13/06/2015 - jornal semanário - edição 3.138

Fim de semana para se despedir da feira

Expectativa é encerrar evento superando R$ 35 milhões em negócios e 200 mil visitantes

BENTO GONÇALVESSábado13 DE JUNHO DE 2015ANO 48 N°3138

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Crema/Serra

Asfalto novo na BR-470 só em 2016Segundo o superintendente do Daer, prioridade será a conclusão do recapeamento da ERS-324 Página 7

ExpoBento

Páginas 18 e 19

JEFERSON

SOLD

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BR-470 não é prioridadeEditorial

A cada governo que passa fica mais claro que a BR-470, uma das principais rodovias do Rio Grande do Sul, não é tratada como prioridade. Apesar de federalizada, o trecho entre Car-los Barbosa e Nova Prata aguarda o tão sonhado recapeamen-to desde 2010, quando foi anunciado com muita pompa o tão falado Contrato de Restauração e Manutenção das Rodovias da Região da Serra (Crema/Serra).

De lá pra cá, o badalado programa do Governo Estadual não saiu do papel e, pelo menos na região de Bento Gonçalves, passou estes cinco anos re-sumido a operações tapa-buraco e roçadas. Agora, mais uma vez, a Superintendência Regional do Daer anuncia que o trecho ben-to-gonçalvense da BR-470 só será recapeado em 2016. Perdemos para o entroncamento da ERS-324, entre os municípios de Nova Prata e Nova Araça. Isso para não falar do trecho que vai até o município de Marau, na Região Noroeste, que também pas-sou na frente do nosso.

A Serra Gaúcha há muitos anos é considerada o motor de propulsão do Rio Grande do Sul. Mas, mesmo assim, não re-cebe a contrapartida do Poder Público no que diz respeito à infraestrutura e logística. Os empresários e empreendedores

O tão badalado Crema/Serra não saiu do papel desde que

foi anunciado

de nossa região veem os custos operacionais de sua produção aumentarem consideravelmente em virtude destes gargalos logísticos. Entra ano e sai ano e a recuperação da BR-470 segue em compasso de espera. Não há liderança política ou empresarial que dê jeito neste descaso com a rodovia.

Passaremos mais 365 dias tendo que nos contentar com os remendos feitos a cada semestre. Os impostos gerados pela região mais rica do Estado não são suficientes para resolver

estes problemas, pois são utilizados para melhorias em outras estradas e regiões. Será que precisaremos fazer piquetes, fechar ro-dovias e promover manifestações para ter-mos a recuperação da 470 conquistada?

Felizmente, somos um povo ordeiro e tra-balhador, que não tem tempo para este tipo de coisa. Mas, talvez, falte um pouco mais de

indignação para vermos esta melhoria sair do papel de forma mais rápida e dinâmica. Porém, não é mais admissível acom-panharmos o esfarelamento de nossa principal rodovia, sem que nada seja feito. É preciso que os governos federal e esta-dual comecem a enxergar a Serra Gaúcha com outros olhos. A balança está pendendo cada vez mais para o lado de lá, en-quanto seguimos carregando o fardo do desenvolvimento.

Sábado, 13 de junho de 2015 2 Opinião

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São tantas coisas que quero falar. Não sei se falo do cadeado que colocamos na Pont des Arts, em Paris, e retiraram junto com os demais que pesaram 4,5 toneladas pois a ponte ame-açava cair. Não sei se falo de que gosto cada vez mais do Papa Francisco, que agora disse que vai criar um Tribunal para jul-gar os Bispos que forem complacentes com Padres Pedófilos. Se vou falar dos vagalumes que, de vez em quando acendem uma luzinha na Câmara, como essa de decidir que quem maltratar animais daqui para frente poderá levar cadeia de um a três anos e que quem assassinar policiais e/ou familiares responderá por crime hediondo sendo difícil deixar a cadeia tão cedo. Se vou falar que os acidentes de trânsito são a maior causa de morte entre os jovens.

Se vou falar do jovem de 21 anos que, lá na África do Sul, teve o pênis transplantado de doador morto e o dito cujo depois de 7 meses vai ser pai, o que atesta que “está funcionando” disse o médico urologista chefe da equipe operatória. Não é fácil en-contrar um doador, disseram os médicos, sem explicar porque. Será que o tempo de uso, o modo de uso, o tamanho, influen-ciam, ou tem a ver com cavidades nervosas, cavernosas, e cir-culatórias? É uma notícia boa para os “briguentos” e maridos de mulheres ciumentas porque quando alguém gritar “vou te passar a faca” vai passar pela cabeça deles que o transplante pode resolver.

Não sei se vou falar da jovem e bela menina de 23 anos que foi dar uma volta de Kart lá no Beto Carrero, de cabelos soltos ao vento dando um viva a liberdade e, de repente, eles enroscaram nas engrenagem das rodas e lá se foi o couro cabeludo e parte da cabeça, obrigando-a a dezessete cirurgias, cuidados médicos constantes, uso de peruca para toda a vida, e como ela disse, agora com 26 anos, “minha vida se foi” e os médicos disseram “não tem solução, é conviver com o terrível problema”. E falar

Henrique Alfredo [email protected]

DO QUE VOU FALAR? também que a pobre menina, sem recursos, não está encontran-do (Kart era terceirizado) quem a auxilie e nem recursos para ajuizar ação de indenização ela tem.

Não sei se falo do Congresso Nacional do PT (800 convencio-nais) que aplaudiu de pé o João Vaccari Neto, cumprindo pena (injusta disse o Presidente do PT Rui Falcão) pelo envolvimento do mensalão da Petrobrás. Falcão disse ainda “vamos encetar uma reação vitoriosa” certamente referindo-se ao fato de a apro-vação do Governo Dilma estar abaixo dos dez dígitos. Não sei se vou falar de minha estada, recentemente, na Argentina onde, no Município de Lujan, em visita ao famoso Zoológico lá exis-tente, entrei numa jaula cheia de tigres de verdade e, enquanto eu acariciava as costas de um que estava no Podium, ficava de olho nos demais que dormiam no chão mas que poderiam es-tar fingindo. Se vou falar de que dos dez estádios construídos para a Copa do Mundo, oito estão dando um prejuízo danado. Se vou falar daquele gay que, na parada que reuniu trezentas mil pessoas, desfilou crucificado numa cruz qual Jesus Cristo. Pronto, falei tudo, do meu lado de super herói (He,He,He) é melhor enfrentar um tigre dopado do que o do Sóbis. Da minha satisfação de ver animais e policiais mais protegidos pela Lei. De como é bom ter um pinto natural do que “artificial” mesmo que este funcione. De como também os pedófilos acham que podem tudo e o Papa foi “pra cima deles”. De como foi para o ferro velho meu cadeado do amor que estava preso numa ponte charmosa de Paris. De que mães e filhos vão visitar, na cadeia, maridos e pais condenados por todo o tipo de crime, porque os 800 correligionários do PT não podem, em congresso, aplaudir um condenado da justiça? De como os jovens não dão valor a vida, fazem loucuras e morrem no trânsito. E eu, que ia falar do meu Mestre Moysés Michelon, não me contive a falar desse mundo virado de cabeça para baixo. Fica para a próxima pois agora eu vou, eu vou, parar agora eu vou e pensar um pouco em ser Campeão da América pois não tenho mais medo de tigres.

Painel

Sábado, 13 de junho de 2015 3

E o pessoal do PDT, na convenção de amanhã, vai se entender ou vai partir para a “guerra”? Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

CURTI!

NÃO CURTI...

O decrescente número de mortalidade in-fantil em Bento Gonçalves. Com mais aten-ção durante a gestação e realização de pré--natal o dado pode ficar ainda mais baixo.

A violência crescente em Bento Gonçalves. Os primeiros meses de 2015 apresentaram mais crimes do que em 2014, principalmente roubos a pedestres, comércio e residências.

Painel

A próxima novela das 18h da Rede Globo, “Além do Tempo”, terá cenas gravadas na Serra Gaúcha. A Vila Fitarelli, em Garibaldi, é palco das filma-gens que ocorrem neste mês. A comunidade da região teve a oportunidade de se inscrever para atuar como figurante ao lado dos protagonistas da tra-

ma: Alinne Moraes, Rafael Car-doso, Irene Ravache, Mariana Rios e Carol Castro. Paolla Oliveira será a vilã. A novela é escrita por Elizabeth Jhin e tem direção geral de Pedro Vascon-celos. A história gira em torno de uma família fazendeira que chega à Serra Gaúcha para to-mar conta de terras, produzir

uva e comercializar vinhos. Na foto, as tomadas de cena que ocorreram na quinta e sexta--feira, 4 e 5 de junho. A previsão de es-treia do folhetim é 20 de julho e, até lá, novas gra-vações devem ser fei-tas por aqui.

Garibaldi é cenário de novela da Rede Globo

Depois de passar por Nova York, Rio de Janeiro e outras grandes cidades do mundo, o Digital Breakfast Google (Café da manhã digital do Google) chega ao Vale dos Vinhedos. Com o tema “Estratégias Di-gitais de Sucesso para o Turis-mo na Serra Gaúcha”, o evento será no Hotel Villa Michellon, na manhã de terça-feira, 16. O objetivo é mostrar o potencial e as oportunidades de utiliza-ção de plataformas digitais para alavancar negócios na área tu-rística. O Digital Breakfast reú-ne especialistas do Google e da agência WBI Brasil na missão de fomentar o pensamento di-gital das empresas e promover debates sobre as melhores prá-ticas de negócios nesse âmbito.

Digital Breakfast no Vale dos Vinhedos

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HUMOR Moacir Arlan

Sábado, 13 de junho de 20154 Geral

Bom-dia, secretário Moro!



Quantos pesos? Quantas medidas?

Sim, sei que o senhor entende que eu “não entendo nada de trânsito e que não me dá bola”. Mas, certamente, pela função pública que exerce, tem o dever de “ouvir o que pensam os ci-dadãos para os quais o Senhor trabalha e, para isso, lhe pagam seus salários”. Aliás, este é o dever de todo e qualquer servidor público, mas, claro, não são todos os que têm essa consciência. Por isso, secretário e, por ser um dos que podem ser chama-dos de “porta-voz” (há 36 anos) da população, tenho comentado tanto sobre o caos inacreditável em que se encontra o trânsito de Bento Gonçalves, notadamente nas ruas centrais e nas prin-cipais artérias de ligação da cidade. Eu ouço a todos os que me procuram, secretário, avalio suas reivindicações e reclamações, consulto outras pessoas e, depois, levo a público por meio dos meios de comunicação que disponho.

Claro que entendo, também, que o senhor pensa que eu não entendo nada de trânsito – apesar de transitar por aqui há mais de 40 anos, ser um estudioso, conhecer o Código de Trânsito Brasileiro artigo por artigo, parágrafo por parágrafo, bem como todas as resoluções do Contran – é um inalienável direito seu. Todavia, creio que respeitar opiniões é um dever de todos, in-clusive seu, não só meu. Diante disso e de tantas reclamações que ouço diariamente (o senhor é inacessível para a esmagadora maioria das pessoas, secretário), vou continuar transmitindo-as através da imprensa. A sinaleira na Rua Marechal Deodoro será retirada – aposto – assim que outra pessoa que “não entende nada de trânsito” assumir o seu posto. Da mesma forma a incrí-vel “carga e descarga” na frente do Magazine Luiza será transfe-rida para a Rua Dr. Antunes, abrindo o fluxo para quem segue sentido centro-bairro. Ah, sim, vai afunilar logo adiante, com o fluxo da Dr. Montaury? Por que não retirar o estacionamento à esquerda, naquele trecho, então, para facilitar o trânsito?

Sei, também, que há estudos em andamento para tentar me-lhorar o trânsito. E isso foi feito em outras administrações tam-bém. Mas, em outras administrações várias medidas pontuais – como essas – foram implementadas. O mínimo que se pode esperar, portanto, é que o senhor saia de seu gabinete e fale com taxistas, com motoristas, motociclistas, pessoas que fazem o trânsito diariamente. E entenda, definitivamente, que o senhor deve, sim explicações para a comunidade (eu já o convidei várias vezes para entrevistas). Explique essa inércia diante do caos do trânsito e as razões dela, bem como o porquê tanta gente “não entende nada de trânsito” e os que “entendem muito” deixam como está ou colocam uma sinaleira “necessária” como aquela da Rua Marechal Deodoro.

ÚLTIMAS

Primeira: O governo do PSDB do Paraná está no olho do furacão de corrupções, cacetadas em professores e “otras cositas mas”. O inte-ressante é que redes nacionais de TV estão noticiando, sem entusiasmo, mas informando. Já o “trensalão” do PSDB de São Paulo, houve um “esque-cimento”. Interessante!

Segunda: Eis uma pergun-ta que li nas redes sociais: “O que é mais útil num carro: um extintor ou uma arma, consi-derando-se que a possibilida-de de ser assaltado é infinita-mente maior do que o carro incendiar”?

Terceira: A polícia rodovi-ária federal está pegando pe-sado na agora BR-470, entre Bento e Carlos Barbosa, mul-tando direto. Acontece que as velocidades permitidas são até 60 km/h e, numa breve distração, deu, né?

Quarta: Seria interessan-te, porém, que a rodovia fos-se devidamente reparada na pavimentação e a sinalização revisada. Há trechos onde 50, 60 Km/h beira o ridículo;

Quinta: Relatório de Ges-tão do 1º quadrimestre de 2015 aponta 22,46% da re-ceita do Município destinado à saúde. Deles, 1,52% foram destinados ao Hospital Tac-chini. Voltarei ao assunto;

Sexta: O que se pode es-perar em se tratando de éti-ca, moral e honestidade num país em que até o Enem é fraudado? Pelos adolescentes que se inscrevem? Ou pelos pais? E culpam só políticos? Pobre Brasil?

Sétima: Ah, sim, alguém sabe a quantas andam as Ope-rações “Rodin” e “Concutare” no RS e a “Zelotes”, de âmbito federal? Esquecidas?

Oitava: Bem, depois da ca-tastrófica atuação do Grêmio sábado passado, contra o São Paulo, teremos que acreditar que amanhã, enfrentando o líder Atlético-PR, numa vitó-ria convincente amanhã, na Arena. Ou não?

Antô[email protected]

Os critérios empregados nos julgamentos são, no mínimo, curiosos, se não vejamos. Henrique Pizzolato e Kátia Rabello, duas pessoas cujos “direitos constitucionais” passam longe do ‘Foro Privilegiado”, foram julgados e condenados pelo Supremo Tribunal Federal no processo do “mensalão do PT”. Já Eduar-do Azeredo, o precursor dos “mensalões”, renunciou ao man-dato de senador e, rapidamente, o STF transferiu o processo do “mensalão do PSDB” de Minas Gerais para a primeira instância, onde dorme, solene, em alguma gaveta do judiciário mineiro. E, vejam bem, não estou entrando no mérito de “culpados ou inocentes”, mas de direitos constitucionais. O que pensam os advogados disso? Seria um “critério” para se fazer “justiça” ou justiça? Algum se habilita a informar a Coluna?

Sábado, 13 de junho de 2015 5


Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.980

IGVariedades

A FRASE

Quanto menos um homem pensa, tanto mais ele fala! (Montesquieu)

Expobento 2015E a Expobento – Uma Feira Sem Limites – de 4 a 14 de junho

2015 em Bento Gonçalves – RS traduz o trabalho de uma equipe fortalecida a cada ano com novos projetos e atrativos. Proporciou aos milhares de visitantes conhecerem os 465 expositores, e 30 mil itens em produtos de alta qualidade. Para o presidente da Expobento Laudir Piccoli a feira tem alcançado os objetivos traçados, palavras endossadas pelo presidente do CIC/BG Leonardo Giordani entidade promotora do evento. Feira consagrada!

O piloto - Carretera nº 4Cumprimentar e ao mesmo tempo agradecer o convite recebido

com destaque para a apresentação do Projeto- Aristides Bertuol – O Piloto da Carretera nº 4- o grande vitorioso nas pistas do automobi-lismo. Assim sendo está chegando uma grande história cercada de grandes emoções e recheada de saudades! A largada deste histórico evento acontece nesta 2ª feira - 15 de junho 2015 - às 17h - Leopoldina Jardim - Via Trento 2915- 6 da Leopoldina- Vale dos Vinhedos-Bento Gonçalves-RS. Fica o registro e prepare-se diz o filho do saudoso pilo-to Aristides Bertuol o empresário e diretor da Meber Carlos Bertuol. Grandes emoções vêm por aí! Justa homenagem àquele que em vida de forma brilhante e em todos os aspectos promoveu o nome de Bento Gonçalves além-fronteiras!

Encontro Simmme - Sebrae

Festa São Bento 2015

Programação

Palestra de alto nível aconteceu na manhã de 28 de maio 2015 - Vi-verone Hotel - Café com o Sebrae - uma promoção em parceria com o Simmme - Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Mate-rial Elétrico de Bento Gonçalves. Encontros que vem abrindo novos ho-rizontes e conhecimentos ao empresariado participante. O palestrante Rafael Comin abordou o tema: Como criar produtos e serviços através do Business Model Canvas - ferramenta e metodologia de negócios po-pular, eficaz no mercado. Para o presidente do Simmme Juarez José Piva e coordenador do Sebrae Aldoir Bolzan de Morais a parceria e pa-lestras vem alcançando os objetivos almejados com a participação posi-tiva do empresariado. Valeu!

Seguem os preparativos da 25ª festa em honra ao padroeiro São Bento que acontece no dia 12 de julho 2015 com intensa programa-ção religiosa e social tendo como lema: São Bento caminhando com a família Depois do sucesso do 11º Passeio Ciclístico e 1º Bingo Bene-ficente São Bento, e dentro das festividades programadas a Comis-são de Festeiros estabeleceu: Dia 6 de Julho visita a Apae e dia 7 de Julho visita ao Colégio Egídio Fabris com a imagem de São Bento. Triduo - Dia 8 de julho - Terço Luminoso; Dia 9 Palestra com a Dra Janne Krüger - Terapia Familiar e dia 10 Procissão Luminosa e Noite Missionária com saída da imagem do padroeiro do Colégio Egídio Fabris às 18h30min até a Igreja Pipa - ponto e referência turista do município. Horários do Triduo sempre às 19h. Fique ligado!

No dia da festa- 12 de julho: às 9h30min Procissão motorizada pelas ruas da cidade; às 10h30min Missa Festiva acompanhada pelo Coral e às 12h30min no CTG Laço Velho almoço de confra-ternização e sorteio de valiosos brindes. A Banda Municipal – A Furiosa- do maestro Alves Rossatto animará as festividades. - Convite dos casais festeiros de São Bento 2015: Bruno e Neide Romagna Rossetti- Celio Roque Sartor e Edeni Rodrigues Santi; Edson Rogerio Biasi e Janete Maria Baldo; Leonir Luis Giordani e Neusa Foschiera Campana e Odacir Luis Giordani e Iliane Ma-ria Panizzi Giordani. Prestigie!

Sebrae

Bento-gonçalvense ganha concurso na área de DesignPatrícia Sandrin desenvolveu produtos por meio da reutilização de paletes

Bruna Maria de Moura [email protected]

Formada em Design de Pro-duto, a bento-gonçalvense

Patrícia Sandrin, 24 anos, estu-dou na Universidade de Caxias do Sul (UCS), venceu o concurso Sebrae Minas Design, na catego-ria Impacto Social, com o projeto Resíduo Profissional, “Re-build”.

A competição tem o objetivo de utilizar o design como diferencial competitivo em projetos inova-dores, com ideias que sejam úteis para micro e pequenas empresas.

Sandrin, concorreu com o trabalho sobre expositores de produtos desenvolvidos com a reutilização de paletes. “Perce-bi que poderia dar uma nova solução ou alternativa para eles, antes do descarte, prolon-gando a vida útil do material transformando num novo pro-duto de mobília”, explica.

Projeto reaproveita material para compor o ambiente para lojas

A premiação para os ganha-dores da competição foi uma Missão Internacional, em Nova York, onde visitariam feiras como ICFF, voltada ao mobiliário de luxo, NSS e Surtex. “Conver-samos com vários profissionais, participamos da feira com os designers brasileiros, visitamos museus como Moma, Gugge-

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nhein e Cooper Hewitt. Tivemos acesso às mais variadas formas de design, desde a arte até o co-mercial, passando por história e estratégias”, conta Sandrin.

A design também é ganhado-ra de outros concursos na área, como Prêmio Tok&Stok de De-sign Universitário e Salão De-sign Movelsul 2012.

Sábado, 13 de junho de 2015 7Geral

tido cerca de R$ 6 milhões por mês. Embora a BR-470 esteja em situação preocupante, só teremos a capacidade de inter-venção após a conclusão das

trutura de Transporte (Dnit). “Após a federalização da ro-dovia, ficou estabelecido que continuaríamos responsáveis pelas obras do Crema/Serra.

outras obras”, afirma. Outro entrave mencionado

por Vasconcelos é a falta de acordo entre o Daer e o Depar-tamento Nacional de Infraes-

Ao que tudo indica, os mo-toristas que trafegam pela

BR-470 terão que desviar de buracos no asfalto da rodovia por mais algum tempo. De acordo com Ernesto Luiz Vas-concelos, responsável pela 2ª Superintendência Regional do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), de Bento Gonçalves, as obras do Contrato de Restauração e Manutenção das Rodovias da Serra (Crema/Serra), só deve-rão iniciar no primeiro semes-tre de 2016.

A explicação para a demora, de acordo com o superinten-dente, é que, no momento, o órgão está concentrando esfor-ços na conclusão das obras na RSC-453 e ERS-324. “Estamos trabalhando com praticamente todo efetivo focado nessas ro-dovias, onde está sendo inves-

Entretanto, os procedimentos burocráticos para a resolução ainda estão em trâmite, o que dificulta o início”, explica. En-quanto os trabalhos não são iniciados, o Daer continuará com a realização de roçadas e com a operação tapa-buracos.

A demora no início das ativi-dades também resulta em ou-tras complicações. Após visto-ria em janeiro de 2015, a ponte Ernesto Dornelles, entre Ve-ranópolis e Bento Gonçalves, foi avaliada como danificada e necessita de reparos ime-diatos. Como medida paliati-va, até que um projeto mais aprofundado sobre a situação fosse criado, o departamento delegou a responsabilidade de reparação da pista ao Crema/Serra. Contudo, como as ativi-dades ainda não tiveram início, a única medida adotada para minimizar a danificação da ponte foi a redução do limite de velocidade no local.

Segundo superintendente do Daer, o recapeamento da rodovia deve ter início após a conclusão dos trabalhos na ERS-324 CRISTIA

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Obras estão paralisadas desde novembro de 2014 devido a entraves entre a empresa responsável e o Estado

Cristiano [email protected]

Obras do Crema/Serra só em 2016BR-470


[email protected]

DenisedaRé

140 anos depoisInevitável a comparação. Bisneta de imigrantes italia-

nos, fiz uma tranquila viagem aérea de onze horas para conhecer a Itália dos meus bisavós e me fartar de sua imensa e longa história cravejada de ouro, prata, bronze, mármore, gesso, pedra... com as quais foi erguida, entre outras, a igreja de São Pedro. Já meus bisavós penaram quase quarenta dias numa dolorosa viagem marítima a um país praticamente sem história, deixando para trás pompa, riqueza, arquitetura, arte... que eles jamais tive-ram a chance de conhecer. Ironia do destino.

Então, fico imaginando, de um jeito bem pessoal, a saga dos nossos imigrantes que, à margem da sociedade, se lançaram – ou foram lançados – numa desventura de “macchina e vapore”...

Mar revolto. Balanço incômodo. Hálito bilioso.Porão fétido. Vômitos, fezes e ratos. Comida racionada, água contaminada. Dores físicas e morais. Choros agudos e lágrimas

contidas. Os dias se arrastavam escuros. Meus bisavós e seus fi-

lhos pequenos só vislumbravam uma nesga de luz através de uma abertura no teto, quando homens rudes lhes joga-vam algum alimento e conferiam as baixas para desovar os corpos no mar.

E ela, a dama de preto armada de foice vigiava: sempre havia mais uma vida para roubar. Era paciente, ia se apro-ximando aos poucos da prole dos meus bisas... Até que, numa manhã, ou tarde, ou noite – não havia como saber – tomou um de seus filhos, o menor, o mais frágil, o mais amado e calou seu choro.

Quanto sofrimento! A pobre mulher, agarrada ao pe-queno fardo, tentou evitar o inevitável. Mas ninguém en-ganava os mensageiros da morte, e seu menino foi arran-cado de seus braços e jogado às ondas...

Só a fé os manteve vivos. O Cristo que nunca habitou os altares das magníficas catedrais, este Cristo avesso à ostentação e poder amparou meus bisavós e os bisavós de tantas outras pessoas.

Depois, a chegada. Alívio? De jeito nenhum! Não havia maná caindo dos céus, nem se colhiam queijos das ár-vores. Os montes não estavam cobertos de ouro, nem de vinhas, mas de mata fechada. O perigo à espreita. Nada do que a igreja anunciara e os governos prometeram se concretizou. Era só desolação e desespero e solidão. E tra-balho e suor e dor. E fé!

Décadas se passaram... Nossos bisavós construíram a ferro e fogo o desenvolvimento, que foi crescendo com o suor das gerações que os sucederam. Agora, está sendo a nossa vez de darmos continuidade à história, mas conve-nhamos: é fácil a gente deitar na cama quando outros a fizeram.

Funcionários da Justiça Federal estão paralisados

Greve

Servidores públicos querem a reposição de nove anos sem ajuste salarial


Funcionários públicos es-tão com suas atividades

paralisadas há quatro dias no prédio da Justiça Federal de Bento Gonçalves. Eles rei-vindicam a reposição de nove anos de ajuste salarial devido às perdas inflacionárias ocor-ridas nesse período e o plano de carreira que se encontra em tramitação no Poder Legislati-vo e Executivo da República.

Conforme informações do Tribunal de Justiça, existe um crescimento na remuneração de servidores que exercem fun-ções semelhantes nos outros órgãos da União e uma nota di-vulgada pelo Supremo Tribu-nal Federal apresenta tabelas comparativas, que justificam a razão da reivindicação.

O atendimento dos serviços essenciais está funcionando normalmente na Justiça Fe-deral. No local deveria ter 35 funcionários exercendo suas funções, mas 50% deles está em greve. Por Lei, pelo menos

Mobilizações tiveram faixas e camisetas para reforçar a reivindicação

30% dos funcionários precisam cumprir as horas de trabalho e atender a demanda de serviço.

Os servidores aderiram à greve usando camisetas padro-nizadas, com o slogan “Nove anos sem aumento, eu não aguento” em forma de reivin-dicação. Dulce Balbinot Costa, contadora da direção do Foro, diz que o grupo luta para cor-rigir os ajustes. “Estamos ten-tando que pelo menos uma parte do valor da porcentagem possa ser corrigida”, afirma.

Cristian Cuba, também fun-cionário do Foro, diz que eles começaram a paralisação no mesmo dia de todos os outros estados que também estão paralisados. “O fim da nossa greve dependia da decisão do plenário sobre o nosso PLC”, conta. Porém, como a vota-ção do PLC 28/2015 foi adia-da para o dia 30 de junho, os servidores da Justiça Federal em reunião na quinta-feira, decidiram manter a greve até que tenham um retorno.

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Em situação similar a enfren-tada no último mês pelo

Hospital Tacchini, devido à des-proporção entre os valores repas-sados pela União e o montante gasto pela instituição, o Hospital Beneficente São Carlos (HBSC), de Farroupilha, deixará de ser referência na Alta Complexidade em Traumatologia e Ortope-dia. A decisão afeta 34 municí-pios da região, incluindo Bento Gonçalves. Na tentativa de re-mediar a situação, represen-tantes das cidades se reuniram na terça-feira, 9 de junho, com a Secretaria Estadual de Saúde para discutir o cenário e buscar alternativas para o tratamento em casos mais complicados.

A determinação foi divulgada na sexta-feira, 5 de junho, em ra-zão dos custos nos atendimentos dos pacientes de outras regiões

sem repasses suficientes para a manutenção. De acordo com a instituição, para realizar 91 cirur-gias de média complexidade, 14 de alta e mais de 1,5 mil consultas por mês, o Estado e o Ministério da Saúde vinham repassando R$ 181 mil mensais. Entretan-to, os custos para a realização dos procedimentos giram em

torno dos R$ 750 mil por mês. Em março de 2014, devido a

problemas administrativos, a prefeitura de Farroupilha re-quisitou os bens e serviços do São Carlos por meio de decreto e declarou estado de calamida-de pública no setor hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) no município. No início

Após anúncio do Hospital São Carlos sobre a suspensão do serviço, Prefeitura estuda alternativas para remediar situação

DIVU

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Instituição continuará a receber pacientes da região por mais 40 dias

Cristiano [email protected]

Em busca de opções para tratamento Traumatologia

de 2015, o hospital tentou par-ceria com os municípios atendi-dos objetivando o aumento na arrecadação, entretanto, devido a atual situação financeira, a cooperação não se concretizou. Após o término do prazo de 40 dias, os serviços de traumatolo-gia e ortopedia seguirão dispo-níveis apenas para Farroupilha.

Segundo o coordenador mé-dico da secretaria Municipal de Saúde, Marco Antônio Ebert, enquanto o Governo delibera sobre como corrigir a situação, a orientação da Secretaria Estadu-al de Saúde é continuar envian-do os pacientes ao HBSC, tendo em vista que o serviço ainda não foi descredenciado pelo órgão. “Embora a possibilidade do São Carlos continuar definitivamen-te com os atendimentos esteja fora de cogitação, a instituição continuará a receber os pacien-tes da região por mais 40 dias. Dentro desse período, as partes

interessadas tentarão encontrar uma instituição com capacidade para acolher o serviço por inter-médio da Associação dos Muni-cípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne)”, esclarece. Em primeiro plano, o Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, e o Pompéia, de Caxias do Sul, são as principais opções.

Caso a situação não esteja re-solvida até o prazo final, o co-ordenador revela que a cidade passará a custear o tratamento dos munícipes com recursos próprios. “Nenhuma das cidades incorporadas às quatro micror-regiões que o HBSC contemplava mostrou interesse em ajudar nos custeios do serviço de Traumato-logia. Como em Bento Gonçalves o número de encaminhamentos para o setor de traumatologia é baixo, cerca de uma cirurgia por mês, existe a possibilidade de a prefeitura arcar com os custos operacionais”, afirma.


AssuntaDeParis

Correntes migratórias se concentram nos estados do Sul (140 anos)

No Brasil, havia grande disponibilidade de terras e um grande vazio demográfico que causavam preocupação ao governo. Atrair imigrantes europeus para ocupar essas regiões foi uma política que existia desde o inicio do século XIX. Porém, o modelo de colonização adotado, bastante limitado, devido a falta de disponibilidades financeiras para um projeto deste porte, e a desorganização fez com que; das 96 colônias criadas en-tre 1846 e 1860, 66 desparecessem.

O Sul do Brasil, porém, exerceu atração sobre os italianos, tanto pelo clima como pela topografia da serra gaúcha, que lembravam muito as regiões de montanha do norte da Itália. Esses fatores contribuíram muito para que a corrente migratória se concentrasse quase exclusiva-mente nos estados do Sul, no primeiro momento da imigração.

Os colonizadores que ocuparam o Sul do Brasil eram quase todos do norte italiano. No Rio Grande do Sul, vênetos e lombardos corresponde-ram a 87% dos imigrantes. Em Santa Catarina, trentinos, vênetos repre-sentaram 90% dos imigrantes, caindo para 70% mais tarde.

No Rio Grande do Sul, os italianos ocuparam lotes localizados no planalto gaúcho, região coberta de matas, sem estradas e vias de co-municação, tendo que desenvolver uma agricultura de subsistência em terras íngremes porque as mais férteis já estavam ocupadas pelos ale-mães. Inicialmente, 95% dos italianos nos estados sulinos dedicaram-se à agricultura.

Em 1895, quando a imigração italiana para o Sul estava em queda, um novo fluxo migratório, especialmente de oriundos do Sul da Itália, se concentrou no Estado de São Paulo que, entre 1935, acolheu mais de 1,2 milhão de italianos. Embora tenha sido a região Sul a pioneira na imigração italiana, foi o sudeste que recebeu a maioria dos imigrantes. Proprietários de cafezais pagavam a viagem aos italianos, que trabalha-vam nas fazendas com contrato de cinco anos, devolvendo o valor da passagem paga. A partir de 1881, o Governo paulista passa a incentivar a imigração italiana rumo aos cafezais, subsidiando 50% das despesas de viagem, mantendo o contrato de cinco anos, o ressarcimento e outros benefícios. São Paulo foi o destino de 44% da imigração italiana para o Brasil entre 1820 e 1888; de 67% entre 1889 e 1919. O peso demográfico italiano foi tão grande que, em 1934, italianos e seus filhos representa-vam 50% da população de São Paulo.

“Scalabrini disse há mais de um século: migram as sementes nas asas do vento, levados pelo instinto; e mais que todos migra o homem, ora em forma isolada. Mas sempre instrumento daquela providência que preside e guia os destinos do homem.”

Os pioneiros que aqui chegaram “eram pobres de tudo, mas ricos de fé”. Enfrentaram a floresta, trabalharam, sofreram, “dormiram sobre duro terreno”, mas construíram vilas e cidades, levados pela determina-ção, pela fé e pela coragem”.

Nestes 140 anos, convido a todos para expressar profunda gratidão aos antepassados que nos transmitiram tantos valores. Precisamos fazer crescer no mundo a paz, a solidariedade para construirmos um mundo melhor”.

FABIA

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PELLARI, D

IVULG

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Cursos de degustação de vinhos e espumantes estarão na programação

Bento Sensações

Aberta a temporada de atrações turísticas na SerraO evento apresenta novidades para quem visitar a região durante o inverno


A Serra Gaúcha é marcada por seus pontos turísticos

e suas belas paisagens, e a che-gada do outono e inverno aju-da a deixar cada cenário ainda mais bonito. Na sexta-feira, 12, começou a 4ª edição do Bento Sensações que ocorre até 16 de agosto, com diferentes atra-ções para os visitantes.

A iniciativa terá novidades, como jantares especiais, cur-sos de degustação de vinhos e espumantes, espetáculos tea-trais e de música gaúcha, ita-liana e internacional. As datas comemorativas que ocorrem nesse período, como o Dia dos Namorados e o Dia dos Pais, podem ajudar a trazer mais pessoas para cá.

O Bento Sensações reúne suas atrações nos meses de in-verno, o período da alta tem-porada. A ação é promovida pela Secretaria de Turismo com o apoio de entidades, as-sociações do trade turístico e empreendedores. O secretário de turismo de Bento Gonçal-ves, Gilberto Durante, lembra que o número de visitantes foi superado em 2014. Para 2015, a expectativa de público é de 15 a 20% maior que o ano an-terior. “Esperamos um fluxo turístico intenso devido à pro-gramação diversificada. Há também espaço para atrações das cidades vizinhas como o Festiqueijo”, afirma.

Durante destaca a tradição do vinho na Serra e a sua pre-sença nos eventos da cidade, que é o principal destino de enoturismo do Brasil. “Neste ano, a alta do dólar favoreceu um processo de aquecimento do turismo doméstico”, afir-ma. Ele sintetiza ainda que o brasileiro está viajando

dentro do País e, em recen-te pesquisa do Ministério do Turismo, a Serra Gaúcha é o destino que está na preferên-cia de viagem do brasileiro neste inverno.

Além da realização do Ben-to Sensações, o secretário Durante comenta que o ca-lendário da pasta é composto por mais seis grandes eventos, além desse: Bento em Vindi-

ma, Bento em Páscoa, Dia do Vinho, Estação Primavera em Bento, Natal Bento e Fenin Fashion. “O importante é que conseguimos unir diversas iniciativas visando atrair o interesse e a atenção do mer-cado de turismo. Estamos evoluindo a cada ano e apos-tando em novas atividades, o que nos dá sempre o caráter de trazer inovação”, enfatiza.

Programação

Terça-feira, 16Cine SescFilme: Adeus, Meninos Local: Teatro do Sesc Bento Gonçalves, na avenida Cândido Costa, 88 Horário:20h

Quinta-feira, 18Tributo à Edith Piaf/ Tássia MinuzzoLocal: Teatro do Sesc Bento GonçalvesHorário:20h

Sábado, 20Curso de degustação de vinhos e espumantes Local: Dall’Onder Vittória Hotel, na rua 13 de Maio, 800, bairro São BentoHorário:18hFestival do Quentão Local: comunidade 15 da Graciema, no Vale dos Vinhedos, às 20hShow com a banda San Marino, Joel Carlo e Banda Flor da Serra, DJ Ma-theus Carbonera e show com Raio X


Ouro Verde

Ponto da leitura é atração no condomínio Novo FuturoProjeto existe no local há mais de seis meses e colhe bons resultados

O condomínio Novo Futu-ro, no bairro Ouro Verde,

foi inaugurado em 2014 e pos-sui 420 apartamentos e mais de 1200 moradores. Uma das principais atividades no local é o Ponto da Leitura, um lo-cal para adoradores da escrita poderem dar asas a imagina-ção, praticando a literatura.

O espaço é destinado para crianças e adolescentes mora-doras do prédio, mas pode ser frequentado pelo público em geral do bairro. O ponto exis-te através de um convênio do Ministério da Cultura com a Secretaria da Cultura de Ben-to Gonçalves. De acordo com o último levantamento feito do condomínio no final do ano passado, aproximadamente 310 crianças com idade entre 0 e 10 anos moram no local.

Luís Carlos dos Santos, sín-dico do condomínio, afirma que a viabilização do ponto só foi possível graças a uma en-trevista concedida ao Sema-nário. “Ano retrasado em en-trevista eu disse que gostaria de construir duas salas, uma para a gestão trabalhar e ou-tra para a biblioteca. A partir disso, as meninas da secreta-ria de Cultura falaram comigo e disseram que tinham o di-nheiro para aplicar. Foi aí que

Cleunice [email protected]

consegui fazer o projeto para a biblioteca”, relata.

De acordo com Eleonora Zorzi, coordenadora da Bi-blioteca Pública Castro Alves, mais de cinco mil pessoas são beneficiadas com os pontos de leitura espalhados pelo mu-nicípio. “Ampliamos o acesso da população à leitura através da implantação de dez pontos descentralizados como esse, com acervo qualificado e de-senvolvimento de atividades de incentivo”, salienta. Com relação a sala no condomínio, ela relata que além de atender aos moradores do local, a co-munidade do bairro também pode participar. “Ele foi insta-lado em dezembro de 2014, e está aberto para a comunida-de do condomínio em espaço

próprio, especialmente para o desenvolvimento de emprésti-mos, leitura no local de livros e revistas, contação de histórias, entre outras atividades. Os moradores do bairro também podem retirar os livros”, lem-bra.

Ainda, segundo Zorzi, os pontos de leitura são impor-tantes para a comunidade, pois é uma espécie de Biblio-teca Comunitária. “Estão lo-calizados em diwversos locais da cidade com acesso a popu-lação em geral. Em nosso mu-nicípio temos dez pontos de leitura”, ressalta.

No ponto do Novo Futuro, há um acervo de aproximada-mente 820 exemplares entre livros e gibis, mais revistas e DVD’s.

Moradores do lugar são beneficiados com mais de 820 exemplares

CLEUN

ICE PELLENZ

Com um quadro social de aproximadamente 220 asso-ciados, o Centro de Tradições Gaúchas Gaudério Serrano, no bairro São Roque, prepara a comemoração de seus 50 anos. Fundado em 24 de agosto de 1965, a entidade preza os princí-pios do tradicionalismo gaúcho em todas as suas promoções.

Segundo Moacir Nardi, que faz parte da galeria de ex-pa-trões, sendo patrão do local de 1990 a 1992, tudo começou com um grupo de amigos que se reu-niam no antigo Colégio São Ro-

que, agora Cenecista. “Os ami-gos e um grupo de funcionários do 1º batalhão ferroviário, ago-ra batalhão de comunicações, se reuniram e fundaram o CTG. Logo no início eles criaram a in-vernada, que foi se renovando e existe até hoje”, esclarece.

De acordo com o Patrão do CTG, Adelino Omizzollo, o es-paço, localizado na Rua Car-los Gomes, possui em torno de 800m² e capacidade para mais de 500 pessoas em jan-tares. Além disso, os sócios participam das atividades pro-

movidas pela entidade. “Nosso quadro social de aproximada-mente 220 associados, entre os sócios remidos (aqueles que pagam o valor total para ser sócio de fato), benemérito (que fizeram algo em prol da entida-de) e os contribuintes (que pa-gam o valor por mês), são be-neficiados com domingueiras e eventos sociais promovidos pela entidade”, relata.

Vinte e oito patrões já fizeram parte da diretoria do local.Com o lema “Amando sempre a querên-cia”, o CTG comemora 50 anos.

São Roque

CTG prepara festa de 50 anos


Gerson Lenhard [email protected]

Speranza e Rubbo são lideranças que ajudarão a definir futuro da sigla

De olho em 2016, PDT realiza convenção amanhã

Partidos

Talvez possa parecer exage-ro, mas para muita gente o

amanhã, 14, marca o início do longo e delicado processo eleito-ral de 2016, quando os eleitores escolherão prefeito e vereadores em Bento Gonçalves. Isto por-que será realizada, entre às 8h e 11h da manhã, na Câmara de Vereadores, a convenção muni-cipal do PDT, partido que pode-rá ter papel decisivo no pleito.

Embora o PP já tenha rea-lizado a sua convenção em 23 de maio e eleito para presidir a comissão executiva o advogado Carlos Perizzollo, o partido já tem condição de protagonista no processo por comandar o Poder Executivo. O desafio do PP será o de buscar apoio para a recondução do prefeito Gui-lherme Pasin nesta que será a última oportunidade para que um prefeito obtenha dois man-datos seguidos.

Ao PDT, em situação seme-lhante à do PMDB, cuja eleição do diretório será em agosto, caberá papel importante cuja medida passa pelas decisões que serão tomadas neste do-mingo com a eleição da nova executiva. Caberá ao presiden-te escolhido conduzir estraté-gias de aproximação e coliga-ção com um ou outro partido, bem como definir se terá can-didato próprio ou se apresenta um candidato a vice.

Embora tenha ficado em ter-ceiro lugar na eleição para pre-feito em 2012, o PDT tem hoje um peso considerável na polí-tica local. Mesmo sem vencer a eleição majoritária, o partido fez a segunda maior represen-tação da Câmara com um ve-reador a menos que o PP e o mesmo número do PT.

Forma a bancada o verea-dor Clemente Mieznikowski, o mais votado entre os 17 eleitos; o comerciante Jocelito Toniet-to, líder da bancada, e o atual presidente da câmara, Valdecir Rubbo. Estes vereadores, ao lado de Juarez Piva e do empre-sário Manuel Nobre (Ceará) e Fabiana Geremia Bucco assim como do presidente da sigla, Evandro Speranza, terão papel decisivo na eleição de domingo

e na de 2016. A importância da PDT cres-

ce na medida em que se vis-lumbra uma possível fissura no bloco situacionista de hoje: ninguém sabe se PP e PMDB concorrerão juntos em 2016.

Embora não admitida pelos contendores, há uma clara divi-são de poder dentro do partido. De um lado, o vereador Valdcir Rubbo, de outro Speranza, que preside a sigla em terceiro man-dato. Até o momento, o discur-so é de união e apenas uma cha-pa está inscrita para concorrer no domingo. A lista contém 45 nomes de membros titulares e outros 15 de suplentes. Speran-za guarda a nominata que só será conhecida no dia da elei-ção. Ele afirma que há nomes muitos bons e que todos irão se surpreender. O motivo para o sigilo parece claro: serão os 45 membros da chapa eleita que escolherão a comissão executi-va do partido. Manter a lista em segredo é estratégia para evitar cooptação de votos.

Composição é a palavra chave

Speranza não garante que será candidato a um quarto mandato. “Queremos que o projeto continue, não tenho esta pretensão a não ser que haja entendimento neste senti-do”. O candidato a prefeito do partido em 2012, Juarez Piva, pensa que esse deve ser um momento de oportunizar no-

vas lideranças. O vereador Valdecir Rubbo,

que também exerce influência dentro do diretório, afirma que está em um papel de observa-dor, mas admite que, depen-dendo dos desdobramentos, vai se posicionar e apoiar a chapa que julgar mais capaz para a executiva. “Penso que a eleição de 2016 passa sim pelo PDT e por isso mesmo precisa-mos fazer uma boa escolha já que o reflexo vem logo ali na frente”, adianta. Para Rubbo, a palavra a ser empregada com vistas a 2016 é composição.

Visto por alguns como simpá-tico ao prefeito Pasin e, portan-to, a uma possível aliança com o PP no ano que vem, Rubbo desmente. “Não há nada disso. Temos uma proximidade em nome da governabilidade. É im-portante o entendimento entre os poderes, só isso. A eleição é outra coisa”, afirma, sem abrir nem fechar portas em definitivo.

Já Evandro Speranza diz que no cenário de hoje está dialo-gando com vários partidos, ex-ceção feita ao PP. “Temos con-versado com muitas pessoas que dizem ter se arrependido em não ter votado em Piva na última eleição”, completa.

É desta forma que o PDT marcha para a escolha de seu novo diretório: imaginando que a oportunidade perdida em 2012 pode ser resgatada em 2016. Falta combinar den-tro do partido e depois conven-cer aliados e eleitores.

Eleição do diretório será decisiva para a condução das negociações

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Município registrou 15 mortes no ano passado, cinco delas foram causadas por malformações congênitas ou acidentes

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Cristiane Grohe [email protected]

Mortalidade infantil em Bento Gonçalves nos últimos 10 anos

Fazer exames de pré-natal é um dos fatores que reduz a mortalidade

Bento tem índice abaixo do estadualMortalidade infantil

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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

CMI/1000

Mortes

Em Bento Gonçalves, em 2014, o coeficiente de

mortalidade infantil (CMI) foi de 9,6 a cada mil crianças com menos de um ano, que equiva-le a 15 mortes. Em 2013, o nú-mero de óbitos infantis foi de 12. Dos 15 casos registrados na cidade no ano passado, cinco foram classificados como não preveníveis, isto é, foram cau-sados por malformações con-gênitas ou acidentes. Entre as maiores causas de morte de crianças menores de um ano no município estão afecções perinatais (doenças e proble-mas que ocorrem durante a gravidez ou parto e que afe-tam diretamente o desenvol-vimento do feto) e malforma-ções congênitas.

O grupo das afecções peri-natais inclui as doenças e pro-blemas que ocorrem durante a gravidez ou parto e que afetam diretamente o desenvolvimen-to do feto e dos bebês. Neste grupo, três problemas têm se

destacado: a hipertensão ges-tacional, a ruptura prematura da bolsa e o trabalho de parto prematuro. No grupo das mal-formações, têm especial im-portância aquelas relacionadas ao coração, ao sistema nervoso

e às síndromes congênitas. Segundo o coordenador do

Serviço de Vigilância Epide-miológica da Secretaria Muni-cipal da Saúde, José Rodrigues da Rosa, o CMI do município se mantém abaixo do gaúcho,

FONTE: SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Em relação à idade da mãe, a mortalidade infantil é maior entre as mulheres que engravidam com idade inferior a 15 anos (17,1) e entre aquelas com 40 anos ou mais (19,1). A gestação na puberdade, na adolescência e após os 40 anos tem mais chance de sofrer complicações, causando partos de bebês imaturos, o que aumenta o risco de morte das crianças nos primeiros dias de vida.

exceto no ano de 2011 quando ocorreram 18 óbitos. “Em 2012 o número reduziu para oito mortes”, afirma Rosa. Já, o CMI do Rio Grande do Sul em 2014 foi de 10,6 e, em 2013, foi de 10,5.

O programa Saúde da Crian-ça da Secretaria Estadual da Saúde (SES) recomenda que o CMI dos municípios gaúchos seja menor que dez óbitos a cada mil vivos. Segundo dados da SES, dos 23 municípios gaú-chos com mais de 80 mil habi-tantes, 12 apresentaram coefi-ciente menor do que 10 no ano de 2013. Dos 497 municípios gaúchos, 39% apresentaram o CMI maior que dez em 2013 e 34% tiveram aumento nas ta-xas de mortalidade infantil em relação ao ano anterior. O CMI brasileiro tem demonstrado tendência de queda ao longo das três últimas décadas.

Pré-natal

De acordo com o coordena-dor, as consultas de pré-natal têm sido um fator decisivo

para o adequado desenvolvi-mento da gestação. Em Bento Gonçalves, a taxa de morta-lidade infantil entre os filhos das mulheres que não fazem pré-natal é cerca de 30 vezes maior do que entre aquelas que fazem sete ou mais consultas.

Em relação ao peso ao nascer e a idade gestacional dos bebês, as taxas de morte são maiores entre aqueles que nascem com peso muito baixo (menor que 1.500 gramas) ou que nascem prematuramente. No total, 100% dos bebês com idade ges-tacional inferior a 22 semanas morrem logo após o nascimen-to. Esta taxa cai para apenas 0,7% entre os bebês com 42 se-manas ou mais de gestação.

Segundo Rosa, estes da-dos sugerem que a redução da mortalidade infantil pode ter sucesso com prevenção da gravidez em pré-adolescentes e acima de 40 anos. “O pré--natal e a qualificação do aten-dimento pré, trans e pós-natal ajudaria a prevenir e tratar os problemas gestacionais e da criança”, destaca.


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Elisângela, grávida de três meses, recebe acompanhamento no CRMI

O pré-natal e os cuidados du-rante a gravidez que envolve a gestante e a criança são impor-tantes para evitar a mortalida-de infantil. É com esses exames que a mulher pode cuidar de sua saúde e do bem-estar do bebê, evitando diversas doen-ças e complicações que podem trazer, inclusive, o parto pre-maturo e o aborto. Os cuidados pré-natais têm também um aspecto muito importante, que é o de orientar a futura mãe so-bre o que esperar e como agir durante a gestação.

No município, além das Unidades Básicas de Saú-de (UBSs), as gestantes e as mulheres que tiveram filho há pouco tempo podem con-tar também com o trabalho do Centro de Referência Ma-terno-Infantil de Bento Gon-çalves (CRMI). A unidade, criada em 2001, atende ges-tantes, mulheres e crianças de zero a dois anos em situa-ção de risco ou vulnerabilida-de, que são encaminhadas pe-las UBSs, hospital ou outros serviços de saúde.

A nutricionista e uma das coordenadoras do CRMI, An-dressa Giacomello Dal Cin, re-vela que o trabalho é realizado com uma equipe multidisci-plinar. São dois enfermeiros e cinco técnicos de enferma-gem, três auxiliares adminis-trativos, dois higienizadores, três pediatras, três ginecolo-gistas/obstetras, uma nutri-cionista, um fonoaudiólogo,

um fisioterapeuta especialis-ta em estímulação precoce de bebês, um assistente social, dois psicólogos e dois psi-quiatras. “Acreditamos que todo o trabalho integrado dos profissionais reflete num

baixo número de mortalidade e na melhoria do desenvolvi-mento da criança”, avalia.

Na pediatria são atendidos casos como com má forma-ção, síndromes, baixo peso ao nascer e infecções congê-

nitas. São recebidas também mães com menos de 16 anos, depressão pós-parto, doenças psiquiátricas prévias e doenças neurológicas. O serviço conta com cerca de 400 pacientes em atendimento. “No ano de 2014 foram recebidos 252 pa-cientes novos, sendo a maioria encaminhada do hospital Tac-chini pelo projeto Acompanha Bebê”, explica.

Para a coordenadora, é fun-damental que as crianças se-jam recebidas precocemente para o sucesso dos tratamen-tos. “A maioria dos nossos cri-térios de encaminhamento são perceptíveis ainda no hospi-tal”, salienta.

Outro trabalho importante desenvolvido pelo Centro de Referência Materno-Infantil é o Grupo de Gestantes. Uma vez por semana as mães que tem interesse participam de palestras com profissionais de diversas áreas. São aborda-dos temas como alimentação durante a gravidez, cuidados com o bebê, orientações sobre licença maternidade, licença saúde e atestados médicos. “É um trabalho que ajuda a escla-recer várias dúvidas das ges-tantes”, destaca.

Problemas enfrentados

A coordenadora comenta que está sendo feito um traba-lho de conscientização e orien-tação para que as pacientes

Pré-natal pode evitar problemas na gestação e infância

Acompanha Bebê orienta as mamães depois do partoO programa Acompanha

Bebê, implantado em 2010 pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Setor Saúde da Criança e do Ado-lescente, tem 1314 crianças em atendimento. Destas, em torno de 30% estão em aten-dimento no Centro de Refe-rência Materno Infantil.

O programa consiste na vinculação do recém-nascido e da mãe a sua Unidade de Saúde logo após o nascimen-to. A partir de visitas diárias ao hospital a mãe é orientada para a importância do acom-panhamento preconizado, da realização das vacinas, do alei-tamento materno e dos testes do pezinho e da orelhinha.

O Acompanha Bebê orienta

não só quando a criança está doente, mas praticamente mensal, para que não haja in-tercorrências de outros pro-blemas de saúde.

A coordenadora da Saúde da Criança e Adolescente, que engloba o programa Acompa-nha Bebê, Érica Paula Fiorin, destaca a importância da re-alização do Teste do Pezinho dentro do período ideal, que deve ser feito do terceiro ao quinto dia de vida do bebê. “A coleta em tempo oportuno promove o diagnóstico pre-coce de doenças congênitas, permitindo tratamento em tempo adequado e evitando consequências mais graves”, revela a coordenadora.

Segundo Érica, com o teste,

a morbidade e a mortalidade gerada pelas doenças triadas são diminuídas. As coletas são realizadas em todas as Unidades Básicas de Saúde, sendo gratuito e sem necessi-dade de agendamento.

O acompanhamento e mo-nitoramento das consultas se-guem até os dois anos, sendo orientado para consultas men-sais até um ano, duas consul-tas de um a dois anos e após esta idade, manter consultas anuais. “Consideramos acom-panhadas a criança que tem no primeiro ano de vida no mínimo sete consultas”, diz. As UBSs realizam também a busca ativa das crianças falto-sas às consultas, além de atra-sos em vacinas.

não faltem aos atendimentos. “As pessoas que não compare-cem acabam tirando o espaço de outras pessoas na agenda e isso, infelizmente, acontece com muita frequência”, diz.Outro desafio é em relação às imigrantes haitianas. “Enfren-tamos dificuldades na comu-nicação, porque as pacientes estrangeiras não falam nosso idioma e não sabemos o que elas conhecem sobre o pré-na-tal”, acrescenta.

A gestante Elisângela Maria Tessaro, 33, está no terceiro mês de gravidez e frequenta o Centro de Referência Materno--Infantil por encaminhamento da UBS do bairro Licorsul. “Há cerca de seis meses tive uma gravidez ectópica, precisei ti-rar parte da trompa direita e fiz uma cesariana de emergência”, conta. Elisângela vai a consul-tas com o dentista, o psiquiatra e a obstetra, além de participar do Grupo de Gestantes. “Estou gostando muito porque encon-tro todo o tratamento em um lugar só”, opina.

A grávida Aldiane Bianchi Meggiolaro, 32, participa do Grupo de Gestantes que se re-úne as quartas-feiras e aborda temas relacionados à materni-dade. Ela está no final do oita-vo mês da primeira gravidez e considera importante partici-par das palestras. “Os assuntos são muito importantes para a gestação e para saber cuidar do bebê e são passados por ótimos profissionais”, finaliza.

Programa vincula mães às Unidades Básicas de Saúde ou CRMI


137ª Festa de Santo Antônio

Dia de fé e devoção ao padroeiro Mais de 15 mil pessoas são esperadas para a comemoração religiosa e social, que acontece hoje durante todo o dia

Depois das demonstrações de fé nas celebrações de

Corpus Christi, os católicos re-tornam à igreja para demons-trar a fé por Santo Antônio, pa-droeiro do município. Hoje são esperadas mais de 15 mil pes-soas na 137ª edição da festa.

O dia 13 de junho, para os devotos, é um momento de re-flexão, agradecimento e reno-vação da fé. Os bento-gonçal-venses celebram o dia do santo com o lema “Anunciar a pala-vra e formar comunidades”. O padre Marciano Petrykovski explica que a temática é para as comunidades se reúnam e criarem pequenos grupos para rezar a partir da palavra de Deus. “Percebemos que as pessoas estão motivadas a participar das celebrações e da festa em si. Formar estes pe-quenos grupos com o objetivo, sempre, de ler e difundir a pa-lavra de Deus é nosso princi-pal objetivo”, lembra.

Já o padre Lucas Mazzochini afirma que a expectativa para a festividade é a melhor pos-sível e que os fiéis participam, independente do tempo. “Nas

Cleunice [email protected]

trezenas notamos uma boa participação das pessoas e se o tempo colaborar a missa das 15h será realizada ao ar livre, como aconteceu em todos os outros anos”, ressalta.

Ainda, o sacerdote afirma que Santo Antônio é uma grande figura que aponta para Jesus Cristo. “O padroeiro segue Je-sus que é o centro da nossa fé e é importante”, salienta. Além disso, lembra que o Santo Ca-samenteiro é muito estimado e que as pessoas têm muita de-voção. “O santo por si mesmo congrega as pessoas. Temos no-tado um bom envolvimento do público, não só agora durante a semana, como também nas visitas às comunidades”, relata.

Nesse sentido, para que o evento ocorra conforme o projetado, os preparativos começaram muito antes do dia festivo. Desde o início de maio, como acontece todos os anos, uma comissão de festei-ros acompanhado da imagem do padroeiro visitou as comu-nidades. O diferencial desta edição foi a presença relíquia de Santo Antônio. Composta de um fragmento do corpo do Santo, ela foi entregue à paró-quia no dia 4 de janeiro. O ob-

Família Tonet guarda réplica há mais de 20 anosRicardo Tonet e sua fa-

mília são devotos do Santo Antônio. Ele, a esposa Léa Cristiane Tonet e a filha, a pequena Lara, aprenderam a devoção, que foi transmitida de pai para filho.

A religiosidade a Santo An-tônio vem de muito tempo. Ricardo e seus quatro irmãos são devotos do padroeiro da cidade, devido aos ensina-mentos de seus pais. “Minha mãe e meu pai passaram este ensinamento, esta devoção. Aprendemos desde peque-nos a origem da história e de manter a fé em Santo Antô-nio”, lembra. Além disso, en-sina a filha Lara, de 3 anos, a rezar e acreditar no santo. “Nos dias de hoje, com a so-ciedade que temos, é e está difícil. Por isso que todos os

dias eu oro e peço bênçãos a ele, especialmente para a mi-nha filha”, explica.

Entretanto, nenhum pedido específico foi realizado. Tonet esclarece que sempre pede pro-teção durante o dia, pois traba-lha na cidade vizinha, Garibaldi, e precisa ter cuidado no trânsito. “Os milagres a gente tem no dia a dia e é o que mais pedimos, pois sabemos como está a situ-ação fora de nossas casas. Estou todos os dias na estrada e vemos vê muita coisa. Graças a Deus nunca me envolvi em nenhum acidente e tenho que agradecer muito ao Santo”, ressalta.

O devoto também relata que gosta de ler sobre Santo Antô-nio e conhecer mais sobre a sua trajetória. “Tenho um livro que conta toda a história e possui várias passagens da vida dele.

Tem pessoas que vão à missa e não conhece todas as passagens pintadas no alto da igreja. Cada desenho se remete a aconteci-

mento na vida”, acrescenta.Uma história curiosa de de-

voção é também um dos obje-tos mais importantes na vida da

família Tonet: uma réplica do Santo, esculpida em madeira. “Meu pai, há cerca de 20 anos, comprou da mitra diocesana de Caxias do Sul, uma imagem encontrada em uma igreja abandonada, no interior de Bento Gonçalves, a Igreja São Luís. O local estava comple-to: havia santos, a roupa do padre, os cálices, crucifixos, as passagens da via sacra e o Santo de madeira que veio em 1.800 para cá. A imagem está exposta na réplica da Igreja de Santo Antônio na ExpoBento. Ela tem um valor histórico, pois hoje em dia é difícil en-contrar uma assim”, lembra.

Tonet e Léa estão juntos há oito anos, e a cerimônia reli-giosa do casamento foi reali-zada na Igreja Santo Antônio, local escolhido pelo noivo.

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Ricardo, a filha Lara e a esposa Léa são devotos do padroeiro de Bento

Fiéis são esperados para celebrações e festividade neste sábado

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jeto acompanhou as visitas nas localidades. “Sentimos uma devoção maior, pois as pessoas podem tocar na relíquia, e isso motivou os devotos”, lembra Mazzochini.

Quanto a programação, o fes-teiro Reno Sonza comenta que é uma das formas de convidar as comunidades a participar. “Dessa forma alimentamos a fé das pessoas e convidamos a participar da nossa festa e ce-lebrar o dia do padroeiro do município”, destaca.

Sonza lembra que a trezena foi realizada desde o dia 1º de junho, finalizando na noite de ontem com a presença de Dom Adelar Baruffi. “A trezena foi realizada e um grande público participou diariamente das ce-lebrações. Na noite de ontem, encerramento, tivemos a pre-sença de Dom Adelar Baruffi celebrando para a comunida-de. Hoje, na missa das 15h, te-remos a presença do Bispo de Caxias do Sul, Dom Alessandro Ruffinoni”, acrescenta.

A equipe organizadora está preparada para receber os fi-éis. Aproximadamente 60 mil pãezinhos bentos foram prepa-rados para receber os milhares de devotos do padroeiro.


O que funciona no feriado:Ônibus

Itinerários circulam com horários de domingo.

ShoppingsL’America: praça de alimentação funciona das 10h às 22h;Lojas funcionam das 13h às 19h, mas serviços estarão fechados;Bento: praça de alimentação funciona das 11h às 22h;Lojas funcionam das 14h às 20h.

MercadosGrepar: das 8h às 12h e das14h às 19h;Loja 2: das 8h às 19h, sem fechar ao meio dia;Apolo: horário normal;MultiRizzardo: das 8h às 12h e das 13h30min às 19h;Multimaxi Compra: das 8h15min às 19h, sem fechar ao meio dia;MultiLugama: horário normal de atendimento.

FruteirasSão Roque e São Bento: horário normal de atendimento;

Coleta de lixoNão sofre alterações

TrânsitoA partir das 8h, interrupção do lado direito da rua Marechal De-

odoro, desde a rua Júlio de Castilhos até a Igreja Santo Antônio;Às 14h, interrupção total da rua Marechal Deodoro a partir da

rua Júlio de Castilhos. O trânsito da rua Júlio de Castilhos será desviado para a rua Ramiro Barcelos. O ponto de ônibus da Julio será de fronte ao Colégio Aparecida;

Às 16h, tem início a procissão, sendo bloqueado o cruzamento da rua Marechal Deodoro com a Saldanha Marinho;

O percurso da procissão iniciará na rua Marechal Deodoro, se-guindo pelas ruas Gomes Carneiro, Barão do Rio Branco até a rua Cândido Costa, retornando pela rua Marechal Deodoro até a Igreja Santo Antônio.

Devoção passada de pai para filhoA família de Jací Natal Tas-

ca também teve ensinamentos repassados de pai para filho. A devoção ao Santo Antônio iniciou em 1923, data de nas-cimento do seu pai, Romano Felix Tasca, 92 anos.

Tasca comenta que seu avô, Gerollamo Tasca, trouxe da ci-dade de Padova, na Itália, um li-vro do século XIX, com a histó-ria de Santo Antônio. “Meu avô faleceu quando meu pai tinha dois anos, é a única lembrança que ele tem de meu avô, devido a pouca convivência”, ressalta. O devoto relata ainda que o pai carrega consigo, desde peque-no, um cartucho de latão com a imagem do Santo. “Ele leva esse cartuchinho, com a imagem de Santo Antônio para todos os la-dos”, afirma.

A devoção ao santo foi pas-sada também para seus ir-mãos. “Meu pai nos ensinou a ser devotos do padroeiro de Bento Gonçalves e minha es-posa, Tânia Dall’Oglio Tasca, também compartilha da mes-ma religiosidade. Realizamos nossa primeira viagem à Itá-lia, Padova, em 2008. Ao vi-sitarmos a basílica, decidimos

que quando tivéssemos um filho, e fosse menina, se cha-maria Antônia”, lembra.

Dois anos depois eles retor-naram à cidade, levando, além de Romano, pai de Jací, a pe-quena Antônia Dall Oglio Tas-ca, filha do casal, com um ano. “Voltamos em agradecimento a graça alcançada de ele ter nos abençoado com a Antônia”, es-clarece. No mesmo dia, ao visi-tarem a Basílica, sonho de seu pai, acabaram se separando, e pelo local ser grande, o casal não encontrava Romano. “Não

estávamos conseguindo loca-lizá-lo. No mesmo momento decidimos rezar o responsório de Santo Antônio, e foi aí que o avistamos pela porta principal, sentado nas cadeiras do ho-tel Donatello onde estávamos hospedados”, salienta. “Per-guntei o que ele estava fazen-do no local e ele me disse que estava “vendo” se a Basílica era tão linda quanto a que ele via na foto do livro que lia quando criança”, finaliza.

Além de Antônia, o casal é pai de Lucca Dall Oglio Tasca.

Programação do dia festivo:

6h: alvorada festiva - Repicar dos Sinos 7h, 8h30min e 10h: missas12h: almoço festivo15h: missa solene campal e procissão18h: Missa em Ação de Graças

Festeiros relatam boa expectativaOs festeiros da Paróquia

Santo Antônio estão otimistas com o dia festivo. De acordo com Reno Sonza, todo trabalho foi realizado e as expectativas são as melhores possíveis. “Es-tamos otimistas quanto à festa, pois visitamos as comunidades e realizamos a trezena que en-cerrou ontem e queremos que todos participem dos feste-jos hoje, tanto na parte social como na parte religiosa. É um grande momento de fé para a comunidade”, finaliza. Festeiros, acompanhados dos padres da paróquia, esperam bom público

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Jací, Romano, Antônia e Tânia no claustro da Magnólia, na Itália

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A diretoria da 25ª edição da ExpoBento arriscou

e, muito. Além de uma feira comercial, ela se tornou um evento de ainda mais visibi-lidade devido aos projetos e shows que ocorreram junto aos estandes. A um fim de semana do encerramento, a diretoria já comemora os resultados alcan-çados e tem certeza de sucesso.

O levantamento preciso de pessoas que passaram pelo parque de Eventos apontou que até o fim da quarta-feira, 10, mais de 115 mil pessoas haviam comparecido à feira. Cerca de 85 mil somente no primeiro fim de semana. Se-gundo o presidente da Expo-Bento, Laudir Piccoli, o tempo abdicado do trabalho e da vida pessoal para dedicação à fei-ra foi compensatório. “Cada segundo que investimos pro-gramando e planejando como queríamos que tudo ocorresse valeu a pena”, afirma.

Consolidada como a maior feiral multissetorial do Brasil, nos pavilhões, mais de 467 ex-positores mostraram seus pro-dutos, que somam mais de 15 mil itens. Entre os diferenciais apresentados, estão as viníco-las, que ganharam um espaço reservado e temático, a réplica da Via Del Vino, o Salão Auto-motivo, o Salão do Imóvel e os eventos que ocorrem paralela-mente como o Mesa Ao Vivo e o Wine Fashion que tiveram visibilidade nacional.

Piccoli ressalta que a varie-dade de atividades apresen-tada foi determinante para o sucesso de público. “Com as iniciativas paralelas, nós atraí-mos pessoas que talvez nunca chegassem vir a Bento Gon-

O último fim de semana de evento promete superar as 200 mil pessoas e atingir números históricos em comercializaçãoJEFERSO

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Vitória [email protected]

Presidente Piccoli comemora as vendas e diz que os R$ 35 milhões estimados devem ser superados

Mais de 115 mil visitaram os pavilhões

çalves e, menos ainda para a ExpoBento. Desta forma, eles não só conheceram a potência que temos, como aproveitaram para comprar e movimentar a economia local”, destaca.

O presidente comemora também as inovações em ser-viço que ajudaram no controle do evento. “Antes nós tínha-mos uma estimativa de pes-soas que passavam por aqui, agora temos um número exato. O dado está além das nossas expectativas e, com ele, acredi-tamos que a estimativa de 200 mil visitantes será superada”, adianta. A multidão que esteve presente na noite de ontem, 12, no Universo Alegria Serra ain-da não foi contabilizada, mas deve elevar bastante o número.

Sucesso de vendas

O presidente Piccoli come-mora já que as pessoas não somente visitaram a feira, mas também aproveitaram para fazer compras. Segundo ele, a estimativa de venda de R$ 35 milhões deve ser superada. “Os expositores estão felizes porque em meio à situação econômi-ca, não achavam que as vendas seriam tão altas, porém estão sendo muito mais altas do que estávamos esperando”, revela.

Encontro histórico

No início da semana, 21 dos 25 presidentes que a ExpoBento teve até hoje participaram de um encontro tradicional na feira, o

Jantar dos Ex-Presidentes. Nesta edição, dirigentes do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG) também estiveram presentes.

Piccoli destacou o trabalho de cada voluntário que se dedicou à feira, emprestando seu talento para o desenvolvimento do mi-cro e pequeno empresário. “Fa-zer parte da ExpoBento é uma oportunidade de crescer como pessoa e como empreendedor e homenagear todos presidentes e diretores é nossa obrigação”, declarou na ocasião.

Universo Alegria lotou pavilhão E

Com os ingressos esgotados, as quatro duplas sertanejas

subiram ao palco do Pavilhão E e animaram a multidão que aguardou ansiosa o Universo Alegria Serra na noite dos namorados. Lucas e Felipe, Hugo e Tiago, Guilherme e Santiago e Jorge e Mateus to-caram seus principais suces-sos para fazer o público vibrar, mas não deixaram de cantar os lançamentos para mostrar a platéia o que vem por aí, assim como as músicas mais român-ticas para embalar os casais que optaram por comemorar o Dia dos Namorados ali.

Depois de sete edições em capitais, o Universo Alegria veio para a Serra Gaúcha anunciado como a principal atração da feira. Com sucesso garantido, os ingressos foram vendidos rapid-amente e aqueles que deixaram para a última hora tiveram mais dificuldade para conseguir assi-stir ao espetáculo.

Atrações do fim de semana

Os cursos temáticos de degus-tação, que ocorreram ao longo das duas semanas, seguem nos últimos dois dias. Hoje, 13, ha-verá uma sessão às cegas, colo-cando os sentidos à prova.

Os apaixonados por motoci-cletas também terão lugar na ExpoBento, na 16º edição do Motoserra. O evento deve reu-nir cerca de quatro mil moto-ciclistas num dos maiores en-contros da América do Sul.

A ExpoBonsai, hoje e amanhã, 13 e 14, reunirá os amantes de botânica e bon-sais. Hoje haverá o curso de noções básicas do cultivo e fundamentos avançados e no domingo a pauta será a esti-lização da planta. Ambos os workshops serão ministrados por Edson Fadanelli.

Mais do que uma feira com o intuito de comercialização dos produtos locais e negócios, a ExpoBento se tornou um even-to reconhecido nacionalmen-te pelo projetos paralelos que, com ela, ocorrem. Um deles foi o Wine Fashion que, com uma proposta inovadora, uniu pro-fissionais de moda, beleza e vi-nhos em uma única iniciativa. A tentativa era arriscada, mas de-vido ao número de participan-tes, a diretoria não teve dúvida do sucesso ao final dos desfiles.

Além de sensações diferen-tes, o projeto proporcionou atualização profissional com workshops no contexto apre-sentado. Idealizado pelo Cen-tro da Indústria Comércio e Serviços (CIC/BG) e pela Ex-poBento, o Wine Fashion teve apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Se-

A noite de hoje, 13, vai ser marcada pela música tradi-cionalista de César Oliveira e Rogério Melo que, junto de Luiz Marenco, prometem uma festa embalada e típica para quem quiser dançar no Pavilhão E.

A dupla, reconhecida na-cionalmente, gravou 13 CDs e três DVDs ao longo de quase 15 anos de carrei-ra. As diversas premiações em festivais de música na-tivista consolidam ainda mais a trajetória dos in-térpretes. Em 2011 ga-nharam disco de ouro e, em 2013/2014, com o CD

Noite para celebrar as tradições gaúchas

Vinho, moda e beleza na passarela da ExpoBento

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Os participantes tiveram uma experiência completa e aprendizado

Hoje, 13 Horário Atração Local Das 9h às 23h Motoserra Pavilhão EDas 9h às 23h ExpoBonsai Pavilhão F Das 10h às 12h Branca de Neve e Chaplin Praça de Alimentação B11h Apresentação CTG Alvorada Gaúcha Via Del Vino11h30min Acústico Ale e Rodrigo Praça de Alimentação B 12h Acústico 3 em 1 Praça de Alimentação C13h CTG Laço da Amizade Via Del Vino13h Swing Natural Praça de Alimentação B 14h30min Jhony e Kelen Via Del Vino 15h Curso de Degustação às cegas - Dal Pizzol Via Del Vino16h Desfile de Moda Via Del Vino 18h Curso de degustação: Vinícola Valmarino Via Del Vino19h Desfile de Moda Via Del Vino19h Acústico Farina Praça de Alimentação B20h Acústico Leonardo Reis Praça de Alimentação C20h30min Tango Via Attiva Via Del Vino20h30min Acústico Alka Praça de Alimentação B21h30min CTG Presilhas da Serra Via Del Vino23h César Oliveira e Rogério Melo / Luiz Marenco Pavilhão F

Amanhã, 14Das 9h às 23h Motoserra Pavilhão EDas 9h às 23h ExpoBonsai Pavilhão F11h Orquestra de violões e coro Abraçaí Via Del Vino11h30 min Acústico Maurício e Roger Praça de Alimentação B12h Juliano Acústico Praça de Alimentação C13h Apresentação CTG Laço Velho Via Del Vino13h Leonardo Reis Praça de Alimentação B14h Desfile de Moda Via Del Vino15h Curso de Degustação: Vinhos Larentis Via Del Vino15h30min Aula de Zumba Via Del Vino17h Velha Carreta Via Del Vino18h Desfile de Moda Via Del Vino18h Curso de Degustação: Cave Antiga Via Del Vino19h Acústico Júnior Mineiro Praça de Alimentação B19h30min Troféu Expositor Praça de Alimentação B20h Acústico Jovem Ainda Praça de Alimentação C

Programação dos últimos dias de feira


ServiçoHorário de funcionamentoSábado e domingo, das 10h às 21h

Ingressos para acesso aos pavilhõesSábado e domingo: R$ 8

EstacionamentoSábado e domingo: R$ 10

César Oliveira e Rogério Melo e Luiz MarencoHoje, 13, às 23h Ponto de venda: Lojas Benoit, blueticket.com e no localIngressos: 1º Lote: pista R$ 20, vip R$ 30 e camarote R$ 40. 2º Lote: pista R$ 30, vip R$ 40 e camarote R$ 50.

Expo Bonsai

Sábado, 13, às 14 e às 18h no Pavilhão FNoções básicas do cultivo e fundamentos avan-çados do bonsai, com Edson Fadanelli

Domingo, 14, às 15h no Pavilhão FEstilização do bonsai ao vivo - transformando plantas em bonsai, com Edson Fadanelli

As inscrições são gratuitas e podem ser feit-as pelo site www.expobento.com.br/inscricoes

“Era Assim Naquele Tem-po”, foram finalistas da 14ª Edição do Grammy Latino.

Luiz Marenco, com influ-ências espanholas, lusas, árabes, indígenas e negras também canta o tradiciona-lismo e faz de seu show um espetáculo à parte.

nac) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

No primeiro desfile, na se-gunda-feira, 8 de junho, o pi-not noir invadiu a passarela e o cenário criado especialmente para a atração. O público de-gustou na taça rótulos da Co-operativa Aurora, Vinícola Dal Pizzol e Vinícola Lídio Carraro.

No dia seguinte, 9 de junho, o romantismo do espumante rosé transformou o ambien-te, que ganhou a presença dos moscatel e brut rosé.

Na quarta-feira, 10 de junho, a intensidade do tannat com-binou com as reservas da Au-rora e da Vinícola Larentis.

O último desfile, na sexta--feira, 11, ganhou a temática dos vinhos brancos aromáti-cos, esbanjando leveza na taça e nos looks.


Em breve, os moradores de cinco diferentes regiões da

cidade terão acesso ao atendi-mento na área da saúde mais facilitado, melhor estruturado e próximo de suas casas. A prefeitura deve concluir, no segundo semestre deste ano, a construção de cinco novas Uni-dades Básicas de Saúde (UBS) localizadas nos bairros Tancre-do Neves, Zatt, Cohab, Fenavi-nho e Vila Nova.

Das obras que estão sendo realizadas, uma está finalizada, no bairro Cohab, e na do Fena-vinho é feita a construção das calçadas, limpeza do terreno e do entorno. Os trabalhos das demais unidades seguem em ritmo acelerado.

Quando em funcionamento e em conjunto com a nova Uni-dade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro Botafogo, cuja inauguração deve ocorrer em julho, a popu-lação ganhará mais serviços, mais atendimento e mais co-bertura. Estas obras também irão contribuir para a melho-ria no atendimento da saúde em toda a cidade, uma vez que irão se somar as 23 unidades que já estão funcionando em vários bairros.

No total o Poder Público Mu-nicipal está aplicando R$ 2,6 milhões na construção e ade-quação de cinco Unidades Bá-sicas de Saúde localizadas nos Bairros Tancredo Neves, Zatt, Cohab, Fenavinho e Vila Nova. Os valores ultrapassam os R$ 3 milhões se considerados o

Comunidades dos bairros Tancredo Neves, Fenavinho, Zatt, Cohab e Vila Nova serão beneficiadas com as obras

Saiba como estão as obras das novas UBS’s:FenavinhoA Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Fenavinho, localizada na rua Giova-

ni Signor está em fase de conclusão. O projeto inicial previa a construção utilizan-do-se material metálico (chapas duplas de aço galvanizado, recheadas de isopor). Mas agora foi construída em alvenaria, o que garante mais segurança, conforto e qualidade, além de atender às normas exigidas pelo Ministério da Saúde. A no-va UBS terá capacidade para atender quatro mil pessoas, oferecendo 450 consul-tas por mês (uma média de 30 ao dia). Também será oferecido atendimento pré--natal as gestantes de baixo risco, diabéticos e hipertensos. O custo total da obra esta orçado em R$ 378.981,80. Esta unidade contará com uma Equipe de Estra-tégia da Família - ESF

Tancredo Neves/ ConceiçãoAs obras da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Tancredo Neves, locali-

zada na Rua Eloi Secondo, esquina com a rua Adelaide Basso Pasquali, também estão em andamento. A UBS terá 668,26m². O projeto inicial previa a construção com estruturas metálicas e com paredes constituídas de chapas duplas de aço gal-vanizado, revestidas de isopor. A nova UBS deverá atender a uma população es-timada em 15 mil pessoas considerando os moradores dos Bairros Conceição e Tancredo Neves. O custo total da obra esta orçado em R$ 686.647,24. Esta uni-dade contará com uma Equipe de Estratégia da Família - ESF.

Zatt/ Ouro Verde A empresa responsável já realiza a preparação do terreno para construção da

Unidade de Saúde do bairro Zatt, localizada na rua Nelino Domenico Carini. Será a maior de todas, com 726,90m². A unidade continuará beneficiar uma população estimada em 12 mil pessoas, moradoras dos Bairros Zatt e Ouro Verde. O custo to-tal da obra esta orçado em R$ 905.926,12.Esta unidade, agora em local próprio, foi planejada para futuramente ser realizada a ampliação para duas equipes de ESF.

Vila Nova (Arco Iris)A Unidade Básica de Saúde (UBS) Arco Iris, com 265,89m², está em fase de

construção. Localizada na rua Amélia B. Ferrari, no bairro Vila Nova o custo total da obra esta orçado em R$ 554.446,21. Cerca de 8 mil pessoas deverão ser be-neficiadas. Esta unidade contará com uma Equipe de Estratégia da Família - ESF.

CohabA Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Cohab de 240,94m², localizada na

Rua Teotônio Vilela já esta pronta. Nesta unidade, a prefeitura decidiu finalizar a obra considerando o projeto original, no entanto diversas adequações foram ne-cessárias na construção, tendo em vista a utilização do material metálico (chapas duplas de aço galvanizado, revestidas de isopor). O custo total das adequações foi de R$ 147.002,81. Com a reforma, a UBS da Cohab totalizará um investimento R$ 716.552,19. O processo para o aparelhamento e a contratação dos profissio-nais que irão atuar no posto já iniciou.

Obras da Unidade Básica no Vila Nova seguem em ritmo acelerado

Cinco UBSs estão em fase de conclusãoSaúde

aparelhamento e a contratação dos profissionais que irão atu-ar nos postos.

De acordo com o prefeito Guilherme Pasin, com a inau-guração da UPA e das novas unidades de saúde nos bairros o plano é desafogar o número de atendimentos no PA 24 ho-ras e oferecer mais qualidade e comodidade aos serviços de saúde á população. “Busca-mos avançar na assistência aos usuários da saúde pública melhorando o atendimento e ampliando serviços. O que queremos é que a população não precise mais se deslocar tanto com um familiar, com

uma criança enferma para ser atendida”, disse.

Segundo o prefeito, a es-tratégia do governo é tam-bém transformar a atual UBS do bairro São Roque em um Pronto Atendimento 24 horas. Utilizando-se para isso de boa parte dos equipamentos que seriam transferidos do PA 24 horas do Bairro Botafogo para São Roque e que não serão mais utilizados em função da inauguração da UPA. O novo Pronto Atendimento da Zona Norte, contaria com aparelho de Raio-X, posto de enferma-gem, consultórios e alojamen-tos para médicos de plantão.

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Carlos Kristensen é um dos mais premiados profissionais do Sul do Brasil e tem um dos melhores restaurantes do Estado

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Cristiane Grohe [email protected]

Chef acredita que o preço final do vinho chega muito alto às mesas

Chef analisa bebida feita na SerraDia do Vinho

Para encerrar a série de maté-rias sobre o Dia do Vinho, o

Semanário entrevistou o chef do restaurante Hashi, localizado em Porto Alegre, Carlos Kristensen.

Nascido na capital gaúcha e descendente de dinamarqueses e italianos, ele tem se dedicado especialmente à pesquisa e ao trabalho com os pequenos pro-dutores artesanais do Rio Gran-de do Sul. O objetivo é resgatar a importância histórica e as raí-zes gastronômicas do povo gaú-cho, valorizando o produtor lo-cal em consonância com os seus conhecimentos internacionais.

Em 2011, Kristensen criou o projeto Internacionalmente Lo-cal, que estuda os biomas, os pro-dutos, a cultura e a gente do Sul, buscando estruturar e aproximar essas cadeias produtivas da gas-tronomia. Ao longo destes anos foram mapeados e apadrinhados mais de 20 produtos do Estado. Carlos Kristensen é um dos mais reconhecidos e premiados chefs do Sul do Brasil.

O chef, que também participou do Mesa ao Vivo na Expobento 2015, falou sobre os vinhos pro-duzidos na Serra Gaúcha.

Jornal Semanário: Os vinhos nacionais têm di-ficuldades de entrar nos restaurantes renomados? Por quê?

Carlos Kristensen: Acre-dito que muito em função dos impostos que acabam elevan-

do o valor final dos vinhos na-cionais. A questão da deman-da também é um entrave para colocar os vinhos nacionais na carta, pois acabamos ten-do opções muito melhores de vinhos argentinos e chilenos na mesma faixa de preço dos brasileiros.

JS: O vinho produzido no Rio Grande do Sul já está na preferência dos clientes?

Kristensen: Não. O vinho do Rio Grande do Sul tem um apelo maior do que antes, mas ainda não está na preferência do público. Já o espumante nacional desfruta de uma po-

sição privilegiada em qualquer carta de vinhos do País. Nossos espumantes estão entre os me-lhores do mundo, atualmente.

JS: Os clientes estão mais exigentes em relação ao vinho? Por quê?

Kristensen: Sim, muito mais do que antes. Até tempo atrás, pouca gente realmente conhecia vinho, era mais em função de ser tinto ou branco. Hoje, as pessoas procuram se aprofundar mais no assunto, aprendendo, degustando e len-do sobre o mundo dos vinhos e este passou a ocupar um lugar maior na mesa do brasileiro.

JS: O vinho produzido na Serra Gaúcha é servi-do no Hashi? Quantos ró-tulos são?

Kristensen: Sim, temos al-guns bons exemplares de rótu-los gaúchos em nossa carta. Ao todo somam mais de 20 rótu-los, numa carta de 250 rótulos.

JS: Como as pessoas ten-dem a escolher o vinho?

Kristensen: Depende mui-to, pelo preço, pela harmoni-zação com o prato, pela prefe-rência de país ou tipo de uva, é uma escolha muito pessoal.

JS: Qual a sua opinião sobre os vinhos produzi-dos no Rio Grande do Sul, especialmente na Serra?

Kristensen: Acho que te-mos alguns excelentes vinhos na Serra, dignos de serem ser-vidos nos melhores restauran-tes do mundo. É uma pena que esses grandes vinhos chegam com valor muito elevado ao consumidor final.

JS: No que os vinhos gaúchos avançaram e no que precisam melhorar?

Kristensen: Acho que já melhoraram muito nos últimos anos, principalmente falando na produção de espumantes. O vinho nacional ainda está longe de alcançar a qualidade e a com-petitividade dos importados. Uma redução na carga tributá-ria aliada a melhorias logísticas seria conveniente e estimulan-te. Acredito também que ações

como o fornecimento de infor-mações para o consumidor e a divulgação direcionada a públi-cos específicos são medidas ca-pazes de alavancar o setor.

JS: Os clientes pedem por vinhos brasileiros?

Kristensen: Sim, algumas vezes, principalmente o público de fora do Estado. Mas ainda é um consumo muito pequeno.

JS: O que você acha dos preços cobrados pela be-bida?

Kristensen: Acho muito elevado. O vinho nacional ain-da está em larga desvantagem na venda. A imagem superior que o consumidor possui dos vinhos importados, aliado a uma política de preços seme-lhante ou inferior aos preços praticados pela indústria na-cional, constituem o ponto cru-cial que explica a vantagem dos importados em detrimento dos nacionais na hora da escolha.

JS: Qual o conselho que você dá para quem quer es-colher um bom vinho para harmonizar com o prato?

Kristensen: Procurar se in-formar das principais caracterís-ticas tanto do prato como do vi-nho. Nesse caso acredito que não exista certo e errado, e sim aquilo que funciona bem para cada um.

JS: Qual o seu vinho pre-ferido?

Kristensen: Aquele que me dá prazer quando bebo.

Sábado, 13 de junho de 201522 Regional

Uma rampa da acessibili-dade está sendo constru-

ída na Igreja de São Valentim, no Vale Aurora. A localidade possui deficientes físicos e idosos que participam das ce-lebrações religiosas.

O responsável pela obra, Edemir Menegon, explica que a rampa é obrigatória em lo-cais públicos. “Em dias de missa, às vezes, era preciso carregar no colo quem usa ca-deira de rodas e com a rampa isso não será mais preciso”, comenta. Há obra iniciou há 15 dias e deve ficar pronta na próxima semana.

O membro da diretoria Iva-nor Tancini, pondera que é preciso pensar no desloca-mento destas pessoas que tem problemas de locomoção. “Ge-ralmente elas são esquecidas, e precisam ter acesso à igreja”,

Com a reforma, idosos e cadeirantes terão melhor acesso para as celebrações religiosas realizadas na comunidade

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O salão contará com um novo banheiro para os voluntários das festas

Nos próximos dias, será instalado um corrimão para haver mais segurança

Estefania V. [email protected]

Igreja São Valentim ganha rampaVale Aurora

destaca. Ele relata que poucas comunidades em Bento pos-suem este tipo de estrutura. Junto à rampa, também será instalado um corrimão para dar mais segurança aos fiéis.

Os recursos utilizados na re-forma são próprios da comu-nidade. Tancini destaca que as obras são resultado do traba-lho e do auxílio dos moradores que contribuem com a igreja.

O salão da comunidade tam-bém está recebendo melho-rias. Segundo Edemir Mene-gon, um banheiro está sendo construído e será utilizado pelas cozinheiras e pelos chur-rasqueiros durante as festivi-dades. Também será amplia-do o banheiro feminino com a instalação de mais sanitários. Esta reforma deverá ser entre-gue junto com a rampa.

Sábado, 13 de junho de 2015 23Regional

O prefeito João Pizzio ofi-ciou, na terça-feira, 9 de ju-nho, os deputados federais Giovani Cherini (PDT), Rena-to Molling (PP), Alex Manen-te (PPS-SP), Felix de Almeida Mendonça Júnior (PDT-BA) e Arthur César Pereira de Lira (PP-AL). O objetivo da ação foi solicitar a inclusão Pinto Bandeira na Rota Nacional do Turismo Enológico, Cul-tural, Artesanal, Paisagístico, Ecológico e Gastronômico aprovada, inicialmente, pela Comissão de Turismo no dia 28 de maio, indicando 14 mu-nicípios gaúchos.

“É inadmissível que a nossa cidade, com a produção de es-pumantes e vinhos de qualida-de reconhecida mundialmente, fique fora deste Roteiro. Nos-sos empreendedores merecem esse reconhecimento e isso é o que busco, antes que ocorra a

O prefeito João Pizzio este-ve reunido na quarta-feira, 3, com o prefeito de Bento Gon-çalves, Guilherme Pasin. Entre os assuntos tratados, foi dada prioridade para a rede de água da Linha Buratti, que atende 28 famílias do município de Pinto Bandeira e 23 de Bento, oportunidade que ficou defi-nido que após reuniões com os moradores será estudada a melhor forma de administrar as redes.

O prefeito João Pizzio explica que uma associação será for-mada com membros das duas cidades. “Durante o mês de junho os dois municípios deve-rão organizar uma associação que trabalhe para contemplar

A formalização do convênio de cooperação técnica entre

o município de Pinto Bandeira e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), além da regulação com a Agência Esta-dual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Gran-de Sul (AGERGS), foi acertada oficialmente na tarde da terça--feira, 9, em Porto Alegre, entre a secretária de Administração, Pla-nejamento e Finanças, Roberta Adami, e o superintendente de Relações Institucionais da esta-tal, André Beltrão Finamor.

Na sexta-feira, 19 de junho, às 10h, na prefeitura, ocorre uma audiência pública para a apre-sentação e discussão dos proje-tos propostos pela Corsan para a prestação de serviços de abaste-cimento de água e esgotamento sanitário no município, de acor-do com o que prevê a Lei Federal 11.445/2007. A documentação que permitirá a celebração dos contratos tramita nos órgãos de competência do Governo do Es-tado e a oficialização dos convê-nio deverá ocorrer nos próximos dias, permitindo também a Cor-san executar obras, ampliações e melhorias com a obrigação de implantar, fazer, ampliar, me-lhorar, explorar e administrar com exclusividade os serviços de abastecimento de água potável e esgoto sanitário, na área urba-na e áreas contínuas, incluindo

Termo de cooperação foi encaminhado à Companhia nesta semana

Inclusão na Rota Nacional do Turismo Enológico

Abastecimento de água da Linha Buratti é debatido

Festival reúne gastronomia e cultura

FOTOS VO

LTECIR FLECK, DIVULG

AÇÃO

Prefeito Pasin e Pizzio debateram o assunto e a situação dos municípios

Documentação entregue pela prefeitura permite agilizar o processo

Município e Corsan irão firmar convênio técnico

Garibaldi

Pinto Bandeira

O 29° Festival Colonial Ita-liano de Garibaldi que ocorre hoje e amanhã, 13 e 14, nos Pavilhões da Fenachamp, re-úne o melhor da gastronomia local, programação musical e comercialização de produ-tos coloniais e de artesanato. No cardápio: massa, galeto, polenta, salame, queijo, sala-das, vinho e suco.

A estimativa dos organiza-dores é de que sejam servidos cerca de dois mil quilos de ali-mentos, 800 litros de vinhos e mil litros de suco. Neste ano,

uma das novidades é que será servido o tradicional sagu. Esta edição também faz alusão aos 140 anos da Imigração Ita-liana na região.

Hoje, o evento inicia às 19h30min e a animação fica por conta de Joce Sampaio e Musical Kremony. Amanhã, a programação inicia a par-tir das 11h30min, novamen-te com a presença de Joce Sampaio e baile com Ragazzi Dei Monti.

As vinícolas presentes no evento serão Vaccaro, Cer-

rutti, Bolsoni e São Luiz. Os ingressos já estão sendo co-mercializados no valor de R$ 35 com os integrantes da As-sociação dos Veteranos de Ga-ribaldi (AVG). Crianças têm preço diferenciado.

O Festival é uma realização da Prefeitura de Garibaldi, por meio da Secretaria de Tu-rismo e Cultura e Associação de Veteranos de Garibaldi (AVG), com apoio das secre-tarias de Agricultura e Pecu-ária, Obras, Segurança e Mo-bilidade Urbana e Emater.

captação, adução de água bruta, tratamento, adução de água tra-tada, distribuição e medição do consumo de água, bem como a coleta, transporte e destino final do esgoto, sua cobrança e arre-cadação, atendimento ao público usuário dos sistemas, controle de qualidade da água e cadastro dos consumidores, atendendo os princípios da conveniência so-cial, ambiental, técnica e econô-mica, e, ainda, a Política Estadual de saneamento.

A efetivação desse contrato de regularização e concessão entre Pinto Bandeira e a Corsan, que estava pendente desde o final de 2013 - quando o município con-cluiu o Plano Municipal de Sa-neamento no prazo determinado porém, desde então, a Compa-

nhia não deu prosseguimento na constituição do convênio que agora ocorre, deixa o prefeito João Pizzio extremamente sa-tisfeito, afinal, trata-se de um compromisso assumido com a comunidade que está por ser cumprido.

“É um grande momento que ficará, entre outros tan-tos que desenvolvemos, regis-trado como um dos mais im-portantes da história de Pinto Bandeira, tendo em vista que essa prestação de serviços de abastecimento de água e es-gotamento sanitário vai gerar transformações que perdura-rão por décadas e influencia-rão diretamente na qualidade de vida das pessoas que vivem aqui”, enfatiza Pizzio.

todos esses moradores, assim Pinto Bandeira e Bento Gon-çalves poderão garantir o for-necimento contínuo e, portan-to, ininterrupto de água para as comunidades. Esta integração é extremamente positiva, pois permitirá o abastecimento per-manente no local”, esclarece.

O prefeito de Bento Gonçal-ves, igualmente, observa que essa ação, entre os municípios, apresenta-se para beneficiar as duas comunidades. “São encaminhamentos que esta-mos tratando, ainda em fase de adaptação, da propriedade emancipanda do município de Pinto Bandeira com a rema-nescente Bento Gonçalves”, comenta Pasin.

aprovação na Constituição de Justiça e de Cidadania. Acre-dito que essa inserção, agre-gando valor aos demais muni-cípios, seja observada, afinal, trata-se de uma reivindicação legítima. Solicitei também o apoio das comissões da Câma-ra Federal porque entendo que deverá fortalecer ainda mais a justificativa dos deputados gaúchos, além do enoturismo, para cada setor objetivado na proposta”, enfatiza João Pi-zzio, que aguarda agora infor-mações e, consequentemente, a aprovação da solicitação.

A rota está prevista para in-cluir os municípios de Antô-nio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Gramado, Guaporé, Monte Bento do Sul, Nova Pá-dua, Nova Roma do Sul, Santa Tereza e Veranópolis.

Sábado, 13 de junho de 201524 ObituárioFalecimentos

GENTILIA SCARSI GHELLER, no dia 02 de Junho de 2015. Natural de Cruz Alta, RS, era filha de Stefano Scarsi e Rosa Scarsi e tinha 85 anos.

CELIA MARIA WERNER PAESI, no dia 01 de Junho de 2015. Natural de Farroupilha, RS, era filha de Fridolino Werner e Amalia Krindges Werner e tinha 85 anos.

FERNANDES PASQUALI, no dia 03 de Junho de 2015. Natural de Monte Belo - Bento Gonçalves, RS, era filho de Danilo Luiz Pasquali e Lydia Panizzi Pasquali e tinha 49 anos.

JAIME GONÇALVES DE AMORIM, no dia 03 de Junho de 2015. Natural de Canoas, RS, era filho de Osmar Costa de Amorim e Geny Gonçalves de Amorin e tinha 59 anos.

VALDIR LAMBRECHT, no dia 04 de Junho de 2015. Natural de Sertão, RS, era filho de Arnaldo Lambrecht e Ezolina Lambrecht e tinha 36 anos.

ORLANDO TOMEDI, no dia 04 de Junho de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Luiz Tomedi e Rosina Truculo Tomedi e tinha 88 anos.

DEOLINDO PRADELLA, no dia 28 de Maio de 2015. Natural de Garibaldi, RS, era filho de Augusto Euphrasio Pradella e Dasilla Augusta Gallina Pradella e tinha 69 anos.

CLARI MARIA BETTONI, no dia 06 de Junho de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Verdoes Bettoni e Carolina Salvati Bettoni e tinha 64 anos.

ZENI MARIA PAVONI BEN, no dia 06 de Junho de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Francisco Pavoni e Teresa Tramontina Pavoni e tinha 75 anos.

OSÉ BORDIGNON, no dia 05 de Junho de 2015. Natural de Dois Lajeados, RS, era filho de Aqilino Bordignon e Tereza Facciochi e tinha 75 anos.

WILSON ANTONIO MARCON, no dia 07 de Junho de 2015. Natural de Ipê - Vacaria, RS, era filho de Camilo Arlindo Marcon e Maria Luiza Conte e tinha 75 anos.

LOINA FRANCK, no dia 08 de Junho de 2015. Natural de Santa Cruz do Sul, RS, era filha de Edmundo Werner e Elli Werner e tinha 69 anos.

MATHILDE ROSA FIOR MATTEI, no dia 08 de Junho de 2015. Natural de Garibaldi, RS, era filha de João Fior e Carolina Trentin e tinha 87 anos.

CLAUDINO BALDO, no dia 10 de Junho de 2015. Natural de Muçum, RS, era filho de José Baldo e Mathilde Borsatto e tinha 92 anos.

GERALDO BELLÉ, no dia 09 de Junho de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Desiderio Bellé e Tereza Zanetti Bellé e tinha 81 anos.

Sábado, 13 de junho de 2015 25Segurança

O Choppin Lanches e Alacarte lamentou a “morte da segurança”

Insegurança

Cerca de 25 clientes tiveram os pertences roubados na noite de quarta

Leonardo [email protected]

A ousadia crescente dos de-linquentes espantou mais

uma vez a comunidade. Na noite de quarta-feira, 10, três homens armados invadiram o Choppin Lanches e Alacar-te, em Garibaldi, e assaltaram cerca de 25 clientes. Os indí-cios apontam que os bandidos fugiram para Bento Gonçalves. Em sua página no Facebook, o restaurante lamentou a “morte da segurança”.

Um crime com tantas vítimas e em uma área central da cida-de eleva a sensação de insegu-rança. Porém, o delegado Cló-vis de Souza salienta que é um crime atípico. “Chama atenção pela forma ousada. Pelo núme-ro de pessoas no local e não ser uma situação corriqueira gera um certo temor. Respeitamos as manifestações das pessoas, mas não é algo que coloque em polvorosa a nossa delega-cia. Mas investigaremos como fazemos com muitos outros”, opina o representante da Polí-cia Civil no município.

Responsável pelo policia-mento ostensivo, a Brigada Mi-litar corrobora com o discurso que este é um crime isolado na realidade de Garibaldi. Porém, ressalta que esta nova situação será monitorada. “Não é um município com elevados nú-mero de roubos. Não é um fato

normal de acontecer. O nosso setor de inteligência trabalha na apuração dos autores. Já sabemos que pegaram a dire-ção da Garibaldina, onde foram abandonadas algumas bolsas”, relata o capitão Diego Caetano, comandante da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT).

O oficial ainda entende que este foi um efeito colateral das ações ostensivas tomadas na região. “A gente apertou (o cerco) em Bento Gonçalves, com o Pelotão de Operações Especiais em locais de maior incidência de crimes e que vem apresentando resultados. Gari-baldi não apresentava este tipo de crime. Mas a partir deste momento adotaremos ações para incrementar o policia-mento”, garante.

O crime

Conforme as informações da Brigada Militar, o assalto ocorreu por volta das 21h no restaurante da rua Borges de Medeiros, na área central da cidade. Os bandidos renderam cerca de 25 clientes. Ninguém foi ferido durante a ação.

O trio usava toucas ninjas e teria chegado a pé. Do restau-rante foram roubados aproxi-madamente R$ 1,5 mil. Após, os bandidos passaram pelas mesas recolhendo bolsas, do-cumentos, celulares e dinheiro dos clientes. Ele fugiram em direção à rua Júlio de Castilhos.

A Brigada Militar realizou buscas, porém nenhum suspei-to foi localizado. Alguns perten-ces, como bolsas, foram encon-tradas no bairro Garibaldina.

Bandidos fazem arrastão em restaurante de Garibaldi

Investigação

Polícia Civil captura foragidos de Caxias do Sul

A investigação da 2ª Dele-gacia de Polícia (2ª DP), espe-cializada no combate a roubos, capturou dois foragidos do re-gime aberto da Penitenciária Industrial de Caxias do Sul na manhã desta sexta-feira, 12 de junho. Gabriel Fernandes Soa-res, 23 anos, e Reni da Veiga, 26, fugiram há cerca de um mês. Eles foram localizados em uma pensão da rua Sete de Se-tembro, no bairro Fenavinho.

Soares foi condenado a qua-

tro anos e 10 meses de prisão por um roubo em Farroupilha em 2013. Veiga, que foi conde-nado por dois assaltos em Ca-xias do Sul no mesmo ano, tem que cumprir pena de três anos e seis meses.

Após a prisão, o delegado Ál-varo Pacheco Becker, titular da 2ª DP, ressaltou a importância da comunidade denunciar pro-curados da Justiça e movimen-tações estranhas em seu bairro para a prevenção de crimes.

Gabriel Fernandes Soares e Reni da Veiga foram condenados por roubo

Um furto qualificado em uma empresa de produtos de limpeza foi registra-do na quinta-feira, 11. O local do crime foi encontrado sujo com "bastante sangue no piso". Conforme a ocorrência policial, a Brigada Militar foi acio-nada, por volta das 8h, no estabelecimento da rua Recyde Possamai, no São João. A porta principal foi arrombada e do interior da empresa foram levados um notebook, um botijão de gás, duas caixas de ferramentas, um macaco hidráulico, uma furadeira, dois capacetes, duas bombas submersas e uma serra elétrica. A empresa não possui câmeras de vigilância nem suspeitos do crime. A hipótese é que o ladrão tenha se ferido no marco e vidros de uma porta do interior da empresa, que também foi arrombada.

Ladrão deixa rastro de sangue após furto

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Sábado, 13 de junho de 201526 Segurança

“Não é propriamente a mudança na proporção do cumpri-mento da pena que fará as coisas serem modificadas, e sim a certeza da efetiva aplicação da pena. A legislação é modificada de tempos em tempos, conforme a ocorrência de alguns even-tos sociais, sempre com a tendência de aumento das penas. Contudo, não se percebe que isto acarrete a diminuição de crimes, talvez em função da longa demora no trâmite dos pro-cessos, que acaba por resultar nesta sensação de impunidade”

“A fiscalização (dos apenados do regime semiaberto) é exercida dentro dos limites e recursos possíveis. O Minis-tério Público fiscaliza de forma rigorosa nos processos e por meio de diligências. Todavia, isso não impede even-tual reincidência nas fugas, o que gera muito trabalho ao sistema de justiça. Quanto à reinserção social, o sistema deveria contar com amplo e efetivo programa, o que não ocorre atualmente.”

“Há falhas em todo sistema. Estamos falando da estrutura dos presídios, da situação de quem trabalha lá, do excesso de detentos, etc. Na minha opinião, deveria ter uma punição mais efetiva. Temos penas no Código Penal que são calculadas longas, mas que o preso nunca cumpre. Talvez com penas me-nores, mas que o condenado cumprisse com um maior tempo integralmente fechado, conseguíssemos provocar neste trans-gressor uma ideia de punição”

“Em que pese a prisão, pelo nosso ordenamento jurídico, seja somente decretada em último caso, sendo exceção, e não regra, muitas decisões judiciais para a soltura de cri-minosos são baseadas, além de outros aspectos, na crítica situação das casas prisionais. Ainda, há casos que alguns presos, no decorrer do cumprimento de sua pena, estão em prisão domiciliar, em decorrência da falta de estrutura do sistema prisional”

Felipe Possamai, presidente da subseção da OAB

Gilson Borguedulff, promotor de Justiça Diego Caetano, capitão da Brigada Militar

Maria Isabel Zerman, delegada da Polícia Civil

Sistema penitenciário

Faltam ações para a reinserção socialDiante de debate sobre a extinção do regime semiaberto, autoridades apontam omissão do Estado como preponderante


No início da semana os movimentos #PazNovo-

Hamburgo e ONG Brasil Sem Grades, que possuem repre-sentantes na Serra, levaram até o Senado um abaixo assi-nado que pede o fim do regi-me semiaberto. Na opinião de autoridades de Bento Gonçal-ves mudanças são realmente necessárias, porém ressaltam que o sistema de progressão de penas tem por função a ressocialização do apenado. O debate evidencia, mais uma vez, que o sistema penitenciá-rio brasileiro está falido.

A unanimidade é que o siste-ma de progressão de penas foi idealizado visando a ressociali-zação do delinquente. Que este condenado fosse, aos poucos, preparado para retornar ao convívio da sociedade. “Infe-lizmente, em virtude da falta de grupos de apoio aos egres-sos do sistema penitenciário e, sobretudo, da falta de fiscaliza-ção, não se tem o controle efe-tivo deste regime semiaberto, em especial fora do presídio. Alguns dos presos aproveitam desta confiança que lhes é dada pelo Estado, para prossegui-rem na sua carreira crimino-sa”, lamenta a delegada Maria Isabel Zerman.

O promotor Gilson Borgue-dulff percebe que a fiscali-zação é exercida dentro dos limites e recursos possíveis. Ele ressalta que o Ministé-rio Público fiscaliza de forma rigorosa nos processos e por meio de diligências. “Todavia, isso não impede eventual rein-cidência nas fugas, o que gera muito trabalho ao sistema de justiça, prejudicando o célere andamento dos outros pro-cessos de execução criminal, à evidência. Quanto à reinser-ção social, o sistema deveria contar com amplo e efetivo programa, o que não ocorre atualmente”, aponta.

Porém, o capitão Diego Caetano, comandante da 1ª Companhia do 3º Batalhão

de Policiamento de Áreas Tu-rísticas (3º BPAT), ressalta que os problemas do sistema carcerário brasileiro come-çam antes mesmo do regime semiaberto. “Infelizmente, no sistema fechado, onde o criminoso deveria estar com a liberdade total restringida, já percebemos falhas, como a presença de celulares e a força que eles têm dentro da cadeia, tomando conta de galerias in-teiras. O sistema fechado não atende sua finalidade. Muito menos o semiaberto, que aca-bou virando um passo para a rua”, afirma.

A constatação do oficial mi-litar é que os delinquentes não têm mais temor de ser preso. Eles aprenderam a lidar com

os trâmites da lei para estarem livres no menor tempo possí-vel. “O sistema do jeito que está acaba provocando um círculo vicioso do delinquente ser preso, ficar pouco tempo e reincidir (no crime). Mui-tos dos criminosos presos em flagrante delito têm um histó-rico, uma vida no crime. Com certeza uma alteração preci-sa ser feita. A sociedade não pode fechar os olhos para o sistema prisional. O atual está falho e possibilita que quem está preso ainda tenha contro-le sobre ações do lado de fora”, argumenta o capitão Caetano.

Mais tempoem regime fechado

A proposta dos os movimen-tos #PazNovoHamburgo e ONG Brasil Sem Grades tam-bém prevê esta situação e su-gere que a única forma de pena progressiva seja a liberdade condicional com medidas de controle após o cumprimento de 2/3 da pena para crimes comuns e 4/5 para hediondos. Hoje, o tempo de progressão é de 1/6 para crimes comuns e 2/5 para hediondos.

Este aumento no tempo de pena no regime fechado é do entendimento do promotor de Justiça. “Entendo que de-veriam existir dois regimes:

o fechado, com cumprimen-to significativo da pena - e o livramento condicional, com tornozeleiras e acompanha-mento de egressos pela Susepe (Superintendência de Serviços Penitenciários), fiscalizando--se rigorosamente o compor-tamento do apenado e com auxílio na reinserção social, evitando-se a reincidência”, opina Borguendulff.

O sitema eletrônico, citado pelo promotor, é visto como uma evolução no controle dos apenados, mas não como uma solução do problema. “O monitoramento eletrônico é o reconhecimento, por parte do Estado, de sua verdadeira falência no processo de recu-peração dos presos, e da falta de condições nos presídios. Ao mesmo tempo, foi a forma encontrada para permitir a circulação dos apenados, pos-sibilitando a ressocialização, mas em um sistema de vigi-lância permanente”, avalia Fe-lipe Possamai, presidente da subseção da Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB) em Bento Gonçalves.

A juíza Fernanda Ghirin-ghelli, da 1ª Vara Criminal, foi contatada pela reportagem, no entanto afirmou que a semana foi bastante tumultada e não conseguiria participar do de-bate em tempo.

Monitoramento eletrônico é uma evolução, porém não uma solução

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Sábado, 13 de junho de 2015 27Segurança

Violência crescente

BM focada no combate aos roubosApreensão de armas cresceu, porém as estatísticas de assaltos nos primeiros meses preocupam comandante do 3º BPAT


Os índices crescentes de assaltos são uma preocu-

pação antiga da Brigada Mili-tar em Bento Gonçalves. Po-rém, para o novo comandante do 3º Batalhão de Policia-mento de Áreas Turísticas (3º BPAT), major Álvaro Marti-nelli, o número de roubos a residência assusta. Nos pri-meiros cinco meses de 2015 foram registrados 17 crimes, seis a mais do que no mesmo período do ano passado.

A comparação do major é com Passo Fundo, onde co-mandava o 3º Batalhão de Operações Especiais (BOE) até fevereiro. “Lá, a média mensal era de dois ou três casos. Aqui está disparado. São residências fragilizadas e que, de alguma forma, chega ao delinquente a informação de que existe cofre, joias de herança ou dinheiro guardado”, aponta o major.

Os índices de roubos a pe-destres e no comércio tam-bém cresceram. Em 2015, Bento Gonçalves apresenta uma média de 18 assaltos a pedestres por mês. Os rou-bos a estabelecimentos co-merciais tiveram aumento de 15% e os principais alvos são farmácias, mercados e postos de combustíveis. “Particular-mente, estou bastante preo-

2014 FONTE: BRIGADA MILITAR

Crimes entre janeiro e maio

2015

Roubo a pedestre

Roubo a comércio

81

38

90

44Arrombamento a comércio Apreensão de armas

Roubo a residências Arrombamento a residências11 8117 93

30 423 19

cupado com esta incidência de crimes. Não podemos dei-xar que se torne algo rotinei-ro. Quando são noticiados roubos, as pessoas não podem encarar com naturalidade. Queremos que as pessoas nos cobrem. E, ao mesmo tem-po, participem. Um exemplo são as reuniões dos núcleos comunitários. Tem encon-tros que apenas seis pessoas comparecem. Estas reuniões, com os policiais do núcleo e

o comando do Batalhão, são oportunidades para a comu-nidade, não só fazer suas ma-nifestações e exigências, mas colaborar pela segurança do seu bairro”, argumenta o ma-jor Martinelli.

Abordagens e procura por armas

Outra estatística que cha-mou a atenção no balanço da Brigada Militar foi o aumen-

to nas apreensões de armas. Nos primeiros cinco meses de 2014, foram apenas quatro. Neste ano, já foram 19.

Para o comando do 3º BPAT, retirar armas de cir-culação é a melhor forma de prevenir roubos. Por isso, se pede a compreensão da popu-lação diante das abordagens. “São roubos a mercados, resi-dências, postos de gasolina e farmácias. Se estão ocorrendo roubos é porque estão circu-

lando armas. Nossa priori-dade é trabalhar em cima de abordagens e apreensão de armamento. Comparando com o mesmo período do ano passado, tivemos quatro ve-zes mais armas recolhidas em Bento Gonçalves. Tem muita arma circulando na mão de bandido e é em cima disso que precisamos trabalhar”, garante o major Martinelli.

O comandante do 3º BPAT entende que os constantes assaltos e crimes como a ten-tativa de latrocínio contra o agente penitenciário Maicon Pedroso Ferreira, no mês passado, atemorizam a popu-lação. Porém, ressalta que a Brigada Militar está respon-dendo. “Quando cheguei, a principal demanda era a per-turbação do sossego que, se não foi resolvida, está sanada em boa parte. Hoje o clamor da sociedade são os roubos. Então, temos que realizar abordagens. Pedimos que as pessoas compreendam que acabou aquele tempo em que o marginal vestia roupas sim-ples. Hoje, delinquente assal-ta bem vestido. Abordamos a todos justamente porque não conseguimos adivinhar quem é ou não delinquente. E va-mos continuar pressionando e realizando abordagens por-que há muita arma circulan-do”, finaliza.

Procura por proteção privada aumenta após crimesO 3º BPAT sabe seu compro-

misso com a segurança pública de Bento Gonçalves e assume esta responsabilidade apesar das dificuldades históricas como a falta de policiais. Porém, o ma-jor Martinelli admite que, na atual sociedade, o cidadão tem que procurar se proteger.

“Infelizmente, vivemos uma situação de crime que não é mais o que era 20 anos atrás, por uma série de fatores, seja de carência ou deficiência de legislação, questão de edu-cação ou da glamurização do crime na televisão. Se tornou mais normal o cometimento de crimes. O que vemos são residências com grades, cerca elétrica e câmeras, o que não era comum há alguns anos. Eu

não vejo, especificamente em Bento Gonçalves, uma situação caótica, temos índices que es-tão reduzindo. Mesmo assim, as pessoas precisam ter uma atitude pró-ativa no sentido de evitar que aquilo aconteça. Evitar possibilitar esta abord-agem do delinquente. A duras penas, estamos adotando al-guns hábitos de cidade grande, como não acionar o alarme ainda longe do carro ou ficar parado na noite. A maioria dos assaltos são de delinquentes oportunistas, os chamados ladrões de ocasião”, comenta o comandante do 3º BPAT.

Para a autoridade policial é alarmante o número de arrom-bamentos registrados. Entre janeiro e maio, 93 residências e

23 estabelecimentos comerciais foram alvos de furto enquanto os moradores estavam ausentes.

Quem trabalha neste ramo percebe que as pessoas só pro-curam se proteger após serem vítimas de crimes. “A procura é mais alta quando ocorrem estes roubos, quando aparecem as notícias. O mais comum é a vítima de um roubo, após ter sua residência assaltada, procurar um sistema de proteção, colocar alarmes e cerca. Nos pedidos de proteção para residência, a maioria é assim, após o crime. Para empresas, o pessoal já está procurando mais, se preocu-pando antes de ocorrer”, analisa Solange Cima, proprietária da Monitora Bento, empresa que atua há 16 anos no município.

O interesse maior é por siste-mas de alarme e monitoramen-to, mas também tem aumenta-do a procura pelas câmeras de

segurança. A estimativa é que apenas 20% das residências do município tenham algum sis-tema de proteção.

Solange Cima aponta que procura por segurança cresce a cada ano

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Aliado na cozinha

A cebola ajuda a manter o câncer longe

Saúde & Beleza

Encontro

Sebrae se reúne com lideranças da Serra

Empresas & Empresários

Dia de devoção a Santo Antônio

A Edição www.jornalsemanario.com.br56 páginas

Primeiro Caderno ......................28 páginasCaderno S ................................12 páginas Saúde & Beleza .........................8 páginasEmpresas & Empresários ...........4 páginasEsportes....................................4 páginas

BENTO GONÇALVESSábado13 DE JUNHO DE 2015ANO 48 N°3138

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Procissão

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13/06/2015 - jornal semanário - edição 3.138

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