10 modelagem de confiabilidade jaures - embraer [modo de ... · mtbf (mean time between failures)...

35
2º Simpósio Internacional 2º Simpósio Internacional 17 a 19 de novembro de 2009 de Confiabilidade e Gestão de S O i l de Confiabilidade e Gestão de S O i l 09 11 d b 09 11 d b d 2010 2010 Segurança Operacional Segurança Operacional 09 a 11 de novembro 09 a 11 de novembro de de 2010 2010

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2º Simpósio Internacional 2º Simpósio Internacional 

17 a 19 de novembro de 2009de Confiabilidade e Gestão de S O i l

de Confiabilidade e Gestão de S O i l

09 11 d b09 11 d b dd 20102010

Segurança OperacionalSegurança Operacional09 a 11 de novembro 09 a 11 de novembro de de 20102010

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“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

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Jaures Cardoso Jr.

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

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Sinópse

O cenário operativo de uma frota de aeronaves comerciais demanda o transporte de passageiros de forma segura,rápida, confortável e econômica. Para tanto, as companhias aéreas estabelecem índices de qualidadesespecíficos visando à garantia continuada da satisfação do cliente, bem como, a otimização dos temposoperacionais da frota e o cumprimento de cláusulas contratuais.

Um desses índices, exigido e controlado pelas companhias aéreas, é a Despachabilidade (Schedule Reliability –g p p p ( ySR), importante indicador da qualidade operacional de uma frota de aeronaves comerciais, que traduz ocumprimento do horário do voo identificado no bilhete.

Com o objetivo de responder às drásticas e rápidas mudanças na demanda e expectativas do clientecomprometido em atender às exigências do ambiente de atuação, a utilização dos modelos matemáticos emcomprometido em atender às exigências do ambiente de atuação, a utilização dos modelos matemáticos emsituações complexas e de alta integração tem sido cada vez mais empregada para auxiliar o processo de tomadade decisão em diversas áreas de trabalho, tais como ensino, pesquisa, logística, produção, desenvolvimento,manutenção e outras.

O presente trabalho aborda esse cenário operativo através um modelamento estatístico que consiste naaplicação dos Diagramas de Blocos de Confiabilidade, na fase de desenvolvimento da aeronave, para adeterminação analítica da Disponibilidade Pontual visando caracterizar a Despachabilidade da frota deaeronaves. Além disso, identifica as variáveis relacionadas ao processo, envolvendo tanto o fabricante como ooperador, bem como, o grau de dependência e possíveis otimizações, visando assegurar o atendimento àsp , , g p p ç , gmetas estabelecidas.

Os resultados obtidos com a aplicação desse modelo matemático foram significativos em termos dacaracterização da Disponibilidade Pontual como estimativa da Despachabilidade da frota e também naaplicação da experiência adquirida neste estudo em novos projetos de desenvolvimento de produtos

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

aplicação da experiência adquirida neste estudo em novos projetos de desenvolvimento de produtosaeronáuticos

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Objetivo

C t i á i ti d f t d li d Caracterizar o cenário operativo de uma frota de aeronaves, aplicando

a Confiabilidade no ciclo de vida da aeronave – do projeto à operação

– na determinação analítica da Despachabilidade através de um

modelamento estatísticomodelamento estatístico.

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

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Agenda

Considerações IniciaisConsiderações IniciaisCenário operativo de uma frota de aeronaves comerciaisDefinições BásicasReliability Block Diagram – RBD Atividades de Confiabilidade no ciclo de vida de aeronaveAtividades de Confiabilidade no ciclo de vida de aeronave

Plano de TrabalhoFerramenta de AnáliseCaracterização da Despachabilidade Processo do Modelamento

DesenvolvimentoDesenvolvimentoDespachabilidade x Disponibilidade Modelo de 1 vooModelo de 2 voos consecutivosSimulação de Monte Carlo para “n” voos consecutivosSimulação de Monte Carlo para n voos consecutivosValidação do modelamento usando um sistema-piloto (hidráulico)Resultados

C l ã C id õ Fi i

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

Conclusão e Considerações Finais5

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Cenário Operativo

Tempística das decolagens e pousos – aviação comercial

Início Fim doHorário do VôoHorário do

Horário de Decolagem

Gate GateInício

DecolagemFim doPouso

do Vôo (bilhete)Horário do

Voo (bilhete)

gconsiderando o Atraso Tolerado

Atraso ToleradoTATTaxi TaxiVoo

5 580 30 15

Tempos Operacionais (valores médios):

tempo disponível para preparação

para o próximo vôo45

tempo disponível para preparação para o

próximo voo

Tempos Operacionais (valores médios):Taxi .......... 5 minutos Voo .......... 80 minutos TAT (turn around time) ..... 30 minutosAtraso Tolerado .............. 15 minutos

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

Total ...... 135 minutos = 2h:15’ = 2,25 horas6

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Definições Básicas

CONFIABILIDADE (reliability) é a capacidade de um sistema / item desempenhar uma dada função sem falha, sob condições específicas e durante um período de tempo especificadocondições específicas e durante um período de tempo especificado.

MANTENABILIDADE (maintenability) é a capacidade de um sistema / item ser mantido ou recolocado em condições de executar suas funções requeridas sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é executada sob condições determinadas e mediante procedimentos e meios prescritos.

DISPONIBILIDADE (availability) é a capacidade de um sistema / item estar em condições de executar uma certa função, durante um período de tempo especificado, levando-se em conta os aspectos combinados de sua confiabilidade e mantenabilidade.

MTBUR (mean time between unscheduled removals) é a figura de desempenho operacional de um item, calculada pela razão do total de horas voadas pelo item acumuladas em um dado período pelo número de remoções não

MTBF (mean time between failures) é a figura de desempenho operacional de um item, caracterizada pela média dos tempos entre falhas do item. (itens reparáveis)

DESPACHABILIDADE (SR - schedule reliability) é a figura de desempenho operacional de uma aeronave dada pela porcentagem de voos programados (SF) sem a ocorrência de interrupções operacionais.

pela razão do total de horas voadas pelo item, acumuladas em um dado período, pelo número de remoções não programadas do item que ocorreram durante o mesmo período.

Interrupções operacionais: - atraso superior a 15 minutos- retorno da pista- retorno de voo

voo para alternativa

100(%)SF

onsInterruptiSFSR −=

SF ( h d l d fli ht) d li t d

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

- voo para alternativa- cancelamento

SF (scheduled flight) ... voo programado e listadona tabela de horários departida. 7

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Reliability Block Diagram

O RBD – Reliability Block Diagram – é uma ferramenta gráfico-analítica para determinação da probabilidade de sucesso de um sistema, a partir da contribuição dos elementos (blocos de confiabilidade) que compõem esse sistema.

O resultado é uma estimativa. A comparação está sendo feita com valores pontuais.

O RBD do sistema em estudo depende da arquitetura de implementação dos blocos, bem como, das confiabilidades individuais dos elementos e do tempo de operação dos componentes.das confiabilidades individuais dos elementos e do tempo de operação dos componentes.

A B

C1 2RSISTEMA 1-2 = ?

D

E

G

F

= RA.RB // RC // [RD.(RE // RF).RG]

sendo RE // RF = 1 - (1-RE)(1-RF)

Rsistema1-2 = (A e B) ou C ou [D e (E ou F) e G]

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

F ... sendo RE // RF = 1 - (1-RE)(1-RF)

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Atividades de Confiabilidade no ciclo de vida de aeronave

DadosReliabilityPrediction RBD......... Reliability Block Diagram

SR S h d l R li bilit

Dados deCampo

de Falha / Suspensos

DistribuiçõesEstatísticas

(Supplier) Modificaçõesde Arquiteturade Sistemas

Estimativa SRConsiderando

Confiabilidade +

SR .......... Schedule ReliabilityMMEL .... Master Minimum Equiment List

RBD 1(Preliminar)

Dados de DataBase de Confiabilidade

Ensaios

Confiabilidade

Estimativa SRRBD 2

Confiabilidade +Mantenabilidade

(Pré-Certificação)

Σ SRR(t)

A(t) = f (R(t) + M(T) ) SR

Acelerados(HALT,QALT,..) λ, MTBF, MTBUR

CláusulasContratuais

Burn-inEnduranceFadigaQualificação

Valores λ, MTBFmais realísticos

via FMEAs

MMEL LogísticaOperacional(Dados de Campo)M(T)

o

Treinam Mecânicos

Aprovisiona/ Peças

MEL

Avião SpareMantenabilidade

Acessibilidade

Mantenabilidade

(dados prelliminares)Detectabilidade

cert

ifica

ção

Taxa Utilização FH/day)

Legislação/SindicatoSazonalidade

Inspecionabilidade

Reparabilidade

DISPONIBILIDADE PONTUAL A(t) depende daCONFIABILIDADE e MANTENABILIDADE A(t) = f ( R(t) + M(T) )

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

Linha do TempoFase Ante-Projeto Fase de Desenvolvimento Fase Operacional

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Reliability Block Diagram

1. Determinação do RBD Preliminar:- Definição dos tempos operacionais do avião (solo e voo)- Diagrama de Blocos Funcionais de cada sistema- Dados de Confiabilidade dos componentes

GateFim doPouso

Horário do Vôo (bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o Atraso Tolerado

Atraso ToleradoTATTaxi TaxiVôo

5 580 30 15

GateFim doPouso

Horário do Vôo (bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o Atraso Tolerado

Horário do Vôo (bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o Atraso Tolerado

Atraso ToleradoTATTaxi TaxiVôo

5 580 30 15

(λ, MTBF, distribuições estatísticas, etc.)- Identificação dos componentes que afetam

a Despachabilidade (SR) de cada sistema- Construção do RBD preliminar de cada sistema

Consolidar todos os RBDs preliminares de sistema- Consolidar todos os RBDs preliminares de sistema(RBD preliminar do avião - RBD 1)

- Análise e Ações para eventuais discrepâncias

2. Determinação do RBD Pré-Certificação:- Atualizações das arquiteturas dos sistemas

D d d M t bilid d (t d i ã t )- Dados de Mantenabilidade (tempos de reparo, acesso, inspeção, etc.)- Expurgo de itens da MMEL (master minimum equipment list)- Expurgo das falhas latentes dos componentes (ref. FMEA)- MTBUR previsto e remoções não atreladas ao MTBUR- Construção do RBD pré-certificação do avião (RBD 2)

A B

C

D

E

G

1 2

A B

C

D

E

G

A B

C

D

E

G

11 22

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

- Construção do RBD pré-certificação do avião (RBD 2)- Cálculo da Despachabilidade (SR) do Avião - Análise e Ações para eventuais discrepâncias

FFF

10

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Plano de Trabalho

Ferramentas de AnáliseConstrução dos RBDs Análise dos dados baseado na distribuição de WeibullEstatística Aplicada: Estimadores e Simulação Monte CarloEstatística Aplicada: Estimadores e Simulação Monte Carlo

Caracterização da DespachabilidadeC t i ã d á i tiCaracterização do cenário operativo Definição da melhor métrica de confiabilidade para esse cenário operativo Validação dessa métrica utilizando recursos das ferramentas da ReliaSoft

Processo do ModelamentoCaracterização do SR utilizando a figura de Confiabilidade “Disponibilidade Pontual”Modelo de 1 vooModelo de 2 voos consecutivosSimulação de Monte Carlo para “n” voos consecutivos Validação do modelamento SR usando o sistema-piloto hidráulico Análise dos resultadosConclusões e Considerações Finais

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

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Desenvolvimento

Caracterização do SR utilizando a figura de Confiabilidade “Disponibilidade Pontual”

Gate GateInício

DecolagemFim doPouso

Horário do Voo

(bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o Atraso Tolerado(bilhete) Atraso Tolerado

Atraso ToleradoTATTaxi TaxiVoo

Despachabilidade x Disponibilidadetempo disponível para

preparação para o próximo voo

R(t)

λt

M(Tav)M(Tav)=1-e−µTav

1 1

Probabilidade de Falha [ 1-R(t) ]

p p próximo voo

CONFIABILIDADE

MANTENABILIDADE

R(t)=e−λtA(t)

tempo

tProbabilidade de Não Falha

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

DISPONIBILIDADE PONTUAL A(t) depende da CONFIABILIDADE e MANTENABILIDADE A(t) = f (R(t) + M(T))12

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Modelo de 1 Voo

GateGate

InícioDecolagem

Fim doPouso

Horário do Voo

(bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o atraso tolerado

atraso toleradoTATTaxi TaxiVoo TATTaxi Taxi

tempo disponível para preparação para o

Voo

preparação para o próximo voo

Tempos Operacionais:

Processo do Modelamento:Caracterização da DespachabilidadeModelamento de 1 vooModelamento de 2 voos consecutivosSimulação de Monte Carlo para “ n” voos consecutivos

Taxi ......... 5 minutos Voo .......... 80 minutos TAT (turn around time) ..... 30 minutosAtraso tolerado .............. 15 minutos

Total 135 minutos = 2h:15’ = 2 25 horas

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

Validação do Modelamento Resultados

Total ...... 135 minutos = 2h:15’ = 2,25 horas

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Modelo de 2 Voos Consecutivos

1º Caso: Sem a ocorrência de falha durante o voo

Horário

Horário de Decolagem

considerando

Gate Gate

Horário do Voo (bilhete)

Início da Decolagem

Fim do Pouso

considerando o atraso tolerado Gate

TATatraso

tolerado

Voo Voo

... Ponto de Decisão

SR S h d l R li bilit

Processo do Modelamento:Caracterização da DespachabilidadeModelamento de 1 vooModelamento de 2 voos consecutivosSimulação de Monte Carlo para “ n” voos consecutivosNÃO AFETA O SR !

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

SR .... Schedule Reliability(Despachabilidade)

Simulação de Monte Carlo para n voos consecutivosValidação do Modelamento Resultados

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Modelo de 2 Voos Consecutivos

2º Caso: A falha ocorre em voo e, após o pouso, a intervenção demanutenção ocorre em tempo inferior ao TAT (Turn Around Time)manutenção ocorre em tempo inferior ao TAT (Turn Around Time)

falhafalha reparada

Gate GateInício da

DecolagemFim doPouso

Horário de Decolagem

considerando o atraso tolerado Gate

falha

Horário do Voo (bilhete)

TATatraso

tolerado

Voo Voo

Processo do Modelamento:Caracterização da DespachabilidadeModelamento de 1 vooModelamento de 2 voos consecutivosNÃO AFETA O SR !

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

... Ponto de DecisãoModelamento de 2 voos consecutivosSimulação de Monte Carlo para “ n” voos consecutivosValidação do Modelamento Resultados 15

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Modelo de 2 Voos Consecutivos

3º Caso: A falha ocorre em voo e, após o pouso, a intervenção demanutenção ocorre em tempo superior ao TAT, porém, não excedendo o “atraso tolerado” de 15 minutos

falhafalha reparada

Gate GateInício da

DecolagemFim doPouso Gate

falhaHorário do Voo (bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o atraso tolerado

TATAtraso

Tolerado

Voo Voo

... Ponto de Decisão

Processo do Modelamento:Caracterização da DespachabilidadeModelamento de 1 vooModelamento de 2 voos consecutivosNÃO AFETA O SR !

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

TAT ... Turn Around Time Simulação de Monte Carlo para “ n” voos consecutivosValidação do ModelamentoResultados 16

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Modelo de 2 Voos Consecutivos

4º Caso: A falha ocorre em voo e, após o pouso, a intervenção demanutenção ocorre em tempo superior ao TAT e excedendo o “atraso tolerado” de 15 minutos

falha

falha reparada

falha Horário de Decolagem

considerando o atraso toleradoGate Gate

Horário do Voo (bilhete)

Início daDecolagem

Fim doPouso Gate

TATAtraso

Tolerado Próximo voo com atrasosuperior a 15 min!

Vôo Vôo

superior a 15 min!

AFETA O SR !... Ponto de Decisão

Processo do Modelamento:Caracterização da DespachabilidadeModelamento de 1 vooModelamento de 2 voos consecutivosSimulação de Monte Carlo para “ n” voos consecutivos

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

TAT ... Turn Around TimeSimulação de Monte Carlo para n voos consecutivosValidação do Modelamento Resultados

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Modelo de 2 Voos Consecutivos

R e s u m o

1º CasoVoo Voo NÃO AFETA O SR !TAT

2º Caso NÃO AFETA O SR !2 CasoVoo Voo NÃO AFETA O SR !TAT

3º CasoVoo Voo NÃO AFETA O SR !TAT

4º CasoVoo Voo AFETA O SR !TAT

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

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Modelo para “n” Voos Consecutivos

df dfMetodologia para obtenção das métricas de Confiabilidade de uma arquitetura de sistema através do processo direto de LDA (Life Data Analysis):

pdf pdf

Exponencial (λ)Normal

(μ, σ)

Processo de determinação da função de probabilidade

1. Obtenção dos Dados de Vida do item (TAF/TAR);

t tTAF TAR

da função de probabilidadeacumulada2. Determinação da distribuição (pdf) aderente aos

dados;

3. Determinação da função de probabilidade acumulada(cdf); cdf

R(t) F(t)1

cdf

M(T)

1

4. Determinação das métricas de Confiabilidade( λ, MTBF, R(t), F(t), etc.)

t

R(t) ( )

Confiabilidade / Probabilidade Falha

t

M(T)

Mantenabilidade

TAF ... tempo até falha

TAR ... tempo até reparo

Probabilidade Falha

Processo do Modelamento:Caracterização da DespachabilidadeModelamento de 1 vooModelamento de 2 voos consecutivosSimulação de Monte Carlo para “ n” voos

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

ç pValidação do Modelamento Resultados

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Modelo para “n” Voos Consecutivos

Metodologia para obtenção da Disponibilidade de it t d i t l t é d CONFIABILIDADE MANTENABILIDADEuma arquitetura de sistema complexa através do

processo de RDB com Simulação de Monte Carlo: pdf pdf

Exponencial (λ) Normal(μ, σ)

MANTENABILIDADE

DISPONIBILIDADE PONTUAL A(t) depende da:

CONFIABILIDADE e MANTENABILIDADE

t t

(μ, σ)

Processo de determinação d t t é d

1. Geração de um conjunto números aleatórios, uniformemente distribuídos entre 0 e 1;

2. Determinação da função inversa da ProbabilidadeAcumulada;

3. Alimentação da função inversa da Probabilidade dos tempos através dafunção inversa de

probabilidadeacumulada

ç çcom esse conjunto de números aleatórios paradeterminação dos tempos (TAF e TAR) para cadasimulação:

cdfcdf

4. Determinação da Disponibilidade Pontual A(t)para todas as simulações através dos TAR

M(T)

1cd

TAF t

R(t) F(t)1

Gerador NúmerosAleatórios

pa a todas as s u ações at a és doscontadores de TAF, TAR e A(t)

n ... número de simulaçõesn A(t)1 12 13 0... ...

TAR tTAF t

TAF1, TAF2, TAF3, ... TAFn TAR1, TAR2, TAR3, ... TARn

Processo do Modelamento:Caracterização da DespachabilidadeModelamento de 1 voo

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

n 1Σ“1"/n

Modelamento de 2 voos consecutivosSimulação de Monte Carlo para “ n” voosValidação do Modelamento Resultados

20

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Validação do modelamento SR

SSistema - Piloto (sistema hidráulico)

Processo do Modelamento:Caracterização da DespachabilidadeModelamento de 1 vooModelamento de 2 voos consecutivosSimulação Monte Carlo para “ n” voosValidação do Modelamento Resultados

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

21

Page 23: 10 Modelagem de Confiabilidade Jaures - Embraer [Modo de ... · MTBF (mean time between failures) é a figura de desempenho operacional de um item, ... Análise dos dados baseado

Validação do modelamento SR

Diagrama de Fases (sistema hidráulico)

ManutençãoRBDdespachabilidade

falhafalha reparada

falhafalha reparada

Fase Operacional Fase ManutençãoDados de Manutençãoobtidos em “campo”

Gate GateInício da

DecolagemFim doPouso

TATAtraso

Tolerado

Vôo Vôo

Gate

falhaHorário do Vôo (bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o atraso toleradoGate Gate

Início daDecolagem

Fim doPouso

TATAtraso

Tolerado

Vôo Vôo

Gate

falhaHorário do Vôo (bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o atraso tolerado

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

22

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Validação do modelamento SR

RBD do sistema hidráulico

FILTERMANIFOLD

SYSTEM12 A

RESERVOIRSYS1

VALVE,BYPASS

FILTER,CASEDRAIN

1

HEATEXCHANGER

ACMOTORPUMP

S1

ENGINEDRIVENPUMP

S1

QUICKDISC.EDP,CASE

QUICKDISC.EDP,

SUCTION

QUICKDISC.EDP,

PRESSURE1

VALVE,CHECKHEAT 1

VALVE,CHECKCASEDRAIN

1

VALVE,CHECKTHRUST

1

QUICKDISC.

PRESSURE1

QUICKDISC.

RETURN1

QUICKDISC.FILL 1

QUICKDISC.TRAS,SUPPY

QUICKDISC.TRAS

RETURN1

VALVE,DUMP/

THERMALRELIEF

1

BALLATTENUATOR

EDPSUC 1

BALLATTENUATOR

ACMP1

ACMOTORPUMP

S2

ENGINEDRIVENPUMP

S2

FILTERMANIFOLDSYSTEM

12 B

QUICKDISC.

RETURN2

QUICKDISC.

PRESSURE2

RESERVOIRSYS2

FILTER,CASEDRAIN

2

VALVE,CHECKCASEDRAIN

2

VALVE,BYPASS

S2

HEATEXCHANGER

S2

VALVE,CHECKHEAT 2

VALVE,CHECKCASEDRAIN

3

VALVE,CHECKTHRUST

2

QUICKDISC.FILL 2

QUICKDISC.EDP,

PRESSURE2

Start

RESERVOIRSYS3

BALLATTENUATOR

ACMP2

BALLATTENUATOR

EDPSUC 2

VALVE,DUMP/

THERMALRELIEF

2

SWITCH,PRESSURE

PTU

QUICKDISC.TRAS

RETURN2

QUICKDISC.EDP

SUCTION

QUICKDISC.TRAS,SUPPLY

QUICKDISC.EDPCASE

SYSTEM/AIRCRAFTHYDRAULIC

LINESSYS 2

SYSTEM/AIRCRAFTHYDRAULIC

LINESSYS 1

BALLATTENUATOR

ACMP3A

VALVE,DUMP/

THERMALRELIEF

3

QUICKDISC.FILL 3

QUICKDISC.

RETURN3

QUICKDISC.

PRESSURE3

VALVE,CHECKRETURN

FILTER,CASEDRAIN

3

FILTERMANIFOLD

SYSTEM3

ACMOTORPUMP3A S3

Start

SHOCKMOUTACMP

SHOCKMOUTACMP

SHOCKMOUT

SYSTEM/AIRCRAFTHYDRAULIC

No(3) 3de 4

SHOCKMOUTACMP3A-2

ACMP3A-1

SHOCKMOUTACMP3A-3

No(2) 3de 4

2B-1

SHOCKMOUTACMP2B-2

SHOCKMOUTACMP2B-3

No (1)3 de 4

SHOCKMOUTACMP1B-2

ACMP1B-1

SHOCKMOUTACMP1B-3

LINESSYS 3

BlocoDummy

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

SHOCKMOUTACMP3A-4

SHOCKMOUTACMP2B-4

SHOCKMOUTACMP1B-4

DummyEnd End 23

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Validação do modelamento SR

Propriedades do Bloco “Engine Driven Pump S1”(sistema hidráulico)

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

24

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Validação do modelamento SR

Propriedades da Fase Operacional( á )(sistema hidráulico)

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

25

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Validação do modelamento SR

Propriedades da Fase Manutenção(sistema hidráulico)

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

26

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Validação do modelamento SR

Simulação Monte Carlo(sistema hidráulico)

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

27

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Resultados da Simulação Monte Carlo

System OverviewGeneral

Mean Availability (All Events): 0.7777S d D i i (M A il bili ) 0 0037A

Sistema Hidráulico

Std Deviation (Mean Availability): 0.0037Mean Availability (w/o PM & Inspection): 0.9996

Point Availability (All Events) at 2.25: 0.9989Reliability at 2.25: 1

Expected Number of Failures: 0Std Deviation (Number of Failures): 0

A (t=2.25h)

Disponibilidade Pontual @ 2.25h = 0.9989

falhafalha reparada

falhafalha reparada

( )MTTFF: 32460.6384

System Uptime/DowntimeUptime: 1.7498

CM Downtime: 0.0008Inspection Downtime: 0

PM Downtime: 0 4994

11 Indisponibilidades em10000 simulações

Gate GateInício da

DecolagemFim doPouso

TATAtraso

Tolerado

Vôo Vôo

Gate

falhaHorário do Vôo (bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o atraso toleradoGate Gate

Início daDecolagem

Fim doPouso

TATAtraso

Tolerado

Vôo Vôo

Gate

falhaHorário do Vôo (bilhete)

Horário de Decolagem

considerando o atraso tolerado

PM Downtime: 0.4994Total Downtime: 0.5002

System Downing EventsNumber of Failures: 0

Number of CMs: 0.0011Number of Inspections: 0

9989 disponibilidades em10000 simulações

DISPONIBILIDADE PONTUAL A(t) depende da:

CONFIABILIDADE e MANTENABILIDADE

Number of PMs: 0.9989Total Events: 1

Processo do Modelamento:Caracterização da DespachabilidadeModelamento de 1 vooModelamento de 2 voos consecutivos

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

Modelamento de 2 voos consecutivosSimulação Monte Carlo para “ n” voosValidação do Modelamento Resultados 28

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Conclusão e Considerações Finais

O Modelamento de SR (Schedule Reliability Despachabilidade) feito para o SistemaO Modelamento de SR (Schedule Reliability - Despachabilidade) feito para o Sistema Hidráulico como estudo-piloto, usando ferramentas de RBD com Fases de Voo caracterizou bem a Despachabilidade dentro do cenário operativo de uma frota de aeronaves comerciais;

Este trabalho permitiu uma boa Visibilidade e Conceituação das atividades de Confiabilidade e Mantenabilidade no ciclo de vida da aeronave;

O processo de Simulação de Monte Carlo, presente no software aplicativo, permitiu caracterizar a Disponibilidade Pontual como métrica de Confiabilidade representando a Despachabilidade de uma frota de aeronaves comerciais;representando a Despachabilidade de uma frota de aeronaves comerciais;

Conscientização da importância dos Dados de Vida dos componentes e equipamentos na fase inicial de projeto (predição procedência ensaiosequipamentos na fase inicial de projeto (predição, procedência, ensaios acelerados, etc.);

Elaboração de um conjunto de recomendações para a fase de desenvolvimento de

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

ç j ç pum projeto aeronáutico para a construção do RBD e determinação do SR.

29

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Jaures Cardoso Jr., engSystems Reliability & Safety EngineerSystems Engineering, Defense Market

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

y g g, f kEmbraer Ext 4537

93

30

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System #1 System #2 System #3System #1 System #2 System #3

ENGINEDRIVENPUMP

ACMOTORPUMP

BOOTSTRAPRESERVOIR

ENGINEDRIVENPUMP

ACMOTORPUMP

BOOTSTRAPRESERVOIR

MM ACMOTORPUMP

BOOTSTRAPRESERVOIR

PMP05V-34

ACMOTORPUMP

M MENGINEDRIVENPUMP

ACMOTORPUMP

BOOTSTRAPRESERVOIR

ENGINEDRIVENPUMP

ACMOTORPUMP

BOOTSTRAPRESERVOIR

MM ACMOTORPUMP

BOOTSTRAPRESERVOIR

PMP05V-34

ACMOTORPUMP

M MENGINEDRIVENPUMP

ACMOTORPUMP

BOOTSTRAPRESERVOIR

ENGINEDRIVENPUMP

ACMOTORPUMP

BOOTSTRAPRESERVOIR

MMMM ACMOTORPUMP

BOOTSTRAPRESERVOIR

PMP05V-34

ACMOTORPUMP

MM MM

L H R H G S #1

R.H. ThrustReverser

2B

SystemACCUMULATOR

AP6VSC-124 PMP05V-34

L H +R H G S #2

PVL.H. ThrustReverser

AP6VSC-124 PMP05V-34

FILTER MANIFOLD

PV

System

2A1A 1B

PMP05V-343A 3B

FILTER MANIFOLDFILTER MANIFOLD

2B

PUVPumpUnloaderValve

FLV Flow Limiter Valve

L H R H G S #1

R.H. ThrustReverser

2B

SystemACCUMULATOR

AP6VSC-124 PMP05V-34

L H +R H G S #2

PVL.H. ThrustReverser

AP6VSC-124 PMP05V-34

FILTER MANIFOLD

PV

System

2A1A 1B

PMP05V-343A 3B

FILTER MANIFOLDFILTER MANIFOLD

2B

PUVPumpUnloaderValve

FLV Flow Limiter Valve

L H R H G S #1

R.H. ThrustReverser

2B

SystemACCUMULATOR

AP6VSC-124 PMP05V-34

L H +R H G S #2

PVL.H. ThrustReverser

AP6VSC-124 PMP05V-34

FILTER MANIFOLDFILTER MANIFOLD

PV

System

2A1A 1B1B

PMP05V-343A3A 3B3B

FILTER MANIFOLDFILTER MANIFOLDFILTER MANIFOLDFILTER MANIFOLD

2B

PUVPumpUnloaderValve

FLV Flow Limiter Valve

L.H.+R.H. G.S. #1(INBOARD)

L.H.+R.H. M.F.S. #3(INBOARD)

L.H.+R.H. M.F.S. #5(OUTBOARD)

ACCUMULATOR

L.H.+R.H. M.F.S. #4(CENTER)

L.H.+R.H. G.S. #2(OUTBOARD)

L.H. InboardAILERON

R.H. Inboard AILERON

ACCUMULATOR

PriorityValve

R.H. Outboard AILERON

L.H. OutboardAILERON

PV

SystemACCUMULATOR

L.H.+R.H. G.S. #1(INBOARD)

L.H.+R.H. M.F.S. #3(INBOARD)

L.H.+R.H. M.F.S. #5(OUTBOARD)

ACCUMULATOR

L.H.+R.H. M.F.S. #4(CENTER)

L.H.+R.H. G.S. #2(OUTBOARD)

L.H. InboardAILERON

R.H. Inboard AILERON

ACCUMULATOR

PriorityValve

R.H. Outboard AILERON

L.H. OutboardAILERON

PV

SystemACCUMULATOR

L.H.+R.H. G.S. #1(INBOARD)

L.H.+R.H. M.F.S. #3(INBOARD)

L.H.+R.H. M.F.S. #5(OUTBOARD)

ACCUMULATOR

L.H.+R.H. M.F.S. #4(CENTER)

L.H.+R.H. G.S. #2(OUTBOARD)

L.H. InboardAILERON

R.H. Inboard AILERON

ACCUMULATOR

PriorityValve

R.H. Outboard AILERON

L.H. OutboardAILERON

PV

SystemACCUMULATOR

Outboard BRAKESystem

L.H. Outboard ELEVATOR (A/S)

L.H. InboardELEVATOR (A/S)

Upper RUDDER (A/S)

R.H. InboardELEVATOR (A/S)

Inboard BRAKESystem

PV

PTU Selector Brake ACCUMULATORBrake ACCUMULATOR

R.H. OutboardELEVATOR (A/S)

Lower RUDDER (A/S)

Emergency/ParkBRAKE

Emergency/ParkBRAKE

Outboard BRAKESystem

L.H. Outboard ELEVATOR (A/S)

L.H. InboardELEVATOR (A/S)

Upper RUDDER (A/S)

R.H. InboardELEVATOR (A/S)

Inboard BRAKESystem

PV

PTU Selector Brake ACCUMULATORBrake ACCUMULATOR

R.H. OutboardELEVATOR (A/S)

Lower RUDDER (A/S)

Emergency/ParkBRAKE

Emergency/ParkBRAKE

Outboard BRAKESystem

L.H. Outboard ELEVATOR (A/S)

L.H. InboardELEVATOR (A/S)

Upper RUDDER (A/S)

R.H. InboardELEVATOR (A/S)

Inboard BRAKESystem

PV

PTU Selector Brake ACCUMULATORBrake ACCUMULATOR

R.H. OutboardELEVATOR (A/S)

Lower RUDDER (A/S)

Emergency/ParkBRAKE

Emergency/ParkBRAKE

Nose WheelSteeringLANDING GEAR

Nose Main

ExtensionRetraction

Power Transfer UnitMPP1C-12

Valve

PV

Nose WheelSteeringLANDING GEAR

Nose Main

ExtensionRetraction

Power Transfer UnitMPP1C-12

Valve

PV

Nose WheelSteeringLANDING GEAR

Nose Main

ExtensionRetraction

Power Transfer UnitMPP1C-12

Valve

PV

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

LandingGear

LandingGear

Emergency UplockRelease (Mechanical)

Emergency UplockRelease (Mechanical)

LandingGear

LandingGear

Emergency UplockRelease (Mechanical)

Emergency UplockRelease (Mechanical)

LandingGear

LandingGear

Emergency UplockRelease (Mechanical)

Emergency UplockRelease (Mechanical)

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NOME: Jaures Cardoso Júnior

CARGO: Responsável Tecnológico de Engenharia nas áreas de

EMPRESA: Embraer S.A.

g gConfiabilidade, Integração e Segurança de SistemasAeronáuticos Embarcados

GRADUAÇÃO: Engenheiro Eletrônico pela Escola de Engenharia MauáGRADUAÇÃO: Engenheiro Eletrônico pela Escola de Engenharia Mauá

ESPECIALIZAÇÕES: CRP ReliaSoft, 2008Confiabilidade de Sistemas – ITA, 2007,Mecatrônica – ITA, 2001Reliability & 1309 Design Analysis for Aircraft Systems – EUA, 2000Safety Assessmente of Aircraft Systems - England, 2000Flight Intrumentation SFIM - France, 1980 g ,

PRINCIPAIS ATIVIDADES: Consultoria em Confiabilidade e Safety AssessmentInstrutor e Mentor para o Programa de Especialização Embraer

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

Instrutor e Mentor para o Programa de Especialização Embraer Representante Credenciado de Engenharia pela ANAC

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Validação do modelamento SR

Sistema-piloto ATA 29( i t hid á li )

PREMISSAS:

1. Antes de cada voo, supõe-se que tanto o avião como seus componentes estão em estado novo.

(sistema hidráulico)

2. O Diagrama de Fases contém 2 fases: a) Operacional com duração de 1,5 horas (90 min)b) Manutenção com duração de 30 min + 15 min atraso tolerado + eventual tempo de reparo adicional

3. A fase operacional contém um bloco “dummy” que não falha para garantir a continuidade do voo de 90 min,independente da falha de componentesp p

4. A fase de manutenção contém um bloco “dummy” com manutenção preventiva de 30 min para garantirque o avião permaneça em solo por no mínimo 30 minutos

5. Todas as falhas que ocorrerem durante o voo serão consertadas em solo

6. Se todos os reparos forem completados nesse período de 30 minutos, o avião estará pronto e entrará numa6 Se todos os epa os o e co p etados esse pe odo de 30 utos, o a ão esta á p o to e e t a á u anova fase operacional

7. Se os reparos levarem mais do que 30 min, a fase de manutenção durará até que todos os reparos sejamcompletados

8. A duração da simulação é de 135 min (90 + 30 + 15) para obter a disponibilidade pontual no fim deste período

9. Este cenário é repetido por 10000 simulações

10. Os tempos de reparo dos componentes têm um Distribuição Normal, com média refletindo a prática em campoe coeficiente de variação (desvio padrão / média) de 10%. Exceto para os itens de MMEL, com coeficiente devariação de 70% para representar o cenário em que 25% dos reparos durarão mais do que os 45 minutos

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

permitidos em solo

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Validação do modelamento SR

Considerações sobre a utilização

FILTERMANIFOLD

SYSTEM12 A

RESERVOIRSYS1

VALVE,BYPASS

FILTER,CASEDRAIN

1

HEATEXCHANGER

ACMOTORPUMP

S1

ENGINEDRIVENPUMP

S1

QUICKDISC.EDP,CASE

QUICKDISC.EDP,

SUCTION

QUICKDISC.EDP,

PRESSURE1

VALVE,CHECKHEAT 1

VALVE,CHECKCASEDRAIN

1

VALVE,CHECKTHRUST

1

QUICKDISC.

PRESSURE1

QUICKDISC.

RETURN1

VALVE,DUMP/

THERMALRELIEF

1

BALLATTENUATOR

EDPSUC 1

BALLATTENUATOR

ACMP1

ACMOTORPUMP

S2

ENGINEDRIVENPUMP

S2

FILTERMANIFOLD

SYSTEM12 B

QUICKDISC.

RETURN2

QUICKDISC.

PRESSURE2

RESERVOIRSYS2

FILTER,CASEDRAIN

2

VALVE,CHECKCASEDRAIN

2

VALVE,BYPASS

S2

HEATEXCHANGER

S2

VALVE,CHECKHEAT 2

VALVE,CHECKCASEDRAIN

3

VALVE,CHECKTHRUST

2

QUICKDISC.FILL 1

QUICKDISC.FILL 2

QUICKDISC.TRAS,SUPPY

QUICKDISC.TRAS

RETURN1

QUICKDISC.EDP,

PRESSURE2Inícioç ç

do bloco “dummy” no RBD

Bloco “dummy” na fase de voo:

Start

RESERVOIRSYS3

BALLATTENUATOR

ACMP2

BALLATTENUATOR

EDPSUC 2

VALVE,DUMP/

THERMALRELIEF

2

SWITCH,PRESSURE

PTU

QUICKDISC.TRAS

RETURN2

QUICKDISC.EDP

SUCTION

QUICKDISC.TRAS,SUPPLY

QUICKDISC.EDPCASE

SYSTEM/AIRCRAFTHYDRAULIC

LINESSYS 2

SYSTEM/AIRCRAFTHYDRAULIC

LINESSYS 1

BALLATTENUATOR

ACMP3A

VALVE,DUMP/

THERMALRELIEF

3

QUICKDISC.FILL 3

QUICKDISC.

RETURN3

QUICKDISC.

PRESSURE3

VALVE,CHECKRETURN

FILTER,CASEDRAIN

3

FILTERMANIFOLDSYSTEM

3

ACMOTORPUMP3A S3

No(3) 3de 4

SHOCKMOUTACMP3A-2

SHOCKMOUTACMP3A-1

SHOCKMOUTACMP3A-3

SHOCKMOUTACMP

No(2) 3de 4

SHOCKMOUTACMP2B-1

SHOCKMOUTACMP2B-2

SHOCKMOUTACMP2B-3

SHOCKMOUTACMP

No (1)3 de 4

SHOCKMOUTACMP1B 4

SHOCKMOUTACMP1B-2

SHOCKMOUTACMP1B-1

SHOCKMOUTACMP1B-3

SYSTEM/AIRCRAFTHYDRAULIC

LINESSYS 3

FimBloco

Dummy

• Bloco não falha não sofre reparo• Objetivo é focar na confiabilidade (despachabilidade) e não no safety: o bloco “dummy”

evita ter-se que considerar situações de falhas críticas na fase de voo que impediria o“safe flight and landing” do requisito aeronáutico FAR Part 25.1309.

3A-42B-41B-4

DummyEnd

g g• Está em paralelo com todos os outros blocos -> avião sempre completará o voo• Criado para modelar o fato de que, independentemente da falha de qualquer

componente, o avião continua a operar até o final do vôo de 90 min • Os componentes que falharem só serão reparados em solo, na fase de manutenção

Bloco “dummy” na fase de manutenção:• Garantir que o avião permaneça em solo no mínimo de 30 min (TAT)

A i d d d t ã RBD d bl “d ” i l t fi• As propriedades de manutenção no RBD do bloco “dummy” incluem um tempo fixode manutenção preventiva de 30 min, que ocorrerá independentemente dehaver reparo ou não em outros componentes

• Após esse tempo fixo de 30 min, se todos os componentes que falharam tiveremsido reparados o avião está pronto para novo voo caso contrário a manutenção

“Modelamento da Despachabilidade de uma Frota de Aeronaves Comerciais”II Simpósio de Confiabilidade e Gestão da Segurança Operacional

sido reparados, o avião está pronto para novo voo, caso contrário, a manutençãocontinua até que todos os componentes sejam reparados