129 · 2012. 9. 21. · horário: l4:00h - l8:00h - reunião dos subgrupos de pesquisa e...

COU: 6 3 9 . 2 8 1 . 5 : 6 3 9 . 2 2 3 ( O7) (O 4 7 )

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Relatório da Reunião do Grupo Permanente de Estudos Sobre. Lagosta e Pargo,

Realizada em Tamandare/PE, de 21 a 24 de junho de 1983

CONTEODO

- I NTRODUÇAO...............................•..........................

2 - OBJETIVOS ........•..................................................

3 - METODOLOGIA DE TRABALHO .

4 - PROGRAMA DE TRABALHO/SUBGRUPOS .

5 - LISTA DE PARTICIPANTES .

6 - SUBGRUPO DE LAGOSTA .

6.1 - Histórico da Pescaria .6.2 - Descrição Sumária dos Dados Disponiveis .

6.2.1 - Estatlsticas .....•..•.................................

6.2.1.1 - Desembarque .6.2.1.2 - Esforço .6.2. 1 .3 - CPUE .6.2. 1 .4 - Frota ..........•...........................

6.2.2 - Informações Biológicas .

6.2.2.1 - Programa de Estudos Biológicos da SUDEPE .6.2.2.2 - Distribuição Etária da População .6.2.2.3 - Tamanho de Primeira Maturação Sexual .

6.3 - Avaliação .......•.............................................6.4 - Apresentação e Discussão das Medidas de Regulamentação .

6.4.1 - Frota ................•................................6.4.2 - Tamanho Minimo de Captura .6.4.3 - J1:rea de Desova .............................•.........•6 . 4 . 4 - Def e s o •...............................................6.4.5 - Cota .

6.5 - Recomendações para Administração da Pesca .6 6 - R d - F p' .. ecomen açoes para uturas esqulsas .

7 - SUBGRUPO PARGO .

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7.1 - Comportamento da Produção ..... 0 ••••••••••••••••••••••••••••••• 1597,1.1 - Desembarques, Esforço e CPUE , "0 1597, 1 .2 - Exportação .... c o • , , •• , • , ••••• , • , • , •• , ••• , •••• , , • • • • • • • 1627.1.3 - Composição dos Desembarques (Por Tamanho) ..... ",.,. o. 162

7.2 - Pesqui sas em Andamento o • • • e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1687.3 - Novas Pesquisas 1687.4 - Recomendações................................................. 169

8 - SUBGRUPODE FISCALIZAÇM............................................ 1698.1 - Situação da Fiscalização da Pesca da Lagosta 1698,2 - Recomendações................................................. 170

8.2. 1 - Quanto ã Recursos Materi ai s, Fi nancei ros e Humanos.... 1708.2.2 - Quanto ã Legislação................................... 171

8.2.2.1 - Observação <o, o...... 1739 - SUMMARY , o •••• o • < •••••••••••••• o • • 173

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1 - INTRODUÇAO

Dando prosseguimento ã po~ltica de se manter atualizadas as in-formações sobre os nlveis de exploração dos estoques de lagosta epargo das regiões Norte e Nordeste do Brasil a Superintend~nciado Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE, atraves do Instituto de Pes-quisa e Desenvolvimento Pesqueiro/PDP, promoveram a reunião do Gru-po Permanente de Estudos sobre Lagosta e Pargo, em Tamandare, Per-nambuco, de 21 a 24 de julho de 1983.

As informações d i s p o nIv e i s sobre a exploração da lagosta e par-go no Norte e Nordeste brasileiros, como produção, exportação, cap-tura por unidade de esforço-CPUE, composição por tamanho e idade,aliadas aos parâmetros biológicos coletados demonstram que, emboraadotadas medidas reguladoras, a pesca de lôgosta apresenta perigode prejulzo do equillbrio dos estoques e a pesca do pargo já vemapresentando indlcios de necessidade de se estabelecer certas nor-mas de controle da exploração.

Participaram das atividades deste Grupo de Trabalho, 23 tecni-cos de distintas Instituições que proporcionaram a avaliação daexploração de lagosta e de pargo, e da efici~ncia das medidas re-guladoras existentes, fornecendo recomendações para futuras pes-quisas e administração da pesca.

Considerando a importância da eficiência do cumprimento dasmedidas de regulamentação adotadas, e face aos serias problemas noâmbito da fiscalização da pesca da lagosta, um subgrupo de fisca-lização, que contou com a participação dos executores nos estadosque capturam lagosta, foi formado.

2 - OBJETIVOS

a) Atualizar as informações estatlsticas e biológicas disponi-veis sobre a exploração de lagosta e pargo nas regiões Norte eNordeste do Brasil;

b) Discutir a regulamentação da pesca destes recursos, anali-sando-se, primordialmente, os efeitos resultantes do estabeleci-

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mento do sistema de cota global de produção para lagosta;c) Propor medidas para a administração da pesca de lagosta e

pargo;d) Elaborar diretrizes para a execução de sua fiscalização;e) Discutir a programação de pesquisa das entidades partici-

pantes e, com base nos resultados do GPE, e anseios do setor pes--queiro, propor uma programaçao de pesquisa para 1984.

3 - METODOLOGIA DE TRABALHO

As instituições de pesquisa de pesca do Nordeste foram convi-dadas e indicaram tecnicos para o GPE, o que ~ermitiu que grandeparte dos dados e informações disponíveis, previamente analisados,fossem estudados em conjunto.

Nas sessões de trabalho, os participantes foram divididos em2 (dois) subgrupos que ficaram re s p on s â v e t s pela revisão da si'-·tuação atual da pesca da lagosta e pargo. Paralelamente, foi for-mado um terceiro subgrupo que abordou toda a problemática da ati-v i d a d e 1 i g a d a ã f i s c a 1i z a ç ã o d a e x p 1 o r a çã o dos re curs os 1a g o s t e i r os.

4 - PROGRAMA DE TRABALHO/SUBGRUPOS

DIA 21 de JUNHOHorãrio: 08:30h - 12:00h

- Abertura dos Trabalhos- Composição da Mesa Coordenadora dos Trabalhos

- Subgrupo I/Biol.Tecnol .Pesca Lagosta- Aprovação da Agenda dos Subgrupos - Subgrupo lL'B'i o lcq ia do Pargo

- Subgrupo III/Fiscalização

Hor-âr-i o : 14:00h - 18:00h- Agenda do Subgrupo I - Apresentação do Programa Integrado

Biológicos de Lagosta - Coordenação- Revisão dos Resultados do 11 GTT.

de Es tudosna COREG/CE

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- Comportamen~~ da Produção da Lagosta (Desembar-que por reglao e anãlise do esforço de pesca;exportações brasileiras; composição por tamanhodas capturas; atualização dos resultados sobrecrescimento e idade, ãreas e epocas de desova).

DIA 22 de JUNHOHor'ário : 08:00h - l2:00h

- Discussão da legislação sobre a pesca de lagostas (Cota global de cap-tura) .

- Discussão dos programas de pesquisas das instituições presentes.- Recomendações para futuras pesquisas.- Apresentação e discussão final das conclusões e recomendações do GPE

Lagosta.- Recomendações para ordenação da pesca de lagosta.

"' . - ."cran c: 14:00h - l8:00h- Agenda do Subgrupo 11 - Apresentação dos relatarios estaduais.

- Apresentação do Programa Integrado de EstudosBiolagicos de Pargo.

- Revisão dos Resultados do 11 GTT- Comportamento da Produção de Pargo (Desembar-

que por região e anãlise do esforço de pesca;exportações brasileiras; composiçao por tama-nho dos desembarques; atualização dos resulta-dos sobre crescimento e idade, epoca e areasde desovas.

DIA 23 de JUNHOhorario: OS:OOh - l2:00h

- Discussão da legislação sobre a pesca do pargo.- Discussão dos Programas de pesquisas das instituições presentes (Reco-

mendações sobre futuras pesquisas).Apresentação e di scussão fina 1 das concl usões e recomendações do GPEPargo.

- Recomendações para ordenação da pesca.- Elaboração do relatario (versão preliminar) do GPE.

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Horário: l4:00h - l8:00h- Reunião dos Subgrupos de Pesquisa e Fiscalização para compatibilização

das diretrizes para a administração da exploração de pargo e lagosta.

DIA 23 de JUNHOHorário: 08:00h - l2:00h

- Agenda do Subgrupo 111 - Análise do Documento "Estudo da Situação So-bre a Fiscalização da Lagosta", levando-se emconsi deração as necessi dades reai s em recursose meios bem como as disponibilidades, com oobjeti vo de se montar uma operação conjunta decombate ã pesca predatória da lagosta.- Expos ição da temãti ca pe 1o Di retor do DEFOP;- Exposição do Executor do Cearã;- Exposi ção do Executor do Rio Grande do Norte;- Expos ição pe lo Coordenador e Gerente de Per-

nambuco;- EXDosicão pelo Coordenador e Gerente da Pa-

ra iba , >

- Diretrizes Gerais do DEFOP;- Discussão das diretrizes;- Elaboração do plano de ação.

Horário: l4:00h - l8:00hReunião dos Subgrupos de Pesquisa e Fiscalização para compatibilizaçãodas diretrizes para administração da exploração de pargo e lagosta.

DIA 24 de JUNHOHorário: lO:OOh' - l2:00h

- Resultados Reuni ão do Sr. Superi ntendente da SUDEPE, Dr.Roberto Ferrei ra do Amara 1 com os parti cipan-tes do grupo e os empresários, quando foramapresentados resultados, sugestões e defini-das as diretrizes de desenvolvimento dasoes-carias de lagosta e pargo. '

Horário: l4:00h - 17:00hElaboração do documento sobre os resultados da reuniãoEncerramento.

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5 - LISTA DE PARTICIPANTES

Paulo Parente Lira Cavalcante - COREG/CE(Coordenador do GPE)Francisco Arturo Pires de Freitas - COREG/PAHelen Ramalho de Farias - COREG/PBAntonio Adauto Fonteles Filho 1-. UFC/LABOMAR/CEPaulo Roberto Studart Gomes - SUDEPE/PDP/DFJose Dias Neto - SUDEPE/PDP/DFTarclsio Teixeira Alves - COREG/CE(Relator Subgrupo Pargo)Airton Rebouças Sampaio - COREG/PBJaime Teles de Andrade Lima - COREG/PERanylson Ribeiro Coelho - SUDENE/PEMarcelo Jose de Melo - SUDEPE/PDP/DFGeovânio Milton de Oliveira - SUDEPE/TAMANDARt/PE(Relator Subgrupo Lagosta)Octâvio Augusto Botafogo Gonçalves - SUDEPE/DEFOP/DF(Coordenador Subgrupo Fiscalização)Jose Armando Duarte Magalhães - COREG/BAJose Airton de Vasconcelos - COREG/RNFrancisco Ivo Barbosa - SUDEPE/DEPET/nFMuri lo Ri bei ro Mei reles - SUDEPE/TAMANDARt/PECarlos Tassito Corr~a Ivo - UFCjLABOMAR/CE(Coordenador Subgrupo Pargo)Geraldo Gustavo de Alme-ida 1- SUDEPE/PBRossini de Matos Esmeraldo - SUDEPE/FISC./CEInez Cavalheiro Vieira de Melo - SUDEPE/PEclãudio de Melo Pessoa - SUDEPE/FISC./PEWilson Collier - SUDEPE/FISC./RN

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6 - SUBGRUPO DE LAGOSTA

6.1 - Histórico da PescariaA exploração dos recursos lagosteiros no Nordeste do

Brasil foi iniciada em 1965 e, ate 1962, era exercida por embarca-çoes caracterizadamente artesanais, como jangadas e barcos a vela.

A partir de 1963, coma introdução de embarcações moto-rizadas, a pesca de lagostas passou a apresentar caracterlsticasindustriais, favorecendo melhores indices de rendimento, tendo emvista a possibilidade de captura em pesqueiros mais afastados dacosta.

-O inicio da exploração deu-se em aguas do Nordeste Se-tentrional. Esta ãrea sempre apresentou maiores volumes de produ-ção, contribuindo no periodo de 1965-1983, com uma media anual de79,0% da produção. Nesta ãrea, a exploração começou na costa doEstado do Cearã, estendendo-se para a Costa Setentrional do Estadodo Rio Grande do Norte, em 1963. Em 1974, deslocou-se em direçãoao litoral maranhense, em busca de ãreas mais produtivas.

No Nordeste Oriental, a pesca teve inicio em Pernambuco,expandindo-se posteriormente para o litoral dos Estado do RioGrande do Norte e paraiba. Em 1979, algumas embarcações que opera-vam nas duas ãreas referidas, deslocaram-se para o litoral sul doEstado da Bahia. Esta ãrea apresentou, a principio, indices derendimento muito instãveis. Entretanto, vem sendo observado umequilibrio deste indice e uma exploração regular desta ãrea.

A frota lagosteira, inicialmente artesanal, com viagensdiãrias e desembarque de lagostas vivas, adquiriu, com o distan-ciamento das ãreas de captura, caracteristicas industriais, com aconservação do produto a bordo, predominando o uso do gelo (Paiva,1967 - in Oliveira e Pereira, 1980). Esta frota e composta de cer-ca de 2.813 embarcações, das quais 1.993 são inferiores a 20 TBA,25Q superiores a 20 TBA, e cerca de 570 embarcações pescam sem li-cença nos Estados do Cearã e do Rio Grande do Norte.

Com o intuito de aumentar o rendimento das pescarias des-

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ta fro~a, foram desenvolvidas, em 1970/71, algumas pescarias expe-rimentais com rede de emalhar (caçoeira). Os resultados deste ex-perimento revelaram que esta arte de pesca causa prejuizos, tantoao estoque, por capturar individuos pequenos, como ao ambiente,porretirar grande volume das algas c a lc à r e a s , formadoras de substratocaracteristico do IIhabitatll deste crustáceo, o que vem desacon-selhar o seu emprego.

As pesquisas sobre estoques lagosteiros no Nordeste doBrasil iniciaram-se em 1958, acumulando, no periodo de 1962 a1982, grande quantidade de dados sobre a biologia, pesca e dinâmi-ca das populações. Na análise destas informações, observou-se queo esforço de pesca começou a ser intensificado em 1963 e alcançouo valor máximo, no p e rIo d o acima mencionado, em 1982 (Tabela 1, Fi-gura 1). Simultaneamente, verificou-se que a diminuição da capturapor unidade de esforço(CPUE) evidencia a existência de um prová-vel estado de sobrepesca.

Os efeitos adversos da pesca sobre a população de lagos-ta do ponto de vista biológico e econômico-social, levaram aSUDEPE a adotar, no final dos anos sessenta, as primeiras medidasde regulamentação. Todavia, o crescente aumento do esforço e ossinais de seperexploração, verificados a partir de 1972, exigiramque medidas mais energicas fossem adotadas, objetivando uma explo-ração racional deste importante recurso (Oliveira e Pereira,1980).

Em 1974, foi realizada a primeira reunião do Grupo deTrabalho e Treinamento em Avaliação de Recursos Pesqueiros - I GTT.Naquela oportunidade, foram avaliadas todas as informações dispo-niveis e estabelecidas as diretrizes a serem seguidas para admi-nistração da pesca de lagosta no Brasil. A partir desse ano a evo-lução desta pescaria passou a ser sistematicamente analisada nasreuniões do Grupo Permanente de Estudos - GPE, .que fornecem o em-basamento tecnico para a aplicação de normas de regulamentação.

Com embasamento no 11 GTT, considerando a atual crise porque passa a exploração lagosteira, bem como a pouca eficácia dafiscalização com vistas a contenção do esforço de pesca, provoca-do pelo uso indiscriminado da caçoeira, mergulho e aumento da fro-

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ta 1agosteira motorizada e não motorizada, foi inc1ulda na progra-maçao do presente GPE de lagostas, Jma reavaliação da atual explo-raçao dos estoques lagosteiros do Nordeste do Brasll.

6.2 - Descrição Sumaria dos Dados Oisponlveis

6.2.1 - Estatlsticas

6.2.1.1 - Desembarque/Produção

Estas informações são obtidas atravesdos Sistemas Controle de Desembarque e Mapas de Bordo, executadospe 1 o P D P/ S U D E P E , e dos dados de e x p o rta ç ã o, f o r n e c i dos p e 1 a CA C E X / B B .

6.2.1.2 - Esforço

o esforço de pesca aplicado na capturade lagostas e estimado e padronizado em covos-dia, com base na CPU::obtida pelo Sistema Mapas de Bordo e na produção total, estimadacom base nos dados de exportação da CACEX.

A captura por unidade de esforço (me-dia anual) e obtida dos relatórios trimestrais do Sistema Mapas deBordo.

6.2.1.4 - Frota

As informações sobre a frota são obti-das atraves do cadastro de embarcações do Sistema Mapas de Bordo,do Sumario do Registro Geral da Pesca - RGP e de informações pes-soais.

6.2.2 - Informações Biológicas

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6.2.2.1 - Programa de Estudos Biologicos da SUDEPE

° Programa de Estudos foi iniciado emmaio de 1982, tendo sido amostradas 13.045 lagostas a bordo das em-barcações pesqueiras e coletadas gônadas de 2.501 exemplares. Osresultados iniciais destas pesquisas estiveram a disposiçãodQGrupoe permitiram identificar os perlodos de maior intensidade de deso-va e os tamanhos de lª maturação sexual, atraves do metodo da cur-va de maturação sexu91 e da freqOência acumulada de fêmeas em re-produção.

6.2.2.2 - Distribuição Etãria da População

As informações sobre a estrutura etã-ria das populações de f.arg~~ e f. laevicauda, relativas ao perlo-do de 1972 a 1982 foram fornecidas ao Grupo, fruto do trabalho de-senvolvido pelo LABOMARjCE.

6.2.2.3 - Tamanho de Primeira Maturação Sexual

Os resultados iniciais das pesquisas biologicas em desenvolvimento revelam, tanto pelo metodo da curva dematuração (Figura 2) quanto pelo comprimento correspondente a 50%de fêmeas em reprodução,que o tamanho de primeira maturação apro-xima-se a 22,Ocm de c omp ri me n t o total, para f. argus, refletindoum 1i gei ro aumento em rel ação aos dados jã di sponlvei s e 16 ,5cm pa-ra P. laevicauda, concordando com os dados ate então utilizados.

6.3 - Avaliação

A captura total de lagostas da Região Nordeste (Tabela 1)apresenta variações crescentes e decrescentes ao longo dos dezoitoanos observados, atingindo seu valor mãximo em 1979. A captura porunidade de esforço (CPUE), que de modo geral d im i nu iu a t é' 1976, pe-rlodo anterior ao estabelecimento do defeso da pesca por dois me-ses, apresentou uma tendência de estabilização ate 1979, apresen-

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tando um novo declinio a partir de 1980.flete uma consequência do estabelecimentoobstante o continuado aumento do esforço.

Apesar de não haver razões biológicas que justifiquem arealização de avaliações separadas por área, foi estabelecido quea pesca de lagostas no litoral Sul do Estado da Bahia deverá seracompanhada separadamente, tanto na coleta de dados de produção quan-to na realização de amostragens biológicas, face a possibi lidadedaquele estoque constituir uma unidade populacional isolada.

Esta estabilização re-do defeso da pesca, nao

Na presente reunião foram considerados valores de captu-ra máxima sustentável (9.013 t) e esforço ótimo (25 x 106 covo-dia),estabelecidos na reunião do 11 GTT, para toda área explorada.

Os dados de produção, esforço e produtividade observadosno primeiro trimestre de 1983 (Tabela 2 e figo 3), que apresentamuma queda de produção da ordem de 47,0% em comparaçao a igual pe-riodo do ano anterior, a queda da CPUE e um aumento do esforço depesca, mostram uma situação completamente atipica da pesca de la-gosta na região Nordeste do Brasi 1. Com base nos dados jã refe-ridos e na participação de individuos jovens na captura em 1979/80(Tabelas 3 e 4), fruto do uso intensivo de aparelhos de pesca ile-g a i s - c a ç o e i r a sem e rg u 1h o - o g r u p o c on c 1u i u '1 u e o s de c11nios ob -servados refletem, possivelmente, uma falha no recrutamento (entra-da de individuos na pesca).

Os dados de distribuição da CPUE por bloco (Tabelas 5 e6) e esforço de pesca (Tabela 7) mostram que os blocos tradicio-nais de pesca, que concentram a maior intensidade de pesca, apre-sentaram um decrescimo acentuado nos niveis de produtividade. Amesma ocorrência voltou a ser observada no 19 trimestre/83.

No segundo semestre de 1982, os dados citados identifi-cam uma expansão da área de pesca com a concentração da parte doesforço no litoral sul da Bahia.

Por outro lado, os dados da CPUE por profundidade (Tabe-las 8 e 9) e esforço de pesca (Tabela 10) determinam que a maiorintensidade de pesca durante o ano correspondeu ~ faixa de profun-

143

didade de 20-40 m.

6.4 - Apresentação e Discussão das Medidas de Regulamentação

6.4.1 - Frota

Dos 2.813 barcos que operam na pesca de lagosta,cerca de 90% tem menos de 20 TBA, e em sua grande maioria operamcom redes de emalhar ou mergulho, caracterizando-se a pesca preda-tória. Por outro lado, os prejulzos são maiores por pescarem emáreas de pequena profundidade, ate mesmo em criadouros naturais.

Confrontando-se o esforço de pesca destas 2.813embarcações com o esforço ótimo de pesca estimado em 25 milhões decovo-dia, observa-se um superdimensionamento do esforço. Assim,uma estimativa preliminar do numero ideal de embarcações, conside-rando-se o esforço medio dos barcos em operação, segundo cada es-trato de frota, seria da ordem de 600 embarcações, com comprimentomedio de 16,0 m e um esforço de pesca diário de 350 covos.

6.4.2 - Tamanho Mlnimo de Captura

A rlgida observação do tamanho mlnimo de capturarepresentaria uma medida bastante eficaz para rroteção dos esto-ques. Todavia, considerando-se que nos anos de 1979 e 1980 ogrupo de idade de 2 anos, para a lagosta f.~gus, com comprimentomedia de cauda de 8,93 cm, correspondeu a 28,15% e 23,32% da car-tura, respectivamente, conclui-se que esta medida não vem atingin-do totalmente seus objetivos (Tabela 3).

Por outro lado, como já foi mencionado em itemanterior deste relatório, os resultados iniciais das amostragensbiológicas realizadas a bordo de barcos lagosteiros comerciais su-gerem que o tamanho de primeira maturação sexual seja em torno de22,Ocm de comprimento total, ou seja, superior aquele hoje adota-do, 18,5cm, para a espécie f.argus. Com respeito a P. laevicaudaos resultados obtidos concordam com aqueles em uso. Pelo exposto,a persistirem estes resultados, a conclusão desta pesquisa devera

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sugerir um aumento no tamanho mínimo permitido para a captura dalagosta vermelha.

6.4,3 - Area de desova / Fêmeas ovadas / Aparelho de pesca

Com respeito a estas medidas, o grupo concluiuque deverão permanecer as normas jã estabelecidas, principalmentepor serem observados serias indícios de que a pesca predatória comaparelhos ilegais vem causando grandes transtornos aos estoques.

6.4.4 - Defeso

Em face de todas as observações expostas e tendoem vista que a fiscalização não apresenta a eficãcia desejada, re-sultando um acentuado e constante aumento do esforço de pesca, umamedida que controle diretamente o esforço empregado se faz neces-sária. Assim sendo, e levando-se em consideração aspectos de or-dem biológica e econômico-social, e fundamental que seja novamenteestabelecido um período de paralisação da pesca.

6.4.5 - Cota

Este sistema estabelece um valor de captura que,a semelhança do período 1982/83, cria níveis irreais do potencialprodutivo, prejudicando as medidas protetoras do estoque e os as-pectos econômicos da pesca. Assim, o grupo apresenta-se contrá-rio ã inclusão desta medida na pesca da lagosta.

6.5 - Recomendações para Administração da Pesca

Desta forma, face as observações antes mencionadas, ogrupo recomenda que sejam adotadas as seguintes medidas, alem daintensificação do controle e observância daquelas jã estabelecidas:

a) Não seja permitida a substituição das licenças desa-tivadas, ate que a SUDEPE estabeleça os criterios para renovaçaoda frota.

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1982 -- 1983

157

As embarcações que comprovadamente não operam há (um)ano deverão ter suas licenças canceladas.

b) Sejam revogadas as li cenças para pesca de lagosta dasembarcações com menos de 2,0 TBA.

c) Sejam indicados na portaria controladora, os compri-mentos correspondentes a 13,Ocm e 10,Ocm de cauda respectivamentepara ~.argus e P. laevicauda.

d) Se j a e s ta bel e c i dou m p e r, o d o de p a r a 1i s a ç ã o de 90 (n o -venta dias) nos meses de JANEIRO - FEVEREIRO - MARÇO ou SETEMBRO -OUTUBRO - NOVEMBRO de cada ano. De acordo com resultados apre-sentados nas figuras 4 e 5.

e) Seja estabelecido o tamanho m,nimo de 13,Ocm de caudapara a captura de lagosta vermelha ~.argus.

f) Que a SUDEPE exerça fiscalização nas industrias bene-ficiadoras, para um controle mais r,gido do tamanho mlnimo de cap-tura.

g) Que a SUDEPE estude a possibilidade de estabelecer umataxa sobre a produção das embarcações que operam na captura de es-pécies sob controle, que poderá ser revertida em um fundo destina-do a ajudar no custeio de pesquisa e fiscalização.

6.6 - Recomendações para Futuras Pesquisas

Inicialmente foi apresentado aos participantes o Progra-ma Integrado de Estudos Biológicos de Lagosta e Pargo - PIEBL, ex-postos seus objetivos e a forma de operacionalização dos mesmos.

Durante a discussão das pesquisas em andamento, cada ins-tituição apresentou seus estudos e resultados alcançados. Destadiscussão, considerando-se os aspectos abordados nos itens ante-riores, foram apresentadas as seguintes recomendações:

a) Sejam intensificados os estudos biológicos, aos mol-des dos estudos desenvo~vidos na costa do Estado do Cearã, a bordode embarcações em operação no litoral dos Estados da Bahia e Mara-nhão.

158

FIGURA 5 - Peso Médio das Gônadas (g) de Fêmeas da LagostaCP. laevicauda) Distribuídos por Heses.leza-CE

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---1982--- 1983

159

b) Seja implantado, em definitivo, o Sistema Mapas deBordo na frota em operaçao no litoral sul da Bahia.

c) Sejam executadas as pesquisas com rede de espera pro-postas para o Centro de Tamandare.

d) Seja estudada a possibilidade da inclusão de pesqui-sas para identificação de isca alternativa para lagosta, bem como,durante o perfodo de paralisação, estudos de marcação.

e) Seja desenvolvida uma pesquisa para estabelecimentodeu m a n o v a c u r v a de c r e s cim e n t o p a r a a 1 a g os t a ~. ~ g u s .

7 - SUBGRUPO PARGO:

7.1 - Comportamento da Produção

7.1.1 - Desembarques, Esforço e CPUE

A exploração inJustrial do pargo no Nordeste doBrasil, iniciada em 1962, apresentou tendência crescente nos de-sembarques ate 1973. A partir de 1974 a captura do pargo mante-ve-se mais ou menos constante em torno de 5.000 t, com o máximo de7.547 t em 1977. (Tabela 11).

Os aumentos observados decorreram de vários fa-tores, sobressaindo-se o deslocamento da frota lagosteira para aexploração da espécie em pauta. Disto resultou um aumento consi-derável no esforço de pesca, que apresentou um recorde em 1981(298,7 x 104 anzõis/dia), superando em ce~ca de 39,5% aquele es-forço máximo recomendável, que e da ordem de 180,8 x 104 anzóis/dia,para obtenção da captura máxima sustentável (cerca de 6.310 t),am-bos estimados segundo o Modelo de Schaffer - (Tabela 12).

A captura por unidade de esforço - CPUE, corri-gida para o p e ri o d o de 1964/75, e expressa em quilos/anzol/dia apre-sentou quedas significativas de 1965 ate o ano de 1976. A partirde 1977 não apresentou variações consideráveis.

Em 1981 apresentou ligeiro decréscimo para, em1982, voltar ãquel~s valores observados entre 1977/80.

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162

7.1.2 - Exportação

Os dados di s p o n f v e i s para an à li se do setor (Tabe-las 13 e 14) mostram que as exportações atraves do Porto do Mucu-ripe (Fortaleza - Ceará - Brasil) mantiveram-se mais ou menos equi-valentes em 1977/80. com ligeiro decrescimo em 1979, voltando acrescer em 1980/81, e a decrescer sensivelmente em 1982. Já parao Porto de Belem - PA, as oscilações são mais significativas e in-constantes.

7.1.3 - Composi ção, por tamanho, dos desembarques

° tamanho medio do pargo desembarcado em Forta-leza-CE tem atingido níveis bastante inferiores àqueles observadosem anos anteriores. Para o ano de 1982, o tamanho medio observa-do foi de 44,4cm, com uma redução de 15,0~s dos v a lo re s màx imos ob s e rvados (Tabela 15). Concomitantemente, nas amostragens realizadasnos desembarques do Porto de Belem/PA, o comprimento medio foi de44,9, 46,5, ~6,6 e 43,Ll respectivamente para os enos àe 1979,1980,1981 e 1982, o que mostra ter, tambem uma tendencia decrescente naquele comprimento.

Por outro lado, o aumento da freq~ência de indi-viduos com tamanho inferior a 42,Ocm (comprimento medio de primei-ra na tu r a ç à o sexual), verificado nas amostragens mais recentes, in-dica um aumento considerãvel da participação de jovens nas captu-ras comerciais. Um aumento no tamanho dos anzóis uti lizados pode-ria dimin.uir a ocorrência de individuos jovens na capturas. Su-põe-se que o fato observado possa ser causado por um, ou mais ,dosseguintes fatores:

a) redução do tamanho dos anzóis utilizados nasp a r çue í ras;

b) exploração de estoques mais costeiros, conse-qUencia da queda de produtividade nos bancos oce~nicos.

Tais evidencias podem caracterizar uma situaçãode sobrepesca.

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(1974 a 1982)

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1975 2,9

1976 128,8

1977 660,0

1978 348,1

1979 477,0

1980 216,2

1981 280,3

1982 718,4

FONTE: SIPA-PA

c*) Inclui peixe inteiro e filé, com seu correspondente em

peixe inteiro)

(**) Valor desconhecido

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7.2 - Pesquisas em Andamento

No momento, continuam em execução o controle de desembar-que da especie em anãlise nos Estados do Cearã e Parâ, bem como acoleta de dados bioestatísticos de tais desembarques, com vistas aoestudo da dinâmica de populaçao do recurso em análise.

Entretanto, maior atenção deve ser dada aos seguintes as-pectos:

a) Acompanhamento da captura (mapa de bordo), coleta dedados morfometricos e amostragens biológicas (a bordo) na RegiãoNorte do Pais:

b) Continuidade aos trabalhos ate aqui desenvolvidos;c) Continuidade aos estudos do custo operacional da fro-

ta pargueira, para anãli se econômica desta exploração;d) As pesquisas em andamento devem ser executadas em es-

treito intercâmbio de informações entre as instituições de pesqui-sa ligadas ao setor pesqueiro, inclusive entre as Coordenadorias Re-gionals da SUDEPE que executam pesquisas relacionadas com a e s pe c í eem pauta.

7.3 - ~ovas Pesquisas

a) Estudo de Se le t i v i-d a de dos anzóis empregados na captu-ra do pargo;

b) Tentativa para identificação dos estoques, já que emdecorrência das diferenças nas condições oceanogrãficas e ambien-tais nas ãreas de pesca do pargo, pode ocorrer a existência de es-toques distintos;

c) Padroni zação do esforço de pesca, com vistas a pesca comcaiques no norte do Pais;

d ) Verificar a viabilidade da aplicação de novos me t od o sde captura do pargo (espinhel de fundo).

169

7.4 - Recomendações

a) Sejam fornecidos os recursos humanos e financeiros pa-ra consecução das pesquisas anteriormente referidas;

b) Sejam tomadas medidas no sentido de inviabilizaroau-mento do esforço de pesca e, at~ mesmo, que visem a uma redução nest e e s f o r ç o das e g u i n t e f o rma: não Perm iti nd o 3. C o n s t r u ç ã o d e b a r c G s p a -ra substituição, at~ que a SUDEPE estabeleça os crit~riós. para tanto; criando a licença especial para a pesca do pargo (as atualmen-te são para linheiros). Essa licença seria dada àquelas embarca-ções que, comprovadamente, estejam atuando na pesca do pargo e ãque-las com permissão de construção, em virtude de financiamentos - ã-quela(s) empresa(s) e/ou estaleiro(s) que dispõe(m) de permissão p~ra construção de pargueiros sem previsão para tanto, serão cance-1 adas ;

c) Qualquer medida tomada com relação a conter o esforçode pesca sobre a lagosta não deverã, em hipótese alguma, ser usa-da como argumento para aumentar o esforço de pesca recomendado pa-ra o pargo;

d) Seja baixada portaria estabelecendo o tamanho mínimode 40,Ocrn, com tolerância de 15,0%, em numero, de indivlduos meno-res nos desembarques.

8 - SUBGRUPO FISCALIZAÇAO

8.1 ,- Situação da Fiscalização da Pesca da Lagosta

A SUDEPE, atendimento - solicitações do Setor i n te-em asressado, especialmente os e mp r e s a r r o s exportadores de lagosta, no19 trimestre de 1982, estudou nova regulamentação para a adminis-tração da pes ca deste recurso pesquei ro no litoral nordeste do Pals.

Como principal reivindicação do setor, foi estabelecidoque o esforço de pesca seria controlado não mais por um período dedefeso, e sim por uma limitação de quota global de captura, medidaprovisória e experimental que deveria vigorar no período de 19 de

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junho de 1982 a 30 de julho de 1983 e que ficou estabelecida em3.000t de cauda, correspondendo a 9.000t de lagosta inteira.

Para que essa medida se tornasse efetiva, sem colocar emperigo a conservação da especie,seria necessãrio que a fiscaliza-ção da captura por meio de redes de caçoeira e de mergulho fosseeficiente e eficaz.

Entretanto, as conjunturas política, econômica e socialdo momento conjuminaram-se impedindo uma ação fiscalizadora queatendesse aos objetivos propostos.

o período pre-eleitoral orientando as atenções dos gover-nos estaduais com os quais mantínhamos Convênio de Fiscalização,para assuntos que aele se relacionassem, a falta de recursos finan-ceiros comum em final de mandato, somadas ã circunstância de grandevalor alcançado pela lagosta no mercado, levaram os pescadores eempresas ã pratica da pesca predatória especialmente com caçoeirase mergulho. Os primeiros estimulados pela ganância e os segundospela necessidade de atingirem as quotas de exportação, que lhe cou-beram por direito.

Tal tipo de pesca esta pondo em perigo a continuaçao daespecie, por incidir especialmente sobre os indivíduos jovens dapopulação.

8.2 - Recomendações

8.2.1 - Quanto a Recursos Materiais, Financeiros e Humanos

a) Considerando que a fiscalização no Estado doCeara conta com 1 executor (SUDEPE), 4 fiscais de pesca (SAAB), 2viaturas pick-up (SUDEPE e SAAB), 1 viatura brasllia (SAAB) e ne-nhuma embarcação, recomenda-se a contratação de mais 10 fiscais,a aquisição de mais 2 viaturas e de no mínimo 1 embarcação,

b) Considerando que a Fiscalização no Estado doRio Grande do Norte conta com 6 fiscais e 1 pessoal administrativo(SUDEPE), 1 viatura volkswagem 1.300 da SUDEPE que se encontra em

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reparo, 1 viatura C-lO t amb é m da SUDEPE em reparo, 2 viaturas jeeps(Sec. Fazenda - RN) e nenhuma embarcação, recomenda-se a contra-tação de mais 10 fiscais, a aquisição de mais 1 viatura e de no ml-nimo 1 embarcação.

c) Considerando que a fiscalização no Estado daParalba conta com 10 fiscais (SUDEPE), 1 motorista (SUDEPE), 1 via-tura brasilia e nenhuma embarcação, recomenda-se a contratação de1 fiscal (em substituição), a aquisição de mais 1 viatura e de umaembarcação.

d) Considerando que a fiscalização no Estado dePernambuco conta com 7 fi scai s e 1 gerente N.S, 1 vi atura kombi quese encontra em reparo e com uma embarcação jangada de PVC (SUDEPE),recomenda-se a contrata~ão de mais 5 fiscais, a aquisição de mais1 viatura e de no mínimo 1 embarcação.

e) Consi derando que os recursos di sponlveis a seremprogramados para a aquisição de viaturas, arrendamentos ou aluguelde barcos no Estado de Pernambuco ê da ordem de Cr$ 7.000.000,00;no Estado da Paraíba de Cr$7.000.000,00; no Estado do Ceará deCr$ 7.000,000,00 e no Estado doRio Grande do N.crte deCR$ 7.000.000,00,perfazendo um total de Cr$ 28.000.000,00 recomenda-se como recur-so necessário complementar, para o Estado do Ceará a provisão demais Cr$ 7.000.000,00; para o Estado do Rio Grande do Norte de maisCr$ 7.000.000,00; para o Estado de Pernambuco de mais Cr$ 2.000.000.,00e para o Estado da Paraiba de mais Cr$ 7.000.000,00, perfazendo omontante de Cr$ 23.000.000,00.

f) Recomenda-se, ainda, que, quanto a pessoal, oDEPES/SUDEPE provenha o recomendado, podendo no caso do Rio Gran-de do Norte remanejar pessoal da própria COREG para a ãrea de Fis-calização, bem como permita, tambem, a substituição daqueles fis-cais já contratados que não estão satisfazendo as mlnimas condi-ções de atuação, ouvindo o órgão fiscalizador.

8.2.2 - Quanto ã Legislação

a) Rever a interpretação dada pela Procuradoria

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Geral da SUDEPE (PROGE) ã Portaria n9 N 011, de 09 de junho de 1980.b) Levar em consideração as peculiaridades do

Estado da Paraíba e do Espírito Santo quando da regulamentação denova portaria;

c) Manter a proibição de captura e,em consequên-cia. do desembarque, da conservação, do beneficiamento, do trans-porte e da comercialização da lagosta que se encontre fora dos ta-manhos de captura estabelecidos pela SUDEPE;

d) Estender a area de período de defeso at~ aFoz do Rio Paraíba do Sul, incluindo São Fid~lis;

e) Ma n te r o s a r t i g os 39 e 49 da P o r t a r i a n9 11/80 ;f) Só permitir o despacho das embarcações para o

mar, apos o defeso, com visto da SUDEPE ou do Serviço de Fiscaliza-ção em convênio com a Superintendência;

g) Manter o artigo 59 da Portaria n9 11/80 e re-vogar o seu paragrafo unico;

h) Dar nova redação ao artiqo 69 da Portaria n911/80;i) Verificar se ha meio legal de apreender apa-

relhos e redes proibidos que se encontram guardados em barracos,caiçaras ou depósitos;

j) Alterar o §19 do artigo 99 da Portaria n9 11/80,passando a autuar o armador, ou proprietario de embarcação, e naomais o responsavel por ele no mar;

1) Revogar o § 29 do artigo99 , face a alteraçãosugerida no item j;

m) Alterar nos p a r á ç r af o s 39 e 49 do artigo 99 daPortaria n9 11/80 o termo "receptador" pelo termo "recebedor";

n) Es c lar-e c e r a quem compete interditar as embar-caçoes;

o) Efetuar todas as alterações determinadas eaprovadas no final da reunião do Grupo Permanente de Estudos sobreLagosta, realizada em Tamandar~, de 21 a 24 de junho de 1983;

173

p) Acrescentar ao artigo 79 da Portaria n9 11/80"

a proibição de transporte e guarda de compressores adaptados paraa pesca de lagosta;

8.2.2.1 - Observação

As proposições apresentadas foram una-nimemente aprovadas pelos participantes do Subgrupo Fiscalização,

Caso a interpretação dada pela PROGE ãPortaria n9 11/80 seja mantida, recomenda-se acionar os GovernosEstaduais no sentido de que baixem decretos regulamentando as ati-vidades de transporte, comercialização e industrialização do pes-cado.

9 - SUMMARY

The annual meeting of the permanent group of studies of lobsterand red snapper was he1d at the Escola de Pesca de Tamandare, Per-nambuco, from june 21st to june 24th 1983.

During the meeting the statistical and biological data wereupdated and analysed. The lobster and red snapper fishing fiscal-ization effort along the costal states was also evaluated.

This report isexploration of therecommendations to

a diagnosis of the lobster andnorthern and northestern region ofthe fishing policy and management

red s n a p p e rBrazil alsoof these

resources.

129 · 2012. 9. 21. · horário: l4:00h - l8:00h - reunião dos subgrupos de pesquisa e...

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