14/02/2015 - jornal semanário - edição 3.104

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BENTO GONÇALVES Sábado 14 DE FEVEREIRO DE 2015 ANO 48 N°3104 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Página 9 Carnaval BM fará blitze para inibir ocorrências Trabalho em conjunto com Departamento Municipal de Trânsito e Conselho Tutelar vai combater excessos Desaceleração Indústrias aproveitam o Carnaval para conceder folgas e férias coletivas. Economia sofre efeitos de medidas governamentais Páginas 15 e 17 Pausa necessária nos negócios CRISTIANO MIGON

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14/02/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.104 - Bento Gonçalves/RS

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BENTO GONÇALVESSábado14 DE FEVEREIRO DE 2015ANO 48 N°3104 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Página 9

Carnaval

BM fará blitze para inibir ocorrênciasTrabalho em conjunto com Departamento Municipal de Trânsito e Conselho Tutelar vai combater excessos

Desaceleração

Indústrias aproveitam o Carnaval para conceder folgas e férias coletivas. Economia sofre efeitos de medidas governamentais

Páginas 15 e 17

Pausa necessária nos negócios

CRISTIAN

O M

IGO

N

Postar ou não postar – como se portar nas redes sociaisVivemos uma realidade na qual o que se fala, curte,

quem segue e tudo mais pode ser usado a favor e contra profissionalmente. Vejo muito isso em contratações, onde as áreas de recursos humanos já utilizam desse artifício. Frases mal postadas, preconceito, xingamentos, declara-ções desnecessárias com certeza pegam muito mal. Sem contar que sempre se deve buscar escrever de forma cor-reta. Pense sempre que as redes sociais segue a vida real, assim, pense quais situações não seriam adequadas tomar na frente de seus pares do trabalho e reproduza esse con-ceito para as redes socais. Como pode ver, são inúmeras as situações a serem evitadas.

Para postar, basta ter bom senso e utilizar as redes so-ciais com inteligência, tendo a consciência do impacto das suas ações. Coloque em uma balança os pontos positivos e negativos de uma postagem. Sei que parece chato, e tira um pouco a graça dessas redes, mas essa é a única forma de garantir que o postado nas redes sociais não interferirá no lado profissional. As pessoas hoje tem acesso ao que você faz 24 horas. Por isso, preserve sua imagem. Lembrando que ser feliz não o que se está na rede mundial.

Exemplos recorrentes são os impactos de constantes fo-tos no Facebook - ou outras redes - de bebedeiras, baladas e ‘pegação’. Não cabe a ninguém julgar o estilo de vida das pessoas, mas expor o mesmo de forma inadequada trará consequências negativas para imagem de um profissional. Hoje vivemos um momento em que o compartilhamento de informações é muito rápido, e com isso também é muito fácil ser visto e ser alvo de entendimentos errôneos e pré--conceitos nas redes sociais, não que isso seja correto, mas é recorrente as pessoas avaliarem os profissionais pelo que observam em fotos.

Por isso recomendo que, antes de tirar qualquer foto, como os famosos selfie, tenha em mente que você será jul-gado por ele. Um erro comum é a pessoa bloquear o acesso

das pessoas as suas fotos nas redes sociais e achar com isso que está segura, ledo engano, pois outras pessoas poderão compartilhar a mesma foto, e assim de nada adiantou essa preocupação. Um profissional deve ter sempre como pala-vra de ordem em suas redes sociais a prevenção da imagem.

Uma dica para quem não quer adicionar é deixar claro de forma indireta que não gosta de ter colegas de trabalho em suas redes sociais. Outro ponto é também se conter, não é porque começou um novo emprego ou tem uma nova rede social que deve chamar todos para serem seus amigos. A pessoa também pode não gostar de ser adicionado e ficar assim em uma saia justa. Por fim, busque sempre convidar para suas redes pessoas com quem realmente tenha rela-cionamento. Hoje se tem uma verdadeira competição para ver quem tem mais amigos nas redes sociais, todavia, as pessoas não percebem os riscos que existem com isso.

O que fazer com postagens de colegas e superiores? Ponto bastante complexo, a resposta dependerá da relação que se tem com a pessoa. Recomendo como postura mais adequada uma posição passiva, mas, caso seja convidado pelo chefe, re-comendo que o adicione, pois, mais do que o lado profissio-nal, estamos sempre lidamos com indivíduos, que possuem em suas personalidades características diversas, assim, te-nha em mente que o fato de não aceitar uma solicitação pode ser levado como uma ofensa, ou com o fato que tem muito a esconder, criando um desconforto não adequado.

Uma boa saída pode ser manter uma rede pessoal e ou-tra profissional. Mas só esta saída pode não ser garantia de nada sem o velho e já recomendado bom senso.

Artigo

O texto para esta seção deve conter aproximadamente 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail [email protected]

RICARDO M. BARBOSA Diretor executivo

Parada necessáriaEditorial

O calendário é amigo do homem e das organizações. Exatamente porque ele permite prever e organizar. Desde que o homem entendeu as fases da lua e sua influência so-bre as marés e a agricultura, a vida não foi a mesma. É por conta do calendário e das sazonalidades da economia que se sabe de antemão que no período de Carnaval muita gen-te vai entrar em recesso. As empresas aproveitam o fato de ser verão, do clima festivo das folias de momo e acabam por aproveitar para conceder férias cole-tivas completando, se possível, o período obrigatório que se somará ao recesso das festas de final de ano.

Tudo certo, o período é mesmo de bai-xa produtividade? Não é bem assim. Uma coisa é planejar e aproveitar para parar. Uma coisa é o sujeito estar descansando porque tem direito e sabe que quando voltar terá muito trabalho pela frente. Outra é sair com a insegurança de quem não sabe se não haverá dispensas na sua volta. Os empresários falam em crise, em dificuldades de mercado e há quem interprete isto como um choro en-saiado. Pois não é o caso desta vez. Acabou a festa e é hora de rever planos, cortar gastos, enfim, enxugar o que ainda não foi devidamente racionalizado.

O consolo é que o Brasil começa

a funcionar mesmo só depois

do Carnaval

Evidentemente que a crise não pega todas as empresas numa mesma dimensão. Há nichos de mercado que vão bem. Porém quem depende de energia derivada do pe-tróleo ou de fontes hídricas tem com o que se preocupar mesmo. A elevação dos custos de produção é irreversível também porque as matérias primas estão com preços ma-jorados. A inflação está de volta e quem entende um mí-nimo desta história sabe que esta febre se combate com

remédio amargo: juros altos, cujo sinôni-mo é recessão.

O clima de pessimismo entre os líderes empresariais é notório. A postura que es-tão adotando é de conservadorismo. Há dificuldades na obtenção de financiamen-tos, com juros estimulantes; o mercado não está comprador como andou na última década e as notícias vindas de Brasília são

sempre desalentadoras.Ora, se o quadro não é animador, resta uma palavra de

estímulo: é preciso seguir, é preciso buscar saídas e nisto o brasileiro, sobretudo este que mora na serra do Rio Gran-de do Sul é bom. Não há intempérie ou empreitada que já não se tenha enfrentado. E sempre é bom lembrar que o Brasil começa mesmo a funcionar depois do Carnaval.

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 2 Opinião

SEDEWolsir A. Antonini, 451

Bairro Fenavinho - Caixa Postal 12695 700.000 - Bento Gonçalves - RS

ESCRITÓRIO CENTRALMal. Deodoro, Centro, 101Galeria Central - Sala 501

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Parece chover no molhado, mas a cada novo temporal as cenas se repetem. Esta sema-na a reportagem do Semaná-rio esteve no bairro Vila Nova onde uma perseguição a fora-gido acabou exatamente numa

rua que está sofrendo reparos após uma enxurrada. A foto acima foi enviada pela leito-ra Regina Sonaglio, residente na rua Carlos Dreher Neto. Ela relata estragos em sua residência. A vazão aumen-

tou com a construção de uma nova cooperativa habitacional e a queixa é sempre a mesma: “Reclamar ao Poder Público não tem resolvido, fazemos isto, no mínimo há dois anos”, conta a moradora.

O Rio Grande do Sul apre-senta um índice de seis mor-tes por dia durante o Carnaval motivados por acidentes nas estradas. Em 2014 nada menos do que 172.780 brasileiros fo-ram internadas após acidentes no trânsito. Então dirigir com cuidado é sempre uma boa re-comendação. Além das mortes há

milhares de pessoas que ficam com sequelas permanentes. Além da imprudência um fator que multiplica os riscos é a in-gestão de álcool antes de diri-gir. 24,3% dos motoristas bra-sileiros admitem que dirigem após terem bebido. Segundo o Ministério da Saúde R$ 60

milhões foram gastos com internações decorrentes

do alcoolismo.

Muita água, problemas que se repetem

Fique longe das estatísticas

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 3

Painel

No Sine de Caxias, como, aliás, deve se repetir em muitos locais do Brasil, filas enormes em busca de seguro desemprego. Em outros locais a felicidade parece residir na obtenção do Bolsa Família. Mas este não seria o momento importante para segurar o emprego?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

HUMOR Moacir Arlan

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DREIA

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AGLIO, D

IVULG

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Uma comitiva de peritos japoneses visitou na quin-ta-feira, 12 o 3° Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3° BPAT) em Bento Gonçalves. O objeti-vo era conhecer o trabalho comunitário desenvolvido.

A comitiva visitou a sede do Batalhão, a prefeitura da cidade, onde foi recebi-da pelo vice-prefeito Mario Gabardo, e conversou com a comunidade no núcleo do Policiamento Comunitário dos bairros Santa Helena e

Santo Antão. A aproximação das pessoas dos bairros com os policiais militares são apontados como um dife-rencial do Policiamento Co-munitário, principalmente influenciando na sensação de segurança nas ruas.

Policiamento interessa japoneses

LEON

ARD

O LO

PES

Sábado, 14 de fevereiro de 20154 Geral

Uma lição de amizade,paixão e compromisso

Encontrar uma história que represente tão bem o tema

“amizade verdadeira” quan-to a iniciada há 35 anos pelos fotógrafos Sedy Clidio Tra-montina e Leopoldo Tonon é uma tarefa muito difícil. Pio-neiros da profissão em Bento Gonçalves, os amigos quase inseparáveis deixam para a cidade um legado de profissio-nalismo, amizade e momentos inesquecíveis, captados atra-vés de suas lentes.

A história iniciou em 1959, quando Tramontina se mu-dou de Monte Belo para Ben-to Gonçalves. Apaixonado pela arte de fotografar, o até então agricultor resolveu ar-riscar suas chances na com-pra de um estúdio fotográfico em parceria com seu primo. Nascia a Foto Planalto. Com o decorrer do tempo e com o crescimento do negócio, Tra-montina passou a precisar de ajuda, foi quando conheceu Leopoldo Tonon.

Natural de São Valentim do Sul, Tonon veio à cidade em 1976 com expectativa de

conseguir emprego na área fotográfica, que lhe foi con-cedido por Tramontina. “Per-cebíamos a paixão que ele mantinha pela fotografia pelo jeito que falava. Fez diversos cursos por correspondência, onde aprendeu técnicas de edição, revelação e composi-ção fotográfica, o que desper-tou ainda mais seu amor pela arte”, relata a viúva, Armida Fardo Tonon.

O período de trabalho como auxiliar durou cerca de seis meses, quando em uma ati-tude surpreendente, que viria a selar sua amizade, Tramon-tina se ofereceu para arcar com os custos de aquisição de equipamento e crédito para que Tonon abrisse seu pró-prio negócio. “Ele não achava justo que alguém com tanto talento, com esposa e, até en-tão uma filha nascida, tives-se que viver com tão pouca renda. Então ele propôs que Tonon abrisse seu próprio es-túdio, sem pensar na concor-rência ou dinheiro, mas sim, no bem estar de seu amigo”, comenta a esposa Italvina Pe-rin Tramontina.

Durante as três décadas

subsequentes a amizade, não só de Tramontina e Tonon, mas também de suas famí-lias, permaneceu forte. “Eram grandes parceiros, sempre ha-via pronto atendimento quan-do um necessitava do outro. O lucro não era o importante para eles, o que importava era que estivessem se divertindo”, salienta Armida.

O fim de uma era

Na soma, os dois fotogra-faram mais de três mil casa-mentos, além de cobertura de eventos como visitas de presi-dentes e celebridades. Tonon, que lutava contra um câncer, morreu em 7 de dezembro. Exatamente 60 dias após, num sábado, 7 de fevereiro, em virtude de um ataque car-díaco, Tramontina também veio a óbito.

“Serão sempre lembrados pela personalidade extroverti-da e pacífica, eles deixam para as futuras gerações uma lição importante sobre amizade, parceria, comprometimento e amor”, disse o Padre Izidoro Bigolin durante a cerimônia de sepultamento.

Para ser lembrada

A trajetória de dois dos pioneiros da fotografia que deixam saudades

SILVIA TO

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IVO PESSO

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Os profissionais eram amigos e parceiros há quatro décadas. Faleceram com diferença de 60 dias

Cristiano Migongeral [email protected]

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 5

Sábado, 14 de fevereiro de 20156 Geral

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.963

IGVariedades

FIMMA BRASIL 2015VEM aí um dos maiores encontros de negócios da cadeia ma-

deira e móveis do Brasil promovido pela MOVERGS- Associa-ção das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul- que intensifica as ações de divulgação e lançamento da FIMMA BRASIL 2015.-Dirigentes da MOVERGS e FIMMA BRASIL par-ticiparam no inicio do mês de fevereiro de ações promovidas em Santa Catarina e Espírito Santo com apoio dos Sindicatos da região cuja receptividade e reconhecimento da feira foi das maiores segundo o Diretor de Comercialização e Divulgação Juarez José Piva.- Em Belo Horizonte-Minas Gerais a comitiva visitou o polo de Ubá com resultados positivos. A equipe visitou o SIMM e SINDIMOB em São Paulo, e ainda visita em Brasília, com grande receptividade.

MOBILIZANDO O SETORPARA o presidente da MOVERGS Ivo Cansan e presidente da

FIMMA BRASIL 2015 Volmir Dias o objetivo maior dos encontros é mobilizar o setor moveleiro para que usufrua das oportunida-des que a feira oferece como novidades e soluções propiciando bons negócios. O evento concentra em um só local as soluções que estão transformando a indústria mundial. O importante diz o Diretor Juarez José Piva é realizar uma feira completa e que expositores e visitantes possam concretizar negócios. A participa-ção dos elos da cadeia produtiva vai tornar o setor mais competi-tivo buscando a inovação e tecnologia de ponta comenta Piva.- A 12ª FIMMA BRASIL a maior da América Latina e a 5ª maior do mundo acontece em Bento Gonçalves –RS- Parque de Eventos de 16 a 20 de março 2015 reunindo novidades de 600 marcas expositoras,estimativa de 350 milhões de dólares em negócios, dezenas de países e 40 mil visitantes. O presidente Volmir Dias confiante no sucesso da grande Feira.

FUNDAÇÃO PROAMBA FUNDAÇÃO PROAMB que promove opções de capacitações

para as férias, o evento que seria realizado no dia 26 de fevereiro em Porto Alegre – Senge - foi transferido para o mesmo local e horário dia 05 de março de 2015 versando sobre a Capacitação de Responsabilidades legais ambientais das Empresas. Serão abor-dados os itens 4.3.2 da ISO 14001-2004, Legislação Ambiental, Politica Nacional do Meio Ambiente. e requisitos legais –federais e estaduais- ao Meio Ambiente. O tema será ministrado pela en-genheira química e especialista na área de resíduos industriais – sólidos, líquidos e gasosos, Direito Ambiental e Segurança do Trabalho, Ana Paula Porto Cascaes. Cumprimentos à PROAMB, seu presidente Neri Gilberto Basso, Diretora Executiva Fabiane Bianchi Locatelli e equipe. Parabéns!

EXPOBENTO 2015 - EXPECTATIVA

SEGUEM os preparativos da 25ª EXPOBENTO – Uma Feira Sem Limites – em Bento Gonçalves – RS de 04 a 14 de junho 2015 no Parque de Eventos. Promovida pelo CIC/BG seu presi-dente Leonardo Giordani destaca a importância que o evento re-presenta para a cidade e região principalmente, para quem nos visita.O presidente da EXPOBENTO 2015 Laudir Piccoli e equipe preparam um evento dos mais expressivos focados em negócios para a sua empresa. Com inúmeros atrativos e novidades a maior feira Multisetorial do Brasil espera mais de 450 expositores, 30 mil itens em produtos, e 200 mil visitantes. O diretor de comer-cialização da EXPOBENTO José Carlos Zortea diz que a reserva de espaços continua acentuada e que as previsões são otimistas, mas com muito trabalho!

BOTAFOGO– JANTAR E CARNAVAL

O casal presidente do Clube Botafogo, Gentil e Ana Santalucia e Diretoria convidando para o Jantar Baile de Carnaval – Casais e Namorados – neste sábado, 14 de fevereiro 2015, às 21h com animação musical da Banda Guarujá. Matiné infantil dias 15 e 17, a partir das 15h. Prestigie!

A FRASEA ÁGUA que é Vida será mesmo

um Bem Finito? (.)

Ftec convida ao Portas Abertas no sábado, 21

No próximo dia 21, das 9h às 17, a Ftec Facul-

dades promove o evento Portas Abertas em todas as cidades onde tem unidades: Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Novo Hamburgo e Por-to Alegre. Haverá oficinas, palestras e apresentação de condições especiais de paga-mento e financiamento. Além dos alunos, o objetivo é levar

Ensino superior

Evento prepara volta às aulas e põe alunos e professores em contato

às unidades os familiares e amigos para que passem um sábado agradável e descon-traído, cheio de informações em um clima de integração preparando o retorno às ati-vidades letivas. As aulas na Ftec iniciam dia 23 de feve-reiro. A programação do Portas Abertas tem oficinas e palestras com atividades complementa-res como o Walking Tour pela

faculdade; distribuição de ca-misetas; contato com professo-res e coordenadores de curso; apresentação do novo Progra-ma Internacional dos MBAs; Espaço Kids; esclarecimentos sobre financiamentos e bolsas; orientação sobre oportunida-des e vagas de trabalho e expe-riências contadas pelos alunos participantes do Ciências sem Fronteiras.

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 7Geral

Muita segurança, pouco fluxo

ferença de cerca de 10 a 20 me-tros entre uma e outra é algo que só se vê aqui em Bento. É compreensível que a seguran-

ça do pedestre seja prioridade, porém, o andamento do fluxo de veículos poderá ser afetado com tantas paradas”, comenta

o comerciante Gilson Reginat-to de Aguiar, de 57 anos.

Já a pedestre Marta Tramon-tina da Silva, 33, acredita que,

A expressão “pecar por excesso”cabe bem para

explicar o cenário encontrado pelos pedestres e motoristas que trafegavam pela rua Lo-reno Menegotto, no bairro São Roque. Após três meses da con-clusão das obras de pavimenta-ção asfáltica na comunidade, a Prefeitura iniciou na segunda--feira, 2, o trabalho de pintura da sinalização de segurança. Em aproximadamente 100 me-tros de via foram traçadas sete novas faixas de pedestre, o que causou confusão e surpresa en-tre os condutores.

“Muitas paradas”

A principal crítica, segun-do relato dos motoristas, é a quantidade de paradas neces-sárias para cruzar a via. “Achei exagerado, sete faixas com di-

em virtude da proximidade das instalações da Faculdade Ce-necista (CNEC), as faixas pro-porcionam mais segurança aos alunos que cruzam a via. “Em período letivo a quantidade de alunos que passam pela rua quase triplica, as faixas pas-sam mais confiança para fazer a travessia”, diz.

Segundo o secretário de Gestão Integrada e Mobilida-de Urbana, Mauro Mouro, as marcações feitas pela empresa respeitam as normas e exigên-cias estabelecidas pelo Código Brasileiro de Trânsito (CBT).

Vale lembrar que, de acordo com o artigo 70 do CBT, as pes-soas que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica. Nos lugares em que houver controle de tráfego, será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia.

São Roque

Pintura de sete faixas de pedestre na rua Loreno Menegotto chama atenção pela proximidade entre as marcações

Condutores temem que o tráfego de veículos possa ser comprometido em horários de maior movimento

Cristiano Migongeral [email protected]

CRISTIAN

O M

IGO

N

Sábado, 14 de fevereiro de 20158 Geral

Carnaval 2015

Opções para curtir a folia em BentoFoliões que optarem por ficar na cidade poderão aproveitar diferentes estilos de festa, organizadas por clubes e blocos

Não vão faltar opções para os foliões que decidirem

ficar em Bento Gonçalves du-rante o período do Carnaval. Neste ano, clubes, bares e blocos garantem a festa dos foliões, com opções variadas para todos os estilos.

Os tradicionais blocos Ka-mikazes, UTI e União do Morro realizam mais uma vez o Carnaval no Ferrovia Live. A festa já teve diferen-tes formatos e é organizada pelo grupo de amigos desde 2006, de forma independen-te. “No começo, o objetivo era

Silvia [email protected]

ProgramaçãoCarnaval dos Blocos (Kami-

kazes, União do Morro e UTI):Dias 14, 15, 16 e 17Open bar das 21h à 1hLocal: Ferrovia Live

Os Filhos da Mãe:Dias 14, 15, 16 e 17

Open bar a partir das 23hLocal: D’Jay Country

Clube Susfa:Dias 15 e 17Carnaval infantil, a partir das 14h30min. Baile de Carnaval às 19h (no domingo) e às 22h (na

terça-feira). Shows com Portal G3, Balanço Total e Zabbadack.

Clube Botafogo:Jantar e baile de casais no dia 14, às 20h30min.Carnaval infantil nos dias 15 e 17, a partir das 15h.

Carnaval dos Blocos acontece até dia 17, a partir das 21h, no Ferrovia

simplesmente nos reunirmos para que todos fossem juntos às festas que os clubes organi-

zavam. Quando eles deixaram de fazer, nós decidimos con-tinuar, para ter mais opções

na cidade”, lembra o organi-zador Adriano Cagol. “Não recebemos ajuda, organiza-mos porque gostamos. Como não tem mais festas nos clu-bes Ipiranga e Aliança e nem o CarnaBilly, o Carnaval dos Blocos se tornou indepen-dente, com aqueles ideais que queríamos há quase 10 anos”, complementa Mateus Somen-si, também organizador.

Na festa, haverá dois am-bientes (pop e carnaval) e be-bida liberada das 21 até à 1h. Haverá venda de ingressos no local, pelo valor de R$ 70 masculino e R$ 50 feminino.

Outro bloco que organiza a festa de forma independen-

DIVU

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te desde 2006 é Os Filhos da Mãe. O grupo surgiu em 2001, com 40 integrantes e hoje os organizadores estimam que cerca de 400 pessoas façam parte dele. “A ideia surgiu ainda na escola, com o pes-soal se reunindo para ir aos clubes festejar. Depois, deci-dimos organizar nós mesmos e já realizamos em vários lo-cais da cidade”, diz Vagner Paulo Lambrecht.

Neste ano, a festa acontece no espaço da D’ Jay Country (bairro Planalto) até o dia 17, a partir das 23h, com bebida liberada e DJs. Os ingressos no local custam R$ 75 (mas-culino) e R$ 50 (feminino).

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 9Geral

O feriado de Carnaval é para ser comemorado e festeja-

do, no entanto, os foliões devem ter a segurança e preservação da integridade como priorida-de. As instituições responsáveis pelas crianças e adolescentes, em conjunto com os agentes de segurança da cidade, traba-lharão para manter a ordem e a segurança da população du-rante os cinco dias do Carnaval. Haverá fiscalizações nas casas noturnas, assim como blitze de trânsito, contudo a operação que retoma neste feriado é o Balada Segura, que está inativo desde a metade de 2014.

O promotor da Vara da In-fância e Juventude, Élcio Me-neses, não estará na cidade durante a festa, por isso, as ca-sas de show foram notificadas pelo Ministério Público com um comunicado relembran-do o artigo 81 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que fala sobre a proibição de ven-da de bebidas alcoólicas para

Carnaval 2015

Trabalho por segurança e ordem durante os dias de festa

JOSIA

NE RIBEIRO, A

RQU

IVO

O Balada Segura deve retomar suas atividades no feriado de Carnaval

Vitória [email protected]

menores de 18 anos. Em nota, o MP recomenda que os pro-dutores não permitam a en-trada de menores de 18 anos em suas festas.

O coordenador do Conse-lho Tutelar de Bento Gonçal-

ves, Lauri Cunico, diz que o Conselho fará os tradicionais plantões nas cinco noites para inibir menores envolvi-dos em situações que cabe ao Conselho resolver. Além dis-so, ele destaca que os planto-

nistas também acompanha-rão as fiscalizações nas casas noturnas, principalmente na-quelas com bebida liberada e que menores estão proibidos de participar.

Contudo, o coordenador diz estar otimista, já que, segun-do ele, as ocorrências durante a festa vêm diminuindo a cada ano. “Parece que as pessoas es-tão se conscientizando sobre a segurança, estão tendo mais responsabilidade, mas isso eu acredito que é por causa da pressão e das punições quan-do se trata de álcool e volan-te e menores bebendo álcool. Contudo, ainda temos muito a melhorar”, destaca. Duran-te as fiscalizações, os menores que estiverem ingerindo bebi-da alcoólica serão recolhidos e levados ao Conselho Tutelar e a casa noturna será responsa-bilizada pelo feito.

Fiscalizações de Trânsito

O Departamento Municipal de Trânsito (DMT), em parce-

ria com a Brigada Militar, fará fiscalizações de trânsito duran-te os cinco dias e retomará o Balada Segura. Segundo o se-cretário adjunto de Mobilidade Urbana, Vanderlei Mesquita, o DMT irá utilizar do feriado para retomar o projeto Bala-da Segura que tem importân-cia fundamental em situações como as do Carnaval já que tem o objetivo de conscienti-zar as pessoas abordadas a não misturar álcool e volante.

O Balada Segura é um pro-jeto estadual que foi colocado em prática em Bento Gonçal-ves no início de 2014, porém desde a metade do ano pas-sado nenhuma outra aborda-gem por meio da iniciativa foi realizada.

O Capitão Diego Caetano de Souza diz que a Brigada Mili-tar estudou uma estratégia de fiscalização e blitze e vai in-tensificar o trabalho durante o feriado. Segundo ele, a BM estará posicionada em pontos estratégicos e também fará fis-calizações nos arredores das casas noturnas.

Sábado, 14 de fevereiro de 201510 Geral

O feriado mais popular do país está chegando, e para

aproveitar da melhor maneira possível os cinco dias de festa é bom estar atento aos horá-rios de expediente do comér-cio, bancos e repartições pú-blicas. Bento Gonçalves não realiza Carnaval de rua, nem

Carnaval 2015

Horários alterados para o feriado

Expediente Câmara de Vereadores -

Dias: 16, 17, fechada; dia 18 expediente após as 12h.

A Sessão ordinária de se-gunda - feira será realizada às 16h de quarta-feira

O Departamento Munici-pal de Trânsito (DMT)- Fun-cionará normalmente;

Pronto Atendimento 24 Horas - Funcionará normal-mente;

Estabelecimentos comer-ciais - Dias: 16, 17, e 18 deve-rão vedar a utilização dos fun-cionários na parte da manhã;

As repartições públicas (secretarias) - Dias: 16, 17

fechadas, no dia 18 expedien-te das 12h às 18h.

Coleta de lixo - Dia: 17 co-leta de lixo nos bairros.

Bancos - Dias: 16, 17, fe-chados; no dia 18 expediente a partir do meio dia (algumas agências podem abrir antes).

nós no mundo

Humor perigoso“Taí” uma coisa que o gringo tem dificuldade de entender –

o incrível poder do riso. Por essas bandas é complicado usar o humor. Tudo é muito sério, cada palavra medida... será mesmo que é para ser assim a vida? A partir dos eventos violentos ocorridos na França no início deste ano levantou-se a questão: o humor precisa de limites ou é um recurso livre de qualquer impedimento e pudor, no qual tudo pode ser abordado, de todos se faz piada, sobre tudo se fala?

Questionados sobre o tema pela equipe de reportagem da NOI, artistas profissionais relatam experiências de trabalho e compartilham opiniões sobre ética na próxima edição da revista. Apesar de pontos de vista diferentes, em uma certeza eles convergem – embora nossos “deuses” não tenham nada a ver com Alá ou Maomé, eles existem. Não são os fundamentalistas religiosos que os chargistas e ilustradores da Serra Gaúcha entendem que precisam temer. O cuidado é com os ‘divinos’ daqui: empresas e políticos!

“Houve um período em que passei a pegar pesado com a classe política. Até que, num belo dia, recebi uma ligação de certo prefeito pedindo para maneirar. A pessoa perguntou quem eu pensava que era, e disse que não gostava que eu o desenhasse nas charges. Tive um desentendimento sério com o editor do jornal para o qual trabalhava por causa disso”, conta o ilustrador Fredy Varela. O reconhecido Iotti explica que, exatamente por isso, procura ter o cuidado de direcionar a crítica ou ironia sempre para um segmento e nunca para uma marca em particular. “Toda empresa jornalística, antes de ser jornalística é uma empresa. Tem que ficar atento não tem jeito”, justifica.

Moacir Arlan assume uma postura cuidadosa. “Uso essa arma (a charge) para produzir algo bom para a sociedade, não simplesmente fazer uma ironia por nada”, afirma. E você, acha que a liberdade deve ser total ou concorda que existe um limite a ser respeitado? E se o limite existe, qual é? Acompanhe a matéria completa e o debate na próxima edição da NOI que circula a partir de março. A última edição da revista ainda está disponível na Livraria Papparazzi (Shopping L`América, R: Treze de Maio, 877, sala 112), na Aquarela Livraria e Papelaria (Av. Planalto, 1115 - sala A), na Havana – Revistas e Jornais (Shopping Bento Gonçalves, R: Marechal Deodoro, 238) e na livraria NOBEL (Shopping San Pelegrino, Caxias do Sul). Para assinar contate: 3455 4500. Você também pode ler a NOI em www.revistanoi.com.br.

Caroline [email protected]

desfile de escolas de samba, porém os moradores também aproveitam os dias de folia e, por isso, alguns setores do município terão alterações nos atendimentos ao público.

As repartições públicas (se-cretarias) estarão fechadas na segunda e terça-feira, dias

16 e 17. Na quarta-feira, 18, o expediente ocorre em horá-rio normal, das 12h às 18h. A coleta de lixo nos bairros será na terça, dia 17. Quanto à área da saúde, o Pronto Aten-dimento 24 Horas, o Labora-tório e Raio X não sofrerão alterações.

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 11Geral

Pároco será apresentado domingo

uma cidade grande, com um número significativo de fiéis e com uma boa fundamenta-ção religiosa. Estou ciente de

que terei muitos desafios pela frente, porém, me sinto mais do que preparado para assu-mir o posto”, comenta.

Tendo bacharelado em teo-logia, além de licenciatura em filosofia e formação de edu-cador, Fontana revela que a

Após o anúncio da no-meação para o bispado

do padre Adelar Baruffi, em dezembro, o bispo Dom Ales-sandro Ruffini nomeou o en-tão pároco de Carlos Barbosa, Ricardo Fontana, para ocupar o cargo. A vaga vinha sendo preenchida até então por Izi-doro Bigolin, que foi designa-do para assumir o posto de vi-gário geral em Caxias do Sul.

Natural de São Marcos, Fontana, de 43 anos, foi no-meado padre em 1998 na cidade de Flores da Cunha. Além de projetos sociais, o pároco trabalhou como vigá-rio na Catedral de Caxias do Sul e formador de seminaris-tas em Ana Rech. Fontana es-tava há três anos à frente da paróquia de Carlos Barbosa. “Tenho grandes expectati-vas para Bento Gonçalves, é

principal linha de trabalho adotada por ele será na tenta-tiva de atrair jovens e crian-ças a voltar para a igreja por meio da catequização. “Reli-giosidade ainda é tabu, e não deve ser assim. Quero tentar reverter o quadro atual em que cada vez mais os jovens estão se afastando da igreja ou migrando para outras re-ligiões. Só conquistaremos este objetivo se trabalharmos a espiritualidade desde cedo”, explica.

A apresentação oficial será feita na tradicional missa de domingo, 15, às 8h30min, na Igreja Santo Antônio. Além da introdução do padre Ricardo Fontana como novo pároco, também serão apresentados outros três novos integrantes do quadro oficial de religiosos da paróquia. Padre Lucas An-tônio Mazzochini, que atuava na cidade de Caxias do Sul e irmã Lidia Villani.

Santuário Santo Antônio

Padre Ricardo Fontana, natural de São Marcos, assumirá a paróquia a partir do dia 15 no lugar de Adelar BaruffiD

IVULG

AÇÃ

O

O sacerdote atuou por três anos na paróquia de Carlos Barbosa e se diz preparado para assumir o posto

Cristiano Migongeral [email protected]

Sábado, 14 de fevereiro de 201512 Geral

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 13Geral

O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano, em

comunicação de esclarecimen-to, não assinada, afirma em relação ao decreto 8747 de 26 de março que altera o decreto7 817, de março de 2012, que “al-gumas pessoas entendem es-tar alterando zoneamento de área. Segundo os técnicos do Ipurb, o decreto trata de regu-larização de uma área já conso-lidada e não de mudança da lei do Plano Diretor”.

A justificativa para o de-creto ainda segundo a nota, é o desenvolvimento susten-tável que busca o equilíbrio de fatores físico, ambiental, econômico, social e ainda o cultural, frisando que o dese-quilíbrio de qualquer destes fatores provoca a insustenta-bilidade do todo. “Uma vez ir-regulares, as edificações não cumprem sua função social e econômica, prejudicam o meio ambiente e geram uma

cultura de impunidade. Por outro lado, como a situação é consolidada há décadas nes-ta zona, temos que assumir que é totalmente irreversível e estes cidadãos merecem uma solução. Assim o grupo técnico do Ipurb reuniu-se em várias ocasiões e elencou as necessidades da região”, prossegue a nota.

A explicação segue dizendo que uma das principais fontes de poluição das águas super-ficiais são os esgotos domésti-cos não tratados, ou tratados insuficientemente e a regu-larização dos usos nesta AIE – Área de interesse Especí-fico - quer minimizar os im-pactos à qualidade da água da Bacia do Barracão através da exigência de tratamento dos efluentes domésticos. Assim, entendem os técnicos, regula-rizar o tratamento de esgotos e fiscalizar sua limpeza mi-nimizarão o problema nesta

área, melhorando a qualidade em relação à situação atual.

Além do tratamento dos efluentes, limpeza anual da fos-sa e filtro, outras compensa-ções de acordo com o número de unidades poderão ser adota-das . Entre elas o reuso de água da pia ou da máquina de lavar e aproveitamento da água das chuvas para fins não potáveis.

O esclarecimento é finali-zado reforçando que o Decre-to exime a regularização de cobrança de ATAR em troca exatamente da exigência do tratamento de efluentes que é o objetivo final; defende que a lei complementar 103 de ou-tubro de 2006, que é a lei do Plano Diretor, prevê em seu artigo 288 este tipo de regula-rização e que o Decreto 8747 foi levado à reunião do Conse-lho Municipal de Planejamen-to ( Complan) incorporando sugestões dos componentes do Conselho.

Regularização não fere Plano Diretor

Ipurb

Decreto 8747abrange obras consolidadas e visa minimizar poluição

Sábado, 14 de fevereiro de 201514 Geral

CRISTIAN

O M

IGO

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Inventário deve ser concluído e publicado no Diário Oficial em março

[email protected]

DenisedaRé

O Point da SujeiraEm todo final de semana, que inicia na sexta

à noite e vai até domingo, o lixo se amontoa no mais recente point de azaração dos nossos jovens urbanos... alguns nem tão urbanos assim. São dezenas de garrafas e latinhas de bebida que po-luem a frente do local, embora uma grande lixeira seletiva esteja, lá, escancarada. Pra que facilitar se, na segunda-feira de manhã, o gari recolhe?

Mas o pior é o lixo orgânico, mais precisamente “escatológico”, espalhado nos fundos do prédio. Retalhos de papel higiênico, quando não voam, e até cuecas, demarcam os espaços bombardeados, próximos ao matinho. É isso mesmo: os indivídu-os escolhem uma faixa de chão de terra que cerca a construção, por causa das cócegas que a vegetação rasteira pode provocar nos fundilhos. Eu acho.

Enfim, a nojeira fica exposta, porque ninguém se habilita a remover aquilo. Então, aos servidores que trabalham no andar inferior do prédio, restam duas alternativas: ou deixar as janelas abertas e respirar o cheiro putrefato e desenvolver, no mí-nimo, uma rinite, ou fechar as janelas e morrer de calor. Nos andares superiores, o odor se mistura às emanações advindas de uma indústria (?), num processo físico químico duro de aguentar.

“É a natureza”, dirão os do contra. “Se não exis-tem banheiros públicos nas proximidades, o jeito é defecar e urinar à rivelia”. Bom, pra começar, tem coisas que se deve fazer na intimidade do lar. Mas, no caso de pintar uma terrível dor de barriga, es-pecialmente depois de meia tonelada de cerveja, a civilidade sugere que os indivíduos peguem o rumo de sua casa. E adubem o SEU jardim. Isso serve também para elas que, sem pruridos estéticos, es-vaziam suas vias urinárias nas proximidades.

Fico pensando como as aparências enganam. O cara todo bacana, e a gata toda transada, deixan-do vazar sua intimidade atrás de um muro ou e uma moita, quem sabe numa ação compartilha-da pelos selfies em tempo real. Todo aquele papo de “pegador” dele, e todo aquele jeito de “podero-sa” dela indo pro esgoto... melhor dizendo, indo por terra. Sobra alguma química depois disso?

Federalização da 470 sai ainda em março

Palavra de Ministro

Em reunião com comitiva gaúcha na tarde de ter-

ça-feira, 10, o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, determinou prazo até 16 de março para que seja concluído o processo de fede-ralização do trecho gaúcho da BR-470. Neste período, o in-ventário com o levantamento de patrimônio da rodovia será concluído e publicado no Diá-rio Oficial.

Além do prefeito de Nova Araçá, Aícaro Ferrari, que preside a Amesne, participa-ram políticos como a sena-dora Ana Amélia Lemos e o deputado Ronaldo Santini e o ex-presidente do CICS Serra que é um dos principais arti-culadores da federalização da 470, Ademar Petry. A devolu-ção do trecho para a União é importante para viabilizar a conclusão do asfaltamento e o planejamento da duplicação da BR-470.

O processo de federalização

da rodovia foi iniciado com a publicação de portaria em 1º de agosto de 2013, mas o tex-to exigia que inventário com o levantamento de patrimônio fosse entregue pelo Governo do Estado ao Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit). O di-retor-geral interino do Dnit, Adailton Dias, garantiu que até o dia 16 de março o inven-

tário estará finalizado e será publicado no Diário Oficial.

Na reunião, agendada pela CICS Serra, as lideranças des-tacaram que a estrada federal é especialmente importante para a Serra Gaúcha. Com a federalização, a expectativa é conseguir recursos para con-cluir o asfalto e planejar a du-plicação, de forma a estimular o desenvolvimento do Estado.

Autoridades da região receberam a notícia em Brasília esta semana

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 15Geral

Recessão

Trabalhadores terão mais folga em função da desaceleração econômica

A fraca atividade econômica deste início de ano fez com

que muitas empresas de Bento Gonçalves optassem por aprovei-tar o feriado de Carnaval para dar mais dias de folga aos funcioná-rios. Algumas delas, pararam sua produção ainda na sexta-feira, 13, e retomam os trabalhos so-mente na semana do dia 23 de fevereiro. O objetivo é diminuir o estoque nas fábricas, até que os pedidos aumentem.

O município tem hoje 2.790 in-dústrias que empregam mais de 43 mil pessoas. Para o presidente do Sindicato das Indústrias Me-talúrgicas, Mecânicas e de Mate-rial Elétrico (Simmme), Juarez Piva, o cenário é grave, pois não há pedidos desde o ano passado. “Hoje, estamos entregando pedi-dos que foram feitos na metade de 2014, mas não estamos tendo reposição deles. Cada empresa decide como será seu feriado, mas a maioria vai parar, no míni-mo, quatro dias”, comenta.

Ele acredita que a tendência não é de melhora, mesmo após o Carnaval. “Os juros estão muito altos, assim como o dólar, e tudo vai subir ainda mais. Nosso pri-meiro semestre está comprome-tido e não temos nenhuma sina-lização do governo em relação a isso”, lamenta Piva.

O diretor da Sul Nativa e pre-

Silvia [email protected]

Empresas param por até 10 dias no Carnaval

Movimentação de empregos formais na indústria metalúrgica

sidente do Sindicato das Em-presas de Transporte de Carga (Sindibento), Cleimar Sfredo, comenta que mesmo as gran-des empresas fecharão neste período. “Não adianta colocar-mos os motoristas nas estradas, pois está tudo parado e deva-gar. Para nós, a situação piorou mais ainda depois do aumento dos combustíveis”, diz ele.

Na comparação com o início de 2014, na visão de Sfredo, o desempenho das indústrias está pior. “Percebemos que o volume de cargas baixou, não é o que es-perávamos, mas temos que cor-rer atrás. Acredito que depois do Carnaval vá melhorar”, opina.

Para o presidente do Sindica-to das Indústrias do Mobiliário (Sindmóveis), Henrique Tecchio, o início de 2015 não está sendo condizente com o que o setor es-perava. “Temos que esperar mais alguns meses para ver se essas novas medidas do governo vão melhorar a situação”, comenta.

Apesar do cenário pessimis-ta, o diretor industrial da Meber Metal, Marcio Chiaramonte, afir-ma que a empresa vai parar ape-nas na segunda-feira, 16. “Para nós, essas paradas e arrancadas na produção custam muito caro. Por isso, optamos por folgar ape-nas um dia”, diz.

A preocupação da empresa, no momento, é em relação ao aumento da matéria prima. “A situação não é boa, estamos

tentando segurar os preços até onde a gente conseguir”, afir-ma Chiaramonte. Apesar disso, a Meber cresceu 5% em 2014, acima da média do setor, e a expectativa do diretor é que a situação melhore no segundo semestre. “Conquistamos mer-cado na região Sul e também no Nordeste, por causa da mo-vimentação do verão, então isso nos auxiliou muito”, afirma.

Demissões

Uma pesquisa recente do Diee-se, sobre admissões e demissões na indústria mecânica, mostra que praticamente todos os es-tados tiverem um déficit nega-tivo. Porém, para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Me-cânicas e de Material Elétrico (Stimmme), José Elvio Atzler de Lima, o cenário ainda não é preocupante para o Rio Grande do Sul. “Ficamos com um sal-do negativo no estado de 5.307. Esse número ainda é baixo, não é alarmante, mas no início de 2014 estava mais tranquilo. Se não mudar depois do Carnaval, pode ser que haja demissões”, estima.

Piva também acredita que o risco de demissões existe. “Es-tamos cortando ao máximo os gastos e é o que vai acontecer se continuarmos nessa queda. Todo mundo está angustiado e preocupado”, finaliza.

FONTE: DIEESE

Saldo- 14.480- 5.307- 4.425- 3.889- 3.740- 1.311- 806- 726- 595- 569- 394- 384- 349- 266- 230- 161- 143- 125- 58- 44- 42- 21- 20- 10- 9 0 6

38.098

Desl27.1878.1019.4656.4826.6173.9802.2382.3241.4461.323693

1.258426615

1.06540625026311150

16242

1782127575

74.991

Adm12.7072.7495.0402.6032.8772.6691.4321.59885175429987477

349835245107138536

12021

158202667

1136.893

EstadoSão PauloRio Grande do SulMinas GeraisParanáSanta CatarinaRio de JaneiroAmazonasEspírito SantoBahiaPernambucoMato GrossoGoiásRio Grande do NorteParáCearáMato Grosso do SulDistrito FederalMaranhãoPiauíAmapá ParaíbaTocantinsRondôniaSergipe AlagoasAcreRoraima Total

Sábado, 14 de fevereiro de 201516 Geral

“Uma experiência inesquecível”

De técnico em meio am-biente, ativista e poeta, para professor e palhaço durante o trabalho voluntário. Movido pela solidariedade o ativista ambiental Willian Lendo Czei-koski, de 29 anos, já se encon-trou em situações complica-das, como no Morro do Baú, em Ilhota, Santa Catarina, em 2008 quando após um desli-zamento de terra, 135 pessoas morreram. “Foi minha pri-meira saída do estado como voluntário, essa situação mu-dou completamente o meu pensamento. Lembro como se fosse hoje, pra qualquer lugar

que eu olhava tudo que via eram pessoas chorando, destruição e lama. Passei a dar muito mais valor à vida humana e menos aos bens materiais após o even-to”, relata. Todos os custos de viagem foram pagos por ele.

Após a passagem por Ilhota, desenvolveu diversas outras ati-vidades voluntárias, como a ar-recadação e distribuição de ces-tas básicas a pessoas carentes da cidade e a imigrantes haitianos.

“O trabalho voluntario mudou minha vida e a forma de pensar. Passei a ver as dificuldades dos outros e tratar isso como priori-dade naquele momento. Desen-

volvi o desapego sobre os bens materiais, porque pra mim, não existe maior recompensa que o amor e a gratidão que recebe-mos em troca”, comenta.

Atualmente, Czeikoski desen-volve atividades juntamente a Associação Ativista Ecológica (AAECO), entidade que de-sempenha ações como o reco-lhimento de lixo eletrônico em escolas e empresas, coleta de pilhas e baterias e destinação apropriada ao óleo de cozinha. Nos quatro anos de trabalho, a associação já despachou mais de 170 toneladas de lixo eletrônico para a reciclagem.

desembarcamos em Monção, após aproximadamente 50 minutos trafegando de barco pelo Rio Pindaré, foi de que o lugar havia sido abandonado pelo Poder Público. Sem in-fraestrutura e saneamento, tampouco garantindo o míni-mo de qualidade de vida para os moradores. Contrariando todas as nossas expectativas, a população foi muito recep-

tiva e calorosa, foi uma expe-riência inesquecível”, comen-ta Czeikoski.

A cidade, de aproximada-mente 30 mil habitantes, pra-ticamente não tem indústrias, assim grande parte da popu-lação viva abaixo da linha da pobreza.

Logo nos primeiros dias o grupo conheceu o lixão mu-nicipal e o interior do municí-

pio, onde foram desenvolvidas atividades culturais e técnicas, como métodos de controle e manejo de resíduos, segrega-ção de refugos, agroecologia e reutilização de materiais como óleo de cozinha e garrafas PET. Também foram minis-tradas aulas com os coorde-nadores das escolas da região sobre educação ambiental e práticas educacionais.

Palhaços, abraços e poesia

Para levar alegria à vida das crianças quilombolas, o grupo desenvolvia atividades e brinca-deiras vestidos como palhaços. “A realidade enfrentada pelas crianças da comunidade é dura. A falta de tudo que nós conside-ramos como um direito básico ao cidadão faz com que os sorri-sos desapareçam cada vez mais dos seus rostos. Nosso objeti-vo é, ao menos pelo período de tempo que passamos com eles, dar um motivo para que sorris-sem”, diz.

Segundo Czeikoski, o momen-to mais marcante da viajem foi a cerimônia de encerramento, quando aproximadamente 80 pessoas se reuniram para ouvir a poesia escrita por ele. “Quan-do declamei a última estrofe ‘vi-vemos, sofremos e superamos, pois unidos somos e realmente amamos’, desmanchei em lá-grimas juntamente com vários integrantes do grupo e percebi que algumas pessoas da plateia choravam junto comigo, foi um momento que ficará pra sempre na memória”, relata.

Ao todo, aproximadamente duas mil pessoas participaram das atividades propostas pelo grupo que retornou no dia 3 de fevereiro ao Rio Grande do Sul.

Criado em 1967 com o ob-jetivo de aproximar os

alunos de ensino superior a realidade social do país, o projeto Rondon já levou mais de 12 mil estudantes a cerca de 800 municípios carentes, envolvendo a participação vo-luntária de universitários na busca de soluções que contri-buam para o desenvolvimento sustentável de comunidades. Um destes acadêmicos parti-cipantes é o técnico em meio ambiente e graduando em biologia, Willian Lendo Czei-koski, que se dedica a ações voluntárias desde 2008.

Acompanhado por outros sete graduandos de diferentes áreas, o grupo embarcou dia 16 de janeiro com destino a cidade de Monção, no Mara-nhão. A primeira parada foi a cidade de São Luiz, onde fo-ram recebidos pelo 24º Bata-lhão de Infantaria Leve (24º BIL) para a abertura, que contou com a presença do governador do estado Flávio Dino. Após a apresentação protocolar e explicação dos procedimentos de logística e transporte, o grupo seguiu para a cidade destino. “A primeira impressão quando

Dedicação

Projeto Rondon

Participante da iniciativa relata momentos e atividades desenvolvidas em 18 dias na cidade de Monção, no Maranhão

Sete anos de trabalho voluntário

FOTO

S VAGN

ER ESPEIORIN

Em 2008, o ativista foi voluntário na tragédia do Morro do Baú, em SC

Programa já levou mais de 12 mil estudantes voluntários a cerca de 800 comunidades carentes do Brasil

Cristiano Migongeral [email protected]

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 17Geral

O problema não é só a inflação

Este ano começou com uma palavra sendo repetida por

empresários, autoridades e eco-nomistas: cautela. A população, que já viveu um 2014 com difi-culdades, começou o novo ano observando índices ficando cada vez mais instáveis, a inflação em elevação, o crescimento do País próximo a 0% e os preços de necessidades básicas como a eletricidade e a gasolina tendo aumentos drásticos para suprir as contas negativas do Gover-no. Não é à toa que o índice dos inadimplentes em Bento Gonçal-ves medido em 2014 é cada vez maior e que as empresas parem por até 10 dias em um feriado fa-cultativo como o do Carnaval.

O economista e consultor de empresas, Adelgides Stefenon, afirma que a inflação alta não é o principal problema e que é preciso avaliar outras circuns-tâncias da macroeconomia para entender o que está acontecen-do. “Em todas as economias do mundo, existem três objetivos para conseguir melhores condi-ções de vida: o crescimento eco-nômico, a repartição de renda e a estabilidade de preços. Quan-do estes pilares sofrem desequi-líbrio esforços enormes são exi-gidos das populações”, explica.

Os pilares apontados por Stefenon são salutares, já que geram empregos e melhores condições de vida, além de ex-pectativa de mais crescimento. Porém, quando ocorre cresci-mento em demasia, a inflação começa a aumentar e a moeda perde poder aquisitivo. O eco-nomista explica que é fácil con-trolar a inflação, mais do que gerar crescimento econômico, por isso este não seria o princi-pal problema a ser enfrentado. “A inflação é combatida com a alta na taxa de juros, fazendo com que as pessoas comprem menos. Se as pessoas compram menos, os preços ficam mais estáveis e o Banco Central está aumentando todos os meses a taxa Selic”, comenta.

Segundo ele, o maior pro-blema com o qual o Brasil se defronta é o baixo crescimen-to, que gera desemprego, más expectativas, há menores in-vestimentos e a economia es-

Aplicação em ações

Fundos de Investimento

Investimento em Imóveis

Para os negativados

Em momento de baixo crescimento eco-nômico e de possibilidade de perda de po-der de compra, é preciso que as famílias estejam atentas para seus orçamentos. Uma das primeiras medidas a ser tomada é a realização de uma planilha de gastos, avaliar quanto do orçamento já está com-prometido com as contas básicas e verifi-car quanto sobra. Com isso se pode proje-tar onde este valor restante será aplicado.

Este recurso é um dos que mais perdeu vi-sibilidade, isso porque em Janeiro de 2015 a caderneta teve saque recorde no Brasil desde o início dos trabalhos do banco, em 1995. A aplicação em uma poupança também tem bai-xa rentabilidade com 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial de Juros. A vantagem desta opção é a isenção do Imposto de Renda, a liquidez imediata e a taxa de administração.

É uma das principais alterna-tivas para aqueles que querem crescer, contudo é preciso mui-to conhecimento para arriscar algum valor em uma empresa

privada, já que esta pode desvalorizar rapi-damente. Aqui não há isenção do Imposto de Renda e as oscilações de mercado que ocorrem atualmente podem ser um risco.

Semelhante à poupança, os fundos de in-vestimento têm mais rentabilidade, porém não há a isenção do Imposto de Renda. Nesta modalidade, cada banco trabalha de uma forma diferente e tem vantagens dife-rentes para apresentar para os clientes.

O setor imobiliário está em uma fase de insta-bilidade, então qualquer investimento em com-pra precisa de cautela, já que a alta ou baixa dos preços ocorre em cada município e, muitas vezes, em grandes cidades, de um bairro para o outro.

As pessoas que têm um valor a pagar mais alto do que seu salário devem, em primeiro lugar, avaliar qual é o valor total da dívida e os locais que precisam receber. A opção da renegociação é uma das mais utilizadas e que causam menos prejuízo, já que a maioria dos estabelecimentos comerciais aceita a boa iniciativa do cliente e, muitas vezes, isenta os juros. Um empréstimo bancário só é válido se os juros forem mais bai-xos do que os que a dívida está gerando.

Economia

Economistas apontam o futuro das finanças, mas lembram que não é só a elevação deste índice que causará danos

Vitória [email protected]

tagnada. Os juros altos ajudam a frear a economia e, com isto, o país não cresce. “As pessoas precisam se preocupar com a inflação sim, mas devemos nos preocupar mais com o baixo crescimento, com os gastos pú-blicos, com a excessiva carga tributária, com a baixa compe-titividade das empresas, com a corrupção e com a baixa efi-ciência das políticas públicas”, finaliza.

A economista Monica Mattia aponta que as medidas adotadas em janeiro se constituem em re-duzir o consumo e aumentar a arrecadação do Governo. O con-junto de medidas visou trazer de volta algumas tarifas que o Go-verno tinha deixado de cobrar, a fim de aumentar o consumo. Ela destaca que na última década o País teve um crescimento ex-cessivo e, por isso, agora deve se pagar o preço da diminuição da inflação e da redução da dívida.

“O sacrifício imposto terá im-pacto na vida do consumidor de quatro maneiras: todos os produtos ficarão mais caros, os juros nas compras a prazo e nos empréstimos ficarão mais caros, dependendo dos setores em que trabalham consumidores podem perder seus empregos e ainda terão de encarar uma inflação mais elevada”, explica. A situa-ção, perdurará por ainda um ou dois anos, tempo necessário para que o Brasil encontre seu ree-quilíbrio, neste período, porém, ela arrisca dizer que a solução é a exportação. Monica diz que as empresas devem manter o cres-cimento a partir das exportações que são incentivadas pela eleva-ção da taxa de câmbio e os Esta-dos Unidos pode ser uma impor-tante alternativa já que estão em pleno crescimento econômico.

“A sociedade não é a mesma da década de 1990, não aceita mais política de baixo desem-penho. Por isso, observamos políticos que se vinculam com a ciência política, em seus ideais mais elevados, além de olharem a cidade, o estado e o país num contexto de geopolítica mun-dial. E é este grupo de políticos que conseguirá transformar o governo num governo de ele-vada competência, econômica, política e social transformando o Brasil numa economia madu-ra e desenvolvida”, completa.

O gerente da agência Cen-tral do Bradesco, Lucas Sar-toretto, aponta algumas me-didas que a população pode tomar para não ficar no ver-melho, isso além de dicas para aqueles que conseguem guardar uma quantia a cada fim de mês. “Nós sabemos que a situação está complica-da e tende a ficar assim por mais algum tempo, por isso é

preciso que um planejamento seja feito, para que as altas nos tributos e nas mercado-rias não comprometa o or-çamento familiar e para que investimentos com sabedoria possam ser feitos”, explica.

O gerente também deixa di-cas para aqueles que estão ne-gativados e tendem a compro-meter toda a sua renda mensal. “Buscar a renegociação é o pri-

meiro passo, porque os lojistas enxergam isso como uma boa iniciativa e, muitas vezes, pelo interesse que a pessoa está tendo em pagar, é possível que ela leve alguns descontos nos juros e um melhor prazo”, co-loca. Abaixo, os tópicos que ele acredita ser importante para atingir a estabilidade e não ter surpresas negativas financeiras mais tarde.

Para fugir da instabilidade financeira

Orçamento Mensal

Poupança

Sábado, 14 de fevereiro de 201518 ObituárioFalecimentos

SAMUEL GUSBERTI, no dia 25 de Janeiro de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Gilmar Gusberti e Lorivete Zatt Gusberti e tinha 2 dias.

THEODOLINDO DALL’OGLIO, no dia 05 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Luiz Dall’Oglio e Rosina Scarton Dall’Oglio e tinha 88 anos.

JOÃO VITOR CARDOSO PALUDO, no dia 05 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Mateus Paludo e Maria Fernanda Azambuja Cardoso e tinha 3 dias.

MANOELA VIDALVINA CARDOSO, no dia 04 de Fevereiro de 2015. Natural de Santiago, RS, era filha de Anizio Cardoso Soares e Inaciolina Cardoso da Costa e tinha 73 anos.

ALBERTO PIGOZZO TROMBINI, no dia 03 de Fevereiro de 2015. Natural de Garibaldi, RS, era filho de Casemiro Trombini e Maria Pigozzo Trombini e tinha 81 anos.

TEREZINHA MIOTTO WAIRICH, no dia 06 de Fevereiro de 2015. Natural de Muçum, RS, era filha de Benjamin Miotto e Maria Predebon Miotto e tinha 57 anos.

ALFREU MEAZZI, no dia 06 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Pedro Meazzi e Tereza Menegotto Meazzi e tinha 65 anos.

LEONILDA COMPARIN COSME, no dia 06 de Fevereiro de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filha de Fortunato Comparin e Antônia Cosmi Comparin e tinha 89 anos.

SEDY CLIDIO TRAMONTINA, no dia 07 de Fevereiro de 2015. Natural de Monte Belo - Bento Gonçalves, RS, era filho de Bonifacio Tramontina e Linda Panizzi Tramontina e tinha 78 anos.

ALFREDO FRACALOSSI, no dia 07 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Nathal Fracalossi e Iza Petroli Fracalossi e tinha 82 anos.

NILCE ALBA, no dia 08 de Fevereiro de 2015. Natural de Encantado, RS, era filha de João Batista Alba e Leticia Fiorini Alba e tinha 57 anos.

PEDRO JOÃO DE OLIVEIRA FLÔRES, no dia 08 de Fevereiro de 2015. Natural de Montenegro, RS, era filho de Manoel de Oliveira Flôres e Marcolina de Oliveira Flôres e tinha 72 anos.

TEREZINHA MARIA MAZETTI CAMILLO, no dia 04 de Fevereiro de 2015. Natural de Encantado, RS, era filha de Altini Mazetti e Ludovina Maria Romani e tinha 63 anos.

MARIA FRANCISCA THEREZINHA GUADAGNIN CARNEVALLI, no dia 10 de Fevereiro de 2015. Natural de Nova Prata, RS, era filha de Luiz Guadagnin e Elisa Didone e tinha 84 anos.

MARIA MARLI WEISSHEIMER, no dia 10 de Fevereiro de 2015. Natural de Cruzeiro do Sul, RS, era filha de Edgar Lindolfo Weissheimer e Maria Rosamelia Weissheimer e tinha 58 anos.

UMBERTO SANTO PASTORELLO, no dia 11 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Luiz Pastorello e Angela Tomasim e tinha 86 anos.

NELSON ANTONIO TOMEDI, no dia 11 de Fevereiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Jose Tomedi e Pierina Fabretto Tomedi e tinha 82 anos.

Cenário de Madre Assunta nos ensinamentos de educação e formação

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 19

Medianeira 100 anosNo ano em que o Medianeira comemora seus 100 anos, re-

úne o LABOR, o ESFORÇO, o DINAMISMO, a COLABORA-ÇÃO e , sobretudo a amizade de todos quantos representam, neste cenário tão significativo, o trabalho fecundo e o progres-so desta comunidade de Bentos Gonçalves e de toda a região .

A história do Medianeira tem uma parcela importante na história do município de Bento Gonçalves. Tudo começou em 9 de fevereiro de 1915 quando 5 irmãs da congregação das mis-sionárias de são Carlos Barromeo Scalabrinianas, fundada por João Batista Scalabrini, chegaram com o objetivo de acolher e manter a fé das famílias dos imigrantes vindas da Itália para o Brasil. Os imigrantes necessitavam de acompanhamento es-piritual, de saúde e educação no dizer de Scalabrini, Bispo de Piacenza, norte da Itália , conhecido mundialmente como pai dos migrantes, grande defensor dos migrantes. Lutou pela ci-dadania e pelo direito do ser humano integrado na sociedade, independente de raça, credo, cor e condição social. O nome do Colégio Scalabriniano se deve ao fato de ser Medianeira a padroeira do Rio Grande do Sul. O colégio passou por várias denominações em vista da função social e da legislação do en-sino. Primeiramente, o colégio São Carlos, iniciaram as aulas em 1915, ministradas em italiano a pedido do Cônsul da Itália, com 54 alunos. O local escolhido foi a própria casa velha de madeira onde as irmãs estavam morando. Manter a cultura, língua, costumes, crenças e mais, sua religiosidade foi um dos objetivos das primeiras irmãs educandas.

Em 1941 foi aberto o curso complementar. Por muitos anos a escola se tornou conhecida como escola de referência de ma-gistério devido a sua filosofia, metodologia e proposta peda-gógica. Em 1948 foi criado o curso de formação de profes-sores primários, denominada Escola Normal Nossa Senhora Medianeira. Em 1978 com a reforma do ensino e habilitações profissionalizantes- Escola de 1º e 2º graus .

Em 1º de abril de 1999 denominou-se Colégio Scalabriniano Nossa Senhora Medianeira. “A escola é um marco para o mu-nicípio porque investiu durante muitos anos na formação de professores em repercussão em âmbito Estadual e continua investindo segundo as demandas sociais, na cultura, no sa-ber, na arte, na ética, e na formação de cidadãos conscientes e responsáveis pela sua missão, na formação integral, com forte cunho científico, e não menos o cuidado da educação emocio-nal, aspectos fundamentais do SER HUMANO.

Parabenizo a Escola pela missão do CEM ANOS da presença em nosso município, em suas turmas de magistério, do qual faço parte, e que o juramento ao receber o certificado era: - PROMETO SER LUZ PARA ILUMINAR O CAMINHO DOS MEUS ALUNOS- o juramento como educanda era compro-metedor. Parabenizo todos os professores, Pais e Mestres pe-las atividades que irão ser realizadas durante o ano.

AssuntaDeParis

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Sábado, 14 de fevereiro de 201520 Segurança

Operação Apache e Mento

Revogada preventiva de acusados por tráficoApós decisão judicial, advogado questiona divulgação dos procurados

Leonardo [email protected]

A Justiça de Porto Alegre acatou os pedidos de re-

vogação da prisão preventiva feitos pelo advogado de Cris-tian Tansini dos Reis, Pamela Follmer e Regis Guadagnin. Os três são acusados de pertencer a uma quadrilha de tele-entre-ga de cocaína em Bento Gon-çalves que foi desarticulada em outubro do ano passado pela Operação Apache e Mento da Polícia Civil.

Após a decisão judicial, o ad-vogado de defesa, Luis Roberto Tavares, questionou o manda-do de prisão expedido. “Foi in-devido, tanto que conseguimos revogar e não existe nenhuma pendência judicial. A preven-tiva não tinha fundamentação idônea. Não existe nenhuma denúncia dos fatos que a po-lícia acusa. Mas em Bento é assim, a polícia pede e o juiz concede de imediato. Os três são réus primários, têm profis-são, estão trabalhando e estão livres”, afirmou.

Para Tavares, o problema é ainda maior, pois a Polícia Civil divulgou as fotos dos três pro-curados no dia 27 de dezembro. “Não sei como a Polícia liberou estas fotos. Eles estão apenas como suspeitos. Até se provar a culpabilidade tem todo um processo. E uma foto do jornal pode prejudicar muito a ima-gem de uma pessoa”, ponderou.

O advogado de defesa res-salta que seus clientes são tra-balhadores com residência na cidade. “Eles negam partici-pação nesta quadrilha. Preci-so ver o teor do processo, pois ainda não olhei o inquérito. O primeiro passo sempre é revo-gar a prisão preventiva. Quan-do tiver acesso ao inquérito poderei verificar se eles conhe-ciam alguns dos outros acusa-dos. Mas isso não quer dizer que sejam culpados. Vamos rebater tudo que foi mencio-nado. Em média demora três ou quatro anos para um pro-cesso destes determinar a cul-pabilidade. Existe uma tese de acusação da Polícia, mas é uma tese, não existe prova e nem sen-

Apreensão da operação Apache e Mento em 10 de outubro de 2014

POLÍCIA

CIVIL, ARQ

UIVO

Prisão após perseguição e acidente no Vila Nova II

Foragido de Passo Fundo

Uma perseguição policial re-sultou em um acidente na rua Arlindo Menegotto, no bairro Vila Nova II, na tarde de quar-ta-feira, 11 de fevereiro. Vitor da Silva, de 21 anos, acusado de diversos roubos na região de Passo Fundo, acabou preso e conduzido para a penitenciária.

Conforme as informações da Brigada Militar (BM), Silva es-tava com mandado de prisão preventiva expedido contra si pela da comarca de Passo Fundo. Uma denúncia anôni-ma alertou que o procurado estaria em Bento Gonçalves conduzindo um Golf branco com placas da cidade da região do Planalto. Houve tentati-

va de abordagem, o motorista empreendeu fuga pelo bairro Vila Nova e acabou perdendo o controle do veículo na rua Ar-lindo Menegotto.

O procurado abandonou o Golf parcialmente tombado e efetuou alguns disparos de arma de fogo em tentativa de fuga a pé. Ele acabou preso pelos po-liciais militares, porém a arma utilizada não foi encontrada.

Silva é acusado de pelo menos cinco roubos, nos municípios de Marau, Carazinho, Iraí e Arvo-rezinha. Ele estava em liberdade desde o dia 17 de dezembro. Po-rém, com as acusações de novos crimes em janeiro, teve a prisão preventiva decretada.

Golf terminou parcialmente tombado na rua Arlindo Menegotto

CRISTIAN

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tença”, argumenta Tavares.O mandado de prisão pre-

ventiva contra Cristian Tan-sini dos Reis, Pamela Follmer e Regis Guadagnin estava em vigor, de forma pública, desde 10 de outubro do ano passado. A divulgação das imagens dos procurados ocorreu no dia 27 de dezembro. A revogação dos mandados contra Pamela e Cristian foi determinada em 13 de janeiro. O mandado contra Regis apenas em 20 de janeiro. Na decisão, o desembargador responsável pela análise do habeas corpus que concedeu a ordem comentou que “seu en-volvimento é limitado á comer-cialização da droga”.

MP denunciou acusados

Para a delegada Maria Isabel Zerman, titular da 1ª Delegacia de Polícia e responsável pela Operação Apache e Mento, o inquérito segue seu procedi-mento normal. “Ele está no pa-pel de defensor dos investiga-dos. Eles já foram indiciados, o inquérito já foi para o Poder Judiciário com várias provas, como interceptações telefôni-cas, filmagens e apreensões de drogas. Ou seja, foi muito bem fundamentado este inquérito. Inclusive todos os réus foram denunciados pelo Ministério Público. Houve a prova da ma-

terialidade e certeza da autoria de todos os delitos que eles fo-ram indiciados”, argumenta.

A autoridade policial expli-ca que no dia 10 de outubro, quando foi deflagrada a ope-ração resultando em oito acu-sados presos e 3kg de cocaína apreendidos, também foram realizadas diligências nos en-dereços conhecidos dos três clientes de Luis Roberto Ta-vares, porém estes não foram localizados. Desde aquela data, até a nova decisão judicial em janeiro, os três ficaram em si-tuação de procurados.

O inquérito sobre a Opera-ção Apache e Mento foi reme-tido para o Poder Judiciário no dia 9 de dezembro com 19 indiciados. Enquanto o proces-so segue seus passos até o dia do julgamento (ainda sem pre-visão), os advogados de defesa entram com pedidos de habeas corpus em favor dos seus clien-tes. “As justificativas, basica-mente, são apenas que os acu-sados não têm antecedentes criminais e possuem trabalho e residência fixa, ou seja, não teriam a intenção de fugir até a conclusão do processo. A de-cisão é um entendimento do juiz, o que não questionamos. Só que estes que conseguiram a liberdade seriam os vendedo-res. Os chefes das quadrilhas continuam todos presos”, ex-plica a delegada.

É difícil de acreditar, mas mais uma pessoa foi vítima do conto do bilhete premiado. Com muita lábia, os esteliona-tários aproveitam da boa fé das pessoas, geralmente idosos, com promessas de um prêmio milionário em troca de um pe-queno empréstimo.

O último caso foi regis-trado no início da tarde de quinta-feira, 12. Conforme as informações da Brigada Mili-tar, uma idosa de 71 anos foi abordada, no bairro Cidade Alta, por um casal que con-tava ter em sua posse um bi-lhete premiado, porém para liberar o prêmio precisavam de dinheiro. A mulher acabou entregando aos estelionatá-rios o valor de R$ 3 mil. “Res-saltamos para a comunidade que para ganhar um prêmio não é necessário realizar al-gum pagamento. Ninguém

Idosa perde R$ 3 mil no conto do bilhete premiado

Estelionato

anda pela rua com um bilhe-te premiado. Quem perceber um comportamento suspeito pode denunciar imediata-mente para um policial ou no 190”, ressalta o capitão Diego Caetano de Souza, coman-dante da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT).

A delegada Maria Isabel Zer-man, da 1ª Delegacia de Polí-cia, confirma que os crimes de estelionato são comuns na ci-dade. “São crimes recorrentes. As pessoas acreditam nestas pessoas, que geralmente con-tam uma história triste, que precisam de dinheiro ou preci-sa pagar tanto para ganhar um prêmio. Geralmente as pessoas mais humildes ou mais idosas acabam caindo nestes golpes. Eles se aproveitam da boa fé com a promessa de dinheiro fácil”, relata.

Sábado, 14 de fevereiro de 2015 21Segurança

Caiu a casa

Proprietários da Space House não apresentaram autorização dos pais

Leonardo [email protected]

O Juizado da Infância e Ju-ventude de Bento Gonçal-

ves deferiu a liminar do Minis-tério Público pelo impedimento da realização da apresentação do MC Pedrinho, de 12 anos, sob pena de multa de R$ 100 mil. O show estava previsto para acontecer na Space House na noite desta sexta-feira, 13 de fevereiro. Os produtores tenta-riam recorrer da decisão.

Novo ídolo do funk paulista, a carreira de MC Pedrinho é polêmica por suas músicas os-tentarem conquistas materiais e sexuais. O clipe do sucesso “Dom Dom Dom” ultrapassou a marca das 21 milhões de vi-sualizações. Porém, o jovem está sujeito às leis da Infância e Juventude como qualquer outro. “Ele não pode realizar trabalho infantil, mesmo que de cunho artístico, sem uma autorização do Juizado da In-fância ou Juventude de sua ci-dade natal ou da presença dos pais”, explicou a juíza Valéria Neves Wilhelm em sua decisão na tarde desta sexta-feira.

A denúncia do Ministério Público também fazia alusão ao fato de suas músicas faze-rem apologia ao sexo, porém a juíza não chegou a analisar este ponto em sua decisão. “Não me cabe fazer a análise disto tendo

Justiça impede show de MC Pedrinho

em vista que, em primeiro lu-gar, precisa da autorização dos pais e os produtores do evento não trouxeram. Então deferi a liminar ao Ministério Público para impedir a realização do evento sob multa de R$ 100 mil”, comentou a magistrada.

Após a decisão, Ismael Giaco-melli, um dos proprietários da Space House, mantinha o otimis-mo sobre a realização do show. “Estamos tratando com advo-gado e iremos levar o Pedrinho e o pai dele para o Fórum para

comprovar que o pai estará jun-to. Assim que chegarem, iremos junto com advogado e devemos resolver esta questão. Vai sair o show com certeza. Só precisamos comprovar que o pai estará jun-to”, explicou. Até o fechamento desta edição a situação ainda não tinha sido definida.

Esta não é a primeira vez que um show do MC Pedrinho é proibido pela Justiça. Em 9 de janeiro um pedido semelhante do Ministério Público foi defe-rido em Araçatuba (SP).

Carreira do funkeiro é polêmica por suas músicas de ostentação

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Brigada frustra roubo a supermercado no Botafogo

Rápida e eficiente

Dois jovens foram presos e todo o material roubado foi recuperado

A Brigada Militar (BM) frus-trou um roubo a supermercado no bairro Botafogo no início da noite de terça-feira, 10 de fevereiro. Os dois assaltantes foram abordados ainda dentro do estabelecimento e acaba-ram presos em flagrante.

Conforme as informações da BM, o crime ocorreu por volta das 19h45min na rua Brasília. Acionados por um vigilante, policiais militares isolaram a entrada do estabelecimento, anulando a tentativa de fuga dos acusados, que usavam touca e uma máscara. Cercados, os as-saltantes usaram uma funcioná-ria como refém. O capitão Diego Caetano de Souza, comandante da 1ª Companhia do 3º Batalhão foi responsável pela negociação. “Ele estava bem nervoso, dan-do uma gravata na refém e uma arma apontada para a cabeça dela. Eu consegui convencê-lo a desistir, ele liberou a refém e a dupla se entregou. Para a nossa satisfação não precisou de ne-

nhum disparo”, relatou.Foi constatado que a arma

utilizada pelos bandidos era uma pistola de brinquedo. Todo o material oriundo do roubo, cerca de R$ 3 mil, foi recupe-rado. A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) emitiu uma nota enaltecendo a ação rápida e eficiente da BM.

O acusado Anderson José de Souza, de 20 anos, possui uma extensa ficha criminal, prin-cipalmente como adolescente infrator. Desde 2008, Souza é acusado por cinco roubos e pe-los homicídios de Juliano Belli-ni, torturado em março de 2012 na Linha Zemith, e de Carlos Alberto Flores, morto a facadas em novembro de 2011 na rua Luiz Tomedi, no Juventude.

Na ocorrência também foi apreendido um adolescente de 17 anos com antecedentes por vias de fato e ameaça. A Justiça determinou sua internação no Centro de Atendimento Socioe-ducativo (Case) de Caxias do Sul.

CRISTIAN

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Sábado, 14 de fevereiro de 201522 Esporte

A expectativa aumenta para a Copa Libertadores do Nor-

deste Gaúcho, principal com-petição de futebol amador da região. Uma reunião na próxima semana deve definir o carnê de jogos. O torneio irá acontecer de março a julho e conta com pelo menos 13 equipes confirmadas.

A tradicional equipe do Ro-sário novamente representará o município de Pinto Bandeira. A novidade é a participação do Barracão, campeão do Distri-tal de Bento Gonçalves. “É uma novidade para nós. Esperamos entrar para chegar no mínimo entre os quatro primeiros. A ex-pectativa é das melhores. Vamos manter a base e chamar mais quatro ou cinco jogadores pon-tuais”, comentou o técnico Fer-nando Agostini, que está há dois anos no comando da equipe.

No sábado, às 16h, no estádio das Castanheiras, o Barracão

realizará um amistoso com o Brasil de Farroupilha, equipe profissional que será adversá-ria do Esportivo na Divisão de Acesso. “É um atrativo a mais para a gurizada. É bacana para a gente acompanhar o trabalho deles, nos dá uma motivação extra. Pretendemos usar força total no primeiro tempo para testar a nossa equipe. No se-

gundo vamos colocar os novos atletas para ir conhecendo e preparando”, explicou Agostini.

Outro compromisso agen-dado do Barracão é a abertu-ra das competições de Bento Gonçalves, com o confronto entre o campeão da Copa Ami-zade União e o campeão do Distrital no dia 28 de fevereiro no estádio da Montanha.

Com a tranquilidade de quem é líder, a delegação do Bento Vôlei/Isabela apro-veitou a pausa de Carnaval no calendário de jogos da Superliga B para conhecer a Vinícola Aurora, uma das apoiadoras da equipe. A visi-ta ocorreu na noite de quar-ta-feira, 11, e foi guiada pelo enólogo André Peres. A his-tórica cooperativa completa 84 anos de fundação hoje, 14.

A visita começou às 19h30min. Entre os ambien-tes da maior vinícola brasi-leira, jogadores, comissão técnica e dirigentes conhece-ram um pouco mais da histó-ria da empresa, assim como alguns tipos de uva utiliza-dos na elaboração de vinhos e todo o processo produtivo. Enquanto passavam pelos tanques em aço inox e de madeira, os atletas aprovei-taram seu momento de turis-

tas para tirarem suas dúvi-das sobre a armazenagem e à diferenciação entre os vinhos produzidos pela patrocina-dora do Bento Vôlei/Isabela.

Com três vitórias em três jo-gos, a equipe se deu ao luxo de aproveitar este raro momento de folga em meio a temporada e degustar vinhos, espuman-tes e sucos da vinícola. “Este momento de descontração depois de toda a tensão criada pelo jogo contra Santo André é muito importante”, destacou o presidente do Bento Vôlei/Isa-bela, Marcos Paulo Machado.

Lourdes Conci da Silva, ge-rente de marketing da Aurora, ressaltou que os resultados po-sitivos alcançados pela equipe bento-gonçalvense dão uma importante visibilidade para a cidade e seus patrocinadores.

O Bento Vôlei/Isabela volta à quadra no dia 21 contra o Foz do Iguaçu, no Paraná.

Futebol amador

Barracão e Rosáriofocados na LibertadoresRepresentante de Bento Gonçalves confirmou participação neste ano

Leonardo [email protected]

Apesar de ser estreante, Barracão de Fernando Agostini quer ir longe

Bento Vôlei/Isabela

Um brinde para o líder invicto da Superliga B

Jogadores e comissão técnica visitaram a Vinícola Aurora na quarta

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Sábado, 14 de fevereiro de 2015 23Esporte

Preparação alviazul

Reta final para a Divisão de AcessoEm seu segundo teste na temporada, equipe do técnico Rodrigo Carpegiani empatou em 1 a 1 contra o Lajeadense

Leonardo [email protected]

Em seu segundo teste da tem-porada, o Esportivo empa-

tou em 1 a 1 com os reservas do Lajeadense na tarde de quinta--feira, 12, em Lajeado. A equipe comandada pelo técnico Rodri-go Carpegiani ainda procura ad-versário para um terceiro jogo--treino, no próximo sábado, dia 21, para encerrar a preparação para a Divisão de Acesso. A es-treia na competição está marca-da para o dia 1º de março, contra o Panambi, no Parque Monta-nha dos Vinhedos.

O Lajeadense entrou em campo com jogadores que não atuaram na derrota por 1 a 0 para o Avenida, na quarta--feira, 11, em confronto válido pelo Gauchão. Os gols saíram na segunda parte do amisto-so. O atacante Ramon abriu o placar para os donos da casa

em cobrança de pênalti aos 15 minutos. Aos 30, o meia Luis Paulo trocou passes com Ra-fael Xavier e finalizou para o fundo das redes. “Foi bem proveitoso, contra uma equipe de muita qualidade. O pessoal estava mais solto, mais entro-sado e executando aquilo que a gente pede. Gostei do que vi, acertaram mais que erraram e estamos aperfeiçoando cada detalhe. A avaliação não é pelo resultado, o mais importante é acontecer esta movimentação para chegarmos na estreia o mais próximo do ideal”, ava-liou o técnico alviazul.

O elenco será liberado na tar-de deste sábado para o recesso de Carnaval. Será um período de descanso para os jogadores vol-tarem com concentração total para a Divisão de Acesso. “Nin-guém trabalha no Carnaval né? Mas voltaremos na quarta-feira. É bom este período, para des-

Bolas paradas foram uma das evoluções apresentadas em Lajeado

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cansar e voltar renovado junto com as famílias. Porque depois na volta não terá mais folga, não terá moleza até julho quando es-peramos comemorar dentro do campo”, avisou Carpegiani.

Sobre a Divisão de Acesso, o técnico alviazul confessa que uma das principais dificuldades é a falta de informação sobre os adversários. Sincero, Carpegiani afirma que o único conhecimen-

to sobre o Panambi, primeiro adversário na competição é que o jogador Adriano Gabiru faz parte da equipe.

Para remediar esta situação, foco ainda maior na prepara-ção do Esportivo, com muita cobrança aos jogadores. “Eu fui ensinado assim, a minha escola é essa, dos mínimos detalhes, buscando a perfeição. Brigo com eles, exijo sempre a perfei-ção dos meus jogadores, para que eles executem na hora do jogo. Porque dentro do campo é com eles, eu não vou estar em campo, não vou estar brigando e xingando. São eles que ga-nham e eu que perco. A verdade é essa, são eles que tornam um jogo fácil ou difícil. A prepara-ção é essa que vocês estão ven-do, não vou mudar em razão do adversário. São as duas linhas de quatro e os dois ponta de lança. Não tenho porque mu-dar”, resumiu Carpegiani.

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Página 16

Primeiro Caderno ......................24 páginasCaderno S ................................ 8 páginas Empresas & Empresários ...........8 páginasSaúde & Beleza .........................8 páginas