133966974 aula hidraulica 8 aguas pluviais 2012

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Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura Águas Pluviais Prof. Ana Paula R. Horita Bergamo Ligia Eleodora Francovig Rachid

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Instalações Hidráulicas e o

Projeto de Arquitetura

Águas Pluviais

Prof. Ana Paula R. Horita Bergamo

Ligia Eleodora Francovig Rachid

Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura - 2ª Edição - Roberto de Carvalho

Júnior

A norma que rege as instalações é

a NBR 10844, que fixa as

exigências e os critérios

necessários aos projetos de

instalação de drenagem de águas

pluviais, visando garantir níveis

aceitáveis de funcionalidade,

segurança, higiene, conforto,

durabilidade e economia.

SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior

A cobertura é a parte de uma edificação que tem por finalidade proteger as áreas construídas contra a ação do tempo ( chuva, neve, raios solares e etc..)

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior

É a área do telhado composta de uma superfície plana, que, por sua inclinação, conduz para uma mesma direção as águas das

chuvas, que terão de ser captadas de alguma forma, como calhas, grelhas e etc.

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior

É o canal entre duas águas de telhado por onde

correm as águas das chuvas.

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior

É a parte mais alta do telhado, onde as águas do telhado se encontram. Nesse ponto existe uma grande viga de madeira

chamada de “terça”, que serve de sustentação para os caibros do telhado.

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior

Beiral _ é o prolongamento do telhado além das paredes externas. Normalmente, é projetado para

proteger os vãos das chuvas e da insolação direta.

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior

Para captar as águas pluviais que chegam á sua extremidade, podem-se utilizar calhas e condutores embutidos, o arquiteto

pode tirar partido dessa obrigatoriedade

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior

Platibanda é uma pequena parede com a finalidade de esconder o telhado, serve também para embutir a

calha.

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As calhas tem por objetivo coletar as águas pluviais que caem no telhado e conduzi-las aos condutores

verticais (prumadas de descida)

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Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura - 2ª Edição - Roberto de Carvalho

Júnior

A declividade das calhas é de extrema importância

para que não ocorra o empoçamento de águas em

seu interior. Normalmente isso acontece devido à

ausência de declividade ou dimensionamento

incorreto das calhas e da pouca capacidade dos

condutores verticais. A inclinação das calhas de

beiral e platibanda deve ser uniforme, com o mínimo

de 0,5%. As calhas de águas furtada têm inclinação

de acordo com o projeto de arquitetura. Uma

solução para que a vazão seje a máxima é o

aumento da capacidade de escoamento dos

condutores verticais.

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Outro fator que diminui a eficiência da calha com

relação ao escoamento é a sua mudança de direção.

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A redução na capacidade de escoamento da calha chega a ser de 17%, dependendo da suavidade da

curva e de sua distância na planta

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Júnior

DIMENSIONAMENTO

Conhecemos a intensidade pluviométrica e a

área de contribuição do telhado ( próximos

slides), a vazão coletada pelas calhas pode ser

calculada pela seguinte fórmula:

Q = I x A ÷60

Onde:

Q = vazão

I= Intensidade Pluviométrica

A = área de contribuição

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Uma das características que influem na capacidade de uma calha é a sua forma. A NBR10844 fixa a capacidade, em litros por minuto, de calhas

semicirculares de acordo com o diâmetro e as declividades.

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Em calhas de beiral ou platibanda, quando a saída

estiver a menos de 4 m de uma mudança de

direção, a vazão de projeto deverá ser multiplicado

pelos coefiecientes da tabela acima.

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Tabela simplificada

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura – Roberto de Carvalho Júnior

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Parei aqui T1B eT1A

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Júnior

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES VERTICAIS

Para o dimensionamento de condutores verticais, a NBR10844

apresenta ábacos específicos. Adota-se, na prática, diâmetros

maiores ou iguais a 75mm, devido a possibilidade de entupimento

dos condutores com folhas secas.

O dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir

dos seguintes dados:

Q =vazão

H= altura da lâmina de água na calha

L= comprimento do condutor vertical,

Dados a complexidade dos ábacos, temos a tabela simplificada a

seguir.

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Exemplo de aplicação

Calcular a quantidade de condutores necessárias

para o escoamento de águas pluviais de um telhado

cuja a área de contribuição é de 150m². Adotar

diâmetro de 100mm por condutores.

Solução:

n = At ÷ Ac

Onde: n= números de condutores por calha

At= área de contribuição do telhado = 150m²

Ac= área escoada pelo condutor = 90m²

n= 150÷90=1,66 condutor, adota-se 2

condutores

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CONDUTORES HORIZONTAIS

Os condutores horizontais têm a finalidade de

recolher as águas dos condutores verticais. Nas

tubulações aparentes a NBR 10844 recomenda

a instalação de inspeções sempre que houver

conexões com outra tubulação, mudanças de

declividade, mudança de direção e ainda a cada

trecho de 20m no percurso retilíneo. No caso

das tubulações serem enterradas, em vez de

visita de inspeção, devem ser previstas caixas

de inspeção para esse caos.

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Tabela simplificada par uma

precipitação de 150 mm/h

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Caixas de inspeção das águas pluviais

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Caixas de inspeção das águas pluviais

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Caixas indicadas em áreas de garagens e

lubrificação de veículos.

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Águas Pluviais não devem ser lançadas junto com

a rede de esgoto.

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PAREI AQUI T02

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O posicionamento da calha deve prever no mínimo

5% de inclinação, ao longo do trajeto.

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Tipos de Calhas

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Sobreposição de telhados

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Utilização de água da chuva em edificações

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Tipos de Cisternas

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Instalação Geral de Cisterna

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