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LABORATÓRIO DA PAISAGEM

RELATÓRIO:OFICINA-SELMANAUS - AM

OFICINA SEL MANAUS

SISTEMAS DE ESPAÇOS LIVRES URBANOSE A CONSTITUIÇÃO DA ESFERA PÚBLICACONTEMPORÂNEA NO BRASIL:

Oficina realizada em Manaus, Amazonas nos dias 8, 9 e 10 de Fevereiro de 2009

Participantes QUAPÁ-SEL:Prof. Dr. Silvio Soares Macedo (FAU-USP)

Prof. Dr. Rogério Akamine (FAU-USP)

Prof. Dr. Jonathas Magalhães (PUC-Campinas)

Pesquisador Conrado Blanco de Souza

Pesquisador João Lucena Busko

Relatório desenvolvido por:Prof. Dr. Jonathas Magalhães (PUC-Campinas)

Prof. Dr. Rogério Akamine (FAU-USP)

Prof. Dr. Silvio Soares Macedo (FAU-USP)

OFICINA SEL MANAUS

SISTEMAS DE ESPAÇOS LIVRES URBANOS E A CONSTITUIÇÃO DA ESFERA PÚBLICA CONTEMPORÂNEA NO BRASIL:

LABORATÓRIODA PAISAGEM

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO..................................................................................................... 03

2. LEITURA DA ÁREA URBANA DE MANAUS ........................................................... 04

3. APRESENTAÇÃO DA PESQUISA QUAPÁ-SEL PARA OS AGENTES LOCAIS ... 04

4. APRESENTAÇÃO DOS AGENTES LOCAIS ........................................................... 07

5. DINÂMICA DA OFICINA .......................................................................................... 15

6. RESULTADOS DA OFICINA ................................................................................... 23

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1. APRESENTAÇÃO

Ortofoto de Manaus. Fonte: Google

Nos dias 8, 9 e 10 de Fevereiro de 2009 foi realizada a Oficina QUAPÁ-SEL na cidade

de Manaus no Estado do Amazonas, onde estiveram presentes o Prof. Dr. Silvio

Soares Macedo; Prof. Dr. Rogério Akamine, Prof. Dr. Jonathas Magalhães (PUC-

Campinas) e os pesquisadores Conrado Blanco de Souza e João Lucena Busko, todos

pesquisadores do QUAPÁ-SEL. A oficina contou com a colaboração de agentes locais,

representantes do poder público municipal. As atividades ocorreram na Universidade

Luterana do Brasil.

Para uma maior aproximação com o objeto de estudo foi realizado um sobrevôo pela

área urbana de Manaus e feita uma visitação a diferentes pontos de interesses da

cidade de Manaus com o objetivo de promover um melhor entendimento e analise das

questões referentes ao Sistema de Espaços Livres de Manaus.

Cabe lembrar que a oficina, relatada nesse documento, faz parte de um conjunto de

ações definidas pelo projeto de pesquisa e reiterado, junto aos representantes dos

demais núcleos regionais do SEL, por ocasião do II e III Colóquio: Os sistemas de espaços livres e a constituição da esfera pública contemporânea no Brasil – QUAPÁ-SEL, realizadas respectivamente em 2007 na FAUUSP e em 2008 em

Curitiba.

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2. LEITURA DA ÁREA URBANA DE MANAUS

No dia 8 de fevereiro os professores Sílvio Soares Macedo, Jonathas Magalhães e os

pesquisadores Conrado Blanco de Souza e João Lucena Busko realizaram um

sobrevôo sobre a área urbana de Manaus, com o intuito de mapear e aguçar a

percepção a respeito da distribuição dos espaços livres de edificação na área urbana, a

forma de ocupação do território urbano e suas características específicas considerando

o relevo e as reservas naturais.

Todo o material fotográfico, fruto desta atividade, foi disponibilizado aos representantes

da prefeitura presentes na oficina e uma vez sistematizado, será disponível na base

iconográfica do QUAPÁ-SEL, promovendo o acesso aos pesquisadores dos núcleos

SEL possibilitando uma troca de informações para analises e entendimento das

diferenças e semelhanças regionais, no que se refere à formação e consolidação do

sistema de espaços livres de edificação das cidades brasileiras.

3. APRESENTAÇÃO DA PESQUISA QUAPÁ-SEL PARA OS AGENTES LOCAIS

No dia 9 de fevereiro realizou-se uma serie de palestras com o objetivo de expor e compartilhar questões referentes à gestão e formas de ocupação da cidade de Manaus.

Para dar inicio as atividades o Secretário Municipal do Meio Ambiente, Marcelo Dutra, abriu o evento destacando a importância da discussão das questões ambientais.

Discursou a respeito da relação existente entre as extensas áreas urbanizadas de Manaus, que se encontram rodeadas por áreas naturais, e ressaltou a necessidade de se recuperar áreas naturais dentro da mancha urbana.

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“No mapa de Manaus, vemos a cor rosa que são as áreas urbanizadas em contraste com as áreas do entorno, mas essa configuração deveria mudar com a introdução de mais verde dentro dessa área.”

Falou sobre a necessidade de preservar de invasões as áreas ainda não ocupadas citando o Igarapé do Compensa como uma área que segundo o secretário só se conserva por conta da cerca ali instalada.

Cobrou ainda a necessidade de se promover uma integração entre diferentes disciplinas para enfrentar as questões ambientais. Terminou com um questionamento por meio de uma frase de efeito:

“Como Manaus vai introduzir o cenário rosa com o verde?”

Em seguida o Professor Dr. Silvio Soares Macedo fez uma apresentação da pesquisa expondo suas motivações, métodos utilizados e objetivos. Desta forma explicitaram-se as intenções que levaram a pesquisa adotar o formato de oficina assim como se apresentou quais serias as atividades programadas para o dia seguinte, 10 de fevereiro, na oficina de trabalho do QUAPÁ-SEL.

Destacou a importância de uma metrópole do norte como Manaus. Questionou a importação de idéias fabricadas em outros contextos ressaltando a importância de enfrentarmos as questões ambientais e urbanas a partir da nossa realidade.

Explicou que o início da pesquisa foi feito a partir dos levantamentos de praças e parques, entretanto enfatizou que o trabalho de paisagismo não se restringe ao estudo de praças, parques e jardins, mas tem como base a idéia de espaço livre de edificação.

O entendimento do sistema é o principal objeto da pesquisa. Sendo que se acredita que o elemento rua é muito importante por seu intenso uso para fins de estar e circulação.

O sistema de espaços livres acompanha normalmente a evolução do urbanismo. No caso de São Paulo, os espaços livres foram sendo abertos e o sistema foi sendo qualificado por adição, e não pensado como um todo previamente.

Três atributos são principais para os espaços livres de edificação:

Eficiência - por exemplo: a circulação de pessoas e da fauna.

Ambiental - por exemplo: a presença de vegetação auxiliando a eficiência do conforto com suas sombras,

Estético - que qualifica o espaço com suas formas.

Destaca que o espaço livre privado tem grande importância para a qualificação do sistema uma vez que seu conjunto é significativo ao se computar o total de espaço livre

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nas cidades. Percebe-se que a demanda por espaços livres públicos varia segundo a forma de parcelamento e ocupação do solo.

Lembra ainda que a distribuição dos espaços livres na cidade pode interferir na qualidade do sistema de espaços livres. Uma distribuição com elementos qualificam o tecido urbano dependendo de seu tamanho e conexão entre espaços livres.

A gestão dos estoques são aspectos importantes para se qualificar um sistema de espaços livres que possam ser usados pela população e serem conservados ao longo do tempo. Assim o aspecto da vida pública é importante, pois a possibilidade da presença humana nos espaços livres é o que se busca quando se pensa em se construir um sistema de espaços livres.

Finalmente apresentou rapidamente alguns resultados da pesquisa por meio de exemplos de mapas que têm sido produzidos, como por exemplo o mapa de espaços livres intralote e alguns indicativos das conclusões até agora apurados, como a largura das calçadas insuficientes na maioria das cidades brasileiras, inclusive em Manaus.

Abriu-se para o debate onde Cláudia Steiner – professora da ULBRA – coloca a importância da realização do evento, há muito pretendida, tanto por parte da Prefeitura de Manaus quanto pelo laboratório da USP.

Croqui desenvolvido pelo Prof. Dr. Jonathas Magalhães a partir das apresentações.

Croqui do Município de Manaus e da ocupação das grotas por loteamentos irregulares.

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4. APRESENTAÇÃO DOS AGENTES LOCAIS

1ª PALESTRACláudia Steiner – professora da ULBRAEm sua apresentação Claudia destacou que o Sistema Municipal de Parques, Praças e Jardins foi definido recentemente e se inicia uma discussão sobre o tema mais integrado entre as instituições e profissionais.

Defendeu que todos os grupos sociais deveriam ser contemplados em relação às possibilidades de uso dos espaços livres, como nos conjuntos habitacionais.

Identificou ainda os vários espaços livres e os de reserva que estão disponíveis na cidade: área do Tarumã, da Cachoeira Baixa e da Cachoeira Alta, áreas da UFAM, do exército, a da reserva do Duke.

Destaca a variedade na tipologia dos espaços, que não estavam sistematicamente mapeados ou identificados pelo poder público.

Relatou ainda que o termo “Áreas Verdes” para os técnicos da secretaria do meio ambiente são áreas com vegetação, mas que entretanto no Código de Manaus, esse termo é destinado a aquelas áreas definidas dentro de projetos de parcelamento. Havendo portanto a necessidade de se definir conceitos para haver entendimento correto entre técnicos e população.

Destaca ainda que nos conjuntos residenciais, grande parte dos espaços verdes não são utilizados pela população. Normalmente, os campos de futebol e as áreas verdes são apropriados e cuidados pelos moradores do entorno para se evitar invasões.

Acredita que os quintais têm a tendência de desaparecer com o passar do tempo em bairros residenciais, como o bairro da Compensa, ou outros da zona leste. Ao contrário do centro, onde a área foi mais planejada e há a possibilidade de arborização nos logradouros públicos (praças e ruas).

Disse que as secretarias que lidam com essa situação foram convocadas para dar pareceres sobre o sistema de áreas verdes. Dois sistemas foram pensados, um com preocupação ambiental, lidando com as unidades de conservação, como o Parque do Mindu, do Sumaúma, das APPs e outro com formados por áreas com presença de vegetação.

Coloca a necessidade de haver comitê de gestão, e de manejo. Sendo que atualmente a gestão é compartilhada pela SEMA (arborização), a Secretaria de Limpeza, SENDURB (licenciamento de ambulantes), acredita que a gestão acaba sendo compartilhada pelos vários órgãos por haver falta de clareza na conceituação dos espaços existentes.

Afirmou que o sistema de parques, praças e jardins foi criado para responder a essa problemática, sendo importante definir o objetivo de cada espaço e o órgão que vai fazer a gestão, mas aparentemente houve uma interrupção nas discussões por conta da mudança do governo municipal.

Relatou ainda que alguns bairros possuam excesso de espaços livres e outros apresentam carência. Acredita que a oficina pode vir a ampliar a visão do todo e a distribuição dos espaços livres pela cidade.

O poder executivo pensa em criar uma fundação que cuidaria de todo o sistema, mas não se tem certeza do melhor formato institucional nem de como implementá-la de fato.

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Finalmente afirmou acreditar que o intercambio de experiências de soluções de outras cidades brasileiras, por meio da pesquisa que o grupo QUAPÁ-SEL realiza pode mostrar outros caminhos, entretanto ressalta que “as soluções desejadas não são aquelas copiadas sem critérios, como a colocação de palmeira imperiais ao estilo de Miami, mas sim levando em conta as peculiaridades do local.”

2ª PALESTRAMyriam Koifman - prefeitura

Myriam é funcionária da prefeitura e na prática coordena os trabalhos de gestão de alguns espaços livres da cidade de Manaus. Em sua apresentação apresentou as áreas com que trabalha destacando suas características, entraves e papeis de cada espaço.

Iniciou a palestra relatando que a maior parte das unidades de conservação é definida por decreto.

A seguir destacamos os pontos principais de cada área:

RDS do Tupé

localizada a 40 km de Manaus pelo Rio Negro.

Já possui um conselho deliberativo

Refúgio da Vida Silvestre Sauim Castanheira

Funciona principalmente de uma unidade de reabilitação de animais silvestre.

Pensa-se em se abrir parte para uso público, por trilhas e visitação dirigida e controlada.

A educação ambiental que cabe ali é divulgar o trabalho realizado, como o resgate de animais e tratados por técnicos.

Parque do Mindú

É utilizado para caminhadas, e possui alguns equipamentos de parque como auditório, uma cobertura, onde são realizados eventos com programação elaborada permanente.

Parque Nascente do Mindú

Encontra-se em fase de estruturação;

foi retirada uma invasão irregular.

APA do Tarumã

abrange uma área urbanizada e outra não urbanizada.

Ocorreram invasões irregulares, além de apresentar uma ampla gama de atividades.

Hotéis de selva, flutuantes e marinas também fazem parte da APA.

Jardim botânico Adolpho Ducke

possuem trilhas dirigidas, canteiros temáticos e já foi inclusa na listagem de Jardim botânico.

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Corredor Ecológico do Mindú

Segundo a palestrante é o primeiro do Brasil. Já se definiu o perímetro e todas as interferências existentes.

Já existe um conselho.

Corredor das Cachoeiras do Tarumã.

Onde se pretende conservar as APPs.

Dificuldades na identificação do perímetro da área. O decreto foi publicado a menos de uma semana, e o limite definido foi a partir de onde a largura de 30 metros da linha que marca a maior enchente.

A divulgação e a ação por denúncia são os canais para ações efetivas.

Apesar de estar dentro de uma APA, deve-se haver um conselho

Corredor ecológico de Tabatinga.

Uso desde 1994, com rapel, e tirolesa.

Foi identificada uma carga negativa por parte de grupos religiosos, que prendem cabras, utilizam sapos com nomes e outras práticas problemáticas em relação aos animais. A palestrante sugere definir áreas apropriadas para as práticas dos grupos religiosos para possibilitar a convivência.

Finalmente relata haver pressões do poder público tanto do poder municipal, quanto do estadual, por meio de ações de interesse público, que se contrapõem com a constituição de corredor ecológico. Destaca como exemplo o projeto da Avenida do Linhão, uma barreira da água foi colocada em detrimento das conseqüências de inundação e acumulo de lixo.

3ª PALESTRAEng. Anderson Santos Marques - SEMOSBH

Anderson trabalha na prefeitura desde 1981 com projetos de drenagem e saneamento.

Destaca a necessidade de preservação ambiental do ponto de vista do saneamento.

Segundo o relato Manaus possui ainda um sistema único para a drenagem e o esgoto. O palestrante tentou explicar as ações feitas pela operadora no sentido de tentar separar os dois sistemas.

Relata que na área central de Manaus existem ainda tubulações executadas pelos ingleses.

Destaca o fato de que como Manaus está cortada por vários igarapés facilita os lançamentos clandestinos.

O palestrante deu grande destaque as questões de drenagem citando os novos paradigmas da área (permeabilidade e contenção) sem esclarecer muito as estratégias de saneamento ambiental.

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4ª PALESTRAClaudemir - Instituto Municipal de Planejamento Urbano

Apresentou os espaços destinados ao lazer e ao esporte, mais especificamente sobre o projeto arquitetônico e o projeto urbanístico.

Inicialmente apresentou uma imagem de satélite com a localização da área urbanizada em meio a uma grande mancha verde. O município de Manaus possui 11.458,5 km2.

Afirmou que a área norte possui um vetor de crescimento da mancha urbana, sendo que a leste a área é bem acidentada, com restrições de relevo e já está consolidada como distrito industrial e a oeste o Igarapé do Tucumã forma uma grande barreira para a expansão urbana.

Dividiu o crescimento urbano de Manaus em 4 períodos:

1669-1840: aspecto bucólico, com muita mata e água.

1840-1920: malha de ruas implantada como resultado de planejamento urbano.

1920-1967: Crise do ciclo da borracha e início da construção do Porto de Manaus

1967 –hoje: Zona Franca de Manaus e crescimento para 1,7 milhões de habitantes (2007 IBGE)

Lembra que o rápido crescimento trouxe problemas, principalmente a falta de infra-estrutura urbana e que mais da metade dos bairros de Manaus surgiram por meio de invasões, sem planejamento sendo que nesse caso, espaços de convivência social não são considerados.

Classifica os espaços livres em três momentos

Praças históricas: Praça da Matriz, da Polícia, do Cruzeiro do Sul;

Entre as décadas de 1940 e 1970: demanda para atender a população que cresceu com o incremento da população.

Revitalizações: preocupação com as reformas de todas as praças.

Segundo o palestrante a regeneração dos espaços públicos se iniciou no final da década de 90, quando surgiram os loteamentos fechados. Afirma que os Parques Urbanos estão em uma nova fase.

Cita uma serie de espaços ilustrando com estudos:

Rotatória da Imprensa

Praça Nossa Senhora de Nazaré, Adrianópolis: considerado um projeto importante, pois foi a primeira na cidade utilizando a paginação de concreto estampado.

Parque Igarapé do 40, localizado no distrito industrial;

Praça Padre Francisco: implantada em 2005

Praça da Saudade

Parque dos Bilhares: é uma referência de parque e visitação. Segundo autor este parque é “uma nova Ponta Negra¨, referindo-se aos equipamentos de lazer existentes.

Parque da Lagoa do Japiim.

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Loteamento Buritis, procura-se proporcionar espaços livre.

No debate Cleonir afirmou que Manaus carece de áreas de convivência de massa. Leitura de aproveitamento e atendimento de maior número de população.

E aponta a orla Piraquequara, no centro, como sendo uma nova “Ponta Negra” em termos de equipamentos de lazer.

Afirmou que o Calçadão da Ponta Negra foi o primeiro espaço com administração. contando com as parcerias de empresas por meio de contribuição mensalmente para a manutenção. Também os comerciantes, por meio de pagamento de tarifas podem explorar comercialmente os espaços públicos. Disse que ao invés de pequenas taxas anuais a receitas mensais garantem a manutenção. Comentou também que a reforma dos pisos da parte superior da Ponta Negra custaria R$ 16 milhões, portanto, segundo o palestrante, de custo altíssimo.

Disse ainda ser necessário um cuidado especial para os projetos dos grandes parques. Acredita que os resultados das oficina poderão servir como indicativos para indicar novas oportunidades para parques sendo que sua distribuição na cidade deveria considerar densidades populacionais, onde provavelmente haverá mais demandas.

Aparentemente quando se referem a parques estão falando de áreas com presença de vegetação mas o fator principal que o distingue das praças é a presença de equipamentos de lazer (quadras, etc..) nos parques.

5ª PALESTRAJeane da Rocha Mota Arquiteta - SEMDURB Coordenadora de Projetos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano

Atualmente Jeane monitora a implantação do Plano Diretor. Tem experiência em várias áreas da prefeitura, inclusive na área de aprovação de projetos de edificação.

Afirma que o inicio do Séc. XIX foram marcados pelo início das construções das áreas públicas.

Destacou uma ação contida no PD referente aos espaços públicos com valor histórico, como o caso da Praça da Saudade onde se tem como premissa a recuperação dos elementos históricos.

Afirmou que foram feitos investimento na Praça da Matriz objetivando a recuperação e reforma de seus elementos arquitetônicos com possibilidade de se tornarem destinos de visitação das famílias de Manaus.

Disse ainda que os espaços livres privados passam pelo controle da prefeitura no momento em que os projetos são submetidos à aprovação.

Citou a Lei n. 79, referente ao instrumento urbanístico “solo criado”, que não teve detalhamento até 2002, quando o Plano Diretor especificava inclusive condomínios.

Alertou que o termo “ambiental” faz parte do título do plano diretor de 2002 e reflete a preocupação sobre a questão 672/02 lei da ocupação.

Afirma que a não aprovação de pedidos de licenças se dá após a verificação no local, pela falta de adequação do uso e conseqüências no espaço. Entretanto afirma que tem se concedido a certidão de uso comercial a endereços residenciais para pequenas empresas.

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Apresentou a Lei de recuos e gabaritos, resumida no Quadro de intensidade de ocupação por unidade espacial.

Não foram feitos comentários nem perguntas.

6ª PALESTRAProf. Jaime Kuck – professor de urbanismo e sustentabilidade da ULBRA

O Professor Jaime apresentou o projeto de pesquisa de urbanismo que desenvolve na universidade focando os pontos de interesse em comum dentro do tema de espaços livres.

Resumo do consumo de energia e emissão de CO2

Mudança da matriz energética de gás para gás natural.

Segundo palestrante Manaus apresenta-se como uma ilha de calor e dentro dela várias outras ilhas com variação de temperatura.

Cita Milton Santos sobre o conceito de espaço como sendo uma associação entre dois sistemas: objetos e ações.

A visão de futuro é uma das preocupações na conceituação da idéia de sustentabilidade.

Matrizes discursivas da sustentabilidade incluem a ética, a eficiência, a escala, a equidade e a auto-suficiência.

Divide o município de Manaus em três áreas:

área urbana,

de transição urbana e

rural.

O crescimento horizontal indiscriminado e a permissibilidade na legislação urbanística são os dois fatores principais que implicam em um declínio da qualidade ambiental da cidade, e em especial na área de transição.

Uma seqüência de imagens de satélite, mostra-se a evolução da expansão da área urbanizada e da redução da áreas vegetadas.

Os fragmentos estão perdendo as conectividades com as áreas da floresta.

Percebe-se um decréscimo na baixa densidade, em 1966, 125 habitantes por hectare, e nos anos recentes 23,0 habitantes por hectare.

A conseqüência é a elevação dos custos por infraestrutura, de transporte, etc.

A idéia que se afirma é que a baixa densidade não é sustentável.

Manaus é uma ilha de calor e há estudos que indicam que por isso, chove mais.

O asfalto dura 4 anos, enquanto a média é de dez. A explicação está no calor, na chuva, na falta de sistema de drenagem.

A discussão da ilha de calor de São Paulo ilustra a afirmação de que a solução é a arborização.

A idéia de telhados verdes e de permeabilidade do solo é utilizada como ações necessárias

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Renaturalização dos igarapés, urbanização de bairro, vilas são todos tratados adotando o conceito de sustentabilidade.

7ª PALESTRAEng. Ivan Marquezini - Petrobrás

O palestrante é um representante da Petrobrás, que tem uma refinaria no distrito industrial. Veio apresentar uma experiência da empresa com o monitoramento da área do entorno intitulado: Projeto Piloto – biodiversidade Muruatá.

Acredita que a política nacional da biodiversidade tem relação direta para soluções para questão do aquecimento global.

Afirma que o investimento socialmente responsável é um processo que considera as conseqüências sociais e ambientais dos investimentos, sejam positivas ou negativas.

Com relação aos resultados do diagnóstico, o palestrante afirma que a área industrial apresentou maior diversidade que os dados existentes sobre a reserva da Duke ou a reserva da UFAM. Informou que a área não tem mata original, pois já foi capoeira há pelo menos 50 anos.

Quando perguntado sobre o vazamento de substâncias poluidoras afirmou que a partir do TAC - Termo de Ajuste de Conduta – proporcionou qualificação de área livre devido.

EncerramentoHeitor Liberato.As palestras foram encerradas com a fala do representante do poder público municipal que coordenou a organização do evento.LISTA DE FREQUÊNCIA - OFICINA QUAPÁ-SEL / MANAUS Data: 09 de Fevereiro de 2009

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Nº NOME CONTATO /E-MAIL INSTITUIÇÃO01 Sandrelli Torres Ferreira 8168-8668/ 92022453 [email protected] SEMMA02 José Olavo Nogueira Braga [email protected] ULBRA03 Keyne Araujo 361-6988 [email protected] ULBRA04 Matheus Richter Freitas 8157-4538 [email protected] ULBRA05 Reuben da Silva Freitas 8152-6146 [email protected] SEMMA06 Moabe do N. Vargas [email protected] FERAN07 Conceição Pereira de Oliveira

Vargas2125-7142 [email protected] CREA-AM

08 Swami Augusto Jordão Vasconcelos

2125-7142 [email protected] CREA-AM

09 Elaine Lago de Araújo 8115-0299/ 3611-2308 Comércio de plantas

10 Elise A. Livoitt de S. Paulo Cuju 8226-2250 SEMM11 Marcio Kennedy de S. Siqueira 8137-5724 [email protected] SEMULSP12 Denize Caranhas 3642-1010 SEMMA13 Luiz Guilherme Lins 9114-0434 SEMMA14 Alan dos S. Ferreira 3642-1010 ramal 103 ULBRA15 Mayara Glória UNINORTE16 Claudemir Andrade [email protected] IMPLURB/

SEMDURB17 Isabelle Dantas [email protected] UNINORTE18 Elizângela Mota 3625-364219 Jeane Mota 3672-1771 SEMDURB20 Claudia Steiner 9996-4265 ULBRA21 Clive Reis 9109-7451 [email protected] SEMULSP22 Nildo Menezes 9132-9892 COPPAS-

SEMULSP23 A 9981-2765 SEMOSBH24 Marcos Cereto 9113-2222 ULBRA25 Isaac Júnior 9907-9948 SEMMA26 Juliana Coelho 8114-1090 UNINORTE27 Janaína N. Viegas 8187-0553 SEMMA28 Bráulio N. Carvalho 8177-2750 SEMMA29 Samuel Koifman 9975-6265 SEMMA30 Jorge Luiz Fava Pinto Junior 8163-8539 SEMMA31 Josilene Monteiro da Cunha 8154-2053 SEMMA/ GEAM32 9983-81? SEMMA/ CARBO33 Maria Eliane ? 9124-0125 SEMMA/ CARBO

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5. DINÂMICA DA OFICINA

A Oficina QUAPA-SEL teve início às 9:00 e se estendeu até as 18:00 horas da tarde. Contou com a participação de XX representantes da Prefeitura Municipal.

Sobre cartografia, disponibilizada pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da ULBRA, os participantes foram divididos em quatro grupos temáticos a saber:

Grupo 1 – Praças, Parques e Calçadões

Grupo 2 – Áreas de Conservação

Grupo 3 – Grandes Investimentos Públicos e Privados / habitação / mercado imobiliário

Grupo 4 – Igarapés - Drenagem

Apresentação das atividades e Grupo 2 trabalhando na oficina

Grupo 3 e Grupos 1,2 e 4 trabalhando na oficina

Foi solicitado que cada grupo elaborasse um mapa temático e um quadro síntese contendo: características, conflitos e potencialidades. No final da tarde os grupos apresentaram os mapas e quadros desenvolvidos e simultaneamente foi-se elaborando um mapa síntese.

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Grupo 1 – Praças, Parques e Calçadões

Grupo 2 – Áreas de Conservação

Grupo 3 – Grandes Investimentos Públicos e Privados / habitação / mercado imobiliário

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Grupo 4 – Igarapés - Drenagem

Apresenta-se a seguir os quadros desenvolvidos pelos grupos:

Quadro Síntese do Grupo 1 - Espaços Livres Públicos de lazerESPAÇO LIVRE CARACTERÍSTICA CONFLITOS POTENCIAL

1 Parque Linear do Mindu do Igarapé do Mindu

Margem do igarapé Ocupação desordenada

Parque linear com equipamentos para esporte

pista de caminhada, cicloviaparque infantilRecurso assegurado pela Caixa (PAC)

2 Parque Linea do Igarapé do Sete margem do Igarapé Ocupação desordenada

3 Orla do Puraquequra

margem do lago na área urbana Margem ocupada em processo de desapropriação Incentivo ao turismo

orla fluvial Ordem judicial para desapropriação X ausência de recursos

Áreas de lazerComércio

4 Orla Lagoa do Aleixo

margem do lago na área urbana Margem ocupada a ser desapropriada Incentivo ao turismo

orla fluvial ausência de recursos Áreas de lazer Comércio

5 Parque São Jorge Margem do igarapé Ocupação desordenada


pista de caminhada, cicloviaparque infantil

Recurso assegurado pela BID

6 Memorial Encontro das Águas Ponto Turístico ausência de recursos

Planta elaborada

Incentivo para a economia local

7 Praça Ponta BrancaOrla do Rio Negro Área parcialmente ocupada Contemplação

Foz do Igarapé do Educandos Projeto do Prosamin (Construção de avenida cortando a área)

Praça de alimentaçãoQuadras esportivas

8 Área Privada ao lado da Bola das letras

Área com vegetação secundáriaPressão Imobiliária Área de Lazer

Cortada por Igarapés

9 Expansão dos Bilhares Margem do Igarapé Ocupação desordenada


pista de caminhada, cicloviaparque infantilRecurso assegurado pela Caixa (PAC)

10 Parque Santos Dummond Margem do Igarapé Processo Judicial na Vara de Meio

Ambiente

Áreas de LazerQuadras esportivas

pista de caminhada

11 Parque Linear Igarapé dos Gigantes Margem do Igarapé

Parte da Margem ocupada Criação de corredor ecológico

Áreas privadas Parque Linear nas áreas sem vegetação

12 Parque da Ponte de Iranduba Orla do Rio Negro Área Privada Implantação da Ponte Manaus-

Iranduba

13 Parque Cachoeira Alta

Área com Lagoas de exploração mineral Área privada Área de Lazer

Antiga área de banho da população Poluição da água

Tratamento de água e do esgoto para utilização de banhistas.

Quadras esportivasESPAÇO LIVRE CARACTERÍSTICA CONFLITOS POTENCIAL

14Parque do Centro Orla da Ilha de São Vicente área ocupada por palafitas Turismo

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Vivo Previsto no âmbito do projeto Centro Vivo (BID)

15 GloriaÁrea a margem do Igarapé São Raimundo Indefinição das propriedades da

área Área de LazerPresença de Seringais

16 Parque Maxsud (prox. a marina do David)

Margem do Rio Negro Propriedade Particular Incentivo ao turismo

Foz do Igarapé Tarumã Açu Área Litigiosa Ao transporte fluvial

Quadro Síntese do Grupo 2 – Áreas de Conservação

UNIDADE CARACTERÍSTICAS CONFLITOS POTENCIAL

1. Bosque da Ciência

Fragmento florestal urbano, gerido pelo INPA (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia), local de pesquisa do próprio instituto, área aberta ao público com cobrança de taxa de manutenção, possui programas educacionais voltados para comunidade.Possui infraestrutura como biblioteca, lanchonetes e Sanitários, museu, galeria para exposição de artes, trilhas e um lago de tartarugas

Por estar localizado na área urbana, cercado de Moradias, sofreu pressão de invasões, os quintais no limite do bosque utilizam a área para servir de lixeira, e eventualmente pulam o muro para cometer atos de vandalismo, falta de informação sobre a real função do bosque

Divulgação dos projetos junto a comunidade. Com isso haveria uma integração maior uma vez que a população estaria sendo conscientizada.

2. Reserva Adolfho Ducke

Fragmento florestal urbano, gerido pelo INPA, local exclusivo de pesquisa do instituto com pequena estrutura de alojamento para os pesquisadores.

Por estar localizado na área urbana, cercado de moradias, sofreu pressão de invasões, ensejando a criação do Jardim Botânico como forma de criar uma barreira para conter tal pressão.

Manter os projetos e a estrutura atual e aumento da fiscalização no entorno da reserva. Maior divulgação a respeito da função da reserva na cidade de Manaus.

3.Parque Samaúma

Unidade de Conservação gerida pelo Poder Público Estadual, localizada em área urbana. Possui pequena infraestrutura para a administração.

Era um fragmento que foi transformado em parque a fim de conter a pressão de invasões.

O parque pode se comportar como parque aberto a visitação pública. Melhoria de estrutura disponibilizando biblioteca ambiental, lanchonetes, trilhas interpretativas.

4. Parque do Mindu

Unidade de Conservação gerida pelo Poder Público Municipal, localizada na área urbana. Possui área aberta ao público, possui programas educacionais voltados para comunidade - Domingo no Mindu.Possui infraestrutura como Auditório, biblioteca, lanchonetes e sanitários, orquidário, galeria para exposição de artes, anfiteatro, trilhas suspensas e trilhas para cadeirantes.

Era um terreno particular que sofria pressão de grileiros tendo sido desapropriado para a criação do Parque. Hoje totalmente cercado por moradias, empreendimentos comerciais e vizinho a um posto de gasolina, sofrendo, portanto, toda a pressão decorrente disso.

Criação de Centro de Atendimento ao turista.Construção de um fraldário uma vez que não dispõe desse tipo de estrutura.Contratação de guias capacitados em idiomas.Manter convênios com empresas privadas que possam colaborar com a manutenção e conseqüente retorno em mídia.

5.Jardim Botânico

Unidade de Conservação gerida pelo Poder Público Municipal, localizada na área urbana. Possui área aberta ao público, possui programas educacionais voltados para comunidade.Possui infraestrutura como auditório, biblioteca, lanchonetes e sanitários, galeria para exposição de artes e trilhas interpretativas.

Foi criado com a finalidade de conter ou ao menos minimizar a pressão de invasões sobre a Reserva Ducke uma vez que faz limite com esta e com uma ocupação desorganizada fruto de invasão.

Projeto de divulgação à comunidade para uma maior visitação. Criação de restaurante ou lanchonete, para incentivo a visitação e maior integração da comunidade.

UNIDADE CARACTERÍSTICAS CONFLITOS POTENCIAL

6. RDS TupéUnidade de Conservação gerida pelo Poder Público Municipal, localizada na zona rural. Está em

Por já estar ocupada sofreu dificuldades na sua criação e principalmente

Maior incentivo ao turismo ecológico;Capacitação dos

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fase de implantação de seu plano de manejo, mas já possui infraestrutura para administração (base) com auditório, sanitários, alojamento, além de barracas na praia para visitação do público que fornece alimentação e bebidas. O acesso se dá por meio de barcos ou lanchas e fica a 45 min. de Manaus. Sua praia é bastante freqüentada pelos manauaras e turistas.

na fase de implantação do plano de manejo. Por estar localizada muito próximo de Manaus sofre pela falta de sensibilização de pessoas que querem utilizar a RDS como local para construção de casas de veraneio, além da influência direta da cidade.

comunitários para o desenvolvimento do turismo ecológico;Capacitação e projeto específico aos vendedores e comerciantes atuantes na região para um melhor atendimento ao turista.

7. Parque Nascentes do Mindu

Unidade de Conservação gerida pelo Poder Público Municipal, localizada na zona urbana. Já possui pequena infraestrutura para administração.

Foi criado com o objetivo principal de conservar a nascente do igarapé do Mindu que corta toda a cidade de Manaus.

Conclusão do complexo administrativo.

8. Refúgio da Vida Silvestre Sauim Castanheira

Unidade de Conservação gerida pelo Poder Público Municipal, localizada na zona urbana. Possui infraestrutura com administração, refeitório, consultórios veterinários e abrigos para os animais que são resgatados ou entregues pela população e após passarem pela triagem e recuperação são reintroduzidos na natureza.

O terreno pertence a Suframa e não ao Município.

Projeto de educação ambiental voltado à reabilitação e conseqüente proteção de animais silvestres.

09. RPPN - Buritis10. RPPN - Honda11. RPPN - Soka Gakay12. RPPN - Myamoto 13. RPPN - Bons Amigos14. RPPN - Alphaville15. RPPN - S.B.Imóveis (a ser implantada)

Unidade de Conservação gerida pelo particular que após registrar em cartório fica obrigado a obedecer às regras inerentes a uma RPPN.

Os proprietários além do ideal de preservação vêem nesse instituto uma possibilidade de auxilio do poder publico na fiscalização de tais áreas.

Comercial aliado ao uso sustentável da área.

16. Corredor Ecológico doIgarapé do Mindu

Visam manter o fluxo gênico das espécies, às vezes até ameaçados unido áreas protegidas

Dificuldade de implantação e falta de recursos para desapropriação de áreas chaves que integrariam os corredores.

Manutenção das espécies da fauna e flora, bem como dos recursos hídricos.

17. Corredor Ecológico Cachoeiras do Tarumã

18. Corredor Ecológico do Igarapé do Tabatinga (a ser implantado)

19. Corredor Ecológico doIgarapé do Goiabinha

20. Corredor Ecológico do Igarapé Geladinho

21. APA do Tarumã - PontaNegra

Áreas criadas, porém sem implementação efetiva até o momento. Tem por objetivo a conservação das bacias do Tarumã e do Puraquequara.

Foram criadas, mas ainda não foram efetivamente implementadas.

Comercial aliado ao uso sustentável da área.

22. APA do Puraquequara

23. Fragmentos da UFAM

Áreas de remanescentes de florestas gerida por uma instituição ou pela comunidade

Incerteza jurídica quanto a sua manutenção, uma vez que não está enquadrada em nenhuma categoria de unidade de conservação e os atuais gestores visam à ampliação das áreas já construídas

Positivo: utilização para pesquisas e melhoria do micro clima, bem como preservação de fauna silvestre existente.Negativo: possibilidade da ampliação da estrutura já existente.

24. Fragmentos do Aquariquara

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Quadro Síntese do Grupo 3 – Grandes Investimentos Públicos e Privados

Características Conflitos PotencialidadesTurístico

1.1 Centro Histórico

Difícil conscientização de proprietários Turísticos

- projeto pronto / programa de revitalização;- Monumenta12 Parque Encontro das águas (mirante)

Imobiliários2.1 Condomínio Alphaville

Clima RendaEmprego

2.2 Condomínio Mediterrâneo2.3 Conjunto Riviera2.4 Shopping Ponta Negra

Redução da cobertura vegetal RendaEmprego

2.5 Amazonas Shopping2.6 Plaza Shopping2.7 Millenium2.8 Manauara2.9 Empreendimentos na Av. Darci Vargas2.10 Empreendimentos residenciais Retirada de vegetação Projetos legais

no passeio do Mindú Proximidade de águas Repetição de soluções2.11 Mundi Localização Privilegiada 2.12 Elisa Miranda

2.13 Residencial Lula (Federal) Lula – problemas de permeabilidade do solo e alagamentos de pontos específicos

Reformulação Legal (permeabilidade, largura de passeios)2.14 Residencial João Paulo

2.15 Condomínio Vila GaiaPROSAMIN

3.1 Igarapé do Franco (da Compensa) Impermeabilização

Diálogo entre Estado e Prefeitura

3.2 Igarapé do Manaus Drenagem3.3 Igarapé do Bittencourt Mata ciliar3.4 Igarapé do Mestre Chico Remoção da população3.5 Igarapé do Quarenta 3.6 Igarapé da Cachoeirinha 3.7 Igarapé dos Franceses 3. 8 Igarapé do “Alvorada”

3.9 Igarapé do Passarinho

Características Conflitos Potencialidades

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Viários4.1 Avenida das Torres

Obedecer à legislação e acordo

4.2 Viaduto do Coroado Corta Corredor do Mindú

4.3 Viaduto Miguel Arraes Redução de áreas verdes4.4 Ponte sobre Rio Negro (para Iranduba) Horizontalização

4.5 Distrito Industrial II Falta de controle na ocupação4.6 Prourbis (revitalização)

Ambientais5.1 Corredor Ecológico do Mindú

Remoção de famílias Turístico Social

5.2 Parque Linear do Mindú5.3 RPPN da Honda5.4 Parque Lagoa do Japiim5.5 Expansão da UFAM5.6 Corredor de Tarumã5.7 RPPN do Alphaville

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Quadro Síntese do Grupo 4 – Bacias HidrográficasBACIA

HIDROGRÁFICA CARACTERÍSTICAS CONFLITOS PONTENCIAL

TARUMÃ

- POSSUI PARTE DE SUA ÁREA COM ALTA DENSIDADE DEMOGRÁFICA.

- OCUPAÇÃO IREEGULAR DO SOLO - CORREDOR ECOLÓGICO

- POSSUI UMA ÁREA DE TRANSIÇÃO.

- ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA - APA

- ATERRO SANITÁRIO COM INFLUÊN CIA MODERADA NOS IGARAPÉS DO ENTORNO.

- OCUPAÇÃO DE ÁREAS DE RISCO - IG. GIGANTE (APA)

- DESPEJO DE ESGOTO - INTERVENÇÕES PÚBLICAS.

- TURISMO E ESPORTES AQUÁTICOS

SÃO RAIMUNDO

- VÁRIOS IGARAPÉ CORTAM ÁREA URBNA;

- OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO - CORREDOR ECOLÓGICO

- PARÂMETROS HIDROQUÍMICOS ALTERADOS

- POSSUI O IGARAPÉ DO MINDU COM GRANDES EMPRENDIMENTOS

- ESPAÇOS PÚBLICOS

- DISPEJO DE ESGOTO DOMÉSTICO E RESÍDUOS

- INTERVENÇÕES PÚBLICA E PRIVADA - TURISMO

EDUCANDOS

- VÁRIOS IGARAPÉS EM ÁREA URBANA

- OCUPAÇÕES IRREGULARES EM ÁREA DE RISCO;

- CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS (parques, praças, ECT)

- ALTA DENSIDADE DEMOGRÁFICA

- OCUPAÇÃO INDUSTRIAL

- MAIOR CONTROLE NO DESJETO DOS EFLUENTES INDUSTRIAIS.

- PARAMETROS HIDROQUÍMICOS ALTERADOS (METAIS PESADOS)

- PROSAMIM - RECUPERAÇÃO DAS APPs A LONGO PRAZO.

PURAQUEQUARA

- BAIXA DENSIDADE DEMOGRÁFICA

- OCUPAÇÃO IRREGULAR COM PRÁTICAS AGRÍCOLAS;

- TURISMO

- ÁREA DE TRANSIÇÃO - EXPANSÃO INDUSTRIAL - PESQUISAS

- BAIXO GRAU DE DEGRADAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

- APA (LEGALIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO)

- RELEVO ACIDENTADO

Apresentação do Mapa síntese desenvolvido pelo Prof. Dr. Silvio Soares Macedo

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6. RESULTADOS DA OFICINA

Mapa síntese desenvolvido pelo Prof. Dr. Silvio Soares Macedo

Após a apresentação das questões construídas pelos grupos de trabalho foi elaborada pelo Prof. Dr. Silvio Soares Macedo uma síntese gráfica onde se destacaram as seguintes questões:

a cidade possui um modelo urbanístico tradicional, que está totalmente desvinculado da realidade da sua semi-imersão em uma floresta tropical.

a verticalização em processo segue os modelos vigentes no sul do país, sendo permitida a eliminação de toda a vegetação pré existente. Apesar deste fato os espaços livres de seus lotes são generosos, apesar de predominantemente impermeáveis.

os padrões de conservação ambiental vigentes são inspirados em procedimentos de vanguarda, mas parecem totalmente desvinculados das demandas urbanísticas e ambientais locais. A principal ação o corredor do igarapé do Mindú está praticamente confinado entre muros e fundos de lote e poucas vezes têm um contato físico com o restante do urbano. As ações ambientalistas de conservação se limitam a mera conservação de matas sem uma visão do contexto urbano. Não existem ainda ações e investimentos que priorizem de fato a manutenção e articulação dos inúmeros remanescentes existentes, tanto de propriedade pública quanto privada.

existe no momento político atual um total distanciamento do Estado e do Município em suas ações no tocante aos espaços livres. A prefeitura se limita a

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licenciar ambientalmente projetos por intermédio da sua secretaria de meio ambiente.

dentro do escopo da municipalidade as ações são feitas de modo individual pelas diversas secretarias que não se conversam entre si. As ações da Secretaria Municipal do Meio Ambiente são, por exemplo, totalmente isoladas em relação às obras viárias e de espaços públicos da secretaria de Obras por exemplo.

a ação do Estado dentro do programa PROSAMIN tem um papel importante na criação de uma articulação do sistema viário local, bem como da criação de áreas de lazer recreativo para a população em geral e em especial para a população de baixa renda.

O PROSAMIN acaba transformando de modo radical trechos importantes da jusante de diferentes igarapés, em um processo em que a canalização e a regularização das calhas é a regra. O plantio se limita a implementação de gramados e ao plantio de árvores de pequeno porte. Este projeto como o do restauro da praça da Policia estão totalmente descoordenados com as ações municipais.

as ações municipais, em relação aos espaços públicos locais, têm um caratê bastante decorativo, com ênfase a jardins e paginações de pisos, pouco se atentando para demandas populares.

a dimensão da maioria das calçadas da cidade impede não só a circulação de pedestres de um modo confortável, como também um processo de arborização mais amplo e consistente. Parte da população erradicada de palafitas permanece no local e a restante é deslocada para empreendimentos populares estatais ao norte da cidade – Cidade Nova.

o estoque de florestas urbanas é de diversos portes, configurando-se corredores e conexões de porte. A região industrial e a de condomínios na bacia do igarapé do Tarumã são aquelas que apresentam corredores e fragmentos de porte mais significativo. Por outro lado o Estado, representado pela universidade, exército e empresas públicas possui extensas áreas intraurbanas contendo remanescentes de porte de mata amazônica.

o município possui um sistema de corredores e manchas florestais de porte em mãos do Estado e de particulares tem um porte excepcional, se comparado a outras cidades do país. Por outro lado existe uma predominância de quintais arborizados mesmo em áreas pobres e de invasão, que consiste em um importante estoque de áreas permeáveis, que colabora para o não agravamento da drenagem urbana e evita um assoreamento de maior porte. Todo este conjunto não tem nenhum incentivo oficial para sua conservação.

a principal questão ambiental está na ausência de rede de esgotos na cidade, que é despejado diretamente ou indiretamente nos igarapés e no rio Negro. Não existe nenhum plano ou projeto imediato para a construção de redes de escoamento e tratamento de esgotos.

a orla apesar de seu alto potencial para o lazer urbano tem poucos investimentos públicos e está em grande parte ocupada tanto instalações industriais e portuárias, assim como por propriedades do exército, de particulares e palafitas.

o conceito de parque urbano vigente é limitado tendo como sinônimo a instalação de equipamentos recreativos e quiosques de comida em meio ou circundados por jardins.

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o lazer urbano se dá em balneários particulares a margem de igarapés nas vizinhanças imediatas ou distantes da cidade. Não existem estudos a respeito de seu porte e grau de atendimento e, portanto do seu papel no sistema de espaços para recreação e lazer da cidade. Os balneários situados dentro da malha urbana desaparecem devido à poluição das águas.

a cidade tem um excelente estoque de áreas de todos os portes e características para recreação, lazer e conservação sem que exista de fato qualquer política consistente para sua implementação

LISTA DE FREQUÊNCIA - OFICINA QUAPÁ-SEL / MANAUS Data: 10 de Fevereiro de 2009 - ManhãNº NOME CONTATO /E-MAIL INSTITUIÇÃO01 Myrian Koifman [email protected] SEMMA02 Mayara Marcela A. Vidal [email protected] SEMMA03 Conceição P. de Oliveira Vargas conceiçã[email protected] SEMMA04 Rosenir de Souza Lira 9127-1886 [email protected] UFAM05 Nildo Menezes [email protected] COPPAT06 Reuben da Silva Freitas [email protected] SEMMA07 Clive Reis do Nascimento [email protected] SEMULSP08 Matheus Richter Freitas [email protected] ULBRA09 Keyle Arpolu [email protected] ULBRA10 Marcio Kennedy Siqueira [email protected] SEMULSP11 Andréa Ximenes Mitoro [email protected] SEMMA12 Marcel Gusmão marcelgusmã[email protected] SEMC/

MANAUSTUR13 Juliana Coelho [email protected] UNINORTE1415 Sandrelli T. Ferreira [email protected] SEMMA/ PMM16 Maria Eliane Pamas [email protected] SEMMA17 Hebert Sobreira Conte [email protected] SEMMA18 Maria Antônia F. Oliveira [email protected] SEMMA19 Samuel Koifman [email protected] SEMMA20 Conrado Blanco de Souza [email protected] QUAPÁ-FAUUSP21 Claudia Steiner [email protected] ULBRA22 José Olavo N. Braga [email protected] ULBRA23 Luiz Guilherme Lins [email protected] SEMMA24 Rogério Akamine [email protected] FAUUSP25 Jonathas Magalhães [email protected] PUC-CAMPINAS26 Isaac Nogueira A. Junior [email protected] ASCOM/ SEMMA

LISTA DE FREQUÊNCIA - OFICINA QUAPÁ-SEL / MANAUS Data: 10 de Fevereiro de 2009 - Tarde

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Nº NOME CONTATO /E-MAIL INSTITUIÇÃO01 Claudia Steiner 9996-4265 [email protected] ULBRA02 Clive Reis do Nascimento 9109-7451 [email protected] SEMULSP03 Juliana Coelho 8114-1090 [email protected] UNINORTE04 Marcio Kennedy de S. Siqueira 8137-5724 [email protected] SEMULSP05 Sandrelli Torres Ferreira 8168-8668/ 9202-2453 [email protected] SEMMA/ PMM06 Mayara Marcela Assis Vidal 8166-6586/ 3642-1030

[email protected] SEMMA

07 Conceição P. de Oliveira Vargas 9136-2472 conceiçã[email protected] SEMMA08 Reuben da Silva Freitas 8152-6146 [email protected] SEMMA0910 Marcel Reis Gusmão 8159-1736 marcelgusmã[email protected] SEMC/

MANAUSTUR

11 Rogério Akamine (11) 7468-9573 [email protected] FAUUSP12 Swami Augusto Jordão

Vasconcelos92-2125-714292- 8807-2578

[email protected]@crea-am.org.br

CREA-AM

13 Conrado Blanco de Souza 11- 3673-0296 [email protected] QUAPÁ-FAUUSP14 Matheus Richter Freitas 92- 8157-4538 [email protected] ULBRA15 Keyle Araújo 92- 3616-9888 [email protected] ULBRA16 Nildo Menezes 9132-9892 [email protected] COPPAJ17 João Busko 11- 7696-5877 [email protected] FAUUSP/QUAPÁ18 Maria Eliane Pamas 9124-0125 [email protected] SEMMA19 Isaac Nogueira A. Junior 9907-9948 [email protected] ASCOM/ SEMMA20 Myrian Koifman 9981-6978 [email protected] SEMMA21 Alan Ferreira 81012666 [email protected] SEMMA22 Jonathas Magalhães 11- 9154-5104 [email protected] PUC-CAMPINAS

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mailto:[email protected]

1 · web viewmatrizes discursivas da sustentabilidade incluem a ética, a eficiência, a escala,...

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