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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil 1 Introdução A importância do conhecimento do tema deste manual é de evidência imediata. O uso da água de diversas maneiras nos prédios constitui uma condição indispensável para o atendimento das mais elementares condições de habilidade, higiene e conforto". O desconforto e os prejuízos causados por descaso em concepções das execuções de instalação são realidades bem conhecidas neste trabalho que agora nos propomos a desenvolver, visa a conscientização da nossa equipe técnica quanto ao bom desempenho de nossas edificações. As instalações prediais constituem a parte da edificação que é dinâmica e constantemente solicitada por seus ocupantes. Propriedades da água A água pode existir no estado sólido (gelo), líquido ou gasoso (vapor de água). No combate a incêndios a água é, normalmente, utilizada sob a forma líquida, podendo, no entanto e em determinadas situações, ser aplicada no estado de vapor. A água pode existir em três estados físicos. A Estado sólido; B Estado líquido; C Estado gasoso.

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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Introdução

A importância do conhecimento do tema deste manual é de evidência imediata. O

uso da água de diversas maneiras nos prédios constitui uma condição indispensável para o

atendimento das mais elementares condições de habilidade, higiene e conforto". O

desconforto e os prejuízos causados por descaso em concepções das execuções de

instalação são realidades bem conhecidas neste trabalho que agora nos propomos a

desenvolver, visa a conscientização da nossa equipe técnica quanto ao bom desempenho de

nossas edificações. As instalações prediais constituem a parte da edificação que é dinâmica

e constantemente solicitada por seus ocupantes.

Propriedades da água

A água pode existir no estado sólido (gelo), líquido ou gasoso (vapor de água). No

combate a incêndios a água é, normalmente, utilizada sob a forma líquida, podendo, no

entanto e em determinadas situações, ser aplicada no estado de vapor.

A água pode existir em três estados físicos.

A – Estado sólido; B – Estado líquido; C – Estado gasoso.

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Se deitar um determinado volume de água numa proveta graduada e depois se

deitar essa mesma quantidade de água num copo graduado, concluí-se que a água que tinha

a forma da proveta toma, naturalmente, a forma do copo.

Assim se concluí que a água no estado líquido não tem forma própria, tomando

sempre a do recipiente que a contém, sendo no entanto o seu volume invariável.

No estado líquido e à pressão normal (1 atmosfera = 1,033 kg/cm2) a sua

temperatura pode variar entre 0 °C e 100 °C.

A temperaturas inferiores a 0 °C a água passa do estado líquido ao estado sólido,

aumentando de volume.

A temperaturas superiores a 100 °C a água passa do estado líquido ao estado

gasoso. Uma dada quantidade de água ao vaporizar-se aumenta o seu volume cerca de

1700 vezes.

À temperatura ambiente, a água é um líquido pesado (o seu peso específico

é de 1000 kg/m3), praticamente incompressível e relativamente estável.

A água ocupa a forma do recipiente que a contém.

A – Vaso graduado; B – Copos graduados; C – Proveta graduada.

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Recorde-se que a capacidade da água para a extinção de incêndios resulta

essencialmente do facto de poder absorver grande quantidade de calor, até passar ao estado

gasoso (vapor de água).

Assim, por exemplo, cerca de quatro litros de água, até passarem a vapor, podem

absorver o calor resultante da combustão de, aproximadamente, 1/2 kg de madeira.

Noção de caudal

Caudal (ou débito) é o volume de líquido que se escoa, por exemplo num tubo ou

conduta em cada unidade de tempo.

O caudal exprime-se em metro cúbico por hora (m3/h), litro por minuto (l/min) ou

litro por segundo (l/s). A unidade que os bombeiros mais utilizam, na prática, para medir

caudais é o l/min.

Se numa conduta de secção S a água se escoar com a velocidade V, o caudal Q será

representado pela seguinte expressão:

Q = S * V

Analisando a expressão acima referida pode concluir-se que quanto maior for a

velocidade de escoamento maior será o caudal para a mesma secção.

O caudal de água numa conduta (ou numa mangueira) sem derivações é sempre o

mesmo em qualquer ponto dessa conduta, independentemente da sua secção. No entanto,

se a secção diminuir, a velocidade da água aumenta, conforme se ilustra na figura abaixo.

Exemplo da relação entre caudal, velocidade e secção da conduta.

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Quando uma conduta (ou uma linha de mangueira) tem derivações, o caudal de

água na conduta principal é igual à soma dos caudais nas derivações, conforme se ilustra

na figura abaixo.

Numa derivação o caudal inicial decompõe-se: Q0 = Q1 + Q2.

Abastecimento público de água

A água, elemento essencial para a vida humana, é disponibilizada à maioria das

habitações, edifícios e instalações industriais, por sistemas públicos de abastecimento.

Conforme se representa esquematicamente na figura a seguir, o sistema público de

abastecimento é composto, essencialmente, por:

• Fontes de abastecimento (captação) de água;

• Sistemas de bombagem (ou equivalentes) para garantir a movimentação da água;

• Instalações de tratamento;

• Condutas adutoras, de grande diâmetro, para transporte da água até às estações;

• Meios de armazenamento (reservatórios de água);

• Rede de distribuição aos diversos consumidores (condutas de menores diâmetros).

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Esquema de princípio do sistema público de distribuição de água.

De entre as principais fontes de abastecimento destacam-se os pontos de água

naturais, isto é, todos aqueles que existem na Natureza sem terem sofrido, direta ou

indiretamente, a intervenção humana. São exemplos de pontos naturais os rios, lagos,

ribeiros, ribeiras e nascentes. Utilizam-se, igualmente, pontos de água onde a

intervenção humana proporcionou a sua disponibilização em condições de ser aproveitada

para abastecimento público. De entre estes pontos de água artificiais destacam-se as

barragens e os furos de captação de água do subsolo.

A água é transportada dos locais de captação (pontos de água naturais ou artificiais)

até aos diferentes locais de consumo pelas chamadas condutas adutoras (condutas de

grande diâmetro).

Esse transporte é garantido, essencialmente, por estações de bombagem (ou

estações elevatórias), equipadas de modo a garantir o caudal de água necessário ao

consumo.

A água sofre ainda processos de tratamento, destinados a garantir que é própria para

o consumo humano, efetuado em estações de tratamento (ETA). Estas estações estão

freqüentemente localizadas junto aos depósitos de água.

Estes reservatórios são os locais onde a água é armazenada para garantir o

abastecimento, mesmo nos períodos em que o caudal de consumo é superior ao da

captação. De acordo com o Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de

Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (RGSPPDADAR), esses

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reservatórios devem dispor de uma reserva para serviço de incêndio, em função do risco de

incêndio da zona onde se inserem.

Finalmente, a água chega aos diversos consumidores através de uma rede de

distribuição.

Nas localidades, a distribuição de água é feita à generalidade dos domicílios,

edifícios e instalações industriais. Para isso, são instaladas ao longo dos arruamentos

normalmente sob os passeios (a profundidades que não devem ser inferiores a 0,80 m),

canalizações (condutas) de vários diâmetros (habitualmente com ∅ ≥ 60 mm), por onde

circula a água para abastecimento dos vários consumidores.

Tipos de abastecimentos.

O abastecimento de água nos centros urbanos é feito a partir da captação e

tratamento de água dos rios naturais. Após o tratamento, a água é levada as edificações

através da rede pública de distribuição, que conta de elevatórias e tubulações. A

distribuição interna de água pode ser feita de duas maneiras: pelo sistema indireto, com

reservatório, ou pelo sistema direto, sem reservatório.

Instalações de Água Fria (NB- 92/80 – ABNT – NBR 5626/82)

Definição

Corresponde ao conjunto de tubulações, conexões e acessórios que permitem levar

a água davrede pública até os pontos de consumo ou utilização dentro da habitação.

Sistemas

Sistema direto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede

pública.

Sistema indireto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados por um reservatório

superior do prédio, o qual é alimentado diretamente pela rede pública ( caso haja pressão

suficiente na rede) ou por meio de recalque, a partir de um reservatório inferior.

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Misto – parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior o que é mais

Sistema de entrada de água fria em residência

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Sistema de distribuição de água fria em residência

Termologia de acordo com esquema de distribuição

1. Distribuidor público – encanamento componente das rede de distribuição pública de

água.

2. Colar de bridge – (ou derivação) – peça aplicada ao distribuidor público para

ligação do ramal predial.

3. Pescoço de ganso – trecho ramal predial, recurvado, com o objetivo de eliminar o

“golpe de ariate”.

4. Registro de fecho – registro instalado no ramal predial com o objetivo de

interromper a passagem de água, quando for necessário, é de uso exclusivo da

concessionária.

5. Caixa de fecho – caixa destinada à guarda do registro de fecho.

6. Ramal predial – tubulação compreendida entre a rede publica e o alimentador

predial.

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7. Registro de gaveta – registro destinado ao fechamento ou abertura do fluxo de água.

Não devendo ser utilizado para a redução de fluxo.

8. Aparelho medidor ou controlador – destina-se a medir ou controlar o fluxo de água.

8a. Caixa do medidor – caixa destinada a guardar o medidor.

9. Alimentador predial – tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira

derivação ou válvula do flutuador do reservatório.

10. Caixa piezométrica – caixa de pequena capacidade ligada ao alimentador predial,

situada na entrada de água do reservatório inferior a uma altura de 3.00m do nível do meio

fio, com o objetivo de regularizar o nível de entrada de água do prédio.

11. Válvula do flutuador (bóia) – válvula destinada a interromper a entrada de água no

reservatório quando atingir o nível Maximo.

12. Reservatório inferior – reservatório destinado a funcionar com poço de sucção da

instalação elevatória.

13. Crivo – peça colocada na extremidade do encantamento de sucção para evitar

entrada de corpos estranhos na tubulação.

14. Válvula de retenção – válvula colocada no encanamento para regular o sentido do

fluxo da água.

15. Bomba de sucção – bomba de ação centrifuga, destinada na sucção de recalque de

água nas instalações prediais.

16. Encanamento de sucção – trecho do encanamento compreendido entre o crivo e a

bomba centrifuga.

17. Chave de bóia – dispositivo elétrico de acionamento automático da bomba

centrifuga.

18. Encanamento de recalque – trecho do encanamento compreendido entre a bomba e

o reservatório superior.

19. Reservatório superior – reservatório destinado a alimentar a rede predial de

distribuição.

20. Extravasor (ladrão) – tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água

nos reservatórios.

21. Limpeza ou descarga – encanamento destinado a retirada total de água dos

reservatórios para fins de limpeza.

22. Coluna de incêndio – encanamento ligado diretamente ao reservatório superior que

alimenta os bocais de incêndio.

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23. Bocais de incêndio – tomadas de água compostas de registros e bocais aos quais se

adaptam os mangotes extintores.

24. Hidrante – peça colocada no passeio para alimentação dos bocais de incêndio no

sentido ascendente.

25. Barrilete – conjunto de tubulação que se origina do reservatório superior e do qual

se origina as colunas.

26. Colunas de distribuição – tubulação vertical que se deriva do barrilete, destinada a

alimentar os ramais.

27. Ramais – tubulação que se deriva das colunas destinadas a alimentar os sub-

ramais.

28. Sub-ramal – tubulação que liga o Ramal a peça de utilização.

29. Rede predial de distribuição – conjunto de tubulações constituído de barrilet,

colunas, ramais e sub-ramais.

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Materiais

Os materiais utilizados nas instalações de água fria são o cobre, o aço galvanizado e

o PVC (Cloreto de Polivinil). Os tubos e conexões de aço são do tipo roscável e suas

medidas comerciais são consideradas a partis dos diâmetros internos, medidos em

polegadas são as externas (20; 25; 32 etc.). Os tubos em PVC, que hoje são os mais usados

para instalações e água fria, dividem-se em dois tipos: os roscáveis, de cor branca, medidos

em polegadas (internas) e os soldáveis, de cor marrom, medidos em milímetros (externas).

Os tubos soldáveis e roscáveis possuem uma correspondência como podemos ver

na tabela a baixo:

Lembrando: Os tubos com roscas possuem as medidas em polegadas e internas, os

para solda possuem as medidas em milímetros e externas.

VENTILAÇÃO DA COLUNA

A norma NBR 5626 diz que nos casos de instalações que contenham válvulas de

descarga, a coluna de distribuição deverá ser ventilada, porém a TIGRE indica que seja

ventilada independente de haver válvula de descarga na rede.

A norma NB-92/80 diz ainda que, nos casos de instalações que contenham válvulas de descarga, a coluna de distribuição deverá ser ventilada.

Essa ventilação deverá:

Ser ligada à coluna, após o registro de passagem existente.

Ter a sua extremidade superior livre, acima do nível máximo d’água do reservatório.

Ter o diâmetro igual ou superior ao da coluna.

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Trata-se de um tubo vertical instalado imediatamente na saída de água fria do

reservatório. Deve-se seguir as seguintes recomendações:

- O tubo de ventilação deverá estar ligado à coluna, após o registro de passagem existente;

- Ter sua extremidade superior aberta;

- Estar acima do nível máximo d'água do reservatório;

- Ter o diâmetro igual ou superior ao da coluna.

Para o exemplo anterior, o diâmetro do tubo ventilador deverá ser de, no mínimo, 40 mm

ou 1 ¼”.

POR QUE VENTILAR?

pequeno caimento no sentido do fluxa

de água e evite formar sifões nas

instalações (conforme desenho).

Também, em caso de esvaziamento da rede por falta de água, pode ocorrer acúmulo de ar e, quando volta a mesma a encher, o ar fica “preso”, dificultando a passagem da água. Nesse caso, a ventilação permitirá a expulsão do ar acumulado.

Caso não haja ventilação, podem ocorrer duas coisas: A primeira seria a possibilidade de contaminação da instalação devida ao fenômeno chamado de retrosifonagem (pressões negativas na rede, que causam a entrada de germes através do sub-rama do vaso sanitário, bidê ou banheira). A outra, é que, nas tubulações, sempre ocorrem bolas de ar, que normalmente acompanham o fluxo de água, causando a diminuição das vazões das tubulações. Se existir o tubo ventilador, essas bolhas serão expulsas, melhorando o desempenho final das peças de utilização.

Para melhorar ainda mais o desempenho,

instale o barrilete com um

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DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

Força

COMO MEDIR UMA FORÇA

Noção de Pressão

Pressão é o quociente entre uma força e a secção (superfície) sobre a qual está

aplicada.

A pressão pode exprimir-se em diversas unidades, por exemplo: quilograma por

centímetro quadrado (kg/cm2), bar (bar), atmosfera (atm), milímetros de mercúrio (mmHg)

ou Pascal (Pa).

Considere-se um objecto com a forma de um prisma quadrangular, com o peso de

100 g, em que a área da face menor é de 10 cm2 e a da maior é de 20 cm2 (fig. 3).

Se esse objecto se apoiar na sua face menor, a pressão que ele exerce sobre a

superfície onde se apoia é de 100 g/10 cm2, ou seja, 10 g/cm2.

Porém, se esse objecto se apoiar na sua face maior, a pressão que ele exerce sobre a

superfície de apoio diminui, passando a ser de 100 g/20 cm2, ou seja, 5 g/cm2.

Essa força poderá ser maior ou menor,

dependendo do “tamanho” do esforço

que fazer como, por exemplo, para

empurrar um carro ou uma

motocicleta.

Dessa forças, dependendo de cada

caso, variam de intensidade, isto é,

podem ser pequenas ou grades.

Muitas pessoas confundem peso e

pressão. Veremos agora que peso e

pressão são duas coisas bem

diferentes.

Para que possamos levantar uma

caixa, ou mesmo, empurrar um carro

emperrado, temos que realizar um

determinando esforço. A este esforço

muscular aplicado, nós denominamos

“força”.

Os pesos dos objetos também são

forças com que a terra os atrai para si.

Sua unidade de medida, portanto, é

também o quilograma-força.

Popularmente é muito comum

dizermos “quilo” para as coisas que

queremos pesar.

Assim como expressamos as medidas

de comprimento em metros, a de

tempo em horas ou a de volume em

m3,

dizemos que as forças podem ser

medidas em quilograma-força ou kgf.

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Um mesmo objeto exerce pressões diferentes segundo a superfície em que se apoia.

Os líquidos exercem pressão sobre a superfície dos recipientes que os contêm.

Quando estão em repouso essa pressão designa-se por pressão hidrostática.

Existe um conjunto de princípios que rege a pressão nos líquidos, dos quais se

destacam:

a) A pressão de um líquido exerce-se sempre perpendicularmente à superfície do

recipiente que o contém (fig. abaixo-A);

b) A pressão num ponto no seio de um líquido exerce-se igualmente em todas as

direcções (fig. abaixo -B);

c) A pressão de um líquido contido num recipiente aberto é proporcional à altura da

coluna desse líquido e proporcional à sua densidade(1) (fig. abaixo -C);

d) A pressão que um líquido exerce sobre o fundo do recipiente que o contém é

independente da forma desse recipiente (fig. abaixo -D).

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Ilustração dos princípios de pressão nos líquidos.

A atmosfera exerce uma força sobre a superfície terrestre. A força por unidade de

área, devida à coluna de ar que se estende desde a superfície terrestre ao limite exterior da

atmosfera, chama-se pressão atmosférica.

O valor da pressão atmosférica normal é de 1,033 kg/cm2 (igual a 1,013 bar ou 1

atm), sendo equivalente à de uma coluna de mercúrio (Hg) com uma altura de 760 mm,

isto é, a 760 mm Hg.

A pressão normal é também equivalente a uma coluna de água com a altura de

10,33 m, isto é, a cerca de 10 m de coluna de água.

Acima do nível do mar a pressão atmosférica diminui com a altitude, ou seja,

quanto maior a altitude menor é a pressão atmosférica, porque a densidade do ar e a altura

da camada de atmosfera vão diminuindo.

A pressão é medida por aparelhos denominados manômetros (fig. abaixo). No caso

da pressão atmosférica designam-se por barômetros.

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Exemplos de manômetros.

PRESSÃO

Podemos explicar este fato, dizendo

que: “O efeito que uma força produz

depende sempre da superfície de

contato sobre a qual ela é aplicada”.

A este efeito, nós denominamos de

pressão.

Neste caso, o que ocorre, é que seu

peso se distribui entre as pequenas

superfícies dos pregos, resultando em

uma grande pressão sobre o seu corpo.

Na cama, a superfície de contato com

seu corpo é grande. Como

conseqüência, a pressão torna-se

pequena.

Definido o que é uma força,

passemos a conceituar o que

vem a ser pressão.

Você já imaginou se lhe

pedissem para que se deitasse

sobre uma cama cheia de

pregos como se fosse um

faquir?

Evidentemente você, caso tentasse,

não poderia suportar a dor em seu

corpo e pularia rapidamente para

fora.

No entanto, ao deitar-se em seu

colchão, isto não ocorre.

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A PRESSÃO EM HIDRÁULICA

PRESSÃO NAS INSTALAÇÕES

A primeira idéia que nos vem à cabeça

é a de responder que no tubo A, a água

exerce a maior pressão sobre o fundo.

A água contida em um tubo contém

peso, o qual exerce uma determinada

pressão nas paredes desse tubo.

Qual é essa pressão?

- Olhando para o desenho ao lado, nos

perguntamos:

Em qual dos dois tubos, A ou B, é

exercida a maior pressão sobre o fundo

dos mesmos? No entanto, se ligarmos os dois tubos,

por um outro menor, observaremos

que os níveis permanecem exatamente

os mesmos. Isto significa que: Se as

pressões dos tubos fossem diferentes,

a água contida no tubo. A empurraria a

água do tubo B transbordando-o.

As pressões, portanto, são iguais em

ambos os tubos!

Absurdo? Não! É isto mesmo o que

ocorre na prática. Esta experiência é

chamada de Principio dos Vasos

Comunicantes.

Nos prédios, o que ocorre com a pressão

exercida pela água nos diversos pontos das

canalizações, e o mesmo que nos dos exemplos

anteriores. Isto é: a pressão só depende da

altura do nível da água, desde um ponto

qualquer da tubulação, até o nível d’água do

reservatório.

Nas instalações prediais, devemos

considerar dois tipos de pressão:

A pressão estática e a pressão de

serviço.

Com relação à pressão estática, a

norma diz o seguinte:

“Em uma instalação predial de água

fria, em qualquer ponto, a pressão

estática máxima não deve superar a 40

m.c.a. (metros de coluna de água)”.

Isto significa que a diferença entre o

nível máximo do reservatório superior

e o ponto mais baixo da instalação

predial não deve ser maior do que 40

metros.

Como podemos, então, resolver o

problema, caso tenhamos um edificlo

com mais de 40 metros de altura?

A solução para isto deve ser prevista

pelo engenheiro projetista, adotando

uma ou mais caixa d’água

intermediárias, de tal forma que as

pressões estáticas máximas não

superem os 40 m.c.a. previstos em

norma.

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COMO PODEMOS MEDIR PRESSÃO E NAS INSTALAÇÕES HIDRAULICAS?

Nas instalações prediais as pressões são medidas, normalmente, em Metros de Coluna de Água. É

comum também estas serem medidas em Kpa (Kilo Pascal) ou MPa(Mega Pascal).

As relações entre MCA – Kpa – Mpa estão na tabela abaixo.

10mca 1kgf/cm2 100kpa 0,1MPa

Uma outra solução, também possível

de se adotar é o uso de válvulas

redutoras de pressão (ou de quebra

pressão), as quais substituem a

utilização dos reservatórios

intermediários.

IMPORTANTE

Alguns profissionais, que executam instalação

em prédios com grandes alturas, utilizam, às

vezes, tubos metálicos, pensando que os

mesmos são “mais fortes” e resistem a maiores

pressões. Na realidade, a norma não faz

distinção sobre qual ou quais os materiais que

devem compor as tubulações das instalações.

Dessa forma, a pressão estática máxima de 40

m.c.a, deve ser obedecida em qualquer caso,

independentemente dos materiais dos tubos.

Tanto faz se foram de PVC, cobre ou ferro.

Consideramos este tópico da norma

muito importante, pois, conhecemos

casos em que as instalações prediais

foram executadas com válvulas de

descarga inadequadas causadoras de

sob repressões (Golpes), com valores

de até sete vezes a pressão estática.

Isto é, 7x40m.c.a = 280m.c.a..

ponto da instalação, maior que 20 m.c.a

acima da pressão estática neste mesmo

ponto”.

Isto quer dizer que a pressão de serviço

não deve ser superada em 60m.c.a. pois

é o resultado da máxima pressão

estática, 40 m.c.a somada a máxima sob

repressão (Golpe) 20m.c.a.

No que diz respeito às pressões de

serviço (pressões máximas a que se

pode submeter um tubo, conexão,

válvula ou outro dispositivo, quando

em uso normal), a NB-92/80 diz o

seguinte:

“O fechamento de qualquer peça de

utilização, não pode provocar sobre-

pressão (Golpe de Ariete) em qualquer

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PERDA DE CARGA

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Perda de carga ao longo da tubulação

Conseqüentemente, a perda de

energia do liquido será maior”.

Essa perda de energia e que se traduz

em forma de perda de pressão é o que

nós denominamos de “perda de

carga”.

Daí, a grande vantagem em se utilizar

materiais mais lisos em tubulações,

como é caso do PVC.

Além desses choques, verifica-se que

ocorrem também atritos entre cada

uma dessas partículas e suas vizinhas,

durante o escoamento.

Esses atritos, assim como os choques,

causam uma resistência ao movimento,

fazendo com que o liquido perca parte

da sua energia – E o mesmo que

dizer:”O líquido perde pressão”.

Isto ocorre, em grande parte, devido à

rugosidade das paredes da tubulação,

ou seja:

“Quanto mais rugoso for o material do

tubo, maior será o atrito interno, assim

como maiores serão os choques das

partículas entre si.

Até agora falamos e, inclusive

demonstramos, que a pressão só varia

se variamos a altura da coluna de

água.

Como se explica, então, o fato de que

podemos aumentar a pressão, em um

chuveiro, por exemplo, simplesmente

aumentando o diâmetro da tubulação

que abastece

Esse chuveiro?

Vejamos:

Vamos imaginar que a água que escoa

em um tubo seja composta de

minúsculas bolinhas.

Verificações práticas, mostram que o

escoamento dos liquido nas tubulações

pode ser turbulento. Isto é, com o

aumento da velocidade, o liquido passa

a se comportar de forma agitada,

causando grandes choques entre as

suas partículas.

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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PERDA DE CARGA LOCALIZADA

Vazão

É o volume de água que flui em um determinado período de tempo. Os valores

podem ser expressos em litros por segundo (l/s); litros por minuto (l/min); metros cúbicos

por hora (m3/h).

Perda de carga localizada

Nos casos em que a água sofre mudanças

de direções, tês, ou seja, em que ela passa

por conexões ou registros, ocorre ali uma

perda de chamada de localizada.

Isto é fácil de entender, se pensarmos que

nesses pontos há uma grande turbulência

concentrada, a qual aumenta os choques

entre as partículas da água.

É por isto que, quando maior for o número

de conexões de um trecho de tubulação,

maior será a perda de pressão ou perda de

carga nesse trecho, diminuindo a pressão

ao longo da rede.

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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Exemplo de Vazão

Pergunta-se: Onde temos maior vazão (Q’)? Onde temos maior velocidade (V)?

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Velocidade

É a distância percorrida pela água em um determinado período de tempo.

Normalmente expresso em metros por segundo (m/s).

Obs.: Alta velocidade é prejudicial para a pressão dinâmica, por aumentar a perda de carga

e níveis de ruído.

GOLPE DE ARIETE

HISTÓRICO

Existe um fenômeno em hidráulica

conhecido por “golpe de aríete”.

Antes de falarmos, porem, sobre

esse assunto, convém que

saibamos sobre a origem desse

nome.

O nome “golpe de aríete” provém

de uma antiga arma de guerra,

formada por um tronco, com uma

peça de bronze semelhante a uma

cabeça de carneiro numa das

extremidades, que era usada para

golpear porta e muralhas,

arrombando-as.

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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O GOLPE DE ARIETE EM HIDRÁULICA

No Brasil já existem algumas marcas de descarga que possuem dispositivos anti-

golpe de ariate, os quais fazem com que fechamento da válvula se torna mais suave,

amenizando quase que total mente os efeito desses fenômeno.Por isso, ao adquirir ou

especificar as válvulas para a sua instalação, verifique antes esse detalhe importante.

Nas instalações hidráulicas ocorre um fenômeno

semelhante quando ocorre um fenômeno semelhante

quando a água, ao descer com velocidade elevada

pele tubulação, é bruscamente interrompida, ficando

os equipamentos da instalação sujeitos a golpe de

grande intensidade (elevação de preção).

Explicando: se um liquido ao passar por uma calha,

tiver sua corrente bruscamente interrompida, seu nível

subirá rapidamente, passando a escorrer pelos lados

.se tal fenômeno for observado dentro de um tubo, o

liquido, não tendo por onde sair, provocará um

aumento de pressão contra as paredes do tubo,

causando serias conseqüências na instalação .

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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As caixas de descarga, de embutir ou externas, são sempre preferíveis em prédios

residenciais porque consomem menos água,não fazem barulho e nem provoca golpe de

ariate. Alem disso, as tubulações de alimentação das caixas, por serem de bitolas menores

proporcionam economia de custo nas instalações.

Tubulação de Alimentação de Aparelhos

Os dados referentes ao diâmetro normal e à posição de saída na parede dos canos

nos principais aparelhos que utilizam água em uma residência são relacionados abaixo:

a) Vaso sanitário com válvula de descarga. Tubo de 1 ½”

b) Vaso sanitário com caixa de descarga. Tubo de ½”

c) Lavatório. Tubo de ½”

d) Banheira. Tubo de ¾”

e) Bidê. Tubo de ½”

f) Chuveiro. Tubo de ½” ou ¾”

g) Pia de Cozinha. Tubo de ½” ou ¾”

h) Tanque de lavar roupa. Tubo de ½”

i) Filtro. Tubo de ½”

j) Torneira de jardim. Tubo de ½”

k) Ramal domiciliar para alimentação de pequena residência. Tubo de ¾”

l) Prédios maiores, conforme o projeto.

A altura da saída de água, em relação ao piso, para cada aparelho normalmente é:

a) Vaso sanitário. 0,20m

b) Lavatório. 0,60m

c) Bidê. 0,18m

d) Chuveiro. 2,10 m

e) Pia de cozinha. 1,10m

f) Tanque de lavar roupa. 1,10m

g) Filtro. 1,80m

h) Torneira de jardim. 0,75m

i) Caixa de descarga. 1,70 a 2,15m

j) Caixa de descarga tipo Montana. 1,40m

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k) Registros. 0,75m para banheira e 1,20m para chuveiro

l) Válvula de descarga tipo primor. 1,10m

Gabaritos para instalação de aparelhos

Os dados aqui fornecidos destinam-se a facilitar a instalação dos aparelhos mais

comuns.

Banheira - A alimentação se faz por tubulação de água fria e/ou quente de diâmetro

normal de ½” ou ¾”, enquanto o esgotamento, por tubo de 50mm.

Quadro com as dimensões da banheira de embutir, que são as mais comuns.

A alimentação se faz por tubulação de água fria e/ou quente de diâmetro normal de

½” ou ¾”, enquanto o esgotamento, por tubo de 50 mm.

Bidê - O bidê deve ser alimentado por ramais de diâmetro nominal de ½” para água

quente e fria e com saída de esgoto de 40 mm no mínimo.

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Dimensões normais dos bidês.

Vaso sanitário –. A tubulação de entrada de água no vaso é de 1 ¼” ou 1 ½” vinda de uma

caixa de descarga ou uma válvula de descarga, e de ½ para caixa acoplada .A saída dos

esgotos dos vasos sanitários faz-se sempre por tubulação de 100mm.

Gabarito para a instalação de um vaso sanitário auto-sifonado tipo Celite P-1.

Mostra-se a posição da válvula de descarga.

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Gabarito para a instalação de um vaso sanitário com sifão externo tipo Celite P-2, com os

três tipos de caixa de descarga existentes normalmente e sua posição.

A tubulação de alimentação das caixas de descarga é de ½”, ao passo que as

válvulas de descarga (flush valves) devem ser colocadas em tubos de 1 ¼” no mínimo,

sendo melhor de 1 ½” principalmente se colocadas no ultimo pavimento ( o mais alto).

Lavatório-. Os lavatórios podem ser com ou sem coluna e também tipo bacia, fixado em

pedra mármore, formando uma mesa.

Os lavatórios são alimentados por tubos de água fria e quente ou apenas por tubo de água

fria através de tubos de ½” ou ¾”, sendo seu esgotamento através de tubo de 40mm ou

50mm.

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Gabarito para a instalação de lavatório de coluna tipo Celite.

Chuveiro - Os chuveiros elétricos devem ser instalados em circuito elétrico independente,

vindo direto do quadro de distribuição de luz e aterrados. Eles são normalmente

alimentados por tubos de ½” ou ¾”.

Gabarito para a instalação de chuveiro comum com e sem água quente.

Pia de Cozinha - As pias de cozinha são alimentadas de água fria e/ou quente, através de

tubo de ½” ou ¾” e esgotadas por tubos de 50mm.

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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Dimensões normais das pias e sua numeração padrão

Tanques de Lavar Roupa - São abastecidos por tubos de ¾ “ ou ½” e esgotam-se por

tubos de 40mm ou 50mm.

.

Tanque de lavar roupa de concreto pré-moldado.

Reservatórios d’água - As caixas d’água são confeccionadas de alvenaria, concreto

armado, fibra - de vidro ou plástica. As mesmas devem ser corretamente dimensionadas de

forma a atender as normas pertinentes.

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Caixa d’água de cimento-amianto. Verificam-se as tubulações de entrada de água com a

torneira de bóia, de distribuição, de limpeza e do ladrão, com suas posições recomendadas.

Caixa d’água ou reservatório superior de concreto armado, compostas pelas tubulações de

alimentação, limpeza, ladrão e a torneira-bóia.

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Figura 16- Caixa d’água ou reservatório inferior. Visualiza-se a tubulação de entrada e

recalque, a chave-bóia e a bomba de recalque. Esse reservatório também é conhecido como

cisterna.

Caixas d'água de Polietileno

As caixas d'água de Polietileno são destinadas para uso como reservatório de água

em obras residenciais e comerciais, podendo ser utilizadas também na agricultura,

piscicultura, ou qualquer outra atividade que necessite de armazenamento de água potável

à temperatura ambiente.

Fabricadas de Polietileno, material que proporciona às caixas durabilidade, leveza e

atoxidade, ou seja, não contaminam a água. Polietileno

Características Técnicas

Matéria-prima: PEMD - Polietileno de Média Densidade

Processo de fabricação: Rotomoldagem.Travamento da tampa através de simples

encaixe, ou através de parafusos de polietileno (perfurando-se o produto nos pontos

indicados sobre a tampa).Acompanha manual de instalação e gabarito.

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Benefícios:

- Menor altura da categoria, adaptam-se a todo tipo de cobertura;

- Facilidade de instalação: rebaixos planos na lateral e manual de instruções e leveza;

- Facilidade de limpeza: superfície interna lisa que evita incrustações e sua baixa altura

facilita acesso ao seu interior;

- Não contaminam a água pois a matéria-prima é totalmente atóxica;

- Durabilidade: resiste a intempéries.

Instalação das Tubulações

As tubulações essenciais para a instalação adequada da caixa d'água são:

1) de entrada (para alimentação da caixa)

2) de saída (para distribuição da água para a edificação)

3) extravasor (para permitir escoamento de eventual excesso de água, evitando

transbordamento)

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4) de limpeza (para escoamento da água após a limpeza da caixa d'água)

Esquema de ligação de Caixa D'água de Polietileno

Instalação em locais aparentes

Caixa de 310, 500, 750, 1000 e 1500 litros RT: A tampa destas caixas possui em

sua superfície 4 marcações. Para a fixação dela à base de assentamento, perfure duas das

marcações indicadas (broca n°8) e fixe-a por meio de cabos (arame resistente).

Para a fixação da tampa, perfure as marcações restantes e coloque os parafusos que

acompanham a caixa.

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Base de assentamento

Recomenda-se que a base para instalação da caixa seja lisa, nivelada, isenta de

sujeira ou materiais pontiagudos, podendo ser:

Caso seja de madeira, as tábuas deverão ser de mesma espessura e resistência, sem

espaçamento entre elas.

IMPORTANTE: A base deve ter resistência compatível com o peso da caixa cheia (ex.:

1000 litros = 1000 kg) e deve ser maior do que a largura do fundo da caixa.

Furação

Os furos para colocação das tubulações deverão ser feitos sempre nos rebaixos planos

existentes na lateral da caixa, através de serra-copo.

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Sempre dê acabamento na furação executada com uma lima.

Nos rebaixos planos inferiores, a furação deverá ter 3 cm de distância do fundo da caixa.

Aquecedores de Água - Destinados a aquecerem a água para diversos usos, tais como:

banho, lavagem de louça e de roupa. São geralmente a gás, porém os depósitos, conhecidos

como “boiler”, são em geral elétricos.

Alguns tipos de aquecedores a gás.

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Os modelos de aquecedores disponíveis no mercado variam conforme marcas,

modelos e tamanhos, podendo ser em geral de passagem ou de acumulação.

Porém, como escolher o aquecedor mais adequado para as várias situações de

projetos de água quente?

Vamos verificar, através de alguns exemplos, quais são as informações e os

métodos mais adequados para o dimensionamento dos aquecedores.

Aquecedor de Passagem a Gás

Vamos supor que uma academia necessite de um projeto de sistema de água quente para

atender a um vestiário esportivo com 10 duchas.

Passo 1: Nesse caso, o primeiro ponto a saber é qual a vazão de cada ducha. Este valor

pode ser encontrado na tabela simplificada da norma brasileira NBR 5626:

Passo 2: Conhecida a vazão (Q) de uma ducha, devemos multiplicá-la pelo número de

duchas do ambiente:

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Passo 3: Como a água quente estará sendo misturada com a água fria dentro do aquecedor,

devemos considerar a metade da vazão calculada (Qnec), portanto:

Passo 4: Neste momento, devemos escolher um modelo de aquecedor de passagem.Para

esse exemplo vamos escolher o aquecedor de passagem a gás com vazão de 16

litros/minuto, facilmente encontrado no mercado.

Verifique em nosso portal www.tigre.com.br os vários fabricantes de aquecedores

recomendados pela TIGRE.

Passo 5: Escolhido o modelo do aquecedor, precisamos saber quantos aquecedores serão

necessários para atender o ambiente. Para isto, dividimos a vazão total que será necessária

para este sistema pela vazão unitária do aparelho:

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Como não existe no mercado a quantidade de 3,75 , devemos especificar 4 aquecedores.

CONCLUSÃO

Para atender o vestiário esportivo deste exemplo, garantindo o conforto dos usuários com o

aquecimento da água e vazão nos níveis desejáveis, devemos utilizar 4 aquecedores com

vazão de 16 litros/min. instalados em paralelo.

Aquecedores de Acumulação

Antes de iniciarmos o dimensionamento dos aquecedores de acumulação, também

conhecidos como boiler, precisamos entender:

a) O aquecedor de acumulação é composto por um reservatório que armazena a água

quente vinda de uma fonte de calor que a aquece. Esta fonte pode ser a gás, elétrica ou

solar.

b) É necessário identificar o número de pessoas que irão residir no imóvel, caso isso não

seja possível, utilize os dados da tabela AQ 02:

c) É necessário verificar quais são os pontos que terão água quente, tais como: banheira,

lavatório, chuveiro, pia de cozinha, tanque, máquina de lavar roupas, etc. Para saber a

estimativa de consumo diário de água quente de cada um destes pontos de consumo, utilize

os dados da tabela AQ 03:

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Obs. 1 : Geralmente o volume da banheira é fornecido pelo fabricante. Para o cálculo da

estimativa do consumo total diário da banheira, considera-se apenas a metade do seu

volume total. Isso significa que: se uma banheira tiver, por exemplo, 200 litros, basta

calcular: 200 = 100 litros.

Obs. 2: Para efeito de dimensionamento, os fabricantes de aquecedores recomendam

adotar um tempo médio de 10 minutos para o banho de uma pessoa. Isto se deve a

necessidade do aquecedor recuperar a temperatura da água até atingir novamente os níveis

desejáveis.

d) Adotar os seguintes valores de consumo médio de água quente por pessoas para

residências, conforme tipo de aquecedor escolhido:

Esses valores são adotados levando em consideração as temperaturas de cada região

do Brasil, principalmente a temperatura da água fria na entrada do aquecedor. O sistema a

gás tem um poder calorífico maior do que o elétrico e o solar. Isto significa que o

aquecedor a gás leva um tempo menor para aquecer a água na temperatura desejada. A

conclusão é de que precisamos de um reservatório maior nos casos de instalação de

aquecedores elétricos e solares.

e) Calcular o volume do aquecedor. É importante saber que os aquecedores são fabricados

dentro de volumes padrões, que são conhecidos como "Volumes Comerciais". Após o

cálculo do volume, deve-se identificar qual é o volume comercial mais aproximado do

valor calculado. Consulte sempre a tabela abaixo:

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Obs.: Existe no mercado empresas que fabricam aquecedores de acumulação com volumes

comerciais que variam de 50 a 1000 litros.

Exemplo com aquecedor de acumulação a gás

Vamos calcular o volume de um aquecedor de acumulação a gás para atender uma

residência com 02 dormitórios, uma banheira com 180 litros e um quarto de empregados.

Passo 1: Primeiro devemos determinar o provável número de pessoas que utilizará o

sistema de água quente, considerando a seguinte fórmula:

Neste caso: 2 dormitórios = 2 x 2 = 4 pessoas 1 dormitório de empregados = 1 x 1 = 1

pessoaTotal: 5 pessoas

Passo 2: Verificamos qual é o consumo médio por pessoa, considerando o uso de

aquecedor a gás (tabela AQ 04).

Passo 3: Com este valor, calculamos o volume em litros de água quente que será

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consumido pelo total de pessoas da casa:

Passo 4: Calculamos o consumo da banheira:

Passo 5: Somando os consumos calculados nos passos 3 e 4, teremos o consumo total

(por dia):

CONCLUSÃO

Com este valor em mãos é só entrar no catálogo dos fabricantes e escolher o boiler

que tenha o volume comercial mais próximo do volume calculado. Para o nosso exemplo,

vamos escolher o boiler de 300 litros.

Exemplo com aquecedor de acumulação elétrico

Agora vamos dimensionar um aquecedor elétrico para a mesma residência (2

dormitórios, 1 quarto de empregados e uma banheira de 180 litros). Vamos ver qual é a

diferença? O que muda no dimensionamento de um aquecedor a gás para um aquecedor

elétrico? A diferença está no consumo médio de água quente do aquecedor elétrico: 45

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litros/dia (ver tabela AQ 04).As etapas do cálculo permanecem as mesmas do aquecedor a

gás:

Passo 1: Primeiro devemos determinar o provável número de pessoas que utilizará o

sistema de aquecimento elétrico. Como vimos, no exemplo anterior, serão 5 pessoas.

Passo 2: Identificamos na tabela AQ04 qual é o consumo médio por pessoa,

considerando o uso de aquecedor elétrico: 45 litros/dia

Passo 3: Calculamos o volume em litros de água quente que será consumido pelo total

de pessoas da casa: 5 pessoas x 45 litros/dia = 225 litros/dia

Passo 4: Calculamos o volume da banheira. Como vimos no exemplo anterior, o

volume será de 90 litros.

Passo 5: Calculamos o consumo total (por dia) =225 + 90 = 315 litros.

CONCLUSÃO:

Como o valor calculado de 315 litros está mais próximo do volume comercial de

300 litros, podemos adotar este volume de 300 litros também.

Exemplo com aquecedor solar

Vamos agora calcular o volume do reservatório para um aquecedor solar. Como

neste caso o aquecimento é do tipo solar, temos que calcular também o número de

coletores solares necessários para aquecer este volume calculado.Imagine um cliente que

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deseja instalar um sistema de água quente em sua residência, que tem 2 dormitórios, um

quarto de empregada e uma banheira de 180 litros. E ele deseja também água quente na pia

da cozinha.

Passo 1: Primeiro, devemos determinar o número provável de pessoas que utilizará o

sistema de aquecimento solar. Considerando a tabela AQ 02: 2 pessoas para cada

dormitório e mais 1 para o quarto de empregados.

Então: 2 dormitórios = 2 x 2 = 4 pessoas1 dormitório de empregados = 1 x 1 = 1 pessoa

Total: 5 pessoas

Passo 2: Verificamos o consumo médio de água quente por pessoa, considerando uso

de aquecedor solar (tabela AQ 04).

Passo 4: Calculamos o consumo da banheira:

Passo 5: Consideramos o consumo da torneira da pia da cozinha (tabela AQ 03):

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Passo 6: Calculamos então o consumo total de água quente por dia:

Com este valor em mãos, verificamos no catálogo dos fabricantes qual o volume

comercial que atenderá esse caso. Vamos adotar o aquecedor solar com boiler (chamado de

reservatório complementar) de 400 litros (volume comercial conforme tabela AQ 05).

Para completar o dimensionamento do sistema de aquecimento solar, devemos encontrar o

número de coletores necessários para o bom funcionamento do sistema.

Antes disto, é importante saber que existem no mercado dois modelos de coletores mais

frequentemente encontrados, que são classificados conforme sua produção de água quente

por dia; veja tabela AQ 06:

Para o nosso exemplo, vamos adotar um método prático de cálculo:

Basta dividir o volume do reservatório encontrado pela produção diária em litros de cada

coletor. Neste caso vamos adotar o coletor de 1,42 m². Teremos o seguinte cálculo:

Número de coletores:

Sendo assim, adotaremos 4 coletores solares de 1,42 m².

CONCLUSÃO

Concluindo nosso exemplo, para esta residência teremos 4 coletores solares com

1,42 m² de área cada, e um reservatório complementar com capacidade de 400 litros.

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Instalação de Esgoto

Sistema Coletor de Esgotos

Os esgotos, antes de serem lançados num rio, lago ou mar precisam ser tratados a

fim de que não contaminem as pessoas e animais.

O sistema público de esgotos sanitários consiste principalmente de uma rede de

canalizações de coleta, uma ou mais estações de tratamento dos esgotos e a canalização de

lançamento nos rios, lagos ou mar.

Esquema de um sistema público de esgotos.

Caminho do Esgoto

O esgoto, ou águas residuárias, são os despejos líquidos de casas, edifícios,

estabelecimentos comerciais, instituições e indústrias.

Podemos dividí-los conforme o tipo de efluente. Veja o esquema:

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Os componentes de um sistema de esgoto são definidos conforme a quantidade de

líquido escoado, número de pessoas, custos, tipo de efluentes, solo, entre outros.

Daremos aqui maior atenção aos efluentes de esgoto doméstico e nas soluções TIGRE para

instalações prediais de esgoto sanitário.

No esquema abaixo resumimos de forma clara as possibilidades existentes quanto

ao encaminhamento dos esgotos domésticos (águas imundas e servidas).

Como podemos ver no esquema anterior, os esgotos podem ser levados ao seu

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destino final com ou sem “transporte hídrico”, ou seja, utilizando a água para transporte

dos dejetos. O transporte hídrico é usado em locais onde há abastecimento de água em

quantidade suficiente para isto. Onde não é possível o transporte hídrico, é utilizado

normalmente a fossa negra, ou fossa seca.

Vamos ver agora como funcionam as formas de encaminhamento dos esgotos domésticos

com transporte hídrico.

Sistemas de Tratamento Individual

O sistema individual é aquele onde cada uma das casas das cidades possui o seu

próprio sistema de coleta, afastamento e tratamento dos esgotos domésticos.

Neste sistema, os esgotos são encaminhados a uma fossa séptica, que é uma espécie

de caixa que recebe todo o esgoto doméstico, onde existe a ação de bactérias chamadas

“anaeróbias” (micro-organismos que vivem em ambientes onde o ar não circula).

Estas bactérias transformam parte da matéria orgânica sólida em gases, que saem

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pela tubulação de ventilação. Durante o processo, depositam-se no fundo da fossa as

partículas sólidas, que formam o lodo. Na superfície do líquido também se forma uma

camada de crosta, ou espuma, que contribui para evitar a circulação do ar, facilitando a

ação das bactérias.

Uma fossa séptica com 1500 litros de capacidade está apta a atender uma residência

de até 7 pessoas, prevendo-se a sua limpeza a cada 2 anos. Não é recomendável a

instalação de uma fossa com capacidade menor que 1250 litros.

O material que permanece diluído no líquido do esgoto segue pela tubulação até ser

distribuído no terreno. por um dos seguintes sistemas:

Sumidouro ou poço absorvente

Sistemas de Tratamento Coletivo

A outra solução adotada para coleta, afastamento e tratamento do esgoto com

transporte hídrico é o SISTEMA COLETIVO. É o mais recomendado por não despejar no

solo qualquer tipo de resíduo de esgoto, visto que é coletado diretamente por uma rede de

tubulações, que o encaminha para um adequado tratamento.

Os esgotos das casas e comércios em geral são encaminhados pelo coletor predial até uma

rede coletora chamada de coletor público. Este passa pelas ruas da cidade, enterrado,

encaminhando-se até um local onde se efetua o tratamento do esgoto: A ESTAÇÃO DE

TRATAMENTO DE ESGOTO – ETE.

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Projetos de Instalação de Esgotos

Com base nas plantas baixas e cortes dos diversos pavimentos, são elaborados os

projetos de instalação de esgotos prediais que consistem de:

a) Planta geral da instalação;

b) Esquema vertical;

c) Desenhos de detalhe.

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Símbolos gráficos usados no município do Rio de Janeiro em projetos de esgotos.

Planta geral da instalação de esgotos sanitários de uma pequena residência com um único

pavimento. Logradouro sem coletor público.

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Planta geral de esgotos sanitários de um prédio. Logradouro com coletor público.

Esquema de instalação de esgotos de prédio com 2 pavimentos em localidade onde

existe rede pública de esgotos.

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Planta de instalação de residência em local onde existe rede coletora pública de esgotos.

Não é necessária fossa séptica.

Desenho vertical de instalação de esgotos de prédio de vários pavimentos.

Tubulação de Esgotamento dos Aparelhos

Indicamos os diâmetros mínimos que devem ser usados em cada aparelho.

Vaso Sanitário (privada) – tubo de PVC de 100 mm (4”)

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Lavatório – tubo de PVC 30 mm (1 ¼”) ou 40 mm (1 ½”).

Banheira – tubo de PVC de 40 mm (1 ½”).

Bidê – tubo de PVC de 40 mm ( 11/2 ).

Fossa Séptica

Se no logradouro não existe rede pública de esgotos, há necessidade de fazer um

tratamento dos esgotos sanitários antes de lançá-los numa vala, rio, lagoa ou mar e na

existência deste, fazê-los infiltrar no terreno.

A fossa séptica é um reservatório de forma, dimensão e constituição que permitem

a fermentação das fezes nela depositadas, produzindo-se a digestão pelas bactérias

desenvolvidas. É uma estação de tratamento simples e eficiente, uma vez que a água que

sai da mesma é relativamente livre de germes nocivos.

Exemplo de fossa feita de alvenaria ou concreto armado.

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Dimensões de fossas retangulares para construção na obra.

Instalação de Rede de Esgotos

As canalizações de esgotos devem permitir que a água e os materiais sólidos em

suspensão corram como rios ou canais, sem que fiquem plenamente cheias.

Regras para instalação:

a) O diâmetro, a seção, dos tubos deve ter folga suficiente que permita o

funcionamento como canal (seção e inclinações de acordo com a norma NB-19).

b) As tubulações devem ser retas e com caimento uniforme entre duas caixas.

c) Mudanças de direção da tubulação devem ser feitas em caixas de inspeção.

d) Nas instalações de esgotos prediais, os ramais horizontais devem ter caixas

distantes no máximo 15 m uma da outra para facilitar a limpeza e o desentupimento .

e) Os ramais dos aparelhos devem ter diâmetro mínimo de 30 mm (1.1/4“), com

caimento de 3 a 5%.

f) A declividade, caimento ou inclinação dos tubos, deve ser, no mínimo, a indicada

na figura 26.

Tubulação DECLIVIDADE

75 mm ( 3” ) 3%

100 mm ( 4” ) 2%

150 mm ( 6” ) 0,7%

Número de

Pesoas

Comprimento Largura Profundidade Capacidade

(litros)

4 1.80 0,90 1.50 1.900

6 1.90 0,90 1.50 2.270

8 2.30 1.10 1.50 2.580

10 2.60 1.10 1.70 3.400

12 2.60 1.20 1.70 4.150

Dimensões Internas (m)

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200 mm ( 8” ) 0,45%

230 mm ( 9” ) 0,375%

Declividades mínimas indicadas pela norma NB-19 para coletores e ramais prediais e

ramais prediais para tubos até 230 mm (9”).

Cavada a vala na direção por onde correra a tubulação, colocar cavaletes nas posições de

duas caixas nivelado-os com nível de tubo .

Cavada a vala e feito seu fundo com a declividade deseja, apiloar o fundo e materializar

com um arame de aço ou fio de náilon a parte superior dos tubos, que irão sendo

colocados por baixo do fio .

Dimensionamento das Tubulações de Esgoto

As quantidades (ou vazões) de esgoto que escoam pela instalação predial

(tubulações, caixas sifonadas, caixas de inspeção) variam em função das contribuições de

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cada um dos aparelhos desta instalação.

Para esclarecer este aspecto e demonstrar as etapas de dimensionamento das

instalações de esgotos, trazemos um exemplo de uma instalação predial de uma residência

onde iremos calcular o diâmetro dos ramais de descarga, ramais de esgoto, tubos de

ventilação e subcoletores.

EXEMPLO

Vamos dimensionar o sistema de esgoto e ventilação de uma residência que possui:

1 vaso sanitário;

1 lavatório;

1 chuveiro;

1 banheira;

1 pia de 2 cubas na cozinha;

1 tanque de 2 cubas;

1 máquina de lavar roupas.

Dimensionamento dos Ramais de Descarga

Para determinarmos os diâmetros dos ramais de descarga dos diversos aparelhos,

devemos consultar a seguinte tabela:

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Diâmetros mínimos dos ramais de descarga

Assim sendo, para a instalação de nosso exemplo, teremos os seguintes ramais de

descarga para cada aparelho:

banheiro:

1 vaso sanitário DN 100

1 lavatório DN 40

1 chuveiro DN 40

1 banheira DN 40

cozinha:

1 pia de 2 cubas DN 50

lavanderia:

1 tanque de 2 cubas DN 40

1 máquina de lavar roupas DN 50

DN 40DN 50]

Dimensionamento dos Ramais de Esgoto

Quando dois ou mais ramais de descarga se encontram, formando uma única

tubulação, essa tubulação passa a se chamar ramal de esgoto. Nos banheiros, por exemplo,

os ramais de descarga (exceto o do vaso sanitário) podem ser conectados a uma caixa

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sifonada, de cuja saída deriva o ramal de esgoto.

Veja que em nosso exemplo os ramais de descarga do lavatório, do chuveiro e da

banheira estão conectados a uma caixa sifonada, e a partir daí segue o ramal de esgoto.

Para determinarmos os diâmetros dos ramais de esgoto do banheiro, da cozinha, da

área de serviço e a caixa sifonada ideal para o banheiro, podemos utilizar a tabela EG02:

Diâmetros mínimos dos ramais de esgoto

Em nosso exemplo o banheiro possui 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 banheira.

Verificando a tabela, todos estes aparelhos se encaixam no item "com banheira mais

aparelhos". Logo, o diâmetro do ramal de esgoto do banheiro será DN 75.

Assim, a caixa sifonada deverá possuir também uma saída de DN 75, garantindo

assim o adequado escoamento do esgoto.

Neste caso, podemos indicar a Girafácil DN 150 TIGRE.

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Na cozinha teremos 1 pia com 2 cubas. Olhando este item na tabela EG02, o

diâmetro do ramal de esgoto será DN 50. Sabemos que o ramal que sai da pia da cozinha

não é despejado em uma caixa sifonada, pois segundo a norma NBR 8160, este ramal deve

ser conectado a uma caixa de gordura.

Para estes casos a TIGRE oferece a Caixa de Gordura, fabricada de polietileno,

com entrada DN 50 e saída DN 100, conforme a NBR 8160.

Na lavanderia teremos 1 tanque de 2 cubas e 1 máquina de lavar roupas. Na tabela

EG02, identificamos que estes aparelhos correspondem ao item "com máquina de lavar

roupas e tanque". Ou seja, o diâmetro será DN 75, com uma caixa sifonada de saída DN

75.

Dimensionamento da Tubulação de Ventilação

A ventilação em uma instalação de esgoto é extremamente importante, uma vez que

impede o rompimento dos fechos hídricos dos desconectores, além de impedir a saída dos

gases do esgoto para a atmosfera.

Lembre-se: fecho hídrico é a camada de água que permanece constantemente nos

desconectores (aparelhos como o vaso sanitário, sifões e caixas sifonadas) e que veda a

passagem dos gases.

Em nosso exemplo, por se tratar de uma residência, não será necessária uma coluna

de ventilação. Teremos apenas o ramal e o tubo de ventilação no mesmo diâmetro. Antes

de iniciarmos os cálculos precisamos conhecer um conceito importante: a Unidade Hunter

de Contribuição (UHC).

UHC é um número que representa a contribuição de esgoto dos aparelhos sanitários

em função da sua utilização habitual. Cada aparelho sanitário possui um valor de UHC

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específico, conforme pode ser visto na tabela EG03, fornecida pela norma NBR 8160.

Para o nosso exemplo, será necessária 1 tubulação de ventilação para atender ao

ramal de esgoto do banheiro.Vamos iniciar fazendo o somatório em UHC de cada

aparelho. Tomando os valores fornecidos pela tabela EG03, temos:

Lavatório: 1 UHC

Chuveiro: 2 UHC

Banheira: 2 UHC

Vaso sanitário: 6 UHC

Fazendo o somatório, obtemos o valor de 11 UHC.

Este valor é utilizado para encontrar o diâmetro do ramal de ventilação através da

tabela EG04, fornecida pela norma NBR 8160.

A situação de nosso exemplo se encaixa na coluna "grupos de aparelhos com bacias

sanitárias". Como o valor encontrado não ultrapassa 17 UHC, o diâmetro do ramal de

ventilação do banheiro será DN 50.

Unidade Hunter de Contribuição dos AparelhosSanitários e Diâmetro Nominal

Mínimo dos Ramais de Descarga

Dimensionamento de ramais de ventilação

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É importante saber que para a ventilação funcionar com eficiência, a distância de qualquer

desconector (caixa sifonada, vaso sanitário) até a ligação do tubo ventilador que o serve

deverá ser de no máximo 1,80m.

Dimensionamento..dos..Sub-coletores

Os sub-coletores são tubulações que levam o esgoto da residência para a rede

coletora pública ou para a fossa séptica. Devem possuir diâmetro mínimo de 100 mm,

intercalados por caixas de inspeção.

Deve-se prever também uma declividade mínima de 1% para os tubos sub-

coletores, para o perfeito funcionamento do esgoto. Explicando melhor, 1% significa 1cm

de desnível para cada 1m de tubulação.

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Canalização de Água Pluvial

A água proveniente de chuvas, ou seja, a água pluvial, precisa ser coletada dos

telhados e terrenos que circundam os prédios, e conduzidas para a rede pública de água

pluvial ou para uma vala.

A seção da calha deve ser adequada à condução da quantidade de água da chuva que

cai sobre o telhado e vai ter na mesma. O telhado mais seguro é aquele que deixa a água

cair livremente sem calhas, rincões, condutores etc.

Procedimentos para dimensionar corretamente uma calha.

a) Dividir o comprimento da calha em trechos de 15metros no máximo.

b) determinar quantos metros quadrados de telhado irão jogar água sobre cada trecho da

calha. Tomar 1cm2 de sessão molhada de calha para cada 1m2 de telhado contribuinte.

c) Dar declividade à calha de 0,5% a 1%.

Cada trecho de calha deve levar a água a um condutor vertical, que por sua vez,

deve ter capacidade de conduzir para o solo a água derramada pelo telhado sobre a calha.

Dimensões de um condutor de água pluvial

a) ter diâmetro mínimo de 50mm (2”) caso não haja possibilidade de cair folhas na calha e

75mm (3”) caso seja possível cair folhas na calha.

b) Para sessão de condutor, considerar 1cm2 para cada 1 a 5m2 de telhado ou terraço

contribuinte.

Um condutor de 100 mm ( 4” ) de diâmetro é adequado para atender a cerca de 80m2

de telhado ou terraço até 400m2 . Um condutor mínimo de 50 mm ( 2” ) de diâmetro atende

bem a um telhado de 20m2 até 100m2 de telhado ou terraço.

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Ferramentas do Bombeiro Hidráulico

- Chave de fenda.

- Chave de inglesa

- Chave de grifo

–Marreta –Martelo

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– Alicate

- Torno comum

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- Torno ou morsa

- Arco de serra

– Lima

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- Maquina de furar

- Tarraxa

– Talhadeira

Tubos em PVC

Os tubos em PVC (plásticos) são os mais usados hoje em dia por causa da sua

facilidade de uso.

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Tipos de tubos em PVC:

a) tubo rígidos para água fria (branco) – roscável

b) Tubos rígidos para água fria (marrom) – soldáveis.

c) Tubos rígidos para água quente (acquaterm) – soldáveis

d) Tubos rígidos para esgoto (branco) – com anel de vedação

e) Tubos flexíveis.

Os tubos são encontrados em diversas bitolas (padrão NBR).

São fáceis e rápidos de instalar.

Hoje em dia existe grande variedade e acessórios.

Materiais da Linha Soldável

Tubo de PVC

Soldável

Adaptador

Soldável Curto com Bolsa

e Rosca

Adaptador

Auto-Ajustável Soldável

com Rosca Interna para

Reservatórios

com Junta de Vedação

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Adaptador Soldável

para Caixa d’água de

Concreto

Bucha de Redução

Soldável Longa

Bucha de Redução

Soldável Curta

Cap

Soldável

Curva 90°

Soldável

Curva 45°

Soldável

Curva de Transposição

Soldável

Joelho 45°

Soldável

Joelho 90°

Soldável

Joelho de Redução 90°

Soldável

Luva

Soldável

Luva de Redução

Soldável

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Luva de Correr para Tubo

Soldável

Soldável

Tê de Redução

Soldável

União

Soldável

Joelho 90°

Soldável e com Rosca

(LR)

Luva

Soldável e com Rosca

(LR)

Soldável e com Rosca (LR)

Borracha de Vedação

do Adaptador para

Reservatórios

Joelho 90°

Soldável e com Bucha de

Latão

Luva

Soldável e com Bucha de Latão

Soldável e com Bucha de

Latão

Adesivo Plástico Bisnaga

para Tubos e Conexões de

PVC

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Materiais da Linha Roscável

Tubo de PVC

Roscável

Adaptador

Auto-Ajustável Roscável

para Reservatórios com

Junta de Vedação

Flange

Roscável

Bucha de Redução

Roscável

Cap

Roscável

Curva 90°

Roscável

Joelho 45°

Roscável

Joelho 90°

Roscável

Joelho de Redução 90°

Roscável

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Luva

Roscável

Luva de Redução

Roscável

Luva de Correr para

Tubo

Roscável

Nipel

Roscável

Plug

Roscável

Roscável

Tê de Redução

Roscável

União

Roscável

Fita Veda Rosca

Registros

Registro Esfera VS

Compacto Soldável

Registro Gaveta Docol

JET 30 Bruto

Registro de Chuveiro

PVC Cromado

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Válvula de Descarga

Definição

Aparelho hidráulico destinado a permitir a descarga de água na vazão adequada para

promover a limpeza de bacias sanitárias, mediante acionamento manual e fechamento

automático.

Histórico

Porque foi desenvolvida

Por necessidade do mercado brasileiro, nasceu a primeira Solução para o Planeta

Água. Na década de 70 os modelos existentes no mercado apresentavam o golpe de aríete -

fechamento brusco do uxo de água. Não podendo vender tubos de PVC para a instalação

com aquelas válvulas de descarga, a Tigre procurou a Docol para em parceria desenvolver

uma válvula que não apresentasse este problema. Começa aí o excepcional trabalho de

desenvolvimento da válvula de descarga Docol.

Quando foi lançada

A Docol em parceria com uma empresa alemã desenvolve e lança em 1976 a

primeira Válvula de Descarga (VD) do mercado nacional isenta do Golpe de Aríete,

possibilitando a expansão do PVC no mercado nacional.

Prêmio Inovações Tecnológicas

- Na primeira edição do Prêmio Inovações Tecnológicas concedido pela ANAMACO

(Associação Nacional dos Revendedores de Material de Construção). As revendas de todo o

Brasil escolheram a Válvula de Descarga Docol, lançada no mercado há mais de 20 anos,

tamanha a importância, qualidade e inovação da tecnologia Docol.

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Características Técnicas

Aplicação

Válvula de Descarga 1½ - Dentro das classes de pressão 1,5 mca até 15 mca, ou

seja, casas térreas, sobrados e os três últimos pavimentos de um edifício.

Válvula de Descarga 1 ¼ - Dentro das classes de pressão 10 mca até 40 mca, ou

seja, edifícios exceto os três últimos pavimentos.

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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Instalação

As válvulas de descarga Docol podem ser instaladas em qualquer tipo de tubulação

normatizada (PVC, F.F.,

Galvanizada, etc.). Observar se a tubulação e reservatórios estão limpos,

verificando as prumadas (coluna de água) em todas as direções para então fazer a

instalação do produto.

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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Quando a válvula estiver instalada em ramal derivado de coluna que distribui água

em diversos andares, a coluna deve ser provida de tubo de ventilação, de mesma bitola,

ligado após o registro geral.

Instalação da Válvula de Descarga

Na seqüência apresentaremos os componentes da válvula de descarga Docol e sua

instalação passo a passo.

Capa de Proteção

Componente plástico descartável com a finalidade de:

1. Proteção contra a entrada de detritos ou massas na

região da tampa frontal.

2. Orientar a profundidade de instalação. O

revestimento final da parede deverá ficar sobre as faces

laterais da capa.

3. Orientar o recorte dos revestimentos final da parede ao redor

da mesma.

Registro Integrado

Fechamento para manutenção:

Na VD Docol não é necessário a instalação do registro de gaveta acima da válvula,

pois o registro integrado é quem faz o fechamento para se realizar a manutenção,

reduzindo peças e custo na hora da instalação e facilitando a manutenção.

Regulagem do volume de água na descarga:

Girando-se a chave de regulagem do registro integrado, obtem-se a vazão ideal de

acordo com a pressão hidráulica existente e o tipo de louça, resultando em uma boa

performance e economia de água.

Após a regulagem, mantenha a chave na posição horizontal.

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Para a esquerda – Maior volume de água.

Para a direita – Menor volume de água.

OBS.: O registro integrado vem fechado de fábrica

Regulagem da Vazão

Transcrição da norma: Bacia sanitária – Verificação de funcionamento.

Cortar sete tiras de papel higiênico, tendo cada uma delas o comprimento de 87 cm.

O papel higiênico deverá ser do tipo comum com aproximadamente 5mm de

largura, com tempo de absorção de água igual a 5 segundos.

Preparar a carga de ensaio amassando cada uma as tiras de modo a formar sete

bolas de papel de aproximadamente 3 cm de diâmetro.

Verificar se o fecho hídrico está completo. Com o fecho hídrico completo, colocar

a carga de ensaio no poço da bacia e acionar o aparelho de descarga.

Deverão ser removidas cinco bolas de papel, ficando na bacia apenas duas

(NBR6452).

OBS: Este ensaio realizado com tiras de papel higiênico tem como finalidade regular a

vazão de um sistema de descarga, tornando-o eficiente e evitando o uso excessivo da água.

É importante ressaltar que para o perfeito funcionamento de qualquer sistema de descarga,

não se deve levar em consideração apenas o produto que é acionado (válvulas ou caixas de

descarga), mas sim todo o sistema hidráulico ao qual ele está ligado.

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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Deve ser observado:

Se os produtos estão instalados dentro da classe de pressões previstas pelo

fabricante.

Bitolas, instalações e dimensionamento das tubulações e conexões.

A correta regulagem da vazão para a Válvula de Descarga.

Utilização de vasos sanitários de descarga reduzidos ou econômicos já

comercializados no mercado nacionais.

Alguns modelos possuem uma descrição do tipo 1.6 gpf/6 lpf (1.6 galões por fluxo

ou 6 litros por fluxo), ou seja, para executarmos a limpeza destes vasos, só necessitamos de

no máximo 6 litros de água.

Verificar se foi previsto ventilação do tubo de alimentação e do esgoto para

favorecer a sifonagem do vaso sanitário.

Verificar se foi prevista a ventilação do esgoto, favorecendo a sifonagem do vaso

sanitário. (verificar instalação).

Instalação Passo a Passo

1º Passo:

Verificar ferramentas necessárias

para instalação da válvula

de descarga.

1. Válvula de descarga

2. Vedante

3. Fita veda-rosca

4. Caneta ou lápis

5. Lixa

6. Chave de cano

7. Serra

8. Trena

9. Tubo de descarga

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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2º Passo:

Deixar a extremidade do tubo livre

para a instalação da válvula de

descarga antes de embutir (fi xar)

o tubo.

3º Passo:

Deve-se selar a rosca com fi ta

veda-rosca aplicada na rosca

do adaptador.

4º Passo:

Fixar o adaptador já com fi ta

veda-rosca na válvula de descarga

apertando-a posteriormente com a

chave de cano.

5º Passo:

No intuito de preencher os requisitos

ergonômicos, a válvula de descarga

deve ser instalada a uma altura de

aproximadamente 1,10m do chão

ao centro da mesma (verifi car altura

em que o piso irá fi car depois de

pronto). Utilize uma fi ta métrica

(trena) e uma caneta para marcar

a altura correta no tubo. Depois de

realizado a marcação, com o auxilio

da serra corte o excesso de tubo.

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Apostila de Instalações Hidráulicas - PROJOVEM - Ronald Wagner A. Palmela - 10º Período de Eng. Civil

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6º Passo:

Use adesivo plástico para tubo de

PVC para unir o adaptador com a

válvula de descarga, tendo certeza

de que eles estejam alinhados com

a parede.

7º Passo:

O tubo está pronto para receber

o reboco e ser fi xado junto com a

válvula de descarga. A parte inferior

da válvula de descarga deverá

permanecer com o tampão de

proteção que acompanha o produto

e livre para depois ser instalado o

tubo de descarga.

8º Passo:

Agora a válvula de descarga está

fi xa e rebocada deixando um espaço

aberto para instalar o tubo de

descarga.

9º Passo:

Com o vaso sanitário devidamente

alinhado, marque onde o tubo

de descida deve ser cortado.

Corte o tubo onde foi marcado

anteriormente.

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10º Passo:

Una e cole o cotovelo azul no final

do tubo. Não esqueça de colocar

primeiro a porca de acoplamento

que acompanha a válvula de

descarga Docol entre o encaixe do

cotovelo e o final do tubo.

11º Passo:

Introduza o tubo na saída da válvula

de descarga e parafuse a porca,

apertando até o final.

12º Passo:

Introduza o tubo cromado no

cotovelo azul e depois no vaso

sanitário (para facilitar, pode-se usar

um pouco de vaselina).

13º Passo:

Antes de colocar o acabamento, recomendamos um

acionamento para limpeza da tubulação:

Com o registro integrado fechado, acione a válvula.

Mantendo acionada, gire a chave da VD no sentido anti-horário

até a abertura total.

Continue acionando por alguns segundos para que toda

a sujeira saia da tubulação.

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14º Passo:

A instalação está completa. Antes de fechar a parede com

cimento e azulejo, teste o sistema para checar se não existe

nenhum vazamento.

15º Passo:

Ajuste da vazão conforme item Regulagem de Vazão.

Instalação de Acabamentos

A Docol possui uma grande variedade em acabamentos atendendo as diversas

necessidades do mercado. Todos os acabamentos para VD Docol se adaptam as bases de

1½” e 1¼”.

E para iniciarmos a instalação dos acabamentos precisamos ajustar o parafuso fi xado na

extremidade do eixo como podemos ver na fi gura abaixo.

Esta regulagem evita dois problemas.

1. Muito folgado – pouca vazão.

2. Muito justo – vazamento para o vaso.

OBS.: Importante o aperto da contra-porca do parafuso de ajustagem para que não haja a

desregulagem do parafuso.

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Instalação do Acabamento Clássico

1º Passo:

Rosquear os prisioneiros(A) no corpo da válvula.

2º Passo:

Assente a canopla(C) sobre os azulejos.

3º Passo:

Encaixe os niples(B) na canopla(C) e aperte os

mesmos nos prisioneiros(A) até que a canopla(C)

esteja fi xada.

Manutenção de Válvula de Descarga

Antes de iniciar a desmontagem do acabamento deve-se tampar o vaso sanitário (baixar a

tampa) para evitar que as

peças caiam em seu interior.

1º Passo:

Retire o acabamento da válvula de descarga

removendo os parafusos.

2º Passo:

Soltar os dois prisioneiros das orelhas da válvula

e o parafuso de ajustagem.

3º Passo:

Fechar manualmente o registro integrado, girando a chave

de regulagem para a direita até o seu fechamento total

(não force). Acione a válvula de descarga para verifi car

a existência de possíveis detritos que difi cultem

a completa vedação.

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4º Passo:

Retirar a chave e a mola. Para desencaixar a chave

de regulagem do eixo, pressione e desloque a mesma

para o lado.

5º Passo:

Retirar a tampa frontal da válvula de descarga utilizando

ferramenta adequada. Com a tampa frontal solta, retire o conjunto

interno puxando-o pelo eixo, com movimentos laterais.

6º Passo:

Para trocar o pistão:

Retire a tampa frontal e a sede, do eixo.

Solte o anel de pressão.

Retire o pistão do eixo e realize a troca do mesmo.

Importante:

Nunca tente consertar o pistão e sim o substitua por um novo.

7º Passo:

Para trocar o retentor:

Retire a tampa frontal do eixo.

Utilizando a chave da válvula, solte o nipel da tampa.

Com a ajuda de uma pinça retire o retentor e proceda

a troca do mesmo.

Para realizar a montagem do produto, executar o processo inverso

ao da desmontagem.

Obs.:

Na montagem do retentor, introduza primeiro o eixo na tampa

frontal e depois coloque o retentor direcionando suas aletas para o

interior da válvula. Isto evita danos ao retentor.

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DICAS:

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Referências Bibliográficas

- MACINTYRE, Archibald Joseph. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias. Ed.

Guanabara. 1990.

- CREDER, hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. Ed. Livros Técnicos e Científicos.

1990.

- TUBOS E CONEXÕES TIGRE SA. Manual técnico de instalações hidráulicas e

sanitárias. Ed. Pini Ltda. l987. 2° ed.

- BORGES, Ruth Silveira e Wellington Luiz. Manual de instalções prediais

hidráulicosanitárias e de gás. Ed. Pini. 1992. 4. ed.

- MELO, Vanderley de Oliveira e AZEVEDO, José M. Neto. Instalações prediais

hidráulicosanitárias.

- Ed. Edgard Blücher Ltda. S. Paulo 1990. TANAKA, Takudy. Instalações prediais

hidráulicas e sanitárias. Livros Técnicos e Científicos - Editora S.A. 1986

- FUNDAÇÃO DE APOIO A ESCOLA TÉCNICA - Apostila de Bombeiro Hidráulico

FAETEC

- AMANCO - Catálogo Predial 2011

- CEHOP - Manual de Instalações Sanitárias da Companhia de Estadual de Habitação

e obras Públicas.

- DOCOL - Curso técnico de Produtos DOCOL

Normas Técnicas da ABNT:

- NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria

- NBR 7198 - Instalações Prediais de Água Quente

- NBR 8160 - Instalação Predial de Esgoto Sanitário

- NBR 7229/92 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos

- NB 611/81- Instalações Prediais de Águas Pluviais

- NB 24/65 - Instalações Hidráulicas Prediais contra Incêndio, sob Comando

- NBR 13969 - Tanques sépticos