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PHELIPE ARAUJO MASCARENHAS RESUMO DO LIVRO AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL Seminário Batista Regular de São Paulo SÃO PAULO 2011

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PHELIPE ARAUJO MASCARENHAS

RESUMO DO LIVRO

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL

Seminário Batista Regular de São Paulo

SÃO PAULO – 2011

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PHELIPE ARAUJO MASCARENHAS

RESUMO DO LIVRO

AS SETENTA SEMANAS DE DANIEL

Resumo do livro do Dr. Alva J. McClain

apresentado ao curso de Bacharelado em

Teologia Ministerial do Seminário

Batista Regular de São Paulo –

SEBARSP para a disciplina de Teologia

Sistemática IV

Professor Pastor Wagner Lima Amaral

Seminário Batista Regular de São Paulo

SÃO PAULO – 2011

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1. QUAL O ASSUNTO CENTRAL DO LIVRO?

O autor Alva J. McClaim tratará detalhadamente da profecia das setentas semanas apresentada

no livro de Daniel (Dn) 9.24-27

2. RESUMO

McClaim inicia tratando dos valores evidenciais da profecia, explicando que as primeiras

sessenta e nove semanas já se cumpriram. Evidenciando a veracidade das Escrituras porque na livro de

Daniel contêm várias profecias já cumpridas.

Alguns ainda afirmam que o Daniel não poderia ser o autor da carta uma vez que as profecias

contidas na livro trazem uma riqueza de detalhes muito grande das profecias cumpridas a respeito dos

reinos que vieram após o reinado de Nabucodonosor. Essas pessoas vão dizer que o livro de Daniel

foi escrito após os acontecimentos ali narrados. Contudo os que assim afirmam não ousam a colocar

esse “suposto” Daniel, que imaginam ser um historiador querendo passar por profeta, após a época de

Jesus, sendo assim se as setentas semanas implicarem em alguma profecia já cumprida que aponta

para Cristo evidenciariam a veracidade da carta e consequentemente das Escrituras.

Com essa introdução, McClaim inicia o primeiro capítulo demonstrando exatamente essa

verdade. Ele explica que semana no contexto hebraico é bem entendido como sete anos (uma semana

de anos) e não como sete dias conforme o nosso contexto.

A profecia explicada está em Dn 9.25a “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar

e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas”, ou

seja, a contar a partir da restauração de Jerusalém até o Messias (o Ungido) passariam sessenta e nove

semanas, ou 483 anos.

Assim ele irá definir:

a data precisa da ordem para restaurar Jerusalém;

quanto tempo dura um ano, no contexto;

as contas para determinar a data do fim da sessenta e nove semanas.

Para definir a data McClain esclarece que não estamos falando da restauração do templo,

conforme Esdras, mas sim dos muros (cidades), ou seja, conforme Neemias. Assim baseado em

Neemias 2.1que diz “No mês de nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes” já temos a data do início das

semanas, e trazendo para nosso calendário, ele mostrará que é 14 de março de 445 A.C.

É explicado que o ano judaico, que é o contexto de Daniel, tem doze meses de 30 dias cada, ou

seja, 360 dias.

Assim teremos 69 semanas vezes 7 anos vezes 360 dias obtendo em dias o total de 173.880

dias, que contando a partir de 14 de março de 445 A.C. chegamos a 6 de abril de 32 D.C., o autor

ainda faz a conta inversa para mostrar que o período é equivalente.

Com isso temos 14 de março de 445 A.C. até 6 de abril de 32 D.C., sendo o início e o fim das

sessenta e nove semanas do versículo 25 do capítulo 9 de Daniel. Então exatamente no dia 6 de abril

de 32 D.C. o Messias deveria entrar em Jerusalém. Com base nos estudos de Sir Robert Anderson,

contido no livro The Coming Prince, McClaim afirma que esse foi o exato dia da entrada de Jesus em

Jerusalém conforme narrado no Evangelho segundo Lucas 19.28-44.

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Nos próximos capítulos será tratado o intervalo que existe entre as semanas 69ª e 70ª. Alguns

teólogos irão afirmar que a última semana (70ª) veio imediatamente após a sua antecessora, essa não é

a posição que o autor coloca “Tal intervalo de tempo antes da setuagésima semana é implicado pela

leitura mais natural da profecia” (p. 28) e ainda “Um intervalo de tempo entre as semanas sexagésima-

nona e setuagésima é exigido pelo cumprimento histórico dos dois eventos preditos no verso 26”

(p.29).

Ele ainda argumenta pelo intervalo por não ter as profecias do verso 24 cumpridas, e ainda que

existem outras passagens que traz esse intervalo em suas linhas, por exemplo, Isaías 9.6a “Porque um

menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros”, falando sobre o

nascimento de Jesus e seu governo, que claramente não se deu logo após o seu nascimento.

Como último argumento para o intervalo ele coloca que o fato de Daniel é apresentado no

meio da última semana, mas Jesus o coloca no fim dos tempos.

Na última parte do livro o autor apresenta a última semana, como sendo a vinda do príncipe

romano, hoje conhecido como Anticristo. Esta última semana será iniciada pela assinatura de um

tratado deste com o povo de Israel, que acontecerá logo após o arrebatamento da igreja, durará sete

anos e findará com o retorno de Cristo a terra.

Essa semana se encaixa perfeitamente com os sete anos da tribulação descritos em Apocalipse.

O príncipe romano no meio da semana romperá o acordo com Israel, indicando “o início dum período

de desolação sem paralelo para os judeus” (p. 58)

E ao fim desta semana começará o tempo de bênçãos para Israel conforme diversas profecias a

respeito do reino prometido, reino esse que é o milênio de Apocalipse 20.

Finaliza-se assim a interpretação das setentas semanas de Daniel.

3. QUAIS OS PONTOS QUE MAIS LHE CHAMOU A ATENÇÃO, POSITIVAMENTE?

POR QUÊ?

O cálculo da data exata foi o ponto que mais me chamou a atenção, porque apesar de crer

nesta verdade, o cálculo matemático apresenta mais embasamento para a minha fé. Entendendo ainda

que o início do calendário possível possui certa divergência para com o nosso, uma vez que no nosso

calendário hoje o nascimento de Jesus não foi no ano Um.

4. HÁ ALGUMA AFIRMAÇÃO, ENSINAMENTO, OU ASPECTO QUE VOCÊ DISCORDE

DO AUTOR? POR QUÊ?

Ao argumentar sobre as origens do príncipe romano e a sua forma de tomar o governo, não dá

para aceitar sua argumentação devido a desatualização do livro que foi revisado pela útima vez em

1983, e após isso só teve reimpressão. Mesmo assim oferece uma base para especularmos a respeito de

como se daria nos dias de hoje.

5. EM QUE ESSE LIVRO FOI OU PODE SER ÚTIL PARA VOCÊ?

O livro ajudou no entrelaçamento do Antigo Testamento com o Novo Testamento, e também

com a parte falando das profecias cumpridas dando assim mais veracidade às Escrituras.

6. A QUEM RECOMENDARIA SUA LEITURA?

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Recomendo esse livro a todos os cristãos, para entender melhor os assuntos do provir e

principalmente a progressão e o entrelaçar das Escrituras.