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1 RELATÓRIO & CONTAS 2014

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RELATÓRIO& CONTAS2014

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3Relatório & Contas 2014

. RELATÓRIO DE GESTÃO

. ÓRGÃOS SOCIAIS

. SUMÁRIO EXECUTIVO

. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

. Mercados Financeiros

. Mercado Monetário e de Dívida Pública

. Mercados Acionistas

. Mercado Cambial

. Mercadorias

. EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE

. Responsabilidade Social

. Meios Humanos e Materiais

. Sistema Integrado de Gestão

. Sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno

. RESULTADO DO EXERCÍCIO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

. NOTA FINAL

. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

. CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO

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ÍNDICE

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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ASSEMBLEIA GERALPresidente: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa representada por: Pedro Santana LopesVice-Presidente: António Pedro de Sá Alves SameiroSecretário: Rosária de Fátima Miranda de Abreu

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:Presidente: Montepio Geral - Associação Mutualista representada por: José de Almeida SerraAdministrador Executivo: José Luís Esparteiro da Silva LeitãoVogal: Caixa Económica Montepio Geral representada por: José Carlos Sequeira MateusVogal: Fernando Jorge Lopes Centeno AmaroVogal: José António Fonseca GonçalvesVogal: Fundação Oriente representada por: Mário José Brandão FerreiraVogal: Navegação Aérea de Portugal, NAV PORTUGAL, E.P.E. representada por:Luís Miguel Marques Ferreira Cardoso

CONSELHO FISCAL:Fiscal Único: KPMG & Associados - SROC, S.A. representada por:Ana Cristina Soares Valente DouradoSuplente: Fernando Gustavo Duarte Antunes

DIREÇÃO:Mário Jorge Tavares CostaFernanda de Guadalupe Lola GatoLuís Alberto Matos de OliveiraMaria Alice Silva de Medeiros Lima Pinto

RELATÓRIO DE GESTÃO

ÓRGÃOS SOCIAIS

SUMÁRIO EXECUTIVOSalientam-se como acontecimentos marcantes, para Portugal, no ano de 2014, o fim do programa de assistência financeira a 17 de maio, sem recurso a programa cautelar, o que permitiu dar continuidade ao estreitamento de spreads das taxas da dívida pública face às alemãs - o spread da dívida portuguesa a 10 anos face à alemã reduziu-se 206 pb - bem como o regresso ao crescimento da economia, que viria a terminar o ano com uma expansão do PIB de 0,9%.

Pelo lado negativo, o ano ficaria marcado pelos problemas com que se deparou o Grupo Espírito Santo, em meados do ano e, ainda que com menor impacto, pela exposição identificada na Portugal Telecom a Dívida da Rioforte (Grupo GES). Ambos contribuíram para o desempenho negativo da bolsa portuguesa no ano de 2014.

Globalmente, os mercados financeiros evoluíram de forma favorável, com subidas nos mercados acionistas norte-americano, asiático e latino-americano. O mercado do ocidente europeu evoluiu muito favoravelmente durante o primeiro semestre, tendo depois apresentado uma tendência de descida continuada, nomeadamente devido à crise entre a Rússia e a Ucrânia e, junto ao final do ano, devido à crise política na Grécia e à descida continuada do preço do petróleo, que se viria a revelar determinante na desvalorização do Rublo.

A evolução dos spreads da dívida pública nacional conduziram a uma apreciação generalizada do preço das obrigações do tesouro ao longo do ano. Este efeito, conjugado com o comportamento

dos mercados acionistas foi favorável às carteiras geridas pela Futuro, que apresentaram uma rendibilidade média anual de 8,3% e mediana de 7,8%, e que se situa no segundo lugar do mercado de fundos de pensões, de acordo com os dados apurados pela Mercer.

Embora com uma ligeira redução em 2014 face ao ano anterior, a taxa de poupança das famílias recuperou nos últimos anos, fator que, associado às boas rendibilidades alcançadas, quer em 2013, quer em 2014, contribuiu para um crescimento do volume de subscrições registadas nos Fundos da Futuro, face ao ano anterior.

O Fundo PPR 5 ESTRELAS, primeiro fundo de pensões PPR a surgir no mercado nacional, a 4 de Dezembro de 1989, celebrou o 25º aniversário em 2014 e mantinha no final do ano a sua posição de maior fundo de pensões PPR do mercado, com um volume de ativos superior a € 140M e cerca de 16.500 clientes.

A Futuro terminou o ano com um resultado líquido de € 361.107,75 (rendibilidade do capital social de 14% e do capital próprio de 4,6%), ativos sob gestão de € 1.289,9M – o que evidencia um crescimento anual de 10,6% – e uma quota de mercado de 7,5%.

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. Zona EuroDando continuidade ao processo de gradual recuperação económica em curso na região, iniciado no 2º trimestre de 2013, a economia da Zona Euro terminou o ano de 2014 com um crescimento médio anual do PIB de 0,9%. A região regressou assim aos crescimentos anuais depois de dois anos a contrair (-0,4% em 2013), que tinham, em grande medida, resultado dos efeitos das políticas de consolidação orçamental levadas a cabo por uma boa parte dos Estados-Membros, designadamente em países com maior dimensão, como Itália e Espanha, na sequência da crise da dívida soberana na região. As disparidades geográficas continuaram a ser bastante evidentes, inclusive entre as maiores economias da região, com a Alemanha a terminar o ano num nível de atividade já bastante acima do atingido antes da Grande Recessão (+3,9% acima dos níveis do 1º trimestre de 2008), ao passo que a Itália e a Espanha fecharam o semestre ainda 9,4% e 5,3% abaixo dos máximos históricos (observados, respetivamente, no 1º trimestre de 2008 e no 2º trimestre de 2008). A França também terminou o ano com níveis de atividade acima dos anteriores máximos históricos (+1,4% acima dos níveis máximos do 1º trimestre de 2008), mas tendo acabado por ter dos piores desempenhos económicos ao longo do ano, crescendo apenas 0,4%, apenas melhor que o apresentado pela Itália (-0,4%) e com a Alemanha a destacar-se pela positiva (+1,6%), seguida de Espanha (+1,6%).

Refletindo a gradual recuperação da atividade económica observada ao longo do ano, a taxa de desemprego deu em 2014 continuidade à tendência de descida iniciada no último trimestre de 2013, tendo descido de 11,8% em dezembro de 2013 para 11,4% em dezembro 2014, mas ficando apenas a 0,6 p.p. dos níveis máximos históricos desde o início da série (julho de 1990) observados entre fevereiro e setembro de 2013, continuando a dar conta de um mercado laboral ainda bastante deteriorado.

A taxa de inflação homóloga registou uma diminuição de 0,8%, em dezembro de 2013, para -0,2%, no final de 2014, que representava um mínimo desde setembro de 2009 (-0,3%), tendo entretanto diminuído ainda mais já no primeiro mês de 2015, para -0,6%. A inflação continuou a distanciar-se cada vez mais da barreira de 2,0% (o objetivo do BCE), após se ter situado persistentemente acima entre dezembro de 2010 e dezembro de 2012. Já a inflação subjacente (i.e., excluindo produtos alimentares não transformados e energia) cifrou-se em 0,7% em dezembro de 2014, no mesmo nível observado no final de 2013, tendo entretanto descido ligeiramente para 0,5% já em janeiro de 2015, mas encontrando-se acima da inflação geral e a permitir, de certa forma, afastar os cenários mais extremistas de caída numa situação de deflação. Com o objetivo de combater o risco de inflação baixa durante um período demasiado longo de tempo e de dinamizar os fluxos de crédito à economia real, o Banco Central Europeu (BCE) adotou ao longo de 2014 várias medidas expansionistas, começando por cortar a taxa de referência em 0,5 p.p. no 1º trimestre para os 0,25%, voltando em junho de 2014 a lançar mais estímulos, cortando novamente a refi rate de 0,25% para 0,15% e colocando

. Economia MundialEm janeiro de 2015, o FMI veio rever em baixa as suas previsões de crescimento da economia mundial em 0.3 p.p. para 2015 e 2016, respetivamente para os 3,5% e 3,7%, face ao World Economic Outlook (WEO) de outubro de 2014, em ligeira aceleração face ao crescimento de 2014 (+3,3%), que terá mantido o ritmo do ano anterior. O FMI considera que a economia global está perante um novo período de fraco crescimento e elevado desemprego, sendo que o crescimento económico preconizado pelo G20 (o grupo das 20 maiores economias do mundo) para os próximos cinco anos é insuficiente para criar todos os empregos necessários, apontando assim para uma retoma mundial desigual e frágil.

O FMI defendeu também que as políticas orçamentais devem ser adaptadas às circunstâncias de cada país, devendo ser “amigas”, quanto possível, do crescimento e da criação de emprego. A recuperação da atividade económica tem sido, assim, desigual, com os EUA e o Reino Unido a registarem um crescimento robusto ao longo dos últimos trimestres, num contexto de fraco crescimento económico na Zona Euro e no Japão e de uma desaceleração do crescimento nos BRIC, à exceção da Índia.

Em todo o caso, a China deverá evitar em 2015 um abrandamento pronunciado, enquanto as economias desenvolvidas deverão acelerar pelo 3º ano consecutivo. Por outro lado, as economias em desenvolvimento correm o risco de abrandar pelo 5º ano consecutivo. Deverão observar-se fracas pressões inflacionistas a nível global, quer devido ao fraco crescimento, quer devido à descida do preço do petróleo.

A política monetária deverá ser conduzida de uma forma assimétrica: se, por um lado, os preços dos ativos financeiros têm implícitas subidas de taxas de juro nos EUA e no Reino Unido, por outro lado, os bancos centrais do Japão e da Zona Euro têm em curso programas de quantitative easing.

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

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98 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

a taxa de depósitos num valor negativo (-0,10%), anunciando ainda um conjunto de medidas não convencionais, com destaque para as targeted longer-term refinancing operations – TLTRO. Depois destas medidas adotadas não terem sido suficientes para ir ao encontro dos objetivos, o BCE anunciou mais medidas em setembro de 2014, cortando novamente a refi rate de 0,15% para 0,05%, colocando a taxa de depósitos num valor ainda mais negativo (-0,20%), e anunciando mais medidas não convencionais, tendo em outubro e novembro do mesmo ano arrancado, respetivamente, um novo programa de compra de covered bond (CBPP3), essencialmente de dívida hipotecária, e um programa de compra de dívida titularizada (asset-backed securities - ABS).

Já em 2015 (na reunião de 22 de janeiro), a autoridade manteve as taxas diretoras, mas decidiu lançar um plano alargado de compra de ativos, por um montante total de 60 mil milhões de euros por mês, a vigorar entre março de 2015 até, pelo menos, setembro de 2016, confirmando o lançamento do pacote de estímulos já antecipado pelo mercado e numa dimensão até superior à que se vinha comentando. Este programa inclui dívida soberana, das agências e das instituições europeias, e o montante avançado inclui também os programas já em curso de compra de ABS e covered bonds.

O investimento em capital fixo (FBCF) regressou aos crescimentos (+2,3%) em 2014, depois de ter vindo sucessivamente a contrair desde 2009 – no 2º trimestre de 2013 situou-se mesmo em níveis mínimos desde o início de 1989, e, como proporção do PIB, no menor valor da série iniciada em 1978. Também o consumo privado cresceu (+2,1%), após três anos de quedas (-1,4% em 2013).

O ano de 2014 ficou marcado pela conclusão do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) acordado em maio de 2011 com a troika, uma conclusão que ocorreu formalmente no dia 17 de maio e que constituiu um momento importante na evolução da economia portuguesa. Durante o período de execução do PAEF registaram-se progressos assinaláveis na correção de um conjunto de desequilíbrios macroeconómicos e foram implementadas medidas de caráter estrutural em múltiplas áreas. Não obstante esses progressos, o regresso da economia portuguesa ao financiamento de mercado foi-se procedendo de forma gradual – em abril de 2014, ainda sob o PAEF, o país realizou com sucesso o 1º leilão de dívida (a 10 anos) não sindicalizada (sem o apoio de um sindicato bancário de tomadores da dívida). O processo de ajustamento orçamental continuou ao longo do ano de 2014, com os dados na ótica da contabilidade nacional a reportarem um défice orçamental de 4,9% do PIB nos 3 primeiros trimestres de 2014, em forte melhoria face ao défice contabilizado no período homólogo de 2013 (5,7% do PIB). Têm sido alcançados importantes excedentes primários, num contexto de manutenção das receitas e de diminuição da despesa, com o Governo a estimar que o défice orçamental em 2014 possa ter ficado abaixo dos 4,8% do PIB (com a meta do défice a ser revista dos anteriores 4,0%, devido à adoção das novas regras contabilísticas europeias, SEC 2010, não refletindo uma derrapagem, mas sim o impacto destas alterações contabilísticas, o que levou à aceitação destes novos números por parte da troika), beneficiando de uma melhor execução orçamental em 2013 (com efeitos de carry-over também para 2014) e de uma receita fiscal acima do previsto. Para 2015, o Orçamento de Estado contempla um défice de 2,7%, valor que tem sido considerado otimista pelas organizações internacionais, mas que poderá ficar um pouco abaixo do limite de 3,0% dos tratados da UEM.

A correção dos desequilíbrios externos foi uma das características mais marcantes do processo de ajustamento da economia portuguesa, decorrente, em grande medida, da evolução da balança comercial de bens e serviços, que de acordo com os dados do Banco de Portugal a preços correntes em 2012 regressou aos excedentes (o 1º superavit comercial desde 1944), tendo o excedente subido em 2013, mas encurtado em 2014, em grande medida explicado pelo forte acréscimo das importações associado à recuperação da procura interna, nomeadamente à reposição de stocks. Quando a troika entrou em Portugal, tínhamos um elevado desequilíbrio externo (em 2010 o défice da balança corrente foi de -10,1% do PIB), que foi completamente anulado em 2013, quando o saldo da balança corrente registou um excedente de 0,7% do PIB, tratando-se então do 1º excedente desde 1969 (+0,1%), e do maior desde, pelo menos, 1960. Em 2014 observou-se um novo excedenteda balança corrente, em ligeira diminuição, para 0,3%, refletindo o já referido pior desempenho

. PortugalA economia deu início ao processo de recuperação económica no 1º trimestre de 2013, regressando aos crescimentos em cadeia do PIB e começando gradualmente a inverter a queda que vinha a ser observada desde o final de 2010. O início de 2014 acabou por ficar marcado por uma redução do PIB, que contraiu 0,4% em cadeia, pese embora com esse mau arranque a ter subjacente alguns fatores de natureza temporária, que acabaram por ser quase totalmente revertidos logo no trimestre seguinte. Entre a série de fatores temporários que afetaram negativamente a atividade no 1º trimestre, destaque para: i) as condições meteorológicas excecionalmente adversas, que prejudicaram diversas atividades, como a pesca, a agricultura e a construção; ii) o encerramento durante metade do trimestre para manutenção da refinaria de Sines da Galp, penalizando as exportações do país atendendo ao seu peso nas mesmas. Em termos médios anuais, 2014 marcou o regresso da economia ao crescimento, com o PIB a expandir 0,9% (-1,4% em 2013), perspetivando-se uma aceleração do crescimento para 1,6% em 2015. A recuperação económica tem sido alimentada pelas exportações - a melhor parte do ajustamento económico em curso -, que terminou 2014 20,9% acima dos níveis pré-programa (2010), apesar de um crescimento mais modesto em 2014 (+3,0%, depois dos +6,4% em 2013), com a procura interna a ser responsável em 2014 pelo retorno de PIB aos crescimentos, apresentando um contributo positivo de 2,0 p.p. (-1,1 p.p. no caso das exportações líquidas).

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1110 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

da balança comercial, mas representando o 2º excedente desde 1969 e perspetivando-se um aumento do excedente no corrente ano.

As difíceis condições de financiamento da República Portuguesa observadas durante grande parte do processo de ajustamento da economia portuguesa estenderam-se ao setor bancário, tendo provocado um aumento da poupança forçada das famílias, que se juntou à preponderante poupança por motivosde precaução, levando a que a taxa de poupança passasse de 7,5% em 2011 para 10,1% em 2013. Entretanto, a melhoria das condições de financiamento da economia em 2014 e a recuperação do consumo privado levaram a uma ligeira redução da taxa de poupança, tendo descido para 9,7% no 3º trimestre, estimando-se que tenha terminado o ano de 2014 sensivelmente neste nível.

Um dos aspetos mais gravosos do processo de ajustamento económico e financeiro no país foi o seu impacto no mercado laboral – que só não foi superior porque paralelamente se observou um aumento da emigração – o qual, não obstante igualmente em recuperação, continua a evidenciar níveis de desemprego bastante elevados. A intensa deterioração deste mercado ao longo dos últimos anos foi refletindo e, subsequentemente, amplificando a recessão económica, com a queda do investimento a traduzir-se num contínuo agravamento da taxa de desemprego, mas com esta taxa a iniciar um ciclo descendente a partir do 2º trimestre de 2013, acompanhando a recuperação da economia, iniciada no trimestre anterior. A taxa de desemprego deu em 2014 continuidade a esse ciclo, tendo passado dos 15,3% observados no 4º trimestre de 2013 para 13,5% no final de 2014, permanecendo em níveis elevados, mas sensivelmente em mínimos desde o 3º trimestre de 2011 (atingidos no 3º trimestre de 2014, quando se cifrou em 13,1%) e a uma distância razoável do pico máximo de 17,5% das séries trimestrais do Banco de Portugal (BdP) iniciadas em 1977 observado no 1º trimestre de 2013. Em termos médios anuais, a taxa de desemprego foi de 13,9% em 2014, diminuindo intensamente face aos 16,2% observados em 2013, e perspetivando-se uma nova redução para 12,9% em 2015.

O ano de 2014 foi também marcado pelo colapso do BES e do GES, que acabaram por ditar a queda de um dos maiores grupos económicos e financeiros em Portugal. A apresentação dos resultados do 1º semestre de 2014, que ditaram perdas para o BES no valor de 3,577 mil milhões de euros (mM€), os quais ficaram largamente acima dos valores previsíveis, levaram o BdP a aplicar uma medida de resolução. O BdP anunciou a 3 de agosto uma injeção de € 4,9 mM no BES para o capitalizar, através do Fundo de Resolução Bancário, e o fim daquela instituição, com a separação do banco fundado pela família Espírito Santo entre um bad bank (banco mau), em que ficam os ativos tóxicos, e o Novo Banco (banco bom), que reúne os ativos não tóxicos e, do lado do passivo, os depósitos dos clientes. Estes acontecimentos ditaram também uma desvalorização significativa nas diferentes classes de ativos em Portugal, com o spread da dívida pública portuguesa a disparar quando se verificaram estes acontecimentos. Todavia, até ao final do ano, os juros da dívida pública continuaram a ser bastante beneficiados com as medidas já adotadas pelo BCE e com as expectativas de novas medidas.

A inflação, medida pela variação média anual do índice de preços no consumidor (IPC), foi de -0,3% em 2014, diminuindo face ao crescimento de 0,3% de 2013 e depois de no ano anterior já ter registado uma forte desaceleração (+2,8% em 2012). Excetuando o ano de 2009 (-0,8%), trata-se da primeira situação de inflação negativa desde a registada em 1954 (-1,9%), em grande medida devido à queda dos produtos energéticos (-1,4% vs -0,7% em 2013), especialmente devido à diminuiçãodos preços dos combustíveis. Em 2014, os preços dos serviços aumentaram 0,8% (+0,7% em 2013), enquanto os preços dos bens diminuíram 1,1% (0,0% em 2013).

O sentimento de mercado foi positivo ao longo de 2014, num contexto de lançamento de novos estímulos por parte do BCE, do Banco do Japão (BoJ) e, mais no final do ano, do Banco Popular da China (PBoC). Assistiram-se a movimentos positivos nos índices acionistas dos EUA, Índia, China e Japão e tendencialmente negativos na Europa, à exceção de alguns países, nomeadamente, da Alemanha e de Espanha, que acabaram por suportar uma ligeira subida do Eurostoxx 50. Ao longo do ano, o sentimento de mercado foi penalizado pelo risco geopolítico, nomeadamente pela crise entre a Ucrânia e a Rússia e pela contínua tensão no Médio Oriente.

Ao nível das expectativas das taxas de juro, a Fed terminou o seu programa de compra de ativos, depois de 3 rondas de quantitative easing (QE), que durava desde setembro de 2012 no caso de ativos colateralizados por créditos à habitação (MBS) e desde dezembro de 2012 no caso da dívida pública. Ainda assim, a Fed manteve uma postura ainda cautelosa, afirmando na última reunião de 2014 que será paciente quanto ao momento em que subirá os juros. Como referido, o BCE adotou ao longo do ano várias medidas expansionistas. Na China, o menor ímpeto económico, bem como a contínua desaceleração do ritmo de crescimento dos preços, levou o PBoC a cortar a taxa de juro de referência nos depósitos e nos empréstimos, pela 1ª vez desde 2012, em 40 p.b. e 25 p.b., para, respetivamente, 5,60% e 2,75%. Já o Banco Central da Rússia (CBR) veio ao longo do ano a adotar uma política monetária restritiva, subindo por 6 vezes a key rate, em virtude das pressões inflacionistas e do colapso do rublo, com a última subida a ocorrer em 16 de dezembro, aumentando-a em 650 p.b. para 17,00%, o maior aumento desde a crise de 1998, sendo que no início de 2015 fez um ajuste, cortando a taxa para 15,00%.

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MERCADOS FINANCEIROS

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1312 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

Durante o ano de 2014, registaram-se movimentos mistos nos principais índices acionistas mundiais, com comportamentos positivos nos EUA, Ásia e América Latina (com a exceção a ser a queda do Ibovespa), e tendencialmente negativos na Europa. Na Europa, registaram-se subidas apenas na Eslováquia (SKSM: +12,4%), em Espanha (IBEX: +3,7%), na Alemanha (DAX: +2,7%) e em Itália (FTSE MIB: +0,2%). Ainda assim, o Eurostoxx 50 subiu ligeiramente (+1,2%), tendo, no entanto, fechado o ano aquém dos máximos de 6 anos observados em meados do ano. As quedas mais acentuadas foram registadas pelo russo RTSI (-45,2%), a maior queda a nível mundial, e pelo português PSI-20 (-26,8%), seguindo-se as descidas, ainda que bastante menores, no húngaro BUX (-10,4%), no checo Prague PX (-4,3%), no polaco WSE WIG20 (-3,5%), no britânico FTSE 100 (-2,7%) e no francês CAC 40 (-0,5%), ainda que marginal. Nos EUA, o Nasdaq registou a maior subida (+13,4%), tendo fechado o ano em máximos de 14 anos. Os índices S&P 500 (+11,4%) e Dow Jones (+7,5%) também subiram, ascendendo a níveis máximos históricos. Na Ásia, destaque para a valorização de 52,9% do Shangai Composite (China), tendo atingido máximos desde março de 2010, não obstante estar ainda 38,5% abaixo do seu máximo histórico atingido em 2007. O Sensex 30 (Índia) avançou uns intensos 29,9% em 2014, tendo atingido um máximo histórico em 2014. O Nikkei 225 observou também uma valorização de 7,1%, num contexto de um crescimento económico medíocre, mas beneficiando de uma política monetária fortemente expansionista.

. Dívida Pública de ReferênciaAs yields da dívida pública de referência observaram movimentos descendentes na Alemanha e mistos nos EUA. O movimento de descida das yields na Alemanha em relação ao final de 2013 (-139 p.b. nos 10 anos, para 0,541%, e -31 p.b. nos 2 anos, para um inédito valor negativo de -0,098%) terá estado associado, designadamente, às novas medidas expansionistas do BCE e aos dados menos animadores conhecidos para a região ao longo do ano, bem como as perspetivas ainda um pouco debilitadas para 2015, que terão levado os investidores a privilegiarem esta classe de ativos de menor risco. Nos EUA, as yields subiram no curto prazo (+28 p.b., para 0,665%) em resultado do facto de os mercados anteciparem subidas de taxas por parte da Fed em 2015, mas as taxas de longo prazo desceram (-86 p.b., para 2,171%), sobretudo devido ao efeito de contágio das baixas yields na Alemanha, para mais num contexto de dados significativamente favoráveis para os EUA ao longo dos vários trimestres, bem como o respetivo término do programa de compra de ativos por parte da Fed. As yields dos bunds a 10 anos fizeram durante o período mínimos históricos, ao passo que as dos treasuries a 10 anos continuaram distantes face aos mínimos históricos de julho de 2012 (1,38%).

O sentimento de descidas foi também observado no Mercado Monetário Interbancário (MMI), onde as taxas Euribor registaram mínimos históricos em todos os prazos, largamente potenciadas pelos cortes de taxas do BCE, tendo a refi rate descido 20 p.b. em 2014. As taxas Euribor nos prazos de 3, 6 e 12 meses desceram em 2014 21 p.b., 22 p.b. e 23 p.b., para respetivamente, 0,078%, 0,171% e 0,325%.

. Dívida Pública da periferiaOs spreads da dívida pública dos chamados países periféricos da Zona Euro face aos bunds diminuíram em todos os casos (com a exceção a ser a Grécia, ainda que para os prazos mais curtos, nomeadamente os 2 anos, o spread tenha diminuído significativamente, em 236 p.b.), beneficiando sobretudo da postura expansionista do BCE, de uma tendência de melhoria da conjuntura económica e da execução orçamental desses países e, no geral, da continuação do aumento da confiança dos investidores na resolução da crise do euro. É de realçar a evolução dos spreads de Portugal e Espanha, que diminuíram em 2014, respetivamente, 206 p.b. e 115 p.b.. no prazo de 10 anos e 260 p.b. e 79 p.b. nos 2 anos. As yields a 10 anos de Espanha (+1,611 %), Itália (+1,890%), Irlanda (+1,250%) e Portugal (+2,687%) fizeram mínimos históricos ao longo do ano de 2014, com as yields a encetarem um caminho de redução a partir do 1º trimestre.

MERCADO MONETÁRIO E DE DÍVIDA PÚBLICA

MERCADOS ACIONISTAS

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Ao nível da crise do euro, a pressão dos mercados continuou a diminuir, depois de, em 2013, ter sido afastado o cenário de saída de países da Zona Euro (que a partir do final de 2014 foi reaberto no que à Grécia diz respeito). Entre os países periféricos, ao nível do ajustamento orçamental, as execuções continuaram difíceis, perante a dureza das metas impostas, mas relativamente próximas dos objetivos traçados. Portugal e Irlanda saíram de forma bem-sucedida dos seus programas de assistência financeira, não obstante continuarem ainda sobre um programa de monitorização até amortizar grande parte da dívida. É de salientar também as já referidas diferentes medidas de natureza expansionista encetadas pelo BCE com o intuito de estimular o crescimento económico e evitar eventuais riscos de deflação.

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1514 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

No primeiro trimestre do ano, realizou-se a Campanha de Subscrições Periódicas, utilizando-se na sua promoção a Folha Informativa “Investimentos com Futuro” e comunicação em canais à distância.

No cômputo geral, as condições dos mercados financeiros revelaram-se propícias ao desenvolvimento da atividade da Futuro, permitindo alcançar rendibilidades que, em termos médios, se situaram acima de 8%.

No final de junho, a Futuro lançou o Fundo Futuro Plus, adicionando à sua carteira de Fundos Abertos um veículo com capital garantido de 5 em 5 anos, dando resposta à procura deste tipo de produtos por parte de algumas empresas mais avessas ao risco.

Prosseguindo a atuação de prospeção no mercado de Empresas, foram angariadas ao longo do ano 6 novas adesões coletivas, entre as quais a da Empresa ROFF.

As boas rendibilidades obtidas ao longo do ano e o crescimento de contribuições permitiram assegurar uma quota de mercado da Futuro de 7,5% e um crescimento dos ativos sob gestão de 10,6%, terminando-se o ano com um volume total de ativos sob gestão de € 1.289,9M.

Destacam-se em seguida as principais iniciativas comerciais desenvolvidas em 2014:

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE

. Segmento de clientes particulares

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Finalmente, entre as commodities registaram-se desvalorizações praticamente em todas as categorias, com os índices compósitos Reuters/Jefferies CRB e S&P GSCI a descerem, respetivamente 17,9% e 33,9%, observando ambos os índices em 2014 mínimos desde abril de 2009. Destaque para as energéticas que protagonizaram a pior performance em 2014, desvalorizando uns intensos 45,3%, registando em dezembro de 2014 um mínimo desde abril de 2009, refletindo essencialmente uma forte desvalorização de 48,3% do preço do petróleo em Londres (Brent) e de 45,9% em Nova Iorque

(WTI crude), fazendo em ambos os casos mínimos desde abr-09. O spread entre o WTI e o Brent desceu de 12,4 para 4,1 dólares em 2014, ficando abaixo da tendência histórica (-5/+5 USD), fazendo mínimos desde 2010 e mantendo-se distante do máximo de 28 USD em outubro de 2011.

MERCADORIAS

No mercado cambial, a taxa de câmbio efetiva nominal do euro diminuiu 5,0%, depois de ter feito em meados de março de 2014 níveis máximos desde junho de 2011. A depreciação da moeda terá essencialmente refletido o lançamento dos novos estímulos monetários por parte do BCE, a consequente descida das taxas no MMI e pelo facto de os investidores terem estado a considerar a adoção de um programa de QE (algo que se veio a confirmar já na reunião de 22 de janeiro de 2015). A moeda única depreciou 12,2% face ao dólar, 6,7% em relação à libra e 0,1% face ao iene.

A cotação euro/dólar cruzou a barreira psicológica dos 1,3 EUR/USD e encerrou em 1,21, ligeiramente acima da barreira de 1,20 e em mínimos desde fevereiro de 2006. Por seu lado, o Dollar Index subiu (+12,8%), terminando 2014 em máximos desde dezembro de 2005. 2014 acabou por ser o ano do dólar, com a moeda americana a ganhar em todas as frentes, apreciando face às principais moedas mundiais (+6,3% face à libra; +13,9% em relação ao iene), perante a retirada de estímulos e a expectativa de subida das taxas de juro por parte da Fed.

Os spreads de crédito da dívida privada observaram movimentos mistos, mas tendencialmente descendentes, sobretudo nos índices de dívida privada na Zona Euro no mercado spot. Também nos índices de CDS (Credit Default Swaps) o comportamento anual acabou por ser misto, refletindo uma certa diminuição da pressão dos mercados sobre os países periféricos. O índice Itraxx (5 Anos), o índice de referência para a Zona Euro de CDS na classe de investment grade – cuja liquidez é muito superior à do mercado spot e, por isso, constitui o benchmark do mercado de crédito –, terminou 2014 em 63 p.b, 13 p.b. abaixo do que tinha fechado em 2013, tendo registado em dezembro de 2014 um mínimo desde outubro de 2007. Por seu lado, o Itraxx Cross-Over (relativo aos ativos de speculative grade, especialmente sensível ao sentimento de mercado e ao ciclo económico) subiu 29 p.b. para 346 p.b, mas tendo em junho de 2014 registado mínimos desde junho de 2007.

MERCADO CAMBIAL

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1716 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

Em abril, a Futuro lançou a Campanha “A sua Reforma com Dias de Sol”, oferecendo tarifas preferenciais dos hotéis Vila Galé aos clientes com subscrições durante aquele período. A Campanha fez-se companhar de publicidade em meios digitais.

No Verão, especificou-se na publicação “Investimentos com Futuro” alusiva ao 2º trimestre a informação sobre o que distingue os Fundos PPR dos Fundos Abertos não PPR de adesão individual, como soluções diferentes para o mesmo fim - Reforma. Foi oferecido um voucher pelo valor correspondente a 1% ou 2% das subscrições efetuadas durante a Campanha, para reutilização nas subscrições seguintes, até ao final do ano.

A Campanha de final de ano assinalou o 25º aniversário do Fundo PPR 5 ESTRELAS, atribuindo-se aos clientes um cartão oferta FNAC, com um valor entre €25 e €50.

No segmento de Empresas, procurou-se assegurar uma renovação de imagem, tendo-se contratado uma empresa externa para o efeito. Dessa prestação de serviços resultou uma nova brochura e uma linha gráfica específica.

A comunicação Institucional fez- se representar em vários meios, nomeadamente em associação com o evento da 2ª Corrida Montepio, realizada em outubro, tendo a Futuro oferecido uma subscrição de €500, €250 e €150, respetivamente para o 1º, 2º e 3º prémios masculinos e femininos.

Conforme referido atrás, a ROFF tornou-se cliente da Futuro, dando oportunidade de divulgar a criação deste novo plano de pensões através de alguns anúncios de imprensa.

Pela mesma altura, nascia o Fundo Futuro Plus.

. Segmento Institucional e Empresas

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1918 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

No âmbito da sua política de responsabilidade social, a Futuro distribuiu em 2014 donativos a instituições que atuam na esfera social e educativa, num total de € 14.000.

Foram contempladas as seguintes instituições: Aprender em Parceria A PAR, Associação Casapiana de Solidariedade, Fundação Edite Costa Matos–Mão Amiga e Associação Hípica Terapêutica de Cascais.

. Recursos HumanosA Futuro encerrou o ano de 2014 com um quadro de pessoal de 31 profissionais, sem que se tenham registado quaisquer alterações face ao ano anterior. A percentagem de colaboradores com licenciatura, pós-graduação ou mestrado situa-se em cerca de 70%. Seguindo a prática habitual, a Futuro admitiu para estágio, durante o ano, dois recém-licenciados na área de gestão. O segundo admitido substituiu o primeiro, após a finalização do período de estágio de 9 meses. Esta iniciativa tem como objetivo auxiliar os jovens a ingressar no mercado laboral.

A formação profissional dos Colaboradores foi planificada de forma a garantir uma adequadapreparação e requalificação permanente. Foram ministradas 23 ações de formação que envolveram 28 participantes e um total de 366 horas de formação.

Em 2014, o Plano de Formação foi cumprido a 92% e as ações de formação realizadas abrangeram as seguintes áreas (distribuição considerando o número de horas de formação): Marketing/Vendas: 1,9%, Segurança Social: 7,7%, Gestão/Fiscalidade: 11,5%, Financeira/Contabilidade: 70%, Administrativa: 3,6% e Investimentos: 5,3%.

MEIOS HUMANOS E MATERIAIS

RESPONSABILIDADE SOCIAL . Peso da formação por área (nº horas)

Segurança Social 7,7% Administrativa 3,6%

Investimentos 5,3%

Marketing/Vendas 1,9%

Gestão/Fiscalidade 11,5%

Financeira/Contabilidade 70,0%

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No âmbito do Sistema Integrado de Gestão, é analisada e avaliada a eficácia das ações de formação, bem como a utilidade e qualidade das empresas formadoras e o seu contributo para o cumprimento de objetivos e melhoria de competências.

. InfraestruturasNo final de 2014, procedeu-se à substituição integral dos computadores individuais. Foram também adquiridos dois computadores portáteis, destinados a auxiliar o trabalho desenvolvido pelas duas Técnicas Comerciais que realizam o trabalho de prospeção junto do segmento de empresas.

Prosseguiu o trabalho de adaptação, às necessidades da Futuro, da nova aplicação de gestão de Participantes, cuja licença foi adquirida no final de 2012. A versão ajustada do software foi instalada no final do ano, tendo-se dado início ao registo - em paralelo com o programa anterior – das transações dos dois fundos de pensões abertos com maior movimento, a fim de aferir o correto funcionamento da aplicação.

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2120 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

A Futuro, líder na obtenção da Certificação da Qualidade, tornou-se uma empresa certificada em Outubro de 2001 e evoluiu para um Sistema Integrado de Gestão (SIG) em 2013, em resultado da fusão do Sistema de Gestão da Qualidade com o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno (SGRCI).

O SIG cobre todas as áreas de atuação: conceção, gestão, comercialização e prestação de serviços na área de Fundos de Pensões Abertos e Fechados e obedece aos requisitos da Norma Internacional NP EN ISO 9001:2008. O Certificado foi atribuído pela APCER - Associação Portuguesa de Certificação, pelo que é igualmente reconhecido em qualquer país que faça parte da rede IQNET.

A Certificação tem evidenciado, ao longo dos seus 14 anos de existência, um serviço de Qualidade que concorre para a Satisfação dos Clientes dos seus Fundos de Pensões e que tem sido atestado em auditorias realizadas pela Entidade Certificadora, com a identificação de zero Não Conformidades desde o ano de 2012.

No que se refere à atividade de apuramento de rendibilidades dos diversos fundos geridos, manteve-se igualmente ativa a Certificação GIPS obtida em 2013, após a avaliação anual efetuada pela empresa Mercer.

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SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO

Em conformidade com a Norma Regulamentar Nº 8/2009-R, de 4 de Junho – Gestão de Risco e Controlo Interno, a Futuro prosseguiu o trabalho de validação do sistema de forma abrangente, incidindo sobre todas as atividades da empresa.

A função de Auditoria Interna, assegurada pela Direção de Auditoria e Inspeção do Montepio, no cumprimento da sua função-chave no sistema de controlo interno, assegurou a eficácia do sistema e seus controlos, visando a melhoria contínua da atividade e a mitigação dos seus riscos.

A função de Compliance, desenvolvida pelo Gabinete de Compliance do Montepio, tem como objetivo assegurar o cumprimento das obrigações legais, regulamentos, decisões administrativas e deveres a que a instituição se encontra sujeita. Neste âmbito, acompanhou ao longo do ano os diversos trabalhos desenvolvidos pela Futuro, emitindo as suas recomendações sempre que oportuno, no sentido de evitar a ocorrência de observações por parte das entidades de supervisão, designadamente a CMVM.

. Riscos associados à atividade da Entidade GestoraO ano de 2014 não revelou um agravamento dos riscos materiais da atividade da Empresa, por comparação com outros exercícios.

A evolução dos mercados financeiros - fator essencial para o apuramento dos resultados nos fundos geridos - mostrou-se favorável no cômputo geral do ano e não se registaram alterações de legislação com impacto significativo na atividade corrente da Sociedade.

Os requisitos de solvência mantiveram-se devidamente enquadrados nos requisitos legais, face ao volume de ativos em gestão e ao tipo de garantias prestadas nos Fundos.

A Futuro aplicou os seus excedentes de Tesouraria em Depósitos a Prazo, mantendo em nível reduzido o risco de liquidez e o risco de mercado.

SISTEMA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLO INTERNO

Esta nova aplicação permite dotar a empresa de maior grau de segurança no que se refere a estrutura e suporte técnico na área de gestão de participantes. O novo Software vem igualmente contribuir para uma melhoria da eficácia da área de tecnologias de informação, uma vez que se prevê que, após a sua plena entrada em funcionamento, liberte recursos para atuação noutras vertentes essenciais para o bom funcionamento da Empresa.

Manteve-se em utilização o Software ALM da Mercer - Mercer PST - a fim de proporcionar à Futuro a possibilidade de efetuar uma análise mais precisa sobre a adequação da alocação de ativos às responsabilidades de cada plano de pensões.

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2322 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

. Risco dos Fundos GeridosOs procedimentos adotados relativos à gestão de risco permitem delimitar com rigor o nível de risco aceitável para cada Fundo, tendo em consideração a respetiva política de investimentos estabelecida.

Ao longo do ano, o Comité de Investimentos da Futuro teve a oportunidade de se ir pronunciando sobre as medidas sucessivamente implementadas em termos da estratégia delineada.

Além da intervenção deste Órgão, as carteiras de ativos são permanentemente monitorizadas, assegurando o cumprimento dos requisitos legais e contratuais.

O resultado líquido do ano anterior (€ 2.800.161,62) foi influenciado pelas mais–valias realizadas com a permuta entre a participação da Futuro na Lusitânia Vida e a participação no capital da Montepio Seguros SGPS.

O resultado bruto do exercício foi de € 523.292,19 e o resultado líquido foi de € 361.107,75, a que corresponde uma rendibilidade do capital próprio de 4,6% e uma rendibilidade do capital social de 14%.

O Conselho de Administração propõe a distribuição de € 359.352,00, através de um dividendo de € 0,7/ação, afetando o valor remanescente a resultados transitados.

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RESULTADO DO EXERCÍCIO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Lisboa, 28 de janeiro de 2015

O Conselho de AdministraçãoPresidente | Dr. José de Almeida SerraAdministrador Executivo | Dr. José Luís Esparteiro da Silva LeitãoAdministrador | Dr. José Carlos Sequeira MateusAdministrador | Dr. José António Fonseca Gonçalves Administrador | Dr. Fernando Jorge Lopes Centeno AmaroAdministrador | Dr. Luís Miguel Marques Ferreira CardosoAdministrador | Dr. Mário José Brandão Ferreira

O Conselho de Administração agradece o empenho dos trabalhadores da Futuro, fator chave para alcançar os resultados obtidos.

Manifesta também o Conselho de Administração o seu apreço pelas diversas entidades que, na esfera privada e pública, igualmente contribuíram, pela sua forma de atuação, para que a Futuro levasse a bom termo mais um ano de atividade bem sucedido: • A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), ambos como entidades supervisoras;

• O Montepio, na qualidade de acionista e de entidade comercializadora dos Fundos geridos pela Sociedade;

• A Montepio Gestão de Ativos, enquanto responsável pela gestão direta dos ativos;

• A APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios e o Senhor Provedor dos Participantes e Beneficiários dos Fundos de Pensões, por constituírem organismos que atuam em defesa do mercado de Fundos de Pensões e que, em simultâneo, promovem boas práticas, contribuindo para o seu desenvolvimento e sofisticação.

NOTA FINAL

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2524 Relatório & Contas 2014

01 DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

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27Relatório & Contas 2014

Lisboa, 28 de janeiro de 2015

Uni

dade

Mon

etár

ia:

Euro

. Balanço Individual em 31 de dezembro de 2014

ACTIVO. Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Propriedades de investimento Ativos intangíveis Participações financeiras - outros métodos Outros ativos financeiros

. Ativo corrente Clientes Outras contas a receber Diferimentos Ativos financeiros detidos para negociação Caixa e depósitos bancários

. Total do ativoCAPITAL PRÓPRIO PASSIVO

. Capital Próprio Capital realizado Reservas Legais Outras reservas Resultados transitados . Resultado líquido de período. Total do capital próprio. Passivo. Passivo não corrente Provisões Provisões - Outros Passivos por impostos diferidos

. Passivo Corrente Fornecedores Estado e outros entes públicos Outras contas a pagar Diferimentos

. Total do passivo

. Total do capital próprio e do passivo

531677

810111213

14 e 15

17174

18919

92.515348.080184.572

4.500.0012.208.8157.333.983

1.560.20660.132

-349.117

3.064.2295.033.684

12.367.667

2.566.800513.360

4.340.804112.662361.108

7.894.734

2.390.04116.00021.363

2.427.404

767.446143.865

1.129.7184.500

2.045.5294.472.933

12.367.667

63.058356.206186.511

4.500.0013.207.3788.313.154

1.447.56982.714

260349.467

1.656.2763.536.286

11.849.440

2.566.800513.360

1.894.861112.662

2.800.1627.887.845

2.033.42436.500

113.6242.183.548

623.820150.187999.540

4.5001.778.047

3.961.59511.849.440

RUBRICAS NOTASDATAS

2014 2013

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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2928 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

Lisboa, 28 de janeiro de 2015

RUBRICAS PERÍODOS2014 2013

. Demonstração individual de fluxos de caixaPeríodo Findo em 31 de dezembro de 2014

. Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal

Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1). Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Outros ativos Subsídio ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2). Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento Pagamentos respeitantes a: Amortização de contratos de locação financeira Juros e gastos similares Dividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3). Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3). Caixa e seus equivalentes no ínicio do período. Caixa e seus equivalentes no fim do período

7.647.168-4.992.616

-706.2071.948.345

-234.957-1.090.824

622.564

-10.618-95.447

--

--

1.139.49055.814

-50.368

-1.139.607

-----

-

-354.218--

-354.2181.407.9531.656.2763.064.229

9.372.684-7.088.000

-704.4141.580.270

36.065-1.197.003

419.332

-6.959-110.003

-2.225.389-

--

139.49055.814

-219.808133.467

-1.793.770

-----

-

-354.218--

-354.218-1.728.6563.384.9321.656.276

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Lisboa, 28 de janeiro de 2015

Unidade Monetária: Euro

RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS PERÍODOS2014 2013

. Demonstração Individual dos resultados por naturezasPeríodo Findo em 31 de dezembro de 2014

Serviços prestados Fornecimentos e serviços externos Gastos com pessoal Provisões (aumentos/reduções) Aumentos / Reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas

. Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização

. Resultado Operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados

. Resultado antes de impostos Imposto sobre rendimentos do período

. Resultado líquido do período Resultado das atividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado líquido do período

21222317122425

5, 6 e 31

28

4

7.641.807-2.709.932-1.909.899

-336.117-350

94.122-2.374.582

405.049

-55.891

349.158

174.134-

523.292-162.184

361.108

-

7.453.867-2.843.623-1.846.089

-462.41433.386

3.304.926-2.300.460

3.339.593

-53.093

3.286.500

318.652-

3.605.152-804.990

2.800.162

-

Resultado por ação básico 0,70 5.45

Uni

dade

Mon

etár

ia:

Euro

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31Relatório & Contas 2014

. Demonstração individual das alterações no capital próprio no ano de 2013

DESCRIÇÃO

DESCRIÇÃO

NOTAS

NOTAS

CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍDO AOS DETENTORES DE CAPITAL DA EMPRESA-MÃE

CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍDO AOS DETENTORES DE CAPITAL DA EMPRESA-MÃE

Capitalrealizado

Capitalrealizado

Acções (quotas) próprias

Acções (quotas) próprias

Outros instrumentos

de capital próprio

Outros instrumentos

de capital próprio

Prémios de

emissão

Prémios de

emissão

Reservas legais

Reservas legais

Outras reservas

Outras reservas

Resultados transitados

Resultados transitados

Excedentes de

revalorização

Excedentes de

revalorização

Outras variações do

capital próprio

Outras variações do

capital próprio

Resultado líquido do período

Resultado líquido do período

Total

Total

Total do capital próprio

Total do capital próprio

Ajustamentos em ativos financeiros

Ajustamentos em ativos financeiros

. POSIÇÃO NO ÍNICIO DO ANO DE 2013 1

. Alterações no período

. Outras alterações reconhecidas no capital próprio 2. RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO 3. RESULTADO INTEGRAL 4=2+3. OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL DO PERÍODO. Transferências de resultado liquido. Distribuições 5. POSIÇÃO NO FIM DO ANO 2013 6 = 1+2+3+5

16

2.566.800

--

---

2.566.800

-

--

----

-

--

----

-

--

----

513.360

--

---

513.360

1.894.861

--

---

1.894.861

107.962

--

358.919-354.218

4.701112.662

-

--

----

-

--

-----

-

--

----

358.919

--

2.800.1622.800.162

-358.919-

-358.9192.800.162

5.441.901

--

2.800.1622.800.162

--354.218-354.218

7.887.845

-

----

----

5.441.901

--

2.800.1622.800.162

--354.218-354.218

7.887.845

Interesses minoritários

Interesses minoritários

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

. Demonstração individual das alterações no capital próprio no ano de 2014

. POSIÇÃO NO ÍNICIO DO ANO DE 2014 1

. Alterações no período

. Outras alterações reconhecidas no capital próprio 2. RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO 3. RESULTADO INTEGRAL 4=2+3. OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO. Transferências de resultado liquido. Distribuições 5. POSIÇÃO NO FIM DO ANO 2014 6 = 1+2+3+5 16

2.566.800

--

---

2.566.800

-

--

----

-

--

----

-

--

----

513.360

--

---

513.360

1.894.861

--

2.445.943-

2.445.9434.340.804

112.662

--

354.218-354.218

-112.662

-

--

----

-

--

----

-

--

----

2.800.162

--

361.108361.108

-2.800.162-

-2.800.162361.108

7.887.845

--

361.108361.108

--354.218-354.218

7.894.734

-

--

----

7.887.845

--

361.108361.108

--354.218-354.218

7.894.734

Lisboa, 28 de janeiros de 2015

Uni

dade

Mon

etár

ia:

Euro

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3332 Relatório & Contas 2014

02 ANEXO ÀS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASINDIVIDUAIS

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3534 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

. NOTA 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras individuais foram preparadas com base no Sistema de Normalização Contabilístico (SNC) e respetivas Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF), conforme disposto no Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e incluem o Balanço, a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração de Fluxos de Caixa e ainda as respetivas notas explicativas.

A moeda de apresentação utilizada nas demonstrações financeiras é o Euro, sendo os valores evidenciados arredondados à unidade, sendo os dois exercícios comparáveis nos critérios adotados e na sua forma de apresentação.

As notas omitidas neste anexo não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a compreensão das demonstrações financeiras não sendo derrogadas no presente exercício quaisquer disposições do SNC.

As políticas contabilísticas encontram-se consistentes com as utilizadas em exercícios anteriores, pelo que os valores do exercício de 2014 são comparáveis em todos os aspetos significativos com os valores registados na coluna correspondente ao ano de 2013.

. NOTA 3 - BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, mantidos de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.

As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de dezembro de 2014 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28 de janeiro de 2015. O Conselho de Administração entende que estas virão a ser aprovadas sem alterações significativas pela Assembleia Geral de Acionistas.

Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela aplicação do justo valor para os instrumentos ao justo valor através de resultados.

. Nota introdutóriaA Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. (“Sociedade”) é uma sociedade anónima, com sede na Avenida de Berna nº 10 - Lisboa, constituída por escritura de 14 de janeiro de 1988 e que tem por objeto social a constituição, administração, gestão e representação de Fundos de Pensões.

De acordo com o regime jurídico aplicável às sociedades gestoras de Fundos de Pensões, a Futuro encontra-se sujeita à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal.

Em 31 de dezembro de 2014, a Sociedade é responsável pela gestão dos seguintes Fundos:

. Fundos Fechados:

. Fundo de Pensões Fundação Oriente

. Fundo de Pensões Montepio Geral

. Fundo de Pensões NAV - E.P. Complementos

. Fundo de Pensões NAV - E.P.E. SINCTA

. Fundo de Pensões NAV - E.P. SINCTA – Plano CD

. Fundo de Pensões GESTNAVE

. Fundo de Pensões BIG

. Fundo de Pensões Santa Casa Misericórdia de Lisboa. Fundo de Pensões Pinto Basto Comercial e Empresas coligadas. Fundo de Pensões WESHARE. Fundo de Pensões Vista Alegre. Fundo de Pensões METLIFE

Durante o exercício de 2014 a Sociedade iniciou a gestão do Fundo de Pensões Futuro Plus.

. Fundos Abertos:

. Fundo de Pensões PPR 5 Estrelas

. Fundo de Pensões PPR Platinium

. Fundo de Pensões PPR Garantia de Futuro

. Fundo de Pensões Viva

. Fundo de Pensões Futuro Clássico

. Fundo de Pensões PPA Acção Futuro

. Fundo de Pensões PPR Geração Activa

. Fundo de Pensões Futuro XXI

. Fundo de Pensões Futuro Activo

. Fundo de Pensões Futuro Life

. Fundo de Pensões PPR BIG Alpha

. Fundo de Pensões PPR BIG Taxa Plus

. Fundo de Pensões Futuro Plus

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014(Montantes expressos em Euros)

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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3736 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

c) ATIVOS FIXOS TANGÍVEISOs Ativos fixos tangíveis encontram-se reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido de depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas apóso momento em que o bem se encontra na condição de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil dos ativos subjacentes, nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis, foram registadas como gastos do exercício no momento em que ocorrem.

A Sociedade procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

d) LOCAÇÕESA classificação das locações foi efetuada segundo os critérios definidos na NCRF 9 – Locações, em função da substância dos contratos efetuados.

Assim, os contratos de locação são classificados como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse ou como locações operacionais caso contrário.

As locações existentes foram classificadas como operacionais e as suas rendas reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados do período a que respeitam.

e) PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS As participações financeiras encontram-se reconhecidas ao custo de aquisição. Os rendimentos resultantes destas participações (dividendos), são reconhecidos na demonstração de resultados no momento em que são recebidos.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF requer que o Conselho de Administração formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e o valor dos ativos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e noutros fatores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos ativos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As questões que requerem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou para as quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados nesta nota nas Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras.

. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) ESPECIALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS Para além do reconhecimento das comissões, mencionado na Nota 3. i) abaixo, a Sociedade reconhece os demais rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos ou pagos e as correspondentes receitas e despesas são reconhecidas nas rubricas Outras Contas a receber e a Pagar e na rubrica Diferimentos de rendimentos e gastos.

b) ATIVOS FIXOS INTANGÍVEISOs Ativos fixos intangíveis são reconhecidos ao custo de aquisição, deduzidos de amortizações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após a data de início de utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil esperada sendo as amortizações registadas por duodécimos.

A Sociedade procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

Anos

Edifícios e outras construções 50Equipamento básico 10Equipamento de transporte 4Equipamento administrativo 1 - 8

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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3938 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

A Sociedade segue como política contabilística para reconhecimento das suas responsabilidades por estes complementos os critérios consagrados na Norma Contabilística de Relato Financeiron.º 28 - Benefícios dos empregados.

i) RÉDITO/PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (COMISSÕES)Os serviços prestados pela Sociedade aos Fundos de Pensões que administra são remunerados sob a forma de comissões, reconhecidas na rubrica Prestações de serviços da demonstração de resultados.

As principais comissões cobradas pela Sociedade são as que a seguir se descrevem:

i) Comissão de administração A Comissão de administração corresponde à remuneração da Sociedade pela administração corrente dos Fundos Fechados, nomeadamente pelo processamento contabilístico, verificação e pagamento das pensões e outras funções relacionadas com serviços de gestão corrente.

Esta comissão é calculada por aplicação de uma taxa definida nos respetivos contratos de gestão que incide sobre o valor das contribuições efetuadas para os Fundos, sendo cobrada e reconhecida aquando da realização das referidas contribuições.

ii) Comissão de gestão A Comissão de gestão corresponde à remuneração da Sociedade pela gestão financeira e atuarial dos Fundos Fechados e Abertos.

Esta comissão é calculada periodicamente, por norma trimestralmente, por aplicação de uma taxa definida nos respetivos regulamentos e contratos de gestão que incide sobre o património líquido dos Fundos.

iii) Comissão de excesso de rendibilidade A Comissão de excesso de rendibilidade corresponde à remuneração da performance financeira que a Sociedade obtém na gestão de Fundos Fechados, sendo calculada por aplicação de um coeficiente, definido nos respetivos contratos de gestão, ao excesso de rendibilidade apurado face à rendibilidade de referência (igualmente definida nos contratos de gestão). Esta comissão é apurada periodicamente, por norma trimestralmente, e incide sobre o valor patrimonial do Fundo Fechado.

iv) Comissões cobradas aos subscritores - Fundos Abertos • Comissão de reembolso Em 31 de dezembro de 2009 e até 18 de abril de 2010 a comissão de reembolso definida para os Fundos Abertos era na generalidade 2%. A partir dessa data a comissão de reembolso passou

É feita uma avaliação das participações financeiras quando existem indícios de que o Ativo possa estar em imparidade, sendo reconhecidas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se demonstre existir.

f) ATIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃOEsta rubrica inclui os instrumentos financeiros mensurados ao justo valor, cujas alterações são reconhecidas na demonstração dos resultados.

g) OUTROS ATIVOS FINANCEIROS Os Outros Ativos financeiros correspondem a obrigações mensuradas pelo método do custo amortizado deduzido de qualquer perda por imparidade.

O método do custo amortizado é a quantia pela qual o Ativo financeiro ou Passivo financeiro é mensurado no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital, mais ou menos a amortização cumulativa, usando o método do juro efetivo, de qualquer diferença entre essa quantia inicial e a quantia na maturidade.

h) PENSÕES A Sociedade assumiu o compromisso de conceder a todos os seus empregados do quadro permanente com mais de cinco anos de serviço um complemento de pensão de reforma, correspondente a 1% do vencimento por cada ano de serviço (com um limite de 25%), a realizar sob a forma de prestação mensal vitalícia. Para cobertura desta responsabilidade, a Sociedade adquiriu unidades de participação do Fundo de Pensões VIVA. Este Fundo de Pensões é um Fundo Aberto e é gerido pela própria Sociedade no âmbito da sua atividade.

A Sociedade realiza anualmente cálculos atuariais, com o objetivo de estimar as suas responsabilidades, reforçando as dotações ao Fundo de forma a garantir a cobertura mínima das responsabilidades por serviços passados apuradas.

As responsabilidades da Sociedade com o complemento de pensões de reforma são calculadas com base no Método da Unidade de Crédito Projetada, através da estimativa do valor dos benefícios futuros que cada empregado deve receber em troca pelo seu serviço no período corrente e em períodos passados. O benefício é descontado de forma a determinar o seu valor atual e o justo valor de quaisquer ativos do plano deve ser deduzido. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating de boa qualidade, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do plano.

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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4140 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

de acordo com a Norma contabilística de relato financeiro nº 25. O imposto diferido apurado é reconhecido por contrapartida da rubrica Imposto sobre o rendimento, em resultados, a crédito, sendo um Ativo, e a débito, no caso de um Passivo.

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e passivos relevados contabilisticamente e os respetivos montantes para efeitos de tributação.Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados, e periodicamente avaliados, utilizando as taxas de tributação aprovadas à data de balanço, não se procedendo ao respetivo desconto.

q) PROPRIEDADES DE INVESTIMENTOAs Propriedades de Investimento são reconhecidas ao custo, ou seja, preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível, deduzidas de amortizações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas.

r) CONTAS A RECEBERAs contas a receber são inicialmente reconhecidas ao seu justo valor, sendo subsequentemente valorizadas ao custo ou custo amortizado, utilizando o método da taxa de juro efetiva, sendo apresentadas em balanço deduzidas das perdas por imparidade que lhe estejam associadas.

As perdas por imparidade são registadas com base na avaliação regular da existência de evidência objetiva de imparidade associada aos créditos de cobrança duvidosa na data do balanço. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior.

s) CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOSA caixa e seus equivalentes englobam o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem e investimentos financeiros a curto prazo, altamente líquidos que sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor.

t) DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAPara efeitos da demonstração de fluxos de caixa, a rubrica de Meios Financeiros Líquidos corresponde ao somatório dos saldos de caixa e disponibilidades em bancos.

A Sociedade classifica os juros e dividendos pagos como atividades de financiamento e os juros e os dividendos recebidos como atividades de investimento.

A 31 de Dezembro de 2014 todos os saldos de caixa e seus equivalentes encontram-se disponíveis para uso.

a ser 0%, com as exceções do Fundo de Pensões Garantia de Futuro em que a comissão de reembolso é 0,5% e dos reembolsos antecipados dos Fundos Abertos em que a comissão ascende a 2%.

j) COMISSÕES DE COMERCIALIZAÇÃOCorrespondem às comissões devidas à Caixa Económica Montepio Geral pela comercialização de unidades de participação de Fundos de Pensões Abertos. Estas comissões encontram-se reconhecidas na rubrica Outros Gastos e Perdas (Nota 25).

l) DESCONTOS E ABATIMENTOS EM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Corresponde a uma oferta de unidades de participação de Fundos de Pensões Abertos a clientes que cumpram cumulativamente certas condições previstas no contrato de subscrição e que estão relacionadas nomeadamente com o tempo de permanência no Fundo.

A Sociedade regista o valor das ofertas de unidades de participação na rubrica Prestações de serviços – Descontos e abatimentos.

m) GARANTIA A CLIENTES A Sociedade garante o valor do capital investido às subscrições efetuadas a partir de 9/6/2003, pelos participantes do Fundo de Pensões PPR Garantia de Futuro e garante o capital investido no Fundo FUTURO PLUS de 5 em 5 anos, em que a garantia será concretizada, pela primeira vez, no dia 31/10/2019 e, daí em diante, a 31 de outubro de cada ano a partir de 18/06/2014.

n) PROVISÕESSão reconhecidas provisões apenas quando se verifica uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um acontecimento passado, seja provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

o) FUNDOS DE PENSÕES SOB GESTÃOA atividade da Sociedade, no que se refere à gestão contratada de Fundos de Pensões, encontra-se divulgada na nota 29. Os Ativos dos Fundos são valorizados em conformidade com as regras definidas pelo Instituto de Seguros de Portugal na Norma regulamentar n.º 26/2002-R de 31 de dezembro e Norma regulamentar n.º 9/2007-R de 28 de junho.

p) IMPOSTO SOBRE LUCROSO imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) é calculado de acordo com a legislação e taxas aplicáveis, sendo reconhecidas contabilisticamente as situações de diferimento de impostos,

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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4342 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstraçõesfinanceiras

As NCRF requerem que sejam efetuadas estimativas e julgamentos no âmbito da tomada de decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impactos nos valores reportados no total do ativo, passivo, capital próprio, gastos e rendimentos. Os efeitos reais podem diferir das estimativas e julgamentos efetuados, nomeadamente no que se refere ao efeito dos gastos e rendimentos reais.

As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são discutidos nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados pela Sociedade e a sua divulgação. Uma descrição detalhada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Sociedade é apresentada na nota 3 do Anexo.

Considerando que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adotado pela Sociedade, os resultados reportados poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. O Conselho de Administração considera que as escolhas efetuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira da Sociedade e o resultado das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas são mais apropriadas.

. ProvisõesA quantia reconhecida como uma provisão é a melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.

. Impostos sobre os lucrosExistem diversas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período.Em Portugal, as Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria coletável efetuado pela Sociedade, durante um período de quatro a doze anos, (quatro anos para prejuízos apurados no exercício de 2011, cinco anos para prejuízos apurados em 2012, 2013 e doze anos para prejuízos apurados em 2014), no caso de haver prejuízos fiscais reportáveis. Desta forma, é possível que ocorram correções à matéria coletável resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Sociedade, de que não haverá correções significativas aos impostos sobre os lucros registados nas demonstrações financeiras.

. Pensões e outros benefícios a empregadosA determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros fatores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões.Alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados.

. Principais pressupostos relativos ao futuroNão foram identificadas pelo Conselho de Administração da Sociedade situações que coloquem em causa a continuidade da mesma.

. NOTA 4 - IMPOSTOS

Imposto corrente Imposto diferido ativo Regularização Imposto diferido Passivo

254.446(34.063)(58.199)

162.184

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

A Sociedade encontra-se sujeita ao Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) e correspondente derrama. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro ou seis anos, no caso de haver prejuízos fiscais reportáveis, pelo que as declarações dos anos de 2011 a 2014 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão.

Contudo, o Conselho de Administração da Sociedade entende que as eventuais correções resultantes de revisões por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas. Em 2014, o imposto diferido Ativo de €34.063 refere-se ao reforço de uma

provisão de garantias a clientes no valor de €356.617, deduzido da reversão de outras provisões no montante de € 20.500 e do efeito da redução da taxa de IRC de 23% para 21% sobre o montante da provisão de garantias a clientes constituída em exercícios anteriores.

A regularização do Imposto diferido Passivo no valor de € 58.199, resulta da redução da taxa de IRC referida no parágrafo anterior.

O imposto diferido Ativo e o imposto diferido Passivo foram determinados considerando a taxa de IRC de 21%, acrescido da Derrama (taxa municipal) de 1,5% sobre o lucro tributável.

O imposto sobre o rendimento do exercício de 2014 decompõe-se como segue:

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4544 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

(i) No ano de 2014 aplica-se a taxa de IRC de 21% + Derrama de 1,5% (2013 : 23% + 1,5%)

DESCRIÇÃO TOTAL OPERAÇÃO NA D.R.2014 20142013 2013

. Decomposição dos Ativos e Passivos por impostos diferidos por tipo de diferença à data do Balanço

. Relacionamento entre gastos (Rendimento) de impostos e o resultado contabilístico e outras variações patrimoniais (evidenciando a taxa efetiva média)

. Diferenças temporárias que originaram Ativos por impostos diferidos . Provisões não aceites fisicalmente. Outras

Total I. Diferenças temporárias que originaram Passivos por impostos diferidos. Diferimento de tributação das mais valias. Beneficios de reforma, quando não há fundo externo. Efeito da transposição de demonstrações financeiras

Total II. Valores reflectidos no balanço . Ativos por impostos diferidos (Total I x taxa (i)). Passivos por impostos diferidos (Total II x taxa (s))

Total III

2.406.0410

2.406.041

2.500.986

2.500.986

541.359

562.722

(21.363)

2.069.924676

2.070.600

2.534.372

2.534.372

507.297

620.921

(113.624)

2.406.0410

2.406.041

2.500.986

2.500.986

541.359

562.722

(21.363)

2.069.924676

2.070.600

2.534.372

2.534.372

507.297

620.921

(113.624)

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

(i) No ano de 2014 aplica-se a taxa de IRC de 17% sobre € 15.000 e 23% sobre o valor restante + Derrame de 1,5% (2013 : 25% + 1,5%)

TOTAL2014 2013

1 Resultados e outras variações patrimoniais antes de impostos

2 Taxa (s) de imposto (i)

3 Imposto corrente

4 Lucro tributável

5 Imposto sobre o rendimento

6 Tributações autónomas

7 Imposto total 7 = 5 + 6

8 Taxa média 8 = 7 / 4

9 Taxa efectiva 9 = 7 / 1

523.292

24,4%

254.446

974.257

237.793

16.653

254.446

26,1%

48,6%

3.605.152

26,5%

231.727

835.736

221.470

10.257

231.727

27,7%

6,4%

Page 24: 1 RELATÓRIO & CONTAS...no final de 2014, que representava um mínimo desde setembro de 2009 (-0,3%), tendo entretanto diminuído ainda mais já no primeiro mês de 2015, para -0,6%

4746 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

. A reconciliação da taxa de imposto apresenta-se como segue:

2014DESIGNAÇÃO 2013

. RAI

. Taxa de imposto

. Imposto no exercício

. Realizações utilidade social não dedutíveis

. Mais - valias de acções

. Outros

Total

523.292

24,4%

127.683

35.730

-

(1.229)

162.184

3.605.152

26,5%

955.365

28.732

(207.064)

27.957

804.990

. NOTA 5 - ATIVOS FIXOS TANGÍVEISDurante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido no valor dos Ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações acumuladas, foi o seguinte:

2014

Equipamentobásico

Equipamentode transporte

Equipamentoadministrativo

Outros ativos fixos tangíveis

Total

. Ativo bruto Saldo inicial Aquisições Alienações Abates Transferências Saldo final . Depreciações e perdas por imp. acumuladas: Saldo inicial Amortizações do exercício Transferências Alienações Abates Saldo final Ativo líquido

. Ativo bruto Saldo inicial Aquisições Alienações Abates Transferências Saldo final . Depreciações e perdas por imp. acumuladas: Saldo inicial Amortizações do exercício Transferências Alienações Abates Saldo final Ativo líquido

122.470----

122.470

114.1673.199

---

117.3665.104

122.470----

122.470

110.9563.211

---

114.1678.303

2.000----

2.000

2.000----

2.000-

2.000----

2.000

1.91783

---

2.000-

275.17238.679

---

313.851

264.8956.023

---

270.91842.933

--

267.8437.329

---

275.172

260.9433.952

---

264.89510.277

44.478----

44.478

------

44.478

44.478----

44.478

------

44.478

444.12038.679

---

482.799

381.0629.222

---

390.28492.515

436.7917.329

---

444.120

373.8167.246

---

381.06263.058

2013

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Page 25: 1 RELATÓRIO & CONTAS...no final de 2014, que representava um mínimo desde setembro de 2009 (-0,3%), tendo entretanto diminuído ainda mais já no primeiro mês de 2015, para -0,6%

4948 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

As adições verificadas nos Ativos Fixos Tangíveis em 2014 correspondem principalmente a aquisições de equipamento informático e máquina de fotocópias.

. NOTA 6 - ATIVOS INTANGÍVEISDurante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido no valor dos Ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

As adições verificadas nos Ativos Fixos Intangíveis em 2014 correspondem a aquisições de software informático.

Os Outros Ativos Intangíveis incluem uma aplicação informática no valor de € 69.496, que se encontra instalada no servidor do Montepio Geral, dado que tem como objetivo suportar a atividade desenvolvida nos balcões, relativa à subscrição e resgate de unidades de participação dos Fundos Abertos.

A rubrica Ativos Fixos Intangíveis em curso corresponde a uma aplicação informática que se encontra em desenvolvimento pela empresa I2S Informática, S.A., que tem como objetivo a gestão de participantes nas unidades de participação dos Fundos Abertos e respetivos interfaces com a rede de balcões do Montepio.

Propriedade industrial

Outros ativos intangíveis

Ativos fixos intangíveis em curso

Total

2014

. Ativo bruto Saldo inicial Aquisições Transferências Saldo final . Amortizações e perdas por imparidade acumuladas: Saldo inicial Amortizações do exercício Transferências Saldo final . Ativo líquido

7.652--

7.652

7.652--

7.652-

449.62836.604

-486.232

399.20438.543

-437.74748.485

136.087--

136.087

----

136.087

593.36736.604

-629.971

406.85638.543

-445.399184.572

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Propriedade industrial

Outros ativos intangíveis

Ativos fixos intangíveis em curso

Total

. Ativo bruto Saldo inicial Aquisições Transferências Saldo final . Amortizações e perdas por imparidade acumuladas: Saldo inicial Amortizações do exercício Transferências Saldo final . Ativo líquido

7.652--

7.652

7.652--

7.652-

416.86932.759

-449.628

361.48337.721

-399.20450.424

77.24458.843

-136.087

----

136.087

501.76591.602

-593.367

369.13537.721

-406.856186.511

2013

. NOTA 7 - INVESTIMENTOS FINANCEIROSÀ data de 31 de dezembro de 2013, a Futuro passou a deter uma participação de 3,27% do Capital da Montepio Seguros SGPS, S.A., no montante de € 4.500.001.

Outros Ativos Financeiros:

2014 2013OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

. Não correntes: Obrigações:. OT 4,2% - 15/10/2016. BES 5.625% - 05/06/2014. CGD 3.625% - 21/07/2014

2.208.815--

2.208.815

2.202.945503.068501.365

3.207.378

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5150 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

. NOTA 9 - ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOSEm 31 de dezembro de 2014 e 2013, os saldos com estas entidades apresentavam a seguinte composição:

O movimento ocorrido na rubrica de Impostos sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) a (pagar) / receber durante o exercício de 2014, foi o seguinte:

A taxa para a ASF (Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões) refere-se à taxa cobrada por esta entidade aos Fundos de Pensões, aplicada sobre o valor das contribuições recebidas pelos Fundos durante o exercício. Em 2014 e em 2013, a taxa em vigor foi 0,48%.

Esta taxa é integralmente assumida pelos Fundos de Pensões, funcionando a Sociedade como agente pagador, fazendo a retenção da taxa ao Fundo no momento do recebimento das contribuições. A Sociedade regista o valor retido numa conta a pagar à ASF que liquida semestralmente.

. NOTA 8 - CLIENTES CONTA CORRENTE – CURTO PRAZO Esta rubrica traduz o montante a receber dos Fundos de Pensões referente, essencialmente, a comissões de gestão relativas ao último trimestre dos exercícios de 2014 e 2013 (ver Nota 3 i)ii)), que os Fundos só reembolsam à Sociedade no início do exercício subsequente.

2014 2013

. Saldos credores: IRC a pagar Taxa para o ISP Contribuições para a Segurança Social IRS – Retenção na fonte

68.68921.03329.157

24.986143.865

76.24524.46425.108

24.370150.187

2014 2013

. Fundos de Pensões Fechados

. Fundos de Pensões Abertos1.147.237

412.9691.560.206

1.061.724385.845

1.447.569

. Saldo em 31 de dezembro de 2013 Pagamentos efetuados no exercício relativos ao exercício anterior Insuficiência de estimativa para imposto Pagamentos efectuados no exercício pagamentos por conta do exercício retenções na fonte Dotação para imposto corrente sobre lucros

. Saldo em 31 de dezembro de 2014

(76.245)101.897(25.652)

133.06052.697

(254.446)

(68.689)

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

. NOTA 10 - OUTRAS CONTAS A RECEBEREm 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Outras Contas a Receber tem a seguinte composição:

Os juros a receber correspondem à especialização de juros de depósitos a prazo e de obrigações.

2014 2013

. Devedores por acréscimos de rendimentos Juros a Receber. Credores por acréscimos de gastos Beneficios pós-emprego. Outros devedores e credores Fundos Pensões Garantia de Futuro Lusitania Companhia de Seguros Outros

40.635

-

10.0003.5145.983

60.132

57.824

14.405

--

10.48582.714

Page 27: 1 RELATÓRIO & CONTAS...no final de 2014, que representava um mínimo desde setembro de 2009 (-0,3%), tendo entretanto diminuído ainda mais já no primeiro mês de 2015, para -0,6%

5352 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

. NOTA 11 - DIFERIMENTOSEm 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

. NOTA 13 - CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOSEm 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

A taxa de Juro dos depósitos a prazo existentes em 31 de dezembro de 2014 variava entre 1,75% e 1,85% (2013: variava entre 3,20% e 6%).

Os depósitos à ordem são remunerados a uma taxa de juro que, em 31 de dezembro de 2014, era de 0,130% (2013: 0,377%).

. NOTA 12 - ATIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

2014 2013

. Canon

. Vida Económica---

154106260

2014

Quantidade QuantidadeValor contabilístico

Valor contabilístico

2013

. Fundos de Investimento VIP Novimovest

36.770467

346.0393.078

349.117

36.770467

346.2343.233

349.467

Os instrumentos financeiros estão mensurados ao justo valor, cujas alterações são reconhecidas na demonstração dos resultados.

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

2014 2013

Aplicações de tesouraria Depósitos bancários imediatamente mobilizáveisNumerário Caixa e depósitos bancários

2.650.000413.729

5003.064.229

1.000.000655.776

5001.656.276

. NOTA 14 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIALO montante mínimo de capital é definido pelo Instituto de Seguros de Portugal, em função da margem de solvência que tem por base o volume de Ativos em gestão.

Page 28: 1 RELATÓRIO & CONTAS...no final de 2014, que representava um mínimo desde setembro de 2009 (-0,3%), tendo entretanto diminuído ainda mais já no primeiro mês de 2015, para -0,6%

5554 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

. NOTA 15 - PESSOAS COLETIVAS COM PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SUBSCRITOA estrutura acionista da Sociedade em 31 de dezembro de 2014, é a seguinte:

. NOTA 17 - MOVIMENTOS DE PROVISÕES

Em 2014, as Demonstrações Financeiras incluem uma responsabilidade com garantia de capital assegurada a alguns planos de Fundos de Pensões.

. NOTA 16 - VARIAÇÃO NAS OUTRAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIOA legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do Resultado líquido anual seja destinado ao reforço da Reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Sociedade, podendo ser utilizada em futuros aumentos de capital ou para absorver prejuízos, depois de esgotadas as outras reservas.

As Reservas de estabilização de dividendos são Reservas livres, constituídas com o objetivo de permitir uma política de distribuição de dividendos equilibrada, ao longo dos exercícios, evitando assim oscilações significativas inerentes aos resultados efetivos obtidos.

Conforme deliberação da Assembleia-Geral de 27 de março de 2014, a aplicação dos resultados referentes ao exercício de 2013 no montante de €2.800.161,62 foi a seguinte:

Saldo inicial

Saldo inicial

2014

2013

Aumentos

Aumentos

Reversões

Reversões

Ajustamentos

Ajustamentos

Utilizações

Utilizações

Saldo final

Saldo final

. Garantias a clientes

. Outras provisões2.033.424

36.500

2.069.924

356.617-

356.617

-(20.500)

(20.500)

--

-

--

-

2.390.04116.000

2.406.041

. Garantias a clientes

. Outras provisões1.696.636

36.500

1.733.136

487.414-

487.414

(25.000)-

(25.000)

--

-

(125.626)-

(125.626)

2.033.42436.500

2.069.924

Número de ações Capital %

. Montepio Seguros SGPS, S.A.

. Fundação Oriente

. Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

. NAV PORTUGAL, E.P.E.

. ANA – Aeroportos de Portugal, S.A.

394.12853.10026.19019.97419.968

513.360

1.970.640265.500130.95099.87099.840

2.566.800

76,78%10,34%5,10%3,89%3,89%

100,00%

Relativamente ao exercício de 2013 não houve qualquer alteração da estrutura acionista.

Distribuição de dividendosReservas Livres

€ 354.218,40€2.445.943,22

€2.800.161,62

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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5756 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

. NOTA 19 - OUTRAS CONTAS A PAGAREm 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica de Outras Contas a Pagar tem a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o saldo da conta a pagar à Caixa Económica Montepio Geral diz respeito às comissões de comercialização a pagar pelas subscrições de unidades de participação em Fundos Abertos realizadas aos balcões daquela instituição (Nota 25).

A rubrica Montepio Holding SGPS refere-se a rendas por liquidar pela nossa Sociedade do imóvel sito na avenida de Berna nº 10 2º andar.

O saldo a favor do Fundo de Pensões VIVA é maioritariamente referente à reposição de comissões de gestão a clientes institucionais.

O saldo a favor do Fundo de Pensões PPR 5 Estrelas corresponde principalmente à especialização do exercício de ofertas a clientes referentes ao ano 2014.

2014 2013

. Montepio Gestão de Activos, S.A.

. Carat Portugal, Lda

. TCSI Digibéria, S.A.

. Fnac Portugal

. Mercer, Lda

. CTT Correios de Portugal

. Longo Prazo, Lda

. KPMG – Auditores, S.A.

. Bloomberg LP.

. Desafio Global, Lda

. Tema Central, Lda

. MAILTEC TI, S.A.

. SNSI, S.A.

. I2S Informática, S.A.

. EXCELENTE, Lda

. Canon Portugal, S.A.

. J. Walter Thompson, Lda

. MULTIPUBLICAÇÕES, Lda

. Outros

640.68139.57928.23011.69510.3759.4716.2415.1664.8124.0671.5871.157

609-----

3.776

767.446

467.92327.455

-

15.37522.6356.2415.1664.377

-234

1.5211.469

58.8432.5832.1321.5151.2305.121

623.820

O Montepio Gestão de Activos SGFI, S.A., traduz essencialmente os montantes a pagar referentes às prestações de serviços de gestão de carteiras contratada a essa Sociedade.

2014 2013

. Credores por acréscimos de gastos Férias e Subsídio de Férias Gratificações excepcionais a colaboradores . Outros devedores e credores Caixa económica Montepio Geral Fundo de Pensões Viva Montepio Holding SGPS, S.A. Fundo PPR 5 Estrelas METLIFE FNAC Portugal, LDA KPMG Fundo de Pensões Clássico Fundo PPR Garantia Outros

196.01596.557

590.409101.83841.48940.00037.71612.7495.1663.821

-3.958

1.129.718

193.59996.800

561.11172.614

-46.19520.616

-5.166

-2.500

939

999.540

. NOTA 18 - FORNECEDORES CONTA CORRENTEEm 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Page 30: 1 RELATÓRIO & CONTAS...no final de 2014, que representava um mínimo desde setembro de 2009 (-0,3%), tendo entretanto diminuído ainda mais já no primeiro mês de 2015, para -0,6%

5958 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

. NOTA 22 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOSNos exercícios de 2014 e 2013, esta rubrica tem a seguinte composição:

Os gastos com trabalhos especializados traduzem, essencialmente, as prestações de serviços de gestão parcial das carteiras dos Fundos de Pensões realizada pela Montepio Gestão Ativos - SGFI, SA.

Os gastos com comunicação referem-se principalmente a correspondência expedida para os clientes da Sociedade.

As rendas e alugueres referem-se a rendas de imóveis no valor de € 43.572 (2013: € 66.615) e contratos de aluguer operacional de veículos efetuados em regime de gestão de frotas no valor de € 20.956 (2013: € 21.963).

2014 2013

. Fundos fechados Comissão de gestão – Parte Fixa Comissão de administração Comissão de gestão – Parte Variável

. Fundos abertos Comissão de gestão Comissão de reembolso

2.928.49444.867

625.5793.598.940

3.950.59992.268

4.042.8677.641.807

2.691.30076.474

932.3493.700.123

3.676.00477.740

3.753.7447.453.867

No exercício de 2014 as transações com entidades relacionadas incluídas nos valores acima ascendem a € 3.467.594, dos quais € 2.894.979 se referem ao Fundo Pensões Montepio Geral (2013: € 3.562.273 e € 2.596.189, respetivamente) (Nota 33).

2014 2013

. Trabalhos especializados

. Comunicação

. Outra publicidade

. Rendas e alugueres

. Artigos para oferta

. Publicidade em jornais e revistas

. Deslocações, estadas e transportes

. Honorários

. Conservação e reparação

. Energia e fluidos

. Limpeza, higiene e conforto

. Seguros

. Serviços bancários

. Despesas de representação

. Contencioso e notariado

. Outros

2.160.513148.811126.62364.52861.90834.74723.43216.97415.9508.0067.1576.9306.8965.8312.237

19.3892.709.932

2.264.512107.184242.05788.57826.29817.67513.72124.7535.6987.4491.7996.653

12.6136.1712.276

16.1862.843.623

. NOTA 20 - DÍVIDAS ATIVAS E PASSIVAS COM O PESSOALEm 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Sociedade não apresentava valores a receber dos seus colaboradores.

Em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, não existiam dívidas aos seus colaboradores.

. NOTA 21 - SERVIÇOS PRESTADOSEsta rubrica traduz essencialmente as comissões cobradas pela Sociedade aos Fundos de Pensões, de acordo com as condições definidas nos respetivos contratos de gestão.

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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6160 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

A correção relativa a períodos anteriores refere-se à anulação do excesso da gratificação excecional reconhecido no ano de 2013.

A rubrica Rendas refere-se a rendas recebidas do imóvel sito na rua general Firmino Miguel, nº 5 - 9º B (Nota 31).

Nos Rendimentos suplementares está refletido o rendimento relativo à cedência pela nossa Sociedade de um colaborador à Caixa Económica Montepio Geral.

Em 2013, os Rendimentos e ganhos em ativos financeiros traduzem a mais-valia obtida com a alienação da participação de 5,56%, detida pela Sociedade na Lusitânia Vida – Companhia de Seguros, S.A. (Nota 7).

A rubrica comissões de comercialização corresponde às comissões incorridas pela comercialização de unidades de participação de Fundos de Pensões Abertos através da Caixa Económica Montepio Geral.

2014

2014

2014

2013

2013

2013

. Remunerações

. Encargos sobre remunerações

. Benefícios pós-emprego (Nota 27)

. Seguros

. Gratificação excecional

. Outros

1.178.763284.842264.58292.10278.02611.584

1.909.899

1.162.150244.616251.21391.54678.22218.342

1.846.089

. Comissões de comercialização

. Insuficiência de estimativa para impostos

. Donativos

. Impostos

. Quotizações

. Correções relativas a períodos anteriores

. Outros

2.313.46625.65214.00013.0198.125

-320

2.374.582

2.196.26549.49710.50015.4508.200

16.2914.257

2.300.460

. Rendimentos e ganhos em ativos financeiros

. Rendas

. Correcções relativas a períodos anteriores

. Rendimentos suplementares

. Diferenças de câmbio favoráveis

. Outros

-55.81421.90015.851

4553

94.122

3.093.60555.814

149.3546.050

8122

3.304.926

. NOTA 23 - GASTOS COM PESSOAL Durante o exercício de 2014, a Sociedade teve ao seu serviço um número médio de 31 colaboradores (2013: 31).

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

. NOTA 25 - OUTROS GASTOS E PERDAS Nos exercícios de 2014 e 2013, a rubrica Outros Gastos e Perdas tinha a seguinte composição:

. NOTA 24 - OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Nos exercícios de 2014 e 2013, a rubrica Outros Rendimentos e Ganhos tinha a seguinte composição:

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

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6362 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 o valor atual das responsabilidades com os complementos de pensões de reforma por velhice, o valor dos Ativos do Fundo e o nível de cobertura existente analisam-se como segue:

Em 2014 e 2013 os gastos com pensões reconhecidos em resultados têm a seguinte composição:

2014 as contribuições para o Fundo ascenderam a € 249.219 (2013: € 248.828).

2014

2014

Projected unit method Projected unit methodMétodo de valorização atuarial

2014

2013

2013

2013

. Valor atual das responsabilidades por serviços passados: Colaboradores no ativo e pré-reformados Colaboradores reformados

. Valor das unidades de participação no Fundo de Pensões VIVA afecto à cobertura das responsabilidades da Sociedade:. Excesso/(insuficiência) de cobertura . Percentagem de cobertura

2.272.38093.453

2.365.833

2.364.876(957)

100.00%

1.901.36390.308

1.991.671

2.006.07614.405

100.70%

. Ganhos/perdas actuariais

. Custo com os serviços correntes

. Custo financeiro

. Rendimento dos ativos do plano

155.767109.32069.708

(70.213)264.582

153.69398.19266.012

(66.684)251.213

. Tábua de mortalidade

. Tábua de invalidez

. Tábua de desconto

. Taxa de crescimento dos salários

. Taxa de crescimento das pensões

. Taxa de rendimento (Ativos)

. Taxa de rendimento (Pensionistas)N.A – Não aplicável

TV 88/90N.A.

2,5%2,5%

1,25%2,5%2,5%

TV 88/90N.A.

3,5%3,0%1,5%3,5%3,5%

. NOTA 26 - REMUNERAÇÕES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS E RESPONSABILIDADES COM PENSÕES DE REFORMA Durante os exercícios de 2014 e 2013 o administrador executivo auferiu os montantes de € 260.139 e € 251.977, respetivamente. Os restantes administradores não são remunerados. A Sociedade não assumiu quaisquer responsabilidades com pensões de reforma dos anteriores membros dos órgãos sociais. Não existem responsabilidades com os atuais membros, com exceção das assumidas em 2003 com o atual Administrador Executivo e que se encontram incluídas nas responsabilidades referidas na Nota 27, cujo o gasto do exercício de 2014 ascendeu € 83.612 (2013: € 79.683).

. NOTA 27 - COMPROMISSOS FINANCEIROS E COM PENSÕES

. Compromissos com pensões

Conforme referido na nota 3 h), a Sociedade assumiu o compromisso de conceder aos seus colaboradores um complemento de pensões de reforma por velhice.

Os estudos atuariais desenvolvidos pela Sociedade, com referência a 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013, para efeitos de apuramento, nessas datas, das responsabilidades assumidas tiveram por base os seguintes pressupostos:

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

2014 2013

. Juros obtidos: Outras aplicações em meios financeiros líquidos Depósitos em instituições de crédito. Dividendos obtidos: Outras entidades

173.717417

-

174.134

183.5741.611

133.467

318.652

. NOTA 28 - JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES OBTIDOS Nos exercícios de 2014 e 2013, os Juros e Rendimentos Similares Obtidos têm a seguinte composição:

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6564 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

. NOTA 30 - INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS Nos termos do nº 1 do art.º 21º do Decreto-Lei nº 411/91, de 17 de outubro, informamos não ser a Sociedade devedora de quaisquer contribuições vencidas à Segurança Social.

O total de honorários faturados durante o exercício de 2014 pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas relativamente à revisão legal das contas anuais foi de 8.400 euros (8.400 euros em 2013).

. NOTA 29 - FUNDOS DE PENSÕES SOB GESTÃO DA SOCIEDADE Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 os Fundos de Pensões sob gestão da Sociedade são analisados como segue:

Património líquido

2014 2013

. Fundos Fechados:

. Fundos Abertos: Fundo de Pensões PPR 5 Estrelas Fundo de Pensões PPR Garantia de Futuro Fundo de Pensões PPR BIG TAXA PLUS Fundo de Pensões VIVA Fundo de Pensões PPR Platinum Fundo de Pensões PPR BIG ALPHA Fundo de Pensões FUTURO CLÁSSICO Fundo de Pensões PPR Geração Activa Fundo de Pensões FUTURO LIFE Fundo de Pensões PPA Acção Futuro Fundo de Pensões FUTURO ACTIVO Fundo de Pensões FUTURO XXI Fundo de Pensões FUTURO PLUS . Sub-total

. Total

957.603.015

140.117.44080.032.87040.853.36535.992.79711.213.5407.019.9536.505.5194.247.3312.422.3171.720.5681.248.802

846.18861.619

332.282.309

1.289.885.324

881.680.953

138.677.17271.505.6884.899.903

38.561.73110.771.3392.289.2025.526.2993.784.7413.441.6993.239.9521.162.163

701.666-

284.561.555

1.166.242.508

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

2013

. Ativo bruto: Transferências: De outras classes de ativos-custo . Saldo final. Depreciações e perdas por imparidade: Saldo inicial Amortizações do exercício Perdas por imparidade do exercício: Saldo final . Valor liquido

541.727541.727

177.3958.126

185.521356.206

--

--

--

--

--

--

--

--

--

541.727541.727

177.3958.126

185.521356.206

Arrendados Para venda Adiantamentos TotalEm

desenvolvimento

2014

. Ativo bruto: Transferências: De outras classes de ativos-custo . Saldo final. Depreciações e perdas por imparidade: Saldo inicial Amortizações do exercício Perdas por imparidade do exercício: Saldo final . Valor liquido

541.727541.727

185.5218.126

193.647348.080

--

--

--

--

--

--

--

--

--

541.727541.727

185.5218.126

193.647348.080

. NOTA 31 - PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Os movimentos ocorridos em 2014 e 2013 relativamente às propriedades de investimento são analisadas como segue:

O Imóvel, que é propriedade da Futuro, situado na rua General Firmino Miguel nº5 9º B em Lisboa, (antiga sede social da empresa) foi contabilisticamente transferido dos Ativos Fixos Tangíveis, para Propriedades de Investimento, atendendo a que o Imóvel foi arrendado ao Grupo Montepio.

O justo valor das Propriedades de Investimento foi determinado pela avaliação efetuada por uma entidade especializada e foi fixado em € 729.000.

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6766 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

Entidades Ativos Passivos RendimentosGastos

2014

. Caixa Económica Montepio Geral

. Montepio Geral – Associação Mutualista

. Montepio Gestão de Activos

. Lusitania Companhia de Seguros

. Lusitania Vida Companhia de Seguros

. Montepio Seguros SGPS, S.A.

. Montepio Holding SGPS

. Montepio Crédito, S.A.

. Fundação Oriente

. Fundos de Pensões

3.084.536----

4.500.001--

1.0441.108.080

8.693.661

596.838-

640.681---

41.489---

1.279.008

2.313.4669.228

1.928.35087.45511.578

-41.48910.656

--

4.402.222

118.114--------

3.467.5943.585.708

. NOTA 32 - ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO Após a data de balanço e até à data de aprovação das demonstrações financeiras não se verificaram acontecimentos com impacto nas demonstrações financeiras.

. NOTA 33 - SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas são analisadas como segue:

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Entidades Ativos Passivos RendimentosGastos

2013

. Caixa Económica Montepio Geral

. Montepio Geral – Associação Mutualista

. Montepio Gestão de Activos

. Lusitania Companhia de Seguros

. Lusitania Vida Companhia de Seguros

. Montepio Seguros SGPS, S.A.

. Fundação Oriente

. Fundos de Pensões

1.673.640----

4.500.0011.044

1.009.6857.184.370

565.611-

467.923--1--

1.033.535

2.196.26553.040

2.023.69686.92411.275

---

4.371.200

110.309---

133.4673.093.605

-3.562.273

6.899.654

Na rubrica Caixa Económica Montepio Geral, o passivo e gastos suportados referem-se principalmente a comissões devidas à Caixa Económica Montepio Geral pela comercialização de unidades de participação de Fundos de Pensões Abertos no montante de € 596.838 (2013: € 565.611) e € 2.313.466 (2013: € 2.196.265) respetivamente.A Rubrica Montepio Gestão de Activos refere-se principalmente a gastos suportados pela prestação de serviços de gestão de carteiras no montante de € 1.928.350 (2013: € 2.023.696) e o passivo corresponde ao montante por pagar a esta entidade € 640.681 (2013: € 467.923). O Ativo da rubrica Montepio Seguros SGPS, S.A. no montante de € 4.500.001, corresponde a uma participação de 3,27% do capital dessa Sociedade detida pela Futuro, S.A. (Nota 7).Na rubrica Fundos de Pensões, os rendimentos referem-se a serviços prestados pela Sociedade aos Fundos de Pensões que administra e são remunerados sob a forma de comissões; o valor dos ativos traduz-se nos saldos por receber pela Sociedade.No ano 2013, na rubrica Montepio Seguros SGPS, S.A., os rendimentos resultam de uma mais-valia no montante de € 3.093.605, referente à alienação de uma participação financeira detida pela Sociedade.

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6968

03 RELATÓRIO E PARECER

DO FISCAL ÚNICO

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7170 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

Exmos. Senhores Accionistas da Futuro – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

De acordo com o disposto na alínea g) do número 1 do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais, cumpre-nos, na qualidade de Fiscal Único da Futuro – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., apresentar o Relatório da nossa acção fiscalizadora, bem como o parecer sobre o relatório de gestão, contas e proposta apresentado pelo Conselho de Administração da Futuro – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., relativamente ao período findo em 31 de Dezembro de 2014.

Através de contactos estabelecidos com o Conselho de Administração, bem como de esclarecimentos e de informação recolhida junto dos serviços competentes, informámo-nos acerca da actividade da Sociedade e da gestão do negócio desenvolvida e procedemos à verificação da informação financeira produzida ao longo do período findo em 31 de Dezembro de 2014, efectuando as análises julgadas convenientes.

Averiguámos a observância da Lei e dos Estatutos da Sociedade, procedemos à verificação da regularidade da escrituração contabilística e da respectiva documentação de suporte, verificámos se as políticas contabilísticas adoptadas pela Sociedade e as divulgações incluídas no Anexo conduzem a uma correcta representação do património e dos resultados e levámos a cabo outros procedimentos julgados necessários nas circunstâncias.

Após o encerramento das contas apreciámos os documentos de prestação de contas, nomeadamente, o relatório de gestão, elaborado pelo Conselho de Administração, bem como as demonstrações financeiras, apresentadas que compreendem o Balanço, as Demonstrações dos resultados por natureza, das alterações nos capitais próprios e dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Procedemos ainda à emissão da respectiva Certificação Legal das Contas, sem reservas e sem ênfases, decorrente do exame realizado.

Do Conselho de Administração e dos serviços competentes obtivemos sempre a documentação e os esclarecimentos solicitados, o que agradecemos, concluindo que: a) As demonstrações financeiras permitem uma adequada compreensão da situação financeira e dos resultados da Sociedade; b) As políticas contabilísticas adoptadas e as divulgações efectuadas são adquadas; e c) O Relatório de gestão apresenta a evolução dos negócios e da situação da Sociedade, em conformidade com as disposições legais e estatutárias.

Em resultado do trabalho desenvolvido somos de parecer que a Assembleia-Geral Anual da Sociedade aprove: a) O Relatório de gestão e as Contas referentes ao período findo em 31 de Dezembro de 2014; b) A proposta de aplicação de resultados contida no mencionado Relatório de gestão.

Finalmente, não podemos deixar de salientar e agradecer a excelente colaboração recebida no desempenho das suas funções do Conselho de Administração da Sociedade e dos serviços com os quais tivemos oportunidade de contactar.

Lisboa, 10 de Março de 2015

O Fiscal ÚnicoKPMG & AssociadosSociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. (nº189)representada por Ana Cristina Soares Valente Dourado (ROC nº1011)

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7372

04 CERTIFICAÇÃO

LEGAL DAS CONTAS

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7574 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

. Introdução1 Examinámos as demonstrações financeiras da Futuro – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. (“Sociedade”), as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2014 (que evidencia um total de 12.367.667 euros, e um total de capital próprio de 7.894.734 euros, incluindo um resultado líquido de 361.108 euros), as Demonstrações dos resultados por naturezas, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa do período findo naquela data, e o correspondente Anexo.

. Responsabilidades 2 É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Sociedade, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.3 A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

. Âmbito 4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: – a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; – a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; – a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e – a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

5 O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira, constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

. Opinião7 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Futuro – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. em 31 de Dezembro de 2014, o resultado das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa no período findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

. Relato sobre outros requisitos legais8 É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do período.

Lisboa, 10 de Março de 2015

KPMG & AssociadosSociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. (nº189)representada por Ana Cristina Soares Valente Dourado (ROC nº1011)

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7776

05 POLÍTICA DE

REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE

ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO

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7978 Relatório & Contas 2014 Relatório & Contas 2014

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO

Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

. Declaração sobre Política de Remuneração

A Política de Remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da Futuro – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., nos termos do disposto na Lei nº28/2009, de 19 de junho, obedece aos seguintes princípios:

1. As regras genéricas e fundamentais da política de remuneração são fixadas pela Assembleia Geral e aplicadas às situações concretas por uma comissão de vencimentos, não havendo recurso nestas matérias a consultores externos.

2. O desempenho dos órgãos de administração e fiscalização é apreciado pela Assembleia Geral.

3. A remuneração dos membros dos órgãos de administração obedece aos seguintes princípios, de acordo com a lei: a) Compete à comissão de remunerações deliberar sobre quais os administradores que terão direito à retribuição;

b) A remuneração dos Administradores será composta por uma componente fixa determinada em termos anuais e uma parte variável;

c) A componente fixa será paga mensalmente e em dobro nos meses de Junho (subsídio de férias) e Novembro (subsídio de Natal);

d) A componente variável nunca será superior a 20% da remuneração fixa anual, a qual será proposta pelo Conselho de Administração, tendo em conta os interesses a longo prazo da Instituição e de acordo com o desempenho, baseada na criação de valor para os acionistas, eficiência ao nível dos resultados obtidos e de sustentabilidade no crescimento do negócio;

e) Não são devidas remunerações pelo exercício de funções em sociedades participadas pela Futuro, quer pagas por estas, quer pagas pela Futuro.

4. A remuneração do Fiscal Único é estabelecida anualmente, sendo paga em parcelas trimestrais, nas condições do contrato de prestação de serviços, previsto legalmente, para o respetivo mandato, a qual poderá ser atualizada anualmente através de acordo escrito.

5. Não existem colaboradores que cumulativamente tenham acesso regular a informação privilegiada, participem nas deliberações sobre gestão e estratégia negocial da Futuro – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. e desenvolvam uma atividade profissional com impacto material no perfil de risco da Instituição.

6. Não existem, a favor dos membros dos órgãos de administração e fiscalização, sistemas de participação nos lucros, de atribuição de prémios anuais ou outros benefícios não pecuniários.

Lisboa, 30 de janeiro de 2015

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Futuro - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

Av. de Berna, 10, 2º - 1050-040 LISBOATEL.: (+351) 210 416 005FAX: (+351) 210 416 001

[email protected]

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