O Bahia resolveu inovar no anúncio da mais nova contratação para refor-çar o elenco para esta temporada. A notícia do acerto com o atacante Mai-kon Leite, 28, foi antecipada a quatro sócios-torcedores em um grupo de WhatsApp junto com o atleta. A par-tir daí, a informação viralizou, se espa-lhando pelas redes sociais.

“Eu, Maikon Leite, assinei contrato

com o Tricolor de Aço e já posso ser anunciado oficialmente. Vocês podem fazer isso nos seus perfis nas redes sociais? Obrigado e BBMP!”, pediu o atacante, administrador do grupo do aplicativo de mensagens, usando tra-dicional termo da torcida.

Depois, o Bahia ainda enviou um SMS a todos os associados em dia com o clube, relatando a novidade. Pelo Fa-

Bahia divulga contratação de reforço pelo WhatsApp

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

B O L E T I M

NÚ

ME

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DO

DIA

SEXTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2017

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Para valorizar seus sócios-torcedores,

marketing do Bahia inovou e

convocou associados para divulgar em suas redes sociais

a contratação de um novo

jogador, o atacante Maikon Leite.

Outros torcedores receberam a notícia

por SMS.

1

10,5miDe Dólares gastou a

Crefisa para contratar o atacante colombiano

Miguel Borja, do Atlético Nacional-COL,

para o Palmeiras.695

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PA N I N I T E R Á Á L B U M D A L A L I G A

Aproveitando a reta final do Campeonato Espanhol, a Panini lançou no Brasil o livro ilustrado oficial “Liga Santander 2016-17”, publicação com 32 páginas e mais de 260 cromos.O álbum apresenta as 20 equipes que disputam o torneio deste ano, com destaque para os favoritos Real Madrid e Barcelona.

Três jogadores também ganham figurinhas exclusivas: Cristiano Ronaldo, Messi e Grizmann.

C O R I T I B A FA Z A Ç Ã O C O M S Ó C I O

O Coritiba irá oferecer a possibilidade de seu torcedor comprar a experiência de comentar uma partida da equipe na Rádio Coritiba. A estreia da novidade será na partida de sábado, diante do Foz do Iguaçu, pelo Campeonato Paranaense. A experiência custa R$ 150 para sócio-torcedor do clube. Para quem não for associado, o preço é R$ 210. Quem comprar irá atuar direto da cabine do Couto Pereira.

Q ATA R I N V E S T E A LT O N A C O PA

O governo do Qatar divulgou investimento semanal de US$ 500 milhões para a realização da Copa do Mundo de 2022 no país. Em entrevista à agência France Presse, o ministro das Finanças, Ali Sherif Al Emadi, afirmou que essa média de gastos será mantida nos próximos três ou quatro anos.

No ano passado, o país teve déficit pela primeira vez em dez anos graças à queda no preço do petróleo.

cebook, apenas uma hora após o anúncio, já havia 2.500 curtidas e 110 compartilhamentos.

“A ação foi excelente pela inovação. Houve muitos comen-tários positivos pelas redes sociais do clube, inclusive fora da Bahia, em outros pontos do país. Além disso, gerou bastante

cobertura na imprensa”, comemorou Jorge Avancini, diretor de mercado do Bahia, em entrevista à Máquina do Esporte.

Apesar da criatividade para anunciar o novo contratado, Mai-kon Leite não foi unanimidade entre os fanáticos pelo clube. “Boa contratação. Que honre a camisa tricolor”, escreveu um torcedor na página do clube no Facebook.

“Maikon Leite e o tipo do jogador que ou corre ou pensa. Fa-zendo os dois dá ‘chabu’. Kkkk” declarou outro, mais cético.

Não é o primeiro anúncio inusitado de uma contratação fei-to pelo Bahia nesta temporada. Anteriormente, o meia Agustín Allione, emprestado pelo Palmeiras, ligou para torcedores do Bahia para contar sobre sua chegada a Salvador. A ideia do time é privilegiar seus sócios-torcedores, que recebem informação privilegiada antes dos demais.

“No ano passado fizemos sócios apresentarem novas contra-tações. A ideia é favorecer quem paga suas mensalidades em dia”, afirmou Avancini.

Entre as iniciativas do departamento de marketing estão a pro-moção de sabatina do presidente com torcedores, escalação de jogadores e do técnico Guto Ferreira para telefonar para sócios convidando-os a assistir às partidas do clube, participação de associados em coletiva de apresentação de jogadores e até a convocação de fãs para entrar em campo e lançar camisa.

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Há alguns anos, os clubes brasileiros passaram a investir em peso em seus programas de sócio-torcedor. Desco-briram na iniciativa uma maneira de aumentar a receita e os públicos nos estádios, além de conhecer os hábitos de consumo de seu principal cliente. A manutenção do adimplentes, no entanto, sempre foi um desafio.

Basicamente, os clubes ficavam re-féns dos resultados em campo. Cam-panhas de sócio faziam apenas com que o número de associados flutuasse. Hoje, isso ainda existe, mas em volu-

me consideravelmente menor.Uma das mudanças foi a entrada do

Movimento por um Futebol Melhor, que dava vantagem na compra de di-versos produtos, sem qualquer relação com o time ou com sua posição na tabela. Mais recentemente, os clubes têm aprendido a valorizar ainda mais aquele torcedor que paga fielmente a mensalidade à agremiação.

A ação realizada pelo Bahia foi o último exemplo realizado no futebol brasileiro e, talvez, um dos melhores casos entre os mais recentes. Aos es-

colhidos para distribuir a notícia foi dado uma intangível sensação de per-tencimento ao clube. Para o restante, foi oferecido um serviço que empolga o torcedor: a informação.

Aos poucos, ser sócio-torcedor tem deixado de ser um facilitador de in-gressos. Cada vez mais, se associar sig-nifica ser um privilegiado entre os fãs de um time. E isso tem se tornado um orgulho ao torcedor, independente-mente do momento em campo.

Sócio protagonista virou solução para manter torcedor

O Atlético Mineiro tem um novo patrocina-dor. O clube anunciou na quinta-feira (09) um contrato com a Solatio Energia, empresa espe-cializada em energia solar. O acordo irá até o fim deste ano e colocará a marca da compa-nhia no calção do uniforme do time.

O clube apenas anunciou o novo patrocínio, sem dar maiores detalhes do acordo. Segundo o jornal “Hoje em Dia”, o acordo deve render cerca de R$ 2 milhões ao time mineiro.

A marca ficará no local onde esteve a Super-mercados BH em 2016. Neste ano, a compa-nhia de varejo foi deslocada para a barra da ca-misa, o que abriu uma nova propriedade para o marketing do Atlético Mineiro.

A espanhola Solatio é a maior empresa de energia solar em atuação no Brasil. Segunda a companhia, 31% da energia solar produzida no país é proveniente das instalações da marca.

A escolha por um patrocínio esportivo acon-tece em um momento importante para a em-presa. Neste ano, deverá entrar em funcio-namento a usina em Pirapora, construída em parceria da Solatio com a Canadian Solar, em projeto originalmente orçado em R$ 1,5 bilhão.

A empresa também pretende construir uma usina no Mato Grosso do Sul. Em 2016, a com-panhia indicou o investimento de R$ 7,5 bilhões em 20 estruturas de energia solar no Estado, que deverão sair do papel nos próximos anos.

Atlético Mineiro anuncia patrocínio de empresa de energia solar

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POR REDAÇÃO

O P I N I Ã O

POR DUDA LOPES

novos negócios da Máquina do Esporte

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Fevereiro será um mês agitado para a Fila. Com plano de estar cada vez mais associada ao tênis, a marca terá um grande desafio ao longo do mês: administrar o pa-trocínio a três torneios na Améri-ca do Sul, região em que a marca é licenciada pelo Grupo Dass. Em sequência, haverá o Argentina Open, o Rio Open e o Brasil Open.

Desde 2015, a Fila tem unido esforços para recuperar a imagem

de marca amplamente ligada ao tênis. Em 2016, a empresa já havia fechado com o ex-jogador Fernan-do Meligeni, além de acertar com o Brasil Open. Agora, com os três torneios em sequência, a compa-nhia chega ao maior investimento de sua história na modalidade.

“Fizemos para tomar o tênis como uma plataforma da Fila. Como imagem, posicionamento da marca, é importante, até para

os não praticantes. Estar em cam-peonatos desse nível, com atletas desse nível, nos dá uma visibili-dade gigantesca”, contou o gerente de marketing da Fila no Brasil, Fe-lipe Rosa, à Máquina do Esporte.

Já há uma série de ativações pre-vistas nos três torneios, que serão trabalhados de maneira seme-lhante. O foco estará em lojistas clientes da Fila. Isso inclui clínica de tênis com Meligeni na estrutura dos torneios, com uma experiên-cia de atleta que terá até “day use” em academia, graças a uma parce-ria com a Bodytech.

Para os clientes finais, haverá lojas da Fila nos três torneios. Es-pecificamente no Rio Open, uma das apostas é a personalização de produtos da marca para os torce-dores presentes na competição.

Depois, o desafio continua. “Não podemos ficar parados. Então voltaremos a trabalhar com clíni-cas, com ações com lojistas, entre outros”, explicou Felipe Rosa.

POR DUDA LOPES

Fila prepara sequência de eventos para se fixar à imagem do tênis

Selecionado para atuar no jogo das celebrida-des no fim de semana do All Star Game da NBA, Oscar Schmidt recebeu homenagem especial do Brooklyn Nets na próxima segunda-feira (dia 13). O ex-jogador da seleção brasileira será presenteado com uma camisa personalizada durante jogo na Barclays Arena contra o Memphis Grizzlies.

Em 1984, Oscar foi draftado pelo então New Jersey Nets na 131ª posição (sexta rodada). O jo-gador, porém, optou por não atuar na NBA para poder continuar defendendo a seleção brasileira. Na época quem atuasse na liga norte-americana era considerado profissional e vetado em compe-tições como Mundial e Jogos Olímpicos.

Oscar recebe camisa personalizada do Brooklyn Nets