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1.000 QUESTÕES COMENTADAS - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012

SUMÁRIO

NOÇÕES DE DIREITO PENAL

UNIDADE 1 Aplicação da lei penal

1.1 princípios da legalidade e da anterioridade

1.2 a lei penal no tempo e no espaço

1.3 tempo e lugar do crime

1.4 lei penal excepcional, especial e temporária

1.5 territorialidade e extraterritorialidade da lei penal

1.6 pena cumprida no estrangeiro

1.7 eficácia da sentença estrangeira

1.8 contagem de prazo

1.9 frações não computáveis da pena

1.10 interpretação da lei penal

1.11 analogia

1.12 irretroatividade da lei penal

1.13 conflito aparente de normas penais

UNIDADE 2 Infração penal 

2.1 Elementos, espécies, sujeito ativo e sujeito passivo

UNIDADE 3 O Fato típico e seus elementos 

3.1 Crime consumado e tentado

3.2 Pena da tentativa

3.3 Concurso de crimes

3.4 Ilicitude e causas de exclusão

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3.5 Punibilidade

3.6 Excesso punível

3.7 Culpabilidade (elementos e causas de exclusão)

UNIDADE 4 Imputabilidade penal 

UNIDADE 5 Concurso de pessoas 

UNIDADE 6 Crimes contra a pessoa

UNIDADE 7 Crimes contra o patrimônio 

UNIDADE 8 Crimes contra a fé pública 

UNIDADE 9 Crimes contra a administração pública

NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

UNIDADE 1 Inquérito policial

1.1 Histórico

1.2 Natureza

1.3 Conceito

1.4 Finalidade

1.5 Características

1.6 Fundamento

1.7 Titularidade

1.8 Grau de cognição

1.9 Valor probatório

1.10 Formas de instauração

1.11 Notitia criminis 

1.12 Delatio criminis 

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1.13 Procedimentos investigativos

1.14 Indiciamento

1.15 Garantias do investigado

1.16 Conclusão

1.17 Prazos

UNIDADE 2 Prova

2.1 Exame do corpo de delito e perícias em geral

2.2 Interrogatório do acusado

2.3 Confissão

2.4 Qualificação e oitiva do ofendido

2.5 Testemunhas

2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas

2.7 Acareação

2.8 Documentos de prova

2.9 Indícios

2.10 Busca e apreensão

UNIDADE 3 Restrição de liberdade

3.1 Prisão em flagrante

3.2 Prisão preventiva

3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989)

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

UNIDADE 1 Estado, governo e administração pública 

1.1 Conceitos1.2 Elementos

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1.3 Poderes e organização

1.4 Natureza

1.5 Fins e princípios

UNIDADE 2 Organização administrativa da União

2.1 administração direta e indireta

UNIDADE 3 Regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e dasfundações públicas federais (Lei nº 8.112/1990)

UNIDADE 4 Licitações4.1 Modalidades

4.2 Dispensa e inexigibilidade (lei nº 8.666/1993)

UNIDADE 5 Regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do DistritoFederal (Lei nº 4.878/1965)

UNIDADE 6 Sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito noexercício de mandato, cargo, emprego ou função da administração públicadireta, indireta ou fundacional (Lei nº 8.429/1992)

UNIDADE 7 Poderes administrativos

7.1 Poder hierárquico

7.2 Poder disciplinar

7.3 Poder regulamentar

7.4 Poder de polícia

7.5 Uso e abuso do poder

UNIDADE 8 Controle e responsabilização da administração

8.1 Controle administrativo

8.2 Controle judicial

8.3 Controle legislativo

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8.4 Responsabilidade civil do Estado

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 

UNIDADE 1 Direitos e garantias fundamentais

1.1 direitos e deveres individuais e coletivos

1.2 Direitos sociais

1.3 Direitos de nacionalidade

1.4 Direitos políticos

1.5 Partidos políticos

UNIDADE 2 Poder Executivo

2.1 Atribuições e responsabilidades do presidente da República

UNIDADE 3 Defesa do Estado e das instituições democráticas

3.1 Segurança pública

3.2 Organização da segurança pública

UNIDADE 4 Ordem social

4.1 Base e objetivos da ordem social

4.2 Seguridade social

4.3 Meio ambiente

4.4 Família

4.5 Criança

4.6 Adolescente

4.7 Idoso e índio

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL 

UNIDADE 1 Lei nº 7.102/1983

1.1 Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelecenormas para constituição e funcionamento das empresas particulares queexploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outrasprovidências

UNIDADE 2 Lei nº 10.357/2001

2.1 Estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos quedireta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de

substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependênciafísica ou psíquica, e dá outras providências

UNIDADE 3 Lei nº 6.815/1980

3.1 Define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacionalde Imigração

UNIDADE 4 Lei nº 11.343/2006

4.1 Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad);prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserçãosocial de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas pararepressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; definecrimes e dá outras providências (apenas aspectos penais e processuaispenais)

UNIDADE 5 Lei nº 4.898/1965

5.1 Direito de representação e processo de responsabilidade administrativa civile penal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspectos penais eprocessuais penais)

UNIDADE 6 Lei nº 9.455/1997

6.1 Define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspectos penais

e processuais penais)

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UNIDADE 7 Lei nº 8.069/1990

7.1 Estatuto da Criança e do Adolescente (apenas aspectos penais e processuaispenais)

UNIDADE 8 Lei nº 10.826/2003

8.1 Estatuto do Desarmamento (apenas aspectos penais e processuais penais)

UNIDADE 9 Lei nº 9.605/1998

9.1 Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspectos penais e processuais penais)

UNIDADE 10 Lei nº 8.072/1990

10.1 Lei dos Crimes Hediondos

UNIDADE 11 Lei nº 10.446/2002

11.1 Infrações penais de repercussão interestadual ou internacional que exigemrepressão uniforme.

UNIDADE Referências Bibliográficas

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NOÇÕES DE DIREITO PENAL

UNIDADE 1 

Aplicação da lei penal

1.1 Princípios da legalidade e da anterioridade QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / Polícia Civil/CE – Inspetor / 2012) 1. Aplica-se a novatio legis in mellius aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatóriatransitada em julgado, sem que haja violação à regra constitucional da preservação da coisa julgada. 

(CESPE / Advogado – CEF / 2010) 2. No que diz respeito à lei penal no tempo e no espaço, é correto afirmar que a vigência de norma penalposterior atenderá ao princípio da imediatidade, não incidindo, em nenhum caso, sobre fatos praticados naforma da lei penal anterior. No tocante à lei penal no espaço, o Código Penal (CP) adota o princípio daterritorialidade como regra geral. 

(CESPE / Advogado – AGU /2009) 3. O princípio da legalidade, que é desdobrado nos princípios da reserva legal e da anterioridade, não seaplica às medidas de segurança, que não possuem natureza de pena, pois a parte geral do Código Penalapenas se refere aos crimes e contravenções penais.  

(CESPE / OAB-SP / 2009) 4. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude delaa execução e os efeitos penais e civis da sentença condenatória. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

1. COMENTÁRIO: Correto. Pois a lei posterior que favorecer o agente retroagirá, de acordo com o § únicodo art. 2º do CP: “Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aosfatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.” 

2. COMENTÁRIO: Errado. Pois de acordo com a lei penal no tempo, a lei posterior favorece o agente, deacordo com o § único do art. 2º do Código Penal que diz: “Parágrafo único - A lei posterior, que dequalquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença

condenatória transitada em julgado.” 

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3. COMENTÁRIO: Errado. O princípio da legalidade se aplica também a medida de segurança, de acordocom o art. 1º do CP: “Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem préviacominação legal."

4. COMENTÁRIO: Errado. Conforme preceituado no art. 2º, caput, do Código Penal: “Art. 2º - Ninguémpode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execuçãoe os efeitos penais da sentença condenatória.", atinge apenas os efeitos penais, não podendo atingir osefeitos civil.

1.2 A lei penal no tempo e no espaço QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / Promotor de Justiça Substituto – MPE-SE / 2010) 5. De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a embarcações e aeronavesbrasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. 

(CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) 6. De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a embarcações e aeronavesbrasileiras de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. 

(CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) 7. De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a embarcações e aeronavesbrasileiras de natureza pública, desde que se encontrem no espaço aéreo brasileiro ou em alto-mar. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

5. COMENTÁRIO: Correto. Essa questão está de acordo com o art. 5º em seu §1º do CP que diz: “§ 1º - Paraos efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves

brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem comoas aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem,respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.” 

6. COMENTÁRIO: Correto. Essa questão também se refere ao §1º do art. 5º do CP que diz: “§ 1º - Para osefeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronavesbrasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem comoas aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem,respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.” 

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7. COMENTÁRIO: Errado. Quando ele diz “desde que se encontrem no espaço aéreo brasileiro ou em alto-mar.” está equivocado, pois na verdade o § 1º do art. 5º do Código Penal diz: “§ 1º - Para os efeitos penais,consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de naturezapública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e asembarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço

aéreo correspondente ou em alto-mar.”.

1.3 Tempo e lugar do crime QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / OAB-SP / 2009) 8. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bemcomo onde se produziu o resultado, sendo irrelevante o local onde deveria produzir-se o resultado. 

(CESPE / OAB-SP / 2009) 9. Considera-se praticado o crime no momento da produção do resultado. 

(CESPE / Procurador - PGE-PE / 2009) 10. Quanto ao momento em que o crime é considerado praticado, a lei penal brasileira adotouexpressamente a teoria da ubiquidade, desprezando a teoria da atividade. 

(CESPE / Procurador - PGE-PE / 2009) 11. Com relação ao lugar em que o crime é considerado praticado, a lei penal brasileira adotouexpressamente a teoria da atividade, desprezando a teoria da ubiquidade. 

(CESPE / Curso de Formação de Soldado - PM-DF / 2009) 12. Em relação ao tempo do crime, o Código Penal brasileiro adotou, em regra, a teoria do resultado. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

8. COMENTÁRIO: Errado. O art. 6º do Código Penal: “Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar emque ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-seo resultado.” fala da ação e omissão, ou seja, é adotada a teoria da ubiquidade, e fala ainda do resultadoonde deveria ter sido produzido, sendo de grande relevância o local do resultado produzido. 

9. COMENTÁRIO: Errado. No art. 4º do CP: “Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da açãoou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.” vemos que a teoria adotada foi da atividadepara definir o tempo do crime. 

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10. COMENTÁRIO: Errado. Novamente uma questão que nos traz o art. 4º do CP: “ Art. 4º - Considera-sepraticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.”,sabendo portanto que ainda que seja outro o momento do resultado, a teoria adotada foi da atividadepara definir o tempo do crime. 

11. COMENTÁRIO: Errado. O art. 6º do Código Penal: “Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar emque ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-seo resultado.” fala da ação e omissão, ou seja, é adotada a teoria da ubiquidade, e fala ainda do resultadoonde deveria ter sido produzido, sendo de grande relevância o local do resultado produzido. 

12. COMENTÁRIO: Errado. Não podemos esquecer: o art. 4º do CP diz que: “Art. 4º - Considera-sepraticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.”,sabendo portanto que ainda que seja outro o momento do resultado, a teoria adotada foi da atividadepara definir o tempo do crime. 

1.4 Lei penal excepcional, especial e temporária

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / OAB-SP / 2009) 13. A lei excepcional ou temporária, embora tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas ascircunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência. 

(CESPE / Oficial de Promotoria - MPE-RR / 2008) 14. A lei temporária, após decorrido o período de sua duração, não se aplica mais nem aos fatos praticadosdurante sua vigência nem aos posteriores. 

(CESPE / Analista Judiciário – TJ-DF / 2008) 

15. Considere a seguinte situação hipotética. Entrou em vigor, no dia 1.º/1/2008, lei temporária quevigoraria até o dia 1.º/2/2008, na qual se preceituou que o aborto, em qualquer de suas modalidades,nesse período, não seria crime. 

(CESPE / Procurador - TCM-GO / 2007) 16. As leis temporárias e excepcionais não derrogam o princípio da reserva legal e não são ultra-ativas. 

(CESPE / Analista Judiciário - TJ-DF / 2004) 17. As leis penais excepcional e temporária são ultra-ativas pois se aplicam a fatos ocorridos antes edurante as respectivas vigências. 

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(CESPE / Defensor Público - DPE-AL / 2004) 18. A lei penal excepcional ou temporária aplicar-se-á aos fatos ocorridos durante o período de suavigência, desde que não tenha sido revogada. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

13. COMENTÁRIO: Correto. Nos termos do art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional outemporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que adeterminaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.” a duração da lei excepcional outemporária ultrapassa as circunstâncias que a determinaram, basta apenas que o fato tenha sido praticadoem sua vigência. 

14. COMENTÁRIO: Errado. A questão está indo de encontro ao art. 3º do Código Penal: ““Art. 3º - A leiexcepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias quea determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.” 

15. COMENTÁRIO: Errado. Conforme o art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária,

embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-seao fato praticado durante sua vigência.” quando o crime é cometido na vigência da lei ele ultrapassa otempo decorrido da própria lei. 

16. . COMENTÁRIO: Errado. Conforme o art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária,embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-seao fato praticado durante sua vigência.” quando o crime é cometido na vigência da lei ele ultrapassa otempo decorrido da própria lei. Essas duas leis já citadas: excepcional e temporária, são autorrevogáveis,

elas tem prazo certo e determinado para seu término, uma lei assim já nasce sabendo quando irá terminar.E todos os fatos ocorridos durante sua vigência a lei será aplicada mesmo depois de sua revogação. 

17. COMENTÁRIO: Errado. O art. 3º do Código Penal: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, emboradecorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fatopraticado durante sua vigência.” traz a ultratividade das leis excepcionais e temporárias. 

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18. COMENTÁRIO: Errado. O art. 3º do Código Penal traz a ultratividade das leis excepcionais etemporárias: “Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração oucessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.”

1.5 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / Promotor - MPE-SE / 2010) 19. De acordo com a lei penal brasileira, o território nacional estende-se a aeronaves e embarcaçõesbrasileiras, mercantes ou de propriedade privada, onde quer que se encontrem. 

(CESPE / Procurador - TCM-GO / 2007) 20. É aplicado o princípio real ou o princípio da proteção aos crimes praticados em país estrangeiro contraa administração pública por quem estiver a seu serviço. A lei brasileira, no entanto, deixará de ser aplicadaquando o agente for absolvido ou condenado no exterior. 

(CESPE / Analista Judiciário - TJ-DF / 2004) 21. Se, no interior de uma embarcação não-mercante brasileira que esteja navegando em alto mar, umcidadão russo praticar lesão corporal em um dos tripulantes, aplicar-se-á, obrigatoriamente, à hipótese, alei penal brasileira, em face do princípio da territorialidade. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

19. COMENTÁRIO: Errado. Pois o parágrafo 1º do art. 5º do CP nos diz que: “§ 1º - Para os efeitos penais,consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de naturezapública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e asembarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaçoaéreo correspondente ou em alto-mar.” 

20. COMENTÁRIO: Errado. A questão está errada, pois no final não está de acordo com o art. 8º do CP:“Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quandodiversas, ou nela é computada, quando idênticas.” 

21. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o § 1º do art. 5 º do CP: “§ 1º - Para os efeitospenais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de

natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronavese as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, noespaço aéreo correspondente ou em alto-mar.” 

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1.6 Pena cumprida no estrangeiro

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 22. A pena cumprida no estrangeiro não pode atenuar a pena importa pelo Brasil, visto que são Estadosindependentes e um não se subordina à nenhuma imposição de outro. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 23. Um condenado a um crime em país estrangeiro e pela mesma conduta no Brasil, serão descontados osanos já cumpridos, lhe restando cumprir apenas o restante da pena no Brasil. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

22. COMENTÁRIO: Errado. Está totalmente incorreto, haja vista não ser situação de subordinação entre osEstado, mas sim de uma situação de atenuação de uma pena que por ora já fora cumprida, de acordo como art. 8º do CP: “Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmocrime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.” 

23. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o art. 8º do CP, e com a jurisprudência:PENAL E PROCESSUAL PENAL. PENA CUMPRIDA NO ESTRANGEIRO. CÔMPUTO NO BRASIL. PRESCRIÇÃO.

SALDO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE. CONTAGEM DO PRAZO PRESCRICIONAL. TERMO INICIAL. LIVRAMENTOCONDICIONAL. CÁLCULO DA PENA.1. "A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasilpelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas" (CP, art. 8º). No caso, orecorrido cumpriu pena de 12 (doze) anos de reclusão em Portugal, e havia sido condenado, pelo mesmaconduta, a 14 (quatorze) anos de reclusão no Brasil, com o que resta-lhe cumprir, ainda, 2 (dois) anos dereclusão neste último país.CP8º 2. A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatóriaregula-se pela pena aplicada (art. 110 do CP), e não segundo o restante (saldo) da pena por cumprir,hipótese restrita aos casos de evasão do condenado ou de revogação do livramento condicional (CP, art.13). 3. Para o cálculo da prescrição, deve ser contado como termo inicial não a data de início do gozo delivramento condicional, mas sim a data de seu término, e deve ser considerado que, na execução da pena

em concurso de infrações, executar-se-á primeiro a pena mais grave (CP, art. 76). 4. Não cabe rediscutir apena definitivamente imposta no Brasil, calculada na conformidade do artigo 68 do Código Penal. 5.Recurso em sentido estrito parcialmente provido.110CPCP13CP7668Código Penal (5371 AM2005.32.00.005371-8, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL OLINDO MENEZES, Data de Julgamento:26/06/2006, TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: 07/07/2006 DJ p.24).

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1.7 eficácia da sentença estrangeira

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 24. A homologação da sentença estrangeira depende da existência de um tratado de extradição com o paísque emanou a sentença. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 25. A sentença estrangeira quando aplicada no Brasil pode ser homologada para sujeitar o agente a medidade segurança, mas não pode para obrigá-lo a restituições e qualquer efeitos civis. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

24. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a alínea “b” do parágrafo único do art. 9º do CP, que nosdiz: “Parágrafo único- A homologação depende: b) para os outros efeitos, da existência de tratado deextradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, derequisição do Ministro da Justiça.” 

25. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o inciso I do art. 9º do CP: “Art. 9º - A sentença estrangeira,quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no

Brasil para: I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis”. 

1.8 Contagem de prazo

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)26. O início do prazo recursal para as partes será a partir da publicação em Diário Oficial. 

(CESPE / SIMULADO / 2012)27. Na contagem de prazo, de acordo com o CP, não inclui-se o dia do começo, somente o dia do fim. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

26. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a jurisprudência do STF:HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ALEGAÇÃO DE ERRO NA CONTAGEM DE PRAZO DO TRÂNSITO EMJULGADO DO PROCESSO-CRIME: PROCEDÊNCIA.1. É firme a jurisprudência deste Supremo Tribunal no

sentido de que a contagem do prazo recursal tem início para as partes a partir da publicação do dispositivodo acórdão no Diário Oficial. Precedentes.2. Ordem concedida.(100239 SP , Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA,

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Data de Julgamento: 17/05/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-039DIVULG 24-02-2012 PUBLIC 27-02-2012).

27.  COMENTÁRIO: Errado. Dica: cuidado para não confundir com os prazos do processo civil, vamosobservar a literalidade do art. 10 do CP: “Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.” 

1.9 Contagem de prazo

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)28. Desprezam-se as frações de dia, apenas nas penas privativas de liberdade. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

28. COMENTÁRIO: Errado. Essa regra é aplicada também nas restritivas de direito. Art. 11 do CP: “Art. 11 -Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na penade multa, as frações de cruzeiro.” 

1.10 Interpretação da lei penal

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 29. No direito penal não é necessário a interpretação exata de qualquer norma, pois deve ser sempre

levada essa interpretação para o beneficiamento do réu. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

29. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência: REVISÃO CRIMINAL DE ACÓRDÃO - TRÁFICO - ART. 33, CAPUT, DA LEI N. 11.343/06 - ALEGAÇÃO DEINCORRETA APLICAÇÃO DA MINORANTE PREVISTA NO § 4º, DO ART. 33, DA LEI DE TÓXICOS -INADMISSIBILIDADE - FIXAÇÃO DA PENA RESULTANTE DE INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL - REPETIÇÃO DOSARGUMENTOS DA APELAÇÃO CRIMINAL - INEXISTÊNCIA DE NOVAS PROVAS - DESCABIMENTO DE ANÁLISEEM SEDE DE REVISÃO. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR DUAS RESTRITIVAS DE

DIREITOS - POSSIBILIDADE - PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ARTIGO 44 DO CÓDIGOPENAL - PENAS ALTERNATIVAS A SEREM DETERMINADAS PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO. REVISÃOPARCIALMENTE PROCEDENTE.3311.343§ 4º33LEI DE TÓXICOS44CÓDIGO PENAL (7509333 PR 0750933-3,

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Relator: Edvino Bochnia, Data de Julgamento: 09/06/2011, 3ª Câmara Criminal em Composição Integral,Data de Publicação: DJ: 655) 

1.11 Analogia

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 30. Interpretar é tentar descobrir a verdadeira vontade da lei quando elaborada pelo legislador emdeterminada época na qual foi escrita, levando em consideração sua função em relação a todoordenamento jurídico e normas superiores. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

30. COMENTÁRIO: Correto. Para Damásio interpretar “é retirar o significado e a extensão de uma normaem relação à realidade. É a operação lógico-jurídica que visa à descoberta da vontade da lei, em função detodo o ordenamento e das normas superiores, afim de aplicá-las aos casos concretos da vida real".

1.12 Irretroatividade da lei penal

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)31. A irretroatividade da lei penal deve ser sempre obedecida.

(CESPE / SIMULADO / 2012)32. A irretroatividade da lei penal não pode ocorrer quando mais gravosa ao agente. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

31. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com a jurisprudência: HABEAS CORPUS CRIME - FATOS OCORRIDOS ANTES DO ADVENTO DA LEI 9.271/1996 - PACIENTE REVELCITADA POR EDITAL - PRETENSÃO PELA SUSPENSÃO PROCESSUAL DO ART. 366 DO CÓDIGO DE PROCESSOPENAL  – INAPLICABILIDADE - NORMA DE CONTEÚDO MISTO - INDIVISIBILIDADE DA NORMA - REGRA DEDIREITO MATERIAL GRAVOSA À PACIENTE – IRRETROATIVIDADE - ORDEM DENEGADA.9.271366CÓDIGO DEPROCESSO PENAL (8689049 PR 868904-9 (Acórdão), Relator: Tito Campos de Paula, Data de Julgamento:

16/02/2012, 4ª Câmara Criminal) 

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32. COMENTÁRIO: Correto. PENAL E PROCESSUAL PENAL. ROUBO MAJORADO. CORRUPÇÃO DE MENORES.MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. RECONHECIMENTO DOS RÉUS PELAS VÍTIMAS. DOSIMETRIAADEQUADA. INDENIZAÇÃO CIVIL. EXCLUSÃO. IRRETROATIVIDADE DA LEI MAIS GRAVOSA. REFORMAPARCIAL.1. NÃO VINGA A TESE DE NEGATIVA DE AUTORIA, SE A VÍTIMA RECONHECEU PESSOALMENTE OSRÉUS COMO AUTORES DO ROUBO, NA DELEGACIA, CONFIRMANDO O RECONHECIMENTO EM JUÍZO, SOB O

CRIVO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. ADEMAIS, NO CASO A CONDENAÇÃO SE ESTRIBA EMDEPOIMENTOS HARMÔNICOS DAS VÍTIMAS E TESTEMUNHAS QUANTO À AUTORIA E DINÂMICA DOSFATOS.2. O RECONHECIMENTO DA MENORIDADE, PARA EFEITOS PENAIS, NÃO SE LIMITA À APRESENTAÇÃODE CERTIDÃO DE NASCIMENTO, ADMITINDO, COMO MEIO DE PROVA, QUALQUER DOCUMENTO HÁBIL,COMO O PRONTUÁRIO CIVIL DO ADOLESCENTE (INTERPRETAÇÃO DO ENUNCIADO DA SÚMULA 74/STJ).3. OARTIGO 387, INCISO IV, DO CPP, EMBORA INSERIDO NA LEGISLAÇÃO PROCESSUAL, É NORMA DENATUREZA MATERIAL, QUE POR SER MAIS GRAVOSA AO ACUSADO, NÃO PODE RETROAGIR PARAALCANÇAR FATOS PRETÉRITOS À SUA ENTRADA EM VIGOR. 5. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTEPROVIDO.387IVCPP (861390520088070001 DF 0086139-05.2008.807.0001, Relator: JESUINO RISSATO,Data de Julgamento: 01/03/2012, 3ª Turma Criminal, Data de Publicação: 08/03/2012, DJ-e Pág. 238). 

1.13 Conflito aparente de normas penais

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)33. O princípio da consunção resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime mais grave é

meio necessário para execução de outro menos nocivo. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

33. COMENTÁRIO: Errado. É exatamente o contrário, pois de acordo com a jurisprudência, o princípio daconsunção resolve o conflito aparente de normas penais quando um crime menos grave é meio necessárioou normal fase de preparação ou de execução de outro mais nocivo. Homicídio e porte de arma de fogo (caso). Pronúncia (princípio da consunção). Reexame de matéria fático-probatória (impossibilidade). Súmula 7 (incidência).71. O princípio da consunção resolve o conflito

aparente de normas penais quando um crime menos grave é meio necessário ou normal fase depreparação ou de execução de outro mais nocivo. Em casos que tais, o agente só será responsabilizadopelo último.2. Na situação concreta, houve relação de subordinação entre o porte de arma (crime meio) eo homicídio (crime fim). Ademais, para se chegar a conclusão diversa da do Tribunal de origem, serianecessário o reexame dos elementos fático-probatórios dos autos, o que, como sabido, é vedado em sedede recurso especial (Súmula 7).3. Agravo regimental improvido. (889839 SP 2006/0139708-6, Relator:Ministro NILSON NAVES, Data de Julgamento: 06/10/2009, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe18/12/2009). 

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UNIDADE 2 

Infração penal 

2.1 Elementos, espécies, sujeito ativo e sujeito passivo

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)34. É sujeito ativo de crime próprio o gerente com poderes de gestão. 

(CESPE / SIMULADO / 2012)35. A gestão fraudulenta é crime próprio cujo sujeito ativo não poderá ser aquele que tiver poderes para

gerir a instituição financeira. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

34. COMENTÁRIO: Correto. Vejamos na jurisprudência: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ART. 4º, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 7.492/86. SUJEITO ATIVO. CRIMEPRÓPRIO. GERENTE COM PODERES DE GESTÃO.4ºPARÁGRAFO ÚNICO7.492Restando devidamentecomprovado nos autos que o acusado detinha poderes próprios de gestão, não há como afastar, nostermos do art. 25 da Lei nº 7.492/86, a sua responsabilidade pelo delito de gestão temerária. Recurso

provido. Extinta a punibilidade.257.492 (702042 PR 2004/0147830-7, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Datade Julgamento: 13/06/2005, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 29.08.2005 p. 425) 

35. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos na jurisprudência: PENAL. GESTÃO FRAUDULENTA. GESTÃO TEMERÁRIA. ART. 4º DA LEI 7.492/86. GERENTE. REITERAÇÃO DACONDUTA. ATO ÚNICO. PENA. CRITÉRIOS DE APLICAÇÃO. CULPABILIDADE. CO-AUTOR ESTRANHO ÀSFUNÇÕES DE GERÊNCIA DA INSTITUIÇÃO.4º7.492ÚNICOA gestão fraudulenta é crime próprio cujo sujeitoativo poderá ser todo aquele que tiver poderes para gerir a instituição financeira , conforme definido no

art. 25 da Lei nº 7492, de 1986.O crime de gestão fraudulenta é crime de mão própria. No caso, o terceiro,estranho aos quadros da instituição financeira, responde pelo crime previsto no artigo 19 da Lei nº 7492,de 1986. Precedente do Plenário do STF (HC 93553/SP, Rel. Min. Março Aurélio).O crime do art. 4º, caput,da Lei nº 7.492/86 exige habitualidade o que é incompatível com a continuidade delitiva. O abuso deconfiança é circunstância inerente ao tipo.2574921974924º7.492 (1248 PR 2000.70.07.001248-0, Relator:Relatora, Data de Julgamento: 26/08/2009, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 16/09/2009) 

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UNIDADE 3 

O Fato típico e seus elementos 

3.1 Crime consumado e tentado 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 36. É crime consumado quando nele se reúnem quase todos os elementos de sua definição legal. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 37. Tem-se por crime tentado quando nele se reúnem quase todos os elementos de sua definição legal, e

apenas não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

36. COMENTÁRIO: Errado. É necessário para o crime consumado todos os elementos e não apenas quasetodos, art. 14, I, do CP: “Art. 14 - Diz-se o crime: I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementosde sua definição legal” 

37. COMENTÁRIO: Correto. Art. 14, II, do CP: “Art. 14 - Diz-se o crime: (…) II - tentado, quando, iniciada aexecução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.” 

3.2 Pena da tentativa 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 38. A pena de tentativa é punida com a pena correspondente ao crime consumado, sendo diminuída de umsexto. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

38. COMENTÁRIO: Errado. A pena será diminuída de um a dois terços. Cuidado com esses detalhes que seencontram equivocados no final da questão. Parágrafo único do art. 14 do CP: “ Parágrafo único - Salvo

disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuídade um a dois terços.” 

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3.3 Concurso de crimes 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 39. Deve se considerar crime continuado sempre que os elementos constantes dos autos levarem a essaconclusão. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

39. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. EXAME DA FIXAÇÃO DA PENA PARA VERIFICAÇÃO DE O PACIENTEPODE OU NÃO RECORRER EM LIBERDADE. CONCURSO MATERIAL E CRIME CONTINUADO.1. A possibilidadede recurso não impede, em princípio, a impetração de habeas corpus, desde que, nesta ação

constitucional, se alegue coação à liberdade de locomoção ou abuso de poder.2. Considerou a sentençaque houve concurso de crime e não crime continuado, apesar de, em princípio, os elementos constantesdos autos levaram à conclusão que houve continuidade delitiva. Precedente: HC 2008.01.00.036092-1/GO.PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. EXAME DA FIXAÇÃO DA PENA PARA VERIFICAÇÃO DE O PACIENTEPODE OU NÃO RECORRER EM LIBERDADE. CONCURSO MATERIAL E CRIME CONTINUADO. 1. A possibilidadede recurso não impede, em princípio, a impetração de habeas corpus, desde que, nesta açãoconstitucional, se alegue coação à liberdade de locomoção ou abuso de poder. 2. Considerou a sentençaque houve concurso de crime e não crime continuado, apesar de, em princípio, os elementos constantesdos autos levaram à conclusão que houve continuidade delitiva. Precedente: HC 2008.01.00.036092-1/GO.(HC 2008.01.00.064150-0/GO, Rel. Desembargador Federal Tourinho Neto, Terceira Turma,e-DJF1 p.143 de

02/02/2009): HC 2008.01.00.036092-: HC 2008.01.00.036092- (64150 GO 2008.01.00.064150-0, Relator:DESEMBARGADOR FEDERAL TOURINHO NETO, Data de Julgamento: 13/01/2009, TERCEIRA TURMA, Datade Publicação: 02/02/2009 e-DJF1 p.143) 

3.4 Ilicitude e causas de exclusão 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 40. Se as agressões já tiverem sido cessadas não será causa de excludente de ilicitude, pois já não existia ainexigibilidade de conduta diversa. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

40. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência: APELAÇÃO CRIMINAL - DISPARO DE ARMA DE FOGO - CAUSA SUPRALEGAL E EXCLUSÃO DE ILICITUDADENÃO DEMONSTRADA - CONDENAÇÃO MANTIDA.I. A INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA NÃO PODESER RECONHECIDA SE JÁ HAVIAM CESSADO AS AGRESSÕES.II. RECURSO IMPROVIDO. (22041720068070008

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DF 0002204-17.2006.807.0008, Relator: SANDRA DE SANTIS, Data de Julgamento: 05/08/2010, 1ª TurmaCriminal, Data de Publicação: 18/08/2010, DJ-e Pág. 112). 

3.5 Punibilidade 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 41. O perdão do ofendido pode ser utilizado como causa de extinção de punibilidade em ação penalpública condicionada à representação. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

41. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência: AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA - EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE - PERDÃO DO OFENDIDO -IMPOSSIBILIDADE - 0 perdão do ofendido, como causa de extinção da punibilidade, somente é possível naação exclusivamente privada, não produzindo qualquer efeito na ação penal subsidiária ou na ação penalcondicionada à representação. (24377 SP, Relator: Ronnie Herbert Barros Soares, Data de Julgamento:09/02/2008, 2ª Turma Cível, Data de Publicação: 17/03/2009). 

3.6 Excesso punível 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 42. O agente nas hipóteses de legítima defesa, somente responde pelo excesso doloso. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

42. COMENTÁRIO: Errado. O agente responde pelo excesso doloso e culposo também. Art. 23, CP: “Art. 23- Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III -em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. Parágrafo único - O agente, emqualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.” 

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3.7 Culpabilidade (elementos e causas de exclusão) 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 43. A circunstância de exclusão de culpabilidade deve ser comprovada não podendo se resumir em merasalegações.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

43. COMENTÁRIO: Errada. Jurisprudência: DESERÇÃO. EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE. SÚMULA Nº 03/STM.03Militar que deserta a pretexto deobter ganhos fora do quartel. Circunstância não comprovada, resumindo-se a meras alegações. Incidênciado Verbete Sumular nº 03/STM. Recurso desprovido. Decisão unânime. (50158 DF 2006.01.050158-6,

Relator: HENRIQUE MARINI E SOUZA, Data de Julgamento: 05/05/2006, Data de Publicação: Data daPublicação: 23/06/2006 Vol: Veículo: DJ). 

UNIDADE 4

Imputabilidade penal 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / Agente de Suporte Educacional – SEDU / 2010) 44. A emancipação civil aos dezesseis anos de idade acarreta a imputabilidade penal do adolescente, razãopela qual ele não mais se sujeita às regras do ECA.

(CESPE / Analista Judiciário - STF / 2009) 45. Considere a seguinte situação hipotética. Durante processo movido contra Vitor por tentativa dehomicídio, o MP requereu a instauração de incidente de insanidade mental, pedido que foi deferido pelo

 juiz. No laudo final, foi atestada a sanidade mental de Vitor à época dos fatos. Anteriormente à juntada do

laudo aos autos, entretanto, a defesa comprovou que Vítor havia sido interditado, o que acarretou,inclusive, sua aposentadoria no serviço público. Nessa situação, Vitor será considerado plenamenteimputável, pois a existência de laudo específico de sanidade mental sobrepõe-se à interdição.

(CESPE / Juiz - TRF 1ª Região / 2009) 46. Em relação à embriaguez não acidental, o CP adotou a teoria da actio libera in causa, devendo serconsiderado o momento da prática delituosa e não o da ingestão da substância, para aferir a culpabilidadedo agente.

(CESPE / Defensor Público - DPE-ES / 2009) 47. O estado de embriaguez pode, em tese, reduzir ou eliminar a capacidade do autor de entender ocaráter ilícito ou determinar-se de acordo com esseentendimento, razão pela qual, segundo a jurisprudência do STJ, tal circunstância afasta o reconhecimentoda eventual futilidade de sua conduta.

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(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 48. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal exclui a ilicitude do fato criminoso pelalegítima defesa ou pela falta de discernimento.

(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 

49. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal é irrelevante para a aplicação da pena, poisnão impede a condenação do criminoso.

(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 50. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal é a capacidade de entender o caráter ilícitodo fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 51. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal equivale à potencial consciência dailicitude.

(CESPE / Agente de Investigação e Agente de Polícia - PC-PB / 2009) 52. No ordenamento jurídico brasileiro, a imputabilidade penal equivale à exigibilidade de conduta diversa.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009) 53. O agente que, por desenvolvimento mental retardado, for, ao tempo da ação delituosa, inteiramenteincapaz de entender o caráter ilícito do fato terá sua pena reduzida.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009) 54. O agente que possuía perturbação de saúde mental à época da ação delituosa, não sendo, por tal fato,

inteiramente capaz de determinar-se de acordo com o entendimento do caráter ilícito do fato, será isentode pena.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009) 55. A embriaguez, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, não exclui a imputabilidade penal, salvoquando culposa.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009) 56. A embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, poderá gerar a redução da pena do agente,presentes os requisitos legais.

(CESPE / Analista Judiciário - TJ-DF / 2008) 57. Feliciano, após ingerir, em uma festa na casa de amigos, grande quantidade de álcool, subtraiu oautomóvel de propriedade de Euclides, que estava na garagem externa da residência deste, efetuandoligação direta. Nessa situação, se ficar constatado por laudo pericial que a embriaguez de Feliciano eracompleta, a imputabilidade penal deste ficará excluída.

(CESPE / Defensor - DPE-CE / 2008) 58. De acordo com regra do Código Penal, a pena pode ser reduzida de um a dois terços se o agente, porembriaguez proveniente de caso fortuito, não possuía, ao tempo da ação ou omissão, a plena capacidade

de entender o caráter ilícito do fato ou de comportar-se de acordo com esse entendimento.

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(CESPE / Perito - SGA-AC / 2008) 59. A embriaguez completa e culposa, provocada por álcool ou substância de efeitos análogos, exclui aimputabilidade penal.

(CESPE / Titular de Serviços Notariais e de Registro - TJDFT / 2008) 

60. No estabelecimento da inimputabilidade (ou semi-imputabilidade), vigora o critério biopsicológiconormativo, o que significa que deve existir prova de que o transtorno mental afetou a capacidade decompreensão do agente quanto ao caráter ilícito da sua ação (requisito intelectual) ou a sua capacidade dedeterminação segundo esse conhecimento (requisito volitivo) à época do fato, não bastando, portanto,apenas a existência da enfermidade.

(CESPE / Agente – PC-TO / 2008) 61. Considere a seguinte situação hipotética. Maria, maior de 18 anos de idade, praticou um crime, e, nodecorrer da ação penal, foi demonstrado, por meio do competente laudo, que esta, ao tempo do crime, erainimputável em decorrência de doença mental. Nessa hipótese, Maria será absolvida tendo como

fundamento a inexistência de ilicitude da conduta, embora presente a culpabilidade.

(CESPE / Juiz - TJ – PI / 2007) 62. O Código Penal adotou o critério biológico para aferição da imputabilidade do agente.

(CESPE / Juiz - TJ – PI / 2007) 63. A emoção e a paixão, de acordo com o Código Penal, não servem para excluir a imputabilidade penalnem para aumentar ou diminuir a pena aplicada.

(CESPE / Juiz - TJ – PI / 2007) 

64. A embriaguez preordenada não exclui a culpabilidade do agente, mas pode reduzir a sua pena de um adois terços.

(CESPE / Juiz - TJ – PI / 2007) 65. A embriaguez involuntária incompleta do agente não é causa de exclusão da culpabilidade nem deredução de pena.

(CESPE / Agente penitenciário / 2007) 66. A menoridade penal constitui causa de exclusão da imputabilidade, ficando, todavia, sujeitos às normasestabelecidas na legislação especial, os menores de 18 anos de idade, no caso de praticarem um ilícito

penal.

(CESPE / Agente penitenciário / 2007) 67. Suponha que Joaquim, mentalmente são, praticou, em estado de inconsciência, um homicídio, advindoda ingestão excessiva, porém voluntária, de bebida alcoólica. Nessa situação, Joaquim deverá responderpelo homicídio e poderá ter a pena reduzida de um a dois terços.

(CESPE / Analista de Controle Exeterno - TCU / 2007) 68. Se a embriaguez for completa, proveniente de caso fortuito ou força maior e retirar inteiramente acapacidade de entender o caráter ilícito do fato ou determinar-se de acordo com esse entendimento (era

inteiramente incapaz), nesse caso, existe uma exceção no referido artigo do Código Penal naresponsabilidade e haveria isenção de pena.

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(CESPE / Analista de Controle Externo - TCU / 2007) 69. Se a embriaguez for proveniente de caso fortuito ou força maior e diminuir, mas não abolir, ao mesmotempo a ação ou a omissão, a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se deacordo com esse entendimento (não possuía a plena capacidade), poderá haver a redução facultativa dapena.

(CESPE / Agente da Polícia Federal - DPF / 2004) 70. Considere a seguinte situação hipotética. Hiran, tendo ingerido voluntariamente grande quantidade debebida, desentendeu-se com Caetano, seu amigo, vindo a agredi-lo e a causar-lhe lesões corporais. Nessasituação, considerando que, em razão da embriaguez completa, Hiran era, ao tempo da ação, inteiramenteincapaz de entender a ilicitude de sua conduta e de determinar-se de acordo com este entendimento,pode-se reconhecer a sua inimputabilidade.

(CESPE / Agente da Polícia Federal - DPF / 2004) 71. O Código Penal, ao dispor que “é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento

mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entendero caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento”, adotou o critér iobiológico de exclusão da imputabilidade.

(CESPE / Agente da Polícia Federal - DPF / 2004) 72. Segundo o Código Penal, a emoção e a paixão não são causas excludentes da imputabilidade penal.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

44. COMENTÁRIO: Errado. A maioridade penal somente é alcançada aos 18 anos, de nada vale para efeitospenais a emancipação civil, que mesmo emancipado permanece inimputável.

45. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 26, do Código Penal: “Art. 26 - É isento de pena o agenteque, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ouda omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo comesse entendimento.” concluímos que o Código Penal adotou o sistema biopsicológico. Entendendo assimque a interdição será sobreposta pelo laudo específico de sanidade mental.

46. COMENTÁRIO: Errado. Quando o momento da ação ou omissão onde o agente era imputável édeslocado para o instante em que o indivíduo se fez inimputável, ingestão de álcool (drogas e substânciasentorpecentes em geral), com previsibilidade da conduta criminosa, tudo isso se chama teoria da actio

libera in causa, ação que o indivíduo deliberadamente causou. Mas se a embriaguez for acidental e nãohouver previsibilidade da conduta, não pode se falar na teoria da actio libera in causa.

47. COMENTÁRIO: Errado. Interessante o entendimento do STJ quanto ao afastamento ou reduzimento dacapacidade de entendimento do autor da conduta, mas não afasta a futilidade da mesma.

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48. COMENTÁRIO: Errado. Bom para que se possa cobrar uma atitude do agente é necessário que eleentenda que sua conduta é reprovável, que existe culpabilidade, e caso não observe o que a leideterminada existirá uma sanção predeterminada. Conclui-se que a inimputabilidade exclui a culpabilidadee a legítima defesa exclui a ilicitude.

49. COMENTÁRIO: Errado. O juiz poderá reduzir a pena de 1/3 a 2/3 a pena de acordo com o que sereconhece do agente: imputabilidade, inimputabilidade ou semi-imputabilidade, sendo totalmenterelevante esses fatores para a aplicação da pena pelo juiz, de acordo com o parágrafo único do art. 26 doCP: “Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude deperturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não erainteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esseentendimento.” 

50. COMENTÁRIO: Correto. É basicamente a literalidade do parágrafo único do art. 26 do CP: “ Parágrafoúnico - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúdemental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entendero caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 

51. COMENTÁRIO: Errado. A inimputabilidade é definida na parte final do art. 26 do CP: “Art. 26 - É isento

de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, aotempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou dedeterminar-se de acordo com esse entendimento.” ou seja, se a pessoa é inteiramente capaz de entendero caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, juntamente com suamaioridade penal, ele é imputável, pode a ele ser imputada pena. E de acordo com o art. 21 e seuparágrafo único do CP: “Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato,se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único -Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quandolhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.” a potencial consciência da ilicitude é ofato do agente poder saber se seu comportamento não está de acordo com o ordenamento jurídico, pois

sabemos que existem pessoas que dependendo das condições em que vive, não tem como saber se suaconduta está correta ou não, o fato é saber se ele tem condições de saber sobre sua conduta e não se amesma está correta.

52. COMENTÁRIO: Errado. Não existe essa equivalência trazida na questão, a imputabilidade é um coisa e aexigibilidade de conduta diversa é outra e está elencada no art. 22 da CP: “Art. 22 - Se o fato é cometidosob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superiorhierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.” 

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53. COMENTÁRIO: Errado. Conforme o art. 26, do Código Penal: “Art. 26 - É isento de pena o agente que,por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou daomissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo comesse entendimento.” ou seja, se a pessoa é inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou dedeterminar-se de acordo com esse entendimento, ele é é isento de pena.

54. COMENTÁRIO: Errado. Nesta questão vemos a possibilidade do agente que não era inteiramentecapaz, cabendo a hipótese no parágrafo único do art. 26 do CP: “Parágrafo único - A pena pode serreduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou pordesenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícitodo fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 

55. COMENTÁRIO: Errado. Nos termos do art. 28, II, do Código Penal, nem quando culposa aimputabilidade é excluída, como vemos: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez,voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.” 

56. COMENTÁRIO: Correto. Vemos nesta questão a literalidade do parágrafo 2º, do art. 28, do CódigoPenal: “§ 2º- A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente decaso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de

entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”. 

57. COMENTÁRIO: Errado. Ele não terá a imputabilidade penal excluída, pois sua embriaguez foi voluntáriade acordo com o inciso II do art. 28 do CP: “ Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - aembriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.” 

58. COMENTÁRIO: Correto. Encontramos nesta questão a literalidade do parágrafo 2º, do art. 28, doCódigo Penal: “§ 2º- A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez,proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plenacapacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.”. 

59. COMENTÁRIO: Errado. Somente será isento neste caso, se a embriaguez completa fosse provenientede caso fortuito ou de força maior, mas a culposa não exclui a imputabilidade penal, vemos o art. 28 emseu inciso II e §1º: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntária ou culposa,

pelo álcool ou substância de efeitos análogos. §1º- É isento de pena o agente que, por embriaguezcompleta, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão,

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inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esseentendimento.” 

60. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (HC 33401/RJ)que diz: PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 26, CP. INIMPUTABILIDADE. CRITÉRIO BIOPSICOLÓGICONORMATIVO. 26 CPI - Em sede de inimputabilidade (ou semi-imputabilidade), vigora, entre nós, o critériobiopsicológico normativo. Dessa maneira, não basta simplesmente que o agente padeça de algumaenfermidade mental, faz-se mister, ainda, que exista prova (v.g. perícia) de que este transtorno realmenteafetou a capacidade de compreensão do caráter ilícito do fato (requisito intelectual) ou de determinaçãosegundo esse conhecimento (requisito volitivo) à época do fato, i.e., no momento da ação criminosa. II - Aconstatação da inimputabilidade do ora paciente, no momento da prática do delito, escapa aos limites daestreita via do habeas corpus, visto que exige prova pericial específica. Writ denegado (33401 RJ2004/0011560-7, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 27/09/2004, T5 - QUINTA TURMA,

Data de Publicação: DJ 03.11.2004 p. 212RSTJ vol. 191 p. 453).

61. COMENTÁRIO: Errado. Maria se encaixa no “caput” do art. 26 do CP, que se refere a excludente deculpabilidade, pois a imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade, e não como traz a questãosobre inexistência de ilicitude da conduta. “Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental oudesenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramenteincapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 

62. COMENTÁRIO: Errado. O Código Penal adotou o critério biopsicológico, que é o somatório dos critériosbiológicos, que é o agente ter 18 anos e psicológico entender o caráter ilícito do fato, critério esseencontrado no art. 26 do CP: “Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental oudesenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramenteincapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 

63. COMENTÁRIO: Errado. A questão estava meio certa, bom, vejamos: quando diz que a emoção e apaixão não excluem a imputabilidade penal, está correta de acordo com o art. 28 do CP. Mas, quando dizque não será causa de diminuição está errada, pois nos arts: art. 65, III, "c" e art. 121, parágrafo 1º, doCódigo Penal, traz o entendimento de que será sim causa de diminuição de penal, vou elencar os artigoscitados para uma boa leitura caso você não esteja de posse do seu precioso código:

Art. 28 do CP: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão.” 

Art. 65, III, “c” do CP: “Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena: III - ter o agente: c)cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior,

ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima.” 

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Art. 121 do CP: “Art. 121. Matar alguém: § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo derelevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injustaprovocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.” 

64. COMENTÁRIO: Errado. A embriaguez preordenada não reduz a pena e, nos termos do art. 61, II, “l” doCP: “Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam ocrime: (…) II - ter o agente cometido o crime: (…) l) em estado de embriaguez preordenada.” é circunstânciaque sempre a agrava, quando não constituir ou qualificar o crime. Quando o momento da ação ou omissãoonde o agente era imputável é deslocado para o instante em que o indivíduo se fez inimputável, ingestãode álcool (drogas e substâncias entorpecentes em geral), com previsibilidade da conduta criminosa, tudoisso se chama teoria da actio libera in causa, ação que o indivíduo deliberadamente causou.

65. COMENTÁRIO: Errado. Na verdade realmente não exclui, mas reduz a pena sim, está de acordo com oparágrafo 2º, do art. 28, do Código Penal: “§ 2º- A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente,por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou daomissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esseentendimento.” 

66. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com a literalidade do artigo 27 do CP, são penalmente inimputáveis

os menores de 18 anos: “Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficandosujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.” 

67. COMENTÁRIO: Errado. O art. 28, II do Código Penal é claro ao dizer que a embriaguez voluntária nãoexclui ou atenua a pena: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntária ouculposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.” 

68. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o parágrafo 1º, do art. 28 do Código Penal: “§ 1º- É isento depena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempoda ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se deacordo com esse entendimento.” 

69. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o parágrafo 2º, do art. 28, do Código Penal: “§ 2º- A penapode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força

maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito dofato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 

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70.  COMENTÁRIO: Errado. Podemos observar que no inciso II do art. 28 do CP, que a embriaguezvoluntária não exclui a pena: “Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntáriaou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.” 

71.  COMENTÁRIO: Errado. No art. 26 podemos notar que o nosso Código Penal adotou o sistemabiopsicológico, conforme se verifica da análise do art. 26, do CP: “Art. 26 - É isento de pena o agente que,por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou daomissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo comesse entendimento.” 

72. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o inciso I do art. 28 do CP: “Art. 28 - Não

excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão.” 

UNIDADE 5

Concurso de pessoas 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / Oficial - PM-DF / 2010) 73. Os indivíduos A e B planejaram subtrair aparelhos eletrodomésticos de uma residência. Para tanto,escolheram o período da manhã, pois estavam certos de que, nesse horário, não haveria ninguém noimóvel. Cabia a B apenas a função de vigiar o perímetro externo e dirigir o veículo usado na empreitadacriminosa. Ao entrar na casa, A foi surpreendido pela presença da moradora e, então, após subjugá-la,matou-a, tendo, em seguida, fugido no veículo guiado por B, levando os eletrodomésticos subtraídos.Nessa situação, B não será responsabilizado pelo delito de homicídio. 

(CESPE / Promotor de Justiça - MPE - ES / 2010) 74. Segundo o critério objetivo-formal da teoria restritiva, somente é considerado autor aquele que praticao núcleo do tipo; partícipe é aquele que, sem realizar a conduta principal, concorre para o resultado,auxiliando, induzindo ou instigando o autor. 

(CESPE / Promotor de Justiça - MPE - ES / 2010) 75. Em relação à natureza jurídica do concurso de agentes, o CP adotou a teoria unitária ou monista,segundo a qual cada um dos agentes (autor e partícipe) responde por um delito próprio, havendopluralidade de fatos típicos, de modo que cada agente deve responder por um crime diferente. 

(CESPE / Defensor Público - DPU / 2010) 76. Em se tratando da chamada comunicabilidade de circunstâncias, prevista no Código Penal brasileiro, ascondições e circunstâncias pessoais que formam a elementar do injusto, tanto básico como qualificado,

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comunicam-se dos autores aos partícipes e, de igual modo, as condições e circunstâncias pessoais dospartícipes comunicam-se aos autores. 

(CESPE / Procurador - AGU / 2010) 77. Ao crime plurissubjetivo aplica-se a norma de extensão do art. 29 do Código Penal, que dispõe sobre o

concurso de pessoas, sendo esta, exemplo de norma de adequação típica mediata. (CESPE / Defensor Público - DPE-ES / 2009) 

78. A teoria do domínio do fato, que rege o concurso de pessoas, não se aplica aos delitos omissivos, sejamestes próprios ou impróprios, e deve ser substituída pelo critério da infringência do dever de agir. 

(CESPE / Juiz - TRF 5ª Região / 2009) 79. No CP, adota-se, em relação ao concurso de agentes, a teoria monística ou unitária, segundo a qual,aquele que, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas na medida de sua

culpabilidade; no referido código, adota-se, ainda, o conceito restritivo de autor, entendido como aqueleque realiza a conduta típica descrita na lei, praticando o núcleo do tipo. 

(CESPE / Delegado - PC-PB / 2009) 80. A participação de menor importância configura exceção à teoria monista, adotada pelo CP quanto aoconcurso de pessoas. 

(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 81. Ser co-autor de um crime significa ter sido um agente de menor participação na empreitada criminosa. 

(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 82. O partícipe, para ser considerado como tal, não pode realizar diretamente ato do procedimento típico,tampouco ter o domínio final da conduta. 

(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 83. A participação maior ou menor do agente no crime não influencia na pena. 

(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 84. Não existe a possibilidade de co-autoria em crime culposo. 

(CESPE / Procurador de Estado - PGE-PE / 2009) 85. O autor intelectual é assim chamado por ter sido quem planejou o crime, não é necessariamenteaquele que tem controle sobre a consumação do crime. 

(CESPE / OAB-SP / 2009) 86. As circunstâncias e as condições de caráter pessoal não se comunicam, mesmo quando elementares docrime. 

(CESPE / OAB-SP / 2009) 87. O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, são puníveis,

mesmo se o crime não chegar a ser tentado. 

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(CESPE / OAB-SP / 2009) 88. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas,independentemente de sua culpabilidade. 

(CESPE / Juiz - TRF 1ª Região / 2009) 89. No ordenamento jurídico brasileiro, a natureza jurídica do concurso de pessoas é justificada pelaadoção da teoria monista, na qual inexistem desvios subjetivos de conduta. 

(CESPE / Analista Judiciário - TJ-DF / 2008) 90. Valdir e Júlio combinaram praticar um crime de furto, assim ficando definida a divisão de tarefas entreambos: Valdir entraria na residência de seu ex-patrão Cláudio, pois este estava viajando de férias e,portanto, a casa estaria vazia; Júlio aguardaria dentro do carro, dando cobertura à empreitada delitiva. Nodia e local combinados, Valdir entrou desarmado na casa e Júlio ficou no carro. Entretanto, sem que elestivessem conhecimento, dentro da residência estava um agente de segurança contratado por Cláudio. Aose deparar com o segurança, Valdir constatou que ele estava cochilando em uma cadeira, com uma arma

de fogo em seu colo. Valdir então pegou a arma de fogo, anunciou o assalto e, em face da resistência dosegurança, findou por atirar em sua direção, lesionando-o gravemente. Depois disso, subtraiu todos osbens que guarneciam a residência. Nessa situação, deve-se aplicar a Júlio a pena do crime de furto, umavez que o resultado mais grave não foi previsível.

(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RO / 2008) 91. Considere a seguinte situação hipotética. Gildo e Jair foram denunciados pelo MP. Segundo a inicialacusatória, Gildo teria sido partícipe do crime, pois teria dirigido veículo em fuga, enquanto Jair desferiadez disparos de arma de fogo em direção a Eduardo. Por circunstâncias alheias à vontade dos agentes,consistente no erro de pontaria de Jair, Eduardo não faleceu. Entretanto, Jair foi absolvido pelo júri, tendo

os jurados decidido, por maioria, que ele não produziu os disparos mencionados na denúncia. Nessasituação hipotética, é válida a condenação de Gildo em júri posterior, tendo em vista que o CP adotou,quanto ao concurso de agentes, a teoria da acessoriedade limitada. 

(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RO / 2008) 92. Segundo a teoria monista ou unitária, adotada pelo CP, todos os co-autores e partícipes respondem porum único crime, na medida de sua culpabilidade. Entre as modalidades de participação, a doutrinareconhece a possibilidade da participação por omissão, desde que o partícipe tenha o dever jurídico deimpedir o resultado da conduta. 

(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RR / 2008) 93. No tocante à participação, o CP adota o critério da hiperacessoriedade, razão pela qual, para que opartícipe seja punível, será necessário se comprovar que ele concorreu para a prática de fato típico e ilícito. 

(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RR / 2008) 94. Na conivência ou na participação negativa, não há a possibilidade de punição do agente, ao contráriodo que ocorre na participação por omissão, em que o agente poderá ser punido se não agir para evitar oresultado. 

(CESPE / Promotor de Justiça - MPE-RR / 2008) 95. Ocorre a coautoria sucessiva quando, após iniciada a conduta típica por um único agente, houver aadesão de um segundo agente à empreitada criminosa, sendo que as condutas praticadas por cada um,

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dentro de um critério de divisão de tarefas e união de desígnios, devem ser capazes de interferir naconsumação da infração penal. 

(CESPE / Analista judiciário - STJ / 2008) 96. A participação ínfima ou de somenos é tratada pelo CP da mesma maneira que a menor participação,

tendo ambas como consequência a incidência de minorante da pena em um sexto a um terço. (CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 

97. No concurso de pessoas as circunstâncias objetivas se comunicam, desde que o partícipe tenhaconhecimento delas. 

(CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 98. No concurso de pessoas as circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo quando o partícipe não tiverconhecimento delas. 

(CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 99. No concurso de pessoas as circunstâncias subjetivas nunca se comunicam.

(CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 100. No concurso de pessoas as elementares objetivas sempre se comunicam, ainda que o partícipe nãotenha conhecimento delas. 

(CESPE / Procurador de Estado - PGE-CE / 2008) 101. No concurso de pessoas as elementares subjetivas nunca se comunicam. 

(CESPE / Analista Judiciário - STF / 2008) 102. Em caso de concurso de pessoas para a prática de crime, se algum dos concorrentes participar apenasdo crime menos grave, será aplicada a ele a pena relativa a esse crime, mesmo que seja previsível oresultado mais grave. 

(CESPE / Analista Judiciário - STF / 2008) 103. Em caso de concurso de pessoas para a prática de crime, se algum dos concorrentes participar apenasdo crime menos grave, será aplicada a ele a pena relativa a esse crime, mesmo que seja previsível oresultado mais grave. 

(CESPE / Delegado - SECAD / 2008) 104. Considere a seguinte situação hipotética. Luiz, imputável, aderiu deliberadamente à conduta dePedro, auxiliando-o no arrombamento de uma porta para a prática de um furto, vindo a adentrar naresidência, onde se limitou, apenas, a observar Pedro, durante a subtração dos objetos, mais tarderepartidos entre ambos. Nessa situação, Luiz responderá apenas como partícipe do delito, pois atuou ematos diversos dos executórios praticados por Pedro, autor direto. 

(CESPE / Juiz – TJ-TO / 2007) 105. Segundo a teoria monista, adotada como regra pelo Código Penal brasileiro, todos os co-autores epartícipes devem responder por um crime único. 

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(CESPE / Juiz – TJ-TO / 2007) 106. De acordo com a teoria dualista, que em nenhuma situação é adotada pelo Código Penal brasileiro, oscoautores devem responder por crime doloso e os partícipes, por crime culposo, na medida de suaculpabilidade. 

(CESPE / Procurador – TC-GO/ 2007) 107. No crime de falso testemunho, por se tratar de crime de atuação pessoal ou de mão própria, ou seja,por somente poder ser praticado pelo autor em pessoa, de acordo com o entendimento do STJ, não épossível o concurso de pessoas.

(CESPE / Procurador Municipal - ES / 2007) 108. Constituem requisitos caracterizadores do concurso de pessoas a pluralidade de condutas, o nexo decausalidade, o vínculo subjetivo e a identidade de infração. 

(CESPE / Delegado – PC-PR / 2007) 109. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida desua culpabilidade. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída. 

(CESPE / Delegado – PC-PR / 2007) 110. O concurso de pessoas pode dar-se por ajuste, instigação, cumplicidade, auxílio material ou moral emqualquer etapa do iter criminis. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

73. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com parágrafo 2º do art. 29 do Código Penal: “ § 2º - Se algumdos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena seráaumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.” 

74. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com os parágrafos do art. 29 do CP, vemos que a teoria restritiva doautor traz nítidas diferenças entre o autor e o partícipe, como podemos conferir: “ art. 29 - § 1º - Se aparticipação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. § 2º - Se algumdos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena seráaumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.” 

75. COMENTÁRIO: Errado. A questão não está de toda incorreta, quando ela fala da natureza jurídica dosconcurso de agentes, ela está trazendo o “caput” do art. 29 do CP: “Art. 29 - Quem, de qualquer modo,concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. ” Mas, quandoela fala que o agente responde por crime diferente, se torna errada, por ser uma teoria monista, o crime éúnico e indivisível, mas de forma temperada, pois admite uma punição ao concorrente que quis o crimemenos grave de acordo com o parágrafo 2º do mesmo artigo: “§ 2º - Se algum dos concorrentes quisparticipar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade,na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.” 

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76. COMENTÁRIO: Errado. Está incorreta, pois as circunstâncias e as condições de caráter pessoal secomunicam sim quando elementares do crime, vejamos o art. 30, do Código Penal: “Art. 30 - Não secomunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.” 

77. COMENTÁRIO: Errado. Basta sabermos que nos crimes plurissubjetivos sua aplicação do concurso éimediata, ou seja direta, não há necessidade de aplicação de norma de extensão.

78. COMENTÁRIO: Correto. É exatamente o que traz a teoria do domínio do fato, essa teoria rege oconcurso de pessoas, mas não tem aplicação aos delitos omissivos, tanto se esses delitos forem próprioscomo impróprios, devendo ser substituída pelo critério da infringência do dever de agir.

79. COMENTÁRIO: Correto. A teoria monista pode ser observada no artigo 29 do CP: “Art. 29 - Quem, dequalquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de suaculpabilidade.” e teoria restritiva vemos no parágrafo 2º do mesmo artigo, fazendo a distinção entre autore partícipes quando este último quis participar de um crime menos grave: “§ 2º - Se algum dosconcorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena seráaumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.” 

80. COMENTÁRIO: Errado. O fato do partícipe ter sua pena diminuída de um sexto a um terço, não significaser uma exceção à teoria monista, pois ele responde pelo mesmo crime, vejamos o parágrafo 1º do art. 29do CP: “§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a umterço.” 

81. COMENTÁRIO: Errado. O co-autor não é um agente que tenha uma participação menor no crime, é onúcleo do tipo penal que executado por duas ou mais pessoas, existirá então o autor e os co-autores.

82. COMENTÁRIO: Correto. Pode parecer bobagem, mas para não esquecermos mais vamos observar umpequeno detalhe, partícipe é quem participa, ele não é o “autor principal” da história, ele pratica atos quesão diferentes dos atos do autor, ele não tem o poder de domínio final da conduta e realiza os atosindiretamente.

83. COMENTÁRIO: Errado. Super errado, a a menor ou maior participação do agente influência muito naaplicação da pena, podemos observar que nos parágrafos 1º e 2º do art. 29 do CP, ele traz váriaspossibilidades de diminuição e aumento de pena vejamos: “§ 1º - Se a participação for de menor

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importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. § 2º - Se algum dos concorrentes quisparticipar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade,na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.” 

84. COMENTÁRIO: Errado. Os crimes culposos podem ser cometidos em co-autoria, que é exatamentequando o agente age por imprudência, negligência ou imperícia, podendo agir dois ou mais agente juntos,mas com um mesmo resultado naturalístico.

85. COMENTÁRIO: Errado. Autor intelectual não é somente quem planeja, mas também conseguecontrolar a prática do crime, sendo necessário que o agente tenha capacidade de parar ou prosseguir coma execução do crime agindo de acordo com a sua vontade.

86. COMENTÁRIO: Errado. É exatamente o contrário que diz no art. 30, do Código Penal na sua parte finalquando faz tal ressalva: “Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal,salvo quando elementares do crime.” 

87. COMENTÁRIO: Errado. A questão diz que “são puníveis” enquanto o art. 31, do Código Penal diz que“não são puníveis”: “Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa

em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.” 

88. COMENTÁRIO: Errado. Não será independentemente de sua culpabilidade, mas sim na medida de suaculpabilidade, art. 29, do Código Penal: “Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incidenas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.” 

89. COMENTÁRIO: Errado. Na teoria monista existem sim desvios subjetivos de conduta, conforme lecionao CP, em seu art. 29, § 2º: “§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível oresultado mais grave.” 

90. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com parágrafo 2º, do art. 29, do Código Penal: “§ 2º - Se algumdos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena seráaumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.” 

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91. COMENTÁRIO: Errado. Sendo aceita pela doutrina majoritária a teoria da acessoriedade limitada,precisa necessariamente que haja a punição do autor para que a participação seja também punida,havendo a absolvição do autor, contra o partícipe não haverá condenação.

92. COMENTÁRIO: Correto. A Teoria Monista diz que todos responderão pelo mesmo delito que de algummodo contribuíram para o crime.

93. COMENTÁRIO: Errado. Sendo aceita pela doutrina majoritária a teoria da acessoriedade limitada,precisa necessariamente que haja a punição do autor para que a participação seja também punida,havendo a absolvição do autor, contra o partícipe não haverá condenação, é preciso que o fato principalseja típico, antijurídico, culpável e punível.

94. COMENTÁRIO: Correto. Está muito bem elaborada e correta a questão. O agente que age de formaomissa quando deveria agir de forma comissiva para impedir o resultado, haverá sua participaçãomediante omissão no crime próprio de comissão.

95. COMENTÁRIO: Correto. Esse é um caso de co-autoria sucessiva, mesmo já iniciado o desenvolvimento

do fato criminoso, aparecem mais agentes para garantir seu resultado.

96. COMENTÁRIO: Errado. Não podemos confundir os dispositivos do CP, o art. 29, “caput” traz a pena deacordo com sua culpabilidade, e o §1º do mesmo artigo, traz a diminuição da pena se a participação for demenor importância.

97. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 30 do CP: “Art. 30 - Não se comunicam ascircunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.” 

98. COMENTÁRIO: Errado. Deve haver a comunicação das circunstâncias a partir do conhecimento dopartícipe sobre sua existência, art. 30 do CP: “Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condiçõesde caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.” 

99. COMENTÁRIO: Errado. Nos termos do art. 30, do Código Penal: o art. 30 do CP: “ Art. 30 - Não secomunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.” 

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100. COMENTÁRIO: Errado. Existe extrema necessidade do conhecimento do partícipe das elementarespara que haja a comunicação, art. 30 do CP: “Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condiçõesde caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.” 

101. COMENTÁRIO: Errado. Mais uma vez sobre as elementares subjetivas e sua comunicação, sabemosque exige-se o conhecimento do partícipe sobre as mesmas, art. 30 do CP: “Art. 30 - Não se comunicam ascircunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.” 

102. COMENTÁRIO: Errado. Se houver previsibilidade de resultado mais grave, sua pena não serádiminuída, e sim aumentada, nos termos do § 2º, do art. 29, do Código Penal: “§ 2º - Se algum dosconcorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será

aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.” 

103. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o § 2º, do art. 29, do Código Penal: “§ 2º - Se algum dosconcorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena seráaumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.” 

104. COMENTÁRIO: Errado. Na questão não podemos entender que um dos agentes será partícipe, massim co-autor, pois mesmo que não tenha diretamente realizado a subtração não irá influenciar na suacaracterização de co-autoria.

105. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo a teoria monista, devendo todos os agentesresponder por um único crime.

106. COMENTÁRIO: Errado. Existe uma pequena aplicação da teoria dualista verificada no §2º do art. 29 doCP, quando traz a possibilidade de punição por crime menos grave ao concorrente que quis participar e nãodo realmente praticado: “§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-áaplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível oresultado mais grave.” 

107. COMENTÁRIO: Errado. Conforme a lição de Julio Fabbrini Mirabete, "in" Manual de Direito Penal, Vol.

III, Atlas, 1999, pg. 406: "Na participação, embora os agentes não pratiquem o ato executivo, concorrem,de algum modo, para a realização do delito. Fazer afirmação falsa, ou negar, ou calar a verdade sobre fato

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 juridicamente relevante constituem condutas que permitem as formas de instigação, ajuste, mandato,auxílio, etc. No falso testemunho, portanto, a participação mostra-se perfeitamente possível, (...)."E o ensinamento de Guilherme de Souza Nucci, na sua obra Código Penal Comentado, RT, 4ª edição, pg.944: "(...) já sustentávamos antes da reforma, ser indispensável considerar que muitos partícipesapresentam comportamento mais reprovável do que a testemunha que mentiu, merecendo, pois,

exatamente a mesma sanção. Uma pessoa culta e preparada que induza outra, simples e ignorante, aprestar um depoimento falso pode apresentar comportamento muito mais daninho à sociedade do que aconduta do autor direto da mentira. (...) Diga-se, a bem da verdade, que o desvalor da conduta é idêntico:convencer uma pessoa a mentir à autoridade, por dinheiro ou por força de argumentos escusos, tem acapacidade de ferir com igual intensidade a administração da justiça. Além disso, é preciso anotar que olucro do agente que mente pode não ser visível, de forma que pode não estar configurado o suborno(figura do art. 343), e, ainda assim, o crime de falso é cometido (...). Logo, não vislumbramos óbice algumpara a punição do partícipe no crime do art. 342."E para finalizar o entendimento: Por fim, a jurisprudência majoritária dos tribunais superiores não discrepadeste posicionamento: "PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 342, §2º, DO CÓDIGO PENAL.

TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. JUSTA CAUSA. RETRATAÇÃO DA TESTEMUNHA. EXTENSÃO À PACIENTE,DENUNCIADA POR ORIENTAR, INSTRUIR E INFLUENCIAR AQUELA. I - É possível a participação no delito defalso testemunho. (Precedentes desta Corte e do Pretório Excelso). II - A retratação de um dos acusados,tendo em vista a redação do art. 342, § 2º, do Código Penal, estende-se aos demais co-réus ou partícipes.Writ concedido." (STJ - HC 36.287/SP, Rel. Min. FELIX FISCHER, 5ª T., julg. em 17.05.2005, DJ 20.06.2005 p.305).

108. COMENTÁRIO: Correto. Segundo a doutrina, a questão está muito bem elaborada e correta também.

(Zaffaroni.Pierangeli, 2004, p. 631): “Quando, num delito, intervêm vários autores, ou autores e outrosparticipam de delito sem serem autores, fala-se de ‘concurso de pessoas no delito’ (…) “Participaçãosempre é ‘participação na conduta do autor’, que pode ter a forma de instigação (quando se incentivaalguém ao cometimento de um injusto ou de um delito ou de cumplicidade (quando se coopera comalguém em sua conduta delitiva).” 

109. COMENTÁRIO: Correto. A questão traz o entendimento do caput do art. 29, do Código Penal eseguidamente seu § 1º: “Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a estecominadas, na medida de sua culpabilidade. § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode

ser diminuída de um sexto a um terço.” 

110. COMENTÁRIO: Correto. São várias as formas de participar, mesmo com o crime já iniciado se podefalar em concurso de pessoas.

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UNIDADE 6

Crimes contra a pessoa 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / Analista Judiciário - TRE - MT / 2010) 111. O homicídio praticado mediante paga ou promessa de recompensa classifica-se doutrinariamentecomo crime bilateral.

(CESPE / Promotor - MPE - SE / 2010)112. A natureza jurídica do homicídio privilegiado é de circunstância atenuante especial.

(CESPE / Administração - PM - DF / 2010)113. Um médico praticou aborto de gravidez decorrente de estupro, sem autorização judicial, mas com

consentimento da gestante. Nessa situação, o médico deverá responder por crime, já que provocar abortosem autorização judicial é sempre punível, segundo o CP.

(CESPE / Promotor - MPE - SE / 2010)114. Acerca do homicídio privilegiado, estando o agente em uma das situações que ensejem o seureconhecimento, o juiz é obrigado a reduzir a pena, mas a lei não determina o patamar de redução.

(CESPE / Promotor - MPE - SE / 2010)115. Getúlio, a fim de auferir o seguro de vida do qual era beneficiário, induziu Maria a cometer suicídio, e,ainda, emprestou-lhe um revólver para que consumasse o crime. Maria efetuou um disparo, com a arma

de fogo emprestada, na região abdominal, mas não faleceu, tendo sofrido lesão corporal de naturezagrave. Em relação a essa situação hipotética, Apesar de a conduta praticada por Getúlio ser típica, poisconfigura induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, ele é isento de pena, porque Maria não faleceu.

(CESPE / Promotor - MPE - SE / 2010)116. Acerca do homicídio privilegiado, a violenta emoção, para ensejar o privilégio, deve ser dominante daconduta do agente e ocorrer logo após injusta provocação da vítima.

(CESPE / Defensor Público - DPE - PI / 2009)117. É inadmissível a ocorrência de homicídio privilegiado-qualificado, ainda que a qualificadora seja de

natureza objetiva.

(CESPE / Defensor Público - DPE - PI / 2009)118. No delito de infanticídio incide a agravante prevista na parte geral do CP consistente no fato de avítima ser descendente da parturiente.

(CESPE / Delegado - PC - RN / 2009)119. Na legislação brasileira, não se mostra possível a existência de um homicídio qualificado-privilegiado,uma vez que as causas qualificadoras, por serem de caráter subjetivo, tornam-se incompatíveis com oprivilégio. Além disso, a própria posição topográfica da circunstância privilegiadora parece indicar que ela

não se aplicaria aos homicídios qualificados.

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(CESPE / Soldado - PM - DF / 2009)120. Uma jovem de 20 anos de idade, brasileira, residente em Brasília, engravidou do namorado, tendomantido a gestação em segredo. Dois dias após o nascimento do seu filho, recebeu alta hospitalar e, nocaminho para casa, abandonou-o na portaria de um prédio residencial para ocultar de seus familiares suaprópria desonra, já que moravam em outra cidade e não sabiam da gravidez. Nessa hipótese, a jovem em

tela praticou o delito de abandono de incapaz.

(CESPE / Defensor Público - DPE - AL / 2009)121. A premeditação, apesar de não ser considerada qualificadora do delito de homicídio, pode ser levadaem consideração para agravar a pena, funcionando como circunstância judicial.

(CESPE / Escrivão - PC - PB / 2009)122. O crime de constrangimento ilegal é caracterizado pela ausência de violência ou grave ameaça porparte de quem o comete.

(CESPE / Escrivão - PC - PB / 2009)123. O delito de ameaça pode ser praticado de forma verbal, escrita ou gestual.

(CESPE / OAB / 2009.1)124. Não constituem injúria ou difamação punível a ofensa não excessiva praticada em juízo, na discussãoda causa, pela parte ou por seu advogado e a opinião da crítica literária sem intenção de injuriar oudifamar.

(CESPE / Defensor Público - DPE - PI / 2009)125. São compatíveis, em princípio, o dolo eventual e as qualificadoras do homicídio. É penalmente

aceitável que, por motivo torpe, fútil etc., assuma-se o risco de produzir o resultado.

(CESPE / OAB / 2009.1)126. O CP prevê, para os crimes de calúnia, de difamação e de injúria, o instituto da exceção da verdade,que consiste na possibilidade de o acusado comprovar a veracidade de suas alegações, para a exclusão doelemento objetivo do tipo.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE - MA / 2009)127. Maria Paula, sabendo que sua mãe apresentava problemas mentais que retiravam dela a capacidadede discernimento e visando receber a herança decorrente de sua morte, induziu-a a cometer suicídio. A

vítima atentou contra a própria vida, vindo a experimentar lesões corporais de natureza grave que não alevaram à morte. Nessa situação hipotética, Maria Paula cometeu o crime de induzimento, instigação ouauxílio a suicídio, na forma consumada.

(CESPE / Defensor Público - DPE - PI / 2009)128. No delito de aborto, quando a gestante recebe auxílio de terceiros, não se admite exceção à teoriamonista, aplicável ao concurso de pessoas.

(CESPE / Defensor Público - DPE - PI / 2009)129. Por ausência de previsão legal, não se admite a aplicação do instituto do perdão judicial ao delito de

lesão corporal, ainda que culposa.

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(CESPE / Escrivão - PC - PB / 2009)130. O chefe de uma equipe de vendedores de uma grande rede de supermercados exigiu a presença, emsua sala, de um subordinado que não havia cumprido a meta de vendas do mês e, com a intenção deofender-lhe o decoro, chamou-o de burro e incompetente. Durante a ofensa, apenas os dois encontravam-se no recinto. Nessa situação, o chefe não deverá responder por nenhum delito, uma vez que os crimes

contra a honra só se consumam quando terceiros tomam conhecimento do fato.

(CESPE / OAB - SP / 2008)131. Caso um advogado militante, na discussão da causa, acuse o promotor de justiça de prevaricaçãodurante uma audiência, o crime de calúnia estará amparado pela imunidade judiciária.

(CESPE / Agente Técnico - MPE - AM / 2008)132. Independentemente das consequências do crime de rixa, a punição aos contendores é sempreaplicável.

(CESPE / Direito - DFTRANS / 2008)133. O diretor de uma empresa cujo capital pertence integralmente à União foi acusado publicamente deter cedido à oferta e recebido de particular pagamento (suborno) para que autorizasse alteraçãocontratual, segundo o acusador indevida, que favoreceu a empresa do autor do pagamento. Se não tiverprovas ou se for falsa sua acusação, o acusador, uma vez processado penalmente, poderá ser condenadopor calúnia, mas não por difamação.

(CESPE / Escrivão - PC - TO / 2008)134. O aborto, o homicídio e a violação de domicílio são considerados crimes contra a pessoa.

(CESPE / OAB - SP / 2008)135. Uma advogada que, ao redigir uma petição, difame terceira pessoa que não é parte no processo

 judicial estará amparada pela imunidade judicial.

(CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008)136. Os crimes de calúnia, difamação e injúria ofendem a honra objetiva e o patrimônio da vítima.

(CESPE / OAB - SP / 2008)137. Considere que o advogado da empresa X, na redação de uma petição, injurie um de seus ex-empregados, ora reclamante, sem que tal injúria tivesse relação com a reclamação trabalhista em curso.

Nesse caso, para o reconhecimento da referida imunidade, é dispensável que as imputações ofensivastenham relações de pertinência com o thema decidium.

(CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008)138. O crime de calúnia ofende a honra subjetiva e o patrimônio da vítima.

(CESPE / Escrivão - PC - RN / 2008)139. Não se pune o aborto praticado por médico, se a gravidez tiver resultado de estupro e o aborto,precedido de consentimento da gestante.

(CESPE / OAB - SP / 2008)140. Caso um advogado, em razão do ardor com que defende os interesses de seus clientes,eventualmente, faça alusões ofensivas à honra da parte contrária, desprovidas de animus ofendendi , ele

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estará amparado pela imunidade judiciária, prevista no Código Penal, visto que não constitui injúria oudifamação punível a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador.

(CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008)141. Os crimes de calúnia e difamação ofendem a honra objetiva da vítima.

(CESPE / Escrivão - PC - RN / 2008)142. Não é punido o médico que pratica aborto, mesmo sem o consentimento da gestante, quando agravidez é resultado de crime de estupro.

(CESPE / OAB - SP / 2008)143. O crime de sequestro exige uma conduta omissiva.

(CESPE / Escrivão - PC - RN / 2008)144. Fernando, sem olhar para trás, deu marcha a ré em seu carro, na garagem de sua casa, e atropelou

culposamente seu filho, o qual, em conseqüência, veio a óbito. Nessa situação, o juiz poderá deixar deaplicar a pena, se verificar que as conseqüências da infração atingiram Fernando de forma tão grave que asanção penal se torna desnecessária.

(CESPE / Escrivão - PC - RN / 2008)145. No crime de abandono de recém-nascido, o sujeito ativo só pode ser a mãe e o sujeito passivo é acriança abandonada.

(CESPE / Escrivão - PC - RN / 2008)146. A mulher que mata o filho logo após o parto, por estar sob influência do estado puerperal, não

comete crime.

(CESPE / Escrivão - PC - RN / 2008)147. A pessoa que imputa a alguém fato definido como crime, tendo ciência de que é falso, comete o crimede difamação.

(CESPE / Escrivão - PC - RN / 2008)148. A conduta do filho que, contra a vontade do pai, o mantém internado em casa de saúde, privando-ode sua liberdade, é atípica.

(CESPE / Escrivão - PC - RN / 2008)149. Um menor de idade, ao passar por uma casa e perceber que uma mangueira estava repleta de frutas,resolveu invadir a propriedade no intuito de consumir algumas mangas. No momento em que estavasaciando a fome, o proprietário avistou o ocorrido e, com o objetivo de proteger seu patrimônio, efetuoudisparo em direção ao rapaz, causando-lhe a morte. Nessa situação, a conduta do proprietário caracterizaexercício regular de direito.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

111. COMENTÁRIO: Correto.  Crime bilateral exige dois agentes onde há a figura do mandante e a doexecutor, art. 121, §2º do CP: “§ 2° Se o homicídio é cometido: I - mediante paga ou promessa derecompensa, ou por outro motivo torpe.” 

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112. COMENTÁRIO: Errado. Precisamos entender que o homicídio privilegiado é causa de diminuição depena, e de acordo com o §1º do art. 121 do CP a pena será reduzida de um sexto a um terço: “§ 1º Se oagente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio deviolenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sextoa um terço.” 

113. COMENTÁRIO: Errado. Se o aborto está de acordo com os incisos do art. 128, ele será um abortolegal, sendo uma norma penal permissiva: “Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (…) II - sea gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, deseu representante legal.” 

114. COMENTÁRIO: Errado. O §1° do art. 121 do CP trata do homicídio privilegiado: “§ 1º Se o agentecomete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violentaemoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a umterço.” 

115. COMENTÁRIO: Errado. Tipificado no art. 122 do CP: “Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-seou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; oureclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.” Sua

consumação se dá com os resultados morte ou lesão corporal de natureza grave.

116. COMENTÁRIO: Correto. Temos como elemento temporal neste caso do art. 121, §1° do CP “logo apósinjusta agressão”: “§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social oumoral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz podereduzir a pena de um sexto a um terço.” 

117. COMENTÁRIO: Errado. Somente será admissível se a qualificadora for de natureza objetiva, para queexista a ocorrência de homicídio privilegiado-qualificado.

118. COMENTÁRIO: Errado. O conceito de infanticídio está previsto no art. 123 do Código Penal: “Art. 123 -Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após” 

119. COMENTÁRIO: Errado. Para que exista a ocorrência de homicídio privilegiado-qualificado deverá ser aqualificadora de natureza objetiva.

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120. COMENTÁRIO: Errado. Ela não praticou o crime de abandono de incapaz, art. 133 do CP: “ Art. 133 -Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo,incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono” e sim o crime de exposição ou abandono derecém-nascido, que é uma forma privilegiada do art. 133 que pode ser qualquer incapaz, o crime realmentecometido foi o tipificado no art. 134 do CP: “Art. 134 - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar

desonra própria”.

121. COMENTÁRIO: Correto. É o entendimento do art. 59 do CP: “Art. 59 - O juiz, atendendo àculpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, àscircunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conformeseja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime”. 

122. COMENTÁRIO: Errado. O art. 146 do CP nos diz que: “Art. 146 - Constranger alguém, medianteviolência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade deresistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda”.

123. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com que a lei prevê no artigo 147 do Código Penal admitindo-se vários meios de praticá-lo: “Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outromeio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave”. 

124. COMENTÁRIO: Correto. Trata-se de imunidade literária, artística ou científica, para o salutardesenvolvimento da cultura é o que determina o art. 142 do CP: “Art. 142 - Não constituem injúria oudifamação punível: I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador;II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção deinjuriar ou difamar; III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ouinformação que preste no cumprimento de dever do ofício.”

125. COMENTÁRIO: Correto. É entendimento pacífico nos Tribunais Superiores vejamos: Homicídioqualificado e dolo eventual (compatibilidade). Qualificadora do inciso IV (inexistência). Intimação/excessode linguagem (questões improcedentes). 1. São compatíveis, em princípio, o dolo eventual e asqualificadoras do homicídio. É penalmente aceitável que, por motivo torpe, fútil, etc., assuma-se o risco deproduzir o resultado. 2. A valoração dos motivos é feita objetivamente; de igual sorte, os meios e osmodos. Portanto estão motivos, meios e modos cobertos também pelo dolo eventual. 3. Inexistência, nahipótese, de antinomia entre o dolo eventual e as qualificadoras do motivo torpe e de recurso quedificultou a defesa das vítimas. 4. No caso, entretanto, ausente está, segundo os elementos dos autos, a

qualificadora do inciso IV. 5. Intimação pessoal e excesso de linguagem - questões suscitadas, mas semprocedência. 6. Habeas corpus deferido em parte, a fim de que se exclua do processo a qualificadora do

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inciso IV do § 2º do art. 121 do Cód. Penal (58423 DF 2006/0093270-6, Relator: Ministro NILSON NAVES,Data de Julgamento: 23/04/2007, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJ 25.06.2007 p. 304).

126. COMENTÁRIO: Errado. Vamos ver que a exceção da verdade cabe somente para a calúnia e adifamação, mas não para a injúria como traz o parágrafo 3º do art. 138 e art. 139 no seu parágrafo único,todos do CP, respectivamente: “§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: I - se, constituindo o fatoimputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II - se o fato éimputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141; III - se do crime imputado, embora de açãopública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.” e “Parágrafo único - A exceção da verdadesomente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.” 

127. COMENTÁRIO: Errado. Não será aplicado o art. 122, II, do CP, pois se trata de tentativa de homicídioem sua forma qualificada.

128. COMENTÁRIO: Errado. Na questão temos dois tipos penais para cada agente que buscam o mesmoresultado. O terceiro no crime de aborto responde pelo art. 126 do CP: “Art. 126 - Provocar aborto com oconsentimento da gestante”. E a gestante responde pelo crime do art. 124, segunda parte, do CP: “Art. 124- Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque”. 

129. COMENTÁRIO: Errado. O §8º do art. 129 do CP, se as consequências da lesão forem tão graves para oagente quanto para a vítima, o juiz pode deixar de aplicar a pena, como se fosse o crime de homicídioculposo, vejamos: “§ 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121.”, vejamos também o §5ºdo art. 121 do CP: “§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se asconsequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se tornedesnecessária.” 

130. COMENTÁRIO: Errado. Vê-se no art. 140 do CP: “Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidadeou o decoro”. 

131. COMENTÁRIO: Errado. Com a breve leitura do art. 142 do Código Penal vê-se que ele não abrange ocrime de calúnia, apenas in júria e difamação: “Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível”. 

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132. COMENTÁRIO: Correto. Todos aqueles que participam do crime de rixa, exceto para separar oscontentores, respondem pelos atos de violência, de acordo com o art. 137 do CP: “Art. 137 - Participar derixa, salvo para separar os contendores”. 

133. COMENTÁRIO: Correto. O art. 138 do CP traz o crime de calúnia: “Art. 138 - Caluniar alguém,imputando-lhe falsamente fato definido como crime”. 

134. COMENTÁRIO: Correto. O Título I da Parte Especial do Código Penal abrange os crimes contra apessoa. Dentro deste Título há a subdivisão em seis capítulos, que são: I  – dos crimes contra a vida, II  – lesões corporais, III - da periclitação da vida e da saúde, IV  – da rixa, V – dos crimes contra a honra e VI  – crimes contra a liberdade individual. Dentro dos crimes contra a liberdade individual, Capítulo VI, existe a

Seção II, que trata dos crimes contra a inviolabilidade do domicílio.

135. COMENTÁRIO: Errado. O art. 142, I do CP é sobre as pessoas que fazem parte da relação processual, enão de terceira pessoa: “Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível: I - a ofensa irrogada em

 juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador”.

136. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos os conceitos de cada um dos três crimes, calúnia, difamação e injúria,respectivamente nos arts. 138, 139 e 140 todos do CP: “Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhefalsamente fato definido como crime”; “Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à suareputação”; e “Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”. Os crimes de calúnia edifamação ofendem a honra objetiva da vítima, e injúria ofende a honra subjetiva.

137. COMENTÁRIO: Errado. O art. 142, I do CP: “Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível: I -a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador”. 

138. COMENTÁRIO: Errado. A preocupa no crime de calúnia é com a honra da vítima e não com seupatrimônio, art. 138 do CP: “Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido comocrime”. 

139. COMENTÁRIO: Correto. Vemos no art. 128 em seu inciso II do CP uma regra permissiva: “Art. 128 -

Não se pune o aborto praticado por médico: (…) II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedidode consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.” 

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140. COMENTÁRIO: Correto. A questão está de acordo com o art. 142, inciso I do Código Penal: “ Art. 142 -Não constituem injúria ou difamação punível: I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pelaparte ou por seu procurador.” 

141. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com os conceitos de cada um dos três crimes, calúnia, difamação einjúria, respectivamente nos arts. 138, 139 e 140 todos do CP: “Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhefalsamente fato definido como crime”; “Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à suareputação”; e “Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”. Os crimes de calúnia edifamação ofendem a honra objetiva da vítima, e injúria ofende a honra subjetiva.

142. COMENTÁRIO: Errado. O crime de aborto sem o consentimento da gestante está tipificado no art. 125

do Código Penal: “Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante”. 

143. COMENTÁRIO: Errado. No art. 148 do CP temos o crime de sequestro: “Art. 148 - Privar alguém desua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado”. 

144. COMENTÁRIO: Correto. No crime do parágrafo 5º do art. 121 do CP encontramos o perdão judicial: “§

5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências dainfração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.” 

145. COMENTÁRIO: Correto. O crime próprio encontrado no art. 134 do CP somente pode ser praticadopela mãe da criança, para ocultar sua desonra: “Art. 134 - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultardesonra própria”. 

146. COMENTÁRIO: Errado. O art. 123 do CP vemos o conceito de infanticídio, que é um crime próprio,pois deve ser o próprio filho a vítima do crime: “Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, opróprio filho, durante o parto ou logo após.” 

147. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 138 e 139 do CP o conceito dos crimes de calúnia edifamação respectivamente: “Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido comocrime”; e “Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação”; e “Art. 140 - Injuriar

alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro”. Os crimes de calúnia e difamação ofendem a honraobjetiva da vítima, e injúria ofende a honra subjetiva.

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148. COMENTÁRIO: Errado. Está tipificado no art. 148, §1° no inciso II do CP, é a forma qualificada no crimede sequestro e cárcere privado: “Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcereprivado: § 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: (…) II - se o crime é praticado medianteinternação da vítima em casa de saúde ou hospital”.

149. COMENTÁRIO: Errado. Se o agente age com excesso, este será punível de acordo com o parágrafoúnico do art. 23 do CP: “Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderápelo excesso doloso ou culposo.” 

UNIDADE 7Crimes contra o patrimônio 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / Promotor - MPE - SE / 2010)150. Marcelo, Rubens e Flávia planejaram praticar um crime de roubo. Marcelo forneceu a arma e Rubensficou responsável por transportar em seu veículo os corréus ao local do crime e dar-lhes fuga. A Fláviacoube a tarefa de atrair e conduzir a vítima ao local ermo onde foi praticado o crime. Nessa situaçãohipotética, conforme entendimento do STJ, Rubens foi coautor funcional ou parcial do crime, não sendo a

sua participação de menos importância.

(CESPE / Técnico Judiciário - TRE - BA / 2010)151. Para que o crime de extorsão seja consumado é necessário que o autor do delito obtenha a vantagemindevida.

(CESPE / Técnico Judiciário - TRE - BA / 2010)152. O indivíduo que fizer uso de violência após subtrair o veículo de outro cometerá o denominado roubopróprio.

(CESPE / Técnico Judiciário - TRE - BA / 2010)

153. A subtração de energia elétrica pode tipificar o crime de furto.

(CESPE / Técnico Judiciário - TRE - BA / 2010)154. O crime de dano não admite a tentativa.

(CESPE / Escrivão da Polícia Federal - DPF / 2009)155. Diferenciam-se os crimes de extorsão e estelionato, entre outros aspectos, porque, no estelionato, avítima quer entregar o objeto, pois foi induzida ou mantida em erro pelo agente mediante o emprego defraude; enquanto, na extorsão, a vítima despoja-se de seu patrimônio contra a sua vontade, fazendo-o porter sofrido violência ou grave ameaça.

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(CESPE / OAB / 2009.1)156. O crime de latrocínio só se consuma quando o agente, após matar a vítima, realiza a subtração dosbens visados no início da ação criminosa.

(CESPE / OAB / 2009.1)

157. O crime de extorsão é consumado quando o agente, mediante violência ou grave ameaça, obtém,efetivamente, vantagem econômica indevida, constrangendo a vítima a fazer alguma coisa ou a tolerar queela seja feita.

(CESPE / OAB / 2009.1)158. O crime de apropriação indébita de contribuição previdenciária é delito material, exigindo-se, para aconsumação, o fim específico de apropriar-se da coisa para si (animus rem sibi habendi ).

(CESPE / Analista - TRE - GO / 2009)159. É circunstância que qualifica o crime de furto a prática do delito mediante o concurso de duas ou maispessoas.

(CESPE / Analista - TRE - GO / 2009)160. O furto de coisa comum submete-se à ação penal pública incondicionada.

(CESPE / Analista - TRE - GO / 2009)161. Pratica crime de furto o agente que subtrai coisa alheia móvel, com animus furandi , depois de haverreduzido à impossibilidade de resistência da vítima, haja vista não ter empregado, para a subtração,violência ou grave ameaça, que são elementares do crime de roubo.

(CESPE / Analista - TRE - GO / 2009)162. No crime de extorsão mediante sequestro, praticado em concurso de agentes, o concorrente que o

denunciar à autoridade terá sua pena reduzida, ainda que a delação não facilite a libertação dosequestrado.

(CESPE / Perito - PC - PB / 2009)163. No crime de furto em residência, para efeitos de aplicação da pena, é irrelevante o horário em que oagente pratica a ação criminosa, se durante o dia ou à noite, pois a pena em qualquer situação será amesma.

(CESPE / Perito - PC - PB / 2009)164. O emprego de arma de fogo para a prática do crime de roubo não implica a majoração da penacominada.

(CESPE / Perito - PC - PB / 2009)165. Ainda que o agente não realize a pretendida subtração de bens da vítima, haverá crime de latrocínioquando o homicídio se consumar.

(CESPE / Perito - PC - PB / 2009)166. A fraude eletrônica para transferir valores de conta bancária por meio do Internet banking constituicrime de estelionato.

(CESPE / Perito - PC - PB / 2009)167. Para a consumação do crime de extorsão, é indispensável a obtenção da vantagem indevida.

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(CESPE / Policial - PRF / 2008)168. Roberto tinha a intenção de praticar a subtração patrimonial não-violenta do automóvel de Geraldo.No entanto, durante a execução do crime, estando Roberto já dentro do veículo, Geraldo apareceu e foicorrendo em direção ao veículo. Roberto, para assegurar a detenção do automóvel, ameaçou Geraldogravemente, conseguindo, assim, cessar a ação da vítima e se evadir do local. Nessa situação, Roberto

responderá pelos crimes de ameaça e furto, em concurso material.

(CESPE / Policial - PRF / 2008)169. Fernando, pretendendo roubar, com emprego de arma de fogo municiada, R$ 20.000,00 queAlexandre acabara de sacar em banco, abordou-o no caminho para casa. Alexandre, no entanto, reagiu, eFernando o matou mediante o disparo de seis tiros, empreendendo fuga em seguida, sem consumar asubtração patrimonial. Nessa situação, Fernando responderá por crime de latrocínio tentado.

(CESPE / Policial - PRF / 2008)170. Renato, valendo-se de fraude eletrônica, conseguiu subtrair mais de R$ 3.000,00 da conta bancária de

Ernane por meio do sistema de Internet banking da Caixa Econômica Federal. Nessa situação, Renatoresponderá por crime de estelionato.

(CESPE / Policial - PRF / 2008)171. Uma das distinções entre o crime de concussão e o de extorsão é que, no primeiro tipo penal, ofuncionário público deve exigir a indevida vantagem sem o uso de violência ou de grave ameaça, que sãoelementos do segundo tipo penal referido.

(CESPE / Policial - PRF / 2008)172. No crime de extorsão mediante sequestro, faz jus à delação premiada o co-autor que delatou os

comparsas e indicou o local do cativeiro, ainda que reste comprovado que a vítima tenha sido liberadaapós configurada a expectativa de êxito da prática delituosa, isto é, após o recebimento do dinheiro exigidocomo preço do resgate.

(CESPE / Técnico Judiciário - TJDFT / 2008)173. Considere que Jorge, agente de segurança, em ronda de rotina, percebeu que a porta da tesouraria daempresa onde trabalha havia sido arrombada e que de seu interior havia sido subtraído um pequeno cofremetálico destinado à guarda de numerários. Diante da constatação do crime, Jorge preservou o local até achegada da polícia e a realização da perícia. Nessa situação, a conduta criminosa caracteriza crime de furtoqualificado com rompimento de obstáculo à subtração da coisa.

(CESPE / Técnico Judiciário - TJDFT / 2008)174. Considere que um mecânico, penalmente capaz, tenha recebido um veículo que sabia ser de origemilícita, a fim de executar serviço de remoção de motor. Concluído o serviço, o mecânico recebeu o devidopagamento. Nessa situação, o mecânico cometeu crime de receptação dolosa, pois tinha conhecimento daorigem ilícita do bem.

(CESPE / Técnico Judiciário - TJDFT / 2008)175. Considere que Joaquim, penalmente imputável, tenha feito uma ligação clandestina em sua casa parao desvio e a captação irregular de água que, não passando pelo hidrômetro, o isentava do pagamento de

qualquer contraprestação à companhia abastecedora. Nessa situação, a conduta de Joaquim caracterizacrime de estelionato, em razão da fraude utilizada para a execução do delito. Errado.

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(CESPE / Técnico Judiciário - TJDFT / 2008)176. Considere que Daniel, penalmente capaz, tenha subtraído um talonário de cheques em branco e quetenha utilizado uma de suas cártulas para adquirir mercadorias no comércio. Nessa situação, a conduta deDaniel caracteriza delito de estelionato.

(CESPE / Técnico Judiciário - TJDFT / 2008)177. Para a configuração da conduta típica do crime de extorsão mediante sequestro, é necessário, entreoutros elementos, que a vítima seja privada de sua liberdade de locomoção por tempo juridicamenterelevante, e que a intenção de conseguir a vantagem indevida seja externada.

(CESPE / Técnico Judiciário - TJDFT / 2008)178. Considere que Maria, penalmente capaz, tenha recebido de um entregador um valioso presente eque, posteriormente, tenha constatado o equívoco do entregador, o qual, tendo confundido osdestinatários, passou-lhe às mãos algo que não havia sido a ela dirigido. Demonstrando a inequívocavontade de apropriar-se do bem, Maria passou a usá-lo como se fosse dona dele, recusando-se a restituí-lo

a quem de direito. Nessa situação hipotética, a conduta de Maria não encontra tipificação penal, pois acoisa lhe foi entregue por erro exclusivo de terceiro.

(CESPE / Técnico Judiciário - TJDFT / 2008)179. A apropriação indébita difere do estelionato, pois nela o dolo, ou seja, a vontade de se apropriar, sósurge depois de o agente ter a posse da coisa, recebida legitimamente, enquanto, no estelionato, o doloantecede ao recebimento da coisa.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

150. COMENTÁRIO: Correto. Traz o art. 157, §2° no seu inciso II do CP, que a pena aumenta de um terçoaté metade se há o concurso de duas ou mais pessoas: “Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si oupara outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,reduzido à impossibilidade de resistência: § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: (…) II - se há oconcurso de duas ou mais pessoas”.

151. COMENTÁRIO: Errado. O crime de extorsão encontra seu conceito no art. 158 do CP: “ Art. 158 -Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outremindevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa”. Basta oconstrangimento para consumação do crime, seu mero exaurimento se dá com a vantagem indevida.

152. COMENTÁRIO: Errado. O art. 157 do CP é referente ao roubo próprio: “Art. 157 - Subtrair coisa móvelalheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, porqualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”. E o roubo impróprio tratado na questão está no

§1º do mesmo artigo 157: “§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, empregaviolência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisapara si ou para terceiro.” 

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153. COMENTÁRIO: Correto. A questão está de acordo com o §3° do art. 155 do Código Penal: “ § 3º -Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.” 

154. COMENTÁRIO: Errado. Por ser um crime plurissubsistente, o crime de dano admite a tentativa se elenão alcançar o resultado por circunstâncias alheias a sua vontade.

155. COMENTÁRIO: Correto. O art. 171 do CP traz o crime de estelionato e a fraude é sua característicaessencial, fazendo com que a vítima entregue seu patrimônio por vontade próprio induzida ao erro: “Art.171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguémem erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”; já no crime do art. 158 do CPextorsão a vítima é constrangida a entregar seu patrimônio contra sua vontade: “ Art. 158 - Constrangeralguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida

vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa” 

156. COMENTÁRIO: Errado. Na Súmula 610 do Supremo Tribunal Federal: “Há crime de latrocínio, quandoo homicídio se consuma, ainda que não se realize o agente a subtração de bens da vítima.” somente temoslatrocínio com o falecimento da vítima, mesmo que o agente não consiga levar seus bens.

157. COMENTÁRIO: Errado. O art. 158 do CP traz crime de extorsão, e por ser um crime formal a merarealização do comportamento da vítima já consuma o crime, não precisando que haja a obtenção davantagem indevida: “Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuitode obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazeralguma coisa” e para firmarmos o entendimento vemos a súmula 96 do STJ: “O crime de extorsãoconsuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida.” 

158. COMENTÁRIO: Errado. Não precisa que o agente alcance a um fim específico de apropriar-se da coisa

para si, pois é um crime de dolo genérico: “Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social ascontribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional”. 

159. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o art. 155, §4°, inciso IV do Código Penal:“Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: § 4º - A pena é de reclusão de dois a oitoanos, e multa, se o crime é cometido: (…) IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.” 

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160. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 156 do Código Penal: “Art. 156 - Subtrair o condômino,co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa comum ”, deve seratravés de ação penal pública condicionada à representação, por ser furto de coisa comum.

161. COMENTÁRIO: Errado. Vamos separar as coisas, pois a questão misturou tudo. Furto é encontrado noart. 155 do CP: “Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel”; e a situação encontrada naquestão trata-se de roubo encontrado no art. 157 do CP: “Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si oupara outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,reduzido à impossibilidade de resistência”. 

162. COMENTÁRIO: Errado. Pode ter a redução da pena no crime de extorsão mediante sequestro se

houver delação premiada, para que se consiga a facilitar a libertação do sequestrado, §4º do art. 159 doCP: “§4º- Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando alibertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.” 

163. COMENTÁRIO: Errado. O horário do cometimento do crime poderá ser aumentada se ocorrida nohorário noturno, de um terço, §1º do art. 155 do CP: “ § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime épraticado durante o repouso noturno.” 

164. COMENTÁRIO: Errado. O Código Penal, em seu art. 157, §2°, inciso I diz que: “Art. 157 - Subtrair coisamóvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la,por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: § 2º - A pena aumenta-se de um terço atémetade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma”.

165. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a Súmula 610 do Supremo Tribunal Federal: “Há crime de

latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não se realize o agente a subtração de bens davítima.

166. COMENTÁRIO: Errado. A pena agravada como furto qualificado se houver abuso de confiança, deacordo com o art. 155, §4º no inciso II do CP: “§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se ocrime é cometido: (…) II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza”. 

167. COMENTÁRIO: Errado. O art. 158 do CP traz crime de extorsão, e por ser um crime formal a merarealização do comportamento da vítima já consuma o crime, não precisando que haja a obtenção da

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vantagem indevida: “Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuitode obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazeralguma coisa” e para firmarmos o entendimento vemos a súmula 96 do STJ: “O crime de extorsãoconsuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida.” 

168. COMENTÁRIO: Errado. O crime será de roubo, §1º do art. 157 do CP: “ Art. 157 - Subtrair coisa móvelalheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, porqualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depoisde subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidadedo crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.” 

169. COMENTÁRIO: Errado. O Supremo Tribunal Federal na súmula 610 tratou do tema: “Há crime de

latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não se realize o agente a subtração de bens davítima.” 

170. COMENTÁRIO: Errado. A pena agravada como furto qualificado se houver abuso de confiança, deacordo com o art. 155, §4º no inciso II do CP: “§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se ocrime é cometido: (…) II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza”. Tendo comovítima a Caixa Econômica Federal, e não a pessoa física Renato, que é cliente. E Ernane responderá pelocrime de furto qualificado enquadrado no art. 155, §4º no inciso II do CP acima citado.

171. COMENTÁRIO: Correto. Vamos ver os artigos referentes aos crimes de concussão e extorsãoencontrados respectivamente nos arts. 316 e 158 ambos do CP: “Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem,direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagemindevida”; e “Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obterpara si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer algumacoisa”. 

172. COMENTÁRIO: Errado. Deve haver necessária utilização da informação prestada pelo coautor, pois seoutro modo não for eficaz a vítima de nada será diminuída a pena. Pois deve facilitar a libertação dosequestrado, §4º do art. 159 do CP: “§4º- Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que odenunciar à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a doisterços.” 

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173. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 155, § 4°, I do CP: “§ 4º - A pena é de reclusão dedois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo àsubtração da coisa” 

174. COMENTÁRIO: Errado. O crime citado na questão é o de receptação qualificada pelo exercício deatividade comercial, art. 180, §1° do Código Penal: “§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar,ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, emproveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber serproduto de crime”.

175. COMENTÁRIO: Errado. Com o art. 155, §4º no inciso II do CP temos o crime de furto mediante fraude:

“§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: (…) II - com abuso deconfiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza”.

176. COMENTÁRIO: Correto. A questão está de acordo com a súmula 17 do Superior Tribunal de Justiça:“Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido.” 

177. COMENTÁRIO: Correto. A questão encontra amparo no art. 159 do CP: “Art. 159 - Sequestrar pessoacom o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”. 

178. COMENTÁRIO: Errado. O Código Penal, no seu art. 169: “Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisaalheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza” deverá ser responsabilizada pelocrime.

179. COMENTÁRIO: Correto. A questão está de acordo com os artigos 168 e 171 do CP, o primeiro artigotrata do crime de apropriação indébita e o segundo artigo trata do crime de estelionato.

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UNIDADE 8

Crimes contra a fé pública 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / Advogado – CAIXA / 2010)180. Um cliente de determinado banco falsificou documentos pessoais de terceiro, comprovante deresidência, entre outros documentos, com a finalidade de abertura de conta-corrente em estabelecimentobancário. Após a abertura da conta, recebeu cartões de crédito e débito e, decorridas algumas semanas,solicitou e conseguiu empréstimos bancários. Entretanto, antes de levantar os valores disponibilizados naconta-corrente, o agente arrependeu-se das condutas delituosas praticadas e confessou todo o ocorrido aogerente do banco que imediatamente fez o bloqueio da conta. Nessa situação, está presente a figura dadesistência voluntária prevista no CP, o que enseja a exclusão de ilicitude do fato.

(CESPE / Advogado – CAIXA / 2010)181. O sistema penal brasileiro, no tocante aos delitos contra a fé pública, unificou os crimes de atribuir-sefalsa identidade para obter vantagem e o uso, como próprio, de documento de identidade alheio, em umaúnica figura típica, ressaltando, nesses casos, a possibilidade da incidência de sanção penal mais severa, seo fato constituir elemento de crime mais grave.

(CESPE / Procurador - AGU / 2010)182. É atípica a conduta do agente que desvia e faz circular moeda cuja circulação ainda não estavaautorizada, pois constitui elementar do crime de moeda falsa a colocação em circulação de moeda comcurso legal no país ou no exterior.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE - MA / 2009)183. A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de moeda falsa, decompetência da justiça federal.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE - MA / 2009)184. A substituição de fotografia no documento de identidade verdadeiro caracteriza, em tese, o delito defalsa identidade.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE - MA / 2009)

185. Aquele que, por solicitação de um policial, apresenta carteira de habilitação falsa não comete o crimede uso de documento falso, uma vez que a conduta não foi espontânea.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE - MA / 2009)186. No delito de falsidade ideológica, o documento é formalmente perfeito, sendo, no entanto, falsa aideia nele contida.

(CESPE / Procurador - BACEN / 2009)187. No crime de falsificação de documento público, o fato de ser o agente funcionário público é umindiferente penal, ainda que esse agente cometa o crime prevalecendo-se do cargo, tendo em vista que tal

delito é contra a fé e não contra a administração pública.

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(CESPE / Procurador - BACEN / 2009)188. No crime de falsidade ideológica, o documento é materialmente verdadeiro, mas seu conteúdo nãoreflete a realidade, seja porque o agente omitiu declaração que dele deveria constar, seja porque neleinseriu ou fez inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita.

(CESPE / Analista - TCE - AC / 2009)189. Considere que Juanito, cidadão espanhol fugitivo da justiça daquele país e residente no Brasil, ao serabordado por policial brasileiro, apresentou-se com outro nome, a fim de permanecer no territórionacional. Nesse caso, Juanito não praticou, sequer em tese, crime contra a fé pública.

(CESPE / Delegado - PC - PB / 2009)190. É atípica a conduta do agente que restitui à circulação, mesmo tendo recebido de boa-fé, papelfalsificado pela supressão de sinal indicativo de sua inutilização, da qual tomou posterior conhecimento.

(CESPE / Delegado - PC - PB / 2009)

191. Com relação ao crime de moeda falsa, se o falsificador exportar, vender ou introduzir na circulação amoeda, responderá pelos diversos crimes em concurso formal homogêneo.

(CESPE / Procurador - FPH - SE / 2008)192. É atípica a conduta de quem restitui à circulação cédula recolhida pela administração pública para serinutilizada

(CESPE / Procurador - FPH - SE / 2008)193. O direito penal não pune os atos meramente preparatórios do crime, razão pela qual é atípica aconduta de quem simplesmente guarda aparelho especialmente destinado à falsificação de moeda sem

efetivamente praticar o delito.

(CESPE / Auditor Fiscal - PM - Teresina / 2008)194. O agente que falsifica documento público e, posteriormente, o utiliza responde pelos crimes defalsificação e de uso de documento falso, uma vez que realizou ações autônomas e distintas.

(CESPE / Auditor Fiscal - PM - Teresina / 2008)195. João, comerciante estabelecido em determinado município, falsificou várias cédulas de dólar norte-americano, sendo certo que a quantia falsificada corresponde a R$ 100.000,00. Nessa situação hipotética,João praticou, em tese, o crime de moeda falsa.

(CESPE / Procurador - PM - Aracaju / 2008)196. Considere a seguinte situação hipotética. Kátia, proprietária de uma lanchonete, recebeu, de boa-fé,uma moeda falsa. Após constatar a falsidade da moeda, para não ficar no prejuízo, Kátia restituiu a moedaà circulação. Nessa situação, a conduta de Kátia é atípica, pois ela recebeu a moeda falsa de boa-fé.

(CESPE / Procurador - PM - Aracaju / 2008)197. No crime de falsificação de documento público, se o agente é funcionário público e comete o delitoprevalecendo-se do cargo, sua pena será aumentada em um sexto.

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(CESPE / Procurador - PM - Aracaju / 2008)198. O crime de falsidade material de atestado ou certidão prevê pena de detenção ao agente que opratica. No entanto, se o crime for praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa deliberdade, a pena de multa.

(CESPE / Procurador - PM - Natal / 2008)199. José falsificou determinado documento público, usando-o em seguida. Nessa situação, José deveresponder, em tese, pelos delitos de falsificação de documento público e uso de documento falso, emconcurso material.

(CESPE / Procurador - PM - Natal / 2008)200. Paulo, por ter sido reprovado nos testes do DETRAN, encomendou carteira nacional de habilitação(CNH) a um falsário. Parado em uma blitz, por exigência da autoridade policial, apresentou a CNHfalsificada. Nessa situação, segundo a jurisprudência majoritária do STJ e do STF, Paulo cometeu, em tese, odelito de uso de documento falso.

(CESPE / Fiscal Tributário - PM - Vila Velha - ES / 2008)201. O médico que, no exercício de sua profissão, fornecer atestado médico falso, pratica o crime defalsidade de atestado médico, que, se cometido com o intuito de lucro, deve ser punido de forma maissevera.

(CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008)202. A falsificação de uma nota promissória endossável configure o crime de falsificação de documentopúblico.

(CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008)203. A falsidade ideológica somente se aplica à omissão de declaração em documento público.

(CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008)204. A falsidade ideológica somente se aplica à inserção de declaração falsa em documento particular.

(CESPE / Estagiário - Defensoria - SP / 2008)205. A falsificação de um cheque endossável configura o crime de falsificação de documento particular.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

180. COMENTÁRIO: Errado.  A desistência voluntária não se aplica ao caso da questão, pois por ser umcrime de mero exaurimento, não admite tal circunstância, sendo aplicado o art. 297 do CP: “ Art. 297 -Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro”.

181. COMENTÁRIO: Errado. Vamos analisar que no Código Penal existem dois tipos penais distintos, o art.

307 (dano a outrem) e art. 308 (usar como própria identidade de terceiro), respectivamente: “ Art. 307 -Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, oupara causar dano a outrem” e “Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de eleitor, caderneta de

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reservista ou qualquer documento de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se utilize,documento dessa natureza, próprio ou de terceiro”.

182. COMENTÁRIO: Errado. O Código Penal no seu art. 289 “Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro” e terá as mesmas penas se oagente incorrer em seu §4º do mesmo artigo: “§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circularmoeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.” 

183. COMENTÁRIO: Errado. A súmula 73 do Superior Tribunal de Justiça é utilizada na questão, vejamos:“A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, dacompetência da Justiça Estadual.” sendo que a competência é da Justiça Estadual e não da Justiça Federal

como traz a questão.

184. COMENTÁRIO: Errado. Não será delito de falsa identidade, mas sim de falsificação de documentopúblico, art. 297 do Código Penal: “Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterardocumento público verdadeiro”. 

185. COMENTÁRIO: Errado. A questão traz o crime do art. 304 do CP e a jurisprudência do SuperiorTribunal de Justiça: “Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referemos arts. 297 a 302” dizem que não precisa a utilização efetiva de tais documentos para que se caracterize ocrime.

186. COMENTÁRIO: Correto. O crime de falsidade ideológica, art. 299 do CP é feita num documentoperfeito com conteúdo falso: “Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que deledevia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim

de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”. 

187. COMENTÁRIO: Errado. No §1° do art. 297 do CP: “Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte,documento público, ou alterar documento público verdadeiro: § 1º - Se o agente é funcionário público, ecomete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.” 

188. COMENTÁRIO: Correto. O crime de falsidade ideológica, art. 299 do CP é feita num documentoperfeito com conteúdo falso: “Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele

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devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fimde prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”. 

189. COMENTÁRIO: Errado. Está previsto no art. 309 do Código Penal: “Art. 309 - Usar o estrangeiro, paraentrar ou permanecer no território nacional, nome que não é o seu” 

190. COMENTÁRIO: Errado. O art. 289, §2° do Código Penal: “Art. 289 - Falsificar, fabricando-a oualterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro: § 2º - Quem, tendorecebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer afalsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.” 

191. COMENTÁRIO: Errado. O crime de moeda falsa, art. 289 do Código Penal: “Art. 289 - Falsificar,fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro”responderá apenas por um delito mesmo sendo um crime de ação múltipla.

192. COMENTÁRIO: Errado. Disposto no art. 290 do Código Penal: “Art. 290 - Formar cédula, nota oubilhete representativo de moeda com fragmentos de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; suprimir, em

nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restituí-los à circulação, sinal indicativo de suainutilização; restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em tais condições, ou já recolhidos para o fim deinutilização”. 

193. COMENTÁRIO: Errado. São vários os núcleos do crime do art. 291 do CP: “Art. 291 - Fabricar, adquirir,fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquerobjeto especialmente destinado à falsificação de moeda”.

194. COMENTÁRIO: Errado. São crimes que podem ser realizados distintamente, mas o entendimento dosTribunais Superiores é que o uso do documento falso pelo próprio agente falsificador é mero exaurimentodo crime de falsificação de documento público. Crimes encontrados nos arts. 297 e 304 do CP: “ Art. 297 -Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro”; e “Art. 304- Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302”. 

195. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 289 do Código Penal: “Art. 289 - Falsificar,fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro”. 

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196. COMENTÁRIO: Errado. Se depois de recebida conhecer da falsidade da moeda e a coloca emcirculação, se enquadra no §2º do art. 289 do CP: “§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, comoverdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido comdetenção, de seis meses a dois anos, e multa.” 

197. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 297, §1° do CP: “§ 1º - Se o agente é funcionáriopúblico, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.” 

198. COMENTÁRIO: Correto. Vejamos o artigo 301 do Código Penal seguido pela questão: “Art. 301 -Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém aobter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem”.

199. COMENTÁRIO: Errado. Será delito falsificação de documento público, art. 297 do Código Penal: “Art.297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro ”. Aquestão traz o crime do art. 304 do CP e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: “ Art. 304 - Fazeruso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302” dizem que nãoprecisa a utilização efetiva de tais documentos para que se caracterize o crime, o uso do documento falso éde mero exaurimento pelo crime de falsificação de documento público.

200. COMENTÁRIO: Correto. Necessário se faz que o agente se utilize do documento falso como se fosseverdadeiro para um fim específico para responder pelo crime do art. 304 do CP e a jurisprudência doSuperior Tribunal de Justiça: “Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que sereferem os arts. 297 a 302”.

201. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o artigo 302 do Código Penal: “Art. 302 - Dar o médico,

no exercício da sua profissão, atestado falso” E se houver finalidade de lucro ainda haverá multa para omédico: “Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.” 

202. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o parágrafo 2° do art. 297 do Código Penal: “ Art. 297 -Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro”.

203. COMENTÁRIO: Errado. Pois de acordo com o art. 298 do CP, diz que, Falsificação de DocumentoParticular: "Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documentoparticular verdadeiro". 

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204. COMENTÁRIO: Errado. Falsidade ideológica também abrange documento público. 

205. COMENTÁRIO: Errado. A falsificação de cheque se equipara a documento público de acordo com o

art. 297, §2º, CP: "§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidadeparaestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livrosmercantis e o testamento particular."

UNIDADE 9

Crimes contra a administração pública 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / Administrativo - AGU / 2010)206. Um servidor da administração direta da União, violando dever funcional, apropriou-se de benspúblicos de que tinha posse em razão do cargo e vendeu-os a terceiros, auferindo assim proveitofinanceiro. Nessa hipótese, o agente deverá responder pelo delito de peculato, sem prejuízo das sançõesadministrativas correspondentes. 

(CESPE / Administrativo - AGU / 2010)

207. Um servidor público, nomeado para elaborar prova de concurso para a progressão de servidores paraclasse imediatamente superior, antecipou a alguns candidatos as questões e as respostas do exame, o queacarretou graves consequências de ordem administrativa e patrimonial devido à anulação do certame.Nessa situação, além das sanções administrativas correspondentes, o agente responderá pelo crime deviolação de sigilo funcional. 

(CESPE / Administrativo - AGU / 2010)208. Um delegado de polícia, por desleixo e mera indolência, omitiu-se na apuração de diversasocorrências policiais sob sua responsabilidade, não cumprindo, pelos mesmos motivos, o prazo deconclusão de vários procedimentos policiais em curso. Nessa situação, a conduta do policial constitui crime

de prevaricação. 

(CESPE / Administrativo - AGU / 2010)209. Um policial militar em serviço, ao abordar um cidadão, exigiu dele o pagamento de determinada somaem dinheiro, utilizando-se de violência e ameaçando-o de sequestrar o seu filho. A vítima, ante o temor daameaça, cedeu às exigências formuladas e entregou ao policial a quantia exigida. Nessa situação, nãoobstante a prática de crime pelo agente, não há que se falar em delito de concussão, pois inexiste nexocausal entre a função pública desempenhada pelo policial e a ameaça proferida. 

(CESPE / Administrativo - AGU/ 2010)

210. Um funcionário que ocupa cargo em comissão de uma prefeitura foi exonerado, de ofício, peloprefeito, tendo sido formalmente cientificado do ato mediante comunicação oficial devidamente publicadano diário oficial. A despeito disso, o servidor continuou a praticar atos próprios da função pública, sem

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preencher condições legais para tanto. Nessa situação, configurou-se o delito de usurpação de funçãopública. 

(CESPE / Procurador - BACEN / 2009)211. Não haverá o crime de condescendência criminosa quando faltar ao funcionário público competência

para responsabilizar o subordinado que cometeu a infração no exercício do cargo. (CESPE / Procurador - BACEN / 2009)

212. No crime de prevaricação, a satisfação de interesse ou sentimento pessoal é mero exaurimento docrime, não sendo obrigatória a sua presença para a configuração do delito. 

(CESPE / Procurador - BACEN / 2009)213. A ocorrência de prejuízo público como resultado do fato não influencia a pena do crime de abandonode função. 

(CESPE / Analista - IBRAM / 2009)214. O agente público que, descumprindo dever funcional, praticar ato de ofício apenas por ceder àinfluência de outrem comete o crime de prevaricação. 

(CESPE / Analista - IBRAM / 2009)215. O agente público que, mediante ameaças e lesão corporal, exige vantagem pecuniária indevidacomete o crime de concussão. 

(CESPE / Analista Judiciário - TRE-MA / 2009)216. No delito de peculato, é desnecessário o elemento subjetivo do tipo denominado animus rem sibi

habendi, sendo certo que o mero uso do bem público para satisfazer interesse particular, ainda que hajadevolução posterior, configura o crime em tela. 

(CESPE / Analista Judiciário - TRE-MA / 2009)217. É inadmissível a aplicação do princípio da insignificância aos delitos praticados contra a administraçãopública.

(CESPE / Analista Judiciário - TRE-MA / 2009)218. A autoridade administrativa que se nega a cumprir ordem judicial para satisfazer sentimento pessoalpratica o delito de desobediência. 

(CESPE / Analista Judiciário - TRE-MA / 2009)219. Comete o crime de concussão o médico de hospital público que exige de paciente, em razão de suafunção, dinheiro para viabilizar o atendimento pelo SUS. 

(CESPE / Analista Judiciário - TRE-MA / 2009)220. Se um gerente do Banco do Brasil, entidade paraestatal, apropriar-se de dinheiro particular de quetem a posse em razão do cargo, o crime por ele cometido será o de apropriação indébita, uma vez que elenão pode ser considerado funcionário público para fins penais. 

(CESPE / Analista Judiciário - TRE-MA / 2009)221. No crime de concussão, o ressarcimento do dano é causa de extinção da punibilidade. 

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(CESPE / Analista Judiciário - TRE-MA / 2009)222. Para que se configure o crime de desvio irregular de verbas, é necessário que as contas do gestorpúblico sejam rejeitadas pelo tribunal de contas. 

(CESPE / Auditor – SESCONT-ES / 2009)

223. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o peculato, na modalidade desvio, écrime formal, consumando-se independentemente de prejuízo efetivo para a administração pública. 

(CESPE / Agente da Polícia Federal - DPF / 2009)224. Considere a seguinte situação hipotética. Tancredo recebeu, para si, R$ 2.000,00 entregues porFernando, em razão da sua função pública de agente da Polícia Federal, para praticar ato legal, que lhecompetia, como forma de agrado. Nessa situação, Tancredo não responderá pelo crime de corrupçãopassiva, o qual, para se consumar, tem como elementar do tipo a ilegalidade do ato praticado pelofuncionário público. 

(CESPE / Agente da Polícia Federal - DPF / 2009)225. Caso um policial federal preste ajuda a um contrabandista para que este ingresse no país e concretizeum contrabando, consumar-se-á o crime de facilitação de contrabando, ainda que o contrabandista nãoconsiga ingressar no país com a mercadoria. 

(CESPE / Analista jurídico - SEBRAE-BA / 2009)226. Tratando-se de peculato culposo, a reparação do dano, a qualquer momento, extingue a punibilidadedo agente. 

(CESPE / Analista jurídico - SEBRAE-BA / 2009)227. Equipara-se a funcionário público, para fins penais, quem exerce cargo, emprego ou função em

entidade paraestatal. (CESPE / Procurador Judicial – IPOJUCA-PE / 2009)

228. O agente público que, embora não tendo a posse do dinheiro, o subtrai em proveito próprio, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário, comete modalidade de peculato. 

(CESPE / Procurador Judicial - IPOJUCA-PE / 2009)229. O agente que solicita vantagem a pretexto de influir em ato funcional praticado por funcionáriopúblico comete o crime de exploração de prestígio, cujo sujeito ativo deve ser funcionário público. 

(CESPE / Assistente Administrativo - MPE-RR / 2009)230. O agente que facilita a revelação de fato de que tem ciência em razão do cargo que ocupa, mas quedeveria permanecer em segredo não pratica crime, mas pode ser responsabilizado administrativamentepela prática de infração disciplinar. 

(CESPE / Assistente Administrativo - MPE-RR / 2009)231. O servidor público que se apropria, em proveito próprio, de dinheiro público de que tem a posse emrazão do cargo que ocupa, pratica o crime de peculato. 

(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009)

232. No crime de corrupção passiva, se, por causa do delito, o funcionário retardar a prática de ato deofício, haverá mero exaurimento da conduta delituosa, que não conduz ao aumento de pena. 

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(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009)233. No crime de prevaricação, a satisfação de interesse ou sentimento pessoal, que motiva a prática docrime, é necessária para a existência do crime. 

(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009)

234. Pratica crime de prevaricação o funcionário que deixa, por indulgência, de responsabilizarsubordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar ofato ao conhecimento da autoridade competente. 

(CESPE / Analista Judiciário - TRE – GO / 2009)235. No crime de advocacia administrativa, a legitimidade ou ilegitimidade do interesse privadopatrocinado perante a administração pública não influi na pena.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

206. COMENTÁRIO: Correto. O conceito pode ser encontrado no art. 312 do CP: “Art. 312 - Apropriar-se ofuncionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem aposse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”.

207. COMENTÁRIO: Correto. A conduta encontra-se definida no art. 325 do CP: “Art. 325 - Revelar fato deque tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação”.

208. COMENTÁRIO: Errado. A definição de prevaricação está no art. 319 do Código Penal: “ Art. 319 -Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa delei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”, dica para decorar a definição de prevaricação:PREVARICAÇÃO = SENTIMENTO = CORAÇÃO; PREVARICAÇÃO = CORAÇÃO ! ! ! A dica é tão ruim que vocêacaba decorando nem que não queira.

209. COMENTÁRIO: Correto. No art. 316 do CP nos diz o que precisamos para que exista o crime deconcussão: “Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ouantes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida”. E o caso da questão não se enquadra de formaalguma no crime de concussão.

210. COMENTÁRIO: Errado. O que ocorreu na questão não configura o crime de usurpação de funçãopública, previsto no art. 328 do Código Penal: “Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública”.

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211. COMENTÁRIO: Errado. Mesmo o funcionário não sendo competente, ele deve levar o fato aoconhecimento da autoridade competente, art. 320 do CP: “Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência,de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe faltecompetência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente”.

212. COMENTÁRIO: Errado. No crime de prevaricação deve coexistir o dolo junto com o elementosubjetivo para que possa ser caracterizado o crime, art. 319 do Código Penal: “Art. 319 - Retardar ou deixarde praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazerinteresse ou sentimento pessoal”.

213. COMENTÁRIO: Errado. A pena pode ser aumentada se do abandono de função resultar prejuízo

público, § 1º, do art. 323 do Código Penal: “Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidosem lei: § 1º - Se do fato resulta prejuízo público”.

214. COMENTÁRIO: Errado. A questão traz a caracterização do delito de corrupção passiva, § 2º, do art.317, do Código Penal: “§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, cominfração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem”.

215. COMENTÁRIO: Errado. A questão traz o delito de concussão do art. 316 do CP: “ Art. 316 - Exigir, parasi ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razãodela, vantagem indevida” 

216. COMENTÁRIO: Errado. É necessário sim o elemento subjetivo dolo do crime chamado de animus rem

sibi habendi , para o crime de peculato encontrado no art. 312 do CP: “Art. 312 - Apropriar-se o funcionáriopúblico de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em

razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”.

217. COMENTÁRIO: Errado. Essa questão tem dois entendimentos diferentes, vamos ver os dois:STF entende que: HABEAS CORPUS. PECULATO PRATICADO POR MILITAR. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. APLICABILIDADE.CONSEQÜÊNCIAS DA AÇÃO PENAL. DESPROPORCIONALIDADE. 1. A circunstância de tratar-se de lesãopatrimonial de pequena monta, que se convencionou chamar crime de bagatela, autoriza a aplicação doprincípio da insignificância, ainda que se trate de crime militar. crime militar. 2. Hipótese em que o

paciente não devolveu à Unidade Militar um fogão avaliado em R$ 455,00 (quatrocentos e cinqüenta ecinco) reais. Relevante, ademais, a particularidade de ter sido aconselhado, pelo seu Comandante, a ficarcom o fogão como forma de ressarcimento de benfeitorias que fizera no imóvel funcional. Da mesma

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forma, é significativo o fato de o valor correspondente ao bem ter sido recolhido ao erário.3. Amanutenção da ação penal gerará graves conseqüências ao paciente, entre elas a impossibilidade de serpromovido, traduzindo, no particular, desproporcionalidade entre a pretensão acusatória e os gravamesdela decorrentes. Ordem concedida. (87478 PA , Relator: EROS GRAU, Data de Julgamento: 28/08/2006,Primeira Turma, Data de Publicação: DJ 23-02-2007 PP-00025 EMENT VOL-02265-02 PP-00283)

E o STJ entende que:RECURSO ESPECIAL. PENAL. PECULATO. AUTO DE AVALIAÇÃO DIRETA. PERITOS COM CURSO SUPERIOR.AUSÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA. NÃO-DESCARACTERIZAÇÃO DO DELITO. PRINCÍPIO DAINSIGNIFICÂNCIA. BEM JURÍDICO TUTELADO: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO.RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. 1. In casu, trata-se de auto de avaliação direta e não laudo pericialpropriamente dito, tendo sido a avaliação realizada por peritos de nível superior. O fato de não constar dolaudo, a qualificação técnica dos peritos evidencia mera irregularidade, que não descaracteriza o delito,uma vez que a avaliação dos bens apreendidos não exige, de forma alguma, maiores conhecimentostécnicos ou científicos, bastando uma simples pesquisa de preços de mercado. 2. O princípio da

insignificância surge como instrumento de interpretação restritiva do tipo penal que, de acordo com adogmática moderna, não deve ser considerado apenas em seu aspecto formal, de subsunção do fato ànorma, mas, primordialmente, em seu conteúdo material, de cunho valorativo, no sentido da sua efetivalesividade ao bem jurídico tutelado pela norma penal, consagrando os postulados da fragmentariedade eda intervenção mínima. 3. Indiscutível a sua relevância, na medida em que exclui da incidência da normapenal aquelas condutas cujo desvalor da ação e/ou do resultado (dependendo do tipo de injusto a serconsiderado) impliquem uma ínfima afetação ao bem jurídico. 4. Hipótese em que o recorrente, valendo-seda condição de funcionário público, subtraiu produtos médicos da Secretaria Municipal de Saúde deCachoeirinha-RS, avaliados em R$ 13,00. 5. "É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes contra aAdministração Pública, ainda que o valor da lesão possa ser considerado ínfimo, porque a norma busca

resguardar não somente o aspecto patrimonial, mas moral administrativa, o que torna inviável afirmaçãodo desinteresse estatal à sua repressão"(Resp 655.946/DF, Rel. Min. Laurita Vaz, Quinta Turma, DJ26/3/07) 6. Recurso especial improvido. (1062533 RS 2008/0117945-0, Relator: Ministro ARNALDOESTEVES LIMA, Data de Julgamento: 05/02/2009, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe09/03/2009)CONCLUSÃO: O STF entende que o Princípio da Insignificância pode sim ser aplicado nos crimes contra aAdministração Pública e o STJ entende que não pode ser aplicado.

218. COMENTÁRIO: Errado. A questão traz é o crime de prevaricação do art. 319 do CP: “ Art. 319 -Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa delei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”. 

219. COMENTÁRIO: Correto. O médico se enquadra no art. 316 do CP: “Art. 316 - Exigir, para si ou paraoutrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela,vantagem indevida”.

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220. COMENTÁRIO: Errado. Segundo o art. 327, do Código Penal: “Art. 327 - Considera-se funcionáriopúblico, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo,emprego ou função pública.” 

221. COMENTÁRIO: Errado. Para o crime de concussão não existe possibilidade de extinção depunibilidade, mesmo se ressarcido o dano.

222. COMENTÁRIO: Errado. Mesmo que ainda não rejeitadas, basta dar emprego irregular de verbas, art.315 do CP: “Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei”.

223. COMENTÁRIO: Errado. Sendo material o crime de peculato-desvio admite tentativa, de acordo com oentendimento do STJ:RE no HABEAS CORPUS Nº 114.717 - MG (2008/0194123-9) RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERALPROCURADOR: AUREA MARIA ETELVINA NOGUEIRA LUSTOSA PIERRE E OUTRO RECORR (S) IDO:GUILHERME RIBEIRO PONTES ADVOGADO: EDIMAR CRISTIANO ALVES E OUTRO (S) DECISÃO11. OMinistério Público Federal interpôs recurso extraordinário com fundamento no artigo 102, III, a, daConstituição Federal, contra o acórdão de fl. 135/157, relatora a Ministra Maria Thereza de Assis Moura,assim ementado: "PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PECULATO-DESVIO TENTADO. LEI 8.666/93: ARTS.90 E 91. FALTA DE JUSTA CAUSA. RECONHECIMENTO EM PARTE. 1. O crime de peculato-desvio é material

e admite, portanto, a tentativa. In casu, tendo o paciente, supostamente, empregado todos os esforçospara desviar recursos públicos, o que não teria se consumado tão somente em razão de medida liminardeferida no seio ação popular ajuizada, afigura-se típico o conatus. Em igual medida, também é relevantepara o direito penal, amoldando-se ao disposto no art. 90 da Lei 8.666/93, a ação de promover licitação,mediante o convite de apenas duas empresas, sendo que uma delas sequer atuava no ramo profissional,cujo serviço compunha o objeto do certame. 2. Carece de justa causa a ação penal quando se imputa aprática do crime do art. 91 da Lei 8.666/93, que depende da invalidação da contratação, uma vezcoarctada, ab ovo, a concretização da licitação. 3. Ordem concedida, em menor extensão, para trancar, emparte, a ação penal em relação ao paciente, apenas em relação ao art. 91 da Lei 8.666/93."- fl. 157.(comvoto-vencido) As razões do recurso alegam a repercussão geral, e dizem violados os artigos 37, XXI, e 129, I,

da Constituição Federal . Contrarrazões. 2.(fl. 167/193)(fl. 196/204) Os dispositivos constitucionaisalegadamente violados carecem do indispensável prequestionamento . Com e (STF - Súmulas nº 282 e 356)feito, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,"diz-se prequestionada a matériaquando a decisão impugnada haja emitido juízo explícito a respeito do tema, inclusive mencionando opreceito constitucional previamente suscitado nas razões do recurso submetido à sua apreciação" . Ante oexposto, não admito o recurs (AgR-RE 288.929, Relator o Ministro Eros Grau, DJe de 04.04.2008) oextraordinário. Intimem-se. Brasília, 19 de agosto de 2010. MINISTRO ARI PARGENDLER Vice-Presidente102IIIaConstituição Federal8.666908.666918.666918.66637XXI129I Constituição Federal(114717 , Relator: Ministro ARI PARGENDLER, Data de Publicação: DJe 26/08/2010).

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224. COMENTÁRIO: Errado. A elementar do crime de corrupção passiva independe do ato ser ou não legal,mas sim da vantagem indevida. Art. 317 do CP: “Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem,direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagemindevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.

225. COMENTÁRIO: Correto. Vemos no art. 318 do CP o conceito do crime de facilitação de contrabando edescaminho: “Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando oudescaminho (art. 334)”.

226. COMENTÁRIO: Errado. Conforme o §3º, do art. 312, do Código Penal: “§ 3º - No caso do parágrafoanterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é

posterior, reduz de metade a pena imposta.” 

227. COMENTÁRIO: Correto. O conceito de funcionário público foi estendido pela lei nº 9.983/2000, sendoequiparado a este quem trabalha em entidade paraestatal e quem trabalha em empresa prestadora deserviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

228. COMENTÁRIO: Correto. O peculato-furto encontra previsão no § 1º, do art. 312, do CP: “§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai,ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lheproporciona a qualidade de funcionário.” 

229. COMENTÁRIO: Errado. Na questão refere-se ao crime de tráfico de influência, art. 332 do CP: “Art.332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, apretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função”. E não de exploração

de prestígio.

230. COMENTÁRIO: Errado. A questão traz a conduta de violação de sigilo funcional do art. 325 do CP: “Art.325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação”.

231. COMENTÁRIO: Correto. Questão de acordo com o art. 312 do CP: “ Art. 312 - Apropriar-se ofuncionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem aposse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”.

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232. COMENTÁRIO: Errado. Para compreendermos a questão vamos analisar o art. 317 e seu §1º do CP:“Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da funçãoou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. § 1º -A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retardaou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.” Primeiro o funcionário

público solicita ou recebe vantagem indevida, e a pena aumenta retardar ou deixar de praticar ato de ofícioou o faz infringindo o dever funcional.

233. COMENTÁRIO: Correto. A prevaricação está prevista no art. 319 do CP, que une o dolo com interesseou sentimento pessoal: “Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”. 

234. COMENTÁRIO: Errado. A questão trata da condescendência criminosa do art. 320 do CP: “Art. 320 -Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercíciodo cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente”.E não de prevaricação.

235. COMENTÁRIO: Errado. A questão traz art. 321 como advocacia administrativa e se o interesse for

ilegítimo aumenta a pena: “Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante aadministração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. Parágrafo único - Se o interesse éilegítimo:” 

NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

UNIDADE 1Inquérito policial 

1.1 Histórico 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 236. Depois de realizado o inquérito em tempos remotos não era necessário que os delegados e

subdelegados levassem o material, depois de procedida às diligências ao juízo competente, bastandoapenas a informação sobre a formação de culpa do agente.

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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

236. COMENTÁRIO: Errado.  Mesmo no início do Inquérito Policial já se fazia necessário a entrega domaterial colhido para a formação de culpa e também o envio deste material aos promotores públicos,observamos no Decreto Regulamentar n° 4.824, de 22 de novembro de 1871, que aos Delegados e aos

Subdelegados destinava-se o munus de proceder às diligências necessárias à investigação e elucidação dosfatos supostamente criminosos, após o quê era informado o juízo competente para a formação de culpa eenvio deste material aos promotores públicos. (PEREIRA, Lizandro Mello. Sigilo no inquérito policial: Ointeresse da investigação versus a prerrogativa de função do advogado . In: Âmbito Jurídico, Rio Grande,46, 31/10/2007). Com efeito, assim rezava o artigo 42 do Decreto em questão: “Art. 42. O inquérito policialconsiste em todas as diligencias necessárias para o descobrimento dos fatos criminosos, de suascircunstâncias e dos seus autores e cúmplices; e deve ser reduzido a instrumento escrito, *...+”. 

1.2 Natureza 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/AGU/2010)237. O arquivamento do inquérito policial não gera preclusão, sendo uma decisão tomada “rebus sicstantibus”; todavia, uma vez arquivado o inquérito a pedido do promotor de justiça, somente com novasprovas pode ser iniciada a ação penal.

(CESPE/Agente da Polícia Federal/2009)

238. O inquérito policial tem natureza judicial, visto que é um procedimento inquisitório conduzido pelapolícia judiciária, com a finalidade de reunir elementos e informações necessárias à elucidação do crime. 

(CESPE/Procurador do Estado-PE/2009)239. O inquérito policial não é indispensável.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

237. COMENTÁRIO: Correto.  O art. 18 do CPP nos mostra que o arquivamento não faz coisa julgadamaterial: “Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta debase para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tivernotícia.” Agora se o arquivamento for homologado, a ação não pode ser iniciadas sem antes serem obtidas novas provas, é o que nos diz a Súmula 524 do STF: “Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, arequerimento do promotor de justiça, não pode a ação ser iniciada sem novas provas”. 

238.  COMENTÁRIO: Errado. O inquérito não tem natureza judicial e sim administrativa, sendo umprocedimento administrativo. 

239. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o §1º do art. 44 do CPP: “Art. 46. O prazo para oferecimentoda denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público

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receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, sehouver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgãodo Ministério Público receber novamente os autos. §1oQuando o Ministério Público dispensar o inquéritopolicial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças deinformações ou a representação.” Resta-se saber que o Inquérito Policial não totalmente indispensável,

mas é necessário. 

1.3 Conceito 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 240. O Inquérito Policial será exercido pelas autoridades policiais no território e sua respectivascircunscrições para apurar infrações penais e sua autoria, fazendo parte da polícia administrativa. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

240. COMENTÁRIO: Errado. A questão está de quase todo correta, mas ao final quando diz que o inquéritopolicial faz parte da polícia administrativa é totalmente equivocado, pois faz parte da polícia judiciária, deacordo com o “caput” do art. 4º do CPP: “Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridadespoliciais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da

sua autoria.” 

1.4 Finalidade 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/MMA/2009)

241. Se um indivíduo, ao se desentender com sua esposa, desferir contra ela inúmeros golpes, agredindo-afisicamente, causando lesões graves, as autoridades policiais, considerando tratar-se de flagrante delito,poderão penetrar na casa desse indivíduo, ainda que à noite e sem determinação judicial, e prendê-lo. 

(CESPE/Procurador-BACEN/2009)242. Com relação ao inquérito policial, é presidido pela autoridade policial, da chamada polícia judiciária,pois atua em face do fato criminoso já ocorrido. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

241. COMENTÁRIO: Correto.  Está de acordo com o art. 5º em seu inciso XI da CF: “XI - a casa é asiloinviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso deflagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”. 

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242. COMENTÁRIO: Correto. Observamos com a correta assertiva o art. 4º do CPP: “Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá porfim a apuração das infrações penais e da sua autoria. (Redação dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995)”. 

 

1.5 Características 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 243. Uma das características do Inquérito Policial é ser disponível, pois pode ter seu pedido dearquivamento pela autoridade policial. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

243. COMENTÁRIO: Errado. São características do Inquérito Policial: sigiloso (art. 20 do CPP); oficialidade(polícia judiciária); autoridade (art.144 § 4º); indisponibilidade (art. 17, CPP); Inquisitivo. Indisponibilidade:“Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.” 

1.6 Fundamento

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 244. A ação penal pode ser impetrada fundamentada no Inquérito Policial, dispensando-se a notificaçãoprévia para efeito de defesa preliminar. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

244. COMENTÁRIO: O fundamento do IP é servir de base para a propositura da ação penal de acordo coma jurisprudência:"HABEAS CORPUS" - CRIME FUNCIONAL AFIANÇÁVEL - DENÚNCIA OFERECIDA COM FUNDAMENTO EMINQUÉRITO POLICIAL - AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA (CPP, ART. 514)- NULIDADE PROCESSUALINOCORRENTE - PEDIDO INDEFERIDOCPP514. - Revela-se dispensável a notificação prévia, para efeito dedefesa preliminar (CPP, art. 514), nos casos em que a denúncia é apresentada com base em inquéritopolicial. Doutrina. Precedentes.CPP514 (85560 SP , Relator: CELSO DE MELLO, Data de Julgamento:12/06/2006, Segunda Turma, Data de Publicação: DJ 15-12-2006 PP-00109 EMENT VOL-02260-04 PP-00673).

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1.7 Titularidade

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TJRJ/2008)

245. Se a ação penal for de iniciativa privada, o inquérito será instaurado a requerimento da vítima ou deseu representante legal.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

245. COMENTÁRIO: Correto. Nos crimes de ação penal privada observa-se o §5º do art. 5º do CPP: “§5oNoscrimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento dequem tenha qualidade para intentá-la.”. E quem tem qualidade de representar o ofendido é orepresentante legal ou o próprio ofendido, vemos quem são os representantes legais no art. 31 do mesmo

código e com a dica anteriormente dada na teoria sobre CCADI (acrescenta-se aqui o companheiro que éequiparado ao cônjuge constitucionalmente, cônjuge, ascendente, descendente ou irmão: “Art. 31. Nocaso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixaou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.” 

1.8 Grau de cognição

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 246. Tomado o conhecimento pela autoridade policial nos crimes de ação penal privada, o inquéritopolicial será iniciado de ofício. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

246. COMENTÁRIO: Errado. O inquérito policial somente será iniciado de ofício nos crimes de ação penalpública, de acordo com o art. 5º e seu inciso I, CPP: “Art. 5 o Nos crimes de ação pública o inquérito policial

será iniciado: I - de ofício”. 

1.9 Valor probatório

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Defensor Público da União/2010)

247. Segundo o STJ, a recusa da autoridade policial em cumprir requisição judicial relativa a cumprimentode diligências configura o crime de desobediência. 

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(CESPE/Agente da Polícia Federal/2009)248. No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquerdiligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 

(CESPE/Procurador do Estado-PE/2009)

249. A polícia judiciária tem total autonomia em relação ao MP. (CESPE/Procurador do Estado-PE/2009)

250. A autoridade policial não pode indeferir um pedido de realização de prova feito pelo indiciado ouofendido. 

(CESPE/Juiz Federal Substituto-TRF 5ª/2009)251. Acerca do tráfico ilícito de substâncias entorpecentes, a infiltração de agentes de polícia em tarefas deinvestigação pode ser realizada em qualquer fase da persecução criminal, dependendo, no entanto, deautorização judicial e oitiva do MP. 

(CESPE/Escrivão da Polícia Federal/2009)252. Não se admite a acareação entre o acusado e a pessoa ofendida, considerando-se que o acusado temo direito constitucional ao silêncio, e o ofendido não será compromissado. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

247. COMENTÁRIO: Errado. Nos termos do art. 13, II, do CPP: “Art. 13. Incumbirá ainda à autoridadepolicial: II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público”. E o STJ já decidiu que a:“recusa no cumprimento das diligências não consubstancia, sequer em tese, o crime de desobediência,

repercutindo apenas no âmbito administrativo-disciplinar”  (RHC 6511, Rel. Min. Vicente Leal, DJ27.10.1997). 

248. COMENTÁRIO: Correto. Segundo o art. 14 do CPP: “Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, eo indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.” 

249. COMENTÁRIO: Errado. Autonomia existe, no entanto, não é absoluta. A polícia judiciária não temtotal  autonomia em relação ao Ministério Público, visto que a autoridade policial tem o dever, porexemplo, de realizar as diligências requisitadas pelo “parquet”. Logicamente, se os dados fornecidos foremvagos e imprecisos, cumprirá à autoridade policial oficiar ao agente requisitante, mostrando-lhe aimpossibilidade de qualquer investigação. De se notar, aliás, que uma das funções institucionais do MP é oexercício do controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar (CF, art. 129, VII). 

250. COMENTÁRIO: Errado. Reza o art. 14 do CPP: “Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e oindiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.” Masnão podemos deixar de verificar também o art. 184 do mesmo código: “Art. 184. Salvo o caso de exame de

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corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não fornecessária ao esclarecimento da verdade.” 

251. COMENTÁRIO: Correto. O art. 33 da Lei nº 11.343/2006: “Art. 33. Importar, exportar, remeter,preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazerconsigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente,sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.” traz penasexpressas como as grifadas no artigo retrotranscrito. 

252. COMENTÁRIO: Errado. Segundo o art. 229 do CPP: “Art. 229. A acareação será admitida entre

acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoaofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos oucircunstâncias relevantes.” 

1.10 Formas de instauração

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Exame de Ordem 2009.1)253. Nas hipóteses de ação penal pública, condicionada ou incondicionada, a autoridade policial deveráinstaurar, de ofício, o inquérito, sem que seja necessária a provocação ou a representação. 

(CESPE/Analista de Saneamento/2009)254. A outorga constitucional de funções de polícia judiciária à instituição policial não impede nem exclui apossibilidade de o Ministério Público, que é o “dominus litis”, determinar a abertura de inquéritos policiais,requisitar esclarecimentos e diligências investigatórias, estar presente e acompanhar, junto a órgãos eagentes policiais, quaisquer atos de investigação penal, mesmo aqueles sob regime de sigilo, sem prejuízo

de outras medidas que lhe pareçam indispensáveis à formação da sua “opinio delicti ”. 

(CESPE/Analista de Saneamento-EMBASA/2009)255. A outorga constitucional de funções de polícia judiciária à instituição policial não impede nem exclui apossibilidade de o Ministério Público, que é o “dominus litis”, determinar a abertura de inquéritos policiais,requisitar esclarecimentos e diligências investigatórias, estar presente e acompanhar, junto a órgãos eagentes policiais, quaisquer atos de investigação penal, mesmo aqueles sob regime de sigilo, sem prejuízode outras medidas que lhe pareçam indispensáveis à formação da sua “opinio delicti ”. 

(CESPE/Procurador do Estado-PE/2009)256. Mesmo em face do princípio da obrigatoriedade, vigente no ordenamento processual penal, aautoridade policial não tem o dever de instaurar inquérito policial quando é informada da ocorrência decrime que se apure mediante ação penal pública. 

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(CESPE/Defensor Público-CE/2008)257. Em crime de ação penal pública condicionada, a autoridade competente poderá iniciar o inquéritopolicial de ofício. Todavia, se, no prazo decadencial de seis meses, o ofendido ou seu representante legalnão formularem a representação, o inquérito será arquivado. 

(CESPE/Policial Rodoviário Federal/2008)258. Em todas as espécies de ação penal, o IP deve ser instaurado de ofício pela autoridade policial, isto é,independentemente de provocação, pois tem a característica da oficiosidade. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

253. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 5º e seus incisos I e II do CPP: “Art. 5o Nos crimes de açãopública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício; II - mediante requisição da autoridade judiciária ou doMinistério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.”, no

caso de ação penal pública incondicionada, tanto a autoridade policial quanto o representante doMinistério Público devem agir de ofício, mas no caso de ação penal pública condicionada, essa atuação estárestrita a representação da vítima, ou do seu representante legal, ou ainda à requisição do Ministro daJustiça, parágrafo 4º do art. 5º do mesmo código: “§4o O inquérito, nos crimes em que a ação públicadepender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.” 

254. COMENTÁRIO: Errado. Não serão quaisquer diligências, mas somente poderá o Ministério Públicorequisitar as diligências indispensáveis para o ajuizamento da ação, art. 16 do CPP: “ Art. 16. O MinistérioPúblico não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências,

imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.” 

255. COMENTÁRIO: Correto. O Ministério Público pode requisitar diligências indispensáveis para oajuizamento da ação, art. 16 do CPP: “Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução doinquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento dadenúncia.” 

256. COMENTÁRIO: Errado. Nos crimes de ação penal pública incondicionada o Ministério Público e aautoridade policial podem iniciar o inquérito policial de ofício de acordo com o art. 5º no seu inciso I doCPP: “Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício”. Salvo somente noscrimes condicionados a representação e de ação penal privada. 

257. COMENTÁRIO: Errado. Nos crimes de ação penal pública incondicionada o Ministério Público e aautoridade policial podem iniciar o inquérito policial de ofício de acordo com o art. 5º no seu inciso I doCPP: “Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício ”. Salvo somente nos

crimes condicionados a representação e de ação penal privada que necessita de representação doofendido ou seu representante legal, no caso do §4º: “§ 4o O inquérito, nos crimes em que a ação públicadepender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.” 

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258. COMENTÁRIO: Errado. O inquérito deve ser instaurado de ofício pela autoridade policial sempre quetiver ciência do cometimento de um fato criminoso (CPP, art. 5º, I): “Art. 5oNos crimes de ação pública oinquérito policial será iniciado: I - de ofício.” 

1.11 Notitia criminis

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Defensor Público-AL/2009)259. Impede-se desarquivamento do inquérito policial com vistas a prosseguir as investigações nashipóteses de decisões judiciais, reconhecendo a atipicidade do fato ou a presença de alguma excludente deilicitude. 

(CESPE/Agente da Polícia Federal/2009)260. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para adenúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia,salvo com expressa autorização judicial. 

(CESPE/Agente de Escolta e Vigilância Penitenciário-ES/2009)261. Por inviabilizar a responsabilização criminal, não se admite a “notitia criminis” anônima. 

(CESPE/Delegado de Polícia-AC/2008)

262. Uma vez ordenado o arquivamento do inquérito policial pela autoridade judiciária, por falta de basepara a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas sem autorização judicial paratanto. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

259. COMENTÁRIO: Errado.  O art. 18 do CPP nos mostra que o arquivamento não faz coisa julgadamaterial: “Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta debase para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tivernotícia.” Agora se o arquivamento for homologado, a ação não pode ser iniciadas sem antes serem obtidas

novas provas, é o que nos diz a Súmula 524 do STF: “Arquivado o inquérito policial, por de spacho do juiz, arequerimento do promotor de justiça, não pode a ação ser iniciada sem novas provas”. 

260. COMENTÁRIO: Errado. O art. 18 do CPP nos mostra que o arquivamento não faz coisa julgadamaterial: “Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta debase para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tivernotícia.” Lembre-se que essa autoridade pode ser estadual ou federal. 

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261. COMENTÁRIO: Errado. Vamos ver uma jurisprudência sobre o assunto: EMENTA Habeas corpus. Constitucional e processual penal. Possibilidade de denúncia anônima, desde queacompanhada de demais elementos colhidos a partir dela. Instauração de inquérito. Quebra de sigilotelefônico. Trancamento do inquérito. Denúncia recebida. Inexistência de constrangimento ilegal. 1. Oprecedente referido pelo impetrante na inicial (HC nº 84.827/TO, Relator o Ministro Março Aurélio, DJ de

23/11/07), de fato, assentou o entendimento de que é vedada a persecução penal iniciada com base,exclusivamente, em denúncia anônima. Firmou-se a orientação de que a autoridade policial, ao receberuma denúncia anônima, deve antes realizar diligências preliminares para averiguar se os fatos narradosnessa "denúncia" são materialmente verdadeiros, para, só então, iniciar as investigações. 2. No casoconcreto, ainda sem instaurar inquérito policial, policiais federais diligenciaram no sentido de apurar asidentidades dos investigados e a veracidade das respectivas ocupações funcionais, tendo eles confirmadotratar-se de oficiais de justiça lotados naquela comarca, cujos nomes eram os mesmos fornecidos pelos"denunciantes". Portanto, os procedimentos tomados pelos policiais federais estão em perfeitaconsonância com o entendimento firmado no precedente supracitado, no que tange à realização dediligências preliminares para apurar a veracidade das informações obtidas anonimamente e, então,

instaurar o procedimento investigatório propriamente dito. 3. Habeas corpus denegado. (95244 PE ,Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento: 23/03/2010, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-076 DIVULG 29-04-2010 PUBLIC 30-04-2010 EMENT VOL-02399-05 PP-00926) 

262. COMENTÁRIO: Errado. Art. 18 do CPP: “Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pelaautoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novaspesquisas, se de outras provas tiver notícia.” 

1.12 Delatio criminis

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 263. Não poderá haver indenização se houver alegação falsa de prática de crime em delatio ciminis

postulatória. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

263. COMENTÁRIO: Errado. Cabe sim indenização por dano moral se alegação falsa de prática de crime emdelatio ciminis postulatória. Jurisprudência: SUMARÍSSIMA DE INDENIZAÇÃO - DANO MORAL - ALEGAÇÃO DE QUE A RÉ IMPUTOU-LHE FALSAMENTE APRÁTICA DE CRIME EM DELATIO CRIMINIS POSTULATÓRIA E EM CORRESPONDÊNCIAS ENCAMINHADAS AOINSS E AO SINDICATO DA CATEGORIA DESCABIMENTO - PROVAS QUE DÃO A ENTENDER QUE O FERIMENTONÃO FOI PROVOCADO NO EXERCÍCIO DO TRABALHO, MAS EM ACIDENTE DE MOTOCICLETA (FLS. 144/147)DESCARACTERIZAÇÃO DA ALEGADA DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA - RECURSO IMPROVIDO. (10418 SP ,Relator: Theodureto de Almeida Camargo Neto, Data de Julgamento: 31/07/2008, 3ª Turma Cível, Data dePublicação: 13/08/2008). 

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1.13 Procedimentos investigativos

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Exame de Ordem 2009.1)

264. Caso as informações obtidas por outros meios sejam suficientes para sustentar a inicial acusatória, oinquérito policial torna-se dispensável. 

(CESPE/Exame de Ordem 2008.3)265. O MP, caso entenda serem necessárias novas diligências, por considerá-las imprescindíveis aooferecimento da denúncia, poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial. 

(CESPE/Exame de Ordem 2008.3)266. A autoridade policial, caso entenda não estarem presentes indícios de autoria de determinado crime,poderá mandar arquivar autos de inquérito. 

(CESPE/Perito Criminal-AC/2008)267. A autoridade policial poderá mandar arquivar os autos de inquérito policial, se verificar que há causade exclusão de ilicitude que acoberte a ação do indiciado. 

(CESPE/Perito Criminal-AC/2008)268. Considerando a seguinte situação hipotética. João, penalmente responsável, foi preso em flagrantepela prática de roubo, tendo a autoridade policial relatado e encaminhado os autos de inquérito ao PoderJudiciário no prazo de 08 dias. Recebido o inquérito pelo Ministério Público, seu representante determinoua devolução à delegacia de origem, requisitando a realização de novas diligências. Nessa situação, João

permanecerá preso e à disposição da justiça até a conclusão das novas diligências. (CESPE/TJRJ/2008)

269. Uma vez relatado o inquérito policial, o Ministério Público não poderá requerer a devolução dos autosà autoridade policial, ainda que entenda serem necessárias novas diligências, imprescindíveis aooferecimento da denúncia. 

(CESPE/Perito Criminal-TO/2008)270. Considere que, visando apurar a possível existência de crime e sua autoria sobre determinado fatoveiculado na imprensa local, a autoridade policial de determinada delegacia tenha instaurado inquéritopolicial. Ao término da apuração dos fatos, conclui-se pela inexistência de infração penal. Nessa situação,caberá à autoridade policial relatar o procedimento e proceder à remessa dos autos ao Poder Judiciário,pois lhe é vedado o arquivamento de inquérito policial. 

(CESPE/SGA-AC/2008)271. A autoridade policial, em nenhuma situação, pode mandar arquivar os autos de inquérito policial. 

(CESPE/Delegado de Polícia-PB/2008)272. O IP possui a característica da indisponibilidade, que significa que, uma vez instaurado, não pode aautoridade policial, por sua própria iniciativa, promover seu arquivamento, exceto nos crimes de açãopenal privada. 

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(CESPE/Exame de Ordem 2007.3)273. Com relação ao inquérito policial, trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo edisponível.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

264. COMENTÁRIO: Errado. Vale observar o art. 39 e seu §5º do CPP: “Art. 39. O direito de representaçãopoderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escritaou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.  §5º O órgão do MinistérioPúblico dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem apromover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.” Necessários se fazemtambém as peças de informação, pois sem as mesmas não se têm nem o elemento mínimo para o exercícioda ação penal.

265. COMENTÁRIO: Correto. Art. 16, CPP: “Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devoluçãodo inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento dadenúncia.” E do mesmo código encontramos o art. 47, no caso do Ministério Público julgar ser necessáriomaiores esclarecimentos: “Art. 47. Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos edocumentos complementares ou novos elementos de convicção, deverá requisitá-los, diretamente, dequaisquer autoridades ou funcionários que devam ou possam fornecê-los.” 

266. COMENTÁRIO: Errado. Conforme prescreve o art. 17 do CPP: “Art. 17. A autoridade policial nãopoderá mandar arquivar autos de inquérito.” A autoridade policial não se utilizada do Princípio daInsignificância depois de instaurado o inquérito. 

267. COMENTÁRIO: Errado. A autoridade policial não se utilizada do Princípio da Insignificância depois deinstaurado o inquérito. Conforme prescreve o art. 17 do CPP: “ Art. 17. A autoridade policial não poderámandar arquivar autos de inquérito.” 

268. COMENTÁRIO: Errado. No art. 16 do CPP encontramos a possibilidade do retorno dos autos doinquérito policial ao Ministério Público para requisitar novas diligências, mas doutrinariamente se entendesó ser possível com réu solto, pois se o mesmo estiver preso caberá habeas corpus: “Art. 16. O MinistérioPúblico não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências,imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.” 

269. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 16 do CPP: "O Ministério Público não poderá requerer adevolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimentoda denúncia." 

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270. COMENTÁRIO: Correto. Art. 17, CPP: “Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autosde inquérito.” 

271. COMENTÁRIO: Correto. Essa questão foi bem ao estilo letra da lei de outras organizadoras, pois estáde acordo com o art. 17, CPP: “Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos deinquérito.” 

272. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o princípio da indisponibilidade (CPP, art. 17): “Art. 17. Aautoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.” mesmo se a ação for penal privada. 

273. COMENTÁRIO: Errado. A questão está quase toda correta, mas o inquérito policial não é disponível,pois a autoridade policial não pode pedir seu arquivamento de acordo com o art. 17 do CPP: “Art. 17. Aautoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.” mesmo se a ação for penal privada. 

1.14 Indiciamento

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Promotor MPE-RO/2010)274. O IP é um procedimento sigiloso, não se estendendo o sigilo ao advogado, que poderá ter amploacesso aos elementos de prova que já estiverem documentados nos autos e se refiram ao exercício dodireito de defesa. 

(CESPE/Procurador do Estado-PE/2009)275. O caráter sigiloso do inquérito policial pode ser estendido até mesmo ao MP e ao Poder Judiciário. 

(CESPE/Escrivão de Polícia-SGAAC/2008)

276. O inquérito policial é procedimento administrativo público, não podendo a autoridade policial a eleconferir sigilo sem que haja prévia determinação judicial de segredo de justiça.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

274. COMENTÁRIO: Correto. No art. 20 do CPP vemos sobre o sigilo: “Art. 20. A autoridade assegurará noinquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.”.E na jurisprudência do STJ vemos que: CRIMINAL. RMS. SONEGAÇÃO FISCAL. PROCEDIMENTO CAUTELAR DISTRIBUÍDOS POR DEPENDÊNCIA EMAUTOS DE INQUÉRITO POLICIAL CONDUZIDOS SOBRE SIGILO DECRETADO JUDICIALMENTE. ACESSOIRRESTRITO DE ADVOGADO. NÃO CONFIGURAÇÃO DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. OFENSA AO PRINCÍPIO

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DA AMPLA DEFESA. PREPONDERÂNCIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO. RECURSO DESPROVIDO.Não é direito líquido e certo do advogado o acesso irrestrito a autos de inquérito policial que estejasendo conduzido sob sigilo, se o segredo das informações é imprescindível para as investigações. Oprincípio da ampla defesa não se aplica ao inquérito policial, que é mero procedimento administrativo deinvestigação inquisitorial. Sendo o sigilo imprescindível para o desenrolar das investigações, configura-se a

prevalência do interesse público sobre o privado. Recurso desprovido. (17691 SC 2003/0238100-0, Relator:Ministro GILSON DIPP, Data de Julgamento: 22/02/2005, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ14/03/2005 p. 388). 

275. COMENTÁRIO: Errado. É a mesma jurisprudência da questão anterior: “Não é direito líquido e certodo advogado o acesso irrestrito a autos de inquérito policial que esteja sendo conduzido sob sigilo, se osegredo das informações é imprescindível para as investigações.  ” (STJ, Recurso Ordinário em Mandadode Segurança. 17.691/SC; p. 14/03/2005). 

276. COMENTÁRIO: Errado. Segundo o art. 20 do CPP: “Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito osigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.” 

1.15 Garantias do investigado

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/PM-DF/2009)277. A incomunicabilidade do preso é vedada na vigência de estado de defesa. 

(CESPE/Analista Judiciário - TJDFT/2008)278. Entre as providências que a autoridade policial deverá tomar logo que tiver conhecimento da práticada infração penal, encontra-se a reprodução simulada dos fatos, que somente deverá ser efetivada se nãocontrariar a moralidade ou a ordem pública. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

277. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 21 do CP: “Art. 21. A incomunicabilidade do indiciadodependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou aconveniência da investigação o exigir.”, mas no art. 136, §3º, IV da Constituição Federal de 1988 diz que: “§3º - Na vigência do estado de defesa: IV - é vedada a incomunicabilidade do pre so.” sendo este últimoartigo a literalidade da questão. 

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278. COMENTÁRIO: Correto. Art. 7º do CPP: “Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infração sidopraticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos,desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.” 

1.16 Conclusão

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Agente da Polícia Federal/2009)279. O término do inquérito policial é caracterizado pela elaboração de um relatório e por sua juntada pelaautoridade policial responsável, que não pode, nesse relatório, indicar testemunhas que não tiverem sidoinquiridas. 

(CESPE/Polícia Civil-TO/2008)280. O inquérito, procedimento persecutório de caráter administrativo instaurado pela autoridade policial,tem como destinatário imediato o Ministério Público, titular único e exclusivo da ação penal. 

(CESPE/Analista Judiciário-TJCE/2008)281. O inquérito policial, uma vez instaurado, deve ser concluído no prazo de dez dias, se o réu estiverpreso, ou de trinta dias, se responder solto, podendo esse prazo ser prorrogado, em caso de necessidade,pela própria autoridade que presidir o inquérito, quando se tratar de casos de alta complexidade ou houverpluralidade de indicados. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

279. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o §1º do art. 10 do CPP: “Art. 10. O inquérito deverá terminarno prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente,contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. §1 o A autoridade fará minucioso relatório do quetiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.” Depois do minucioso relatório segue o §2º: “§2oNorelatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugaronde possam ser encontradas.” poderá indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas. 

280. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o §1º do art. 10 do CPP: “Art. 10. O inquérito deverá terminarno prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente,contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. §1 o A autoridade fará minucioso relatório do quetiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.” 

281. COMENTÁRIO: Errado. Vemos agora o §3º do art. 10: “Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazode 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo,

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nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quandoestiver solto, mediante fiança ou sem ela. §3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiversolto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serãorealizadas no prazo marcado pelo juiz.” 

1.17 Prazos

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Soldado-DF/2009)282. Segundo o Código de Processo Penal (CPP), o inquérito policial deve terminar no prazo de 10 dias, se oindiciado estiver preso, e em 30 dias, acaso esteja solto. 

(CESPE/Papiloscopista-TO/2008)283. A autoridade policial de determinado município, por força de auto de prisão em flagrante, instaurouinquérito policial contra Joaquim, que foi indiciado pela prática de estelionato. Nessa situação, o prazo paraa conclusão do inquérito policial, estando Joaquim preso, será de 10 dias, contados a partir do dia em quese executou a ordem. 

(CESPE/Estágio de Direito-DPESP/2008)284. O IP deve ser concluído em cinco dias, se o réu estiver preso em flagrante, ou em quinze dias, seestiver solto, podendo, neste último caso, ser concedido novo prazo pela autoridade judicial. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

282. COMENTÁRIO: Correto.  A assertiva encontra-se no art. 10 do CPP: “Art. 10. O inquérito deveráterminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver presopreventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão,ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.” 

283. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 10 do CPP: “Art. 10. O inquérito deverá terminar noprazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contadoo prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias,quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.” 

284. COMENTÁRIO: Errado. Não está de acordo com o art. 10 do CPP que diz: “Art. 10. O inquérito deveráterminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante , ou estiver preso

preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão,ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.” 

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UNIDADE 2

Prova 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Exame de Ordem 2009.2)285. O exame de corpo de delito e outras perícias devem ser feitos, necessariamente, por dois peritosoficiais ou, na impossibilidade de estes o fazerem, por duas pessoas idôneas assim consideradas pelo juiz. 

(CESPE/Agente Administrativo-MDS/2009)286. O sigilo das comunicações telefônicas somente pode ser violado para fins de investigação criminal ouinstrução processual penal, não havendo, nesses casos, a necessidade de ordem judicial para a realização

da quebra do sigilo.  (CESPE/Juiz Federal Substituto-TRF 2ª/2009)287. A gravação clandestina de conversa telefônica, feita por um dos interlocutores, com transcriçãoposteriormente juntada em inquérito policial em que um dos participantes era investigado, é fonte ilícitade prova e ofende a garantia da violação de provas ilícitas. 

(CESPE/Procurador-BACEN/2009)288. O direito também é objeto de prova, pois os juízes estaduais não são obrigados a conhecer o direitofederal em caráter absoluto. 

(CESPE/Procurador-BACEN/2009)289. O direito processual regula os meios de prova, que são os instrumentos que trazem os elementos deconvicção aos autos. A finalidade da prova é o convencimento do juiz, que é seu destinatário. 

(CESPE/Analista Judiciário-TREMA/2009)290. A prova ilícita por derivação deve ser desentranhada do processo, ainda que obtida por uma fonteindependente da prova principal contaminada. 

(CESPE/Promotor MPE-RN/2009)291. CPI tem o poder jurídico de requisitar às operadoras de telefonia cópias de decisão ou de mandado

 judicial de interceptação telefônica, para quebrar o sigilo imposto a processo sujeito a segredo de justiça. (CESPE/Defensor Público-ES/2009)

292. Não se admite interceptações telefônicas quando o fato investigado constitui infração penal punida,no máximo, com pena de detenção. 

(CESPE/Agente da Polícia Civil-ES/2009)293. O sistema da livre convicção, método de avaliação da prova concernente à livre valoração ou à íntimaconvicção do magistrado, é inaplicável no processo penal pátrio, porquanto afasta a necessidade demotivação das decisões judiciais. 

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(CESPE/Soldado-DF/2009)294. O juiz forma sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial e nãopode, em regra, fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na faseinvestigatória. 

(CESPE/Soldado-DF/2009)295. Em respeito ao princípio da inércia, a autoridade judicial não tem iniciativa probatória, sendo certoque, em regra, as perícias devem ser realizadas por dois peritos oficiais. 

(CESPE/Juiz Federal Substituto-TRF 5ª Região/2009)296. A gravação de conversa telefônica por um dos interlocutores não é considerada interceptaçãotelefônica, ainda que tenha sido feita com a ajuda de um repórter, pois, nesse caso, a gravação éclandestina, mas não ilícita, nem ilícito é seu uso, em particular como meio de prova. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

285. COMENTÁRIO: Errado. Com a modificação introduzida pela Lei 11.690/2008 o art. 159, §1º do CPP dizque precisa apenas de um perito de este for oficial: “§1o Na falta de perito oficial, o exame será realizadopor 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na áreaespecífica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dadapela Lei nº 11.690, de 2008)” 

286. COMENTÁRIO: Errado. (CF, art. 5º, XII): “XII - é inviolável o sigilo da correspondência e dascomunicações telegráficas, de dados e das comunicações  telefônicas, salvo, no último caso, por ordem 

 judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instruçãoprocessual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 1996)” 

287. COMENTÁRIO: Errado. Questão embasada na jurisprudência, vejamos: "HABEAS-CORPUS". NULIDADEDO PROCESSO. ESCUTA TELEFÔNICA. PROVA ILEGITIMA. ESCUTA TELEFÔNICA 1. NÃO E CONSIDERADA

ILICITA PROVA RESULTANTE DE GRAVAÇÃO DE CONVERSA TELEFÔNICA REALIZADA POR UM DOSINTERLOCUTORES, SE A ELA SÃO ANEXADOS OUTROS ELEMENTOS PROBATORIOS. 2. A INFLUENCIA DEUM DESTES MEIOS PROBATORIOS NO RESULTADO DO JULGAMENTO DEVERA SER PESQUISADA EM SEDEDE APELAÇÃO. 3. RECURSO IMPROVIDO (5944 PR 1996/0065064-0, Relator: Ministro FERNANDOGONÇALVES, Data de Julgamento: 24/02/1997, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJ 24.03.1997 p.9068RT vol. 742 p. 574). 

288. COMENTÁRIO: Errado. Segundo o Professor Válter Kenji Ishida, “não necessita ser provada a lei

federal ( juria novit curia)” (“Processo Penal”, ed. 2., São Paulo: Atlas, 2010, p. 113). Apenas o direitomunicipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário exige prova (CPC, art. 337). 

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289. COMENTÁRIO: Correto. O CPP, a partir do Título VII, regulamenta a produção de provas no mundo doprocesso penal. 

290. COMENTÁRIO: Errado. Segundo o art. 157 do CPP: “São inadmissíveis, devendo ser desentranhadasdo processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou ilegais”E também o §1º do mesmo artigo: “São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvoquando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem serobtidas por uma fonte independente das primeiras”. 

291. COMENTÁRIO: Errado. As CPI não têm poder jurídico de requisitar às operadoras de telefonia cópiasde decisão ou de mandado judicial de interceptação telefônica, para quebrar o sigilo imposto a processo

submetido a segredo de justiça. Este é oponível à CPI, representando expressiva limitação aos seus poderesconstitucionais (STF, MS 27.483-REF-MC, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 10.10.2008). 

292. COMENTÁRIO: A Lei 9.296/1996, em seu art. 2º no seu inciso III: “Art. 2° Não será admitida ainterceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: (…) III - ofato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.” 

293. COMENTÁRIO: Errado. O sistema da livre apreciação do juiz encontrado no art. 155 do CPP: “Art. 155.O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, nãopodendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação,ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)” E a obrigatoriedade da fundamentação de todas as decisões pelo inciso IX do art. 93 da CF: “IX todos os

 julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob penade nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seusadvogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessadono sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº

45, de 2004)”. 

294. COMENTÁRIO: Correto. De acordo o art. 155 do CPP o juiz não pode fundamentar sua decisãoexclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação com exceção das provas cautelares,não repetíveis e antecipada: “Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementosinformativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)”. 

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295. COMENTÁRIO: Errada. Quando a perícia for feita por perito oficial, será necessário somente um, deacordo com o art. 159 do CPP: " Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados porperito oficial, portador de diploma de curso superior." 

296. COMENTÁRIO: Correto. O STJ entende ser lícito e lícito também será sua utilização, mesmo semprévia ordem judicial. 

2.1 Exame do corpo de delito e perícias em geral

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Promotor MPE-ES/2010)297. Nas infrações penais que deixam vestígios, o exame de corpo de delito será indispensável e, serealizado na fase inquisitiva, deverá ser renovado em juízo em observância ao princípio do contraditório. 

(CESPE/Promotor MPE-RO/2010)298. Na falta de perito oficial, o exame de corpo delito deverá ser realizado por um profissional idôneo,indicado pelo juiz, que tenha habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. 

(CESPE/Promotor MPE-RO/2010)

299. O juiz penal está adstrito ao laudo, não podendo rejeitar suas conclusões em face do princípio dapersuasão racional. 

(CESPE/Promotor MPE-SE/2010)300. Considerando o entendimento mais recente do STJ sobre a realização do exame de alcoolemia,popularmente denominado bafômetro, é inconstitucional a exigência da realização do exame, pois ofendea dignidade da pessoa humana. 

(CESPE/Promotor MPE-SE/2010)301. Considerando o entendimento mais recente do STJ sobre a realização do exame de alcoolemia,

popularmente denominado bafômetro, o STJ afirmou a constitucionalidade absoluta da lei, de forma que omotorista é obrigado a realizar o exame. (CESPE/Papiloscopista e Técnico em Perícia-PB/2008)

302. As perícias deverão ser feitas por apenas uma pessoa idônea, se não houver peritos oficiais. (CESPE/Papiloscopista e Técnico em Perícia-PB/2008)

303. O exame de corpo de delito direto é feito a partir da análise dos depoimentos prestados pelastestemunhas em juízo. 

(CESPE/Papiloscopista e Técnico em Perícia-PB/2008)304. Em relação às perícias, o ofendido não pode formular quesitos para serem apresentados aos peritosoficiais. 

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(CESPE/Papiloscopista e Técnico em Perícia-PB/2008)305. No tocante à análise dos laudos periciais, o juiz pode rejeitar o laudo pericial apenas se este forcarente de motivação. 

(CESPE/Papiloscopista e Técnico em Perícia-PB/2008)

306. O juiz não pode rejeitar o laudo pericial. (CESPE/Perito Criminal-SGA AC/2008)

307. Antes da realização de cada perícia, os peritos oficiais têm de prestar o compromisso de bem efielmente desempenhar o encargo. 

(CESPE/Perito Criminal-SGA AC/2008)308. Nos crimes não transeuntes, a confissão do acusado poderá suprir a falta do exame de corpo de delitodireto ou indireto. 

(CESPE/Perito Criminal-SGA AC/2008)309. Antes da realização de cada perícia, os peritos oficiais têm de prestar o compromisso de bem efielmente desempenhar o encargo. 

(CESPE/Perito Criminal-SGA AC/2008)310. Nos casos de morte violenta, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesõesexternas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para averificação de alguma circunstância relevante, bastará o simples exame externo do cadáver. 

(CESPE/Escrivão de Polícia-SGAAC/2008)

311. Em caso de morte violenta, não se admite o simples exame externo do cadáver. (CESPE/Escrivão de Polícia-SGAAC/2008)

312. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a provatestemunhal poderá suprir essa falta. 

(CESPE/Delegado de Polícia-PB/2008)313. Com relação ao exame de corpo de delito, serão facultadas ao MP, ao assistente de acusação, aoofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e a indicação de assistente técnico. 

(CESPE/Delegado de Polícia-PB/2008)314. No exame por precatória, a nomeação dos peritos é feita no juízo deprecante, qualquer que seja anatureza da ação penal. 

(CESPE/Delegado de Polícia-PB/2008)315. Se houver divergência entre os peritos, são consignadas, no auto do exame, as declarações erespostas de um e de outro, sendo redigido um único laudo. O juiz decide acerca das conclusões de um oude outro, não podendo, todavia, nomear um terceiro perito, por falta de amparo legal. 

(CESPE/Delegado de Polícia-PB/2008)316. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou contradições, a

autoridade judiciária deve mandar desentranhar o laudo, o qual será considerado prova ilícita. 

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(CESPE/Estagiário de Direito-DPESP/2008)317. De acordo com o CPP, o exame de corpo de delito é sempre obrigatório na apuração de infrações quedeixem vestígios, somente podendo ser suprido pela prova testemunhal nos casos em que a prova pericialseja inviabilizada em razão do desaparecimento dos vestígios. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

297. COMENTÁRIO: Errado. Art. 158, CPP: “Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensávelo exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.” 

298. COMENTÁRIO: Errado. Art. 159, §1º, CPP: “Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias

serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº11.690, de 2008) §1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiveremhabilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)”. 

299. COMENTÁRIO: Errado. O art. 182 do CPP está de acordo com o princípio do livre convencimento: “Art.182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.” 

300. COMENTÁRIO: Errado. “A prova da embriaguez ao volante deve ser feita, preferencialmente, pormeio de perícia (teste de alcoolemia ou de sangue), mas esta pode ser suprida (se impossível de serrealizada no momento ou em vista da recusa do cidadão), pelo exame clínico e, mesmo, pela provatestemunhal, esta, em casos excepcionais, por exemplo, quando o estado etílico é evidente e a própriaconduta na direção do veículo demonstra o perigo potencial à incolumidade pública (...)” (STJ, RHC26.432/MT, 5ª Turma, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJ 22.02.2010). No julgamento do HC 100.472,o Ministro Joaquim Barbosa, em 27.08.2009, assim se manifestou: “(...) não tendo sido realizado o teste dobafômetro, falta, obviamente, a certeza da satisfação desse requisito, repita-se, à configuração típica”. 

301. COMENTÁRIO: Errado. Há entendimento no sentido de que o motorista poderá recusar a realizaçãodo exame, visando a não produzir prova contra si mesmo. Contudo, a prova da embriaguez poderá sersuprida pelo exame clínico e, mesmo, pela prova testemunhal (STJ, RHC 26.432/MT, 5ª Turma, Rel. Min.Napoleão Nunes Maia Filho, DJ 22.02.2010). Registre-se, no julgamento do HC 166377/SP, da relatoria doMin. Og Fernandes, consignou-se que é extremamente tormentoso deparar-se com a falha legislativa. “Oque se inovou com o objetivo de coibir mais eficazmente os delitos de trânsito ocasionados pela influênciado álcool pode tornar-se absolutamente ineficaz, bastando o indivíduo não se submeter ao exame desangue ou em aparelho de ar alveolar pulmonar” (STJ, DJ 01.07.2010). 

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302. COMENTÁRIO: Errado. A questão está de acordo com o novo entendimento do STF na súmula 361:“No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito, considerando-se impedido o que tiverfuncionando anteriormente na diligência de apreensão.” 

303. COMENTÁRIO: Errado. Com os vestígios deixados pelo crime pode ser feito o exame de corpo dedelito direto. 

304. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 159 do CPP (tendo sido este alterado pela Lei nº 11.690de 2008): “§ 3o Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, aoquerelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.”, faculta ao ofendidoe outras pessoas à formular quesitos e indicar assistente técnico. 

305. COMENTÁRIO: Errado. Não precisa que o laudo seja carente de motivação, o magistrado pode afastá-lo dentro da sua livre convicção, art. 182 do CPP: “Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendoaceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.” 

306. COMENTÁRIO: Errado. A rejeição do laudo pericial feita pelo juiz pode ser no todo ou somente em

parte, art. 182, CPP: “Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todoou em parte.” 

307. COMENTÁRIO: Errado. Não há necessidade dos peritos oficiais prestarem compromisso, esse dever ésomente para os peritos não-oficiais, §2º do art. 159 do CPP: “§2o Os peritos não oficiais prestarão ocompromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo.” 

308. COMENTÁRIO: Errado. Crimes com vestígios é necessário o exame de corpo de delito, art. 158 do CPP:“Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ouindireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.” 

309. COMENTÁRIO: Errado. Somente aos peritos não-oficiais é necessário o compromisso, §2º do art. 159do CPP: “§ 2o Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente desempenhar oencargo.” 

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310. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o parágrafo único do art. 162 do CPP: “Parágrafo único.Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infraçãopenal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houvernecessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.” 

311. COMENTÁRIO: Errado. Esta questão trouxe a literalidade do parágrafo único do art. 162 do CPP:“Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando nãohouver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte enão houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.” 

312. COMENTÁRIO: Correto. Basta a rápida leitura do art. 167 do CPP: “Art. 167. Não sendo possível o

exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe afalta.”

313. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 159 no seu §3º do CPP: “ § 3o Serão facultadas aoMinistério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação dequesitos e indicação de assistente técnico. 

314. COMENTÁRIO: Errado. Encontra-se sobre o exame por precatória no CPP, art. 177, “caput”: “Art. 177.No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo deprecado. Havendo, porém, no casode ação privada, acordo das partes, essa nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.” 

315. COMENTÁRIO: Errado. Pois no art. 180 do CPP ele diz: “Art. 180. Se houver divergência entre osperitos, serão consignadas no auto do exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada umredigirá separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a

autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos.” 

316. COMENTÁRIO: Errado. O juiz mandará suprir, esclarecer ou complementar o laudo, de acordo com oart. a8a do CPP: "Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões,obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ouesclarecer o laudo." 

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317. COMENTÁRIO: Correto. A questão está de acordo com o art. 158 do CPP: "Art. 158. Quando ainfração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendosupri-lo a confissão do acusado." 

2.1 Exame do corpo de delito e perícias em geral

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Defensor Público da União/2010)318. Parte da doutrina manifesta-se contrariamente à expressa previsão legal de cabimento da conduçãocoercitiva determinada para simples interrogatório do acusado, como corolário do direito ao silêncio. 

(CESPE/Defensor Público da União/2010)319. O interrogatório, na atual sistemática processual penal, deve ser realizado, como regra geral, porintermédio da videoconferência, podendo o juiz, por decisão fundamentada, nos expressos casos legais,decidir por outra forma de realização do ato. O CPP estabelece, de forma expressa, o uso davideoconferência ou de recurso tecnológico similar para oitiva do ofendido e de testemunhas, inclusive noscasos em que se admite a utilização de carta rogatória. 

(CESPE/Exame de Ordem Unificado 2009.3)320. O juiz decidirá se realiza o interrogatório por videoconferência em razão de pedido do MP, nãoprecisando fundamentar sua decisão. 

(CESPE/Defensor Público-ES/2009)321. Ainda que o acusado indique seu defensor por ocasião de seu interrogatório, a constituição regulardesse defensor depende do instrumento de mandato, que, nessa situação, deve ser juntado aos autos noprazo de cinco dias, se outro prazo não for fixado pelo juiz. 

(CESPE/Defensor Público-PI/2009)322. Em sede de persecução penal, o interrogatório judicial qualifica-se como ato de defesa do réu, quenão é obrigado a responder a qualquer indagação feita pelo magistrado processante, porém poderá sofreralguma restrição em sua esfera jurídica em virtude do exercício dessa especial prerrogativa. 

(CESPE/Analista Técnico II-SEBRAEBA/2008)323. Em sede de persecução penal, o interrogatório judicial não se qualifica como ato de defesa do réu,que é obrigado a responder a qualquer indagação feita pelo magistrado processante. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

318. COMENTÁRIO: Correto. Vejamos o entendimento atual sobre o assunto: “o comparecimento do réu

ao interrogatório, quando devidamente qualificado e identificado, constitui uma faculdade e não um deverdo mesmo. Apenas em situações excepcionais poderá o Magistrado promover a condução coercitiva doacusado, nos termos do art. 260, do CPP. A CRFB, ao permitir ao acusado calar-se diante do Juiz, demonstra

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que o interrogatório não é imprescindível para o deslinde da causa, devendo o réu, desde quedevidamente citado, arcar com o ônus processual de seu não comparecimento” (TRF 2ª R., CorreiçãoParcial 11, Rel. Des. Maria Helena Cisne, DJU 24.03.2008). 

319. COMENTÁRIO: Errado. Sobre o assunto vejamos o § 2º, do art. 185, do Código de Processo Penal. “Aregra é que seja feito o interrogatório no fórum (art. 792, caput) ou dentro do presídio (art. 185, § 1º),pessoalmente pelo juiz em ambos os casos. Tratando-se de réu preso, a regra é que seja feito no presídio(art. 185, § 1º, do CPP) (Defensoria Pública/SP, 1ª fase, 6-3-2009), embora na prática, seja feito no fórum,mediante requisição, tratando-se de uma nulidade relativa, devendo ser provado o prejuízo. Ointerrogatório por videoconferência (sem presença física do juiz) é uma exceção” (“Processo Penal”. VálterKenji Ishida, 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 137). 

320. COMENTÁRIO: Errado. Art. 185, §2º, CPP, com redação dada pela Lei 11.900/2009:  “ §2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderárealizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico detransmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma dasseguintes finalidades.” 

321. COMENTÁRIO: Errado. Art. 266 do CPP: “Art. 266. A constituição de defensor independerá deinstrumento de mandato, se o acusado o indicar por ocasião do interrogatório.” 

322. COMENTÁRIO: Errado. Art. 186 do CPP: “Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificadodo inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seudireito de permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem formuladas.” Direito de ficarcalado do acusado respaldado no inciso LXIII do art. 5º da CF: “LXIII - o preso será informado de seusdireitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e deadvogado.” 

323. COMENTÁRIO: Errado. Segue a mesma linha da questão anterior,  Art. 186 do CPP: “ Art. 186. Depoisde devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo juiz,antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas quelhe forem formuladas.” 

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2.3 Confissão

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Papiloscopista e Técnico em Perícia-PB/2008)

324. A confissão não é retratável. (CESPE/Papiloscopista e Técnico em Perícia-PB/2008)

325. Em relação à confissão, o juiz não pode dividi-la, aceitando-a em partes. (CESPE/Papiloscopista e Técnico em Perícia-PB/2008)

326. A confissão tem valor absoluto, não podendo ser afastada por outros elementos de prova. (CESPE/Papiloscopista e Técnico em Perícia-PB/2008)

327. A confissão não é retratável. (CESPE/Perito Criminal-TO/2008)

328. A confissão do réu no processo penal tem valor apenas relativo, pois deverá ser confrontada com asdemais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

324. COMENTÁRIO: Errado. Pois a confissão admite retratação, o art. 200 do CPP: “Art. 200. A confissão

será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas emconjunto.” 

325. COMENTÁRIO: Errado. E de acordo com o art. 200 do CPP, a confissão será divisível: “Art. 200. Aconfissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame dasprovas em conjunto.” 

326. COMENTÁRIO: Errado. A confissão deve ser confrontada pelo juiz com as demais provas, art. 197,CPP: “Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova,e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entreela e estas existe compatibilidade ou concordância.” 

327. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 200 do CPP, a confissão será divisível e retratável: “Art.200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no examedas provas em conjunto.” 

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328. COMENTÁRIO: Correto. A confissão deve ser confrontada pelo juiz com as demais provas, não sendomais a confissão a “rainha das provas”, art. 197, CPP: “Art. 197. O valor da confissão se aferirá peloscritérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-lacom as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ouconcordância.” 

2.4 Qualificação e oitiva do ofendido

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 329. As comunicações ao ofendido deverão ser feitas no endereço por ele indicado, não admitindo-se a

opção do ofendido, o uso de meio eletrônico.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 330. Se o juiz entender necessário, poderá encaminhar o ofendido para atendimento multidisciplinar,especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde, a expensas do ofensor mas não doEstado. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

329. COMENTÁRIO: Errado. Art. 201, §3º, CPP: “§ 3o

As comunicações ao ofendido deverão ser feitas noendereço por ele indicado, admitindo-se, por opção do ofendido, o uso de meio eletrônico.” 

330. COMENTÁRIO: Errado. Art. 201, “§5o Se o juiz entender necessário, poderá encaminhar o ofendidopara atendimento multidisciplinar, especialmente nas áreas psicossocial, de assistência jurídica e de saúde,a expensas do ofensor ou do Estado.” 

2.5 Testemunhas

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Exame de Ordem Unificado 2010.1)331. Em regra, a testemunha não pode eximir-se da obrigação de depor. No entanto, o cônjuge do acusadoà época do fato criminoso, ainda que dele se encontre separado judicialmente, pode recusar-se atestemunhar. 

(CESPE/Defensor Público-ES/2009)332. O sistema penal brasileiro não admite a oitiva de corréu como testemunha, porque, por garantiaconstitucional, ele tem o direito de permanecer calado e tampouco tem o dever de dizer a verdade. 

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(CESPE/Defensor Público-ES/2009)333. Somente no procedimento do júri é necessário observar a incomunicabilidade das testemunhas, pois,no procedimento comum, não há proibição legal de que as testemunhas saibam ou ouçam os depoimentosuma das outras. 

(CESPE/Perito Criminal-TO/2008)334. Maria foi vítima de estupro praticado por um professor de sua escola. Após o crime, Maria foiseveramente ameaçada pelo agressor caso denunciasse os fatos. Temerosa, Maria resolveu se confessarem uma igreja, oportunidade em que, no confessionário, relatou os fatos ao padre que a atendera.Posteriormente, Maria procurou a autoridade policial e requereu providências em relação ao crime e seurespectivo autor. Nessa situação, o padre que ouviu o ato de confissão de Maria será obrigado a depor nacondição de testemunha, não podendo se eximir deste dever. 

(CESPE/Perito Oficial Criminal-PB/2008)335. As cartas particulares interceptadas ou obtidas por meios criminosos não podem ser admitidas em

 juízo, nem mesmo para defesa de direito pelo respectivo destinatário. (CESPE/Juiz Substituto-TJAL/2008)

336. O CPP veda expressamente a inquirição de testemunhas por videoconferência. Por isso, se o juizverificar que a presença do réu poderá causar sério constrangimento à testemunha, deverá determinar aretirada do réu da sala de audiências. 

(CESPE/Estagiário de Direito-DPESP/2008)337. Pela lei processual, os ascendentes, descendentes, cônjuges e irmãos dos acusados não são obrigadosa depor, mas, se o fizerem, deverão prestar compromisso de dizer a verdade, sob pena de falso

testemunho.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

331. COMENTÁRIO: Correto. Pessoas referidas no art. 206 do CPP (2ª parte): “Art. 206. A testemunha nãopoderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente oudescendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova dofato e de suas circunstâncias.” 

332. COMENTÁRIO: Correto. A grande diferença entre o corréu e a testemunha é que o corréu pode falseara verdade, pois não presta compromisso legal, mas a testemunha não pode, e se o fizer ocorrerá no crimede falso testemunho. (STJ, HC 40.394/MG, Rel. Min. Og Fernandes, j. 14.04.2009). 

333. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 460 do CPP, antes mesmo de iniciar o procedimento do júri as testemunhas serão recolhidas: “Art. 460. Antes de constituído o Conselho de Sentença, astestemunhas serão recolhidas a lugar onde umas não possam ouvir os depoimentos das outras.” E nãopoderão ouvir o testemunho uma das outras e ficarão em locais separados para garantir a

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incomunicabilidade de acordo com o art. 210, § único do CPP: “Parágrafo único. Antes do início daaudiência e durante a sua realização, serão reservados espaços separados para a garantia daincomunicabilidade das testemunhas.” 

334. COMENTÁRIO: Errado. O padre faz parte do rol de pessoas proibidas de depor pelo art. 207 do CPP:“Art. 207. São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão,devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.” 

335. COMENTÁRIO: Errado. Pois para a defesa do interessado as cartas poderão ser utilizadas, art. 233 eseu parágrafo único do CPP: “Art. 233. As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meioscriminosos, não serão admitidas em juízo. Parágrafo único. As cartas poderão ser exibidas em juízo pelo

respectivo destinatário, para a defesa de seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.” 

336. COMENTÁRIO: Errado. Art. 217, CPP: “Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causarhumilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique averdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessaforma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.” 

337. COMENTÁRIO: Errado. As pessoas do art. 206 não estão sujeitas a compromisso de acordo com o art.208, todos do CPP: “Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão,entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda quedesquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outromodo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.”; e “Art. 208. Não se deferirá ocompromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze)anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.” 

2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Defensor Público-ES/2009)338. Quando for necessário fazer o reconhecimento judicial do acusado, não é obrigatório que ele sejacolocado ao lado de outras pessoas que com ele guardem semelhança. 

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(CESPE/Juiz Federal Substituto-TRF 5ª Região/2009)339. A recente reforma processual penal consagrou o entendimento, já consolidado na doutrina, de que sedeve distinguir provas ilícitas e ilegítimas, consideradas estas as que violem normas processuais, e ilícitas,as que violem normas de direito material. 

(CESPE/Perito Criminal-TO/2008)340. O reconhecimento pessoal poderá ser realizado tanto na fase policial quanto na fase judicial, sendo oprimeiro válido somente se ratificado em juízo ou se coerente com a prova produzida. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

338. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: PROCESSUAL PENAL. HC. RECONHECIMENTO. RÉU POSTO SOZINHO. PRISÃO PREVENTIVA. MANUTENÇÃO.

DESNECESSIDADE DE NOVA FUNDAMENTAÇÃO. DECRETO NÃO JUNTADO AOS AUTOS. CONDIÇÕESPESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. ORDEM DENEGADA.I. Não se reconhece ilegalidade noposicionamento do réu sozinho para o reconhecimento , pois o art. 226, inc. II, do CPP, determina que oagente será colocado ao lado de outras pessoas que com ele tiverem qualquer semelhança "se possível",sendo tal determinação, portanto, recomendável mas não essencial.226CPPII. A manutenção, pelo Tribunalde 2º grau, de custódia cautelar anteriormente decretada, não exige nova fundamentação. III. Torna-seimpossível o exame da legalidade do decreto constritor, se o mesmo não se encontra juntado aos autos. IV.Primariedade, bons antecedentes, profissão definida e residência fixa, não garantem, por si sós, direitosubjetivo à liberdade provisória. V. Ordem denegada. (7802 RJ 1998/0057686-0, Relator: Ministro GILSONDIPP, Data de Julgamento: 20/05/1999, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 21/06/1999 p. 172). 

339. COMENTÁRIO: Errado. A Lei 11.690/2008 deu nova redação ao art. 157, “caput”, do CPP: “Art. 157.São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidasem violação a normas constitucionais ou legais.” E por reconhecimento temos o artigo 226 do mesmocódigo: “Art. 226. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pelaseguinte forma: I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa quedeva ser reconhecida; II - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao ladode outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento

a apontá-la; III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito deintimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, aautoridade providenciará para que esta não veja aquela; IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á autopormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e porduas testemunhas presenciais.” 

340. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 226 do CPP: “Art. 226. Quando houver necessidadede fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma: I - a pessoa que tiver de fazero reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida; Il - a pessoa, cujoreconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquersemelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la; III - se houver razão para

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recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, nãodiga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta nãoveja aquela; IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pelapessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.” 

2.7 Acareação

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Exame de Ordem Unificado 2010.1)341. O procedimento de acareação só será admitido entre acusados, sendo vedada a acareação entreacusado e testemunha. 

(CESPE/Exame de Ordem 2009.2)342. O procedimento de acareação, objeto de severas críticas por violar o princípio da dignidade da pessoahumana, foi extinto pela recente reforma do CPP. 

(CESPE/Juiz Federal Substituto-TRF 5ª Região/2009)343. A acareação, uma vez requerida pela defesa, é direito do acusado, sendo passível de revisão criminal asentença penal condenatória transitada em julgado na qual o juiz tenha indeferido o pedido de acareaçãoformulado no momento oportuno, ainda que a sentença não se tenha fundado apenas no depoimento docorréu. 

(CESPE/Agente Técnico-MPEAM/2008)344. No processo penal, os fatos incontroversos não necessitam ser provados. Assim, se o réu confessartodos os fatos narrados na denúncia, não é preciso que sua confissão seja confrontada com os demaiselementos de prova dos autos. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

341. COMENTÁRIO: Errado. Segundo estabelece o art. 229 do CPP: “Art. 229. A acareação será admitidaentre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoaofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos oucircunstâncias relevantes.” 

342. COMENTÁRIO: Errado. Resta-nos saber todo o capítulo referente a acareação do CPP: “Art. 229. Aacareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusadoou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suasdeclarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados,para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação. Art. 230. Seausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão

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a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir adiscordância, expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente,transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que divergirem, bemcomo o texto do referido auto, a fim de que se complete a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente,pela mesma forma estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não

importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.” Sabemos ainda que oentendimento doutrinário de forma excepcional aceita poder ser determinada acareação entre peritos nocaso concreto. 

343. COMENTÁRIO: Errada. Estabelece o art. 230 do CPP que a referida diligência “só se realizará quandonão importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”.

344. COMENTÁRIO: Errado. Encontramos no inciso II do art. 156 do CPP: “Art. 156. A prova da alegaçãoincumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício: II  – determinar, no curso da instrução,ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. ”,combinado com o art. 197 do mesmo código: “Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critériosadotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com asdemais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.” 

2.8 Documentos de prova

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Exame de Ordem Unificado 2010.1)345. Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa,não poderá providenciar, independentemente de requerimento das partes, a juntada aos autos, uma vezque é mero espectador do processo, sem atuação de ofício na gestão da prova. 

(CESPE/Exame de Ordem Unificado 2010.1)346. Em regra, as partes deverão apresentar os documentos necessários à comprovação de suas alegaçõesna primeira oportunidade que falarem nos autos, sob pena de preclusão. 

(CESPE/Procurador-BACEN/2009)347. A prova do direito estrangeiro só pode ser aceita quando submetida à apreciação do Tribunal PenalInternacional. 

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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

345. COMENTÁRIO: Errado. Art. 234 do CPP: “Art. 234. Se o juiz tiver notícia da existência de documentorelativo a ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimentode qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se possível.” Podendo ainda, art. 240, §1º, 'h': “Art.

240. A busca será domiciliar ou pessoal. §1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões aautorizarem, para: h) colher qualquer elemento de convicção.” 

346. COMENTÁRIO: Errado. Art. 231, do CPP: “Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderãoapresentar documentos em qualquer fase do processo.” 

347. COMENTÁRIO: Errado. Deve ser provado o direito estrangeiro de acordo com o art. 337 do CPC: “Art.337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e avigência, se assim o determinar o juiz.” E consoante prevê o § 4º, do art. 5º, da CF/88: “§ 4º O Brasil sesubmete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.” 

2.9 Indícios

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 348. Indícios baseados em prova material não são aptos a fazer prova. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

348. COMENTÁRIO: Errado. Se os indícios baseados em prova material estiverem unidos com prova

testemunhal serão aptos a fazer prova. Jurisprudência: 

TEMPO DE SERVIÇO. PROVA. INDÍCIOS. TESTEMUNHAS. PREVIDENCIÁRIO. Indícios, baseados em provamaterial, de exercício de atividade laboral, associados à robusta prova testemunhal são aptos a provar otempo de serviço. (25795 RS 94.04.25795-8, Relator: TEORI ALBINO ZAVASCKI, Data de Julgamento:07/12/1995, QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 28/02/1996 PÁGINA: 10530). 

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2.10 Busca e apreensão

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 349. A busca e apreensão poderá ser determinada de ofício, mas não a requerimento da parte. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 350. A busca em mulher será feita por outra mulher, mas somente se não importar em prejuízo dadiligência ou retardamento, que será feita por homem para que isso não ocorra. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

349. COMENTÁRIO: Errado. Art. 242, do CPP: “Art. 242. A busca poderá ser determinada de ofício ou arequerimento de qualquer das partes.” 

350. COMENTÁRIO: Correto. Art. 249, do CPP: “Art. 249. A busca em mulher será feita por outra mulher, senão importar retardamento ou prejuízo da diligência.” 

UNIDADE 3

Restrição de liberdade 

3.1 Prisão em flagrante

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 351. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito mesmo quando cessar apermanência. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 352. A alegação de vício no auto de prisão em flagrante do agente pode ser superada por ter prolata umasentença condenatória. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

351. COMENTÁRIO: Errado. Art. 303. do CPP: “Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agenteem flagrante delito enquanto não cessar a permanência.” 

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352. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. NULIDADE DO AUTO DEPRISÃO EM FLAGRANTE. PROLAÇÃO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. ALEGAÇÃO SUPERADA. ORDEMDENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. I-Prolatada sentença condenatória, resta superada a alegação de vício noauto de prisão em flagrante do paciente. II- Ordem denegada. Decisão unânime. (331019420118170001 PE

0000776-35.2012.8.17.0000, Relator: Alderita Ramos de Oliveira, Data de Julgamento: 29/02/2012, 3ªCâmara Criminal, Data de Publicação: 44). 

3.2 Prisão preventiva

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 353. A decretação da prisão preventiva, em sede de sentença, em relação àquele que respondeu oprocesso em liberdade, necessita de fundamentação concreta. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 354. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, porconveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando não houver prova daexistência do crime e indício suficiente de autoria. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 355. Será admitida a decretação da prisão preventiva nos crimes dolosos punidos com pena privativa deliberdade máxima superior a quatro anos.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

353. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência: HABEAS CORPUS. PRISÃO CAUTELAR DECRETADA POR OCASIÃO DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA. PACIENTEQUE RESPONDEU SOLTO AO PROCESSO POR MAIS DE OITO ANOS EM LIBERDADE. AUSÊNCIA DOS

REQUISITOS PARA DECRETAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR. ORDEM CONCEDIDA. 1. A decretação da prisãopreventiva, em sede de sentença, em relação àquele que respondeu o processo em liberdade, necessitade fundamentação concreta, ou seja, que no gozo de sua liberdade tenha cometido novo ato capaz de

 justificar a evocação do art. 312 do Código de Processo Penal. 2. Não estão presentes as hipótesesautorizadoras da prisão preventiva, razão pela qual se conclui que o paciente solto não representará riscopara sociedade, e, ademais, a prisão cautelar é de cunho excepcional, portanto, desproporcional suamanutenção. 3. Ordem concedida. (TJMT. 20090020149789HBC, Relator SILVÂNIO BARBOSA DOS SANTOS,2a Turma Criminal, julgado em 29/10/2009, DJ 25/11/2009 p. 252) . 

354. COMENTÁRIO: Errado. Art. 312 do CPP com redação dada pela Lei nº 12.403 de 2011: “Art. 312. Aprisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por

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conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova daexistência do crime e indício suficiente de autoria.” 

355. COMENTÁRIO: Correto. Art. 313, inciso I do CPP, com redação dada pela Le i nº 12.403 de 2011: “Art.313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: I - nos crimesdolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos.” 

3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989)

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 356. Caberá prisão temporária quando prescindíveis para as investigações do inquérito policial. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 357. A prisão temporária será decretada pelo Juiz e terá o prazo de 10 (dez) dias, prorrogável por igualperíodo. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 358. Obrigatoriamente os presos temporários deverão ficar separados dos demais presos. 

(CESPE / SIMULADO / 2012) 359. A prisão temporária não ficará prejudicada pela perda do objeto que lhe deu causa. 

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

356. COMENTÁRIO: Errado. Art. 1º, inciso I da Lei nº 7.960: “Art. 1° Caberá prisão temporária: I - quandoimprescindível para as investigações do inquérito policial”. 

357. COMENTÁRIO: Errado. O prazo é de 5 dias, art. 2º da Lei nº 7.960: “Art. 2° A prisão temporária serádecretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do MinistérioPúblico, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovadanecessidade.” 

358. COMENTÁRIO: Correto. Art. 3º da Lei nº 7.960: “Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer,

obrigatoriamente, separados dos demais detentos.” 

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359. COMENTÁRIO: Errado. Ficará sim prejudicada a prisão temporária se o objeto que lhe deu causahouver se perdido, de acordo com esse entendimento temos a jurisprudência: HABEAS CORPUS. PRISÃO TEMPORÁRIA. SUPERVENIÊNCIA DE DECRETO DE CUSTÓDIA PREVENTIVA. PERDADO OBJETO. DECRETO Com a superveniência da preventiva, fica prejudicada a irresignação quanto aospressupostos da prisão temporária, pela falta de objeto. WRIT PREJUDICADO. (900340 SC 2011.090034-0,

Relator: Roberto Lucas Pacheco, Data de Julgamento: 12/01/2012, Quarta Câmara Criminal (Janeiro), Datade Publicação: Habeas Corpus n. , de Sombrio). 

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

UNIDADE 1

Estado, governo e administração pública 

1.1 Conceitos

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)

360. A doutrina é a atividade intelectual que, sobre os fenômenos que focaliza, aponta os princípioscientíficos do direito administrativo, não se constituindo, contudo, em fonte dessa disciplina.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

360. COMENTÁRIO: Errado. Sabemos que a doutrina é uma fonte secundária, escrita e mediata para oDireito Administrativo, contribuindo para a formação do nosso corpo jurídico, mas não fazendo gerardireitos para os particulares.

1.2 Elementos

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TCU/2009)361. A CF, as leis complementares e ordinárias, os tratados internacionais e os regulamentos são exemplosde fontes do direito administrativo.

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(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)362. O costume e a praxe administrativa são fontes inorganizadas do direito administrativo, que sóindiretamente influenciam na produção do direito positivo.

(CESPE/SEFAZ-AC/2009)

363. Os costumes são fontes do direito administrativo, não importando se são contra legem, praeter legem

ou secundum legem.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

361. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o professor Gustavo Barchet: “(...) costuma-se elencar comofontes do Direito Administrativo, além da lei, da jurisprudência, a doutrina e os costumes”.

362. COMENTÁRIO: Correto. Os costumes e as praxes são fontes informativas no Direito Administrativo,mesmo estando no rol das fontes, não exerce tanta influência no Brasil, elas não são escritas e nemorganizadas.

363. COMENTÁRIO: Errado. Os costumes têm seu uso na ausência da lei, mas não pode ir de encontro com

esta.

1.3 Poderes e organização

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/MP-AM/2007)

364. A lei que trata dos processos administrativos no âmbito federal previu outros princípios norteadoresda administração pública. Tal previsão extrapolou o âmbito constitucional, o que gerou ainconstitucionalidade da referida norma.

(CESPE/SEBRAE-BA/Analista/2008)365. A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até oterceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido emcargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou,ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União,dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações

recíprocas, viola a CF.

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(CESPE/IBRAM-DF/2009)366. Ofende os princípios constitucionais que regem a administração pública, a conduta de um prefeitoque indicou seu filho para cargo em comissão de assessor do secretário de fazenda do mesmo município,que efetivamente o nomeou.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

364. COMENTÁRIO: Errado. A Lei nº 9.784/99, art. 2º, assim dispõe: “A Administração Pública obedecerá,dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.” 

365. COMENTÁRIO: Correto.  Está de acordo com a Súmula Vinculante 13: ““A nomeação de cônjuge,companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o terceiro grau, inclusive, daautoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ouassessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou ainda de função gratificada naadministração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a ConstituiçãoFederal.” 

366. COMENTÁRIO: Correto. Está também, conforme questão anterior, de acordo com a SúmulaVinculante 13: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por af inidadeaté o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investidoem cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ouainda de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designaçõesrecíprocas, viola a Constituição Federal.” 

1.4 Natureza

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)367. Em sentido amplo, normas jurídicas administrativas correspondem à noção de atos administrativos.

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)

368. Em sentido estrito, normas jurídicas administrativas são todas aquelas legais, constitucionais ouregulamentares, editadas pelo Estado em matéria administrativa.

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(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)369. A doutrina é a atividade intelectual que, sobre os fenômenos que focaliza, aponta os princípioscientíficos do direito administrativo, não se constituindo, contudo, em fonte dessa disciplina.

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)

370. Exige-se edição de lei formal para coibir a prática do nepotismo, uma vez que a sua vedação nãodecorre diretamente dos princípios contidos na Constituição Federal.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

367. COMENTÁRIO: Errado.  Pois como nos ensina Hely Lopes Meirelles na sua definição de atoadministrativo como: “toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindonessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarardireitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”. 

368. COMENTÁRIO: Errado. Não em sentido estrito, mas sim em sentido amplo.

369. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o professor Gustavo Barchet: “(...) costuma-se elencar comofontes do Direito Administrativo, além da lei, da jurisprudência, a doutrina e os costumes” 

370. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com a jurisprudência do STF:AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE, AJUIZADA EM PROL DA RESOLUÇÃO Nº 07, de18/10/2005, DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. MEDIDA CAUTELAR. Patente a legitimidade daAssociação dos Magistrados do Brasil - AMB para propor ação declaratória de constitucionalidade.Primeiro, por se tratar de entidade de classe de âmbito nacional. Segundo, porque evidenciado o estreitovínculo objetivo entre as finalidades institucionais da proponente e o conteúdo do ato normativo por eladefendido (inciso IX do art. 103 da CF, com redação dada pela EC 45/04). Ação declaratória que não merececonhecimento quanto ao art. 3º da resolução, porquanto, em 06/12/05, o Conselho Nacional de Justiçaeditou a Resolução nº 09/05, alterando substancialmente a de nº 07/2005. A Resolução nº 07/05 do CNJ

reveste-se dos atributos da generalidade (os dispositivos dela constantes veiculam normas proibitivas deações administrativas de logo padronizadas), impessoalidade (ausência de indicação nominal oupatronímica de quem quer que seja) e abstratividade (trata-se de um modelo normativo com âmbitotemporal de vigência em aberto, pois claramente vocacionado para renovar de forma contínua o liame queprende suas hipóteses de incidência aos respectivos mandamentos). A Resolução nº 07/05 se dota, ainda,de caráter normativo primário, dado que arranca diretamente do § 4º do art. 103-B da Carta-cidadã e temcomo finalidade debulhar os próprios conteúdos lógicos dos princípios constitucionais de centrada regênciade toda a atividade administrativa do Estado, especialmente o da impessoalidade, o da eficiência, o daigualdade e o da moralidade. O ato normativo que se faz de objeto desta ação declaratória densificaapropriadamente os quatro citados princípios do art. 37 da Constituição Federal, razão por que não há

antinomia de conteúdos na comparação dos comandos que se veiculam pelos dois modelos normativos: oconstitucional e o infraconstitucional. Logo, o Conselho Nacional de Justiça fez adequado uso dacompetência que lhe conferiu a Carta de Outubro, após a Emenda 45/04. Noutro giro, os

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condicionamentos impostos pela Resolução em foco não atentam contra a liberdade de nomeação eexoneração dos cargos em comissão e funções de confiança (incisos II e V do art. 37). Isto porque ainterpretação dos mencionados incisos não pode se desapegar dos princípios que se veiculam pelo caputdo mesmo art. 37. Donde o juízo de que as restrições constantes do ato normativo do CNJ são, no rigor dostermos, as mesmas restrições já impostas pela Constituição de 1988, dedutíveis dos republicanos princípios

da impessoalidade, da eficiência, da igualdade e da moralidade. É dizer: o que já era constitucionalmenteproibido permanece com essa tipificação, porém, agora, mais expletivamente positivado. Não se trata,então, de discriminar o Poder Judiciário perante os outros dois Poderes Orgânicos do Estado, sob aequivocada proposição de que o Poder Executivo e o Poder Legislativo estariam inteiramente libertos depeias jurídicas para prover seus cargos em comissão e funções de confiança, naquelas situações em que osrespectivos ocupantes não hajam ingressado na atividade estatal por meio de concurso público. O modelonormativo em exame não é suscetível de ofender a pureza do princípio da separação dos Poderes e atémesmo do princípio federativo. Primeiro, pela consideração de que o CNJ não é órgão estranho ao PoderJudiciário (art. 92, CF) e não está a submeter esse Poder à autoridade de nenhum dos outros dois; segundo,porque ele, Poder Judiciário, tem uma singular compostura de âmbito nacional, perfeitamente

compatibilizada com o caráter estadualizado de uma parte dele. Ademais, o art. 125 da Lei Magna defereaos Estados a competência de organizar a sua própria Justiça, mas não é menos certo que esse mesmo art.125, caput, junge essa organização aos princípios "estabelecidos" por ela, Carta Maior, neles incluídos osconstantes do art. 37, cabeça. Medida liminar deferida para, com efeito vinculante: a) emprestarinterpretação conforme para incluir o termo "chefia" nos inciso II, III, IV, V do artigo 2º do ato normativoem foco b) suspender, até o exame de mérito desta ADC, o julgamento dos processos que tenham porobjeto questionar a constitucionalidade da Resolução nº 07/2005, do Conselho Nacional de Justiça; c)obstar que juízes e Tribunais venham a proferir decisões que impeçam ou afastem a aplicabilidade damesma Resolução nº 07/2005, do CNJ e d) suspender, com eficácia ex tunc, os efeitos daquelas decisõesque, já proferidas, determinaram o afastamento da sobredita aplicação.07103CF453º09070707§ 4º103-

B37Constituição Federal45Constituição92CF125Carta Maior37IIIIIIVV2º0707 (12 DF , Relator: CARLOSBRITTO, Data de Julgamento: 15/02/2006, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 01-09-2006 PP-00015EMENT VOL-02245-01 PP-00001).

1.5 Fins e princípios

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TCU/Técnico/2007)371. A administração pública deve obedecer aos princípios da legalidade, finalidade, razoabilidade,moralidade e eficiência, entre outros.

(CESPE/MPOG/2009)372. Os princípios básicos da administração pública não se limitam à esfera institucional do PoderExecutivo, ou seja, tais princípios podem ser aplicados no desempenho de funções administrativas peloPoder Judiciário ou pelo Poder Legislativo.

(CESPE/DETRAN-DF/Auxiliar/2009)373. A administração pública é regida pelo princípio da autotutela, segundo o qual o administrador públicoestá obrigado a denunciar os atos administrativos ilegais ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

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(CESPE/TRT-17/Analista/2009)374. As sociedades de economia mista e as empresas públicas que prestam serviços públicos estão sujeitasao princípio da publicidade tanto quanto os órgãos que compõem a administração direta, razão pela qual évedado, nas suas campanhas publicitárias, mencionar nomes e veicular símbolos ou imagens que possamcaracterizar promoção pessoal de autoridade ou servidor dessas entidades.

(CESPE/TCU/2007)375. A declaração de sigilo dos atos administrativos, sob a invocação do argumento da segurança nacional,é privilégio indevido para a prática de um ato administrativo, pois o princípio da publicidade administrativaexige a transparência absoluta dos atos, para possibilitar o seu controle de legalidade.

(CESPE/AGU/Advogado/2009)376. Com base no princípio da eficiência e em outros fundamentos constitucionais, o STF entende que violaa Constituição a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido

em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou,ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União,dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designaçõesrecíprocas.

(CESPE/PC-TO/2007)377. O princípio da vinculação política ao bem comum é, entre os princípios constitucionais que norteiam aadministração pública, o mais importante.

(CESPE/PGE-PA/Procurador/2007)

378. A doutrina aponta como princípios do regime jurídico administrativo a supremacia do interessepúblico sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.

(CESPE/SEFAZ-AC/2009)379. O regime jurídico administrativo está fundado basicamente em dois princípios: o da supremacia dointeresse público sobre o privado e o da indisponibilidade, pela administração, dos interesses públicos.

(CESPE/TJ-DFT/2008)380. A Constituição Federal faz menção expressa apenas aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e publicidade.

(CESPE/MP-RR/2008)381. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a observar, de forma estrita, osprincípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos de suacompetência.

(CESPE/PC-TO/2007)382. Em toda atividade desenvolvida pelos agentes públicos, o princípio da legalidade é o que precedetodos os demais.

(CESPE/TCE-AC/2008)

383. O princípio da legalidade tem por escopo possibilitar ao administrador público fazer o que a leipermitir. No entanto, esse princípio não tem caráter absoluto, uma vez que um administrador poderáeditar um ato que não esteja previsto em lei, mas que atenda ao interesse público.

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(CESPE/PC-PA/Técnico/2007)384. De acordo com o princípio da legalidade, é permitido ao agente público, quando no exercício de suafunção, fazer tudo que não seja expressamente proibido pela Constituição Federal.

(CESPE/AGU/Advogado/2009)

385. Segundo a doutrina, a aplicação do princípio da reserva legal absoluta é constatada quando a CFremete à lei formal apenas a fixação dos parâmetros de atuação para o órgão administrativo, permitindoque este promova a correspondente complementação por ato infralegal.

(CESPE/AGU/Advogado/2009)386. De acordo com o princípio da legalidade, apenas a lei decorrente da atuação exclusiva do PoderLegislativo pode originar comandos normativos prevendo comportamentos forçados, não havendo apossibilidade, para tanto, da participação normativa do Poder Executivo.

(CESPE/TCU/2007)

387. O atendimento do administrado em consideração ao seu prestígio social angariado junto àcomunidade em que vive não ofende o princípio da impessoalidade da administração pública. 

(CESPE/ME/2008)388. A inauguração de uma praça de esportes, construída com recursos públicos federais, e cujo nomehomenageie pessoa viva, residente na região e eleita deputado federal pelo respectivo estado, não chega aconfigurar promoção pessoal e ofensa ao princípio da impessoalidade.

(CESPE/TCU/2009)389. Caso o governador de um estado da Federação, diante da aproximação das eleições estaduais e

preocupado com a sua imagem política, determine ao setor de comunicação do governo a inclusão do seunome em todas as publicidades de obras públicas realizadas durante a sua gestão, tal determinação violaráa CF, haja vista que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicosdeverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

(CESPE/ANAC/Analista/2009)390. A inserção de nome, símbolo ou imagem de autoridades ou servidores públicos em publicidade deatos, programas, obras, serviços ou campanhas de órgãos públicos fere o princípio da impessoalidade daadministração pública.

(CESPE/TRT-17/Analista/2009)391. As sociedades de economia mista e as empresas públicas que prestam serviços públicos estão sujeitasao princípio da publicidade tanto quanto os órgãos que compõem a administração direta, razão pela qual évedado, nas suas campanhas publicitárias, mencionar nomes e veicular símbolos ou imagens que possamcaracterizar promoção pessoal de autoridade ou servidor dessas entidades.

(CESPE/Hemobrás/2008)392. O princípio da impessoalidade prevê que o administrador público deve buscar, por suas ações, sempreo interesse público, evitando deste modo a subjetividade.

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(CESPE/PC-PA/Técnico/2007)393. A prática do nepotismo na administração pública, caracterizada pela nomeação de parentes parafunções públicas, pode ser considerada uma violação ao princípio da impessoalidade.

(CESPE/TCE-GO/2007)

394. O nepotismo, por ofender os princípios constitucionais da impessoalidade e da moralidade,caracteriza abuso de direito, porquanto se trata de manifesto exercício do direito fora dos limites impostospelo seu fim econômico ou social, o que acarreta a nulidade do ato.

(CESPE/ANEEL/2010)395. O princípio da moralidade administrativa tem existência autônoma no ordenamento jurídico nacionale deve ser observado não somente pelo administrador público, como também pelo particular que serelaciona com a administração pública.

(CESPE/AGU/Advogado/2009)

396. Com base no princípio da eficiência e em outros fundamentos constitucionais, o STF entende que violaa Constituição a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investidoem cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou,ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União,dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designaçõesrecíprocas.

(CESPE/DFTRANS/2008)397. Considerada um princípio fundamental da administração pública, a impessoalidade representa a

divulgação dos atos oficiais de qualquer pessoa integrante da administração pública, sem a qual tais atosnão produzem efeitos.

(CESPE/PC-PA/Técnico/2007)398. Conferir transparência aos atos dos agentes públicos é um dos objetivos do princípio da publicidade.

(CESPE/TCU/Técnico/2007)399. Em obediência ao princípio da publicidade, é obrigatória a divulgação oficial dos atos administrativos,sem qualquer ressalva de hipóteses.

(CESPE/MPOG/2008)400. De acordo com o princípio da publicidade, a publicação no Diário Oficial da União é indispensável paraa validade dos atos administrativos emanados de servidores públicos federais.

(CESPE/TCU/2009)401. Quando o TCU emite uma certidão, ele evidencia o cumprimento do princípio constitucional dapublicidade.

(CESPE/ANAC/Analista/2009)402. São princípios da administração pública expressamente previstos na CF: legalidade, impessoalidade,

moralidade, publicidade, eficiência e motivação.

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(CESPE/PC-PA/Técnico/2007)403. Com base no princípio da segurança jurídica, é possível a modulação dos efeitos dos atosadministrativos ilegais ou inconstitucionais, de forma a permitir que sejam declarados nulos com efeitos ex 

nunc.

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009) 404. O princípio do controle  jurisdicional da administração não tem fundamento constitucional, sendo umacriação doutrinária.

(CESPE/TCE-AC/2009)405. A Em face do princípio da indeclinabilidade da jurisdição (CF, art. 5º, inciso XXXV), não se admite aexistência da chamada coisa julgada administrativa, uma vez que sempre é dado ao jurisdicionado recorrerao Poder Judiciário contra ato da administração.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

371. COMENTÁRIO: Correto. Os princípios elencados na questão juntamente com outros da Lei nº 9.784 de1999 e da Constituição Federal, fazem parte do rol dos princípios que a Administração deve obediência.

372. COMENTÁRIO: Correto. Art. 37 , “caput” da CF: “Art. 37. A administração pública direta e indireta dequalquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios

de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte”.

373. COMENTÁRIO: Errado. Súmulas 346 e 476 do STF fazem menção do princípio da autotutela: “Súmula346, STF - A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”; e “Súmula 476, STF -Desapropriadas as ações de uma sociedade, o poder desapropriante, imitido na posse, pode exercer, desdelogo, todos os direitos inerentes aos respectivos títulos.” 

374. COMENTÁRIO: Correto. Princípio da Publicidade, art. 37, §1º da CF: “§ 1º - A publicidade dos atos,programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo oude orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoçãopessoal de autoridades ou servidores públicos.” 

375. COMENTÁRIO: Errado. O princípio da publicidade não é absoluto, sua restrição pode ser encontradano inciso X do art. 5º da CF: “X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das

pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. 

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376. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com a Súmula Vinculante 13: ““A nomeação de cônjuge,companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o terceiro grau, inclusive, daautoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ouassessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou ainda de função gratificada naadministração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a ConstituiçãoFederal.” 

377. COMENTÁRIO: Errado. Os princípios devem ser observados harmonicamente, de acordo com aponderação dos interesses, não existindo hierarquia material entre eles.

378. COMENTÁRIO: Correto. São princípio do regime jurídico-administrativo e são implícitos.

379. COMENTÁRIO: Correto. As prerrogativas do regime jurídico-administrativo é o princípio dasupremacia do interesse público sobre o privado; e as sujeições do regime jurídico-administrativo pode serobservada no princípio da indisponibilidade do interesse público.

380. COMENTÁRIO: Errado. Os princípios expressos na Constituição podem ser denominados pela siglaLIMPE como visto no caput  do art. 37 da CF/88: “Art. 37. A administração pública direta e indireta dequalquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípiosde legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte”.

381. COMENTÁRIO: Correto. O art. 37, caput , da CF/88: “Art. 37. A administração pública direta e indiretade qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aosprincípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte”,

alcançando todos os Poderes da República Federativa e seus agentes públicos.

382. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o professor Gustavo Barchet, “a Administração Pública só atuaa partir de expressa previsão legal”, sendo esse o conceito do Princípio da Legalidade para a AdministraçãoPública.

383. COMENTÁRIO: Errado. O Princípio da Legalidade para o particular se encontra no inciso II do art. 5º daCF: “II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” e aAdministração Pública somente atua de houver expressa previsão legal (Gustavo Barchet).

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384. COMENTÁRIO: Errado. A autonomia da vontade só gera efeitos para o particular de acordo com oinciso II do art. 5º da CF: “II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão emvirtude de lei”. 

385. COMENTÁRIO: Errado. Art. 84, IV da CF: “IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem comoexpedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;”.

386. COMENTÁRIO: Errado. A Carta Magna traz em seu inciso IV do art. 84: “IV - sancionar, promulgar efazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”. 

387. COMENTÁRIO: Errado. O princípio da impessoalidade é: “tratar os administrados, sem quaisquerdiscriminações favoráveis ou prejudiciais” (Gustavo Barchet). 

388. COMENTÁRIO: Errado. O princípio da impessoalidade, art. 37, §1º da CF: “§ 1º - A publicidade dosatos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens quecaracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.” 

389. COMENTÁRIO: Correto. Todos os símbolos, imagens e nomes que gere a promoção pessoal do agentepúblico fere o art. 37, § 1º da CF e o princípio da impessoalidade: “§ 1º - A publicidade dos atos, programas,obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou deorientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoçãopessoal de autoridades ou servidores públicos.” 

390. COMENTÁRIO: Correto. Novamente uma questão sobre o princípio da impessoalidade, pois todos ossímbolos, imagens e nomes que gere a promoção pessoal do agente público fere o art. 37, § 1º da CF e oprincípio da impessoalidade: “§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dosórgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendoconstar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidorespúblicos.” 

391. GABARITO DEFINITIVO: E. COMENTÁRIO: Correto. As empresas públicas e as sociedades de economiamista prestadoras de serviços públicos ou exploradoras de atividade econômica estão regidas por todos osque a Administração Pública tenha que obedecer.

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392. COMENTÁRIO: Correto. Encontramos o princípio da supremacia do interesse público no art. 2º da Lei

nº 9.784 de 1999: “Art. 2oA Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,segurança jurídica, interesse público e eficiência.” 

393. COMENTÁRIO: Correto. Os princípios da moralidade, da eficiência e da igualdade são feridos com onepotismo, não somente o princípio da impessoalidade.

394. COMENTÁRIO: Errado. A vedação ao nepotismo tenta cessar com o abuso de poder e pode serencontrado na Súmula Vinculante 13: “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,colateral ou por afinidade até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesmapessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo emcomissão ou de confiança, ou ainda de função gratificada na administração pública direta e indireta, emqualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajustemediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.” 

395. COMENTÁRIO: Correto. Art. 11, Lei nº 8.429 de 1992: “Art. 11. Constitui ato de improbidadeadministrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão queviole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente”. 

396. COMENTÁRIO: Correto. O STF trata da matéria de nepotismo na Súmula Vinculante 13: “A nomeaçãode cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o terceiro grau, inclusive,da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ouassessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou ainda de função gratificada naadministração pública direta e indireta, em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a ConstituiçãoFederal.” 

397. COMENTÁRIO: Errado. A questão está errada por trazer um princípio inadequado, o correto seria oprincípio da publicidade.

398. COMENTÁRIO: Correto. O princípio da publicidade tem como base a transparência de atos dos agentepúblicos.

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399. COMENTÁRIO: Errado. A publicidade não é um princípio de caráter absoluto, pois podem haver atosque necessitem de sigilo para garantir a privacidade de parte interessada e a segurança do Estado.

400. COMENTÁRIO: Errado. A CF/88 estabelece no inciso XXXIII do art. 5º, que “todos têm direito a receberdos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serãoprestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindívelà segurança da sociedade e do Estado” e no inciso LX do art. 5º, que  “a lei só poderá restringir apublicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”.

401. COMENTÁRIO: Correto. A publicidade é exercida tanto quando a Administração publica seus atos emmeios oficiais, como a partir da expedição de certidões.

402. COMENTÁRIO: Errado. O art. 37, caput , da CF/88: “Art. 37. A administração pública direta e indiretade qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aosprincípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte”,alcançando todos os Poderes da República Federativa e seus agentes públicos. E o art. 93, inciso X da CF: “Xas decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinarestomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros”. 

403. COMENTÁRIO: Correto. Art. 27 da Lei nº 9.868 de 1999: “Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidadede lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social,poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitosdaquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outromomento que venha a ser fixado.” 

404. COMENTÁRIO: Errado. Art. 5º, XXXV, da CF: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesãoou ameaça a direito”. 

405. COMENTÁRIO: Errado. Novamente, art. 5º, XXXV, da CF: “a lei não excluirá da apreciação do PoderJudiciário lesão ou ameaça a direito”. 

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UNIDADE 2

Organização administrativa da União 

2.1 administração direta e indireta

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/MS-Analista/2010)406. A delegação ocorre quando a entidade da administração, encarregada de executar um ou maisserviços, distribui competências no âmbito da própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente aprestação dos serviços.

(CESPE/MS-Analista/2010)407. Entidades paraestatais são pessoas jurídicas de direito privado que colaboram com o Estado nodesempenho de atividades não lucrativas; elas não integram a estrutura da administração pública.

(CESPE/MS-Analista/2010)408. As autarquias são criadas por lei complementar e só por lei complementar podem ser extintas.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)409. As empresas públicas se distinguem das sociedades de economia mista quanto à formação do capital,por não serem constituídas com recursos particulares, mas ambas têm em comum o fato de seu capital ser

dividido em ações, sob a forma anônima.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)410. A autotutela, uma decorrência do princípio constitucional da legalidade, é o controle que aadministração exerce sobre os seus próprios atos, o que lhe confere a prerrogativa de anulá-los ou revogá-los, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)411. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta eindireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder

público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)412. A proibição quanto à acumulação remunerada de cargos estende-se a empregos e funções e abrangeautarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, inclusive suas subsidiárias, esociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)413. Denomina-se controle hierárquico aquele exercido pelo ente estatal sobre a autarquia.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)414. As agências reguladoras são consideradas autarquias de regime especial e criadas por leis especificas,e se caracterizam pela independência administrativa, decisória e técnica e pela autonomia financeira.

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(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)415. Enquanto as empresas públicas podem ser constituídas mediante qualquer forma societária emdireito admitidas, as sociedades de economia mista devem adotar, obrigatoriamente, a forma de sociedadeanônima.

(CESPE/DPF/Agente/2009)416. A empresa pública e a sociedade de economia mista podem ser estruturadas mediante a adoção dequalquer uma das formas societárias admitidas em direito.

(CESPE/ANAC/Analista/2009)417. No que diz respeito à forma de organização, há determinação para que a sociedade de economiamista seja estruturada sob a forma de sociedade anônima e a empresa pública, sob qualquer das formasadmitidas em direito.

(CESPE/PC-PB/Delegado/2009)

418. A OAB, conforme entendimento do STF, é uma autarquia pública em regime-especial e se submete aocontrole do TCU.

(CESPE/PC-PB/Delegado/2009)419. Os conselhos de profissões regulamentadas, como o CREA e o CRM, são pessoas jurídicas de direitoprivado.

(CESPE/TCE-RN/Inspetor/2009)420. Os cargos, os empregos e as funções públicas são acessíveis aos brasileiros e aos estrangeiros quepreencham os requisitos estabelecidos em lei, devendo a investidura em cargo efetivo ocorrer

exclusivamente por concurso público de provas e títulos.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)421. Enquanto a administração direta é composta de órgãos internos do Estado, a administração indiretacompõe-se de pessoas jurídicas de direito público ou privado também denominadas entidades.

(CESPE/MS/Analista/2010)422. As sociedades de economia mista sob o controle da União devem ser criadas por lei. 199. (CESPE/TJ-RJ/Analista/2008) As sociedades de economia mista são imunes aos impostos.

(CESPE/TJ-RJ/Analista/2008)423. As sociedades de economia mista são imunes aos impostos. 

(CESPE/ANAC/Analista/2009)424. A ANAC caracteriza-se por ter autonomia financeira e independência administrativa, e pelo caráterfinal das suas decisões, que não podem ser apreciadas por outros órgãos ou entidades da administraçãopública.

(CESPE/ANAC/Analista/2009)425. A criação de sociedades de economia mista e empresas públicas deve, necessariamente, ser

autorizada por lei.

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(CESPE/ANAC/Analista/2009)426. Às agências reguladoras é atribuída a natureza jurídica de autarquias de regime especial.

(CESPE/ANAC/Analista/2009)427. São características das fundações a criação por lei, a personalidade jurídica pública, a capacidade de

autoadministração, a especialização dos fins ou atividades e a sujeição a controle ou tutela.

(CESPE/TJ-RJ/Técnico/2008)428. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não se sujeitam a procedimentos licitatóriospor terem o mesmo tratamento jurídico das empresas privadas.

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)429. O capital da empresa pública deve ser majoritariamente público, mas deve haver também umaparcela de capital privado, sendo certo que a maioria das ações com direito a voto deve estar nas mãos doEstado.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

406. COMENTÁRIO: Errado. A desconcentração foi o fenômeno abordado na questão.

407. COMENTÁRIO: Correto. Temos como integrantes do terceiro setor as entidades paraestatais e asserviços sociais autônomos, as organizações sociais e as organizações da sociedade civil de interessepúblico.

408. COMENTÁRIO: Errado. Art. 37, inciso XIX do art. 37 da CF: “XIX - somente por lei específica poderá sercriada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e defundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”. 

409. COMENTÁRIO: Errado. A empresa pública é totalmente estatal e a sociedade de economia mista pode

existir presença de capital privado.

410. COMENTÁRIO: Correto. Súmulas 346 e 476 do STF fazem menção do princípio da autotutela: “Súmula346, STF - A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”; e “Súmula 476, STF -Desapropriadas as ações de uma sociedade, o poder desapropriante, imitido na posse, pode exercer, desdelogo, todos os direitos inerentes aos respectivos títulos.” 

411. COMENTÁRIO: Correto. O art. 37, § 8º, da CF/88: “a autonomia gerencial, orçamentária e financeirados órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser

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firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas dedesempenho para o órgão ou entidade.” 

412. COMENTÁRIO: Correto. O art. 37, XVII, da CF/88: “a proibição de acumular estende-se a empregos efunções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suassubsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.” 

413. COMENTÁRIO: Errado. Na descentralização não existe hierarquia, mas sim o controle finalístico; e nadesconcentração existe sim a presença de hierarquia.

414. COMENTÁRIO: Correto. As autarquias comuns podem ter maior autonomia com as leis que as instituiem regime especial.

415. COMENTÁRIO: Correto. A sociedade de economia mista pode ser constituída sob a forma desociedade anônima, mas a empresa pública sob qualquer forma admitida em direito.

416. COMENTÁRIO: Errado. Novamente uma questão sobre a constituição da sociedade de economiamista e da empresa pública. A sociedade de economia mista pode ser constituída sob a forma de sociedadeanônima, mas a empresa pública sob qualquer forma admitida em direito.

417. COMENTÁRIO: Correto. Sem maiores comentários: A sociedade de economia mista pode serconstituída sob a forma de sociedade anônima, mas a empresa pública sob qualquer forma admitida emdireito.

418. COMENTÁRIO: Errado. A jurisprudência nos diz que:AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. § 1º DO ARTIGO 79 DA LEI N. 8.906, 2ª PARTE. "SERVIDORES"DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. PRECEITO QUE POSSIBILITA A OPÇÃO PELO REGIME CELESTISTA.COMPENSAÇÃO PELA ESCOLHA DO REGIME JURÍDICO NO MOMENTO DA APOSENTADORIA. INDENIZAÇÃO.IMPOSIÇÃO DOS DITAMES INERENTES À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA. CONCURSOPÚBLICO (ART. 37, II DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL). INEXIGÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO PARA AADMISSÃO DOS CONTRATADOS PELA OAB. AUTARQUIAS ESPECIAIS E AGÊNCIAS. CARÁTER JURÍDICO DA

OAB. ENTIDADE PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO INDEPENDENTE. CATEGORIA ÍMPAR NO ELENCO DASPERSONALIDADES JURÍDICAS EXISTENTES NO DIREITO BRASILEIRO. AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DAENTIDADE. PRINCÍPIO DA MORALIDADE. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 37, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.

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NÃO OCORRÊNCIA.§ 1º798.90637IICONSTITUIÇÃO37CONSTITUIÇÃO1. A Lei n. 8.906, artigo 79, § 1º,possibilitou aos "servidores" da OAB, cujo regime outrora era estatutário, a opção pelo regime celetista.Compensação pela escolha: indenização a ser paga à época da aposentadoria.8.90679§ 1º2. Não procede aalegação de que a OAB sujeita-se aos ditames impostos à Administração Pública Direta e Indireta.3. A OABnão é uma entidade da Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço público independente,

categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro.4. A OAB não estáincluída na categoria na qual se inserem essas que se tem referido como "autarquias especiais" parapretender-se afirmar equivocada independência das hoje chamadas "agências".5. Por não consubstanciaruma entidade da Administração Indireta, a OAB não está sujeita a controle da Administração, nem aqualquer das suas partes está vinculada. Essa não-vinculação é formal e materialmente necessária.6. A OABocupa-se de atividades atinentes aos advogados, que exercem função constitucionalmente privilegiada, namedida em que são indispensáveis à administração da Justiça [artigo 133 da CB/88]. É entidade cujafinalidade é afeita a atribuições, interesses e seleção de advogados. Não há ordem de relação oudependência entre a OAB e qualquer órgão público.7. A Ordem dos Advogados do Brasil, cujascaracterísticas são autonomia e independência, não pode ser tida como congênere dos demais órgãos de

fiscalização profissional. A OAB não está voltada exclusivamente a finalidades corporativas. Possuifinalidade institucional.8. Embora decorra de determinação legal, o regime estatutário imposto aosempregados da OAB não é compatível com a entidade, que é autônoma e independente.9. Improcede opedido do requerente no sentido de que se dê interpretação conforme o artigo 37, inciso II, daConstituição do Brasil ao caput do artigo 79 da Lei n. 8.906, que determina a aplicação do regimetrabalhista aos servidores da OAB. 10. Incabível a exigência de concurso público para admissão doscontratados sob o regime trabalhista pela OAB. 11. Princípio da moralidade. Ética da legalidade emoralidade. Confinamento do princípio da moralidade ao âmbito da ética da legalidade, que não pode serultrapassada, sob pena de dissolução do próprio sistema. Desvio de poder ou de finalidade. 12. Julgoimprocedente o pedido.37IIConstituição798.906 (3026 DF , Relator: EROS GRAU, Data de Julgamento:

07/06/2006, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 29-09-2006 PP-00031 EMENT VOL-02249-03 PP-00478)

419. COMENTÁRIO: Errado. Súmula 66 do STJ: “Compete à Justiça Federal processar e julgar execuçãofiscal promovida por Conselho de fiscalização profissional.” 

420. COMENTÁRIO: Errado. Art. 37, III, que “a investidura em cargo ou emprego público depende de

aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e acomplexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo emcomissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”. 

421. COMENTÁRIO: Certo. A descentralização faz com que surja a Administração Pública Indireta, co novaspessoas jurídicas conhecidas como entidades administrativas.

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422. COMENTÁRIO: Errado. A CF/88, art. 37, XIX: “XIX - somente por lei específica poderá ser criadaautarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”. 

423. COMENTÁRIO: Errado. O art. 150, VI, a, § 2º, da Constituição: “§ 2º - A vedação do inciso VI, "a", éextensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere aopatrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.” 

424. COMENTÁRIO: Correto. A ANAC é uma autarquia em regime especial.

425. COMENTÁRIO: Correto. A CF/88, art. 37, XIX: “XIX - somente por lei específica poderá ser criadaautarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”. 

426. COMENTÁRIO: Correto. Temos na categoria de autarquia em regime especial as agências reguladoras.

427. COMENTÁRIO: Errado. A CF/88, art. 37, XIX: “XIX - somente por lei específica poderá ser criadaautarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”. 

428. COMENTÁRIO: Errado. Art. 1º, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93: “Parágrafo único. Subordinam-seao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as

fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidadescontroladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.” 

429. COMENTÁRIO: Errado. A sociedade de economia mista pode ser constituída sob a forma de sociedadeanônima, mas a empresa pública sob qualquer forma admitida em direito.

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UNIDADE 3

Regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundaçõespúblicas federais (Lei nº 8.112/1990) 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/OAB/2008.3)430. O art. 37, VII, da CF, dispõe que “a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) o direito de greve seráexercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.” Na ausência de lei específica, é cabível aimpetração de mandado de injunção.

(CESPE/OAB/2008.3)

431. Compete à justiça do trabalho julgar os dissídios relativos ao direito de greve dos servidores públicosestatutários da administração direta, dos das autarquias e dos das fundações da União.

(CESPE/MCT-FINEP-ANALISTA/2009)432. Apesar de haver previsão constitucional para o exercício do direito de greve, a fixação de vencimentosdos servidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva.

(CESPE/OAB/2008.3)433. Supondo-se que João, servidor público federal regido pela Lei n.º 8.112/1990, pretendesse ingressarcom ação contra a União buscando o pagamento de verbas salariais a que tivesse direito, a ação deveria

ser proposta perante a justiça federal e não perante a justiça do trabalho.

(CESPE/OAB/2008.3)434. Supondo-se que Marcos, após ter sofrido dano por ação de empregado de empresa pública federal,pretendesse ingressar com ação de reparação de danos materiais e morais contra a empresa pública,deveria fazê-lo na justiça comum estadual.

(CESPE/MS/Analista/2010)435. O servidor que responder a processo disciplinar só pode ser exonerado a pedido ou aposentadovoluntariamente depois de encerrado o processo e cumprida a penalidade, caso seja aplicada.

(CESPE/DPE-PI/Defensor/2009)436. A administração pública não pode negar a exoneração a pedido ou a aposentadoria voluntária doservidor no curso do processo disciplinar, em razão de ser direito subjetivo do servidor.

(CESPE/MS/Analista/2010)437. É possível que o servidor se afaste do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, paraparticipar de programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no país, desdeque haja interesse da administração e que essa participação não possa ocorrer simultaneamente com oexercício do cargo ou mediante compensação de horário.

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(CESPE/MS/Analista/2010)438. Observadas as garantias constitucionais, a elaboração de novos planos de carreira e a inovação noregime jurídico dos agentes administrativos estão sujeitas à valoração de conveniência e oportunidade daadministração pública, não possuindo o servidor a ela estatutariamente vinculado qualquer sorte de direitoadquirido a enquadramento diverso daquele determinado legalmente, segundo os critérios

discricionariamente normatizados.

(CESPE/MS/Analista/2010)439. A autoridade julgadora poderá decidir em desconformidade com o relatório elaborado pela comissãoresponsável pela condução do processo disciplinar quando reputá-lo contrário às provas dos autos.

(CESPE/DPE-PI/Defensor/2009)440. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá,motivadamente, agravar a penalidade proposta ou, se for o caso, isentar o servidor de responsabilidade.

(CESPE/MS/Analista/2010)441. A ação disciplinar prescreverá em cinco anos quanto às infrações puníveis com demissão, suspensão,cassação de aposentadoria ou destituição de cargo em comissão, contados da data da consumação do fato.

(CESPE/MS/Analista/2010)442. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a suaapuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, o qual deverá serconcluído em até sessenta dias, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias oexigirem.

(CESPE/MS/Analista/2010)443. O tempo em que o servidor estiver afastado para desempenho de mandato eletivo será contadosomente para efeito de aposentadoria e disponibilidade.

(CESPE/TJ-RJ/Técnico/2008)444. É permitido ao servidor afastado para o exercício de cargo eletivo contar o tempo de mandato parafins de tempo de serviço.

(CESPE/MS/Analista/2010)445. O servidor poderá afastar-se para servir em organismo internacional de que o Brasil participe, ou com

o qual coopere, sem a perda da remuneração.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)446. Diante da invalidação, por sentença judicial, da demissão de servidor público estável, este seráreintegrado e o eventual ocupante da vaga, reconduzido ao cargo de origem, com direito à respectivaindenização.

(CESPE/MS/Analista/2010)447. Em caso de reintegração, encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor reintegrado seráaproveitado em outro, ou colocado em disponibilidade.

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(CESPE/MS/Analista/2010)448. O servidor que irá exercer sua atividade em outro município, por motivo de ter sido removido,redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório, terá, no mínimo, dez e, no máximo,trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho dasatribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede.

(CESPE/MS/Analista/2010)449. O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se ao regime de integraldedicação ao serviço e pode ser convocado sempre que houver interesse da administração.

(CESPE/MS/Analista/2010)450. O cargo de deputado federal pode ser exercido por brasileiro naturalizado.

(CESPE/DPF/Agente/2009)451. O vencimento, a remuneração e o provento não podem ser objeto de penhora, exceto no caso de

prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

(CESPE/ANAC/Analista/2009)452. É permitida a acumulação de vencimento de cargo ou de emprego público efetivo com proventos deinatividade, considerando que não haverá incompatibilidade de horários.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)453. Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego público efetivocom proventos da inatividade, ainda que os cargos de que decorram essas remunerações sejamacumuláveis na atividade.

(CESPE/PRF/Policial/2008)454. É possível a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a remuneração de cargo emcomissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

(CESPE/PRF/Policial/2008)455. O teto remuneratório, como limite máximo de remuneração no serviço público, alcança também osdetentores de mandato eletivo nas esferas federal, estadual e municipal.

(CESPE/PRF/Policial/2008)

456. Com a extinção do cargo público ou a declaração de sua desnecessidade, o servidor estável ocupantedeste será aposentado, com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

(CESPE/Advogado - IBRAM-DF/2009)457. O DF, como entidade federativa com autonomia políticoadministrativa, não pode ser dividido emmunicípios, mas sim em administrações regionais, por indicação do governador, que nomeiaadministradores para as diferentes regiões.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)458. Segundo o STF, contribuição social incidente sobre o abono de incentivo à participação em reuniões

pedagógicas de professores da rede pública de ensino é indevida, pois somente as parcelas incorporáveisao salário do servidor sofrem a incidência da contribuição previdenciária.

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(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)459. Segundo a CF, é assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráterpermanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. Pela jurisprudência do STF, essa normaconstitucional não assegura a extensão a servidores inativos de vantagem condicionada ao exercício dedeterminada função.

(CESPE/ANAC/Analista/2009)460. As vantagens e os benefícios concedidos aos servidores em atividade são estendidos aos inativos,salvo quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função.

(CESPE/TJ-RJ/Analista/2008)461. É pacífica a jurisprudência do STF de que o candidato aprovado em concurso público, dentro donúmero de vagas, fará jus a ser provido no respectivo cargo.

(CESPE/TJ-RJ/Analista/2008)463. Os delegados de serviço notarial e de registro, uma vez que são selecionados por meio de concurso

público, são considerados servidores públicos propriamente ditos.

(CESPE/TCE-ES/Procurador/2009)463. O princípio constitucional que exige a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulospara a investidura em cargo ou emprego público não se aplica ao caso do titular de serventiasextrajudiciais, nem ao ingresso na atividade notarial e de registro.

(CESPE/TJ-RJ/Analista/2008)464. Aqueles que são contratados para atender a necessidade temporária de excepcional interesse públicosão considerados, segundo legislação, como empregados públicos e são regidos exclusivamente pela CLT.

(CESPE/TJ-RJ/Analista/2008)465. Aqueles que são contratados para atender necessidade temporária de excepcional interesse públicodevem ser selecionados por meio de concurso público.

(CESPE/ANAC/Analista/2009)466. Diferentemente dos servidores estatutários e dos empregados públicos, os servidores temporáriosnão são considerados servidores públicos.

(CESPE/MPS/Agente/2010)

467. As vantagens pecuniárias não são computadas nem acumuladas para efeito de concessão dequaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

(CESPE/TCE-RN/Assessor/2009)468. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não podem ser computados nemacumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.

(CESPE/MDS/Agente/2009)469. A aposentadoria de um servidor acarreta a situação de vacância do cargo anteriormente titularizadopelo servidor.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)470. Uma das formas de declarar-se a vacância de determinado cargo público é a promoção do servidor.

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(CESPE/MDS/Agente/2009)471. Considere que Pedro, servidor público estável, tenha retornado ao cargo anteriormente ocupado emrazão de sua inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo. Nessa situação, o retorno doservidor ao cargo ilustra a forma de provimento denominada readaptação.

(CESPE/MDS/Agente/2009)472. Reversão é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ousem mudança de sede.

(CESPE/MDS/Agente/2009)473. É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas domesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e asrelativas à natureza ou ao local de trabalho.

(CESPE/MDS/Agente/2009)

474. Nenhum desconto, sem exceção, incidirá sobre a remuneração ou provento do servidor.

(CESPE/MDS/Agente/2009)475. A ajuda de custo se incorpora ao vencimento ou provento do servidor para todos os efeitos.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)476. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude demandato eletivo.

(CESPE/MDS/Agente/2009)

477. É dever do servidor público representar contra o abuso de poder, devendo a referida representaçãoser encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual éformulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

(CESPE/MDS/Agente/2009)478. Ao servidor público é proibido exercer o comércio, ainda que na qualidade de acionista, cotista oucomanditário.

(CESPE/MDS/Agente/2009)479. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário podem ser superiores aos pagos

pelo Poder Executivo.

(CESPE/MDS/Agente/2009)480. A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ounão, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

(CESPE/MDS/Agente/2009)481. O servidor público da administração direta que estiver no exercício de mandato eletivo estadual deveficar afastado de seu cargo, emprego ou função.

(CESPE/TJ-RJ/Técnico/2008)482. O servidor público que é eleito prefeito, em caso de haver compatibilidade de horário, perceberá asvantagens do cargo efetivo, sem prejuízo da percepção do cargo eletivo.

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(CESPE/PRF/Policial/2008)483. O servidor público investido em mandato eletivo federal, estadual, distrital ou municipal será afastadodo cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração de servidor.

(CESPE/MDS/Agente/2009)

484. Considere um servidor público concursado, titular de cargo efetivo do DF, que tomou posse há exatosdois anos. Os proventos de aposentadoria do referido servidor, por ocasião de sua concessão, poderãoexceder a sua remuneração no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria. (Obs.: prova realizada em29/11/2009)

(CESPE/MDS/Agente/2009)485. Considere um servidor público concursado, titular de cargo efetivo do DF, que tomou posse há exatosdois anos. O servidor em questão tem assegurado regime de previdência de caráter contributivo esolidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dospensionistas. (Obs.: prova realizada em 29/11/2009)

(CESPE/MDS/Agente/2009)486. Considere um servidor público concursado, titular de cargo efetivo do DF, que tomou posse há exatosdois anos. O servidor citado é considerado estável, já que transcorreram dois anos de efetivo exercício.(Obs.: prova realizada em 29/11/2009)

(CESPE/DPE-CE/Defensor/2008)487. A posse e o exercício de agente público em seu cargo ficam condicionados à apresentação dedeclaração de bens e valores que compõem seu patrimônio, a fim de ser arquivada no setor de pessoal doórgão.

(CESPE/MCT-FINEP-ANALISTA/2009)488. Para preservar-lhes o poder aquisitivo, é admissível a vinculação do reajuste de vencimentos deservidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

(CESPE/MDS/Agente/2009)489. Considere a seguinte situação hipotética. Maria e João, servidores públicos federais, são casados eresidem no DF. João foi deslocado, no interesse da administração, no âmbito do mesmo quadro, commudança de sede. Nessa situação, Maria pode pedir remoção, para acompanhar João, independentementedo interesse da administração.

(CESPE/MPS/Agente/2010)490. É cabível a exoneração de ofício quando não satisfeitas as condições do estágio probatório.

(CESPE/MPS/Agente/2010)491. Uma das hipóteses de aplicação da pena de suspensão é a reincidência em faltas punidas com a penade advertência.

(CESPE/ANAC/Analista/2009)492. A readaptação, a reversão e a recondução são formas de provimento de cargo público.

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(CESPE/ANAC/Analista/2009)493. É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em mais de umcargo ou função de órgão ou entidades dos Poderes da União, de estado, do Distrito Federal (DF) e demunicípio, autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)494. A ascensão é forma de provimento de cargo público.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)495. É obrigatório o comparecimento do servidor no ato de posse, não sendo permitida a posse medianteprocuração específica.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)496. Readaptação é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médicaoficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)497. No caso de o deslocamento do servidor decorrer de alteração de lotação ou da nomeação para cargoefetivo, será concedido pela administração auxílio-moradia.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)498. O servidor poderá ausentar-se do serviço por um dia, para doação de sangue, sem qualquer prejuízo.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)499. Ao servidor público estudante que for removido de ofício será assegurada, na localidade da nova

residência, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente devaga.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)500. Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a opçãopelo servidor até o último dia de prazo para defesa configurará sua boafé, convertendo-se,automaticamente, em pedido de exoneração do outro cargo.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)501. A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar não interrompem a prescrição, mas

tão somente a decisão final proferida pela autoridade competente.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)502. O servidor público será aposentado compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventosintegrais.

(CESPE/ANAC/Técnico/2009)503. Será licenciado com remuneração integral o servidor acidentado no percurso da residência para otrabalho e vice-versa, posto que essa situação equipara-se ao acidente em serviço.

(CESPE/TJ-RJ/Técnico/2008)504. Os agentes públicos só podem prover seus cargos por concurso público.

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(CESPE/TJ-RJ/Técnico/2008)505. Somente após regular sindicância, o servidor público estável que participa de greve da categoria e,portanto, comete falta grave, fica sujeito à aplicação da pena de demissão.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

430. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência sobre o assunto:MANDADO DE INJUNÇÃO. ART. 5º, LXXI DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. CONCESSÃO DE EFETIVIDADE ÀNORMA VEICULADA PELO ARTIGO 37, INCISO VII, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. LEGITIMIDADE ATIVA DEENTIDADE SINDICAL. GREVE DOS TRABALHADORES EM GERAL [ART. 9º DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL].APLICAÇÃO DA LEI FEDERAL N. 7.783/89 À GREVE NO SERVIÇO PÚBLICO ATÉ QUE SOBREVENHA LEIREGULAMENTADORA. PARÂMETROS CONCERNENTES AO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE PELOSSERVIDORES PÚBLICOS DEFINIDOS POR ESTA CORTE. CONTINUIDADE DO SERVIÇO PÚBLICO. GREVE NOSERVIÇO PÚBLICO. ALTERAÇÃO DE ENTENDIMENTO ANTERIOR QUANTO À SUBSTÂNCIA DO MANDADO DE

INJUNÇÃO. PREVALÊNCIA DO INTERESSE SOCIAL. INSUBSSISTÊNCIA DO ARGUMENTO SEGUNDO O QUALDAR-SE-IA OFENSA À INDEPENDÊNCIA E HARMONIA ENTRE OS PODERES [ART. 2O DA CONSTITUIÇÃO DOBRASIL]E À SEPARAÇÃO DOS PODERES [art. 60, § 4o, III, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL]. INCUMBE AOPODER JUDICIÁRIO PRODUZIR A NORMA SUFICIENTE PARA TORNAR VIÁVEL O EXERCÍCIO DO DIREITO DEGREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS, CONSAGRADO NO ARTIGO 37, VII, DA CONSTITUIÇÃO DOBRASIL.5ºLXXICONSTITUIÇÃO37VIICONSTITUIÇÃO9ºCONSTITUIÇÃO7.7832OCONSTITUIÇÃO60§4oIIICONSTITUIÇÃO37VIICONSTITUIÇÃO1. O acesso de entidades de classe à via do mandado de injunçãocoletivo é processualmente admissível, desde que legalmente constituídas e em funcionamento há pelomenos um ano. 2. A Constituição do Brasil reconhece expressamente possam os servidores públicos civisexercer o direito de greve --- artigo 37, inciso VII. A Lei n. 7.783/89 dispõe sobre o exercício do direito de

greve dos trabalhadores em geral, afirmado pelo artigo 9º da Constituição do Brasil. Ato normativo deinício inaplicável aos servidores públicos civis. 3. O preceito veiculado pelo artigo 37, inciso VII, da CB/88exige a edição de ato normativo que integre sua eficácia. Reclama-se, para fins de plena incidência dopreceito, atuação legislativa que dê concreção ao comando positivado no texto da Constituição. 4.Reconhecimento, por esta Corte, em diversas oportunidades, de omissão do Congresso Nacional no querespeita ao dever, que lhe incumbe, de dar concreção ao preceito constitucional. Precedentes. 5. Diante demora legislativa, cumpre ao Supremo Tribunal Federal decidir no sentido de suprir omissão dessa ordem.Esta Corte não se presta, quando se trate da apreciação de mandados de injunção, a emitir decisõesdesnutridas de eficácia. 6. A greve, poder de fato, é a arma mais eficaz de que dispõem os trabalhadoresvisando à conquista de melhores condições de vida. Sua auto-aplicabilidade é inquestionável; trata-se de

direito fundamental de caráter instrumental. 7. A Constituição, ao dispor sobre os trabalhadores em geral,não prevê limitação do direito de greve: a eles compete decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobreos interesses que devam por meio dela defender. Por isso a lei não pode restringi-lo, senão protegê-lo,sendo constitucionalmente admissíveis todos os tipos de greve. 8. Na relação estatutária do empregopúblico não se manifesta tensão entre trabalho e capital, tal como se realiza no campo da exploração daatividade econômica pelos particulares. Neste, o exercício do poder de fato, a greve, coloca em risco osinteresses egoísticos do sujeito detentor de capital --- indivíduo ou empresa --- que, em face dela, suporta,em tese, potencial ou efetivamente redução de sua capacidade de acumulação de capital. Verifica-se,então, oposição direta entre os interesses dos trabalhadores e os interesses dos capitalistas. Como a grevepode conduzir à diminuição de ganhos do titular de capital, os trabalhadores podem em tese vir a obter,

efetiva ou potencialmente, algumas vantagens mercê do seu exercício. O mesmo não se dá na relaçãoestatutária, no âmbito da qual, em tese, aos interesses dos trabalhadores não correspondem,antagonicamente, interesses individuais, senão o interesse social. A greve no serviço público não

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compromete, diretamente, interesses egoísticos do detentor de capital, mas sim os interesses dos cidadãosque necessitam da prestação do serviço público. 9. A norma veiculada pelo artigo 37, VII, da Constituiçãodo Brasil reclama regulamentação, a fim de que seja adequadamente assegurada a coesão social. 10. Aregulamentação do exercício do direito de greve pelos servidores públicos há de ser peculiar, mesmoporque "serviços ou atividades essenciais" e "necessidades inadiáveis da coletividade" não se superpõem a

"serviços públicos"; e vice-versa. 11. Daí porque não deve ser aplicado ao exercício do direito de greve noâmbito da Administração tão-somente o disposto na Lei n. 7.783/89. A esta Corte impõe-se traçar osparâmetros atinentes a esse exercício. 12. O que deve ser regulado, na hipótese dos autos, é a coerênciaentre o exercício do direito de greve pelo servidor público e as condições necessárias à coesão einterdependência social, que a prestação continuada dos serviços públicos assegura. 13. O argumento deque a Corte estaria então a legislar --- o que se afiguraria inconcebível, por ferir a independência eharmonia entre os poderes [art. 2o da Constituição do Brasil]e a separação dos poderes [art. 60, § 4o, III] ---é insubsistente. 14. O Poder Judiciário está vinculado pelo dever-poder de, no mandado de injunção,formular supletivamente a norma regulamentadora de que carece o ordenamento jurídico. 15. Nomandado de injunção o Poder Judiciário não define norma de decisão, mas enuncia o texto normativo que

faltava para, no caso, tornar viável o exercício do direito de greve dos servidores públicos. 16. Mandado deinjunção julgado procedente, para remover o obstáculo decorrente da omissão legislativa e,supletivamente, tornar viável o exercício do direito consagrado no artigo 37, VII, da Constituição doBrasil.Constituição37VII7.7839ºConstituição37VIICB/88ConstituiçãoConstituição37VIIConstituição7.7832oConstituição37VIIConstituição. (712 PA , Relator: EROS GRAU, Data de Julgamento: 25/10/2007, TribunalPleno, Data de Publicação: DJe-206 DIVULG 30-10-2008 PUBLIC 31-10-2008 EMENT VOL-02339-03 PP-00384).

431. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência sobre o assunto:MANDADO DE INJUNÇÃO. GARANTIA FUNDAMENTAL (CF, ART. 5º, INCISO LXXI). DIREITO DE GREVE DOSSERVIDORES PÚBLICOS CIVIS (CF, ART. 37, INCISO VII). EVOLUÇÃO DO TEMA NA JURISPRUDÊNCIA DOSUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF). DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE COMPETÊNCIA CONSTITUCIONALPARA APRECIAÇÃO NO ÂMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL E DA JUSTIÇA ESTADUAL ATÉ A EDIÇÃO DALEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PERTINENTE, NOS TERMOS DO ART. 37, VII, DA CF. EM OBSERVÂNCIA AOSDITAMES DA SEGURANÇA JURÍDICA E À EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL NA INTERPRETAÇÃO DA OMISSÃOLEGISLATIVA SOBRE O DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS, FIXAÇÃO DO PRAZO DE 60(SESSENTA) DIAS PARA QUE O CONGRESSO NACIONAL LEGISLE SOBRE A MATÉRIA. MANDADO DEINJUNÇÃO DEFERIDO PARA DETERMINAR A APLICAÇÃO DAS LEIS Nos 7.701/1988 E

7.783/1989.CF5ºLXXICF37VII37VIICF7.7017.7831. SINAIS DE EVOLUÇÃO DA GARANTIA FUNDAMENTAL DOMANDADO DE INJUNÇÃO NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF). 1.1. No julgamentodo MI no 107/DF, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 21.9.1990, o Plenário do STF consolidou entendimento queconferiu ao mandado de injunção os elementos operacionais: seguintes i) os direitos constitucionalmentegarantidos por meio de mandado de injunção apresentam-se como direitos à expedição de um atonormativo, os quais, via de regra, não poderiam ser diretamente satisfeitos por meio de provimento

 jurisdicional do STF; ii) a decisão judicial que declara a existência de uma omissão inconstitucional constata,igualmente, a mora do órgão ou poder legiferante, insta-o a editar a norma requerida; iii) a omissãoinconstitucional tanto pode referir-se a uma omissão total do legislador quanto a uma omissão parcial; iv) adecisão proferida em sede do controle abstrato de normas acerca da existência, ou não, de omissão é

dotada de eficácia erga omnes, e não apresenta diferença significativa em relação a atos decisóriosproferidos no contexto de mandado de injunção; iv) o STF possui competência constitucional para, na açãode mandado de injunção, determinar a suspensão de processos administrativos ou judiciais, com o intuito

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de assegurar ao interessado a possibilidade de ser contemplado por norma mais benéfica, ou que lheassegure o direito constitucional invocado; v) por fim, esse plexo de poderes institucionais legitima que oSTF determine a edição de outras medidas que garantam a posição do impetrante até a oportunaexpedição de normas pelo legislador. 1.2. Apesar dos avanços proporcionados por essa construção

 jurisprudencial inicial, o STF flexibilizou a interpretação constitucional primeiramente fixada para conferir

uma compreensão mais abrangente à garantia fundamental do mandado de injunção. A partir de uma sériede precedentes, o Tribunal passou a admitir soluções "normativas" para a decisão judicial como alternativalegítima de tornar a proteção judicial efetiva (CF, art. 5o, XXXV). Precedentes: MI no 283, Rel. Min.Sepúlveda Pertence, DJ 14.11.1991; MI no 232/RJ, Rel. Min. Moreira Alves, DJ 27.3.1992; MI nº 284, Rel.Min. Março Aurélio, Red. para o acórdão Min. Celso de Mello, DJ 26.6.1992; MI no 543/DF, Rel. Min.Octavio Gallotti, DJ 24.5.2002; MI no 679/DF, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 17.12.2002; e MI no 562/DF, Rel.Min. Ellen Gracie, DJ 20.6.2003. MI no 107/DFCF5oXXXV: MI no 2832. O MANDADO DE INJUNÇÃO E ODIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS NA JURISPRUDÊNCIA DO STF. 2.1. O tema daexistência, ou não, de omissão legislativa quanto à definição das possibilidades, condições e limites para oexercício do direito de greve por servidores públicos civis já foi, por diversas vezes, apreciado pelo STF. Em

todas as oportunidades, esta Corte firmou o entendimento de que o objeto do mandado de injunção cingir-se-ia à declaração da existência, ou não, de mora legislativa para a edição de norma regulamentadoraespecífica. Precedentes: MI no 20/DF, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 22.11.1996; MI no 585/TO, Rel. Min.Ilmar Galvão, DJ 2.8.2002; e MI no 485/MT, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 23.8.2002. 2.2. Em algunsprecedentes, aventou-se a possibilidade de aplicação aos servidores públicos civ (em especial, no voto doMin. Carlos Velloso, proferido no julgamento do MI no 631/MS, Rel. Min. Ilmar Galvão, DJ 2.8.2002) is dalei que disciplina os movimentos grevistas no âmbito do setor privado .: MI no 20/DF MI no 485/MT MI no631/MS3. DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS. HIPÓTESE DE OMISSÃO LEGISLATIVAINCONSTITUCIONAL. MORA JUDICIAL, POR DIVERSAS VEZES, DECLARADA PELO PLENÁRIO DO STF. RISCOSDE CONSOLIDAÇÃO DE TÍPICA OMISSÃO JUDICIAL QUANTO À MATÉRIA. A EXPERIÊNCIA DO DIREITO

COMPARADO. LEGITIMIDADE DE ADOÇÃO DE ALTERNATIVAS NORMATIVAS E INSTITUCIONAIS DESUPERAÇÃO DA SITUAÇÃO DE OMISSÃO. 3.1. A permanência da situação de não-regulamentação do direitode greve dos servidores públicos civis contribui para a ampliação da regularidade das instituições de umEstado democrático de Direito (CF, art. 1o). Além de o tema envolver uma série de questões estratégicas eorçamentárias diretamente relacionadas aos serviços públicos, a ausência de parâmetros jurídicos decontrole dos abusos cometidos na deflagração desse tipo específico de movimento grevista tem favorecidoque o legítimo exercício de direitos constitucionais seja afastado por uma verdadeira "lei da selva". 3.2.Apesar das modificações implementadas pela Emenda Constitucional no 19/1998 quanto à modificação dareserva legal de lei complementar para a de lei ordinária específica (CF, art. 37, VII), observa-se que odireito de greve dos servidores públicos civis continua sem receber tratamento legislativo minimamente

satisfatório para garantir o exercício dessa prerrogativa em consonância com imperativos constitucionais.3.3. Tendo em vista as imperiosas balizas jurídico-políticas que demandam a concretização do direito degreve a todos os trabalhadores, o STF não pode se abster de reconhecer que, assim como o controle

 judicial deve incidir sobre a atividade do legislador, é possível que a Corte Constitucional atue também noscasos de inatividade ou omissão do Legislativo. 3.4. A mora legislativa em questão já foi, por diversas vezes,declarada na ordem constitucional brasileira. Por esse motivo, a permanência dessa situação de ausênciade regulamentação do direito de greve dos servidores públicos civis passa a invocar, para si, os riscos deconsolidação de uma típica omissão judicial. 3.5. Na experiência do direito comparado (em especial, naAlemanha e na Itália), admite-se que o Poder Judiciário adote medidas normativas como alternativalegítima de superação de omissões inconstitucionais, sem que a proteção judicial efetiva a direitos

fundamentais se configure como ofensa ao modelo de separação de poderes (CF, art.2o).CF1o19CF37VIICF2o4. DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS. REGULAMENTAÇÃO DA LEIDE GREVE DOS TRABALHADORES EM GERAL (LEI No 7.783/1989). FIXAÇÃO DE PARÂMETROS DE CONTROLE

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JUDICIAL DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE PELO LEGISLADOR INFRACONSTITUCIONAL. 4.1. A disciplinado direito de greve para os trabalhadores em geral, quanto às "atividades essenciais", é especificamentedelineada nos arts. 9o a 11 da Lei no 7.783/1989. Na hipótese de aplicação dessa legislação geral ao casoespecífico do direito de greve dos servidores públicos, antes de tudo, afigura-se inegável o conflitoexistente entre as necessidades mínimas de legislação para o exercício do direito de greve dos servidores

públicos civis (CF, art. 9o, caput, c/c art. 37, VII), de um lado, e o direito a serviços públicos adequados eprestados de forma contínua a todos os cidadãos (CF, art. 9o, § 1o), de outro. Evidentemente, não seoutorgaria ao legislador qualquer poder discricionário quanto à edição, ou não, da lei disciplinadora dodireito de greve. O legislador poderia adotar um modelo mais ou menos rígido, mais ou menos restritivo dodireito de greve no âmbito do serviço público, mas não poderia deixar de reconhecer direito previamentedefinido pelo texto da Constituição. Considerada a evolução jurisprudencial do tema perante o STF, emsede do mandado de injunção, não se pode atribuir amplamente ao legislador a última palavra acerca daconcessão, ou não, do direito de greve dos servidores públicos civis, sob pena de se esvaziar direitofundamental positivado. Tal premissa, contudo, não impede que, futuramente, o legisladorinfraconstitucional confira novos contornos acerca da adequada configuração da disciplina desse direito

constitucional. 4.2 Considerada a omissão legislativa alegada na espécie, seria o caso de se acolher apretensão, tão-somente no sentido de que se aplique a Lei no 7.783/1989 enquanto a omissão não fordevidamente regulamentada por lei específica para os servidores públicos civis (CF, art. 37, VII). 4.3 Emrazão dos imperativos da continuidade dos serviços públicos, contudo, não se pode afastar que, de acordocom as peculiaridades de cada caso concreto e mediante solicitação de entidade ou órgão legítimo, sejafacultado ao tribunal competente impor a observância a regime de greve mais severo em razão de tratar-sede "serviços ou atividades essenciais", nos termos do regime fixado pelos arts. 9o a 11 da Lei no7.783/1989. Isso ocorre porque não se pode deixar de cogitar dos riscos decorrentes das possibilidades deque a regulação dos serviços públicos que tenham características afins a esses "serviços ou atividadesessenciais" seja menos severa que a disciplina dispensada aos serviços privados ditos "essenciais". 4.4. O

sistema de judicialização do direito de greve dos servidores públicos civis está aberto para que outrasatividades sejam submetidas a idêntico regime. Pela complexidade e variedade dos serviços públicos eatividades estratégicas típicas do Estado, há outros serviços públicos, cuja essencialidade não estácontemplada pelo rol dos arts. 9o a 11 da Lei no 7.783/1989. Para os fins desta decisão, a enunciação doregime fixado pelos arts. 9o a 11 da Lei no 7.783/1989 é apenas exemplificativa (numerus apertus).LEI DEGREVE7.7839o117.783CF9o37VIICF9o§ 1oConstituição7.783CF37VII9o117.7839o117.7839o117.7835. OPROCESSAMENTO E O JULGAMENTO DE EVENTUAIS DISSÍDIOS DE GREVE QUE ENVOLVAM SERVIDORESPÚBLICOS CIVIS DEVEM OBEDECER AO MODELO DE COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES APLICÁVEL AOSTRABALHADORES EM GERAL (CELETISTAS), NOS TERMOS DA REGULAMENTAÇÃO DA LEI No 7.783/1989. AAPLICAÇÃO COMPLEMENTAR DA LEI No 7.701/1988 VISA À JUDICIALIZAÇÃO DOS CONFLITOS QUE

ENVOLVAM OS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS NO CONTEXTO DO ATENDIMENTO DE ATIVIDADESRELACIONADAS A NECESSIDADES INADIÁVEIS DA COMUNIDADE QUE, SE NÃO ATENDIDAS, COLOQUEM"EM PERIGO IMINENTE A SOBREVIVÊNCIA, A SAÚDE OU A SEGURANÇA DA POPULAÇÃO" (LEI No7.783/1989, PARÁGRAFO ÚNICO, ART. 11). 5.1. Pendência do julgamento de mérito da ADI no 3.395/DF,Rel. Min. Cezar Peluso, na qual se discute a competência constitucional para a apreciação das "açõesoriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração públicadireta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" . 5.2. Diante da singularidadedo debate constitucional do direito de greve dos servid (CF, art. 114, I, na redação conferida pela EC no45/2004) ores públicos civis, sob pena de injustificada e inadmissível negativa de prestação jurisdicionalnos âmbitos federal, estadual e municipal, devem-se fixar também os parâmetros institucionais e

constitucionais de definição de competência, provisória e ampliativa, para a apreciação de dissídios degreve instaurados entre o Poder Público e os servidores públicos civis. 5.3. No plano procedimental,afigura-se recomendável aplicar ao caso concreto a disciplina da Lei no 7.701/1988 , no que tange à

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competência para apreciar e julgar eventuais conflitos judiciais (que versa sobre especialização das turmasdos Tribunais do Trabalho em processos coletivos) rentes à greve de servidores públicos que sejamsuscitados até o momento de colmatação legislativa específica da lacuna ora declarada, nos termos doinciso VII do art. 37 da CF. 5.4. A adequação e a necessidade da definição dessas questões de organização eprocedimento dizem respeito a elementos de fixação de competência constitucional de modo a assegurar,

a um só tempo, a possibilidade e, sobretudo, os limites ao exercício do direito constitucional de greve dosservidores públicos, e a continuidade na prestação dos serviços públicos. Ao adotar essa medida, esteTribunal passa a assegurar o direito de greve constitucionalmente garantido no art. 37, VII, da ConstituiçãoFederal, sem desconsiderar a garantia da continuidade de prestação de serviços públicos - um elementofundamental para a preservação do interesse público em áreas que são extremamente demandadas pelasociedade.7.7837.7017.78311 ADI no 3.395/DFCF114I7.701VII37CF37VIIConstituição Federal6. DEFINIÇÃODOS PARÂMETROS DE COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL PARA APRECIAÇÃO DO TEMA NO ÂMBITO DAJUSTIÇA FEDERAL E DA JUSTIÇA ESTADUAL ATÉ A EDIÇÃO DA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PERTINENTE, NOSTERMOS DO ART. 37, VII, DA CF. FIXAÇÃO DO PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS PARA QUE O CONGRESSONACIONAL LEGISLE SOBRE A MATÉRIA. MANDADO DE INJUNÇÃO DEFERIDO PARA DETERMINAR A

APLICAÇÃO DAS LEIS Nos 7.701/1988 E 7.783/1989. 6.1. Aplicabilidade aos servidores públicos civis da Leino 7.783/1989, sem prejuízo de que, diante do caso concreto e mediante solicitação de entidade ou órgãolegítimo, seja facultado ao juízo competente a fixação de regime de greve mais severo, em razão detratarem de "serviços ou atividades essenciais" (Lei no 7.783/1989, arts. 9o a 11). 6.2. Nessa extensão dodeferimento do mandado de injunção, aplicação da Lei no 7.701/1988, no que tange à competência paraapreciar e julgar eventuais conflitos judiciais referentes à greve de servidores públicos que sejamsuscitados até o momento de colmatação legislativa específica da lacuna ora declarada, nos termos doinciso VII do art. 37 da CF. 6.3. Até a devida disciplina legislativa, devem-se definir as situações provisóriasde competência constitucional para a apreciação desses dissídios no contexto nacional, regional, estadual emunicipal. Assim, nas condições acima especificadas, se a paralisação for de âmbito nacional, ou abranger

mais de uma região da justiça federal, ou ainda, compreender mais de uma unidade da federação, acompetência para o dissídio de greve será do Superior Tribunal de Justiça (por aplicação analógica do art.2o, I, a, da Lei no 7.701/1988). Ainda no âmbito federal, se a controvérsia estiver adstrita a uma únicaregião da justiça federal, a competência será dos Tribunais Regionais Federais (aplicação analógica do art.6o da Lei no 7.701/1988). Para o caso da jurisdição no contexto estadual ou municipal, se a controvérsiaestiver adstrita a uma unidade da federação, a competência será do respectivo Tribunal de Justiça(também por aplicação analógica do art. 6o da Lei no 7.701/1988). As greves de âmbito local ou municipalserão dirimidas pelo Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal com jurisdição sobre o local daparalisação, conforme se trate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais. 6.4. Consideradosos parâmetros acima delineados, a par da competência para o dissídio de greve em si, no qual se discuta a

abusividade, ou não, da greve, os referidos tribunais, nos âmbitos de sua jurisdição, serão competentespara decidir acerca do mérito do pagamento, ou não, dos dias de paralisação em consonância com aexcepcionalidade de que esse juízo se reveste. Nesse contexto, nos termos do art. 7o da Lei no 7.783/1989,a deflagração da greve, em princípio, corresponde à suspensão do contrato de trabalho. Como regra geral,portanto, os salários dos dias de paralisação não deverão ser pagos, salvo no caso em que a greve tenhasido provocada justamente por atraso no pagamento aos servidores públicos civis, ou por outras situaçõesexcepcionais que justifiquem o afastamento da premissa da suspensão do contrato de trabalho (art. 7o daLei no 7.783/1989, in fine). 6.5. Os tribunais mencionados também serão competentes para apreciar e

 julgar medidas cautelares eventualmente incidentes relacionadas ao exercício do direito de greve dosservidores públicos civis, tais como: i) aquelas nas quais se postule a preservação do objeto da querela

 judicial, qual seja, o percentual mínimo de servidores públicos que deve continuar trabalhando durante omovimento paredista, ou mesmo a proibição de qualquer tipo de paralisação; ii) os interditos possessóriospara a desocupação de dependências dos órgãos públicos eventualmente tomados por grevistas; e iii) as

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demais medidas cautelares que apresentem conexão direta com o dissídio coletivo de greve. 6.6. Em razãoda evolução jurisprudencial sobre o tema da interpretação da omissão legislativa do direito de greve dosservidores públicos civis e em respeito aos ditames de segurança jurídica, fixa-se o prazo de 60 (sessenta)dias para que o Congresso Nacional legisle sobre a matéria. 6.7. Mandado de injunção conhecido e, nomérito, deferido para, nos termos acima especificados, determinar a aplicação das Leis nos 7.701/1988 e

7.783/1989 aos conflitos e às ações judiciais que envolvam a interpretação do direito de greve dosservidores públicos civis.37VIICF7.7017.7837.7837.7839o117.701VII37CF2oIa7.7016o7.7016o7.7017o7.7837o7.7837.7017.783 (708DF , Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 25/10/2007, Tribunal Pleno, Data de Publicação:DJe-206 DIVULG 30-10-2008 PUBLIC 31-10-2008 EMENT VOL-02339-02 PP-00207 RTJ VOL-00207-02 PP-00471).

432. COMENTÁRIO: Correto. CF/88, art. 37, VII: “VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos

limites definidos em lei específica”.

433. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência:1. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho -ANAMATRA (fls. 546-590), a AssociaçãoNacional dos Procuradores do Trabalho - ANPT (fls. 622-643) e o Ministério Público do Trabalho -MPT (fls.647-660) requerem admissão no processo na condição de amici curiae. 2. A admissão foi tacitamenteconcedida à ANAMATRA na sessão plenária de 05 de abril de 2006, em que o Tribunal, por maioria,referendou a liminar concedida nesta ação direta, tendo a ora requerente apresentado sustentação oral. 3.

A admissão deve concedida, também, à ANPT. Bem vista a petição de fls. 622-643, estou convencido deque estoutra requerente ostenta adequada representatividade (adequacy of representation) dos interessesenvolvidos na causa, conforme exigido pelo art. 7º, § 2º, da Lei nº 9.868, de 10.11.1999, e pode contribuirde maneira efetiva para o debate constitucional. 4. A relevância da matéria também é inconteste, poisconcerne à competência da Justiça do Trabalho e, em conseqüência, à competência da Justiça Comum paracognição de causas que envolvam relações de trabalho. Está em questão, em suma, a abrangência doâmbito de proteção ou do suporte fático da regra constitucional de competência prevista no art. 114, I, daConstituição Federal, alterada pela Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004. A elevadaquantidade de reclamações, cujo paradigma constitucional é objeto desta ação direta, corrobora, de modoinequívoco, a relevância atribuída à matéria. 5. As manifestações vieram aos autos antes do prazo de

colheita de informações. Ainda que assim não fosse, deferi, recentemente, em casos análogos, a admissãode interessados após o decurso desse prazo, em termos (ADI nº 3.474, rel. Min. CEZAR PELUSO,DJ de19.10.2005. No mesmo sentido: ADI nº 3.329, rel. Min. CEZAR PELUSO, DJ de 26.05.2006; ADI nº 3651, rel.Min. CEZAR PELUSO, DJe de 09.09.2009; ADI nº 4178, rel. Min. CEZAR PELUSO, DJe 15.10.2009).6. Não écaso, porém, de admitir o Ministério Público do Trabalho. É que as alegações do requerente já foramexpostas de maneira plena na intervenção da ANPT, cujas razões são, em grande parte, literalmenteidênticas às apresentadas pelo MPT. Dado que a admissão da intervenção é medida extrema, justificadaapenas quando se mostre de alto relevo à análise do mérito, desnecessárias intervenções cumulativas, se

 já oferecidas as mesmas razões por outra entidade ou órgão devidamente representativo.7. Defiro,portanto, o ingresso da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho -ANAMATRA e da

Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho -ANPT, na qualidade de amici curiae, e indefiro amanifestação do Ministério Público do Trabalho, devendo a Secretaria proceder às anotações pertinentes.Autorizo-as a sustentarem oralmente suas razões congruo tempore, conforme decidido na ADI nº 2.777-

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QO (rel. Min. CEZAR PELUSO, DJ de 15.12.2003).Publique-se.Brasília, 18 de janeiro de 2010.Ministro CEZARPELUSO Relator7º§ 2º9.868114I Constituição Federal45: ADI nº 3.329 ADI nº 2.777-(3395 DF , Relator: Min.CEZAR PELUSO, Data de Julgamento: 18/01/2010, Data de Publicação: DJe-020 DIVULG 02/02/2010 PUBLIC03/02/2010).

434. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 109, I: “Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - ascausas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição deautoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas àJustiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho”. 

435. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, art. 172: “Art. 172. O servidor que responder a processo

disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão doprocesso e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.” 

436. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.112/90, art. 172: “Art. 172. O servidor que responder a processodisciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, após a conclusão doprocesso e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.” 

437. COMENTÁRIO: Correto. Os requisitos estão expressos no art. 96-A da Lei nº 8.112/90. São eles: I)interesse da Administração; II) impossibilidade de concomitância entre sua participação e o exercício docargo ou impossibilidade de compensação de horário; III) participação em programa de pós-graduaçãostricto sensu; IV) em instituição de ensino; V) cumprimento do tempo mínimo de exercício no respectivoórgão ou entidade, a depender do caso.

438. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência:DIREITO ADQUIRIDO. TEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO PARA EFEITO DE ENQUADRAMENTO CRIADO POR LEI

NOVA. ESTA CORTE JÁ FIRMOU JURISPRUDÊNCIA NO SENTIDO DE QUE NÃO HÁ DIREITO ADQUIRIDO AREGIME JURÍDICO, O QUE IMPLICA DIZER QUE PODE A LEI NOVA, AO CRIAR DIREITO NOVO PARA OSERVIDOR PÚBLICO, ESTABELECER EXIGÊNCIA, QUANTO AO TEMPO DE SERVIÇO EXIGIDO PARA AOBTENÇÃO DESSE DIREITO, QUE NÃO OBSERVE O REGIME JURÍDICO ANTERIOR NO TOCANTE AO ÂMBITODE EXTENSAO DA EFICACIA DOS DIFERENTES COMPONENTES QUE, PELA LEI ANTIGA, INTEGRAVAM OTEMPO DE SERVIÇO PÚBLICO PARA TODOS OS EFEITOS DAS LEIS ENTÃO EXISTENTES. RECURSOEXTRAORDINÁRIO NÃO CONHECIDO. (99522 PR , Relator: MOREIRA ALVES, Data de Julgamento:28/02/1983, SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJ 20-05-1983 PP-07059 EMENT VOL-01295-03 PP-00664 RTJ VOL-00107-02 PP-00854).

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439. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, arts. 165 e 168, respectivamente: “ Art. 165. Apreciada adefesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais dos autos emencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.”; e “Art. 168. O julgamento acatará orelatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.” 

440. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, arts. 165 e 168, respectivamente: “Art. 165. Apreciada adefesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças principais dos autos emencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.”; e “Art. 168. O julgamento acatará orelatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.” 

441. COMENTÁRIO: Errado. CF/88, art. 37, § 5º). Nesse sentido, previu o art. 142 da Lei nº 8.112/90 que a

ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação deaposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; II - em 2 (dois) anos, quanto àsuspensão; III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.

442. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, arts. 143, 145 e 152: “Art. 143. A autoridade que tiver ciênciade irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicânciaou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.”; “Art. 145. Da sindicânciapoderá resultar: I - arquivamento do processo; II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de

até 30 (trinta) dias; III - instauração de processo disciplinar.”; e “Art. 152. O prazo para a conclusão doprocesso disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituira comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.” 

443. COMENTÁRIO: Errado. Arts. 94, §1º e art. 102, inciso V, todos da Lei nº 8.112 de 1990: “§ 1o No casode afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.”;e “Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercícioos afastamentos em virtude de: V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do

Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento”.

444. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, art. 102, V: “Art. 102. Além das ausências ao serviço previstasno art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: V - desempenho demandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção pormerecimento”.

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445. COMENTÁRIO: Errado. Art. 96, Lei nº 8112 de 1990: “Art. 96. O afastamento de servidor para servirem organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total daremuneração.” 

446. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.112/90, art. 28, caput e § 2º, CF/88, art. 41, § 2º, respectivamente:“Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargoresultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial,

com ressarcimento de todas as vantagens. § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupanteserá reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda,posto em disponibilidade. Lei 8112/90”; e “Art. 41 § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão doservidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo deorigem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade comremuneração proporcional ao tempo de serviço. Constituição Federal/88”.

447. COMENTÁRIO: Errado. Segue a mesma linha da questão anterior, Lei nº 8.112/90, art. 28, caput e §2º, CF/88, art. 41, § 2º, respectivamente: “Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável nocargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua

demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. § 2 o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, semdireito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. Lei 8112/90”; e“Art. 41 § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e oeventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo deserviço. Constituição Federal/88”.

448. COMENTÁRIO: Correto. Nos termos do art. 18 da Lei nº 8.112/90: “Art. 18. O servidor que deva terexercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou postoem exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação doato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o temponecessário para o deslocamento para a nova sede.” 

449. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, art. 19, caput  e § 1º: “Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada aduração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis

horas e oito horas diárias, respectivamente. § 1o O ocupante de cargo em comissão ou função de confiançasubmete-se a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser

convocado sempre que houver interesse da Administração.” 

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450. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição Federal de 1988 no art. 12, § 2º que determina que a lei nãopoderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos na própriaConstituição. Assim sendo, a Constituição Federal de 1988 no art. 12, § 3º, e art. 89, previu quedeterminados cargos devem ser ocupados exclusivamente por brasileiros natos, a saber: I - de Presidente eVice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III  – de Presidente do Senado

Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das ForçasArmadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa; VIII - seis cidadãos participantes do Conselho da República.Portanto, um brasileiro naturalizado poderá ser eleito deputado, contudo, jamais poderá ser Presidente daCâmara dos Deputados.

451. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, art. 48: “Art. 48. O vencimento, a remuneração e o proventonão serão objeto de arresto, seqüestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantede decisão judicial.” 

452. COMENTÁRIO: Errado. Não se permite a acumulação de vencimentos de cargo ou emprego públicocom proventos da inatividade, mas há exceções que estão elencadas: CF/88, art. 37, § 10; CF/88, art. 40;CF/88, arts. 42 e 142.

453. COMENTÁRIO: Errado. Novamente sobre a acumulação de vencimentos temos que não é permitida a

acumulação de vencimentos de cargo ou emprego público com proventos da inatividade, mas há exceçõesque estão elencadas: CF/88, art. 37, § 10; CF/88, art. 40; CF/88, arts. 42 e 142.

454. COMENTÁRIO: Correto. Está correta a questão, o que não se permite é a acumulação de vencimentosde cargo ou emprego público com proventos da inatividade, mas há exceções que estão elencadas: CF/88,art. 37, § 10; CF/88, art. 40; CF/88, arts. 42 e 142.

455. COMENTÁRIO: Correto. Art. 37, XI, da CF/88: “Art. 37 XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantesde cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membrosde qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores demandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória,percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, nãopoderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-secomo limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensaldo Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbitodo Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e

vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo TribunalFederal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aosProcuradores e aos Defensores Públicos”.

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456. COMENTÁRIO: Errado. CF/88, art. 41, § 3º: “§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, oservidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seuadequado aproveitamento em outro cargo.” 

457. COMENTÁRIO: Correto. De fato, há diferença entre os regimes estatutário e celetista. Sensível a talfato, o constituinte previu que “aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º,IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitosdiferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir” (CF/88, art. 39, § 3º).

458. COMENTÁRIO: Correto. Encontramos embasamento na jurisprudência:AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL INCIDENTE SOBRE O

ABONO DE INCENTIVO À PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕES PEDAGÓGICAS. IMPOSSIBILIDADE. Somente asparcelas incorporáveis ao salário do servidor sofrem a incidência da contribuição previdenciária. Agravoregimental a que se nega provimento. (589441 MG , Relator: EROS GRAU, Data de Julgamento:09/12/2008, Segunda Turma, Data de Publicação: DJe-025 DIVULG 05-02-2009 PUBLIC 06-02-2009 EMENTVOL-02347-13 PP-02682).

459. COMENTÁRIO: Correto. CF/88, art. 40, § 8º: “é assegurado o reajustamento dos b enefícios parapreservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.”

460. COMENTÁRIO: Errado. Art. 40 da CF/88, § 8º com redação dada pela EC 41/2003: “é assegurado oreajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critériosestabelecidos em lei.” 

461. COMENTÁRIO: Errado. O entendimento não é pacífico ainda, mas d acordo com as notícias sobre o

assunto de Quarta-feira, 10 de agosto de 2011 o STF diz que:Aprovado em concurso dentro das vagas tem direito à nomeaçãoO Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento a um Recurso Extraordinário (RE) 598099 em que oEstado do Mato Grosso do Sul questiona a obrigação da administração pública em nomear candidatosaprovados dentro no número de vagas oferecidas no edital do concurso público. A decisão ocorreu porunanimidade dos votos.O tema teve repercussão geral reconhecida tendo em vista que a relevância jurídica e econômica damatéria está relacionada ao aumento da despesa pública. No RE se discute se o candidato aprovado emconcurso público possui direito subjetivo à nomeação ou apenas expectativa de direito.O estado sustentava violação aos artigos 5º, inciso LXIX, e 37, caput e inciso IV, da Constituição Federal, por

entender que não há qualquer direito líquido e certo à nomeação dos aprovados, devido a uma equivocadainterpretação sistemática constitucional. Alegava que tais normas têm o objetivo de preservar a autonomia

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da administração pública, “conferindo–lhe margem de discricionariedade para aferir a real necessidade denomeação de candidatos aprovados em concurso público”. 

462. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência sobre o assunto diz que:AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PROVIMENTO N. 055/2001 DO CORREGEDOR-GERAL DEJUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. NOTÁRIOS E REGISTRADORES. REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORESPÚBLICOS. INAPLICABILIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL N. 20/98. EXERCÍCIO DE ATIVIDADE EMCARÁTER PRIVADO POR DELEGAÇÃO DO PODER PÚBLICO. INAPLICABILIDADE DA APOSENTADORIACOMPULSÓRIA AOS SETENTA ANOS. INCONSTITUCIONALIDADE.055201. O artigo 40, § 1º, inciso II, daConstituição do Brasil, na redação que lhe foi conferida pela EC 20/98, está restrito aos cargos efetivos daUnião, dos Estados-membros , do Distrito Federal e dos Municípios --- incluídas as autarquias efundações.40§ 1ºIIConstituição202. Os serviços de registros públicos, cartorários e notariais são exercidosem caráter privado por delegação do Poder Público --- serviço público não-privativo.3. Os notários e os

registradores exercem atividade estatal, entretanto não são titulares de cargo público efetivo, tampoucoocupam cargo público. Não são servidores públicos, não lhes alcançando a compulsoriedade imposta pelomencionado artigo 40 da CB/88 --- aposentadoria compulsória aos setenta anos de idade.40CB/884. Açãodireta de inconstitucionalidade julgada procedente. (2602 MG , Relator: JOAQUIM BARBOSA, Data deJulgamento: 23/11/2005, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 31-03-2006 PP-00006 EMENT VOL-02227-01 PP-00056).

463. COMENTÁRIO: Errado. Art. 236, § 3º, da CF/88: “O ingresso na atividade notarial e de registro

depende de concurso público de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga,sem abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses”.

464. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência sobre o tema:"CONSTITUCIONAL. RECLAMAÇÃO. MEDIDA LIMINAR NA ADI 3.357. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SERVIDORESPÚBLICOS. REGIME TEMPORÁRIO. JUSTIÇA DO TRABALHO. INCOMPETÊNCIA. ADI 3.3571. No julgamento daADI 3.395-MG, este Tribunal suspendeu toda e qualquer interpretação do inciso I do artigo 114 da CF queinserisse, na competência d (na redação da EC 45/2004) a Justiça do Trabalho, a apreciação de causas

instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordemestatutária ou de caráter jurídico-administrativo.I114CF452. Contratações temporárias que se deram comfundamento na Lei amazonense nº 2.607/00, que minudenciou o regime jurídico aplicável às partesfigurantes do contrato. Caracterização de vínculo jurídico-administrativo entre contratante econtratados.3. Procedência do pedido.4. Agravo Regimental prejudicado. (Ministro Relator Carlos Britto.Acórdão Publicado no DJE de 08.08.2008)." Recurso conhecido e desprovido. (714200881110008 TO00714-2008-811-10-00-8, Relator: Desembargador Douglas Alencar Rodrigues, Data de Julgamento:02/06/2009, 3ª Turma, Data de Publicação: 19/06/2009).

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465. COMENTÁRIO: Errado. Lei no 8.745/1993, art. 3º: “Art. 3º O recrutamento do pessoal a sercontratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampladivulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público.” 

466. COMENTÁRIO: Errado. Art. 37, IX, da CF/88: “IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempodeterminado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”. 

467. COMENTÁRIO: Correto. A questão baseia-se no art. 37, XIV da CF e no art. 50 da Lei 8.112/90: “art. 37XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumuladospara fins de concessão de acréscimos ulteriores”; e “Art. 50. As vantagens pecuniárias não serãocomputadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários

ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.” 

468. COMENTÁRIO: Correto. A questão também encontra fundamento no art. 37, XIV da CF e no art. 50 daLei 8.112/90: “art. 37 XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serãocomputados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores”; e “Art. 50. As vantagenspecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outrosacréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.” 

469. COMENTÁRIO: Correto. Art. 33 da Lei nº 8.112/90: “Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:I – exoneração; II – demissão; III – promoção; VI – readaptação; VII – aposentadoria; VIII - posse em outrocargo inacumulável; IX - falecimento.” 

470. COMENTÁRIO: Correto. Vacância é quando o cargo fica desocupado, ou seja, vago. Art. 33 da Lei nº8.112/90: “Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: I – exoneração; II – demissão; III – promoção;

VI – readaptação; VII – aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento.” 

471. COMENTÁRIO: Errado. Recondução (Lei nº 8.112/90, art. 29, I): “Art. 29. Recondução é o retorno doservidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatóriorelativo a outro cargo;”. Readaptação (Lei nº 8.112/90, art. 24): “Art. 24. Readaptação é a investidura doservidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido emsua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.” 

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472. COMENTÁRIO: Errado. Remoção (Lei nº 8.112/90, art. 36): “Art. 36. Remoção é o deslocamento doservidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. ” Reversão(Lei nº 8.112/90, art. 25): “Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado”. 

473. COMENTÁRIO: Correto. Previsão expressa da Lei nº 8.112/90, art. 41, § 4º: “art. 41 § 4o É asseguradaa isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entreservidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou aolocal de trabalho.” 

474. COMENTÁRIO: Errado. Art. 45 e seu parágrafo único da Lei nº 8.112/90: “Art. 45. Salvo por imposiçãolegal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento. Parágrafo único.Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros,a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regulamento.” 

475. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.112/90, art. 53: “Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar asdespesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício em nova sede, commudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquertempo, no caso de o cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a terexercício na mesma sede.” 

476. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, art. 55: “Art. 55. Não será concedida ajuda de custo aoservidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.” 

477. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, art. 116, XII, e parágrafo único: “Art. 116. São deveres doservidor: (…) XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. Parágrafo único. A

representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridadesuperior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.” 

478. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.112/90, art. 117, X: “Art. 117. Ao servidor é proibido: X - participar degerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio,exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário”. 

479. COMENTÁRIO: Errado. Regra expressa no art. 37, XII da CF: “XII - os vencimentos dos cargos do PoderLegislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo”. 

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480. COMENTÁRIO: Correto. Questão reproduziu o art. 37, § 5º, da CF/88: “§ 5º - A lei estabelecerá osprazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos aoerário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.” 

481. COMENTÁRIO: Correto. CF/88, art. 38, III: “Art. 38. Ao servidor público da administração direta,autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: III -investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seucargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendocompatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior”.

482. COMENTÁRIO: Errado. Em regra, não cabe acumulação de cargo eletivo com cargo efetivo, CF/88, art.

38, III: “Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício demandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: III - investido no mandato de Vereador, havendocompatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo daremuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior”.

483. COMENTÁRIO: Errado. Novamente vemos que em regra, não cabe acumulação de cargo eletivo comcargo efetivo, CF/88, art. 38, III: “Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica efundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: III - investido no

mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo,emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, seráaplicada a norma do inciso anterior”.

484. COMENTÁRIO: Errado. Art. 40, § 2º, da CF/88, com redação dada pela EC nº 20/98: “Os proventos deaposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração dorespectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para aconcessão da pensão.” 

485. COMENTÁRIO: Correto. Art. 40 da CF/88: “Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, do sEstados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regimede previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dosservidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro eatuarial e o disposto neste artigo.” 

486. COMENTÁRIO: Errado. Art. 41 da CF: “Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício osservidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.” 

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487. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.429/92, art. 13: “Art. 13. A posse e o exercício de agente públicoficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônioprivado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.” 

488. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência:Ação direta de inconstitucionalidade.2. Leis do Estado do Rio Grande do Sul e Resolução nº 2233, de7.03.90, da Assembléia Legislativa do mesmo Estado.3. Revogação das Leis nº 9.061, 9.062 e 9.063, todasde 1990.9.0619.0629.0634. Prejuízo parcial da ação.5. A Lei nº 9.064 e a Resolução 2.233, ambas de 1990,ao vincularem os vencimentos de servidores estaduais a índices fornecidos por órgãos e entidades federais,violam o princípio federativo e da autonomia dos Estados.9.0646. Precedentes.7. Ação parcialmenteprocedente. (303 RS , Relator: GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 23/10/2002, Tribunal Pleno, Data dePublicação: DJ 14-02-2003 PP-00058 EMENT VOL-02098-01 PP-00019).

489. COMENTÁRIO: Correto. Combinação dos artigos da CF/88, art. 226 e da Lei nº 8.112/90, art. 36, III,“a”: “Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.”; e “Art. 36. Remoção é odeslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança desede. Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção: III - apedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: a) para acompanharcônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração”.

490. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o entendimento do STJ o estágio probatório é de três anos, e

completa a Lei nº 8.112/90 em seu art. 20, § 2º: “ § 2o O servidor não aprovado no estágio probatório seráexonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto noparágrafo único do art. 29.” 

491. COMENTÁRIO: Correto. A Lei nº 8.112/90 prevê em seu art. 127: “Art. 127. São penalidades

disciplinares: I  – advertência; II  – suspensão; III  – demissão; IV - cassação de aposentadoria oudisponibilidade; V - destituição de cargo em comissão; VI - destituição de função comissionada.” 

492. COMENTÁRIO: Correto. Art. 8º da Lei nº 8.112/90: “Art. 8o São formas de provimento de cargopúblico: I  – nomeação; II  – promoção; V  – readaptação; VI  – reversão; VII  – aproveitamento; VIII  – reintegração; IX - recondução.” 

493. COMENTÁRIO: Correto. Art. 103, § 3º, da Lei nº 8.112/90: “§ 3o É vedada a contagem cumulativa detempo de serviço prestado concomitantemente em mais de um cargo ou função de órgão ou entidades dos

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Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia, fundação pública, sociedade deeconomia mista e empresa pública.” 

494. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência:ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CARGO PÚBLICO: PROVIMENTO: TRANSFERENCIA. Lei 8.112, de11.12.90, art. 8º, IV, art. 23, §§ 1º e 2º. Constituição Federal, art. 37, II.8.1128ºIV23§§ 1º2º.ConstituiçãoFederal37III. - A transferência -- Lei 8.112/90, art. 8º, IV, art. 23, §§ 1º e 2º -- constitui forma de provimentoderivado: derivação horizontal, porque sem elevação funcional (Celso Antonio Bandeira de Mello). Porqueconstitui forma de provimento de cargo público sem aprovação previa em concurso público de provas oude provas e títulos, e ela ofensiva a Constituição, art. 37, II.8.1128ºIVConstituição37IIII. -Inconstitucionalidade dos dispositivos da Lei 8.112/90, que instituem a transferência como forma deprovimento de cargo público: inciso IV do art. 8º e art. 23, §§ 1º e 2º.8.112III. - Mandado de segurançaindeferido. (22148 DF , Relator: CARLOS VELLOSO, Data de Julgamento: 18/12/1995, Tribunal Pleno, Data

de Publicação: DJ 08-03-1996 PP-06213 EMENT VOL-01819-01 PP-00083).

495. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.112/90, art. 13, § 3º: “§ 3o A posse poderá dar-se medianteprocuração específica.” 

496. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos: Readaptação: “Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em

cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidadefísica ou mental verificada em inspeção médica.”; Reversão: “Art. 25. Reversão é o retorno à atividade deservidor aposentado”. 

497. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.112/90, art. 60-A: “Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste noressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou commeio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação dadespesa pelo servidor.” 

498. COMENTÁRIO: Correto. Art. 97 da Lei nº 8.112/90: “Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidorausentar-se do serviço: I - por 1 (um) dia, para doação de sangue; II - por 2 (dois) dias, para se alistar comoeleitor; III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de: a) casamento; b) falecimento do cônjuge,companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.” 

499. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência:AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.046.480 - ES (2008/0100771-2) RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPESALOMÃO AGRAVANTE : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADVOGADO : RAFAEL CARÃO LUCAS E OUTRO (S)

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AGRAVADO: ESTADO DO ESPÍRITO SANTO PROCURADOR : ALEXANDRE NOGUEIRA ALVES E OUTRO (S)DECISÃO11. Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que recebeu o recurso especialna forma retida . 2.(art. 542, § 3º, do CPC) Tendo em vista que a discussão subjacente diz respeito aconcessão de tutela antecipada, mostra-se prudente o processamento do recurso especial na origem. 3.Diante do exposto, dou provimento ao agravo, afastando a regra de retensão, e determino o imediato

processamento do recurso especial. Publique-se. Intimem-se. Brasília, 29 de outubro de 2009. Ministro LuisFelipe Salomão Relator542§ 3º CPC. (1046480 , Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data dePublicação: DJe 06/11/2009).

500. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, art. 133, § 5º: “§ 5o A opção pelo servidor até o último dia deprazo para defesa configurará sua boa-fé, hipótese em que se converterá automaticamente em pedido deexoneração do outro cargo.” 

501. COMENTÁRIO: Errado. Art. 142 da Lei nº 8.112/90: “Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: I - em 5(cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade edestituição de cargo em comissão; II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão; III - em 180 (cento e oitenta)

dias, quanto á advertência. § 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou

conhecido. § 2oOs prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares

capituladas também como crime. § 3oA abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar

interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. § 4 oInterrompido o

curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.” 

502. COMENTÁRIO: Errado. CF/88, art. 40, § 1º: “§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdênciade que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados naforma dos §§ 3º e 17: I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo decontribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave,contagiosa ou incurável, na forma da lei; II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventosproporcionais ao tempo de contribuição; III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez

anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria,observadas as seguintes condições”. 

503. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.112/90, art. 211 e art. 212 com seu parágrafo único: “Art. 211. Serálicenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço. Art. 212. Configura acidente emserviço o dano físico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com asatribuições do cargo exercido. Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano: I - decorrentede agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo; II - sofrido no percurso da

residência para o trabalho e vice-versa.” 

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504. COMENTÁRIO: Errado. CF/88, art. 37, II: “Art. 37. A administração pública direta e indireta dequalquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípiosde legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (…) II - ainvestidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas oude provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista

em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação eexoneração”. 

505. COMENTÁRIO: Errado. Nesse sentido da questão temos o enunciado 316 da Súmula do STF: “Asimples adesão a greve não constitui falta grave”. 

UNIDADE 4

Licitações

4.1 Modalidades

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TRF-1/Juiz/2009)506. Será inexigível a licitação quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta,

 justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a administração, mantidas, nesse caso, todas ascondições preestabelecidas.

(CESPE/TRF-1/Juiz/2009)507. É inexigível a licitação nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

(CESPE/ANEEL/2010)

508. De acordo com a Lei de Licitações, é inexigível a licitação nos casos de guerra ou grave perturbação daordem.

(CESPE/TRF-1/Juiz/2009)509. Será dispensável a licitação para as compras de material de uso pessoal e administrativo pelas ForçasArmadas, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoiologístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto.

(CESPE/TRE-GO/2008)510. É vedado conceder preferência, como critério de desempate, aos bens e serviços produzidos ou

prestados por empresas brasileiras de capital nacional.

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(CESPE/TRE-GO/2008)511. É dispensável a licitação para contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gásnatural com concessionário, permissionário ou autorizado.

(CESPE/TRE-GO/2008)

512. Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem, a licitação é inexigível.

(CESPE/TRE-GO/2008)513. Nos casos em que for cabível a modalidade convite, a administração não poderá utilizar a tomada depreços, tampouco a concorrência.

(CESPE/AGU/Procurador/2010)514. Considere que o administrador de determinada autarquia tenha promovido a abertura de licitação, namodalidade convite, para a ampliação da sede regional desse ente e que não tenha havido interessados noprimeiro certame e, por isso, a licitação tenha sido considerada deserta. Considere, ainda, que o

administrador, então, tenha encaminhado o processo administrativo à Procuradoria Federal para análiseacerca da possibilidade de se dispensar a licitação para a contratação da empresa de engenharia. Nessasituação, conforme entendimento firmado pela AGU, não pode ser dispensada a licitação.

(CESPE/CEHAP-PB/Advogado/2009)515. A dispensa da licitação para a locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuasda administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, é legítima,desde que o preço do bem seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

(CESPE/MPS/Agente/2010)

516. A inexistência de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os custosunitários implica a nulidade dos atos ou contratos administrativos realizados e a responsabilidade de quemlhes tenha dado causa.

(CESPE/MPS/Agente/2010)517. Cabe apenas aos órgãos de controle e ao Ministério Público requerer à administração pública osquantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada.

(CESPE/TCE-TO/Analista/2008)518. A verificação da existência de crime nos autos de um processo de licitação ou de contrato

administrativo é uma atribuição do Ministério Público e da polícia, não sendo obrigatória a remessa, ex officio, por parte de autoridades administrativas, de cópias e documentos necessários ao oferecimento dadenúncia.

(CESPE/TCE-TO/Analista/2008)519. Denomina-se empreitada global quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preçocerto, com ou sem fornecimento de materiais.

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)520. A modalidade de licitação adequada a contratações de grande vulto é a concorrência, por comportar

procedimento menos formal.

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(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)521. Os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados devem,obrigatoriamente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ouremuneração.

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)522. Em matéria de licitações, contrato é todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades daadministração pública e particulares em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e aestipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

(CESPE/MS/Analista/2010)523. Os bens imóveis da administração pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais oude dação em pagamento, podem ser alienados por ato da autoridade competente, desde que se adote oprocedimento licitatório na modalidade de concorrência ou tomada de preços.

(CESPE/MS/Analista/2010)524. É dispensável a licitação para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, sejadiretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que o artista seja consagrado pela críticaespecializada ou pela opinião pública.

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)525. É dispensável a licitação para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente oupor meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

(CESPE/TCE-TO/Técnico/2008)

526. Considere que o estado de Tocantins pretenda adquirir imóvel particular para instalar a nova sede dasecretaria de administração e que as necessidades e a localização desse órgão condicionam a escolha doreferido imóvel. Nessa situação, esse imóvel poderá ser adquirido com dispensa de licitação, desde que opreço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

(CESPE/MS/Analista/2010)527. É inexigível a licitação para aquisição de bens e contratação de serviços quando visar ao atendimentodos contingentes militares das forças singulares brasileiras empregadas em operações de paz no exterior.

(CESPE/MS/Analista/2010)

528. Quando houver dispensa de licitação para execução de obras e serviços por força de uma situação deemergência ou de calamidade pública, tal execução deve ser concluída em, no máximo, 180 diasconsecutivos e ininterruptos, sob pena de descaracterizar a situação de licitação dispensável.

(CESPE/MS/Analista/2010)529. A revogação da licitação é ato administrativo, exigindo, portanto, a devida fundamentação emotivação (justo motivo para seu desfazimento), assim como o cumprimento das disposições legais.

(CESPE/MS/Analista/2010)530. A revogação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade provocada pelo contratado não

enseja para a administração a obrigação de indenizar.

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(CESPE/MS/Analista/2010)531. O ato revogatório da licitação, quando antecedente à homologação e adjudicação, é perfeitamentepertinente e não enseja contraditório. Só é possível o contraditório antecedendo a revogação quando hádireito adquirido das empresas concorrentes, o que só ocorre após a homologação e adjudicação doserviço licitado.

(CESPE/MS/Analista/2010)532. O edital é o ato pelo qual a administração divulga as regras a serem aplicadas em determinadoprocedimento de licitação, sendo assegurado apenas aos licitantes o direito de impugná-lo junto aadministração caso contenha algum vício, embora os cidadãos tenham a faculdade de representar aotribunal de contas ou a órgãos integrantes de controle interno a ocorrência de irregularidade, com prazomáximo de quinze dias úteis antes da abertura dos envelopes.

(CESPE/MS/Analista/2010)533. A publicação da dispensa de licitação na imprensa oficial, depois de devidamente justificada e

ratificada dentro do prazo estabelecido, nos casos em que a lei exige a sua comunicação à autoridadesuperior, é condição de eficácia do ato.

(CESPE/MS/Analista/2010)534. É permitida a cotação de quantidade inferior à demandada na licitação, para ampliar acompetitividade, quando da compra de bens de natureza divisível e desde que não haja prejuízo para oconjunto ou complexo.

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)535. Aplicam-se subsidiariamente para a modalidade de licitação pregão as normas para licitações e

contratos da administração pública previstas na Lei n.º 8.666/1993.

(CESPE/MS/Analista/2010)536. Para recebimento das propostas e lances e para análise de sua aceitabilidade e classificação, bemcomo para a habilitação e adjudicação do objeto do certame ao licitante vencedor do pregão, a autoridadecompetente indicará o pregoeiro e a equipe de apoio, que deverá ser composta por servidores ocupantesde cargo efetivo ou comissionado da administração pública.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

506. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, art. 24, V: “Art. 24. É dispensável a licitação: V - quando nãoacudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízopara a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas”. 

507. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, art. 24, III: “Art. 24. É dispensável a licitação: III - nos casos deguerra ou grave perturbação da ordem”.

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508. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, art. 24, III: “Art. 24. É dispens ável a licitação: III - nos casos deguerra ou grave perturbação da ordem” 

509. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, art. 24, XIX: “Art. 24. É dispensável a licitação: XIX- para ascompras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal eadministrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoiologístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto”. 

510. COMENTÁRIO: Errado. A Lei nº 8.666/93, art. 3º: “Art. 3º A licitação destina-se a garantir aobservância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para aadministração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada emestrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, daigualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do

 julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)” 

511. COMENTÁRIO: Correto. A fundamentação está na Lei nº 8.666/93, art. 24, XXII: “Art. 24. É dispensávela licitação: XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural comconcessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação específica”. 

512. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, art. 24, III: “Art. 24. É dispensável a licitação: III - nos casos deguerra ou grave perturbação da ordem.” 

513. COMENTÁRIO: Errado. A Lei nº 8.666/93, art. 23, § 4º: “nos casos em que couber convite, aAdministração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência”.

514. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.666/93, art. 22, § 3º: “§3º Convite é a modalidade de licitação entreinteressados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em númeromínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumentoconvocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestaremseu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.” 

515. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.666/93, art. 24, X: “Art. 24. É dispensável a licitação: X - para acompra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas

necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatívelcom o valor de mercado, segundo avaliação prévia”. 

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516. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.666/93, art. 7º, § 2º, II: “§2º. As obras e os serviços somente poderãoser licitados quando: (…) II - existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição detodos os seus custos unitários”.

517. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, art. 7º, § 3º: “§3º. É vedado incluir no objeto da licitação aobtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos deempreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislaçãoespecífica.” 

518. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, em seu art. 102, que, “Quando em autos ou documentos de

que conhecerem, os magistrados, os membros dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou os titulares dosórgãos integrantes do sistema de controle interno de qualquer dos Poderes, verificarem a existência doscrimes definidos nesta Lei remeterão ao Ministério Público as cópias e os documentos necessários aooferecimento da denúncia”. 

519. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, art. 6º, VIII, a: “VIII - Execução indireta - a que o órgão ouentidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes: a) empreitada por preço global -quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total” 

520. COMENTÁRIO: Errado. Concorrência (art. 23, da Lei nº 8.666/93): “I - para obras e serviços deengenharia: c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); II - paracompras e serviços não referidos no inciso anterior: c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos ecinqüenta mil reais).” 

521. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, cujo art. 25, II: “para a contratação de serviços técnicosenumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notóriaespecialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.”

522. COMENTÁRIO: Correto. A Lei nº 8.666/93, art. 2º, parágrafo único: “todo e qualquer ajuste entreórgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para aformação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.” 

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523. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93: “Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cujaaquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados porato da autoridade competente, observadas as seguintes regras: I - avaliação dos bens alienáveis; II -comprovação da necessidade ou utilidade da alienação; III - adoção do procedimento licitatório, sob amodalidade de concorrência ou leilão.”

524. COMENTÁRIO: Errado. Art. 25, III, da Lei nº 8.666/93: “É inexigível a licitação quando houverinviabilidade de competição, em especial para contratação de profissional de qualquer setor artístico,diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pelaopinião pública.” 

525. COMENTÁRIO: Errado. Art. 25, III, da Lei nº 8.666/93: “É inexigível a licitação quando houverinviabilidade de competição, em especial para contratação de profissional de qualquer setor artístico,diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pelaopinião pública.” 

526. COMENTÁRIO: Correto. Art. 24, X, da Lei nº 8.666/93: “É inexigível a licitação para a compra oulocação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas

necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatívelcom o valor de mercado, segundo avaliação prévia.” 

527. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, art. 24, XXIX: “É dispensável a licitação na aquisição de bens econtratação de serviços para atender aos contingentes militares das Forças Singulares brasileirasempregadas em operações de paz no exterior, necessariamente justificadas quanto ao preço e à escolha dofornecedor ou executante e ratificadas pelo Comandante da Força.” 

528. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.666/93, art. 24, IV: “É dispensável a licitação nos casos de emergênciaou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionarprejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicosou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial oucalamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180(cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade,

vedada a prorrogação dos respectivos contratos.” 

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529. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.666/93: “Art. 49. A autoridade competente para a aprovação doprocedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fatosuperveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendoanulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamentefundamentado.” 

530. COMENTÁRIO: Errado. Lei nº 8.666/93, art. 49 e seu §1º: “A autoridade competente para a aprovaçãodo procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fatosuperveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendoanulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente

fundamentado. §1ºA anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação deindenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.” 

531. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência:ADMINISTRATIVO -LICITAÇÃO -MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO -REVOGAÇÃO -CONTRADITÓRIO. 1.Licitação obstada pela revogação por razões de interesse público. 2. Avaliação, pelo Judiciário, dos motivosde conveniência e oportunidade do administrador, dentro de um procedimento essencialmente vinculado.3. Falta de competitividade que se vislumbra pela só participação de duas empresas, com ofertas em valorbem aproximado ao limite máximo estabelecido. 4. A revogação da licitação, quando antecedente dahomologação e adjudicação, é perfeitamente pertinente e não enseja contraditório. 5. Só há contraditório

antecedendo a revogação quando há direito adquirido das empresas concorrentes, o que só ocorre após ahomologação e adjudicação do serviço licitado. 6. O mero titular de uma expectativa de direito não goza dagarantia do contraditório. 7. Recurso ordinário não provido (23402 PR 2006/0271080-4, Relator: MinistraELIANA CALMON, Data de Julgamento: 17/03/2008, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJ02.04.2008 p. 1).

532. COMENTÁRIO: Errado. A Lei nº 8.666/93, art. 41, § 1º: “qualquer cidadão é parte legítima paraimpugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei, devendo protocolar o pedido até 5

(cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo aAdministração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis”. 

533. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 8.666/93: “Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e noinciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente

 justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão sercomunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa

oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.” 

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534. COMENTÁRIO: Correto. Lei 8.666/93, arts. 23, §7º, e 45, §6º: “Art. 23 §7ª Na compra de bens denatureza divisível e desde que não haja prejuízo para o conjunto ou complexo, é permitida a cotação dequantidade inferior à demandada na licitação, com vistas a ampliação da competitividade, podendo o

edital fixar quantitativo mínimo para preservar a economia de escala.”; e “Art. 45 §6º Na hipótese prevista

no art. 23, §7º, serão selecionadas tantas propostas quantas necessárias até que se atinja a quantidadedemandada na licitação.” 

535. COMENTÁRIO: Correto. Lei nº 10.520/02 no art. 9º: “Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidadede pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.” 

536. COMENTÁRIO: Errado. Lei 10.520/02 em seu art. 3º, IV, que “a autoridade competente designará,dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe deapoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de suaaceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto do certame aolicitante vencedor.” E § 1º desse artigo: “a equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria porservidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente pertencentes aoquadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento.” 

4.2 Dispensa e inexigibilidade (lei nº 8.666/1993)

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)537. A licitação pode ser dispensada nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

(CESPE / SIMULADO / 2012)538. A licitação pode ser dispensada quando acudirem interessados à licitação anterior e esta,

 justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas ascondições preestabelecidas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)539. A licitação pode ser dispensada quando houver impossibilidade de comprometimento da segurançanacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de DefesaNacional.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

537. COMENTÁRIO: Correto: “Art. 24. É dispensável a licitação: III - nos casos de guerra ou graveperturbação da ordem”. 

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1.000 QUESTÕES COMENTADAS - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012

538. COMENTÁRIO: Errado. “Art. 24. É dispensável a licitação: V - quando não acudirem interessados àlicitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração,mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas”. 

539. COMENTÁRIO: Errado. “Art. 24 É dispensável a licitação: IX - quando houver possibilidade decomprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República,ouvido o Conselho de Defesa Nacional.” 

UNIDADE 5

Regime jurídico peculiar dos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal(Lei nº 4.878/1965)

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)540. A precedência entre os integrantes das classes e séries de classes do Serviço de Polícia Federal e doServiço Policial Metropolitano, se estabelece básica e primordialmente pela insubordinação funcional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

541. A frequência aos cursos de formação profissional da Academia Nacional de Polícia para primeirainvestidura em cargo de atividade policial não é considerada de efetivo exercício para fins deaposentadoria.

(CESPE / SIMULADO / 2012)542. O funcionário policial casado, quando lotado em Delegacia Regional, terá direito a auxílio para moradiacorrespondente a 10% (dez por cento) do seu vencimento mensal.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

540. COMENTÁRIO: Errado. “Art. 5º A precedência entre os integrantes das classes e séries de classes doServiço de Polícia Federal e do Serviço Policial Metropolitano, se estabelece básica e primordialmente pelasubordinação funcional.” 

541. COMENTÁRIO: Errado. “Art. 12. A frequência aos cursos de formação profissional da AcademiaNacional de Polícia para primeira investidura em cargo de atividade policial é considerada de efetivo

exercício para fins de aposentadoria.” 

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542. COMENTÁRIO: Correto. “Art. 27. O funcionário policial casado, quando lotado em Delegacia Regional,terá direito a auxílio para moradia correspondente a 10% (dez por cento) do seu vencimento mensal.”  

UNIDADE 6

Sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício demandato, cargo, emprego ou função da administração pública direta, indireta oufundacional (Lei nº 8.429/1992) 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)

543. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou deterceiro, dar-se-á o parcial ressarcimento do dano.

(CESPE / SIMULADO / 2012)544. A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outraespécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá osbens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob adependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

543. COMENTÁRIO: Errada. “Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosaou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.” 

544. COMENTÁRIO: Correta.  “Art. 13 § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes,dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no

exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dosfilhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas osobjetos e utensílios de uso doméstico.” 

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UNIDADE 7

Poderes administrativos

7.1 Poder hierárquico

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TJ-RJ/Técnico/2008)

545. Como decorrência do poder hierárquico, o agente público pode editar atos regulamentares.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

545. COMENTÁRIO: Errado.  Não será em decorrência do poder hierárquico, mas sim do poderregulamentar, que o Poder Executivo poderá editar atos regulamentares aptos a normatizar situações eprocedimentos.

7.2 Poder disciplinar

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/ANEEL/2010)546. Com fundamento no poder disciplinar, a administração pública, ao ter conhecimento de prática defalta por servidor público, pode escolher entre a instauração ou não de procedimento destinado apromover a correspondente apuração de infração.

(CESPE/CETURB/Advogado/2010)547. Segundo entendimento do STJ, o poder disciplinar é sempre vinculado, não havendo qualquer espaço

de escolha para o administrador, quer quanto à ocorrência da infração, quer quanto à pena a ser aplicada,razão pela qual o ato pode ser revisto em todos os seus aspectos pelo Poder Judiciário.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

546. COMENTÁRIO: Errado.  Lei nº 8.112/90, art. 143: “Art. 143. A autoridade que tiver ciência deirregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ouprocesso administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.” 

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547. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência:MS 12.636/DF, DJ 23/09/2008: “... inexiste aspecto discricionário (juízo de conveniência e oportunidade)no ato administrativo que impõe sanção disciplinar. Nesses casos, o controle jurisdicional é amplo e não selimita a aspectos formais”. Contudo, tal posicionamento merece críticas, vez que olvida -se de que, mesmona seara do poder disciplinar, há certa margem de discricionariedade, como, por exemplo, na graduação da

pena de suspensão entre 30 ou 35 dias. Entretanto, se a questão citar expressamente o entendimento doSTJ, como fez no caso em análise, o candidato deve seguir a linha já mencionada.

7.3 Poder regulamentar

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TJ-PI/Juiz/2007)548. O poder regulador insere-se no conceito formal de administração pública.

(CESPE/MCT-FINEP/Analista/2009)549. O poder regulamentar é a faculdade de que dispõe o chefe do Poder Executivo de explicar a lei para asua correta execução, podendo restringir ou ampliar suas disposições.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

548. COMENTÁRIO: Errado. A Administração Pública no sentido formal é o conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes identificadas pelo Ordenamento Jurídico como Administração Pública. E o poderregulador é aquele que representa um conjunto de atividades próprias da função administrativa.

549. COMENTÁRIO: Errado. O poder regulamentar é o poder conferido ao chefe do Poder Executivo para aedição de normas complementares à lei, permitindo a sua fiel execução. O regulamento estará sempresubordinado à lei, em posição inferior a ela. Assim, não pode o Poder Executivo, sob o pretexto de

regulamentar determinada lei, criar obrigações não previstas no texto legal.

7.4 Poder de polícia

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TRT-5/Juiz/2007)550. O poder de polícia administrativo se confunde com a discricionariedade.

(CESPE/DFTRANS/2008)551. O Estado pode delegar o exercício do poder de polícia a uma empresa privada.

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(CESPE/PGE-PB/Procurador/2008)552. Segundo entendimento majoritário na doutrina e na jurisprudência, admite-se a delegação do poderde polícia a pessoa da iniciativa privada prestadora de serviços de titularidade do estado.

(CESPE/TRT-5/Juiz/2007)

553. A proporcionalidade é elemento essencial à validade de qualquer atuação da administração pública,salvo nos atos de polícia.

(CESPE/TRF-5/Juiz/2009)554. A Lei nº 9.873/1999, que não se aplica às infrações de natureza funcional nem aos processos eprocedimentos de natureza tributária, dispõe que o prazo prescricional da ação punitiva da administraçãopública, no exercício do poder de polícia, é de cinco anos, contados da data em que o ato tornou-seconhecido.

(CESPE/TRF-5/Juiz/2009)

555. O procedimento administrativo instaurado no exercício do poder de polícia visando à aplicação depenalidade sofrerá prescrição intercorrente se for paralisado por mais de três anos, pendente de

 julgamento ou despacho. Os autos, contudo, só serão arquivados mediante requerimento da parteinteressada.

(CESPE/TRF-1/Juiz/2009)556. Prescreve em cinco anos a ação punitiva da administração pública federal, direta e indireta, noexercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contando-se tal prazo dadata da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

550. COMENTÁRIO: Errado. O poder de polícia é o poder que tem a Administração de restringir, limitar oexercício dos direitos e liberdades individuais em benefício da coletividade, ou seja, do interesse público.Vê-se que a discricionariedade é um atributo do poder de polícia e não se confunde com o próprio poder.

551. COMENTÁRIO: Errada. O poder de polícia não pode ser delegado aos particulares, mas pode serpossível que se permita ao particular, pessoa privada, a prática de atos materiais que precedam os atos jurídicos do poder de polícia

552. COMENTÁRIO: Errada. Não se admite a delegação do poder de polícia, mesmo que se trate deconcessionário ou permissionário de serviço público, por se tratar de atividade típica do Estado, a qualsomente poderá ser exercida por pessoa jurídica de direito público.

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553. COMENTÁRIO: Errada. Os princípios da proporcionalidade e a razoabilidade devem ser aplicados aqualquer ato praticado pela Administração.

554. COMENTÁRIO: Errado. Art. 5º da Lei nº 9.873/99: “o disposto nesta Lei não se aplica às infrações denatureza funcional e aos processos e procedimentos de natureza tributária”, e na Lei nº 8.112/90 e CTN, eo art. 1º, caput , da mesma Lei dispõe que “prescreve em cinco anos a ação punitiva da AdministraçãoPública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislaçãoem vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia emque tiver cessado”. 

555. COMENTÁRIO: Errado. Art. 1º, § 1º, da Lei nº 9.873/99: “incide a prescrição no procedimento

administrativo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serãoarquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração daresponsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso.” 

556. COMENTÁRIO: Correto. A Lei nº 9.873/99 em seu art. 1º: “prescreve em cinco anos a ação punitiva daAdministração Pública Federal direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurarinfração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente oucontinuada, do dia em que tiver cessado”. 

7.5 Uso e abuso do poder

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)557. Caracteriza-se abuso do poder de polícia da administração a apreensão por prazo indeterminado

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

557. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência sobre o tema:Voto nº 1889 MANDADO DE SEGURANÇA Fiscalização Apreensão de impressos de nota fiscal Alegação deexcesso de prazo Ocorrência Caracterizado abuso do poder de polícia da administração A apreensão nãopode prevalecer por prazo indeterminado Decreto nº 70.235/72 e Lei Estadual nº 10.177/98 Recursovoluntário que não impugnou a sentença, restringindo-se a copiar a contestação - Sentença que concedeu

a ordem mantida Recurso voluntário não conhecido e oficial desprovido.70.23510.177(1740531920078260000 SP 0174053-19.2007.8.26.0000, Relator: Ana Luiza Liarte, Data de Julgamento:19/09/2011, 4ª Câmara de Direito Público, Data de Publicação: 22/09/2011).

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UNIDADE 8

Controle e responsabilização da administração 

8.1 Controle administrativo

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/MP-RR/2008)558. A CF assegura, expressamente, a ampla defesa nos processos administrativos.

(CESPE/BACEN/Procurador/2009)559. O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá, de ofício, confirmar, modificar,anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência, mesmo

quando o tema não for objeto de recurso voluntário. Da mesma maneira, não há necessidade de, nahipótese de a nova decisão agravar a situação do recorrente, dar oportunidade ao interessado paraformular alegações antes da nova decisão.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

558. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição Federal em seu art. 5º, LIV, LV: “LIV - ninguém será privado daliberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou

administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios erecursos a ela inerentes”. 

559. COMENTÁRIO: Errado. Art. 64 da Lei nº 9.784/99: “Art. 64. O órgão competente para decidir o recursopoderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria forde sua competência.” 

8.2 Controle judicial

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TST/Analista/2007)560. Para o exercício do controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário, foi criado oConselho Nacional de Justiça, que substituiu o Tribunal de Contas da União nesse papel.

(CESPE/DPE-PI/Defensor/2009)

561. Segundo o STF, é possível o controle da juridicidade dos atos parlamentares pelo Poder Judiciário semque isto caracterize situação de interferência indevida na esfera do Poder Legislativo.

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(CESPE/DPE-AL/Defensor/2009)562. Os atos políticos e os atos interna corporis são insuscetíveis de apreciação pelo Poder Judiciário.

(CESPE/TCE-ES/Procurador/2009)563. A decisão do TCU faz coisa julgada administrativa, não cabendo ao Poder Judiciário examiná-la e julgá-

la.

(CESPE/MS/Analista/2010)564. No controle dos atos discricionários, os quais legitimam espaço de liberdade para o administrador, oPoder Judiciário deve, em regra, limitar-se ao exame da legalidade do ato, sendo vedada a análise doscritérios de conveniência e oportunidade adotados pela administração.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

560. COMENTÁRIO: Errado. Art. 103-B, § 4º, da CF/88: “§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuaçãoadministrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes,cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura” 

561. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência:“Oferecimento de denúncia por qualquer cidadão imputando crime de responsabilidade ao Presidente daRepública (...). Impossibilidade de interposição de recurso contra decisão que negou seguimento à

denúncia. Ausência de previsão legal (Lei 1.079/1950). A interpretação e a aplicação do Regimento Internoda Câmara dos Deputados constituem matéria interna corporis, insuscetível de apreciação pelo PoderJudiciário.” (MS 26.062-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 10-3-2008, Plenário, DJE de 4-4-2008.) No mesmo sentido: MS 25.588-AgR, Rel. Min.Menezes Direito, julgamento em 2-4-2009, Plenário,DJE de 8-5-2009.

562. COMENTÁRIO: Errado. Jurisprudência:Não obstante o caráter político dos atos parlamentares, revela-se legítima a intervenção jurisdicional,

sempre que os corpos legislativos ultrapassem os limites delineados pela Constituição ou exerçam as suasatribuições institucionais com ofensa a direitos públicos subjetivos impregnados de qualificaçãoconstitucional e titularizados, ou não, por membros do Congresso Nacional. Questões políticas. Doutrina.Precedentes Constituição. - A ocorrência de desvios jurídico-constitucionais nos quais incida uma ComissãoParlamentar de Inquérito justifica, plenamente, o exercício, pelo Judiciário, da atividade de controle

 jurisdicional sobre eventuais abusos legislativos (RTJ 173/805-810, 806), sem que isso caracterize situaçãode ilegítima interferência na esfera orgânica de outro Poder da República. LEGITIMIDADE PASSIVA "ADCAUSAM" DO PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL - AUTORIDADE DOTADA DE PODERES PARA VIABILIZAR ACOMPOSIÇÃO DAS COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO. - O mandado de segurança há de serimpetrado em face de órgão ou agente público investido de competência para praticar o ato cuja

implementação se busca. - Incumbe, em conseqüência, não aos Líderes partidários, mas, sim, ao Presidenteda Casa Legislativa (o Senado Federal, no caso), em sua condição de órgão dirigente da respectiva Mesa, opoder de viabilizar a composição e a organização das comissões parlamentares de inquérito. (24831 DF ,

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Relator: CELSO DE MELLO, Data de Julgamento: 21/06/2005, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 04-08-2006 PP-00026 EMENT VOL-02240-02 PP-00231).

563. COMENTÁRIO: Errado. CF/88, art. 5º, XXXV: “XXXV - a lei não excluirá da apreciação do PoderJudiciário lesão ou ameaça a direito”. 

564. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência sobre o tema:CONCURSO PÚBLICO. PROCURADOR DA REPÚBLICA. PROVA OBJETIVA: MODIFICAÇÃO DO GABARITOPRELIMINAR. REPROVAÇÃO DE CANDIDATA DECORRENTE DA MODIFICAÇÃO DO GABARITO. ATRIBUIÇÕESDA BANCA EXAMINADORA. MÉRITO DAS QUESTÕES: IMPOSSIBILIDADE DE REVISÃO JUDICIAL. PRINCÍPIOSDO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. A modificação de

gabarito preliminar, anulando questões ou alterando a alternativa correta, em decorrência do julgamentode recursos apresentados por candidatos não importa em nulidade do concurso público se houver previsãono edital dessa modificação. 2. A ausência de previsão no edital do certame de interposição de novosrecursos por candidatos prejudicados pela modificação do gabarito preliminar não contraria os princípiosconstitucionais do contraditório e da ampla defesa. 3. Não cabe ao Poder Judiciário, no controle

 jurisdicional da legalidade, substituir-se à banca examinadora do concurso público para reexaminar oscritérios de correção das provas e o conteúdo das questões formuladas (RE 268.244, Relator o MinistroMoreira Alves, Primeira Turma, DJ 30.6.2000; MS 21.176, Relator o Ministro Aldir Passarinho, Plenário, DJ20.3.1992; RE 434.708, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 9.9.2005). (27260 DF ,Relator: Min. CARLOS BRITTO, Data de Julgamento: 29/10/2009, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-

055 DIVULG 25-03-2010 PUBLIC 26-03-2010 EMENT VOL-02395-02 PP-00454).

8.3 Controle legislativo

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TCU/2009)

565. Não é possível o controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário na hipótese de remoção deservidor público de ofício, mas com características de perseguição política, em razão de a motivaçãoatender ao interesse da administração.

(CESPE/DPE-ES/Defensor/2009)566. O controle financeiro realizado pelo Poder Legislativo em face da administração pública envolve odenominado controle de economicidade, de modo a permitir o exame do mérito, com a finalidade deverificar se o órgão procedeu da forma mais econômica na aplicação da despesa pública, atendendo àrelação custo-benefício.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

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565. COMENTÁRIO: Errado. O Poder Judiciário pode fazer o controle de legalidade dos atosadministrativos, mas lhe é vedado revogar tal ato, somente sendo possível pela própria Administração.

566. COMENTÁRIO: Correto. Verificar se o órgão atuou de modo mais econômico é o chamado controle deeconomicidade.

8.4 Responsabilidade civil do Estado

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(Analista Judiciário - TRE - ES- CESPE/UnB 2011)567. A responsabilidade civil do Estado no caso de morte de pessoa custodiada é subjetiva.

(Defensor Público - DPU – CESPE/UnB 2007)568. Como a responsabilidade civil do Estado por ato danoso de seus prepostos é objetiva, surge o deverde indenizar se restarem provados o dano ao patrimônio de outrem e o nexo de causalidade entre este e ocomportamento do preposto. No entanto, o Estado poderá afastar a responsabilidade objetiva quandoprovar que o evento danoso resultou de caso fortuito ou de força maior, ou ocorreu por culpa exclusiva davítima.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

567. COMENTÁRIO: Errado. Apesar de a responsabilidade civil do Estado no caso de omissão estatal ser emregra subjetiva, no caso de morte de pessoa custodiada a responsabilidade estatal será objetiva. Istoporque, segundo a teoria do risco criado quando o Estado, no exercício de suas atividades administrativas,

tais como a segurança pública, cria um risco demasiado, deverá responder de forma objetiva. Sendo assim,atualmente tem-se que com a custódia de pessoas o Estado assume um risco que deve suportar, e no casode danos deverá arcar de forma objetiva, sem necessidade de demonstração de culpa pela vítima.

568. COMENTÁRIO: Certo. Em regra, a responsabilidade do Estado é objetiva, fundada pela teoria do riscoadministrativo. É objetiva porque o Estado responde pela simples existência de nexo causal entre aatividade administrativa e o dano sofrido. Celso Antônio define que o fundamento da responsabilidadeestatal é garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando quealguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de atividades desempenhadas no interessede todos. Consequentemente, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado deDireito.Se essa atividade é exercida em favor de todos, sendo que assim o ônus deve ser suportado.Grifou-se criado por sua atividade administrativa apenas porque é possível que o Estado afaste sua

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responsabilidade em casos de exclusão do nexo causal, como os casos de fato exclusivo da vítima ou deterceiro, caso fortuito ou força maior.

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

UNIDADE 1

Direitos e garantias fundamentais 

1.1 direitos e deveres individuais e coletivos

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/SEJUS-ES/2009)569. A CF assegura a liberdade de expressão, apesar de possibilitar, expressamente, sua limitação por meioda edição de leis ordinárias destinadas à proteção da

 juventude.

(CESPE/SEJUS-ES/2009)

570. Independentemente de aviso prévio ou autorização do poder público, todos podem reunir-sepacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, desde que não frustrem outra reuniãoanteriormente convocada para o mesmo local.

(CESPE/SEJUS-ES/2009)571. A ação popular pode ser acionada por cidadãos que pretendam questionar violações ao princípio damoralidade administrativa perante o Poder Judiciário.

(CESPE/AGU/2009)572. Segundo o STF, a falta de defesa técnica por advogado, no âmbito de processo administrativo

disciplinar, não ofende a CF. Da mesma forma, não há ilegalidade na ampliação da acusação a servidorpúblico, se, durante o processo administrativo, forem apurados fatos novos que constituam infraçãodisciplinar, desde que rigorosamente observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. Oreferido tribunal entende, também, que a autoridade julgadora não está vinculada às conclusões dacomissão de processo administrativo disciplinar.

(CESPE/MEC/2009)573. A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nostermos da lei.

(CESPE/MEC/2009)574. É livre a manifestação de pensamento, assim como é permitido o anonimato nos meios decomunicação, o que abrange matérias jornalísticas e notícias televisivas.

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(CESPE/MMA/2009)575. Os direitos e garantias fundamentais encontram-se destacados exclusivamente no art. 5º do textoconstitucional.

(CESPE/MMA/2009)

576. No constitucionalismo, a existência de discriminações positivas é capaz de igualar materialmente osdesiguais.

(CESPE/MMA/2009)577. Para que um partido político tenha representação no Congresso Nacional, é suficiente que o partidotenha um só parlamentar em qualquer uma das Casas do Congresso.

(CESPE/MMA/2009)578. Um promotor de justiça, no uso de suas atribuições, poderá ingressar com ação popular.

(CESPE/MMA/2009)579. Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização e publicação, mas não o de reprodução, nãopodendo a transmissão desse direito aos herdeiros ser limitada por lei.

(CESPE/MMA/2009)580. Se um indivíduo, ao se desentender com sua mulher, desferir contra ela inúmeros golpes, agredindo-afisicamente, causando lesões graves, as autoridades policiais, considerando tratar-se de flagrante delito,poderão penetrar na casa desse indivíduo, ainda que à noite e sem determinação judicial, e prendê-lo.

(CESPE/MMA/2009)

581. Se um brasileiro nato viajar a outro país estrangeiro, lá cometer algum crime, envolvendo tráfico ilícitode entorpecentes, e voltar ao seu país de origem, caso aquele país requeira a extradição desse indivíduo, oBrasil poderá extraditá-lo.

(CESPE/MMA/2009)582. Associação com seis meses de constituição pode impetrar mandado de segurança coletivo.

(CESPE/Agente-Polícia Federal/2009)583. Conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa doimpetrante ou à de terceiros, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais oude caráter público.

(CESPE/FINEP/2009)584. A CF prevê direito à indenização por dano material, moral e à imagem, consagrando ao ofendido areparabilidade em virtude dos prejuízos sofridos, não sendo possível, por essa razão, pedido autônomo deindenização por danos morais, sem que tenha havido dano material concomitante.

(CESPE/FINEP/2009)585. Dispõe a CF que nenhum brasileiro pode ser extraditado, nem concedida extradição de estrangeiropor crime político ou de opinião.

(CESPE/FINEP/2009)586. As ações de habeas corpus e habeas data são gratuitas.

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(CESPE/FINEP/2009)587. Será cabível, em qualquer circunstância, manejo de mandado de segurança para proteger direitolíquido e certo quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agentede pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.

(CESPE/FINEP/2009)588. Somente o brasileiro nato possui legitimação constitucional para propositura de ação popular, desdeque esteja em dia com seus deveres políticos.

(CESPE/ANAC/2009)589. Embora seja possível a restrição da liberdade de locomoção dos indivíduos nos casos de prática decrimes, é vedada a prisão civil por dívida, salvo, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal(STF), quando se tratar de obrigação alimentícia ou de depositário infiel.

(CESPE/Advogado - IBRAM-DF/2009)

590. O STF adota a posição de que o mandado de injunção não tem função concretista, porque não cabe aoPoder Judiciário conferir disciplina legal ao caso concreto sob pena de violação ao princípio da separaçãodos poderes.

(CESPE/Advogado - IBRAM-DF/2009)591. A ação popular ajuizada, originariamente, no STF contra ato da mesa da Câmara dos Deputados deveter a negativa de seguimento reconhecida, pois não existe foro por prerrogativa de função em relação aoreferido remédio constitucional.

(CESPE/ TCE-AC/2009)

592. No intuito de fomentar a segurança dos autores de denúncias de fatos ilícitos praticados no âmbito daadministração, os tribunais de contas podem preservar o sigilo do informante.

(CESPE/ TCE-AC/2009)593. Os tribunais de contas não podem determinar a quebra de sigilo bancário de administrador públicoinvestigado por superfaturamento de preço praticado em licitação, no âmbito do controle externorealizado.

(CESPE/ TCE-AC/2009)594. O mandado de segurança é o meio correto para determinar à administração a retificação de dados

relativos ao impetrante nos arquivos da repartição pública.

(CESPE/ TCE-AC/2009)595. É vedado ao condenado por improbidade administrativa com a perda de direitos políticos, enquantoperdurarem os efeitos da decisão judicial, a propositura de ação popular.

(CESPE/ TCE-AC/2009)596. A conduta omissiva do administrador público impede a fluência de prazo decadencial para aimpetração de mandado de segurança, quando a lei fixa prazo para a prática do ato.

(CESPE/ TCE-AC/2009)597. O mandado de injunção não é instrumento adequado à determinação de edição de portaria por órgãoda administração direta.

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(CESPE/ TCE-AC/2009)598. A ação civil pública não é o instrumento adequado ao controle de atos lesivos ao meio ambiente. Otexto a seguir deverá ser utilizado para as próximas 5 questões: Antônio, governador de determinadoestado, visando impedir um comício marcado para o dia seguinte em praça pública, determinou aocomando da polícia militar a prisão de João, organizador do comício. Além disso, o governador Antônio

baixou um decreto determinando que todos os que comparecessem ao comício fossem presos. Ogovernador fundamentou sua decisão na necessidade de preservar a ordem pública e no fato de não tersido solicitada autorização para a realização do evento. Foi assegurado a João o direito a um advogado e aum telefonema. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta tendo em vista os direitose garantias fundamentais previstos na CF.

(CESPE/ TCE-AC/2009)599. A prisão de João, em tese, foi legal, visto que devidamente fundamentada e decidida pela autoridadecompetente.

(CESPE/ TCE-AC/2009)600. João poderá impetrar, por meio de seu advogado, mandado de segurança visando questionar alegalidade de sua prisão e garantir o seu direito de ir e vir.

(CESPE/ TCE-AC/2009)601. João deveria ter solicitado autorização prévia para a realização do comício, não sendo suficiente osimples aviso prévio à autoridade competente.

(CESPE/ TCE-AC/2009)602. A prisão de João e o local onde foi recolhido deveriam ter sido comunicados imediatamente ao juiz

competente e a sua família.

(CESPE/ TCE-AC/2009)603. João só poderia ter sido preso em sua residência, no período da noite, por decisão judicial.

(CESPE/TRT-17ª/2009)604. O estrangeiro sem domicílio no Brasil não tem legitimidade para impetrar habeas corpus, já que osdireitos e as garantias fundamentais são dirigidos aos brasileiros e aos estrangeiros aqui residentes.

(CESPE/TRT-17ª/2009)

605. Caso um escritório de advocacia seja invadido, durante a noite, por policiais, para nele se instalarescutas ambientais, ordenadas pela justiça, já que o advogado que ali trabalha estaria envolvido emorganização criminosa, a prova obtida será ilícita, já que a referida diligência não foi feita durante o dia.

(CESPE/DPE-ES/2009)606. Considere que o estrangeiro Paul, estando de passagem pelo Brasil, tenha sido preso e pretendaingressar com habeas corpus, visando questionar a legalidade da sua prisão. Nesse caso, conformeprecedente do STF, mesmo sendo estrangeiro não residente no Brasil, Paul poderá valer-se dessa garantiaconstitucional.

(CESPE/DPE-ES/2009)607. Os direitos de primeira geração ou dimensão (direitos civis e políticos) — que compreendem asliberdades clássicas, negativas ou formais — realçam o princípio da igualdade; os direitos de segunda

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geração (direitos econômicos, sociais e culturais) — que se identificam com as liberdades positivas, reais ouconcretas — acentuam o princípio da liberdade; os direitos de terceira geração — que materializampoderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais — consagram oprincípio da solidariedade.

(CESPE/SEFAZ-AC/2009)608. O mandado de segurança se presta a impugnar lei em tese.

(CESPE/SEFAZ-AC/2009)609. A ação popular deve ser proposta pelo órgão do MP.

(CESPE/SEFAZ-AC/2009)610. O mandado de segurança não constitui ação adequada para a declaração do direito à compensaçãotributária.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)611. São de observância obrigatória os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa emprocesso administrativo disciplinar, configurando cerceamento de defesa a ausência de defesa técnica, poradvogado, em tal hipótese.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)612. A indenização por danos morais tem seu âmbito de proteção adstrito às pessoas físicas, já que aspessoas jurídicas não podem ser consideradas titulares dos direitos e das garantias fundamentais.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)

613. Apesar da ausência de autorização expressa na CF, a interceptação das correspondências ecomunicações telegráficas e de dados é possível, em caráter excepcional.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)614. O TCU, no exercício de sua missão constitucional de auxiliar o Congresso Nacional no controleexterno, tem competência para determinar a quebra de sigilo bancário dos responsáveis por dinheiros ebens públicos.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)615. De acordo com a doutrina e jurisprudência, a tutela jurídica do direito de reunião eventualmente

atingido se efetiva por intermédio do habeas corpus.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)616. De acordo com o STF, a comissão parlamentar de inquérito pode proceder à quebra de sigilo bancárioda pessoa investigada, ainda que baseada em fundamentos genéricos, sem a indicação de fatos concretos eprecisos.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)617. Conforme entendimento do STF, a atual CF recepcionou o dispositivo da Lei de Imprensa queestabelece limitação quanto à indenização devida pela empresa jornalística, a título de dano moral, na

hipótese de publicação de notícia inverídica, ofensiva à boa fama da vítima.

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(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)618. O STF considera lícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)619. O direito de resposta proporcional ao agravo constitui instrumento democrático de ampla

abrangência, já que é aplicável em relação a todas as ofensas, independentemente de elas configurarem ounão infrações penais.

(CESPE/Auditor-TCU-2009/2009)620. O STF entende que a atividade de fiscalização do TCU não confere a essa corte poderes para eventualquebra de sigilo bancário dos dados constantes do Banco Central do Brasil.

(CESPE/Auditor-TCU-2009/2009)621. A CF estabelece que é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,independentemente de censura ou licença. Diante da amplitude do tratamento constitucional atribuído a

essas liberdades, mesmo que a manifestação dessas atividades viole a intimidade, a vida privada, a honra ea imagem de alguém, não será devida qualquer indenização pelo dano material ou moral decorrente de suaviolação.

(CESPE/Auditor-TCU-2009/2009)622. O cumprimento de mandado de busca e apreensão, expedido pela autoridade judicial competente,poderá ocorrer a qualquer horário do dia, inclusive durante o período noturno, mesmo que não haja oconsentimento do morador, tendo em vista que a CF estabelece algumas exceções ao princípio dainviolabilidade domiciliar, as quais se incluem as determinações do Poder Judiciário.

(CESPE/Auditor-TCU-2009/2009)623. A administração pública, no exercício do seu poder de fiscalização, quando estiver diante de umailegalidade, poderá, independentemente de decisão judicial, dissolver compulsoriamente ou suspender asatividades das associações.

(CESPE/Auditor-TCU-2009/2009)624. Ao tratar dos direitos e garantias fundamentais, a CF dispõe expressamente que é assegurado a todoso acesso à informação, vedado o sigilo da fonte, mesmo quando necessário ao exercício profissional.

(CESPE/Auditor-TCU-2009/2009)

625. De acordo com a CF, caso os integrantes de determinada associação pretendam reunir-sepacificamente, sem armas, em um local aberto ao público, tal reunião poderá ocorrer, independentementede autorização, desde que não frustre outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendoapenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

(CESPE/Auditor-TCU-2009/2009)626. Somente por decisão judicial transitada em julgado as associações podem ser compulsoriamentedissolvidas.

(CESPE/Auditor-TCU-2009/2009)

627. Admite-se a quebra do sigilo das comunicações telefônicas, por decisão judicial, nas hipóteses e naforma que a lei estabelecer, para fins de investigação criminal ou administrativa.

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(CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009)628. Conforme orientação do STF, os dados obtidos em interceptação de comunicações telefônicas e emescutas ambientais, judicialmente autorizadas para produção de prova em investigação criminal ou eminstrução processual penal, não podem ser usados em procedimento administrativo disciplinar, contra amesma ou as mesmas pessoas em relação as quais foram colhidos, ou contra outros servidores cujos

possíveis ilícitos teriam despontado da colheita dessa prova.

(CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009)629. Na desapropriação, a indenização justa e prévia deve traduzir a mais completa recomposição o valorretirado do patrimônio do expropriado e, nesse sentido, reconhece o STF a legitimidade do pagamento deindenização pelas matas existentes, até mesmo aquelas integrantes da cobertura vegetal sujeita apreservação permanente.

(CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009)630. A CF prevê que as glebas nas quais forem localizadas culturas de plantas psicotrópicas serão

imediatamente expropriadas, sem indenização ao proprietário. O STF entende que, nessa hipótese, otermo gleba se refere apenas à área efetivamente cultivada e não a toda a propriedade, de modo que agleba não poderia ser considerada o todo, mas somente a parte objeto do plantio ilegal.

(CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009)631. É proibida a instituição de pena de morte no Brasil por força de mandamento constitucional.

(CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009)632. Para propositura de ação popular, o autor deve demonstrar a plenitude do exercício de seus direitospolíticos.

(CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009)633. O habeas data é o instrumento adequado para afastar ilegalidade de privação do direito de liberdade.

(CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009)634. Qualquer partido político pode impetrar mandado de segurança coletivo para proteção de direitolíquido e certo.

(CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009)635. O Brasil se submete à jurisdição de tribunal penal internacional a cuja criação manifeste adesão.

(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)636. Suponha que Maria, viúva de servidor público estadual, estivesse recebendo, com base em leiestadual, pensão de 100% do valor da remuneração do cargo efetivo do falecido marido e que lei estadualsuperveniente tenha reduzido esse percentual para 50% do valor da remuneração do cargo. Nessa situaçãohipotética, a redução legal alcança o benefício recebido por Maria, já que não há direito adquirido a regime

 jurídico.

(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)637. Suponha que, por determinação judicial, tenha sido instalada escuta ambiental no escritório de

advocacia de Pedro, para apurar a sua participação em fatos criminosos apontados em ação penal. Nessasituação hipotética, se essa escuta foi instalada no turno da noite, quando vazio estava o escritório em tela,

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eventual prova obtida nessa diligência será ilícita, por violação ao domicílio, ainda que preenchidos todosos demais requisitos legais.

(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)638. Considere que Paulo tenha respondido a processo administrativo disciplinar e optado por nomear

como seu defensor um colega de trabalho que não era nem advogado nem bacharel em direito. Nessasituação hipotética, caracteriza-se violação ao princípio da ampla defesa.

(CESPE/TRT-17ª/2009)639. A CF assegura a todos o direito de reunião pacífica em locais abertos ao público, desde que medianteautorização prévia da autoridade competente e que não se frustre outra reunião prevista para o mesmolocal.

(CESPE/TRT-17ª/2009)640. A CF veda a interferência do Estado no funcionamento das associações e cooperativas.

(CESPE/TRT-17ª/2009)641. O Brasil se submeterá à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação manifestar adesão.

(CESPE/TRT-17ª/2009)642. Não há deportação nem expulsão de brasileiro.

(CESPE/TRT-17ª/2009)643. Considerando a hipótese de que um cidadão esteja internado em entidade civil de internação coletivae professe como religião o candomblé, nessa hipótese, sendo o Estado brasileiro laico, não será a União

obrigada a assegurar a esse interno as condições para que ele tenha assistência religiosa.

(CESPE/ABIN/2008)644. Uma famosa atriz estrangeira, em viagem de férias pelo Brasil, foi fotografada juntamente com o seunamorado brasileiro, por jornalistas que pretendiam publicar as fotos em revistas de grande circulação. Aliberdade de imprensa não admite censura. Dessa forma, o casal não poderia impedir, mesmo

 judicialmente, a divulgação das fotos.

(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)645. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece o direito de reunião pacífica, sem

armas, em locais abertos ao público, desde que mediante autorização prévia da autoridade competente.

(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)646. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 prevê a inviolabilidade do sigilo dacorrespondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas em caráterabsoluto.

(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)647. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 reconhece ser livre a expressão da atividadeintelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

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(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)648. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 prevê que a casa é o asilo inviolável doindivíduo, de modo que ninguém pode, em qualquer hipótese, nela penetrar sem o consentimento domorador.

(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)649. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece ser inviolável a liberdade deconsciência e de crença, razão pela qual é vedado ao Estado garantir, na forma da lei, proteção aos locaisde culto e às suas liturgias.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)650. O habeas data é o instrumento adequado à garantia do direito à liberdade de locomoção.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)651. As provas obtidas de forma ilícita podem ser convalidadas, desde que se permita o contraditório em

relação ao seu conteúdo.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)652. A inviolabilidade do domicílio não obsta a entrada da autoridade policial, durante a noite, em caso deflagrante delito.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)653. O exercício do direito de reunião em local aberto ao público depende de autorização da autoridadecompetente.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)654. A CF veda a instituição da pena de morte.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)655. Somente após decisão do STF, a expulsão ou a extradição de pessoa do território nacional poderá serefetivada.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)656. A CF não admite a extradição de brasileiro.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)657. A prática de crime político por estrangeiro radicado no Brasil enseja a concessão de extradiçãosolicitada por Estado estrangeiro, desde que os efeitos penais ainda estejam ocorrendo.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)658. O sigilo bancário de um indivíduo pode ser quebrado por decisão fundamentada de comissãoparlamentar de inquérito.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)659. O jornalista, no exercício de sua atividade profissional, pode resguardar o sigilo de sua fonte.

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(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)660. A pena de trabalhos forçados em estabelecimentos prisionais de segurança máxima depende deregulamentação por meio de lei complementar para ser implementada no ordenamento jurídico brasileiro.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)

661. Todos os crimes estão sujeitos a prescrição.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)662. Aos estrangeiros residentes no país é garantido o direito de petição.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)663. Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da CF, não podendo a lei criarqualquer forma de distinção.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)

664. O direito fundamental à honra se estende às pessoas jurídicas.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)665. A inviolabilidade do domicílio não alcança o fisco, quando na busca de identificação da ocorrência defato gerador dos tributos por ele fiscalizados.

(CESPE/Técnico-TJ-RJ/2008)666. A vedação ao anonimato impede o sigilo da fonte, mesmo quando necessário ao exercício profissional.

(CESPE/Analista-TJ-RJ/2008)

667. As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seusfiliados judicialmente, mas não no contencioso administrativo.

(CESPE/Analista-TJ-RJ/2008)668. A garantia ao direito de herança é um direito fundamental, que não pode ser restringido pelalegislação infraconstitucional.

(CESPE/Analista-TJ-RJ/2008)669. São inafiançáveis os crimes de ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordemconstitucional e o Estado Democrático, de racismo, de prática da tortura, de tráfico ilícito de entorpecentes

e drogas afins, de terrorismo e os definidos como crimes hediondos.

(CESPE/Analista-TJ-RJ/2008)670. Conceder-se-á habeas corpus para proteger direito líquido e certo, quando o responsável pelailegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício deatribuições do poder público.

(CESPE/Analista-TJ-RJ/2008)671. Conceder-se-á mandado de segurança sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrerviolência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

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(CESPE/Analista-TJ-RJ/2008)672. Qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimôniopúblico ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e aopatrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e doônus da sucumbência.

(CESPE/Analista-TJ-RJ/2008)673. Os crimes de opinião praticados por estrangeiros são passíveis de extradição, desde que cometidoscontra a integridade nacional.

(CESPE/PGE-AL/2008)674. Sabendo que o § 2.º do art. 5.º da CF dispõe que os direitos e garantias nela expressos não excluemoutros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que aRepública Federativa do Brasil seja parte, então, é correto afirmar que, na análise desse dispositivoconstitucional, tanto a doutrina quanto o STF sempre foram unânimes ao afirmar que os tratados

internacionais ratificados pelo Brasil referentes aos direitos fundamentais possuem status de normaconstitucional.

(CESPE/PGE-AL/2008)675. A EC n.º 45/2004 inseriu na CF um dispositivo definindo que os tratados e convenções internacionaissobre direitos humanos que forem aprovados no Congresso Nacional com quorum e procedimentoidênticos aos de aprovação de lei complementar serão equivalentes às emendas constitucionais.

(CESPE/PGE-AL/2008)676. Ao analisar a constitucionalidade da legislação brasileira acerca da prisão do depositário que não

adimpliu obrigação contratual, o STF, recentemente, concluiu no sentido da derrogação das normasestritamente legais definidoras da custódia do depositário infiel, prevalecendo, dessa forma, a tese dostatus de supralegalidade do Pacto de San José da Costa Rica.

(CESPE/PGE-AL/2008)677. O STF ainda entende como possível a prisão do depositário judicial quando descumprida a obrigaçãocivil.

(CESPE/PGE-AL/2008)678. Caso o Brasil celebre um tratado internacional limitando substancialmente o direito à propriedade,

após serem cumpridas todas as formalidades para sua ratificação e integração ao ordenamento pátrio, oCongresso Nacional poderá adotar o procedimento especial para fazer com que esse tratado seja recebidocom status de emenda constitucional.

(CESPE/PGE-AL/2008)679. O conceito normativo de casa é abrangente; assim, qualquer compartimento privado onde alguémexerce profissão ou atividade está protegido pela inviolabilidade do domicílio. Apesar disso, há apossibilidade de se instalar escuta ambiental em escritório de advocacia que seja utilizado como redutopara a prática de crimes.

(CESPE/PGE-AL/2008)680. Nos casos de flagrante delito, desastre, ou mesmo para prestar socorro, não é permitido o ingresso nodomicílio durante a noite sem o consentimento do morador.

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(CESPE/PGE-AL/2008)681. É impossível a violação de domicílio com fundamento em decisão administrativa. Contudo, é possívelo ingresso de fiscal tributário em domicílio, durante o dia, sem o consentimento do morador e semautorização judicial.

(CESPE/PGE-AL/2008)682. O oficial de justiça pode, mediante ordem judicial, ingressar em domicílio no período noturno, sem aautorização do morador, para lavrar auto de penhora.

(CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008)683. Segundo a Constituição de 1988, constitui crime inafiançável e imprescritível a prática da tortura.

(CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008)684. Segundo a Constituição de 1988 a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível,sujeitando o infrator à pena de detenção.

(CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008)685. De acordo com a CF, nas ações populares, somente será devido o pagamento de custas se houvercomprovada má-fé do autor da ação.

(CESPE/OAB-SP exame nº 136/2008)686. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casado Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serãoequivalentes às leis complementares.

(CESPE/OAB-SP exame nº 137/2008)687. Segundo a Constituição Federal de 1988 (CF), o sigilo das comunicações telefônicas poderá serviolado, por ordem judicial ou administrativa, para instrução processual de ação de improbidadeadministrativa.

(CESPE/AJAA-STF/2008)688. Apesar de a CF afirmar categoricamente que o sigilo da correspondência é inviolável, admite-se a sualimitação infraconstitucional, quando se abordar outro interesse de igual ou maior relevância, do que oprevisto na CF.

(CESPE/AJAA-STF/2008)689. Todos os direitos e garantias fundamentais previstos na CF foram inseridos no rol das cláusulaspétreas.

(CESPE/AJAA-STF/2008)690. O Ministério Público pode determinar a violação de domicílio para a realização de busca e apreensãode objetos que possam servir de provas em processo criminal, desde que tal violação ocorra no períododiurno.

(CESPE/AJAA-STF/2008)

691. É cabível o estabelecimento de restrições ao direito de liberdade de manifestação do pensamentopara evitar lesão a um outro preceito fundamental.

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(CESPE/AJAA-STF/2008)692. Em tempo de paz, os direitos de liberdade de locomoção e de liberdade de reunião somente podemser afastados mediante prévia e fundamentada decisão judicial.

(CESPE/AJAA-STF/2008)

693. Tendo em vista que o habeas corpus é uma garantia constitucional dos brasileiros e dos estrangeirosresidentes no Brasil, não cabe esse remédio constitucional contra a decisão que ordena a prisão doextraditando.

(CESPE/AJAA-STF/2008)694. O julgamento dos crimes dolosos contra a vida é de competência do tribunal do júri, mas a CF nãoimpede que outros crimes sejam igualmente julgados por esse órgão.

(CESPE/AJAA-STF/2008)695. O preso tem direito à identificação dos responsáveis pelo seu interrogatório policial.

(CESPE/AJAA-STF/2008)696. A CF exige que o habeas corpus seja cabível apenas contra ato de autoridade pública.

(CESPE/AJAA-STF/2008)697. A ação popular contra o presidente da República deve ser julgada pelo STF.

(CESPE/AJAJ-STF/2008)698. Mandado de segurança contra conselho nacional que seja presidido por ministro de Estado deve serimpetrado no STJ.

(CESPE/Analista - TCE-TO/2008)699. Um advogado que esteja sendo investigado por formação de quadrilha e outros crimes não poderásofrer, em seu escritório, uma escuta ambiental captada por gravador instalado por força de decisão

 judicial, já que tal fato viola o princípio de proteção do domicílio.

(CESPE/Analista - TCE-TO/2008)700. Os partidos políticos não estão autorizados a valer-se do mandado de segurança coletivo para,substituindo todos os cidadãos na defesa de interesses individuais, impugnar majoração de tributo.

(CESPE/Analista - TCE-TO/2008)701. O STF passou a admitir a adoção de soluções normativas para a decisão judicial como alternativalegítima de tornar a proteção judicial efetiva por meio do mandado de injunção.

(CESPE/Analista - TCE-TO/2008)702. O Tribunal de Contas da União não tem competência para determinar a quebra de sigilo bancário.

(CESPE/Analista - TCE-TO/2008)703. Mandado de injunção é o remédio constitucional adequado para anular ato lesivo ao patrimôniopúblico ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao

patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e doônus da sucumbência.

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(CESPE/Analista - TCE-TO/2008)704. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político, mesmo quando não tenharepresentação no Congresso Nacional.

(CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007)

705. Considere que Márcio, oficial de justiça, de posse de mandado judicial, tenha que fazer a citação deAntônio em uma ação penal. Nessa situação hipotética, havendo autorização judicial para que Márcio façaa citação em qualquer horário, não se configurará violação ao domicílio se Márcio ingressar na residênciade Antônio no sábado à noite e efetuar a citação, mesmo sem a concordância dos moradores.

(CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007)706. O instrumento processual adequado para cassar ato de autoridade que venha a violar direito líquido ecerto da pessoa do impetrante é o mandado de segurança ou a ação popular.

(CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007)

707. Para o STF, decisão proferida nos autos do mandado de injunção poderá, desde logo, estabelecer aregra do caso concreto, de forma a viabilizar o exercício do direito a liberdades constitucionais, aprerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, afastando as conseqüências da inérciado legislador.

(CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007)708. Os direitos e garantias fundamentais não se aplicam às relações privadas, mas apenas às relaçõesentre os brasileiros ou os estrangeiros residentes nopaís e o próprio Estado.

(CESPE/Técnico - TRT 9ª/2007)

709. O habeas corpus não é medida idônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilobancário em procedimento criminal, já que não há, na hipótese, risco direto e imediato deconstrangimento ao direito de liberdade.

(CESPE/Advogado - Petrobrás/2007)710. No ordenamento jurídico vigente, a legislação infraconstitucional, ainda quando de ordem pública,não pode retroagir para alcançar ato jurídico perfeito.

(CESPE/Analista SEGER-ES/2007)711. Conversas telefônicas entre o acusado e seu defensor não podem ser interceptadas, pois o sigilo

profissional do advogado, que é garantia do próprio processo legal, somente pode ser quebrado quando oadvogado estiver envolvido na atividade criminosa.

(CESPE/ABIN/2008)712. Pedro, filho de João e Maria, nasceu em um país da América Latina onde seu pai exercia o cargo deembaixador do Brasil e trabalha, atualmente, em outro país da América Latina como humorista, ondecritica o governo local. Sentindo-se perseguido nesse país, Pedro veio para o Brasil. Nessa situação, Pedropoderá ser preso e extraditado, pois a injúria caracteriza-se como crime comum, caso em que é permitida aextradição.

(CESPE/Procurador-AGU/2010)713. O habeas corpus constitui, segundo o STF, medida idônea para impugnar decisão judicial que autorizaa quebra de sigilos fiscal e bancário em procedimento criminal.

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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

569. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, IX diz que: “ IX - é livre a expressão da atividadeintelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. 

570. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º, XVI: “XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, emlocais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reuniãoanteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridadecompetente”. 

571. COMENTÁRIO: Correto. Art. 5º, LXXIII : “LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação

popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, àmoralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvocomprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência” 

572.  COMENTÁRIO: Correto. A súmula vinculante de nº 5: “A falta de defesa técnica por advogado noprocesso administrativo disciplinar não ofende a Constituição” 

573.  COMENTÁRIO: Correto. Art. 5º XLII: “XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável eimprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”. 

574.  COMENTÁRIO: Errado. A Constituição veda o uso do anonimato em seu art. 5º, IV: “ IV - é livre amanifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. 

575. COMENTÁRIO: Errado. O parágrafo 2º do art. 5º da CF: “§ 2º - Os direitos e garantias expressos nestaConstituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratadosinternacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.” 

576. COMENTÁRIO: Correto. Isonomia material, o governo trata de forma desigual aqueles que estão emdesigualdade para que assim consigam alcançar a posição dos demais.

577. COMENTÁRIO: Correto. Basta a leitura da Constituição em vigor.

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578. COMENTÁRIO: Errado. O legitimado ativo da ação popular é o cidadão.

579.  COMENTÁRIO: Errado. Art. 5º, XXVII da CF: “XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de

utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar”. 

580. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com a Constituição em seu art. 5º, XI: “ XI - a casa é asilo invioláveldo indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrantedelito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”. 

581. COMENTÁRIO: Errado. Art. 5º, LI, da CF: “LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado,em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráficoilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”. 

582. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição Federal (art. 5º LXX) dia que: “LXX - o mandado de segurançacoletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b)organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelomenos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados”. 

583. COMENTÁRIO: Errado. Somente relativas a própria pessoa.

584. COMENTÁRIO: Errado. Os pedidos concomitantes podem existir mas, não são uma necessidade.

585. COMENTÁRIO: Errado. Nenhum brasileiro nato pode ser extraditado

586. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição Federal dispõe em seu artigo 5º, LXXVII: “LXXVII - são gratuitasas ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício dacidadania.” 

587.  COMENTÁRIO: Errado. O art. 5º, LXIX da Constituição Federal: “LXIX - conceder-se-á mandado desegurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data",

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quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”. 

588. COMENTÁRIO: Errado. O requisito que a Constituição exige é apenas ser cidadão.

589. COMENTÁRIO: Errado. O Supremo considerou que o Pacto de San José da Costa Rica, tratado sobredireitos humanos assinado pelo Brasil.

590.  COMENTÁRIO: Errado. Com o mandado de injunção, a autoridade julgadora deverá decidir o caso

concreto.

591. COMENTÁRIO: Correto. A competência para julgar a ação popular é sempre do órgão judiciário.

592.  COMENTÁRIO: Errado. Segundo o STF, não é possível a utilização da denúncia anônima como atoformal de instauração do procedimento investigatório.

593. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência:PROCESSUAL CIVIL. ERRO MATERIAL. EMENTA DE ACÓRDÃO DISSOCIADA DO INTEIRO TEOR. CORREÇÃO. 1.São cabíveis aclaratórios para que seja sanado erro material verificado quando a ementa exarada nãocorresponde ao que foi discutido no acórdão embargado. 2. A ementa correta tem o seguinte teor:TRIBUTÁRIO. QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO POR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. IMPOSSIBILIDADE.IRRETROATIVIDADE DA LEI COMPLEMENTAR Nº 105/2001. 1. Na instância especial, o Superior Tribunal deJustiça, em princípio, não dispõe do contencioso constitucional. Por tal razão não se conhece da pretensão

recursal no tocante à alegação de que as normas contidas no art. 6º da Lei Complementar nº 105/01, noart. 8º, parágrafo único, da Lei nº 8.021/90 e no art. 3º da Lei nº 9.311/96, alterado pela Lei nº 10.174/01,seriam inconstitucionais (Corte Especial, REsp 215.881/PR, Rel. p/ acórdão Min. Nilson Naves, DJU de8.4.2002). 2. Pode a autoridade fazendária ter acesso direto às operações bancárias do contribuinteanteriores a 10.01.01, como preconiza a Lei Complementar nº 105/01, sem o crivo doJudiciário.1056º1058ºparágrafo único8.0213º9.31110.1741053. Não há que se falar em ofensa ao princípioda irretroatividade da lei tributária, porquanto a Lei Complementar nº 105/01, bem como a Lei nº10.174/01, não instituem ou majoram tributos, mas apenas dotaram a Administração Tributária deinstrumentos legais aptos a promover a agilização e o aperfeiçoamento dos procedimentos fiscais. Aplica-se o disposto no § 1º do art. 144 do CTN. 4. Recurso especial improvido. 3. Embargos de declaração

acolhidos10510. 174§ 1º144CTN (531826 SC 2003/0046133-9, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data deJulgamento: 05/02/2007, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJ 16.02.2007 p. 301)

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594.  COMENTÁRIO: Errado. Deve ser utilizado o habeas data, não sobrando margem para utilizar oMandado de Segurança.

595. COMENTÁRIO: Correto. O condenado por improbidade terá seus direitos políticos suspensos.

596. COMENTÁRIO: Errado. Mandado de segurança contra esta omissão.

597. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição ao dispor sobre este mandado de injunção, falou em "normaregulamentadora".

598.  COMENTÁRIO: Errado. Ação civil pública deve ser interposta para proteção de interesses sociaisdifusos e coletivos.

599. COMENTÁRIO: Errado. Art. 5º LIV da CF: “LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus benssem o devido processo legal”. 

600.  COMENTÁRIO: Errado. Deve ser utilizado o habeas corpus, não sobrando margem para utilizar oMandado de Segurança.

601.  COMENTÁRIO: Errado. Na Constituição Federal em seu art. 5º XVI: “XVI - todos podem reunir-sepacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que

não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévioaviso à autoridade competente”. 

602. COMENTÁRIO: Correto. O art. 5º LXII da Constituição dia que: “LXII - a prisão de qualquer pessoa e olocal onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou àpessoa por ele indicada”. 

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603.  COMENTÁRIO: Errado. Art. 5º XI da CF: “XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nelapodendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou paraprestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”. 

604. COMENTÁRIO: Errado. Pela interpretação expansiva do caput do art. 5º da CF.

605. COMENTÁRIO: Errado. O STF decidiu pela não ilicitude das provas obtidas com violação noturna de

escritório de advogados.

606.  COMENTÁRIO: Correto. Segundo o STF, o estrangeiro que estiver sob as leis brasileiras faz jus aosmesmos direitos e garantias assegurados aos brasileiros.

607.  COMENTÁRIO: Errado. A primeira geração materializa a liberdade, já a igualdade é referente àsegunda geração.

608. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos a súmula nº 266 do STF: "Não cabe mandado de segurança contra leiem tese".

609. COMENTÁRIO: Errado. A ação popular pode ser proposta por qualquer cidadão.

610. COMENTÁRIO: Errado. Súmula nº 213 do STJ: O mandado de segurança constitui ação adequada para

a declaração do direito à compensação tributária.

611.  COMENTÁRIO: Errado. A súmula vinculante de nº 5: “A falta de defesa técnica por advogado noprocesso administrativo disciplinar não ofende a Constituição” 

612. COMENTÁRIO: Errado. O STJ em sua súmula 227: "A pessoa jurídica pode sofrer dano moral".

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613. COMENTÁRIO: Correto. Segundo o STF nenhum direito fundamental pode ser respaldo para a práticade atos ilícitos

614. COMENTÁRIO: Errado. Nas palavras do Supremo, O TCU não possui poderes para determinar a quebrado sigilo bancário de dados.

615. COMENTÁRIO: Errado. A ofensa deve ser impugnada através de mandado de segurança.

616. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o Supremo: "a quebra de sigilo que se apóia em fundamentos

genéricos e que não indica fatos concretos e precisos referentes à pessoa sob investigação, constitui atoeivado de nulidade. A quebra do sigilo inerente aos registros bancários, fiscais e telefônicos, por traduzirmedida de caráter excepcional, revela-se incompatível com o texto da Constituição, quando fundada emdeliberações emanadas de CPI, cujo suporte decisório apóia-se em formulações genéricas, muitas vezespadronizadas, que não veiculam a necessária e específica indicação da causa provável, que constituipressuposto de legitimação essencial à válida ruptura, por parte do Estado, da esfera de intimidade a todosgarantida pela Carta Política".

617.  COMENTÁRIO: Errado. O STF diz que a lei de imprensa não estaria recepcionada pelo atualordenamento jurídico, estando revogada.

618. COMENTÁRIO: Errado. Súmula vinculante nº 25: “É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquerque seja a modalidade do depósito.” 

619. COMENTÁRIO: Correto. O direito de resposta é amplo.

620.  COMENTÁRIO: Correto. Para o Supremo, O TCU não possui poderes para determinar a quebra dosigilo bancário de dados.

621.  COMENTÁRIO: Errado. Art. 5º, X, CF: “X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a

imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de suaviolação”. 

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622. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, XI: “XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo,ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito oudesastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”. 

623.  COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º, XVIII: “XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a decooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento”. 

624. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, XIV diz que: “XIV - é assegurado a todos o acessoà informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”. 

625. COMENTÁRIO: Correto. É o que diz o art. 5º XVI da Constituição Federal: “XVI - todos podem reunir-sepacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde quenão frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévioaviso à autoridade competente”. 

626.  COMENTÁRIO: Correto. CF, art. 5º, XVIII: “XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a decooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento”. 

627.  COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º, XII: “XII - é inviolável o sigilo da correspondência e dascomunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem

 judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instruçãoprocessual penal”. 

628. COMENTÁRIO: Errado. O que não se admite a quebra para fins administrativos.

629. COMENTÁRIO: Correto. O STF diz que a indenização deve ser "justa".

630. COMENTÁRIO: Errado. O STF diz que toda a área da gleba deve ser desapropriada, e não somente aárea do cultivo.

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631. COMENTÁRIO: Errado. Existe o caso de pena de morte em tempo de guerra externa declarada.

632. COMENTÁRIO: Correto. A ação popular é a ação cujo legitimado ativo é o cidadão.

633. COMENTÁRIO: Errado. Cabe habeas corpus.

634. COMENTÁRIO: CF, art. 5º, LXX: “LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a)partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ouassociação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses

de seus membros ou associados.” 

635. COMENTÁRIO: Correto. Constituição em seu art. 5º §4º: “§ 4º O Brasil se submete à jurisdição deTribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.” 

636. COMENTÁRIO: Errado. A pensionista já está com o seu direito adquirido, fruindo dele, não pode ser

alcançada pela retroação da lei.

637. COMENTÁRIO: Errado. O STF diz que, se for um escritório de advogados, afirmando não se sujeitar aosmesmos limites da busca domiciliar, podendo por ordem judicial ser instalada durante o dia e a noite.

638. COMENTÁRIO: Errado. Súmula vinculante nº 5: “A falta de defesa técnica por advogado no processo

administrativo disciplinar não ofende a Constituição”.

639. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º XVI: “XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, emlocais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reuniãoanteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridadecompetente.” 

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640. COMENTÁRIO: Correto. Art. 5º XVIII da Constituição: “XVIII - a criação de associações e, na forma dalei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seufuncionamento.” 

641. COMENTÁRIO: Correto. O §4º no art. 5º da Constituição: “§ 4º O Brasil se sub mete à jurisdição deTribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.” 

642. COMENTÁRIO: Correto. Deportação e a Expulsão são dois institutos não aplicáveis ao brasileiro.

643.  COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, VII: “VII - é assegurada, nos termos da lei, aprestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.” 

644. COMENTÁRIO: Errado. O STF entende-se que pessoas públicas já pressupõem uma exposição maiordo que as outras.

645. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º XVI: “XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, emlocais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reuniãoanteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridadecompetente.” 

646.  COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º, XII: “XII - é inviolável o sigilo da correspondência e dascomunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem

 judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução

processual penal.” 

647.  COMENTÁRIO: Correto. A Constituição em seu art. 5º, IX: “IX - é livre a expressão da atividadeintelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.” 

648. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, XI: “XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo,

ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito oudesastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.” 

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649. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição estabelece no seu art. 5º, VI: “ VI - é inviolável a liberdade deconsciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma dalei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias.” 

650. COMENTÁRIO: Errado. Cabe o habeas corpus.

651. COMENTÁRIO: Errado. Elas são nulas de pleno direito e invalidam toda a parte do processo que deladecorrer.

652. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição em seu art. 5º, XI: “XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo,ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito oudesastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.” 

653. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º XVI: “XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, emlocais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reuniãoanteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridadecompetente.” 

654. COMENTÁRIO: Errado. Existe o caso de pena de morte em tempo de guerra externa declarada.

655. COMENTÁRIO: Errado. Cabe ao STF julgar a extradição passiva e a expulsão é ato do Poder Executivo

656. COMENTÁRIO: Errado. O brasileiro naturalizado pode ser extraditado.

657. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, LII: “LXII - a prisão de qualquer pessoa e o localonde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoapor ele indicada.” 

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658. COMENTÁRIO: Correto. A Jurisprudência diz que: ‐ Determinar quebra de sigilo bancário, telefônicoou fiscal por maioria absoluta da CPI.

659. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição em seu art. 5º, XIV: “XIV - é assegurado a todos o acesso àinformação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.” 

660. COMENTÁRIO: Errado. Constituição, art. 5º, XLVII: “XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo emcaso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d)de banimento; e) cruéis;” 

661. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição 5º, XLII e XLIV, respectivamente: “XLII - a prática do racismoconstitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”; e “XLIV -constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordemconstitucional e o Estado Democrático.” 

662. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição no caput do art. 5º: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, semdistinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a

inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termosseguintes”.

663. COMENTÁRIO: Errado. Poderá ocorrer tratamento diferenciado para que se possa alcançar a chamadaisonomia material.

664. COMENTÁRIO: Correto. STJ na sua súmula de nº 227: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

665. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição não permite que o fisco supere as barreiras da inviolabilidadedo domicílio insculpidas na Constituição.

666.  COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, XIV: “XIV - é assegurado a todos o acesso à

informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.” 

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667.  COMENTÁRIO: Errado. O STF entende que basta autorização genérica que já é conseguida com omero ato de filiação.

668. COMENTÁRIO: Errado. Os direitos fundamentais estão sujeitos a uma regulamentação legal.

669.  COMENTÁRIO: Correto. Todos os crimes que estão expressamente citados pela Constituição sãoinafiançáveis.

670. COMENTÁRIO: Errado. Cabe mandado de segurança.

671. COMENTÁRIO: Errado. Cabe o habeas corpus.

672. COMENTÁRIO: Errado. O legitimado é apenas o cidadão.

673.  COMENTÁRIO: Errado. A Constituição seu art. 5º, LII: “LII - não será concedida extradição deestrangeiro por crime político ou de opinião.” 

674. COMENTÁRIO: Errado. Art. 5º §3º CF: “§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitoshumanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dosvotos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.” 

675. COMENTÁRIO: Errado. Para adquirir status de emenda devem ser votados pelo mesmo rito de umaemenda constitucional.

676. COMENTÁRIO: Correto. O Supremo diz que o Pacto de San José da Costa Rica possui status de norma"supralegal"

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677. COMENTÁRIO: Errado. O Supremo diz que o Pacto de San José da Costa Rica possui status de norma"supralegal". Atualmente não é mais admitida no Brasil a prisão do depositário infiel.

678.  COMENTÁRIO: Errado. O art. 60 §4º da Constituição: “§ 4º - Não será objeto de deliberação aproposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universale periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.” 

679. COMENTÁRIO: Correto. O STF diz que, se for um escritório de advogados, afirmando não se sujeitaraos mesmos limites da busca domiciliar, podendo por ordem judicial ser instalada durante o dia e a noite.

680. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, XI: “XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo,ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito oudesastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.” 

681. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição não permite que o fisco supere as barreiras da inviolabilidadedo domicílio.

682. COMENTÁRIO: Errado. Relativização da inviolabilidade do domicílio pelo Juiz.

683.  COMENTÁRIO: Errado. Todos os crimes que estão expressamente citados pela Constituição sãoinafiançáveis.

684.  COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º, XLII: “XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável eimprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.” 

685. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição estabelece no seu art. 5º, LXXIII: “LXXIII - qualquer cidadão éparte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidadede que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico ecultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;” 

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686. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º §3º: “§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitoshumanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dosvotos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.” 

687.  COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º, XII: “XII - é inviolável o sigilo da correspondência e dascomunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem

 judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instruçãoprocessual penal.” 

688. COMENTÁRIO: Correto. Segundo o STF nenhum direito fundamental pode ser respaldo para a práticade atos ilícitos.

689. COMENTÁRIO: Errado. A CF só previu como cláusula pétrea os direitos e garantias individuais.

690. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, XI: “XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo,ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito oudesastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.

691. COMENTÁRIO: Correto. Os direitos fundamentais devem ser harmonizados no caso concreto.

692.  COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 5º, XV: “XV - é livre a locomoção no territórionacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou delesair com seus bens.” 

693. COMENTÁRIO: Errado. Segundo a jurisprudência do Supremo, qualquer pessoa que estiver sob as leisbrasileiras fará jus ao habeas corpus.

694. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição no art. 5º XXXVIII: “XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri,com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a

soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.” 

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695. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição no seu art. 5º LXIV: “LXIV - o preso tem direito à identificaçãodos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.” 

696.  COMENTÁRIO: Errado. Pelo art. 5º LXVIII, CF: “LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre quealguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, porilegalidade ou abuso de poder.” 

697. COMENTÁRIO: Errado. A competência para julgar a ação popular é sempre do órgão judiciário.

698. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição em seu art. 105 I, "b": “Art. 105. Compete ao Superior Tribunalde Justiça: I - processar e julgar, originariamente: b) os mandados de segurança e os habeas data contraato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprioTribunal.” 

699. COMENTÁRIO: Errado. O STF diz que, se for um escritório de advogados, afirmando não se sujeitar aosmesmos limites da busca domiciliar, podendo por ordem judicial ser instalada durante o dia e a noite.

700. COMENTÁRIO: Correto. Súmula nº 266 do STF: “Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.” 

701. COMENTÁRIO: Correto. O STF diz que quando se entra em juízo com um mandado de injunção, aautoridade julgadora deverá decidir o caso concreto

702.  COMENTÁRIO: Correto. O sigilo bancário das pessoas só podem ser relativizados, com a devidafundamentação, por: Decisão judicial; CPI; Autoridade Fazendária

703. COMENTÁRIO: Errado. Art. 5º, LXXIII, CF: “LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor açãopopular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, àmoralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvocomprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.” 

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704.  COMENTÁRIO: Errado. A Constituição no seu art. 5º LXX: “LXX - o mandado de segurança coletivopode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organizaçãosindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos umano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.” 

705.  COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º, XI: “XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nelapodendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou paraprestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.” 

706. COMENTÁRIO: Errado. Pode ser contestado por mandado de segurança.

707. COMENTÁRIO: Correto. O STF diz que quando se entra em juízo com um mandado de injunção, aautoridade julgadora deverá decidir o caso concreto.

708.  COMENTÁRIO: Errado. Os direitos e garantias individuais são utilizados de duas formas, particularcontra particular, e particular contra o Estado.

709. COMENTÁRIO: Errado. Será cabível habeas corpus.

710. COMENTÁRIO: Correto. Art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal: “XXXVI - a lei não prejudicará o direitoadquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

711. COMENTÁRIO: Correto. O STF diz que, se for um escritório de advogados, afirmando não se sujeitaraos mesmos limites da busca domiciliar, podendo por ordem judicial ser instalada durante o dia e a noite.

712. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 5º, LII: “LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crimepolítico ou de opinião.” 

713. COMENTÁRIO: Correto. O Supremo diz que cabe o habeas corpus mesmo para constrangimento daliberdade de locomoção.

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1.2 Direitos sociais

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Advogado - CEHAP/2009)

714. A evolução cronológica do reconhecimento dos direitos fundamentais pelas sociedades modernas écomumente apresentada em gerações. Nessa evolução, o direito à moradia está inserido nos direitosfundamentais de terceira geração, que são os direitos econômicos, sociais e culturais, surgidos no início doséculo XX.

(CESPE/Advogado - CEHAP-PB/2009)715. A implementação de políticas públicas que objetivem concretizar os direitos sociais, pelo poderpúblico, encontra limites que compreendem, de um lado, a razoabilidade da pretensão individual/socialdeduzida em face do poder público e, de outro, a existência de disponibilidade financeira do Estado paratornar efetivas as prestações positivas dele reclamadas.

(CESPE/Procurador-BACEN/2009)716. É direito social dos trabalhadores urbanos e rurais a jornada de sete horas para o trabalho realizadoem turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

(CESPE/Técnico-TCU/2009)717. A contribuição sindical definida em lei é obrigatória, mesmo para os profissionais liberais que nãosejam filiados a sindicato.

(CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009)

718. A CF não prevê, entre os direitos sociais coletivos dos trabalhadores, o direito de representaçãoclassista.

(CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009)719. De acordo com a CF, a fundação de sindicato rural demanda autorização prévia do poder público eregistro no órgão estatal competente.

(CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009)720. Entre os direitos sociais previstos na CF, inclui-se a proteção do trabalhador em relação à automação,na forma da lei.

(CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009)721. Segundo a CF, o trabalhador tem direito ao gozo de férias anuais remuneradas com um adicional de,pelo menos, um sexto do salário normal.

(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)722. Considere que Carla, menor com 10 meses de idade, não tenha acesso a uma creche pública gratuitapor falta de vagas. Nessa situação hipotética, não poderia Carla ser matriculada em uma creche pública porforça de decisão judicial, visto que a criação das condições desse serviço público decorre da análise doscritérios de conveniência e oportunidade do administrador, não havendo direito subjetivo na espécie.

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(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)723. Constitui direito social dos trabalhadores urbanos e rurais a garantia de salário, nunca inferior aomínimo, para os que percebem remuneração variável.

(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)

724. Constitui direito social dos trabalhadores urbanos e rurais o seguro contra acidentes de trabalho, acargo do empregador, excluindo-se a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ouculpa.

(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)725. Constitui direito social dos trabalhadores urbanos e rurais a irredutibilidade do salário, salvo odisposto em convenção ou acordo coletivo.

(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)726. Constitui direito social dos trabalhadores urbanos e rurais a assistência gratuita aos filhos e

dependentes, desde o nascimento até cinco anos de idade, em creches e pré-escolas.

(CESPE/TJAA-TRE-MG/2008)727. Constitui direito social dos trabalhadores urbanos e rurais a igualdade de direitos entre o trabalhadorcom vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

714. COMENTÁRIO: Errado.  Encontramos como direitos de segunda geração: os direitos sociais,econômicos e culturais.

715. COMENTÁRIO: Correto. O Estado deve enquadrar os direitos sociais dentro da reserva dapossibilidade de realizá-los.

716. COMENTÁRIO: Errado. Constituição Federal em seu art. 7º, XIV: “XIV - jornada de seis horas para otrabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”. 

717. COMENTÁRIO: Correto. A contribuição referida na questão encontra-se no art. 149 da Constituição:“Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínioeconômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuaçãonas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto noart. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.” 

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718. COMENTÁRIO: Errado. Previsto pelo art. 8º da Constituição Federal: É livre a associação profissionalou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação desindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e aintervenção na organização sindical; II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, emqualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será

definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de umMunicípio; III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria,inclusive em questões judiciais ou administrativas; IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em setratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo darepresentação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; V - ninguém seráobrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nasnegociações coletivas de trabalho; VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nasorganizações sindicais; VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro dacandidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano apóso final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.”. 

719. COMENTÁRIO: Errado. Disposto no art. 8º, I da Constituição: É livre a associação profissional ousindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação desindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e aintervenção na organização sindical”. 

720. COMENTÁRIO: Correto. Previsto no art. 7º, XXVII, CF: “proteção em face da automação, na forma dalei”. 

721. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com a Constituição em seu art. 7º, XVII, seria: “XVII - gozo de fériasanuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal”. 

722. COMENTÁRIO: Errado. Segundo jurisprudência do STF (RE 463210):O acórdão recorrido, proferido pela Câmara Especial do Eg. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, estáassim do: "EMENTA: Ação civil pública aforada pelo Ministério Público para assegurar matrícula de criançaem creche do Município de Santo André - Sentença concessiva - Apelação que nega a responsabilidade pelavaga - Inviabilidade - Inteligência do art. 211, § 2º, da CF - Recursos não providos"(fl. 112).Rejeitaram-se osembargos de declaração opostos (fl. 128).Daí o RE, interposto pelo MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ, fundadono art. 102, III, a, da Constituição Federal, com alegação de ofensa aos arts. 2º; 7º, XXV; 165/169; 206; 208;211, § 2º, sustentando, em síntese, o seguinte: a)"Forçando a demanda de crianças em crechesinexistentes, o Poder Judiciário constrange o Poder Executivo Municipal ao cumprimento de decisões

 judiciais inaplicáveis e absolutamente dependente de recursos financeiros que o Município não tem, e que

não podem ser supridos pelo Poder Judiciário"(fl. 134);b) impossibilidade material e jurídica de se atenderaos pedidos formulados em centenas de ações idênticas promovidas pelo Ministério Público;c) aConstituição de 1988 estabelece tão-somente o dever da Municipalidade de prestar o ensino fundamental.

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Admitido o recurso (fls. 169-173), subiram os autos, que me foram conclusos em 28.10.2005.Decido. Emcaso semelhante, RE 402.024/SP, proferi a seguinte decisão:"O acórdão recorrido decidiu:'(...) A matériadebatida nestes autos diz respeito à obrigação da Municipalidade em disponibilizar ou não vagas emcreches para crianças de zero a seis anos de idade.Sustenta a apelante que tal obrigação não existe paraela, pois a Constituição Federal, em seus arts. 208 e 211, lhe impôs apenas a entrega do ensino

fundamental e não o de educação infantil.A tese da municipalidade-apelante, a partir da EmendaConstitucional nº 14/96, perdeu todo o seu sabor acadêmico, já que com sua promulgação, ficou assentadono § 2º, do art. 211, da CF que 'os municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e naeducação infantil.'Então, se a CF impôs ao Município prover com prioridade o ensino fundamental e aeducação infantil é porque lhe ordenou o dever de observar com primazia essas áreas educacionais, sendoque por educação infantil há de se entender o ensino de crianças de zero a seis anos de idade, quer com orótulo de creche ou de pré-escola.Aliás, isso é o que está expresso no inciso IV, do art. 54, do ECA queacentuou o dever do Estado em assegurar às crianças de zero a seis anos de idade 'atendimento em crechee pré-escola.'(...).' (Fls. 93/94) Nos embargos de declaração, pretendeu o Município o prequestionamentodos artigos 2º, 206, caput e inciso VII, 208, I e VII e seus parágrafos, e 249, todos da C.F. (fls. 97-98).

(463210 SP , Relator: Min. CARLOS VELLOSO, Data de Julgamento: 07/11/2005, Data de Publicação: DJ17/11/2005 PP-00068).

723. COMENTÁRIO: Correto. Constituição Federal em seu art. 7º, VII: “garantia de salário, nunca inferior aomínimo, para os que percebem remuneração variável”. 

724. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição estabelece em seu art. 7º XXVIII: “seguro contra acidentes de

trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer emdolo ou culpa”. 

725. COMENTÁRIO: Correto. CF, art. 7º, VI: “VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convençãoou acordo coletivo”. 

726. COMENTÁRIO: Correto. CF, art. 7º, XXV: “XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde onascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas”. 

727. COMENTÁRIO: Correto. Constituição, art. 7º, XXXIV: “igualdade de direitos entre o trabalhador comvínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso”. 

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1.3 Direitos de nacionalidade

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/MMA/2009)

728. Um brasileiro naturalizado pode ser ministro do STJ.

(CESPE/Agente-Polícia Federal/2009)729. São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de Estado daFazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.

(CESPE/ANAC/2009)730. São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem aresidir no Brasil e optarem pela nacionalidade brasileira, desde que essa opção ocorra até a maioridade.

(CESPE/Procurador-BACEN/2009)731. A perda da nacionalidade brasileira pode decorrer de ato do ministro da Justiça ou de decisão judiciale tem como consequência o retorno do indivíduo à situação de estrangeiro.

(CESPE/Procurador-BACEN/2009)732. Uma vez perdida a nacionalidade brasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o indivíduopoderá readquiri-la por meio de decisão favorável em ação rescisória ou por intermédio de novoprocedimento de naturalização.

(CESPE/SECONT-ES/2009)

733. É considerado brasileiro originalmente nato aquele nascido em solo estrangeiro, filho de brasileiros.Porém, esse direito personalíssimo depende de potestatividade do titular, caso contrário carece deeficácia.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)734. Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua naturalização, pordecisão administrativa, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, desde que devidamentecomprovada no respectivo processo administrativo.

(CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009)735. O cargo de ministro do TST exige a situação de brasileiro nato para seu provimento.

(CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008)736. São brasileiros natos os nascidos, no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde quevenham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, antes de atingida amaioridade, pela nacionalidade brasileira.

(CESPE/AJAA-STF/2008)737. O cargo de ministro do STJ é privativo de brasileiro nato.

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(CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007)738. O presidente do Conselho Nacional de Justiça pode ser brasileiro naturalizado.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

728. COMENTÁRIO: Correto. São privativos de brasileiro nato os elencados no art. 12 §3º, CF: “ § 3º - Sãoprivativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidenteda Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo TribunalFederal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado daDefesa”. 

729. COMENTÁRIO: Errado. O único ministro elencado no §3º do art. 12 da CF, é o Ministro de Estado deDefesa.

730. COMENTÁRIO: Errado. Art. 12, I, c, CF: “c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãebrasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir naRepública Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela

nacionalidade brasileira”. 

731. COMENTÁRIO: Errado. Art. 12, §4º da CF, casos de perda da nacionalidade: “Será declarada a perdada nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtudede atividade nociva ao interesse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: a) dereconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pelanorma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência emseu território ou para o exercício de direitos civis.” 

732. COMENTÁRIO: Errado. Art. 12, §4º da CF, casos de perda da nacionalidade: “Será declarada a perdada nacionalidade do brasileiro que: II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: a) de reconhecimentode nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira,ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou parao exercício de direitos civis.” 

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733. COMENTÁRIO: Correto. Art. 12, I, "c" da Constituição Federal: “São brasileiros: I  – natos: c) osnascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartiçãobrasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo,depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira”.

734. COMENTÁRIO: Errado. Constituição em seu art. 12 §4º, I: “Será declarada a perda da nacionalidade dobrasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva aointeresse nacional”. 

735. COMENTÁRIO: Errado. Art. 12 §3º, CF: “São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente eVice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do SenadoFederal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças

Armadas. VII – de Ministro de Estado da Defesa”. 

736. COMENTÁRIO: Errado. Art. 12, I, c, CF: “c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãebrasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir naRepública Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pelanacionalidade brasileira”. 

737. COMENTÁRIO: Errado. Art. 12 §3º, CF: “§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: I - dePresidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidentedo Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficialdas Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa”. 

738. COMENTÁRIO: Errado. O presidente do CNJ é o presidente do STF, que deve ser obrigatoriamente umbrasileiro nato. Art. 12 §3º, CF: “São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do SenadoFederal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das ForçasArmadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa”. 

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1.4 Direitos políticos

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/TRE-GO/2009)

739. É vedada a criação de outros casos de inelegibilidade fora daqueles taxativamente expressos na CF.

(CESPE/TRE-GO/2009)740. Não são elegíveis para os cargos de presidente e vice-presidente da República e senador aqueles quecontarem com menos de trinta e cinco anos de idade.

(CESPE/TRE-GO/2009)741. Para concorrerem a outros cargos, os governadores e os prefeitos devem renunciar aos respectivosmandatos até seis meses antes do pleito, salvo se já estiverem exercendo os mandatos pela segunda vezseguida.

(CESPE/TRE-GO/2009)742. A CF prevê casos de suspensão, mas não de perda definitiva de direitos políticos, pois a privaçãoterminante desses direitos configuraria ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana.

(CESPE/TRE-GO/2009)743. Segundo a CF, o militar alistável é inelegível.

(CESPE/DPE-ES/2009)744. Caso o prefeito de um município e seu filho, deputado estadual, sejam candidatos à reeleição para osmesmos cargos, não haverá inelegibilidade.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)745. O cidadão não pode ser privado definitivamente de seus direitos políticos.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)746. Lei complementar é a única espécie normativa autorizada pela CF para disciplinar a criação de outros

casos de inelegibilidade relativa, além dos já previstos na própria CF.

(CESPE/Procurador-TCE-ES/2009)747. São relativamente inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

(CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009)748. Na hipótese de o marido da governadora de um estado da Federação pretender concorrer à primeiraeleição para mandato local, ele será inelegível.

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(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)749. Considere que Petrônio tenha sido eleito e diplomado no cargo de prefeito de certo município no dia1.º/1/2008. Nessa situação hipotética, o mandato eletivo de Petrônio poderá ser impugnado ante a justiçaeleitoral, no prazo de 15 dias a contar da diplomação, por meio de ação instruída com provas de abuso dopoder econômico, corrupção ou fraude.

(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)750. Os partidos políticos adquirem personalidade jurídica com registro dos seus estatutos no TribunalSuperior Eleitoral.

(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)751. É vedado aos estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento como eleitores.

(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)752. Suponha que Pedro, deputado federal pelo estado X, seja filho do atual governador do mesmo estado.

Nessa situação hipotética, Pedro é inelegível para concorrer à reeleição para um segundo mandatoparlamentar pelo referido estado.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

739. COMENTÁRIO: Errado. Dispõe o art. 14, §9º da CF: “Lei complementar estabelecerá outros casos deinelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidadepara exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade daseleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na

administração direta ou indireta.”

740. COMENTÁRIO: Correto. Art. 14, §3º, CF: “São condições de elegibilidade, na forma da lei: VI - a idademínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador”. 

741. COMENTÁRIO: Errado. Art. 14, §6º da CF: “Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da

República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivosmandatos até seis meses antes do pleito.” 

742. COMENTÁRIO: Errado. A CF prevê no seu art. 15: “É vedada a cassação de direitos políticos, cujaperda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em

 julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto duraremseus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art.5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.” 

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743. COMENTÁRIO: Errado. O art. 14, §8º da Constituição: “O militar alistável é elegível, atendidas asseguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - secontar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passaráautomaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.” 

744. COMENTÁRIO: Correto. CF, art. 14 §7º: “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, ocônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente daRepública, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os hajasubstituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato àreeleição.” 

745. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 15: “ É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensãosó se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II -incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seusefeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º,VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.” 

746. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição em seu art. 14 §9º: “ Lei complementar estabelecerá outroscasos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a

moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade elegitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargoou emprego na administração direta ou indireta.” 

747. COMENTÁRIO: Errado. CF, art.14 §4: “São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.” 

748. COMENTÁRIO: Correto. Constituição em seu art. 14 §7º: “São inelegíveis, no território de jurisdiçãodo titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, doPresidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou dequem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivoe candidato à reeleição.” 

749. COMENTÁRIO: Correto. Art.14 §10 da CF: “O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a JustiçaEleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder

econômico, corrupção ou fraude.” 

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750. COMENTÁRIO: Errado. Segundo o art. 17 § 2º da Constituição: “Os partidos políticos, após adquirirempersonalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.” 

751. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 12 §3º: “São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente eVice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do SenadoFederal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das ForçasArmadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa”.

752. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 14 §7º: “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjugee os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de

Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentrodos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.” 

1.5 Partidos políticos

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA (CESPE / SIMULADO / 2012)

753. É vedada a utilização de organização paramilitar pelos partidos políticos.

(CESPE / SIMULADO / 2012)754. Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seusestatutos no Tribunal Regional Eleitoral.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

753. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o §4º do art. 17 da CF.

754. COMENTÁRIO: Errado. Art. 17, §2º, da CF: “Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.” 

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UNIDADE 2

Poder Executivo

2.1 Atribuições e responsabilidades do presidente da República

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/AGU/2009)755. Em decorrência da aplicação do princípio da simetria, o chefe do Poder Executivo estadual podedispor, via decreto, sobre a organização e funcionamento da administração estadual, desde que ospreceitos não importem aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

(CESPE/FINEP/2009)

756. Entre as atribuições do presidente da República, encontra-se a de dispor, mediante decreto, sobre aextinção de funções ou cargos públicos, em qualquer situação.

(CESPE/TRE-MA/2009)757. Se os cargos de presidente e vice presidente da República vierem a ficar vagos, responde pelapresidência da República o presidente do Congresso Nacional, e deve ser feita a eleição de novospresidente e vice-presidente da República para um mandato-tampão.

(CESPE/TRE-MA/2009)758. No caso de impedimento concomitante do presidente e do vice-presidente da República, quem

ocupará provisoriamente a Presidência da República será o presidente da Câmara dos Deputados, e aeleição dos novos chefes da nação se dará por eleição popular direta, se ambos os cargos tiverem ficadovagos antes de se completarem dois anos de mandato presidencial.

(CESPE/TRE-MA/2009)759. Com a vacância concomitante da Presidência e da Vice- Presidência da República, o presidente daCâmara dos Deputados assume a Presidência da República para um mandato-tampão, pois a CF estabeleceque a eleição presidencial deve ocorrer conjuntamente com a dos governadores dos estados e dosmembros do Poder Legislativo, para que não haja rompimento do pacto federativo.

(CESPE/TRT-17ª/2009)760. São crimes de responsabilidade os atos do presidente da República que atentem contra o exercíciodos direitos políticos, individuais e sociais.

(CESPE/TRE-MA/2009)761. Compete privativamente ao presidente da República dispor, mediante decreto, sobre extinção deórgãos públicos.

(CESPE/Procurador-BACEN/2009)762. As infrações penais praticadas pelo presidente da República durante a vigência do mandato, sem

qualquer relação com a função presidencial, serão objeto de imediata persecutio criminis.

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(CESPE/Procurador-BACEN/2009)763. Compete privativamente ao presidente da República extinguir os cargos públicos federais, na formada lei.

(CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009)

764. É indelegável a atribuição constitucional do presidente da República de conceder indulto.

(CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009)765. É crime de responsabilidade o ato que atente contra o exercício de direitos sociais cometido pelopresidente da República.

(CESPE/TJAA - TRT 5ª/2009)766. Caso haja recebimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de queixa-crime contra o presidente daRepública pela prática de infração penal, este terá suspensas as suas funções.

(CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009)767. Todos os membros do Conselho da República, órgão de consulta da Presidência, são escolhidos pelopresidente da República.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

755. COMENTÁRIO: Correto. Art. 84, VI da Constituição Federal: “Compete privativamente ao Presidenteda República: (…) sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos

para sua fiel execução”. 

756. COMENTÁRIO: Errado. Art. 84, VI da Constituição Federal: “Compete privativamente ao Presidente daRepública: (…) sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentospara sua fiel execução”. 

757. COMENTÁRIO: Errado. Art. 80 da Constituição: “Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício daPresidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo TribunalFederal.” 

758. COMENTÁRIO: Correto. Arts. 80 e 81 da Constituição: “Art. 80. Em caso de impedimento doPresidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados aoexercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo

Tribunal Federal. Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleiçãonoventa dias depois de aberta a última vaga.” 

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759. COMENTÁRIO: Errado. Arts. 80 e 81 da Constituição: “Art. 80. Em caso de impedimento do Presidentee do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício daPresidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa diasdepois de aberta a última vaga.” 

760. COMENTÁRIO: Correto. Art. 85, III da Constituição Federal: “Art. 85. São crimes de responsabilidadeos atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:(…) III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais”. 

761. COMENTÁRIO: Errado. Art. 84, IV da CF: “Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da

República: (…) VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administraçãofederal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinçãode funções ou cargos públicos, quando vagos”. 

762. COMENTÁRIO: Errado. Art. 86 § 4º Constituição: “O Presidente da República, na vigência de seumandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.” 

763. COMENTÁRIO: Correto. Art. 84. XXV, CF: “ Compete privativamente ao Presidente da República: (…)prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei”. 

764. COMENTÁRIO: Errado. Art. 84, parágrafo único, CF: “Parágrafo único. O Presidente da Repúblicapoderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros deEstado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limitestraçados nas respectivas delegações.” 

765. COMENTÁRIO: Correto. O art. 85 da Constituição: “Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos doPresidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I - aexistência da União; II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público edos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III - o exercício dos direitos políticos, individuais esociais; IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária; VII - ocumprimento das leis e das decisões judiciais.” 

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766. COMENTÁRIO: Correto. CF, art. 86 §1º: “O Presidente ficará suspenso de suas funções: I - nasinfrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II - noscrimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.” 

767. COMENTÁRIO: Errado. CF, art. 89, VII: “O Conselho da República é órgão superior de consulta doPresidente da República, e dele participam: (…) VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta ecinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal edois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.” 

UNIDADE 3Defesa do Estado e das instituições democráticas 

3.1 Segurança pública

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/Agente-Polícia Federal/2009)768. O decreto que instituir o estado de defesa pode estabelecer restrições ao direito de reunião, ainda

que exercida no seio das associações.

(CESPE/PM-DF/2009)769. A incomunicabilidade do preso é vedada na vigência de estado de defesa.

(CESPE/PM-DF/2009)770. Encerrado o estado de defesa ou o estado de sítio, terminam também seus efeitos, sendo vedada aresponsabilização pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

768. COMENTÁRIO: Correto. O art. 136 § 1º, CF: “§ 1º - O decreto que instituir o estado de defesadeterminará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos elimites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: I - restrições aos direitos de: a)reunião, ainda que exercida no seio das associações; b) sigilo de correspondência; c) sigilo de comunicaçãotelegráfica e telefônica; II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese decalamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.” 

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769. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição em seu art. 136, §3º, IV: “Na vigência do estado de defesa: IV -é vedada a incomunicabilidade do preso.” 

770. COMENTÁRIO: Errado. A Constituição estabelece em seu art. 141: “Cessado o estado de defesa ou oestado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidospor seus executores ou agentes.” 

3.2 Organização da segurança pública

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE/SEJUS-ES/2009)771. A Polícia Federal tem competência exclusiva para exercer as funções de polícia judiciária da União.

(CESPE/SEJUS-ES/2009)772. As polícias militares, os corpos de bombeiros militares, as forças auxiliares e a reserva do Exércitosubordinam-se, juntamente com as polícias civis, ao presidente da República.

(CESPE/SEJUS-ES/2009)773. Os municípios têm a faculdade de, por meio de lei, constituir guardas municipais destinadas àproteção de seus bens, serviços e instalações, não lhes cabendo, contudo, o exercício da polícia ostensiva.

No que se refere à ordem social, julgue os itens a seguir.

(CESPE/Polícia Civil - ES/2009)774. Os estados devem seguir o modelo federal de organização da segurança pública, atendo-se aos órgãosque, segundo a CF, são incumbidos da preservação da ordem pública, das pessoas e do patrimônio.

(CESPE/Polícia Civil - ES/2009)775. Os municípios podem instituir guardas municipais com a função de reforçar a segurança pública, emauxílio à polícia civil.

(CESPE/Agente-Polícia Federal/2009)776. A Polícia Federal tem competência constitucional para prevenir e reprimir, com exclusividade, otráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

771. COMENTÁRIO: Correto. É o disposto na Constituição em seu art. 144 §1º, IV: “§ 1º A polícia federal,instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira,

destina-se a: (…) IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.” 

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772. COMENTÁRIO: Errado. O art. 144 § 6º da Constituição Federal: “As polícias militares e corpos debombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as políciascivis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.” 

773. COMENTÁRIO: Correto. O art. 144 § 8º, CF: “§ 8º - Os Municípios poderão constituir guardasmunicipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.” 

774. COMENTÁRIO: Correto. A Constituição Federal estabeleceu no seu art. 144: “A segurança pública,dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e daincolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - políciarodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de

bombeiros militares.” 

775. COMENTÁRIO: Correto. Art. 144 §8º da Constituição: “Os Municípios poderão constituir guardasmunicipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.” 

776. COMENTÁRIO: Errado. Art. 144, §1º, II: “A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente,

organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: II - prevenir e reprimir o tráficoilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária ede outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência” 

UNIDADE 4

Ordem social 

4.1 Base e objetivos da ordem social

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)777. O objetivo da ordem social é o bem-estar e a justiça social.

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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

777. COMENTÁRIO: Correto.  Está de acordo com o art. 193 da CF: A ordem social tem como base oprimado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.” 

4.2 Seguridade social

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 778. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos eda sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 779. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintesobjetivos: uniformidade da cobertura e do atendimento.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 780. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintesobjetivos diversidade da base de financiamento.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

778. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 194 da CF: “A seguridade social compreende umconjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar osdireitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.” 

779. COMENTÁRIO: Errado. A questão misturou o inciso I e II do parágrafo único do art. 194, da CF:“Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos

seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento.” 

780. COMENTÁRIO: Correto. Art. 194, § único, inciso VI, da CF: “Parágrafo único. Compete ao PoderPúblico, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: VI - diversidadeda base de financiamento.” 

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4.3 Meio ambiente

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 

781. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoasfísicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, será dependente da obrigação de reparar os danoscausados.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 782. A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a ZonaCosteira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições queassegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 

783. São disponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias,necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 784. Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a pagamento de multa, e não precisará recuperaro meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, naforma da lei.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

781. COMENTÁRIO:  Errado. De acordo com o §3º do art. 225, da CF: “As condutas e atividadesconsideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sançõespenais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.” 

782. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o §4º do art. 225, da CF: “A Floresta Amazônica brasileira,a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, esua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meioambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.” 

783. COMENTÁRIO: Errado. Na verdade são indisponíveis, e não disponíveis como traz a questão, vejamos,art. 225, §5º da CF: “§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por açõesdiscriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.” 

784. COMENTÁRIO:  Errado. Não se fala em multa, apenas em reparação do dano, art. 225, §2º da CF:Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordocom solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.” 

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4.4 Família

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 

785. Sobre a família, temos que o casamento é civil e gratuita a celebração.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 786. O casamento religioso não poderá ter efeito civil.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 787. Entende-se c comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes como entidadefamiliar.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

785. COMENTÁRIO: Correto. Disposto no art. 226, §1º da CF: “O casamento é civil e gratuita a celebração.” 

786. COMENTÁRIO: Errado. O §2ª do art. 226, da CF, diz que terá sim efeito de civil: “O casamento religiosotem efeito civil, nos termos da lei.” 

787. COMENTÁRIO:  Correto. Art. 226, §4º, da CF: “Entende-se, também, como entidade familiar acomunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.” 

4.5 Criança

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 788. Os filhos havidos fora do casamento não gozaram dos mesmos direitos dos filhos legítimos.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 789. A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual comente da criança.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

788. COMENTÁRIO: Errado. Os filhos havidos ou não da relação do casamento, terão os mesmos direitos,

§6º, art. 227 da CF: “Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmosdireitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.” 

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789. COMENTÁRIO: Errado. A lei punirá também se forem cometidos os crimes citados com adolescentes.Art. 227, §4º da CF: “§ 4º - A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança edo adolescente.” 

4.6 Adolescente

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 790. São penalmente imputáveis os menores de dezoito anos.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 791. O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos de idade mínima de quatorze anos paraadmissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII da CF.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

790. COMENTÁRIO: Errado. Na verdade são penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, art. 228da CF: “São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislaçãoespecial.” 

791. COMENTÁRIO:  Correto. Está no art. 227, §3º no seu inciso I da CF: “O direito a proteção especialabrangerá os seguintes aspectos: I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observadoo disposto no art. 7º, XXXIII.” 

4.7 Idoso e índio

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012) 792. Aos maiores de setenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 793. Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 794. Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 795. Os índios, suas comunidades e organizações são partes ilegítimas para ingressar em juízo em defesa deseus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.

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(CESPE / SIMULADO / 2012) 796. São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, asutilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientaisnecessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos,costumes e tradições.

(CESPE / SIMULADO / 2012) 797. O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra dasriquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional,ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na formada lei.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

792. COMENTÁRIO: Errado. A idade é de 65 anos. Art. 230, §2º, da CF: “Aos maiores de sessenta e cincoanos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.” 

793. COMENTÁRIO: Correto. Art. 230, §1º da CF: “Os programas de amparo aos idosos serão executadospreferencialmente em seus lares.” 

794. COMENTÁRIO: Correto. A idade é de 65 anos. Art. 230, §2º, da CF: “Aos maiores de sessenta e cincoanos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.” 

795. COMENTÁRIO: Errado. Na verdade são partes legítimas, art. 232 da CF: “Os índios, suas comunidadese organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses,intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.” 

796. COMENTÁRIO: Correto. Art. 231, §1º da CF: “São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as poreles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis àpreservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física ecultural, segundo seus usos, costumes e tradições.” 

797. COMENTÁRIO: Correto. Art. 231, §3º da CF: “O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os

potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem serefetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhesassegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.” 

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1.000 QUESTÕES COMENTADAS - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012

LEGISLAÇÃO ESPECIAL

UNIDADE 1

Lei nº 7.102/1983 

1.1 Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normaspara constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços devigilância e de transporte de valores, e dá outras providências

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)

798. A Lei nº 7.102 de 1983 tem como finalidade realizar o transporte de valores, mas não pode fazertransporte de outro tipo de carga.

(CESPE / SIMULADO / 2012)799. Regerão as atividades prestadas pelas empresas privadas a Lei 7.102/1983, regulamentos deladecorrentes e pelas disposições das legislações: civil, penal, previdenciária, comercial e trabalhista.

(CESPE / SIMULADO / 2012)800. Não estão sujeitas à fiscalização do Ministério da Justiça, nem as empresas que executampropriamente os serviços vigilância ostensiva, quanto aquelas que, embora não tenham este objeto social,

mas que, por força da norma de extensão (art. 10, §4º, da Lei 7102/83), mantêm quadro funcionalespecífico para execução dessas atividades (serviços orgânicos de segurança - art. 31, §1º, do Decreto1.592/95).

(CESPE / SIMULADO / 2012)801. É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores oumovimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à suaaprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma da Lei nº 7.102/1983.

(CESPE / SIMULADO / 2012)802. Os processos administrativos em curso no âmbito do Departamento de Polícia Federal observarão os

requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências.

(CESPE / SIMULADO / 2012)803. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva não poderá serdesempenhado pelas Polícias Militares, nem a critério do Governo da respectiva Unidade da Federação.

(CESPE / SIMULADO / 2012)804. O transporte de numerário em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimentodo movimento diário dos estabelecimentos financeiros, não será obrigatório ser efetuado em veículoespecial da própria instituição ou de empresa especializada.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)805. O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser efetuado em veículo comum,com a presença de dois vigilantes.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

806. Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, apólice deseguros que inclua cobertura garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros valores,sem comprovação de cumprimento, pelo segurado, das exigências previstas da Lei nº 7.102/1983.

(CESPE / SIMULADO / 2012)807. Nos seguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos financeiros, não poderão serconcedidos descontos sobre os prêmios aos segurados que possuírem, além dos requisitos mínimos desegurança, outros meios de proteção previstos na Lei nº 7.102/1983, na forma de seu regulamento.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

808. O vigilante usará uniforme somente quando em efetivo serviço.

(CESPE / SIMULADO / 2012)809. A propriedade e a administração das empresas especializadas que vierem a se constituir não sãovedadas a estrangeiros.

(CESPE / SIMULADO / 2012)810. O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser efetuado em veículo comum,com a presença de um vigilante.

(CESPE / SIMULADO / 2012)811. O capital integralizado das empresas especializadas não pode ser inferior a cinquenta mil Ufirs.

(CESPE / SIMULADO / 2012)812. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores, poderão também utilizar espingarda deuso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de fabricação nacional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)813. Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver calibre 32 ou 38, mas não poderáutilizar cassetete de madeira ou de borracha.

(CESPE / SIMULADO / 2012)814. As empresas especializadas e os cursos de formação de vigilantes que infringirem disposições da Lei nº7.102/1983 ficarão sujeitos às seguintes penalidades, aplicáveis pelo Ministério da Justiça, ou, medianteconvênio, pelas Secretarias de Segurança Pública, conforme a gravidade da infração, levando-se em conta areincidência e a condição econômica do infrator.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)815. As empresas já em funcionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos preceitosdesta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data em que entrar em vigor o regulamento dapresente Lei nº 7.102/1983, sob pena de terem suspenso seu funcionamento até que comprovem essaadaptação.

(CESPE / SIMULADO / 2012)816. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante convênio com asSecretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal fixar a natureza e a quantidade de armas depropriedade das empresas especializadas e dos estabelecimentos financeiros.

(CESPE / SIMULADO / 2012)817. Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, apólice deseguros que não inclua cobertura garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outrosvalores, sem comprovação de cumprimento, pelo segurado, das exigências previstas nesta Lei.

(CESPE / SIMULADO / 2012)818. O transporte de numerário em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimentodo movimento diário dos estabelecimentos financeiros, será obrigatoriamente efetuado em veículoespecial da própria instituição ou de empresa especializada.

(CESPE / SIMULADO / 2012)819. Os diretores e demais empregados das empresas especializadas não poderão ter antecedentescriminais registrados.

(CESPE / SIMULADO / 2012)820. Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete demadeira ou de borracha.

(CESPE / SIMULADO / 2012)821. As empresas já em funcionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos preceitos daLei nº 7.102/1983 no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data em que entrar em vigor oregulamento da presente Lei, sob pena de terem suspenso seu funcionamento até que comprovem essaadaptação.

(CESPE / SIMULADO / 2012)822. Será permitido ao vigilante, quando em serviço, não poderá portar revólver calibre 32 ou 38, maspoderá utilizar cassetete de madeira ou de borracha.

(CESPE / SIMULADO / 2012)823. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante convênio com asSecretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal fiscalizar e controlar o armamento e amunição utilizados.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

824. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva poderá serdesempenhado pelas Polícias Militares, a critério do Governo da respectiva Unidade da Federação.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)825. As empresas já em funcionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos preceitos daLei nº 7.102/1983 no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data em que entrar em vigor o regulamentoda presente Lei, sob pena de terem suspenso seu funcionamento até que comprovem essa adaptação.

(CESPE / SIMULADO / 2012)826. A propriedade e a administração das empresas especializadas que vierem a se constituir são vedadas aestrangeiros.

(CESPE / SIMULADO / 2012)827. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores, poderão também utilizar espingarda deuso permitido, somente de calibre 16 ou 20, de fabricação nacional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)828. As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade e responsabilidade dos

estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço organizado de vigilância, ou mesmo quandocontratarem empresas especializadas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)829. É permitido o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores oumovimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à suaaprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma da Lei nº 7.102/1983. 

(CESPE / SIMULADO / 2012)830. O capital integralizado das empresas especializadas pode ser inferior a cem mil Ufirs.

(CESPE / SIMULADO / 2012)831. As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade e responsabilidade das empresasespecializadas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)832. Nos seguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos financeiros, serão concedidosdescontos sobre os prêmios aos segurados que possuírem, além dos requisitos mínimos de segurança,outros meios de proteção previstos na Lei nº 7.102/1983, na forma de seu regulamento.

(CESPE / SIMULADO / 2012)833. Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, apólice deseguros que inclua cobertura garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros valores,com comprovação de cumprimento, pelo segurado, das exigências previstas na Lei nº 7.102/1983.

(CESPE / SIMULADO / 2012)834. Os diretores e demais empregados das empresas especializadas poderão ter antecedentes criminaisregistrados.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

835. O transporte de numerário entre vinte sete mil e trinta mil Ufirs poderá ser efetuado em veículocomum, com a presença de um vigilante.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)836. O capital integralizado das empresas especializadas não pode ser inferior a cem mil Ufirs.

(CESPE / SIMULADO / 2012)837. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores, poderão também utilizar espingarda de

uso permitido, de calibre 12 ou 16, de fabricação nacional.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

798. COMENTÁRIO: Errado. A Lei nº 7.102 de 1983 tem como finalidade realizar o transporte de valores,como também pode fazer transporte de outro tipo de carga.

799. COMENTÁRIO: Certo. As atividades prestadas pelas empresas privadas serão reguladas pela Lei7.102/1983, regulamentos dela decorrentes e pelas disposições das legislações: civil, comercial, trabalhista,previdenciária e penal.

800. COMENTÁRIO: Errado. Está totalmente equivocada a assertiva, pois o que ocorre na verdade é que asempresas que executam os serviços de vigilância mesmo que não seja este seu objeto social, mas que porforça do §4º do art. 10 da Lei nº 7.102 de 1983, de acordo com a jurisprudência: “DIREITO

ADMINISTRATIVO. EMPRESA DE ZELADORIA, PORTARIA, VIGIA E ATIVIDADES CONGÊNERES.INAPLICABILIDADE DO §4º, DO ART.10, DA LEI 7102/83. 1. Estão sujeitas à fiscalização do Ministério daJustiça, através do Departamento de Polícia Federal, tanto as empresas que executam propriamente osserviços vigilância ostensiva, quanto aquelas que, embora não tenham este objeto social, mas que, porforça da norma de extensão (art. 10, §4º, da Lei 7102/83), mantêm quadro funcional específico paraexecução dessas atividades (serviços orgânicos de segurança - art. 31, §1º, do Decreto 1.592/95). (…) (1055SP 2003.61.02.001055-4, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL ALDA BASTO, Data de Julgamento:25/11/2010, QUARTA TURMA)”.

801. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 1º da Lei nº 7.102/1983: “É vedado ofuncionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação denumerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado peloMinistério da Justiça, na forma desta lei.” 

802. COMENTÁRIO: Correto. Art. 2º em seu parágrafo 3º da Lei nº 7.102/1983 : “Os processosadministrativos em curso no âmbito do Departamento de Polícia Federal observarão os requisitos próprios

de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências.” 

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803. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o parágrafo único do art. 3º: “Parágrafo único. Nosestabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva poderá ser desempenhado pelasPolícias Militares, a critério do Governo da respectiva Unidade da Federação.” 

804. COMENTÁRIO: Errado. Art. 4º da Lei nº 7.102/1983 será obrigatório efetuado em veículo especial:“Art. 4º O transporte de numerário em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ourecolhimento do movimento diário dos estabelecimentos financeiros, será obrigatoriamente efetuado emveículo especial da própria instituição ou de empresa especializada.” 

805. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 5º da Lei nº 7.102/1983: “O transporte de numerárioentre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser efetuado em veículo comum, com a presença de dois vigilantes.” 

806. COMENTÁRIO: Correto. Vejamos o art. 8º da Lei nº 7.102/1983: “Nenhuma sociedade seguradorapoderá emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, apólice de seguros que inclua coberturagarantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros valores, sem comprovação decumprimento, pelo segurado, das exigências previstas nesta Lei.” 

807. COMENTÁRIO: Errado. Art. 9º da Lei nº 7.102/1983 diz que serão concedidos descontos: “Nos seguroscontra roubo e furto qualificado de estabelecimentos financeiros, serão concedidos descontos sobre osprêmios aos segurados que possuírem, além dos requisitos mínimos de segurança, outros meios deproteção previstos nesta Lei, na forma de seu regulamento.” 

808. COMENTÁRIO: Correto. Art. 18 da Lei nº 7.102/1983: “O vigilante usará uniforme somente quandoem efetivo serviço.” 

809. COMENTÁRIO: Errado. Serão vedadas a estrangeiros, art. 11 da Lei nº 7.102/1983: “A propriedade e aadministração das empresas especializadas que vierem a se constituir são vedadas a estrangeiros.” 

810. COMENTÁRIO: Errado. O correto é ter a presença de dois vigilantes: “Art. 5º O transporte denumerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser efetuado em veículo comum, com a presença de doisvigilantes.” 

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811. COMENTÁRIO: Errado. Art. 13 da Lei nº 7.102/1983 diz que não poderá ser inferior a cem mil: “da Lei:“Art. 13. O capital integralizado das empresas especializadas não pode ser inferior a cem mil Ufirs.” 

812. COMENTÁRIO: Correto. Art. 22, parágrafo único da Lei nº 7.102/1983: “Parágrafo único - Osvigilantes, quando empenhados em transporte de valores, poderão também utilizar espingarda de usopermitido, de calibre 12, 16 ou 20, de fabricação nacional.” 

813. COMENTÁRIO: Errado. Art. 22 da Lei nº 7.102/1983 diz que poderá usar cassetete: “Art. 22 - Serápermitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeiraou de borracha.” 

814. COMENTÁRIO: Correto. Art.23 da Lei nº 7.102/1983: “Art. 23 - As empresas especializadas e os cursosde formação de vigilantes que infringirem disposições desta Lei ficarão sujeitos às seguintes penalidades,aplicáveis pelo Ministério da Justiça, ou, mediante convênio, pelas Secretarias de Segurança Pública,conforme a gravidade da infração, levando-se em conta a reincidência e a condição econômica doinfrator.” 

815. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 24 da Lei nº 7.102/1983: “Art. 24 - As empresas já emfuncionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos preceitos desta Lei no prazo de 180(cento e oitenta) dias, a contar da data em que entrar em vigor o regulamento da presente Lei, sob pena deterem suspenso seu funcionamento até que comprovem essa adaptação.” 

816. COMENTÁRIO: Correto. Art. 20, inciso VII da Lei diz que: “Cabe ao Ministério da Justiça, porintermédio do seu órgão competente ou mediante convênio com as Secretarias de Segurança Pública dosEstados e Distrito Federal: VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas

especializadas e dos estabelecimentos financeiros.”

817. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos o art. 8º da Lei nº 7.102/1983: “Nenhuma sociedade seguradorapoderá emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, apólice de seguros que inclua coberturagarantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros valores, sem comprovação decumprimento, pelo segurado, das exigências previstas nesta Lei.” 

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818. COMENTÁRIO: Correto. Art. 4º da Lei nº 7.102/1983: “O transporte de numerário em montantesuperior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimento do movimento diário dos estabelecimentosfinanceiros, será obrigatoriamente efetuado em veículo especial da própria instituição ou de empresaespecializada.” 

819. COMENTÁRIO: Correto. Art. 12 da Lei nº 7.102/1983: “Os diretores e demais empregados dasempresas especializadas não poderão ter antecedentes criminais registrados.” 

820. COMENTÁRIO: Correto. Art. 22 da Lei nº 7.102/1983: “Art. 22 - Será permitido ao vigilante, quandoem serviço, portar revólver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha.” 

821. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 24 da Lei nº 7.102/1983 : “As empresas já emfuncionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos preceitos desta Lei no prazo de 180(cento e oitenta) dias, a contar da data em que entrar em vigor o regulamento da presente Lei, sob penade terem suspenso seu funcionamento até que comprovem essa adaptação.” 

822. COMENTÁRIO: Errado. Art. 22 da Lei nº 7.102/1983 diz que poderá usar cassetete: “Art. 22 - Serápermitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeiraou de borracha.” 

823. COMENTÁRIO: Correto. Art. 20 no seu inciso IX da Lei nº 7.102/1983 diz que: “Art. 20. Cabe aoMinistério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante convênio com as Secretariasde Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal: IX - fiscalizar e controlar o armamento e a muniçãoutilizados.” 

824. COMENTÁRIO: Correto. Está na literalidade do parágrafo único em seu artigo 3º da Lei nº 7.102/1983:“Parágrafo único. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva poderá serdesempenhado pelas Polícias Militares, a critério do Governo da respectiva Unidade da Federação.” 

825. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 24 da Lei nº 7.102/1983: “Art. 24 - As empresas já em

funcionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos preceitos desta Lei no prazo de 180(cento e oitenta) dias, a contar da data em que entrar em vigor o regulamento da presente Lei, sob penade terem suspenso seu funcionamento até que comprovem essa adaptação.” 

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826. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 11 da Lei nº 7.102/1983: “A propriedade e aadministração das empresas especializadas que vierem a se constituir são vedadas a estrangeiros.” 

827. COMENTÁRIO: Errado. Art. 22, parágrafo único da Lei nº 7.102/1983, diz que o uso é permitido paraos calibres 12, 16 e 20: “Parágrafo único - Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores,poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de fabricação nacional.” 

828. COMENTÁRIO: Correto. Art. 21 e seu inciso II da Lei nº 7.102/1983: “As armas destinadas ao uso dosvigilantes serão de propriedade e responsabilidade: (…) II - dos estabelecimentos financeiros quandodispuserem de serviço organizado de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas especializadas.” 

829. COMENTÁRIO: Errado. O art. 1º da Lei nº 7.102/1983 diz que será vedado, e não permitido: “É vedadoo funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentaçãode numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaboradopelo Ministério da Justiça, na forma desta lei.” 

830. COMENTÁRIO: Errado. Art. 13 da Lei nº 7.102/1983 diz que não poderá ser inferior: “O capital

integralizado das empresas especializadas não pode ser inferior a cem mil Ufirs.” 

831. COMENTÁRIO: Correto. Art. 21 e seu inciso I da Lei nº 7.102/1983: “As armas destinadas ao uso dosvigilantes serão de propriedade e responsabilidade: I - das empresas especializadas.” 

832. COMENTÁRIO: Correto. Art. 9º da Lei nº 7.102/1983: “Nos seguros contra roubo e furto qualificado deestabelecimentos financeiros, serão concedidos descontos sobre os prêmios aos segurados que possuírem,além dos requisitos mínimos de segurança, outros meios de proteção previstos nesta Lei, na forma de seuregulamento.” 

833. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos o art. 8º da Lei nº 7.102/1983: “Nenhuma sociedade seguradorapoderá emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, apólice de seguros que inclua cobertura

garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros valores, sem comprovação decumprimento, pelo segurado, das exigências previstas nesta Lei.” 

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834. COMENTÁRIO: Errado. Art. 12 da Lei nº 7.102/1983 dia que não poderão ter antecedentes criminais:“Os diretores e demais empregados das empresas especializadas não poderão ter antecedentes criminaisregistrados.” 

835. COMENTÁRIO: Errado. O correto é ter a presença de dois vigilantes, e o numerário entre sete mil evinte mil Ufirs tal como está no art. 5º da Lei nº 7.102/1983: “Art. 5º O transporte de numerário entre setemil e vinte mil Ufirs poderá ser efetuado em veículo comum, com a presença de dois vigilantes.” 

836. COMENTÁRIO: Correto. Art. 13 da Lei nº 7.102/1983: “O capital integralizado das empresasespecializadas não pode ser inferior a cem mil Ufirs.” 

837. COMENTÁRIO: Errado. Art. 22, parágrafo único da Lei nº 7.102/1983, diz que o uso é permitido paraos calibres 12, 16 e 20: “Parágrafo único - Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores,poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de fabricação nacional.” 

UNIDADE 2

Lei nº 10.357/2001

2.1 Estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos quedireta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substânciasentorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dáoutras providências

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)838. Todas as partes envolvidas deverão possuir licença de funcionamento, mesmo quando se tratar dequantidades de produtos químicos inferiores aos limites a serem estabelecidos em portaria do Ministro deEstado da Justiça.

(CESPE / SIMULADO / 2012)839. A pessoa física ou jurídica que, por qualquer motivo, suspender o exercício de atividade sujeita acontrole e fiscalização ou mudar de atividade controlada deverá comunicar a paralisação ou alteração aoDepartamento de Polícia Federal, no prazo de trinta dias a partir da data da suspensão ou da mudança de

atividade.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)840. Estão sujeitos a controle e fiscalização, na forma prevista na Lei nº 10.357/2001 , em sua fabricação,produção, armazenamento, transformação, embalagem, compra, venda, comercialização, aquisição, posse,doação, empréstimo, permuta, remessa, transporte, distribuição, importação, exportação, reexportação,cessão, reaproveitamento, reciclagem, transferência e utilização, mas nem todos os produtos químicos que

possam ser utilizados como insumo na elaboração de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou quedeterminem dependência física ou psíquica.

(CESPE / SIMULADO / 2012)841. Para efeito de aplicação das medidas de controle e fiscalização previstas na Lei nº 10.357/2001,considera-se produto químico as substâncias químicas e as formulações que as contenham, nasconcentrações estabelecidas em portaria, em qualquer estado físico, dependendo do nome fantasia dadoao produto e do uso lícito a que se destina.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

842. O Ministro de Estado da Justiça, de ofício ou em razão de proposta do Departamento de PolíciaFederal, da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, definirá, emportaria, os produtos químicos a serem controlados e, quando necessário, promoverá sua atualização,excluindo ou incluindo produtos, bem como estabelecerá os critérios e as formas de controle.

(CESPE / SIMULADO / 2012)843. Compete ao Departamento de Polícia Federal apenas o controle e não a fiscalização dos produtos

químicos a que se refere o art. 1º desta Lei e a aplicação das sanções administrativas decorrentes.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

844. Para exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no art. 1 o, apessoa física ou jurídica deverá se cadastrar e requerer licença de funcionamento ao Departamento dePolícia Federal, de acordo com os critérios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o

art. 2º, todos da Lei nº 10.357/2001, independentemente das demais exigências legais e regulamentares.

(CESPE / SIMULADO / 2012)845. As pessoas jurídicas já cadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e fiscalização,deverão providenciar seu recadastramento junto ao Departamento de Polícia Federal, na forma a serestabelecida em regulamento.

(CESPE / SIMULADO / 2012)846. Nem todas as partes envolvidas deverão possuir licença de funcionamento, exceto quando se tratarde quantidades de produtos químicos inferiores aos limites a serem estabelecidos em portaria do Ministrode Estado da Justiça.

(CESPE / SIMULADO / 2012)847. Para importar, exportar ou reexportar os produtos químicos sujeitos a controle e fiscalização, nos

termos dos arts. 1º e 2º, será necessária autorização prévia do Departamento de Polícia Federal, nos casos

previstos em portaria, sem prejuízo do disposto no art. 6º e dos procedimentos adotados pelos demais

órgãos competentes.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)848. Os documentos que consubstanciam as informações a que se refere este artigo deverão serarquivados pelo prazo de cinco anos e apresentados ao Departamento de Polícia Federal quandosolicitados.

(CESPE / SIMULADO / 2012)849. Compete ao Departamento de Polícia Federal o controle e a fiscalização dos produtos químicos a que

se refere o art. 1o da Lei nº 10.357/2001 e a aplicação das sanções administrativas decorrentes.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

850. A pessoa jurídica que realizar qualquer uma das atividades a que se refere o art. 1º daLei nº 10.357/2001 é obrigada a fornecer ao Departamento de Polícia Federal, periodicamente, asinformações sobre suas operações.

(CESPE / SIMULADO / 2012)851. Para efeito de aplicação das medidas de controle e fiscalização previstas na Lei nº 10.357/2001,considera-se produto químico as substâncias químicas e as formulações que as contenham, nasconcentrações estabelecidas em portaria, em qualquer estado físico, independentemente do nomefantasia dado ao produto e do uso lícito a que se destina.

(CESPE / SIMULADO / 2012)852. Os modelos de mapas e formulários necessários à implementação das normas a que se referem osartigos anteriores não poderão ser publicados em portaria ministerial.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

853. Para exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no art. 1 o, apessoa física ou jurídica poderá se cadastrar e requerer licença de funcionamento ao Departamento dePolícia Federal, de acordo com os critérios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o

art. 2º, todos artigos da Lei nº 10.357/2001, independentemente das demais exigências legais eregulamentares.

(CESPE / SIMULADO / 2012)854. O Ministro de Estado da Saúde, de ofício ou em razão de proposta do Departamento de PolíciaFederal, da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, definirá, em

portaria, os produtos químicos a serem controlados e, quando necessário, promoverá sua atualização,excluindo ou incluindo produtos, bem como estabelecerá os critérios e as formas de controle.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

855. Art. 1º Estão sujeitos a controle e fiscalização, na forma prevista na Lei nº 10.357/2001, em suafabricação, produção, armazenamento, transformação, embalagem, compra, venda, comercialização,aquisição, posse, doação, empréstimo, permuta, remessa, transporte, distribuição, importação,exportação, reexportação, cessão, reaproveitamento, reciclagem, transferência e utilização, todos osprodutos químicos que possam ser utilizados como insumo na elaboração de substâncias entorpecentes,psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)856. Os documentos que consubstanciam as informações deverão ser arquivados pelo prazo de três anos eapresentados ao Departamento de Polícia Federal quando solicitados.

(CESPE / SIMULADO / 2012)857. As pessoas jurídicas já cadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e fiscalização,deverão providenciar seu recadastramento junto ao Departamento de Polícia Estadual, na forma a serestabelecida em regulamento.

(CESPE / SIMULADO / 2012)858. Os modelos de mapas e formulários necessários à implementação das normas a que se referem osartigos anteriores serão publicados em portaria ministerial.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

859. Para exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no art. 1 o, apessoa física ou jurídica deverá se cadastrar e requerer licença de funcionamento ao Departamento dePolícia Estadual, de acordo com os critérios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o

art. 2o, todos os artigos da Lei nº 10.357/2001, independentemente das demais exigências legais eregulamentares.

(CESPE / SIMULADO / 2012)860. A pessoa física ou jurídica que, em caráter eventual, necessitar exercer qualquer uma das atividadessujeitas a controle e fiscalização, não poderá providenciar o seu cadastro junto ao Departamento de PolíciaFederal e requerer autorização especial para efetivar as suas operações.

(CESPE / SIMULADO / 2012)861. Compete ao Departamento de Polícia Estadual o controle e a fiscalização dos produtos químicos a que

se refere o art. 1o da Lei nº 10.357/2001 e a aplicação das sanções administrativas decorrentes.

(CESPE / SIMULADO / 2012)862. Os documentos que consubstanciam as informações a que se refere este artigo deverão serarquivados pelo prazo de dois anos e apresentados ao Departamento de Polícia Federal quando solicitados.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

863. Todas as partes envolvidas deverão possuir licença de funcionamento, exceto quando se tratar dequantidades de produtos químicos inferiores aos limites a serem estabelecidos em portaria do Ministro deEstado da Justiça.

(CESPE / SIMULADO / 2012)864. A pessoa física ou jurídica que, por qualquer motivo, suspender o exercício de atividade sujeita acontrole e fiscalização ou mudar de atividade controlada deverá comunicar a paralisação ou alteração aoDepartamento de Polícia Federal, no prazo de trinta dias a partir da data da suspensão ou da mudança deatividade.

(CESPE / SIMULADO / 2012)865. A pessoa física ou jurídica que, em caráter eventual, necessitar exercer qualquer uma das atividades

sujeitas a controle e fiscalização, deverá providenciar o seu cadastro junto ao Departamento de PolíciaFederal e requerer autorização especial para efetivar as suas operações.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)866. As pessoas jurídicas já cadastradas, que não estejam exercendo atividade sujeita a controle e nemfiscalização, deverão providenciar seu recadastramento junto ao Departamento de Polícia Federal, naforma a ser estabelecida em regulamento.

(CESPE / SIMULADO / 2012)867. O Ministro de Estado da Justiça, de ofício ou em razão de proposta do Departamento de Polícia Civil,da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agência Estadual de Vigilância Sanitária, definirá, em portaria, osprodutos químicos a serem controlados e, quando necessário, promoverá sua atualização, excluindo ouincluindo produtos, bem como estabelecerá os critérios e as formas de controle.

(CESPE / SIMULADO / 2012)868. A pessoa física ou jurídica que, por qualquer motivo, suspender o exercício de atividade sujeita acontrole e fiscalização ou mudar de atividade controlada não necessariamente precisará comunicar aparalisação ou alteração ao Departamento de Polícia Federal, no prazo de trinta dias a partir da data da

suspensão ou da mudança de atividade.

(CESPE / SIMULADO / 2012)869. A pessoa física ou jurídica que cometer qualquer uma das infrações previstas na Lei nº 10.357/2001terá prazo de trinta dias, a contar da data da fiscalização, para sanar as irregularidades verificadas, semprejuízo da aplicação de medidas administrativas previstas no art. 14. da Lei nº 10.357/2001.

(CESPE / SIMULADO / 2012)870. A pessoa física ou jurídica que exerça atividade sujeita a controle e fiscalização deverá informar aoDepartamento de Polícia Federal, no prazo máximo de vinte e quatro horas, qualquer suspeita de desvio de

produto químico a que se refere à Lei nº 10.357/2001.

(CESPE / SIMULADO / 2012)871. Os procedimentos realizados no exercício da fiscalização deverão ser formalizados mediante aelaboração de documento próprio.

(CESPE / SIMULADO / 2012)872. Os produtos químicos que não forem regularizados e restituídos no prazo e nas condiçõesestabelecidas neste artigo serão destruídos, alienados ou doados pelo Departamento de Polícia Federal ainstituições de ensino, pesquisa ou saúde pública, após trânsito em julgado da decisão proferida no

respectivo processo administrativo.

(CESPE / SIMULADO / 2012)873. A pessoa física ou jurídica que exerça atividade sujeita a controle e fiscalização deverá informar aoDepartamento de Polícia Federal, no prazo máximo de setenta e duas horas, qualquer suspeita de desvio deproduto químico a que se refere à Lei nº 10.357/2001.

(CESPE / SIMULADO / 2012)874. A pessoa física ou jurídica que cometer qualquer uma das infrações previstas na Lei nº 10.357/2001terá prazo de vinte dias, a contar da data da fiscalização, para sanar as irregularidades verificadas, sem

prejuízo da aplicação de medidas administrativas previstas no art. 14. da Lei nº 10.357/2001.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)875. A pessoa física ou jurídica que, por qualquer motivo, suspender o exercício de atividade sujeita acontrole e fiscalização ou mudar de atividade controlada deverá comunicar a paralisação ou alteração aoDepartamento de Polícia Federal, no prazo de sessenta dias a partir da data da suspensão ou da mudançade atividade.

(CESPE / SIMULADO / 2012)876. Os produtos químicos que forem regularizados e restituídos no prazo e nas condições estabelecidasneste artigo serão destruídos, alienados ou doados pelo Departamento de Polícia Federal a instituições deensino, pesquisa ou saúde pública, após trânsito em julgado da decisão proferida no respectivo processoadministrativo.

(CESPE / SIMULADO / 2012)877. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, cujo fato gerador é o exercíciodo poder de polícia conferido ao Departamento de Polícia Federal para controle e fiscalização das

atividades relacionadas no art. 1º da Lei nº 10.357/2001.

(CESPE / SIMULADO / 2012)878. São isentos do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem prejuízo dasdemais obrigações previstas nesta Lei os órgãos da Administração Pública direta federal, estadual emunicipal.

(CESPE / SIMULADO / 2012)879. Não são isentos do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem prejuízodas demais obrigações previstas nesta Lei as entidades particulares de caráter assistencial, filantrópico e

sem fins lucrativos que comprovem essa condição na forma da lei específica em vigor.

(CESPE / SIMULADO / 2012)880. São isentos do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem prejuízo dasdemais obrigações previstas nesta Lei as instituições públicas de ensino, pesquisa e saúde.

(CESPE / SIMULADO / 2012)881. A Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos será recolhida nos prazos e nas condiçõesestabelecidas em ato do Departamento de Polícia Federal.

(CESPE / SIMULADO / 2012)882. O Fundo Nacional Antidrogas destinará oitenta por cento dos recursos relativos à cobrança da Taxa, àaplicação de multa e à alienação de produtos químicos, ao Departamento de Polícia Federal, para oreaparelhamento e custeio das atividades de controle e fiscalização de produtos químicos e de repressão aotráfico ilícito de drogas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)883. A Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos poderá ser recolhida fora dos prazos, mas nascondições estabelecidas em ato do Departamento de Polícia Federal.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)884. O Fundo Nacional Antidrogas destinará noventa por cento dos recursos relativos à cobrança da Taxa, àaplicação de multa e à alienação de produtos químicos, ao Departamento de Polícia Federal, para oreaparelhamento e custeio das atividades de controle e fiscalização de produtos químicos e de repressão aotráfico ilícito de drogas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)885. O descumprimento das normas estabelecidas nesta Lei, independentemente de responsabilidadepenal, sujeitará os infratores às seguintes medidas administrativas, aplicadas cumulativa ou isoladamente:advertência formal; apreensão do produto químico encontrado em situação irregular; suspensão oucancelamento de licença de funcionamento; revogação da autorização especial; e multa de R$ 2.128,20(dois mil, cento e vinte e oito reais e vinte centavos) a R$ 1.064.100,00 (um milhão, sessenta e quatro mil ecem reais).

(CESPE / SIMULADO / 2012)

886. Na dosimetria da medida administrativa, não poderá ser consideradas a situação econômica, aconduta do infrator, a reincidência, a natureza da infração, a quantidade dos produtos químicosencontrados em situação irregular e as circunstâncias em que ocorreram os fatos.

(CESPE / SIMULADO / 2012)887. A critério da autoridade competente, o recolhimento do valor total da multa arbitrada poderá ser feitoem até cinco parcelas mensais e consecutivas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)888. Constitui infração administrativa exercer qualquer das atividades sujeitas a controle e fiscalização, sem

a devida Licença de Funcionamento ou Autorização Especial do órgão competente.

(CESPE / SIMULADO / 2012)889. Não constitui infração administrativa deixar de cadastrar-se ou licenciar-se no prazo legal.

(CESPE / SIMULADO / 2012)890. Constitui infração administrativa deixar de informar qualquer suspeita de desvio de produto químicocontrolado, para fins ilícitos.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

891. Não constitui infração administrativa deixar de informar no laudo técnico, ou nota fiscal, quando for ocaso, em local visível da embalagem e do rótulo, a concentração do produto químico controlado.

(CESPE / SIMULADO / 2012)892. Não constitui infração administrativa dificultar, de qualquer maneira, a ação do órgão de controle efiscalização.

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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

838. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 6º da Lei. 10.357 de 2001: “Art. 6º Todas as partesenvolvidas deverão possuir licença de funcionamento, exceto quando se tratar de quantidades de produtosquímicos inferiores aos limites a serem estabelecidos em portaria do Ministro de Estado da Justiça.” 

839. COMENTÁRIO: Certo. Está de acordo com o art. 10 Lei. 10.357 de 2001: “A pessoa física ou jurídicaque, por qualquer motivo, suspender o exercício de atividade sujeita a controle e fiscalização ou mudar deatividade controlada deverá comunicar a paralisação ou alteração ao Departamento de Polícia Federal, noprazo de trinta dias a partir da data da suspensão ou da mudança de atividade.” 

840. COMENTÁRIO: Errado. Cuidado, no final da questão tem um detalhe errado, como veremos no art. 1ºda Lei nº 10.357/2001: “Estão sujeitos a controle e fiscalização, na forma prevista nesta Lei, em suafabricação, produção, armazenamento, transformação, embalagem, compra, venda, comercialização,aquisição, posse, doação, empréstimo, permuta, remessa, transporte, distribuição, importação,exportação, reexportação, cessão, reaproveitamento, reciclagem, transferência e utilização, todos osprodutos químicos que possam ser utilizados como insumo na elaboração de substâncias entorpecentes,psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica.” 

841. COMENTÁRIO: Errada. De acordo com o art. 1º, em seu parágrafo 2º da Lei nº 10.357/2001: “Paraefeito de aplicação das medidas de controle e fiscalização previstas nesta Lei, considera-se produto químicoas substâncias químicas e as formulações que as contenham, nas concentrações estabelecidas em portaria,em qualquer estado físico, independentemente do nome fantasia dado ao produto e do uso lícito a que sedestina.” 

842. COMENTÁRIO: Certo. Art. 2º da Lei nº 10.357/2001: “O Ministro de Estado da Justiça, de ofício ou emrazão de proposta do Departamento de Polícia Federal, da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agência

Nacional de Vigilância Sanitária, definirá, em portaria, os produtos químicos a serem controlados e, quandonecessário, promoverá sua atualização, excluindo ou incluindo produtos, bem como estabelecerá oscritérios e as formas de controle.” 

843. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos o art. 3º da Lei nº 10.357/2001: “Compete ao Departamento de

Polícia Federal o controle e a fiscalização dos produtos químicos a que se refere o art. 1 º desta Lei e aaplicação das sanções administrativas decorrentes.” 

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844. COMENTÁRIO: Certo. De acordo com o art. 4º da Lei nº 10.357/2001: “Para exercer qualquer uma das

atividades sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no art. 1 º, a pessoa física ou jurídica deverá secadastrar e requerer licença de funcionamento ao Departamento de Polícia Federal, de acordo com os

critérios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o art. 2 º, independentemente das

demais exigências legais e regulamentares.” 

845. COMENTÁRIO: Certo. Veja o parágrafo 1º do art. 4º da Lei nº 10.357/2001: “As pessoas jurídicas jácadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e fiscalização, deverão providenciar seurecadastramento junto ao Departamento de Polícia Federal, na forma a ser estabelecida em regulamento.”

846. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos o art. 6º da Lei nº 10.357/2001: “Todas as partes envolvidas deverãopossuir licença de funcionamento, exceto quando se tratar de quantidades de produtos químicos inferioresaos limites a serem estabelecidos em portaria do Ministro de Estado da Justiça.” 

847. COMENTÁRIO: Certo. Literalidade do art. 7º da Lei nº 10.357/2001: “Para importar, exportar ou

reexportar os produtos químicos sujeitos a controle e fiscalização, nos termos dos arts. 1 º e 2 º, seránecessária autorização prévia do Departamento de Polícia Federal, nos casos previstos em portaria, sem

prejuízo do disposto no art. 6o e dos procedimentos adotados pelos demais órgãos competentes.” 

848. COMENTÁRIO: Certo. Art. 8º, em seu parágrafo único da Lei nº 10.357/2 001: “Parágrafo único. Osdocumentos que consubstanciam as informações a que se refere este artigo deverão ser arquivados peloprazo de cinco anos e apresentados ao Departamento de Polícia Federal quando solicitados.” 

849. COMENTÁRIO: Certo. De acordo com o art. 3º da Lei nº 10.357/2001: “Compete ao Departamento de

Polícia Federal o controle e a fiscalização dos produtos químicos a que se refere o art. 1 º desta Lei e aaplicação das sanções administrativas decorrentes.” 

850. COMENTÁRIO: Certo. Art. 8º A pessoa jurídica que realizar qualquer uma das atividades a que se

refere o art. 1o da Lei nº 10.357/2001 é obrigada a fornecer ao Departamento de Polícia Federal,periodicamente, as informações sobre suas operações.

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851. COMENTÁRIO: Certo. De acordo com o art. 1º, §2 º Para efeito de aplicação das medidas de controlee fiscalização previstas nesta Lei, considera-se produto químico as substâncias químicas e as formulaçõesque as contenham, nas concentrações estabelecidas em portaria, em qualquer estado físico,independentemente do nome fantasia dado ao produto e do uso lícito a que se destina. Lei nº 10.357/2001

852. COMENTÁRIO: Errado. Serão publicados os mapas e formulários, art. 9º da Lei nº 10.357/2001:

“Art. 9o Os modelos de mapas e formulários necessários à implementação das normas a que se referem osartigos anteriores serão publicados em portaria ministerial.” 

853. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 4º da Lei nº 10.357/2001: “Para exercer qualquer uma

das atividades sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no art. 1 º, a pessoa física ou jurídica deverá secadastrar e requerer licença de funcionamento ao Departamento de Polícia Federal, de acordo com os

critérios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o art. 2 o, independentemente dasdemais exigências legais e regulamentares.” 

854. COMENTÁRIO: Errado. O Ministro de Estado é da Justiça e não da Saúde, como afirma a questão,

vejamos o art. 2º da Lei nº 10.357/2001: “Art. 2º O Ministro de Estado da Justiça, de ofício ou em razão deproposta do Departamento de Polícia Federal, da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agência Nacional deVigilância Sanitária, definirá, em portaria, os produtos químicos a serem controlados e, quando necessário,promoverá sua atualização, excluindo ou incluindo produtos, bem como estabelecerá os critérios e asformas de controle.” 

855. COMENTÁRIO: Certo. Está de acordo com o art. 1º da Lei nº 10.357/2001: “Estão sujeitos a controle efiscalização, na forma prevista nesta Lei, em sua fabricação, produção, armazenamento, transformação,embalagem, compra, venda, comercialização, aquisição, posse, doação, empréstimo, permuta, remessa,transporte, distribuição, importação, exportação, reexportação, cessão, reaproveitamento, reciclagem,transferência e utilização, todos os produtos químicos que possam ser utilizados como insumo naelaboração de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física oupsíquica.” 

856. COMENTÁRIO: Errado. Art. 8º, em seu parágrafo único da Lei nº 10.357/2001: “Parágrafo único. Osdocumentos que consubstanciam as informações a que se refere este artigo deverão ser arquivados peloprazo de cinco anos e apresentados ao Departamento de Polícia Federal quando solicitados.” 

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857. COMENTÁRIO: Errado. Veja o parágrafo 1º do art. 4º da Lei nº 10.357/2001: “As pessoas jurídicas jácadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e fiscalização, deverão providenciar seurecadastramento junto ao Departamento de Polícia Federal, na forma a ser estabelecida em regulamento.” 

858. COMENTÁRIO: Certo. Veja o art. 9º da Lei nº 10.357/2001: “Os modelos de mapas e formuláriosnecessários à implementação das normas a que se referem os artigos anteriores serão publicados emportaria ministerial.” 

859. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 4º da Lei nº 10.357/2001: “Para exercer qualquer uma

das atividades sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no art. 1 º, a pessoa física ou jurídica deverá secadastrar e requerer licença de funcionamento ao Departamento de Polícia Federal, de acordo com os

critérios e as formas a serem estabelecidas na portaria a que se refere o art. 2 º, independentemente dasdemais exigências legais e regulamentares.” 

860. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o §2º do art. 4º da Lei nº 10.357/2001: “A pessoa física ou jurídica que, em caráter eventual, necessitar exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle efiscalização, deverá providenciar o seu cadastro junto ao Departamento de Polícia Federal e requererautorização especial para efetivar as suas operações.” 

861. COMENTÁRIO: Errado. Vejamos o art. 3º da Lei nº 10.357/2001: “Compete ao Departamento de

Polícia Federal o controle e a fiscalização dos produtos químicos a que se refere o art. 1 º desta Lei e aaplicação das sanções administrativas decorrentes.” 

862. COMENTÁRIO: Errado. Art. 8º, em seu parágrafo único da Lei nº 10.357/2001: “Parágrafo único. Os

documentos que consubstanciam as informações a que se refere este artigo deverão ser arquivados peloprazo de cinco anos e apresentados ao Departamento de Polícia Federal quando solicitados.” 

863. COMENTÁRIO: Certo. Vejamos o art. 6º da Lei: “Todas as partes envolvidas deverão possuir licença defuncionamento, exceto quando se tratar de quantidades de produtos químicos inferiores aos limites aserem estabelecidos em portaria do Ministro de Estado da Justiça.” 

864. COMENTÁRIO: Certo. Art. 10 da Lei nº 10.357/2001: “A pessoa física ou jurídica que, por qualquermotivo, suspender o exercício de atividade sujeita a controle e fiscalização ou mudar de atividade

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controlada deverá comunicar a paralisação ou alteração ao Departamento de Polícia Federal, no prazo detrinta dias a partir da data da suspensão ou da mudança de atividade.” 

865. COMENTÁRIO: Certo. De acordo com o §2º do art. 4º da Lei nº 10.357/2001: “ A pessoa física ou jurídica que, em caráter eventual, necessitar exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle efiscalização, deverá providenciar o seu cadastro junto ao Departamento de Polícia Federal e requererautorização especial para efetivar as suas operações.” 

866. COMENTÁRIO: Errado. Veja o parágrafo 1º do art. 4º da Lei nº 10.357/2001: “As pessoas jurídicas jácadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e fiscalização, deverão providenciar seurecadastramento junto ao Departamento de Polícia Federal, na forma a ser estabelecida em regulamento.” 

867. COMENTÁRIO: Errado. Alguns erros foram encontrados e destacados, vejamos o art. 2º da Lei nº10.357/2001: “O Ministro de Estado da Justiça, de ofício ou em razão de proposta do Departamento dePolícia Federal, da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, definirá,em portaria, os produtos químicos a serem controlados e, quando necessário, promoverá sua atualização,excluindo ou incluindo produtos, bem como estabelecerá os critérios e as formas de controle.” 

868. COMENTÁRIO: Errado. Art. 10 da Lei nº 10.357/2001: “A pessoa física ou jurídica que, por qualquermotivo, suspender o exercício de atividade sujeita a controle e fiscalização ou mudar de atividadecontrolada deverá comunicar a paralisação ou alteração ao Departamento de Polícia Federal, no prazo detrinta dias a partir da data da suspensão ou da mudança de atividade.” 

869. COMENTÁRIO: Errado. Está de acordo com o art. 10 Lei. 10.357 de 2001: “A pessoa física ou jurídicaque, por qualquer motivo, suspender o exercício de atividade sujeita a controle e fiscalização ou mudar de

atividade controlada deverá comunicar a paralisação ou alteração ao Departamento de Polícia Federal, noprazo de trinta dias a partir da data da suspensão ou da mudança de atividade.” 

870. COMENTÁRIO: Certo. De acordo com o art. 15 da Lei 10.357 de 2001: “A pessoa física ou jurídica quecometer qualquer uma das infrações previstas nesta Lei terá prazo de trinta dias, a contar da data dafiscalização, para sanar as irregularidades verificadas, sem prejuízo da aplicação de medidas administrativasprevistas no art. 14.” 

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871. COMENTÁRIO: Certo. Está de acordo com o art. 11 da Lei 10.357 de 2001 : “A pessoa física ou jurídicaque exerça atividade sujeita a controle e fiscalização deverá informar ao Departamento de Polícia Federal,no prazo máximo de vinte e quatro horas, qualquer suspeita de desvio de produto químico a que se refereesta Lei.” 

872. COMENTÁRIO: Certo.  Art. 13 da Lei 10.357 de 2001: “Os procedimentos realizados no exercício dafiscalização deverão ser formalizados mediante a elaboração de documento próprio.” 

873. COMENTÁRIO: Certo. De acordo com o art. 15 em seu parágrafo 2º da Lei 10.357 de 2001 : “Osprodutos químicos que não forem regularizados e restituídos no prazo e nas condições estabelecidas nesteartigo serão destruídos, alienados ou doados pelo Departamento de Polícia Federal a instituições de ensino,

pesquisa ou saúde pública, após trânsito em julgado da decisão proferida no respectivo processoadministrativo.” 

874. COMENTÁRIO: Errado. O art. 11 da Lei diz que 10.357 de 2001: “A pessoa física ou jurídica que exerçaatividade sujeita a controle e fiscalização deverá informar ao Departamento de Polícia Federal, no prazomáximo de vinte e quatro horas, qualquer suspeita de desvio de produto químico a que se refere esta Lei.”  

875. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 15 da Lei 10.357 de 2001: “A pessoa física ou jurídica quecometer qualquer uma das infrações previstas nesta Lei terá prazo de trinta dias, a contar da data dafiscalização, para sanar as irregularidades verificadas, sem prejuízo da aplicação de medidas administrativasprevistas no art. 14.” 

876. COMENTÁRIO: Errado. Art. 10 da Lei 10.357 de 2001: “A pessoa física ou jurídica que, por qualquermotivo, suspender o exercício de atividade sujeita a controle e fiscalização ou mudar de atividade

controlada deverá comunicar a paralisação ou alteração ao Departamento de Polícia Federal, no prazo detrinta dias a partir da data da suspensão ou da mudança de atividade.” 

877. COMENTÁRIO: Errado.  De acordo com o art. 15 em seu parágrafo 2º da Lei 10.357 de 2001: “Osprodutos químicos que não forem regularizados e restituídos no prazo e nas condições estabelecidas nesteartigo serão destruídos, alienados ou doados pelo Departamento de Polícia Federal a instituições de ensino,pesquisa ou saúde pública, após trânsito em julgado da decisão proferida no respectivo processoadministrativo.” 

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878. COMENTÁRIO: Certo.  De acordo com o art. 16 da Lei 10.357 de 2001: “Fica instituída a Taxa deControle e Fiscalização de Produtos Químicos, cujo fato gerador é o exercício do poder de polícia conferido

ao Departamento de Polícia Federal para controle e fiscalização das atividades relacionadas no art. 1 o destaLei.” 

879. COMENTÁRIO: Correto. Art. 18 em seu inciso I da Lei 10.357 de 2001: “São isentos do pagamento daTaxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem prejuízo das demais obrigações previstas nestaLei: I – os órgãos da Administração Pública direta federal, estadual e municipal.” 

880. COMENTÁRIO: Errado.  Pois o art. 18 da Lei 10.357 de 2001 diz que são isentos: “São isentos dopagamento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem prejuízo das demais obrigaçõesprevistas nesta Lei: III  – as entidades particulares de caráter assistencial, filantrópico e sem fins lucrativosque comprovem essa condição na forma da le i específica em vigor.” 

881. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o inciso II do art. 18 da Lei 10.357 de 2001 : “São isentosdo pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, sem prejuízo das demaisobrigações previstas nesta Lei: II  –  as instituições públicas de ensino, pesquisa e saúde.” 

882.  COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 20 da Lei 10.357 de 2001: “A Taxa de Controle eFiscalização de Produtos Químicos será recolhida nos prazos e nas condições estabelecidas em ato doDepartamento de Polícia Federal.” 

883. COMENTÁRIO: Correto.  Art. 21, parágrafo único, da Lei 10.357 de 2001: “Parágrafo único. O FundoNacional Antidrogas destinará oitenta por cento dos recursos relativos à cobrança da Taxa, à aplicação de

multa e à alienação de produtos químicos, referidos no caput  deste artigo, ao Departamento de PolíciaFederal, para o reaparelhamento e custeio das atividades de controle e fiscalização de produtos químicos ede repressão ao tráfico ilícito de drogas.” 

884. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 20 da Lei 10.357 de 2001: “A Taxa de Controle eFiscalização de Produtos Químicos será recolhida nos prazos  e nas condições estabelecidas em ato doDepartamento de Polícia Federal.” 

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885. COMENTÁRIO: Errado.  Art. 21, parágrafo único, da Lei 10.357 de 2001 : “Parágrafo único. O FundoNacional Antidrogas destinará oitenta por cento dos recursos relativos à cobrança da Taxa, à aplicação demulta e à alienação de produtos químicos, referidos no caput  deste artigo, ao Departamento de PolíciaFederal, para o reaparelhamento e custeio das atividades de controle e fiscalização de produtos químicos ede repressão ao tráfico ilícito de drogas.” 

886. COMENTÁRIO: Correto.  De acordo com o art. 14 e seus inciso da Lei 10.357 de 2001 : “Odescumprimento das normas estabelecidas nesta Lei, independentemente de responsabilidade penal,sujeitará os infratores às seguintes medidas administrativas, aplicadas cumulativa ou isoladamente: I  – advertência formal; II – apreensão do produto químico encontrado em situação irregular; III  – suspensão oucancelamento de licença de funcionamento; IV  – revogação da autorização especial; e V  – multa de R$2.128,20 (dois mil, cento e vinte e oito reais e vinte centavos) a R$ 1.064.100,00 (um milhão, sessenta e

quatro mil e cem reais).” 

887. COMENTÁRIO: Errado. Serão sim considerados para dosimetria da pena, §1º do art. 14, da Lei 10.357

de 2001: “§ 1o Na dosimetria da medida administrativa, serão consideradas a situação econômica, aconduta do infrator, a reincidência, a natureza da infração, a quantidade dos produtos químicosencontrados em situação irregular e as circunstâncias em que ocorreram os fatos.” 

888. COMENTÁRIO: Certo.  Art. 14, §2º da Lei 10.357 de 2001: “A critério da autoridade competente, orecolhimento do valor total da multa arbitrada poderá ser feito em até cinco parcelas mensais econsecutivas.” 

889. COMENTÁRIO: Correto. Art. 12, inciso V, da Lei 10.357 de 2001: “Constitui infração administrativa: V – exercer qualquer das atividades sujeitas a controle e fiscalização, sem a devida Licença de Funcionamentoou Autorização Especial do órgão competente.” 

890. COMENTÁRIO: Errado. Inciso I do art. 12 da Lei 10.357 de 2001: “Constitui infração administrativa: I  – deixar de cadastrar-se ou licenciar-se no prazo e legal.” 

891. COMENTÁRIO: Correto. Inciso VII do art. 12 da Lei 10.357 de 2001: “Constitui infração administrativa:VII – deixar de informar qualquer suspeita de desvio de produto químico controlado, para fins ilícitos.

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892. COMENTÁRIO: Errado. Inciso XI do art. 12 da Lei 10.357 de 2001: “Constitui infração administrativa: XI – deixar de informar no laudo técnico, ou nota fiscal, quando for o caso, em local visível da embalagem e dorótulo, a concentração do produto químico controlado.” 

55. Errado. Inciso XIII do art. 12 da Lei 10.357 de 2001: “Constitui infração administrativa: XIII – dificultar, dequalquer maneira, a ação do órgão de controle e fiscalização.” GABARITO DEFINITIVO: E

UNIDADE 3

Lei nº 6.815/1980

3.1 Define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional deImigração 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)

893. A posse ou a propriedade de bens no Brasil confere ao estrangeiro o direito de obter visto de qualquernatureza, ou autorização de permanência no território nacional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)894. A concessão do visto permanente poderá ficar condicionada, por prazo não-superior a 3 anos, aoexercício de atividade certa e à fixação em região determinada do território nacional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)895. Na aplicação desta Lei atender-se-á precipuamente à segurança nacional, à organização institucional,aos interesses políticos, sócio-econômicos e culturais do Brasil, bem assim à defesa do trabalhador

nacional.(CESPE / SIMULADO / 2012)

896. A concessão do visto, a sua prorrogação ou transformação nem sempre ficarão condicionadas aosinteresses nacionais.

(CESPE / SIMULADO / 2012)897. Ao estrangeiro que pretenda entrar no território nacional poderá ser concedido visto de trânsito.

(CESPE / SIMULADO / 2012)898. O visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha deentrar em território nacional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)899. O visto de trânsito é válido para uma estada de até dez dias improrrogáveis e uma só entrada.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)900. O visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou devisita, assim considerado aquele que não tenha finalidade imigratória, nem intuito de exercício de atividaderemunerada.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

901. O prazo de validade do visto de turista será de até cinco anos, fixado pelo Ministério das RelaçõesExteriores, dentro de critérios de reciprocidade, e proporcionará múltiplas entradas no País, com estadasnão excedentes a noventa dias, prorrogáveis por igual período, totalizando o máximo de cento e oitentadias por ano. 

(CESPE / SIMULADO / 2012)902. Ao estrangeiro que pretenda entrar no território nacional poderá ser concedido visto de turista

(CESPE / SIMULADO / 2012)903. O visto de trânsito é válido para uma estada de até vinte dias improrrogáveis e uma só entrada.

(CESPE / SIMULADO / 2012)904. O Ministério das Relações Exteriores definirá os casos de concessão, prorrogação ou dispensa dosvistos diplomáticos, oficial e de cortesia.

(CESPE / SIMULADO / 2012)905. Ao natural de país limítrofe, domiciliado em cidade contígua ao território nacional, respeitados osinteresses da segurança nacional, poder-se-á permitir a entrada nos municípios fronteiriços a seurespectivo país, desde que apresente prova de identidade.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

906. A concessão do visto, a sua prorrogação ou transformação ficarão sempre condicionadas aosinteresses nacionais.

(CESPE / SIMULADO / 2012)907. O visto de trânsito é válido para uma estada de até dez dias prorrogáveis e uma só entrada.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

893. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 6º da Lei nº 6.815 de 1980: “A posse ou a propriedade debens no Brasil não confere ao estrangeiro o direito de obter visto de qualquer natureza, ou autorização depermanência no território nacional.” 

864. COMENTÁRIO: Errado. O artigo 18 da Lei nº 6.815 de 1980 diz que são cinco anos: “ A concessão dovisto permanente poderá ficar condicionada, por prazo não-superior a 5 (cinco) anos, ao exercício deatividade certa e à fixação em região determinada do território nacional.” 

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895. COMENTÁRIO: Correto.  Art. 2º da Lei nº 6.815 de 1980: “Na aplicação desta Lei atender-se-áprecipuamente à segurança nacional, à organização institucional, aos interesses políticos, sócio-econômicose culturais do Brasil, bem assim à defesa do trabalhador nacional.”  

896. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 3º da Lei nº 6.815 de 1980: “A concessão do visto, a suaprorrogação ou transformação ficarão sempre condicionadas aos interesses nacionais.” 

897. COMENTÁRIO: Correto. Art. 4º, inciso I da Lei nº 6.815 de 1980: “Ao estrangeiro que pretenda entrarno território nacional poderá ser concedido visto: I - de trânsito.” 

898. COMENTÁRIO: Errado. O correto seria o visto de trânsito, de acordo com o art. 8º da Lei nº 6.815 de1980: “O visto de trânsito poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha deentrar em território nacional.” 

899. COMENTÁRIO: Correto. Art. 8º, §1º, da Lei nº 6.815 de 1980: “O visto de trânsito é válido para umaestada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e uma só entrada.” 

900. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 9º da Lei nº 6.815 de 1980: “O visto de turista poderá serconcedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativo ou de visita, assim considerado aqueleque não tenha finalidade imigratória, nem intuito de exercício de atividade remunerada.”  

901. COMENTÁRIO: Correto. Está totalmente de acordo com o art. 12 da Lei nº 6.815 de 1980: “O prazo devalidade do visto de turista será de até cinco anos, fixado pelo Ministério das Relações Exteriores, dentro de

critérios de reciprocidade, e proporcionará múltiplas entradas no País, com estadas não excedentes anoventa dias, prorrogáveis por igual período, totalizando o máximo de cento e oitenta dias por ano.”

902. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 4º, inciso II, da Lei nº 6.815 de 1980: “Ao estrangeiro quepretenda entrar no território nacional poderá ser concedido visto: II - de turista.” 

903. COMENTÁRIO: Errado. Art. 8º, §1º, da Lei nº 6.815 de 1980: “O visto de trânsito é válido para umaestada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e uma só entrada.” 

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904. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 19 da Lei nº 6.815 de 1980: “O Ministério das RelaçõesExteriores definirá os casos de concessão, prorrogação ou dispensa dos vistos diplomáticos, oficial e decortesia.”

905. COMENTÁRIO: Correto. Art. 21da Lei nº 6.815 de 1980: “Ao natural de país limítrofe, domiciliado emcidade contígua ao território nacional, respeitados os interesses da segurança nacional, poder-se-á permitira entrada nos municípios fronteiriços a seu respectivo país, desde que apresente prova de identidade.”

906. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 3º da Lei nº 6.815 de 1980: “A concessão do visto, asua prorrogação ou transformação ficarão sempre condicionadas aos interesses nacionais.” 

907. COMENTÁRIO: Errado. Art. 8º, §1º, da Lei nº 6.815 de 1980: “O visto de trânsito é válido para umaestada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e uma só entrada.” 

UNIDADE 4

Lei nº 11.343/2006 

4.1 Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad); prescrevemedidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários edependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e aotráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências (apenas aspectos penais eprocessuais penais) 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)908. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão conceder benefícios às instituiçõesprivadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e dodependente de drogas encaminhados por órgão oficial.

(CESPE / SIMULADO / 2012)909. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6º do art. 28, da Lei nº11.343/2006, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, emquantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um,segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maiorsalário mínimo.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)910. Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e aexploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada ahipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, dasNações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente

ritualístico-religioso.(CESPE / SIMULADO / 2012)

911. Não pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos no caput do artigo2º da Lei nº 11.343/2006, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazopredeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)912. São princípios do Sisnad a adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência ea natureza complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social deusuários e dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)913. A organização do Sisnad assegura a orientação central e a execução descentralizada das atividadesrealizadas em seu âmbito, apenas nas esferas federal, estadual e municipal e se constitui matéria definidano regulamento desta Lei.

(CESPE / SIMULADO / 2012)914. As instituições com atuação nas áreas da atenção à saúde e da assistência social que atendamusuários ou dependentes de drogas não devem comunicar ao órgão competente do respectivo sistemamunicipal de saúde os casos atendidos e os óbitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas,

conforme orientações emanadas da União.

(CESPE / SIMULADO / 2012)915. As atividades de prevenção do uso indevido de drogas dirigidas à criança e ao adolescente deverãoestar em consonância com as diretrizes emanadas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e doAdolescente - Conanda.

(CESPE / SIMULADO / 2012)916. Constituem atividades de atenção ao usuário e dependente de drogas e respectivos familiares, paraefeito da Lei nº 11.343/2006, aquelas que visem à melhoria da qualidade de vida e à redução dos riscos e

dos danos associados ao uso de drogas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)917. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão conceder benefícios àsinstituições privadas que desenvolverem programas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e dodependente de drogas encaminhados por órgão oficial.

(CESPE / SIMULADO / 2012)918. O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem cumprindopena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à

sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário.

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1.000 QUESTÕES COMENTADAS - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012

(CESPE / SIMULADO / 2012)919. Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidadeda substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais epessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.

(CESPE / SIMULADO / 2012)920. Constituem atividades de prevenção do uso indevido de drogas, para efeito da Lei nº 11.343/2006,aquelas direcionadas para a redução dos fatores de vulnerabilidade e risco e para a promoção e ofortalecimento dos fatores de proteção.

(CESPE / SIMULADO / 2012)921. Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidadeda substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais epessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.

(CESPE / SIMULADO / 2012)922. A prestação de serviços à comunidade não poderá ser cumprida em programas comunitários,entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados semfins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação deusuários e dependentes de drogas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)923. O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente,estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado.

(CESPE / SIMULADO / 2012)924. É dispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabricar, transformar,preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, transportar, expor,oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinadaà sua preparação, observadas as demais exigências legais.

(CESPE / SIMULADO / 2012)925. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processocriminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial doproduto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.  

(CESPE / SIMULADO / 2012)926. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente de casofortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infraçãopenal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordocom esse entendimento.

(CESPE / SIMULADO / 2012)927. Os veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte, os maquinários,utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza, utilizados para a prática dos crimes definidos

nesta Lei, após a sua regular apreensão, ficarão sob custódia da autoridade de polícia judiciária, excetuadasas armas, que serão recolhidas na forma de legislação específica.

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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

908. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 24 da Lei nº 11.343/2006: “A União, os Estados, oDistrito Federal e os Municípios poderão conceder benefícios às instituições privadas que desenvolveremprogramas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e do dependente de drogas encaminhados

por órgão oficial.” 

909. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 24 da Lei nº 11.343/2006: “Na imposição da medida

educativa a que se refere o inciso II do § 6odo art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixaráo número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem),atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3(três) vezes o valor do maior salário mínimo.” 

910. COMENTÁRIO: Correto. Art. 2º da Lei nº 11.343/2006: “Ficam proibidas, em todo o território nacional,as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quaispossam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar,bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.” 

911. COMENTÁRIO: Errado.  A União pode si autorizar plantios. Parágrafo único do art. 2º da Lei nº11.343/2006: “Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetaisreferidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazopredeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas.”

912. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o inciso IX do art. 4º da Lei nº 11.343/2006: “São princípios doSisnad: IX - a adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a naturezacomplementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e

dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.” 

913. COMENTÁRIO: Errado.  Inclusive âmbito distrital, art. 7º da Lei nº 11.343/2006: “ A organização doSisnad assegura a orientação central e a execução descentralizada das atividades realizadas em seu âmbito,nas esferas federal, distrital, estadual e municipal e se constitui matéria definida no regulamento destaLei.” 

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914. COMENTÁRIO: Errado. Devem sim comunicar, de acordo com o art. 16, da Lei nº 11.343/2006: “Asinstituições com atuação nas áreas da atenção à saúde e da assistência social que atendam usuários oudependentes de drogas devem comunicar ao órgão competente do respectivo sistema municipal de saúdeos casos atendidos e os óbitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas, conforme orientaçõesemanadas da União.” 

915. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 18, § único, da Lei nº 11.343/2006: “Parágrafo único. Asatividades de prevenção do uso indevido de drogas dirigidas à criança e ao adolescente deverão estar emconsonância com as diretrizes emanadas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente -Conanda.” 

916. COMENTÁRIO: Correto.  Literalidade do art. 20 da Lei nº 11.343/2006: “Constituem atividades deatenção ao usuário e dependente de drogas e respectivos familiares, para efeito desta Lei, aquelas quevisem à melhoria da qualidade de vida e à redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas.” 

917. COMENTÁRIO: Errado. Poderão sim conceder, art. 24 da Lei nº 11.343/2006: “A União, os Estados, oDistrito Federal e os Municípios poderão conceder benefícios às instituições privadas que desenvolveremprogramas de reinserção no mercado de trabalho, do usuário e do dependente de drogas encaminhadospor órgão oficial.” 

918. COMENTÁRIO: Correto. Art. 26 da Lei nº 11.343/2006: “O usuário e o dependente de drogas que, emrazão da prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos amedida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistemapenitenciário.” 

919. COMENTÁRIO: Correto. Art. 28 do §2º da Lei nº 11.343/2006: “Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e àscondições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aosantecedentes do agente.” 

920. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 18 da Lei nº 11.343/2006: “Constituem atividades deprevenção do uso indevido de drogas, para efeito desta Lei, aquelas direcionadas para a redução dosfatores de vulnerabilidade e risco e para a promoção e o fortalecimento dos fatores de proteção.” 

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921. COMENTÁRIO: Correto. Art. 28, §2º da Lei nº 11.343/2006: “Para determinar se a droga destinava-sea consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e àscondições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aosantecedentes do agente.” 

922. COMENTÁRIO: Errado.  Poderá sim ser cumprida, de acordo com o §5º do art. 28 do Lei nº11.343/2006: “A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários,entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados semfins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação deusuários e dependentes de drogas.” 

923. COMENTÁRIO: Correto. Art. 28, §7º da Lei nº 11.343/2006: “O juiz determinará ao Poder Público quecoloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmenteambulatorial, para tratamento especializado.” 

924. COMENTÁRIO: Errado.  É indispensável a licença prévia, art. 31, da Lei nº 11.343/2006: “Éindispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair, fabricar, transformar,preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter, transportar, expor,oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada

à sua preparação, observadas as demais exigências legais.” 

925. COMENTÁRIO: Correto.  Art. 41 da Lei nº 11.343/2006:  “O indiciado ou acusado que colaborarvoluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autoresou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terápena reduzida de um terço a dois terços.” 

926. COMENTÁRIO: Correto. Art. 45, da Lei nº 11.343/2006: “É isento de pena o agente que, em razão dadependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo daação ou da omissão, qualquer que tenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entendero caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.” 

927. COMENTÁRIO: Correto.  Art. 62 da Lei nº 11.343/2006: “Os veículos, embarcações, aeronaves equaisquer outros meios de transporte, os maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer

natureza, utilizados para a prática dos crimes definidos nesta Lei, após a sua regular apreensão, ficarão sobcustódia da autoridade de polícia judiciária, excetuadas as armas, que serão recolhidas na forma delegislação específica.” 

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UNIDADE 5

Lei nº 4.898/1965 

5.1 Direito de representação e processo de responsabilidade administrativa civil epenal, nos casos de abuso de autoridade (apenas aspectos penais e processuais penais) 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)928. A representação será feita em duas vias e conterá a exposição do fato constitutivo do abuso deautoridade, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado e o rol de testemunhas, nomáximo de duas, se as houver.

(CESPE / SIMULADO / 2012)929. O direito de representação será exercido por meio de petição será dirigida à autoridade superior quetiver competência legal para aplicar, à autoridade civil ou militar culpada, a respectiva sanção.

(CESPE / SIMULADO / 2012)930. Não constitui abuso de autoridade qualquer atentado à liberdade de locomoção.

(CESPE / SIMULADO / 2012)931. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado ao livre exercício do culto religioso.

(CESPE / SIMULADO / 2012)932. Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, denatureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

(CESPE / SIMULADO / 2012)933. O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa e penal, somente.

(CESPE / SIMULADO / 2012)934. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquercategoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de

natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

(CESPE / SIMULADO / 2012)935. Recebida a representação em que for solicitada a aplicação de sanção administrativa, a autoridadecivil ou militar competente não poderá determinar a instauração de inquérito para apurar o fato.

(CESPE / SIMULADO / 2012)936. A sanção aplicada será anotada na ficha funcional da autoridade civil ou militar.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

937. Apresentada ao Ministério Público a representação da vítima, aquele, no prazo de vinte e quatrohoras, denunciará o réu, desde que o fato narrado constitua abuso de autoridade, e requererá ao Juiz a suacitação, e, bem assim, a designação de audiência de instrução e julgamento.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)938. Simultaneamente com a representação dirigida à autoridade administrativa ou independentementedela, poderá ser promovida pela vítima do abuso, a responsabilidade civil ou penal ou ambas, daautoridade culpada.

(CESPE / SIMULADO / 2012)939. A ação penal será iniciada, dependentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia doMinistério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

(CESPE / SIMULADO / 2012)940. Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquercategoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções denatureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a três anos.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

941. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia requerer o arquivamento darepresentação, o Juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa darepresentação ao Procurador-Geral e este oferecerá a denúncia, ou designará outro órgão do MinistérioPúblico para oferecê-la ou insistirá no arquivamento, ao qual só então deverá o Juiz atender.

(CESPE / SIMULADO / 2012)942. A hora marcada, o Juiz mandará que o porteiro dos auditórios ou o oficial de justiça declare aberta aaudiência, apregoando em seguida o réu, as testemunhas, o perito, o representante do Ministério Públicoou o advogado que tenha subscrito a queixa e o advogado ou defensor do réu.

(CESPE / SIMULADO / 2012)943. Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo fixado nesta lei, será admitida açãoprivada. O órgão do Ministério Público poderá, porém, aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúnciasubstitutiva e intervir em todos os termos do processo, interpor recursos e, a todo tempo, no caso denegligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

(CESPE / SIMULADO / 2012)944. A audiência de instrução e julgamento será pública, se contrariamente não dispuser o Juiz, e realizar-se-á em dia útil, entre oito e dezoito horas, na sede do Juízo ou, excepcionalmente, no local que o Juizdesignar.

(CESPE / SIMULADO / 2012)945. Depois de ouvidas as testemunhas e o perito, o Juiz dará a palavra sucessivamente, ao MinistérioPúblico ou ao advogado que houver subscrito a queixa e ao advogado ou defensor do réu, pelo prazo dequinze minutos para cada um, prorrogável por mais dez, a critério do Juiz.

(CESPE / SIMULADO / 2012)946. Do ocorrido na audiência o escrivão lavrará no livro próprio, ditado pelo Juiz, termo que não conteráos depoimentos, pois desnecessários, e as alegações da acusação e da defesa, os requerimentos e, porextenso, os despachos e a sentença.

(CESPE / SIMULADO / 2012)947. Subscreverão o termo o Juiz, o representante do Ministério Público ou o advogado que houversubscrito a queixa, o advogado ou defensor do réu e o escrivão.

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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

928. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 2º parágrafo único da Lei nº 4.898/ 1965: “Parágrafoúnico. A representação será feita em duas vias e conterá a exposição do fato constitutivo do abuso deautoridade, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado e o rol de testemunhas, no

máximo de três, se as houver.” 

928. COMENTÁRIO: Correto. Art. 2º, da Lei nº 4.898/1965: “O direito de representação será exercido pormeio de petição: a) dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para aplicar, à autoridadecivil ou militar culpada, a respectiva sanção.” 

930. COMENTÁRIO: Errado. Constitui sim abuso de autoridade de acordo com o art. 3º, da Lei nº4.898/1965: “Constitui abuso de autoridade qualquer atentado: a) à liberdade de locomoção.” 

931. COMENTÁRIO: Correto.  De acordo com o art. 3º, da Lei nº 4.898/1965: “Constitui abuso deautoridade qualquer atentado: e) ao livre exercício do culto religioso.” 

932. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 5º da Lei nº 4.898/1965: “Considera-se autoridade, paraos efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda quetransitoriamente e sem remuneração.” 

933. COMENTÁRIO: Errado. A sanção civil também está elencada. Art. 6º da Lei nº 4.898/1965: “O abusode autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.” 

934. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o §5º do art. 6º da Lei nº 4.898/1965 : “Quando o abuso forcometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada apena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar nomunicípio da culpa, por prazo de um a cinco anos.” 

935. COMENTÁRIO: Errado. Poderá sim determinará a instauração de inquérito de acordo com o art. 7º daLei nº 4.898/1965: “recebida a representação em que for solicitada a aplicação de sanção administrativa, a

autoridade civil ou militar competente determinará a instauração de inquérito para apurar o fato.” 

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936. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 8º da Lei nº 4.898/1965: “A sanção aplicada seráanotada na ficha funcional da autoridade civil ou militar.”

937. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 13 da Lei nº 4.898/1965 o prazo será de 48 horas: “ aoMinistério Público a representação da vítima, aquele, no prazo de quarenta e oito horas, denunciará o réu,desde que o fato narrado constitua abuso de autoridade, e requererá ao Juiz a sua citação, e, bem assim, adesignação de audiência de instrução e julgamento.” 

938. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 9º da Lei nº 4.898/1965: “Simultaneamente com arepresentação dirigida à autoridade administrativa ou independentemente dela, poderá ser promovidapela vítima do abuso, a responsabilidade civil ou penal ou ambas, da autoridade culpada.” 

939. COMENTÁRIO: Errado. É independentemente de inquérito policial, art. 12 da Lei nº 4.898/1965: “ . Aação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia doMinistério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.” 

940. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o §5º do art. 6º da Lei nº 4.898/1965 : “Quando o abuso for

cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada apena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar nomunicípio da culpa, por prazo de um a cinco anos.” 

941. COMENTÁRIO: Correto.  De acordo com o art. 15 da Lei nº 4.898/1965: “Se o órgão do MinistérioPúblico, ao invés de apresentar a denúncia requerer o arquivamento da representação, o Juiz, no caso deconsiderar improcedentes as razões invocadas, fará remessa da representação ao Procurador-Geral e esteoferecerá a denúncia, ou designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou insistirá no

arquivamento, ao qual só então deverá o Juiz atender.” 

942. COMENTÁRIO: Correto. Vejamos o art. 19 da Lei nº 4.898/1965: “A hora marcada, o Juiz mandará queo porteiro dos auditórios ou o oficial de justiça declare aberta a audiência, apregoando em seguida o réu,as testemunhas, o perito, o representante do Ministério Público ou o advogado que tenha subscrito aqueixa e o advogado ou defensor do réu.” 

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943. COMENTÁRIO: Correto.  De acordo com o art. 16 da Lei nº 4.898/1965: “Se o órgão do MinistérioPúblico não oferecer a denúncia no prazo fixado nesta lei, será admitida ação privada. O órgão doMinistério Público poderá, porém, aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva e intervir emtodos os termos do processo, interpor recursos e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante,retomar a ação como parte principal.” 

944. COMENTÁRIO: Errado. Início às 10 horas, art. 21 da Lei nº 4.898/1965: “A audiência de instrução e julgamento será pública, se contrariamente não dispuser o Juiz, e realizar-se-á em dia útil, entre dez (10) edezoito (18) horas, na sede do Juízo ou, excepcionalmente, no local que o Juiz designar.”  

945. COMENTÁRIO: Correto.  Está de acordo com o art. 23 da Lei nº 4.898/1965 : “Depois de ouvidas as

testemunhas e o perito, o Juiz dará a palavra sucessivamente, ao Ministério Público ou ao advogado quehouver subscrito a queixa e ao advogado ou defensor do réu, pelo prazo de quinze minutos para cada um,prorrogável por mais dez (10), a critério do Juiz.” 

946. COMENTÁRIO: Errado. A questão está bem equivocada, art. 25 da Lei nº 4.898/1965: “Do ocorrido naaudiência o escrivão lavrará no livro próprio, ditado pelo Juiz, termo que conterá, em resumo, osdepoimentos e as alegações da acusação e da defesa, os requerimentos e, por extenso, os despachos e asentença.” 

947. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 23 da Lei nº 4.898/1965: “Subscreverão o termo o Juiz, orepresentante do Ministério Público ou o advogado que houver subscrito a queixa, o advogado ou defensordo réu e o escrivão.” 

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UNIDADE 6

Lei nº 9.455/1997 

6.1 Define os crimes de tortura e dá outras providências (apenas aspectos penais eprocessuais penais) 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)948. Constitui crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou deterceira pessoa.

(CESPE / SIMULADO / 2012)949. O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

(CESPE / SIMULADO / 2012)950. Constitui crime de tortura submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego deviolência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal oumedida de caráter preventivo.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

948. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 1º da Lei nº 9.455/1997 : “Constitui crime detortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físicoou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa” 

949. COMENTÁRIO: Correto. Art. 1º em seu §6º da Lei: “§ 6º O crime de tortura é inafiançável einsuscetível de graça ou anistia.” 

950. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 1º em seu inciso II da Lei: “ Constitui crime detortura: II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou graveameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráterpreventivo.” 

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UNIDADE 7

Lei nº 8.069/1990 

7.1 Estatuto da Criança e do Adolescente (apenas aspectos penais e processuaispenais) 

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)951. Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, somente por ação,aos seus direitos fundamentais.

(CESPE / SIMULADO / 2012)952. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente poderão vir a sercomunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.

(CESPE / SIMULADO / 2012)953. Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ouinstitucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade

 judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar,decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em famíliasubstituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

951. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 5º da Lei nº 8.069/1990: “Nenhuma criança ouadolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldadee opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitosfundamentais.” 

952. COMENTÁRIO: Errado. O art. 13 é bem claro quando diz que serão obrigatoriamente comunicado osmaus-tratos ao Conselho Tutelar: “Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ouadolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, semprejuízo de outras providências legais.” 

953. COMENTÁRIO: Correto.  Está de acordo com o parágrafo 1º do art. 19 da Lei nº 8.069/1990: “Todacriança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua

situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, combase em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de formafundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer

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das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.” 

UNIDADE 8Lei nº 10.826/2003 

8.1 Estatuto do Desarmamento (apenas aspectos penais e processuais penais)

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)

954. As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte devalores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivasempresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições deuso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e aautorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa.

(CESPE / SIMULADO / 2012)955. O Sistema Nacional de Armas significa: Sinarm, é instituído no Ministério da Justiça, no âmbito daPolícia Federal, e tem circunscrição em todo o território nacional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)956. Ao Sinarm compete cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outrasocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, exceto as decorrentes de fechamento de empresasde segurança privada e de transporte de valores.

(CESPE / SIMULADO / 2012)957. Ao Sinarm compete informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal osregistros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter ocadastro atualizado para consulta.

(CESPE / SIMULADO / 2012)958. É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.

(CESPE / SIMULADO / 2012)959. O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormenteestabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo transferível esta autorização.

(CESPE / SIMULADO / 2012)960. A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e naquantidade estabelecida no regulamento desta Lei nº 10.826/2003. 

(CESPE / SIMULADO / 2012)961. A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente por essas

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mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem vendidas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)962. Ao Sinarm compete cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões deraiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente

realizados pelo fabricante.

(CESPE / SIMULADO / 2012)963. A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda àautoridade competente, como também a manter banco de dados com todas as características da arma ecópia dos documentos previstos neste artigo.

(CESPE / SIMULADO / 2012)964. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, mesmo para os casos previstos emlegislação própria e para os integrantes das Forças Armadas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)965. A autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formaçãofuncional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência demecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei nº10.826/2003, observada a supervisão do Ministério da Justiça.

(CESPE / SIMULADO / 2012)966. As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte devalores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas

empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições deuso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e aautorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa.

(CESPE / SIMULADO / 2012)967. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos emlegislação própria e para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividadesesportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei nº 10.826/2003,observando-se, no que couber, a legislação ambiental.

(CESPE / SIMULADO / 2012)968. O proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valoresresponderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Lei nº 10.826/2003, sem prejuízo dasdemais sanções administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à PolíciaFederal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições queestejam sob sua guarda, nas primeiras quarenta e oito horas depois de ocorrido o fato.

(CESPE / SIMULADO / 2012)969. O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seuproprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou

dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legalpelo estabelecimento ou empresa. 

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(CESPE / SIMULADO / 2012)970. Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurançade cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos doregulamento desta Lei nº 10.826/2003, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo paracolecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional

oficial de tiro realizada no território nacional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)971. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é decompetência da Polícia Federal e somente será concedida antes autorização do Sinarm.

(CESPE / SIMULADO / 2012)972. A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficáciacaso o portador dela seja detido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substânciasquímicas ou alucinógenas.

(CESPE / SIMULADO / 2012)973. Não se equipara à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma deprestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência.

(CESPE / SIMULADO / 2012)974. Todas as munições comercializadas no País deverão estar acondicionadas em embalagens com sistemade código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do adquirente,entre outras informações definidas pelo regulamento desta Lei nº 10.826/2003.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

954. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 7º da Lei nº 10.826/2003 : “As armas de fogoutilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas naforma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somentepodendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagemestabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidospela Polícia Federal em nome da empresa.” 

955. COMENTÁRIO: Correta. É exatamente do que trata o art. 1º da Lei nº 10.826/2003: “O SistemaNacional de Armas  – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, temcircunscrição em todo o território nacional.” 

956. COMENTÁRIO: Errado. Não é salvo as decorrentes de fechamento de empresas, mas sim, inclusive,

como podemos observar no art. 2º em seu inciso IV da Lei nº 10.826/2003: “Art. 2o Ao Sinarm compete: IV

 – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis dealterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e detransporte de valores.” 

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957. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 2º em seu inciso XI da Lei nº 10.826/2003 : “AoSinarm compete: XI  – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal osregistros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter ocadastro atualizado para consulta.” 

958. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 3º da Lei nº 10.826/2003: “É obrigatório o registro dearma de fogo no órgão competente.” 

959. COMENTÁRIO: Errado. É intransferível, e não transferível. Art. 4º, §1º, da Lei nº 10.826/2003 : “OSinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormenteestabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.” 

960. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 4º, §2º, da Lei nº 10.826/2003: “A aquisição de muniçãosomente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida noregulamento desta Lei.” 

961. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o §4º, do art. 4º da Lei nº 10.826/2003: “A empresa que

comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficandoregistradas como de sua propriedade enquanto não forem vendidas.” 

962. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o inciso X do art. 2º da Lei nº 10.826/2003: “Ao Sinarmcompete: X – cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento ede microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelofabricante.” 

963. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 4º, §3º da Lei nº 10.826/2003: “A empresa quecomercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridadecompetente, como também a manter banco de dados com todas as características da arma e cópia dosdocumentos previstos neste artigo.”

964. COMENTÁRIO: Errado. O inciso I é uma ressalva, art. 6º da Lei nº 10.826/2003: “É proibido o porte de

arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: I  – os integrantes das Forças Armadas.” 

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965. COMENTÁRIO: Correto. Art. 6º do §3º da Lei nº 10.826/2003: “A autorização para o porte de arma defogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes emestabelecimentos de ensino de atividade policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de controleinterno, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a supervisão do Ministério daJustiça.”

966. COMENTÁRIO: Correto. Art. 7º da Lei nº 10.826/2003: “As armas de fogo utilizadas pelos empregadosdas empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da lei, serão depropriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quandoem serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgãocompetente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal emnome da empresa.” 

967. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 6º em seu inciso IX da Lei nº 10.826/2003: “Éproibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislaçãoprópria e para: IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividadesesportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no quecouber, a legislação ambiental.” 

968. COMENTÁRIO: Errado. São 24 horas e não 48 horas do art. 7º, §1º da Lei nº 10.826/2003 : “Oproprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de transporte de valoresresponderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sançõesadministrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda,furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob suaguarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.” 

969. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 5º da Lei nº 10.826/2003: “O certificado de Registro de

Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma defogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seulocal de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa. ”

970. COMENTÁRIO: Correto. Art. 9º da Lei nº 10.826/2003: “Compete ao Ministério da Justiça aautorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ousediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e aconcessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de

representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional.” 

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971. COMENTÁRIO: Errado. A autorização deve ser após a autorização do Sinam, art. 10 da Lei nº10.826/2003: “A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional,é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.”

972. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 10, §2º da Lei nº 10.826/2003 : “A autorização de portede arma de fogo, prevista neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o portador dela sejadetido ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.” 

973. COMENTÁRIO: Errado. Existe equiparação sim, vejamos o parágrafo único do art. 17 da Lei nº10.826/2003: “Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo,qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o

exercido em residência.” 

974. COMENTÁRIO: Correto. Literalidade do art. 23 em seu §1º da Lei nº 10.826/2003: “Todas as muniçõescomercializadas no País deverão estar acondicionadas em embalagens com sistema de código de barras,gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e do adquirente, entre outrasinformações definidas pelo regulamento desta Lei.”

UNIDADE 9

Lei nº 9.605/1998

9.1 Lei dos Crimes Ambientais (apenas aspectos penais e processuais penais)

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)975. Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos na Lei nº 9.605/1998, incidenas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, omembro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa

 jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agirpara evitá-la.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

976. As pessoas jurídicas serão responsabilizadas apenas administrativa e penalmente conforme o dispostonesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual,ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)977. Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo aoressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

978. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando aculpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos eas circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação eprevenção do crime.

(CESPE / SIMULADO / 2012)979. A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas onerosas juntoa parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública outombada, na restauração desta, se possível.

(CESPE / SIMULADO / 2012)980. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o PoderPúblico, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações,pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.

(CESPE / SIMULADO / 2012)981. A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescriçõeslegais.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

982. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privadacom fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentose sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que forcondenado o infrator.

(CESPE / SIMULADO / 2012)983. O recolhimento domiciliar não baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado,que deverá, sem vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendorecolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradiahabitual, conforme estabelecido na sentença condenatória.

(CESPE / SIMULADO / 2012)984. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos decondenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos.

(CESPE / SIMULADO / 2012)985. A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor mínimo para reparação dos danoscausados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

986. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o PoderPúblico, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações,pelo prazo de três anos, no caso de crimes dolosos, e de cinco anos, no de crimes culposos.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)987. A suspensão de atividades será aplicada quando estas estiverem obedecendo às disposições legais ouregulamentares, relativas à proteção do meio ambiente.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

988. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ouocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio seráconsiderado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)989. Verificada a infração, não serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivosautos.

(CESPE / SIMULADO / 2012)990. São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e

quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentrodos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.

(CESPE / SIMULADO / 2012)991. Entende-se por Unidades de Conservação de Proteção Integral as Estações Ecológicas, as ReservasBiológicas, os Parques Nacionais, os Monumentos Naturais e os Refúgios de Vida Silvestre.

(CESPE / SIMULADO / 2012)992. A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção no interior das Unidades deConservação de Proteção Integral será considerada circunstância agravante para a fixação da pena.

(CESPE / SIMULADO / 2012)993. A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção no interior das Unidades deConservação de Uso Sustentável será considerada circunstância agravante para a fixação da pena.

(CESPE / SIMULADO / 2012)994. Constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ouprivado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelolocatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgãocompetente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais

responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional.

(CESPE / SIMULADO / 2012)995. São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processoadministrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente -SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos,do Ministério da Marinha.

(CESPE / SIMULADO / 2012)996. Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas,

alternativamente, as sanções a elas cominadas.

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(CESPE / SIMULADO / 2012)997. O pagamento de multa imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Federal ou Territórios substitui amulta federal na mesma hipótese de incidência.

(CESPE / SIMULADO / 2012)

998. Para a consecução dos fins visados nesta Lei e especialmente para a reciprocidade da cooperaçãointernacional, deve ser mantido sistema de comunicações apto a facilitar o intercâmbio rápido e seguro deinformações com órgãos de outros países.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

975. COMENTÁRIO: Correto. Está de acordo com o art. 2º da Lei nº 9.605/1998 : “Quem, de qualquerforma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, namedida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão

técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da condutacriminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.” 

976. COMENTÁRIO: Errado. Serão responsabilizadas civilmente também, art. 3º da Lei: “As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, noscasos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seuórgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.” 

977. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 4º da Lei: “Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídicasempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meioambiente.” 

978. COMENTÁRIO: Correto. Inciso II do art. 7º, Lei: “As penas restritivas de direitos são autônomas esubstituem as privativas de liberdade quando: II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a

personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que asubstituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime.” 

979. COMENTÁRIO: Errado. Serão gratuitas as tarefas e não onerosas, art. 9º da Lei: “ A prestação deserviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardinspúblicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, narestauração desta, se possível.” 

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1.000 QUESTÕES COMENTADAS - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL 2012

980. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 10 da Lei: “As penas de interdição temporária de direitosão a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisqueroutros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimesdolosos, e de três anos, no de crimes culposos.”

981. COMENTÁRIO: Correto. Art. 11 da Lei: “A suspensão de atividades será aplicada quando estas nãoestiverem obedecendo às prescrições legais.” 

982. COMENTÁRIO: Correto. Art. 12, da Lei: “A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro àvítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a umsalário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do

montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator.” 

983. COMENTÁRIO: Errado. O recolhimento domiciliar baseia se sim na autodisciplina, art. 13, da Lei: “Orecolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado, quedeverá, sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendorecolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradiahabitual, conforme estabelecido na sentença condenatória.” 

984. COMENTÁRIO: Correto. De acordo art. 16, Lei: “Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensãocondicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superiora três anos.” 

985. COMENTÁRIO: Correto. De acordo, art. 20, da Lei: “A sentença penal condenatória, sempre quepossível, fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos

sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente.” 

986. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 10 da Lei: “As penas de interdição temporária de direitosão a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisqueroutros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimesdolosos, e de três anos, no de crimes culposos.”

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987. COMENTÁRIO: Errado. Parágrafo 1º do art. 22, Lei: “A suspensão de atividades será aplicada quandoestas não estiverem obedecendo às disposições legais ou regulamentares, relativas à proteção do meioambiente.” 

988. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 24 da Lei: “A pessoa jurídica constituída ou utilizada,preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terádecretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como talperdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.” 

989. COMENTÁRIO: Errado. Serão aprendidos os produtos, de acordo com o art. 25 da Lei: “Verificada ainfração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos.” 

990. COMENTÁRIO: Correto. Art. 29, §3º da Lei: “São espécimes da fauna silvestre todos aquelespertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todoou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionaisbrasileiras.” 

991. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 40, §1º da Lei: “Entende-se por Unidades deConservação de Proteção Integral as Estações Ecológicas, as Reservas Biológicas, os Parques Nacionais, osMonumentos Naturais e os Refúgios de Vida Silvestre.” 

992. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 40, §2º da Lei: “A ocorrência de dano afetando espéciesameaçadas de extinção no interior das Unidades de Conservação de Proteção Integral será consideradacircunstância agravante para a fixação da pena.” 

993. COMENTÁRIO: Correto. Art. 40-A, §2º da Lei: “A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas deextinção no interior das Unidades de Conservação de Uso Sustentável será considerada circunstânciaagravante para a fixação da pena.” 

994. COMENTÁRIO: Errado. Não constitui crime de acordo com o art. 65, §1º, da Lei: “Não constitui crime aprática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante

manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ouarrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a

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observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveispela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional.” 

995. COMENTÁRIO: Correto. De acordo do art. 70, §1º da Lei: “São autoridades competentes para lavrarauto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientaisintegrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades defiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.” 

996. COMENTÁRIO: Errado. Não é alternativamente, e sim simultaneamente, de acordo com o parágrafo1º do art. 72 da Lei: “§1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ãoaplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.” 

997. COMENTÁRIO: Correto. Art. 76 da Lei: “O pagamento de multa imposta pelos Estados, Municípios,Distrito Federal ou Territórios substitui a multa federal na mesma hipótese de incidência.” 

998. COMENTÁRIO: Correto. Art. 78 da Lei: “Art. 78. Para a consecução dos fins visados nesta Lei eespecialmente para a reciprocidade da cooperação internacional, deve ser mantido sistema de

comunicações apto a facilitar o intercâmbio rápido e seguro de informações com órgãos de outros países.” 

UNIDADE 10

Lei nº 8.072/1990

10.1 Lei dos Crimes Hediondos

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)999. Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e oterrorismo são insuscetíveis de anistia, graça, salvo indulto.

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GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

999. COMENTÁRIO: Errado. De acordo com o art. 2º e inciso I da Lei nº 8.072/1990: “Os crimes hediondos,a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: I -anistia, graça e indulto.” 

UNIDADE 11

Lei nº 10.446/2002

11.1 Infrações penais de repercussão interestadual ou internacional que exigemrepressão uniforme

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(CESPE / SIMULADO / 2012)1000. Na forma do inciso I do §1º do art. 144 da Constituição, quando houver repercussão interestadualou internacional que exija repressão uniforme, poderá o Departamento de Polícia Federal do Ministério da

Justiça, sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da CF, emespecial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação, dentre outras, das seguintesinfrações penais: sequestro, cárcere privado e extorsão mediante sequestro, se o agente foi impelido pormotivação política ou quando praticado em razão da função pública exercida pela vítima.

GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

1000. COMENTÁRIO: Correto. De acordo com o art. 1º e inciso I da Lei nº 10.446/2002: “Na forma do inciso

I do §1º do art. 144 da Constituição, quando houver repercussão interestadual ou internacional que exijarepressão uniforme, poderá o Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo daresponsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da Constituição Federal, emespecial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação, dentre outras, das seguintesinfrações penais: I – seqüestro, cárcere privado e extorsão mediante sequestro (arts 148 e 159 do CódigoPenal), se o agente foi impelido por motivação política ou quando praticado em razão da função públicaexercida pela vítima;” 

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UNIDADE

Referências Bibliográficas 

NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado , Editora Revista dos Tribunais, 2011.

GRECO, Rogério. Curso de direito penal – parte especial. v. III; 6. ed. Niterói: Impetus, 2010.

GRECO, Rogério. Código Penal Comentado. 2. ed. Niterói: Impetus, 2009.

CAMPOS, Pedro Franco de; THEODORO, Luis Marcelo Mileo; BECHARA, Fábio Ramazzini e;ESTEFAM, André. Direito Penal Aplicado. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal – parte especial. v. II. 26. ed. São Paulo: Atlas,

2009.

Távora, Nestor; Rodrigues Alencar, Rosmar / Juspodivm, Curso de Direito Processual Penal - 6ªEd. - 2011Capez, Fernando / SARAIVA, Curso de Processo Penal - 18ª Ed. 2011Nucci, Guilherme Souza / Editora RT, Manual de processo penal e execução penal – 6ª Ed. 2010

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado, 19 ed. São Paulo2011: Editora Método

MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo 2010: Editora Saraiva

PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo, 24 ed. São Paulo 2011: Editora Atlas

MELLO, Celso Antonio Bandeira. Curso de direito administrativo, 28 ed. São Paulo 2011: EditoraMalheiros

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro, 37 ed. São Paulo 2010: EditoraMalheiros

FREIRE, Elias. Direito Administrativo: série provas e concursos, 10 ed. São Paulo 2011: EditoraCampus Concursos

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_04/direitos_fundamentais.htm

http://www.brasil.gov.br/sobre/cidadania/direitos-e-deveres-individuais/declaracao-universal-dos-direitos-humanos

http://pt.wikipedia.org

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ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito constitucional descomplicado, 7 ed. São Paulo

2011: Editora Método

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15 ed. São Paulo 2011: Editora Saraiva

BRANCO, Paulo Gustavo Gonet; MENDES, Gilmar Ferreira. Curso de direito constitucional, 6 ed.São Paulo 2011: Editora Saraiva 

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional, 27 ed. São Paulo 2011: Editora Atlas

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo, 34 ed. São Paulo 2011: Editora

Malheiros

BARROSO, Luiz Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo, 3 ed. São Paulo 2011:

Editora Saraiva

NOVELINO, Marcelo. Direito constitucional, 5 ed. São Paulo 2011: Editora Método