por

serem muito caros, só eram encontrados nas universidades.

Figura 4: ENIACFonte: http://situado.net/conheca-o-primeiro-computador-do-mundo/

O primeiro computador - ENIACA primeira máquina, criada em fevereiro de 1946 pelos

cientistas, foi o ENIAC, ou seja, Electrical Numerical Integrator and Calculator. Seus criadores pertenciam a Eletronic Control Company e iniciaram o projeto

em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, para auxiliar o exército a realizar cálculos

de balística. Imagine, o ENIAC pesava cerca de 30 toneladas e

ocupava 180m2 de área. Fonte: http://www.

guiadicasgratis.com/eniac-o-primeiro-computador-do-

mundo.

Assista a um pequeno vídeo que apresenta o primeiro

computador ENIAC. Para assisti-lo basta acessar o endereço:

http://www.youtube.com/watch?v=6X2B8Z_DCo0.


2.1 Componentes básicos do computadorTodos os tipos de computadores necessitam de alguns componentes básicos

para que a máquina eletrônica possa de fato funcionar. Na informática, esses

componentes básicos são chamados de Hardware e necessitam da interação

de pessoas, denominadas de Peopleware. Mas afinal, você sabe o que sig-

nifica esses termos? Fique atento(a) para conhecer e entender os principais

conceitos que envolvem o computador.

• Hardware é considerado toda a parte física do computador, ou seja, tudo

aquilo que conseguimos pegar ou apalpar pode ser classificado como

hardware. Na informática, a área responsável pelo hardware é conheci-

da como arquitetura de computadores, existindo, evidentemente, um(a)

profissional encarregado(a) por ela.

• Software é o conjunto de programas responsáveis pela lógica do compu-

tador. Se hardware é a parte física, podemos dizer que software é a parte

“abstrata”, ou seja, aquilo que você não consegue pegar.

• Peopleware são chamadas as pessoas que interagem com o computa-

dor. Estas são classificadas como sendo usuárias final ou doméstica. As

pessoas que trabalham diretamente com o computador também são

chamadas de peopleware, como é o caso dos(as) analistas de sistemas,

programadores(as), administradores(as) de redes e banco de dados, den-

tre muitas outras.

Você sabia que o computador por si só não faz milagre, é preciso ter um

conjunto sincronizado de hardware, software e usuários. Na maioria das

vezes se tem um bom hardware e software, porém quando o usuário insere,

alimenta e manipula certos softwares, ele não o faz da forma correta, acar-

retando falha no processamento de informações. Portanto, não confunda

falha de funcionamento do computador com as falhas humanas.

O computador precisa de 4 componentes básicos para funcionar, são eles:

• Processador (CPU): também conhecido como centro das atividades ou

cérebro do computador. Ele é o responsável por fazer todo o processa-

mento dos dados. Sem a unidade central de processamento (CPU), o

computador de forma alguma irá funcionar, por isso a importância dele

para o funcionamento da máquina.

Você sabia que há uma brincadeira bastante popular e comum na área da informática que diz que o hardware é aquilo que você chuta, pois conforme definição, nós podemos pegar, e software é aquilo que não podemos pegar, portanto só nos resta xingar.


• Memória: as memórias são de dois tipos, sendo elas a principal e a se-

cundária, onde as informações são manipuladas e armazenadas. Existe a

memória RAM, considerada a memória principal do computador, na qual

as aplicações são carregadas para serem processadas pela CPU. A sigla

RAM significa memória de acesso aleatório (Random Access Memory).

Existe também a ROM, que é uma memória somente de leitura (Read Only Memory). Ela contém programas para gerenciar os componentes

elétricos do computador e é preenchida por seu fabricante.

• Dispositivos de armazenamento: como o próprio nome diz, são dis-

positivos que têm como finalidade fazer o armazenamento de dados e

programas. Trabalham diretamente em sintonia com o processador e a

memória.

• Dispositivos de entrada e saída: trataremos desses elementos no pró-

ximo tópico.

2.2 Periféricos básicosO computador possui uma série de componentes físicos, entre os quais po-

demos citar os circuitos eletrônicos, CPU, memória, mouse, placa mãe (parte

do computador responsável por conectar e interligar todos os componentes

do computador) e também os softwares. Para ter um bom funcionamento

do computador, é preciso que todos os seus componentes estejam se comu-

nicando.

Como o computador precisa ter um hardware e um software, ele também

precisa de alguns periféricos ou dispositivos. Vejamos a definição para que

você compreenda melhor a explicação.

Quando falamos em dispositivos, estamos falando de periféricos, pois ambos

significam a mesma coisa. Portanto, você vai encontrar algumas literaturas

ou exercícios que abordam como dispositivos e outros que abordam como

periféricos. A finalidade dos dispositivos é permitir a interação do computa-

dor com o homem, possibilitando a entrada e/ou a saída de dados.

Ambos compreendem três tipos, sendo:

• os dispositivos de entrada e saída (E/S), em inglês são chamadas de

(input/output (I/O));

Pesquise na internet e leia “Sistemas de computação: Hardware, Software e

Peopleware”, de Marcony Almeida (2007). Nesse pequeno

texto o autor mostra de forma fácil a diferença entre os

componentes que envolvem o computador.


• os dispositivos de entrada (E); e

• os dispositivos de saída (S).

• Como esses dispositivos são controlados essencialmente por algoritmos

específicos para cada cenário ou função, podemos dizer que um algo-

ritmo é composto por comandos de entrada de dados, comandos de

processamento de dados e comandos de saída de dados. Mas o que

seria na prática, entrada, processamento e saída de dados? Para facilitar

o entendimento do conteúdo, sugerimos visualizar o computador como

um todo para descobrir se um determinado periférico é de entrada ou sa-

ída, ou ainda se algum deles assume uma dupla funcionalidade. Seguem

algumas dicas:

• Entrada de dados é quando o computador recebe dados do mundo

externo, como por exemplo, do teclado, do microfone, da webcam, ou

de muitos outros.

• Processamento de dados é o momento em que o programa que está

rodando em um computador recebe os dados e os transformam de acor-

do com uma lógica predefinida, gerando assim algum tipo de informa-

ção que pode ser utilizada posteriormente, tanto pelo próprio algoritmo

quanto pelo mundo externo.

• Saída de dados é quando o computador envia os dados resultantes do

processamento de dados para o mundo externo. O computador pode

enviar essa informação de diversas maneiras, tais como enviar uma infor-

mação no monitor, imprimir no papel, enviar o áudio pela caixa de som,

entre muitos outros.

• Entrada e saída são aqueles dispositivos que são híbridos, pois ao mes-

mo tempo que servem para entrar (inserir) dados, também servem para

devolver (sair) as informações aos usuários. Portanto, são chamados de

Input/Output. São exemplos desse tipo de dispositivo a placa de vídeo,

placa de som, tela sensível ao toque (Touchscreen).

ResumoVocê pôde verificar nessa aula que o computador necessita de 4 compo-

nentes básicos para o seu perfeito funcionamento, são eles: processador,

memória, dispositivo de armazenamento e dispositivo de entrada e saída.

Para melhor assimilação do conteúdo estudado, assista ao vídeo “a interface homem-computador”, disponibilizado no site: http://www.youtube.com/watch?v=UZ14m_yVmO4.


Para identificar o que é hardware, basta lembrar que é a parte física do

computador, enquanto o software é a parte lógica (abstrata), ou seja, os

“programas”.

Pôde também constatar que existem três tipos de dispositivos, a entrada de

dados (E), saída de dados (S) e aqueles que têm dupla funcionalidade, ou

seja, que servem tanto de entrada como de saída (E/S). O processador é o

principal componente do computador, pois ele é responsável por processar e

executar todas as solicitações de dados do usuário e do próprio sistema. Por

isso é conhecido como cérebro do computador.

Atividades de aprendizagem1. Complete as lacunas identificando se os dispositivos mencionados são de

Entrada (E), Saída (S) ou Entrada e Saída (E/S).

Teclado assume a função de _______________

Mouse assume a função de ________________

Disco rígido assume a função de ____________

Monitor de vídeo assume a função de ____________

Impressora multifuncional assume a função de ____________

Microfone assume a função de ____________

Modem assume a função de ____________

2. Pesquise na internet ou em livros o que vem a ser ábaco (instrumento) e

escreva com suas próprias palavras sua definição e como ele está relacionado

com a história da informática.

3. Relacione as diferenças entre a memória principal e a secundária.

Caro(a) estudante,

Finalizamos a segunda aula, e nela oferecemos informações importantes so-

bre o computador. Para que você possa atuar na área para a qual está se

qualificando, é preciso prosseguir. Na próxima aula o conteúdo ainda tratará


do computador. Continue disciplinado(a) em seus estudos para melhor apro-

veitamento do que ainda virá.


Objetivos:

• reconhecer a evolução do computador através das gerações;

• distinguir os tipos de computadores e suas características; e

• identificar o que deve ser avaliado na compra de um compu-

tador.


Conforme visto na última aula, o computador precisa de componentes bási-

cos para seu funcionamento. Em qualquer tipo de computador são necessá-

rios pelo menos 4 componentes, considerados principais. Nesta aula vamos

estudar os diversos tipos de computadores e suas semelhanças, bem como

apresentar as diferenças entre eles. Essas são informações relevantes dentro

da disciplina que você está realizando. Leia o texto com atenção e consulte o

conteúdo anterior sempre que for necessário, pois os temas são encadeados

e as novas informações dependem do entendimento das anteriores.

3.1 Tipos de computadoresDesde que o primeiro computador foi vendido comercialmente nos anos 40,

foi possível ver grandes mudanças em termos de hardware e desempenho,

entre outros elementos. Se você consegue hoje realizar diferentes tarefas

pelo computador, é porque as TICs evoluíram ao longo dos anos. Entretanto,

se você parar para refletir, nem sempre a informática esteve disponível para

todos e com tanta facilidade. A evolução dessa tecnologia não aconteceu

da noite para o dia. Foi preciso uma série de estudos realizados por pessoas

diretamente envolvidas no processo de aperfeiçoamento dos primeiros com-

putadores até chegar aos diferentes tipos que podemos encontrar nos dias

atuais.

Rede e-Tec BrasilAula 3 - Computadores 31

Aula 3. Computadores

Você sabe responder quais foram os computadores mais importantes da his-

tória da computação? Se você ainda não tem resposta para essa pergunta,

preste atenção nas gerações que marcaram a computação.

Em geral, quando falamos em computadores, é comum encontrarmos 4

gerações deles. Alguns autores comentam que vivenciamos a quinta (5ª.)

geração de computadores. Cada geração representa um marco importante

para a computação. Cada novo computador projetado, independentemente

do seu tipo, possui um projeto físico e lógico. É evidente que a arquitetura

dos computadores também depende do suporte das tecnologias disponíveis

no mercado. De nada adianta um conjunto de softwares (programas) efi-

cientes se não tiver uma máquina física que dê o suporte adequado a esses

programas.

O primeiro computador eletromecânico a marcar a história dos computa-

dores foi o Z1, construído pelo alemão Konrad Zuse em 1936. Observe a

seguir algumas gerações de computadores. O processador, também conhe-

cido como CPU, é peça fundamental dos computadores. Podemos resumir a

evolução dos processadores da seguinte forma:

• Pré-x86: primeiro processador a ser lançado, em 1971. Desenvolvido

para calculadoras, por seu sucesso a Intel criou o processador 8008 em

1972. Esse modelo foi substituído pelo Intel 8080.

• Família x86 de 16 bits: a arquitetura x86 serve como base para boa

parte dos computadores atuais. Essa arquitetura foi usada no chip do

IBM PC Original.

• Família x86 de 32 bits: as CPUs 80386 (386) e 80486 (486) trabalha-

vam com uma velocidade (clock) que ia de 33MHz a 100MHz. Esses pro-

cessadores permitiram que vários programas utilizassem o processador

de forma cooperativa.

• Família Pentium: permitiu que uma grande quantidade de instruções

fosse executada ao mesmo tempo e proporcionou aumento constante

do clock do processador.

• Familia AMD: processadores concorrentes da Intel que tinham o mesmo

desempenho que os processadores Pentium.


• Multicore: processadores com mais de um núcleo, de forma que cada

tarefa pudesse ser executada ao mesmo tempo. Foi adicionado o com-

ponente escalonador que determina em qual dos núcleos a tarefa deve

ser executada.

• Era dos 64 Bits: aumento do endereçamento de memória RAM que o

processador pode trabalhar, na versão de 32 bits o endereço máximo da

memória RAM era de 4GB.

• Intel Core: a Intel lança sua linha Core: Core i3, i5 e i7, trabalhando com

vários núcleos e com a arquitetura de 64 bits.

Os computadores são classificados em diversos tipos, entre os quais pode-

mos citar o desktop, notebook, netbook, servidor, tablets e muitos outros.

Alguns autores os classificam em grande porte; pequeno porte; computado-

res de mão; microcomputadores e outros.

Veremos agora os vários tipos de computadores que existem no mercado.

• DESKTOP

O computador chamado de desktop

ou também estação de trabalho é o

que utilizamos em nosso ambiente de

trabalho e muitas vezes no ambiente

doméstico. Assim como todo modelo

de computador, ele possui uma diver-

sidade de configuração. Quanto maior

a capacidade de armazenamento, me-

mória RAM e a velocidade no processa-

dor, melhor será o desempenho como

um todo, o que influencia no seu valor

final.

A nossa dica a você é que de nada

adianta ter um computador de alta

configuração se você se enquadra no

tipo de usuário comum. É importante

saber que existem os computadores chamados de primeira linha e de segun-

da linha, ou seja, os mais baratos. Claro que os mais baratos oferecem me-

Conforme Capron (2012),Hertz: é a quantidade de cálculos executados por segundo. Essa unidade de medida é utilizada para informar a velocidade do processador, Megahertz (MHz), Gigahertz (GHz).>

Clock: é a frequência com que o processador consegue executar uma tarefa, o que corresponde a um ciclo.

Figura 5: Modelo de DesktopFonte: http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=634729


nos recursos, mas isso não quer dizer que não irão atender a sua demanda.

Agora se você é um usuário que gosta de games, trabalha com edição de

vídeos e imagem, os computadores de segunda linha não atenderão às suas

necessidades e expectativas se comparados a um desktop primeira linha,

como eventualmente nós o chamamos.

• NOTEBOOK

Os notebooks nos últimos cinco anos passaram a chamar mais a atenção

dos consumidores finais. A cada dia que passa eles ficam mais atraentes,

tanto em termos de arquitetura (layout da máquina) como em preço atra-

tivo. Algumas pesquisas realizadas em sites especializados mostram que os

notebooks são mais vendidos do que os desktops. Um dos fatores se dá ao

recurso da portabilidade.

É fácil se locomover com um notebook, que possui peso e tamanho menor

do que um desktop com vários cabos, além dos acessórios. Os fabricantes de

PC (computadores pessoais) estão investindo cada vez mais em tecnologia,

desempenho e modernidade. Apresentam computadores cada vez menores

e leves, como é o caso dos netbooks e os ultrabooks. Atualmente, além de

um desktop, muitas famílias possuem um notebook. Os notebooks seguem

a mesma configuração de desktop, como processador, memória e outros.

Tudo depende do quanto se deseja investir na sua compra.

Para exercitar, consulte o site acima e faça uma pesquisa de preço entre o mais barato e o mais caro. Não se esqueça de

ver a configuração de cada um e escolha de acordo com a sua

necessidade.

Figura 6: Modelo de NotebookFonte: http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=download&id=1432157


Podemos considerar o notebook como um computador portátil, pesando

em torno 1,8 a 2,5 quilos, com telas entre 11,3 e 17 polegadas. Sua capa-

cidade de processamento pode ser igualada a de um computador de mesa.

Ele possui uma bateria, o que lhe permite utilizá-lo sem a necessidade de

estar conectado numa rede elétrica, geralmente sua autonomia é de 2,5 a

4 horas.

• NETBOOK

São computadores portáteis de configuração modesta, ou seja, dispõem de

uma configuração mais limitada, de forma que podem ser usados no dia a

dia por um usuário comum, sem exigir muito poder de processamento. Eles

têm telas de 10 a 11 polegadas e seu peso não ultrapassa de 1,4 quilos. Pos-

suem uma autonomia de bateria maior em relação ao notebook, em torno

de 6 horas mais ou menos. O netbook geralmente é usado para navegar na

internet, digitar textos, apresentações de slides e outras tarefas básicas.

• ULTRABOOK

Os ultrabooks surgiram da necessidade de se ter um computador de alto de-

sempenho, leve e com uma autonomia de bateria melhor, ou seja, é a união

do melhor de dois mundos (notebook e netbook). O termo ultrabook é de

propriedade da Intel Corporation, que definiu algumas regras para que o

computador possa ser chamado de ultrabook, são elas:

1. A espessura máxima do aparelho deve ser de 20mm.

2. O processador deve ser Intel, a partir da segunda geração (Sandy

Bridge) da linha Core i.

3. Possuir 5 horas ou mais de autonomia de bateria.

4. Armazenamento SSD.

• TABLET

Desde o começo de 2012 estamos com certa frequência escutando este

novo termo em meio aos já famosos nomes que se referem aos aparatos

tecnológicos. Pois bem, o Tablet é um computador portátil, da mesma ma-

neira que o notebook, ultrabook, netbook. A característica mais visível é a


tela touchscreen (tela sensível ao toque), ou seja, sua tela serve tanto para a

entrada como para a saída dos dados. Além disso, apresenta um tamanho

reduzido na tela, tem espessura fina e em geral não pesa quase nada (se

comparado aos notebooks).

Esse dispositivo além de prático é bastante utilizado atualmente para o uso

pessoal, com a finalidade de entretenimento e também profissional, como

é o caso do Microsoft Surface. O tablet tem como vantagem se comparado

aos demais computadores portáteis a duração da sua bateria, que é bem

maior. Em média são 10 horas ou mais de utilização para a bateria acabar.

Alguns dos tablets mais conhecidos no mercado são o Ipad da Apple, o Sa-

msung Galaxy Tab, Motorola Xoom, HP TouchPad, Sony Tablet, Surface da

Microsoft etc. Busque sempre aliar desempenho, preço e performance do

tablet.

Na compra de um equipamento como esse, deve ser avaliado onde será

usado e então definir o tipo de processamento (jogos, navegar na internet)

e memória que serão utilizados.

ResumoNessa aula mostramos que existem diversos tipos de computadores, e que

cada um apresenta uma característica específica. Cada computador possui

uma série de itens que vão ao encontro da necessidade pessoal e profissio-

nal de cada usuário. Os tipos de computadores existentes no mercado são:

desktop, servidores, netbook, notebook, ultrabook, palmtop, tablet, compu-

tadores de bordo e muitos outros. Vale lembrar que na hora de comprar o

computador devem ser avaliados alguns itens, entre eles o processamento e

Figura 7: TabletFonte: http://www.teamviewer.com/images/press/20120611/ipad_mainscreen_tablet_pt.jpg

Acesse os endereços abaixo para a leitura dos artigos indicados

que vão complementar a aprendizagem daquilo que você

estudou até aqui.

1.Notebook, netbook e tablet (Introdução): http://

www.hardware.com.br/tutoriais/notebooks-netbooks-

tablets/pagina2.html

2.Notebook, netbook e tablet (Parte 1): http://www.

hardware.com.br/tutoriais/notebooks-netbooks-

tablets/

3.Categoria dos notebooks: http://www.hardware.com.

br/tutoriais/notebooks-netbooks-tablets/pagina3.

html.

4.O futuro do desktop: http://www.hardware.com.br/artigos/futuro-desktops/

Notebook, netbook e tablet (Introdução): http://www.

hardware.com.br/tutoriais/notebooks-netbooks-tablets/pagina2.html

5. Notebook, netbook e tablet (Parte 1): http://www.

hardware.com.br/tutoriais/notebooks-netbooks-

tablets/

6.Categoria dos notebooks: http://www.hardware.com.

br/tutoriais/notebooks-netbooks-tablets/pagina3.

html

7.A saga dos netbooks: http://www.hardware.com.


a memória. Os computadores podem ser classificados em grande porte, mé-

dio e pequeno porte, microcomputadores, computadores de mão e outros.

Atividades de aprendizagem1. Relacione os tipos de computadores que existem atualmente e busque

imagens que os identifiquem.

2. Explique qual a diferença entre o tablet e o notebook.

3. Observe as imagens abaixo e nomeie cada tipo de computador.

Caro(a) estudante,

Finalizamos a terceira aula, que tratou de tipos de computadores e de seus

principais componentes. Nosso próximo assunto será sistemas operacionais,

tão importante quanto os demais para o seu desempenho profissional e

também em seu cotidiano, visto que a informática na atualidade está inseri-

da em quase todas as profissões e também na vida pessoal.


Rede e-Tec BrasilAula 4 - Sistemas Operacionais 39

Aula 4. Sistemas operacionais

Objetivos:

• identificar um sistema operacional e sua importância;

• reconhecer um sistema de arquivos; e

• distinguir pasta e arquivo.

Olá, estudante,

Vamos avançar um pouco mais no conteúdo? Espero que esteja com âni-

mo para estudar sobre o gerenciamento de arquivos e pastas. Nesta aula,

você poderá conhecer como funciona o gerenciamento de uma pasta, como

criar um diretório e um subdiretório para armazenar as informações em local

adequado de forma a organizar seu computador. Prepare-se para mais um

conteúdo e não deixe de realizar as atividades de aprendizagem.

4.1 Informações básicasPrimeiramente vamos relembrar alguns detalhes importantes. Para qualquer

tipo de computador funcionar, o mesmo não precisa apenas do hardware,

ou seja, da parte física. Para que o usuário consiga interagir com a máquina,

ele precisa de um software básico instalado na máquina física. Este pro-

grama básico é conhecido como o Sistema Operacional, cuja sigla é o SO.

Observe um conceito de software:

Denomina-se software básico os programas essenciais ao funciona-

mento do computador, que se comunicam diretamente com a arquite-

tura da máquina. O melhor exemplo de um software básico é o sistema

operacional, que permite a utilização da máquina sem que o progra-

mador ou usuário precisem conhecer detalhes da arquitetura. (WEBER,

2012, p. 317).


O SO é o programa responsável por fazer a interação do usuário com o

hardware do computador. Quando o usuário faz determinada solicitação

ao computador, cabe ao SO estabelecer essa comunicação e interação ho-

mem-máquina. Sem esse software básico, certamente a pessoa teria muita

dificuldade de se “comunicar e interagir” com o computador, pois ele com-

preende a linguagem binária, ou seja, os dígitos 0 (zero) e 1 (um).

Para que você possa compreender a linguagem do computador, imagine a

linguagem que utilizamos. Ela possui as letras do alfabeto, que numa de-

terminada ordem formam palavras, e dessa forma conseguimos transmitir

alguma informação. O nosso alfabeto tem mais de 20 opções (letras). Na

linguagem do computador só existem duas opções (0 e 1). Assim, as pa-

lavras devem ser formadas somente com esses dois dígitos. Ex: 10001101

100101011. Existem vários SO que podem ser instalados no computador,

entre eles estão: Windows, Linux, Solaris IOs e outros.

Figura 8: Visão geral de Sistemas OperacionaisFonte: Microsoft Windows e MAC OS


Se você trabalha em alguma instituição privada ou pública, já observou que

as pessoas compartilham muitas vezes documentos “virtuais” e impresso-

ras. Pois bem, atualmente é comum termos vários usuários compartilhando

recursos (hardware) da rede mundial de computadores. Para conseguir tal

finalidade foi desenvolvido um sistema operacional que possui a funcio-

nalidade de se comunicar numa rede de computadores. Este programa,

chamado por Capron e Johnson como sistema operacional de rede, foi

“projetado para possibilitar que computadores de uma rede compartilhem

recursos como discos rígidos e impressoras residentes em um servidor de

rede e manipulem funções da rede. Além disso, esse tipo de compartilha-

mento suporta a segurança dos dados” (2012, p.74).

Na prática, acontece assim: o usuário João deseja acessar os arquivos do

computador do Joaquim. Para que ele consiga acessar os documentos arma-

zenados no dispositivo de armazenamento (geralmente é o hard disk - HD),

o João precisa ter permissão do Joaquim ou do administrador da rede para o

acesso, isto é, depende da permissão dada a ele. Esse mesmo exemplo serve

para quando se tem uma impressora compartilhada na rede. Não existe uma

impressora local, ou seja, para cada computador uma impressora. Normal-

mente existe uma impressora por setor e esta é compartilhada entre todos.

O sistema operacional é considerado o software básico, pois o computador

necessita deste para o seu funcionamento. Ele é responsável por inicializar os

dispositivos do computador e deixá-lo pronto para que você possa utilizá-lo.

Existem também outros tipos de softwares, chamados de aplicativos, mas

trataremos deles na unidade seguinte.

Segundo Tanenbaum (2009), o sistema operacional é um conjunto de pro-

gramas que trabalham de forma unificada para fornecer o gerenciamento

de recursos (memória, vídeo, processador e outros), fornecendo uma inter-

face amigável entre o usuário e o computador. A maioria dos sistemas ope-

racionais fornece certos conceitos e abstrações (ocultam) básicas. Processo é

basicamente o programa que está em execução no computador, e associado

a cada processo está o espaço de endereçamento na memória. Outro con-

ceito importante é a memória principal, utilizada para armazenar os progra-

mas que estão em execução. Exemplo: memória RAM.

O sistema de arquivos é outro conceito fundamental que compõe pratica-

mente todos os sistemas operacionais. Este é responsável por organizar a

forma como o seu arquivo é armazenado no computador para que depois

Para saber mais sobre o assunto, acesse os seguintes sites:

http://www.infowester.com/ntfs.php

http://pt.wikipedia.org/wiki/NTFS

http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-vista/

comparing-ntfs-and-fat-file-systems

http://www.hardware.com.br/livros/hardware-manual/que-sistema-arquivos.html


você possa recuperá-lo. “No Windows, as três opções de sistemas de arqui-

vos disponíveis são NTFS, FAT32 e o antigo e raramente usado FAT (também

conhecido como FAT16)”. Disponível em: <http://windows.microsoft.com/

pt-BR/windows-vista/Comparing-NTFS-and-FAT-file-systems> Acesso em: 10

jun. 2013.

Durante muito tempo os computadores mais antigos utilizavam o sistema

de arquivo FAT 32. Uma de suas maiores vantagens é a compatibilidade com

todos os dispositivos eletrônicos, tais como tablet, DVD Player, Televisões,

Smart TV, Sons e outros dispositivos.

Já o sistema NTFS tem como vantagem em relação ao FAT 32 uma maior

capacidade de atuar na recuperação de disco de maneira automática e uma

maior capacidade de gerenciar grande volume de dados nos discos rígidos.

4.2 Sistema de arquivos Acreditamos que você já sabe para que serve o sistema de arquivos em seu

computador, correto? Mostraremos então como criar uma pasta (também

conhecida pelo nome de diretório). Portanto, diretório e pasta são conside-

rados a mesma coisa.

Você já parou para refletir como conseguimos criar nossas próprias pastas

para organizar nossos documentos pessoais e profissionais? Isso só é possí-

vel graças à criação do sistema de arquivos. Ele é o responsável por preparar

o hard disk (HD) para começar a ser trabalhado e criar documentos.

Imagine o quanto seria difícil localizar um trabalho escolar em meio a tan-

tos outros documentos arquivados no mesmo local de seu computador.

Por isso seus documentos podem ser organizados em diretórios (pastas) e

subdiretórios a fim de facilitar sua localização. Recomendamos que sejam

feitos backup (o mesmo que cópia de segurança) dos seus arquivos mais

importantes para evitar a perda dos documentos em caso de queima do

HD ou qualquer outro dispositivo de armazenamento, pois na informática

podem ocorrer esses imprevistos. Imagine as consequências de perder um

documento muito importante e a única cópia que havia estava em um pen

drive ou no computador e eles apresentaram um problema, deixando de

funcionar.


Seria interessante organizar seus arquivos em 4 categorias, as quais seriam

músicas, documentos, imagens e vídeos. Certamente isso ajudaria bastante

na localização dos arquivos. Melhor do que você criar essas pastas é tê-las

prontas para utilizá-las, pois o próprio sistema operacional já faz isso por

você. Vamos visualizar onde se encontram essas pastas em seu computador?

Ao abrir o Windows Explorer, você já encontra do lado esquerdo da página

uma visão das pastas (diretórios), conforme mostra figura 9.

Bem, se o próprio sistema já entrega essas pastas criadas, o que resta é

mantê-las organizadas em benefício próprio. Se você já possui um compu-

tador, como organiza suas músicas preferidas? Se a resposta for algo pare-

cido com: “geralmente guardo minhas músicas em um só local, na pasta

chamada músicas”, certamente você não está organizando suas músicas de

maneira eficiente.

A maneira ideal para armazenar suas músicas seria separá-las por ritmo, e

ainda por banda ou músico. Dessa forma ficará muito mais fácil encontrar

com maior rapidez a música ou o ritmo que gostaria de escutar em uma

determinada ocasião.

A partir do momento que você tenha uma pasta raiz criada, é possível atri-

buir várias outras pastas e subdiretórios. Veja na figura 10, a seguir, como

estão organizadas minhas músicas no meu computador.

“Windows Explorer é o gerenciador de arquivos incorporado ao sistema operacional Windows, nele podem ser realizadas as operações copiar, criar, apagar, mover ou renomear pastas ou arquivos do sistema operacional. O painel esquerdo da tela mostra os dispositivos do sistema e a estrutura das pastas; o painel direito exibe o conteúdo do dispositivo ou pasta selecionada”. (CAPRON; JOHNSON, 2012, p. 80).

Figura 9: Visão das pastasFonte: autores


Cada documento, arquivos de música ou imagem que você armazena no

seu computador é mantido em forma de arquivos. Arquivo é um nome dado

na informática para definir alguma informação que o usuário deseja guardar

para posteriormente recuperá-la. Esses arquivos podem ser criados dentro

de pastas de modo a organizá-los, conforme já explicado. O arquivo é com-

posto de um nome e uma extensão (ver figura 11) que servem para identi-

ficar qual o programa que será utilizado para abri-lo. A extensão pode ser

DOC (Word), XLS (Excel) e outras. Elas são ocultas do usuário final, de forma

a diminuir a complexidade na utilização dos computadores, deixando que o

sistema operacional se encarregue da tarefa de gerenciá-las.

Figura 10: Pasta de músicasFonte: autores

Figura 11: Arquivo e extensãoFonte: revisor científico


O sistema operacional é o responsável por gerenciar todos os recursos da

máquina, inclusive o sistema de arquivos que faz parte do SO. Ter todos os

documentos guardados em mais de um dispositivo de armazenamento sig-

nifica menor chance de perdê-los. Sugerimos que de seis em seis meses se

faça uma revisão nos documentos guardados nas pastas, a fim de identificar

se aquele determinado arquivo ainda será utilizado. O ideal é que alguns

arquivos, como os referentes ao seu curso ou trabalho, estejam sempre guar-

dados.

Um detalhe importante que ainda não mencionamos é que foi justamente

o sistema de arquivos NTFS que possibilitou que mais de um usuário tivesse

permissão para acessar uma determinada pasta (diretório), e com isso, se o

administrador quisesse, passaria a permissão de apenas ler o documento ou

em alguns casos modificá-lo (acrescentar ou excluir).

O NTFS possibilita o uso de permissões no sistema operacional, ou seja, é

possível definir como usuários - ou grupos de usuários - podem acessar de-

terminados arquivos ou determinadas pastas. Por exemplo, você pode per-

mitir ao usuário Arthur Dent ter controle total da pasta InfoWester, mas só

permitir ao usuário Marvin ler e executar o referido conteúdo, sem poder

alterá-lo. Disponível em: <http://www.infowester.com/ntfs.php> Acesso em:

10 jun. 2013.

Figura 12: Controle de permissão de usuáriosFonte: http://www.infowester.com/ntfs.php


ResumoNessa aula você pôde constatar que os programas são armazenados em

memórias secundárias, como é o caso do disco rígido. O sistema operacio-

nal, conhecido pela sigla SO, é um software básico cuja finalidade é fazer a

interação do homem com a máquina e também gerenciar os recursos. Vale

ressaltar que sem a instalação de um SO, o computador não irá funcionar,

pois ele é um componente considerado básico para o funcionamento da

máquina. O sistema de arquivos faz parte do sistema SO e através dele é que

as informações (documentos) podem ser acessadas, arquivadas, copiadas,

alteradas, nomeadas ou renomeadas e até excluídas. Você também pôde

aprender que existem tipos de sistemas de arquivos e que o Windows possui

o FAT 32 e o NTFS, mas alguns SOs antigos tinham o FAT 16 (não mais utili-

zado). As pastas (diretórios) são utilizadas para organizar os documentos no

computador de forma a facilitar sua pesquisa futuramente.

Atividades de aprendizagem1. Quais os três elementos básicos para o funcionamento do computador?

2. Qual o nome do elemento acoplado ao SO que é responsável por fazer

gerência quanto à manipulação de documentos, bem como a criação de

diretórios (pastas) e subdiretórios?


Estamos finalizando mais uma aula. Esperamos que até aqui você tenha

compreendido os assuntos estudados. Para uma melhor assimilação de con-

teúdo, é necessário consultar outras fontes, além dos textos das aulas.

Não deixe de acessar os sites recomendados e ler os artigos que indicamos.

As obras que constam na página de referências deste caderno também são

opções de leitura para complementar seu processo de aprendizagem. Na

próxima aula o tema será softwares aplicativos. Animado(a) para continuar?

Rede e-Tec BrasilAula 5 - Softwares Aplicativos 47

Aula 5. Softwares aplicativos

Objetivos:

• identificar o que são softwares aplicativos;

• apontar o que vem a ser o pacote Office da Microsoft;

• reconhecer as versões que existem do pacote Office; e

• distinguir a função de alguns programas do pacote Office.

Caro(a) estudante,

Você está praticamente na metade da disciplina. Até aqui, você pôde acom-

panhar um grande número de informações referentes à informática. Como

foi possível observar, embora seja uma área recente, a mesma apresentou

grande evolução ao longo dos últimos 10 anos. Nesta aula, você poderá

adentrar no “mundo” dos softwares aplicativos ou de aplicação, conforme

preferir chamá-los.

Acreditamos que você já deve ter percebido que na informática quem man-

da é o usuário. Pois bem, da mesma forma que você escolhe o software

básico que melhor se adequa às suas necessidades, com os softwares apli-

cativos não é diferente. Os softwares aplicativos têm como finalidade tornar

real as tarefas mais comuns dos usuários, como por exemplo, digitar um

documento ou fazer uma planilha orçamentária doméstica.

A Microsoft, que é uma empresa especializada no desenvolvimento de sof-twares básicos e de aplicação, não faz apenas o desenvolvimento dos sis-

temas, mas também comercializa os sistemas projetados. Durante 13 anos

consecutivos, de acordo com a Revista Fortune e Forbes, o fundador da

empresa, Bill Gates, ficou no topo da lista como o ‘homem mais rico do

mundo’. Essa fortuna originou-se graças à ideia dele e de seu co-fundador

Paul Allen de desenvolverem um software básico e também alguns dos apli-

cativos mais utilizados hoje.


5.1 Softwares de produtividadeEmbora existam muitos softwares de produtividade, vamos focar nos mais

utilizados. São exemplos de softwares de aplicação um leitor de e-mail, um

tocador de vídeo ou música, navegador de e-mail, sendo o mais comum

o Office, da empresa Microsoft (líder nesse tipo de software), seguido do

LibreOffice, um pacote de programas livres da The Documet Foudantion.

O pacote Office traz um conjunto de programas em que cada um apresenta

uma finalidade especifica. Ele tem como objetivo auxiliar, agilizar e tornar

eficiente a rotina de trabalhos dos seus usuários. Vale ressaltar que cada

SO tem seu próprio pacote de produtividade, porém isso não impede que

você instale um pacote de outro concorrente na sua máquina. Você deve

escolher aquele que satisfaz suas necessidades.

O pacote de produtividade da Microsoft é conhecido pelo nome comer-

cial de pacote Office. O pacote LibreOffice é gratuito e nele vem incluso

seis aplicativos: o Writer (processador de textos), Calc (planilha eletrônica),

Impress (editor de apresentações), o Draw, (editor de desenhos), o Base

(gerenciador de banco de dados) e por fim o Math, que faz a edição de

fórmulas científicas e matemáticas.

A seguir trataremos dos pacotes da Microsoft.

5.2 Office 2013 Vamos focar no pacote da Microsoft, por ser o mais utilizado. O Office já

passou por várias atualizações e versões. Atualmente a Microsoft disponibi-

liza para venda a última atualização de seu produto, que é o Office 2013,

lançado no início deste ano de 2013.

Cada novo pacote lançando traz uma série de aperfeiçoamentos e atuali-

zações. A grande atualização neste é a ferramenta do SkyDrive (onde os

documentos podem ser guardados nas nuvens), mas agora o programa está

vinculado (restrito) a somente um computador com o Windows. Há três

tipos de segmentos no Office 2013, divididos desta forma:

• Home & Student (com Word, Excel, PowerPoint e OneNote);

• Home & Business (todos os anteriores mais o Outlook);


• Professional Plus (todos os anteriores mais o Publisher e o Access).

Dentro do pacote completo do Office 2013 você encontrará os seguintes

programas, como consta no quadro a seguir:

Programa Descrição

Microsoft Access Cria banco de dados e gerencia informações.

Microsoft Excel Efetua cálculo, analisa informação e visualiza dados em planilhas.

Microsoft GrooveCria espaços de trabalho de colaboração para compartilhar arquivos e trabalhar

com membros de sua equipe.

Microsoft InfoPathCria e preenche formulários dinâmicos para coletar e reutilizar informações em

toda a organização.

Microsoft Outlook Programa destinado ao recebimento e envio de email.

Microsoft PowerPoint Cria e edita apresentações para reuniões e trabalhos acadêmicos.

Microsoft ProjectPermite que você planeje, controle e gerencie projetos, comunicando com sua

equipe de trabalho.

Microsoft Publisher Cria e edita boletins informativos, panfletos e até mesmo site.

Microsoft Visio Cria, edita e compartilha diagramas.

Microsoft WordCria e edita documentos com aparência profissional, como cartas, artigos,

relatórios etc.

Fonte: adaptado do site da Microsoft.

5.3 Office 365A Microsoft resolveu inovar e criou o Office 365. Ele tem os mesmos progra-

mas do Office comum, o que o diferencia é que esse novo Office (365) foi

projetado para funcionar nas nuvens e não necessita que o programa esteja

instalado em uma máquina física. Além disso, possibilita que o programa

funcione nos dispositivos eletrônicos, como por exemplo, nos smartphones, tablets e em computadores que não tenham o programa instalado, pois os

recursos estão disponibilizados nas nuvens.

Certamente a Microsoft por meio do lançamento do Office 365 traz um

importante avanço tecnológico, uma vez que o usuário tem a possibilidade

de acessar os documentos que estão “guardados” nas nuvens sem ter o

programa diretamente instalado em seu computador.

Com o pacote básico de produtividade (Home & Student), você consegue

otimizar a realização de várias tarefas básicas. Alguns dos benefícios do pa-

cote que o site da Microsoft apresenta são:


• aumentar a produtividade individual e engrandecer o impacto pessoal

sobre os resultados comerciais;

• simplificar o trabalho conjunto independentemente de tempo ou lugar;

• desenvolver e otimizar os processos comerciais cotidianos e o gerencia-

mento do conteúdo corporativo; e

• expandir e melhorar a qualidade dos conhecimentos comerciais em toda

a sua organização.

5.4 Editor de texto (Word) O Word é um programa bastante conhecido e que

tem como finalidade permitir que o usuário pos-

sa fazer o processamento e edição de textos com

acabamento profissional. Quase todas as pessoas

que utilizam o computador fazem uso desse programa. Ás vezes é comum

encontrar usuários que dizem conhecer e trabalhar com o Word, porém o

que se percebe na prática é que geralmente as pessoas não conhecem e nem

sabem utilizar todos os seus recursos de forma eficiente.

Esse programa é bastante utilizado na elaboração de trabalhos acadêmicos

e digitação de documentos profissionais e pessoais, entre os quais podemos

citar as petições, relatórios, dossiês, apostilas e outros. Um estudante pode

utilizar o Word para fazer sua monografia, dissertação ou tese utilizando al-

guns dos vários recursos disponibilizados, como por exemplo: digitar um tex-

to, inserir sumário, criar tabelas, formatar duas colunas em uma só página,

formatar as margens de acordo com as normas da ABNT e seguir o padrão

de um trabalho acadêmico.

Uma vez que o usuário conhece todos os recursos disponíveis no editor de

texto, seu trabalho certamente será desenvolvido de forma rápida e eficien-

te. Mesmo com os tutoriais na internet e os vários vídeos de como formatar

um trabalho, as pessoas ainda sentem certa dificuldade em trabalhar com

esses recursos. De nada adianta fazer um curso e obter um certificado se

você não exercitar a prática constantemente, principalmente na área da in-

formática. É como ter concluído um curso em planilha eletrônica há mais de

10 anos e nunca mais utilizá-lo na prática.


Você acredita que há usuários que subutilizam os recursos do Word? En-

quanto fazia sua dissertação de Mestrado, a Prof. Sara utilizava o sumário do

Word de forma automática, apenas atualizando o número de páginas ou o

índice, por outro lado uma colega realizava o mesmo procedimento, porém

de forma manual. Ou seja, ela fazia manualmente a contagem das páginas

para inseri-las no sumário. Você já pode imaginar o trabalhão que ela teve

fazendo dessa maneira justamente por não conhecer ou não saber utilizar

os recursos do programa.

Você já se deparou com alguém solicitando auxílio por não saber desvin-

cular uma seção da outra na hora de criar uma capa sem que a paginação

apareça na primeira página? Você é daqueles que imprime a capa separada

do restante do arquivo justamente porque não sabe inserir a numeração a

partir da introdução? Se as respostas forem positivas, você deve fazer um

curso de Word ou pode assistir a alguns vídeos acessando os endereços que

disponibilizaremos logo adiante.

Você pode criar um conteúdo com aparência profissional utilizando recursos

do Word. Listamos abaixo as possibilidades:

• Gastar mais tempo com a escrita e menos tempo com a formatação.

• Comunique-se de maneira eficaz com novos diagramas e novas ferra-

mentas de gráfico.

• Usar o painel de revisão que mostra os três tipos de edição para comparar

e combinar documentos.

• Reduzir o tamanho de seus arquivos e melhorar a recuperação de arqui-

vos corrompidos.

Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/os-10-princi-

pais-beneficios-do-microsoft-office-word-2007-HA010165032.aspx. Acesso

em: 10 jun. 2013.

Uma dica muito interessante é que no próprio site oficial da Microsoft você

encontra vários guias, vídeos e um passo a passo de como utilizar o progra-

ma. Lá você poderá fazer um curso rápido ou apenas tirar dúvidas sobre algo

específico.


Embora o layout geral seja bem parecido com a última versão do Word, no

programa antigo e atual é possível selecionar um arquivo utilizado recen-

temente ou ainda escolher um modelo já predefinido, conforme mostra a

figura 13.

Você deve estar se perguntando, então qual é o grande avanço do progra-

ma anterior em relação ao novo? A resposta é o armazenamento (tipo de

arquivamento) nas nuvens e a utilização do programa em dispositivos com

tela touch.

Outro detalhe que chama a atenção dos usuários do programa é que a op-

ção de salvar arquivos ficou muito mais rápida, evitando que o usuário tenha

que dar vários cliques antes de salvar o arquivo. Perceba na figura 14 que

os diretórios (pastas) mais utilizados já ficam disponíveis ao usuário desde o

começo do processo. Você também pode fixar um local, de modo que ele

fique sempre disponível.

Figura 13: Layout da abertura do Word 2013Fonte: autores


Outro item acrescentado foi o de informações e compartilhamento, os quais

podem ser consultados no menu Arquivo. Note como é possível visualizar

na figura 15 todas as informações de atributos referentes àquele arquivo

sem ter que clicar com o botão direito do mouse e depois selecionar o item

propriedades (procedimento que se fazia na versão anterior).

E, por fim, é possível convidar pessoas para que seu arquivo seja comparti-

lhado com outros usuários. Veja o layout da figura 16.

Figura 14: Salvamento de arquivos no Word

Fonte: autores

Figura 15: Informações de atributos do documento

Fonte: autores

A planilha eletrônica é um conjunto de colunas e linhas,

cuja intersecção destas chamamos de células. Cada célula possui um endereço

único ou referência. Por exemplo, a referência da célula

da coluna A com a linha 1 é A1. O Excel possui 16.384

colunas identificadas por letras de A até IV e 1.048.576

linhas. Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-br/

excel-help/especificacoes-e-limites-do-microsoft-excel-HP010342495.aspx> Acesso

em: 15 jun. 2013.


5.5 Planilha eletrônica (Excel) Antes de começar este conteúdo, vamos perguntar como você costuma fa-

zer seu orçamento doméstico. Você é do tipo que coloca tudo em um papel

e lá mesmo faz os cálculos? Ou mantém tudo que recebeu e gastou em uma

planilha eletrônica?

O aplicativo de produtividade da Microsoft que é responsável por fazer a

planilha eletrônica e realizar cálculos financeiros chama-se Excel. Embora

a maioria das pessoas saibam utilizar Excel em sua forma básica, poucos

utilizam na totalidade os seus recursos com o fim de otimizar seu trabalho.

Desde o Excel 2007 o programa vem passando por atualizações de forma

mais precisa para atender seus diversos usuários. Com o Excel é possível

trabalhar com cálculos mais simples até os que demandam maior complexi-

dade, os quais podemos citar os cálculos financeiros, lógicos, matemáticos,

estatísticos e há possibilidade também de se trabalhar com planilhas dinâ-

micas.

Como de praxe, a cada nova versão de um software, o mesmo apresenta

alguns itens interessantes. Na versão 2013, o programa traz um layout mui-

to mais intuitivo para os novatos. É possível encontrar o modelo já pronto,

somente para substituir os valores, como mostra a figura 17, que apresenta

o modelo de um relatório financeiro anual. Aqui a planilha já está pratica-

Figura 16: Compartilhamento de documentosFonte: autores


mente criada, bastando você inserir os valores e acrescentar suas despesas

específicas.

Na figura 18, você pode ver que temos mais um modelo disponível no Excel

2013, o qual você poderá ter uma planilha visualizando uma projeção e lu-

cros e perdas de uma microempresa.

Não pense que planilha eletrônica serve apenas para fazer cálculos. Ela tam-

bém serve para trabalhar com gráficos, conforme mostra a figura 18. Uma

Figura 17: Criando uma planilha no Excel 2013Fonte: autores

Figura 18: Modelo de planilhaFonte: autores


planilha também permite ao usuário criar gráficos em cima de dados previa-

mente inseridos.

Nessa figura não precisamos criar nenhum gráfico, uma vez que o programa

já realizou essa tarefa por meio do modelo pronto, chamado tendências de despesas. Aqui, foi possível ver os dados separados por mês e termos

uma visão geral em forma de gráficos.

O Excel é um importante aliado na hora de fazer pesquisa de campo (prin-

cipalmente as pesquisas quantitativas) em que os dados precisam ser tabu-

lados para de lá tirar os seus resultados. Geralmente, os dados precisam ser

tratados em um software estatístico.

É comum encontrar pessoas que pagam pelos serviços de profissionais da

área de estatística por não saberem trabalhar com o software.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é o órgão responsável por

fazer toda a normatização técnica no Brasil. Ela tem um padrão para tudo

que se possa imaginar, até mesmo para fabricação de roupas. Imagine que

com os gráficos não seria diferente. Portanto, os gráficos também seguem

um padrão ditado por esse órgão. É comum os trabalhos científicos conte-

rem gráficos e tabelas.

Figura 19: Modelo de gráficoFonte: autores


Sendo assim, a ABNT orienta que todo gráfico deve apresentar título, para

identificação, e escala. A ABNT sugere que:

[...] o título pode ser colocado tanto acima como abaixo do gráfico.

As escalas devem crescer da esquerda para a direita e de baixo para

cima. As legendas explicativas devem ser colocadas preferencialmente

à direita do gráfico. (SIMÃO; VENTURE, 2011, p. 31).

Nas planilhas eletrônicas é possível criar diversos tipos de gráficos, como:

pizza, linha, coluna (figura 20), barra, área, dispersão, superfície. Cada tipo

de gráfico é adequado a uma determinada finalidade de apresentação. O

gráfico pode ser inserido pelo menu Inserir> Gráficos. Indo nesse menu,

você chegará na figura 20.

Vejamos agora a apresentação dos tipos de gráficos mais comuns:

• Barra: o gráfico de barras é usado para apresentar variáveis qualitativas

ou ordinais. Gráficos de barras ilustram comparações entre itens indivi-

duais.

• Coluna: gráficos de colunas são úteis para mostrar as alterações de da-

dos em um período de tempo ou para ilustrar comparações entre itens.

• Pizza: gráficos de pizza mostram o tamanho de itens em uma série de

dados, de modo proporcional à soma dos itens. Os pontos de dados em

Figura 20: Gráfico em forma de colunasFonte: autores


um gráfico de pizza são exibidos como um percentual de toda a pizza.

• Área: gráficos de área enfatizam a magnitude da mudança no decorrer

do tempo e podem ser usados para chamar atenção para o valor total ao

longo de uma tendência.

• Dispersão: gráficos de dispersão mostram as relações entre os valores

numéricos em várias sequências de dados ou plotam dois grupos de nú-

meros como uma sequência de coordenadas XY.

• Superfície: um gráfico de superfície é útil quando você deseja encontrar

combinações vantajosas entre dois conjuntos de dados.

Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-br/excel-help/tipos-de-grafi-

cos-disponiveis-HA001233737.aspx#BMsurfacecharts> Acesso em: 15 jun.

2013.

Observe como ficam alguns dos gráficos citados nos itens acima.

Figura 22Fonte: modelos de gráficos no Excel

Outra vantagem do programa está no autoajuste de tela compatível com a tecnologia widescreen. Outro ponto que chama atenção está voltado para a questão do PowerPoint (.ppt) ser compatível com mais recursos multimídia, como por exemplo os arquivos com extensão “.mp4 e .mov com vídeo H.264 e áudio AAC (Advanced Audio Coding), além de mais conteúdo de alta definição. O PowerPoint 2013 inclui mais codecs internos, de forma que você não precisa instalá-los para que determinados formatos de arquivo funcionem”. (Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-br/powerpoint-help/novidades-no-powerpoint-2013-HA102809628.aspx#> Acesso em: 14 jul. 2013.

Para treinar na nova versão do programa, basta acessar o site oficial do programa e ter informações básicas: http://office.microsoft.com/pt-br/powerpoint-help/migre-para-o-powerpoint-2013-RZ102925029.


5.6 Software de apresentação (PowerPoint)O PowerPoint é um aplicativo cuja finalidade principal é reali-

zar (facilitar) apresentações de trabalhos, sejam acadêmicos ou

profissionais. Esse programa permite ao usuário elaborar apre-

sentações diversificadas e dinâmicas, tornando visível aquilo que

muitas vezes está sob forma de texto impresso.

Esse tipo de aplicativo também tem bastante utilidade para apresentações

de relatórios empresariais. Você sabia que esse programa traz uma grande

diversidade de recursos que podem ser acrescentados em sua apresentação,

deixando-a mais envolvente e dinâmica?

Certamente você fará uso desse programa ao longo de sua vida acadêmica

(graduação e pós-graduação). Apenas relembrando que cada software lan-

çado é geralmente melhor que o antigo e apresenta alguns itens ou recursos

inovadores, se comparados ao da versão anterior.

Nesta versão 2013, o usuário tem a possibilidade de visualizar vários mode-

los que já estão predefinidos ao abrir uma nova apresentação. O layout se

assemelha aos outros programas do pacote do Office (Word, Excel e outros)

ao abrir um novo documento. Vejamos a tela inicial do PowerPoint na figura

23. Perceba que ao solicitar uma apresentação nova, no canto esquerdo

da página, aparecem os arquivos que foram utilizados recentemente. Você

pode notar também que no canto superior direito da tela, o nome do usu-

ário da conta conectada fica em evidência e o usuário pode ser trocado (se

desejar).

Figura 23: Tela inicial do PowerPoint

Fonte: autores

Para saber mais, acesse o site http://office.microsoft.com/

pt-br/powerpoint-help/novidades-no-powerpoint-

2013-HA102809628.aspx e descubra as inovações do

aplicativo criado para criação de apresentações acadêmicas e

profissionais.


É interessante ter dois modos de visualização diferentes. Uma com uma visão

dos comentários feitos para a apresentação e outra com o que vai se mostrar

para a plateia. Isso ajuda a controlar o tempo e saber quantos minutos são

utilizados com cada slide.

Se já era bom ter esse recurso disponibilizado, melhor ainda será poder testar

a sua apresentação com o modo de exibição do apresentador em um único

monitor, sem a necessidade de ter mais de um dispositivo para conectar-se.

Isso é um avanço do PowerPoint 2013. Observe algumas das novidades do

programa:

• Ampliar um slide: clique na lupa para ampliar gráficos, diagramas ou o

que você quiser enfatizar para sua audiência.

• Ir para um slide: use o navegador de slides para procurar outros slides

da apresentação.

• Configuração automática: o PowerPoint pode detectar automatica-

mente a configuração de seu computador e escolher o monitor certo

para o modo de exibição do apresentador.

• Tocar música: use o recurso reproduzir no plano de fundo para repro-

duzir uma música enquanto as pessoas visualizam a sua apresentação de

slides.

Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt-br/powerpoint-help/migre-pa-

ra-o-powerpoint-2013-RZ102925029.aspx?CTT=5&origin=HA102809628>

Acesso em: 10 jun. 2013.

Para finalizar a aula, é importante comentar que todos os programas e docu-

mentos trazem ao usuário um conjunto de informações que chamamos de

atributos (disponível nas propriedades do documento).

Nesse conjunto de atributos, o usuário poderá ter acesso a informações

como nome do documento, data de criação e modificação, quem criou o

documento, entre outras, assim como verá qual a extensão do arquivo. Pela

extensão, o usuário tem condições de saber de que tipo de arquivo é aquele

documento.


Os programas do pacote Office versão de 2007 utilizam extensões baseados

no formato de arquivo XML (eXtensible Markup Language, que em portu-

guês significa Linguaguem de Marcação Extensível), ou seja, a finalidade do

formato XML é tornar extensível o entendimento daquele arquivo em outros

computadores e até mesmo em diferentes tipos de aplicações. Exemplos

da extensão dos arquivos mais utilizados do Office 2007 são: .docx, .xlsx

e .pptx. Veja na tabela 1 algumas das extensões dos softwares de produti-

vidade mais utilizados por usuários domésticos. No caso do Office, entre a

versão de 2003 e a de 2013 temos as seguintes extensões para cada um dos

programas desse pacote:

A tabela a seguir lista todas as extensões de nomes de arquivo padrão no

Word, Excel e PowerPoint.

Tabela 1: Extensões entre o Office 2003 e 2013Softwares Office 2003 Office 2013

Word .doc .docx

Excel .xls .xlsx

PowerPoint .ppt .pptx

Fonte: autores

Observe a visão dos atributos (propriedades) de uma apresentação feita por

um usuário e depois modificada por outro. Na aba informações, qualquer

usuário tem acesso ao quantitativo de slides, quantidade de anotações, data

de criação e gerente, data de modificação, além de outras informações, con-

forme pode ser visualizado na figura 24.

Figura 24: Propriedades de um documento no PowerPointFonte: autores


ResumoNessa aula você constatou que assim como a escolha do sistema operacio-

nal, o usuário deve buscar o software aplicativo que melhor se adeque às

suas necessidades. Além da empresa Microsoft, que comercializa softwares básicos e aplicativos, também há outras empresas na área que fazem o mes-

mo tipo de comércio. Lembre-se que algumas delas fazem a distribuição do

programa de maneira gratuita, como é o caso do LibreOffice. Pôde verificar

também que é importante conhecer ferramentas e ícones que o Word uti-

liza, pois dessa maneira o usuário perde menos tempo na formatação e se

preocupa mais com a digitação e com o conteúdo do que está sendo reali-

zado.

O conteúdo da aula mostrou ainda que a prática com os softwares aplica-

tivos mais comuns certamente lhe trará benefícios ao concorrer para um

cargo ou função que exija conhecimentos básicos de informática, bem como

na execução de suas tarefas no seu trabalho ou na vida pessoal.

Você pôde observar que para cada tipo de programa há uma extensão do

arquivo. Na Microsoft, os programas de produtividade mais comercializados

são: Word (editor de texto), Excel (planilha eletrônica) e PowerPoint (apresen-

tação de slides). No LibreOffice, os programas de produtividade distribuídos

são: Writter (editor de texto), Calc (planilha eletrônica) e Impress (apresen-

tação de slides). Por fim, você estudou que a finalidade do Excel é a criação,

análise, compartilhamento e gerenciamento de informações de forma eficaz

em planilhas eletrônicas.

Atividades de aprendizagem1. O PowerPoint é um software aplicativo que permite ao usuário criar apre-

sentações dinâmicas. Esse tipo de ferramenta é muito utilizado para as apre-

sentações de trabalhos acadêmicos e palestras em geral. Faça uma lista que

contenha as principais funções do PowerPoint.

2. Preencha as lacunas com V (verdadeiro) ou F (Falso):

( ) O Word é considerado um software.

( ) Considera-se o Microsoft Windows como Hardware.

( ) O Microsoft Access é um software destinado à criação de boletins infor-

mativos e panfletos.


( ) O pacote Office da Microsoft é gratuito.

3. Qual das ferramentas abaixo é considerada um software de aplicação que

permite aos usuários criar planilhas eletrônicas (destaque a resposta certa

com negrito).

a) Word.

b) Acess.

c) PowerPoint.

d) Excel.

e) Windows Vista.

Caro(a) estudante,

Você chegou ao final da quinta aula, que tratou de softwares aplicativos.

Reflita um pouco sobre quanto você já avançou na área relativa à informáti-

ca básica e no quanto os conteúdos apresentados poderão servir de auxílio

quando você estiver atuando na área para a qual está se qualificando. Mas

é preciso continuar, e nosso próximo assunto será sobre banco de dados,

tema tão importante quanto os demais já tratados. Continue disciplinado(a)

em seus estudos.

Rede e-Tec BrasilAula 6 - Banco de dados 65

Aula 6. Banco de Dados

Objetivos:

• reconhecer um banco de dados e sua utilização;

• distinguir os tipos de banco de dados existentes; e

• identificar alguns programas recentes do atual mercado de ban-

co de dados.

Caro(a) estudante,

Nesta aula você terá a oportunidade de conhecer um pouco sobre como

podemos organizar de maneira mais eficiente as diversas informações que

acessamos e criamos diariamente. Trataremos de banco de dados. Leia com

atenção o conteúdo exposto e não deixe de realizar as atividades de apren-

dizagem.

Para entender melhor o conceito de banco de dados, perguntamos: o que

você entende por um banco de sangue? E um banco de gente (emprego)? E

o caso de um banco (instituição financeira) como o Banco do Brasil?

Vamos lá! Perceba o quanto é simples a assimilação. No caso de um banco

de sangue, o propósito principal é guardar sangue e ter um estoque do

mesmo. Já no caso de um banco de gente, o objetivo é manter um cadastro

de pessoas que estão à procura de emprego ou de empresas que requisitam

profissionais de algumas áreas. Em uma instituição financeira, como é o

caso do Banco do Brasil, a principal finalidade é guardar dinheiro, e claro,

manter o gerenciamento das contas. E não é somente isso.

No caso do banco de sangue, além de guardar esse material, também ge-

rencia toda a sua entrada e saída, identifica os tipos, é responsável pela

integridade do estoque ali armazenado, entre muitas outras ações importan-

tíssimas para prover a demanda com sangue de boa qualidade. Já o banco


como instituição financeira não apenas guarda seu dinheiro, mas também o

administra, dando segurança e disponibilizando diversos serviços para que

você saiba o que fazer e o que está sendo feito com seu dinheiro.

De forma semelhante, um banco de dados não só armazena os dados, mas

também gerencia, dá segurança e se preocupa com os itens de integridade,

confiabilidade e disponibilidade dos mesmos, e o mais importante, pode

fornecer serviços específicos a partir deles. Date (2003, p. 3) afirma que “um

sistema de banco de dados é basicamente apenas um sistema computado-

rizado de manutenção de registro”. Sendo assim, para fazer toda a gerên-

cia dos dados inter-relacionados é necessário um Sistema Gerenciador de Banco de Dados, conhecido pela sigla SGBD, do qual trataremos no tópico

a seguir.

Informações, no contexto da informática, são dados processados passíveis

de interpretação, ou seja, eles são organizados numa certa sequência com a

intenção de gerar uma informação útil ao usuário.

6.1 SGBDOs dados estão por toda parte, e consequentemente esses “dados” em con-

junto são facilmente transformados em informação. A cada dia são criados

mais e mais dados, e eles precisam ser armazenados e gerenciados em locais

seguros e confiáveis.

Para você ter uma dimensão da quantidade de dados criados diariamente,

imagine: a quantidade de informação que o mecanismo de busca do Google

procura diariamente; quantos vídeos são mandados para o site Youtube;

quantas fotos são enviadas pelos aplicativos Flickr ou Instagram; ou o núme-

ro de conversas realizadas na rede social Facebook.

É quase impossível gerenciar tantas informações manualmente. Para isso,

é imprescindível o uso de sistemas e ferramentas que permitam o geren-

ciamento e administração desses dados. O nome dado a esses sistemas é

Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados – SGBD.

Os SGBDs são responsáveis por armazenar e fazer o gerenciamento de uma

ou mais bases de dados, permitindo que os usuários com permissão de aces-

so busquem e atualizem as informações quando as solicitar (DATE, 2003).

Entre algumas finalidades de um SGDB, estão as seguintes indicações:

Rede e-Tec BrasilAula 6 - Banco de Dados 67

• Incluir, alterar, consultar e excluir dados.

• Organizar os dados.

• Dar segurança aos dados, seguindo os princípios de Confidencialidade,

Integridade, Disponibilidade, Não repúdio, Classificação, Controle de

acesso e Gerenciamento de riscos.

Confidencialidade: é tornar os dados dignos de credibilidade e deixá-los

confiáveis e protegidos da exposição por agentes não autorizados. Certa-

mente você não gostaria que outras pessoas tivessem acesso a sua conta

bancária via internet ou a senha do seu cartão do banco.

Integridade: é a afirmação de que os dados que foram inseridos são corre-

tos e verdadeiros. A integridade está diretamente associada à inserção dos

dados que se transformarão em informações consistentes entre os dados

inseridos manualmente. A integridade do banco de dados é algo importante

dentro de uma empresa ou organização, deixando-os protegidos contra a

modificação inapropriada de agentes que não tenham permissão para alte-

rá-los. É possível implementar as restrições de integridade.

Disponibilidade: é a disponibilização e compartilhamento dos dados ou

conjunto de informações para pessoas com as devidas permissões de acesso.

Agora podemos afirmar que os SGBDs estendem a função do papel do computador ao guardar e gerenciar dados (ou informações). A figura 22

representa uma visão da segurança em banco de dados.

Figura 25: Segurança em BDFonte: autores


Uma pessoa que administra um SGBD recebe o nome de Administrador(a) de

Banco de Dados ou é simplesmente conhecida pela sigla DBA, uma função

muito importante entre os(as) profissionais de tecnologias de informação.

6.2 Componentes de um SGBDVocê já estudou que um BD serve para armazenar dados e trabalhar com

informações. Essas informações por sua vez devem ser confiáveis, seguras e

auxiliar o usuário a tomar uma decisão.

Para criar e manter um ambiente baseado em SGBD, fazem-se necessários

os seguintes componentes:

• Hardware: computadores, storages, dispositivos de backup, entre ou-

tros dispositivos que permitam armazenar e processar os dados em um

banco de dados.

• Software: sistemas específicos com a finalidade de armazenar, gerenciar

e processar os dados em um banco de dados. Existem vários softwares

no mercado que foram criados com essa finalidade, sendo os principais

o SQL Server, Oracle e MySQL (vamos ver um pouco mais sobre cada um

deles a seguir).

• Peopleware: são pessoas que interagem diretamente com o SGBD, seja

ela um(a) DBA, um(a) programador(a) que cria um programa que acessa

os dados, seja um(a) usuário(a) que apenas utiliza os dados para gerar

informações.

6.3 Tipos de bancos de dadosExistem diversos tipos de bancos de dados, e podemos enumerar os seguin-

tes:

• Banco de dados hierárquicos

• Banco de dados de rede

• Banco de dados orientado a objetos

• Banco de dados relacionais.

Rede e-Tec BrasilAula 6 - Banco de Dados 69

Esse último é o mais utilizado e disponível comercialmente, e por isso vamos

detalhá-lo. O Banco de Dados Relacional organiza os dados em forma de

tabelas, em que cada coluna equivale a um tipo de informação armazenada,

e cada linha equivale a um registro completo do que se deseja armazenar.

Como exemplo, temos uma tabela que representa uma agenda de contatos:

Tabela 2: Exemplo de tabela de contatosCódigo Nome Endereço Telefone Email

1 João da Silva Porto Velho 3555-2121 [email protected]

2 Maria das Dores Ariquemes 3555-2222 [email protected]

3 Ana Clara Vilhena 3555-2323 [email protected]

...

N Enésimo dos Santos Ji-Paraná 3555-9999 enesimo@mail com

Fonte: autores

O nome relacional se dá porque os dados dessa tabela podem estar rela-

cionados a dados de outras tabelas. Assim sendo, pode haver outra tabela

com todos os municípios que está diretamente relacionada com a tabela de

contatos, em que teríamos a seguinte estrutura:

Tabela 4: A tabela de municípios cujos dados são utilizados pela tabela de contatos

Código Município Estado

1 Porto Velho RO

2 Ariquemes RO

3 Vilhena RO

...

9999 Ji-Paraná RO

Fonte: autores

Como se pode notar, existe uma relação entre as tabelas de “Contatos” e

“Municípios”, e esse é um dos fundamentos dos Bancos de Dados Relacio-

nais.

6.4 Exemplos de SGBDs Existem vários SGBDs disponíveis no mercado, e podemos dividi-los em dois

tipos:

• os pagos com foco no mercado corporativo; e

• os gratuitos com foco em ambientes de pequeno e médio porte.


Como exemplo do primeiro tipo, temos os SGBD Oracle, Microsoft SQL Ser-

ver e IBM DB2. Como exemplo do segundo tipo, temos o MySQL, PostgreS-

QL e o LocalDB.

O Access, que é um SGBD que vem incluso no pacote Microsoft Office,

apesar de ser pago, tem foco para banco de dados de pequeno porte, não

sendo aconselhado para grandes projetos de banco de dados.

ResumoNessa aula você teve oportunidade de aprender o que vem a ser um banco

de dados, sua importância e utilização. Mostramos também que todas as

organizações atualmente fazem o uso da informação. Assim, as informações

precisam ser armazenadas em locais confiáveis e seguros do ponto de vista

empresarial, pessoal e profissional. Além disso, você pôde constatar que um

banco de dados é um local seguro que o cliente (usuário) utiliza para guar-

dar algum tipo de informação. O SGBD é um sistema que faz o gerencia-

mento dos dados. Existem diversos tipos de SGDB, como Oracle, Microsoft

SQL Server, MySQL, PostgreSQL e outros. Também pôde verificar que existe

um(a) profissional especializado(a) em banco de dados, chamado(a) de BDA

(administrador(a) de banco de dados). Esse(a) profissional da área de TI é

responsável por administrar os dados de maneira eficaz, segura e confiável.

Atividade de aprendizagem1. Qual a principal função de um banco de dados?


Chegamos ao fim da aula, que tratou de banco de dados. Estamos cami-

nhando para o final desta disciplina. Na próxima aula o tema será conceitos

e aplicações da internet. Não desista diante de um tópico que pode parecer

mais complicado. Volte sempre ao texto, desde o início, porque muitas vezes

uma leitura atenciosa traz a resposta para dúvidas que surgem no decorrer

do estudo. Lembramos que você pode sempre complementar os estudos

com a leitura das obras indicadas na página Bibliografia Básica, ao final deste

caderno.

Um browser nada mais é do que um programa ou software que permite o acesso à Internet. Toda vez que você ouvir alguém falar browser o mesmo está fazendo referência ao navegador para acesso a Internet.

e-Tec BrasilAula 7 - Internet 71

Aula 7. Internet

Objetivos

• apontar como a rede de computadores está relacionada com a

internet;

• identificar alguns termos técnicos utilizados na informática rela-

cionados à internet;

• conhecer os principais navegadores para acesso à internet; e

• reconhecer do que se trata domínio na internet.

Caro (a) estudante,

Estamos nos aproximando do término da disciplina e com isso vamos avan-

çar um pouco mais no conteúdo, agora nos referindo à internet. Cremos que

você já possui um conhecimento prévio dessa temática. Nesta aula, nosso

objetivo é apresentar como funciona a internet e os principais termos que

envolvem essa tecnologia.

Vamos iniciar perguntando: você tem conhecimentos básicos sobre a tec-

nologia que envolve a internet? Você conhece alguém com menos de trinta

anos que nunca acessou um site? A internet é um vício no seu cotidiano?

Quantas horas por dia você passa em frente ao computador, conectado às

redes sociais, ou em alguma outra atividade?

São muitas as indagações. Com o intuito de fixar o que já tratamos nas

aulas anteriores, ressaltamos que da mesma maneira que se faz a escolha

do software básico e de aplicação, o usuário também é livre para escolher o

navegador, conhecido também pelo nome de browser, que melhor atenda

suas necessidades e expectativas.

“O número de pessoas com acesso à internet no Brasil

ultrapassou pela primeira vez a casa dos 100 milhões, segundo

estudo divulgado no mês de julho pelo Ibope Media. Os

dados referentes ao primeiro trimestre de 2013 indicam que

o país tem 102,3 milhões de internautas.

INTERNET NO BRASIL•102,3 milhões de usuários – 1º

tri de 2013•72,7 milhões têm acesso em

casa ou no trabalho – abril 2013

O crescimento foi de 9% se considerados os 94,2 milhões

de usuários registrados no terceiro trimestre de 2012. O comparativo se refere a esse período de 2012, pois foi a

partir dele que o instituto passou a considerar crianças e

adolescentes com idade inferior a 16 anos.

Agora, o levantamento inclui pessoas de 16 anos ou mais com

acesso em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas,

LAN houses e outros), além de crianças e adolescentes (de 2 a 15 anos de idade) com acesso

em casa.Se consideradas as pessoas com acesso em casa ou no trabalho,

somente em abril de 2013, o número fica em 72,7 milhões. Durante o mesmo período, o

número de usuários ativos (que efetivamente usaram a web) em um desses dois ambientes ficou

em 53,7 milhões. Janette Shigenawa, diretora

do Ibope Nielsen Online, define os mais de 100 milhões

de internautas como "a massificação do acesso e o

processo de democratização da informação, cultura e educação".

Disponível em: <http://tecnologia.uol.com.br/

noticias/redacao/2013/07/10/numero-de-internautas-

no-brasil-ultrapassa-100-milhoes-segundo-ibope.

htm> Acesso em: 24 jul. 2013.

Introdução à Informáticae-Tec Brasil 72

A rede mundial de computadores passou a ser evidenciada no Brasil somen-

te na década de 90 (algo recente na história), com a crescente entrada da

internet no final dos anos 90. Uma reportagem no site da globo informou

que a quantidade de internautas no Brasil aumentou 143,8% em seis anos.

Relata ainda que hoje somos 77 milhões de brasileiros navegando na rede

em computadores e laptops. A tecnologia está ficando mais democrática.

Fica cada vez mais evidente que o número de usuários conectados à internet

cresce à medida que a população vai adquirindo uma renda salarial mais

alta. Na atualidade o acesso à internet é muito facilitado, tendo em vista que

o valor da taxa mensal é considerado barato se comparado ao valor que era

cobrado há alguns anos.

Podemos afirmar que a internet é um grande espaço de conhecimento, em

que o usuário consegue uma enorme variedade de informações. Por meio

da internet, é possível ter acesso a diversas informações em tempo real e que

estão disponíveis durante as 24 horas do dia. Atualmente, os acontecimen-

tos que ocorrem nas mais diversas e distantes partes do mundo estão quase

que ao mesmo tempo ao nosso alcance através da internet. Essa popula-

rização se deve à larga utilização por usuários com ou sem experiência na

área da informática, sendo que qualquer pessoa devidamente conectada (via

modem, rádio, Tv, linha telefônica ou outros meios) pode navegar pela rede.

7.1 Terminologias usuaisVamos listar alguns dos termos mais utilizados na internet e o significado de

cada um:

• URL: é uma sigla em inglês que significa Recurso Locador Universal, cuja

finalidade é apresentar o endereço eletrônico dos sites disponíveis na

rede.

• WWW: World Wibe Web ou Rede de Alcance Mundial é responsável por

fazer a identificação como parte da Web.

• HTTP: protocolo para transferência de hipertexto, utilizado para transfe-

rência de páginas HTML (HyperText Markup Language), ou traduzindo:

Linguagem de Marcação de Hipertexto.

• FTP: File Transfer Protocol ou Protocolo de Transferência de Arquivos é o

protocolo de aplicação responsável por fazer a transferência de arquivos.


• EMAIL: é um correio eletrônico que permite a composição, envio e o

recebimento de mensagens através de dispositivos eletrônicos. Ex: com-

putador, tablets e outros.

• SMTP: Simple Mail Transfer Protocol ou Protocolo de Transferência de

Correio Simples é o protocolo de aplicação referente ao envio de e-mail.

• HTML: vem do inglês HyperText Markup Language, que em português

significa Linguagem de Marcação de Hipertexto. Essa linguagem de mar-

cação serve para produzir páginas na Web. O que acontece é que a lin-

guagem de marcação (HTML) é interpretada por browsers.

• TCP/IP: faz parte de um conjunto de protocolos (linguagem, forma,

como deve ocorrer a comunicação entre os computadores) de comunica-

ção entre computadores em rede. O nome vem do agrupamento de dois

protocolos, sendo eles: o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo

de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de In-

terconexão).

• Domínio: é o nome do site, após ter sido registrado em sites especializa-

dos, como o www.registro.br. Nesse site você consegue saber se já tem

o nome do site que você pretende cadastrar. Funciona como se fosse um

cadastro único (CPF ou CNPJ) daquele nome de empresa.

• Home page: é a página inicial de um site. Todo site tem uma página

principal, cuja finalidade básica é fazer o agrupamento das informações

mais importantes de maneira reduzida.

7.2 BenefíciosNos dias atuais, quase toda a população faz a utilização dos recursos que a

rede de computadores possibilita. A internet é, sem dúvida, uma grandiosa e

poderosa ferramenta de informação, comunicação, conhecimento e entrete-

nimento. Você sabia que um dos aplicativos que fez revolucionar a maneira

de trabalhar com um quantitativo expressivo de números foi justamente a

planilha eletrônica?

Um dos grandes benefícios da internet se reflete no meio acadêmico, quan-

do a utilizamos como fonte de “informação e conhecimento”. Certamente

você precisará fazer muitas consultas na internet sobre determinados as-


suntos. Costumamos fazer o uso da internet para realizar diversos tipos de

pesquisas sobre os mais variados temas.

Para fazer as pesquisas precisamos de um navegador instalado em nosso

computador. Depois utilizaremos os mecanismos de busca de pesquisa na

web, sendo os mais populares o Google, Bing, Yahoo e outros. O mecanis-

mo de busca tem a finalidade de indexar aquele título, ou se preferir, fazer

a chamada da pesquisa por uma palavra-chave (aquela que indica o assunto

a ser consultado). Entretanto, a Web oferece vários recursos de busca que

possibilitam ao usuário encontrar informações cada vez mais atualizadas,

devido à rapidez com que são disponibilizadas.

Hoje, podemos ter acesso a alguns títulos (obras) por meio digital. Podemos

ler um livro em nosso tablet ou um artigo científico publicado na internet

fazendo uma cópia em qualquer dispositivo de armazenamento para ficar

disponível no horário que nos for mais adequado. Ao fazermos uma com-

paração de preços entre o digital e impresso, podemos ver uma grande di-

ferença nos formatos disponíveis. Mas é claro que cada “usuário-leitor” tem

sua preferência.

Com a evolução da internet, cada vez mais as pessoas deixam de adquirir

os livros impressos, e ela se apresenta como uma fonte de pesquisa de fácil

acessibilidade. Porém toda precaução é pouco. Lembre-se de que as infor-

mações inseridas na internet são postadas por pessoas e estas são passíveis

de erros. Portanto, nem tudo que você lê ou encontra disponibilizado é de

fonte segura e consequentemente válida. Procure se certificar de sua origem

antes de reproduzir os dados retirados da internet. É aconselhável buscar

as informações em trabalhos acadêmicos (como dissertações, mestrados ou

artigos, resultados de pesquisa etc.), em locais confiáveis e conhecidos como

base de dados, ou seja, sites de universidades, sites oficiais e outros reconhe-

cidos pela sua seriedade.

Assim, a internet é uma fonte de informações de grande relevância em sua

trajetória escolar, seja na execução de um trabalho ou mesmo para com-

plementar o conteúdo visto em aula. Sempre que você utilizar em seus tra-

balhos, pessoais ou profissionais, uma informação retirada da internet, é

preciso citar a sua fonte de consulta conforme as normas da ABNT. A não

citação da fonte significa plágio, o que é considerado crime. Lembramos

que, para trabalho de cunho acadêmico, faz-se necessário destinar um tem-

po considerável para realizar as pesquisas, uma vez que apenas uma única


fonte de informação é pouco para validá-la. Existem variados tipos de buscas

na internet, entre as quais:

Buscas em catálogos online, índices (por exemplos, de páginas úteis,

por assunto), sites de busca (ex.: por assunto, por palavras e outros.),

páginas de informação (endereços de instituições ou editoras, lista de

cursos, ou mesmo home pages pessoais), grupos de discussões. Os

“objetos” encontrados durante essas buscas são bastante diversifica-

dos: Web sites, trabalhos de referência (como dicionários, enciclopé-

dias, atlas etc.), textos eletrônicos (livros, poemas e outros.), artigos

(jornais acadêmicos, populares, comércio), documentos, relatórios,

imagens, e-mails e outros. (MATTAR NETO, 2003, p.156).

Você já prestou atenção no endereço de alguns sites? Já se perguntou por

que os sites no Brasil geralmente têm a terminação .br? Já verificou que ao

acessar a página do Instituto Federal, você encontra o termo .edu.br? Para

responder a essas perguntas, apresentaremos algumas abreviações de ende-

reços mais comuns encontrados na internet:

Abreviação Significados

.edu Uma universidade ou outra instituição educacional.

.com Um usuário comercial da internet.

.gov Um usuário governamental

.mil Um usuário militar.

.org Uma organização, em geral, não governamental.

Fonte: adaptado de Mattar Neto (2003)

Acreditamos que você já percebeu que a terminação em cada home page

é utilizada para sua identificação. Portanto, ao acessar o site do Instituto

Federal, você está acessando um site relativo a uma instituição voltada para

educação. Se você acessa, por exemplo, o site www.uol.com.br, você está

acessando um site de cunho comercial. Tudo que é registrado no Brasil deve

obrigatoriamente conter a terminação .br justamente para indicar que o do-

mínio foi registrado nesse país.

7.3 NavegadoresCada vez mais os diferentes navegadores estão inseridos e popularizados

no mercado. Saiba que assim como os outros tipos de softwares, você pode

escolher qual deseja instalar em seu computador. Hoje em dia é comum um

Para conhecer mais sobre esse assunto, acesse:

http://informatica.hsw.uol.com.br/mecanismos-de-

busca-da-internet.htm

Moraes, Alexandre Fernandes de. Redes de Computadores:

fundamentos. São Paulo: Erica, 2004.

Tudo sobre hospedagem de sites: http://www.digitehost.

com.br/index.php

Por que alguns endereços da web são .net e outros são

.com? http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-

que-alguns-enderecos-da-web-sao-net-e-outros-sao-

com

Domínio: Como registrar um domínio nacional e

internacional: http://www.luis.blog.br/dominio-como-registrar-dominio-nacional-

internacional.aspx


usuário ter até três diferentes tipos de navegadores em apenas um compu-

tador.

Existem diferentes navegadores (browsers), sendo que todo fabricante de

software básico e aplicativo utiliza um navegador padrão que já vem insta-

lado no computador, podendo o usuário fazer a instalação de outro que de-

sejar. Veja abaixo o gráfico detalhando a proporção dos usuários em relação

à utilização do browser.

Figura 26: utilização dos browsers

Fonte: autores

O IE (Internet Explorer) é o navegador desenvolvido pela empresa Micro-

soft. Já o Safari é desenvolvido pela empresa Apple e o Firefox é forneci-

do pela fundação Mozilla. Há ainda o Chrome, que é o navegador padrão

da empresa Google e está ganhando espaço entre os usuários domésticos.

Como dissemos, hoje é muito comum um usuário ter mais de um browser

instalado em seu computador para acessar a internet.

ResumoNessa aula você pôde verificar que através da rede de computadores os usu-

ários conseguem se comunicar e interagir mesmo a longas distâncias geo-

gráficas. A rede mundial de computadores possui diversos propósitos, e os

mais comuns são a comunicação via correio eletrônico, chamado de e-mail

e a navegação na internet. Por meio do software aplicativo conhecido como

navegador ou browser, conseguimos acessar uma página na Web. Os prin-

cipais navegadores atualmente são: Internet Explorer (IE); Mozilla Firefox,


Chrome, Safari.

A home page é a página principal de um determinado site, que traz as prin-

cipais informações (acontecimentos) de maneira resumida. O TCP/IP (proto-

colo de controle de transmissão) é responsável por permitir que diferentes

tipos de computadores se comuniquem via rede.

Atividades de aprendizagem1. Você conseguiria viver sem a internet? O que mudaria se você deixasse de

estar conectado ao principal meio de comunicação mundial? Você acha que

a internet ainda vai evoluir mais? Pense no futuro da internet.

2. Qual o navegador que você utiliza em sua máquina? Se utiliza mais de

um, cite as principais diferenças entre eles.

3. Liste duas (outras) terminações de domínio que você pode encontrar na

internet e descreva o seu significado.


Essa foi a penúltima aula da disciplina, e nela tratamos da internet. Acredi-

tamos que esse estudo vai contribuir para a sua qualificação. Não deixe de

acessar os endereços indicados por meio do ícone Mídias integradas. Ao

fazer os acessos e se inteirar dos conteúdos disponibilizados, você estará

complementando o conteúdo que trouxemos. Na próxima aula o tema será

ergonomia. Você já ouviu esse termo? Sabe do que se trata? As respostas

para essas e outras perguntas estão logo adiante.

Rede e-Tec BrasilAula 8 - Ergonomia 79

Objetivos:

• reconhecer o que é ergonomia;

• identificar a importância da ergonomia para o trabalhador;

• apontar os benefícios que a ergonomia traz para a empresa e o

trabalhador; e

• identificar problemas que podem surgir na utilização do compu-

tador e como evitá-los.

Caro (a) estudante,

Chegamos à última aula da disciplina. Até aqui você viu muitos conceitos e

teve oportunidade de aprender sobre várias questões que envolvem a infor-

mática. Agora vamos focar um pouco na saúde física do usuário apresentan-

do conceitos básicos da ergonomia. Esse é um tema estudado e discutido

por profissionais especialistas em segurança do trabalho.

8.1 Origem e conceitosIniciamos perguntando: como é a sua relação com o seu trabalho (caso você

já trabalhe)? Seu local de trabalho lhe oferece um ambiente harmônico e

politicamente “correto”, de acordo com as normas regulamentadoras do

Ministério de Trabalho e Emprego (MTE)? Você já ouviu falar sobre seguran-

ça do trabalho? Qual a política de segurança adotada por sua empresa?

Bem, agora queremos saber se conseguiu responder às indagações iniciais

ou se a maioria das perguntas você não soube responder. Perceba que são

muitas as perguntas, porém, nos dias atuais, a segurança do trabalho é um

tema bastante discutido e que vem auxiliar a saúde física e mental dos traba-

lhadores. Portanto, é necessário que todas as empresas se preocupem com

a temática abordada.

Aula 8. Ergonomia


Você deve estar se perguntando o que segurança do trabalho tem a ver

com ergonomia, título desta aula. O termo vem da junção de duas palavras

gregas, ergon, que significa trabalho, e nomos, que significa regras. Foi utili-

zado pela primeira vez no ano de 1857, por um polonês chamado Jastrzebo-

wski, quando escreveu um artigo intitulado "ensaio de ergonomia ou ciência

do trabalho baseada nas leis objetivas da ciência da natureza". Antes não

se ouvia falar nesse termo, embora o médico italiano Ramazzini já tivesse

escrito um livro chamado "De Morbis Artificum" (Doenças ocupacionais), o

que possibilitou a origem do estudo sobre a ergonomia e as doenças ligadas

a saúde ocupacional.

Em 1949, a Universidade de Oxfford, por meio do engenheiro MURREL,

criou a primeira sociedade nacional de ergonomia, a Ergonomics Research Society. Já na década seguinte foi organizada a criação da Associação In-

ternacional de Ergonomia. Ainda no ano de 1959, foi criada a Organização

Internacional do Trabalho (OIT), cujo objetivo era dedicar-se aos serviços vol-

tados a temáticas relacionadas a saúde ocupacional, definidos como serviços

médicos a responsabilidade de exercitar as seguintes finalidades:

• proteger o trabalhador contra qualquer risco à sua saúde e que decorra

do trabalho ou das condições em que ele é cumprido;

• concorrer para o ajustamento físico e mental do trabalhador a suas ati-

vidades na empresa, através da adaptação do trabalho ao ser humano e

pela colocação deste em um setor que atenda às suas aptidões;

• contribuir para o estabelecimento e manutenção do mais alto grau pos-

sível de bem-estar físico e mental dos trabalhadores .

Disponível em : < http://www.eps.ufsc.br/ergon/disciplinas/EPS5225/aula_1.

htm#1.4> Acesso em: 12 maio 2013.

O segundo item da relação, quando se refere à adaptação do trabalho ao

ser humano, está tratando de ergonomia. A OIT foi criada com finalidades

específicas e tentando contribuir para o bem–estar não só físico mas tam-

bém mental daqueles que são empregados. Veja os itens que estão corre-

lacionados as finalidades da OIT, além da constante lembrança de que a

ergonomia está relacionada a três pilares importantes, que são a segurança

no ambiente de trabalho, a eficiência nos processos que estão envolvidos o

ser humano e as tecnologias e ao conforto e bem-estar.


A seguir serão apresentados os conceitos de ergonomia, segundo alguns

pesquisadores dessa área.

• Para Weerdmeester (2004, p. 1), “a ergonomia é uma ciência aplicada ao

projeto de máquinas, equipamentos, sistemas e tarefas, com o objetivo

de melhorar a segurança, saúde, conforto e eficiência no trabalho”.

• Gomes Filho (2003, p. 17) afirma que a “ergonomia objetiva sempre a

melhor adequação ou adaptação possível do objeto aos seres vivos em

geral. Sobretudo no que diz respeito à segurança, ao conforto e eficácia

de uso de operacionalidade dos objetos”. Ainda conforme esse autor, a

ergonomia se apresenta de forma interdisciplinar, pois se apoia em diver-

sas áreas do conhecimento, como a fisiologia, a psicologia, o desenho

industrial, a informática, entre outras.

• Para CYBIS; BETIOL; FAUST (2007, p. 15), a ergonomia “visa proporcio-

nar eficácia e eficiência, além do bem-estar e saúde do usuário, por meio

da adaptação do trabalho ao homem”. Logo, podemos dizer que a ergo-

nomia também está diretamente associada à usabilidade dos sistemas e

dispositivos eletrônicos. Afinal, de nada adianta ter um sistema robusto

se for desconfortável do ponto de vista da usabilidade.

Diversos conceitos de ergonomia abrangem o item segurança e assim são

parecidos, mas há autores que divergem na conceituação. Enquanto alguns

afirmam que ela é uma ciência, outros a veem como uma consequência da

tecnologia. Divergências a parte, alguns aspectos são comuns, entre eles:

• A multidisciplinaridade que a ergonomia apresenta com outras discipli-

nas.

• A aplicação dos estudos ergonômicos voltados para a prática na organi-

zação do trabalho e fatores ambientais.

• A ergonomia aplicada ao bem-estar físico e psicológico.

Você já deve em algum momento ter ouvido falar em ergonomia. Porém,

talvez não saiba ao certo qual o objetivo dela. Pois bem, um dos objetivos

principais é a aquisição do bem-estar fisiológico e psicológico do ser huma-

no em seu local de trabalho. Ou seja, a ergonomia visa trabalhar meios que

favoreçam a saúde física e mental do trabalhador, bem como conscientizá-lo

Para conhecer outros conceitos apontados por diversos

pesquisadores nessa área, leia as obras abaixo:

CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e usabilidade:

conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec,

2007.

GOMES FILHO, João. Ergonomia do Objeto:

Sistema Técnico de Leitura Ergonômica. São Paulo:

Escrituras, 2003.

WEERDMEESTER, Jan Dul Bernard. Ergonomia Prática.

2ª Ed. São Paulo: Edgar Blucher, 2004.

Ou acesse os links:<http://www.ergonomia.

com.br/htm/conceitos.htm><http://www.avm.edu.

br/docpdf/monografias_publicadas/k215981.pdf>


dos perigos que estão por toda a parte no dia a dia de uma empresa, seja

operando uma máquina ou sujeito a problemas cardíacos em função de um

ambiente de trabalho altamente estressante.

Em outras palavras, a ergonomia busca produzir meios de conhecimentos

cujo foco principal está sobre a atividade do trabalho humano. Aqui é preci-

so entender trabalho como:

[...] tudo o que a pessoa faz para manter-se e desenvolver-se [...] dentro

de limites estabelecidos por esta sociedade. E, o conceito de condições

de trabalho inclui tudo que influencia o próprio trabalho, como am-

biente, tarefa, posto, meios de produção, organização do trabalho, as

relações entre produção e salário, etc. (SELL, 1994, p.56).

Quando nos referimos ao trabalho humano e ergonomia, o ideal é estar

atento(a) a capacidade física e mental de uma pessoa para exercer tal fun-

ção. Cada trabalhador deve ter consciência de sua carga de trabalho e suas

condições de exercê-la para que desenvolva suas tarefas de maneira efi-

ciente e harmônica. Dentre os principais objetivos da ergonomia, podemos

destacar alguns que devem ser observados por todos, quanto às exigências:

1. Técnica: destinada à adequação da “função” do trabalho compatível

com a capacidade de cada ser humano. Promover uma melhor adequação

na organização de métodos e construção de máquinas, fazendo com que os

diferentes tipos de equipamentos se adequem as características fisiológicas

de cada pessoa;

2. Econômica: refere-se à promoção de meios de prevenção e a conscien-

tização do trabalhador da sua eficiência para o trabalho ao longo do tem-

po. Em outros dizeres, é fortalecer a consciência do trabalhador de que ele

doente não gera lucro. A empresa precisa do profissional bem, física e men-

talmente, evitando assim prejuízo com a ausência do empregado.

3. Social: visa fortalecer a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais

oriundas do excesso do trabalho (físico e mental). Favorecer as atividades lab-

orais, as pausas que são permitidas para as atividades repetitivas. Reduzir a

fadiga e desconforto físico e mental do trabalhador, a fim de evitar doenças,

sendo as mais comuns relacionadas à informática, as músculo-esqueléticas.


De acordo com resultados de pesquisas de profissionais da área, o desenvol-

vimento atual da ergonomia pode ser caracterizado, então, segundo quatro níveis de exigências, a saber:

• as exigências tecnológicas: o surgimento de técnicas de produção inova-

doras que orientam as formas de organização do trabalho;

• as exigências organizacionais: trazendo para instituição, departamento e

empresa a gestão mais direta e participativa, trabalho em times e produ-

ção enxuta em células que impõem uma maior capacitação e polivalência

profissional;

• as exigências econômicas: estão diretamente interligadas ao quesito de

qualidade e ao custo da produção que impõem novas condicionantes às

atividades de trabalho, como zero defeito, zero desperdício etc.

8.2 BenefíciosVocê já se deparou com um acidente de trabalho? Quando nos referimos

a acidentes de trabalho não significa somente aqueles acidentes graves em

que, de fato, alguém tenha se ferido. Acidente de trabalho também envolve

as pequenas coisas, provavelmente ligadas a detalhes que passam desperce-

bidos no dia a dia. Você sabia que um ambiente de trabalho mal planejado

(que não segue as normas regulamentadoras voltadas para segurança do

trabalho) acarreta diversos danos a sua saúde física? Baseando-se na ima-

gem 27, observe se no seu ambiente de trabalho ou mesmo em sua resi-

dência você segue esta postura considerada como ideal para os usuários de

computadores.

A figura ao lado apresenta

a você uma postura ideal

para estar em frente ao

computador. Em um pri-

meiro momento, talvez

você tenha dificuldade em

ficar tão retinho, mas o

que você não sabe é que

aos poucos e com o passar

Figura 27: Visão de uma postura ergonomicamente corretaFonte: http://img185.imageshack.us/img185/4174/cagaua3.png


dos anos o hábito de não manter uma postura ideal lhe prejudicará em

termos físicos. Em alguns casos mais graves você não conseguirá realizar

atividades básicas que antes fazia com rapidez. Por isso a importância da er-

gonomia em nossa vida pessoal e profissional (principalmente a profissional,

pois é onde costumamos passar bastante tempo).

As boas condições de trabalho envolvem diferentes variáveis, e elas estão

relacionadas aos tópicos descritos abaixo:

• meios de produção adequados às pessoas - o que pressupõe o projeto

ergonômico das máquinas, dos equipamentos, dos veículos, das ferra-

mentas, dos dispositivos auxiliares, usados no sistema de trabalho;

• objetos de trabalho, materiais e insumos inócuos com os quais as pessoas

entram em contato;

• postos de trabalho ergonomicamente projetados, o que inclui bancadas,

assentos, mesas, a disposição e a alocação de comandos, controles, dis-

positivos de informação e ferramentas fixas em bancadas;

• controle sobre os fatores ambientais adversos, como por exemplo, ilumi-

nação, ruídos, vibrações, temperaturas altas ou baixas, partículas tóxicas,

poeiras, gases etc., reduzindo-se o efeito destes sobre as pessoas no sis-

tema de trabalho;

• postos de trabalho, meios de produção, objetos de trabalho sem peri-

gos mecânicos, físicos, químicos ou outros que representem riscos para

as pessoas, isto é, sem partes móveis expostas, sem ferramentas cortan-

tes acessíveis ao trabalhador, sem emissão de gases, vapores, poeiras

nocivas etc.

• organização do trabalho que garanta a cada pessoa uma tarefa com con-

teúdo adequado às suas capacidades físicas, psíquicas, mentais e emo-

cionais, que seja interessante e motivante;

• organização temporal do trabalho (regime de turnos) que permita ao tra-

balhador levar uma vida com ritmo sincronizado com seu ritmo circadia-

no, comprometendo ao mínimo a sua saúde, bem como o seu convívio

familiar e social;


• quando necessário, um regime de pausas que possibilitem a recuperação

das funções fisiológicas do trabalhador, para, a longo prazo, não com-

prometer a sua saúde;

• sistema de remuneração de acordo com a solicitação do trabalhador no

seu sistema de trabalho, considerando-se também sua qualificação pro-

fissional;

• clima social sem atritos, bom relacionamento com colegas, superiores e

subalternos.

Disponível em: <http://www.eps.ufsc.br/ergon/disciplinas/EPS5225/aula_1.

htm#1.2> Acesso em: 10 jun. 2013.

Salientamos que todos esses fatores contribuem para a saúde do trabalha-

dor e se refletem no desempenho profissional gerando um bom resultado

para a empresa. O passar dos anos e a constante disseminação de infor-

mações a respeito da saúde do trabalhador tornou evidente que, mais vale

um profissional sadio psicológico e fisicamente, com condições de trabalho

favoráveis a sua função, contribuindo para a produtividade da empresa, do

que um excelente profissional afastado por motivos de doença ocupacional.

Talvez com a demanda de trabalho, que inclui pressões por resultados diários

e metas a serem cumpridas, não seja possível efetuar as pausas necessárias

e em alguns casos obrigatórias. Lembre-se que sua saúde é tão importante

para você quanto para sua empresa. Assim, procure equilibrar sua saúde

física e mental e, na medida do possível, favoreça as relações cordiais no

ambiente de trabalho.

Observe a seguir a relação da ergonomia com a informática.

8.3 Ergonomia e a informática Os trabalhadores da área da informática exercem suas tarefas diárias utili-

zando a máquina programável chamada de computador. Por diversas oca-

siões é comum na hora da escolha do computador a pessoa estar muitas

vezes atenta e preocupada com a performance e desempenho da máquina.

Entretanto, poucos se preocupam com os demais acessórios, como é o caso

da cadeira, apoiador de pés, teclado, altura da mesa em que o computador

irá ficar e os demais acessórios adequados para proporcionar uma postura

ergonomicamente correta durante o trabalho. Os indícios constantes de que

LER (Lesão por Esforço Repetitivo): causada pelo

excessivo uso do teclado ou do mouse por um longo período,

principalmente quando não se está usando o computador com uma postura correta. Em alguns casos, a LER pode ficar

restrita ao membro afetado, normalmente mãos e braços. No início há inflamação, que

exige imobilização e remédios adequados. Dependendo da qualidade de repouso (que

deveria durar alguns meses) que o paciente tem após a imobilização, ele pode ou

não estar apto para voltar ao trabalho. Alguns voltarão a sentir dor cinco minutos após voltar ao serviço que faziam antes, outros horas, outros meses. Disponível

em: <http://www-usr.inf.ufsm.br/~cacau/elc202/

ergonomia.html> Acesso em: 03 jul. 2013.

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

é um instrumento que os trabalhadores dispõem para

tratar da prevenção de acidentes do trabalho, das condições

do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam

sua saúde e segurança. A CIPA é regulamentada pela

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nos artigos 162 a 165 e pela Norma

Regulamentadora 5 (NR-5), contida na portaria 3.214 de

08.06.78 baixada pelo Ministério do Trabalho. Disponível em:

<http://www.cipa.uem.br/O_que_e_CIPA.php> Acesso em:

03 jul. 2013.


não estamos adaptados ao computador são as dores nas costas ou nos bra-

ços, formigamentos e outros sintomas nos alertando para a necessidade de

adequação, seja através de uma postura correta ou de acessórios que favo-

reçam nossa saúde física e mental.

A facilidade de acesso à informação permite que as pessoas em seu local de

trabalho conheçam sobre esse assunto através de vídeos disponibilizados na

Web, palestras ou mesmo pelas ações da CIPA (Comissão Interna de Preven-

ção de Acidentes), reconhecendo a importância do nosso bem-estar físico e

mental. Afinal, se estamos bem nestes dois aspectos, certamente produzire-

mos mais e melhor. A partir do momento que a saúde física do trabalhador

fica comprometida por causa de uma lesão por esforço repetitivo (LER), a

empresa tende a perder temporariamente ou completamente aquele funcio-

nário, dependendo da gravidade da LER.

Atualmente as empresas estão preocupadas com a saúde do trabalhador.

Sabe-se que uma cadeira inadequada, um monitor com luminosidade além

do permitido pelo órgão fiscalizador, ou os ajustes básicos, como apoio para

a mão na utilização do mouse ou do teclado, podem trazer sérias consequ-

ências (nesse caso físico) aos empregados. Um pequeno desconforto hoje

pode se transformar num grande desconforto amanhã, a ponto de não se

conseguir concluir algumas atividades demandadas. Vários problemas de

saúde podem aparecer quando não damos a devida importância para as

ferramentas adequadas às características de cada pessoa. Observe a seguir

uma relação de elementos que precisam ser levados em consideração para

evitar problemas de saúde que implicam sempre em afastamento do traba-

lho e prejuízo para a empresa, ou pessoal, no caso de estudos e pesquisas.

• Cadeira: deve ter um encosto alto, com apoio para os braços, da mesma

altura do teclado. Ele precisa estar posicionado exatamente na curvatura

lombar, fazendo com que a coluna se mantenha apoiada.

• Mesa: deve ter regulagem independente de altura para monitor e tecla-

do. Deve medir aproximadamente 75cm de altura, mas o teclado tem de

estar a 68cm, na altura do cotovelo.

• Vídeo: a parte superior deve estar à altura dos olhos, a uma distância

mínima de um braço, de modo a manter a cabeça na posição vertical.

• Teclado e mouse: quando usar o mouse, movimente o braço inteiro, e


não somente o punho. Deve-se sempre procurar manter um apoio para

o braço e para os punhos.

Disponível em: <http://www-usr.inf.ufsm.br/~cacau/elc202/ergonomia.

html> Acesso em: 03 mar. 2013.

Lembre-se que os problemas relacionados ao uso de computadores não es-

tão somente ligados a uma postura incorreta ou ao uso de equipamentos

inadequados. É de grande valia que o(a) usuário(a) esteja bem física e psico-

logicamente quando estiver em seu local de trabalho. Tente manter a har-

monia entre todos, embora esta seja uma tarefa bastante difícil em alguns

casos. Você que trabalha diariamente com o computador deve ter noção

que a cada 10 minutos de trabalho ou digitação deve parar e alongar seus

músculos. Procure fazer pequenas pausas entre uma atividade e outra ou na

mesma atividade. Seu corpo irá certamente agradecer.

Aqueles(as) webdesigners que trabalham com cores e imagens precisam de

cuidado redobrado para que determinados programas não perturbem sua

visão, a chamada poluição visual. Tenha sempre em mente que todo cuidado

é pouco quando se trata de sua saúde física e mental. Você sabia que um(a)

programador(a) ao desenvolver um sistema também deve estar atento(a) a

usabilidade que o programa irá oferecer?

A seguir algumas das implicações referentes ao mau uso de equipamen-

tos eletrônicos relacionados a uma postura inadequada. Fique atento(a) ao

perceber os sinais da relação abaixo, evitando assim as chamadas doenças

ocupacionais.

• Fadiga: é o resultado de trabalho excessivo, ou seja, longas jornadas de

trabalho ininterruptas, que certamente causará uma diminuição do ren-

dimento ao prejudicar a capacidade de execução das tarefas;

• Dores nas vistas: causadas muitas vezes pelo longo período de con-

centração em frente ao computador, pois o brilho do monitor produz

ressecamento nos olhos. Piscar os olhos ajuda a relaxar e refrescar a vista

ajudando a relaxar, também é importante parar frequentemente para

descansar a vista.

• Dores nas costas: as dores nas costas estão diretamente relacionadas a

não adequação dos móveis às pessoas. De acordo com pesquisas, a ca-

O Ministério da Saúde revela que, nos últimos anos, dos

trabalhadores licenciados por motivo de saúde, 20% sofrem de problemas músculo-esqueléticos,

ou seja, consequências do "mau" uso da informática.

Os técnicos de segurança do trabalho admitem que, nos últimos anos, as empresas

investiram uma boa soma de dinheiro na ambientalização dos

locais de trabalho, tornando-os mais agradáveis.

As inovações para os teclados começaram a surgir para tentar combater os males que afetam números cada vez maiores de trabalhadores em centrais de

atendimento, digitadores e jornalistas - profissionais que

sobrecarregam os tendões em jornadas que excedem até seis

horas ininterruptas de trabalho. Disponível em: <http://www-

usr.inf.ufsm.br/~cacau/elc202/ergonomia.html>

Acesso em: 03 mar.2013.

Para mais informações nessa área, acesse os links:

http://www.eps.ufsc.br/ergon/disciplinas/EPS5225/

aula_1.htm#1.2

http://www-usr.inf.ufsm.br/~cacau/elc202/

ergonomia.html

http://portal.mte.gov.br/seg_sau/

Plano nacional de segurança do trabalho: http://portal.mte.

gov.br/seg_sau/dia-mundial-de-seguranca-e-saude-no-trabalho-28-de-abril.htm


deira não adequada é a maior causadora desse tipo de dor. Uma cadeira

adequada é aquela que apresenta apoiador de braços e um encosto que

favoreça a curvatura lombar, possibilitando que a coluna se mantenha

apoiada. Ainda com relação à cadeira, também é importante que o en-

costo seja flexível para permitir uma posição confortável sem escorregar

para trás.

E há ainda a famosa LER, já citada. Além desses sintomas, não podemos

deixar de mencionar a também conhecida inflamação dos tendões. Uma

das características dessa doença ocupacional quando em estágio avançado

é a provocação involuntária de dores que impedem que a pessoa segure até

mesmo um objeto muito leve.

ResumoNessa aula mostramos que há pesquisadores que afirmam que a ergonomia

é uma ciência, e que há outros que divergem, acreditando que a mesma é

fruto da tecnologia em excesso. Apontamos também que, embora a ergo-

nomia seja um assunto bastante antigo, poucos se preocupam e procuram

exercitar seu corpo a cada dez minutos de trabalho, principalmente aqueles

que trabalham com digitação. Você pôde constatar que é preciso fazer pe-

quenos alongamentos e pausas frequentes no trabalho para ter benefícios

em sua saúde.

Figura 28 - Posição ideal para estar em frente ao computadorFonte: autores (adaptado pela ilustradora)


O conteúdo da aula deixou claro que assim como a empresa, você também

deve cuidar do seu corpo e de sua mente procurando mantê-los saudá-

veis. Apresentamos as implicações do mau uso da informática, que ocasiona

diversos tipos de doenças. Apontamos ainda que os acessórios de traba-

lho, como suporte de mouse, teclado, assim como a cadeira, precisam estar

adaptados à pessoa que irá usá-los, favorecendo uma postura correta e evi-

tando as chamadas doenças ocupacionais.

Atividades de aprendizagem1. Além da compra do computador mais adequado a cada usuário, qual

deve ser a nossa preocupação com as ferramentas que vamos utilizar para

trabalhar com ele?

2. A sua postura é a ideal ao sentar em frente ao computador? Aponte as

principais necessidades na hora de interagir com o computador.

3. Elabore um pequeno texto expondo o que você compreendeu sobre er-

gonomia.


Caro(a) estudante ,

Queremos dar os cumprimentos por completar mais essa etapa do seu per-

curso em busca da aprendizagem. Chegamos ao final da disciplina. Percebeu

o quão rápido passou? Cremos que houve momentos difíceis. Entretanto,

durante essa caminhada, adquirindo conhecimento, pudemos trocar expe-

riências e você teve a oportunidade de se preparar para continuar o curso e

enfrentar os desafios das disciplinas e módulos vindouros.

A disciplina Introdução à Informática é apenas um ponto de partida para um

aprendizado ainda maior que virá com o tempo e com a experiência. A sua

determinação, força de vontade e persistência, que o(a) fizeram con-

cluir essa etapa, certamente contribuíram para a sua qualificação.

Não podemos esquecer que a busca pelo conhecimento não termina aqui,

ela é contínua, portanto, você deve e precisa se manter atualizado(a) para

poder atuar no competitivo mercado de trabalho atual.

Desejamos sucesso e uma excelente continuação no seu processo de apren-

dizagem. Acreditamos que de alguma maneira pudemos contribuir para sua

vida pessoal e profissional.

Parabéns a você que conseguiu concluir essa etapa da jornada!

Palavras finais

Rede e-Tec Brasil91

Guia de Soluções

Aula 1

1. Técnico(a) em suporte e manutenção de máquinas, operador(a) de máqui-

na, administrador(a) de rede, desenvolver(a) de sistemas, programador(a),

webdesigner, Administrador(a) de banco de dados, analista de sistemas,

analista de suporte, entre outros(a) profissionais da área de informática.

2. As mais comuns e que você deve utilizar são: e-mail, ambientes virtuais,

comunidades virtuais de aprendizagem, redes sociais, Messenger (skype),

WhatsApp, GoogleTalk e outros.

Aula 2

1.Teclado - entrada.

Mouse - entrada.

Disco rígido - assume a dupla funcionalidade, ou seja, é entrada e saída.

Monitor de vídeo - saída.

Impressora multifuncional - saída.

Microfone - entrada

Modem - entrada e saída.

2. Aqui você deve apontar como o ábaco está relacionado com a história da

informática fazendo um pequeno texto sobre o instrumento.

3. Existem dois tipos de memória: a RAM e a ROM. A primeira é a memória

de acesso aleatório, que serve para carregar os dados que serão executados

pelo processador, enquanto a ROM é a memória somente de leitura, que é a

responsável por fazer a leitura do sistema operacional.


Aula 3

1.Você deve elaborar uma relação dos diversos tipos de computadores que

existem atualmente e inserir a figura correspondente ao computador indi-

cado.

2. Você deve comparar um tablet e um notebook e apontar os benefícios e

desvantagens de cada um.

3. Figura1: Tablet

Figura 2:

Figura 3:

Figura 4: Notebook

Aula 4

1. Hardware, software e peopleware.

2. Sistemas de arquivos.

Aula 5

1. Nesta atividade era preciso listar algumas das principais funções do Po-

werPoint. (Se encontrar dificuldade, consulte o guia de ajuda no site de

produtos da Microsoft)

2. V/F/F/F

3. Excel

Aula 6

1. Sua resposta deve apontar que o banco de dados tem como função básica

reunir informações fazendo com que os dados se relacionem criando um

sentido.

Rede e-Tec Brasil93

Aula 7

1. Nesta atividade era importante refletir e em seguida elaborar um pequeno

texto sobre o uso que você faz da internet, bem como a importância dela na

atualidade e dar a sua opinião sobre o que espera e quais as possibilidades

da internet em tempos futuros.

2. Depois de citar os navegadores que você utiliza, entre os atuais: IE, Mozilla

Firefox, Chrome, Safari, Opera e outros, era importante apontar as diferen-

ças entre os mesmos.

3. Entre outros, você poderia citar: .edu – fins educacionais e .gov – fins

governamentais.

Aula 8

1. Sua relação deveria conter itens como: cadeira confortável e adequada

a uma posição ergonomicamente correta, descanso de mãos, cadeira com

regulador de altura, apoiador de braço, apoiador de pés.

2. Não ou Sim. Se a resposta foi não, você deve procurar meios de corrigir

o que não está correto, tentando adequar os equipamentos que possui para

uma postura ideal em frente ao computador. Se ficou com dúvidas, releia

a aula para encontrar os elementos que proporcionam uma boa ergonomia

na hora de trabalhar, estudar ou mesmo se divertir com o computador. Por

outro lado, se a resposta foi sim, identifique os itens que você possui e

relacione-os nesta resposta.

3. O texto deve conter a ideia de que a ergonomia é vista como ciência mul-

tidisciplinar ou consequência da tecnologia. Verifique se na produção que

você elaborou existem os principais elementos contidos no texto a seguir:

“Embora a ergonomia seja um assunto bastante antigo, poucos se preocu-

pam e procuram exercitar seu corpo a cada dez minutos de trabalho, princi-

palmente aqueles que trabalham com digitação. Você pôde constatar que é

preciso fazer pequenos alongamentos e pausas frequentes no trabalho para

ter benefícios em sua saúde. O conteúdo da aula deixou claro que assim

como a empresa, você também deve cuidar do seu corpo e de sua mente

procurando mantê-los saudáveis”.


Referências

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NORTON, Peter. Introducão a informática. São Paulo: Makron Books, 1997.

PACHECO, Gustavo Buzzati. Introdução a Informática Básica com Software Livre. São Paulo: Erica, 2006.

SILVA, Mário Gomes da. Informática: Terminologia Básica. São Paulo: Erica, 2007.

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. 8 ed. São Paulo: Campus, 2011.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

Bibliografia Básica

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VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. 8 ed. São Paulo: Campus, 2011.

Rede e-Tec Brasil97

Currículo dos Professores-autores

Sara Luize Oliveira Duarte

Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional

pela Universidade de Taubaté (UNITAU). Linha de

pesquisa: Planejamento e desenvolvimento regio-

nal. Possui graduação em processamento de Da-

dos e pós-graduação em Desenvolvimento Web e

Metodologia do Ensino Superior pela FATEC-RO.

Atualmente é professora das modalidades semi-

presencial e presencial das faculdades FATESM e

FATEC-RO, respectivamente. Atua desde 2009 na área de Educação a Dis-

tância, por meio da modalidade semipresencial, em que faz a supervisão

tecnológica do Laboratório de Educação a Distância e a supervisão dos do-

centes que ministram disciplinas na modalidade semipresencial por meio do

Ambiente Virtual de Aprendizagem.

José Márcio Benite Ramos

Possui graduação em Bacharelado em Ciências

da Computação pela Universidade Federal de São

Carlos (1994) e mestrado em Ciências da Compu-

tação pela Universidade Federal de Santa Catarina

(2001). Atualmente é docente das Faculdades São

Mateus e Faculdade de Ciências Administrativas e

de Tecnologia (FATEC-RO). Tem experiência na área

de Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Informação. Atua

como docente há mais de 14 anos. É chefe de departamento no Serviço

Federal de Processamento de Dados (SERPRO) na unidade de Porto Velho.

Liluyoud Cury De Lacerda

Possui Mestrado em Ciências da Computação pela

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

(2001), graduação em CIÊNCIAS DA COMPU-

TAÇÃO pela Universidade Federal de São Carlos

(1994). Tem experiência na área de programação,

com atuação no ramo há mais 20 anos e docente


em instituição de ensino superior há mais de 14 anos. Trabalha no Ministério

Público do Estado de Rondônia, exercendo o cargo de analista programador.

14.9 versão finalizada pós correção autores-introdução a informatica-10.01.14

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