1/24 estatuto denominaÇÃo, duraÇÃo, sede, fins. art. 1º federaÇÃo paranaense de...

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1/24 ESTATUTO CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, SEDE, FINS. Art. FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, FPFA, pessoa jurídica de direito privado, neste Estatuto denominada de FEDERAÇÃO, sigla - FPFA, é uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos e econômicos, sendo uma entidade de administração Estadual direcionada especificamente à prática do Futebol não profissional do Estado do Paraná, fundada em 09/04/2011, devendo obedecer os preceitos dos artigos 53 a 61, da Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), filiada à CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DO FUTEBOL AMADOR CBFA e constituída pelas Ligas e Clubes de Futebol Amador filiados do Estado do Paraná. § 1 A sede provisória da Federação será na Av. Américo Belay, 1341, Jardim Imperial, CEP 87023-000, na cidade de Maringá, Estado do Paraná, com personalidade distinta das Ligas e Clubes de Futebol Amador filiados, não respondendo pelas obrigações por eles contraídas, em virtude do que estabelece a Lei nº 9.615 de 24 de março de 1998, regulamentada pelo Decreto nº 2574 de 29 de abril de 1998, que a considera em seu art. 13, parágrafo único, inciso IV, Entidade Regional de Administração do Futebol Amador, tendo como foro a Comarca de Maringá, Estado do Paraná. Deverá existir também um Núcleo da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR em algumas Regiões do Estado do Paraná, que sediará as Ligas e Clubes daquela Região. Art. 2° A FPFA durará por tempo indeterminado. Art. 3º A FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR é a única entidade no Estado do Paraná de administração de futebol amador paranaense de prática não profissional em todas as categorias. Art. 4º A FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR tem suas atividades regulamentadas nos termos do inciso I do artigo 217 da Constituição Federal, Lei nº 9.615/98 de 24/04/1998 e suas alterações na Lei nº 9.981/ 00, pela Lei nº 10.672/03, pela Lei nº 10.406/02 e pela Lei nº 11.127/05 de acordo com o que rege o Ministério do Esporte e a CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DO FUTEBOL AMADOR CBFA, no Decreto nº 2.574/98, art. 13, parágrafo único, inciso IV, que a considera em seu gozo de autonomia administrativa quanto à sua organização e funcionamento. Art. 5º A FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR é uma entidade apolítica, não distinguindo cor, raça ou credo religioso, e tem por finalidade: § 1 Dirigir, difundir, defender, controlar e fiscalizar, de forma única e exclusiva, a prática do futebol Amador em toda extensão geográfica do Estado do Paraná; § 2 Desenvolver o sentimento de brasilidade, a educação moral e cívica entre os que militam no Futebol Amador que a FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR dirigir; § 3 Auxiliar as Ligas e Clubes filiados, desenvolver o espírito de sociabilidade entre as Ligas e Clubes, servindo como ponto de apoio e orientação de acordo com as decisões aprovadas nas Assembléias; § 4 Fomentar a prática de esportes, como ramo importante da cultura física, zelando pelos seus princípios do amadorismo; § 5 Incentivar, por meio de processos educativos, compatíveis com o fundamento da atividade institucional, a cultura física e moral;

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ESTATUTO

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, SEDE, FINS.

Art. 1º FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, FPFA, pessoa jurídica

de direito privado, neste Estatuto denominada de FEDERAÇÃO, sigla - FPFA, é uma

associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos e econômicos, sendo uma entidade de

administração Estadual direcionada especificamente à prática do Futebol não profissional do

Estado do Paraná, fundada em 09/04/2011, devendo obedecer os preceitos dos artigos 53 a 61, da

Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), filiada à CONFEDERAÇÃO

BRASILEIRA DO FUTEBOL AMADOR – CBFA e constituída pelas Ligas e Clubes de

Futebol Amador filiados do Estado do Paraná.

§ 1 A sede provisória da Federação será na Av. Américo Belay, 1341, Jardim Imperial,

CEP 87023-000, na cidade de Maringá, Estado do Paraná, com personalidade distinta das Ligas e

Clubes de Futebol Amador filiados, não respondendo pelas obrigações por eles contraídas, em

virtude do que estabelece a Lei nº 9.615 de 24 de março de 1998, regulamentada pelo Decreto nº

2574 de 29 de abril de 1998, que a considera em seu art. 13, parágrafo único, inciso IV, Entidade

Regional de Administração do Futebol Amador, tendo como foro a Comarca de Maringá, Estado

do Paraná. Deverá existir também um Núcleo da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR em algumas Regiões do Estado do Paraná, que sediará as Ligas e Clubes daquela

Região.

Art. 2° A FPFA durará por tempo indeterminado.

Art. 3º A FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR é a única entidade no

Estado do Paraná de administração de futebol amador paranaense de prática não profissional em

todas as categorias.

Art. 4º A FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR tem suas atividades

regulamentadas nos termos do inciso I do artigo 217 da Constituição Federal, Lei nº 9.615/98 de

24/04/1998 e suas alterações na Lei nº 9.981/ 00, pela Lei nº 10.672/03, pela Lei nº 10.406/02 e

pela Lei nº 11.127/05 de acordo com o que rege o Ministério do Esporte e a CONFEDERAÇÃO

BRASILEIRA DO FUTEBOL AMADOR – CBFA, no Decreto nº 2.574/98, art. 13, parágrafo

único, inciso IV, que a considera em seu gozo de autonomia administrativa quanto à sua

organização e funcionamento.

Art. 5º A FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR é uma entidade

apolítica, não distinguindo cor, raça ou credo religioso, e tem por finalidade:

§ 1 Dirigir, difundir, defender, controlar e fiscalizar, de forma única e exclusiva, a

prática do futebol Amador em toda extensão geográfica do Estado do Paraná;

§ 2 Desenvolver o sentimento de brasilidade, a educação moral e cívica entre os que

militam no Futebol Amador que a FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR

dirigir;

§ 3 Auxiliar as Ligas e Clubes filiados, desenvolver o espírito de sociabilidade entre as

Ligas e Clubes, servindo como ponto de apoio e orientação de acordo com as decisões aprovadas

nas Assembléias;

§ 4 Fomentar a prática de esportes, como ramo importante da cultura física, zelando

pelos seus princípios do amadorismo;

§ 5 Incentivar, por meio de processos educativos, compatíveis com o fundamento da

atividade institucional, a cultura física e moral;

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§ 6 Zelar pelo progresso das Ligas e Clubes filiados, promovendo ou facilitando o

intercâmbio esportivo entre as mesmas, desde que este intercâmbio não gere prejuízos para

ambas as partes;

§ 7 Representar o esporte a nível de Estado junto às autoridades e órgãos desportivos

competentes;

§ 8 Promover ou permitir a realização de certames esportivos entre seus filiados, entre

Entidades deste e de outros estados ou países, respeitadas as prerrogativas da entidade superior a

que estiver subordinada;

§ 9 Cumprir e fazer cumprir por todas as Ligas e Clubes filiados a legislação relativa ao

esporte nacional;

§ 10 Zelar pela estrita aplicação das regras oficiais de esportes;

§ 11 Manter dados atualizados e completos das Ligas e Clubes filiados;

§ 12 Informar e esclarecer seus filiados sobre a prática das instruções e recomendações

dos poderes públicos, do Conselho Nacional de Desportos e da entidade a que estiver

subordinada;

§ 13 Exigir Estatutos, Regulamentos e Códigos Desportivos das Ligas e Clubes filiados,

enquadrando-os ao da FPFA;

§ 14 Fornecer quando solicitados ou extemporaneamente, instruções relativas aos

melhores métodos de preparação de documento;

§ 15 Auxiliar, fundar, promover ou reconhecer a fundação das escolas ou cursos para

atletas e árbitros;

§ 16 Organizar a representação estadual do esporte para participar dos campeonatos

estaduais e torneios oficiais;

§ 17 Organizar estatísticas anuais, sob todos os aspectos para completo conhecimento e

estimular a criação de bibliotecas nas Ligas filiadas.

Art. 6º A FPFA reger-se-á por Estatuto, pelas Leis, Regimentos e Regulamentos emanados

de seus órgãos e das entidades a que estiver subordinada.

Parágrafo Único: É ressalvada, de acordo com o art. 217 da Constituição Federal, a

autonomia quanto à organização e funcionamento da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR nos limites das disposições do presente Estatuto.

Art. 7º As Ligas de Futebol Amador e Clubes filiados, bem como pessoas físicas e jurídicas

que se fizerem parceiros da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR se

distribuem entre as seguintes classes:

I fundadoras;

II filiados em caráter efetivo;

III membros honorários;

IV membros beneméritos;

§ 1 São consideradas fundadoras as Ligas de Futebol Amador que participaram da Ata

de Fundação da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

§ 2 São filiados em caráter efetivo, as Ligas ou Clubes de Futebol Amador não

fundadores, existentes nos bairros e nas cidades do Estado do Paraná e em toda extensão

geográfica do Estado do Paraná;

§ 3 São membros honorários, as pessoas físicas ou jurídicas que prestarem relevantes

serviços à causa da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, assim julgados

pela Diretoria desta Federação;

§ 4 São membros beneméritos, as pessoas físicas ou jurídicas que fizerem donativos de

valor apreciável ou prestarem relevantes serviços à FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR a critério da Diretoria.

CAPÍTULO II

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CONSTITUIÇÃO E COMPETÊNCIA

Art. 8° A FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR é constituída pelas

Ligas de Futebol Amador e Clubes filiados, os quais não responderão solidariamente pelas

obrigações contraídas pela FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, e se

regerão por este Estatuto e disposições legais em vigor desta Federação.

Art. 9º À FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR Compete:

§ 1 Participar e fazer representar-se em competições interestaduais, nacionais e

internacionais;

§ 2 Organizar, promover, patrocinar, dirigir e fiscalizar competições de Futebol Amador

em toda extensão geográfica do Estado do Paraná;

I) Para as ações descritas acima, bem como outras citadas neste Estatuto, a FPFA

poderá cobrar taxas e emolumentos para constituir Receita tais como:

a) Taxas de filiação de Ligas e de Clubes Amadores;

b) Taxas de anuidades de Ligas e Clubes Amadores;

c) Taxas de inscrições em competições realizadas ou patrocinada pela FPFA;

d) Taxas de arbitragens de competições promovidas ou patrocinadas pela FPFA ou por

Ligas filiadas à FPFA;

e) Taxas para registro de atletas amador;

f) Taxas para aquisição de materiais esportivo.

II) Fica ainda autorizada a FPFA a manter Convênios, através de contratos, Termos de

Cooperação Técnica, Subvenções ou Contribuições, com entidades/organizações públicas ou

privadas pra recebimentos de valores visando as ações de fomento ao esporte.

§ 3 Estabelecer as normas técnicas de conformidade com as diretrizes da Legislação

Esportiva;

§ 4 Manter o regime de atribuição de graduação ou nível entre as Ligas de Futebol

Amador e Clubes filiados;

§ 5 Regulamentar a transferência de atletas e clubes entre as Ligas de Futebol Amador

filiadas;

§ 6 Manter a ordem esportiva, o respeito aos atos emendados de seus poderes internos e

fazer cumprir os atos legalmente expedidos pelos órgãos ou representantes do poder público,

podendo aplicar as seguintes sanções:

a) Advertência;

b) Multa;

c) Suspensão;

d) Desfiliação, desvinculação e cassação;

§ 7 A aplicação das sanções previstas nas letras “a”, “b” e “c” do inciso 6 não

assegurados o contraditório e a ampla defesa;

§ 8 As penalidades de que tratam as letras “d” do inciso 6 só serão aplicadas após a

decisão da justiça desportiva da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR.

Art. 10 A FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR poderá intervir nas

Ligas de Futebol Amador e Clubes filiados nos casos graves que possam comprometer o respeito

aos poderes internos, ou para restabelecer a ordem desportiva ou ainda para fazer cumprir

decisão da Justiça Desportiva da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR.

CAPÍTULO III

DAS ELEIÇÕES

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Art. 11 As eleições para os diferentes cargos efetivos da FPFA dar-se-á em conformidade

com este Estatuto e serão regidas pelas disposições deste capítulo.

Art. 12 De acordo com este Estatuto só poderão concorrer ao cargo de Presidente da

Federação em Assembleia Geral Eletiva, membro da Diretoria de uma Liga, ou Clube filiado a

esta Federação, ou ainda pessoa indicada pela presidência de uma Liga ou Clube também filiado

a esta Federação e que cumpra as exigências deste Estatuto.

Art. 13 A eleição se fará por votação rigorosamente secreta, em cédulas impressas, de papel

branco e tinta escura em envelopes iguais, na cor, feitio e tamanho, tudo em condições de tornar

impossível a identificação do voto. Os filiados com direito a voto, na ocasião da votação,

receberão uma cédula de votação com os nomes dos candidatos, que postulam o cargo de

Presidente e de Vice-Presidente. Os empates nas eleições serão decididos em segunda votação;

persistindo o empate, serão considerados eleitos os candidatos da chapa que apresentar a maior

somatória de idade, entre o Presidente e o Vice Presidente da mesma chapa.

Art. 14 Quando concorrer aos cargos apenas uma única chapa, será admitida a votação em

aberto ou por aclamação.

Art. 15 O Presidente da FPFA, que presidirá a Assembléia, constituirá a mesa diretiva dos

trabalhos, dela fazendo parte um presidente da Assembleia Eletiva, dois secretários e dois

escrutinadores.

Parágrafo Único: A presidência da Assembléia eletiva não poderá ser exercida por

qualquer candidato a presidente ou vice presidente que postulam os cargos na FPFA.

Art. 16 Um dos secretários previstos no artigo anterior deverá ser um dos Diretores da

FPFA, quanto ao outro e os escrutinadores, o Presidente escolherá dentre os membros da mesma

Assembléia.

Art. 17 Conhecido o resultado do pleito, que deverá ser publicado imediatamente em

Boletim Oficial da FPFA, caberá, respeitadas as disposições estatutárias, interposição de

recursos para anular no todo ou em parte a eleição, num prazo máximo e não prorrogável de 08

(oito) dias, pelo filiados.

Art. 18 Os registros obrigatórios antecipados das chapas deverão ser entregues até 10 (dez)

dias antes da Assembléia Geral Eletiva.

Art. 19 Sempre que houver dúvidas sobre a legitimidade de um ou mais filiados, em

Assembléia Geral Eletiva, os votos dos filiados deverão ser tomados em separados, para

posteriores decisões, quando necessário.

I Considera-se necessária a decisão posterior quando o número de votos em separado,

eventualmente puder modificar o resultado apresentado pela contagem dos votos não

impugnados;

II Se não ocorrer a hipótese do item anterior, serão desprezados os votos impugnados e

proclamado o resultado da eleição pela contagem apenas dos votos não impugnados.

Art. 20 Somente poderão participar das Assembléias Gerais, com direito a voz e voto,

filiados que:

I Tenham no mínimo 1 (um) ano de filiado;

II Tenham participado, pelo menos, de 2 (duas) competições de classes diferentes, incluídas

no calendário da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, no ano anterior ao

da realização da Assembléia Geral;

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III Não estiverem inadimplentes com à FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR.

Art. 21 É nula a eleição do candidato que deixar de atender às disposições estatutárias.

Art. 22 São inelegíveis para o desempenho de funções e cargos eletivos dos poderes da

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, mesmo os de livre nomeação, os

desportistas:

I Condenados por crime doloso em sentença definitiva;

II Inadimplentes na prestação de conta, de recursos públicos, e descrição administrativa

definitiva;

III Inadimplentes na prestação de conta da própria Liga de Futebol Amador;

IV Afastados de cargos eletivos;

V Inadimplentes da contribuição previdenciária e trabalhista;

VI Os que estiverem cumprindo penalidade imposta pela FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR;

VII Os que possuírem restrições cadastrais em Órgãos Municipais, Estaduais e Federais;

VIII Os presidentes e Diretores dos filiados que tiverem inadimplência com a Federação,

seja ela pessoal ou do filiado.

CAPÍTULO IV

DOS PODERES

Art. 23 Os poderes da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR são os

especificados a seguir:

a) Assembléia Geral;

b) O Conselho Fiscal;

c) Tribunal de Justiça Esportiva (T.J.D.);

d) A Presidência.

CAPÍTULO V

DOS ÓRGÃOS DE COOPERAÇÃO

Art. 24 São Órgãos de Cooperação;

I Os conselheiros nomeados pelo Presidente;

II As assessorias nomeadas pelo Presidente da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR;

III Os Diretores dos filiados.

Art. 25 Compete aos Órgãos de Cooperação:

I Prestar consultorias e assessoramentos ao Presidente da FEDERAÇÃO PARANAENSE

DE FUTEBOL AMADOR, às Ligas de Futebol Amador e Clubes filiados;

CAPÍTULO VI

DOS SÍMBOLOS

Art. 26 São símbolos da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR:

I A Bandeira;

II A Flâmula;

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III O Escudo;

IV Os Uniformes;

Art. 27 Consideram-se padrões dos símbolos da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR, os modelos constantes no anexo deste Estatuto.

CAPÍTULO VII

DA REPRESENTAÇÃO OFICIAL DESPORTIVA

Art. 28 A representação oficial desportiva será constituída dos Presidentes das Ligas de

Futebol Amador e Clubes filiados, designados pela FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR;

I É de exclusiva competência da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR

a constituição das delegações representativas do Estado do Paraná em competições nacionais;

II O chefe, técnico e árbitro da delegação terão o prazo de 8 (oito) dias, após o encerramento

da competição, para apresentarem os respectivos relatórios e materiais a eles entregue.

CAPÍTULO VIII

DAS COMPETIÇÕES

Art. 29 As competições internas das Ligas de Futebol Amador serão de responsabilidade das

mesmas e devem ser comunicadas à FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR,

até 10 (dez) dias antes de seu início.

Art. 30 As competições entre as Ligas de Futebol Amador filiadas, na Cidade de Maringá ou

em outras Cidades do Estado do Paraná deverão ser organizadas pela FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, se possível em parceria com as Secretarias de

Esportes das Cidades do Paraná e ou Secretaria de Esporte do Estado do Paraná.

§ 1 A Secretaria de Esporte do Estado do Paraná promotora de competições de Futebol

Amador deverá encaminhar à FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR os

convites para participar e realizar as parcerias de convênios, para organização de competição de

Futebol Amador no Estado do Paraná;

§ 2 As Ligas de Futebol Amador do Estado do Paraná convidadas deverão estar

legalmente constituídas, filiadas e sem débito com a FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR, e as Equipes de Futebol Amador com registros dos atletas atualizados

nas Ligas de Futebol e ou na FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

§ 3 As Equipes de Futebol Amador do Estado do Paraná deverão registrar os atletas nas

competições organizadas pelas Ligas de Futebol Amador ou pela FPFA no site da Liga e

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

§ 4 As datas para realizações de competições das Ligas de Futebol Amador não poderão

coincidir com as datas de competições da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR.

Art. 31 As Ligas de Futebol Amador ou as agremiações, associações e as equipes de futebol

amador do Estado do Paraná, filiadas, somente poderão participar das competições da

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL AMADOR - CBFA, quando indicadas pela

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR.

CAPÍTULO IX

DA ASSEMBLÉIA GERAL

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Art. 32 A Assembléia é um reunião legislativa e eletiva da FEDERAÇÃO PARANAENSE

DE FUTEBOL AMADOR, constituída por seus membros natos, que são os Presidentes em

exercício das Ligas de Futebol Amador e Clubes filiados, ou por delegados credenciados por

aqueles titulares por meio de instrumento particular ou público de nomeação (procuração),

especificamente para este fim, nas seguintes condições:

I Ser maior de 18 (dezoito) anos de idade;

II Não estar cumprindo penalidade imposta pela FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR, CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL AMADOR e as

Ligas de Futebol Amador ou Clube ou outro órgão competente;

III Não tiver mandato nas Ligas de Futebol Amador e Clube ou na FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR.

Art. 33 A Assembléia Geral será presidida pelo Presidente da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR ou pelo Vice-Presidente, que designará um dos

Diretores da Federação para secretário da mesa, sem perda do direito de voto.

Art. 34 Das Atas da Assembléia Geral somente constarão as propostas aprovadas, devendo

os representantes fazer por escrito ou verbalmente qualquer referência que desejam fazer constar

na Ata, submetendo-a, porém, à aprovação do plenário.

Art. 35 O voto será secreto nos casos de eleições e a descoberto nos demais casos.

Art. 36 A Assembléia reunir-se-á em sessão ordinária:

I Anualmente, na primeira quinzena do mês de março, para apreciar e votar o relatório da

Diretoria e o parecer do Conselho Fiscal, sobre a prestação de contas da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

II Quadrienalmente, na segunda quinzena do mês de março, para, além do disposto no inciso

I deste artigo, eleger e empossar os membros do Conselho Fiscal, o Presidente e o Vice-

Presidente da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, que poderão ser

reeleitos por uma única vez, e reconduzir o cargo por uma única vez.

Art. 37 A Assembléia Geral reunir-se-á extraordinariamente em qualquer data, sempre que

for convocada para tratar de assunto da sua competência.

Art. 38 A convocação extraordinária será feita pelo Presidente da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, ou do seu substituto legal, pelos motivos seguintes:

I Se o Presidente da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, assim

julgar conveniente;

II A pedido do Conselho Fiscal ou de 1/5 (um quinto) do número total das Ligas de Futebol

Amador e Clubes filiados, que estejam em dia com as suas obrigações Estatutárias;

III Reforma do estatuto da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, que

terá que ser aprovada por 2/3 (dois terços), no mínimo, das Ligas de Futebol Amador e Clubes

filiados, que estejam em dia com as suas obrigações Estatutárias;

IV Deliberar sobre a cassação de mandatos, pelas Ligas de Futebol Amador e Clubes filiados;

Art. 39 A Assembléia extraordinária quando convocada pelas Ligas de Futebol Amador e

Clubes filiados ou pelo Conselho Fiscal, será realizada dentro de 15 (quinze) dias, contados da

data de entrega do requerimento no protocolo da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR.

§ 1 Decorrido o prazo acima e não tendo o Presidente da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, efetuado a convocação, quem a tenha requerido,

poderá convocá-la, desde que preencha as exigências prescritas neste Estatuto.

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Art. 40 As convocações para Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, serão feitas

com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias por edital publicado no site da Federação e

Boletim Oficial da Federação, ou em jornais de circulação do Estado do Paraná, devendo o prazo

ser contado da primeira publicação que constará os motivos e os fins da convocação, dia, hora e

local da reunião, e no caso de sessão extraordinária, quem a convoca.

Art. 41 A Assembléia Geral será instalada em primeira convocação, com a presença da

maioria dos filiados com direto a votos, e em segunda e última convocação, após 30 (trinta)

minutos da hora fixada para a primeira, com qualquer número dos filiados com direto a votos.

1 As sessões da Assembléia Geral serão públicas, não podendo, porém, nenhuma

pessoa estranha interferir nos trabalhos, que poderão ser declarados secretos, por decisão da

maioria;

§ 2 Os trabalhos da Assembléia Geral começarão pela leitura, discussão e votação da Ata

da sessão anterior, entrando-se após nos assuntos que determinam a sua convocação, pela ordem

da respectiva especificação;

§ 3 Os membros da Assembléia Geral não poderão dirigir-se uns aos outros, devendo

fazê-lo à mesa ou a pluralidade dos presentes e não lhes é permitido apartear ou dialogar com o

orador, salvo com autorização deste;

§ 4 Salvo nos casos de eleição, o Presidente exerce o voto de qualidade. O Presidente

poderá, ainda, intervir nos debates ou mesmo interromper o orador para prestar esclarecimentos

ou adverti-lo se assim for necessário ao bom andamento dos trabalhos.

Art. 42 As deliberações da Assembléia Geral serão tomadas por maioria dos votos de seus

filiados presentes.

Art. 43 Na Assembléia Geral somente serão discutidos e votados os assuntos para a qual foi

convocada.

Art. 44 O Presidente da Federação, havendo urgência, poderá em relação às reuniões

extraordinárias, reduzir para 08 (oito) dias o prazo anterior de 15 (quinze) dias.

Art. 45 Cada Liga de Futebol Amador ou Clube filiado terá um representante próprio nas

Assembléias Gerais. Não será permitido uma mesma pessoa representar mais de um filiado.

§ 1 Ao assinar o livro de presença o representante de cada Liga de Futebol Amador ou

Clube registrará o nome de quem o mesmo está representando;

§ 2 A Liga de Futebol Amador ou Clube é solidariamente responsável pelos atos de seu

representante junto à FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

§ 3 Caberá ao Presidente da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR,

em caso de empate, nas Assembléias Extraordinárias exercer o voto de decisão;

Art. 46 Compete à Assembléia Geral:

a) Eleger os administradores da FPFA;

b) Destituir os administradores da FPFA;

c) Aprovar as contas;

d) Alterar o Estatuto, respeitando as leis e as disposições emanadas das entidades

superiores às quais a FPFA estiver subordinada.

Parágrafo Único: Para as deliberações a que se referem as letras b e d é exigido o

voto concorde de no mínimo 51% (cinqüenta e um por cento) dos filiados presentes à

Assembléia, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a participação da maioria

absoluta dos filiados.

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Art. 47 Os membros da Diretoria poderão tomar parte nas discussões da Assembléia Geral,

não tendo, entretanto o direito de voto.

Art. 48 Qualquer resolução tomada pela Assembléia Geral, só poderá ser modificada ou

anulada, posteriormente, pelo mesmo órgão por votação da maioria dos filiados.

Art. 49 A presidência da Assembléia Geral Eletiva, não poderá ser exercida por qualquer

candidato que postula os cargos da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR,

nem pelo Presidente ou Vice Presidente da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR.

CAPÍTULO X

DO CONSELHO FISCAL

Art. 50 O Conselho Fiscal constitui-se de 3 (três) membros efetivos e 3 (três) membros

suplentes, eleitos por 4 (quatro) anos, pela Assembléia Geral e escolherão, entre si, o seu

Presidente, que em deliberações, terá, em caso de empate, o voto para o desempate.

Parágrafo Único: Não poderá ser membro do Conselho Fiscal, o ascendente,

descendente, cônjuge, irmão, padrasto e enteado do Presidente da FPFA.

Art. 51 O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente, uma vez por ano em dia fixado pelo

Presidente da Federação, e extraordinariamente sempre que convocado por seu Presidente.

Art. 52 É de competência do Conselho Fiscal sempre acompanhar a gestão financeira e

administrativa da Diretoria, sugerindo medidas acauteladoras contra omissões, violações e na

defesa do patrimônio, fiscalizando as rendas da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR, emitindo parecer escrito anualmente sobre as contas da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR.

Art. 53 Ao Conselho Fiscal compete:

a) Examinar mensalmente os livros, documentos e balancetes da FPFA;

b) Apresentar anualmente à Assembléia Geral, parecer sobre o movimento econômico e

administrativo da FPFA;

c) Fiscalizar o cumprimento das deliberações do Conselho Nacional de Desportos e

praticar os atos que este lhe atribuir;

d) Denunciar à Assembléia Geral os erros administrativos ou qualquer violação da Lei

ou do Estatuto da FPFA, sugerindo as medidas a serem tomadas para que possa, em cada caso,

exercer plenamente a sua função fiscalizadora;

e) Conhecer, estudar e aprovar ou não o orçamento da receita e despesa elaborada pelo

Presidente da FPFA, para cada exercício financeiro;

f) Apreciar e dar parecer sobre o balanço anual da receita e despesa e os balancetes

mensais do movimento financeiro organizados pelo Departamento Financeiro;

g) Autorizar o Presidente da FPFA fazer despesas extraordinárias;

h) Opinar sobre qualquer matéria financeira submetida em seu exame pelo Presidente

da FPFA;

i) Convocar, pela aprovação da maioria de seus membros, a Assembléia Geral, em

reunião extraordinária, sempre que ocorrer motivo grave ou urgente;

j) Eleger o seu Presidente;

l) Organizar o seu Regulamento Interno;

m) Conceder demissão a qualquer membro, quando solicitada, dando imediato

conhecimento por escrito, ao Presidente da FPFA.

10/24

Parágrafo 1° O Presidente do Conselho Fiscal dará ciência aos membros efetivos

e suplentes, com devida antecedência do local, dia e hora da realização das reuniões, cabendo-lhe

designar um dos suplentes, quando ocorrer ausência de qualquer membro efetivo;

Parágrafo 2° As decisões do Conselho Fiscal, serão tomadas por maioria de

votos.

Art. 54 A responsabilidade dos membros do Conselho Fiscal, por atos e fatos ligados ao

cumprimento de seus deveres, obedecerá às regras que definam a responsabilidade dos membros

do órgão administrativo previstas em Lei.

Art. 55 O Conselho Fiscal estará legalmente constituído com a presença da maioria dos seus

membros.

CAPÍTULO XI

DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DESPORTIVA (TJD)

Art. 56 O Tribunal de Justiça Desportiva – TJD será formado pelo Decreto 2.574 de

29/04/98, que regulamentou a Lei 9.615 de 24/03/98 do Ministério do Esporte, com mandato

coincidente com o Presidente da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR.

Art. 57 O Tribunal de Justiça Desportiva será composto dos seguintes membros:

I 01 (um) indicado pela Presidência da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR;

II 01 (um) membro indicado pelas Ligas de Futebol Amador filiadas;

III 01 (um) membro indicado pelos árbitros;

IV 01 (um) membro indicado pelos atletas;

V 03 (três) advogados indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Estado

do Paraná (OAB - PR).

Art. 58 A Comissão Disciplinar – CD é o órgão próprio dos Campeonatos ou das

Competições Oficiais, promovidas ou autorizadas pela FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR, incumbida de apreciar e julgar as infrações disciplinares praticadas em

decorrência destas Competições, por pessoas físicas ou jurídicas, direta ou indiretamente

vinculadas à FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR ou a serviço de

qualquer Liga de Futebol Amador filiada.

§ 1 Será facultativa a instituição da Comissão Disciplinar – CD para as competições

amistosas e não oficiais;

§ 2 Na hipótese de não instituição da Comissão Disciplinar - CD, ou se as infrações

cometidas não tiverem sido julgadas pela mesma por qualquer outro motivo, as funções previstas

neste artigo serão exercidas em sua plenitude pelo Tribunal de Justiça Desportiva - TJD da

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, ao qual serão apresentados os

relatórios dos fatos ocorridos.

Art. 59 A Comissão Disciplinar – CD, terá função exclusivamente no local onde se realizar o

campeonato ou competições e será constituída por 03 (três) membros, a saber:

I Um representante da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, indicado

pelo Presidente;

II Um representante das Ligas de Futebol Amador participantes;

III Um representante indicado pelo Diretor de Arbitragem.

11/24

Art. 60 O processo e o julgamento das infrações serão sumários e a comunicação por escrito,

feita pelo Presidente da Comissão Disciplinar - CD ao indiciado, produzirá os efeitos de citação

ou intimação.

Art. 61 As decisões da Comissão Disciplinar - CD estarão sujeitas à apreciação do Tribunal

de Justiça Desportiva - TJD em grau de recurso, respeitados os prazos e taxas estabelecidas na

legislação disciplinar desportiva e no regimento de custas da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR.

Art. 62 A Comissão Disciplinar - CD da FPFA terá função legal a partir da data de sua

instalação, até a data do seu término citada no documento que a instalou.

Art. 63 Serão aplicados pela FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR e

pelo Tribunal de Justiça Desportiva - TJD, no que couber, os incisos, parágrafos e artigos do

capítulo VII da Lei Nº 9615/ 98 e do decreto Nº 2574/ 98 que regulamenta a referida Lei.

Art. 64 Cada Liga filiada deverá enviar para Federação Paranaense de Futebol Amador a

composição de sua Comissão Disciplinar - CD, que após ser homologada pelo Presidente do TJD

ou Presidente da FPFA, terá validade de 2 anos, podendo o Presidente da Liga pedir a

prorrogação do mandato desta CD por mais 2 (dois) anos, assim que vencer o primeiro mandato.

Art. 65 A Comissão Disciplinar – CD compor-se-á de:

a) um Presidente;

b) um Procurador;

c) três Auditores;

§ Para cada um dos membros da CD apresentada para homologação deverá ter

obrigatoriamente o número do RG, número do CPF, endereço completo e número do telefones

para contato.

CAPÍTULO XII

DO PATRIMÔNIO, DAS RECEITAS E DAS DESPESAS

SEÇÃO I

DO PATRIMÔNIO

Art. 66 O patrimônio da FPFA será constituído:

a) Pelos bens móveis e imóveis que vier a possuir;

b) Pelas subvenções em caixa, que forem transferidas pelos poderes públicos;

c) Pelos prêmios de caráter perpétuo;

d) Pela anuidade em caixa, paga pelas Ligas e Clubes filiados;

SEÇÃO II

DAS RECEITAS

Art. 67 A receita da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR será

constituída de:

I Contribuição das Ligas de Futebol Amador e Clubes filiados;

II Taxas de filiação, anuidades das Ligas de Futebol Amador e Clubes, transferências de

atletas, taxa de inscrição das Ligas de Futebol Amador e Clubes na FPFA e em competição,

12/24

autorização de organização de competições, venda de materiais esportivos, porcentagem na

emissão de nota fiscal eletrônica, prestação de serviços e outras rendas eventuais;

III Taxas cobradas no requerimento de custas, a qual poderá ser revista e atualizada, sempre

que se fizer necessário;

IV Taxas cobradas em inscrições de cursos de formação, especialização e treinamento para os

presidentes das Ligas de Futebol Amador, atletas e árbitros;

V Taxas cobradas para avaliações de projetos para competições, construções de campos ou

Estádios de Futebol Amador;

VI Juro e multas aplicadas;

VII Recebimento de doações, subvenções, patrocinadores e anúncios no site.

Art. 68 A arrecadação das rendas dos jogos oficiais e amistosos será feita diretamente pela

Federação, a qual será facilitada todas as medidas por ela julgadas necessárias.

Parágrafo Único: A pessoa encarregada da arrecadação será o Diretor Financeiro da

FPFA, ou pessoa por ele autorizada.

Art. 69 A FPFA não poderá dispensar o pagamento das rendas ordinárias que lhe são

devidas, podendo, entretanto facilitar os meios de seu resgate.

Art. 70 Os filiados não poderão, sob qualquer pretexto, estar em débito para com a FPFA por

mais de 60 (sessenta) dias.

Art. 71 As Ligas e Clubes filiados que estiverem em débito com a FPFA, perderão os

direitos de usufruir de tudo aquilo que a FPFA possa oferecer aos seus filiados, até que seja

regularizado o débito.

SEÇÃO III

DAS DESPESAS

Art. 72 As despesas da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR serão

constituídas:

a) Pela aquisição de bens móveis, imóveis e utensílios;

b) Pelos ordenados de funcionários, impostos, aluguéis, despesas de luz e telefônicas,

correios e material de expediente, informática, honorários de serviços contratados a pessoas

físicas e jurídicas;

c) Pela aquisição de troféus, medalhas, diplomas e premiações em geral dos

campeonatos e torneios;

d) Pelos gastos com a representação;

e) Pelas despesas eventuais do Presidente ou pessoa por ele designada;

f) Pela ajuda de custo prevista neste Estatuto;

g) Pelos custeios de competições e viagens;

h) Pela verba de representação de membros da Diretoria e Corpo Técnico;

i) Pela contribuição à entidades superiores;

j) Pelas despesas com trabalhos de gráficas e de divulgação ou em matérias, TV,

jornais e revistas;

l) Pelas xerox de documentos em geral;

m) Pelas filmagens e fotografias de competições;

n) Pelo transporte;

o) Pela compra de materiais esportivos para a Seleção de Futebol Amador que

represente esta Federação do Estado do Paraná;

p) Pelas compras de livros, revistas e assinatura de jornais;

13/24

q) Por outras despesas inerentes ao funcionamento da FEDERAÇÃO PARANAENSE

DE FUTEBOL AMADOR, não enquadradas nos incisos acima.

Parágrafo Único: O valor da ajuda de custo, a que se refere este Estatuto, será fixado,

anualmente, pelo Conselho Fiscal da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR.

Art. 73 Nenhuma despesa será feita fora das verbas orçamentárias sem expressa autorização

do Conselho Fiscal.

CAPÍTULO XIII

DOS DEPARTAMENTOS

Art. 74 São 3 (três) os Diretores do Departamento de Arbitragem sendo eles de livre escolha

do presidente da FPFA e compete a eles:

a) Organizar um quadro de árbitros e auxiliares que venha prestar serviços para a

FPFA e para as Ligas filiadas;

b) Manter arquivos com os dados completos dos árbitros e auxiliares inscritos na FPFA;

c) Promover treinamento de qualificação para árbitros e auxiliares.

CAPÍTULO XIV

DO PRESIDENTE, DO VICE – PRESIDENTE E DA DIRETORIA

SEÇÃO I

DO PRESIDENTE

Art. 75 Ao Presidente da FPFA compete:

1 Dar assistência a todas as Ligas e Clubes filiados nas suas iniciativas e realizações de

interesse geral para o esporte;

2 Criar através de ato administrativo um Núcleo da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR em diversas cidades do Paraná, que tenham população superior a

duzentos mil habitantes;

3 Nomear um coordenador de cada Núcleo na cidade onde for criado o Núcleo. O

coordenador deste Núcleo, de preferência, deverá ser o Presidente da Liga local, pessoa esta que

represente o Presidente e represente a FPFA. Este Núcleo sediará as Ligas e Clubes daquela

região, porém é necessário que haja nesta cidade uma Liga de futebol filiada à FPFA. Na

hipótese do convite para coordenador ser recusado pelo presidente da Liga, o convite será

estendido ao presidente da Liga da cidade mais próxima e que tenha uma Liga filiada à

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

4 Esclarecer que os trabalhos prestados por todos, sejam eleitos ou nomeados, serão serviços

voluntários sem nenhuma remuneração;

5 Ter a exclusividade na iniciativa da execução dos atos administrativos para as medidas

necessárias;

6 Supervisionar todas as atividades, bem como orientar e fiscalizar todos os serviços da

Federação;

7 Tornar público os atos da administração, sucessivamente, escritos e numerados, ainda que

tenham caráter reservado, sobretudo se os seus efeitos repercutirem na posição financeira das

obrigações sociais;

8 Convocar e presidir as sessões da Assembléia Geral, observadas as disposições

estatutárias;

9 Convocar e presidir reuniões da Diretoria e Conselho Arbitral;

14/24

10 Executar as decisões da Assembléia Geral da Diretoria, do T.J.D. e do Conselho Arbitral;

11 Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos e decisões dos poderes públicos e de

entidades superiores às quais a Federação estiver subordinada;

12 Representar a FPFA ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele, credenciando e

destituindo representantes, quando se fizer necessário;

13 Apresentar ao Conselho Fiscal, até 25 de novembro de cada ano, a proposta orçamentária

para o exercício seguinte e pedir, fundamentalmente, abertura de créditos suplementares ou

extraordinários, fazendo acompanhar o seu pedido do parecer da Diretoria;

14 Organizar os balancetes mensais do movimento financeiro submetendo-os à consideração

do Conselho Fiscal, com o parecer da Diretoria;

15 Organizar o balanço anual da receita e despesa e apresentar a aprovação do mesmo pelo

Conselho Fiscal, com o parecer da Diretoria;

16 Autorizar despesas ordinárias até o limite de dez mil reais, indicando os fundos

respectivos;

17 Solicitar ao Conselho Fiscal autorização para realizar despesas extraordinárias, quando

superiores a dez mil reais, indicando os fundos respectivos;

18 Representar, fundamentalmente, a Assembléia Geral contra membros do Conselho Fiscal

que não estejam exercendo de modo satisfatório as funções atribuídas;

19 Fixar ou alterar a remuneração dos funcionários e de qualquer pessoa que perceba pelos

cofres da FPFA, após autorização do Conselho Fiscal;

20 Suspender ou dispensar na forma da legislação em vigor qualquer funcionário da

Federação, com perda de vencimentos correspondentes ao período do afastamento disciplinado;

21 Exercer fiscalização quanto às condições de permanência dos filiados, verificando se as

mesmas continuam a preencher todas as condições exigidas para permanecerem filiados;

22 Julgar os pedidos de reconsideração de suas próprias decisões quando não houver recurso

para poder superior;

23 Determinar o início dos campeonatos das diversas divisões das Ligas filiadas;

24 Instituir prêmios para campeonatos e torneios oficiais fazendo entrega dos mesmos aos

vencedores;

25 Aprovar as tabelas dos jogos dos campeonatos das diversas divisões da FPFA, dando

conhecimento aos interessados com antecedência mínima de 07 (sete) dias;

26 Enviar cópia do relatório de sua gestão às entidades superiores e Ligas filiadas;

27 Nomear e dispensar os Diretores de Departamentos e os Coordenadores de Núcleos.

28 Praticar atos de caráter urgente, cuja atribuição seja da Diretoria “ad referendum” da

mesma;

29 Publicar em Boletim Oficial, seus atos e decisões bem como dos demais órgãos da

Federação;

30 Assinar diplomas e títulos desportivos;

31 Assinar Atas das reuniões da Assembléia Geral, da Diretoria e do Conselho Fiscal;

32 Nomear e dispensar os seus respectivos representantes (Delegados) para funcionarem nos

jogos promovidos pela FPFA;

33 Conceder ou negar licença às Ligas e Clubes filiados direta ou indiretamente, para

promoverem ou disputarem competições intermunicipais, interestaduais ou internacionais,

respeitando as atribuições das entidades superiores às quais a Federação estiver subordinada;

34 Promover competições futebolísticas em benefício dos cofres da FPFA, não podendo

exceder de duas por ano, em cada modalidade, além do “Torneio Início” do campeonato da

Divisão de Amadores;

35 Colaborar com todos os poderes públicos, espontaneamente ou quando solicitado em todas

as iniciativas por estes tomadas em benefício do esporte em geral;

36 Proclamar os campeões das diversas divisões da FPFA;

37 Exercer as funções executivas e administrativas da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR;

15/24

38 Cumprir e fazer cumprir as Leis e Resoluções dos poderes da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

39 Contratar, nomear, licenciar, punir e demitir funcionários;

40 Assinar a correspondência da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

41 Votar nas reuniões da Diretoria;

42 Rubricar os livros da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR e vistar

os documentos apresentados nas reuniões;

43 Nomear os substitutos para os cargos vagos na Diretoria e nas assessorias;

44 Assinar contratos, solicitar abertura de contas bancárias, títulos, cheques e demais

documentos que instituem obrigações pecuniárias, em conjunto com o Diretor Financeiro,

observado os dispositivos legais e estatutários;

45 Determinar o pagamento de despesas;

46 Designar Diretores, Consultores e membros dos Órgãos de Cooperação;

47 Exercer qualquer atribuição deste Estatuto que não for conferida a outros;

48 Conceder moratória consentida pelo Conselho Fiscal;

49 Propor à Assembléia Geral, a reforma parcial ou total do Estatuto.

Art. 76 O Presidente terá uma ajuda de custo, para viagens de eventos, e ressarcimento de

despesas efetuadas por autorização da Presidência do Conselho Fiscal da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR.

Parágrafo Único: O valor referente aos artigos 76 e 78, será fixado anualmente pelo

Conselho Fiscal da FPFA.

SEÇÃO II

DO VICE – PRESIDENTE

Art. 77 Ao Vice – Presidente compete:

I Substituir o Presidente, nos impedimentos deste;

II Votar nas reuniões da Diretoria;

III Prestar a sua colaboração pessoal em todas as atividades da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

IV Assinar contratos, solicitar abertura de conta bancária, títulos, cheques e demais

documentos que instituem obrigações pecuniárias, em conjunto com o Diretor Financeiro,

quando na substituição do Presidente, observados os dispositivos legais e estatutários;

IV Comparecer nas reuniões da Diretoria;

V Auxiliar o Presidente nos encargos que lhe forem por este atribuído.

Art. 78 O Vice Presidente terá uma ajuda de custo, para viagens de eventos, e ressarcimento

de despesas efetuadas por autorização da Presidência do Conselho Fiscal da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, durante o período que estiver substituindo o

Presidente.

SEÇÃO III

DA DIRETORIA

Art. 79 A Diretoria da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR é o órgão

que exerce as funções administrativas e executivas da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR, é constituída por:

a) Presidência;

b) Vice Presidência;

c) Diretoria Administrativa;

16/24

d) Diretoria Financeira;

e) Diretoria Técnica;

§ 1 Os dois primeiros membros da Diretoria são eleitos pela Assembléia Geral, por um

período de quatro anos, com direito a reeleição, sendo estes brasileiros natos ou naturalizados,

maiores de 21 anos, com reconhecida idoneidade moral, capacidade intelectual e desportiva para

o desempenho da função e os demais são de livre escolha do Presidente.

Art. 80 Aos Diretores compete:

I Colaborar com o Presidente na administração da Federação, nas suas relações internas e

externas e na orientação de suas atividades;

II Conhecer e julgar tudo o que se refere à prática, organização e desenvolvimento do

esporte, excluídas as atribuições que expressamente foram conferidas aos demais poderes da

Federação;

III Interpretar o presente Estatuto e revê-lo em qualquer tempo, a fim de atender às

necessidades da Federação e legislações emanadas de autoridades superiores ou enquadrá-lo nas

resoluções do Conselho Nacional de Desporto;

IV Interpretar as leis, regulamentos e códigos da Federação, com informação obrigatória para

todas as Ligas e Clubes filiados;

V Fiscalizar o cumprimento das leis e regulamento da Federação;

VI Criar, fixar e rever taxas;

VII Fixar horários da abertura da sede e de funcionários da Federação em resolução que deverá

ser publicada em Boletim Oficial;

VIII Dar parecer sobre os assuntos que por qualquer dos órgãos da Federação sejam submetidos

à sua apreciação;

IX Conceder ou negar permissão para as Ligas filiadas alterarem suas cores ou denominações.

Art. 81 No caso de renúncia coletiva da Diretoria, cumpre ao Presidente do Conselho Fiscal

convocar no prazo de 10 (dez) dias contados da publicação, em Boletim Oficial, uma Assembléia

Geral para eleição de uma nova Diretoria: Presidente, Vice Presidente e demais Diretores, para

exercer o mandato por 04 (quatro) anos conforme determina este Estatuto.

Parágrafo Único: Na hipótese deste artigo, a Assembléia Geral reunir-se-á

extraordinariamente, dentro de 10 (dez) dias, contando da ocorrência da renúncia.

Art. 82 A Diretoria, que será presidida pelo Presidente da Federação poderá reunir-se e

deliberar por meio de (R.D.I.) Resolução da Diretoria com a presença mínima da metade de seus

membros.

Art. 83 A Diretoria reunir-se-á:

I Ordinariamente se necessário for, no último sábado dos meses pares, mediante convocação

dos Diretores;

II Extraordinariamente, quando convocada pelo Presidente da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

III As deliberações da Presidência só terão validade quando presente o Presidente, ou Vice-

Presidente, com fórum mínimo de 4 (quatro) membros;

IV Perderá o mandato o Diretor que faltar a 2 (duas) reuniões consecutivas, ou 4 (quatro)

alternadas, em cada ano, sem justificar o motivo de sua ausência por escrito;

V Os Diretores respondem pelas obrigações que contraíram, em nome da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, na prática regular de sua gestão;

VI Os membros da Diretoria serão responsáveis individualmente pelos prejuízos que causarem

à FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, em virtude de infração a Lei ou ao

Estatuto, e solidariamente com os demais, em caso de deliberação coletiva.

17/24

Art. 84 A Diretoria Administrativa e Financeira será composta por 02 (dois) Diretores

Administrativos (um titular e um suplente) e 02 (dois) Diretores Financeiros (um titular e um

suplente), nomeados pelo Presidente da FPFA, tendo sempre como presidente desta Diretoria o

Presidente da FPFA.

Parágrafo Único: Compete à Diretoria Administrativa e Financeira:

I Supervisionar os trabalhos da secretaria;

II Votar nas reuniões de Diretoria;

III Redigir as atas das reuniões de Diretoria;

IV Auxiliar o Diretor de Arbitragem e Técnico, nas suas atividades;

V Elaborar anualmente o relatório da secretaria;

VI Fazer inventário de bens, móveis e utensílios da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR;

VII Organizar um plano de contabilidade, estabelecendo métodos de arrecadação, escrituração

e controle de rendas, facilitando a atuação do Conselho Fiscal;

VIII Informar a secretaria da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR os

débitos das Ligas de Futebol Amador e Clubes filiados, para as providências cabíveis;

IX Apresentar anualmente os balanços financeiros, que serão anexados ao relatório da

Diretoria;

X Ao ser substituído no cargo, assinar e apresentar o balancete financeiro;

XI Fiscalizar as rendas das competições.

Art. 85 A Diretoria Técnica será constituída pelo Conselho Técnico:

§ 1 O Conselho Técnico será composto pelo Diretor Técnico da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR e por todos os Diretores Técnicos das Ligas de

Futebol Amador filiadas, cabendo a cada uma o registro de apenas um representante no

Conselho. A Diretoria Técnica será presidida pelo Diretor Técnico, nomeado pelo Presidente da

FPFA.

a) Suas deliberações serão levadas ao conhecimento da Diretoria Administrativa, para

apreciação e votação;

b) É obrigatório a cada Liga de Futebol Amador filiada ter um representante no

Conselho Técnico;

c) O Conselho Técnico se reunirá através de convocação do Diretor Técnico com prazo

de 15 (quinze) dias de antecedência;

Art. 86 Ao Diretor Técnico compete:

I Votar nas reuniões da Diretoria;

II Elaborar anualmente o calendário esportivo da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR, que será apreciado pelo Conselho Técnico e submetido à aprovação da

Diretoria Administrativa;

III Elaborar anualmente o regulamento técnico da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR sob a assistência da consultoria jurídica, que depois de discutido e

aprovado pelo Conselho Técnico, será mencionado pelo Presidente da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, que terá direito a veto;

IV Dirigir os congressos técnicos da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR;

V Planejar, promover e dirigir conferências sobre futebol amador;

VI Assessorar a Diretoria em todos os assuntos de ordem técnica;

VII Apresentar, anualmente, o relatório das atividades;

VIII Verificar, confirmar e registrar filiações de Ligas de Futebol Amador e Clubes;

IX Marcar, pelo menos uma vez por ano, avaliação técnica das condições dos campos ou dos

Estádios de Futebol Amador no estado do Paraná;

X Nomear Delegados para as partidas de futebol amador;

XI Fiscalizar as competições, os torneios e os campeonatos das Ligas de Futebol Amador;

18/24

Parágrafo Único: O Diretor Técnico da FPFA deverá: a) Possuir conhecimento em Futebol Amador e Registro de atletas no site da

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

b) Não estar cumprindo penalidade imposta pela FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR, por qualquer Liga de Futebol Amador filiada ou ainda por órgão

competente e superior;

Art. 87 Os Delegados de Partidas de Futebol Amador são os representantes da

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR nas competições, torneios e em

campeonatos que a FPFA venha a organizar em parceria com as Ligas de Futebol Amador

filiadas.

Art. 88 Compete aos Delegados de Partidas de Futebol Amador:

I Fiscalizar irregularidades ocorridas nas partidas de futebol amador;

II Apresentar relatórios nas súmulas no final das partidas junto com os árbitros em cada

competição;

Art. 89 Compete aos Presidentes das Ligas de Futebol Amador do Estado do Paraná:

I Dar apoio ao Presidente da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

II Colaborar nos projetos da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

III Aprovar a filiação de novas Ligas de Futebol Amador e Clubes;

IV Celebrar convênios de emendas parlamentares e contratos com as empresas privadas e a

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR.

CAPÍTULO XV

DAS FILIAÇÕES E PERMANÊNCIA

Art. 90 São condições indispensáveis para filiação de uma Liga de Futebol Amador ou

Clubes na FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, independente de outras

obrigações que sejam prescritas, em novas leis, regulamentos e deliberações editadas por via

legal:

I Ter personalidade jurídica;

II Ser regida por Estatuto cujas disposições não colidam com as do Estatuto e Regulamento

da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, e da CONFEDERAÇÃO

BRASILEIRA DE FUTEBOL AMADOR;

III Dispor de local e material próprios para a prática do Futebol Amador aprovados pela

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

III Apresentar no ato da adesão como filiado, requerimento padrão fornecido pela FPFA

solicitando sua inscrição como filiado, cópia atualizada da ata da atual Diretoria, cópia atualizada

do Estatuto da Liga ou Clube, cópia do comprovante do CNPJ ativo, endereço da sede da Liga de

Futebol Amador ou Clube e endereços de campos e Estádios para a prática de futebol amador;

IV Apresentar relação dos nomes dos Diretores da Liga de Futebol Amador ou Clube, com

seus respectivos endereço, profissão, RG, CPF e contato telefônico;

V Anexar mapa dos campos ou Estádios, para prática do futebol amador;

Parágrafo 1° A Federação aceitará em qualquer época, a filiação de Ligas e Clubes

obedecendo as normas estatuárias da FPFA, que estejam devidamente regularizadas, conforme

disposições contidas neste Estatuto, nos Regulamentos e códigos vigentes;

Parágrafo 2º Toda Liga ou Clube poderá ser desfiliada da Federação, desde que esta

decisão seja colocada em pauta e receba na primeira ou segunda convocação, a aprovação

absoluta de 2/3 (dois terços) dos votos concordes das Ligas presentes à Assembléia Geral;

19/24

Parágrafo 3º No caso de desfiliação a pedido da Liga ou Clube, estes deverão

apresentar requerimento por escrito solicitando o seu desligamento desta Federação, o que

ocorrerá somente após aprovação da Assembléia Geral;

Parágrafo 4º Não será cobrada inscrição da Liga ou Clube que queira filiar-se à

Federação, durante 1 (um) ano após o primeiro registro do Estatuto que regulamentou a FPFA;

Parágrafo 5° Após 1 (um) ano do primeiro registro do Estatuto que regulamentou a

FPFA, todas as Ligas e Clubes que queiram filiar-se a esta FPFA deverão pagar o valor de 1

(um) salário mínimo vigente, como inscrição de filiação.

Art. 91 A Liga ou Clube desfiliado por falta de pagamento, poderá ser readmitida, desde que

efetue o pagamento correspondente à inscrição e todo o débito, acrescido de 50% (cincoenta por

cento) de seu valor normal com multa.

§ 1 Os clubes filiados em uma Liga filiada à FPFA, são também considerados filiados à

FPFA, porém havendo interesse, poderão clubes filiar-se diretamente à FPFA.

CAPÍTULO XVI

DOS DEVERES DOS FILIADOS

Art. 92 São deveres das Ligas de Futebol Amador e Clubes filiados, independente de outras

obrigações que sejam prescritas em novas leis, regulamentos e deliberações editados por via

legal.

1) Reconhecer a FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR e a

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL AMADOR como únicas entidades oficiais de

direção do Futebol Amador na extensão geográfica do Estado do Paraná;

2) Respeitar, na estrutura dos seus Estatutos, as linhas mestras de organização da Federação;

3) Disputar, anualmente, os campeonatos e torneios, organizados pela Federação;

4) Adotar pavilhão e escudos próprios que sejam diferentes dos da Federação e de outras

Associações da mesma divisão;

5) Estar em dia com a sua parte financeira na FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR;

6) Enviar em CD cópias do Estatuto, Ata de Fundação, dos símbolos, bandeira, logomarca e

uniformes;

7) Respeitar, cumprir e fazer cumprir por seus jurisdicionados direta ou indiretamente

vinculados a eles, este Estatuto, (R.D.I.s), decisões aprovadas em atas, leis, regulamentos e

códigos emanados a Federação e entidades superiores;

8) Ceder seu Estádio e respectivas dependências, quando requisitados pela Federação ou

entidades a que estiverem subordinados;

9) Impedir, por todos os meios a seu alcance, que seus Diretores, Filiados, atletas ou qualquer

pessoa que lhe seja vinculada, individual ou coletivamente, procurem desacreditar a Federação,

criar a desarmonia entre as Ligas e Clubes ou dar publicidade às reclamações que apresentar aos

poderes da Federação, antes que estes se pronunciem a respeito;

10) Dar ingresso individual e franco nas competições de futebol que realizarem em seu Estádio,

a todos os portadores de permanentes, expedidos pela Federação, que a isso derem direito,

mantendo um reservado oficial aos possuidores de permanentes especiais;

11) Não disputar competições com Associações e Ligas que diretamente ou indiretamente não

estejam com a situação regularizada perante a Federação Paranaense de Futebol Amador,

entidades congêneres e superior;

12) Efetuar pontualmente o pagamento de taxas, percentagens, multas de quaisquer

modalidades e contribuições devidas à Federação ou às entidades superiores;

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13) Remeter à Federação, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, para aprovação prévia, um

exemplar de seu Estatuto, toda vez que o reformarem, e a relação da Diretoria, com o

respectivo tempo de mandato, quando eleita ou modificada;

14) Ceder seus atletas quando legalmente requisitados pela Federação;

15) Concorrer a todos os campeonatos e torneios organizados pela Federação ou entidade a que

estiver subordinada;

16) Disputar todas as competições oficiais e não abandoná-las sob pena de incorrer na

penalidade a que estiver sujeita, promovida pela Federação;

17) Não permitir que pessoa ou atleta suspenso ou eliminado pela Federação ou Liga jogue em

seus quadros ou exerça qualquer função administrativa, técnica ou profissional;

18) Manter seus livros de escrituração e de registros em perfeita ordem para eventuais

verificações por quem de direito;

19) Não se dirigir às entidades superiores ou aos diversos poderes da Federação a não ser por

intermédio do seu Presidente ou substituto legal;

20) Fornecer à Federação dentro do prazo estipulado, os elementos estatísticos ou informações

que lhes forem solicitados;

21) Permitir a fiscalização das bilheterias e portões por parte da Federação em todos os jogos,

especialmente nos que a entidade tiver interesses ou porcentagem, facilitando aos respectivos

fiscais o desempenho de suas funções;

22) Registrar todos os seus atletas no site da Federação e Liga, mesmo os de categoria de base;

24) Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos e decisões da FEDERAÇÃO

PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR ou qualquer de seus poderes;

24) Comunicar à FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, no prazo de 15

(quinze) dias, a mudança da sede ou local da prática de futebol amador;

25) Comunicar à FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, no prazo de 30

(trinta) dias, a realização de eleição e a constituição da Diretoria com a qualificação dos seus

membros;

26) Publicar no site da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, no prazo

de 10 (dez) dias, a contar da data de sua efetivação, as punições impostas aos seus atletas,

descriminando as causas;

27) Fazer-se representar nas Assembléias Gerais;

28) Zelar pelo bom procedimento de seus atletas, dirigentes, técnicos e as equipes de futebol

amador, nas competições da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR,

fazendo-os respeitar os árbitros e dirigentes;

29) Colocar à disposição da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, de

acordo com a disponibilidade, as instalações esportivas das equipes de futebol amador para a

realização de competições oficiais;

30) As Ligas de Futebol devem encaminhar anualmente o calendário de suas competições para

a FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

Parágrafo 1° A Ligas de Futebol Amador organizadoras de competições, torneios e

campeonatos deverão apresentar os relatórios das competições, no prazo de 30 (trinta) dias após

o seu término, para a FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

Parágrafo 2º Toda vez que as Ligas filiadas promoverem campeonatos, deverão

obrigatoriamente colocar no site da Federação, desde o início da competição, a tabela de todos os

jogos;

Art. 93 Todas as Ligas filiadas deverão contribuir anualmente com o valor de 1 (um) salário

mínimo vigente, valor este que deverá ser pago no primeiro quadrimestre de cada ano. No caso

de atraso no pagamento, será cobrada multa de 2% (dois por cento) e juros moratórios de 1,5%

(um e meio por cento) por mês de atraso.

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Art. 94 As Ligas ou Clubes que deixarem de pagar a anuidade até 30 (trinta) dias após o

vencimento, terão os boletos protestados pelo banco emitente do boleto, podendo ainda ser esta

Liga ou Clube excluída do quadro de federados da Federação, por inadimplência.

CAPÍTULO XVII

DOS DIREITOS DOS FILIADOS

Art. 95 São direitos das Ligas e Clubes filiados:

1) Reger-se por leis próprias, desde que não sejam contrárias às leis da FPFA e de

entidades superiores;

2) Manter relações esportivas com as demais Ligas vinculadas à FPFA, nas condições

estabelecidas nas leis e regulamentos da FPFA e de entidades a que estiver subordinada;

3) Recorrer aos órgãos competentes na forma deste Estatuto e das leis vigentes;

4) Cobrar ingressos em seu Estádio, quando promover jogos de campeonatos, amistosos

e festivais;

5) Alugar seu Estádio às Ligas vinculadas à FPFA;

6) Requerer a convocação da Assembléia Geral da FPFA na forma deste

Estatuto;

7) Participar das competições organizadas pela FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR, observadas as exigências legais;

8) Promover e participar de competições, torneios e campeonatos observadas as

exigências legais;

9) Votar e ser votado nas Assembléias Gerais, desde que obedeça as normas

estatutárias.

CAPÍTULO XVIII

DAS TRANSFERÊNCIAS DE CLUBES E ATLETAS ENTRE LIGAS

Art. 96 Cada clube amador das diversas categorias deve efetivar sua filiação na Liga sede

do município, ou na Liga mais próxima da sua circunscrição.

Parágrafo 1º O clube será conciderado filiado a uma Liga, quando seu nome estiver

cadastrado no site que a Liga possui juntamente com a FEDERAÇÃO PARANAENSE DE

FUTEBOL AMADOR; tendo no mínimo 15 (quinze) atletas registrados em cada clube, neste

site da Liga e FPFA;

Parágrafo 2º Caso seja de interesse do representante nato (Presidente) de clube(s),

filiado(s) à Liga e Federação migrar para outra Liga, este representante deverá solicitar uma

Certidão Negativa de Pena, da FPFA e da Liga, onde o clube está filiado. Somente com este

documento a Liga de destino deverá prosceder a filiação. Esta solicitação deverá ser feita

previamente no prazo de 10 (dez) dias antes de promover a filiação na Liga de destino, mediante

ex-officio justificando o motivo da desfiliação da Liga onde o clube(s) está(ão) filiado(s);

Parágrafo 3° Para emissão das negativas de penas, quando da mudança de clube de

uma Liga para outra Liga, será cobrado pela FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL

AMADOR de cada clube interessado, o valor de dois salários mínimos nacional. Este valor será

dividido proporcionalmente, sendo 50% para a Liga onde o clube está filiado e 50% para

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

Parágrafo 4º A transferência de atletas de uma Liga para outra, poderá ser

concretizada após a liberação do Presidente da Liga onde o atleta esteja registrado. Esta

transferência será gratuita, desde que não ultrapasse o número máximo de três atletas por

ano/clube de destino. Se o pedido de transferência for superior a três atletas para um único

clube, deverá ser feito o seguinte cálculo, para devida cobrança: dividir o valor de um salário

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mínimo pela quantidade de atletas a serem transferidos, assim será obtido o valor que deverá ser

cobrado para cada atleta a ser transferido;

Parágrafo 5° Quando houver a necessidade de transferir atletas de um clube para

outro, dentro do mesmo município, pertencentes à mesma Liga, não deverá ser cobrado nenhuma

taxa pelas negativas concedidas;

Parágrafo 6º Se a Liga de onde está saindo o atleta ou a Liga para onde vai o atleta

estiver em débito com a FPFA, ou o clube em débito com a Liga, a liberação de qualquer

quantidade de atleta, seja ela paga ou gratuita, deverá ser concedida somente após a quitação dos

débitos. Nenhum clube poderá ser transferido de Liga se o mesmo possuir pendência financeira

para com a Liga ou para com a FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR;

Parágrafo 7º O(s) clube(s) do município sede da Liga, não poderá(ão) migrar(em) para

outra Liga, desde que o mesmo esteja filiado à Liga deste município e tenha no mínimo 15

atletas registrados pelo clube, no site da Liga e FPFA;

Parágrafo 8° Um determinado atleta está devidamente regularizado em uma Liga

para participar de jogos, assim que seu nome esteja registrado no site da Liga e da FPFA.

Art. 97 Para a FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR, todo(s) o(s)

atleta(s) que não atender(em) o parágrafo anterior serão conciderado(s) como atleta(s)

irregular(es).

CAPÍTULO XIX

DAS RECONSIDERAÇÕES E DOS RECURSOS

Art. 98 A Presidência ou T.J.D. da FPFA tem a faculdade de, a requerimento da parte

interessada e fundamentada em lei, reconsiderar as suas próprias decisões.

Art. 99 As Ligas e Clubes filiados poderão recorrer à Assembléia Geral, ao T.J.D. e à

Presidência, dentro da respectiva competência destes poderes, no prazo de 05 (cinco) dias

contados da data da decisão.

Art. 100 Os recursos interpostos pelas Ligas e Clubes filiados, bem como a documentação

que se acompanhar, deverão ser entregues à FPFA ou ao T.J.D., conforme o caso que se requer.

Art. 101 Para todo e qualquer tipo de recurso ou reconsideração a parte interessada deverá

fazer o pagamento antecipado para a FPFA da taxa de 1 (um) salário mínimo.

Parágrafo Único: A FPFA ou T.J.D. não colocará em pauta o recurso ou pedido de

reconsideração que não estiver acompanhado do recibo do depósito em banco, da taxa devida.

Art. 102 Os pedidos de reconsideração e os recursos não têm efeitos suspensivos.

CAPÍTULO XX

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 103 Enquanto não for aprovado o novo código desportivo, continua em vigor o atual

código, com as alterações constantes da Lei N. º 9615 / 98 e do Decreto nº 2574 / 98.

CAPÍTULO XXI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 104 A FPFA terá pavilhão, escudo e uniforme, diferente das suas Ligas filiadas.

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Parágrafo Único: As cores e demais disposições referentes ao Pavilhão, Escudo, e

Uniforme da FPFA, são os seguintes: Verde, Azul e Branco.

Art. 105 Afim de imprimir caráter obrigatório aos seus atos, resoluções e decisões, a FPFA

manterá um Boletim Oficial sucessivamente numerado, publicado logo após as reuniões de seus

diversos poderes e departamentos.

Art. 106 As solicitações sobre mudança de denominação de qualquer Liga e Clubes ou sobre

modificação que pretende introduzir em seu Pavilhão, Escudo ou Uniforme, devem ser

encaminhadas à FPFA por ofício devidamente esclarecidos.

Art. 107 Só merecerá fé junto à FPFA a correspondência das Ligas e Clubes filiados, que vier

assinada pelo seu Presidente ou substituto legal.

Art. 108 As Ligas e Clubes filiados não respondem solidárias e subsidiariamente, pelas

obrigações contraídas pela FPFA nem a FPFA pelas Ligas e Clubes.

Art. 109 A FPFA porá à disposição dos beneficiados os prêmios e porcentagens estabelecidos,

dentro do prazo máximo de 15 (quinze) dias após a proclamação dos campeões, em Boletim

Oficial.

Art. 110 É condição de subsistência da FPFA, possuir no mínimo 05 (cinco) Ligas e ou

Clubes filiados.

Art. 111 A FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR só poderá ser

dissolvida pela Assembléia Geral Extraordinária, especialmente convocada para este fim e com

unanimidade de seus votos concordes dos representantes na Assembléia Geral. Neste caso ficará

também dissolvido o seu Estatuto.

Art. 112 São considerados complementos deste Estatuto os Regimentos Internos do Conselho

Fiscal, da Diretoria, do Tribunal de Justiça Desportivo - TJD, o Regulamento Técnico, a Lei de

Transferência de atletas, bem como, a Legislação Brasileira pertinente.

Art. 113 Fica fazendo parte constante deste Estatuto e no que ao mesmo se aplica, a

disposição contida na Lei 9615 / 98 e no Decreto 2574 / 98.

Art. 114 No caso de dissolução, os bens remanescentes do patrimônio da Federação

reverterão “pro rata” em benefício das “Instituições sem fins econômicos/lucrativos” do

município de Maringá ou por decisão da Assembleia, para entidade congênere.

Art. 115 As reformas de Estatuto de Ligas e Clubes filiados, somente vigorarão a partir da

data em que for homologada pela FPFA.

Art. 116 A FPFA poderá fornecer carteira de identidade a todos os seus Diretores,

membros honorários, membros de seus poderes e órgãos de cooperação, funcionários, árbitros e

os profissionais de imprensa e rádio (seção de futebol), a qual lhes assegurará livre acesso aos

Estádios dos filiados.

Art. 117 Todos os Clubes, Agremiações e Associações esportivas do Município sede da Liga

ou da Região, que queiram participar de competições oficiais promovidas pela Liga e estar com

sua situação legalizada, deverão estar filiados a esta Liga.

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Art. 118 Uma Liga para ter a sua situação devidamente legalizada deverá estar filiada à

Federação de nosso estado. Desta forma, os Clubes, Agremiações e Associações não filiadas às

Ligas, e as Ligas não filiadas à FPFA serão considerados irregulares perante a Federação

Paranaense de Futebol Amador.

Art. 119 Este Estatuto poderá ser reformado a qualquer momento que se fizer necessário e que

tenha a aprovação de no mínimo 2/3 (dois terços), dos filiados presentes na Assembléia e que

estejam em dia com as suas obrigações estatutárias.

Parágrafo Único: Na solução dos casos omissos serão respeitados os princípios gerais

do Direito.

Art. 120 O presente Estatuto, aprovado em sessão da Assembléia Geral Extraordinária da

FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR realizada em 30/01/2016, entrará em

vigor nesta data, devendo ser o mesmo registrado no Primeiro Registro de Títulos e Documentos

da Comarca de Maringá no Estado do Paraná.

Art. 121 São fundadoras da FEDERAÇÃO PARANAENSE DE FUTEBOL AMADOR as

seguintes Ligas:

1º LIGA DE FUTEBOL DE CIANORTE.

2º LIGA DE FUTEBOL DE NOVA ESPERANÇA.

3º LIGA REGIONAL DE FUTEBOL DE LOANDA.

4º LIGA DE FUTEBOL DE PARANAVAÍ.

5º LIGA DE FUTEBOL DE TAPIRA.

6° LIGA DE FUTEBOL DE COLORADO.

7° LIGA DE FUTEBOL AMADOR DE PITANGA.

Maringá, 30 de janeiro de 2016.

JOÃO DA CUNHA BRAGA

PRESIDENTE

MARIA GOMES BRAGA

DPTO DE SECRETARIA

DAVID MARLON DA SILVA

ADVOGADO - OAB/PR 55.316

OBS. O presente estatuto foi registrado no Registro de Títulos e Documentos sob o número

05/5.865 livro A-025 em 27/02/2016.