14.0.4. o fenômeno da incorporação iv 01 jan 2014

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Voltamos ao nosso assunto... O Fenômeno da Incorpora ção.

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Projeto Mediunidade - O Fenômeno da Incorporação IV

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Page 1: 14.0.4. O Fenômeno da Incorporação IV   01 jan 2014

Voltamos ao nosso assunto...

O Fenômeno

da Incorporaç

ão.

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O Fenômeno

da Incorporaç

ão.Vamos ver alguns trechos de livros...

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Preparação do Médium para o trabalho...

“Seria de bom alvitre que os membros de equipes mediúnicas, realmenteresponsáveis, conscientes da significação e gravidade do cometimento, seimpossibilitados de repousar ao cair da tarde que antecede ao compro-misso espiritual, descansassem, à noite de véspera, maior número de ho-ras, precatando-se contra o desgaste natural das forças. Outrossim, proce-dendo dessa forma, ensejariam aos Benfeitores prepará-los para a melhorcooperação, sincronizando com os portadores da mediunidade psicofôni-ca os que se irão comunicar e com os demais permitindo encontros refa-zentes, instruções oportunas, durante o natural e prolongado desdobra-mento pelo sono fisiológico.”

... E após o trabalho...

“Seria ideal que os cooperadores encarnados, após o encerramento dos trabalhos mediúnicosse mantivessem, quanto possível, no clima psíquico que fruíram durante a reunião, meditandono que ouviram, digerindo mentalmente melhor as comunicações, incorporando aos hábitosas lições recebidas, orando...”

“Tal atitude, que lhes será sempre de alto alcance positivo, ajudar-nos-á a contribuir para quese melhorem moralmente por prosseguirem em ação edificante e aprendizagem, no desdo-bramento que os compromissos espirituais a todos nos facultam.”

Página 234 e 236.

FIM

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Observação de médiuns

O médium é sonâmbulo.

Analisando as características do médium Antônio Castro

“no entanto, é de uma passividade que nos requer grande vigilância.”

“Desdobra-se com facilidade, levando a efeito preciosas tarefas decooperação conosco, mas ainda necessita de maiores estudos e maisamplas experiências para expressar-se com segurança, acerca daspróprias observações.”

“Por vezes, comporta-se, fora da matéria densa (desdobrado), à ma-neira de uma criança, comprometendo-nos a ação.”

“Quando empresta o veículo a entidades dementes ou sofredoras, reclama-nos cautela,porquanto quase sempre deixa o corpo à mercê dos comunicantes, quando lhe compete odever de ajudar-nos na contenção deles, a fim de que o nosso tentame de fraternidade nãolhe traga prejuízo à organização física.”

FIM

Capítulo 3Equipagem Mediúnica

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Psicofonia ConscienteMédium: Dona Eugênia

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

Características principais: Excelente órgão de transmissão, coopera com eficiência na ajuda aos desencarnados em desequilíbrio. Intui-ção clara, aliada a distinção moral, tem a vantagem de conservar-se consciente, nos serviços de intercâmbio, beneficiando-nos a ação.

A Médium em trabalho...

(...) localizaram o sofredor ao lado da médium.

O mentor da casa aproximou-se dela (da médium) e apli-coulhe forças magnéticas sobre o córtex cerebral (1), depoisde arrojar vários feixes de raios luminosos sobre extensaregião da glote (2).”

1

2

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Capítulo 6PsicofoniaConsciente

Notamos que a médium-almaafastou-se do corpo, mantendo-se

junto dele, à distância de algunscentímetros...

... enquanto que, amparado pelos amigosque o assistiam, o visitante sentava-se rente (próximo), inclinando-se sobre o equipa-

mento mediúnico ao qual se justapunha(pôr junto), à maneira de alguém a

debru-çar-se numa janela.”

Duplo EtéricoLembrando que ocordão de prataestá ligado aoduplo etérico

Duplo Etérico

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Capítulo 6PsicofoniaConsciente

“Ante o quadro, recordei as operações do mundo vegetal, em que uma planta se

desenvolve à custa de outra, e compreendi que aquela associação poderia ser comparada a sutil processo de enxertia neuropsíquica.”

Duplo Etérico

Suspiros de alívio desprenderam-se do tórax mediúnico que, por instantes, se mostrara algo

agitado.

“Observei que leves fios brilhantes ligavam a fronteda médium, desligada do veículo físico, ao cérebro

da entidade comunicante.”

Duplo EtéricoObserve que já aqui começa o controle mental do médium, sobre o espírito.

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Capítulo 6PsicofoniaConsciente

Duplo Etérico

– É o fenômeno da psicofonia consciente outrabalho dos médiuns falantes. Embora senho-reando (exercer domínio) as forças da médium,o hóspede enfermo do nosso plano permanececontrolado por ela, a quem se imana pela cor-rente nervosa, através da qual estará nossamédium informada de todas as palavras queele mentalize e pretenda dizer. Efetivamenteapossa-se ele temporariamente do órgão vo-cal de nossa amiga, apropriando-se de seumundo sensório, conseguindo enxergar, ouvir e raciocinarcom algum equilíbrio, por intermédio das energias dela,mas a médium comanda, firme, as rédeas da própriavontade(...)

“(...) consciente de todas as intenções do companheiro infortunado a quem empresta o seu carro físico, nossa médium reserva-se o direito de corrigi-lo em qualquer inconveniên-cia. Pela corrente nervosa, conhecer-lhe-á as palavras na formação, apreciando-as previa-mente, de vez que os impulsos mentais dele lhe percutem sobre o pensamento como ver-dadeiras marteladas. Pode, assim, frustrar-lhe qualquer abuso, fiscalizando-lhe os propósi-tos e expressões, porque se trata de uma entidade que lhe é inferior, pela perturbação e pelo sofrimento em que se encontra, e a cujo nível não deve arremessar-se, se quiser ser-lhe útil.(...)”

Houve a ligação entre o duplo etérico (corrente nervosa) com o espírito comunicante, para ele ver, ouvir e falar.E a ligação está “aberta” (da tela etérica) entre o duplo etérico e o corpo astral da médium. Controlando assim o físico.

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“O médium, pois, quando integrado nas responsabilidadesque esposa, tem o dever de colaborar na preservação daordem e da respeitabilidade na obra de assistência aosdesencarnados, permitindo-lhes a livre manifestação

apenas até o ponto em que essa manifestação não colidacom a harmonia necessária ao conjunto e com a dignidade

imprescindível ao recinto.”

“O Espírito em turvação é um alienado mental,requisitando auxilio. Nas sessões de caridade,

qual a que presenciamos, o primeiro socorristaé o médium que o recebe, mas, se esse socor-rista cai no padrão vibratório do necessitadoque lhe roga serviço, há pouca esperança no

amparo eficiente.” Capítulo 6PsicofoniaConsciente

Duplo Etérico

– Então – alegaram –, nesses trabalhos, o médium nuncase mantém a longa distância do corpo...

CONTINUA

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CONTINUA

– Sim, (nunca se mantém a longa distância do corpo) sempre que o esforçose refira a entidades em desajuste, o medianeiro não deve ausentar-se dema-siado... Com um demente em casa, o afastamento é perigoso, mas se nos-so lar está custodiado por amigos cônscios de si, podemos excursionar atémuito longe, porquanto o nosso domicílio demorar-se-á guardado com segu-rança. No concurso aos irmãos desequilibrados, nossa presença é imperativodos mais lógicos. Capítulo 6

PsicofoniaConsciente

Duplo Etérico

– Se preciso, nossa médium poderá retomar opróprio corpo num átimo. Acham-se ambos numconsórcio momentâneo, em que o comunicante é

a ação, mas no qual a médium personifica a vontade.Em todos os campos de trabalho, é natural que osuperior seja responsável pela direção do inferior.

O visitante passou a destra pela face num gestode alívio e bradou, transformado:— Vejo! Vejo!.. Mas por que encantamentome prendem aqui? Que algemas me afivelam

a este móvel pesado?

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Duplo Etérico

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

“Vimos que a médium, fora do veículo denso,escutava todas as palavras que lhe fluíam da

boca, transitoriamente ocupada pelo peregrinodas sombras, arquivando-as, de maneira

automática, no centro da memória.”

— O sofredor — disse o Assistente, convicto —, ao contato das forças nervosas da médium, revive os próprios sentidos e deslumbra-se.

Queixa-se das cadeias que o prendem, cadeias essas que em cinquenta por cem decorrem da contenção cautelosa da médium. Porta-se,

dessa forma, como um doente controlado, qual se faz imprescindível.

– E se nossa médium relaxasse a autoridade?

– Não estaria em condições de prestar-lhe benefícios concretos, porque então teria descidoao desvairamento do mendigo de luz que nos propomos auxiliar (...)

CONTINUA

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— No caso desta médium, isso não acontece— elucidou o Instrutor, condescendente —,porque o esforço dela na preservação daspróprias energias e o interesse na prestaçãode auxílio com todo o coeficiente de suas pos-sibilidades não lhe permitem a necessária concentraçãomental para surpreender-lhe a forma exterior. Entretanto,reproduzem-se nela as aflições e os achaques do socor-rido. Sente-lhe a dor e a excitação, registrando-lhe o so-rimento e o mal-estar.

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

— Mas nossa amiga está enxergando,conscientemente, a entidade que se lheassocia ao vaso carnal, com tanta clarezaquanto nós?

Duplo Etérico

— Não serão os seus padecimentos simples angústia moral?

— Não tanto assim — aclarou o Instrutor —; as crises morais de qualquer teor se nos refle-tem até no veículo de manifestação. O beneficiário desta hora tem o cérebro perispirítico dilacerado e a flagelação que lhe invade o corpo fluídico é tão autêntica quanto a de um homem comum, supliciado por um tumor intracraniano.

CONTINUA

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Capítulo 6PsicofoniaConsciente

Duplo Etérico

— Quem poderá suportar esta situação?Alguém me hipnotiza? Quem me fiscaliza opensamento? Valerá restituir-me a visão,manietando-me (atando as mãos) os braços? Fixando-o com simpatia fraterna, o Assistenteinformou-nos:

— Queixa-se ele do controle a que é submetido pela vontade cuidadosa da médium.

— Consciente a médium, qual se encontra, e ouvindo asfrases do comunicante, que lhe utiliza a boca assim vigiadopor ela, é possível que a médium seja assaltada por gran-des dúvidas... Não poderá ser induzida a admitir que as palavras proferidas pertençam a ela mesma? Não sofrerá vacilações?

— Isso é possível — concordou o Assistente —; no entanto, nossa irmã está habilitada a perceber que as comoções e as palavras desta hora não lhe dizem respeito.

— Mas... e se a dúvida a invadisse? — insistiu meu colega. CONTINUA

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Duplo Etérico

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

— Então — disse o Assistente, cortês —, emitiria da própria mente positiva recusa, expulsando o comunicante e anulando preciosa oportunidade de serviço. A dúvida, nesse caso, seria congelante faixa de forças negativas...

... o mentor espiritual do grupo se apressou a desligá-lo do equipamen-to mediúnico, entregando-o aos vigi-lantes para que fosse conveniente-mente abrigado em organização pró-xima.

Duplo Etérico CONTINUA

Page 15: 14.0.4. O Fenômeno da Incorporação IV   01 jan 2014

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

O visitante, em fundo processo detransformação, afastou-se, tornando

a médium à posição normal.

FIM

Fim dos trabalhos da médium!

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Psicofonia Sonambúlica (Inconsciente)

Médium: Dona CelinaPrincipais características: A clarividência e a clariaudiência, a incor-poração sonambúlica e o desdobramento da personalidade são estados em que ingressa, na mesma espontaneidade com que respira, guardando noção de suas responsabilidades e represen- tando, por isso, valiosa colaboradora de nossas realizações.

A Médium em trabalho...

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

(...) o infeliz foi situado junto da médium...

Sob a guarda de venerando amigo, que mais se nos afigurava um nume apostolar, pobre Espírito demen-tado varou o recinto. Lembrava um fidalgo antigo, repentinamente arrancado ao subsolo, porque os fluidos que o revestiam era verdadeira massa escura e viscosa, cobrindo-lhe a roupagem e despedindo nauseabundas emanações.

A medida impressionou-me desfavoravelmente.

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“Logo Dona Celina, o melhor instru-mento da casa, é quem deveria

acolher o indesejável comunicante?!”

“Reparei-lhe a luminosa auréola,contrastando com a vestimenta

pestilencial do forasteiro, e deixei--me avassalar por incoercível temor.”

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

“Semelhante providência não seria o mesmo que entregar uma harpa delicada às patas de uma fera?”

O Assistente, porém, deu-se pressa em explicar-nos:— Acalmem-se, O amigo dementado penetrou o templo com a supervisão e o consenti-mento dos mentores da casa. Quanto aos fluidos de natureza deletéria, não precisamos temê-los. Recuam instintivamente ante a luz espiritual que os fustiga ou desintegra. É por isso que cada médium possui ambiente próprio e cada assembleia se caracteriza por uma corrente magnética particular de preservação e defesa. Nuvens infecciosas da Terra são diariamente extintas ou combatidas pelas irradiações solares, e formações fluídicas, in-quietantes, a todo momento são aniquiladas ou varridas do Planeta pelas energias supe-riores do Espírito. Os raios luminosos da mente orientada para o bem incidemsobre as construções do mal, à feição de descargas elétricas. CONTINUA

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A nobre senhora fitou o desesperado visitantecom manifesta simpatia e abriu-lhe os braços,auxiliando-o a senhorear (exercer domínio) oveículo físico, então em sombra.

(...) Parecia afeita àquele gênero de tarefa.Ainda assim, o condutor do grupo amparou-a,solícito.

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

“E, compreendendo-se que mais ajuda aquele que mais pode, nossa irmã (...)é a companheira ideal para o auxílio desta hora. Indicando-a, exclamou:— Observemos.

A médium desvencilhou-se do corpo físico, como alguém que se entregava a sono profundo, e conduziuconsigo a aura brilhante de que se coroava.

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Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

Auxiliado pelo guardião que o trazia, sentou-se com dificuldade, afigurando-se-me intensiva-mente ligado ao cérebro mediúnico.

Qual se fora atraído por vigoroso ímã, o sofredor arrojou-sesobre a organização física da médium, colando-se a ela, ins-tintivamente.

Se a médium anterior

Eugênia revelara-se bene-mérita enfermeira, DonaCelina surgia aos nossos

olhos por abnegadamãezinha, tal a devoção

afetiva para com ohóspede infortunado.

Da médium partiam fios brilhantesa envolvê-lo inteiramente e o

recém-chegado, em vista disso, nãoobstante senhor de si, demonstrava-se

criteriosamente controlado.” Aqui também há o controlemental sobre o espírito.

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A médium era um instrumento passivo no exterior, entretan-to, nas profundezas do ser, mostrava as qualidades morais positivas que lhe eram conquista inalienável, impedindo aquele irmão de qualquer manifestação menos digna.

CONTINUA

Tentava gritar impropérios, mas debalde.Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

Assemelhava-se a um peixe em furiosa reação,entre os estreitos limites de um recipiente que,em vão, procurava dilacerar.

Projetava de si estiletes de treva, que sefundiam na luz com que médium-almao rodeava, dedicada.

Amontoava reclamações, deitava reprimendas e revoltava-seexasperado, contudo, percebi que não usava palavras seme-lhantes às que proferira junto de nós. Achava-se como quemanietado (de mãos atadas), vencido, embora prosseguisserude e áspero.

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Aparecia tão completamente implantado naorganização fisiológica da medianeira, tãoespontâneo e tão natural, que não sopiteias perguntas a me escorrerem céleres dopensamento.

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

A mediunidade falante em Celina era diversa?Eugênia e ela se haviam desligado da vestecarnal, durante o trabalho...

Por que a primeira (médium Eugênia) semantivera preocupada, qual enfermeira in-quieta, enquanto que a segunda (médiumCelina) parecia devotada tutora do irmão dementado,seguindo-o com cuidados de mãe? por que numa delas aexpectação atormentada e na outra a serena confiança?”

– A médium Celina – explicou (...) – é sonâmbula perfeita. A psicofonia, em seu caso, se processa sem necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mente do hóspede que o ocupa.

Houve a ligação entre o duplo etérico (corrente nervosa) com o espírito comunicante, para ele ver, ouvir e falar.Mas, agora, a ligação está “fechada” (da tela etérica) entre o duplo etérico e o corpo astral da médium.

Não está havendo assim um controle, mais intensivo, sobre o corpo físico. CONTINUA

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“Sua posição medianímica é de extremapassividade. Por isso mesmo, revela-se ocomunicante mais seguro de si, na exterio-rização da própria personalidade.”

“A espontaneidade dela é tamanha na cessãode seus recursos às entidades necessitadas desocorro e carinho, que não tem qualquer difi-culdade para desligar-se de maneira automá-tica do campo sensório, perdendo provisoria-mente o contato com os centros motores davida cerebral.”

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

A médium, de alguma forma, controla essa abertura e fechamento da tela etérica, ligando e desligando.Assim, quando “ligado” há a consciência do que ocorre, e “desligando” ocorre a inconsciência.

CONTINUA

“Isso, porém, não indica que a nossa médium deva estarausente ou irresponsável. Junto do corpo que lhe pertence,age na condição de mãe generosa, auxiliando o sofredorque por ela se exprime qual se fora frágil protegido de suabondade.”

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“Atraiu-o a si, exercendo um sacrifício volun-tário, que lhe é doce ao coração fraterno, eo visitante, desvairado e desditoso, imensa-mente inferior a ela, não lhe pôde resistir.”

– Embora seja preciosa auxiliar, como vemos, não se lembrará a médium das palavrasque o visitante pronuncia por seu intermédio?

– Se quiser, poderá recordá-las com esforço, mas na situação em que se reconhece, não vêqualquer vantagem na retenção dos apontamentos que ouve.

FIM

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

“Permanece, assim, agressivo tanto quanto é, mas vê-se controlado em suas menores expre-ssões, porque a mente superior subordina na que se lhe situam à retaguarda, nos domínios do espírito. É por essa razão que o hóspede ex-perimenta com rigor o domínio afetuoso da missionária que lhe dispensa amparo assisten-cial. Impelido a obedecer-lhe, recebe-lhe as energias mentais constringentes que o obri-gam a sustentar-se em respeitosa atitude,não obstante revoltado como se encontra.”

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(...) observamos singular diferença entre as duas médiuns que caíram emtranse... (...)

(...) Tenho a ideia de que, na psicofonia consciente, a médium Eugênia exer-cia um controle mais direto sobre o hóspede que lhe utilizava os recursos, aopasso que a outra médium Celina (inconsciente), embora vigiando o com-panheiro que se comunica, deixa-o mais à vontade, mais livre... (...)

(...) A psicofonia inconsciente, naqueles que não possuem méritos moraissuficientes à própria defesa, pode levar à possessão, sempre nociva, e que,por isso, apenas se evidencia integral nos obsessos que se renderam às forçasvampirizantes.

– Aqui (na psicofonia incosnciente), vemos a médium fora do vaso físico, dominando men-talmente a entidade que lhe é inferior... Mas... e se fosse o contrário? se tivéssemos aquiuma entidade intelectualmente superior senhoreando mentalmente a médium?

‒ Nesse caso – redarguiu o paciente interlocutor –, a médium Celina seria naturalmentecontrolada. Se o comunicante fosse, nessa hipótese, uma inteligência degenerada e perver-sa, a fiscalização correria por conta dos mentores da casa e, em se tratando de um mensa-geiro com elevado patrimônio de conhecimento e virtude, a médium apassivar-se-ia comsatisfação, porquanto lhe aproveitaria as vantagens da presença(...)

FIM

Capítulo 8Psicofonia

Sonambúlica

Psicofonia Sonambúlica (Inconsciente) x Psicofonia Consciente

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Capítulo 13Pensamento eMediunidade

Dona Celina novamente em trabalho...O grupo esperava a mensagem terminal. Senti que o ambiente se fizera mais leve, mais agradável. Sobre a cabeça de Dona Celina apareceu brilhan-te feixe de luz. Desde esse instante, vimo-la extática, completamente desli-gada do corpo físico, cercada de azulíneas irradiações.

— Nossa irmã Celina transmitirá a palavra de um benfeitor que, apesar de ausente daqui, sob o ponto de vista espacial, entrará em comunhão conos-co através dos fluidos teledinâmicos que o ligam à mente da médium.

— Mas isso é possível? — indagou...

— Lembre-se da radiofonia e da televisão, hoje realizações amplamente conhecidas no mundo. Um homem, de cidade a cidade, pode ouvir a mensagem de um companheiro e vê-lo ao mesmo tempo, desde que ambos estejam em perfeita sintonia, através do mesmo comprimento de onda. Celina conhece a sublimidade das forças que a envolvem e entrega-se, confiante, assimilando a corrente mental que a solicita. Irradiará o comunicado-lição, automaticamente, qual acontece na psicofonia sonambúlica, porque o amigo espiritual lhe encontra as células cerebrais e as energias nervosas quais teclas bem ajustadas de um pia-no harmonioso e dócil.

Observaram um jato de safirina luz, que se fizera mais abundante, a espraiar-se em todos os ângulos do recinto.

CONTINUA

Page 26: 14.0.4. O Fenômeno da Incorporação IV   01 jan 2014

Capítulo 13Pensamento eMediunidade

O rosto da médium refletia uma ventura misteriosa e ignorada na Terra.

O júbilo que a possuía como que contagiara todos os presentes.

Foi então que a voz diferenciada de Dona Celina ressoou, clara e comoven-te, mais ou menos nestes termos:

Houve então a comunicação...

No final...

A voz da médium emudeceu.

Sensibilizados, reparamos que, no alto, se apagara o jorro brilhante.

FIM

Page 27: 14.0.4. O Fenômeno da Incorporação IV   01 jan 2014

Psicofonia Inconsciente

“Logo após, o médium (...), servidor de vida ilibada, pela psicofoniainconsciente incorporou indigitada Entidade (ente, ser, indivíduo), queo convulsionava, espumejante. Tratava-se do obsessor de (...) quefora trazido por abnegados Auxiliares do Diretor Espiritual.”

“(...) Procedeu-se a imantação psíquica do desencarnado em sofri-mento com o sensitivo programado para a terapêutica do esclareci-mento.”

“Pela concentração profunda realizada pelo médium cônscio do seuministério, e conduzido por (...), o agressor tomou de assalto os recur-sos psicofônicos do médium que de imediato se transfigurou, conges-tionando a face, modificando a postura... Dava a impressão de ser ou-tra pessoa, como em verdade ocorria, tal a brusca dominação do hós-pede incorporado.”

“Disciplinado, porém, quanto evangelizado, seu espírito lúcido continuava semidesdobra-do, ao lado, entre os operosos Instrutores Desencarnados, presto para qualquer interfe-rência premente ou necessária.”

Capítulo 16Bênçãos da

Fraternidade.

FIM

Page 28: 14.0.4. O Fenômeno da Incorporação IV   01 jan 2014

Capítulo 17Doutrinação e

Surpresas.

O Médium é utilizado novamente...na Psicofonia Inconsciente...

Como fora providenciado da vez anterior, o enfermo desencarnado foi trazido adredemente (propositalmente) e, desde a véspera, quando o médium (...), em desdobramento pelo sono, foi conduzido àquele recinto, cuidou-se da sua pré-imantação fluídica para o ministério em pauta. Com esse recurso valioso, procedia-se a um cuidado propicia-tório a mais amplos e frutíferos resultados.

E mais adiante...

O médium (...), profundamente concentrado afastou-se do corpo so-mático. Todo ele estava transformado numa usina de forças magné-ticas de variado teor. Da região onde se situava a pineal ou epífise na sua forma física, vibrava um poderoso dínamo luminoso que irrigava todas as glândulas do sistema endócrino, ativando as supra-renais com energia fosforescente, que assumia fulgurações inimaginadas.

O cérebro transformara-se num fulcro iridescente de fortes tonalidades, enquanto o coração estimulado vitalizava todo o sistema circulatório, invadido por fluídos luminosos que eram ativados pelo centro cardíaco, em formosa coloração ouro-alaranjada. O caleidoscópio singular oferecia insuspeitada beleza aos nossos olhos fascinados.

FIM

E este trabalho, da incorporação, do médium, foi necessário que acontecesse, ainda mais outras vezes, para ajudar e esclarecer a Entidade...

Page 29: 14.0.4. O Fenômeno da Incorporação IV   01 jan 2014

Médiuns

Existe mediunidade inconsciente?Divaldo - Sem dúvida. Kardec classificava os médiuns, genericamente, em dois tipos:seguros e inseguros.

Dentro dessa classificação, os seguros são aqueles que filtram com fidelidade a mensagem, aqueles que são automáticos, sonambúlicos, inconscientes portanto, por meio dos quais o fenômeno ocorre dentro de um clima de profundidade, sem que a consciência atual tome conhecimento.

Podem ser os médiuns conscientes, semiconscientes e inconscientes.

Quanto às suas aptidões e qualidades morais, eles têm vasta classificação.

FIM

Page 30: 14.0.4. O Fenômeno da Incorporação IV   01 jan 2014

Tem o médium inconsciente responsabilidade pelo que ocorra durante as comunicações?

Médiuns

Divaldo - O fenômeno é sonambúlico, mas a comunicação está relacio-nada com a conduta moral do médium. Este é sempre responsável pelas ocorrências, assim como em muitas obsessões, quando o indiví-duo entra numa faixa de subjugação e perde a consciência, ele parece não ser responsável pelo que se passa; no entanto, o é por haver sinto-nizado com aquele espírito que o dominou temporariamente.

Está no Evangelho de Jesus o assunto colocado de uma maneira bri-lhante pelo Mestre quando diz aos recém liberados: “Vai e não tornes a pecar, para que te não aconteça algo pior” (joão 5:14).

Porque o indivíduo que não se modifica permanece numa faixa vibratória negativa e sinto-niza com as entidades mais inditosas, portanto, semelhantes.

Colocando-nos no plano da mediunidade, a nossa vivência moral digna interdita o inter-câmbio com as entidades frívolas.

As entidades malévolas dificilmente se adentram na Casa Espírita que tem um padrão vi-bratório nobre, porque as defesas impedem que tais espíritos rompam as barreiras mag-néticas. Mas, a pessoa que se adentra sem o perseguidor deverá reformar-se enquanto está no ambiente espiritual. O que ocorre então?

CONTINUA

Page 31: 14.0.4. O Fenômeno da Incorporação IV   01 jan 2014

Médiuns

Tal indivíduo, ao invés de acompanhar o doutrinador, de observar e meditar a respeito das lições que lhe são ministradas, por uma viciação mental continua com os mesmos clichês que trouxe lá de fora, ficando dentro do Centro, porém ligado aos espíritos com os quais se afina, mantendo vinculação hipnótica, telepática.

Há pessoas que não conseguem orar, e, quando vão orar, ocorrem-lhes pensamentos de teor vibratório muito baixo. Na hora da prece são assistidas essas pessoas por lembranças de coisas desagradáveis vulga-res, sensuais, e não sabem compreender como isso lhes sucede. É re-sultado de hábito mental.

Se nós, a vida inteira, jogamos para o inconsciente ideias depressivas, vulgaridades, cria-mos ideoplastias perniciosas. A nossa memória anterior ou subconsciente fica encharcada daquelas fixações. Na hora em que vamos exercitar um pensamento ao qual não estamos habituados, é lógico que, primeiro, aflorem os que são freqüentes.

Ilustraremos melhor:Imaginemos aqui um vaso comunicante em forma de letra “U”.De repente vamos orar ou sintonizar com os espíritos nobres.

Pelo superconsciente vem a ideia passa pelo consciente e desceao inconsciente.

CONTINUA

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Médiuns

Ao passar por ali recebe o enxerto das ideias arquivadas e chega novamente à razão, influenciada pela mescla do que está em depósito.Se pegamos um vaso que está com fuligem, com poeira e colocamos água limpa, ela entra cristalina, porém sai suja, até que, se perseverarmos e continuarmos colocando água limpa, ela irá assear aquele depósito e sairá, por fim, como entrou.É necessário, então, porfiar na ideia, insistir nos planos positivos, perma-necer nos pensamentos superiores.

Somos sempre responsáveis por quaisquer comunicações, desde que somos o fator que atrai a entidade que se vai apresentar, graças às nossas vibrações e conduta intelecto-moral.

FIM

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Médiuns

Há médium inconsciente que, após a manifestação doespírito, não se recorda do que o comunicante disse ou

fez por seu intermédio?Divaldo - Sim. Há e ocorre com uma boa parcela dos sensitivos. À medida que a faculdade se torna maleável, que os filtros se fazem mais fiéis, o médium não se recorda através da consciência plena, mas ele sabe algo, porque todo fenômeno mediúnico dá mediante uma co-participação do espírito encarnado.

Essa co-participação seria um controle remoto do subconsciente?Divaldo - Exatamente. O espírito encarnado é quem côa a mensagem da entidade desen-carnada. Então, ao mesmo tempo, exerce a fiscalização, o controle, e coíbe, quando devi-damente educado, quaisquer abusos, preservando o instrumento de sua reencarnação, que é o corpo.

FIM

Quer dizer que, no fundo, é sempre o médium o responsável, mesmo que tenha faculdade inconsciente, por aquilo que vem através dele?Divaldo - Daí dizer-se que em todo fenômeno mediúnico há um efeito anímico, assim co-mo em todo fenômeno anímico há uma expressão mediúnica. Por melhor que seja o pia-nista, o som é sempre do piano.

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http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]

Vamos dar mais uma outrapausa nesse estudo, econtinuaremos depois.

O Fenômeno

da Incorporaç

ão.