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Mulheres dopadas e estupradas em rodas de sexo na cidade Governo diz que Contorno do Mestre agora é pra valer [13] Serra pode ter aedes transgênico contra zika [3] Trabalho extra é caminho para espantar a crise [13] [6] FOTO: EDSON REIS FOTO: FÁBIO BARCELOS História de quem vive em área urbana produz comida em casa [8] FOTO: FÁBIO BARCELOS Surf e preservação lado a lado no Solemar [15] Cadeirantes penam para circular em Laranjeiras [14] SERRA (ES) | 4 A 11 DE MARÇO DE 2016 | Nº 1.167 - ANO XXXII | FUNDADO EM DEZEMBRO DE 1984 TEMPO NOVO O JORNAL MAIS INFLUENTE DA MAIOR CIDADE DO ESTADO Música boa para relaxar e trabalhar [11] Morador de Taquara morre com suspeita de dengue hemorrágica [7] FOTO: ANA PAULA BONELLI FOTO: FÁBIO BARCELOS Veteranos querem voltar à Câmara em 2017 [4]

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Mulheres dopadas e estupradasem rodas de sexo na cidade

Governo diz que Contorno do Mestre agora é pra valer [13]

Serra pode ter aedes transgênico contra zika [3]

Trabalho extra é caminho para espantar a crise [13]

[6]

FOTO: EDSON REIS

FOTO: FÁBIO BARCELOS

História de quem vive em área urbana produz comida em casa [8]

Serra pode ter aedes transgênico contra zika

extra é caminho para espantar

FOTO

: FÁB

IO B

ARCE

LOS

Surf e preservação

lado a lado no Solemar [15]

Cadeirantes penam para

circular em Laranjeiras [14]

serra (es) | 4 a 11 De MarÇo De 2016 | nº 1.167 - ano XXXii | FUnDaDo eM DeZeMBro De 1984

tempo novoMulheres dopadas e estupradas

o J o r n a l

M a i s

i n F l U e n t e D a

M a i o r C i D a D e

D o e s ta D o

Música boa para relaxar e trabalhar [11]

Morador de Taquara morre com suspeita de dengue

hemorrágica [7]

FOTO: ANA PAULA BONELLIFOTO: FÁBIO BARCELOS

Veteranos querem voltar à Câmara em 2017 [4]

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jornal tempo novo ltda me | cnpj: 01.543.441/0001-00 | insc. estadual: isento | insc. municipal: 017.199-0 | Registro nº 200.707.86.283 na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, em 25 de setembro de 2007.| endereço: Rua Euclides da Cunha, 394 - Sl. 104 - P. R. Laranjeiras, Serra - ES. CEP 29165-310 | telefone: 27- 3082-0242 | email: [email protected] | diretor Geral: Eci Scardini | editor-chefe: Bruno Lyra - [email protected] | diretor de marketinG: Yuri Scardini | Gerente comercial: Karla Alvarenga | impressão: Gráfica Metro | tiraGem: 8000 exemplares

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Mestre álvaro

teMpo novowww.portaltemponovo.com.bredição finalizada em 25 de fevereiro de 2016, às 18h

P2 | TN | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | opinião

por vandinho leite

O drama do Brasil e da Serra

Mirem-se no exemplo do IremaO exemplo do córrego Irema,

que atravessa o bairro Feu Rosa e deságua na praia de Castelândia, é emblemático sobre o fracasso, até agora, da política de saneamento na Serra.

O rio tem cerca de 3 km de exten-são e possui uma grande estação de tratamento de esgoto construída às suas margens. Essa estação é an-tiga, dos anos 1980. Na década de 2000, o governo do ES, através da Cesan, investiu na expansão dessa estação.

O Irema estava imundo, conta-minando a praia de Jacaraípe e in-viabilizando a balneabilidade num bom trecho da mesma, além de ex-por ao risco de doença os morado-res de Feu Rosa, Portal de Jacaraípe e Praia de Castelândia.

A sociedade cobrava. Como ho-je, já pagava uma taxa de esgoto casada à conta de água. A expan-são foi concluída e nada mudou no Irema. Continuava um valão a céu

aberto.E hoje? A coleta e tratamento de

esgoto da cidade passou, há um ano, a ser gerido pelo consórcio privado Serra Ambiental, forma-do pelas mineiras Sonel, Artepa e Mauá Participações. Esta é a 1ª Par-ceria Público Privada do ES para o setor foi ‘vendida’ pelo governo do Estado (Cesan) e pela Prefeitura co-mo panaceia aos males do setor na Serra.

A Cesan continua cobrando a ta-xa de esgoto na conta de água, mas agora repassa o dinheiro ao consór-cio. E o que aconteceu ao Irema? Continua podre. Tanto que a pró-pria Prefeitura pede às pessoas que não entrem na praia onde córrego deságua, por risco de adoecerem.

Até quando a sociedade vai pa-gar a conta e ter um saneamento que não consegue resolver o pro-blema numa microbacia que está coberta, há pelo menos 30 anos, por rede e estação de esgoto?

Um drama cruel se desenrola em nossa cidade atingindo nos-sas famílias, trata-se do fantas-ma do desemprego. Nos seis pri-meiros meses de 2015 a Serra foi ao fundo do poço, tornando-se o 18º município do país em núme-ro de desempregados. Iniciamos 2016 passando da 34º para a 23ª cidade do país em quantitativo de desempregados. Ou seja, a situa-ção voltou a regredir. Infelizmen-te, somos o primeiro do Espirito Santo nessa triste posição.

Enquanto a atual Administra-ção Municipal comemora a mu-dança do perfil da economia local do setor de indústria para outros setores, os moradores da Serra amargam os impactos devasta-dores da desindustrialização da cidade. O desmonte de nosso par-que industrial vem forçando a mi-gração da mão de obra local para trabalhos precários, submetidos à insegurança da terceirização e à contratação de trabalhadores sob o regime de firma individual, com as consequentes perdas da segurança previdenciária e tra-balhista.

Esse quadro é sem duvida re-sultado direto da ausência de planejamento e da falta de pro-fissionalismo na gestão pública municipal, aliado à crise nacio-nal. Sabíamos todos que a extin-ção do FUNDAP era uma ameaça

premente à capacidade de arre-cadação do município. E, mesmo assim, nada foi feito em razão do imediatismo das disputas pesso-ais que engessaram os dois prin-cipais atores políticos da cidade.

É hora de repensar o mode-lo de desenvolvimento econô-mico municipal, fortalecendo e ampliando o parque produti-vo existente. Temos que, bus-car possibilidades de fomentar a atividade industrial, e atrair novos investimentos para am-pliar a arrecadação municipal, sem descuidar dos demais se-tores da economia local como turismo e o agronegócio, em ar-ranjos integrativos modais que permitam um desenvolvimento sustentável e socialmente res-ponsável.

O distanciamento da Adminis-tração Municipal do setor produ-tivo, dando em alguns momentos a impressão e até mesmo uma certa hostilidade, aliado à crise nacional gerada pelo governo petista, nos leva a concluir que o legado dos governos Dilma e Audifax para a Serra podem ser definidos em uma única palavra: desemprego.

Vandinho Leite é suplente de de-putado federal, ex-secretário de es-tado de esportes e pré-candidato a prefeito da Serra.

‘Inacessibilidade’ de LaranjeirasVocê já se imaginou andando

de cadeira de rodas? .Não?. Então dê uma volta pelas ruas não só da Serra, mas de todo a Grande Vitória ao lado de um cadeirante. Você ve-rá que é muito difícil, muitas vezes, até impossível se locomover com se-gurança e autonomia.

Em Laranjeiras, por exemplo, onde parte das calçadas foram adaptadas para deficientes terem acessibilidade a lojas, bancos e pa-

darias em geral, parece que o pro-blema foi resolvido. Só parece.

O que acontece na realidade, é que as rampas são íngremes e têm pequenos ressaltos que para um cadeirante, se tornam obstáculos que se estiver sozinho o deficiente não consegue superar, tem de estar acompanhado de alguém ou depen-der da boa vontade de pessoas que esteja passando no local naquele momento. Faltam muitas melho-

rias ainda para afirmar que essas ruas estão prontas para eles.

Ao agente público, fica a dica: an-tes de fazer qualquer melhoria pa-ra deficiente, faça uma consulta a quem realmente irá utilizar estes acessos. Somente eles, podem ana-lisar e garantir se o que for feito irá trazer segurança e autonomia na ho-ra de fazer atividades tidas como fá-ceis para quem não precisa de uma cadeira de rodas para se locomover.

É preciso dividir para reinar

Muitas questões guardadas na caixa de pandora, tanto vidigalistas quanto audifixtas, serão ressuscitadas nos 45 dias de purgatório eleitoral

Iniciando neste mês de março, a janela de transfe-rências partidárias – ou janela da infidelidade – vai ser um bom indicador para analisar as alianças na Serra que darão o tom do processo eleitoral que virá em seguida.

Porém, uma coisa o mercado político internaliza co-mo certo: um titânico e bárbaro embate eleitoral entre Audifax e Vidigal. Ao que parece, até então nada pôde construir um discurso reconciliatório entre os dois. Pelo jeito, o que aconteceu no passado não tem volta. Cada vez mais a agressividade do discurso vai se intensificar, o que pode provocar um verdadeiro linchamento moral mútuo.

Muitas questões guardadas na cai-xa de pandora tanto vidigalistas quan-to audifixtas serão ressuscitadas nos 45 dias de purgatório eleitoral, digo... nos 45 dias de campanha eleitoral. Até porque elementos não faltam para um desidratar o outro. Além de ambos se conhecerem muito bem, há também o fato de haver uma inversão de lados dos marqueteiros: as conhecidas jor-

nalistas Bete Rodrigues e Jane Mary mudaram de lugar. Desta vez, Bete fica com Vidigal e Jane Mary com Audifax, exatamente o contrário da eleição de 2012.

Neste cenário, o que se percebe é que quem perder a disputa irá perder muito, e quem ganhar irá ganhar pouco, pois pegará um município com dificuldades fi-nanceiras num cenário de crise nacional com graves re-batimentos locais.

Isso se os dois não terminarem o pleito chupando de-do, pois com este homérico “banho de sangue” aliado à

grande rejeição que tanto Audifax e Vi-digal têm junto a boa parte do eleitora-do, não é impossível pensar na emersão de uma terceira via que seja indepen-dente e que discuta a cidade de forma estruturante e vanguardista.

É uma pena, pois já dizia a máxima de Maquiavel, é necessário dividir pa-ra reinar. E quem reina nesta cidade dividida? Talvez as oligarquias enri-quecidas de Vitória e seus respectivos políticos.

por yuri scardini

por bruno lyra

por ana paula bonelli

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| SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | TN | P3

entrevista | lUiZ Carlos reBlin | seCretário De saÚDe Da serra

“ O fogo nas turfas aumenta em 40% o atendimento nas unidades de saúde ”

“Há mais gente adoecendo com adengue e os casos estão mais graves”bruNo lyra

No contexto da preocupação mundial sobre doenças trans-mitidas pelo Aedes Aegypti, o

secretário de Saúde da Serra, Luiz Car-los Reblin, fala das ações de combate aos focos do mosquito e das ações locais de assistência às pessoas com sintomas de dengue, zika e chikun-gunya. Comenta os casos de microce-falia e ainda outros desafios da saúde pública na Serra.

[TN] Há quantos casos de dengue, zika, chikungunya? [LUIZ CARLOS REBLIN] Até a 8ª sema-na de 2016, tivemos 69 casos suspei-tos de zika, 1207 de dengue e nenhum de chikungunya. Há um aumento nas notificações de dengue, embora nossa curva semanal comece a indicar uma diminuição, mas isso vai depender da quantidade de chuva que virá. Mas, no Brasil, os casos de dengue estão fican-do mais graves e há muitos óbitos.

E a microcefalia em bebês? O Brasil já relata esses casos como

relacionados à zika, que também po-dem causar outros problemas na vi-são, audição do bebê mesmo quando não há microcefalia. Há um caso de microcefalia em bebê cuja mãe veio de Guarapari. Tem 13 casos suspeitos em bebês recém-nascidos e outros 13 de gestantes com sintomas de zika que estão sendo monitorados.

O que o morador deve fazer se ti-ver sintomas das doenças transmiti-das pelo Aedes?

Procurar uma unidade de saúde e relatar os sintomas. Se for gestan-te, há um protocolo específico para monitoramento. Todos serão acom-panhados com o mesmo cuidado, sendo tratados como se fosse den-gue, que oferece mais risco de mor-te. Sobre os casos suspeitos de zika, a gente prevê que os resultados dos exames saiam nos próximos dias.

Quais são as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti na Serra?

Tem as visitas cotidianas que os agentes de saúde fazem; as ações de mobilização da sociedade como no dia “D” que aconteceu no último dia 13 de fevereiro. E fizemos cinco apli-cações de inseticidas em cada região, com ciclo de intervalos de três a qua-tro dias a cada aplicação.

A Serra também vai inserir mos-quitos transgênicos para esterilizar

para reblin a siderurgia precisa minimizar os riscos à saúde das pessoas por conta da poluição, em especial o pó preto

FOTOS: BRUNO LYRA

a população de Aedes em médio pra-zo?

O Estado nos convidou e pediu para que nós indicássemos as áre-as onde esse mosquito modificado possa ser introduzido. Indicamos es-sas áreas e estamos aguardo a confir-mação por parte do Estado.

E os terrenos baldios que abrigam mais de 600 pontos viciados de lixo e entulho na cidade?

O município tem multado donos de terrenos baldios que não cuidam dos seus imóveis. Nos depósitos (clan-destinos) de lixo os agentes fazem tra-tamento químico com larvicida. Mas dependendo do lixo ou valão, ele não é ponto de reprodução, pois se esti-ver longe das casas, o mosquito não deposita ovo, pois a área de voo do Aedes de 150 metros. Ele se reproduz em água parada e prefere ela limpa, embora já tenham sido encontradas larvas em águas sujas.

Especialistas têm apontado nos-so modelo de urbanização, com imóveis muito próximos, sem áreas verdes e com saneamento precário como causa da proliferação do Ae-des....

O adensamento populacional e a proximidade das moradias permite a maior disseminação das doenças pelo Aedes. No interior, apesar de haver casos, a disseminação é mui-to menor.

Vários trechos de praias da Gran-de Vitória, sete deles na Serra, estão impróprios para banho por conta do esgoto. Nossa política de sanea-mento fracassou?

Muito pelo contrário. Há um es-forço muito grande de nosso pre-feito (Audifax) nesse sentido. Ob-viamente essa política não é de capacidade de resolução por parte do município sozinho. Não sei o que aconteceu no período em que houve uma piora na qualidade das águas, que também teve em Vitória em Vi-la Velha.

Qual foi o orçamento previsto pa-ra a Saúde da Serra em 2015 e o que foi aplicado? E o que está previsto para 2016?

Foram previstos R$ 242 milhões, mas aplicados R$ 207, sendo R$ 141 milhões com recursos próprios. Houve queda na arrecadação, mas faltou muita coisa de repasses. En-

tre eles um fundo do Estado criado em 2014 e que deixou de nos passar R$ 9 milhões. Os recursos Federais para custeio vieram, mas não che-garam para investimentos. Para 2016 estão previstos os mesmos R$ 242 milhões, mas há uma tendência de que o ano seja tão ou mais difícil do que 2015.

O município tem estimativa do custo à saúde pública com o trata-mento das doenças respiratórias provocadas pelo pó preto?

Não há metodologia que nos per-mita calcular quanto a poluição, de qualquer natureza, custe financei-ramente à saúde. Mas não há dúvi-da que cause prejuízo à saúde das pessoas. Mas as doenças respirató-rias são a primeira causa de procura pelos serviços de saúde. A siderurgia precisa minimizar os riscos à saúde das pessoas.

A cidade precisa ter mais atenção com as turfas, que quando queimam pioram os problemas respiratórios da população?

Dependendo da Unidade de saú-de, houve aumento de 30% a 40% no atendimento nas unidades de saúde durante os meses de incêndio. Com o apoio dos Bombeiros, nossas secre-tarias têm tido um cuidado grande combater focos de incêndio impedir que se espalhem.

A falta de uma política de castra-ção de animais de rua na Serra vem gerando críticas dos protetores de animais...

A castração não tem funcionado em lugar nenhum. A grande ques-tão é a posse responsável. Aqui faze-mos a castração limitada, foram 112 em 2015. Selecionamos animais que fornecem risco para pessoas. Esta-mos trabalhando para montar con-selho de bem estar animal que irá acompanhar isso. A estimativa é que temos cerca de 15 mil animais de rua e semi-domiciliados.

“ O adensamento da população aumenta a disseminação das doenças do Aedes”

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políticaP4 | TN | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 |

COMUNICADOTania Regina Sulti CPF nº 002.336.907-86 torna público que requereu da SEM-MA/Serra-ES através do processo n°9805/2016, a Licença Municipal Sim-plificada (LMS), para a atividade de “La-vagem de veículos com ou sem rampa”, na localidade de Rua Jacarandá n° 09, Colina de Laranjeiras município da Serra/ES.

Projeto prevê menos burocracia para empresas

Reajuste de 4% para servidor começa a valer em abril

A Câmara da Serra derrubou nesta quarta-feira (2) o veto sobre o Projeto de Lei 162/2015, que pro-põe a simplificação do processo para obtenção da licença de cons-trução e habite-se para microem-presas e empresas de pequeno porte da Serra.

A matéria tem autoria do ve-reador Davi Duarte (PDT) e já foi apresentado em 2014, sendo tam-bém vetado pelo prefeito.

Com a derrubada do veto, o projeto volta às mãos do prefeito Audifax Barcelos (Rede), que po-de acatar a decisão da Câmara ou questioná-la, alegando inconsti-tucionalidade da matéria.

“O nosso objetivo com essa propositura é facilitar a vida das pessoas que têm o sonho de abrir um negócio na Serra, que em sua maioria não contam com grandes recursos para iniciarem suas ati-vidades, visto que a burocracia é grande e as taxas são exorbitan-tes. Numa época de crise um pro-jeto dessa magnitude pode sim ajudar a aquecer a nossa econo-mia”, disse o vereador em justifi-cativa ao seu projeto.

Segundo a matéria, obras de

construção, reforma, acréscimo ou modificação feitas por empre-sas de pequeno porte com até 80 m² terão simplificado o processo de licenciamento, sendo dispen-sada a prévia licença de aprova-ção do projeto e o habite-se, que geram custos para o empresário. Com isso, o vereador quer reduzir custos para empresários e atrair investimentos para a cidade.

Servidores da Serra recebem, na folha de pagamento de abril, reforço de 4% nos vencimentos. É a terceira e última parcela do reajuste, que tam-bém foi pago nos meses de junho de 2015 (2%); outubro de 2015 (3%). O percentual e a forma como foi incor-porado ao contracheque foi proposto pelo prefeito Audifax por meio de pro-jeto de lei aprovado na Câmara de Ve-readores. A administração municipal conta com aproximadamente 10 mil servidores.

Segundo informações da Secreta-ria de Comunicação municipal, “o be-nefício será repassado a todos os ser-

vidores e o impacto na folha será de R$ 1,4 milhão mensal”.

Já o coordenador de Governo da Prefeitura da Serra, Jolhiomar Mas-sariol, diz que “o prefeito encarou o reajuste como prioridade do Gover-no, uma vez que assumiu o compro-misso junto aos servidores. Corta-mos gastos, reduzimos comissões e eliminamos alguns cargos comis-sionados. A reavaliação de contratos e serviços permitiu um lastro orça-mentário e financeiro para honrar o compromisso com as categorias que agora são beneficiadas”, avalia Jolhiomar.

davi diz que o objetivo é reduzir custos e dar agilidade aos processos

FOTO: FÁBIO BARCELOS

coNceição NascimeNTo

Com experiência e contando com a boa memória do eleitor, um grupo de ex-vereadores se orga-

niza para disputar as vagas na Câmara da Serra nas eleições de outubro.

Entre as lideranças que buscam retornar aos trabalhos legislativos estão Aloísio Santana (PMDB), que já foi presidente do Legislativo; Sér-gio Peixoto (sem partido), e com se-te mandatos na bagagem; Fabinho Correa (PSC); Baiano da Farmácia (PSC), João Luiz Teixeira e Pedro Pau-lo (PDT).

O veterano Aloísio Santana (PM-DB) diz que é pré-candidatíssimo.

“Meu grupo está muito animado. Acho que apenas 30% dos atuais ve-readores devem voltar. O parlamen-to atual não plantou nada na cidade”, alertou Santana.

O ex-vereador Pedro Paulo compôs a Câmara de 1992 a 1996 e quer retor-nar em 2017, pelo PDT.

“Volto com mais experiência e vou

me posicionar com debates sobre educação, saúde e movimento cultu-ral. Falta à Câmara discutir os grandes temas da cidade”, avaliou.

Sérgio Peixoto foi vereador da Ser-ra por sete mandatos consecutivos

e se prepara para mais uma campa-nha. “A classe política está sendo al-vo do descrédito e o povo evita dis-cutir política por estar descrente, vai ter voto quem tem amigo e trabalho”, adiantou.

pré-candidatos Sérgio Peixoto, Pedro Paulo e Aloisio Santana

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Ex-vereadores querem voltar à Câmara em 2017

Direção nacional da Rede na mira de Audifax O prefeito Audifax Barcelos (Rede)

permanece em Brasília até esta sex-ta-feira (04), participando do 2º Con-gresso Nacional da Rede, em Brasília. Ele utilizará a palavra no discurso de abertura, ao lado da ex-senadora Ma-rina Silva, idealizadora da legenda.

O prefeito da Serra também está cotado para a composição da nova Executiva nacional da Rede, que será eleita durante o congresso.

A organização do evento estima a participação de mais de 500 partici-pantes entre os delegados estaduais, membros da Executiva e do Elo Nacio-nal, além de filiados.

O prefeito falou sobre o desafio de administrar a cidade em um momen-to desafiador, com mudança climáti-ca, crise moral, ética e social no país. “Sobretudo na política, após desco-bertos os sucessivos escândalos de corrupção. O país só tende a crescer com essa nova visão política que a Re-

de Sustentabilidade nos propicia e fi-co lisonjeado por fazer parte deste se-leto grupo”, disse o prefeito em nota.

Segundo informações de lideran-ças da Rede, a legenda deve dispu-

tar eleições majoritárias este ano em municípios como Cariacica, Vitória, Linhares, Conceição da Barra, Baixo Guandu, Alfredo Chaves, Alegre, Ma-rataízes e Cachoeiro.

audifax esteve em Brasília com a ex-senadora Marina Silva em setembro de 2015

FOTO: DIVULGAÇÃO

a escola de ensino Fundamental Iolanda Schineider Rangel da Silva, em Porto Canoa, será palco da disputa pelo comando da Federação das Associações de Moradores da Serra (Fams) no dia 16 de abril. O evento tem como pano de fundo a disputa polarizada entre Audifax (Rede) e Vidigal (PDT). Lideranças ligadas a ambos os políticos estão em lados opostos deste cabo de força.Estão colocados como pré-candidatos Jean Cassiano (PSD) – aliado de Audifax; Marilene Gomes Almeida (PDT) – aliada de Vidigal; Norma de Souza (PT); Guilherme Lima ou Jôzi Aguiar pelo Pros.

ELEIÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES DA SERRA - FAMS

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MarolinhaDurante a convenção do PDT, no sábado (27), o

deputado federal Sérgio Vidigal, que governou a Serra por três mandatos, falou sobre a crise eco-nômica que atinge o Brasil e consequentemente a Serra. Ele, que é o presidente estadual da legenda e se colocou como pré-candidato no município, disse em seu discurso que o PDT tem pós-graduação em crise. “O PDT da Serra tem até doutorado em crise. Porque crise maior do que cinco meses de salário atrasado, com antecipação da receita orçamentá-ria que foi feita lá atrás, junto ao Banco do Brasil e o Banestes, e o município sem condição de pagar salário nem de honrar seus compromissos... Em re-lação àquela crise, de 1996, essa é uma ‘marolinha’. E vamos superar esta crise”, garantiu.

Saída de LindosoEnquanto isso, o experiente pro-

fessor Carlos Lindoso se despediu do PDT, legenda onde permane-ceu por 34 anos e que presidiu por seis, para assumir a presidência do PT do B na Serra. Ele garantiu que a saída foi tranquila, sem ressenti-mentos. “Venho para trabalhar, não serei candidato, mas quero ajudar a construção de uma chapa que eleja o maior número de representantes no Legislativo”, contou.

Hora da mulheradaA direção do Partido Trabalhis-

ta Brasileiro (PTB) organiza para o sábado (12) a primeira reunião PTB Mulher da Serra. O evento será às 19h, na Rua Casimiro de Abreu, 283, Laranjeiras. Recentemente a então tucana Madalena Santana assumiu a presidência da legenda na Serra.

Às moscasChamou a atenção de internau-

tas e pessoas que se acomodaram nas galerias da Câmara da Serra a falta de alguns vereadores no Ple-nário da Casa na última segunda-feira (29). Fotos das cadeiras vazias foram divulgadas nas redes so-ciais, com internautas indignados com a ausência em massa.

O pedidoO deputado estadual Bruno

Lamas (PSB) usou as redes sociais para anunciar que se reuniu com o novo comandante do 6° Bata-

o nÓ da [email protected]

Jesus na SerraMais uma vez o ex-prefeito de Cariacica, Jesus Vaz, que assumiu o

mandato após a morte do então prefeito Cabo Camata (PFL), em 2000 num acidente de carro, se coloca como pré-candidato a prefeito da Ser-ra, município onde deu os primeiros passos da sua vida política. Ele diz que está em busca de um partido que preencha os requisitos ”para uma candidatura de ponta”.

lhão da Polícia Militar da Serra, major Wellington Alves. Na ocasião o par-lamentar pediu mais blitze nos bair-ros, intensifi cação da segurança nos principais pontos comerciais da Serra e ações estratégicas em bairros onde os índices de criminalidade são mais elevados.

Reunião de líderesUma reunião ocorrida há uma se-

mana atraiu a participação de repre-sentantes do PEN, PT, PMDB, DEM, PV, PR, Pros, PSDB, PCdoB, PTdoB, PSD e PV, para conversar sobre o mu-nicípio. O encontro discutiu cenário político e eleições proporcionais na cidade.

Movimento de CoratoSegundo o organizador do evento,

o jovem Igor Corato (PEN51) (foto), nas próximas agendas serão reuni-dos candidatos postos a prefeito da Serra, apresentando-se aos partidos e dizendo por que são os melhores para a cidade. Também está prevista a construção de um documento com proposições para as eleições 2016.

polÍtiCa | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | TN | P5

Candidatos brigam por quase 300 mil votos no municípiocoNceição NascimeNTo

Com uma população de quase meio milhão de habitantes, a Serra, município mais populo-

so do Espírito Santo, tem o segundo maior eleitorado do Estado, com 296.629 eleitores, sendo 140.561 ho-mens e 155.929 mulheres – até o últi-mo dia dois de março. Cento e trinta e nove não declararam sexo. Até o encerramento do prazo para registro eleitoral, o número pode alcançar os 300 mil nas eleições de outubro.

Segundo o sociólogo Leonardo Bis, o que explica o fato da Serra ser a cidade mais populosa do ES, mas ainda não estar no topo do pódio quando o assunto é quantitativo eleitoral é o movimento de migra-ção interna da Grande Vitória ocor-rida nos últimos anos. “O boom imo-biliário vivido na Serra, fazendo sua população crescer mais de 10% nos últimos anos, é originado de pesso-as que vieram de outros estados e municípios, mas principalmente de pessoas que moravam em Vitória, Cariacica e Vila Velha. Muitas des-sas pessoas não atualizam o ende-reço do título eleitoral. Com a atu-alização cadastral obrigatória em Vitória, até o próximo dia 31, os nú-

Para o sociólgo Leonardo Bis, a Serra atingirá os 300 mil eleitores até maio quando termina o prazo para regularização do Título de Eleitor

meros serão revistos e a Serra será o maior colégio eleitoral do Estado. Mas para isso ocorrer, a atualização deverá ser realizada em Vila Velha, Cariacica e Serra. Caso contrário, continuará havendo distorções”, disse o sociólogo.

O prazo para cadastramento de título ou transferência de domicílio eleitoral é quatro de maio - 151 dias an-tes da votação. Eleitores da Serra não serão submetidos ao cadastramento

biométrico. Isso porque ele é feito se-gundo a revisão do eleitorado, o que não é o caso da Serra. As informações são da assessoria de imprensa do Tri-bunal Regional Eleitoral (TRE).

O Espírito Santo tem atualmente 2.693.635 eleitores, Vila Velha é a ci-dade com o maior eleitorado, con-tando com 307.861 eleitores, Vitória vem em terceiro lugar, com 262.796 eleitores. Cariacica fi ca em quarto lugar, com 250.309 eleitores.

movimento na Avenida Central de Laranjeiras: apesar de mais populosa a Serra segue como segundo colégio eleitoral do ES, atrás de Vila Velha

FOTO: ARQUIVO TN / FÁBIO BARCELOS

Sérgio Vidigal confi rma pré-candidaturaNo último sábado (27), o PDT da

Serra se reuniu para a escolha do no-vo Diretório e da nova Executiva. Du-rante o evento, o partido reafi rmou que terá candidato à Prefeitura da Serra na disputa deste ano e o depu-tado federal Sergio Vidigal, ex-prefei-to da Serra por três ocasiões, se colo-cou como pré-candidato ao pleito de outubro.

Durante o evento, o deputado fe-deral Sergio Vidigal afi rmou que des-de 1992 o PDT apresenta candidatura própria e agora não será diferente. “O PDT não muda de lado. Sempre se-gue em frente. Temos que retomar à prefeitura da Serra para reavermos o crescimento do município e trans-formar a Secretaria de Trabalho e Emprego novamente em secretaria de emprego, pois hoje, temos uma secretaria de desemprego. Precisa-

mos retomar as políticas públicas e acabar com a política da perseguição, de mentiras. Estamos em um novo

caminho. Sempre tivemos candidato na Serra e este ano não será diferente”, disse Vidigal.

vidiGal diz que PDT tem candidato próprio desde 1992 e este ano não será diferente

FOTO: DIVULGAÇÃO

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geralamar é o bichoana paula bonelli | [email protected]

Queda de pelo em cães: Devo me preocupar?

Existem duas situ-ações que levam a queda de pelo nos cães, a fi siológica, po-pularmente chamada de muda, que ocorre normalmente duas vezes ao ano, quando o pelo fi ca “velho”, com a raiz enfraquecida e cai para ser substituído por um novo.

E a queda patológica, quando seu cãozinho possui alguma doença que re�lete diretamente ou indireta-mente nos pelos.

A queda fi siológica normalmen-te ocorre nos períodos de verão e inverno e por igual, não observa-se falhas na pelagem. Quanto maior o tamanho do pelo maior a observa-ção da quantidade no chão, e pode até assustar o tutor. Cães com pelos mais curtos tendem a fazer trocas com mais frequência ao longo do ano, pois o período de vida do pelo é mais curto.

Outra situação que ocorre a per-da de pelo é a patológica, ou seja, seu animal está com alguma do-

ença e isso esta re�letindo na pe-lagem dele. Doenças endócrinas, dermatites, doenças renais, he-páticas, defi ciências nutricionais, cardíacas, estresse, infecções, mi-coses, alergias, e mais uma infi ni-dade de doenças. Neste caso, ob-serve a pelagem do seu cão.

Existem áreas com falhas? O pe-lo esta soltando facilmente quan-do você o puxa? Esta com um as-pecto seco ou quebradiço? Existe modifi cação de tonalidade nunca antes observada e em áreas mui-to específi cas? Algumas áreas pos-suem mais pelos que outras? Ele coça demais o corpo? O odor está forte? Entre dois a quatro dias após o banho o odor volta a fi car forte? Esta com a pelagem sebosa, ou se-ca ou com caspas e feridas?

Caso tenha respondido positi-vamente a uma dessas perguntas seu mascote precisa ir o mais rápi-do possível a um médico veteriná-rio. Caso tenha respondido não as perguntas acima, parabéns, tudo indica que seu pet não possui apa-rentemente nenhuma doença.

Entretanto muitas vezes para o tutor não existe alterações e o olhar clínico do médico veterinário detec-ta essa alteração que você não perce-beu. Neste caso havendo a disponibi-lidade leve seu cão para atendimento para uma consulta de rotina.

P6 | TN | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 |

Feira de adoçãoSábado (6) tem Feira de Ado-

ção, em Vitória, das 9 às 14h, na Petland Petshop. O evento é pro-movido pela ong Amizade é um Luxo. Estarão disponíveis cães e gatos castrados e vacinados e ain-da lindos fi lhotes (foto). Para ado-tar é necessário levar documento de identidade e comprovante de residência. No local também se-rão arrecadadas doações para animais que vivem em abrigos. Serão comercializadas banda-nas, camisas e adesivos da ong e ainda artigos para animais da

Por Patricia R. de Oliveira, médica veterinária da Mvet Popular e Climev Laranjeiras.

Petmood. A loja fi ca na rua Eles-bão Linhares, 71, Praia do Canto.

Adote a Preta!Esta é a Preta (foto) e ela vive nas

ruas de Laranjeiras. É uma cadela muito dócil, mas em função de sua vida na rua, acaba correndo atrás de carros, motos e bicicletas. Esta ati-tude incomoda alguns moradores e pedestres que frequentam o centro comercial. Alguém teria um cantinho para ela? Ótima para quintal e se dá bem com outros cães. Quem tiver in-teresse, pode entrar em contato com o telefone 9 9983-4731.

Mulheres são drogadas para rodas de sexo na SerraTHiaGo albuQuerQue

Mulheres estão sendo droga-das e estupradas em rodas de sexo em festas na Serra.

O alerta é do delegado adjunto da De-legacia de Tóxicos e Entorpecentes do ES (Deten), Fábio Pedroto. Pelo menos um caso já foi registrado em 2016 e há relatos de outros semelhantes. Mas a difi culdade da Polícia para investigar é que as vítimas, por vergonha ou medo, preferem não denunciar.

Segundo Pedroto, os abusadores usam drogas sintéticas. As vítimas são dopadas sem saber, com a subs-tância sendo adicionada à comida, bebida e até ao cigarro. “São drogas que deixam a pessoa com baixo ní-vel de consciência e impossibilidade de reação, facilitando o crime. Por isso não se deve nunca aceitar bebi-das ou comidas de desconhecidos em festas noturnas principalmen-te. Nem cigarros, pois os crimino-sos podem misturar ao tabaco al-guma droga sintética. Também não se afaste de sua bebida ou comida”, orienta.

Foi que aconteceu este ano numa festa em Jacaráipe. “Uma mulher da Serra foi drogada em um evento noturno, onde adicionaram a droga GHB em sua bebida, sendo violada sexualmente por vários criminosos”, conta Pedroto. A droga que o poli-cial se refere é também conhecida como êxtase líquido.

A situação é ainda mais preocu-pante porque a circulação de dro-gas sintéticas pode estar em franca ascensão no município, que respon-deu por 50% de todas as apreensões na Grande Vitória em janeiro e feve-reiro. “Nos dois primeiros meses de 2016 apreendemos no ES mais do que em todo o ano de 2015. Isso de-monstra que a droga sintética está sendo mais consumida em nosso

estado, principalmente na Serra”, alerta.

Pedroto destaca que, no Brasil, já há laboratórios produzindo drogas sintéticas. No ES as principais apre-ensões ocorrem nos balneários. Na Serra, Jacaraípe é campeão de ca-sos.

“Além de ecstasy e LSD, temos também informações de que dro-gas como o GHB e Ketamina estão

sendo trafi cadas e consumidas com maior frequência. A Deten, em 2016, vai focar na repressão às drogas sin-téticas. Denúncias sobre trafi cantes devem ser levadas às autoridades através do tel. 181”, pede.

Além do Pedroto, a Delegacia tem como responsáveis as apreen-sões, Delegado Titular, Dr. Wellin-gton Lugão, e os adjuntos, Fabiano Rosa e Nilton Abdala.

COMUNICADOMRV Engenharia e Participações S/A, CNPJ: 08.343.492/0134-50, torna público que obteve da SEMMA-Serra/ES, através do processo nº 91.875/2011, a LMO (Licença Municipal de Operação) para o condomínio multifamiliar habitacional vertical TOP LIFE ARUBA, localizado na Rua Cris-tóvão Colombo, nº90, São Diogo II, Serra/ES.

COMUNICADOA COOPGRANEIS- Cooperativa de Transporte de Cargas do Estado do Esp. Santo, torna publico que recebeu da SEMMA/SERRA, a Regularização da Licença Ambiental nº 011/2016, processo nº 32580/2008, para atividade de Trans-porte Rodoviário de Cargas, Exceto Pro-dutos Perigosos e Mudanças, Intermuni-cipais Internacionais, na Rodovia Gov. Mario Covas, s/n, km 265,38 e 265,44, Jardim Tropical, Serra/ES.

COMUNICADOMRV Engenharia e Participações S/A, CNPJ: 08.343.492/0134-50, torna público que obteve da SEMMA-Serra/ES, através do pro-cesso nº 91.873/2011, a LMO (Li-cença Municipal de Operação) para o condomínio multifamiliar habi-tacional vertical TOP LIFE CAN-CUN, localizado na Rua Cristóvão Colombo, nº75, São Diogo II, Serra/ES.

metade das apreensões de drogas sintéticas no ES em 2016 foi na Serra

FOTO: DIVULGAÇÃO / AGÊNCIA BRASIL

não se deve nunca aceitar bebidas ou comidas de

desconhecidos. nem cigarros, pois os criminosos podem misturar ao tabaco alguma droga sintética. também não se afaste de sua bebida ou comida”. fábio pedroto, delegado adjunto da delegacia de tóxicos e entorpecentes

ALERTA DA POLÍCIAFOTO: DIVULGAÇÃO

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geral | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | TN | P7

Morador de Taquara II morre com suspeita de dengue hemorrágicabruNo lyra

Depois de passar 2015 sem mor-te por dengue, a Serra pode ter seu primeiro caso em 2016.

A vítima é o auxiliar de eletricista Luiz Carlos Simião, 31 anos, morador de Ta-quara II. Segundo a família, Leonardo faleceu no último sábado (27) na Clínica dos Acidentados, em Vitória, sob a suspeita de estar com a doen-ça transmitida pelo mosquito aedes aegypti.

O sobrinho de Leonardo, Leonardo dos Santos Silva, disse que o tio apre-sentou sangramento na boca e nariz, além de paralisia horas antes de fale-cer, o que leva a família a acreditar que possa ter sido dengue hemorrágica a causa. “Ainda é preciso esperar o lau-do, mas meu tio recebeu tratamento para pacientes com dengue. Inclusive ele apresentou plaquetas muito bai-xas, em torno de 47”, detalha.

Leonardo disse que o tio começou a passar mal no dia 13, uma semana

antes de falecer. “No dia ele deu fe-bre alta e foi à Upa da Serra-sede. Foi medicado e liberado. Depois, fez exa-mes no posto de saúde em Taquara. Na quinta-feira (17), voltou a piorar e foi para Upa de Carapina e de lá foi transferido para a Clínica dos Aciden-tados”, conta.

O secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Reblin, disse que um lau-do feito pelo Serviço de Verifi cação de Óbito (SVO) será encaminhado ao comitê estadual que avalia os casos suspeitos de dengue para confi rmar se a morte do morador de Taquara II foi mesmo provocado pela doença. Segundo Reblin isso deve acontecer em 10 dias.

Já o líder comunitário do bairro, Fá-bio Latino, pediu mais colaboração da população em relação ao descarte de entulho e outros resíduos sólidos na região, mais cuidados com acúmulo de água em casa e ajuda da prefeitu-ra para reduzir os focos de aedes ae-gypti. luiz carlos Simião tinha 31 anos

FOTO: REPRODUÇÃO FACEBOOK

Dia Internacional da Mulher

nosso luGar e tempopedro paulo de s. nunes | [email protected]

Adotado em 1977 pe-las Nações Unidas para lembrar as conquistas sociais, políticas e eco-nômicas das mulheres, o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, deveria ser o momento ideal para nos levar a uma re�lexão acerca do desrespeito ao público feminino na sociedade.

Verdade seja dita, muitas con-quistas já foram alcançadas. No entanto, muitas vidas foram cei-fadas, a exemplo das mais de uma centena de trabalhadoras da Trian-gle Shirtwaist, indústria têxtil na periferia de Nova Iorque, em 1911.

Trazendo para os dias atuais, a luta continua! E a falta de respeito também. Na política, por exigência da lei eleitoral, geralmente são buscadas pelos partidos para com-pletar a chapa de candidatos. Ao final abandonadas à própria sorte,

o mapa das eleições expõe a desigual-dade e várias delas aparecem entre as menos votadas. Vale destacar: dentre os 23 vereadores da Serra apenas uma mulher. “Mas é a presidente!” grita-riam aqueles a quem os dados cruéis possam não interessar.

No mercado de trabalho, outro quadro triste e acintoso. Mesmo exe-cutando tarefas iguais e em posição de igual relevância a mulher recebe, em média, salário 30% menor do que o homem. Mas é no seio da socieda-de que a tragédia se aprofunda. Os números da violência à mulher no ES nos assustam, ainda que tenhamos uma pequena queda a comemorar.

Mais triste ainda é saber da con-tribuição negativa de nossa querida Serra. Nem a recém-sancionada lei federal do Feminicídio (13.104/2015) foi capaz de frear a violência contra a mulher. Isso só vai acontecer quan-do a sociedade através da família entender a necessidade de uma mu-dança de postura e deixar de ver a mulher como simples objeto.

Então, além dos votos de congra-tulações de sempre sugiro acrescen-tar o compromisso de cada um para diminuir os índices da desigualdade. Ai, sim, teremos condições de explo-dir de alegria e gritar uníssonos: Viva o Dia Internacional da Mulher!

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P8 | TN | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | geral

em vitÓria

clarice PolTroNieri

Em geral as grandes cidades são lugares com pouco espaço e muito concreto. E mesmo assim

há quem ache um cantinho para cul-tivar alimentos. Além de embelezar e humanizar o lugar, vira uma opção saudável e econômica para quem pratica. A iniciativa vem crescendo em diversos lugares do mundo. E na Serra não é diferente.

Em Morada de Laranjeiras, o casal Bianca Carla Paredes e André Corres Vaz, decidiu ter produtos mais sau-dáveis para eles e o filho Heitor, de 2 anos. “Cuidamos juntos da horta há cerca de um ano, desde que nos mu-damos. Temos vários temperos: man-jericão, açafrão, cebolinha, pimenta, hortelã. E boldo, capim e erva-cidrei-ra para chá. Também tenho cenoura e espinafre. Decidimos ter uma horta para ter coisas orgânicas em casa. Só a terra fértil que é mais cara, mas vale a pena”, analisa Bianca.

Morador de Jardim Bela Vista, Jo-sé Alves de Siqueira, o Zé Bodoque, tem horta e pés de fruta há mais de 35 anos. “Toda vida tive minhas verdu-ras frescas, por causa de agrotóxicos. Só coloco adubo e limpo. Tenho horta

Ingressos aR$ 5 emcinema de shopping

Uma boa notícia para quem não perde uma estreia nos cine-mas. O Cinemark do Shopping Vi-tória acaba de lançar a promoção Barato de Cinema para qualquer filme disponível na programação da rede em qualquer horário às segundas e terças-feiras.

A ação promocional é válida por tempo indeterminado, ex-ceto para os dias de feriados, co-mo também para as salas VIPs, D-BOX e XD.

Os ingressos têm preços de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), para ses-sões 2D, e de R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia), para 3D.

Moradores que produzem comida em casa na Serra

e pés de fruta desde que vim pra cá. Sempre planto couve, cebolinha, al-meirão, jiló, alface, banana. Nesse ca-lor está um pouco difícil, mas quan-do chegar abril, ela fica mais bonita”, conta.

O casal Edmaura Arruda Fonseca e Ivomar Barbosa, de Capuba, também optou por um quintal verde. “Sou ve-getariana e prefiro alimentação or-

gânica. Não conseguia comer tomate sem descascar, pois sentia o agrotóxi-co. E a banana parecia remédio. En-tão decidimos plantar há um ano e meio. Já colhemos cebolinhas, cou-ve, pimenta, tomate e pitanga. Ago-ra plantamos pés de limão, mamão, laranja e abacate. Fui criada em roça, onde eu e meu pai plantávamos de tu-do. E meu marido, que não era habitu-

ado, hoje adora e cuida até mais que eu. Sinto muita diferença no sabor”, diz Edmaura.

E para quem não tem espaço ou tempo para cultivar, há feiras orgâni-cas na Serra-sede, às terças, das 15 as 21; em Colina de Laranjeiras, às quintas, das 16h as 21h; em Valparaíso, às ter-ças, de 15h as 21h; e no shopping Mont-serrat, aos domingos, das 11h às 16h.

zé bodoque faz questão de manter sua horta e pomar há 35 anos no bairro Jardim Bela Vista, região da Serra-sede

FOTO: EDSON REIS

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Aposentado muda de vida aos 70 anos e usa vidro moído para fazer arte

Cultura e lazer | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | TN | P9

Logo quando comecei cortava minha mão direto. Hoje minha mão é igual casco de jacaré. Todos nós

temos um talento, um dom, só temos que descobrir qual”.mírnio paredes saraiva, artista plástico, membro do conselho de cultura da serra

aNa Paula boNelli

Um aposentado da Serra tem se destacado com sua arte no Espírito Santo. Mírnio Paredes

Saraiva é especialista quando o as-sunto é vidro moído.

Em seu atelier, que fica em Jaca-raípe, são dezenas de quadros feitos com materiais reaproveitados, que vão desde o vidro, garrafa, madeira, até fivelas de cinto.

Paredes, que é autodidata, se de-dica à arte há cinco anos. “Ao longo dos meus 70 anos trabalhei com con-fecção de roupa feminina. Mas foi quando me aposentei que comecei a me dedicar à arte com vidro moído. Nunca fiz curso, só enfiei a cara e fui aprendendo sozinho. Hoje o artesa-nato é uma ocupação do tempo ocio-

so, uma fonte de renda extra e ainda uma terapia”, detalha o artista.

Com o vidro moído, Paredes faz quadros de diversos tamanhos e te-mas, abajures, garrafas decorativas, tampões de mesa e bandejas.

Todo o material usado na arte de Paredes é reaproveitado, desde o vi-dro que é cedido pela empresa Vimi-nas até a madeira da moldura e alças das bandejas, assim como as garra-fas. “Se vejo madeira no lixo, pego e transformo em arte. Tudo pode virar arte. Por isso escolhi ser ecologica-mente correto. Reaproveito tudo”.

Os quadros do artista têm temas como a natureza, o abstrato, o mun-do animal, a bíblia e o futebol. “Qual-quer ideia podemos transformar em realidade”.

Todo o trabalho é feito de forma

manual, desde a pintura do vidro à moagem do material. “Quando é mo-saico, pinto pedaço por pedaço, quan-do é vidro moído, uso tinta em spray para tingir”.

Quem quiser adquirir uma das obras, o valor dos quadros variam de R$ 300 a R$ 400 e os abajures a R$ 120.

OfICINASEle também oferece oficinas gra-

tuitas para estudantes de uma es-cola pública em Jacaraípe. “Este será o terceiro ano deste projeto. Muitos jovens saíram daqui confeccionando seus próprios quadros e tem até aque-les que já fazem para vender na praça Encontro das Águas”, conta.

O atelier de Paredes fica na rua José de Marco, nº 75. O telefone é o 3252-8003 ou 99500-3791.

mírnio paredes aprendeu tudo que sabe sozinho e hoje fatura uma grana extra com suas obras. Na foto, o quadro em vidro moído da Santa Ceia

FOTO: ANA PAULA BONELLI

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CiDaDe ativa FáBio [email protected]

DE PITANGA, Alcides Rocha curtindo descanso durante o Carnaval no Cana-brava Resort em Ilhéus, sul da Bahia.

A BELA Thamires Moreira em dia de noiva no Spaço D, em Laranjeiras.

“Os covardes morrem muitas vezes antes de sua morte, os valentes morrem uma única vez.” (William shakespeare)

Reggae raiz da Tribo

Alô Nação Reguei-ra!!! Há dois anos sem vir para Vitoria, no dia 12 de março, a partir das 22h, a Tribo de Jah, uma das maiores bandas de reggae do Brasil, estará de volta e cheia de novidades na terra capixaba. A banda que decolou nos anos 90 arrastan-do multidões com hits como Regueiros Guerreiros, Ruínas da Babilônia e Morena Raiz, fará o show de comemoração dos seus 30 anos de carrei-ra com apresentação no mais novo espaço de eventos do estado, o Vitória Lounge e Bu�fet (antiga São Fir-mino). Confi ra maio-res informações pelo 3376-3866. A produção é da Prospecta Eventos marcando presença. Os empresários Siledson, Marquinhos e Cuca curtindo a Boate Usina, em Laranjeiras.

o diretor do Ministério da Cultura, Leonardo Hernandes com o deputado estadual Bruno Lamas na Assembleia Legislativa.

P10 | TN | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | CUltUra e laZer

o produtor de eventos Léo Kbong e o fotógrafo Leonardo Torres, de Nova Almeida..

os sindicalistas e amigos Oswaldino Luiz Marinho, do Sermus e Lauro Queiroz Rabelo, da Nova Central Sindical.

recém-casados. Marcelo Horta e sua esposa Fabiolla curindo lua de mel. na maior felicidade. Parabéns aos nubentes

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geral | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | TN | P11

Picolé detox vira negócio para jovem de Jardim TropicalGabriel almeida

Muita gente vem aderindo à onda dos alimentos considerados desintoxicantes, os chamados detox. De olho na demanda des-se público e no calorão que reina quase que o ano inteiro na Grande Vitória, a jovem empreendedora de Jardim Tropical, Kamila Matos, decidiu produzir picolés detox no bairro.

Segundo Kamila, a ideia de in-vestir no projeto surgiu quando ela fazia um curso de empreendedo-rismo e lançou um piloto de chup-chup detox.

“No meu primeiro dia de venda em que fui na orla de Camburí ven-der o gelado, começou a chover e

mesmo com o tempo frio as pesso-as estavam comprando porque era detox”, conta.

A empresária disse que logo em seguida começou a investir no pro-jeto dos picolés que atualmente rendem até R$ 1 mil por semana. “Dividimos quatros sabores em co-res: o suco verde, amarelo, rosa e o roxo. Dos quatro, o que tem mais caloria é o roxo, com apenas 39. Os picolés são feitos com água de coco e a unidade sai a R$ 4”, detalha.

Ela conta com apoio do esposo, Elieder Souza para levar os negó-cios em frente.

Para encomendar o produto é só ligar para o telefone: 27 99612-6032. O produto só é vendido por enco-menda e acima de 20 unidades.

o casal empreendedor Elieder Souza e Camila Matos conseguem tirar até R$ 1 mil por semana com a venda dos picolés desintoxicantes

FOTO: DIVULGAÇÃO

Quando a música é inspiração para o trabalho e lazerclarice PolTroNieri

A música é alimento para a alma. E com as facilidades vindas da tecnologia, ouvir música hoje

é tarefa bem mais simples do que há alguns anos. Celulares, computado-res, MP4 trouxeram para a rotina das pessoas a arte das melodias. Em casa, no trabalho ou no deslocamento, é cada vez mais comum a presença da música na vida das pessoas.

Professor na área de informática do Instituto Federal do Espírito San-to na Serra e morador de Colina de Laranjeiras, Wagner Kirmse faz uso das tecnologias, mas não descarta a nostalgia vinil. “Dirigindo ou em ca-sa, ouço blues para relaxar um pou-co. Quem encontra um estilo musi-cal que goste, fica mais tranquilo, calmo e sereno. Ela tem o papel de dar um efeito positivo na sua vida, mas depende do tipo de música que

WaGner kirmse, de Colina de Laranjeiras, é professor de informática e curte ouvir Beatles, seja no vinil ou nas mídias digitais

FOTO: FÁBIO BARCELOS

Seja rock, blues ou música clássica, muitas pessoas investem neste recurso para relaxar e se concentrar em atividades do trabalho

se escuta. Para diversão e animar o ambiente prefiro o heavy metal, e para atividades físicas (domésticas ou academia) ouço um samba, MPB. Uso o som do carro e o computador, mas não dispenso a vitrola quando reúno amigos e faço a noite do vinil. Gosto da nostalgia do vinil e tenho algumas centenas deles”, conta.

Para Sérgio Ribeiro Lustoza, de Chácara Parreiral, a música, além de relaxar, é usada no trabalho. Conta-dor, ele sempre escuta rádio ou re-corre ao celular enquanto faz seus cálculos. “Ouço muito a rádio Ante-na Um, que tem músicas internacio-nais de qualidade, mas também uso o celular quando quero usar a inter-net e ouvir algo específico. A música me ajuda na concentração do traba-lho”, explica.

O médico do Centro de Trata-mento de Queimados do Hospital Jayme dos Santos Neves, Fabrício

Mattedi Regiani aproveita os mo-mentos de deslocamento para ou-vir música no seu carro. “Na adoles-cência cheguei a participar de uma banda de rock. Atualmente, me in-teresso mais por música clássica, e ouço louvores evangélicos. Infeliz-mente acabo ouvindo mais durante meus deslocamentos. Sou cirurgião e, apesar dos 5 anos que passei no Rio ouvindo música clássica com o professor Pitanguy no centro cirúr-gico (ele sempre opera com um fun-do musical), aprecio o silêncio nas ci-rurgias, me ajuda na concentração”, narra.

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P12 | TN | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 |

Meio ambiente

o Ministério Público Federal (MPF), por meio da força tarefa que montou com os

ministérios públicos de Minas Gerais (MP-MG) e do Espírito Santo (MP-ES) para investigar o rompimento da bar-ragem em Mariana (MG), em 2015, questionou o acordo extrajudicial as-sinado em Brasília, entre a União, os governos mencionados a Samarco, Vale e BHP Billiton.

No entendimento do MPF, o acor-do prioriza a proteção do patrimônio das empresas em detrimento da pro-teção das populações afetadas e do meio ambiente. E não garante a repa-ração integral do dano, além de não seguir critério técnico. O órgão argu-menta ainda que não foi observado o

foz do rio doce, em reGência: lama segue descendo pelo rio e se espalhando no oceano, sem previsão de quando vai parar

FOTO: DIVULGAÇÃO CASSIANO DE LUCA

direitos à informação e participação das populações atingidas.

O posicionamento do MPF foi di-vulgado à imprensa através de nota. O rompimento da barragem de rejeitos da Samarco (Vale + BHP) no dia 05 de novembro do ano passado destruiu a vila de Bento Rodrigues, matou 17 pes-soas e deixou duas desaparecidas, de-vastou o rio Doce e parte do litoral do ES, que foram atingidos pela lama.

Afetou o abastecimento de água e a pesca em cidades mineiras e capi-xabas, além da foz do rio em Regên-cia, norte do ES. Também prejudicou a agricultura nessas regiões, pela im-possibilidade do uso da água para ir-rigação. Até ontem (03), quase quatro meses depois do desastre, o vaza-mento de lama para o rio ainda não

havia sido estancado. Já o acordo entre os governos, a

Samarco e suas controladoras foi fir-mado através de um Termo de Ajus-tamento de Conduta (Tac). Ele prevê que a empresa pague R$ 20 bilhões, ao longo de dez anos, em ações para a recuperação dos danos sociais, eco-nômicos e ambientais em toda a ba-cia do Doce. Além desse valor, cerca de R$ 4 bilhões vão ser investidos em 15 anos, em ações compensatórias para os 38 municípios da calha do rio.

Só que o dinheiro será administra-do por uma fundação, formada por especialistas indicados pela própria mineradora. O acordo prevê também que se a Samarco não tiver o dinheiro, Vale e BHP terão que bancar o com-promisso.

Acordo entre Samarco e governos na mira do Ministério Público

Serra terá audiência para discutir reserva em manguezal

A mais nova reserva ecológica do município, a Área de Proteção Am-biental (APA) Manguezal Sul, se-rá tema de uma audiência pública que acontecerá na próxima quinta-feira (10), às 19 horas, na Serra-sede, no Centro de Convivência do Idoso. A audiência vai discutir e aprovar o Plano de Manejo da APA, documen-to que define as ações para gestão da reserva.

A participação é aberta a todos os interessados. A APA tem 1.061 hec-tares e é ladeada pela BR 101, Aero-

porto de Vitória e os bairros Jardim Carapina, André Carloni e Boa Vis-ta.

Trata-se de uma Unidade de Con-servação da Categoria de Uso Sus-tentável, ou seja, que permite pesca e cata de caranguejo, por exemplo, desde que respeitados critérios de preservação. Sua área contempla os manguezais, restingas e alaga-dos do entorno da foz do rio Santa Maria da Vitória, fazendo fronteira com os municípios de Vitória e Ca-riacica.

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| SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | TN | P13

economia

ComunicadoPosto Marcel Ltda, CNPJ 04.225.232/0001-07, torna público que requereu da SEM-MA, através do processo nº 15540/2008 a Licença Municipal de Regularização, para atividade de comércio varejista de combustíveis para veículos automotores, no endere-ço da rua Dois, s/n, lotes 10 e 11, Civit II, CEP 29.168-081 no município da Serra-ES.

Ter mais de um trabalho é caminho para driblar crise

edileide aposta na ven-da de comidas e produtos de beleza

aNa Paula boNelli

Em tempos de crise econômica, procurar meios para garantir uma renda extra no fi nal do mês tem si-do a alternativa para muitas pesso-as. Não basta ter só um emprego ou trabalho. É preciso ‘se virar nos 30’.

De Taquara, Fábio Henrique Nei-mog, popularmente conhecido co-mo Alemão, aposta em três traba-lhos diferentes para pagar as contas mensais. Ele é motoboy e trabalha das 8 às 17h entregando água e gás e das 18 às 22h entregando pizza. “Ainda faço outro bico entregando nota fi scal para empresas”. E Fábio garante: “Trabalho dia e noite. Mas no fi nal dá para pagar as contas e ainda sobra um pouquinho”.

De Jacaraípe, a professora Val-direne Coutinho dá aulas de histó-ria numa escola pública e faz doces para complementar a renda. “Faço bolos, bem-casados e doces. Esta atividade me ajuda a conseguir uma renda extra no fi nal do mês”.

Outro que investe em dois empregos é Delvair

Medina, morador de Jardim Limo-eiro, que durante o dia atua como consultor imobiliário e a noite co-mo garçom. “Neste período de cri-se temos que trabalhar mais se qui-sermos dar conta do recado. Tenho dois fi lhos e as duas rendas ajudam a complementar o orçamento no fi -nal do mês”.

Já Edileide Rufi no aposta no tra-balho autônomo. “Para ajudar nas despesas de casa, vendo sanduíche natural, bolos, trufas, hambúrgue-res, tortinhas, mousses, salgados fritos e assados e ainda ataco co-mercializando produtos de bele-za da Mary Kay, Boticário e Avon”, enumera.

Para alcançar sucesso nas ven-das, Edileide usa um grupo no WhatsApp onde divulga seu car-dápio diário e recebe as encomen-das.

COMUNICADODJV COMERCIO E SERVIÇOS EIRELI EPP torna público que requereu junto à SEM-MA, através do Processo no 10312/2016, a Licença Ambiental de Regularização para a atividade de Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores, na localidade de JD. Limoeiro, Av. Desembargador Mario da Silva Nunes, n ̊ 301, Serra ES

Contorno do Mestre Álvaro começa a sairdo papel este mêsclarice PolTroNieri

As obras do Contorno do Mestre Álvaro devem começar ainda este mês. É o que garante o

Governo do Estado que vai assinar a ordem de serviço no próximo dia 21. A previsão para a conclusão das obras é de 30 meses e deve desafogar o gargalo rodoviário entre Carapina e Serra-sede, onde são comuns engar-rafamentos.

O investimento desta etapa da obra será de R$300 milhões. Serão 18,8 Km de via, com quatro pistas (duas em cada sentido) ligando dois pontos da BR 101, do Km 249 (pró-ximo ao posto da Polícia Rodoviá-ria Federal) ao Km 275 (próximo ao Condomínio Alphaville).

o contorno deve deve retirar cerca de 12 mil veículos do trecho da BR 101 entre Carapina e Serra-sede

ARTE: JOATAN ALVES

Há previsão ainda de instalação de seis pontes e treze passagens de fauna (viadutos que permitem que animais cruzem a pista), já que a via passará próximo a áreas de preser-vação ambiental, com �lorestas e terrenos alagadiços.

As obras já têm licença ambien-tal e serão executadas pelo mesmo consórcio que elaborou o projeto, formado por quatro empresas: Con-tractor, Pelicano, Enecon e Sulcata-rinense. A verba vem de um con-vênio entre o Governo do Estado e a União, por isso será realizada em conjunto com o Departamento Na-cional de Infraestrutura de Trans-portes (Dnit), que fará o pagamen-to ao prestador de serviço.

O Governo do Estado garante que

as obras serão executadas de uma só vez e a previsão é de que estejam concluídas até agosto de 2018. Após a assinatura, o consórcio de empre-sas vai começar a montar os cantei-ros de obras, mobilizar equipamen-tos e dar início à terraplanagem.

Assim que estiver pronto, o Con-torno do Mestre Álvaro passará à concessão da Eco-101, que já admi-nistra a BR-101, e será também res-ponsável pela manutenção da via.

Em agosto de 2015, o então dire-tor de obras do Departamento de Estradas e Rodagens (Der), Gusta-vo Perin, disse em entrevista ao TN que após a entrega da obra do Con-torno, a expectativa seria de que 12 mil veículos deixem de passar pela BR diariamente.

Desconto de até 100% para quem deve águaAté o dia 31 de março, todas as uni-

dades de atendimento da Cesan esta-rão oferecendo condições especiais de negociação e parcelamento de débi-tos. A empresa está concedendo des-conto de 100% nos juros e multas pa-

ra os clientes que possuem quatro ou mais faturas ou parcelas em atraso. Pa-ra conseguir o desconto o cliente deve-rá dar uma entrada de 5% do valor do débito e poderá parcelar sua dívida em até 48 vezes, com parcelas mínimas de

R$10. Para negociar suas dívidas o cliente deve se dirigir a um dos Escritó-rios de Atendimento ao Cliente da Ce-san, levar documento de identifi cação com foto e CPF. . Mais informações no site www.cesan.com.br.

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ComunidadeP14 | TN | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 |

falta acessibilidade e sinalização em LaranjeirasGabriel almeida

Calçadas irregulares, desnive-ladas e ainda sem rampa de acesso para defi cientes. Estes

são alguns dos obstáculos que os ca-deirantes que circulam pela avenida Central de Parque Residencial Laran-jeiras têm que superar todos os dias. Em vários pontos da via até existe rampa mas a calçada é cheia de obs-táculos.

O cadeirante Thiago Rangel con-fi rma a situação e pede uma solução. “Não existe acessibilidade para defi -cientes na avenida Central de Laran-jeiras. Andar sozinho por aqui é muito difícil”, explica.

Thiago ainda disse que em vários pontos não existe nem rampa de aces-so. “Tem ponto que até tem rampa, mas é muito inclinada e ainda tem pe-queno degrau, que para um cadeiran-te é um obstáculo e tanto”, reclama.

A situação não é complicada só para os deficientes, idosos também enfren-tam muitas dificuldades para caminhar pela Central. “Andar por aqui é quase impossível, tenho dificuldades nas per-nas e para eu levar um tombo é muito fácil”, explica Julieta Maldonado.

Aires Dório que é defi ciente visu-al também reclama da situação. “Eu só ando acompanhado com minha esposa, mas mesmo assim é muito complicado. Já cheguei a levar um baita tombo e quase me machuquei grave”, conta.

Outro morador que preferiu não se identifi car disse que se os governan-tes andassem de cadeiras de rodas as calçadas não seriam assim. “Não en-tendo porque em pleno século 21 não há calçadas cidadãs em toda a cidade. Isto é um absurdo”, reclama.

o cadeirante Thiago sofre para andar em Laranjeiras: “Existe rampa, mas é muito inclinada e não consigo subir sozinho”

FOTO:ANA PAULA BONELLI

Esta é a reclamação de pessoas que possuem algum tipo de defi ciência, principalmente cadeirantes, que utilizam a avenida Central. Idosos também sofrem com o problema

Problema confunde motoristasSe não bastasse a falta de acessi-

bilidade. A falta de placas de trânsito que foram quebradas e até furtadas por vândalos confundem motoris-tas.

“Eu consigo entender que o ob-jetivo deles ao agirem assim é pro-porcionar uma certa facilidade de se locomover, uma vez que as novas mudanças no trânsito têm causa-do difi culdade no tráfego dentro do bairro. Mas é muito perigoso, vários acidentes estão acontecendo por

causa destes furtos”, conta Izabel Bittencourt moradora da comuni-dade.

Márcio José tem uma fi lha autista e reclama da falta de vaga prioritária ao longo da Central. “Em frente as Casas Bahia e a Estação Saúde haviam pla-ca de vaga prioritárias e não sei o que aconteceu tiraram a sinalização e a situação piorou muito. “Já tinha pou-ca vaga para defi ciente, agora sem as placas piorou. Todos temos direitos iguais”.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura da Serra que disse que durante o mês de março serão iniciadas as intervenções de sinali-zação e algumas vias também so-frerão alterações no sentido de cir-culação.

A Prefeitura ainda disse que a Se-cretaria de Obras vai enviar uma equi-pe ao local para identifi car quais pon-tos da Avenida Central precisam de acessibilidade e programar a execu-ção do serviço.

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PRONTO, FLAGREI

amedrontados assim estão mo-radores de Morada de Laranjeiras. Os populares estão reclamando de um terreno que fi ca entre a Avenida Co-pacabana e a rua Geraldo Del Puppo. Segundo eles, o local está servindo de abrigo para usuários de drogas. A Prefeitura da Serra disse que equipes iriam ao local a partir do dia 29 para avaliar a situação do terreno e tomar as providências necessárias.

assaltos. Uma leitora do jornal Tempo Novo enviou via WhatsA-pp uma denúncia reclamando da quantidade de assaltos que está ocorrendo em Mata da Serra. A Polí-cia Militar pede a contribuição da co-munidade para sempre que observar indivíduos em atitude suspeita no bairro acionar uma viatura através do 190 (Ciodes) para que policiais averiguem a situação.

ferro-velho e criadouro do mosquito da dengue. Isto que está acontecendo em um terreno que fi ca na rua Amazonas em José de Anchieta II. O local está abandonado e está com vários objetos que servem para reprodução do Aedes Aegypti. A Prefeitura da Serra disse que o pro-prietário será notifi cado para manter a área limpa e cercada.

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(27) 999 533 531 Jornal Tempo Novo

moradores de Laranjeiras Velha estão pe-dindo uma academia popular em um terreno que fi ca na rua Padre Ezequiel Ramim. O local onde a comunidade quer a implantação dos equipamentos já foi alvo de muitas reclama-ções. Isto porque o terreno já foi um lixão. José Amorim Pereira, diz que quem mora no local está pedindo há anos uma academia popular no terreno que antes era um lixão. A Secreta-ria de Desenvolvimento Urbano da Serra disse que vai enviar uma equipe de Postura ao local para verifi car a situação do terreno e a partir daí avaliar as medidas cabíveis.

ACADEMIA POPULARem tempos de zika vírus, crianças da creche Vovô Reily Duarte, em Pitanga, se uniram e fi zeram uma ação contra o mosquito Aedes Aegypti que é transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. No total, 50 crianças participaram da ação que ocorreu por volta das 08h da última sexta-feira (26). Além de limpeza os “pequenos” distribuíram folhetos para moradores do bairro. De acordo com a di-retora da creche, Rosiane Moreira, as crianças recolheram bastante lixo. “No total foram três sacos grande lotados. O local que elas mais recolheram foi na praça do bairro”, explica.

FORA ZIKA

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esporte | SERRA (ES), 4 a 11 de março de 2016 | TN | P15

brilho das estrelasthiaGo albuquerque | [email protected]

MudançaManchester United, Manchester

City, Arsenal, Liverpool e Chelsea, se reuniram na última terça (01), com o bilionário norte-americano Stephen Ross, para criar um novo torneio dos grandes clubes na Europa, Superliga da Europa, por exemplo. A ideia é reunir a elite do futebol europeu em pontos corridos durante a tempora-da. E esse poderia ser o “fi m” da Liga dos Campeões. Vamos aguardar...

Deu ruim...A maior competição de espor-

tes do mundo que acontece este ano no Rio de Janeiro, terá um corte de R$ 900 milhões no orçamento. Com isso os jogos podem perder em

infraestrutura, deixando diversas federações esportivas insatisfeitas. A informação saiu esta semana no Estado de São Paulo. Uma perda se-rá na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde ocorrerá a competição do Remo, es-tá descartada a construção de uma arquibancada �lutuante.

Partiu ColômbiaSe eu pensava em um destino

para minhas férias, agora eu já sei. Partiu Colômbia! Lá vou eu encon-trar a modelo Daniela Tamayo, que é fã declarada do centroavante Fal-cão Garcia, da Seleção Colombiana. Se ela é fã dele, meu coração é o no-vo fã da musa, que está causando na internet. Confi ra fotos da gata.

China... Rio 2016.A jogadora capixaba, Ga-

briela Zanotti, da Seleção Brasileira, que tem sua famí-lia e casa em Manguinhos, na Serra, está na China, onde acertou contrato com o time Tianjin Quanjian. Com úl-timas passagens pelo time do Santos, ela agora vai ter um desafi o grande, e vai representar a Serra nos jogos olímpicos. E que venham as Olimpíadas 2016.

thiaGo albuquerque

reta final! Assim está a primeira fase do Campeonato Capixaba. E neste final de semana acontece a 8ª rodada. Pelo grupo Norte, o jogo das 15h, acontece entre o Linhares x Sport-ES, no estádio Joaquim Calmon, em Linhares. Às 16h30, o jogo é entre o Rio Branco e o Real Noroeste, no estádio do Engenheiro Araripe, em Cariacica. No grupo Sul, o jogo entre Espírito Santo e o Estrela acontece no Engenheiro Araripe, às 10h. E na segunda (07), às 20h15, também no Engenheiro, Doze, enfrenta a Desportiva.

CAPIXABÃOassim como o time do Rio Branco, o time do Espírito Santo, tem desafi o importante além do capixaba. O time do Santão disputa a Copa Verde, que tem os times da região Norte do Brasil, com o Espírito Santo. O duelo acontece na próxima quarta (09), contra o time do Aparecidense, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica, às 20h30. O jogo de volta acontece na quarta (16), no estádio Aníbal Toledo, em Goiânia. Se conseguir a vaga, o time pode en-frentar ou o Comercial-MS ou o Cuiabá. Na foto, o volante do Espírito Santo Dénis Santana.

COPA VERDEo time do rio branco, além de sua agenda no Campeonato Capixaba, no próximo dia 16, terá um grande confronto. Válido pela primeira fase da Copa do Brasil 2016, o time Capa Preta, vai receber no estádio do Kleber Andrade, em Cariacica, o time do Santa Cruz, de Pernambuco, às 21h45. A equipe capixaba precisa levar um bom placar para o jogo da volta no estádio do Arruda, em Recife, no dia 06 de abril. O time do Rio Branco conseguiu a vaga com o título do Capixabão 2015. Se con-seguir a vaga pega Náutico ou Vitória da Conquista.

COPA DO BRASIL FOTO: DIVULGAÇÃO FOTO: DIVULGAÇÃO

THiaGo albuQuerQue

Há mais de 30 anos um projeto vem fazendo sucesso na Ser-ra. Trata-se da Associação de

Surf do Estado do Espírito Santo (Ase-es) fundada em novembro de 1985. O intuito da criação foi para divulgar o esporte aquático no Estado.

A sede fi ca em Jacaraípe, na praia de Solemar, onde oferece espaço que serve como apoio para atletas e fre-quentadores da orla. O local também possui lanchonete, ducha eletrônica, fi cha para alugar pranchas de surf e bodyboard, cadeiras de praia e guar-da-sol e consertos de pranchas.

A Asses também está com uma no-

Projeto combina surf e recuperação de restinga em Jacaraípe

va equipe de diretoria que está inves-tindo em outras atividades como um projeto ambiental de recuperação da restinga.

“Temos uma escolinha de surf, com aulas particulares de terça a domingo e em breve irá oferecer um projeto so-cial que será direcionado a algumas crianças da comunidade local”, conta Flávio Minotauro.

O projeto “Mutirão Ecológico” tem 12 anos. “Nossa primeira atividade foi um cercamento de restinga, fei-to quando ainda não existia asfalto. Atingimos 20 mil m2 de área recupe-rada, e a partir de maio vamos contar com uma base fi xa de apoio que servi-rá para guardar e receber os materiais

e promover palestras ambientais para as crianças de escolas convidadas”.

A diretoria é formada pelo Presi-dente Wanderson Ferreira dos San-tos; Vice, Flávio Ferreira Sequeira; o tesoureiro Pablo Torres; o secretá-rio 1, Fabrício Lino e o 2 Felipe Ma-rins; e o conselho fi scal formado por Raul Alarcom, Lúcio Firmino, Chistian Tomazelli, Buleo e Wag-ner Formiga.

O projeto conta com apoio da Ce-san, Infraero e Prefeitura da Serra. Não tem fi ns lucrativos. O telefone para contato da escolinha é o 99734-0499. Outras informações podem ser obtidas pelo 99503-0938 Lúcio e 99507-1863 Pablo.

a sede da asees fi ca na praia do Solemar e é ponto de encontro da galera que curte esportess aquáticos como surf e body

FOTO: FÁBIO BARCELOS

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