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São Paulo: Minha Cidade! 10 AVENIDA AVENIDA PAULISTA PAULISTA “Um povo sem memória, é um povo sem passado e sem futuro” p/ avançar as fotos use as setas ou mouse

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São Paulo: Minha Cidade! 10

AVENIDA AVENIDA PAULISTAPAULISTA

“Um povo sem memória, é um povo sem passado e sem futuro”

(autor desconhecido)

p/ avançar as fotos use as setas ou mouse

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No início da colonização, essa região já era bastante conhecida dos índios, que a denominavam como morro do “Caaguaçú”, que na língua nativa significava “mata grande”. Um dos

primeiros proprietários, foi o bandeirante Fernão Dias, o “caçador de esmeraldas”, cujo avô recebera uma vasta sesmaria que se estendia desde a atual Vila Mariana até Pinheiros.

Em 1880, o então proprietário, Mariano Antonio Vieira, resolveu abrir uma estrada pelo espigão, ligando a estrada de Pinheiros (rua da Consolação) à estrada de Santo Amaro (r. Brig. Luís

Antônio), denominada como “estrada da Real Grandeza”, que acabou sendo o embrião da atual avenida. Por volta de 1890, as terras foram adquiridas pelo empresário do ramo imobiliário Joaquim

Eugênio de Lima e dois sócios. Dividindo o lote em grandes quadras, com uma larga avenida no centro (a antiga estrada), e cortada por ruas arborizadas (alamedas), em 8/12/1891 ela foi

solenemente inaugurada e batizada como Avenida Paulista. Sendo região aprazível, e longe do corre-corre da cidade, o local começou a ser procurado pelos magnatas locais para construírem

seus palacetes, que no início do século, já somavam 50. Já naquele ano, uma linha de bondes (a burro) funcionava no local.

Na década de 20, era inaugurado na Paulista, um dos mais elegantes restaurantes da cidade. O “Trianon”, marcou época, com sua cozinha francesa, e seu salão de festas, sendo então o “point” da alta sociedade paulistana, até os anos 50, quando, decadente, foi demolido. Em seu lugar foi construído o MASP (Museu de Arte de São Paulo), o maior museu da cidade, figurando entre os

mais importantes de todo o mundo, principalmente pelo seu grande acervo.

A partir de meados da década de 50, as belas mansões começaram a ceder lugar aos prédios de apartamentos e posteriormente aos prédios comerciais, principalmente depois da inauguração do “Conjunto Nacional” em 1958, que podemos dizer, foi o primeiro “shopping” da cidade, reunindo lojas, cinemas, salão de festas (Fasano), conjuntos comerciais e apartamentos residenciais. Em 1973, as pistas foram alargadas, e colocados os exclusivos “totens” com semáforos e indicações verticais, tal como vemos na atualidade. No início deste século, a avenida se apresenta como um ponto quase que exclusivamente comercial e bancário, abrigando filiais da maioria dos bancos do mundo, e das grandes empresas. Temos ali inúmeros “shoppings”, e dezenas de salas de cinema.

Uma linha de metrô (linha 2) corre por baixo de toda a sua extensão, com três estações, sem contar que a nova linha (5), cruza a Paulista na altura da Consolação.

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No princípio...

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Inauguração da Avenida Paulista - vista aqui a partir do cruzamento com a

Brig. Luís Antônio – Aquarela de Jules Martin -

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19101910

19051905

- 1900: vista a partir do cruzamento c/ a Brigadeiro.

-1905: sentido Consolação. Ao fundo, as matas do parque do Trianon. Foto: Guilherme Gaensly

- 1910: vista no sentido Paraiso, em foto batida da esquina c/ a Bela Cintra. Foto: Guilherme Gaensly

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Na foto ao lado, uma vista em direção Paraíso. À esquerda, em primeiro plano, o MASP, ainda em abras. Estávamos em plena era da verticalização, mas boa parte das

mansões ainda resistia.

Abaixo, uma vista em direção contrária, onde vemos à esquerda,

parte do Conjunto Nacional e o cruzamento com a rua Augusta.

Nessa época, já se notava o congestionamento da via.

19631963

19641964

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O mesmo local em dois tempos

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O que restou das antigas mansões:

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Acima, o prédio (tombado) do antigo Grupo Escolar Rodrigues Alves, projetado por Ramos de Azevedo e inaugurado em 1908.

Ao lado, a casa onde funciona o Instituto Pasteur, inaugurado em 1903, e referência nacional na aplicação de vacina anti-rábica.

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A linha 2 do metrô, ligando a Vila Madalena (zona oeste) à Vila Prudente (zona sul), percorre trecho sob a Paulista em toda sua extensão, com três estações em pontos-chave da avenida. Estação Brigadeiro

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Vista aérea feita em 2007, mostrando o trecho final da avenida. Em primeiro plano, o túnel sob a rua da Consolação.

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O “Conjunto Nacional” – inaugurado em 1958

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Alguns dos mais modernos e belos edifícios da Paulista

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O “MASP” (Museu de Arte de São Paulo - Assis Chateaubriand) inaugurado em 1968 com a presença da rainha Elizabeth II

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O parque Siqueira Campos, ou Trianon, como é mais conhecido, é uma área de mata nativa, preservada desde os tempos da abertura da avenida em 1891. Sua criação já fora prevista desde o loteamento da região, por Joaquim Eugênio de Lima, atualmente homenageado como nome de uma das travessas da avenida. São duas quadras de matas e jardins, cortadas por alamedas. Está localizado em frente ao MASP.

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O anoitecer na Paulista, tendo ao fundo o pico do Jaraguá

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CRÉDITOS

- As fotos atuais são de nossa autoria.- Fotos antigas sem créditos: autores desconhecidos.- Fotos aéreas: imagens da Internet- Pesquisas históricas: Internet e arquivos do autor- PPS: Idealizado e montado pelo fotógrafo Gilberto Calixto Rios - Fundo musical: “Paulista” – interpretada por Vania Bastos- Contatos com o autor: [email protected]

© Gilberto Calixto Rios - SP - agosto 2010

Mais fotografias de São Paulo, em nosso site:

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