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XX Curso do Uso Escolar de Sensoriamento Remoto no Estudo do Meio Ambiente
CEMADEN E EDUCAÇÃO
Dra Débora OlivatoEquipe Cemaden Educação
Você mora ou trabalha numa área de risco de desastre (inundação, movimento de massa,
enxurrada)?
(A) 125.321 escolas registradas pelo INEP/Ministério da Educação(B) 721 escolas em área de risco hidrológico, 525 são escolas públicas(C) 1714 escolas em área de risco geológico, 1265 são escolas públicasMais de 3 milhões de pessoas vinculadas a essas áreas de risco.
Fonte: Marchezini, Muñoz e Trajber, 2018.
Estudo preliminar de escolares em áreas de risco nos municípios monitorados pelo Cemaden (958)
Fonte: Viviana Muñoz / Cemaden
A crise civilizatória, intensifica a Sociedade de RiscoAs atividades antrópicas realizadas nas diversas escalas (local, regional e global)
impactam o funcionamento do “sistema terrestre”.
�Mudança no clima , aumenta a intensidade e frequência de eventos meteorológicos extremos, e dos decorrentes desastres socioambientais
�Exacerbam as vulnerabilidades existentes;�Destroem vidas e bens materiais;�Alteram a distribuição e fornecimento de recursos básicos.
Região Serrana do RJ, 2011
QUAIS SÃO OS FATORES QUE ACARRETAM OS RISCOS SOCIOA MBIENTAIS?
Ações insustentáveis potencializam os riscos de desastres
r: risco; a: ameaça; v: vulnerabilidade
r = a x vRISCO DE DESASTRE
R = A x [(V/C) - M]R: risco; A: ameaça; V: vulnerabilidade; C: capacidade de proteçãopessoal; M: mitigação de riscos em larga escala por ações de prevenção e proteção social e EDUCAÇÃO
Aprender a viver é o objeto da educação, e essa aprendizagem necessita transformar a informação em conhecimento, os
conhecimentos em saberes (sabedoria e ciência) e incorporar a sabedoria na vida. Edgar Morin
Fundamental investir em concepções de educação e ciência que potencializem as estratégias de “aprender a viver”: conservar a natureza, mitigar seus riscos e adaptar-se às mudanças territoriais e climáticas.
O conhecimento dos jovens pode fazer a diferença na prevenção de desastres?
Anton Alifandi
2004 - Salvou vidas na ilha de Simeulue na Indonésia (7 mortes, 78 mil habitantes)
Avisou os moradores gritando "Semong, Semong” (palavra local para tsunami) e falou para correram para os lugares mais altos (ondas de 15 m)
Aprendeu com história oral (seu avô)
Tilly Smith
2012 - Salvou 100 vidas na Tailândia
"Começaram as bolhas e a maré recuou de repente, de uma vez só. Eu percebi o que estava acontecendo e pressenti que viria uma tsunami. Eu avisei minha mãe"
Aprendeu na aula de Geografia
Instrumentos normativos� Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima -
COPs
� Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Suste ntáveis e Responsabilidade Global (RIO-92)
� Educação Ambiental - Política Nacional de Educação A mbiental (PNEA), Lei n o 9.795/99 e Diretrizes Curriculares de Educação Ambiental (CNE, 2012)
� Marcos de Ação de Hyogo e Sendai (UNISDR, 2005 e 201 5) (3) use knowledge, innovation and education to build a culture of safety and resilience at all levels Política
� Mudança Climática - Plano e Política Nacional sobre Mudança do Clima (BRASIL, 2009)
� Prevenção de Desastre- Política e Sistema Nacional d e Proteção e Defesa Civil (Lei n o 12.608/2012, Lei 12.340/2010)
� Direitos Humanos - Protocolo Nacional Conjunto para a Proteção Integral em Situação de Riscos e Desastres (Portari a Interministerial nº 02, de 6 de dezembro de 2012)
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
DIREITOS HUMANOS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROTEÇÃO E DEFESA
CIVIL
CEMADEN
Desde julho de 2011, quando foi criado pelo Decreto Presidencial nº 7.513, o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden ) — órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), adota uma estrutura técnico-científica especializada. O objetivo principal da Instituição é realizar o monitoramento e emitir alertas de desastres naturais que subsidiem salvaguardar vidas e diminuir a vulnerabilidade soc ial, ambiental e econômica decorrente desses eventos .
Estratégia de Gerenciamento de Riscos deDesastres Naturais
CEMADEN
DEFESACIVIL
CENAD
Alarme e Articulação
Monitoramentoe Alerta
MS, GSI, MT, FORÇAS ARMADAS
INMET, INPE, DECEA/MD e CENTROS ESTADUAIS
Informações meteorológicas
MI, MCid e IBGEAnálise de Risco e Vulnerabilidade a
Desastres
CPRMMapeamento
geológico-geotécnico
ANAInformaçõeshidrológicas
Mobilização e Resposta
UNIVERSIDADES, INSTITUTOS DE PESQUISAGeração de conhecimento, aprimoramento de metodologias, banco de dados de pesquisas
aplicadas a desastres naturais (suscetibilidade, vulnerabilidade, risco)
COMUNIDADEInformações
locais
Anastasiya Kudryashova
Rede Observacional Cemaden 09/09/2016
Contribuir para a geração de uma cultura da percepção de riscos de desastres, no amplo contexto da educação ambiental e da construção de sociedades sustentáveis e resilientes.
Escola sustentável e resiliente
https://www.youtube.com/watch?time_continue=6&v=XlAQ4UtUgts
Ideia-força: Cemaden micro-localCada comunidade escolar é um espaço de pesquisa, monitoramento e alertas de desastres em interação com o Cemaden e a Defesa Civil.
Cemaden micro-local
Aprendizagem: ciência cidadã e crowdsourcing
✓ Escola produz conhecimentos sobre seu território.
✓ Compartilha dados, informações, conhecimentos e saberes.
✓Mudança de paradigma da ciência na educação.
Site Cemaden Educação
Geotecnologias para prevenção de riscos de desastre s: usos e potencialidades dos mapeamentos participati vos
É possível promover diálogo e sinergia entre as metodologias de mapeamento de
riscos - realizada por especialistas - e a cartografia social - realizada com as
pessoas ou grupos sociais com base no conhecimento empírico.
E COMO FAZEMOS ISSO, NA 2ª.F DE MANHÃ NA ESCOLA?
Cartografia Social – Olhar para o Lugar (Trabalho de campo)Cartografia Social:
espacializando os riscos ambientais
uol.com.brRED Angra dos Reis
É aquela que reconhece o conhecimento espacial e ambiental de populações locais integrando-o aos
modelos convencionais de conhecimento (HERLIHY e KNAPP apud ASELRAD e COLI, 2008).
Possui também o caráter de traduzir para o Estado e para os atores externos o entendimento e
representações espaciais da população local (SLETTO et al, 2013).
Conceito de Lugar
“(...) Traduz os espaços nos quais as pessoas constroem os seus laçosafetivos e subjetivos, pois pertencer a um território e fazer parte da suapaisagem significa estabelecer laços de identidade com cada um deles. Éno lugar que cada pessoa busca suas referências pessoais e constrói o seusistema de valores (...)” (SEE-SP,2012).
Imagem de satélite
Formas de representações
Os mapas apresentam informações de forma simples, prática e direta, por meio desímbolos, sendo estes: pontos, linhas polígonos, desenhos, números, etc. Estessímbolos são representados por: cores, tamanho, orientação, hachuras, etc.
Símbolos pictóricos ONU
“ Símbolo é uma orientação gráfica de um objeto ou de um fato sob uma forma sugestiva, simplificada ou esquemática (...)” (JOLY, 1990).
1. Localizar pontos de referência : escola, moradia, trabalho igreja, mercadinho, rio, ruas principais, etc. Pontos estratégicos para segurança : Hospital, bombeiros, COMDEC, espaços comunitários, etc.
2.Localizar: áreas de risco ; elementos/fatores potencializadores de
risco e de prevenção. Representá-los no mapa utilizando números,
letras, símbolos, etc;
3. Avaliar as áreas e elementos de risco e colori-l os.
MAPA DA PROTEÇÃOlugares estratégicos em caso de
desastre
� Refletir e desenhar rota de fuga.� Localização de grupos de maior vulnerabilidade: idosos (asilo) ,
pessoas com necessidades especiais (APAE), crianças até 6 anos (creche), etc. (*O ideal seria mapear as residências de todas as pessoas com essas características.).
� Definir locais seguros e abrigos.
1
Até 01 de outubro!!
http://educacao.cemaden.gov.br/aprenderparaprevenir2018
Prêmios
12 12
Universidade
Defesa Civil
Escolas
Projetos em andamento
3 fotos
Vídeo3 minutos
33
História em Quadrinhos: Educação + Participação
http://educacao.cemaden.gov.br/site/mediaLibrary/Nj IwMDAwMDAwMDY3
Referências bibliográficas
ACSELRAD,H; COLI, L.R. Disputas territoriais e disputas cartográficas. (Org) Cartografias sociais e território. Rio deJaneiro: UFRJ, IPPUR, 2008,p. 13-43CAPRI JUNIOR, S. Identificação de riscos ambientais e proteção da água: uma aproximação necessária. (Org.) LIMA-GUIMARÃES , S.T et al. Gestão de áreas de riscos e desastres ambientais. Rio Claro: IGCE/UNESP/RIO CLARO, 2012 p.32 - 59JOLY, F. A Cartografia. Tradução Tânia Pellegrini. Campinas, SP, Papirus, 1990.OLIVATO, D. Análise da participação social na gestão de riscos socioambientais. Tese de Doutorado defendida naPrograma de Pós graduação em Geografia – USP. 2013.SAUSEN, T.M. Desastre Zero-Mapa de risco em sala de aula com o auxílio do Google Earth. Anais XVI SimpósioBrasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPEVEYRET, Y. Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2007.
Atividade: cartografia social – Projeto Cemaden Educação http://educacao.cemaden.gov.br