11universidade da madeira1 mercados de trabalho e turismo pedro telhado pereira universidade da...

22
1 1 Universidade da Madeira 1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

105 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

1 1 Universidade da Madeira 1

Mercados de Trabalho e Turismo

Pedro Telhado PereiraUniversidade da Madeira, CEPR and IZA

Page 2: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Oferta individual de trabalho

Porque trabalhamos?

O trabalho é visto como um mal, ou seja o trabalho (horas de trabalho) não trazem satisfacção para as pessoas.

O que traz satisfacção são os bens que consumimos

Page 3: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Podemos então pensar que

Trabalhamos porque o dinheiro que recebemos por trabalhar nos permite comprar bens

Em termos algébricos

U(G,L) – utilidade ou bem estar

G – quantidade de bens

L – horas de lazer, tempo livre

Page 4: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

A função utilidade

U(G,L)

crescente em ambos os argumentos

0

0

2

2

2

2

L

U

G

U

Page 5: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Curvas de indiferença

A utilidade ou bem estar ou satisfação são constantes

U(G,L) = constante

Page 6: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Forma das curvas de indiferença

bem estar

Page 7: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Restrições

)(

0

0

LTwRqp

TL

G

p – preço dos bens

w – salário horário

Page 8: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Equilíbrio – Análise Custo/Benefício de Trabalhar mais uma hora

Custo

Perda de bem estar por trabalhar uma hora

UML – utilidade marginal do lazer

Benefício

Salário – w – que permite comprar w/p de bens

w/p X UMGUMG – utilidade marginal dos bens

Page 9: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Em equilíbrio

UML = w/p X UMG

ou

UML/w=UMG/p

Page 10: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

O óptimo interior

Verifica-se o equilíbrio

As restrições são satisfeitas

H=H(w,p,R)

H – número de horas trabalhadas

Page 11: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Quem não trabalha?Decisão de trabalhar a primeira hora Custo

Perda de bem estar por trabalhar a primeira hora

UML(T) – utilidade marginal do lazer igual a T

Benefício

Salário – w – que permite comprar w/p de bens

w/p X UMG(R/p)UMG(R/p) – utilidade marginal dos bens em quantidade R/p

Page 12: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Não trabalha se

UML(T) > w/p X UMG(R/p)

Page 13: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Salário de reserva

Salário que satisfaz a igualdade

UML(T) = w(reserva)/p X UMG(R/p)

logo se o salário é inferior ao salário de reserva a pessoa não trabalha – a pessoa não participa no mercado de trabalho

Page 14: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

De que depende o salário de reserva?

Discussão na aula

Page 15: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Restrição quanto ao número de horas de trabalho A pessoa tem que decidir entre não

trabalhar ou trabalhar um certo número de horas (h) por um dado salário (W)logo tem que comparar

U(R/p,T) e U((R+W)/p,T-h), trabalhando se o segundo é maior que o primeiro

Page 16: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Um aumento de salário pode levar a uma redução do número de horas trabalhadas

Vejamos UML/w=UMG(R+w(T-L))/p Com o aumento de w ambos os lados da

igualdade diminuem. Logo não podemos dizer, à partida, se o número de horas trabalhadas diminui ou aumenta.

Page 17: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Se a utilidade marginal dos bens permanecer quase constante UML tem que aumentar para

compensar o aumento de w em UML/w

logo

L tem que diminuir e as horas de trabalho aumentam

Page 18: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Se a utilidade marginal dos bens diminuir muito UML tem que diminuir para aumentar o

efeito de w em UML/w

logo

L tem que aumentar e as horas de trabalho diminuem

Page 19: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

A oferta de trabalho

Page 20: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

ou

Page 21: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

O pagamento das horas extraordinárias e a oferta de trabalho

Exemplo: Um indivíduo trabalha 8 horas ao

salário w e 2 horas extraordinárias a 1,5 w. Porque não pagar-lhe o salário médio dessas 10 horas?

Discussão na aula.

Page 22: 11Universidade da Madeira1 Mercados de Trabalho e Turismo Pedro Telhado Pereira Universidade da Madeira, CEPR and IZA

Outros tópicos

Busca no mercado de trabalho – salário com uma dada distribuição.

Oferta de trabalho e família – trabalho no mercado e em casa

Produção caseira – os bens consumidos exigem outros bens e tempo.

Modelos de ciclo de vida