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Guia do emprego

Comunicadores

1ª Edição

Produzido por:

2014

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Caro profissional de Comunicação:

Esse e-book foi criado com o objetivo de ajudar na sua caminhada

profissional. Elaborado de forma clara, ele poderá lhe auxiliar em algumas

questões que surgirão em sua trajetória em busca de colocação profissional

independentemente de estar começando sua trajetória, buscando recolocação

ou voltando à ativa.

Dividido em capítulos objetivos e claros, ele lhe poupará tempo em

procurar em vários canais diferentes as respostas para as dúvidas que surgem

na hora de se colocar profissionalmente para o mercado de trabalho.

As dicas e orientações foram compiladas durante os cinco anos de

atuação do site no segmento de recursos humanos e devem proporcionar um

panorama abrangente e claro das etapas na busca de sua colocação.

O e-book não exige do leitor mais do que alguns minutos e todas as

dicas poderão ser úteis independente de seu perfil, área, idade ou nível de

experiência. Esperamos que seja de grande utilidade para os usuários e que

ajudem em suas atividades de busca por uma grande oportunidade

profissional.

Aproveite!

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Índice

Investindo no currículo

Conteúdo --------------------------------------------------------------------------- 5

Formatação ------------------------------------------------------------------------- 8

Tipos de currículos ---------------------------------------------------------------- 9

Respondendo a pretensão salarial ----------------------------------------------- 9

Dicas para profissionais sem experiência ------------------------------------- 10

Erros mais comuns --------------------------------------------------------------- 11

Observações úteis ---------------------------------------------------------------- 12

Saia-se bem na entrevista

Dicas importantes ---------------------------------------------------------------- 13

Será que fiz uma boa entrevista? ---------------------------------------------- 14

Perguntas que podem te enganar na entrevista ------------------------------ 14

Aspectos mais observados pelos recrutadores -------------------------------- 16

Erros mais comuns --------------------------------------------------------------- 17

Agradeça pela entrevista -------------------------------------------------------- 20

As perguntas mais efetuadas e as melhores respostas ---------------------- 21

As mentiras mais comuns e como elas são descobertas --------------------- 27

Perguntas para o entrevistador ------------------------------------------------- 29

Observações importantes

Indícios para desconfiar da vaga ----------------------------------------------- 30

Criar um blog ajuda na carreira ------------------------------------------------- 31

Qualidades indispensáveis para um profissional interessante -------------- 32

Montando um home office ------------------------------------------------------- 33

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Investindo no currículo

Um bom currículo pode não garantir um emprego, mas é sem sombra de

dúvidas, um passo importantíssimo para alcançá-lo. Quer ter um currículo

mais estratégico e focado na área de interesse? Reunimos aqui algumas dicas

para ajudá-lo a tirar algumas dúvidas e produzir um currículo devidamente

bem elaborado para esse ambiente extremamente competitivo que é a área

de Comunicação.

Conteúdo 1- Não seja "mais um". Fuja dos modelos de currículo pré-fabricados e dos

sites que preenchem os currículos automaticamente para você.

2- Ao enviar um currículo por e-mail, seja sucinto na apresentação. Não descreva sua personalidade.

3- Deixe claro seus objetivos (informe a área e o cargo que quer atuar, assim

não vai ser convidado para uma seleção de um cargo que não quer).

4- Objetividade (um erro muito comum é achar que quanto maior o currículo, melhor. Seja conciso, duas folhas no máximo).

5- Se é um profissional com muita experiência, faça outro currículo mais detalhado para ser apresentado apenas na entrevista.

6- Se teve êxito nas atividades desenvolvidas nos últimos empregos, cite todas

as informações e mudanças.

7- Na formação acadêmica mencione somente o nome da instituição, curso e ano de conclusão.

8- Em idiomas e outros cursos informe o idioma e o nível de conhecimento que

tem (básico, intermediário ou avançado). Se a empresa é multinacional e o candidato possui fluência, vale dar ênfase.

9- Informar conhecimentos com informática, quais os programas, e não

esquecer de colocar se o conhecimento é básico, intermediário ou avançado.

10- Foto (colocar ou não?). Se a empresa exige coloque, do contrário não. Se

for necessário, algumas informações são importantes. A foto deve ser sem

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sorriso e com roupa discreta, tecido com tons claros (de preferência) e maquiagem leve (para mulheres). Para os homens, foto com paletó e gravata

fazem diferença.

11- Nunca colocar filiação, números de documentos e informações de cursos muito antigos ou fora do perfil profissional.

12- Quando não se possui experiência, a dica é colocar o tipo de atividade que se gostaria de fazer. O que você pode oferecer? Quais são as suas

habilidades? O que você pode oferecer para o mercado? O conhecimento de uma determinada metodologia, por exemplo. O objetivo do currículo é mostrar

o que você pode oferecer e não o que você é.

13- Tenha em mente que o currículo tem o objetivo de levar o leitor a tirar uma conclusão. Não precisa colocar ''facilidade de relacionamento''. O ideal é

demonstrar de uma forma sutil essa característica, de modo a levar o interlocutor a tirar essa conclusão.

14- Ao explicar em que gostaria de trabalhar, procurar direcionar. Por

exemplo: gostaria de trabalhar com produção? Que tipo de produção? TV? Rádio? Edição de Som?

15- Se tiver alguma experiência, contar o que você fez e não as responsabilidades exigidas pelo cargo.

16- A formação deve aparecer em primeiro lugar quando for requisito para a

função.

17- Sair do tradicional inserindo links direcionando para o Linkedin, Facebook, para fotos e vídeos. Sempre em forma de links.

18- O candidato pode gravar um vídeo sobre suas habilidades, postar no

YouTube e inserir um link no CV.

19- Ao citar as experiências em empresas desconhecidas é válido usar um parágrafo para falar sobre a empresa. Ramo de atuação, número de

funcionários, principais produtos, entre outras informações. Apenas uma

passada nessa questão. No entanto, é preciso utilizar um critério. Se, por exemplo, o profissional passou por duas empresas desconhecidas e uma

conhecida, ou fala sobre as três ou não fala de nenhuma.

20- Ao citar as empresas, também é criativo inserir o logo, ao invés do nome.

21- Se você fez cursos complementares, dizer quais são eles, os nomes das instituições, tempo de duração, objetivo do curso, matérias estratégicas, entre

outras informações.

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22- Mencionar o período trabalhado, sempre com mês e ano. Ao ocultar o mês e colocar apenas o ano, pode dar a entender que ficou menos de um ano na

empresa, o que não é bem-visto. Se for estágio, vale a pena descrever o que fazia: "eu comecei como telefonista, atendia os telefonemas, reservava salas

de reuniões, auxiliava a secretaria da diretoria, passei a atuar como assistente" etc.

23- Tomar muito cuidado na hora do Objetivo. Não utilizar dois ou três objetivos, pois dá a impressão de que a pessoa não sabe o que quer e que está

desesperado para conseguir um emprego.

24- Evitar informações padrões a respeito do cargo, da função, que era responsável por isso, por aquilo. É mais importante ressaltar o que você fez

nesse trabalho, qual foi a sua contribuição para a empresa. Mostre ao RH que naquele momento as suas realizações fizeram a diferença no projeto e que sua

participação foi importante para sua realização.

25- Evite falar de características pessoais. Por exemplo: "Sou comunicativo, criativo, dedicado", entre outros.

26- Devem-se evitar exageros em geral, seja na quantidade de informação, no

conteúdo abordado, entre outros. Também se devem evitar frases muito

longas e sem pontuação adequada, bem como as abreviações (como vc, mto).

27- Fale mais em primeira pessoa e afirme mais. Os RHs valorizam mais esse tipo de narrativa e já se torna um diferencial no meio de tantos currículos com

o discurso comum e usual de sempre.

28- Seu currículo deve estar direcionado para a vaga pretendente, então lembre-se de que cada vaga é uma vaga. Dependendo da vaga pretendida dê

maior enfoque as suas experiências e conhecimentos daquela área. Inclua apenas os cursos e capacitações relacionados ao seu objetivo profissional

naquele momento. Informação irrelevante pode ser entendida como perda de foco.

29- Cada empresa irá solicitar determinados requisitos para os candidatos de

acordo com sua necessidade. Com esses dados pode-se personalizar o

currículo para a vaga em questão. Relate a partir de resultados concretos, e não colocando apenas informações irrelevantes.

30- Qualquer pessoa hoje com acesso à internet pode ter experiência com as

redes sociais. No entanto somente profissionais de Comunicação saberão usá-las da forma como as empresas procuram. Se você disser que tem experiência

com redes sociais sem identificar que tipo de trabalhos realizou, dificilmente seu currículo será levado em consideração.

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31- Páginas pessoais na web podem fazer diferença quando o candidato tem consciência de que as informações contidas nelas transmitirão uma boa

imagem ou acrescentarão algo ao currículo.

32- Se não há vaga aberta e a pessoa quer se candidatar a futuras vagas, pode colocar a área de atuação ou mais de um cargo relacionado, ex: Analista

de Comunicação e Redator.

Formatação

1- Não use fontes Times New Roman, Comic Sans ou uma fonte extravagante.

A primeira seria adequada (não há nada de errado com ela), mas como é a fonte padrão de vários editores de texto, tem grande chance de ajudar você a

parecer "mais um". A segunda só é adequada para decorações de festas infantis. Escolha uma fonte clara, sóbria e com boa legibilidade. Experimente

Arial, Georgia, Verdana.

2- Nada de fontes microscópicas. Seu avaliador pode enxergar mal. Uma fonte bastante legível pode ser reduzida até no máximo 9 pontos. O ideal é não

descer abaixo dos 10 pontos. Se a parte essencial do seu texto não couber na

primeira página, não tente espremê-la reduzindo a fonte.

3- Use fontes em qualquer cor, desde que seja preto. O uso de fontes em cor cinza é permitido, no entanto existe um limite abaixo do qual ele prejudica a

legibilidade. Prefira o preto, ou no máximo um cinza bem escuro (75% ou mais).

4- Sem decoração excessiva. Nada de desenhos, gravuras, ilustrações. Molduras e bordas também devem ser evitadas. Se for usar alguma cor (além

do preto), limite-se a apenas uma, e apenas onde houver necessidade de destaque.

5- Nunca configure em formato paisagem. Arranje outras maneiras de ser

diferente.

6- Garanta que seu currículo seja aberto facilmente, usando formatos comuns

de arquivos, como os de extensão .doc ou .pdf. E ele deve ser leve, tendo, preferencialmente, até 1MB.

7- Se for adequado à sua área usar a criatividade, faça isso apenas para

destacar seus diferenciais, e não para apresentar algo comum a outros candidatos. Lembre-se que um currículo criativo destacará seu nome em meio

a outros candidatos, positiva ou negativamente.

8- As experiências profissionais devem ser colocadas em ordem decrescente. É

mais interessante para o selecionador saber o cargo mais recente do candidato e, caso necessite, buscará os primeiros empregos.

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9- É consenso começar com dados pessoais seguidos do objetivo. Em seguida, cite dados conforme a relevância, ex: se tem pouca experiência, pode destacar

antes a formação acadêmica.

Tipos de currículos

Existem três modelos básicos de currículo para serem apresentados as empresas. Confira abaixo quando usar cada um deles:

Cronológico: apresenta suas experiências profissionais em ordem cronológica

inversa (as mais recentes primeiro) e permite visualizar os resultados que alcançou em cada ocupação. É o mais apreciado pelos entrevistadores, porque

dá uma visão geral do seu crescimento na carreira. É o ideal para os jovens, pois descreve cronologicamente a história do profissional.

Funcional: destaca suas funções e não os empregadores. É mais adequado para quem tem uma maior freqüência na mudança de empregos, teve outras

carreiras ou experiências curtas. Este tipo de currículo permite que essas informações, que não ajudam muito conseguir os cargos pretendidos, sejam

pouco enfatizadas. Somente no final deve-se apresentar a relação cronológica dos empregadores.

Cronológico-Funcional: realçando sua experiência e associa a ordem

cronológica inversa dos empregadores com os cargos. É considerado o modelo

mais forte e comunicativo. É o mais adequado para quem tem uma carreira sólida e estável, com bastante experiência.

Respondendo a pretensão salarial

Quem está procurando emprego fica sem saber o que fazer quando encontra um anúncio de uma empresa que pede envio do currículo com

pretensão salarial. A principal dúvida dos candidatos é se eles devem chutar

um valor baixo para não perder a oportunidade ou se aproveitam a chance para aumentar o salário que recebem atualmente.

Para alguns especialistas não existe uma fórmula infalível. Segundo eles, os candidatos devem fazer uma pesquisa de mercado para saber qual é a

média salarial da função e colocar cerca de 20% a mais do que o salário atual. É importante se basear no mercado, pesquisar informações das principais

posições e também, quando possível, consultar algum colega em cargo semelhante. Pedir a pretensão salarial é uma forma que as empresas utilizam

para filtrar quais profissionais serão chamados para a entrevista. E depois disso existe uma avaliação para ver quem pode trazer o melhor resultado por

menos. Mas, quando o profissional se adequa ao perfil e pede um salário maior do que ela pode pagar, as companhias podem oferecer outros benefícios como

plano de carreira. O salário deve refletir a trajetória, a experiência e as

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competências do profissional. Por isso, mandar uma pretensão salarial baixa não é garantia para conseguir a vaga. Não adianta colocar um valor menor e

depois tentar aumentar durante a entrevista. Quando a pretensão é colocada no currículo, de forma escrita, é mais difícil negociar depois. Por outro lado,

colocar um salário um pouco acima do praticado pelo mercado também não é sinônimo de exclusão do processo seletivo. Segundo os especialistas,

profissionais com mais tempo de experiência, sólida formação acadêmica e que

tenham obtido resultados relevantes na carreira podem justificar o salário requisitado. O profissional deve mostrar porque sua pretensão salarial é aquela

e a melhor forma de fazer isso é apresentar resultados. E quem pede um pouco acima do que é praticado pelo mercado tem que mostrar quais são os

seus diferenciais. Além de facilitar o processo de seleção, a pretensão salarial ajuda a empresa a contratar profissionais com o perfil desejado e evita que

muitos deixem o trabalho porque estão insatisfeitos com o salário. Para quem está procurando emprego e começou a enviar currículos não

é preciso mandar a pretensão salarial. O candidato não precisa falar sobre salário enquanto não for questionado para não restringir as possibilidades de

concorrer às vagas. Quando a pretensão for perguntada, por e-mail ou durante uma entrevista, o candidato pode falar quanto desejar ganhar, baseado em

pesquisa salarial de mercado, em sua trajetória e resultados. Quando o recrutador entrar nessa discussão, ele pode dizer o valor ou afirmar que aceita

negociar.

Dicas para profissionais sem experiência

Selecionar informações é um desafio para quem começa a vida profissional. Como fazer para convencer recrutadores das suas qualidades

profissionais, se elas nunca foram testadas? A recomendação é apostar em três prioridades para ser bem-sucedido: destaque aos estudos (principal

atrativo dos jovens profissionais), boa apresentação (texto limpo e

esteticamente apresentável) e honestidade.

Formação Se a prática profissional está em falta, destaque seus principais “trunfos”: sua

formação. Colocar sempre o que você tem de melhor, o mais importante primeiro: a área de estudo. Cursos rápidos e treinamentos também merecem

registro – desde que sejam compatíveis com o cargo pretendido. Cursos de curta duração mostram o interesse e a curiosidade do jovem profissional.

Mostram que ele é ‘fuçador’, curioso, dinâmico.

Intenções futuras Para quem ainda terminou a faculdade, vale registrar as pretensões e o

compromisso com a qualificação no futuro. Você pode acrescentar, se vai ingressar em uma especialização ou curso de extensão que pretende fazer.

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Informações desse tipo podem ser apresentadas em um tópico à parte, algo como “Pretensões de aperfeiçoamento”, em que o candidato pode mostrar o

que pretende fazer para se especializar. O importante, no entanto, é não transformar seu currículo em um festival de promessas. Você pode colocar

uma coisa ou outra, mas não se ‘empolgar’ e colocar um monte de intenções.

Apresentação

Um bom recurso para amenizar a escassez de informações do currículo inexperiente é a maneira de organizar os dados no editor de texto. É

importante que ele seja esteticamente agradável, letra em um tamanho bacana, que seja fácil de ler. E é bom centralizar o texto, deixá-lo bem no

centro da folha. Uma página está de bom tamanho. Tópicos sucintos e organizados também são importantes. Coloque as informações de modo que o

selecionador passe o olho e já consiga visualizar.

Hobbies e informações complementares Incluir um item "informações complementares" no currículo pode ser útil para

apresentar atividades extracurriculares interessantes, como esportes ao ar livre (rafting, arborismo) ou preferências compatíveis com a empresa (como

hábitos de leitura se a vaga é em uma grande editora por exemplo). Atividades filantrópicas e trabalho voluntário são apreciadas hoje em dia e podem ser

incluídas.

Erros mais comuns

1- O erro que mais acontece e elimina candidatos está no campo da gramática e ortografia, currículos com estes erros dificilmente passam da primeira

triagem. No Brasil, praticamente dois CV são eliminados para cada oito encaminhados nas empresas. Todos sabem escrever, mas poucos

possuem calma para revisar inúmeras vezes o conteúdo expostos.

2- Objetivos profissionais também seguem na lista do revés. Grandes

estudiosos de RH indicam que deve ser colocada apenas uma área em que deseja atuar. Quando este ponto não fica evidenciado, recrutadores imaginam

que trabalhadores não possuem nenhuma meta na profissão, fator extremamente negativo qualquer processo de seleção.

3- Dados pessoais inseridos de forma errada também são cruciais. As

informações precisam estar totalmente atualizadas. Quando selecionadores ligam e não conquistam contato, outros candidatos serão analisados

sequencialmente, onde chances explícitas podem ter acabado por erros primários.

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4- Inserir número de documentação no currículo simboliza outro erro. Estas informações ficam estritas ao departamento de pessoal e não do recrutamento.

Estes dados normalmente são solicitados na própria ficha de emprego.

5- O tamanho do currículo também precisa ser ressaltado. Formatos extensos carregados de prolixidade deixam de serem analisados. A questão não está

ligada totalmente com menos informações, mas sim à elaboração intelectual e

criatividade para elaborar trabalho.

6- Duas páginas são consideradas essenciais, mais do que isso representa excesso. Profissionais em início de carreira devem sempre gerar tendência

para uma folha.

7- Jamais coloque informações sobre pretensão salarial (salvo quando solicitado) ou razões sobre o desligamento das empresas. Estes aspectos

normalmente são conversados pessoalmente.

8- Dizer que quer atuar "em qualquer área do ramo", ou seja, "atirar para todos os lados".

Observações úteis

1- Mostre seu currículo para outras pessoas e ouça o que elas têm a dizer.

2- Para deixar o currículo mais atraente, vale escrever uma carta de

apresentação dizendo por que está enviando o currículo para aquela empresa. Demonstrar conhecimento sobre a empresa, e mostrar que tem perfil alinhado

com ela. Explique por que está mandando para o banco ou para a empresa prestadora de serviços.

3- Não panflete seu currículo, ou seja, não envie para todos e para tudo. Enviar seu currículo para a maior quantidade de vagas possível não é a

alternativa mais correta para o sucesso na busca por uma ocupação profissional. Esteja certo de que você está se candidatando as vagas que

realmente se encaixam ao seu perfil profissional. Não passe para o mercado a ideia de que você está "catando papel na ventania" e está disposto a aceitar o

que aparecer pela frente. Veja o anúncio, faça uma auto avaliação, se possuir os adendos da vaga então envie seu documento para o recrutador.

4- Reavalie o modelo e o layout anualmente. Pesquise por atualizações e veja

o que pode ser aplicado. Faça uma revisão geral, atualize as datas de cursos e experiência profissional, sua idade e campos sazonais. Tenha sempre uma

cópia impressa, uma em PDF e uma em pendrive com você.

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5- Para escrever o assunto do e-mail, o candidato deve prestar atenção às recomendações da vaga: algumas exigem que se escreva um texto específico

ou o código da vaga. Emails que chegarem sem as especificações exigidas provavelmente serão enviados para a lixeira.

Saia-se bem na entrevista

Quando o assunto é entrevista de emprego, a maioria das pessoas

costuma ter as mesmas inseguranças em relação a como se comportar e até mesmo como se vestir para encarar uma seleção. Causar uma boa primeira

impressão é, sem dúvida, necessário, mas é um conjunto de fatores que irá garantir, ou não, sua permanência na vaga. As empresas buscam pessoas

capacitadas, comprometidas, ágeis e que mostrem resultados. Além da imagem há outros fatores que garantem a empregabilidade:

network, autoconhecimento e marketing pessoal. O mercado de trabalho busca profissionais com competências, ou seja, com um conjunto, como boa

comunicação, conhecimentos práticos da área que está em vista, um bom

currículo, etc. Mas não é só isso, a apresentação pessoal também conta muito na empregabilidade. Evite sempre os exageros.

Há ainda um ponto tão ou até mais importante que esse para se ter mais chances de conseguir a vaga almejada. É importante em uma entrevista ser

você mesmo, mas sem esquecer que “eu sou isso podendo ser mais”. Portanto seja você mesmo com uma dose de ousadia e tente impressionar.

Dicas importantes

Network: trabalhe com a meta de realizar pelo menos um contato por dia com pessoas com as quais você não teria necessidade de se corresponder. É

importante que tenhamos network, afinal é geralmente a nossa rede de contatos que nos leva a uma indicação. Se você é indicado por alguém para

uma vaga suas chances são sempre maiores.

Autoconhecimento: o autoconhecimento é o ponto mais importante para

quem está em busca de uma oportunidade de trabalho. Melhor do que ler obras de auto ajuda é reservar alguns minutos do seu dia para pensar apenas

em você, nas suas ações e atitudes. Essa é a melhor forma de entender a si mesmo. Faça isso no banho, no trânsito, no horário de almoço, etc. Com

certeza você sentirá a diferença.

Marketing pessoal: dizem os especialistas que você deve ser tratado como uma marca a ser comercializada. Como uma marca com visual definido e que

leva o consumidor a preferi-la entre tantas outras. Você também deverá

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desenvolver uma imagem “corporativa”, a qual o identificará no meio de tantas outras pessoas. Para isso, procure conhecer pessoas da sua área de interesse

e doe-se a um projeto social. Pensar na estética também é importante, ainda que em muitos segmentos ela não seja tão levada em conta. Tudo dependerá,

nesse caso, de onde você irá trabalhar.

Será que fiz uma boa entrevista?

É normal a ansiedade após participar de uma seleção. Fica-se curioso para saber se foi bem na entrevista de emprego e o que pensaram de você. É

difícil saber o que o recrutador pensa, no entanto, há alguns indicadores que podem apontar se você agradou o entrevistador e que existe chance de você

conseguir a vaga. Conheça 4 aspectos que durante a entrevista podem apontar

que a vaga tem grande chance de ser sua:

1- Eles perguntaram sobre as suas referências É um bom sinal quando o recrutador te pede referências e alguma informação

de contato de colocações passadas. Isso significa que provavelmente ele entrará em contato com essas empresas, o que significa que você deve seguir

em frente no processo de contratação.

2- Levantamento de questões hipotéticas É um bom sinal se o entrevistador te perguntar o que você faria em

determinada situação ou posição. Ele está testando como se você já estivesse contratado, portanto, está imaginando que isso provavelmente acontecerá. Por

isso, quanto mais específica for a questão dele, melhor.

3- Conversa mais informal

Se, em algum momento da entrevista, a conversa seguir para um tema, não especificamente sobre trabalho, não encare como um mau sinal.

Provavelmente ele quer lhe conhecer melhor e testar se você se enquadra na cultura da empresa.

4- Apresentações inesperadas

Se o entrevistador te apresentar a outras pessoas, significa que ele quer ver como você vai reagir ao interagir com outros. Seja cortês e respeitoso, pois é

possível que a opinião de outros funcionários sobre você seja tão valiosa quanto a do recrutador.

Perguntas que podem te enganar na entrevista Escapar ao nervosismo é fundamental para não te enganares com as

perguntas na entrevista de emprego. Passar por uma entrevista de emprego pode ser bastante complicado, especialmente porque todas as situações

passam a ser constrangedoras e estressante.

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Entretanto, certas perguntas foram criadas especialmente com esse objetivo: enganar-te. Confira alguma delas:

1- Como te preparaste para esta entrevista?

Esta é uma ótima oportunidade para mostrares o que sabes a respeito da empresa, além de mostrares quais são as tuas melhores competências. Saber

como responder a estas questões revelará aos recrutadores como te preparas

para situações constrangedoras e reuniões.

2- Onde realmente gostarias de trabalhar? Esta é uma questão perigosa e que tem como objetivo assegurar ao recrutador

que você não está a concorrer a nenhuma outra vaga. Não menciones se estás inscrito para outra vaga, pois pode prejudicar o seu desempenho. Lembra-te

que o ponto principal de uma entrevista é convencer a pessoa de que você serve perfeitamente para o cargo. Você tem que parecer completamente

dedicado.

3- O que te incomoda a respeito do chefe e dos teus colegas? O recrutador também quer saber como você se relacionas com os demais e vai

questionar as tuas preferências na intenção de descobrir isso. Você é parte integrante de uma grande equipe e não tem direito de exigir comportamentos

a ninguém no ambiente de trabalho. Procura demonstrar que você trabalha

bem com qualquer tipo de pessoa.

4- Podes descrever uma situação na qual tenhas cometido um erro? Embora muito comum nas entrevistas de emprego, este tipo de pergunta ainda

apanha muitos candidatos desprevenidos. A intenção do recrutador é descobrir se você assume a responsabilidade dos seus atos, portanto, seja sincero ao

falar sobre as suas falhas. Procure dar mais ênfase à forma como as resolveste, isso mostra que você pode lidar com fracassos e êxitos.

5- Se você está trabalhando, como você consegue tempo para as

entrevistas? O entrevistador pode perguntar: Se você está traindo seu chefe atual, por que

você não vai me enganar mais tarde? A pergunta pretende colocar ênfase sobre por que você está mentindo para o seu atual chefe para poder realizar

entrevistas de emprego. Se outras entrevistas são sugeridas, a melhor forma

de lidar com esse problema é sugerir que outros testes ou entrevistas sejam feitos fora do seu horário normal de trabalho.

6- Como você se preparou para esta entrevista?

A intenção desta pergunta é decifrar o quanto você realmente se preocupa com o trabalho ou se você está simplesmente improvisando. Além de explicar

como você se preparou para a ocasião mostre que você está focado. Revele o seu conhecimento da indústria, empresa ou departamento, fazendo perguntas

e comentando informações recentes.

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7- Você conhece alguém que trabalha para nós? Esta é uma pergunta complicada porque a maioria dos entrevistados acredita

que conhecer alguém na empresa é sempre uma coisa boa. Na verdade dependendo do tipo de profissional que é o seu conhecido é melhor que você

não fale nada. O entrevistador provavelmente vai associar características e a reputação do seu amigo com os seus méritos.

8- Você pode descrever uma situação de trabalho ou na escola em que você estragou tudo?

Este é um campo minado. Uma questão dentro desta questão é se você aprende com seus erros ou continua repetindo os mesmos. Da mesma forma,

o entrevistador pode estar tentando visualizar se você é muito autoconsciente ou não para assumir a responsabilidade por suas falhas.

9- Como é esta vaga em relação as outras que você está se

candidatando? Na verdade o que eles querem descobrir é como você lida com a

competitividade do mercado de trabalho. A dica é simples e clara: não fique comparando as oportunidades, veja quais são as qualidades e defeitos de cada

uma delas e coloque os pesos na balança.

10- Se você ganhasse na loteria, você ainda trabalharia?

Evidentemente, esta pergunta é um pouco boba. Mesmo assim, é outra oportunidade para ressaltar a sua motivação e ética no trabalho. Reconhecer

que você ficaria feliz de ganhar na loteria é importante, mas mostre que você continuaria procurando um trabalho significativo, pois enfrentar desafios e

alcançá-los o faz feliz.

Aspectos mais observados pelos recrutadores

Os critérios primordiais que os recrutadores utilizam para a contratação de profissionais - como perfil técnico e comportamental, valores e

competências - são confidenciais. No entanto, os especialistas revelam que alguns fatores podem fazer com que os candidatos saiam na frente nas

entrevistas de emprego.

1- Comunicação Depois do currículo, é a capacidade de comunicação a primeira da lista de itens

que interferem na avaliação dos recrutadores. É avaliada em todas as etapas do processo, desde o primeiro o primeiro contato até a fase final. Expor com

clareza e trazer informações relevantes sobre projetos dos quais participou e apresentar os pontos principais da trajetória profissional são indicadores desta

habilidade que é muito valorizada pelas empresas. As empresas se preocupam

com um candidato que não saiba se colocar de maneira correta, porque o profissional vai ser exposto a reuniões e situações em que precisa se

comunicar com desenvoltura sobre assuntos, muitas vezes, complexos.

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2- Reputação e Relacionamento

A trajetória anterior do profissional é um ponto geralmente investigado em um processo seletivo. Por isso, é importante saber o que o mercado “diz” sobre

você e quais as marcas que você imprimiu nos lugares pelos quais passou. Quem mantém um bom relacionamento com ex-chefes e colegas de trabalho

ganha pontos. As empresas buscam referências com antigos gestores e,

muitas vezes, fazem isso antes mesmo de convocar um candidato para a entrevista. Mais um motivo para apostar em um plano de carreira. Quem tem

metas profissionais bem definidas, além de mais chances de alcançar o sucesso, por conta das escolhas mais assertivas, fica mais perto de fisgar os

recrutadores. O tipo de empresa, sua cultura e também a natureza do cargo precisam estar relacionados ao objetivo de carreira do candidato.

A especialista lembra que as respostas dos candidatos em relação ao planejamento profissional são essenciais na hora de reconhecer o seu

potencial.

3- Capacidade de tomar decisão Alguns cargos demandam grande mudança na vida dos profissionais. Propostas

para trabalhar em outras cidades, estados e até países, precisam ser avaliadas com cuidado, para que os impactos familiares e profissionais sejam levados em

conta antes de tomar a decisão. Aceitar em um primeiro momento e desistir

depois pode desgastar a relação com os recrutadores e com a empresa que ofereceu a proposta. Se você opta por não ingressar em um projeto, é

importante deixar claro quais foram os motivos. Assim o RH poderá direcioná-lo para outros processos seletivos. A análise de características

comportamentais ganha força nos processos seletivos. Afinal problemas desta ordem lideram a lista de motivos das demissões nas empresas. Saber lidar

com as emoções é um diferencial e resulta em mais chances de sucesso nos processos seletivos.

4- Iniciativa

Pró-atividade e interesse são considerados diferenciais de peso pelos recrutadores. Encarar as oportunidades de carreira como desafios e estar

sempre atento à demanda do mercado são exemplos de como colocar a iniciativa em prática. Durante o processo seletivo, dá para perceber a

disponibilidade e o interesse do candidato, até pelo número de perguntas que

ele faz ao recrutador.

Erros mais comuns Determinadas atitudes podem custar uma oferta de emprego e serem

prejudiciais para a tua credibilidade profissional. Confira os erros que você não

deve cometer durante o recrutamento:

1- Não acompanhar o processo

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Depois de uma conversa ou de uma entrevista de emprego, você deve acompanhar o processo da vaga. Mandar um e-mail de agradecimento ou

ligação telefônica servem para que você fique a par de seu desempenho e que deixe claro para o empregador que estás interessado na vaga.

2- Não pesquisar sobre a empresa

Pesquisar sobre a empresa é muito importante, pois praticamente todas as

companhias perguntam aos candidatos o que conhecem da empresa. Procure nas redes sociais e outras plataformas nas quais ela pode estar presente, como

blogs, por exemplo. As informações disponibilizadas nesses locais podem fazer toda diferença durante as tuas conversas com o entrevistador.

3- Chegar atrasado

Contratempos podem acontecer a qualquer um, mas você deve fazer tudo para evitá-los. Caso isso ocorra, explica a situação ao entrevistador e procure deixar

a melhor impressão possível, de maneira que a imagem que ele tenha de você não se baseie no teu atraso.

4- Não mostrar o seu valor

Deixar claro às empresas o valor que você tem e por que razão eles devem te contratar. Ao invés de se concentrar no quanto precisa dessa vaga, você deve

focar no quanto a empresa ganharia contigo na equipe.

5- Não ter referências concretas

As suas referências profissionais devem saber que são referências para você. Desta forma não serão apanhadas de surpresa prejudicando a sua candidatura.

6- Estar desesperado

Por mais que precise do trabalho, não deve mostrar-se desesperado perante os empregadores. Confiança e iniciativa são essenciais durante a procura de

emprego.

7- Concentrar a conversa apenas em você mesmo Muitos candidatos cometem o erro de concentrarem toda a conversa apenas

em si mesmos. Esse erro é comum e pode custar a oferta de emprego na medida em que o recrutador não verá o quanto tu poderás trazer de bom para

a empresa.

8- Não causar uma boa impressão

Más impressões podem transformar o melhor dos profissionais no pior dos candidatos. Para evitar esse erro presta atenção às tuas atitudes, reações,

respostas e na maneira como trata as pessoas ao teu redor. Não se esqueça de manter contato visual e uma postura adequada durante a entrevista.

9- Omissão

Omitir fatores que são requisitos importantes para a posição, como a impossibilidade de mudar de cidade ou de viajar com frequência.

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10- Auto elogios Discursar auto elogios, usando adjetivos batidos como "dinâmico", "criativo",

"inovador", e tudo na primeira pessoa: "eu fiz", "eu consegui".

11- Linha de raciocínio Perder a linha de raciocínio contando "causos", ou se justificar em excesso,

fazendo papel de vítima.

12- Questionamento

Questionar detalhes pouco importantes em uma primeira entrevista, como qual modelo de celular a empresa oferece.

13- Transparência

Não ser transparente ao explicar o motivo do desligamento das empresas em que trabalhou.

14- Esnobar interesse

Não dar bola a uma sondagem por estar bem empregado ou por considerar-se muito competente.

15- Testar o mercado

Dar sequência a um processo seletivo apenas para testar a empregabilidade,

ou para saber se o salário está na média e desistir depois.

16- Fazer leilão Fazer leilão do tipo "quem paga mais" entre as ofertas da nova empresa e as

contrapropostas da empresa atual.

17- Celular ligado Manter o celular ligado durante a conversa. Pior ainda quando resolve atender.

18- Ansiedade

Exceder na ansiedade e ficar perguntando todos os dias sobre o andamento do processo.

19- Insistência

Insistir para que o entrevistador revele o pacote de remuneração, ou a

empresa contratante, antes da hora.

20- Informações negativas Falar de forma negativa ou revelar informações confidenciais sobre as

empresas em que atuou e sobre os profissionais com quem trabalhou.

21- Português Inadequado Esse é um ponto muito importante. Falar e escrever corretamente, sem o uso

de gírias, conta muitos pontos para o candidato. Procure não utilizar vícios de linguagem como "né" e "tipo". Fale com calma para sua pronúncia ser correta

e não soltar, por exemplo, um "tamém" ao invés de também. Caso perceba o

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seu erro, corrija-se, pois dessa forma o entrevistador sabe de seus conhecimentos.

22- Vestimenta

Saber se vestir é primordial. Decotes, roupas curtas ou justas, calças muito baixas mostrando as roupas íntimas e camisetas de times devem ficar

guardadas para outras ocasiões. Evite roupas sujas e amassadas e aposte em

cores neutras como preto, marrom, bege e branco. Quando receber a ligação sobre a vaga, pergunte qual o tipo de traje adequado. Nem todas as vagas

exigem o uso de roupas sociais. Na dúvida é melhor estar bem trajado, pois demonstra sua preocupação com o momento. Os sapatos devem estar limpos

e não muito velhos.

23- Postura corporal Sentar-se com postura "largada", ombros caídos, pés inquietos e batendo no

chão, olhar disperso e mãos segurando a cabeça demonstrando tédio podem fazer você ser desclassificado. O corpo transmite muitas mensagens e os

entrevistadores estão prontos para entendê-las. Então, tenha postura correta, mas não force gestos e expressões faciais.

24- Conversas

Evite conversas paralelas quando o facilitador ou os candidatos estiverem

falando. Isso denota falta de respeito com o outro e você pode perder explicações importantes sobre o processo seletivo. Tome cuidado quando for

responder uma pergunta. Seja claro e objetivo, porém saliente como pode contribuir caso seja o escolhido.

25- Falta de postura corporativa

As dinâmicas são um momento de avaliação. Evite conversas não relacionadas com a atividade executada. Dar gargalhadas, criticar os demais participantes

ou fazer piadas em excesso não são comportamentos esperados pelo selecionador. Também não queira sempre impor suas ideias, mostre sua

capacidade de compreensão quando necessário.

26- Falta de participação Você foi chamado para uma dinâmica de grupo e quer a vaga? Então participe

ativamente de todas as atividades. Apenas tome cuidado para não falar demais

e deixar os outros candidatos sem espaço. Mostre que você sabe trabalhar em equipe e dê a oportunidade de outras pessoas também se expressarem.

Agradeça pela entrevista

Levantamento da Robert Half (líder mundial em recrutamento) realizado

com 500 executivos de Recursos Humanos mostra que para 91% dos pesquisados o agradecimento dos candidatos após a entrevista de emprego

pode contribuir positivamente no processo de seleção.

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De acordo com 87% dos executivos de Recursos Humanos entrevistados, a melhor forma de agradecer é via e-mail. A segunda melhor maneira é por

telefone (81%). Apenas 10% consideram uma boa opção o envio de mensagens de texto por celular. Confira algumas dicas de como agradecer por

uma entrevista de emprego:

1- Não perca tempo: Faça o contato em até 24 horas após a entrevista,

assim, você ainda estará na memória do recrutador.

2- Reforce seu Valor: Recapitule as qualidades que o fazem um bom candidato para a vaga e transmita seu entusiasmo com a oportunidade.

3- Seja específico: Faça referências pontuais sobre a conversa. Por exemplo,

se o entrevistador mencionou que a vaga exige fortes conhecimentos em Excel, reafirme sua experiência e prática com o programa.

4- Sem divagações: Restrinja sua mensagem a um parágrafo ou dois, ou a

poucos minutos por telefone. Mais do que isso, você pode parecer sem foco.

As perguntas mais efetuadas e as melhores respostas

Seguem algumas perguntas que são comuns em entrevistas de emprego e as orientações sobre as respostas.

Quais são seus pontos fortes?

Fale a verdade e tenha exemplos de situações em que pôde usá-los. Lembre-se de que cada função exige um ponto forte, então se você está se

candidatando ao posto de auxiliar de escritório, liderança não é um diferencial,

já disciplina, sim. Não aja como “papagaio de pirata” tentando dizer o que o entrevistador quer ouvir. Foque sua resposta em características profissionais e

evite cair em clichês como liderança e trabalho em equipe. Diga sempre a verdade e cite como projetos realizados e situações para expor as

características. Se você citar como ponto forte a capacidade de tomar decisões rápidas, conte alguma situação em que tinha um grave problema e que, com

poucas informações e pouco tempo (sempre definindo e detalhando qual eram essas informações e tempo), você tomou determinada decisão. Importante

contar como foi esse processo de tomada de decisão e os resultados. Seja objetivo e fale o que realmente acredita que você tem como qualidade.

Alongar-se demais pode demonstrar um excesso de auto estima ou prepotência.

Quais são seus pontos fracos?

Diga a verdade e exemplifique reforçando quais ações que você está tomando

para melhorar os pontos fracos. Por exemplo: não domino inglês, mas estou fazendo um curso X ou não sou formada, mas já estou cursando a faculdade Y,

estou me aperfeiçoando na área de vendas fazendo um curso em gestão

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comercial. Os exemplos devem ser sobre ações que têm sido feitas para melhorar os pontos fracos. Se citar como ponto fraco ser impaciente, conte

uma situação em que isso ocorreu, os impactos negativos que foram causados, o que fez você tomar consciência dessa fragilidade e o que está fazendo para

melhorar. Nesse caso, seja direto e sucinto – tudo que disser pode contar pontos negativos, mas não adianta esconder uma deficiência que mais cedo ou

mais tarde aparecerá.

Qual o seu maior defeito?

Perfeccionista ou muito sincero não são defeitos. Já dificuldade em trabalhar em equipe, inflexibilidade, mau humor são defeitos. Todos têm defeitos, ter

ciência de quais são e como lidamos com eles é o que faz a diferença. Os exemplos a serem dados devem ser sobre ações que têm sido feitas para

melhorar os defeitos. Clichês como “muito organizado ou perfeccionista” não pegam bem. Diga coisas que você acredita que tenha como defeitos, mas que

não o atrapalhariam na contratação como ser ansioso, por exemplo.

Fale um pouco de você. Fale da sua experiência de vida, viagens, empregos e projetos anteriores. Caso

tenha se destacado em alguma área fora da profissional, por exemplo, musical ou esportiva, pode citar. Conte sua experiência de maneira resumida. Aqui é

importante achar um ponto de equilíbrio entre ser prolixo e superficial.

Descreva suas funções, responsabilidades, projetos realizados, resultados obtidos, desafios e os porquês das mudanças. Não é necessário voltar até a

época de faculdade, a não ser que seja questionado, que seja uma entrevista para o primeiro emprego ou um curso muito diferente de sua profissão.

Seja generalista, não se aprofunde ou fale demais sobre você mesmo. Diga coisas leves e sempre positivas, mas seja sucinto.

Onde você se vê daqui a cinco anos? E daqui a dez anos?

Resista a responder “em seu lugar ou CEO da empresa”. Prefira ser genérico, dizendo que espera ser uma pessoa feliz que enfrentou diversos desafios, fez

diversos cursos, aprimorou sua formação e que através de suas competências e comprometimento conseguiu contribuir com os objetivos da empresa.

Seja realista e sincero, entenda a estrutura da empresa antes de dizer algo. Por exemplo: não é possível querer ser diretor em uma companhia que não

possui o cargo. Faça uma auto avaliação e analise se suas pretensões são

viáveis. Pode tanto falar de planos pessoais como profissionais, desde que sejam coerentes entre si. Por exemplo, não fale que quer crescer rápido

profissionalmente, mas também ter qualidade de vida. Fale de possibilidades concretas em relação ao seu trabalho. Foque em o que você quer estar

fazendo e não no tipo de cargo.

Porque você quer deixar sua empresa atual? Diga que deseja mudar de ramo porque não está satisfeito naquele em que

está atuando ou que está à procura de novas oportunidades de crescimento, por exemplo. Nunca cite salário nem insatisfação com a chefia.

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Tome cuidado para não expor pessoas e situações sem necessidade. Isso demonstra imaturidade. Foque mais na sua carreira, nos seus objetivos e como

esse novo desafio pode ajudar a alcançá-los. Nunca fale mal das pessoas com quem trabalha ou do chefe. Isso pega mal. Se esse for o caso, diga que não

está satisfeito com o ambiente do local em que está trabalhando e dê algum exemplo.

Porque você saiu da empresa? Fale que está em busca de novos desafios e que quer mudar de ramo de

atuação. Seja sempre coerente e analise sempre os dois lados da história: o seu e o da empresa que você deixou. O mais indicado é sempre focar nos seus

objetivos de carreira, as mudanças devem estar alinhadas com eles. Tudo vai depender do motivo real da mudança e lembre-se, que se mentir, na hora de

pedir referências suas, o entrevistador vai descobrir a verdade, mas não fale mal da empresa. Procure o melhor ângulo do que realmente aconteceu.

Fale do seu emprego anterior.

Fale de suas conquistas, dos bons momentos, dos desafios que enfrentaram juntos, dos bons colegas, tentando sempre exemplificar as conquistas com

fatos e histórias. Explique suas funções, responsabilidades, projetos realizados, resultados obtidos e desafios. Não aproveite esse momento para desabafar.

Falar que estava acumulando funções, que estava cansado de tantas

atribuições, etc. Não fale mal da empresa ou do ex-chefe, foque nos pontos positivos da sua última experiência.

Porque houve uma lacuna na sua carreira nesse período?

Pode dizer que estava se aperfeiçoando, que precisou da pausa para criar seu filho, que cuidou de um familiar que estava doente, por exemplo, desde que as

opções sejam verdade. Caso não, diga que está retornando ao mercado depois de um período de reflexão sobre o rumo que deveria dar à sua carreira ou que

ainda não tinha encontrado o cargo que almejava compatível com suas competências. Seja sincero, explique por que ficou fora do mercado por um

tempo ou as dificuldades de se recolocar. Se ficou sem trabalhar para fazer cursos na área ou fora da área de atuação ou para viajar para outros países,

pode dizer, pois muitas vezes esse tipo de atitude demonstra coragem e vontade de aprender e inovar. Deixe claro como tomou essa decisão e que isso

fazia parte de um plano de carreira. Por exemplo, se deixou o emprego para

viajar por um ano, importante dizer que tipo de conhecimento e experiência buscava e como isso poderia ser benéfico para sua carreira. Mesmo que por

um motivo ou outro não foi possível conseguir trabalho nesse período, seja sincero, mas mostre que você usou esse tempo de uma maneira produtiva. Fez

cursos, investiu em autoconhecimento, etc.

O que você pode oferecer que outro candidato não pode? Diga que não pode responder adequadamente, já que não conhece os demais

candidatos, além disso, uma competência valorizada no mercado é justamente o trabalho em equipe. Você pode falar sobre as suas competências, mas nunca

da falta delas nas outras pessoas.

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Analise bem os pré-requisitos da posição e faça uma relação com seus pontos fortes, principalmente aqueles que já foram reconhecidos por gestores

anteriores. Se você sabe que a posição busca alguém para gerenciar um grande projeto de reestruturação, conte uma experiência em que já liderou um

projeto parecido, ou equipes em transformação, ou como fez parte de uma empresa que estava passando por uma grande mudança. Explique como foi

essa experiência e quais ações suas agregaram positivamente. Essa pergunta

tem a ver com autoconhecimento e conhecimento do cargo e empresa. Busque o que você tem de melhor para oferecer que seja relevante para aquele

cargo/empresa.

Cite três coisas que seu ex gerente queria que você melhorasse. Pode dizer algo do tipo: "O meu ex-gerente eu não sei, mas eu acho que devo

melhorar..." Isso demonstra autoconhecimento e proatividade. Seja honesto e demonstre o que você está fazendo para melhorar as coisas citadas. Diga a

verdade, mas traga também exemplos de atitudes recentes para melhorar. Seja coerente com o que você acha que tem que melhorar, mas que

obviamente não eliminariam você daquela função. Por exemplo, se a função é analista financeiro e você disser que tem dificuldades com números, não será

contratado.

Qual o seu objetivo na empresa?

Pode dizer que pretende se empenhar ao máximo, superar desafios e auxiliar a empresa a atingir os resultados desejados e, se for reconhecido, crescer

conforme as oportunidades oferecidas. Se seu objetivo é crescer profissionalmente, mencione como você imagina que essa posição pode lhe

proporcionar conhecimento, exposição, desafios e, assim, alavancar seu crescimento. Fale que quer contribuir para o crescimento da empresa, sempre

trabalhando em equipe e também aprender novas coisas, se desenvolver e evoluir profissionalmente.

Porque a nossa empresa deve te contratar?

Não fale que precisa aprender uma nova função, pois a empresa não é uma instituição de caridade ou uma escola. O melhor caminho é falar sobre seu

comprometimento e citar situações em que você fez a diferença em cargos anteriores , os aprendizados e como deseja aplicá-los na empresa. Diga que

está apto a atender às demandas e expectativas da empresa e dê alguns

exemplos do que você acha que são essas expectativas.

Qual o tipo de posição você acredita ser mais adequada ao seu perfil? Diga que pode ser qualquer posição que possa fazer a diferença utilizando as

competências da melhor forma. Cite resumidamente essas competências e em quais áreas elas seriam melhor utilizadas, como vendas, marketing , logística,

administrativo, controladoria, etc. Aproveite a chance para recapitular e reforçar algumas de suas contribuições em empresas anteriores. Fale sobre

liderança e motivação, mas não se esqueça de manter os pés no chão, tenha noção de quais as funções você pode desempenhar de acordo com sua

experiência profissional.

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O que você almeja na sua carreira profissional?

Diga algo na linha: ser um profissional reconhecido pelas minhas habilidades em gerar resultados sem que para isso eu precise desrespeitar normas e

pessoas, além disso, ser capaz de reconhecer novas oportunidades que apareçam em minha trajetória profissional. Mencione aspectos de aprendizado

profissional como conhecimentos específicos, participação em algum projeto,

gerenciamento de equipe pela primeira vez; e de aprendizado pessoal, como lidar com pessoas diferentes de você, vencer grandes desafios, etc. Pode dizer

que quer se desenvolver profissionalmente e alcançar cargos cada vez mais relevantes na empresa, ou seja, ser capaz de cada vez mais agregar valor à

sua função.

Que tipo de funções e responsabilidades você aprecia no trabalho? Sugiro algo como aquelas que me desafiem, mesmo sabendo que muitas vezes

terei que realizar muitas tarefas entediantes e rotineiras que são igualmente importantes para o sucesso do meu trabalho, mas algumas tarefas me

encantam como finanças, vendas , logística, etc. Seja sincero e diga o que mais aprecia profissionalmente, mas sempre prestando atenção no perfil da

vaga à qual você está concorrendo. Nunca diga: odeio falar ao telefone para uma vaga de vendas, por exemplo.

Quais são as características e elementos do seu trabalho que você considera mais importante?

Trabalho em equipe, a soma do trabalho de todos que faz a empresa ser bem-sucedida e alcançar seus objetivos. Ter humildade de reconhecer quando

preciso de ajuda para realizar uma tarefa e assim aprender como realizá-la. Proatividade para apresentar soluções e melhorar procedimentos e resultados.

Fale o que realmente você acha que é relevante para aquela função.

Qual é a coisa mais importante que você aprendeu nos últimos anos? Pode dizer que não sabe tudo ou nem sempre tem razão, que existem muitas

pessoas que possuem habilidades e conhecimentos diferentes dos seus, proporcionando a oportunidade de aprendizado e desenvolvimento pessoal e

profissional. Pode dizer ainda que a entrevista, independente de você ser selecionado ou não, já está proporcionando um aprendizado. Busque algum

exemplo de aprendizado que seja um pré-requisito para essa posição e que

possa ser utilizado pelo gestor. Exemplo: se um dos pré-requisitos é gestão de equipe, conte algum desafio que teve com sua equipe anterior. Fale sobre

coisas profissionais que você realmente tenha aprendido e que sejam importantes para a nova função que você deseja assumir.

Comente uma situação em que você buscou uma nova

responsabilidade que desafiava suas habilidades. Sempre é aconselhável que antes de qualquer entrevista você revise seu

arquivo mental de histórias e experiências profissionais, tanto as bem como as mal sucedidas. Nessa hora você deve acessá-las e comentar o acontecimento

com objetividade, através da exposição de fatos e não de sentimentos.

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Busque algum exemplo de aprendizado que seja um pré-requisito para essa posição. Se você sabe que um dos pré-requisitos é gestão de equipe, e citou

que um dos seus pontos fracos é impaciência, conte como alguém da sua equipe anterior o ajudou a melhorar essa característica. Comente algo que

tenha realmente acontecido, não minta, sempre explorando seus pontos fortes.

Comente uma ocasião na qual você trouxe uma nova e criativa ideia

que impactava a performance de sua equipe. Se isso aconteceu mesmo, conte com detalhes de fatos, caso não tenha nada

para dizer, não se preocupe, isso é o que geralmente acontece. Responda honestamente que você ainda não teve essa ocasião, mas isso não impede que

ocorra a qualquer momento. Apenas não minta ou discorra sobre uma ideia esdrúxula ou comum só para poder responder. Se você sabe que um dos pré-

requisitos é liderar um projeto de mudança ou reestruturação, conte exemplos em que, de forma diferente de tudo o que já havia sido feito, motivou e treinou

sua equipe, e que assim eles se tornaram agentes de mudança na empresa, influenciando outras áreas.

Você se sente pronto para mudar de uma função para outra?

Se responder que sim, diga que desde que seja um desafio e contribua para a carreira e com isso possa contribuir com a empresa em sua estratégia de

crescimento. Mas fale isso só se realmente pensar assim. Foque sua resposta

em 3 pontos: experiências prévias com exemplos de sucesso que o qualifica para a função, desejo de aprendizado e desenvolvimento nos pré- requisitos

que você não possui e alinhamento entre essa função e seus objetivos profissionais. Diga que sim, e forneça um exemplo de flexibilidade. Por

exemplo, um projeto que você realizou ou contribuiu e que teoricamente não era sua função na empresa.

Você se sente pronto para mudar de país ou estado?

Pode dizer que depende do estado, do país e das condições para a família quanto ao acesso e qualidade dos serviços de educação e saúde. Mas não

deixe claro que não pode tomar nenhuma decisão sem antes falar com a sua família. O fato de você estar interessado em uma empresa ou determinado

cargo não significa que deva “vender a alma” para conquistá-lo. Ouça seu coração. Mudanças devem ser pensadas e planejadas. Não faz sentido buscar

posições globais ou que tenham muito contato com outros países se o

profissional não tem disponibilidade para viagens. Só responda positivamente se for verdade e se isso fizer sentido para você. Falar que sim e depois voltar

atrás é um tiro no pé.

Quanto você está esperando de salário? Bom, essa pergunta é bem delicada, aliás, a pior. Você tem que ter mais do

que convencido o seu entrevistador para conseguir o emprego e passar a trabalhar para tentar falar algo útil não agressivo. Enquanto as outras

perguntas te ajudam, essa pode ser uma bomba, pois muito do que você falar pode sair pela culatra. E pior: você tem que responder!

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Dê um valor não específico, com o valor que você realmente quer mais ou menos no meio para cima. Lembre-se que as pessoas que tem a vaga de

emprego já sabem quanto eles podem pagar, a não ser que você seja um trabalhador altamente qualificado, aí você pode negociar seu salário. Se

possível mostre o quanto você quer o trabalho e fazer parte da empresa e ter oportunidade de crescimento, não apenas o dinheiro.

Você tem alguma pergunta para nós? É a hora de brilhar, realmente fazer perguntas inteligentes sobre o emprego.

Não fazer nenhuma pergunta é a exceção, quando o entrevistador já está cansado e bravo ou você acha que ele realmente não foi com sua cara (o que

pode acontecer, especialmente quando somente um entrevistador vê os candidatos, o que é péssimo). Seja proativo e mostre o que você quer saber

da empresa, mas nunca, jamais, faça perguntas sobre as férias, sobre prêmios ou como a empresa pensa sobre feriados e emendas. Pergunte sobre coisas da

cultura da empresa, de como a empresa se vê daqui a alguns anos, como a empresa recompensa os empregados que contribuem para a empresa, como é

feita a integração dos usuários, como é a comunicação dentro da empresa e etc.

As mentiras mais comuns e como elas são descobertas 1- Motivos de saída da empresa

Para o recrutador, conhecer o motivo pelo qual um profissional saiu da empresa é relevante para entender os objetivos e personalidade do candidato.

O que geralmente acontece é o profissional ter sido demitido, e na entrevista, diz que saiu por livre e espontânea vontade. Mas isso pode ser checado com a

antiga empresa por meio de um telefonema.

2- Cursos

Profissionais citam cursos que foram realizados dentro da empresa onde trabalhavam, porém, ao buscar evidências, seja através de certificados ou

entrando em contato diretamente com a empresa citada, nota-se que não foi bem assim.

3- Referências

Referências são utilizadas para checar a veracidade das competências que estão no currículo. Mas geralmente essas referências são amigos de trabalho

ou parentes, o que enfraquece como prova, pois pode ter sido previamente combinado. As empresas podem entrar em contato com o setor de recursos

humanos da empresa antiga ou pesquisar referências em sites de carreira como o LinkedIn.

4- Formação É comum a colocação de títulos de graduação ou pós-graduação concluídos,

quando na verdade os cursos ainda estão sendo realizados ou foram

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trancados. O que não é muito comum, mas também ocorre, é a falsificação de títulos e certificações. Ao checar as informações com as instituições de ensino,

constata-se a mentira.

5- Idiomas Alguns profissionais entendem que colocar a língua estrangeira no currículo é

essencial para serem chamados para a entrevista. Mas um simples teste oral

na hora da entrevista ou logo nos primeiros meses após ser contratado revelam a mentira.

6- Endereço

Algumas empresas têm preferência por regionalizar seus profissionais para reduzir custos. Sabendo disso, alguns profissionais adquirem serviços em casa

de amigos e parentes para obter um comprovante de endereço que seja aceito pela empresa. Mas a mentira pode vir à tona após a contratação do empregado

e causar sua demissão.

7- Período em que trabalhou para a empresa É unânime entre recrutadores olhar quanto tempo um profissional permaneceu

em uma determinada empresa para saber se trata-se de um profissional problemático ou assediado por outras empresas, seja por maiores salários ou

novos desafios. No ponto de vista dos profissionais, mentir sobre o tempo que

dedicou a uma única empresa é sinônimo de estabilidade, logo, pode ser visto como uma pessoa não problemática. Mas isso pode ser checado com a antiga

empresa.

8- Idade, filhos e estado civil Os profissionais entendem que algumas empresas com cargos que demandam

viagens nacionais e internacionais preferem e priorizam certos tipos de perfil. Mas documentos pessoais podem desmentir as informações fornecidas.

9- Salários

"Vou jogar o valor para cima para cair na hora da negociação". Os profissionais precisam entender que o currículo é cronológico e leva consigo o histórico da

vida profissional, não adianta mentir sobre o quanto ganhava na empresa anterior se o salário não constar em carteira. Os recrutadores entram em

contato com o RH que o contratou anteriormente.

10- Competências

Muitos profissionais supervalorizam qualidades e atribuições como “coordenei e gerenciei recursos e fornecedores”, mas na verdade participavam apenas como

convidados ou ouvintes. Um telefonema para a antiga empresa revela que não é verdade.

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Perguntas para o entrevistador Numa entrevista de emprego, o entrevistado não só pode como deve

fazer perguntas no intuito de conhecer melhor a empresa e o cargo a que se candidata, mas também para mostrar que é um profissional interessado e

preocupado. Questões bem formuladas e colocadas podem contribuir a seu favor. Seguem algumas sugestões de perguntas ao seu entrevistador que

fazem sentido numa entrevista de emprego:

Relacionadas ao seu cargo:

1 – Vou ocupar um cargo novo na empresa, complementar uma equipe existente ou substituir um funcionário?

2 – O funcionário anterior saiu da empresa ou foi promovido?

3 – Quais os objetivos que a empresa definiu para eu atingir?

4 – Quem será o meu superior hierárquico direto?

5 – Terei necessidade de fazer deslocações para outras cidades de forma recorrente?

6 – Quais os recursos que a empresa me disponibiliza para realizar minhas

funções?

7 – Quais as minhas possibilidades de progressão no cargo e na empresa?

Relacionadas à empresa:

1 – Quais os projetos em desenvolvimento na empresa?

2 – Quais os objetivos de expansão e crescimento a curto prazo?

3 – Quais as maiores dificuldades que a empresa encontra no mercado?

Relacionadas ao salário:

1 – Quais os apoios às viagens para fora da cidade?

2 – A empresa oferece plano de saúde?

3 - Oferecem comissões ou prêmios?

4 – Há flexibilidade no horário de trabalho?

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O entrevistador gosta de ver que você está entusiasmado com a empresa e se preocupa com o seu futuro. Além disso você também poderá

conhecer melhor as suas funções e a própria empresa.

Observações importantes

Indícios para desconfiar da vaga Está na dúvida se vale a pena se candidatar a uma vaga anunciada na

web? Existem alguns sinais que podem ajudar a descobrir quando o anúncio é bom demais para ser verdade. Confira alguns indícios de vagas que podem ser

uma furada:

1- A vaga foi postada há vários meses ou é recolocada no site a toda hora.

Muitas vezes, o motivo para que isso aconteça é legítimo: uma empresa pode simplesmente ter várias posições similares para preencher, ou então pode

estar recrutando para cargos com alto índice de turn-over, como empregos sazonais na área de eventos. Mas, se não for o caso, pode ser um sinal de que

a empresa colocou a vaga em espera ou que os altos índices de turn-over sejam uma razão para se preocupar. E, muitas vezes, empresas anunciam

uma vaga on-line apenas para receber currículos e coletar informações sobre condições salariais no mercado. Mas também pode ser que o empregador

esteja apenas aguardando pelo candidato ideal - que pode ser você.

2- A vaga não cita o nome da empresa ou diz que é “confidencial”. É bom se questionar sobre as razões que levam esse tipo de informação a aparecer no

anúncio de uma oportunidade de emprego. Será que essa vaga está realmente

aberta? Será que uma agência de seleção está recrutando informação sem a autorização da empresa em questão? Talvez não haja motivos para se

preocupar, mas um anúncio que não divulga o nome da empresa que está selecionando dificulta a pesquisa sobre a empresa e a adequação do seu

currículo. Leve-se em conta o contraposto de que muitas empresas não gostam de se expor e optam pelo sigilo de suas contratações.

3- O anúncio contém frases como “o candidato deve ser extremamente

dedicado ao trabalho” e “deve ser capaz de lidar com altos níveis de estresse”. A habilidade de trabalhar bastante não deveria constar como pré-requisito para

uma vaga. Então, quando isso acontece, é um sinal de que a posição deve exigir demais do candidato. É claro que esse tipo de ambiente de trabalho é

adequado e desafiador para muitos trabalhadores. Porém, se uma empresa, ao anunciar a oportunidade, opta por focar na dificuldade do cargo em vez de

vender a organização como um bom lugar para se trabalhar, é um indício de

que qualidade de vida do colaborador não deve ser uma prioridade nesse

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ambiente de trabalho. Sendo assim, cabe ao candidato decidir se quer se candidatar a uma vaga como essa.

4- Salários podem chegar a até R$ 50 mil por ano. Quando um anúncio de

uma vaga informa que os rendimentos podem ser de “até” determinado valor, é um indício de que o emprego é remunerado por comissão. O mesmo vale

para aqueles anúncios que alardeiam: “Seja o seu próprio chefe”. Trata-se,

novamente, de saber se quer se candidatar a uma vaga assim. De qualquer forma, o ideal é perguntar ao recrutador sobre o salário mensal fixo e sobre a

média de rendimentos.

5- Candidatos aprovados deverão trabalhar de graça ou recebendo menos que um salário mínimo durante o período de experiência. Testes antes de uma

contratação são práticas comuns. É legítimo que uma empresa na qual o trabalho será de escrever textos publicitários, por exemplo, solicite que o

candidato produza um exemplar como parte do processo seletivo. Porém, exigências para trabalhar de graça ou ganhando menos no período de

experiência indicam a falta de comprometimento legal por parte da empresa.

6- O formulário de candidatura solicita informações confidenciais. Nenhuma empresa precisa de dados como CPF e conta bancária antes de a contratação

ser efetivada. Por isso, é recomendado ter cautela quando, antes mesmo da

entrevista, a companhia solicita esse tipo de informação.

Criar um blog ajuda na carreira Além de uma ferramenta para expressar-se sobre os assuntos do quotidiano,

administrar um blog pode te ajudar a construir uma presença online e ser um

instrumento importante na carreira. Os blogs são ainda uma ótima maneira de construir uma marca pessoal e auxiliar na procura de um emprego. Confira

algumas razões:

Networking Entrando em contato com outros profissionais da área, você terá oportunidade

de conhecer pessoas novas. Contatos que estão na sua área e que são especialistas nela, o que faz com que estas amizades sejam estratégicas no

que diz respeito a oportunidades.

Aumento e divisão de conhecimento Se o blog tem um conteúdo útil, que acrescenta algo aos leitores, se tornará

conhecido rapidamente entre as pessoas que se encontram na área de interesse. Construindo um nome, compartilhando os conhecimentos fará com

que você entre em contato com pessoas que também dominam o assunto,

proporcionando o intercâmbio de ideias.

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Extensão do currículo Se o recrutador quiser saber mais sobre você, poderá consultar o seu blog. É

uma maneira estratégica de estender o contato e demonstrar suas capacidades ao recrutador.

Qualidades indispensáveis para um profissional interessante

1- Capacitação técnica específica Esta continua sendo a principal e fundamental exigência. Se você não estiver

apto a exercer bem a função que pleiteia, dificilmente conseguirá conquistar a vaga. Uma boa formação, cursos adicionais, experiência na função são

importantes na hora de competir por uma vaga de trabalho.

2- Visão global Além de ser bom no que faz, é importante que você compreenda quais os

impactos de sua parte sobre o todo. Ter uma visão global ajuda na comunicação em geral, tanto com pares como superiores ou subordinados.

3- Estar bem informado Vivemos hoje na sociedade da informação. Quem é munido de conteúdo

sempre sai na frente. Nada melhor do que conversar com alguém que sabe o que está acontecendo sobre a função que exerce. Você deve ser o ponto de

referência na empresa quando o assunto estiver relacionado à sua área. Agora, se puder também se informar sobre atualidades, economia, lazer, artes,

esportes, internet, negócios, entre outros assuntos, melhor ainda. Você se torna alguém bem mais aberto e com muito mais possibilidade de interagir

com outros da companhia. Mas não se esqueça: o principal conhecimento que você deve ter é relacionado à sua área de atuação.

4- Facilidade com tecnologia

O computador e a internet são hoje ferramentas fundamentais de trabalho e comunicação. Quem interage bem com estas tecnologias e tem familiaridade

com elas tem uma grande vantagem competitiva.

5- Internet e redes sociais

Quem navega bem na internet e utiliza as redes sociais de maneira correta sabe como tudo isso pode ajudar para se informar, encontrar respostas e

resolver problemas, e da mesma forma ganha pontos frente aos demais concorrentes.

6- Idiomas (inclusive um bom português)

Num mundo cada vez mais globalizado, ter conhecimento de outro idioma é muito importante, principalmente o inglês. O Brasil ainda é um país que carece

de pessoas que tenham domínio sobre outras línguas. Quem tem

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conhecimento em inglês e espanhol tem ainda mais vantagens. Mas lembre-se: saber bem o nosso português, por mais óbvio que seja, faz muita

diferença.

7- Educação continuada Workshops, cursos de curta duração, palestras e pós-graduação, entre outros,

sempre será algo valorizado pelas companhias. Mas não aja de modo a apenas

colecionar diplomas. Conhecimento é muito valioso, portanto empenhe-se e realmente aproveite as oportunidades para aprender e crescer como pessoa e

profissionalmente.

8- Trabalho voluntário Ter no currículo experiências como voluntário mostra que você é um

profissional preocupado com valores importantes. Ações como essa não são apenas bem vistas no âmbito profissional, mas amadurecem o ser humano.

9- Elegância e cordialidade

Essas qualidades podem ser mostradas em diversos aspectos – na maneira de se vestir, em como falar, nas atitudes. Ser elegante e cordial sempre atrai.

Tais características ajudam a conquistar e demonstram maturidade e simpatia. Todos querem estar ao lado de pessoas agradáveis.

10- Bons valores Caráter e valores têm sido mais valorizados pelos recrutadores. Às vezes são

naturais e nascem com a pessoa, são do interior dela, outras vezes são aprendidos em casa, mas também podem ser cultivados através da percepção

e da valorização correta destas qualidades. Qualquer que tenha sido a forma de absorvê-los, o importante é ter bons valores. Com eles você se torna

Montando um home office Não é de hoje que muitos profissionais sonham em ter a oportunidade de

trabalhar diretamente de casa, sem patrão, sem trânsito, sem horário fixo, sem estresse com colegas e sem mais uma infinidade de pontos negativos que

um trabalho convencional pode proporcionar. Há os pontos positivos, sim, mas com certeza muitos profissionais têm como objetivo de vida um dia poder dizer

“meu escritório é na praia”… Acontece que montar um home office não é tão simples como

imaginamos. A primeira coisa que muitos fazem é colocar um computador ou notebook em uma mesa estacionada em um canto qualquer da sala ou do

quarto e… pronto! Consideram-se profissionais que possuem um verdadeiro escritório em casa. Ou pior: compram móveis novos e mais uma centena de

objetos decorativos, gastam uma fortuna com reformas quando, no final das

contas, compensava mais é ficar com o cômodo do jeito que era antes. Cuidado com os dois extremos. Não seja simplório demais mas também não

abuse. Procure ter um espaço profissional no melhor sentido da palavra, mas

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sem que isso signifique ter grandes gastos com reformas. Abaixo vamos listar algumas dicas para quem quer montar um home office funcional.

1- Estabeleça um local apropriado

Um home office pode ser montado em um cômodo próprio, como um quarto de hóspedes que não é tão frequentemente usado, ou pode ser agregado perto da

sua sala de estar. A primeira opção é a mais recomendada, pois ter um local

onde será o seu escritório e nada mais sempre é mais ideal do que ter um escritório divido com outros fatores que podem o tempo todo roubar sua

atenção, como filhos, animais domésticos, visitas de amigos, televisão entre outros. Procure ter um local claro, arejado e que possua “trânsito livre”, ou

seja, sem entupi-lo com dezenas de móveis e objetos decorativos desnecessários que acabam transformando seu escritório em algo parecido

com uma caverna ou loja de leilões. Lembre-se de pensar na luminosidade, conforto e funcionalidade. Para o local, vale destacar: invista em luzes

fluorescentes de grande potência, pois a sua saúde não tem preço e tenha uma mesa de trabalho ideal para as suas atividades. Não tão pequena, mas

também não tão grande que mal caiba no local.

2- Investir em tecnologia aumenta a produtividade e reduz custos Ao economizar com os gastos desnecessários de reformas e móveis é possível

migrar esse investimento para aparelhos que realmente façam a diferença no

seu dia a dia. Um bom computador para começar é mais do que ideal. Há quem prefira ter um notebook, porém para passar horas e mais horas o

desktop ainda é mais confortável, sem contar que com as sincronizações de hoje é possível usar tanto o notebook como o desktop como um único

aparelho. Outro ponto interessante é investir em uma boa impressora. Hoje em dia grande parte dos afazeres não necessita de cópias impressas, mas,

assim que você precisar imprimir um relatório, por exemplo, é melhor contar com uma impressora de alta resolução e econômica, além de poder digitalizar

documentos para enviá-los por e-mail. Ah, e não se esqueça de contratar um serviço de banda larga bem larga, além, se possível, instalar um número de

telefone exclusivo par ao escritório. Além desses, lembre-se também: um bom smartphone não é luxo, mas necessidade. Ele funciona quase que como uma

extensão do seu escritório; periféricos de qualidade como teclado, mouse, monitor e afins são fundamentais;tenha planos de hospedagem na nuvem.

Isso garante certa segurança e ainda oferece grande agilidade e mobilidade.

3- Crie uma rotina saudável de trabalho

Até agora só falamos de itens físicos, porém tão importante quanto o local e os equipamentos é criar uma rotina com hábitos saudáveis que irão lhe garantir

boa produtividade sem desgastá-lo. Hábitos simples como acordar cedo todos os dias, tomar um bom banho e fazer o desjejum são suficientes para

“enganar” o cérebro, fazendo com que a sensação de “ir para o trabalho” seja realmente vivenciada. Não esqueça de se vestir confortavelmente, porém de

maneira cabível, afinal os clientes não merecem ver um profissional de chinelo e bermuda. Outro fator importante é saber parar e recomeçar na hora certa.

Crie intervalos regulares para uma pausa de 5 minutos e depois retome as

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atividades. Respeite o horário de almoço, evite sair a todo instante do local de trabalho e não caia na tentação de perder a atenção para os filhos. É muito

importante que a “sensação de trabalho” seja sentida e levada a sério. Muitos profissionais pecam por não conseguirem conciliar o trabalho com o fato de

estarem em casa e poderem “descansar” a qualquer instante.