12-a verdadeira histÓria de jesus cristo - revisão 6

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Revisão 1 – Inclusão do Capítulo 1 e troca dos números dos demais. 16/07/2012

Revisão 3 – Pequena inserção na página 27 e ajustes. 05/08/2012

Revisão 4 – Inserção na página 10 sobre o Mestre da Justiça – Chrestus – Correção na tabela: –Roma +

Jerusalém. E ajustes. 05/09/2012

Revisão 5 – Preliminarmente - O deus Sol. 08/09/2012

Revisão 6 – Sobre os essênios, o Mestre da justiça e detalhes.

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE JESUS CRISTO

Preâmbulo

Olá. Você interessou-se em ler esse livro aqui. É um sinal que quer saber

a verdade que existe por trás da estória de Jesus Cristo. Muita gente não quer

saber. Para esses basta a fé. Acreditam por acreditar, e não interessa mais

nada.

Pra mim, como escritor, o que não me interessa é a vida dessa gente

enganada, que quer continuar sendo enganada. Todos receberam lavagem

cerebral, muitos desde criança, e são condicionados a não duvidar, não

questionar e não querer saber. Apenas acreditar, acreditar e acreditar... Pois

que continuem assim.

Essa obra é justamente para vocês que querem saber a verdade, não para

esses outros que já se perderam na fé cega.

Uma questão de suma importância, que muitos amigos têm me

perguntado, com muita propriedade, é, como surgiu o cristianismo, como

começou essa história de Jesus Cristo e seus apóstolos? Confesso que sempre

foi difícil desembolar esse emaranhado formado propositalmente pela Igreja

Católica, justamente para que ninguém possa provar a mentira que eles

contam.

Repare: A estória de Jesus (o conto sobre ele) ocorre nas pequenas

províncias romanas, com população irrisória, sem cultura alguma, suponho

que composta somente por analfabetos, que faziam dos ouvidos e da boca a

sua comunicação. Não havia escolas nessas vilas: Jerusalém, Jericó, Betânia,

Belém; Geraza, Cafarnaum, Gadara, Tiberíades, Betsaida, Corazim e Canaã,

além de Nazaré que nem existia e regiões desconhecidas do Egito.

Claro, isso facilita dizer que ninguém soube, ninguém viu. Quem viu,

não sabia escrever etc., como os religiosos dão como desculpa. Por isso

também ninguém sabe quando nasceu, se foi no meio do caminho, numa

gruta ou estalagem, ninguém sabe onde, nem onde viveu da infância até a

idade adulta, nem o que fez na vida, nem que aparência tinha, ninguém

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conheceu seus pais José e Maria, a história nada sabe sobre eles, ou seus

avós, tios, primos, sobrinhos, amigos, inimigos, nada! E argumentam que

Jesus era uma pessoa sem importância cuja vida não interessaria a nenhum

escritor, pintor ou escultor. Tudo bem... No entanto, a Bíblia está repleta de

detalhes e até dos diálogos de Jesus com o povo e autoridades romanas, com

todas as palavras ditas e as respostas dadas a ele. Como conseguiram isso, só

por mágica mesmo, ou invenção. Morreu e o corpo sumiu. Estratificou-se.

Por isso, nem ossos tem. Excelente desculpa para dar sumiço em quem não

existiu. Repararam? Pista nenhuma! Referência nenhuma! Só na Bíblia...

Mas a gente chaga lá...

Vou citar nessa obra, excertos de sites religiosos, pois que essas são as

informações que existem em abundância. Embora distorcidas, elas dão

ótimas pistas da verdade, e provém de pesquisas anteriores muitas

cuidadosamente elaboradas. Cito informações colhidas diretamente de quem

participou da busca pesquisou e traduziu os Manuscritos encontrados nas

cavernas de Qumran, no Mar Morto, John Allegro. Cito também em boa

quantidade a obra de Yakov Lentsman, escritor russo do “A Origem do

Cristianismo”, que por sua vez vai buscar preciosas informações de outros

autores históricos, alguns desconhecidos entre nós, povo humilde, mas bem

conhecidos da elite histórica, que trazem preciosas informações ou opiniões

coerentes de escritores materialistas, e ainda, das escolas teológicas de

Tubingen e Mística, da Alemanha de tempos idos, 1800, por aí. Faço um

resumo da minha opinião a respeito, extraída e avaliada criteriosa e

inteligentemente dessa parafernália de informações. É como, pacientemente,

montar um quebra cabeças, criterioso e corajoso, porque é o meu nome que

está em jogo, para a posteridade. Quero ser lembrado, não como um mero

palpiteiro, mas alguém que chegou o mais próximo da verdade,

extremamente escondida, distorcida e camuflada pela Igreja e suas

“falsificações piedosas”.

A Igreja deu sumiço em todos os documentos existentes, da própria

estória popular a respeito de Jesus, impedindo que se confrontasse com as

estórias canônicas. Milhares de documentos foram queimados e a quantidade

de falsificados é enorme. Lembrem-se: A Igreja Cristã dominou desde o

povo até os imperadores. Fazia o que queria nos tempos idos. E queria

ganhar muito dinheiro!... Era a Igreja Vencedora. Até que, com a

modernidade, tiveram que destruir as suas próprias falsificações, quando

começaram a ser questionadas.

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Carbono 14, comparativo de Hegel, exames grafotécnicos,

microscópicos e outros. Hoje, até a diferença química entre duas tintas é

descoberta. Aí, começaram a copiar manuscritamente, e sumir com os

originais. Quem copiava? Os padres da Igreja. Isso mesmo. Eles mesmos

reescreviam os textos, inserindo o que queriam. Fizeram isso por muitos

séculos. Somente no Século XVIII começaram os estudiosos, a levantar as

primeiras dúvidas, sobre a autenticidade e a historicidade dos Evangelhos

que eles escreveram.

Por sorte, alguma coisa foi encontrada escondida, intocada, em

Alexandria e Israel (Qumran), entre 1945 e 1947, o que ajudou a montar o

quebra-cabeças da verdade.

Então, nós vamos juntos aqui, passo a passo, levantar também essa

questão e encontrar a verdadeira história de Jesus Cristo. Homem ou mito?!

Confrontando com os contos Bíblicos do Novo Testamento, nessa obra

eu analiso pelos fatos, pelos nomes, narrativas, comparações e depoimentos

históricos encontrados. Eu vivo de informações, e elas têm que ser boas;

Assim como, analiso pela ausência histórica de fatos reais que

respaldariam a vida de Jesus Cristo e assim, servem como prova da sua

inexistência;

Eu demonstro que, o conto sobre Jesus, foi criado em meados do 2º

Século da nossa era, segundo o calendário criado pelas autoridades cristãs

daquela época, por Papas e Bispos, a partir das estórias de mitos anteriores,

inclusive o deus Cristo, espiritual, mitológico, existente a partir do final do

Século I. Esse vai ser novidade pra você;

E ainda explico como falsificações, de todo tipo, servem ainda hoje, para

tentar demonstrar que Jesus Cristo tenha existido, mesmo que, de forma

apenas mitológica.

Aqui, você só vai ler História. Esse é o meu compromisso.

Segue abaixo uma tabela do conteúdo desse livro. Não é um índice, mas

quase. Serve para você acompanhar cronologicamente os fatos aqui descritos

e para eu mesmo entender e desenrolar esse emaranhado de informações.

Acompanhe com atenção e não atropele, buscando informações fora do

contexto. Cada coisa no seu tempo. Assim, você entende melhor, pois foi

assim que eu mesmo entendi melhor e pude confirmar o meu entendimento.

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Um esclarecimento: Os textos de terceiros que eu copio e colo aqui, não

são revisados, justamente para manter a autenticidade. Da mesma forma há

traduções eletrônicas cujos resultados não são muito bons, mas se eu

interferir, posso até mudar o sentido que o autor pretendia. Por isso, mexo o

mínimo possível e quantas vezes entre [chaves]. Ok?

Preliminarmente: O DEUS SOL.

É muito importante você saber sobre isso. Fundamental. Do contrário

não teria posto aqui, pra fazer você perder tempo.

http://ricardomonteiro.org/?p=146 Ilustrado

Excertos do magistral site de Ricardo Monteiro com suas explicações

comparativas entre o deus Sol e todos os demais deuses conhecidos, que

basearam as suas estórias neste, tal como:

Horus do Egito, Mithra da Pérsia, Attis da Phirgia, Khrishna de

Hindostan, Dionísio da Grécia, Buddha Sakia da Índia, Salivahna das

Bermudas, Odin de Scandinavians, Crite da Chaldea, Bali do Afghanistan,

Indra do Tibet, Jao do Nepal, Wittoba do Bilingonese, Atys da Phrygia,

Xamolxis do Thrace, Zoar do Bonzes, Adad da Assyria, Alcides de Thebes,

Baddru do Japão, Thor do Gauls, Hil e Feta de Mandaites, Fohi e Tien da

China, Adonis da Grécia, Prometheus do Caucasus e Jesus Cristo de Roma.

São conhecidos como deuses solares.

Mas o que tem a ver o deus Sol e todos esses deuses com a estória de

Jesus Cristo? Você já vai começar a sentir...

Vejamos por exemplo Hórus: Ele é o Deus Sol do Egito por volta de

3000 a.C. Ele é o Sol, antropomorfizado, e a sua vida é uma série de mitos

alegóricos que envolvem o movimento do Sol no céu. Dos antigos

hieróglifos Egípcios, se soube muito sobre este Messias Solar.

Por exemplo, Hórus:

* Hórus nasceu no dia 25 de Dezembro da virgem Isis-Meri.

* Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela a Leste, que por sua

vez, foi seguida por 3 Reis em busca do Salvador recém-nascido.

* Aos 12 anos, era uma criança prodígio, e aos 30 anos foi batizado por

Anup e que assim, começou seu reinado.

* Hórus tinha 12 discípulos e viajou com eles.

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* Fez milagres tais como curar os enfermos e andar sobre a água.

* Também era conhecido por vários nomes como “A verdade”, “A Luz”,

“Filho Adorado de Deus”, “Bom Pastor”, “Cordeiro de Deus”, entre muitos

outros.

* Depois de traído por Tifão, Hórus foi crucificado, enterrado e

ressuscitou 3 dias depois.

Sentiu?

Comparativamente,

Jesus Cristo nasceu no dia 25 de Dezembro da virgem Maria, em Belém,

e foi anunciado por uma estrela ao Leste, que seria seguida por 3 reis magos

para encontrar e adorar o Salvador recém-nascido.

Como uma criança prodígio, tornou-se pregador aos 12 anos, e aos 30

foi batizado por João Batista, e assim começou seu reinado. Jesus teve 12

discípulos com quem viajou praticando milagres tais como curar enfermos,

andar sobre a água, ressuscitar os mortos, e foi também conhecido como o

“Reis dos Reis”, “Filho de Deus”, a “Luz do Mundo”, “Alfa e Ômega”,

“Cordeiro de Deus” e muitos outros.

Depois de traído pelo seu discípulos Judas e vendido por 30 pratas, é

crucificado, colocado num túmulo e 3 dias depois ressuscita.

São contos mitológicos semelhantes? Sim!... E são igualmente

semelhantes à mitologia do deus Sol. Essa é a relação entre todos eles.

E o que tem o Sol a ver com isso? O Sol é deus?

Bem, o Sol “nasce e morre” todo dia, mas em determinadas épocas no

ano, apreciado do hemisfério Norte, de onde as lendas surgiram, fica mais

evidente a “morte e o renascimento” anual do sol, os Solstícios

(do latim sol +sistere, que não se mexe), quando ocorre o dia ou a noite mais

longas do ano. Próximo ao dia 25 de Dezembro, Solstício de inverno, quando

o Sol parece não se mexer mais no horizonte, até o Solstício de verão, em

junho, os dias tornam-se mais curtos e frios.

Na perspectiva de quem está no hemisfério Norte, o Sol parece se mover

para o sul aparentando ficar pequeno e fraco, o encurtar dos dias e o fim das

colheitas conforme se aproxima o Solstício de Inverno simbolizando a morte,

para os mais antigos. Era a morte do Sol.

Pelo 22 º dia de Dezembro, o falecimento do Sol estava completamente

realizado. O Sol, tendo-se movido continuamente para o sul durante 6 meses,

faz com que atinja o seu ponto mais baixo no horizonte. Aqui ocorre algo

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curioso, o sol deixa, aparentemente, de se movimentar para o Sul, fica parado

por 3 dias. (22, 23, 24) no horizonte e começa a se movimentar para o Norte.

Durante estes 3 dias de pausa, o Sol reside nas redondezas das

constelações de Alpha Crucis, mais conhecida aqui como Cruzeiro do Sul. E

assim se diz: que o Sol morreu na Cruz (foi crucificado) Depois deste

período, no dia 25 de Dezembro, o Sol move-se 1 grau, desta vez para o

norte, e revive, renasce, ressurge, ressuscita, (de ressurreição) perspectivando

dias maiores, calor, e a Primavera. Daí a data simbólica do nascimento da

maioria dos deuses.

Esta é a razão também, pela qual Jesus nas primeiras representações era

sempre mostrado com sua cabeça na cruz, pois Jesus é o Sol, Filho de Deus,

a Luz do Mundo, o Salvador a erguer-se, que “renascerá”, assim como o Sol

faz todas as manhãs, a Glória de Deus que defende contra as Forças das

Trevas, assim como “renasce” a cada manhã, e que pode ser “visto através

das nuvens”, “Lá em cima no Céu”, com a sua “Coroa de Espinhos” ou raios

de Sol.

O Sol esteve morto por 3 dias, apenas para ressuscitar ou nascer uma vez

mais. Esta é a razão pela qual Jesus e muitos outros Deuses Solares partilham

a ideia da crucificação, morte de 3 dias e o conceito de ressurreição.

É o período de transição do Sol antes de mudar na direção contrária no

Hemisfério Norte, trazendo a Primavera e assim a Salvação das colheitas e

da vida.

Todavia, eles não celebram a ressurreição do Sol até o equinócio da

Primavera ou Páscoa. Isto é por que no Equinócio da Primavera, o Sol

domina oficialmente o Mal, as Trevas, assim como o período diurno se torna

maior que o noturno, e o revitalizar da vida na Primavera emerge.

No seu nascimento ou renascimento, o que acontece?

A estrela no Leste é Sírius, a estrela mais brilhante no céu noturno, que

no dia 24 de Dezembro, se alinha com as 3 estrelas mais brilhantes no

cinturão de Órion.

Estas 3 estrelas são chamadas hoje como também eram chamadas

antigamente: “3 Reis” ou “As três Marias” (mais conhecidas assim, no

Brasil).

Os 3 Reis e a estrela mais brilhante, Sírius, todas alinhadas entre si,

apontam para o local do nascer do Sol no horizonte, no dia 25 de Dezembro.

Esta é a razão pela qual os Três Reis “seguem” a estrela a Leste, para

“localizar” o “nascer” do Sol. [Ver ilustração no site]

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A Virgem Maria é a constelação de Virgo em latim, que significa

Virgem. Virgo também é referido como a “Casa do Pão”, e a representação

de Virgo é uma virgem segurando um feixe de espigas de trigo. Esta “casa

do pão” e seu símbolo das espigas de trigo representam Agosto e Setembro,

época das colheitas. Por sua vez, Bethlehem ou Belém, é a tradução literal de

“A casa do Pão”. Bethlehem é também a referência à constelação de Virgem,

um lugar do céu, onde o Sol nasceu, não na Terra.

Agora, provavelmente, a analogia mais óbvia de todas neste simbolismo

astrológico são os 12 discípulos de Jesus. Eles são simplesmente as 12

constelações do Zodíaco, com que Jesus, sendo o Sol, viaja. De fato, o

número 12 está sempre presente ao longo da Bíblia.

No mapa do Zodíaco, o elemento figurativo da vida é o Sol, e isto não

era apenas uma mera representação artística ou ferramenta para seguir os

movimentos do Sol. Era também um símbolo espiritual Pagão, uma logo

grafia similar a isto.

Isto não é um símbolo do Cristianismo. É uma adaptação Pagã da Cruz

do Zodíaco.

Agora você pode entender por que todos esses deuses têm a mesma

história entre si e a coincidência (que não é coincidência), com a de Jesus,

porque esta foi apenas copiada dessas outras. Sinto muito. Eu sei que você

ficou chocado com essa informação e já quer ir embora. Desculpe, não feche

o livro ainda não. Eu insisto: pode continuar lendo. Você precisa ter certeza

absoluta de tudo isso. Tem mais detalhes importantes no contexto.

1 - VAMOS COMEÇAR COM ESSA AQUI:

(Revista Veja, Edição 2069)

http://veja.abril.com.br/160708/p_100.shtml

Cristo antes de Cristo? Seriam os evangelhos apenas coleções de lendas

e mitos de antigas religiões?

Com o título "COMO CRISTO, MAS ANTES DELE", e o subtítulo

"Uma lápide de pedra indica que a idéia de um messias sofredor que

ressuscitou ao terceiro dia já existia no judaísmo", a revista Veja, edição

2069, de 16 de julho de 2008, relata que uma lápide de pedra, de menos de

um metro de altura, com 87 linhas de texto em hebraico e adquirida há uma

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década pelo suiço David Joselsohn, continha inscrições que, segundo os

peritos, referia-se a um messias sofredor que morreria assassinado pelo

exército de um rei judeu e ressuscitaria no terceiro dia após a sua morte,

semelhantemente ao que teria acontecido com o Cristo dos Evangelhos. O

curioso é que essa lápide "é anterior em provavelmente várias décadas ao

nascimento de Jesus."

Eis o texto completo:

COMO CRISTO, MAS ANTES DELE

Uma lápide de pedra indica que a idéia de um messias sofredor

que ressuscitou ao terceiro dia já existia no judaísmo

Ecce Homo, de Juan Macip, conhecido como Juan de Juanes (1510-

1579): a redenção pelo martírio

É o sonho dourado de todo colecionador: descobrir que o objeto

comprado meio que por acaso possui, na verdade, valor incalculável. Essa é

a constatação a que vários estudiosos estão chegando a respeito de uma

lápide de pedra de menos de 1 metro de altura, com 87 linhas de texto em

hebraico, que o suíço David Jeselsohn adquiriu há cerca de uma década. Por

muito tempo, a peça passou despercebida. Há alguns anos, a pesquisadora

israelense Ada Yardeni a examinou e ficou boquiaberta: de acordo com ela, a

lápide seria um equivalente em pedra de um dos manuscritos do Mar Morto,

cujas ligações com as origens do cristianismo são até hoje, sessenta anos

após sua descoberta, objeto de acalorados debates. O texto pintado na lápide

(e não gravado, como seria habitual) está apagado em partes, e um fragmento

se perdeu. Mas, conforme os vários estudiosos que analisaram o artefato

desde o ano passado, o texto fala de um messias sofredor, e acredita-se que

faça alusões também à sua ressurreição no terceiro dia após a morte.

Exatamente como teria acontecido com Cristo, segundo os Evangelhos. Só

que a lápide é anterior em provavelmente várias décadas ao nascimento de

Jesus – daí a comoção que vem causando entre arqueólogos e pesquisadores

bíblicos.

Não é, claro, que a comunidade científica acredite estar diante de uma

"profecia". O texto vem se juntar com grande peso às evidências cada vez

mais numerosas, e polêmicas, de que o surgimento de Cristo na Palestina de

2.000 anos atrás não foi um evento isolado e anômalo, mas estaria ligado de

forma estreita à mística judaica do período e à atmosfera política de uma

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nação sob ocupação romana. Um dos mais ardorosos defensores dessa tese é

Israel Kohl, professor de estudos bíblicos da Universidade Hebraica de

Jerusalém. Segundo Kohl, o messias específico a que a lápide (que vem

sendo denominada "Revelação de Gabriel", já que o arcanjo seria seu orador)

se refere, seria um homem chamado Simão, assassinado pelo exército do rei

judeu (e colaborador romano) Herodes. O texto menciona o sofrimento como

etapa necessária para a redenção – da mesma forma como os cristãos crêem

que Cristo salva a humanidade do pecado com seu martírio. Na tradição

judaica clássica, o messias tem, ao contrário, uma imagem triunfal.

Dominic Buettner/The New York Times

Jeselsohn, com a lápide: objeto sem preço, adquirido ao acaso.

A parte mais controvertida da lápide é o ponto em que aparece a frase

"em três dias". Ada Yardeni e seu co-pesquisador, Binyamin Elitzur,

consideram ilegível o trecho que se segue a ela; Kohl, especializado na

linguagem da Bíblia e do Talmude, argumenta que ela forma o complemento

"você viverá". Ou seja, ressuscitará. Vistas sob essa perspectiva, as várias

profecias que Jesus fez sobre sua própria morte ganhariam um outro matiz –

seriam não mais vaticínios sem um precedente histórico e cultural, mas

noções já fincadas nas crenças de seu tempo e lugar. A lápide, é evidente,

deve ensejar décadas de discussão. Mas sua autenticidade vem sendo dada

como genuína – e esse já é um ponto fundamental.

............................

Continuando, com texto de Ivo S. G. Reis:

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Reflexões sobre o Cristo crucificado e "salvador" da humanidade:

Em várias outras matérias que publiquei, tanto no blog " Debata,

Desvende e Divulgue! ", como em vários outros blogs, fóruns e sites onde

participo como administrador, moderador ou colaborador, tenho alertado

sobre a grande e real possibilidade - que defendo, até prova em contrário -

de que os Evangelhos, sejam uma coleção de lendas e mitos de antigos povos

e religiões, em alguns séculos e até mais de um milênio, anteriores ao Cristo

bíblico. Segundo elas, teriam existido 16 (dezesseis) Cristos, antes do Cristo

dos Evangelhos, com histórias de vida com inúmeros pontos em comuns, em

quase todas elas: "a vinda do messias salvador, nascido de uma virgem", "a

semelhança entre os nomes Cristo, Chrestus, Iesus, Ieoshua, Jeseus, Hesus e

outros", "os nomes da mãe de Jesus (todos assemelhados a Maria)", " o

nascimento e a visão dos 3 reis magos", "a perseguição real e a fuga dos

pais para evitar a morte da criança", "os princípios de justiça, bondade e

tolerância pregados", "as curas milagrosas", "os doze apóstolos", "a

santidade, como filho de deus", "a condenação, a morte na cruz e a

ressureição" "as 3 entidades em uma", "a pomba, o espírito santo e o

sagrado coração de Jesus".

Segundo Kersey Graves (1875), em seu livro The Word's Sixteen

Curcified Saviors (OS DEZESSEIS SALVADORES CRUCIFICADOS),

seriam estes os principais crucificados, com histórias semelhantes a do

Jesus dos Evangelhos:

1- KHRISNA (Índia, 1200 a.C),

2- BUDA SAKYAMUNI (600 a.C),

3- THAMUZ (Síria, 1160 a.C.),

4- WITTOBA (Índia, 522 a.C.),

5- IAO (Nepal, 622 a.C) ,

6- HESUS, O DRUIDA CELTA (834 a.C.),

7- QUETZALCÓATL (México, cultura asteca e maia, 587 a.C.),

8- QUIRINUS (Roma, 506 a.c),

9- AESCHYLUS, PROMETEU CRUCIFICADO (Grécia, 547 a.C.),

10- THULIS (Egito, 1700 a.C.),

11- INDRA (Tibet, 725 a.C.),

12- ALCESTUS (Grécia, 600 a.C),

13- ATYS (Frígia, 1170 a.C),

14- CRITES (Caldéia, 1200 a.C.),

15- BALI DE ORISSA (Leste da ìndia, 725 a.C.),

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16- MITRA (Pérsia, 600 a.C).

[Ele esqueceu de HORUS (Egito , 3000 a.C), que fez sozinho, tudo isso

que os outros fizeram e DIONÍSIO (Grécia, 500 a.C), Nasceu de uma

virgem; transformou água em vinho; Após a morte, ressuscitou; Era

chamado de “Filho pródigo de Deus. E tem outros].

Além desses 16 casos clássicos, cita-se também os de Devatat (do Sião)

e Apolônio de Thiana (Capadócia), aos quais, agora, vem se acrescentar o

de Simão ou "Revelação de Gabriel", porquanto o arcanjo seria seu orador.

A história definitiva sobre este último caso ainda está por ser escrita, mas

tudo indica que será "mais um".

De tudo que foi visto, é lícito pressupor-se que se essas histórias do

messias salvador crucificado eram tão presentes nos povos antigos e se os

judeus da época cristã nelas acreditavam e precisavam de um personagem

central para o cristianismo, nada os impediria de adaptá-la para os seus

propósitos e incluí-la nos evangelhos, como se verdadeira fosse. Esta é a

hipótese mais provável. Coincidências, ao longo dos tempos, de mortais

comuns que supunham ser o messias e tentavam viver a história mítica,

sempre existiram e existem até hoje. Como os Evangelhos são desprovidos

de autenticidade histórica, vários judeus e outros personagens poderiam ter

tentado fazer-se passar pelo personagem mítico, antes e até depois de sua

suposta existência.

Agora vou falar só um pouquinho de Chrestus – O Mestre da Justiça,

mito dos judeus essênios. 1 (Hum) Século a/C, até ~50 anos d/C.

Esse Mestre [de nome Tiago] foi um líder judeu que dirigia

espiritualmente os essênios, um ser vivente que, morreu em 88 a.C.

crucificado por Alexandre Nannaeuse, [há controvérsias] e deixou os

essênios com a expectativa da sua ressurreição, transformado

mitologicamente num Messias, ainda esperado e cultuado com intensidade

pelos cristãos judeus essênios (“cristão judeu”, citado por John M. Allegro).

Um ser existente, crucificado, deu origem a um ser mitológico, ou serviu de

inspiração a esse salvador, com as mesmíssimas características da estória de

Jesus Cristo, conforme encontrado nos manuscritos de Habacuc, cavernas de

Qunram – Mar Morto. Tinha uma missão messiânica ordenada por deus,

desde antes do seu nascimento, com uma sabedoria pré-existente, até a sua

morte numa cruz (ou árvore). “O Mestre da Justiça seria filho de deus, a

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emanação da palavra de deus. Através do seu testemunho terreno, o Mestre

poderia inspirar os seus filhos a seguirem o caminho. Pelo seu sofrimento e

fé no Mestre da Justiça, eles são salvos da casa do julgamento (Manuscrito

de Habacuc). A cruz não era então um símbolo de vergonha ou humilhação

para o crente. Era sim o símbolo glorioso do amor de deus, que mostrava que

ele não poupava o seu próprio filho para aqueles que nele acreditavam se

pudessem salvar” John Marco Allegro (1923 - 1988) foi um arqueólogo e

estudioso dos manuscritos do Mar Morto. Ele estudou línguas semíticas na

Universidade de Manchester e dialetos hebraicos na Universidade de Oxford.

Participou das pesquisas e traduções dos escritos essênios e a partir deles a

conclusão de que o Jesus Cristo é um mito. Escreveu O MITO CRISTÃO E

OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO – 218 pg. Referindo-se ao

movimento essênio: "O que este não pode fornecer, nem nunca forneceu, foi

um Josué/Jesus histórico, habitante da Palestina no Século I, ...... que a

imaginação popular retirou dos Evangelhos". "por trás do Jesus da tradição

religiosa ocidental existiu um século antes, um essênio histórico, Mestre da

Justiça"... "o personagem real por trás de Jesus de Nazaré no Novo

Testamento". " Na verdade temos de lembrar que a história contada nos

Evangelhos é quase ficção pura".

Conclusão: O Mestre da Justiça nada mais era que o próprio Jesus –

Messias, filho de deus – esperado – então, aproveitando a estória pronta, o

Jesus Cristo foi criado posteriormente pelos padres católicos, lá por meados

do Século II, um mito idêntico ao dos Essênios.

Os Essênios como a maioria dos povos místicos dos Séculos próximos à

mudança de era, tanto a/C, como d/C, prestavam atenção aos sinais do fim

tempos, nas palavras dos seus mestres profetas que prenunciariam o Juízo

Final e a chegada do Reino de Deus. Acreditavam na salvação das suas

almas pela fé num Messias, filho de deus, enviado por este, e um

chamamento especial para a fundação do novo reino, com o perdão dos seus

pecados. Assim, os Messias se sucediam entre as diversas culturas e em

especialmente entre os essênios, que buscavam no sacrifício das suas vidas,

essa maior aproximação com deus. O seu mestre reunia todos os bens da

comunidade e os afastava deles, para que não fossem tentados pelos bens

materiais. Vez em quando alguns invasores vizinhos matavam muitos e

usurpavam os tesouros escondidos pelos Mestres. Daí, levanto uma ponta de

desconfiança, segundo a malícia do século XXI, que esses mestres se

assemelhassem aos Bispos e Papas de hoje. Você sabe como...

Sempre que eu citar que o cristianismo veio dos essênios, lembre-se

disso aqui.

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15

Isso tudo foi ANTES. Agora vamos entrar na história do Século I

2 - O FANTÁSTICO PRIMEIRO SÉCULO.

O conto mitológico de Jesus, segundo a Bíblia, confunde-se exatamente

com a história de Roma, da Palestina, a história do povo, da vida existente

em Roma e suas províncias, estendendo-se até o Egito (Alexandria), que por

algum tempo foi dominado e governado pelos romanos.

Ano 1

Vamos começar pelo ano 753 do Calendário Romano, sob o império de

Augusto, que foi iniciado na fundação dessa cidade, que passou a ser o ano

01 do calendário adotado pelos cristãos, 600 anos depois, e vamos referirmo-

nos a este, principalmente, somente por ser o nosso calendário atual aqui no

Brasil, um país sob forte influência cristã. Lá na Índia já é outra coisa... Na

China, no Japão, em Israel, nos países islâmicos, e os que não cristãos, são

outros calendários. Mas vamos usar o nosso.

Havia nessa época, em Roma, uma grande religiosidade entre os povos,

que se originavam das várias províncias conquistadas pelos romanos, e as

religiões penetravam a cidade, na sua multiplicidade. Roma, como a Grécia,

acabava de sair de uma forte mitologia, de deuses, reconhecidos hoje como

falidos: Júpiter, Apolo, Marte, Vênus, Juno etc. que justificara toda a vida

dos romanos até então.

Dentre essas religiões existentes, dezenas, além das judaicas, e as

cultuadas aos deuses imperadores, destaco o Mitraísmo, criado em 1400 a/C,

inspirado pelo deus Sol dos antigos persas, um deus com muitas qualidades,

há de se imaginar, semelhantes às que atribuíram a Jesus posteriormente.

Essa religião era fortemente praticada nas cidades e arredores. Em Roma, no

início deste 1º século, mesma época do mito Jesus, havia mais de 700

templos dedicados a Mitra e muitos outros mais, em cidades próximas como

na cidade de Óstia. Entretanto, o mitraísmo só foi oficialmente aceito no

Império a partir do segundo século. Alcançou sua maior popularidade no

Século III e acabou em 390, por imposição do mesmo Império que o

reconhecera, e que agora adotava o cristianismo.

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Ano 8

Havia também em Roma, nesse mesmo início de século, um indivíduo

cuja história de vida é clara, mas foi criado sobre ele, tanto misticismo, que

acabou virando mitologia: Apolônio de Thiana (ou Tiana).

Nascido entre 1 e 10 d.C. em Tyana, na Capadócia, Turquia, ou na Ásia

Menor como era conhecida à época, Apolônio teve pais aristocratas e viveu

entre sacerdotes, líderes e imperadores, questionando-lhes a ética e a

desonestidade. No Egeu, aos dezesseis anos instruiu-se nos mistérios de

Pitágoras. Deixou o Egeu dez anos depois e dirigiu-se à Índia, quando no

caminho, provavelmente entre 41 e 54 d.C. na Pérsia, conheceu seu discípulo

Damis (“Vamos juntos” – dissera Damis - “Tu seguirás a Deus e eu a Ti”).

Passou pela Babilônia, Tróia, Chipre e Grécia, onde se iniciou nos mistérios

de Elêusis. Em 66 d.C., já em Roma, tentou introduzir, junto com o Papa

Lino, reformas religiosas, mas fugiu de lá devido às perseguições de Nero.

Viajou para a Espanha, África do Norte e Alexandria, no Egito.

Apolônio de Tyana viveu na mesma época de Jesus. Ficou famoso e

reconhecido historicamente, como o maior filósofo do mundo greco-romano,

não apenas durante o século I, mas até o século V. Seu busto encontra-se

hoje no Royal Bourbon Museu em Nápoles, Itália. O Imperador romano

Caracalla (211-217) construiu uma capela em sua homenagem, e o

Imperador seguinte, Severo, colocou a estátua de Apolônio em sua

residência, entre seus objetos religiosos. Quando o Imperador Aureliano

(270-275) estava sitiando Tyana, teve uma visão de Apolônio e suspendeu o

sítio, salvando assim muitas vidas (dizem). Posteriormente Aureliano

dedicou-lhe um templo. A vida e os ensinamentos de um homem como

Apolônio podem ter influenciado os princípios da Igreja Cristã e até mesmo

o teor dos Evangelhos.

Hoje em dia, quase um ilustre desconhecido, foi apagado pelos

católicos, não há como avaliar sua influência na história bíblica e sua

biografia não registra qualquer encontro com Jesus, nem uma citação ao

menos, nem a qualquer de seus discípulos ou a cristãos que pudessem ter

existido na época. Teria morrido com 80 ou 100 anos.

Diz a mitologia de Apolônio, que este fazia milagres, semelhantes aos

de Jesus e levitava (pairava no ar). Perseguido, acusado, preso e acorrentado

pelo Imperador Domiciano, em 93 d.C., soltou a sua perna do corpo e a

recolocou de volta, livre das correntes, e disse a seu discípulo: ”Estás vendo

a liberdade que tenho, portanto peço-te que não desanimes”. No seu

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julgamento não lhe foi permitido defesa, e disse a Domiciano: “Nem mesmo

tua lança mortal pode matar-me, pois não sou mortal”, e desapareceu do

tribunal. Em 96 d.C., em Éfeso, teve uma visão do assassinato de Domiciano,

após o que encaminhou seu discípulo de volta a Roma e desapareceu

misteriosamente.

Apolônio e Jesus, ambos filósofos viajados, duas vidas de muita

semelhança, existentes na mesma época e local, mas uma largamente

comprovada e outra não. Não se conhece nenhuma estátua antiga de Jesus,

ou templos que se lhe tivessem sido dedicados, nesse mesmo período do 1º

Século, ou mesmo pessoas, documentos ou fatos históricos, que lhe tivessem

feito qualquer referência. Só a Bíblia escrita a partir de 150, versa sobre

Jesus Cristo. Muito estranho isso...

Você leitor, pode admitir tudo! Menos que dezenas de escritores que

viveram na mesma época e lugar que o hipotético Jesus não o tenham

conhecido e escrito alguma coisa, qualquer coisa, sobre ele! Isso não bate de

jeito nenhum! Afinal, no conto sobre ele (Bíblia) garantia que não era uma

pessoa qualquer, comum, um ser vulgar que passasse despercebido, pois ele,

teve contato com multidões, com líderes romanos, imperadores, prefeitos,

houve perseguição, discussões com os sacerdotes romanos, milagres

incríveis, julgamento, crucificação, morte agonizante, covarde, e depois de

tudo isso o cara ainda aparece vivo, de novo, e ninguém soube?... Meu

amigo... Não dá.

E não foi só um escritor ou dois!... Veja mais esses aqui:

Ano 12

Paterculus (19 a.C – 31 d.C). Historiador romano - O autor não

apresenta uma visão histórica real, embora geralmente de confiança em suas

declarações de fatos individuais acontecidos em Roma. Ele pode ser

considerado como um cronista da corte, em vez de um historiador. Sua

cronologia é inconsistente. Em César, Augusto e acima de tudo, em seu

patrono Tibério, ele despeja elogios ou bajulação. Vivia em Roma e nos seus

50 anos de vida, nunca mencionou cristãos em seus textos e muito menos

Jesus Cristo ou seus milagres.

Fedro (Macedônia) (15 a.C. – 50 d.C). Fabulista romano nascido na

Macedônia, Grécia. Autor de cinco livros de fábulas em verso Viveu na

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época de Jesus, poderia ter cruzado com ele no caminho, mas não escreveu

nenhum versinho, conto ou referência sobre ele.

Quinto Cúrcio (10 a.C - 54 d.C). Foi um escritor e historiador romano ,

que viveu presumivelmente sob o reinado do imperador Claudius no

primeiro século. Vivia por lá. Preferiu escrever sobre Alexandre o Grande.

Nos primeiros livros preservados, narra os fatos sobre as campanhas de

Alexandre contra o rei persa Dario III. Nada sobre Jesus da mesma época, no

mesmo lugar.

Columella (Lucius Moderatus) (04 d.C – 70 d.C). Embora um

fazendeiro, na capital do império fez parte dos mais altos círculos sociais

pelo seu gosto pela intelectualidade e de sua atividade como dono de terras e

produtor, escreveu obras sobre agronomia e agricultura. Era um jovem ainda,

quando viveu na mesma época de Jesus, poderia ter esbarrado nele no

caminho, frequentou a sociedade romana, mas não se interessou pelas

“obras” de Jesus que cultivava almas.

Ano 15

Da mesma forma, Públio Valério Máximo - (1º Sec. a.C. - 1º Sec. d.C.),

foi um escritor romano. Viveu em Roma, na mesma época de Jesus.

Sua obra capital são os nove livros Factorum dictorum memorabilium

("Fatos e ditos memoráveis"), dedicados ao imperador Tibério. Foi escrito

em Roma no ano 31, e o seu fim era elogiar uma série estabelecida de

virtudes romanas por meio de anedotas e relatos tradicionais ou extraídos de

historiadores e filósofos. Esta compilação de anedotas serviu aos oradores

para extrair narrações morais com o fim de ilustrar os seus discursos.

Nunca citou os dotes morais de Jesus Cristo, nem as memoráveis cartas

de Paulo, Lucas, Marcos ou Mateus, nunca citou a existência de cristãos,

nem como piada. É possível isso?!

Você não acha estranho? Acontecer tudo aquilo que conta a Bíblia, em

Roma, bem ali na esquina, e Valério Máximo não tomar conhecimento?

Ano 18

Em 4 a/C nasceu na Espanha Lucius Annaeus Sêneca, tendo viajado

ainda moço para Roma e falecido lá em 65 – Era um religioso, historiador e

filósofo romano – O trabalho de Sêneca foi principalmente pesquisas teóricas

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dos fenômenos naturais. Em seus escritos anuncia a idéia do Deus absoluto e

todo poderoso e a necessidade da resignação perante os golpes do destino

pela vontade do Altíssimo. Engels chamava Sêneca de “tio do cristianismo”.

Os padres da igreja Tertuliano e S. Jerônimo consideravam Sêneca como um

deles. Entretanto não se encontra nos seus escritos qualquer referência a

Jesus Cristo, aos cristãos, ou mortos saindo dos sepulcros. As cartas que teria

trocado com Paulo se revelaram uma fraude, mais tarde. Não citou nenhum

fenômeno de escuridão havido no início do Século I, em seus livros, quando

Jesus teria sido morto. É realmente, uma questão sem resposta, como

alguém, do porte de Sêneca, com o conhecimento teológico e intimidade que

tinha com a cidade romana e suas províncias, deixou passar em branco a

estória contada na Bíblia. Única conclusão a que chego é que: Não havia o

cristianismo de Jesus ainda nessa época, e muito menos houve algum Jesus

Cristo. Vamos comprovando isso passo a passo.

Anos 20

Ainda no regime do Império de Tibério, Herodes Antipas, governador da

Bitínia, no ano 27, mandou decapitar João Batista, um pregador messiânico

nascido em 2 a/C, depois de deixá-lo 10 meses na masmorra, desde o 6º mês

do ano 26, porque esse metera-se no seu casamento com Herodias, dizem

uns, ou porque ele era um líder temerário, dizem outros. O escritor Flávio

Josefo, que nasceu em 37 e escreveu 60 anos depois, limitou-se a escrever,

sobre sua prisão e nada sobre sua morte ou batismo de ninguém.

João Batista liderava naquela cidade, um grupo de seguidores

conhecidos como Mandeus. Eram Gnósticos (suficientemente documentados

na história), que ainda hoje existem, e são 100 000, a maioria no Iraque. A

base do seu culto ainda é o batismo. Herodes Antipas, em nenhum momento

de sua vida, citou a existência de Jesus, que por ali deveria andar. Ninguém

jamais escreveu ou referiu-se a um batismo de Jesus Cristo por João Batista,

nem o próprio João Batista e nem o Flávio Josefo que escreveu sobre João, o

que eu acho muito estranho, mesmo porque há uma incrível defasagem de

datas. Batista morreu em 27, não poderia ter batizado Jesus no ano 30.

É claro que existe o “Testimonium Flavianum”, uma tremenda

falsificação que eu analisei no outro livro sobre Jesus. Mais adiante escrevo

sobre isso.

Ano 25

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20

Teve grande importância no Século I, durante o império de Tibério do

ano 14 ao 37, o culto a Isis da mitologia egípcia, que já vinha de 2.500 a/C

espalhando-se pelo mundo greco-romano. Tinha igualmente sua família de

deuses milagreiros: Geb, Nut, Osíris, Seth e Hórus, todos devidamente

adorados, e desfilavam em procissões pelas ruas de Roma, coincidentemente,

na mesma época que dizem ter nascido Jesus. Juntos, Isis e Osíris

simbolizavam a realeza do Egito. Hórus 3.000 a.C. fez milagres muito

semelhantes aqueles que imputam a Jesus, e suas trajetórias de vida têm

incríveis semelhanças:

Hórus nasceu dia 25 de dezembro;

Nasceu de uma “virgem”, a deusa Ísis-Meri com o deus Osíris;

Nascimento acompanhado por uma estrela a Leste;

Estrela seguida por 3 reis;

Aos 12 anos, era uma criança prodígio;

Batizado aos 30 anos;

Começou seu ministério aos 30;

Tinha 12 discípulos e viajou com eles;

Operou milagres e andou sobre as águas;

Era “chamado” de Filho de Deus, Luz do Mundo, A Verdade, Filho

adorado de Deus, Bom Pastor, Cordeiro de Deus, etc.

Foi traído, crucificado, enterrado e ressuscitou 3 dias depois.

São coincidências muito intrigantes com o cristianismo, que sugerem

uma bela imitação, portanto, uma invenção, criada a partir desses e outros

fatos anteriores. Invenção não gera seres vivos, gera mentiras.

Hoje a Arqueologia encontrou vestígios dos templos e pirâmides de Isis,

em todas as partes de Roma, durante a dinastia Julio-Claudiana que imperou

até o ano 68. Entretanto, durante esse período, não houve qualquer menção

ao filho de deus ressuscitado, nem a nenhum Jesus Cristo de carne e osso,

mesmos citações rudimentares, objetos ou interações com os romanos,

embora toda a mitologia bíblica faça referência a ele, justamente nessa época

e nesse local. Eu não quero que você pense que Roma estava ali disponível e

de repente apareceu um Jesus Cristo. Pelo contrário, fervilhava de deuses e

crendices das mais absurdas e fantásticas, menos o cristianismo, porque lá

não existia, ninguém sabia, ninguém ouviu falar, não existe na História.

Para não variar, muitas falsificações cristãs ocorreram nessa época, ou

seja, posteriores, mas referida a essa época, porque nada havia para dar

credibilidade ao conto de Jesus Cristo.

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Existe ainda hoje, uma carta de um tal Publius Lêntulus, descrevendo a

pessoa de Jesus, que rola por aí na boca de pastores e documentos católicos,

de um hipotético presidente da Judéia, ou suposto senador romano vivido na

Galiléia, enviada a Tibério, que a própria Enciclopédia Católica considera

uma figura fictícia. No entanto, essa carta é divulgada entre os cristãos como

se fosse verídica, criando falsas expectativas entre eles. Enganar o povo

dessa forma é uma sujeira! Coisa podre mesmo!...

Outra farsa semelhante, uma Carta de Pôncio Pilatos para Tibério César,

falando da aparência de Jesus. Eles dizem que é um reimpresso cujas cópias

estão na Biblioteca Congregacional em Washington. Pode até ser, mas trata-

se com certeza, de um texto apócrifo dentre tantos outros, redigido

possivelmente no século III. No caso, sem autoria e sem validade histórica

como todas essas outras cartas: de Pilatos a César, de Pilatos a Herodes, de

Herodes a Pilatos, De Lentulus a Octávio, todas falando sobre Jesus sua

aparência e moral. Isso é tudo o que temos no período do Imperador Tibério,

até o ano 37. Nada sobre Jesus Cristo, mas um monte de falsificações,

falsificações e mais falsificações, (confira, por favor) distorções e apelações

para atestar a existência de quem não existiu. Por que tantas falsificações?

Nada teriam, realmente, que documentasse a vida de Jesus? Será possível?!

Nem uma cartinha autêntica?! Não... Não tinha.

Anos 30

Vivia também em Roma, um Historiador, Teólogo, Filósofo grego de

origem judaica, Philo-Judaeus 15 a.C. – 50 d.C., conhecido como Filon de

Alexandria. pertencia a família de sacerdotes. Escrevia sobre a síntese do

judaísmo e da filosofia helenística. Apologista religioso, quase um fanático,

escrevia sobre Deus, estudava os textos bíblicos (Bíblia hebraica ou Torá)

exegeticamente e via neles muito mais do que os significados textuais.

Buscava nas palavras a autenticidade da mensagem divina. Através dessa

interpretação ele via na Bíblia (VT) a doutrina da existência de Deus. “As

palavras são somente um instrumento para se tentar conhecer Deus que por

princípio não pode ser expresso por palavras”- dizia. Pontos de vista de Filon

coincidentes com os do cristianismo, serviram de ponto de partida para a

ideologia cristã. Ele conhecia bem Jerusalém porque sua família morava lá.

Escreveu muita coisa sobre história e religião judaica do ponto de vista grego

e ensinou alguns conceitos que também aparecem no evangelho de João e

nas epístolas de Paulo. Philo também ensinou sobre Deus ser um espírito,

sobre a Trindade, sobre virgens que dão à luz, judeus que pecam e irão para

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o inferno, pagãos que aceitam a Deus e irão para o céu e um Deus que é

amor e perdoa. Entretanto, Philo, um judeu que viveu na vizinha Alexandria

na mesma época da hipotética existência de Jesus, quase com a mesma idade,

certamente saberia da história do filho de deus crucificado, porém nunca

mencionou alguém com este nome nem nenhum milagreiro que morreu e

depois ressuscitou em Jerusalém, sem falar em eclipses, terremotos e santos

judeus saindo dos túmulos e andando pela cidade. Por que não? Faleceu

quando o cristianismo deveria estar latente na região. O completo silêncio de

Philo é ensurdecedor! A única explicação possível é que o cristianismo,

ainda não existia nessa época. E nesse caso, a história de Jesus é mentira!

Certo? Você está de acordo com a minha conclusão, ou existe outra?

Anos 40

Vivia nos bastidores romanos um escritor chamado Quinto Cúrcio (10

a.C - 54 d.C). Quinto era também um historiador romano que viveu

presumivelmente sob o reinado do Imperador Claudius, e se dedicou muito à

história de Alexandre o Grande. Vivia por lá. Nos seus primeiros livros

preservados, narrava os fatos detalhados sobre as campanhas de Alexandre

contra o rei persa Dario III. Acredito que se interessaria, mesmo que em

separado, sobre a história de Jesus, um milagreiro que ressuscitava gente,

teria morrido tragicamente em Roma e ressuscitado, segundo seus

seguidores, mas estranhamente, nada escreveu sobre Jesus de Nazaré que

teria vivido na mesma época, e no mesmo lugar que ele. Bem... Vamos dizer

que ele não teve interesse nessa coisa de morrer e ressuscitar. Devia ser

comum, na época, pessoas morrerem e depois saírem andando por aí...

Anos 60

Assim como Caio Plínio Segundo, conhecido como “Plínio o velho” –

(23 a 79 d/C) – que era um Naturalista romano, autor clássico no ano de 77

escreveu "Naturalis Historia", um vasto compêndio das ciências antigas,

curiosas e existentes, distribuído em 37 (trinta e sete) volumes, dedicado a

Tito Flávio, futuro imperador de Roma.

Como um cientista envolvido em eventos sísmicos naturais, certamente

teria registrado a conhecida escuridão ocorrida durante a crucificação de

Jesus, como vemos em Thallus, a menos que não tivesse ocorrido. Assim

como estranhamente, nada citou sobre os santos que saíram dos sepulcros e

andaram pela cidade conforme consta das escrituras sagradas, e nem mesmo

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o próprio filho de deus, não mereceu a sua referência. Acho que, para ele, se

fosse um fato verídico, teria sido um milagre, o tipo de evento que Plínio não

iria desprezar - pois ele era um cético e racionalista da mais alta ordem.

A partir do ano 37, entramos no Império de Calígula, sobrinho de

Tibério, de natureza extravagante e cruel. Um tanto demente já no seu final,

quando acabou assassinado. Nessa época foi que Pilatos suicidou-se.

Posteriormente seguiram-se Cláudio e Nero até o ano 68.

Viviam e passavam por Roma, os judeus cristãos essênios,

extremamente politizados, que há muito não gostavam dos romanos (Josefo)

e causavam arruaças na cidade.

Essênios esconderam seus textos escritos em papiros e cobre, em

cavernas, durante a destruição de Jerusalém, que iriam ser descobertos

muitos séculos depois. Seus documentos foram redigidos desde 3 séculos a/C

até o ano 68, em Hebreu, Aramaico e Grego.

http://www.misteriosantigos.com/essenios.htm

(site cristão bem distorcido, eu aproveitei essa referência)

"A mais espantosa revelação dos documentos essênios até agora

publicada foi a de que os essênios possuíam, muitos anos antes de Cristo,

práticas e terminologias que sempre foram consideradas exclusivas dos

cristãos. Os essênios tinham a prática do batismo, e compartilhavam um

repasto litúrgico de pão e vinho presidido por um sacerdote. Acreditavam na

redenção e na imortalidade da alma etc., o mesmo do cristianismo.

Muitas frases, símbolos e preceitos semelhantes aos da literatura

essênia são usados no Novo Testamento, particularmente no Evangelho de

João e nas Epístolas de Paulo. O uso do batismo por João Batista levou

alguns eruditos a acreditar que ele era essênio ou fortemente influenciado

por essa seita, tal a similaridade. Uma desculpa esfarrapada, para as cópias

que fizeram dos textos essênios.

Todos esses documentos foram preservados por quase dois mil anos e

são considerados o achado do século, principalmente porque a Bíblia, [VT].

até então conhecida, data de uma tradução grega, feita pelo menos mil anos

depois da de Qumran” [Torá] – G. Lankester Harding – [Não confunda com

o Novo Testamento, porque eles confundem de propósito].

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No final da década de 1940, a descoberta de centenas de manuscritos

atribuídos aos essênios, em cavernas na região do mar Morto, despertou a

esperança de que o material pudesse confirmar finalmente a ligação entre

esta seita e os primeiros cristãos. Eles mesmos se iludem com isso (?!)

Após décadas de trabalho e controvérsias, a tradução integral dos

manuscritos do mar Morto foi completada em 2002, mas não havia nenhuma

referência direta a Jesus, João Batista, apóstolos ou aos primeiros cristãos.

Os essênios provavelmente foram exterminados pelos romanos, ou obrigados

a deixar suas comunidades e fugir para salvar suas vidas, por volta do ano 68

e largaram seus escritos para trás”.

Os líderes religiosos insistem, dissimuladamente, que os achados de

Qumran têm alguma coisa a ver com Jesus Cristo. Os seus seguidores

cristãos, não têm culpa de serem enganados o tempo todo, e fica mesmo

difícil mostrar a verdade, porque já agora há um descaramento nessas

informações mentirosas. Sim, As descobertas do Mar Morto, têm a ver com a

Bíblia, mas o Velho Testamento! Não os contos sobre Jesus. Que horror!

Saulo e os Essénios, a Influência Essénia no Cristianismo

(Site cristão, Rosacruz, não se esqueça) – Trecho.

‘Quando se fala dos essénios, é já um lugar comum realçar a influência

que exerceram no cristianismo nascente. De fato, a possibilidade de

comparação entre termos cristãos e essênios é quase infinita. Há mais do

que uma simples comunhão de espírito entre o essenismo e o cristianismo’

[Eles estão dizendo! Não eu...]

http://apocrifos.vilabol.uol.com.br/primitivo.html

“As epístolas de Paulo tem as maiores semelhanças entre os essênios e

o cristianismo primitivo: Os filhos das trevas e os filhos da luz. A refeição

comunal comum a Qumran e ao primeiros cristãos; parecem influências

vindas de Paulo”. [Ou as epístolas de Paulo foram criadas pelos essênios?!]

Diante de tantas similaridades entre os textos dos essênios e o NT da

Bíblia, descambaram os cristãos dizendo que Jesus foi um essênio, ou que

Jesus viveu entre os essênios, (Ai!... Essa doeu!) que Jesus foi influenciado

pelos essênios, ou que João Batista foi um essênio, até mesmo que Paulo

influenciou os essênios, como você leu acima. A única consideração que eles

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não quiseram nem pensar, é que A Bíblia de Jesus foi copiada ou inspirada

nos textos essênios. Eu, entretanto, vejo isso claramente, principalmente

porque os essênios existiram antes! Como os judeus cristãos essênios

esperavam a vinda do Mestre da Justiça Chrestus, com história já pronta, os

católicos apenas aproveitaram a dica e copiaram tudo, pois trata-se dos

mesmos textos, as mesmas ladainhas, os mesmos personagens, inclusive

Paulo e um dos Evangelhos, Lucas, tudo igual, a mesma coisa. Aproveitaram

até o nome Cristo que era Chrestus, nomes iguais em Hebraico. Verdade seja

dita, os essênios também copiaram de outros anteriores.

Estes judeus essênios foram citados literalmente, por diversos autores,

entre eles, Flávio Josefo e Suetônio. Os essênios tinham um líder espiritual

mitológico chamado Chrestus – O Mestre da Justiça – que de fato não

existia, mas era o Messias esperado, ainda viria. A escrita hebraica comum

na região, não possui as vogais, de tal forma que “Chrestus” escreve-se

assim: KRST. Foi fácil para os falsários e impostores católicos dizer que

tratava-se de Christós, (Cristo) porque a palavra em hebraico é exatamente

igual: KRST.

Existe, entretanto, sutis diferenças que podem ser apreciadas, para

definir de quem se está falando:

Os judeus cristãos do Mestre da Justiça eram politizados e arruaceiros,

os cristãos de Jesus eram sossegados e humildes, e só foram encontradas

citações a respeito deles, bem depois da metade do Século II.

Quando Suetônio, na “Vida dos Doze Césares”, diz que o imperador

Cláudio "expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos,

uma causa de desordem"; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio,

acrescenta: "Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição nova e

perigosa, foram destinados ao suplício" (O trecho em negrito é uma

inserção falsa)

Sem dúvida alguma se tratava dos judeus essênios nos dois casos. Por

que cristãos, nem existiam nessa data, mas judeus cristãos. Mesmo assim,

nunca foram desordeiros nem perigosos. Que suplício? Quem foi supliciado?

Cristãos só foram supliciados lá pelo Século II e III. Confira na História! Isso

faz parte da História! As falsificações também!...

O APOCALIPSE – Escrito em 68.

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Com relação ao Apocalipse (dito de João) tenho a seguinte observação a

fazer:

O Apocalipse foi copiado dos essênios, não sei se todo ou em grande

parte. Isso foi verificado nas descobertas do Mar Morto, nas cavernas de

Qumran, e já era de muitos anos antes da estória de Jesus Cristo. Por tal

razão, e por evidente que é, não falava de nenhum Jesus.

Até o Século IV esse livro foi considerado Apócrifo pela Igreja, e não

fazia parte do Cânone Cristão. Em 325, no Concílio de Nicéia, foi

determinado quais livros seriam canonizados ou não, e o Apocalipse entrou

nessa coleção.

Entretanto, em 363, o Novo Testamento é oficialmente reconhecido

como canônico, com exceção do Apocalipse que foi retirado do grupo.

Não demorou, em 397, o Concílio de Cartago decide a reincorporarão

do Apocalipse. Dessa vez, para sempre.

Vou fazer uma pergunta: Se o Apocalipse, um livro histórico, citasse

Jesus ou Jesus Cristo, teria ficado de fora da Bíblia?

Claro que não!... Impossível!... A Igreja andava desesperada atrás de evidências que pudessem justificar

a existência de Jesus Cristo. Por que dispensariam o Apocalipse?

Sabe por que o Apocalipse foi dispensado? Porque não citava Jesus! Aí,

comprometia! Fazia, justamente, o efeito inverso, PORQUE PELA SUA

ÉPOCA DEVERIA CITAR! Seria obrigatório citar! E não citava. Mas o

Apocalipse de hoje, cita Jesus por diversas vezes!... Você desconfia do quê?

O Apocalipse, originalmente copiado dos essênios, não citava Jesus.

Colocaram no Cânone e se arrependeram. Era um bom livro, mas iria

comprometer a Igreja, porque em 68, falava apenas de um Cordeiro de deus,

com sete chifres e sete olhos, mas não falava sobre Jesus Cristo. Nem Cristo

pelo menos! Por isso, ficou de fora. Ora, se o Jesus Cristo já existia desde o

ano 1, não teria cabimento eles em 68, ainda usarem o termo Cordeiro de

Deus, cheio de chifres e olhos! O Apocalipse já estaria inserido desde o

início da confecção da Bíblia em 150! O livro mais antigo que citaria Jesus!

Não demorou muito e fizeram a manobra milagrosa, de Jesus aparecer

no Apocalipse, e aí o recolocaram para sempre. Mas... Mas...

A verdade é que, o Apocalipse, escrito em 68, não falava de Jesus

Cristo. Enntennndeu??? Nem Jesus, nem Cristo. Porque, Jesus Cristo, nem

como mito existia nessa época!... Quer prova maior? Essa é uma prova de

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27

peso, de que não existia Jesus nenhum em 68, ou seja, se não existia em 68, é

porque nunca existiu!

Anos 70

Aqui, mais alguns escritores que viveram no Século I e escreveram no

final deste e início do II, não se deram o trabalho de escrever nada sobre

Cristo (nem estou dizendo Jesus Cristo, mas apenas Cristo). Quero com isso

demonstrar que a crença em Cristo, mesmo o reconhecidamente deus

mitológico, não despertava a atenção desses escritores, e você há de convir

que a maioria tivesse alguma religião.

Publius Papinius Statius (45 - 96). Foi um romano poeta do Século I

(Era a Prata da literatura latina). Além de sua poesia em latim, que incluem

um poema épico, a Tebaida , uma coleção de poesias ocasionais, o Silvae , e

o épico inacabado, o Achilleid. Era romano, vivia em Roma, palco da

aventura cristã, mas ninguém jamais comentou o assunto por lá. Por isso,

nada escreveu sobre Jesus. Nem em latim, nem em grego, nem em chinês,

nem em português.

Plutarco de Queroneia (46 - 126). Filósofo e biógrafo grego, nascido em

Queronéia. Escreveu “Moralia”, sobre moral e ética. Embora tenha passado a

maior parte da vida em sua cidade natal, onde ocupou altos cargos públicos e

dirigiu uma célebre escola, estudou matemática e filosofia em Atenas, viajou

pela Grécia e passou por Alexandria, morou em Roma (75 a 95), onde

lecionou filosofia durante o reinado do Imperador Domiciano (81a 96).

Nunca deu uma aula sobre Jesus, nem filosofou sobre seus milagres porque

desconhecia totalmente o assunto. É possível você viver no Rio de Janeiro

por 30 anos e desconhecer a estátua do Cristo?

Caio Valério Flaco (Nasceu em data desconhecida, morreu em 90).

Poeta da Roma Antiga (Final Século I). Foi um romano que floresceu na

"Era de Prata", sob os imperadores Vespasiano e Tito e escreveu um

Argonautica Latina que deve muito a Apolônio de Rhodes épico mais

famoso ". Não fez qualquer menção a cristãos, Jesus, Cristo, ou Jesus Cristo.

Dá pra desconfiar de alguma coisa?

Anos 90

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28

Flavio Josefo, conhecido historiador judaico nasceu em 37, escreveu

também próximo ao ano 90 e esses escritos constituem uma fonte preciosa

para o estudo da história da Palestina no primeiro século da nossa era.

Forneceu importantes informações sobre os essênios e outras seitas da

Judéia. Escreveu sobre João Batista e Pilatos, mas silenciou totalmente sobre

os cristãos e nunca mencionou Jesus em suas obras.

Os cristãos, que hoje ouvem seus líderes mentirosos ou ignorantes,

afirmam e insistem muito, em duas falsificações grosseiras criadas no livro

“Antiguidades Judaicas”, já derrubadas pela ciência e pela história. Uma

interpolação de oito linhas apenas (imaginem) bem ao estilo de Lucas,

contando a vida e morte de Jesus, escrito lá pelo ano 93. Claro que a Igreja

Católica sumiu com o original. Acontece que, sumido o original, os católicos

passaram a validar as cópias manuscritas, que jamais poderiam ter a mesma

autenticidade, principalmente estando nas mãos de copistas cristãos. Daí, os

textos se multiplicaram em formatos diversos a partir deste. Uns com 6

linhas outros com 10 linhas, quase todas as palavras e termos são diferentes,

uns melosos e outros formais. Uma salada só, que justifica aquele ditado:

“Quem conta um conto, aumenta um ponto”.

Claríssimo e evidente, entretanto, são os trechos originais de Josefo:

antes e depois da falsificação, que não se harmonizam com o falsificado,

porque se referem: o posterior, ao anterior exatamente, e nessa, os falsários

católicos se atrapalharam:

Veja o que diz o reinicio do texto após a falsificação:

“Também, nesse mesmo tempo, outra calamidade triste pôs os judeus

em desordem”

Assim eu pergunto: Essa “outra calamidade” refere-se obviamente, ao

texto anterior, onde uma calamidade teria ocorrido, certo? Teria sido a vida

de Jesus essa calamidade anterior? Pense bem. Jesus foi uma calamidade?

Ou refere-se ao avanço dos soldados de Pilatos sobre os judeus

desarmados, quando mataram muitos, como encontrado no texto anterior à

falsificação?

Onde está a calamidade referida no texto posterior? Na vida de Jesus, ou

na morte covarde dos judeus desarmados?

Não seria mais lógico falar sobre Jesus junto das páginas e páginas da

história de João Batista? Ou depois dela? Por que antes dos textos sobre João

Batista? Oito linhas?

Page 29: 12-A VERDADEIRA HISTÓRIA DE JESUS CRISTO - Revisão 6

29

Com essa simples análise, você pode garantir a verdade. Consulte o livro

de Alfredo Bernacchi e obtenha mais detalhes ainda.

Da mesma forma, tendo Josefo nascido depois da hipotética morte de

Jesus, nada testemunhou de fato. Resta saber quem teria contado sobre Jesus

a Josefo? Um ateu, eu garanto que não foi. Cristãos, não existiam nessa

época. Vale isso como prova da existência do “mestre”, ou prova de uma

falsificação grosseira posterior?

Observe ainda que Orígenes, cognominado Orígenes de Alexandria ou o

Cristão, nasceu no Egito, ano 185, foi um teólogo, filósofo e um dos Padres

gregos.

Em sua obra apologética “Contra Celso” (próximo ao ano 248),

Orígenes refuta as críticas deste filósofo pagão, que havia escrito uma obra

anti-cristã. Falou a respeito da referência de Josefo a Tiago como irmão de

Jesus (já falsificado) no mesmo Antigüidades Judaicas, mas não mencionou

o Testimonium Flavianum, nesse mesmo livro, porque esse trecho foi

inserido depois do outro. Orígenes, criticando, escreveu que Josefo “não

considerava Jesus como sendo o Cristo” e “não diz nada dos feitos

maravilhosos de nosso Senhor”. Isso em 248! Portando, houve uma

interpolação posterior a essa data, no original que, posteriormente, foi

examinado e declarado falso. Assim, a Igreja achou melhor, depois de tirar

uma cópia manuscrita, sumir com ele. Que valor tem essa cópia hoje para

nós? Nenhum!

De 26 a 36 Pôncio Pilatos foi prefeito pouco expressivo e muito

controvertido da Judéia, uma província romana. Criticado por Filon de

Alexandria pelas mortes incontáveis e contínuas. Certamente, Pilatos era um

matador. Segundo contam Filon e Flávio Josefo, seu relacionamento com os

judeus não era bom. Na opinião de Josefo, os anos em que Pilatos esteve

como prefeito foram anos turbulentos na Palestina, e Filon escreve que o

governador caracterizava-se pela "sua venalidade, sua violência, seus roubos,

seus assaltos, sua conduta abusiva, as freqüentes execuções de prisioneiros

que não tinham sido julgados, e uma ferocidade sem limites" Em 35, Pilatos

trucidou um grande numero de samaritanos, os quais, consequentemente,

protestaram ao seu superior, Vitelio, legado provincial da Siria, o qual

destituiu Pilatos e o enviou a Roma a desculpar-se com o Imperador,

segundo Flávio Josefo que dele contou muitos detalhes. Flavio Josefo

escreve sobre um episódio no qual Pilatos teria entrado em Jerusalém

portando a efígie do imperador e causando grande tumulto entre os judeus. E

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30

no mesmo livro, Josefo ainda fala de outro feito, segundo o qual Pilatos teria

pego tesouros do Templo Sagrado para financiar um aqueduto.

Óbvio que tendo nascido em 37, Flávio Josefo apenas arregimentou

informações para conseguir esses detalhes sobre Pilatos e os redigiu próximo

ao ano 90.

Curiosamente, nos escritos de Filon e Josefo, não consta a história de

Jesus sendo julgado por Pilatos, ou nenhuma outra referência feita a

interação de ambos, o que acredito teria sido de suma importância nos meios

sociais e populares romanos, muito mais do que os fatos por eles narrados, se

tivessem acontecido de fato. Já imaginou? Pilatos manda matar o filho de

deus e o cara ressuscita três dias depois?! É um acinte! Ia deixar ficar por

isso mesmo?

Eusébio de Cesaréia, em sua História Eclesiástica, afirma que Pilatos

caiu em desgraça junto ao imperador Calígula e cometeu suicídio por volta

do ano 37 d.C. Nada escreveu sobre Jesus.

Dizem os cristãos que a arqueologia confirma os textos evangélicos.

Nada de espantoso nisso. A mitologia de Jesus Cristo foi montada sobre um

lugar histórico e existente. Por que inventariam um Jesus em Marte ou na

Groenlândia? O filme foi rodado em Roma. Roma existia, claro! O resto

também, os imperadores, também, mas Jesus, não. O “mestre” foi inserido

neste exato lugar, com todas as suas características, hoje arqueológicas!

Ainda assim, para sustentar as profecias do VT que dizia Jesus seria um

nazareno, tiveram que inventar uma cidade de Nazaré e aí a coisa complicou,

porque nenhuma cidade existia com esse nome. Precisaram fazer uma

Nazaré às pressas, e hoje, já é uma imensa cidade. Agora encontraram ruínas

nas imediações de Nazaré, que remontam ao 1º século. Considere-se,

entretanto, duas coisas: A Nazaré real, pode ter sido construída no 2º século,

quando perceberam a incoerência, e hoje, já são ruínas. Autores antigos,

como Josefo, nunca mencionaram tal cidade. E lá não consta nenhuma

encosta habitável, que justificasse a estória bíblica de arremessar Jesus pelo

barranco. Como entender isso? A "Enciclopédia Bíblica", uma obra escrita

por teólogos, e talvez a maior obra de referência bíblica no idioma Inglês,

assume: "Não podemos nos aventurar a afirmar categoricamente que havia

uma cidade de Nazaré no tempo de Jesus.", mas ela foi mencionada na

Bíblia, como tantas outras que serviram de pano de fundo a essa mitologia.

Nada de novo.

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31

Decimus Juvenalis (55-127). Poeta e retórico romano, autor das Sátiras.

Conhecido em Inglês como Juvenal, era um romano poeta ativo na segunda

metade do Século I e início do século segundo, autor do Sátiras . Os detalhes

da vida do autor são claras, embora as referências dentro do seu texto para

pessoas conhecidas da primeira final e início de séculos.

Anos 100

Meu deus! Estamos já no 2º século e nada de Jesus Cristo!...

Díon Crisóstomo (40 d.C – 120 d.C). Foi um orador, escritor, filósofo e

historiador grego do Império Romano , que floresceu no Século I. São

retidos oitenta discursos seus. Seu nome vem do grego Chrysostomos, que

literalmente significa "boca de ouro". Nessa época Jesus já deveria ser

histórico. Não é todo dia que alguém morre, ressuscita e some, anda sobre as

águas, faz milagres e ressuscita pessoas. Mas Dion nada ouviu a respeito, daí

também não discursou, não escreveu nem filosofou sobre o Mestre dos

mestres.

Plínio, o moço (o jovem), em carta ao imperador Trajano pede instrução

a respeito dos cristãos, que se reuniam de manhã para cantar louvores a

Cristo (hábito essênio – J. Alegro).

"...os cristãos estavam habituados a se reunir em dia determinado,

antes do nascer do sol, e cantar um cântico a Cristo, que eles tinham como

Deus"

Reparem bem: “tinham como deus” Eu vou lembrar isso mais adiante.

Aconteceu em 112! Já havia Cristãos nessa época, mas de um Cristo sem

corpo, apenas o espírito, e era tido como deus, de fato, no entanto, Jesus só

foi passado à categoria de deus, em 325, no Concílio de Nicéia, como você

verá adiante

Plínio o jovem, é tido pelos cristãos como um testemunho da

historicidade de Jesus Cristo, por causa dessa frase. Assim, eu trago aqui

para nossa análise, o que ele dizia e achava a respeito dos cristãos,

desmentindo essa premissa.

Minha nota esclarecedora: Oriundo dos judeus essênios, cujo mito que

adoravam chamava-se Chrestus - o Mestre da Justiça - e de deuses antigos

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32

como Krishna dos hindus, o termo Cristo e a crença nesse personagem,

nasceu e desenvolveu-se mitologicamente. Esse Cristo era um ser espiritual,

adorado como deus, obviamente sem corpo ou matéria, assim como

referiam-se naquela época (ver Marcion adiante). O cristianismo dessa época

é identificado hoje como “cristianismo primitivo”, pois tratava-se de outro

personagem, que não o Jesus Cristo que conhecemos, mas apenas um tipo de

deus chamado Cristo.

Nada tinha a ver com Jesus Cristo, cujo nome foi criado a partir de um

prolongamento dessa crença dos cristãos primitivos, com o homem

crucificado.

Observe bem o termo “cristianismo primitivo”, que difere o deus

Cristo incorpóreo, do homem Jesus Cristo.

Excerto do site:

http://www.e-cristianismo.com.br/pt/cristologia/214-plinio-e-a-historicidade-

de-cristo (Um site cristão)

“Dos dez livros de cartas que se conhecem de Plínio, é apenas no

décimo livro, mais precisamente na carta 96 é que encontramos algo sobre o

cristianismo primitivo e Cristo. Como supõe-se que essas cartas tenha sido

organizadas cronologicamente, essa declaração é normalmente definida por

volta de 112 dC”.

[Lá pelo ano 200, segundo Tertuliano, um apologista cristão, esse

deus já fazia parte de uma trindade, porque separaram o Cristo (deus),

criaram o Jesus (filho) e o Espírito Santo como uma 3ª personalidade, o que

também não era novidade. Trindades já havia há séculos na mitologia antiga.

Reparem: Estamos já no segundo século e o que existia era uma

crença num Cristo criado e desenvolvido pelo misticismo do próprio povo,

como um deus (confirmando as palavras de Plínio: “adoravam como um

deus”). Havia uma intolerância do Império Romano nessa crença, que

contrariava o interesses dos imperadores que se achavam deuses e queriam

ser reverenciados com exclusividade.]

Continuando:

“Nessa carta ele [Plínio] fala sobre o rápido crescimento do

Cristianismo na província da Bitínia, seja nas regiões urbanas ou rurais. Ele

descreve a situação com templos romanos (pagãos) abandonados de tal

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33

forma que o "negócio daqueles que vendiam forragens para os animais

sacrificados, fora afetado”. Ele também afirma ter interrogado aqueles que

haviam sido acusados de ser cristãos e sentenciados a morte por isso, para

verificar se insistiam em sua afirmação de serem de fato cristãos [rejeitavam

o deus imperador] como ele mesmo afirma, observe:”

Plínio (entre 97 e 109) escreve: - "Esta foi a regra que eu segui diante

dos que me foram deferidos como cristãos: perguntei a eles mesmos se eram

cristãos; aos que respondiam afirmativamente, repeti uma segunda e uma

terceira vez a pergunta, ameaçando-os com o suplício. Os que persistiram

mandei executá-los pois eu não duvidava que, seja qual for a culpa, a

teimosia e a obstinação inflexível deveriam ser punidas. Outros, cidadãos

romanos portadores da mesma loucura, pus no rol dos que devem ser

enviados a Roma"

“Nas colocações de Plínio sobre o cristianismo primitivo em termos

muito parecidos com os encontrados nos escritos de Tácito e Suetônio: para

ele o cristianismo também era uma "superstição" "contagiante" que tinha

condições de corromper o proceder romano [no qual só os imperadores eram

deuses]. A autenticidade das cartas de Plínio não são contestadas e, portanto,

nelas encontramos mais um relato histórico sobre a historicidade(*) de

Cristo.

(*) Espera aí!!! Reparem que, o site cristão do qual o texto foi

copiado, desconhece, ou tenta empurrar propositalmente essa distorção.

Historicidade do mito Cristo, seria o certo dizer. Pois não se tratava de Jesus

Cristo, mas de um deus Cristo (sem pé nem cabeça). Essa é uma diferença

que precisa ser considerada. Esse Cristo, não era Jesus Cristo, que ainda não

existia nem como lenda.

(1) Cristo era adorado como Deus pelos antigos cristãos;

(2) Plínio se refere posteriormente em sua carta que os ensinos de

Cristo e seus seguidores eram excessivamente supersticiosos e contagiosos,

como termo reminiscência de ambos, Tácito e Suetônio;

(3) Os ensinos éticos de Cristo eram refletidos nos juramentos dos

cristãos de que jamais seriam culpados pelos pecados mencionados nessa

carta;

(4) Provavelmente encontramos uma referência a instituição de Cristo

da comunhão cristã celebrada na festa do amor, nas declarações de Plínio

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34

sobre a reunião deles para compartilhar comida [Bem no estilo comunitário

do Mestre dos essênios]. A referência aqui alude a acusação por parte dos

não cristãos que os cristãos eram suspeitos de um ritual assassino e beber o

sangue durante esses encontros, o que confirma nosso ponto de vista que a

comunhão é o assunto a que Plínio se refere;

(5) Há também uma possível referência ao Domingo (*2) na

declaração de Plínio que os cristãos se encontravam em um dia específico"

(*2) isso é invenção do site.

Assim explico que a referência de Plínio a Cristo, não comprova em

NADA, a existência de Jesus Cristo, que morreu na cruz, mas do mito Cristo

sem corpo. “Cristo não veio em carne, apenas parecia que tinha um corpo

real, uma espécie de ilusão” – escreveu Marcion em 144.

E que negócio é esse de deus? Jesus foi “elevado” à categoria de deus,

em 325, no Concílio de Nicéia! Portanto, aí também referia-se aos cristãos

judeus do Mestre essênio, arrematado por inserções falsas, ou ao mito

Cristo, um deus de caráter exclusivamente espiritual, dependendo da data

que se desenvolveu nessa época. Eu estou dizendo que esse Cristo existiu!...

Como um mito, proveniente de Chrestus o Mestre da Justiça, que como ele

não existia realmente. Era mitológico. Ainda viria! As pessoas acreditavam

mesmo nesses seres mitológicos tais como Horus, Isis, Mitra e Chrestus e

antes, uma tonelada deles. Daí, nenhuma novidade, mas não vamos misturar

com Jesus Cristo, o mito que nasceu em Belém e foi crucificado como nos

conta a Bíblia. Esse ainda estava se iniciando no meio do povo. Estava se

transformando, a partir dos anteriores. O próprio nome Jesus (encontrado em

personagens antigos) e os apóstolos, ainda iriam se desenvolver a partir de

datas próximas a 140, e o Jesus Cristo, só após 325.

Os personagens adiante viveram em Roma e adjacências, até

Alexandria, no Século I. Estranhamente nenhuma referência fizeram sobre

Jesus Cristo, seus pais ou seus apóstolos. Muitos sequer citaram Cristo,

porque este não foi de grande importância no meio dos demais mitos: Isis e

Mitra.

Anos 110

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35

Tácito o Pensador, foi um historiador romano, que viveu entre 55 d.C. -

120 d.C., nasceu e morreu no sul da França, mas viveu em Roma. Graças a

Tácito, muitas vidas ilustres se tornaram conhecidas. Seus dotes oratórios

como jurista foram várias vezes reconhecidos, mas foi como historiador que

Tácito alcançou a fama. Entre os anos 100 e 117, escreveu os "Anais", onde

relatou a história dos imperadores romanos desde Tibério até a morte de

Nero. Nunca citou Jesus nem soube se ele caminhou sobre as águas, sobre

sua crucificação, seu julgamento, morte, ressurreição, sumiço. Nada! A

semelhança do que fizeram no livro de Flávio Josefo, falsificaram dois

pequenos parágrafos e sumiram com o original

Tácito, historiador romano, assim escreveu: "Para destruir o boato (que

o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos

requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a

multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o

principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não

mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, pra onde

tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha

numerosa clientela"

Apesar de já existir o mito Cristo (ainda no seu início), o trecho

sublinhado é falso, porque esse Cristo teve nada a ver com o Jesus Cristo que

morreu na Cruz nem foi supliciado porque não tinha corpo. O termo

“cristãos” é válido para a época.

Outro texto do mesmo fato: Qual dos dois é verdadeiro, eu não sei.

Ambos podem ter sido falsificados, mas em 117, já havia o Cristo mitológico

incorpóreo... Você já vai ter certeza disso. Prometo.

Tácito escreveu: "Nero, sem armar grande ruído, submeteu a

processos e a penas extraordinárias aos que o vulgo chamava de cristãos,

por causa do ódio que sentiam por suas atrapalhadas. O autor fora Cristo, a

quem no reinado de Tibério, Pôncio Pilatos supliciara. [esse destacado, foi

o trecho inserido] Apenas reprimida essa perniciosa superstição, fez

novamente das suas, não só na Judéia, de onde proviera todo o mal, senão

na própria Roma, para onde de confluíram de todos os pontos os sectários,

fazendo. Pela confissão dos presos e pelo juízo popular, viu-se tratar-se de

incendiários professando um ódio mortal ao Gênero humano".

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36

Repare ainda: Que abominações praticavam os cristãos de Jesus? Se era

no governo de Nero, eram os cristãos de Chrestus!

No caso, “Cristãos” e “Cristo” são distorções oriundas do nome do mito

Chrestus ou judeus cristãos, acrescentado de mais uma inserção falsa que cita

“Tibério”, “Pilatos” e “suplício”.

De volta ao texto original, observe: “detestável superstição”? “nascera o

mal? “horroroso e vergonhoso”, “coisas audazes e vergonhosas”?

“Incendiários”? “Ódio mortal ao gênero humano”? - Quem? Cristãos de

Jesus? O mestre do amor? Seria possível tratar-se de Cristãos de Jesus?

Pessoas pacíficas que viviam recolhidas e faziam seus cultos com notável

discrição, humildes que se entregavam para morrer pela sua fé? Isso depois

do 2º século? – Então, o texto foi falsificado...

Continuando:

Perseguição sob Nero, 54-68

Minha nota de entrada: Cristãos de Jesus Cristo, só começaram a

aparecer na história, após meados do Século II, após a confecção da Bíblia

que difundiu a estória da cruz. Qualquer referência a Cristãos anterior a isso,

o refere-se aos cristãos do mito essênio Chrestus, ou mesmo Cristo (no caso

abaixo) ou ao deus Cristo sem corpo, apenas espiritual, que apareceu na

história já no final do Século I, início do II. Foi mencionado por Marcion em

144 e pelos gnósticos dessa época. Cristo ou Jesus, isoladamente, dá nome a

outros personagens que não o bíblico Messias, inclusive a alguns mártires da

cruz, como precedente do deus Sol.

Adianto ainda que Jesus era uma qualificação, que poderia ser, como foi,

dado a Muitos mitos “filhos de deus” por aí. Flávio Josefo, John Allegro e

outros, citam Josué, filho de Moisés, como Jesus. Jesus Josué. Deixando esse

nome muito conhecido e utilizado nas estórias religiosas. Fato que provocou

o surgimento desse nome, no meio do povo do segundo século e seguintes.

Em Hebraico, Chrestus ou Christós, escreve-se: KRST. Daí a confusão

feita (propositalmente?!) pelo autor polonês, e Cristo é apenas um adjetivo

(ungido) que pode ser qualquer um.

Veja o texto:

“O primeiro caso documentado de perseguição aos cristãos pelo

Império Romano direciona-se a Nero. Em 64, houve um grande incêndio em

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37

Roma, destruindo grandes partes da cidade e devastando economicamente a

população romana. Nero, cuja sanidade já há muito tempo havia sido posta

em questão, era o suspeito de ter intencionalmente ateado fogo. Em seus

Annales, Tácito afirma que "para se ver livre do boato, Nero prendeu os

culpados e infligiu as mais requintadas torturas em uma classe odiada por

suas abominações, chamada cristãos pelo populacho"

Ao associar os cristãos ao terrível incêndio, Nero aumentou ainda mais

a suspeita pública já existente e, pode-se dizer, exacerbou as hostilidades

contra eles por todo o Império Romano. As formas de execução utilizadas

pelos romanos incluíam crucificação e lançamento de cristãos para serem

devorados por leões e outras feras selvagens. Os Annales de Tácito

informam: "... uma grande multidão foi condenada não apenas pelo crime de

incêndio, mas por ódio contra a raça humana. (quem? Cristãos de Jesus?)

E, em suas mortes, eles foram feitos objetos de esporte, pois foram

amarrados nos esconderijos de bestas selvagens e feitos em pedaços por

cães, ou cravados em cruzes, ou incendiados, e, ao fim do dia, eram

queimados para servirem de luz noturna".

A diferença entre cristãos de Chrestus e de Jesus Cristo já foi explicada

anteriormente. O “Mestre Recto” (da Retidão, Justiça etc.) aparece na

história como mito, um futuro Messias. Jesus Cristo não. Salvo nas

falsificações. Jesus Cristo não apareceu nem de um jeito nem de outro.

Então, não apareceu, até aqui, pelo menos...

Você deve ter reparado isso. A história de Roma (o que inclui suas

províncias) não admitiu a história do mito Jesus Cristo. Os fatos e

acontecimentos que fizeram a história romana são esses que estou

descrevendo. Posteriormente, os criadores de Jesus Cristo, retroagiram o

conto no tempo, a partir do ano 1, mas que, como azeite e água,

absolutamente não se misturaram: História romana, de todas as suas

províncias e cidades conhecidas, é uma coisa certa, comprovada e

documentada. Conto sobre Jesus Cristo, uma ficção que tentaram entranhar

na história.

O que eu estou fazendo? Separando uma coisa da outra. Descolando um

pedaço de couro legítimo, de um papelão barato, que prensaram juntos, para

parecer uma coisa só. Você já vai chegar a Marcion no ano 144 e entender

esse Cristo sem carne.

Pra você saber, já em 110, havia, de fato, Cristãos e não eram de

Chrestus, muito menos de Jesus Cristo, mas era o cristianismo se formando e

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38

o Cristo conhecido, era uma figura mística sem corpo e sem nome, apenas

um deus espiritual, conforme reconhecido dito por Plínio o Jovem. Ver

adiante. Esse Cristo, entretanto, não fora supliciado, por isso a falsificação.

Na época que Tácito fez referência, ainda eram os cristãos dos essênios. Ele

poderia muito bem ter feito confusão. Ok?

Favorino di Arles (80 – 160). Filósofo grego antigo, sofista, o sofista

chamado “segundo lugar”, que faziam parte do Dio de Prusa, Atticus

Herodes, Publius Aelius, Aristides e Luciano de Samosata suportados pelo

mesmo Imperador Adriano. Nunca ouviu falar de Jesus Cristo e, assim

também, não escreveu sobre ele.

Passamos ao Império de Vespasiano:

Tito Flávio Sabino Vespasiano, nascido perto de Rieti, 17 de novembro

de 9 — falecido em Aquae Cutiliae, 23 de junho 79, foi o primeiro

imperador romano da dinastia Flaviana, que ocupou o poder em 69 d.C., logo

após o suicídio de Nero (68 d.C.) e o conturbado ano dos quatro imperadores

(69 d.C.). Foi proclamado imperador pelos seus próprios soldados em

Alexandria (no Egito). Sucederam-lhe sucessivamente dois dos seus filhos,

Tito e Domiciano.

Os Gnósticos. [Primeiro Século] Do grego "Gnósis = Sabedoria,

Conhecimento" Conjunto de correntes filosófico-religiosas sincréticas que

chegaram a mimetizar-se [misturar-se, confundir-se] com o cristianismo nos

primeiros séculos de nossa era, vindo a ser declarado como um pensamento

herético após uma etapa em que conheceu prestígio entre os intelectuais

cristãos. Acreditavam que Deus Supremo é espírito absoluto e causa de todo

bem, enquanto a matéria é completamente má, criada por um ser inferior

que é Jeová. O propósito é então escapar deste corpo que aprisiona o

espírito. Afim de chegar a libertação, é necessário que venha um mensageiro

do reino espiritual. Cristo. Que já estava chegando...

A respeito da Pessoa de Cristo, havia dentro do gnosticismo, uma

variedade de idéias. Importa-nos aqui a compreensão docetista. Partindo do

princípio filosófico de que a matéria é essencialmente má, afirmavam que

Cristo não tinha corpo real. Cristo, portanto, não era matéria, possuía

somente a natureza divina”. [O texto é deles mesmo. Isso pertence ao 1º

Século. Esse conceito traz a certeza de que nenhum cristo–homem existiu,

porque ninguém jamais o viu]

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39

Anos 120

3 - SEM QUERER, JÁ ENTRAMOS NO 2º SÉCULO, SEM JESUS

CRISTO...

Viveu nessa época, Caio Suetônio Tranquilo. Foi um grande escritor

latino que nasceu em 69 da era cristã, em Roma e faleceu por volta de 141.

Sua participação na vida romana era notável. Escreveu um grande volume de

obras eruditas, nas quais descrevia os principais personagens da época.

Desde pequeno participava do cotidiano, estudou e aprendeu em escolas

romanas, e fatalmente teria ouvido muito falar de um tal Jesus Cristo que por

ali teria vivido e morrido. Escreveu sobre os Doze Césares tendo sido

contemporâneo na idade adulta apenas de Domiciano, o último de seus

biografados. Suetônio foi um grande estudioso dos costumes de sua gente e

de seu tempo. Em “A vida dos imperadores”, com a história de 11

imperadores, ele conta, em 120 d.C., sobre o imperador Cláudio, que:

“expulsou de Roma os judeus que, sob a influência de Chrestus,

(dos essênios) viviam causando tumultos”.

Ou

"expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestus,

uma causa de desordem"

Que bom que Suetônio falou de Chrestus literalmente, e seus

documentos não foram alterados nem confundidos propositalmente. Aí a

gente vê a diferença. Os judeus essênios de Chrestus, causavam tumultos,

desordens e não gostavam dos romanos.

Entretanto, Suetônio nunca citou nenhum Jesus no ano 120. Não falou

de cristãos, nem de crucificação, nem de milagres, nem de ressurreição de

ninguém, porque também nada ouviu de ninguém. Esse é um fato marcante

na história, pela omissão, pelo profundo silêncio de Suetônio, impossível de

se admitir, se a história fosse um fato verídico.

Estou concluindo pra você o seguinte: Não houve um nascimento do

Cristianismo, mas uma contínua transformação entre as lendas e religiões

que a cada momento apareciam. Veio dos antigos deuses solares, pelo Jesus

a/C, Jesus (nome grego de Josué), passou pelo judaísmo, entrou pelos

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primeiros séculos da nossa era através de Chrestus, os judeus cristãos

essênios, que ainda endeusavam o Sol, esse monte de doutrinas e seitas

populares, misturado com Isis, Mitra e os deuses-imperadores, virou Cristo

deus sem corpo real, passou pelos Papas, pelos gnósticos, pelo

marcionismo, pelos apologistas e desaguou no Cânon católico.

Eu queria saber mais, desse período obscuro, para reforçar esse

raciocínio. Vamos procurar?

Que Cristo era esse?

Repare bem: No ano 120, na cidade de Roma, Suetônio não ouviu falar

de nenhum Jesus Cristo!... Como admitir que tal pessoa, por mais simplória

que fosse, porém fazendo o que nos conta a Bíblia, não tivesse chamado a

atenção desse escritor? Numa época que a religião e as crendices eram

latentes na região. Por isso a conclusão: Ainda nessa época, o cristianismo de

Jesus Cristo, mesmo como mitologia, era desconhecido.

W. Smith, cientista americano, demonstrou que muito antes do

aparecimento do cristianismo, o nome Jesus era apenas um epíteto

(qualificativo como grande, nobre) aplicado ao deus hebraico Iahvé e aqueles

que veneravam Iahvé-Jesus se auto denominavam Nazarenos, termo adotado

em função das profecias do Velho Testamento. O mito Jesus, no Evangelho é

interpretado por W. Smith como sendo uma pura alegoria.

Arthur Drews, é um dos mais conhecidos representantes da Escola

Mitológica e colocou ao alcance de todos, as idéias e os argumentos de W.

Smith, considerava que o cristianismo vinha do agnosticismo, doutrina

mística da gnose (conhecimento da pretensa essência divina) existente em

Roma. O gnosticismo difundiu-se nas regiões orientais do império romano

durante os três primeiros séculos da nossa era, entrelaçado ao cristianismo no

segundo século.

Pra não dizer que foi coincidência, ou discriminação ao cristianismo, a

história nos diz que nessa mesma época viveram:

Anos 130

Cláudio Ptolemeu (70-168). Cientista grego - Ptolemeu nasceu em

Pelusium, no Egito, e tornou-se um ilustre discípulo da escola de Alexandria.

Existem dúvidas sobre o ano em que ele nasceu, com a data variando desde o

ano 10, mas as melhores estimativas são que ele nasceu por volta do ano 70,

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e floresceu durante os governos dos imperadores romanos Adriano e

Antonino Pio.

A sua obra mais conhecida é o Almagesto (que significa "O grande

tratado", é uma das mais importantes e influentes da Antiguidade Clássica,

são treze volumes com tabelas de observações de estrelas e planetas e com

um grande modelo geométrico do sistema solar, baseado na cosmologia

aristotélica. Nela está descrito todo o conhecimento astronómico babilónico e

grego e nela se basearam as astronomias árabes, indianas e europeias até o

aparecimento da teoria heliocêntrica de Copérnico.

Ptolemeu ignorava totalmente os contos bíblicos do Gênesis sobre a

criação divina e, se houvesse um Jesus Cristo, filho de deus, teria falado

sobre ele ou algum fato científico ou astronômico, que tenha interligação

com Jesus, como estrelas, eclipses, ou uma ressurreição por exemplo. Mas

não o fez.

Os textos que se tornariam evangelhos canônicos posteriormente,

estavam entre aqueles, resultantes das crendices populares. Mitos, e mitos e

mais mitos povoavam a mente dos místicos desde os tempos dos deuses do

Olímpio.

O povo inventava, o povo copiava, distorcia, adaptava de acordo com os

seus interesses. Chegamos ao absurdo de existir em torno de 4.000

evangelhos, que pregavam novos deuses, dispensando os deuses

imperadores. Veja no final do livro, a quantidade de Apócrifos existentes.

Muitos falavam de Cristos, de Chrestus, de Jesuses, de Mestres,

Salvadores, Messias, contavam estórias mirabolantes, mágicas, místicas, que

transformavam homens em jumentos e vice versa, deuses que voavam,

levitavam, desapareciam, soltavam-se dos grilhões de ferro, curavam

enfermos, ressuscitavam gente, mulheres eram concebidas por deuses e

continuavam virgens, seus filhos eram semi-deuses, etc. Cada congregação

religiosa de 20 pessoas, tinha seus livros mágicos e suas crenças

semelhantes, mas diferenciadas. Mitos tradicionais como Isis, Mitra, Horus,

Krishna, Moisés, Josué/Jesus, Isack, Jacó e família, e principalmente

Chrestus, o Mestre dos judeus essênios, influenciavam nos dogmas de cada

uma dessas congregações, em cada esquina. HÁ!... Esqueci os deuses

imperadores, que matavam quem não acreditasse neles...

A estória de Cristo dessa época (não confunda com Jesus Cristo), após

a destruição de Jerusalém e a expulsão dos judeus de Roma, até o início do

segundo século, veio a reboque das estórias de mitos seculares e milenares,

que nasceram de virgens, fizeram milagres aos montes, defendiam o povo

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humilde e os escravos, andavam sobre as águas, nasceram em 25/12 do

calendário solar, foram perseguidos pelos reis, traídos, crucificados, mortos e

ressuscitados. Essas estórias eram pra lá de comuns. Reparem: Hórus

ressuscitou El-lazar-us (ou coisa assim) o que foi aproveitada na estória de

Jesus, quando ressuscitou Lázaro 3.000 anos depois. Não é coincidência. É

cópia mesmo. Nos mínimos detalhes. Todos esperavam um Salvador que

perdoasse os seus pecados e os levassem para um paraíso após a morte.

E esses escritos rolavam pelas províncias de Roma, inclusive naquelas

que a Bíblia diz que Jesus viveu.

A estória do deus Cristo fortaleceu-se e dispersou-se em função do tipo

da pregação, aquelas que todos gostariam de ouvir: Amor, perdão, liberdade,

igualdade, fim da escravidão, vida eterna, paraíso, que a diferenciava do deus

mau do Torá judaico e “abaixo os imperadores!”

Aos poucos (~140) Cristo tomou “corpo”, sua estória já era conhecida e

aceita há 3.000 anos, então ele morreu na cruz como os outros,

simplesmente...

O grande detalhe: Como essa estória era inventada, para ser

aperfeiçoada precisava ser discutida: O Cristo era visível ou invisível? Tinha

corpo ou não? Era preto ou branco? Sofreu ou não sofreu na cruz? Fizeram o

que com o corpo? Ou não havia corpo? Voltar aos céus de onde desceu era

uma opção. O povo idiota engolia tudo. Os eruditos é que davam mais

trabalho para aceitar. Dependia um pouco de lógica. De algum bom-senso. Já

que tinha alegoria demais!... Evangelhos demais! Mentiras demais!

Coloca-se a questão de saber por que razão foram compostas tantas

biografias diferentes de Jesus Cristo (apócrifos) e por que razão, textos

evangélicos tão divergentes, apesar disso, foram incluídos no Cânone. Ora,

os evangelhos não eram anais, não foram compostos para a posteridade, mas

para pregações, destinavam-se a auditórios diferentes. O Evangelho segundo

Mateus, por exemplo, visava necessidades de propaganda do cristianismo

entre os judeus, por isso tantas referências ao Antigo Testamento acerca do

Messias. Verdadeiramente, não existe um original desses evangelhos, porque

foram montados a partir de uma mistura de textos populares. Nenhum deles

veio do Hebraico, mas dali mesmo de Roma. (I. Lentsman) Se você (tiver

paciência de ler) alguns livros apócrifos, terá uma idéia do que diziam (Veja

no final).

Procurando desmontar que os historiadores do cristianismo pretendem

que esses evangelhos tenham sido criados próximo à data dos fatos que

relatam, Daniel-Rops assinala que Strauss* estimava que não seriam

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anteriores ao ano 150. Renan*, por seu lado estimava-os no ultimo quarto do

1º século. Hoje temos noções mais exatas dessa data, que se situa no início

do 2º Século.

(*) Teólogos da escola de Mitológica.

Alfred Loisy (ex-padre) escritor contemporâneo, afirma que os

Sinópticos datam da 1ª metade do Século II. Isso confere com os meus

estudos aqui. Outras opiniões de teólogos cristãos, eu vou dispensar porque

são suspeitas.

Também a ordem dos livros que compõem a Bíblia está alterada por

interesses obscuros.

F. Baur, fundador da Escola de Tubingem diz que o Apocalipse, foi o

primeiro a ser escrito, isso em 68, sendo, portanto, o mais antigo do Novo

Testamento.

“O historiador acadêmico Vipper, demonstra de forma convincente,

embora exagerando um tanto, que o texto dos Evangelhos canônicos e a

constituição da Igreja Cristã não podem ser anteriores a meados do Século II

e que nessa época a ideologia cristã refletia já em grande medida a ideologia

das classes dominantes da antiga sociedade romana. A sua negação da

existência do cristianismo durante a segunda metade do Século I e a primeira

metade do Século II, suscita, no entanto, graves abjeções [distorções, vilezas]

pelo fato de não ter em conta, papiros e monumentos que datem

precisamente da primeira metade do Século II. Esse historiador [Vipper] não

aceita a idéia de que o cristianismo, no seu início, era a religião dos

oprimidos. Considera que refletia, desde o seu início, os interesses das

classes dominantes, sem poder explicar como foi possível a ideologia cristã

aparecer de repente, quase completamente elaborada.

De entre os trabalhos mais recentes dos historiadores soviéticos do

cristianismo primitivo, um dos mais dignos de atenção é o artigo “Questões

essenciais das origens do cristianismo” publicado por S. Kovalev em 1958

no anuário do Museu de História da religião e do Ateísmo.

No segmento da descoberta dos manuscritos do Mar Morto, os

investigadores materialistas têm ultimamente discutido vivamente a questão

de saber onde nasceu geograficamente o cristianismo. A. Domini,

investigador italiano, declara nos seus textos, estar absolutamente

convencido de que esses documentos representam o elo que faltava na longa

cadeia de fatos que levou ao nascimento da religião cristã. P. Alfaric é

praticamente da mesma opinião. A Robertson, historiador materialista,

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considera que a narrativa evangélica se inspira nas atividades de um

revolucionário palestino do mundo antigo, chamado Jesus.” (I. Lentsman).

O que se observa desse texto? Mesmo pesquisadores de todo o mundo

não chegaram a nenhum consenso. O início do cristianismo é um mistério.

Analisando esses diversos aspectos e contradições, concluí que:

1 – O cristianismo foi copiado de mitos anteriores. Quanto a isso, não

restam dúvidas. Influenciado por uma quantidade significativa de textos de

apologistas, que eram inseridos no texto inicial constantemente e alterações

que livravam sua estória de críticas racionais, feitas através dos séculos

seguintes.

2 – Os escritos dos essênios descobertos no Mar Morto deram, um

empurrão significativo na ideologia cristã. Muitos dos seus documentos eram

idênticos aos do cristianismo, porém escritos muito antes. Por sua vez, os

essênios copiaram também sua ideologia de mitos anteriores.

3 – Não houve um começo, um ponto de partida nem um local

específico. O cristianismo foi gerado de uma transformação e adaptação

paulatina de idéias, interesses e invenções: O Mestre da Justiça (início do

Século I), Cristo espiritual, último quarto do Século I e início do Século II,

Jesus ainda sem estória, filho de deus, parte da trindade, segunda metade do

século II e finalmente Jesus Cristo homem-deus que morreu na cruz (Século

IV em diante), até no Concílio de Nicéia (325) quando sacramentaram o

nome Jesus Cristo.

Você pode concluir diferente, mas eu faço isso com muito cuidado. Esse

raciocínio é baseado também na ausência total de menções entre os escritores

da época até o ano 138 dos nomes Cristo ou Jesus, embora Flávio Josefo em

90, mencione judeus cristãos, mas referindo-se aos essênios.

Cerdão (ou Cerdo) foi um gnóstico siríaco considerado herético pela

Igreja antiga por volta de 138 d.C., no tempo do Papa Higino.

Cerdão começou como um seguidor de Simão Mago. Ele ensinou na

mesma época que Valentim e foi um predecessor de Marcião. De acordo

com Ireneu, ele foi contemporâneo de Higino e morava em Roma como um

membro proeminente da comunidade cristão até sua expulsão.

Segundo Tertuliano, ele ensinava que havia dois deuses, um que

demandava obediência e outro que era bom e piedoso. De acordo com Cerdo,

o primeiro era o deus do Antigo Testamento, que criou o mundo. Ele

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também dizia que o outro era superior a ele, mas só tinha se tornado

conhecido pela humanidade por causa de seu filho, Jesus. Como gnósticos

posteriores, ele também era docetista e também rejeitava a ressurreição dos

mortos (só a alma é que ressuscitaria). [Fatalmente, ninguém contou a ele

sobre Jesus ressurreto...]

Anos 140

Agora, aí vai o “Cheque Mate” – Marcion de Sinope

Nasceu em Sinope (Turquia) um cidadão chamado Marcion, ou Marcião

(110-160). Esse personagem tem fundamental importância nessa história,

porque foi o precursor da Bíblia. Graças a militância meio atravessada dele,

os sacerdotes o perseguiam continuamente, mas Marcion foi um apologista

cristão e alguns dos escritos dele iriam parar na futura Bíblia.

Tornou-se um Armador (fabricante de embarcações) era rico e de pouca

moral, que foi excomungado pelo seu próprio pai (Bispo), não se sabe ao

certo a razão. Lá pelos 30 anos, chegou a Roma e aos poucos, transformou-

se, tendo se tornado um dos principais apoiadores financeiros da Igreja de lá.

O que ele pregava? O cristianismo. Um cristianismo dele, personalizado, de

um cristo mito que ninguém conhecia também. Era o fascínio da estória de

mitos anteriores, que funcionava no meio do povo, e claro eram devidamente

explorados. Existia a Igreja de Roma que não apoiou suas idéias e, através de

todos os apologistas existentes, foi muito criticado.

Nota: Tenho dúvidas cruéis se Marcion citava textualmente Jesus, ou

Cristo. Esse texto é de um site cristão e assim tudo é possível... Tudo indica

que ele referia-se ao “Cristo”, usando esse nome, que mais adiante vai

qualificar.

Ensinos de Marcion, conhecido como Marcionismo, diziam que Jesus

revelou ao mundo um deus até então desconhecido, que era diferente do

Deus da Bíblia Hebraica. De acordo com Marcion, o deus da Bíblia hebraica

era ciumento, irado e legalista. O mundo material que ele criou era

defeituoso, um lugar de sofrimento. Em vez disso, Jesus [ou Cristo] foi

enviado por um deus maior do que o Criador. Seu papel era o de revelar o

Deus transcendente da mente leve e pura, diferente em caráter do Deus

Criador da Bíblia Hebraica. Deus de Jesus [ou Cristo] era livre de paixão e

ira, totalmente benevolente, e Jesus [ou Cristo] foi enviado para levar os

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crentes para fora de sujeição ao limitado, irado deus criador do Antigo

Testamento.

Como pode o mesmo Deus ser responsável por ambos? Ou colocando

em outros termos: Como pode o enfurecido e vingativo Deus dos judeus, ser

o amoroso e piedoso Deus de Jesus? Marcião sustentava que estes atributos

não poderiam pertencer a um Deus apenas, assim, acreditava em dois deuses,

e pregava isso.

Marcion produziu o primeiro cânone cristão, ou uma lista dos livros de

uma “Bíblia” que ele considera autoritária. Sua lista, no entanto, era muito

menor do que o atualmente reconhecido como válido pela maioria dos

cristãos: ele incluiu apenas o Evangelho de Lucas, os Atos dos Apóstolos, e

dez das epístolas atribuídas a Paulo de Tarso. Estes livros, de acordo com

Marcion, foram os que continham os verdadeiros ensinamentos de Paulo. Ele

rejeitou completamente o Antigo Testamento, acreditando e ensinando, que

não deve fazer parte da Bíblia cristã e não tinha nenhum valor para os

cristãos.

O Marcionismo foi amplo e próspero, por centenas de anos, alguns

lugares conheciam apenas o cristianismo marcionita. O cristianismo paulino,

embora agressivo e mesmo com seus recursos de poder, não poderia oprimi-

lo.

Ele era conhecido por ter imposto uma moral severa em seus seguidores,

alguns dos quais sofreram nas perseguições posteriores.

Cânone proposto por Marcion foi um fator que despertou o movimento

cristão ortodoxo para formular um cânon das Escrituras com autoridade

própria, e que levou à atual cânon do Novo Testamento, ou seja, a própria

Bíblia.

“Os evangelhos canônicos só teriam sido feitos para serem contrapostos

ao evangelho marcionita”. (I. Lentsman)

Seus escritos foram perdidos ou destruídos pelo catolicismo, mas é

possível reconstruir e deduzir uma grande parte do que ele ensinou com base

no que outros escritores disseram a respeito dele, especialmente, Tertuliano,

uns 50 anos depois. Entretanto, Tertuliano não falou sobre nenhum Jesus. No

máximo citou Cristo, referindo-se ao deus do cristianismo primitivo.

Verdadeira salada...

Por tais razões, suspeito ainda, que Marcion não se referisse a Jesus,

textualmente, porém a um Cristo conhecido até então, mito proveniente de

Chrestus. As falsificações católicas mutilaram a verdadeira história, e fica a

dúvida. Vamos ver adiante. Vamos buscar a verdade.

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Em algum ponto, os escritos dos cristãos primitivos (fala-se também

em Messias primitivo) que foram coletados por Marcião, junto com seus

próprios escritos, foram todos destruídos. Uma igreja católica primitiva

dominante, os cristãos paulinos, assinaram uma campanha de longo prazo

contra estes cristãos primitivos (o próprio povo). Tertuliano produziu cinco

volumes atacando o Marcionismo e os distribuiu através do Império

Romano. O enfoque racional, intelectual e honesto de Marcião ao Antigo

Testamento e a "salvação em graça" de (Jesus? ou Cristo?) foi perdido,

queimado e oprimido pelo mais violentos e agressivos cristãos paulinos.

Assim, devo admitir, com um caminhão de reservas, que no ano 144,

encontramos a primeira referência a Jesus – sem o Cristo - e a alguns

apóstolos. Não sei o quanto é verdadeiro, diante da artilharia de falsificações

católicas (a fonte de informação é religiosa), mas aí está. A palavra Jesus tem

o mesmo tamanho de Cristo. Trocar deve ter sido fácil, mas escrever Jesus

Cristo, não dava o espaço. Teria a estória desse Cristo sido semelhante a de

Jesus Cristo?

Foi devido à formação do primeiro cânon herético, elaborado por

Marcion, que os ortodoxos se reuniram para discutir religião e estabelecer

quais livros eram de fato “inspirados pelo Espírito Santo” – e assim nasceu a

Bíblia. Sim, foram necessários concílios, sínodos, debates, livros,

controvérsias e muita discussão sobre religião para que hoje a Igreja creia no

que crê.

Vamos deixar claro com isso, que a Bíblia como conhecemos, ainda não

existia nesta data, e já estávamos na metade do Século II. Se não existia

Bíblia, não existia a estória de Jesus Cristo. É ou não é?! Ou um papelzinho

qualquer iria garantir isso? Com todos os diálogos detalhados?!

Hipoteticamente, se Marcion referiu-se a Jesus, realmente, é bom saber

que a literatura cristã primitiva, então, apresentava Jesus sob um aspecto de

divindade, não de um homem de carne e osso. Assim, de uma forma ou outra

o assunto Jesus Cristo é morto. Resquícios dessa imagem seguiram através

dos séculos, sendo substituído aos poucos pelo termo Cristo (ou vice versa.

Acho o contrário. Versa vice). Rsrsrs...

Pode reparar que o falsificador aí, entrou pelo cano, porque criou um

Jesus sem carne e osso, atributo que era exclusivo do Cristo-deus do

cristianismo primitivo.

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sacrificada com nossos dois filhos estudantes. Desde 2002, já foram distribuídos um milhão de

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escrevendo outros, mas ocorre que sempre os distribuí gratuitamente, por uma questão de ética e

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em prol de outros que não podem, mas precisam ler o que eu escrevo.

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Em nome de: Alfredo Bernacchi

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Eu tenho aqui, alguns textos cristãos que, já que não podem omitir,

tentam explicar Marcion na história do cristianismo:

Vejam o que diz este:

http://www.webservos.com.br/gospel/estudos/estudos_show.asp?id=875

Portal cristão, Não se esqueça:

A ordem dos textos não foi respeitada, para facilitar a compreensão.

Faço inserções dentro de [chaves].

“O presente trabalho aborda um movimento herético nos idos do II

século d.C, [ano 144] tendo como seu líder e fundador Marcion ou em outra

grafia Marcião, o movimento ficou conhecido como Marcionismo e chegou a

ameaçar o Cristianismo ortodoxo, com a emancipação de suas idéias

contrárias a teologia cristã.

Marcion rejeitava peremptoriamente os escritos do Antigo Testamento,

dessa forma cria ele ser o instrumento usado por Deus para fazer uma

verdadeira limpeza nos escritos do Novo Testamento, os quais devido uma

má interpretação da Igreja Antiga, estavam cheios de elementos judaizantes,

assim desenvolveu o que podemos chamar de o primeiro cânon até hoje

conhecido, o qual era composto de duas partes, que ele denominou de: O

evangelho, essencialmente composto das partes que ele considerava como

autenticas do Evangelho de Lucas e outra que ele chamou de O apóstolo,

continha 10 cartas do Apóstolo Paulo.

Pensando assim Marcion pôde se antecipar a Igreja Antiga no tocante a

criação do seu credo.

O Marcionismo é aqui apresentado como movimento que muito

prejudicou a Igreja Antiga, com suas doutrinas errôneas e seu anti-

judaísmo, e ainda é analisado também o seu aspecto positivo, o que levou a

igreja de então a se mobilizar e a organizar o seu credo e fortalecer sua

unidade em torno de um chefe maior no caso o Papa, e ainda a agilizar o

processo de canonização das Sagradas Escrituras do Novo Testamento.

[Esse texto cristão, deixa claro, que até essa data, não havia nenhuma

Bíblia, mas como já eram conhecidos Cristo, Paulo e o Evangelho original de

Lucas, pressupõe-se que eram textos avulsos, entre os milhares existentes,

pertencentes a pequenas comunidades religiosa, que posteriormente foram,

umas canonizadas, outras não].

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50

O que sabemos a respeito de Marcion devemos principalmente aos seus

mais notórios oponentes como Tertuliano e Epifânio, sendo que o primeiro

escreveu uma obra em cinco volumes intitulado: contra Marcião. Pelo que

se sabe Marcion escreveu uma obra apologética sobre seus ensinamentos e

sua pessoa, no entanto esta obra “perdeu-se no tempo”. [A Igreja Católica

simplesmente queimou tudo]

Marcion morreu no ano 160 d.C, tendo o seu movimento seguido em

frente, persistindo sua igreja no Ocidente aí pelo século IV d.C, e no Oriente

até o século VII d.C, quando desapareceu completamente.

O que conhecemos como O evangelho de Marcion, é na verdade uma

forma modificada do Evangelho canônico de Lucas, adaptado a doutrina

marcionita, com a retirada do que ele não aceitava e inclusão do que ele

bem entendia e queria. Uma vez que Marcion negava completamente os

Apóstolos de Cristo, chegando inclusive a chamá-los de pseudo-apóstolos,

alegando que todos foram infiéis, quando da prisão e morte de “Jesus”, não

podia ele aceitar em hipótese alguma os demais evangelho, até porque todos

os Apóstolos eram Judeus, por isso Deus levantou à Paulo que era o único e

verdadeiro apóstolo de Cristo, para revelar a verdadeira essência de Deus

através dos seus escritos, no entanto a Igreja também havia interpelado os

escritos de Paulo e enxertado os elementos judaizantes, e mais uma vez

Marcion entra na história para promover a limpeza também nas Epistolas

Paulinas.

Isso eles escreveram:

Para Marcion, Cristo não veio em carne, apenas parecia que tinha um

corpo real, uma espécie de ilusão, aí podemos apreciar sua aproximação

com o gnosticismo, pregava que o casamento era corrupto e recomendava

uma vida asceta para os seus seguidores.

[De outro autor: Para ele, Cristo não veio em carne, visto que a carne é

imperfeita e suscetível ao perecimento; a sua aparência física aos olhos

humanos seria totalmente irreal].

Assim só aceitava a revelação de “Jesus” Cristo como sendo um deus, o

Deus verdadeiro, pois sua mensagem é a do amor e misericórdia, enquanto

que a mensagem do Deus do Antigo Testamento era de crueldade.

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O processo de canonização foi muito importante para a Igreja antiga,

uma vez que ela só possuía o VT herdado do judaísmo. Até aquela época,

[144] a Igreja ainda não tinha se preocupado em separar os livros

inspirados (canônicos) dos livros espúrios (apócrifos).

Além da mutilação das Escrituras, Marcion, equivocadamente(*)

invalidou as doutrinas da encarnação e ressurreição de Jesus, bem como o

seu sofrimento como homem diante da cruz, pois julgava que a fraqueza

da natureza humana, não se adequavam à natureza essencialmente

espiritual de Cristo.”

(*) Site cristão.

Acho que quem invalidou foram os que falsificaram o texto, trocando

a palavra Cristo por Jesus, não é não?

[Isso é grave! Isso é conclusivo. Irrefutável!... Marcion, um cidadão

histórico, vivo no ano 144, não citava Jesus ou Cristo, como tendo

existido, mas apenas como uma revelação, uma ilusão. Não veio em

carne, quer dizer, não tinha corpo palpável. Não poderia ter sido ferido

ou crucificado. Da mesma forma, não aceitava a estória da sua

crucificação, morte e ressurreição. Concordo que ele não poderia ter

testemunhado sobre o homem Jesus, de 144 anos antes, mas não havia

também fontes fidedignas que o testemunhassem. Do contrário ele

assumiria isso. Se a existência de Jesus Cristo tivesse sido real, ninguém

teria dúvidas a respeito nem inventariam algo diferente. Insisto: Jesus

Cristo não existiu. Não há alternativa].

“O Marcionismo foi um movimento que forçou a Igreja Antiga a se

movimentar em sua defesa, a fim de colocar o verdadeiro Cristianismo de

volta ao seu devido lugar, essa seita herética, trouxe ainda que

indiretamente três grandes contribuições para a Igreja, a saber apressou o

processo de formação do cânon do Novo Testamento e credo ortodoxo e a

organização da Igreja.

O movimento marcionita ajudou indiretamente na formação desse

credo, pois a Igreja sentindo-se ameaça pelo movimento o combateu de

pronto, porém necessitava de uma formação sólida para que nenhum outro

movimento pudesse ameaçar novamente a sua fé, então foi confeccionado o

primeiro credo ortodoxo no ano de 150 d.C,

Page 52: 12-A VERDADEIRA HISTÓRIA DE JESUS CRISTO - Revisão 6

52

[Você está lendo um site cristão]

O Processo de canonização foi muito importante para a Igreja Antiga,

uma vez que ela própria só tinha o Antigo Testamento legado do judaísmo,

ela precisava de sua própria literatura.(*) Não só o marcionismo como

também as perseguições promovidas pelo Império Romano ajudaram a

acelerar o processo de canonização das Escrituras do Novo Testamento, as

perseguições contribuíram porque muitos cristãos eram mortos por terem

rolos das Escrituras, e se eles morriam eram necessário que morressem por

algo que fosse divinamente sagrado, o que não era o caso, já que a própria

Igreja não tinha atentado para separar os livros inspirados dos livros

espúrios. Assim o movimento marcionita surge também com suas idéias

absurdas, ambas tiradas segundo o que Marcion bem quis e entendeu do

Evangelho de Lucas e de dez das cartas do Apóstolo Paulo, nesse sentido o

marcionismo contribuiu para acelerar a formação do cânon sagrado do

Novo Testamento.

(*) Você leu isso?!...Dito por um site cristão? Só tinha o Antigo

Testamento! Nenhuma estória sobre Jesus contada pelos apóstolos no início

do Século I... Nada! Engraçado como eles entregam o ouro... O meu livro

“Sinto muito, mas Jesus Cristo não existiu” está repleto dessas pegadinhas

que eu apliquei aos textos religiosos. Eles mesmos vão dizendo tudo! Veja:

“Finalmente foi descoberto a primeira prova fora da Bíblia da existência

de Jesus!...” – Escreviam em negrito!...

Bom... Já começaram dizendo que não há outras provas, certo? Se essa

foi a primeira!...

E qual era essa prova? Uma urna encontrada em Israel com inscrições

falsas sobre Jesus...

Então acabou. Não há prova nenhuma! Muito obrigado pela

informação!... rsrsrs...

Dizem as más línguas, ainda não sei baseadas em que, que o Evangelho

de Lucas foi criado por Marciom e Paulo também, um personagem criado

por ele. Eu conheço de Paulo, textos dos essênios encontrados nas cavernas

de Qumran. Alguém copiou. Não sei quem.

“Marcião é às vezes chamado de o filósofo do Gnosticismo. Em alguns

aspectos essenciais, ele propôs idéias que se alinham bem com o pensamento

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53

gnóstico. Assim como eles [os gnósticos], Marcião argumentava que Jesus

era essencialmente um espírito aparecendo aos homens e não totalmente

humano”. (Wikipédia).

Quer dizer... Ele escreveu isso sobre Cristo!...

Naquela época tudo era mágico...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Marci%C3%A3o

Hipótese 1 - Marcião como um revisionista de Lucas:

Os Padres da Igreja escreveram, e a maioria dos estudiosos modernos

concorda, que Marcião editou Lucas para que se conformasse com a sua

teologia, o marcionismo. O autor do século II Tertuliano, escreveu que

Marcião "...expurgou [do Evangelho de Lucas] todas as coisas que se

opunham ao seu ponto de vista... mas manteve todas as que estavam em

acordo com a sua opinião". Este ponto de vista é consistente com a forma

como ele alterou outros livros em seu reduzido cânon, como nas epístolas

paulinas, e parece provável, uma vez que o Evangelho de Lucas já estava

completo no tempo de Marcião, [mas não constava da Bíblia ainda].

Neste seu evangelho, Marcião eliminou os dois primeiros capítulos

sobre a natividade de Jesus (*), começando já em Cafarnaum, e fez

modificações no resto conforme o marcionismo. As diferenças entre os

textos abaixo iluminam o ponto de vista marcionista de que, primeiro, Jesus

não seguiu os profetas e, segundo, que a terra é maligna.

(*) [Por que Marcion eliminou a natividade de Jesus? Porque não

concordava com a estória, porque sabia que era uma mentira muito forte e

resolveu suprimir].

Hipótese 2 - Marcião sendo anterior à Lucas

Em 1881, Charles B Waite sugeriu que o Evangelho de Marcião poderia

ter precedido o de Lucas. John Knox (não o famoso reformador escocês John

Knox), em Marcion and the New Testament, também defende esta hipótese.

No livro de 2006, "Marcion and Luke-Acts: a defining struggle", Joseph

B. Tyson defende que não apenas Lucas, mas também os Atos dos Apóstolos

seriam uma resposta à Marcião ao invés de o Evangelho de Marcião ser uma

montagem sobre o de Lucas.

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54

Robert Hastings Nichols em seu livro “História da Igreja Cristã”, em 13ª

edição no Brasil, justifica a necessidade da organização da Igreja Católica a

partir da “confusão nas massas a respeito das verdades cristãs”,

proporcionada pelo gnosticismo = “conhecimento”.

Antes de concluir, leia, por favor, mais esses textos religiosos:

http://www.sophia.bem-vindo.net/tiki-index.php?page=Marcion

“Durante todo o segundo século, enquanto algumas comunidades

cristãs se estavam organizando em Igrejas e ajustando-se para se tornarem

parte da Grande Igreja, outras acompanhavam certos líderes que defendiam

pontos de vistas e crenças divergentes.

[Reparou? Os cristãos existiam assim, em comunidades independentes

entre outras diferentes. Nada tinham de alinhados com Jesus Cristo –

homem, ser vivo e existente - quando no, máximo, um mito, uma estória

contada que já veio de muito longe. Isso aí pelo ano 130].

Já nos tempos de Paulo, [? Preciso saber que tempos foram esses, visto

que Paulo não existiu] os cristãos convertidos formavam seitas, cada uma

levando o nome de um mestre específico: "(...) cada um de vós diz: 'Eu sou

de Paulo!', ou 'Eu sou de Apolo!', ou "Eu sou de Cefas!', ou 'Eu sou de

Cristo!'" (1Cor 1,12). Nos tempos pós-apostólicos, [? Preciso saber que

tempos foram esses também, visto que apóstolos não existiram] as

divergências cresciam ainda mais. De fato, em algumas regiões devia ser

bem difícil determinar quem eram os verdadeiros descendentes dos

primeiros Mestres cristãos. [Esses mestres, seriam os apóstolos? Eles

ensinavam o quê? Você está lendo que havia uma salada de religiões?]

Um destes grupos divergentes era o dos marcionistas. A maior parte de

tudo o que se sabe a respeito de suas crenças vem dos escritos de Irineu de

Lião, que os atacou em seu livro Adversus Haereses.

Os marcionistas, ao contrário dos gnósticos, chegaram a formar uma

Igreja. Eles afirmavam que era uma Igreja universal, baseada na autêntica

instituição do Cristo.

Os marcionistas são mostrados frequentemente como uma seita

gnóstica mas, apesar de muitos dos seus princípios serem idênticos, o núcleo

de sua crença era bem diferente. A meta do gnosticismo era ensinar, àqueles

que conseguissem aprender, o verdadeiro “Conhecimento” que poderia

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levá-los às suas origens. O cristianismo era considerado uma dentre outras

maneiras de fazer isso. Os marcionistas consideravam-se os únicos cristãos

verdadeiros, e sua finalidade era pregar o cristianismo puro, o único

caminho para alcançar a Salvação. [reparem que nessa época já havia

desvios de conceitos. Cada um puxava a brasa para a sua sardinha] Visavam

uma forma pura e ascética de cristianismo — uma reação contra as idéias

especulativas e "místicas" que, a seu ver, estavam sendo disseminadas por

toda parte. [E estavam mesmo!]

Marcion afirmava que somente Paulo conhecia e observava as

verdadeiras tradições de Cristo. [Como dizem que ele inventou Paulo...]

Nessa época, a "Grande Igreja", compreendendo aquelas Igrejas que

aceitavam a liderança de Roma [Há!... Bom... havia alguém dando as

cartas!...] e uma tradição apostólica comum, ainda carecia de um cânon

completamente estabelecido de escrituras, apesar de contar com sua coleção

de textos apostólicos, entre os quais incluíam-se as epístolas de Paulo, assim

como, é claro, os quatro Evangelhos. Seguindo o hábito desde os primeiros

tempos, as comunidades cristãs também liam extratos da Lei e dos Profetas.

[Estamos lendo um site cristão, não esqueçam]

Marcion devia ter um cânon estabelecido de escrituras. Em sua igreja,

lia-se o Evangelho da Verdade, as Epístolas de Paulo (excluindo-se as

cartas pastorais) e, dos quatro Evangelhos, uma versão editada de Lucas.

Em ICor 11, 23-26, Paulo mostra ter recebido uma narrativa da Ultima Ceia

de parte "do Senhor". A narrativa mais semelhante a esta encontra-se no

Evangelho de Lucas, o que convenceu Marcion de que aquele Evangelho

teria sido escrito por Paulo.

Qualquer coisa encontrada no Evangelho de Lucas ou nas cartas de

Paulo, que para eles fossem desvios de sua concepção dos ensinamentos

cristãos, atribuíram a falsificações introduzidas pelos judeus-cristãos e

pelos apóstolos que se opunham a Paulo. [e retiravam o trecho. Cortavam!

Cortavam a palavra de deus... Irônico...]

Esta ênfase num Deus misericordioso e cheio de amor, ao contrário de

um Deus de ira e justiça, era o elemento que atraía números cada vez

maiores de convertidos para junto dos marcionistas. As comunidades

marcionistas espalhavam-se com rapidez, especialmente na parte oriental do

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Império Romano, onde igrejas marcionistas podiam ser encontradas durante

todo o segundo século e até o início do terceiro.

Apesar de algumas doutrinas marcionistas terem exercido uma certa

influência sobre os ensinamentos cristãos dos tempos posteriores, os

elementos que tornaram a heresia marcionista importante foram,

primordialmente, o elevado número de seus adeptos e o tamanho de sua

Igreja. De fato, durante o segundo século, não se podia saber qual das duas

acabaria se tornando a Igreja continuadora do cristianismo: a Grande

Igreja ou o marcionismo”.

[Quer dizer que as doutrinas marcionistas influenciaram no texto da

palavra de deus?! É isso que eu estou lendo? Irônico...]

A existência do marcionismo antecipou em muitos séculos, as grandes

perguntas relacionadas à moderna crítica Bíblica e ao Cânon. Ele antecipou

a oposição do racionalismo ao Antigo Testamento, às chamadas Epístolas

Pastorais e ao debate concernente ao Jesus Histórico.

Relativamente é pequeno o nosso conhecimento sobre Marcião, visto

que seus trabalhos foram destruídos, perdidos ou ambos. O que é conhecido

da sua vida, obra e teologia, são encontradas nas obras de seus opositores:

Justino, Ireneu, Epifanio e principalmente Tertuliano que escreveu uma

grande obra refutando as teses marcionitas, por volta de 207.

Irineu foi o primeiro a citar Mateus, Marcos, Lucas e João como

os únicos evangelhos verdadeiros.

O referido site, não mencionou Jesus...

Trecho de outro autor:

http://pt.eravo.com/Marci%C3%A3o_de_Sinope

Mas Marcião também não aceitava os quatro evangelhos canônicos,

pois os considerava corruptos, cheios de falsificações. Na doutrina de

Marcião havia assim um Deus bom e um Deus mau .....cut..... O Cristo havia

sido enviado pelo Deus bom para libertar as almas do plano material. Foi o

primeiro a citar o nome do apóstolo Paulo em suas 140 cartas havendo

mesmo quem avance que este último teria sido forjado por Marcião ou ainda

que Marcião e o apóstolo Paulo seriam a mesma pessoa. Junto com

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Valentim e Basilides, Marcião é considerado um dos grandes doutrinadores

gnósticos. Algumas idéias de Marcião reapareceram entre os bogomilos e os

cátaros nos séculos XII e XIII.

Eu sei que isso é uma salada de pepinos, mas é bom você saber que o

cristianismo não nasceu com uma criança chamada Jesus e foi se

desenvolvendo dentro de um lar divino, mas através de uma guerra de

interesses, crendices, ignorâncias e misticismos, genocídios, uma confusão

danada ampliada por falsificações e destruições, justamente para omitir a

verdade: Que é tudo mentira!

http://www.geocities.ws/marciorbj/Heresias.htm

Juntamente com o desenvolvimento da doutrina teológica,

desenvolviam-se também as seitas, ou como lhes chamavam, as heresias na

igreja cristã. Os cristãos não só lutaram contra as perseguições , mas contra

as heresias e doutrinas corrompidas [eles dizem...]

Os Ebionitas (Século II) Do hebraico que significa "Pobre" eram

judeus-cristãos que insistiam na observância da lei e dos costumes judaicos.

Ebionismo é o nome de uma das ramificações do Cristianismo primitivo, que

pregava que Jesus de Nazaré não teria vindo abolir a Torá como prega a

doutrina paulina. Rejeitavam as cartas escritas por Paulo. Eram

considerados como apostatas pelos Judeus não convertidos. [Anote: Judeus–

cristãos]

Montanismo (entre 135 e 160) Mesma época do marcionismo. É uma

reação às inovações que foram introduzidas nas igrejas pelo gnosticismo e

paganismo em geral, às custas da fé e da moral. Foi organizado na Frígia

por Montano com Priscila e Maximinia (profetizas do movimento) em

resposta a uma iluminação do Paracletos, para proclamar o estabelecimento

do reino de Cristo e pregar contra o mundanismo das igrejas. Algumas das

doutrinas desenvolvidas (e pelas quais foram rejeitados) tornaram-se ensino

básico da Igreja católica dois séculos depois: exaltação da castidade e

viuvez; divisão dos pecados em mortal e venial, exaltação do martírio.

Policarpo (c. 75-c. 160), bispo de Esmirna, escreve aos filipenses:

“Qualquer que não confesse que Jesus Cristo veio em carne, é um anticristo.

E quem não confessa o testemunho da cruz, é do diabo”.

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58

Quer dizer... Tinha gente que negava esse Jesus Cristo de carne e osso.

Isso em 160, por aí...

Na verdade, ninguém sabia nada, tinha certeza de nada...

Anos 150

Os Apologistas cristãos:

Através do pensamento dos apologistas, foi lançada a base para que se

pudesse precisar tematicamente os dogmas presentes na religião cristã, e,

consequentemente, para a formação de um vocabulário filosófico integrado

à investigação teológica. Desta forma, seus escritos influíram de maneira

determinante no pensamento teológico-filosófico, predominante durante

toda a Idade Média.

Havia os apologistas cristãos como Aristides, Justino, Minucio

Félix, Quadrato, Arnóbio, Lactâncio, Ignacio de Loyola, Francisco de Sales,

Euzébio, Tertuliano, Tatiano, Atenágoras, Ireneu, e Marcion, O que faziam

esses apologistas? Escreviam sobre religião: Fé, Deus, moral, paraíso, alma,

demônio etc, Eram textos religiosos e muitos foram aproveitados na

confecção da Bíblia, mas nenhum deles citou Jesus antes de meados do

Século II. Era impossível que eles tivessem conhecimento do tal Messias e

não soubessem quem era nem nunca se interessaram em saber! Não viram,

não ouviram, mas estava lá! É assim?

Justino Mártir ou Justino de Nablus (100 - 165) foi um teólogo do século

II. Morreu aos 65 anos. Escreveu em 150, falou sobre Jesus, mas não citou

Paulo nem Atos dos Apóstolos.

Isso leva a crer que nesse ano, a Bíblia ainda estava sendo construída.

Concorda?

Iakov Lentsman escreveu:

“Justino, apologista que escreveu a partir do ano 150, ignora

completamente o livro “Atos dos Apóstolos”, embora fale de apóstolos, não

diz uma só palavra sobre Paulo, [Mateus, Marcos e Lucas, mas citava os

textos dos Evangelhos]* e nunca referiu-se ao termo Novo Testamento,

embora a partir de 115 o cristianismo esboçava os seus primeiros traços e o

mito Jesus começava a se formar.” (Iakov)

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(*) Está vendo? Esse é o tempero da salada. Havia escritos avulsos,

populares, apócrifos, desprovidos de veracidade. Cada um dizia uma coisa,

cada um contava uma estória, que outro não conhecia. Justino, um apologista

cristão, não conhecia a Bíblia (leia-se a estória de Jesus Cristo), mas textos

esparsos, sem autores, que repetiam as mitologias existentes e anteriores.

Estava longe ainda, muito longe do mito Jesus Cristo, mas o mito Cristo

sim começou a ser traçado.

Se no Século I e até meados do século II, NADA existia sobre Jesus

Cristo, ninguém sequer ouviu falar, pessoas de total envolvimento com a

religião da época, como pode Jesus Cristo ter nascido, vivido, crucificado,

morrido e ressuscitado sem ninguém saber?!... Claro que a estorieta foi

composta a partir do século II, retroativa ao século I.

Na verdade, a estorieta, agora composta a partir do século II referia-se a

um Cristo diferente, um deus, não Jesus Cristo. É uma importante

observação porque vai demonstrar que Jesus Cristo não existia nem como

lenda, nessa época, que dirá tenha existido como gente.

E uma coisa fica clara: “Cristo” já existia como referência aos cristãos,

uma seita que se desenvolveu em Roma e adjacências, a partir do mito

Chrestus que os judeus essênios esperavam, mas era um deus sem corpo,

nem um pouco semelhante ao Jesus Cristo que morreu na cruz.

Jesus Cristo ainda não nasceu nessa história aqui.

Acertadamente muitos escritores cristãos, citam apologistas e escritores

da igreja primitiva. E esses apenas relatam algumas coisa sobre Cristo. Nada

sobre Jesus Cristo, ou apenas Jesus.

Já expliquei que o nome Jesus (de Iahvé), existiu numa era pré-cristã,

como uma divindade, inspirados em mitos anteriores, mas foram sendo

superados pelo Cristo de Chrestus, não se tratando do personagem bíblico,

mas de um protótipo dele, assim como um revolucionário palestino do

mundo antigo chamado Jesus, que podem, no máximo, terem inspirado o

nome do mito que procuramos a origem. Lembram-se de Jazeu Krishna?

Mito Hindú de 3000 anos? Pois é...

Dessa confusão de nomes, foram as estórias sendo adaptadas e contadas

pelo povo, durante séculos, aqui e ali, misturadas a outras religiões existentes

na época, e o cristianismo vulgar, era uma forma de dominação do povo,

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60

como todas as religiões sempre foram. Cada congregação, em cada

localidade diferente, compunha seu “evangelho”, baseado nessas mesmas

lendas, formando um emaranhado de literatura impossível de ser distinguida

e formar uma única linha de pensamento. Vide os evangelhos apócrifos, que

sobraram da destruição Católica.

Foi a partir dessa salada, que os evangelhos da Bíblia foram sendo

traçados, já no final do segundo Século.

“A solução do problema relativo às fontes do mito evangélico Jesus,

tornou-se ainda mais difícil, pelo fato de a maioria dos documentos

históricos que o poderiam esclarecer, terem sido destruídos pela igreja

triunfante, enquanto que, os que ainda são possíveis dispor foram retocados

ou simplesmente falsificados” (I.Lentsman).

É claro que nenhum cristão contemporâneo vai admitir isso, pois teria

que estudar todo esse material com uma mentalidade totalmente isenta, o que

é quase impossível. Isso só aconteceu com os padres Alfred Loisy, Bruno

Bauer, P. Alfaric e Albert Schweitzer, padres e famosos teólogos, que

resolveram perder tudo, passarem necessidades, mas divulgar a verdade. Não

podemos esquecer os nomes desses ex-religiosos, como uma homenagem à

moral deles e a Verdade.

Anos 200

Tertuliano (Quintus Septimius Florens Tertullianus), nasceu em 160 e

morreu em 220. Não viu nada, para afirmar coisa alguma, mas já no final do

século II, era admissível alguma referência a Cristo, “KRST” do cristianismo

primitivo, que significa ungido, não a Jesus Cristo, o personagem bíblico.

Entretanto, reparem:

Nessa mesma Apologia, Capítulo XXI, o próprio Tertuliano querendo se

sobrepor ao Marcionismo, confirma isso, quando diz o seguinte:

“Agora, tendo confirmado que nossa religião está fundamentada nas

escrituras dos hebreus, as mais antigas que existem, embora seja corrente e

nós admitimos inteiramente, que nossa religião date de um período

comparativamente recente - não anterior ao reino de Tibério, talvez,

devamos levantar a questão de suas bases, para não parecer que ocultamos

sua origem sob a sombra de uma ilustre religião [o Judaísmo], a qual

possui, sob todos os aspectos, indubitavelmente, a aceitação da lei.”

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Tertuliano diz claramente que o Cristianismo não é anterior ao reinado

de Tibério, ano 14 a 37, ou seja, não conheceu a história de Jesus Cristo, não

reconheceu Jesus como nada! Reconheceu que o cristianismo nasceu depois

de Tibério ano 37, mas também não sabe como surgiu (a sua origem). Então,

Jesus Cristo não existiu para Tertuliano nem para ninguém! Isso ficou claro.

Sua citação sobre Cristo veio de Chrestus, o Mestre dos judeus essênios, um

mito que ainda viria, lentamente transformar-se no deus Cristo na boca do

cristianismo primitivo.

“Cristo”(ungido) não é “Jesus Cristo”. Qualquer depoimento verdadeiro

sobre o divino mestre contemporâneo teria o seu nome completo. Prova de

que Jesus ainda não era conhecido como tal. Daí, conclui-se: qualquer

referência anterior ao ano 200 sobre o nome Jesus também é falsa. Certo?

Apesar do Jesus Josué, e outros que apareceram na história. Por isso

pergunto: Marcion, 60 anos antes, teria escrito “Jesus”, referindo-se ao Deus

Cristo? Ou falsificaram também?

Não é fácil, amigo... Não é fácil... Mas a gente vai matando a charada.

Vamos ver agora a saga de Tertuliano...

Tertuliano foi um prolífico autor das primeiras fases do Cristianismo.

Ele foi um primeiro autor cristão a produzir uma obra literária (corpus) em

latim. Ele também foi um notável apologista cristão e um polemista contra a

heresia, mas não se esqueçam. Seus escritos beiravam o final do Século II.

Embora conservador, ele organizou e avançou a nova teologia da Igreja

antiga. Ele é talvez mais famoso por ser o autor mais antigo cuja obra

sobreviveu a utilizar o termo "Trindade" (em latim: Trinitas) Pai, filho e

Espírito Santo, como na mitologia de Horus, por exemplo, e por nos dar a

mais antiga exposição formal ainda existente sobre a teologia trinitária.

Dizem que Tertuliano, no ano 197, escreveu em sua Apologia:

“Cap.5-§3 - Tibério, em cujos dias surgiu o nome Cristão no mundo,

tendo recebido informações da Palestina sobre os acontecimentos que

demonstraram claramente a verdade da divindade de Cristo, levou,

adequadamente, o assunto ante o Senado com sua própria decisão a favor

de Cristo.”

Duas coisas a considerar:

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Primeira: Reparem bem: 60 anos após Marcion ter citado “Jesus”

(segundo o site de que copiei as informações) Tertuliano, ainda escrevia

“Cristo”, termo que vinha já desde o primeiro Século e era nitidamente

mitológico, como já expliquei em Plínio o moço. Tudo bem, isso é o de

menos.

Segunda: Mesmo considerando que Tertuliano tenha sido um apologista

cristão, esse texto é falso, no total ou em parte. Se em parte, os trechos

sublinhados foram os inseridos e alguma coisa foi suprimida.

Por que falso?

Na época de Tibério, 14 a 37, os cristãos existentes eram os de Chrestus

e se a referência fosse a esses, não se discutiria a divindade do seu lider,

porque o Mestre da Justiça era um Messias esperado. Não existia ainda.

Então, se o texto fala de divindade de Cristo, nesse período, está

falsificado em algum ponto, porque o deus Cristo só surgiu no final do 1º

Século e início do 2º.

Além do que Tertuliano refere-se a uma hipotética correspondência

entre Tibério e Pilatos, 170 anos depois do acontecido. Não foram palavras

dele.

Uma outra versão conhecida diz assim: “Portanto, naqueles dias em que

o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele

mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe

a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo”.

O nome de Cristo mal começara a se tornar conhecido e já estava

confirmada a sua divindade? Só pelas informações de um correspondente?

Isso foi por providência de Tibério, porque Tertuliano, 170 anos depois,

só estava comentando o ocorrido. A opinião dele Tertuliano era bem

diferente: “A não ser que os deuses dêem satisfação aos homens, não lhe é

reconhecida a divindade”:

Outro detalhe que aumenta a hipótese da falsificação. É a interação com

os demais textos da Apologia de Tertuliano. Nesse caso o trecho todo:

O anterior:

Marco Emílio passou por essa experiência com relação a seu deus

Alburno. E assim, também, acontece em nosso caso, porque entre vós a

divindade é deificada por julgamento dos seres humanos. A não ser que os

deuses dêem satisfação aos homens, não lhe é reconhecida a divindade:

Deus deve ser propício ao homem.

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O falso:

"Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar

conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre

a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo

já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a

aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo

ameaças contra todos os acusadores dos cristãos"

O posterior:

Consultai vossas histórias. Verificareis que Nero foi o primeiro que

atacou com seu poder imperial a seita Cristã, fazendo isso, então,

principalmente em Roma. Mas nós nos gloriamos de termos nossa

condenação lavrada pela hostilidade de tal celerado porque quem quer que

saiba quem ele foi, sabe que nada a não ser uma coisa de especial valor

seria objeto da condenação de Nero.

Me diga: O que tem de relação entre os três textos. Nada! Nenhuma!

Portanto, naqueles dias... Que dias? Tá falando de quê? - Aliás, esse

chavão é o mesmo usado na falsificação de Flávio Josefo em Antiguidades

Judaicas... hahaha... Deve ter sido o mesmo falsário...

A divindade ou a própria forma de existência de Cristo, começou a ser

discutida bem perto desses escritos de Tertuliano no ano 200. Então, houve

interpolação. Uma droga isso...

Vamos entender isso: Havia Chrestus. Depois o Cristo confundido e

oriundo de Chrestus. Depois esse Cristo virou um deus, sem corpo, já sem

relação direta com o nome Chrestus. E assim perdurou por muitos anos. Da

boca do povo apareceu Jesus vindo de outros mitos. Finalmente em 325, no

Concílio de Nicéia, o Cristo ganhou um nome e foi transformado em Jesus

Cristo, homem morto na Cruz e em seguida, de novo em deus. Agora

homem-deus. Uma coisa é certa: De tudo isso, posto, nunca existiu esse

cidadão. Ok?

Em virtude das dificuldades de se chegar a uma conclusão objetiva a

respeito do início da história do cristianismo, importantes teólogos do Século

XX, teorizavam que os evangelhos haviam sido compostos a partir de outros

anteriores, que é a teoria que eu melhor aceito. As demais teorias não fazem

nenhum sentido. Ainda assim, nenhuma delas resolveu o lapso entre a vida

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de Jesus no início do Século I, e o aparecimento dos seus evangelhos, após

meados do Século II. Não explicam como o Cristo deus, transformou-se no

Jesus-deus, e daí no Homem-deus, nem como surgiram do nada, os

apóstolos, simples mortais, sem qualquer resquício histórico. (sem pai nem

mãe). Aliás, nem o pai nem a mãe de Jesus têm história.

E aí? Voltamos à estaca zero? Não... Não bem assim. Longe de ser um

crime perfeito, os católicos deixaram ainda algumas evidências

comprometedoras. Apesar de terem destruído TUDO o que fosse capaz de

desmentir suas estórias, e terem forjado outras tantas a base de falsificações,

os Evangelhos escolhidos e adulterados deixaram muitas controvérsias. Os

livros apócrifos que foram escondidos, e em 1945 encontrados em

Alexandria no Egito, e nas cavernas de Qunram, no Mar Morto, em 1947,

onde foram encontrados incríveis textos dos essênios, do Mestre da Justiça,

Chrestus, comprometeram muito o Novo Testamento, porque textos

idênticos, escritos bem antes da nossa era sugerem uma cópia sem

precedentes, foram ainda somados ao silêncio de vários importantes

escritores dos primeiro e segundo séculos, que viveram no palco dos

hipotéticos acontecimentos.

Só nos resta agora saber pequenos detalhes do passo a passo do

cristianismo a partir do Século III.

4 - O INTRIGANTE TERCEIRO SÉCULO.

Já que entramos pelo ano 200, vamos tratar desse período.

Até o momento, pela história, Jesus Cristo não nasceu, certo?

Septímio Severo era mais um Imperador endeusado. Beligerante e

conquistador. Combatia a corrupção à espada, e executava mesmo, aqueles

senadores contrários a ele e mantinha os Bárbaros à distância. Era cheio de

moral e querido pelo povo, e não se meteu no assunto religioso. Entretanto,

Roma entraria em crise, começando pela econômica, que resultaria na sua

queda. A população caía drasticamente de 1.650.000 em 120, para 600.000

agora (200). Todas as coisas ruins que sucediam, logo tentavam colocar a

culpa nos cristãos e esse foi o século das perseguições aos cristãos

O Novacionismo (250), foi o montanismo reaparecendo numa outra

época, sem as reivindicações proféticas que desapareceram. Novaciano foi

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65

condenado em 251 por um concílio romano que reunia 60 bispos. Após a

perseguição de Décio, quando muitos negaram a fé, Novaciano liderou os

que queriam muito rigor para os que “caíram” [na fé]. Este movimento

cismático encontrou muita recepção na África e na Ásia Menor, onde

absorveu o que restou dos montanistas. Sua doutrina era igual à das igrejas

católicas. Foi apenas a questão de disciplina que questionavam: condições

para ser membro da igreja e perdão de certos pecados específicos. Enquanto

Cipriano admitia a reconciliação dos caídos "após uma penitência severa e

prolongada: Novaciano considerava que "reconciliação alguma lhe pode ser

concedida" Para Novaciano a igreja se identificava com um pequeno grupo

de espirituais que estava em conflito obrigatório com a cidade terrena.

Crendo que as igrejas católicas eram apóstatas, os novacianos rejeitaram as

ordenanças delas. A crença na regeneração batismal era quase universal

nesta época. Os novacianos deram tanta importância à necessidade do

batismo ser ministrado por pessoa devidamente qualificada que rebatizavam

os que vieram das igrejas católicas.

Os Maniqueus (Século III) De origem persa, foram chamados por esse

nome, em razão de seu fundador Ter o nome de Mani. Acreditavam que o

universo compõe-se do reino das trevas e da luz e ambos lutam pelo domínio

do homem. Rejeitavam a Jesus, porém criam em um "Cristo celestial".

[Viu bem? O nome Jesus já era ou estava sendo conhecido, quem sabe já

na história da crucificação? Mas o nome Cristo ainda era mais forte e

preferido]

Por D. M. Murdock - Historiadora Científica americana no Campo

religioso. Traduzido para o português (desculpem a qualidade, mas é

tradução eletrônica)

“Em Falsificação no Cristianismo, Joseph Wheless indicou que "Os

evangelhos são todas falsificações sacerdotais feitas mais do que um século

após as suas datas fingidas."

“Aqueles que compuseram alguns dos evangelhos e das epístolas

"alternativas" que eram passadas ao redor durante os primeiros dois séculos

C.E., admitiram mesmo, que tinham falsificado os documentos. A

falsificação durante os primeiros séculos da existência da igreja era

incontestavelmente desenfreada, assim comum no fato que uma frase nova

foi inventada para descrevê-la: "fraude piedosa." Tal falsidade é confessada

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repetidamente na Enciclopédia Católica. Alguns dos "grandes" pais da

igreja, tal como Eusebius, foram acusados por seus próprios pares, ser os

mentirosos inacreditáveis que escreviam regularmente suas próprias ficções

de o que "o Senhor" disse e fez durante "sua" alegada estada aqui na Terra”.

Esse texto não é de site cristão. A conversa muda, reparou? É preto no

Branco!

“Poucas referências "históricas" à uma vida real de Jesus citadas nas

cartas, podem ser demonstradas, por serem interpolações e falsificações.

Como Edouard Dujardin indica capaz, a literatura de Paulo "não refere a

Pilatos, ou aos romanos, ou a Caifás, ou ao Sinedriun, ou a Herodes, ou a

Judas, ou às mulheres sagradas, ou a nenhuma pessoa, da narração do

Evangelho da Paixão, e que também nunca faz-lhes nenhuma alusão; última,

que não menciona absolutamente nenhum dos eventos da Paixão,

diretamente ou por alusão." Dujardin disse também que as outras escritas

"cristãs" posteriores tal como o Apocalipse não mencionam nenhum detalhe

ou drama histórico” – [Claro! Vieram dos essênios com outra estória!]

Pelo pouco que eu sei, as epístolas paulinas já existiam entre os essênios,

e foram descobertos em Qunram. Possivelmente copiados e adaptados, não

tinham ligação alguma com os evangelhos de Cristo. Isso nos deixa mais

uma prova: Paulo é fictício também, deixando bem claro, mais um mito, não

existiu!... É o que afirmo há anos, baseado em outras evidências.

“Segundo Rev. Taylor, o título "Cristo" em sua forma judaica

significando "ungido" ("Masiah") era usado por todos os reis de Israel,

também sendo "assim comumente suposto por todos os tipos de impostores,

escamoteadores, e pretendentes às comunicações naturais, que a

reivindicação a ele é no Evangelho próprio considerado como um indicação

de impostura." Hotema, indica que o nome "Jesus Cristo" não foi

adotado formalmente em sua forma atual até após o primeiro Conselho

de Nicea, isto é, em 325 C.E”.

Eu não estou dizendo? Tá aí!...

Então, está explicado porque até aqui não consegui, historicamente,

nenhuma referência a Jesus Cristo! Claro! Não tinha mesmo! Rsrsrs...

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67

Ora... Cristo já vinha de Chrestus e de até antes do 1º Século entre os

judeus cristãos. Tenho a impressão que houve uma continuidade apenas, até

quando começaram os primeiros escritos sobre o salvador milagreiro, usando

para ele, o termo Cristo. Então, vamos procurar por Cristo com as

características do Bíblico Jesus Cristo.

Estamos no Século III.

Continuando com D.M. Murdock

“Na realidade, mesmo os nomes de lugar e as apelações de muitos outros

personagens no Novo Testamento podem ser revelados por serem traduções

judaicas dos textos egípcios.

Por exemplo, na fábula de "Lázaro" ("Lazarus") a múmia ressuscitada

dentre os mortos por Jesus, os copiadores cristãos não mudaram muito seu

nome, "El-Azar-us" sendo a múmia egípcia ressuscitada dentre os mortos por

Horus possivelmente 1.000 anos ou mais, antes da versão bíblica. Este conto

é alegoria para o sol que move-se através da "constelação da múmia,"

trazendo a luz e a vida a ela. Não é uma história verdadeira”.

“O Novo Testamento foi composto por Therapeutos?

Em 1829 Reverendo Taylor peritamente discutiu que, a história inteira

do Evangelho, estava já na existência por muito tempo antes que o começo

da Era Comum [de Cristo] e foi composto provavelmente pelos monges

egípcios chamados os "Therapeutos." Além disso, Wheless manifesta que se

pode encontrar muito da fábula de "Jesus Cristo" no livro de Enoch, que

precedeu o advento suposto do mestre judaico por centenas de anos”.

“Por uma série de circunstâncias, o judeu foi deixando, aos poucos, a

atividade de pastor, agricultor e mesmo de artífice, passando a dedicar-se ao

comércio nas cidades.

Destarte, chegando à Roma e à Alexandria, [Delta do Nilo - Egito]

encontrariam ali apenas a prática de uma religião de tradição oral, portanto,

terreno propício para a introdução de novas superstições religiosas. Dessa

conjuntura é que nasceu o cristianismo, o máximo de mistificação religiosa

de que se mostrou capaz a mente humana.

O judeu da diáspora [dispersão] conseguiu o seu objetivo. Com sua

grande habilidade, em pouco tempo o cristianismo caiu no gosto popular,

penetrando na casa do escravo e de seu senhor, invadindo [posteriormente]

inclusive os palácios imperiais.

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Chrestus, o Messias dos essênios, [figura mítica] pelo qual parece terem

optado os judeus para a criação do cristianismo, daria origem ao nome de

Cristo, cristão e cristianismo. [no futuro] (La Sagesse)”

Assim eu penso explicar o início do cristianismo. Uma simples

continuação e gradual transformação ou adaptação patrocinada pelos

sacerdotes romanos. La Sagesse, parece seguir na mesma direção, ou eu na

dele, porque falamos coisas semelhantes, mas ele veio primeiro. Veja o que

ele diz:

“Tal ideal de vida conquistaria, como realmente aconteceu, o escravo, a

plebe, enfim, a gente humilde.

De tudo o que dissemos, depreende-se que, o cristianismo foi uma

religião criada pelos judeus, antes de tudo, como meio de sobrevivência e

enriquecimento” [assimilada pelos sacerdotes romanos, com os mesmos

objetivos].

E não se deve confundir com o cristianismo que provém do Cristo criado

pelos padres nos séculos seguintes, embora um tenha inspirado o outro. Por

que não? Porque vieram de princípios diferentes e inversos. Assim, Cristo

(Jesus) foi criado a partir do cristianismo de Chrestus, existente entre o povo

judeu, e não o cristianismo teve início em Jesus Cristo no ano 1. Tanto é que

os judeus, mesmo sendo bajulados como o “povo escolhido”, nunca

engoliram esse Cristo, pois sabiam muito bem do que se tratava.

Tal fato, essa continuação espontânea, trouxe como conseqüência a não

identificação de uma data, época ou um século onde o cristianismo tenha se

iniciado. Porque o cristianismo não nasceu. Como uma pedra de gelo

derrete-se e transforma-se em água, assim, aos poucos, em séculos de

convivência entrelaçada. E por isso, cada um diz uma coisa diferente.

“No seguimento das descobertas dos manuscritos do Mar Morto, os

investigadores materialistas, tem ultimamente discutido vivamente a questão

de saber onde nasceu geograficamente o cristianismo. Ambróglio Domini,

investigador italiano, declara nos seus textos estar absolutamente convencido

de que esses documentos representam o elo que faltava, na longa cadeia de

fatos que levou ao nascimento da religião cristã. [Concordo com ele].

Prosper Alfaric, historiador especialista em cristianismo, é praticamente

da mesma opinião.

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É bom que se saiba que a análise objetiva e livre de influências

religiosas, para tratar do cristianismo, como cita B. Lapicki, isso só foi

possível em cada época aos representantes dos meios mais avançados,

econômica, cultural e socialmente.

Somente no Século XVIII, historiadores começaram a lançar as bases da

crítica racionalista dos dogmas da Igreja, começaram a assinalar as

contradições dos Evangelhos e aplicar à literatura cristã primitiva, os

métodos de estudos científicos nos documentos históricos em geral. Foi

quando a burguesia tornou-se uma força reacionária e fixaram como objetivo

principal a tentativa de salvar, na medida do possível, o prestígio decadente

dos dogmas clericais, e não o estabelecimento da evolução histórica cristã.

No fundo, foram as primeiras tentativas de conhecer e determinar o

aparecimento do cristianismo.

As primeiras conclusões foram que os Evangelhos Canônicos foram

compostos no Século II e em ordem cronológica diversa a apresentada no

novo Testamento”.(I.Lentsman)

A essa conclusão eu também já cheguei, e não foi tão difícil. E isso

demonstra, sem sombra de dúvidas, que o cristianismo não veio de nenhum

Jesus vivo, suas palavras, nem sua vida contada ou escrita pelos seus

apóstolos, pra lá de sepultados se tivessem existido, que pudessem assegurar

seus ensinamentos. A Igreja provém, ao contrário de uma infinidade de

comunidades de crentes, frequentemente em lutas umas com as outras.

Tomando de um lado, a ponta assinalada por Domini e Alfaric, e na

outra extremidade pela análise de B. Lapicki e A. Ranovitch, a criação do

cristianismo ficou restrita ao Século II, a partir de fatos colhidos em 1947

que se referiam ao Século I. Essa retroação da lenda é a base da mentira do

Cristianismo, porque tornam totalmente obscuros os fatos ocorridos: Jesus

teria nascido e vivido em províncias rudimentares de poucos habitantes

incultos ou nem existentes, e assim, ninguém sabe de nada, nem pode dizer

também que não aconteceu. Em compensação, também não há fatos

históricos que confirmem essa realidade.

“Quase todos os documentos existentes acerca da cristandade nascente,

estiveram por mais de 15 séculos nas mãos dos clérigos cristãos. Isso explica

porque há tão poucos textos da abundante literatura anticristã das épocas

antigas e explica também a existência de tantas falsificações e interpolações

nos textos cristãos daqueles tempos”.

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Essa é a principal causa da dificuldade de desvendar o enigma do início

do cristianismo. Claro, tudo proposital mesmo!...

Contra eles mesmos se voltaram as falsificações, porque agora, com a

evolução da ciência, as falsificações caíram em desuso. Imaginem toneladas

delas que sumiram de circulação, mas os ingênuos e crédulos, dentre os

próprios cristãos, que acreditam nessa estória, estão tentando achar provas da

existência de Cristo. É triste esse desengano. Dá até pena.

Já encontraram até parte do “Evangelho de Marcos” nas cavernas de

Qumran! Sabem o que? Um pedaço de papiro com três letras e um ponto!

Que colocados num super computador e mais não sei o que, confirma isso. É

o desespero.

Olhem essa daqui:

O papiro P52, escrito em grego epaleograficamente datado como tendo

sido escrito por volta do ano 125 d.C., é geralmente reconhecido como o

mais antigo documento sobre Jesus. Contém um fragmento de João 18:31-33

no recto (frente) e João 18:37-38no verso. (Wikipédia).

Pode até ser, porque no ano 125 possivelmente, havia escritos avulsos no

meio do povo, dentre aqueles 4 mil evangelhos que existiam antes da

confecção da Bíblia lá pelo ano 150. O nome “Jesus” até poderia estar aí,

mas não está. Isso eu garanto.

O Papiro bíblico Chester Beatty ou simplesmente Papiro Chester Beatty

refere-se a um grupo de papiros manuscritos de Textos bíblicos. Os

manuscritos estão no grego e são de origem cristã. Há onze manuscritos no

grupo, sete destes consistem em livros do Antigo Testamento, três são do

Novo Testamento. A maioria é datada do século III. Estão arquivados em

parte na Biblioteca de Chester Beatty e outra parte na Universidade de

Michigan. (Wikipédia)

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No Século III tudo é possível, porque Jesus já tinha virado um mito

conhecido e a Bíblia já tinha sido iniciada.

Mas você vê a dificuldade de se encontrar a história do cristianismo?

Vocês já repararam no desespero deles de achar alguma coisa que comprove

a história falsa? Isso deixa a gente mais convicto ainda de que nada existe.

Havia também os Albingenses: - Outro autor - Século X

“Os albigenses (cátaros) atribuiam o NT ao Deus benevolente, mas o

VT foi atribuído ao Deus malévolo. Nesse aspecto, os albingenses

resgataram uma parte dos conceitos dualistas de Platão e de Marcion,

dando novo fôlego à idéia de que há uma diferença entre o deus do VT e o

deus pai do NT.

Embora não haja confirmação total de suas “doutrinas secretas”,

alguns historiadores dizem que os cátaros afirmavam que o Cristo nascido

na visível e terrena Belém, bem como o que morreu crucificado em

Jerusalém, era um impostor e Maria Madalena era sua concubina! Para

eles, o Cristo verdadeiro nunca comeu, nem bebeu, nem adquiriu corpo

humano, nem ainda esteve neste mundo, exceto espiritualmente através da

pessoa de Paulo”.

Putzzz!... Essa salada tem até pimenta!... rsrsrs... Mais uma prova de que

nada foi verdade. Nem eles mesmos de nada sabiam, e aí, inventam!...

“A salvação, segundo a doutrina albigense era obtida mediante um ritual

às vésperas da morte, que incluía a recitação da oração do Pai-Nosso, a

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imposição de mãos dos dirigentes do movimento e do evangelho de João

sobre a cabeça da pessoa que estava morrendo. Ao adotarem o NT como a

expressão única e legítima de sua fé, os albigenses passaram a representar

um desafio à Igreja Romana, que se apresentava como autoridade única,

através da sucessão papal.

A resposta da Igreja Romana ao desafio de sua autoridade exclusiva foi

uma perseguição de quarenta e cinco anos e a ocorrência de uma cruzada

albigense, onde ocorreu um verdadeiro massacre com cerca de hum milhão

de vítimas, o qual foi comandado por Simão de Monfort e apoiado pelo papa

Inocêncio III, o mesmo que instituiu a abominável Inquisição da Idade

Média” ASSASSINOS!!

Repararam? Era assim: Não estava de acordo com o Papa, falsificavam,

destruíam ou matavam (em nome de deus!)

LIVROS APÓCRIFOS:

Coloco aqui, para você ter uma simples idéia do que era a religião nos

primeiros séculos. Não precisa ler tudo, mas ter uma idéia do todo.

Os livros a que me refiro abaixo são aqueles que não foram escolhidos

para o Cânone, ficaram em poder da Igreja e estão até hoje arquivados no

Vaticano.

Não são aqueles encontrados em Nag Hammadi em 1945 em muito

maior quantidade que eu mostro depois.

Wikipédia diz:

“Os Livros apócrifos, também conhecidos como Livros Pseudo-

canônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs nos

quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa

e os ensinamentos de Jesus Cristo neles e, portanto, não foram incluídos no

cânon bíblico.

Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e

profecias apocalípticas. Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus

seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo

Testamento.

Para alguns teólogos, e para a maioria dos historiadores, os livros do

novo testamento, assim como os textos apócrifos, datam de muito tempo

após a vida de Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a

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morte e ressurreição, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja, nem

tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade.

[Alguns] livros apócrifos foram retirados do Cânon Católico por

mostrarem um Cristo diferenciado dos Evangelhos e teologias escolhidos,

mostrando-o exclusivamente como Deus sem as limitações e sentimentos

humanos,(*) o que tornaria a passagem pela morte algo fácil, diminuindo

assim, o tamanho do Sacrifício realizado pelo Salvador; em outros,

entretanto, a imagem de Cristo é excessivamente mundana e em desacordo

com a imagem passada pelos quatro evangelhos oficiais.

Cristianismo ocidental

No cristianismo ocidental atual, existem vários livros considerados

apócrifos; nos sínodos realizados ao longo da história esses livros foram

banidos do cânon [de Livros Sagrados], outros obtiveram uma

reconsideração e retornaram à condição de Sagrados (Canônicos). Como

exemplo de canonicidade, temos a Bíblia (reunião de vários livros).

É assim: Bota, tira, bota, tira... Parece aquela musiquinha dos escravos

de Jó. Bota, tira, bota, tira... E deus não se indigna com isso? É a sua palavra

que está em jogo!...

Os livros Apócrifos são muito estudados atualmente pelos teólogos,

porque a sua narrativa ajuda a revelar fatos e curiosidades a respeito dos

primórdios do cristianismo.

O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. É

possível contabilizar 113 deles, 52 em relação ao Antigo Testamento e 61 em

relação ao Novo. A tradição conservou outras listas dos livros apócrifos, nas

quais constam um número maior ou menor de livros.

(*) De fato ainda no início do Século II havia o Cristo apenas espiritual

(sem corpo) cultuado pelos cristãos primitivos. (De cristianismo primitivo,

antes de Jesus Cristo), e eu destaquei isso incessantemente.

Olhe a lista e imagine 4 mil desses, povoando a cabeça dos cristãos

primitivos... Coloquei aqui para você saber a quantidade que existe ainda

hoje. Foram escritos na mesma época dos textos canonizados, só que não

sofreram alterações

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O Evangelho da Infância Siríaco (ou Evangelho Árabe da Infância)

A História de José, o carpinteiro

A Vida de João Batista

O Evangelho Armênio da Infância de Jesus

Seitas judaico-cristãs durante o cristianismo primitivo ainda

mantinham uma forte relação com o Judaísmo, mantendo a Lei mosaica

e utilizavam evangelhos especícicos:

Evangelho dos Hebreus

Evangelho dos Nazarenos

Evangelho dos Ebionitas (século II) é uma tentativa gnóstico-cristão

de perpetuar as práticas do Antigo Testamento.

Evangelho de Marcião

Evangelho de Mani, também chamado de Evangelho Vivo ou

Evangelho dos Vivos

Evangelho de Apeles

Evangelho de Bardesanes

Evangelho de Basilides

Evangelho de Cerinto

Evangelhos de ditos

Evangelho de Tomé (século I) é uma visão gnóstica dos supostos

milagres da infância de Jesus.

Evangelhos da Paixão

Outro conjunto de Evangelhos se focam especificamente na Paixão

(prisão, execução e ressurreição) de Jesus:

Declaração de José de Arimatéia

Evangelho de Pedro

Atos de Pilatos, também chamado de Evangelho de Nicodemos

Relato de Pilatos a Cláudio

Cura de Tibério

Descida de Cristo ao Inferno

Evangelho de Bartolomeu

Questões de Bartolomeu

Ressurreição de Jesus Cristo, que alega ser "de acordo com

Bartolomeu"

Sentença de Pôncio Pilatos contra Jesus

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Os Apócrifos do Novo Testamento, também conhecidos como

"evangelhos apócrifos", são uma coletânea de textos anônimos, escritos

nos primeiros séculos do cristianismo, não reconhecidos pelo

cristianismo ortodoxo e que, por isso, não foram incluídos no Cânone do

Novo Testamento. Não existe um consenso entre todos os ramos da fé

cristã sobre o que deveria ser considerado canônico e o que deveria ser

apócrifo.

Evangelhos canônicos (foram parar na Bíblia por uma escolha

pessoal)

Evangelhos da Infância (São vários, hein!...)

Evangelhos Judaico-cristãos

Versões rivais dos evangelhos canônicos:

Evangelhos de ditos

Evangelhos da Paixão

Evangelhos Harmônicos

Textos gnósticos

Diálogos com Jesus

Textos sobre Jesus

Textos setianos sobre Jesus

Diagramas rituais

Atos Apócrifos

Epístolas

Apocalipses Apócrifos

Destino de Maria

Miscelânea

Fragmentos

Obras perdidas

Ortodoxia

Os principais evangelhos apócrifos e a razão de sua proibição pela

Igreja Católica

Apócrifo de Tiago, também chamado de "O livro secreto de Tiago"

Livro de Tomé Adversário

Diálogo do Salvador

Evangelho de Judas, também chamado de "Evangelho de Judas

Iscariotes"

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Evangelho de Maria, também chamado de "Evangelho de Maria

Madalena"

Evangelho de Filipe

Evangelho Grego dos Egípcios, que é distinto do Evangelho Copta

dos Egípcios

Sophia de Jesus Cristo

Evangelho da Verdade

Apocalipse Gnóstico de Pedro, distinto do Apocalipse de Pedro)

Pistis Sophia

Segundo tratado do grande Sete

Apócrifo de João, também chamado de "Evangelho secreto de João"

Evangelho Copta dos Egípcios, distinto do Evangelho Grego dos

Egípcios

Apocalipse Copta de Paulo, distinto do Apocalipse de Paulo

Atos de André

Atos de André e Matias

Atos de Barnabé

Atos de João (150 - 160 d.C) descreve milagres, cita sermões e é

bastante ascético.

Atos de João o Teólogo

Atos dos mártires

Atos de Paulo (c.e 160 d.C) contém a estória de uma jovem em

Icônio que teria se convertido por Paulo e teria deixado o seu noivado.

Atos de Paulo e Tecla

Atos de Pedro (século II) queda da igreja de Roma devido às vilezas

de Simão Mago, fuga de Pedro de Roma, sua volta e crucificação de

cabeça para baixo.

Atos de Pedro e André

Atos de Pedro e Paulo

Atos de Pedro e os doze, gnóstico

Atos de Filipe

Atos de Pilatos

Atos de Tadeu

Atos de Tomé, gnóstico, (final do século II) descreve Tomé como

um missionário na Índia.

Atos de Xantipe, Polixena e Rebeca

Relatos de martírios:

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77

Martírio de André

Martírio de Bartolomeu

Martírio de Mateus

Há também diversas epístolas não canônicas (ou "cartas") entre os

indivíduos ou para os cristãos em geral. Algumas delas foram

consideradas muito importantes pela igreja antiga:

Epístola de Barnabé

Epístolas de Clemente:

I Clemente

II Clemente

Epístola dos Coríntios a Paulo

Epístola de Inácio aos Esmirniotas

Epístola de Inácio aos Trálios

Epístola de Policarpo aos Filipenses

Epístola dos Apóstolos

Epístola a Diogneto

Epístola aos Laodicenses, que está em nome de Paulo, escrita para

materializar a epístola mencionada em Colossenses 4:16.

Correspondência entre Paulo e Sêneca

Terceira Epístola aos Coríntios, aceita no passado por algumas

Igrejas Ortodoxas Armênias

Correspondência entre Jesus e Abgar, rei de Edessa. Eusébio

traduziu para o siríaco.

Ditos de Jesus ao rei Abgar [Nunca existiram essas figuras...]

Epístola de Jesus ao rei Abgar (2 versões)

Epístola do rei Abgar a Jesus

Correspondências de Pôncio Pilatos:

Epístola de Herodes a Pôncio Pilatos

Epístola de Pôncio Pilatos a Herodes

Epístola de Pôncio Pilatos ao Imperador

Epístola de Tibério a Pôncio Pilatos

Apocalipses Apócrifos:

Diversas obras estão estruturadas na forma de visões escatológicas,

discutindo o futuro, a vida após a morte ou ambos:

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78

Apocalipse da Virgem

Apocalipse de Paulo, que é diferente do Apocalipse Copta de Paulo

Apocalipse de Pedro, que é diferente do Apocalipse Gnóstico de

Pedro, (c.e 150 d.C) contém visões do Senhor transfigurado.

Apocalipse de Pseudo-Metódio

Apocalipse de Tomé, também chamado de "Revelação de Tomé"

[Escrito no final do Século I não se refere a Jesus, como outros dos

Séculos II e III e IV].

Apocalipse de Estevão, também chamado de "Revelação de

Estevão"

Consumação de Tomé

Primeiro Apocalipse de Tiago

Segundo Apocalipse de Tiago

Vingança do Salvador

Visão de Paulo

A Descida de Maria

Passagem da Bem-Aventurada Virgem Maria

Julgamento de Pôncio Pilatos - Livro de João, o Teólogo sobre a

Assunção da Virgem Maria

Caverna dos Tesouros, também chamado de "O Tesouro"

Constituições Apostólicas, regras da igreja que foram supostamente

deixadas pelos apóstolos

Cânones dos Apóstolos - último capítulo das Constituições

Apostólicas, que teve ampla circulação independente

Didaquê, possivelmente o primeiro catecismo escrito

Discurso de Domingo

Literatura Clementina

Livro de Nepos

Liturgia de São Tiago

Morte de Pôncio Pilatos [não pense que é real. É apenas uma fábula]

Natividade de Maria

Penitência de Orígenes

Prece do apóstolo Paulo

Retrato de Jesus

Retrato do Salvador

Sentenças de Sexto

Physiologus

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O Evangelho desconhecido de Berlim, também chamado de

"Evangelho do Salvador"

O Fragmento Naasseno

O Fragmento Fayyum

O Evangelho secreto de Marcos

Os Evangelhos de Oxirrinco

O Evangelho de Egerton

Evangelho de Eva, citado por Epifânio (Haer. xxvi. 2, 3). É possível

que este Evangelho seja o "Evangelho da Perfeição" ao qual ele alude

em xxvi. 2. A citação mostra que este evangelho eraa expressão

completa do panteísmo

Evangelho dos quatro reinos celestes

Evangelho de Matias, provavelmente diferente do Evangelho de

Mateus

Evangelho da Perfeição, utilizado pelos seguidores de Basilides e

outros gnósticos. Em Epifânio, Haer.xxvi. 2.

Evangelho dos Setenta

Evangelho de Tadeu, que pode ser o mesmo que o Evangelho de

Judas, numa confusão entre Judas Iscariotes e Judas Tadeu.

Evangelho dos Doze

Memoria Apostolorum

As Epístolas de Clemente: I Clemente e II Clemente

Pastor de Hermas (foi colocado e retirado do Canom)

Didaquê

Epístola de Barnabé

Apocalipse de Pedro

Proto-Evangelho de Tiago

Terceira Epístola aos Coríntios

Entre os historiados do Cristianismo primitivo, estes livros tem

valor incalculável, especialmente os que quase entraram no cânon final,

como o Pastor de Hermas.

A Igreja escolheu alguns apenas, porque havia muita contradição

entre suas histórias, principalmente quanto à personalidade do mito

Jesus.

Havia 4 mil desses livros, incluindo os encontrados escondidos em

Nag Hammadi no Egito que eu mostro a seguir:

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Lista completa de códices encontrados em Nag Hammadi

Referentes aos séculos da nova era, escritos a partir do Século II.

Prece do apóstolo Paulo

Apócrifo de Tiago (também conhecido como o O livro secreto de

Tiago)

O Evangelho da Verdade

Tratado sobre a ressurreição

Tratado tripartite

Apócrifo de João (versão longa)

Evangelho de Tomé

Evangelho de Filipe

Hipóstase dos Arcontes

Sobre a origem do mundo

Exegese da alma

Livro de Tomé o Adversário

Apócrifo de João (versão curta)

Livro Sagrado do Grande Espírito Invisível, também conhecido por

"Evangelho copta dos egípcios"

Eugnostos, o abençoado (ou Primeira Epístola de Eugnostos)

Sophia de Jesus Cristo

Diálogo do Salvador

Apócrifo de João (versão curta)

Livro Sagrado do Grande Espírito Invisível, também conhecido por

"Evangelho copta dos egípcios"

Eugnostos, o abençoado (ou Primeira Epístola de Eugnostos)

Apocalipse Copta de Paulo

Primeiro Apocalipse de Tiago

Segundo Apocalipse de Tiago

Apocalipse de Adão

Atos de Pedro e os 12 apóstolos

O Trovão, Mente Perfeita

Ensinamentos Autorizados

O conceito de nosso grande poder

A República de Platão

Discurso sobre a Ogdóade e a Enéade (um tratado da Hermetica)

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Prece de ação de graças (um tratado da Hermetica, com comentário

do escriba que o copiou)

Asclépio 21-29 (um tratado da Hermetica)

Paráfrase de Sem

Segundo tratado do grande Sete

Apocalipse Gnóstico de Pedro

Ensinamentos de Silvano

As três estelas de Sete

Zostrianos

Carta de Pedro a Felipe

Melquisedeque (ou A Vinda do Filho de Deus Melquisedeque)

O Pensamento de Norea

Testemunho da verdade

Marsanes

Interpretação do conhecimento

Exposição Valentiana (Sobre a Unção, Sobre o Batismo (A e B) e

Sobre a Eucaristia (A e B))

Alógenes

Hypsiphrone

Sentenças de Sexto

O Evangelho da Verdade

Fragmentos

Protenóia trimórfica

Sobre a origem do mundo

O chamado "Codex XIII" não é na verdade um códice, mas de fato o

texto de Protenóia Trimórfica escrita em "oito folhas removidas de um

décimo-terceiro livro ainda na Antiguidade e enfiado dentro da capa do

sexto." Apenas umas poucas linhas do início de Sobre a origem do mundo

são distinguíveis no final da oitava página.

Muitos desses apócrifos são citados pelos cristãos para provar a

existência histórica de Jesus.

Difícil é provar a eles que nada disso tem qualquer valor.

Todos esses livros na minha concepção ateísta são apenas escritos

inúteis, apenas fábulas religiosas, místicas e sem graça. São apenas

divagações mentais, como se escritos por loucos, sem nenhuma relação com

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qualquer fato ou evento real. Já coloquei alguns pequenos trechos no livro:

“Sinto muito, mas Jesus Cristo não existiu”. Tente ler. Duvido! Vai dar sono

nas primeiras linhas.

Existe, no entanto, uma razão pela qual estou mostrando isso aqui. Eles

são históricos, no sentido de mostrar o havia na cabeça daquela gente mística

para além do Século II, quando se formava o cristianismo.

Com eles, você terá também uma idéia do que existia antes, no Século I,

no período obscuro da história romana, aniquilada pela Igreja “vencedora”.

Era a mesma coisa, com outros personagens igualmente míticos.

Isso reforça a premissa de que o cristianismo não nasceu de um homem

crucificado, mas de um monte de crendices que se transformaram nos

primeiros séculos, até o que conhecemos hoje.

Vou ficar por aqui, porque não quero que você perca tempo lendo coisas

secundárias dessa estória. Tenho muitos detalhes ainda, mas o que eu já

mostrei e você me acompanhou, é suficiente para tirar conclusão sólida com

uma mente inteligente. Se você está aqui comigo, procurando saber a

verdade, claro que é inteligente. E raciocina. E esse é o objetivo.

Se não for pedir muito, agradeceria um e-mail com suas impressões

pessoais sobre esse trabalho.

Meu e-mail é

[email protected]

Grande abraço

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Nota de rodapé: Se informações desse livro, em algum

momento, contrariarem informações anteriores (minhas) estas serão

preteridas pelas que estão aqui. Eu evoluo também...

Aproveite e veja o gráfico que eu fiz para me orientar também:

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