1 trimestre de 2011 - atos dos apostolos - licao 8 quando a igreja de cristo e perseguida_slides
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PORTAL ESCOLA DOMINICAL
LIÇÃO Nº 8
QUANDO A IGREJA DE CRISTO É
PERSEGUIDA
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INTRODUÇÃO
Na continuidade do estudo do livro dos Atos dos
Apóstolos, analisaremos hoje a perseguição, uma
nota característica da vida da igreja primitiva e da
história da Igreja de Cristo Jesus na face da Terra.
Desde o seu solene anúncio por Cristo Jesus, a
Igreja é caracterizada como um povo que sofre a
oposição do mundo e das hostes espirituais da
maldade.
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I – A PERSEGUIÇÃO É CARACTERÍSTICA DA IGREJA
Características da Igreja (Mt.16:18):
a) é de Jesus Cristo - “Edificarei a MINHA Igreja” - A
Igreja pertence a Jesus Cristo.
b) edificada por Jesus Cristo - construída pelo próprio
Jesus, está sempre crescendo.
c) sofrerá ela a oposição do maligno – “as portas do
inferno não prevalecerão contra ela”.
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I – A PERSEGUIÇÃO É CARACTERÍSTICA DA IGREJA
Mesmo antes de anunciar o mistério da Igreja, o
Senhor Jesus, no sermão do monte, já comparara os
Seus discípulos aos profetas que O haviam
antecedido (Mt.5:12).
No “sermão da planície” (Lc.6:17), o Senhor Jesus
afirmou que a falta de perseguição, a simpatia
popular é um indício de que não se está bem na vida
espiritual, pois somente os falsos profetas eram bem
aceitos pelo povo (Lc.6:26).
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I – A PERSEGUIÇÃO É CARACTERÍSTICA DA IGREJA
O Senhor Jesus, nas Suas últimas instruções, foi
bem claro ao afirmar aos discípulos que a Igreja
seria, sempre, perseguida pelo mundo. Assim como
o mundo havia aborrecido ao Senhor Jesus, também
aborreceria aos Seus discípulos (Jo.15:18-25).
Deus, no Éden, disse claramente que o objetivo da
redenção seria trazer inimizade entre a serpente e a
humanidade (Gb.3:15).
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I – A PERSEGUIÇÃO É CARACTERÍSTICA DA IGREJA
Não é, portanto, de se espantar que, ao longo da
narrativa de Atos dos Apóstolos, tenhamos diversos
relatos de perseguições à Igreja. É uma verdadeira
necessidade na vida da Igreja – At.14:22.
Esta tônica da perseguição estará com a Igreja até o
dia do arrebatamento. O Senhor Jesus, em Seu
sermão escatológico, foi claríssimo ao mostrar que “o
princípio das dores seria caracterizado pela
intensificação da perseguição à Igreja (Lc.21:12).
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I – A PERSEGUIÇÃO É CARACTERÍSTICA DA IGREJA
“Perseguir”, no texto do sermão escatológico em
Lucas, é o verbo grego “dióko” (διώκω) - “pôr para
correr de forma prolongada, contínua”, “ir atrás sem
descanso, de modo persistente”.
A “perseguição”, portanto, é uma ação sem trégua,
continuada, uma articulação do inimigo de nossas
almas, que não se cansa em acusar os servos do
Senhor de dia e de noite (Ap.12:10).
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I – A PERSEGUIÇÃO É CARACTERÍSTICA DA IGREJA
“Perseguir”, no texto sagrado, em hebraico, é “radap”
ou “radaf” ( ) - “andar detrás de um inimigo com a
intenção de alcançá-lo e derrotá-lo” (Gn.14:14).
O maligno perseguirá a Igreja, andará atrás dela com
o nítido objetivo de alcançá-la e derrotá-la, mas isto
não ocorrerá pela atuação de Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo, que venceu o mundo
(Jo.16:33), a morte e o inferno (Ap.1:18). Aleluia!
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Assim como os crentes foram testemunhas desde
Jerusalém até a capital do Império, também a
perseguição começou em Jerusalém e foi até Roma.
A palavra grega para testemunha é “martys”
(μάρτσς), que deu origem à palavra “mártir”, que é
aquele que morre por uma causa. A perseguição, o
sofrimento está tão ligada à Igreja que as
“testemunhas de Cristo” nada mais são que os
“mártires”, os que dão suas vidas por uma causa, a
causa do Evangelho.
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
A primeira notícia de oposição à Igreja se apresenta
no próprio dia de Pentecoste, (At.2:13).
A oposição ao trabalho do Senhor surge assim que o
trabalho é realizado, de modo que não podemos nos
abalar quando, em meio a uma festa espiritual, a um
momento de êxtase na presença do Senhor, logo
venha alguma injúria mentirosa. Isto é próprio,
peculiar de quem está a servir a Deus. Lembremos
disto!
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
A primeira perseguição ocorreu logo após o primeiro
milagre, a cura do coxo da porta Formosa do templo
de Jerusalém.
Em seguida à grande manifestação da glória de
Deus, desencadeou-se a perseguição. É sempre
assim, após grandes manifestações do poder de
Deus, não nos iludamos: as “portas do inferno” se
voltarão contra a Igreja.
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Pedro e João foram presos no templo porque os
sace4rdotes e os saduceus “doeram-se muito que
ensinassem o povo e anunciassem em Jesus a
ressurreição dos mortos” (At.4:2).
Por que as pessoas perseguem a Igreja? Porque não
admitem, não toleram, não aceitam que se ensine a
verdade ao povo, que se pregue que Jesus salva,
cura, batiza com o Espírito Santo e leva para o céu.
Trata-se, sem dúvida alguma, de uma motivação
satânica que leva as pessoas a se indignarem com a
pregação do Evangelho.
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Não podemos, de modo algum, hostilizar ou odiar as
pessoas que perseguem o Evangelho. São elas
escravas do pecado, pessoas que, iludidas pelo
inimigo de nossas almas, e, cegadas em seu
entendimento pelo deus deste século (II Co.4:4), tudo
fazem para que o Evangelho não venha a ser
pregado.
O inimigo excita um verdadeiro ódio a Cristo, que
está por trás de toda iniciativa contrária ao
Evangelho. Tem-se uma verdadeira “cristofobia”, que
está se alastrando cada vez mais nos dias difíceis
em que vivemos.
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Os dois apóstolos foram levados ao Sinédrio e lá
Pedro, em seu discurso, ensina-nos como devemos
proceder quando levados diante das autoridades por
causa de nossa fé, a saber (At.4:8-12):
a) mostrou o que Jesus está a fazer - devemos
pregar a Cristo.
b) respeitou as autoridades, respondendo ao que lhe
foi indagado.
c) não compactuou com o inimigo.
d) não abriu mão da verdade de que só Jesus Cristo
salva.
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Para enfrentar a perseguição, é fundamental que
“tenhamos estado com Jesus” (At.4:13).
O Sinédrio proibiu Pedro e João de pregar o
Evangelho, mas eles, no entanto, lhes responderam
que não era justo ouvir antes às autoridades do que
a Deus (At.4:19).
Nossa obediência às autoridades tem de ser feita no
Senhor, ou seja, não pode avançar sobre
mandamentos divinos. Não há possibilidade alguma
de nos submetermos a determinações
governamentais que vulnerem a Palavra de Deus.
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
O Sinédrio lançou ameaças sobre os apóstolos, o
que se continua a fazer na atualidade. Autoridades
religiosas (as sinagogas de Lc.21:12), civis (os reis e
presidentes de Lc.21:12) quererão calar-nos, impedir-
nos de pregar o Evangelho.
Diante da soltura dos apóstolos, sem qualquer
castigo nessa ocasião, o que fez a igreja? Oraram a
Deus (At.4:23-30). A oração é outro elemento que
não pode, em absoluto, faltar em uma perseguição. A
Igreja tem de orar a Deus a fim de que mantenha a
ousadia para pregar o Evangelho mesmo diante da
perseguição.
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Como resposta à oração feita pela igreja depois da
libertação dos apóstolos, Deus fez mover-se o lugar
onde os crentes estavam reunidos e todos foram
cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia
a Palavra de Deus (At.4:31).
Se a igreja orar, mesmo diante da perseguição, o
Espírito Santo será derramado e a Palavra frutificará,
muitas pessoas crendo em Jesus: “o sangue dos
mártires é a semente da Igreja” (Tertuliano).
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
A segunda perseguição ocorreu pouco tempo depois,
em meio a um grande crescimento vivido pela igreja
(At.5:14).
Os saduceus, juntamente com o sumo sacerdote,
“encheram-se de inveja” e lançaram mão dos
apóstolos, pondo-os na prisão pública (At.5:17). A
inveja é um poderoso elemento que Satanás se
utiliza para promover a perseguição contra a Igreja.
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
De noite, um anjo abriu as portas da prisão e tirou os
apóstolos da prisão, mandando que eles se
apresentassem e fossem ao templo e dissessem ao
povo todas as palavras de vida (At.4:19).
Esta ação miraculosa por parte do Senhor mostra-
nos que, diante da perseguição e da ação bruta das
autoridades usadas pelo diabo, os crentes não
podem se intimidar e devem prosseguir pregando o
Evangelho nos mesmos lugares em que são
proibidos a fazê-lo. Estamos dispostos a seguir a
ordem do Senhor? (Ap.21:8).
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Logo de manhã, os apóstolos cumpriram a ordem divina e
começaram a pregar no templo. Convocado o Sinédrio,
puderam testemunhar o milagre ocorrido, pois a prisão estava
fechada mas os apóstolos lá não se encontravam, sendo
achados pregando no templo, sendo, então, levados à
presença das autoridades mas com cuidado, sem violência,
pois o povo os tinha em grande estima.
Em novo discurso de Pedro, os apóstolos reiteraram que
deviam obedecer a Deus e não aos homens (At.5:29). Diante
de tal ousadia, foi deliberado que fossem mortos (At.5:33),
mas Gamaliel os impediu de fazê-lo, lembrando que, se
aquela obra fosse de Deus, não poderia ser impedida
(At.5:34-39).
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Diante da palavra de Gamaliel, o Sinédrio desistiu de
matar os apóstolos, tendo, porém, açoitado e os
mandado que não falassem em o nome de Jesus
(At.5:40). A perseguição aumentava.
Qual foi a reação deles diante da ofensa à sua
integridade física? Eles se regozijaram de terem sido
julgados dignos de padecer afronta pelo nome de
Jesus (At.5:41).
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
A terceira perseguição seguiu-se depois da solução
do primeiro problema interno ocorrido na Igreja, a
respeito do “ministério cotidiano”. “Depois de uma
tempestade, vem outra tempestade”.
Surge, então, outro elemento da perseguição: a
mentira. Os perseguidores subornaram alguns para
que dissessem que Estêvão tinha blasfemado contra
Moisés e contra Deus (At.6:11) e, diante da
acusação, excitaram o povo, os anciãos e os
escribas e o arrebataram e o levaram ao conselho,
apresentando falsas testemunhas (At.6:12-15).
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Outro elemento que costuma estar presente na perseguição,
notadamente nos dias de hoje é a excitação do povo. “Uma
mentira repetida mil vezes torna-se verdade” 9Paul Joseph
Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha Nazista).
Levado ao Sinédrio, Estêvão, assim como haviam feito os
apóstolos anteriormente, com ousadia e graça de Deus,
pregou o Evangelho e mostrou a dureza dos corações
daquele povo. Ao término de sua prédica, a multidão se
enfureceu, arremeteu unânime contra ele e o expulsou da
cidade, apedrejando-o. A perseguição chegava, então, a mais
um estágio: o da morte.
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II – A PERSEGUIÇÃO EM JERUSALÉM ATÉ A MORTE DE
ESTÊVÃO
Diante do êxito na morte de Estêvão, a perseguição
ganhou força e o Sinédrio, então, comissionou Saulo
para que assolasse a igreja, entrando pelas casas e
arrastando homens e mulheres, encerrando-os na
prisão (At.8:1,2).
Ficara impossível servir a Deus em Jerusalém e, por
causa desta impiedosa perseguição, muitos crentes
deixaram Jerusalém, dispersando-se pelas terras da
Judeia e Samaria, exceto os apóstolos. Mas por que
Jesus permitiu tamanha perseguição? Para que se
cumprisse a Sua ordem de pregar em Jerusalém,
Judeia e Samaria e até os confins da terra (At.1:8).
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III – A PERSEGUIÇÃO DEPOIS DA MORTE DE ESTÊVÃO
O evangelho alastrou-se, então, pela Judeia,
Samaria e Galileia, sem que houvesse, no início,
perseguição a estes crentes (At.8:31).
Embora não haja registro de atuações
governamentais ou de autoridades religiosas contra
os crentes dispersos e as igrejas locais por eles
fundadas, os crentes da Judeia deviam sofrer muito
com os seus concidadãos, certamente sendo
expulsos da sinagoga e discriminados pelos demais
judeus (I Ts.2:14,15).
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A conversão de Saulo representou um baque na perseguição
empreendida pelo Sinédrio. Com a sua conversão, a força
perseguidora se atrapalhou, passando, então, os crentes de
Jerusalém a voltar a gozar um certo período de paz, ainda que
Saulo, uma vez em Jerusalém, tenha de dali se retirar a fim de
que não fosse morto (At.9:29,30).
Esta situação, no entanto, alterar-se-ia quando Herodes
Agripa I torna-se rei da Judeia. Querendo ser simpático aos
judeus, com o objetivo de angariar-lhes a simpatia, retoma a
perseguição contra os “nazarenos”, mandando, inclusive,
matar o apóstolo Tiago, irmão de João e um dos integrantes
do “círculo íntimo” do Senhor Jesus, ao lado de Pedro e de
João (At.12:1).
III – A PERSEGUIÇÃO DEPOIS DA MORTE DE ESTÊVÃO
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Esta atitude de Herodes Agripa I teve repercussão
positiva entre os judeus e, diante disso, o rei mandou
prender Pedro, com o intuito de também matá-lo,
“respeitando”, porém, as festividades da Páscoa
(At.12:2,3).
No entanto, a igreja, enlutada por Tiago e abalada
com a prisão de Pedro, já sabia qual era o caminho
diante de uma perseguição: a oração, que passou a
ser contínua (At.12:5). Pedro, então, foi
miraculosamente solto da prisão e Herodes Agripa I,
não muito depois, morreu comido de bicho (At.12:23).
III – A PERSEGUIÇÃO DEPOIS DA MORTE DE ESTÊVÃO
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Depois deste episódio, não se tem mais notícia de
perseguição à Igreja em Jerusalém, salvo no que
toca à prisão de Paulo, que se tratou, porém, de uma
perseguição individual, que não se alastrou para a
Igreja.
A expansão do reino de Deus entre os gentios,
sempre se fez com oposição dos judeus que, quando
não eram exitosos no seu impedimento à pregação
do Evangelho, criavam situações de perseguição
para atrapalhar a obra do Senhor (I Ts.2:14,15).
III – A PERSEGUIÇÃO DEPOIS DA MORTE DE ESTÊVÃO
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Os judeus agiam movidos por “inveja” (At.13:45; 17:5),
também usando dos recursos da incitação de segmentos da
população (At.13:50; 14:2; 17:5,13), conseguindo, por vezes,
expulsar os missionários das cidades (At.13:50). Mas a
perseguição não impediu a salvação de vidas e que elas
ficassem cheias de alegria e do Espírito Santo (At.13:52;
14:20).
Em Listra, temos um outro elemento que há nas perseguições:
a tentação pela exaltação daquele que serve a Deus, mas
uma exaltação que se faz segundo os parâmetros do mundo,
onde o que se oferece é a glorificação do homem, não de
Deus (At.14:11-18). Quando a tentação é vencida, a
popularidade se torna em perseguição (At.14:19).
III – A PERSEGUIÇÃO DEPOIS DA MORTE DE ESTÊVÃO
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Na segunda e terceira viagens missionárias de
Paulo, encontramos um novo fator a promover a
perseguição: a contrariedade de interesses de
poderosos na sociedade por causa da pregação do
Evangelho (At.16:16-24; 19:23-20:1).
A pregação do Evangelho, por trazer justiça à
sociedade, fere interesses de poderosos e estes não
tardam em perseguir a Igreja. Não nos iludamos: na
perseguição, a injustiça se faz mostrar, sendo,
inclusive, vilipendiados os direitos e garantias
concedidos pela legislação vigente.
III – A PERSEGUIÇÃO DEPOIS DA MORTE DE ESTÊVÃO
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Em meio a perseguição por conta de interesses de
poderosos que sejam contrariados pela pregação do
Evangelho, após a operação divina de libertação, a
Igreja deve:
a) tudo fazer para a restituição do chamado “Estado
de Direito” (ou seja, o cumprimento da legislação
existente e que não conflite com o Evangelho)
(At.16:35-39)
b) jamais deve adotar uma postura de confronto e de
resistência às autoridades naquilo que lhes cabe, ou
seja, nos chamados “assuntos civis”, no governo do
corpo social (At.16:40; Rm.13:1,2).
III – A PERSEGUIÇÃO DEPOIS DA MORTE DE ESTÊVÃO
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Em Tessalônica, aprendemos que os perseguidores
da Igreja:
a) também se valem da pior gente da sociedade para
criar “alvoroço”, confusão, tumulto, um abalo
emocional a fim de movimentar a multidão contra os
servos do Senhor (At.17:5).
b) acusam os crentes de quererem subverter a
ordem pública, buscando criar um antagonismo entre
os crentes e o governo ou o regime político vigente
(At.17:7).
III – A PERSEGUIÇÃO DEPOIS DA MORTE DE ESTÊVÃO
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Saindo de Éfeso, Paulo teve de enfrentar ciladas
postas pelos judeus na Grécia (At.20:3), outra
medida que os perseguidores da Igreja costumam
tomar.
Nos dias em que vivemos, é esta a pior e a mais
exitosa forma de perseguição, uma “perseguição de
veludo” que, de modo imperceptível, vai assolando e
destruindo os fiéis.
III – A PERSEGUIÇÃO DEPOIS DA MORTE DE ESTÊVÃO
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FIM