1- secrets & lies

8/10/2019 1- Secrets & Lies

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SINOPSEDizem que a melhor maneira de curar um corao partido um ficante

aleatrio. Ento, minha nova melhor amiga est arrastando-me para um ar.

!udo que tenho a fazer vestir um vestido de puta, escolher um cara e fazer a

ao, certo" # coisa , eu no sou assim. Eu sou uma oa menina - que faz

se$o por amor. %as desde que o amor da minha vida est com outra pessoa, eu

acho que hora de seguir em frente.

&ma noite, uma vez. 'sso tudo. Eu vou ter uma ficha limpa.

&m cara com um loco de desenho sentado sozinho chama minha

ateno. Eu sou uma otria para o tipo art(stico com ca elos escuros e olhos

azuis rilhantes. Em reve estamos em seu quarto de hotel, fazendo coisas que

nunca fiz. )eu corpo ardente, perfeitamente tonificado, com pele quente e um

toque firme dei$am minha mente cam aleando com o que est por vir.Estamos nus e reluzentes de suor, sem f*lego.

E ento ele se lana em antes do +ogo, a andonando-me em seu quarto.

Ele no volta.

&ma semana depois o ve+o novamente e perce o que ele no era apenas

um cara qualquer. %eu corao aperta no erro enorme, e eu no entendo a

e$tenso disso. Eu deveria ter corrido e nunca ter olhado para trs.


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CAPTULO 1le est falando srio? Aquele cara de bunda! Eu tropeo atravs do

quarteiro, batendo acidentalmente no ombro com algum.

uidado, puta Eu ol o para cima para ver uma menina de nari"

pontudo cercada por um bando de amigos desagradveis, todos "ombando de mim. Eu no

ten o amigos aqui, ainda no. A verdade que a min a vida uma droga. # ruim pra caral o, fodida e eu me recuso

a c orar no primeiro dia de faculdade, mas estou tendo dificuldade para engolir o prato demerda que meu namorado maravil oso, simplesmente me alimentou $ fora. %esculpe&me,

me mandou uma mensagem $ fora. ' babaca me mandou uma mensagem. Ele nem sequer

ligou. (uanto mais penso nisso, mais a min a garganta aperta. )espirar superestimado.Eu murmuro* +into muito E dou o fora de l, antes que eles amarrem min a

bunda e me oguem por um lance de escadas. -o que eu ten a visto algum amarrado,

mas este o e/as, certo? Estou fora do meu elemento, de longe.onforme eu saio correndo, ouo a vo" da min a compan eira de quarto ressoar.

# isso mesmo, bacon! # mel or voc0 correr! odas as garotas riem quando else1

apenas disse a coisa mais engraada que elas ouviram. 2rande. Ela l3der da matil a de

cadelas. 4or que no posso sempre atrair a a uda de um psicopata? 5in a sorte uma

merda. Eu disse isso? 6em, a m sorte a min a principal caracter3stica e a maldio damin a e/ist0ncia.

onforme eu arrasto min a bunda atravs do quarteiro, meu telefone toca. No olhe para a tela. No olhe para ele! Eu canto para mim mesma, mas eu no posso. Eu ten o que

ver o que ele di". 4ode ser um pedido de desculpas. Ele pode estar terminando com sua

outra namorada e me mandou uma mensagem por acidente. 7 , espera. 8sso seria pior. Euac o.

A coisa , estamos untos desde que ramos crianas. -ossos pais costumavambrincar que estar3amos casados um dia, como se estivesse destinado a ser. 8sso ainda parecia

como se o destino tivesse nos unido. -o dia em que nos con ecemos, eu estava brincando dolado de fora quando um coel o aterrori"ado perseguia 5att a dois quarteir9es de sua casa

E


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para o meu ardim da frente. orrendo cegamente, 5att me atingiu, dei/ando&me com ocoel o para atacar em ve" dele.

':, este coel o era do taman o de um cac orro pequeno e tin a uma fome por

cal0ndulas. Em um esforo para salvar seus ardins de tornar&se comida de coel o, as doces

vel in as do bairro estavam ativamente tentando envenen&lo. +alvei o coel o da ira das

vov;s e meu pr0mio foi 5att. Ele me c amou de nomes legais como assassina de coel os. ':,soava legal na escola e muito mel or do que os apelidos normais que as crianas davam

umas as outras. 6ic o papo ou assassina de coel os? 4or favor. omo se isso fosse mesmouma escol a.

5att e eu estvamos untos tanto tempo, que eu esqueci o que a sensao de

estar so"in a. Agora, o impensvel aconteceu e estou a tr0s mil e quin entos quil


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Avanando com dificuldade atravs da porta, eu sigo diretamente para os

espel os. sempre pias pr;/imas aos espel os. Eu bato meus livros no balco e agarro aborda da pia. Enormes soluos ofegantes destroem meu corpo enquanto eu me curvo em

cima da pia e ol o para a bacia branca. Assim, quando as min as lgrimas comeam a cair,

ve o algo se mover no espel o. Eu sinto os ol os em mim e os cabelos na parte de trs do

meu pescoo arrepiam. Eu no tin a notado qualquer um, no que eu pudesse ver com osmeus ol os c eios de lgrimas.

'l ando para cima, eu espio atravs do ban eiro e no entendo o que eu estou

vendo. 7m cara est ao lado da parede. Ele alto e tonificado, com cabelo escuro e de

construo padro. 4elo menos, o que ele parece em meio $s lgrimas. 4or que ele est no

ban eiro das meninas? 5eu crebro est com defeito. Eu fico l boquiaberta, nopercebendo que ele est segurando seu neg;cio na mo em p na frente de um mict;rio.

7m sorriso torcido se alin a em seus lbios quando ele me v0 ol ando. Eu, u ,ac o que voc0 deveria se virar.

+ua vo" no me alcana. 5eu corpo est no meio de uma aberrao completa e um

cara no ban eiro feminino, fa"endo /i/i na parede. (ue tipo de faculdade essa? Eu

continuo piscando, mas eu no posso envolver meu crebro em torno do que estou vendo. Eu me viro e guinc o. ' qu0?' cara fec a o "3per me d&me um ol ar de compai/o & voc0 sabe o que & 2raas a

%eus eu no sou voc0, di" da maneira mais agradvel poss3vel. @oc0 est no ban eiro dosomens. ' ban eiro das mul eres no final do corredor.

8sso no pode estar acontecendo. orrori"ada, eu salto para os meus livros, mas ele

d um passo at o balco para peg&los ao mesmo tempo. -;s colidimos e seu corpo firme

bate no meu. Eu gague o algo incoerente, finalmente conseguindo uma boa ol ada em seurosto. +anta 2ostosura! Eu nunca ol ei para outros caras, mas de ve" em quando algum que

um perfeito supermodelo captura min a ateno. (uando as pessoas como essas cru"amseu camin o, imposs3vel desviar o ol ar. +ua bele"a est cegando, e mesmo em meio $slgrimas eu noto seu sorriso se/1, ol os a"uis levemente divertidos, e uma pele

perfeitamente lisa.

Adicione em seu corpo firme e puta merda. Eu colidi no omem mais quente que vi,

ol ei para o seu pacote e me fi" de idiota. Eu ainda estou c ateada, mas to mortificada, ao

mesmo tempo, que no penso e a adrenalina toma conta. om o corao acelerado, eu


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empurro seu peito firme e me corri o. 5in a boca oscila aberta conforme eu tento formar

palavras, mas o equil3brio uma merda e meu quadril bate nos livros. Eles caem fora dobalco e se espal am no c o, enquanto o resto das min as coisas desli"a para dentro da

pia, para um mergul o. Eu no posso ser essa catstrofe. Eu no posso encarar esse caraquente com ol os de gua/inim, incapa" de fa"er qualquer coisa, simplesmente grun ir para

ele como um babu3no.

-o muitas maneiras de sair de um desastre dessas propor9es. Eu decido fa"er anica coisa respeitvel e corro como o inferno. Antes que ele possa di"er qualquer outra

coisa, estou fora da porta e no corredor. E estamos falando completamente correr, no

aquela pequena corrida feminina de garota. (uero di"er inteiramente fora, um assassino

com um mac ado est vindo me picar, corra.Eu ouo sua vo" atrs de mim, c amando&me para voltar. 2raas a %eus eu no

coloquei meu nome em meus livros, ainda. Eu ten o problemas suficientes sem merdascomo essas acontecendo. orrori"ada, eu penso sobre o quo fodidamente esquisita eu

estava parecendo ali, r3mel escorrendo, apenas ol ando para seu neg;cio. Eu ol ei. ' que

diabos de errado comigo? (uem fa" esse tipo de coisa?

Eu empurro pela porta no final do corredor e corro escada a bai/o. Eu estou do lado

de fora e dentro do estacionamento antes que possa ir mais devagar. Esganiando por ar,

contorno a lateral do prdio e me curvo, lutando para respirar. Eu permaneo por umsegundo antes de desli"ar min as costas pela parede pu/ando os meus oel os para o meu

peito. Eu enterro meu rosto e dei/o as lgrimas ca3rem.


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CAPTULO 2

i? A vo" est vindo do meu lado esquerdo. Eu noto um c inelo

c in0s com o canto do meu ol o e uma saia longa a"ul. @oc0 est bem?

Eu no ol o para cima. +im. Eu estou bem. Eu estive

sentada na lateral do edif3cio por um tempo. Eu totalmente desperdicei min a aula de

artes. 2rande primeiro dia. 5esmo se eu pudesse fa"er isso no meu quarto do dormit;rio,no posso c orar l, porque a compan eira de quarto dos infernos poderia entrar.

A menina do c inelo senta&se ao meu lado e d uma risada suave. ara, voc0 umpssima mentirosa.

Eu sei -;s duas damos uma risada nervosa. Eu arrisco e dou uma espiada

nela. Eu sei que eu pareo orrorosa. 5eu rosto est inc ado e manc ado com

maquiagem. en o certe"a de que min a cala eans est coberta de ran o. # um daquelesmomentos em que voc0 dese a que tivesse o poder da invisibilidade, mas eu no ten o. E ela

me v0. Eu no fi" um nico amigo desde que c eguei aqui, ento me sinto estran a falandocom algum. %ou&l e um fraco meio&sorriso.

Ela pu/a os oel os em seu peito, e envolve seus braos em torno de seus

torno"elos. 's pequenos c inelos pretos ficam debai/o de sua saia. Ento, eu estoupensando que precisamos do sorvete de emerg0ncia e, talve", uma frigideira.

' qu0? +ento&me um pouco e ol o para ela. A menina do c inelo tem um rosto bonitoe cabelo castan o&claro que flui como uma cortina de seda a partir do topo da cabea at a

cintura. # realmente muito longo. E para o que seria a frigideira? 4ara bater no cara que fe" voc0 c orar assim no seu primeiro dia.

Eu fungo e esfrego meus ol os com as costas da min a mo. ' , eu pensei que n;s3amos fa"er frituras.

Ela sorri para mim. @oc0 pode co"in ar? Ela abre a pequena bolsa de pano e meentrega um leno de papel.

-E


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-a verdade no. Eu sou muito boa em queimar as coisas e preparar alimentos que

se am fceis de co"in ar, mas o sabor e/tremamente no ento. E voc0?

E . Ela inclina a mo para trs e para frente. 5ais ou menos, mas eu fao

alguns biscoitos fod9es. +o orgsticos. +rio. Eu sou a rain a do coo:ie. Ela ri e parece

t3mida, o que me fa" sorrir. Ento, uma ve" que co"in ar o antar soa menos do que

saboroso, esse ;timo lugar c in0s perto daqui. @oc0 est com fome? A menina enfiauma mec a de cabelo atrs da orel a e gesticula para um estacionamento nas

pro/imidades. 5eu carro est logo ali. 4odemos comer e voltar antes do in3cio da

pr;/ima aula. ' que voc0 me di"? Eu pareo um acidente de trem.

+im, voc0 no sabe nada sobre mim, mas no estou aceitando um no comoresposta. odo mundo me di" sim. 4ara tudo. Eu sou mimada. Ela sorri e e/ibe todos os

seus dentes antes de ficar de p. Estendendo sua mo, ela di"* @en a. Eu no vou morder

e ten o um pacote de emerg0ncia para & aras&8diotas & no meu carro. em biscoitos, 5idol,

corretivo, um bon de beisebol e um pacote de preservativos. -;s podemos fa"er be/igas de

animais. Eu fao uma girafa orr3vel. En/ugando os ol os com as costas da min amo, eu digo* @oc0 me convenceu com seus biscoitos orgsticos.

Ela ri e me a uda a levantar. Eles so. # mel or voc0 estar preparada, casocontrrio, voc0 estar rubori"ando e vou ter que fingir que no estran o, e no seremos

capa"es de ol ar uma para o outra. 8sso muito ruim, certo? +im, eu ten o pessoas suficientes para evitar o contato visual agora, de qualquer

maneira. 7m pequeno sorriso se espal a por todo o meu rosto, e de repente meu rosto

esquenta.

Eu sinto uma ist;ria, aqui. ' que aconteceu? @oc0 tem que me di"er. -ada. 5e esquivo, mas um sorriso pu/a meus lbios e um novo rubor queima

em min as boc ec as.

@oc0 pode me di"er totalmente! Eu no vou di"er uma palavra. Eu a sigo para

um novo @olvo branco estacionado na parte de trs do estacionamento. Ela oga a bolsa no

banco de trs conforme eu ando para o lado do passageiro. ' , cara & meu nome

6et . 6et significa guardi dos segredos. Ela me lana um sorriso vitorioso e liga o carro. Eu sou Berr1.


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Ento, derrame. (ual a sua especiali"ao e tudo isso? Ela arranca com o carroe vira, saindo do estacionamento.

Eu sou Berr1 ill, estudante universitria de artes de -ova Cor:. 5eu namoradome dei/ou esta man por mensagem de te/to, e eu estava to c ateada que me confundi e

entrei diretamente no ban eiro dos omens antes da aula. Enquanto estava l, dei de cara

com um cara super&quente, vi seu, u &pacote e ol ei fi/amente. %epois disso, fi" ami"ade

com a parede de ti olos at que voc0 apareceu. # um primeiro dia bastante pattico dafaculdade.

+eu quei/o cai e ela ol a para mim por muito tempo. 7ma ve" que estamos no

tr>nsito em movimento, alarmante. A menina a pior motorista que eu vi. Estou tendo

problemas para no gritar. ' farol est amarelo e prestes a mudar para vermel o e ela noest diminuindo. @oc0 tem que me bater. 6et 2allub de +eattle, a caula de quatro

irmos, com tr0s irmos superprotetores que me seguem por toda parte. %e" d;lares, e digo

que um deles aparecer diante de sua classe mais tarde. -o uma piada. AD , voc0 o beb0.

4s . #. # c ato pra caral o, cara. E voc0? @oc0 tem irmos? +im, um irmo mais vel o e uma irm mais nova.

Ento, voc0 a fil a do meio patologicamente indigente.

7niversitria psicopata?

Ela ri. omo voc0 sabe? 7m palpite. @oc0 parece ser o tipo de pessoa que no pode cru"ar com uma garota

c orando na calada. Eu rio e o resto dos meus nervos flutuam para longe. Eu rela/o

tanto quanto posso fingir com 6et dirigindo. +rio. As pessoas de +eattle no deve ac ar

que as fai/as so importantes. A garota dirige em toda a estrada.=inalmente, ela vira para o estacionamento do restaurante c in0s. -;s sa3mos,

seguimos para o buffet e pegamos uma mesa.

%epois de comer e conversar sobre o nosso orr3vel primeiro dia & eu sendo uma

perdedora & 6et se inclina para trs na cabine e me observa. Ento, a noite do rebote,certo?

Eu me me/o no lugar e fran"o meu rosto. A no ser que este amos falando de umbolo rebote.


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6et balana a cabea. A maneira mais rpida de superar um corao partido no

uma vida na cadeira de um psic;logo, isso vai ferrar com outro, cara. 8sso rompe a ligao,para que a pr;/ima ve" que voc0 encontrar um cara que este a realmente dentro, no vai

compar&lo a seu e/. +e voc0 ainda sente uma cone/o emocional com o seu e/, vai compararo se/o com o novo cara ao se/o com seu e/ que vai fa"er de voc0 um caso perdido emocional.

Ela fa" uma pausa por um segundo, depois se inclina para a frente, uma e/presso curiosa

em seu rosto. ' que voc0 costuma fa"er para superar um cara?8sso parece pessoal e o impulso de inventar alguma coisa toma conta de mim, mas

no fao isso. Em ve" disso, eu l e digo a min a merda real. Eu no avia terminado

assim antes. -;s ficamos untos por um longo tempo. 5eus ol os caem para a mesa e

min a garganta aperta, mas no mais lgrimas. Eu no vou c orar por ele de novo, masisso no alivia a dor que flui do centro do meu peito.

' , isso dif3cil. 6et ol a por cima do meu ombro e acena para algum. Eu nome viro, porque apenas um gesto de passagem. Ela no c amou a pessoa, mas antes que eu

saiba, tem um cara parado na mesa. 6et revira os ol os. ' que foi que eu disse? Este

meu irmo, os . 7m deles. Esta Berr1. 'bserve os peitos. Ela uma garota. Agora, dei/e&me em pa".

5eu rosto fica vermel o quando ela o direciona a ol ar para o meu peito, mas ele

parece estar acostumado $s suas pal aadas. 4elo menos, eu espero que este a, porque ele

no ol a. os um cara legal e ol ando vagamente lembra 6et . Ele mais bai/o,constru3do com ombros largos e cabelos castan o com manc as douradas. Est pu/ado para

trs em um rabo de cavalo. (uando voc0 no apareceu, ustin me pediu para c ecar voc0.6et geme e simula atirar em sua cabea, antes de cair para o lado da cabine e depois

desaparece debai/o da mesa. Eu ten o a min a pr;pria vida. Famenta&se do banco. 'bviamente. @oc0 muito madura. os abre um sorriso na min a direo e

desli"a para dentro da cabine ao meu lado. Eu desli"o e 6et se senta, um sorriso falso norosto.

Eu sou. %i" ela, alisando a saia e elevando ambas as sobrancel as

e/cessivamente altas. Berr1 e eu estvamos discutindo sobre se/o rebote. 2ostaria de nosesclarecer com a sua sabedoria sobre o mel or camin o de ao ap;s uma ruptura? Ela

cru"a as mos sobre a mesa e sorri como uma secretria demente.os ri uma ve" e ol a para mim. ' seu relacionamento era srio?


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5uito. 6et responde por mim. (ual a mel or maneira de seguir emfrente?

Ele ol a para mim um momento mais do que eu esperava. Eu no con eo voc0,

Berr1, mas a nica maneira de superar qualquer um seguir em frente. )ebote umcamin o, mas...

6et o corta. 5as no para os fracos de corao. ' , meu %eus. @oc0 um

babaca. -o nen uma maneira no inferno que vou dei/&la ficar com voc0, cara de bunda,ento pare com isso. 4or um segundo eu ac o que 6et est sendo muito dura. Ele no iadar em cima de mim, mas, em seguida, os ri e rela/a.

Ele bate o ombro contra o meu. udo bem, mas eu tin a que tentar. Ela gostosa.

'l ando para mim, ele di"* er rela9es se/uais com um estran o para cortar os fios econtar do "ero. # a maneira mais rpida de sair do buraco do inferno que voc0 est no

momento. E eu sugiro fortemente que voc0 escol a um cara ou algum idiota que vai ogarcom voc0.

omo voc0? 6et pergunta, mostrando a l3ngua para ele. os sorri. E/atamente como eu, e desde que con eo 6et , voc0 ter que me ver de novo, o

que seria pssimo. 5eu consel o & escol a um cara de um bar do outro lado da cidade,fa"endo com que as c ances de correr para ele novamente se am improvveis. Ele roubaa garrafa de 6et e bebe o resto de seu refrigerante.

Ento, as pessoas realmente fa"em isso? -ingum vai pensar que eu sou umavagabunda? 4arece meio louco me apro/imar de um cara e di"er, o qu0? Eu preciso fa"er

se/o. (uer fa"er se/o comigo? Essa conversa est me dei/ando muito desconfortvel.

os ri. 6em, no diga isso assim. @oc0 soa como louca. @oc0 precisa fa"0&lo ac ar

que fe" isso antes, ou vai detonar seu alerta psico&vadia. 's caras no tem isso, os . E realmente importa o que ela di"? -ingum escuta

depois de ouvirem Gvoc0 quer se/oH? 6et inclina a cabea para o lado e fa" uma cara,

como se ac asse que caras so pessoas estupidamente "umbis.

@oc0 deve di"er a ele que no est procurando um relacionamento e perguntar&l e

se ele quer fa"er alguma coisa. %ei/e&o oferecer. os se vira para mim e estuda o lado do

meu rosto. @oc0 s; esteve com um cara?

oncordo com a cabea. +im.


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Ele era bom? 'uc ! 6et , mas que diabo? Ele se desloca para o meu lado eaperta suas pernas debai/o da mesa.

@oc0 no pode perguntar isso a ela! Eu a con eci, tipo, uma ora atrs, e voc0

est perguntando se o seu e/ a satisfa"ia se/ualmente? %eus, os ! @ at a lo a e comprealgumas boas maneiras.

os se encol e. Eu no quis di"er isso assim.

's dois so como um ato de comdia. Eu posso di"er que eles se amam, mas ambost0m personalidades muito diferentes, enormemente. Est tudo bem. Eu ofereo, e eles

param de brigar e ol am para mim. Eu no ten o um ponto de refer0ncia fora do meu e/ &ele foi meu primeiro e nico.

6et ol a orrori"ada. @oc0 ac ou que iriam ficar untos para sempre, no ? ' ,meu %eus. os , no se a um idiota, abrace&a.

Eu rio nervosamente e fu o em direo $ parede* +im, est tudo bem. Eu realmenteno & bem, tudo bem. Antes que eu possa fugir, os oga seus braos em volta de mim e

aperta com fora, esmagando meu corpo contra o dele em um abrao de urso lateral. Eu

engasgo* Eu estou bem. +rio.

4obre criana! Ele me libera e desli"a para fora. 6et , eu posso sair com

voc0s depois das sete. +e voc0s quiserem ir antes disso, ligue para ace.

' ma/ilar de 6et aperta e ela no ol a para ele. @oc0 no vai.os sorri e solta uma risada. @oc0 engraada. Ele bei a o topo de sua cabea e

6et tritura os lbios como se estivesse prestes a e/plodir. @e o voc0s o e $ noite

sen oras. A , e Berr1 & se vista como se voc0 quisesse se divertir. Ele pisca para mim e saicorrendo.


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CAPTULO 3

u me visto no quarto de 6et por medo que min a compan eira de quarto

orr3vel vai descobrir o que est acontecendo e arruinar isso para mim. Eus; estive aqui alguns dias, mas ela virou a metade do dormit;rio

contra mim. 6em, talve" se a um e/agero, mas parece que verdade. 6et pu/a um vestido vermel o de seu armrio. ' decote um @ profundo e o tecido

colante. ente isso. # o meu vestido da sorte. aras vo babar em cima de voc0.Eu o pego e procuro um lugar para me trocar, mas o quarto uma cai/a. -o

privacidade. 6et percebe min a esitao e vai at o armrio. Ela pu/a a porta, dei/ando&a

meio camin o aberto. +e troque aqui atrs. omo voc0 est nesta idade e ainda se at3mida?

Eu no sei. -ada saiu do eito que eu pensava que seria. 8sso tudo. Eu tiromin a camiseta e desli"o o vestido por cima da min a cabea antes de sair do meu eans.

@oc0 percebe que fa"endo se/o com um cara aleat;rio o e $ noite significa que ele

vai v0&la nua, certo? @oc0 no pode agir como uma virgem ou voc0 vai assust&lo. Asmolas rangem e eu sei que ela est sentada.

' que voc0 quer di"er? 7 , voc0 no pode se esconder atrs de portas e sob len;is. @oc0 tem que aceitar

que possui um corpo c eio de curvas pecaminosas. Eu gostaria de ter quadris. E sou sem

bunda. 8sso me dei/a triste. 6et ol a para cima quando eu passo pela porta. ' vestido ust3ssimo. Eu pu/o o tecido e tento pu/ar a bain a para bai/o. +e eu me curvar, min abunda vai aparecer.

6et pula e corre de novo. 4uta merda. @oc0 est gostosa. @oc0 v0 isso? omum enorme sorriso no rosto, ela me pu/a na frente do espel o.

Eu no sei. @oc0 no ac a que isso me fa" parecer gorda?6et me d uma cara que di" que mataria para ter o meu corpo, mas dif3cil de

acreditar. Ela bonita e eu me sinto grande em p ao lado dela. @oc0 tem tudo I peitos ebundas com uma cintura min scula. Alm disso, a sensualidade um estado de esp3rito. +e

E


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voc0 ac a que se/1, voc0 ser. # confiana. oloque&se em uma persona falsa esta noite e

atire seus problemas de autoimagem pela anela. 4odemos culpar sua me por arruinar suavida outra ve".

6et arruma meu cabelo e min a maquiagem. -o momento em que ela termina, eu

no me recon eo. 5eu cabelo cai em ondas macias e os meus lbios esto vermel os

escuros. Eu pareo uma modelo. Eu pareo algum. # uma sensao muito estran a ao ol ar

para um espel o e no recon ecer a imagem ol ando de volta. Eu quero desistir, mas noposso agora. 6et est pronta para ir. Ela coloca em um vestido bonito com a saia debabados que vai at seu oel o.

4or que voc0 vai se vestir assim? Estou praticamente c oramingando.

6et coloca seus pequenos c inelos pretos e e/plica. # para fins de comparao. +eestou usando um pequeno vestido de igre a, voc0 parece como uma vadia. odos os carasvo ol ar para voc0 em primeiro lugar e me ignorar, que o que queremos.

(uando estamos prontas, vamos para o carro e fa"emos o nosso camin o em direo

ao outro lado da cidade. 4or um segundo, eu me preocupo o que vai acontecer quando eu

realmente c egar l, mas a conduo de 6et me distrai. %e repente, estou respirando muito

fundo e tentando no gritar. (uando ela atravessa por uma rampa insanamente rpida,

meus refle/os dominam o meu dese o de ser educada e eu agarro a ala. ' merda. 6et pede desculpas. Eu no costumo bater em coisas. Eu prometo. %e alguma

forma isso no me fa" sentir mel or. Eu apenas aceno. Alm disso, este um @olvo. @oc0tem meus irmos para agradecer por isso. Eles disseram aos meus pais que era o carro mais

seguro que tin a. Eles t0m convers3veis bonitin os para a graduao. Eu ten o um carro de

dona de casa. 6astardos. Ento, o que voc0 dirige?

-ada no momento. Eu pensei que as coisas seriam a curta dist>ncia a p. +im, no realmente, menos os JK quil


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+im, voc0 pode. @oc0 dese a obter mais de seu e/, certo? Eu aceno. Ento

voc0 sabe o que fa"er. 'l a, eu no quero pression&la para qualquer coisa. +e voc0 decidir

no pedir a ningum, ento no. 5as n;s dirigimos todo o camin o aqui. @amos, pelo menos,

nos divertir antes de voltarmos. ':?

Eu posso fa"er isso. Eu posso me divertir e rir mesmo que eu queira estar em casa, no

sof da min a me, c orando como um beb0. -o, est tudo bem. Eu posso fa"er isso etotalmente certo para 6et . +; porque vou para dentro, no significa que ten o que ir at o

fim. Eu posso sair de finin o. 6et e eu entramos e sinto imediatamente os ol os em mim. Eles via am pelo meu

corpo, abertamente me avaliando. Eu no vou ser t3mida. o e no. Enquanto 6et e eu

seguimos em direo a uma mesa, noto um cara me ol ando por cima e de repente eu nome importo tanto. +er dese ada bom. -;s nos sentamos em uma mesa e pedimos

bebidas. -;s saboreamos e falamos sobre nada por um tempo. Eu no estou vendo o cara

certo e eu no quero ter rela9es se/uais com algum que no me d uma boa vibe. Eu no

quero um cara agressivo. -a verdade, eu prefiro rapa"es t3midos e percebo que toda essa

coisa Gvoc0 quer se/oH pode no funcionar com um omem t3mido. os tenta se untar a n;s, mas 6et o en/ota, ento ele passa a ficar em outra mesa

que enc e rapidamente com as mul eres. omo ele fe" isso? Ele sorri muito e tem essa

linguagem corporal preguiosa que parece agir com as meninas e/ibicionistas. Elasenlouquecem por ele.

%epois de duas oras, estou pronta para desistir. -o ningum aqui que mesmo perto do meu tipo.

6et mastiga a parte inferior de seus daiquiris. Ele no tem que ser o seu tipo.

@oc0 est defendendo seriamente que eu faa isso com um cara orroroso? 6et bufa e quase engasga. -o! -o foi isso que eu quis di"er. 6om, caso contrrio, eu teria que me preocupar com voc0 tentando me pen orar

com um dos "eladores no dormit;rio. Ela sorri maliciosamente. Esse era o meu plano para aman $ noite. 4erdedora. Eu provoco e balano a cabea. Eu no sou a nica que no pode transar. Ela ri. # estran o o quo rpido eu a

sinto como uma amiga. Eu a c uto por debai/o da mesa. e1!


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Eu posso ento ficar com algum! Eu s; quero que ele se a... 5eus ol os

derivam todo o lugar e eu o ve o I o +r. erto. 7m cara est sentado so"in o em uma mesa

de canto atrs, usando um bon vermel o. +eu rosto est abatido e um bloco de notas na

sua frente. 5in a vo" morre na min a garganta enquanto eu ol o. Ele perfeito. 6et se vira em seu assento. +rio?

Eu pu/o meus ol os dele, assim quando ele ol a para cima. 4or qu0? ' que deerrado com ele?

-ada, se voc0 gosta dessa vibe serial :iller. Ele um artista. %e" d;lares que no nada desen ado nesse bloco de desen o.

Eu no gosto dela batendo meu omem 5isterioso. -o, ele no est usando issocomo uma manobra. Ele real.

6et est tentando no rir. @oc0 to ing0nua. Eu no sou. Eu digo son adora quando eu o ve o passar o lpis sobre o papel, e

em seguida, vir&lo, borrando a pgina com a borrac a. ':, ento vamos fa"er uma aposta. +e ele for falso, eu gan o e voc0 tem que me

comprar um pedao de bolo. +e ele for um artista de verdade, ento voc0 gan a e tem que

perguntar a ele. Aceita? Eu no respondo. Em ve" disso, me contoro no lugar e tento no

ol ar para ele. (ual o problema? +e ele do tipo art3stico, voc0 encontrou o que estava

procurando. +e ele no for, eu fico com o bolo. # uma boa aposta. Ela no vai fa"er isso. os aparece de repente. Ele est de p ao lado de 6et e

sorri para mim dessa maneira presunosa que s; os omens verdadeiramente mimados

podem fa"er. Ela no tem isso dentro dela.

@oc0 um idiota. 'l o para cima e encontro o seu ol ar, enquanto 6et ri. Eu sei. Eu estou bem com isso. 5as, voc0 uma garota legal, e vai ficar desse

eito. -o nen uma maneira que voc0 possa trabal ar a coragem para ir at l e pedir aocara para dormir com voc0.

+im, bem me observem. (uem disse isso? 5eu orgul o est gritando e mebatendo nas min as costas.

%e repente, eu estou fora do meu lugar e fa"endo um camin o mais curto para o

omem 5isterioso. Ele est concentrado em seu desen o e no ol a para cima. Estou tonervosa e quero morrer. E se ele me dispensar? E se ele apenas rir? Eu no ac o que eu


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poderia suportar. 4are de pensar! 6asta di"er isso. 6asta di"er isso. -o espere por ele para

ol ar para cima. -o espere que ele ten a a c ance de di"er qualquer coisa. Apenas cuspaisso.

Assim que c ego em sua mesa, eu digo* 'l a, no estou procurando um

relacionamento e voc0 est um pouco solitrio aqui. alve" pudssemos ir a algum lugar e

corrigir isso? 5in a vo" est confiante e flui como mel quente. Estou to orgul osa, eurealmente gerencio um sorriso se/1 e escorrego para o estande em frente a ele.

(uando ele ol a para cima, eu literalmente sufoco. # voc0! Antes que eu possarecuperar, gague o algum som 3mpio e boce o para ele.

Ento, isso o que voc0 estava fa"endo no ban eiro dos omens esta man ? A

faculdade realmente condena esse tipo de convite. 's cantos de seus lbios se contorcem,como se ele estivesse tentando no rir do meu c oque. Aqueles ol os de safira parecem

divertidos. Ele bate o lpis sobre a mesa e me ol a. Embora, quando eles colocaram ossinais, eu duvido que ten am esse tipo em mente.

5eu quei/o bate na mesa, e eu ainda estou congelada no lugar. 4uta merda, ele

quente e o tom de provocao no a uda. 5in a mente est gritando para eu correr, mas no

posso me mover. Algo sobre o momento tem a qualidade ipnoti"ante de far;is, e eu estou

sentada como um veado esperando para ser atingido entre os ol os. +e concentre, Berr1! Eu sacudo meu c oque e levanto para sair, mas ele me alcana e

agarra meu pulso. Eu ol o para ele, esperando para ver o que ele vai di"er. Eu no quis di"er que no. Estou apenas me certificando de que no ten o uma

prostituta me perseguindo.

Apertando a min a mo ao meu peito, eu digo docemente* (ue lison eiro, mas no,

obrigada. Eu mudei de ideia. 4u/ando meu pulso de sua mo, diri o&me para correr paralonge, mas ele salta para cima de sua cabine e me segue.

Espere um segundo. -o se a assim. Eu s; estava brincando. +rio. Eu paro evolto para encar&lo. Erro. Esses ol os so to a"uis e to sinceros que eu no posso

dispens&lo. 7m tique nervoso aparece no canto da boca, tornando a se contorcer. 4ossomostrar&l e alguma coisa?

Eu vi isso, obrigada. Ele ri uma ve", em vo" alta, e leva suavemente a min a mo, me pu/ando de volta

para sua mesa. @oc0 tem uma l3ngua afiada quando no est enrolada. +rio, ven a


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aqui. Eu quero mostrar o que eu estava desen ando. Ele para em frente $ mesa e pega ocaderno, lanando para trs atravs das pginas.

Eu ol o para os lados e ve o 6et acenando para mim do outro lado do lugar. # uma

coisa to idiota a fa"er, mas me fa" rir. Eu aceno e volto para ver o que esse cara est

fa"endo. 5in a amiga ac ou que a coisa toda art3stica era uma manobra para pegar as

meninas. -;s, na verdade, fi"emos uma aposta.

Ele ol a intrigado. +rio? (uais eram as condi9es? +e ela gan asse e voc0 fosse um perdedor com um bloco de desen o limpo, ela

ficaria com um bolo. 4ode apostar que eu no sou uma farsa? Eu sorrio, e desli"o os meus ol os para

o lado, balanando a cabea. 8nteressante. Ento, o que voc0 gan a se estiver certa?5eu rosto est quente, mas eu digo isso de qualquer maneira. @oc0. o e $

noite, eu no sou eu. Estou confiante, se/ual, e tudo o que sou totalmente ausente na vidareal.

+orrindo timidamente, ele ol a para bai/o e me entrega o bloco antes de sentar na

cabine. Eu temo que sua amiga ten a perdido o bolo.

' sorriso escorrega dos meus lbios quando eu ve o o que est desen ado. +ou

eu. 5eu cabelo comprido ondulado suave est obscurecido pelo meu rosto, mas

certamente eu, meu pequeno nari", e este vestido de puta. 5as a maneira como ele medesen ou I sentada na cabine em frente $ 6et I eu no sei, eu ten o um ol ar etreo e

inacess3vel. Ele me desen ou como se eu apenas estivesse fora de seu alcance. Eu fico ol ando para o desen o por um segundo antes de ol ar para ele. Eu aposto

que voc0 desen ou cada mul er aqui.

Eu no me lembro de fa"er parte da aposta, mas v em frente e vire a pgina. Ele oferece um sorriso torto.

Eu fol eio o caderno e ve o saleiros, l>mpadas, as costas de um garom levando muita

comida, e outras coisas que so totalmente normais. Ele capturou o peso da bande a e da

forma como inclina para o lado um pouco, como se pudesse cair. 5esmo os ob etos que ele

desen ou em cima da mesa parecem evocativos. (uando ol o para ele, ele oferece um

sorriso fraco e pega o caderno. Eu no costumo compartil ar isso. # como um dirio.

Eu sei o que ele quer di"er. Eu no mostro os meus esboos para ningum. Eles

refletem o estado de min a mente e meu corao. Ele mais cora oso do que eu sou,


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mostrando essas coisas a um estran o total. 4or um momento, eu no me con eo. Eu no

sou eu. Estendendo a mo, eu digo outra ve"* Eu no estou procurando umrelacionamento.

Ele segura e aperta. 'l ando nos meus ol os, ele respira. -em eu. 7m sorriso se espal a por todo o meu rosto quando o meu corao bate mais forte.

Ento vamos sair daqui. 6alanando a cabea, ele me leva at a porta. -a sa3da, eu passo pela mesa e o sorriso

de 6et . @oc0 perdeu. Ela me d um enorme sorriso. +im, mas voc0 tirou a sorte grande. Eu fi", no foi? Ele quente, engraado, t3mido e art3stico. Ele meu son o de

omem. 4or apenas uma noite, ele no pode ser nada menos.


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CAPTULO 4;s dirigimos a um otel na rua e antes que eu perceba, estamos entrelaados

em uma pequena sala escura, seus lbios nos meus. 5eu corao continua

me di"endo que estou traindo 5att mesmo que o meu crebro me lembre

que no estamos untos. %esde que no sou uma traidora, eu entendo por que 6et estava

me di"endo para fa"er isso. +e eu queria algo com esse cara, ele teria que viver de acordo

com 5att em todos os sentidos. -a falta de ar, ele quebra o bei o e senta&se um pouco. Estamos deitados na cama,

lado a lado. Empurrando&se em um cotovelo, ele ol a para mim. Eu nunca tive a c ance de

perguntar seu nome. Eu sou... Eu pressiono meus dedos sobre os lbios. +em nomes. %iga o que quiser. -;s

podemos fa"er qualquer coisa que quiser sem se preocupar com o aman . -o aman

para n;s. (uando eu falo, escorrego os ombros do meu vestido e o corpete aperta em

volta da min a cintura, revelando o meu suti. ' tecido de renda preto transparente, e eu

sei que ele pode ver atravs dele. Fevou muito tempo para eu estar confortvel em ficar nua

na frente de 5att, mas no ten o tempo para me sentir t3mida com esse cara. 's ol os do

meu omem 5isterioso escurecem quando eu escapo do vestido e deito na cama. A calcin a

combinando cobre min a frente, mas mostra as curvas da min a bunda. +eus ol os me apreciam, mas ele esita. Algo pisca em seu rosto, mas eu no posso

di"er o que . Arrependimento? Eu me pergunto que fantasmas esto afligindo&o agora, e

gostaria de saber se eles so to fortes como as mem;rias de 5att que se mant0m vagando

pela min a mente. Eu ten o que fa"er isso. Eu no posso dei/ar o omem 5isterioso voltar,

e parece que isso que ele est prestes a fa"er, ento eu levo as coisas um passo

adiante. +ento&me e solto meu suti. Alcanando atrs de mim, eu o retiro e prendo entre

dois dedos antes de dei/&lo cair no c o, com os ol os fi/os em seu rosto quando eu fao

isso. As lu"es esto acesas, e isso to estran o para mim, mas eu fao isso de qualquer

maneira. -o posso sequer imaginar a pessoa que eu seria se no odiasse o meu corpo, se eu

no me repreendesse por cada grama de gordura em e/cesso. Eu no posso imaginar um

mundo sem o controle para guiar min as decis9es. Eu seria outra pessoa, e no momento eu

sou.

N


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' omem 5isterioso est sentado, ento eu raste o at ele e balano a min a perna

sobre seu colo, abrangendo&o. Ele suga o ar quando eu me a eito no lugar. 5eu pulso est

batendo em meus ouvidos e eu tento no considerar o que ele deve pensar de mim, o que ele

deve pensar do que estou fa"endo. Eu ac o que ele bonito. 4elo ol ar em seus ol os, eu sei

que ele me quer. +uas mos sobem nas min as laterais, sentindo min as curvas amplas, edepois voltam para bai/o novamente. Ele segura min a bunda e me pu/a para ele, seus

lbios esmagando nos meus. ' bei o fica mais quente enquanto nossas l3nguas emaran am

na min a boca. Eu abro min as mos em seu peito, pu/ando sua camisa, tentando tir&

la. -;s quebramos o bei o o suficiente para pu/ar o tecido sobre a cabea e, em seguida, ele

pressiona seu peito nu contra mim. Eu sinto sua pele quente e m sculos tonificados

desli"ando contra meus seios.

5att no tin a os m sculos desse cara. ada um to perfeitamente definido que euquero lamb0&lo da cabea aos ps. Eu sigo meus dedos sobre seus braos, sentindo a fora

neles, enquanto o pulsar entre as min as co/as aumenta. Ele est duro debai/o de mim, de

modo que quando eu comeo a balanar meus quadris ele geme em min a boca atravs do

nosso bei o. %esenganc o&me levantando e esfrego meus seios em seu rosto. omem

5isterioso me quer, mas ele est se segurando. Eu posso di"er, porque quando eu fao isso,

ele endurece e a esitao est l novamente.

6ei e&me, bab1. Eu lamento as palavras e arrasto meus mamilos atravs do seuma/ilar tenso. Antes de eu c egar ao momento, ele reage. +eus lbios se separam e ele me

leva na boca, c upando meu seio e sacudindo o meu mamilo com a l3ngua. ' , %eus, isso

bom! 5att no fa"ia assim. Ele babava tanto em mim ou ro3a meu mamilo. 5as o omem 5isterioso no fa" isso. Ele lento e provocante, alternando entre

lamber e c upar, brincando com meu mamilo entre os lbios. +eus dentes arran am meu

seio, fa"endo&me falar palavras que normalmente no poderia di"er. Eu sinto o seu sorriso

enquanto ele se afasta e passa para o outro lado. As mos firmes percorrem meu corpo, mesegurando contra sua boca. omo se eu fosse me afastar? 8sso nunca vai acontecer. Estou meperdendo nele. 4ensamentos de 5att esto se desvanecendo e eu no posso resistir ao

dese o entre as min as co/as muito mais tempo. (uando ele me bei a, eu alcano para bai/o, desfa"endo o boto no seu eans e

abai/ando o "3per. (uero libertar sua dura longitude do tecido. Este omem me fa" sentir

como uma deusa. +eus bei os so dignos de louvor e seu toque to sensual. Fu/ ria enc e

min a mente quando penso sobre montando&o e sentindo&o dentro de mim. Ele belisca meu


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mamilo antes de se afastar. Eu me movo de lado quando ele pu/a seus eans, ele no pode

tir&los rpido o suficiente. Ele oga o eans no c o e fica ao lado da cama, vestindo apenas a cueca. Ele d um

sorriso malicioso e movimenta em direo a mim com a mo. 4rimeiro as damas. Ele

pu/a o elstico da sua cueca e eu entendo o que ele quer di"er. Eu quero v0&la nua,espal ada sobre a cama, me implorando para foder com voc0.

A boca do meu est


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5as, em seguida, tudo se estil aa. ' telefone toca e ele congela. ' ru3do c ocante, e

outro cara poderia ter ogado a coisa no c o, mas ele no o fa". omem 5isterioso se afasta de mim e senta&se. Ele pega o telefone e atende. +im?

+ua vo" casual, como se ele no estivesse fa"endo nada de importante.

Estou orrori"ada. 5as que diabos? Ele no ol a para mim ou pede desculpas. Eurolo para o meu lado e pu/o o lenol em volta de mim. alve" no se a nada. alve" ele no

este a me dispensando. ' omem 2ostoso mergul a a cabea e solta um suspiro longo e

lento quando passa os dedos pelo cabelo. Eu ve o. 'brigado por ter ligado. Ele desliga efica l, ainda por um segundo. Eu assisto suas costas e/pandir quando ele respira, mas ele

no ol a para mim. +em e/plicao, ele pu/a suas roupas. Eu preciso ir. 4or favor, c ame um t/i.

Ele pu/a a carteira e dei/a cair uma nota cinquenta sobre a c


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CAPTULO 5

nto, como foi? 6et tem uma pil a de panquecas cobertas

no /arope. Ela est atenta a decor&las com =ruit FoopsL, um

de cada ve", como se fosse uma rvore de -atal. Eu no l e disse ontem $ noite. =oi muito embaraoso. Eu tropecei em min a

cama e adormeci. +o sete da man e eu me sinto como se tivesse sido atropelada

por um camin o, f3sica e emocionalmente, porque ser re eitada pelo cara do se/orebote foi $ coisa mais orr3vel que poderia ter acontecido.

Mtimo. Eu respondo, no oferecendo mais detal es. Ele foi ;timo. At

que ele correu de volta para sua namorada ou quem ligou, nos flagrando. alve" ele

se a um perdedor e eu deveria estar feli" por no ter feito, mas o pensamento no

a uda. +em saber por que ele fugiu me fa" pensar que eu fi" algo errado. -o fa"

sentido, no com o telefonema. (uem atende ao telefone durante o se/o, afinal? Eu

quero bater min a cabea na mesa, mas no fao. +orrio para 6et e enfio umacol er de ovos em min a boca.

Mtimo soa como um eufemismo. Aquele cara era o omem dos seus

son os. Ela comea a empurrar seu caf da man com a car em sua

boca. Estamos sentados no meio do refeit;rio com o resto das pessoas que tomam

caf da man . quase ningum aqui. +im, ele era. Ela me d um ol ar que di" que sabe que algo est

acontecendo. 5eus ombros caem quando eu inclino a cabea na min a mo esuspiro. udo bem, eu vou te di"er a verdade. Ele me abandonou.

6et cospe a garfada de comida. Ele fe" o qu0? Ela parece to c ocada

quanto eu me sentia. +eus grandes ol os a"uis so pratos de antar. Eu cutuco os meus ovos. Estvamos a ponto de, voc0 sabe, e em seguida, o

telefone tocou. Ele atendeu, me ogou din eiro para um t/i e foi embora.

1 Fruit Loops anncio de cereal em que o personagem de desenho Tucan Sam faz cara gay e engraado.

-E


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6et agarra a mesa, como se ela estivesse pensando em og&la contra a

parede. ' , meu %eus! Ele um idiota. @oc0 est bem? @oc0 sabe que no foivoc0, certo? (ue tipo de idiota atende ao telefone durante o se/o? 6et parece

indignada. Ela atira seu aperto da morte sobre a +ra. 5esa e acena para algumatrs de mim, sem alterar seu umor ou ocultar seu desgosto. 7m segundo depois,

um clone de os est sentado ao meu lado. Ei, ace, complete esta frase* 7m cara

que atende ao telefone durante o se/o ... ace ri, e di"* -o v pra l. 6et c uta embai/o da mesa.

e1! 5anten a seus sapatos pontudos de bru/a para si mesma. Ele grita. 6et ol a orrori"ada e di" para mim. 8sso no o que significa! Berr1

estava com um cara na noite passada e ele sabia que era apenas se/o, estritamentese/o rebote. 5as, enquanto eles estavam fa"endo isso, ele atendeu ao telefone e

depois saiu. -o diga a seu irmo! %eus, 6et . Eu enterro meu rosto em min as

mos para esconder o meu orror. ace me ol a por cima. Eu sinto seus ol os desli"arem pelo meu corpo, antes

dele responder. Ento, uma noite com ela. Ele aponta o polegar. E esse

cara atende ao telefone e foi embora? +im. 8diota, certo? 6et pergunta. ace fala ao lado do meu rosto, porque no oguei min as mos para bai/o.

@oc0 quer a verdade ou a verso aucarada? 'l o para ele. A verdade, por favor. -o pode ser pior do que o que eu

ac o.

Ele balana a cabea. (uando ele foi embora? ipo, o que voc0 estava

fa"endo?5in as boc ec as queimam e meus ol os caem para a mesa. +im, ele

estava fa"endo comigo. 'u sobre... +anta porra, esta a conversa mais estran a

que eu tive. Eu quero raste ar debai/o da mesa e morrer. omo as coisas estavam muito quentes e pesadas, ele estava prestes a

encai/ar&se, mas ele atende ao telefone em ve" disso? Ele enruga suas

sobrancel as escuras. oncordo com a cabea e, em seguida, ace coloca sua mo

suavemente no meu ombro. Esse cara no vale o seu tempo. Eu disse a verdade, ace. Apenas me diga.


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+ua mo cai para a mesa antes de ele se inclinar para mais perto e di" em vo"

bai/a* Ele estava usando voc0 para matar o tempo. alve" um trapaceiro, talve"

no. %e qualquer maneira, esse telefonema foi mais importante do que voc0 era ou

ele no a teria dei/ado.

ace! 6et oga calda coberta de cereal no irmo. Eu queria que voc0

a fi"esse se sentir mel or, no pior! Ele esmaga o cereal, mas alguns agarram em sua camisa. Ele arranca&os do

tecido e oga na boca. A verdade d;i, irm"in a. # mel or que ela aprenda

agora. +e voc0 vir aquele cara de novo, no perca seu tempo com ele. ace me d

um ol ar simptico e dei/a a nossa mesa.


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CAPTULO 6

resto do dia passa sem incidentes embaraosos. Eu at consigo

estar no edif3cio de arte sem esbarrar no cara no ban eiro. Eu

estava preocupada que ele estivesse na faculdade, mas ele no est

por perto. alve" ten a sido um golpe de sorte. 2raas a %eus. Escol o um banco no fundo da min a aula de desen o de figura. 7m cara mal

vestido com roupas tr0s ve"es o seu taman o pega o assento ao meu lado. +eucabelo negro escorre para bai/o, escondendo seu rosto. Ele suspira como se

dese asse estar em outro lugar, em seguida, ol a para mim. Ei, eu sou arter. Berr1. @oc0 da arte? Eu no o vi antes, mas, mais uma ve", eu no

ten o muitas aulas de n3vel superior. (uando o c efe de departamento reviu meu

curr3culo, ele dei/ou&me saltar $ frente em algumas aulas avanadas. Ele sorri. @oc0 uma caloura. omo voc0 entrou aqui? Esta uma classe

de n3vel nior.Eu dou de ombros. Eles pensaram que eu poderia lidar com isso. Ele aponta para o meu caderno de desen o e di"* 4osso? # pessoal e no mostro para as pessoas, mas eu ten o a sensao de que vou

ficar perto desse cara todo o semestre e se ele no ac a que eu deveria estar aqui,

bem, as coisas no vo ser boas. Eu entrego e ol o para a frente. Eu no sou

pssima. 7ma escola de artes de -eD Cor:, uma das mel ores do mundo, me

ofereceu uma bolsa integral & todas as ta/as pagas se eu me matriculasse. Ento,fa"endo %esen o 888 no realmente nada de importante.

arter fol eia lentamente, seus ol os escuros digitali"ando meu trabal o. 's

cantos de sua boca se contorcem como se ele estivesse tentando no sorrir. Ele

entrega&me de volta. -o ruim, caloura. E ento? Eu digo estendendo a min a mo. 6em, o qu0?

O


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6oa tentativa, arter, mas voc0 sabe como isso funciona. Eu s; mostro o

meu se voc0 me mostrar o seu. Eu pisco. %eslumbre&me com o seu... (uando eu

estou falando, ele revira os ol os e me entrega o caderno de desen o. (uando eu

abro no posso falar. 5eu quei/o cai quando ve o o que est desen ado. Eu esqueo

que ele est me ol ando com o canto dos ol os por um segundo e apenas fico

ol ando. 5eus dedos so atra3dos como 3ms para a pgina. # um desen o dele &

omem 5isterioso. (uero desli"ar os dedos sobre seu rosto e sentir a barba sob meus dedos. '

desen o captura perfeitamente o seu umor sombrio. uma perdio em seus

ol os que imposs3vel de esconder. Eu vi isso no outro dia quando esbarrei nele no

ban eiro e, em seguida, novamente no quarto do otel. 5eu corao palpita e eu

no posso esconder as emo9es que esto correndo atravs do meu corpo. 5as a

vergon a ainda permanece fresca em min a mente. (uem sai no meio da transa? Eu viro a pgina e estudo os desen os detal ados de bancos antigos, com

vigas de madeira fragmentadas, cercas quebradas e pgina ap;s pgina de

destrui9es belamente capturadas e deterioradas. arter d vida a seus

desen os. Eles no parecem apenas como coisas. Eles parecem viver e respirar. Eles

parecem que poderia saltar fora da pgina. Embora os ob etos inanimados pareamcomo se vivesse e respirasse, entretanto, o nico desen o de uma vida real, uma

pessoa respira por todo o caderno de esboo aquele primeiro. 4or uma frao de

segundo eu me preocupo que ele se a um amigo do cara do ban eiro, ou pior, que

eles so compan eiros de quarto. Eu foro um sorriso que espero que parea normal. 4ara mim, parece que um

rob< est pu/ando meu rosto, forando os lbios para curvar&se.

8mpressionante. Eu digo quando entrego o bloco de volta para ele. arter levanta uma sobrancel a para mim. Algumas pessoas di"em a

respeito dele. @oc0 parece um pouco apai/onada, Berr1.

Eu no sou. ' merda. Eu no deveria ter dito isso. Eu ol o para arter,

mas ele apenas ri. Est tudo bem. 7m monte de gente agiu assim, tudo tiete de merda. #

istrico.

7m profundo gutural no &ah riso vem de algum lugar dentro do meupeito. Eu no sou uma idiota apai/onada. Eu penso que um desen o incr3vel,


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isso tudo. @oc0 tem abilidades loucas. Aprenda a aceitar um elogio, arter. Eu

ol o para ele com o canto do meu ol o e coloco o meu cabelo atrs da min a orel a. arter sorri para mim, cru"ando os braos sobre o peito e se oga para trs

em sua cadeira. +im, isso e/plica tudo. Antes de eu ter a c ance de responder, o professor entra. 7ma ve" que perdi

o primeiro dia, eu no ten o ideia do que estamos fa"endo. 7ma sensao terr3vel

afunda&se em min a garganta. Eu sinto que vou vomitar at arter me entregar seu

programa. Eu abro a boca di"endo obrigada, e dou uma ol ada. ' professor um cara vel o que se parece muito com o professor de

escultura. alve" eles se am irmos ou algo assim. Ele tem cabelos de neve e uma

barba branca bem aparada que cobre o rosto. (uando ele fala, seus ol os verdes

bril am como se fosse ainda ovem. ' processo de cr3tica que voc0 fe" com outros professores

discut3vel. -esta aula, voc0 vai estudar o desen o, di"er uma coisa que gosta e outra

coisa que poderia fa"er mel or. # isso a3. @amos comear neste final da sala etrabal ar o camin o de volta para, u ... Ele ol a para o mapa de assentos, e

depois de volta para mim. 4ara arter e, me desculpe, mas quem voc0? @oc0

no est listada aqui.ada par de ol os vira&se para mim. Eu odeio quando isso

acontece. Engolindo em seco, eu digo* Eu sou Berr1 ill. Eu perdi a primeira

aula. 4rovavelmente no estou no seu mapa de assentos ainda.

' vel o de repente me odeia. Ele inclina a cabea para o lado e ol a ao redor

da sala. %epois de um momento, ele abre os braos enquanto camin a em direo a

mim, di"endo* uma coisa que eu no tolero em min a sala de aula so os

alunos que no so srios sobre estar aqui. +en orita ill, por favor, re na suas

coisas e v embora.

5as que diabos? ' omem se parece com o 4apai -oel, mas ele +atans. Eu

ol o para arter, mas o bundo se afasta com um sorriso no rosto. Eusou sria

sobre esta aula, sen or.

Ento prove 5iss ill. 's outros alunos no ol am para mim agora. +ou uma pria parva. 4or que

ele est fa"endo isso comigo? Eu sou uma artista sria, mas isso aconteceu

antes. As outras pessoas veem meu rosto ovem e tentam me e/pulsar. (ue se


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dane. Eu no vou sair. %obro os braos sobre o peito, me inclino para trs em min a

cadeira. Eu perteno aqui, tanto quanto qualquer outra pessoa nesta classe. +;

porque eu perdi um dia...

E/atamente. @oc0 perdeu um dia. @oc0 no conseguiu me avisar, no sepreocupou em preparar&se para a aula de o e, e voc0 teve que pegar o programa

com o caval eiro sentado ao seu lado. odas essas coisas combinadas me di"em que

voc0 no est falando srio e eu no ten o tempo para brincar com aula de arte,

sen orita ill. +omos pessoas srias e voc0 provou que voc0 no , a no ser que...?

arter movimenta seus ol os em min a direo e d uma sacudida quase

impercept3vel de sua cabea, mas eu estou falando. A no ser o qu0?

A menos que voc0 queira provar para a classe e para mim que voc0 , defato, uma artista sria e no perca mais do nosso precioso tempo. 4apai -oel do

mau me ol a para bai/o, mas eu no desvio o ol ar. 5eu quei/o est definido, fec ado, para evitar amaldio&lo. (ue cara de

bunda. udo bem. =eito. ' professor sorri. @oc0 no vai perguntar o que eu quero di"er com isso? -o. ontanto que se a arte e voc0 no se a apenas um otrio para me

fa"er lavar o seu carro durante o semestre. Eu ol o para ele, esperando quegan asse um pouco de respeito. ' omem parecia to bom quando entrou pela

primeira ve" na sala. # estran o que ele fe" LNKOto rapidamente. 5uito bem. @oc0 pode ficar. ' 4apai -oel malvado continua a lio e se

esquece de mim. arter no fala, mas seus ol os ficam vagando em min a direo. -o final da

aula, ele re ne seus livros e me segue para fora. orrendo para me alcanar, ele fica

ao meu lado. Ele ogou com voc0, voc0 sabe. @oc0 passou na sua armadil a. Eleri bai/in o, mas eu no ten o nen uma ideia do que ele est falando.

Eu dou de ombros. ' que ele quer que eu faa? Fimpar as mesas e amassartodas as borrac as at min as mos dar cibras?

's cantos dos lbios de arter se contorcem enquanto ele tenta esconder sua

diverso. -o. @oc0 s; se inscreveu para ser a modelo na aula de desen o natera $ noite.


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' qu0? Eu paro de andar e cada pensamento voa para fora da min a

cabea. Eu no! Ele est rindo. @oc0 totalmente fe". Ele enganou voc0. %r. a/ sempre pu/a

merda como essa.

Eu soco o brao de arter para fa"0&lo parar de rir, mas ele apenas sorri

mais. Eu no posso ser uma modelo! -ingum quer ser o modelo. omo, sempre. 5as dif3cil de aprender a

desen ar quando no voluntrios.

Eu estou em p no ptio com meu quei/o sobre a grama. 'fereci&me para

ser modelo? +im. Em uma aula de desen o de figura? erto. Agora, ligue os pontos, caloura. +eus ol os bril am com o sorriso

nos lbios crescendo mais amplamente. orrori"ada, ol ar na cara dele. # uma classe de desen o de figura, de

modo que o modelo ... ' %eus. arter ri. +im, %eus no pode a ud&la. @oc0 se inscreveu para ser a

modelo nua. @ai ser muito mel or do que o desen o da mesma vel a cara enrugada

que geralmente aparece.

5eus ol os deslocam lentamente para o lado, e ol o para ele. @oc0 est na

aula? Berr1, cada omem da classe superior do departamento est nessa

aula. -o se preocupe. Eu aposto que voc0 no ser a nica modelo que elerecrutou.

+rio? 4ergunto esperanosa. -o. +eriamente duvido. Eu estava apenas tentando fa"er voc0 se sentir

mel or. Ele fa" uma pausa e sorri. @amos l, no como se isso

importasse. @oc0 desen ou nus antes. arter pu/a meu cotovelo e nos comea a

camin ar em direo ao prdio principal. 5eus ps se movem lentamente, mas min a mente est se recuperando,

girando como um pio, lutando para descobrir como sair desta situao. +im, eu

desen ei nus, mas eles so outras pessoas. Eu no sou um modelo! arter, voc0 temque me a udar.


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Eu tentei. Eu dou&l e um ol ar e ele altera a sua declarao. ':, eu

no tentei muito duro. Eu sou ego3sta e voc0 linda. Aposto que ele permite que

voc0 use uma cortina ou algo assim. -o se preocupe com isso.

Eu vou vomitar.

arter pu/a as portas de vidro aberta e camin a para dentro comigo. -;s

vamos almoar e ele me leva para uma mesa c eia de malucos de arte. 5eu

povo. +ento&me ao lado de um cara com cabelo a"ul e um rosto perfurado, com tudo

perfurado & nari", sobrancel a, boc ec a, lbios e l3ngua. ' menino de cabelo a"ul aponta um garfo para mim. (uem a nova

garota? arter responde. Berr1 ill. Ela caiu na rede de a/. A"ul me ol a e d de ombros. Mtimo. (uero enterrar meu rosto em meu pur0 de batatas e morrer. 4or que a

escola no contrata modelos? omo, modelos reais que no se importam em tirar a

roupa em p blico?

+entada $ min a frente, uma menina vestindo uma roupa preta ri. omo

se isso fosse acontecer. Eles so mesquin os e no querem pagar por isso. Ento n;s

comeamos a desen ar a mesma vel ota mais e mais. =rancamente, vai ser bom no

desen ar rugas para variar. Ela ol a para mim e aponta o garfo no meu peito.

-o se atreva a ficar fora disso. arter responde, antes que eu possa e/plicar. Ela no pode. Berr1 fe" uma

declarao p blica de que faria o que ele pedisse. 's ol os da menina g;tica se alargam ligeiramente. @oc0 pobre

criana. Ele realmente a enganou tanto? arter acena. ' que um cu"o. +er

que ele pediu a ela para sair? Eu aceno de cabea. +im, ele fe" a mesma coisa

para mim um tempo de anos atrs. @oc0 modelou? Ela ri, como se eu fosse adorvel. 8nferno, nen uma ve". Ele precisava de

um otrio para reconstruir o desfile de classe flutuar em duas noites, porque um

idiota ficou b0bado e queimou tudo no c o. Ela enfia um pedao de cac orro&

quente em sua boca e acrescenta* # uma porcaria.

arter ol a para mim. -o vai ser to ruim assim.


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+im, para voc0. Eu digo com firme"a. 5eu mundo est girando to

rpido, meu corpo parece que est no 2ravitronP na feira do condado. ' rosto de arter fica vermel o de vergon a e ele ol a para o lado. ' , meu

%eus. 8sso no est acontecendo. 4ara piorar a situao, os escol e este momento

para participar da conversa. Ei, Berr1! omo vai a sua conquista? @oc0 o pegou?

os p9e a mo no meu ombro antes de se sentar ao meu lado. A garota g;tica bufa, observando o constrangimento visivelmente se

espal ando por todo o meu rosto, como o fogo em uma rvore de -atal seca.

=oda&se. Eu ogo meus tal eres. 8sso o que ele disse. os brinca, antes de colocar a mo sobre a

min a. @amos l, no nen uma maneira que foi to ruim assim.

's ol os de arter esto ao lado do meu rosto, reavaliando o que ele pensa

de mim com base nesta nova informao. -o admira que 6et queira matar seus

irmos. Eu acotovelo os nas costelas e tento me levantar. Esqueam esse cara. Eu digo para a mesa de estran os. ' , meu

%eus! Eu quero arrastar os para fora e dei/ar a grande col


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(uando ele sai, eu bato a cabea na mesa. ' merda, ele me adotou.

Ele gosta de voc0. arter di" firmemente. Emil1 bate na mesa em frente de arter. -o, ele no o fa". Ele est

fa"endo a mesma merda para ela que ele fa" com sua irm mais nova, 6et . Emil1

fa" uma careta para ele e, em seguida, suga seu leite da cai/in a. arter fa" uma carranca para ela e eu percebo que mais ist;ria aqui que

eu no sei. Fevantando meu rosto um pouco mais, eu pergunto* @oc0s o

con ecem? -ingum responde. =inalmente, Emil1 revira os ol os e sopra. +im, n;s

sabemos quem ele. arter e os costumavam ser mel ores amigos.

' que aconteceu? Eu pergunto. -ormalmente, eu no teria, mas todossabem um monte de coisas sobre mim e eu ainda sei muito pouco sobre eles.

-;s no somos mais amigos. arter se levanta sem ol ar para mim,

recol e a sua comida e sai. A mesa fica muito tranquila e eu perdi a min a nica ligao a este grupo de

pessoas. 7ma agitao inquieta no meu est


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CAPTULO 7

ndar a p ao supermercado est virando rotina. 4eguei o


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grandioso. Eu s; ten o dois mil d;lares no banco e ele tem que durar at o final do

semestre. 's ol os de 6et quase saltam fora de sua cabea. @oc0 est falando srio?

Eu aceno. +eus pais no vo enviar&l e mais din eiro? 7m riso amargo salta para fora antes que eu possa par&lo. 7 , no. Eles

no so assim. Est tudo bem, 6et . 4osso lidar com isso, desde que eu possa

encontrar algo que funcione. Este parece ser bom. 8sso s; apareceu. ' an ncio di"

que um vel o furgo. Eu sorrio para a tela. Eu sempre pensei que eram legais em

uma espcie de ippie. Eu poderia pintar de flores grandes nas laterais e colocar

uma capa felpuda no volante.

6et balana a cabea lentamente. ' consumo de combust3vel tambm

bom. 6em, bom para uma van. Eu dou&l e um ol ar estran o, no esperando que

uma menina rica saiba porra nen uma sobre carros. Eu sei das coisas. %i" ela,

ofendida. +orrindo para ela, eu aceno. Eu ve o isso. @oc0 sabe como trocar um pneu

furado?

Ela oferece um sorriso afiado e acena. @oc0 sabe como trocar o ;leo? ouc . Eu rio. Eu no vou fa"er suposi9es de menina rica mais. Eu no sou rica. 6et est inclinada perto da tela do computador

quando ela di", tentando ler a listagem. 'nde esto seus ;culos? # s; um palpite, mas eu notei que ela coloca o

nari" para ler, por isso meio ;bvio agora. Ela fa" retorna e sorri timidamente para mim. -a min a sala. 4or que no esto em seu rosto? ' , %eus, voc0 parece a min a me. Eles so est pidos, por isso. Eu no

posso usar lentes de contato e os ;culos so garrafas de oca& ola. 4areo uma

luntica com eles.

@oc0 parece meio louca tentando fa"er com o meu laptop. 's ;culos no

podem ser to ruins assim. Ela "omba de mim. ' , vamos l. udo bem, se voc0 pode realmente ol ar para eles e di"er isso com uma

cara sria, eu vou us&los. Ela fe" esta aposta antes. Eu posso di"er pela sua e/presso presunosa e

pequeno sorriso. =ec ado e estar usando&os quando voc0 estiver dirigindo.


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Eu no preciso deles para dirigir. omo voc0 l0 as placas? Ela ri. +im, eu no leio as placas. -o brinca. 8sso e/plica suas

abilidades de conduo loucas. Aposto que ela mal consegue ver as lin as na

estrada. Eu notei. 'l o para ela, e envio ao cara que dono da van uma

mensagem. 6et e eu conversamos por mais alguns momentos. Enquanto

conversamos, o proprietrio da van responde com uma lista de reparos recentes,

incluindo pneus novos e um novo arranque. uma foto dele em um monte relvado,

ladeado por vrios outros ve3culos. 4arece livre de ferrugem. E/celente. Eu vou

ligar para ele. @oc0 vai me levar para buscar, se eu compr&lo?

4s , voc0 tem que perguntar? Ela se inclina perto da tela, enquanto eu

fico com o telefone ao lado do meu ouvido. Ele toca vrias ve"es e algum finalmente atende. 'l? 7m cara di" em

8ngl0s quebrado. 'l. Eu l e enviei a mensagens sobre o furgo. Escute, eu sei que voc0

estava pedindo 7+ R LSKK, mas e/iste alguma maneira de voc0 me/er no preo?

5eu corao est acelerado. Eu quero esta van. posso imaginar&me nela. Eu vou

comprar pequenas cortinas cor de rosa para as anelas traseiras. @ai ser ficar

impressionante, porra! Tag gul? Ele pergunta quando ele no entende. +im, voc0 ter R L.KKK? 8sso tudo que eu ten o.

@oc0 no L.SKK d;lares? -o, eu no posso. Eu s; ten o um mil.

Eu fao 4a14alU esse preo. @oc0 pega o e?

Eu tento no gritar. +im. 4arece ;timo.

':. Eu enviar a fatura. @oc0 paga e pegar por S. ' furgo sua. Eu novendo ningum mais.

U 4a14al um sistema que permite a transfer0ncia de din eiro entre indiv3duos ou negociantes usando umendereo de e&mail, assim, evitando mtodos tradicionais como c eques e boleto bancrio.


39/52

Eu desligo e pulo de volta para a mesa, completamente e totalmente

animada. Esta a mel or coisa que me aconteceu desde que c eguei aqui.


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CAPTULO 8

sta a pior coisa que me aconteceu desde que c eguei aqui. Que

porra essa ? Ele no pode estar falando srio. Eu dou a volta nove3culo que comprei com 6et escancarada atrs de mim. 5eus

braos esto cru"ados sobre meu peito e estou pronta para ter um

aneurisma. Eu aponto para a coisa na min a frente, e repito* Eu no comprei

isso. Eu comprei isso. Eu aponto para a van estacionada na grama ao lado dele. ' pequeno omem asitico balana a cabea e aponta para os papis do

4a14al. -o, voc0 comprou furgo. Este furgo. 6em aqui. Ele d um tapa nas

laterais do ve3culo e acena muito com a cabea. +im, um bom micro


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Ela delicadamente camin a atravs do cascal o e lama em nossa direo,

segurando a barra da saia ippie. 7 , sen or, +r. -ice 5an, ela quer isso. 6et

vai at ele e, em seguida, na verdade, vai at a van e bate nela. Esta aqui. 'l o para o cara, a esperana de que ele entenda e ele o fa" porque o seu

sorriso se alarga. @oc0 quer van? +im! Ele balana a cabea e di"* 5il e quin entos d;lares.

5eu rosto cai. 5as voc0 disse que eu poderia t0&la por mil. -o, furgo mais barato. @an mil e quin entos d;lares. Ele se inclina

para frente, balanando a cabea repetidas ve"es. ' omem mais bai/o do que eu e

se eu tivesse a menor inclinao que ele estava fodendo comigo, eu iria atropel&lo

com seu micro


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43/52

CAPTULO 9

u diri o o micro


44/52

Estou perto de c orar. Eu gastei todo meu din eiro em um


45/52

Eu sorrio afetadamente e curvo $ cintura. 'brigada. 5uito obrigada. Eugostaria de agradecer a min a me por me mandar aqui sem din eiro, e meu pai por

somente pagar a min a ta/a de matr3cula. 4or fim, eu gostaria de agradecer ao

omem nu que era lindo de se ver enquanto durou.Emil1 no pode evitar e comea a rir e eu rio com ela, porque isso ou

c orar. @oc0 me mata de rir. ipo, srio.

+e min a vida alguma coisa, divertida.

Ento, quantos quil


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enviaram da maneira mais barata poss3vel. Eu ten o vivido com uma mala nessa

semana.

%epois de descer as escadas, vou para a garota na recepo e pergunto onde

esto min as cai/as. %ei/e&me ver o seu papel. Eu entrego&l e a ordem de

servio. Ela agarra seu c iclete e aponta as portas. Este vai para o centro dos

estudantes nas cai/as de correio. @ at a anela e pergunte&l es.

%roga. Eu no queria andar pelo campus e carreg&las. +o sete cai/as e euaposto que cada uma mais pesada do que eu. 4egando o aviso de volta, agradeo a

ela e comeo a min a camin ada pelo campus. -o momento em que c ego para a

anela de correios, que est prestes a fec ar.

Espere! Eu grito e corro os ltimos passos. A mul er na anela pareceque est indo para fec &la de qualquer maneira, ento eu entrego o aviso de

encomenda para ela no vo do balco. Eu preciso delas. Ela pega o aviso e o ol a, antes de desaparecer na parte dos

fundos. Enquanto espero, eu ol o em volta para os outros alunos. Eles todos

parecem como se tivessem amigos e que sabem o que est acontecendo. -ingum

parece perdido ou se sentem da mesma maneira que eu. # quase ora do antar. Eu

ve o arter empurrar atravs das portas com um monte de caras que eu no viantes. Eu aceno com a cabea para ele, perguntando se ele vai me ignorar ou di"er

'l. 4ara min a surpresa, ele se afasta do bloco de omens e vem em min a

direo. Ei, Berr1. Ei, voc0. 5in as cai/as finalmente c egaram. Eu esfrego as palmas das

mos untas e sorrio para ele. ai/as? +im, meus pais enviaram todas as min as coisas depois que oguei min a

bunda em um avio. en o sorte que no me compraram um assento no voo de

animais.

Ele sorri. Eu ten o certe"a. Ele empurra as mos nos bolsos da cala

eans que so dois taman os muito grandes. A mul er retorna com um ol ar va"io em seu rosto e sem cai/as. (uerida,

voc0 precisa ligar para o n mero neste aviso. Ela empurra&o para mim e se

direciona para fec ar a anela. Espere, por qu0? 'nde esto as min as coisas?


47/52

4elo que parece, este lote inteiro foi enviado para 2uam. ' qu0? Ela di" mais alto, como se eu no tivesse ouvido. 2uam. E ento ela

pu/a a tela de metal para bai/o e desaparece de vista. Eu ainda estou ol ando

fi/amente para a anela fec ada quando arter aparece na min a frente e pega o

papel. @en a antar. 4odemos conseguir suas cai/as de volta. Eu posso at ligar,

se quiser. -o um grande problema, Berr1.

@oc0 que est di"endo isso. Eu sorrio um pouco e ol o para ele. +im, mas isso fe" voc0 sorrir. @amos.

arter est no telefone por um longo tempo e eu no falo muito. Emil1 falaque eu ten o um carro novo, mas para de falar quando eu bato meu calcan ar para

bai/o, em seu dedo do p debai/o da mesa. Ela realmente no sente isso, graas a

essas botas militares que ela sempre usa. Esta noite ela est com um colar crave ado

preto, um top preto apertado em camadas com uma aqueta de couro, e uma saia

plissada a"ul e com meias pretas parecendo que um gato as arran ou antes de

serem enviadas para a lo a e colocadas na prateleira.

Ento, para onde estamos indo? Eu pergunto, mudando de assunto,antes de ouvir sobre o meu


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6em, isso a coisa engraada. -ingum parece saber, mas eles

conseguiram encontrar as suas coisas. Ele esita, como se ele no quisesse me

di"er. E ento? Eu solicito. E o seu material foi para um orfanato. Eles, u , pensaram que era uma

doao e abriram as cai/as, mas a 74+ disse que suas coisas sero encai/otadas de

novo e reencamin adas, espera & Berr1... Eu estou levantando e andando para

longe da mesa. Eu ten o que me mover ou vou perder a cabea. Ele me c ama

enquanto eu empurro as portas e me direciono para fora no ar da noite.

'brigada por tentar, arter. Eu aprecio isso.

Eles podem pegar suas coisas de volta. -o est perdido, Berr1. Ele tocameu cotovelo e para, assim que eu viro o rosto para ele.

Eu balano min a cabea. Eu no posso pedir que as pessoas que t0mmenos do que eu envie tudo de volta, sem me preocupar com crianas de rua, sem

me 5in a mente est girando, porque eu sei o que significa a deciso. Eu estarei

usando as mesmas tr0s roupas pelas pr;/imas LV semanas. Ento, o que voc0 vai fa"er?

Eu no sei. omprar algumas roupas de ginstica e us&las +e voc0quisesse uma f;rmula para ser a mais estran a garota impopular no campus, seria

essa* roupas de ginstica. omo se eu precisasse de outra ra"o para a min a

compan eira de quarto me c amar de 6acon. +rio? Ele no pode di"er se estou brincando ou no. Eu ol o para ele. +im, eu no ten o tanto como a maioria das crianas

aqui, mas posso c egar perto. Eu comeo a andar novamente e envolvo meus

braos em volta da min a cintura. +into&me perdida, como se eu estivesseflutuando. muitos problemas, e maneiras no suficientes para corrigi&

los. (uando eu noto que arter no est ao meu lado, eu ol o para trs. Ele est l

com os lbios entreabertos, ol ando. ' qu0? -ada. @oc0 acabou de me surpreender. Eu nunca con eci algum como

voc0.

Eu tambm no, e no nada digno de nota.


49/52

arter camin a at mim e di"* +im, . @oc0 doou todos os seus bens

terrenos, sem um segundo pensamento. (uem fa" isso?

7 , as pessoas que t0m as suas posses terrenas acidentalmente enviadas

para 2uam? +rio, no foi voluntrio, ento no fique impressionado.

Ele me d um sorriso torto. @oc0 no se d crdito suficiente. -o como se eu tivesse feito isso de prop;sito, arter, ento no a a

como se eu tivesse feito. +e eu tivesse as coisas do meu eito, eu teria min as

cai/as. ' 7niverso est contra mim, ento eu no luto mais. 8sso tudo o que . Eu

sou preguiosa.

Eu duvido disso. Ele me ol a por cima uma ve" e pergunta* +er que

voc0 realmente terminou com algum? Eu no quero ol ar para ele, mas consigo responder. 8sso foi muito

politicamente correto, mas sim, ele me deu o fora. Ele quem perdeu, Berr1. +rio. ' cara um idiota. Eu ol o para ele e

ve o um leve sorriso. Ento, voc0 ainda vem com a gente? Eu no sei. Eu realmente ac o que no, e no ten o nada para vestir. %ane&se essa merda, caloura. Emil1 est l novamente, correndo atrs

de n;s. +omos quase do mesmo taman o e eu ten o um vestido que voc0 podeusar. @ai ficar incr3vel. @amos. Ela pega a min a mo e me pu/a de volta para o

dormit;rio.


50/52

CAPTULO 10

uas oras mais tarde, estou vestida como outra pessoa, outra ve", e

andando por um clube em Austin. Eu estou usando uma saia curta

de couro, um par de botas de combate e um top fino que muito

curto. +e eu levantar min as mos, o fundo do meu suti sobressai. Ele mal cobre

meus peitos. udo ao meu redor, a m sica ao vivo estridente. Emil1 e as outras

pessoas com quem eu vim esto todos danando como ead bangersS. Eu vagueiomeus ol os pelas pinturas que vi um mil o de ve"es.

's pelos do meu brao formigam quando sinto os ol os em mim. Eu ol o em

volta, mas no ve o o que estou procurando. Acalmando min a pele, eu camin o de

perto da pintura para o outro lado, e ol o para ela. Eu gosto desta. Eram a"uisintensos, pretos e ro/os misturados untos como alma sugando sombras. Elas quase

parecem vivas. Eu pensei que eu a vi. +ua vo" flutua preguiosamente sobre o meu

ombro e eu endureo. ' omem 5isterioso para ao meu lado e tenta pegar o meu

ol ar. Ele no di" por que fugiu de mim e eu no pergunto. Eu no vou ol ar para o

rosto dele, porque se eu vir aqueles ol os, sei que vou derreter e eu no vou dei/ar

esse cara me umil ar por uma terceira ve". +im, voc0 fe". Eu aperto min a bebida como se fosse uma tbua de

salvao e canto para mim mesma uma e outra ve" , basta olhar para a pintura, basta

olhar para a pintura . @oc0 gosta desta pea? +er que isso importa? 5eu tom di"* Wfoda&seW. Ele parece um pouco c ocado e, em seguida, me surpreende. +im, porque

min a. @iro&me e ol o para ele. @oc0 um mentiroso orr3vel.

S eadbanger ou 5etal ead o um termo usado para designar o f devoto de 5etal.

D


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-o, eu estou falando srio. Ele d um passo para frente e aponta para

a pequena placa de ouro ao lado da pintura. -at an +mit . Esse sou eu. laro, +mitt1. @oc0 no acredita em mim? Ele parece c ocado e um grande e lindo

sorriso no rosto que di" muito. -o. Ele sorri e aperta seu ma/ilar, antes de alcanar seu bolso. Eu gostaria que

ele sa3sse, mas ele no o fa". Ele fica l comigo, muito perto. Aqui. Ele me

entrega a sua 8%. -A A- +58 . %roga, a foto da licena de motorista parece ser

perfeita. Aquilo parece estran o nos meus dedos.

Eu a entrego de volta para ele. Adorvel. @oc0 no vai me dar uma segunda c ance, no ? @irando, eu sorrio para ele. -em que o inferno congele. Eu ando para a

pr;/ima pea e dobro os braos sobre o peito enquanto dou uma ol ada. -at an est me arrastando e dando aquele sorriso arrogante que os caras

usam quando uma mul er os dispensa. Ele espel a min a postura, o que fa" com

que seus braos paream ;timos para lamber. E/atamente que parte do inferno

tem que congelar antes que voc0 me d0 outra c ance? ' all de entrada? ' poro?Eu no quero rir, mas a ideia do inferno ter um poro engraada. Eu recebo

uma imagem na min a cabea de um indiv3duo idoso enterrando corpos na parte

inferior de uma escada, ao lado de uma fornal a assustadora. %iverte&me. -3vel

nove, voc0 sabe, o poro. Ele aperta a mo ao corao. # um longo camin o para bai/o. +im, mas a queda foi rpida. Eu aposto que voc0 bate a bunda no meio do

camin o. Eu viro e ol o para sua parte traseira e, em seguida, para o seu

rosto. %roga, ele gostoso. Fembro&me da maneira como seu corpo nu e tento

empurrar as mem;rias para longe. 6om. Ele sorri e me dou conta de que estou flertando com ele. Fembro&

me que o irmo de 6et disse e tento ir embora, mas ele me segue para a pr;/ima

pintura. Eu poderia di"er algo impr;prio sobre sua bunda, mas ac o que s; vou

me enterrar ainda mais.

Eu rio e ol o por cima do ombro dele. @oc0 nunca mais ir ver esta bunda,ou qualquer outra parte min a ento cai fora. @oc0 bom nisso.


52/52

'uc . Ele sorri mais. @oc0 percebe o que fe", no ? +im, eu disse&l e para ir para o inferno e me dei/ar em pa". -at an d um passo no meu espao e ol a nos meus ol os. Enquanto a

m sica balana pelo meu corpo, seu perfume enc e min a cabea. 8sso no o

que seus ol os di"em. 'u seus lbios. Ele levanta a mo e toca o centro do meu

lbio inferior levemente. -o posso me mover. Ele to bonito e meu corpo responde a ele to

rapidamente. 5eu corao bate loucamente quando eu desvio o ol ar. +im, bem,

ento voc0 precisa de um aparel o auditivo, vel o. @oc0 pode querer ter que fa"er

um e/ame de vista, tambm, porque eu ac o que voc0 est um pouco cego Eu

arran o min a testa, abertamente usando apenas o dedo do meio. Ele no comenta. -at an continua firme e ignora meu gesto bruto. +; por

causa de sua bele"a radiante. ' , meu %eus! @oc0 no vai ogar essa lin a em mim.

Eu ac o que eu fi". Ele d um passo to perto de mim que seu peito toca

o meu. 7m c oque de eletricidade dispara pelo meu corpo. 6astardo.Eu no me movo, mas eu deveria. Estamos muito perto. (ual o

problema? -o tem um desen o meu para sacar esse tempo?Ele se inclina muito perto e sussurra* Eu poderia sacar outra coisa que eu

sei que voc0 gosta. Eu recuo como se ele me desse um tapa e rosno* =oda&se. A qualquer ora. Ele me d aquele sorriso de menino e quero rasg&lo

fora de seu belo rosto. Eu no estava oferecendo.

@oc0 no precisa. Eu posso di"er que voc0 me quer.+im, eu o quero tanto quanto quero emorroidas. @ embora, menino

bonito. Eu no vou mudar de ideia.

@oc0 vai. Ele pisca para mim e gira sobre o calcan ar. Eu o ve o ir

embora, mesmo que eu no queira. (uando eu ol o para cima, ve o arter me

observando. Eu sorrio para ele e sigo o seu ol ar atravs do lugar para -at an com

1- secrets & lies

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