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1 ROSQUEAMENTO 1. Introdução O rosqueamento pode ser definido como um processo mecânico, de usinagem ou conformação, destinado à obtenção de filetes de rosca, por meio da abertura de um ou vários sulcos helicoidais de passo uniforme, em superfícies cilíndricas ou cônicas de revolução (Ferraresi, 1995). Este processo envolve movimentos relativos de rotação e avanço entre a peça e a ferramenta, onde uma delas gira enquanto a outra se desloca simultaneamente segundo uma trajetória retilínea paralela ou inclinada em relação ao eixo de rotação, ou apenas uma delas executa os dois movimentos, ou seja, gira e avança, enquanto a outra fica parada.

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Page 1: 1 ROSQUEAMENTO 1. Introdução O rosqueamento pode ser definido como um processo mecânico, de usinagem ou conformação, destinado à obtenção de filetes de

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ROSQUEAMENTO

1. Introdução

O rosqueamento pode ser definido como um processo mecânico, de

usinagem ou conformação, destinado à obtenção de filetes de rosca,

por meio da abertura de um ou vários sulcos helicoidais de passo

uniforme, em superfícies cilíndricas ou cônicas de revolução

(Ferraresi, 1995). Este processo envolve movimentos relativos de

rotação e avanço entre a peça e a ferramenta, onde uma delas gira

enquanto a outra se desloca simultaneamente segundo uma trajetória

retilínea paralela ou inclinada em relação ao eixo de rotação, ou

apenas uma delas executa os dois movimentos, ou seja, gira e

avança, enquanto a outra fica parada.

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O rosqueamento realizado para a obtenção de roscas

fêmeas, ou seja, rocas em superfícies internas cilíndricas ou

cônicas de revolução, é chamado de rosqueamento interno. Existem

várias formas de rosqueamento interno, entre elas: O rosqueamento

interno com ferramenta de perfil único; o rosqueamento interno com

ferramenta de perfil múltiplo; o rosqueamento interno com machos

(do inglês “tapping”) de usinagem ou de conformação; e o

rosqueamento interno com fresa.

.

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O rosqueamento externo (do inglês “threading”, ou “thread rolling”) é

aquele executado em superfícies externas cilíndricas ou cônicas de

revolução. Entre as formas de rosqueamento externo, estão: o

rosqueamento externo com ferramenta de perfil único; o

rosqueamento externo com ferramenta de perfil múltiplo; o

rosqueamento externo com cossinete; o rosqueamento externo com

jogo de pentes; e o rosqueamento “whirling”, que é uma variação do

rosqueamento externo com jogo de pentes, no qual um cabeçote

rotativo na forma de anel suporta quatro ferramentas dispostas de

forma eqüidistante circunferencialmente e defasadas axialmente.

Esta última forma já era usada a bastante tempo para a usinagem de

materiais moles (pré-usinagem), no entanto, atualmente já se

desenvolveu o uso deste processo para usinar rosca em material

endurecido.

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2. ROSQUEAMENTO INTERNO COM MACHO

Entre os tipos de rosqueamento interno, citados anteriormente, aquele

que utiliza como ferramenta o macho, é o mais utilizado na indústria

moderna, devido a sua alta produtividade, e ao fato de apresentar

maior precisão na rosca feita, tanto para os pequenos diâmetros quanto

para os grandes. Os machos utilizados no rosqueamento interno

podem ser de conformação, os quais não geram cavacos durante o

processo de fabricação da rosca, ou de corte que são aqueles que

geram cavacos durante a operação de rosqueamento.

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2.1 Rosqueamento Interno com Macho de Conformação

O rosqueamento por conformação é um processo de

formação de rosca interna, no qual um macho sem canais, ou seja

com superfície ativa em forma de rosca, lamina uma rosca sobre a

superfície lateral do furo inicial. Portanto o processo se dá sem a

remoção de cavaco. Este tipo de rosqueamento é especialmente

indicado para materiais com alongamento de ruptura acima de 8% e

para materiais que podem ser facilmente trabalhados a frio, tais

como aço com até 0,5% de C e ligas de cobre e alumínio.

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Como características principais do processo de rosqueamento por conformação, podemos citar as seguintes:

•Os machos de conformação não têm aresta de corte e geralmente não possuem canais;•É um processo muito versátil, pois com uma única geometria de macho laminador, é possível executar roscas em furos cegos e passantes e em diversos tipos de materiais, ao contrário dos machos de corte, que devem ser específicos para cada operação;•Os machos de conformação têm maior eficiência, maior resistência, e maior vida que os machos de corte, permitindo maiores velocidades na fabricação da rosca;•As roscas obtidas por este processo, apresentam maior resistência mecânica dos filetes, que aquelas obtidas por outros sistemas de rosqueamento;•Os machos de conformação requerem uma grande precisão no pré-furo e um torque de rosqueamento mais elevado

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•O calor gerado com os machos de conformação, devido ao atrito, é

maior que aquele produzido pelos machos de corte, de tal forma

que o uso de fluido de corte para refrigeração no rosqueamento por

conformação torna-se importante;

•Apresenta um custo de reciclagem reduzido devido à fabricação

sem cavacos, e uma longa vida da ferramenta, não sendo

necessária afiação.

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2.2 – Rosqueamento interno com macho de corte

O rosqueamento interno com macho de corte é uma das operações

de usinagem mais complexas devido aos problemas ocasionados

pelas dificuldades de remoção do cavaco e lubrificação adequada

das arestas de corte do macho. Adicionalmente, há uma relação fixa

entre velocidade de corte e avanço, definida pelo passo da rosca, que

não pode ser alterada. A situação se agrava ainda mais quando as

roscas são feitas em furos cegos, onde os machos são submetidos a

condições de trabalho bastante severas.

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Enquanto na abertura de uma rosca passante, os filetes de entrada

trabalham livremente e o macho não fica sob carga quando do seu

retorno, na abertura de roscas em furos cegos, os filetes de entrada

do macho, ao retornar, precisam cortar alguns cavacos, ocasionando

uma sobrecarga elevada e variável sobre o macho. Além disso, os

cavacos devem encontrar espaço suficiente nos canais do macho, no

fundo do furo cego, ou devem ser eliminados para trás.

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A fim de se minimizar os problemas do rosqueamento interno com

machos de corte, podem ser tomadas as seguintes providências:

•Selecionar materiais que ofereçam menor dificuldade (resistência) a

usinagem da rosca;

•Evitar profundidades de roscas acima de 1,5 vezes o diâmetro do

macho;

•Deixar uma folga adequada no fundo de furos cegos. Esta folga é

recomendada para se evitar que durante a operação de

rosqueamento, principalmente com machos de canal reto, ocorra

atrito no frontal do macho com o fundo do furo, devido ao acúmulo de

cavacos, resultando na quebra do macho.

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Além disso, devido a pouca folga no fundo do furo seria necessário

utilizar machos de pouca entrada, o que poderia ocasionar um

acabamento ruim na rosca, com baixa durabilidade da ferramenta. Por

outro lado, apesar de uma profundidade excessiva do furo ser

bastante benéfica para o rosqueamento, ela pode causar grandes

perdas operacionais na furação de tal forma que nem todo material

permitirá uma furação profunda.

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D

Comprimento da Rosca

Folga

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Material

Aço em Geral Ferro fundido

Comp. Da folga no

furo

Comp. Da folga no

furo

Tipo de macho

(comprimento do chanfro)

Comprimento

da Rosca

D até

6mm

D acima

6mm

D até

6mm

D acima

6mm

1D 0,5D 0,5D 0,5D 0,3D

2D 1,0D 0,5D 1,0D 0,5D

Canal Reto

(2,0 filetes)

3D 1,0D 1,0D 1,0D 1,0D

1D 1,5D 1,0D 1,0D 0,5D

2D 2,0D 1,5D 1,5D 1,0D

Ponta Helicoidal

(4,5~5,0 filetes)

Canal Reto (4,0 filetes) 3D 2,5D 2,0D 1,5D 1,0D

1D 0,5D 0,5D 0,5D 0,5D

2D 0,5D 0,5D 1,0D 0,5D

Canal Helicoidal

(2,5 filetes)

3D 0,5D 0,5D 1,0D 0,5D

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•Obter o furo núcleo da rosca dentro das dimensões especificadas para

cada tipo de rosca;

•Trabalhar com as tolerâncias do diâmetro primitivo dentro dos padrões;

•Todos os furos para roscas devem ser chanfrados (escariados) com

90° para evitar que se formem rebarbas na entrada da rosca.

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Os machos manuais se diferenciam uns dos outros pela

quantidade de filetes de rosca que cada um deles possui no seu

respectivo chanfro. Assim :

•O macho desbastador (macho para o primeiro passe da operação

de abrir rosca, do inglês “taper”) possui de 7 a 9 filetes de rosca no

chanfro.

•O macho intermediário ( macho para o segundo passe da

operação de abrir rosca, do inglês “plug”) possui de 3 a 5 filetes de

rosca no chanfro.

•O macho acabador (macho para o terceiro passe da operação de

abrir rosca, do inglês “Bottoming”) possui de 1 a 1½ filetes de

roscas no chanfro.

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Tanto os machos de corte manuais quanto os machos de corte para

máquina possuem canais. Estes canais podem ser retos, em hélice,

ou uma combinação dos dois. Os machos de corte possuem canais

por três razões principais: proporcionar arestas de corte,

proporcionar folga para saída dos cavacos, e conduzir fluido para a

região de corte não só com o objetivo de lubrificar esta região, mas

também cumprir as principais exigências do processo de

rosqueamento, ou seja transportar melhor o cavaco e quebra-lo

adequadamente.

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A quantidade de canais que o macho deve possuir é diretamente

influenciada pelo tipo de cavaco formado pelo material a ser

rosqueado. Assim, no rosqueamento de materiais que produzem

cavacos curtos, tais como o ferro fundido cinzento, o latão e o

bronze, é recomendado o uso de 4 canais. Por outro lado no

rosqueamento de materiais metálicos que produzem cavacos moles

e longos, tais como alumínio, magnésio e aço inoxidável, três ou até

dois canais podem ser usados, pois com a diminuição do número de

canais e o conseqüente aumento da largura dos mesmos, o espaço

para remoção do cavaco aumenta.

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(a) Macho com canal reto

(b) Macho com ponta helicoidal

(c) Macho com canal helicoidal

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(a) macho cônico com haste curva

(b) macho de desbaste e acabamento combinados

(c) macho escalonado

(d) macho com ponta helicoidal e canal curto

(e) macho de haste comprida(f) macho de rosca retificada guiado

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Devido à geometria do macho de corte e sua ação de corte especial,

a operação de rosqueamento com esta ferramenta tem as seguintes

características:

1. É um processo altamente transiente. O ciclo de rosqueamento

completo dura normalmente poucos segundos e pode ser dividido

em dois estágios : Corte e Retorno. Durante o estágio de corte, os

dentes do macho entram em ação de corte continuamente um após

o outro. Sem experimentar um estágio de corte estável (em que

todos os dentes estão em ação), os dentes de corte deixam a peça

no fim do furo. Isto dificulta o monitoramento do processo, pois não

existe um sinal de estado estável, que possa ser usado.

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2.Operações prévias tais como furação, alargamento e

escareamento têm forte influência sobre o processo de

rosqueamento interno com macho. Existem muitas incertezas

associadas com a operação de rosqueamento interno com macho,

tais como, a variação das dimensões do furo, desalinhamento do

macho e do furo, erro de sincronismo entre os movimentos de

rotação e avanço do macho, etc.

3.Um macho tem normalmente vários canais e sua ponta é cônica ou

chanfrada. A ação de corte é realizada principalmente pelas aresta de

corte da região cônica.

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O rosqueamento interno com macho é uma das operações de

usinagem mais comuns sendo também uma das últimas a serem

realizadas sobre a peça produzida, que neste caso já possui um alto

valor agregado. Quando um macho está desgastado ele produz

roscas defeituosas, e em uma condição mais severa pode acabar se

quebrando dentro do pré-furo. Desta forma a falha do macho pode

gerar refugo ou provocar uma seqüência de remoção do mesmo,

que consome tempo e dinheiro (Sha et al, 1990). Assim, a escolha

de um material adequado para a fabricação do macho, bem como o

monitoramento do desgaste desta ferramenta durante o corte, é de

fundamental importância para a obtenção de um rosqueamento

perfeito.

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0

500

1000

1500

2000

2500

3000

Não Revestida Revestida com TiN

Condições de corte:Material de trabalho - Aço UNI C40;Velocidade de Corte - 17 m/min; Profundidade de rosqueamento - 25 mm;Refrigerante: Óleo

me

ro d

e f

uro

s ro

sca

do

s

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0

500

1000

1500

2000

2500

Não revestida Revestida com TiN

me

ro d

e F

uro

s r

os

ca

do

s

Vida de ferramentas de aço rápido HSS 6-5-2, não revestidas e revestidas com TiN, no rosqueamento de furos M12, no ferro fundido cinzento 250: Vc = 3,8 m/min, f = 0,175 m/min, refrigerante = Emulgol E 42, critério de fim de vida VBMax = 1,0mm (Legutko, 1994).

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Vida de ferramentas de aço rápido HSS-Co-PM revestidas com TiALN e TiCN , no rosqueamento do ferro fundido cinzento GG25, Vc = 60 m/min (Bezerra, 2001).

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

TiALN TiCNCo

mp

rim

en

to d

e r

os

ca u

sin

ada

(mm

)

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A OSG ferramentas de precisão (1999), reconhece 4 tipos de avarias e desgastes que ocorrem num macho de corte (Figura 2.20): 1) O lascamento; 2) O desgaste propriamente dito que ocorre tanto na superfície de folga como na de saída da ferramenta; 3) O rasgamento que é o arrancamento da camada superior da crista de um ou mais filetes do macho; 4) A soldagem que é a adesão de materiais da peça sobre as superfícies dos filetes do macho, seguida ou não de arrancamento de material da ferramenta.

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(a) (b) (c)

100m 200 m 200 m

50 m 50 m 20 m

(a) (b) (c)

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HSS-NI (Cota1 dente3- Carreira 1)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 450 900 1350 1800 2000

Número de roscas feitas

De

sg

aste

(m

m)

HSS-PM (Cota1 dente3- Carreira 1)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 450 900 1350 1800 2000

Número de roscas feitas

De

sg

aste

(m

m)

HSS-e (Cota1 dente3- Carreira 1)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 450 900 1350 1800 2000

Número de roscas feitas

De

sg

aste

(m

m)

HSS (Cota1 dente3- Carreira 1)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 450 900 1350 1800 2000

Número de roscas feitas

De

sg

aste

(m

m)

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cota 1 dente 3 (Carreira 1 - 1800 roscas)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

HSS-Ni HSS-PM HSS-E HSS

Materiais

De

sg

aste

(m

m)