1 perícias e peritos pb

Upload: crislaine-micaely

Post on 12-Oct-2015

46 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    INTRODUO AO ESTUDO DA

    MEDICINA LEGAL

    Perito Criminal Nvel Especial

    Cirurgio-Dentista

    Especialista em Prtese Dental

    Especialista em Odontologia Legal

    CESPE Curso de planejamento estratgico

    Mestre e Doutorando em Cincias da Sade

    RODRIGO CAMARGOS COUTO [email protected]

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    3.1. Percias e Peritos. 3.1.1. Documentos mdico-legais. 3.1.2. Quesitos oficiais. 3.1.3. Percias mdicas. 3.1.4. Legislao sobre percias mdico-legais. 3.2. Traumatologia Mdico-legal. 3.2.1. Leses corporais sob o ponto de vista jurdico. 3.2.2. Energias de Ordem Mecnica. 3.2.3. Energias de Ordem Qumica, custicos e venenos, embriaguez, toxicomanias. 3.2.4. Energias de Ordem Fsica: Efeitos da temperatura, eletricidade, presso atmosfrica, radiaes, luz e som. 3.2.5. Energias de Ordem Fsico-Qumica: Asfixias em geral. Asfixias em espcie: por gases irrespirveis, por monxido de carbono, por sufocao direta, por sufocao indireta, por afogamento, por enforcamento, por estrangulamento, por esganadura, por soterramento e por confinamento.

    INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    3.3. Tanatologia Mdico-legal. 3.3.1. Tanatognose e cronotanatognose. 3.3.2. Fenmenos cadavricos. 3.3.3. Necropsia, necroscopia. 3.3.4. Exumao. 3.3.5. "Causa mortis". 3.3.6. Morte natural e morte violenta.

    3.4. Sexologia Mdico-legal. 3.4.1. Crimes contra a dignidade sexual e provas periciais. 3.4.2. Aborto e infanticdio.

    INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    MEDICINA / PREVENTIVA E SOCIAL

    MEDICINA / CURATIVA E CLNICA

    MEDICINA / LEGAL

    CONCEITOS

    INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

  • Diagnstico, Poltica pblica

    ou privada, Teraputica

    MEDICINA/ PREVENTIVA E SOCIAL

    INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    CONCEITOS

  • Diagnstico, Prognstico, Teraputica

    MEDICINA/ CURATIVA E CLNICA

    INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    CONCEITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Transcende o homem como pessoa atingindo o

    interesse social. Tem a ver com o Direito, a

    criminologia, sociologia

    MEDICINA / LEGAL

    CONCEITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Diagnstico, Classificao,

    Enquadramento Jurdico

    CONCEITOS

    MEDICINA / LEGAL

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    MEDICINA LEGAL

    Medicina Legal a aplicao dos conhecimentos

    mdicos e biolgicos na elaborao e execuo

    das leis que deles carecem

    Flamnio Fvero

    CONCEITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    a arte de fazer relatrios em juzo

    (Anbrsio Par)

    CONCEITOS

    MEDICINA LEGAL

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    a medicina a servio das

    cincias jurdicas e sociais

    (Genival Veloso Frana)

    CONCEITOS

    MEDICINA LEGAL

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    No se preocupa apenas com o indivduo enquanto vivo.

    Alcana-o no ovo e pode vasculhar-lhe na escurido da

    sepultura. Sua eficincia est bem caracterizada na sua

    definio; contribuir do ponto de vista mdico para a

    elaborao, interpretao e aplicao das leis

    (Genival Veloso Frana)

    CONCEITOS

    MEDICINA LEGAL

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Podemos dizer que tem, segundo Simonin:

    Natureza mdica

    Esprito jurdico

    Carter social

    CONCEITOS

    MEDICINA LEGAL

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    RELAES / MEDICINA

    Relaciona-se diretamente com todas as especialidades mdicas e

    criminalsticas (qumica, balstica, fsica, toxicologia, datiloscopia, etc.)

    Tambm com a sociologia, assistncia social, psicologia,

    economia, demografia, filosofia, estatstica, informtica e ecologia.

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    RELAES COM O DIREITO E CINCIAS SOCIAIS

    Direito penal, Civil, Administrativo, Processual Penal e

    Civil, Constitucional, lei das contravenes penais,

    Trabalhista, Penitencirio, Desportos, Internacional

    Pblico e Privado, Ambiental, Cannico, Comercial.

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    PERCIAS E PERITOS

    Conjunto de procedimentos mdicos e tcnicos que tem como

    finalidade o esclarecimento de um fato de interesse da justia.

    Ou como um ato pelo qual a autoridade procura conhecer, por

    meios tcnicos e cientficos, a existncia ou no de certos

    acontecimentos, capazes de interferir na deciso de uma questo

    judiciria ligada a vida ou sade do homem ou que com ele

    tenha relao.

    Percia mdico legal

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Qualidade do Perito; diligncia de carter tcnico e

    especializado; exame que, por determinao da autoridade Policial

    ou Judiciria, realiza-se com a finalidade de elucidar fato ou

    evidenciar estado ou situao de interesse da justia, podendo ser

    realizada no vivo, no cadver, no esqueleto, no local, em animais,

    objetos e coisas; so operaes destinadas a ministrar

    esclarecimentos tcnicos justia.

    PERCIAS E PERITOS

    Percia:

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    O que o juiz necessita que, no momento em que se faz o

    reconhecimento da natureza da leso, do agente que a produziu,

    sua extenso, partes anatmicas interessadas, estado geral da

    vtima, repercusses sobre sistemas orgnicos, o Legista

    sintetize em breve juzo seu diagnstico e mesmo o prognstico,

    ajustado s prescries cogentes do texto legal.

    PERCIAS E PERITOS

    Percia:

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    DECLOGO DE NRIO ROJAS

    Dez mandamentos do perito

    1. O perito deve atuar com a cincia do mdico, a veracidade do

    testemunho e a equanimidade do juiz;

    2. preciso abrir os olhos e fechar os ouvidos;

    3. A exceo pode ter tanto valor como a regra;

    4. Desconfiar dos sinais patognomnicos;

    5. Deve-se seguir o mtodo cartesiano;

    PERCIAS E PERITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    DECLOGO DE NRIO ROJAS

    Dez mandamentos do perito

    6. No se fiar na memria;

    7. Uma autpsia no pode refazer-se;

    8. Pensar com claridade para escrever com preciso;

    A vantagem da Medicina Legal est em no formar uma

    inteligncia exclusiva e estreitamente especializada

    PERCIAS E PERITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Do latim peritus, o que sabe por experincia, hbil, instrudo.

    a pessoa a qual incumbe a realizao de exames tcnicos de

    sua especialidade ou competncia, para esclarecimento dos

    fatos que so objeto de Inqurito Policial ou Processo Judicial.

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    o especialista em determinada matria, encarregado de servir

    como auxiliar da justia, esclarecendo pontos especficos

    distantes do conhecimento jurdico do magistrado. O Perito pode

    ser oficial quando funcionrio do Estado sendo-lhe

    dispensado o compromisso, pois investido da funo por lei, ou

    nomeado pelo juiz, quando dever ser compromissado a bem

    desempenhar a sua funo.

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Podem ser:

    1) Oficiais

    2) Louvados, nomeados, designados, no oficiais, ad hoc

    3) Assistentes tcnicos

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1) OFICIAIS exercem o cargo e a funo por atribuio de cargo

    pblico como os mdicos legistas, peritos criminais e

    odontolegistas. Tm como obrigao efetuar os exames de

    corpo de delito e outras percias requisitadas pela autoridade

    ao diretor do rgo ao qual est lotado, cabendo-lhes os

    exames, a elaborao e assinatura dos laudos

    correspondentes. (Civil - considerados auxiliares da justia, criminal

    servidores pblicos)

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    OFICIAIS: devem ter:

    a) Formao universitria

    b) Dentro das normas do concurso

    c) Conhecimento especializado

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais para as percias oficiais de

    natureza criminal.

    Art. 2o No exerccio da atividade de percia oficial de natureza criminal,

    assegurado autonomia tcnica, cientfica e funcional, exigido concurso

    pblico, com formao acadmica especfica, para o provimento do cargo de

    perito oficial.

    Art. 3o Em razo do exerccio das atividades de percia oficial de natureza

    criminal, os peritos de natureza criminal esto sujeitos a regime especial de

    trabalho, observada a legislao especfica de cada ente a que se

    encontrem vinculados.

    Art. 5o Observado o disposto na legislao especfica de cada ente a que o

    perito se encontra vinculado, so peritos de natureza criminal os peritos

    criminais, peritos mdico-legistas e peritos odontolegistas com formao

    superior especfica detalhada em regulamento, de acordo com a

    necessidade de cada rgo e por rea de atuao profissional.

    PERCIAS E PERITOS

    Perito ( lei 12.030 de 13 de setembro de 2009)

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Percias mdico-legais esto disciplinadas no que dispe os artigos:

    1. captulo II (Do Exame De Corpo De Delito E Das Percias Em Geral

    do CPP e o artigo 1 da lei 11.690/2008 (d nova redao art.155, 156,

    157, 159);

    2. os artigos 145 e 147, da Seo II (Do Perito) e 420 a 439 da Seo

    VII (Da Prova Pericial) do Cdigo de Processo Civil (lei 5.869, de 11

    de janeiro de 1973 com as modificaes da lei 8.455 de 24 de agosto

    de 1992);

    3. o artigo 827da Consolidao das leis do trabalho (Decreto lei

    5.452, de 1 de maio de 1943;

    4. do artigo 3 das normas processuais do trabalho (lei 5584, 26 de

    junho de 1970; e do & 1 do artigo 77, da lei 9099, de 26 de setembro

    de 1995 (juizados especiais Cveis e Criminais).

    5. ( lei 12.030 de 13 de setembro de 2009)

    PERCIAS E PERITOS

    Perito ( lei 12.030 de 13 de setembro de 2009)

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1) LOUVADOS, NOMEADOS DESIGNADOS, NO OFICIAIS

    ou AD HOC (cpp, art 159, 1 e 2: cpc arts 145, 1, 2, 3,

    421 e lei 5.584/70)

    So aqueles designados ela autoridade para suprirem a

    falta de peritos oficiais, ou para substitu-los, quando por

    qualquer motivo, estiverem estas impedidos ou

    impossibilitados de funcionar.

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1) LOUVADOS, NOMEADOS DESIGNADOS, NO OFICIAIS

    ou AD HOC Art. 145 CPC Quando a prova do fato depender

    de conhecimento tcnico ou cientfico, o juiz ser assistido

    pelo perito, segundo o disposto no art. 421. 1. Os peritos

    sero escolhidos entre profissionais de nvel universitrio,

    devidamente inscritos no rgo de classe competente...

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1) LOUVADOS, NOMEADOS DESIGNADOS, NO OFICIAIS

    ou AD HOC Art. 145 CPC Quando a prova do fato depender

    de conhecimento tcnico ou cientfico, o juiz ser assistido

    pelo perito, segundo o disposto no art. 421. 2 Os peritos

    comprovaro sua especialidade na matria sobre a que

    devero opinar; mediante certido do rgo profissional em

    que estiverem inscritos.

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1) LOUVADOS, NOMEADOS DESIGNADOS, NO OFICIAIS

    ou AD HOC Art. 434. Quando o exame tiver por objeto a

    autenticidade ou a falsidade de documento, ou for de

    natureza mdico legal, o perito ser escolhido, de preferncia

    entre os tcnicos dos estabelecimentos oficiais

    especializados.

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1) ASSISTENTES TCNICOS

    Os assistentes so profissionais de confiana apenas da parte

    que o indicou.Elaboram seus pareceres tcnicos com correo

    tcnica porque tm compromisso com a verdade tcnica

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1) ASSISTENTES TCNICOS:

    Art. 422 do CPC; Os assistentes tcnicos so de confiana da

    parte, no sujeitos a impedimento e suspeio.

    Assumem portanto claramente o papel de consultor e

    assistente da parte.

    PERCIAS E PERITOS

    Perito

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    CP. Art. 6 Logo que tiver conhecimento da prtica de

    infrao penal, a autoridade dever:

    VII determinar, se for caso, que se proceda a exame de

    corpo de delito e a quaisquer outras percias

    PERCIAS E PERITOS

    Percia

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    CORPO DE DELITO prova da existncia de um crime.

    EXAME DE CORPO DE DELITO conjunto de elementos

    fsicos ou materiais, principais ou acessrios, permanentes ou

    temporrios, que corporificam a pratica criminosa.

    PERCIAS E PERITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Percia

    exame de algo ou algum realizado por tcnicos ou

    especialistas em determinados assuntos, podendo fazer

    afirmaes ou extrair concluses pertinentes no processo

    penal. Trata-se de um meio de prova.

    PERCIAS E PERITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Estudam leses e sequelas para informar justia

    Interesses: a liberdade, a honra, a estima, a vida, os interesses materiais

    Ampla formao mdica e formao jurdica para compreender o sentido das

    misses e alcance das concluses, que

    sero utilizadas por magistrados,

    No tm obrigao de serem especialista em cada matria

    Estudam leses e sequelas para devolver-lhes ou minorar a debilidade

    perdida.

    Hoje devem ser especialistas no que fazem e ter excelente formao mdica

    generalista

    LEGISTA CLNICO

    PERCIAS E PERITOS [diferenas]

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Participa na defesa da coletividade contra o crime, estuda os instintos e

    suas manifestaes sangrentas

    Interesse vai alm: quer saber autoria, instrumento, sequelas, manifestaes

    definitivas

    Encontra um indivduo muitas vezes com desejo de vingana, que pratica

    sugesto, simulao, metassimulao

    para diminuir obrigaes e aumentar

    direitos

    Observa a vida ameaada e debilitada que lhe traz compaixo

    O qu lhe interessa a leso e sua evoluo clnica

    O qu interessa salvar a vida ou restabelecer a sade

    Encontra na famlia do enfermo boa vontade, sinceridade, confiana,

    vontade de ajudar na busca da cura

    LEGISTA CLNICO

    PERCIAS E PERITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Papel de porta-voz da acusao

    Examinam as leses depois de tratadas pelo clnico

    V leses no morto que traduzem muito a respeito do crime, sua autoria e sua

    dinmica

    Busca a compreenso do fato em sua totalidade, o como, o quando e o porque

    Papel de aliado ou salvador

    Trata as leses cronologicamente perto da produo

    V leses no morto que no representam sentido: no h

    possibilidade de cura

    O morto representa objeto de estudo, doaes de rgos, ilustrao e

    curiosidade

    LEGISTA CLNICO

    PERCIAS E PERITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Documentos se transformam em documento oficial e pblico

    Trabalham sob a autoridade da justia e para constatar estados mrbidos de

    seus periciados.

    Exames complementares para constatao e avaliao

    A lei tolera mas a moral no consente

    Estima a cronologia da morte ou do nascimento

    Pronturio de atuao profissional protegido pelo sigilo profissional

    Oferecem seus conhecimentos s prevenes e tratamentos dos estados

    mrbidos de seus pacientes

    Exames complementares para diagnstico de cura

    Hoje em dia, muitas vezes, estabelece dia e hora para a morte e o nascimento

    LEGISTA CLNICO

    PERCIAS E PERITOS

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Graus de culpa

    (de acordo com a maior ou menor previso do resultado)

    Leve

    Grave

    Gravssima

    NOES DE DIREITO CRIME

    CP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Concorrncia de culpa

    Quando dois ou mais agentes, excetuada a co-autoria, do causa

    ao resultado lesivo por impercia, negligncia ou imprudncia.

    Todos respondem pelo efeito lesivo.

    NOES DE DIREITO CRIME

    CP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 275 O perito, ainda que no oficial, estar sujeito

    disciplina judiciria.

    Art. 276 As partes no interviro na nomeao do perito.

    NOES DE DIREITO

    CPP - CAPTULO VI - DOS PERITOS E INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 277 O perito nomeado pela autoridade ser obrigado a

    aceitar o encargo, sob pena de cem a quinhentos mil ris, salvo

    escusa atendvel.

    NOES DE DIREITO

    CPC CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 277- pargrafo nico: incorrer na mesma multa o

    perito que, sem justa causa, provada imediatamente:

    a) deixar de acudir intimao ou ao chamado da

    autoridade;

    b) no comparecer no dia e local designado para o

    exame;

    c) no der o laudo, ou concorrer para que a percia no

    seja feita, nos prazos estabelecidos.

    NOES DE DIREITO

    CPC CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 278 - No caso de no comparecimento do perito, sem

    justa causa, a autoridade poder determinar a sua conduo.

    NOES DE DIREITO

    CPC CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 279 - No podero ser peritos:

    I. Os que estiverem sujeitos a interdio de direito

    mencionada nos I e IV do art. 69 do Cdigo Penal;

    II. Os que tiverem prestado depoimento no processo ou

    opinado anteriormente sobre o objeto da percia;

    III.Os analfabetos e os menores de 21 (vinte e um) anos

    NOES DE DIREITO

    CPC CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 280 extensivo aos peritos, no que lhes for aplicvel, o

    disposto sobre suspeio dos juzes

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    . Falso testemunho ou falsa percia

    . Corrupo ativa

    . Explorao de prestgio

    . Extravio de documentos

    . Prevaricao

    . Violao de segredo na prtica da percia

    NOES DE DIREITO

    CP - Crime

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1) falso testemunho ou falsa percia:

    Art. 342. Fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade

    como testemunha, perito, contador, tradutor ou intrprete em

    processo judicial, ou administrativo, ou em juzo arbitral.

    Pena: recluso de um a trs anos ,e multa)

    NOES DE DIREITO

    CPP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1) falso testemunho ou falsa percia:

    Art. 357. Solicitar o receber dinheiro ou qualquer outra utilidade,

    a pretexto de influir em juiz, jurado, rgo do Ministrio

    Pblico, funcionrio da justia, perito, tradutor, intrprete ou

    testemunha. Pena: recluso de um a cinco anos, e multa.

    NOES DE DIREITO

    CPP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Escusa justificvel

    Dever cvico, trabalho em defesa dos interesses sociais

    Impedimento

    Suspeio

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Impedimento o Juiz no poder exercer a jurisdio. Deve ser

    declarado nos autos e podem ser esclarecidos ao Conselho

    Superior da Magistratura, sendo cabvel a declarao de foro

    ntimo

    NOES DE DIREITO

    CPP CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 423. O perito pode escusar-se ou ser recusado por

    impedimento ou suspeio; ao aceitar a escusa ou ao julgar

    procedente a impugnao, o juiz nomear novo perito.

    NOES DE DIREITO

    CPP CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 145 Quando a prova de fato depender de conhecimento

    tcnico ou cientfico, o juiz ser assistido por perito segundo o

    disposto no artigo 421.

    1 Os peritos sero escolhidos entre profissionais de nvel

    universitrio, devidamente inscritos no rgo de classe

    competente, respeitando disposto no cap. VI, seo VII, deste

    cdigo.

    NOES DE DIREITO

    CPC CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 145 Quando a prova de fato depender de conhecimento

    tcnico ou cientfico, o juiz ser assistido por perito segundo o

    disposto no artigo 421.

    2 Os peritos comprovaro sua especialidade na matria sobre

    eu devero opinar, mediante certido do rgo em que

    estiverem inscritos.

    NOES DE DIREITO

    CPC CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 145 Quando a prova de fato depender de conhecimento

    tcnico ou cientfico, o juiz ser assistido por perito segundo o

    disposto no artigo 421.

    3 Nas localidades onde no houver profissionais qualificados

    que preencham os requisitos dos pargrafos anteriores, a

    indicao dos peritos ser de livre escolha do juiz.

    NOES DE DIREITO

    CPC CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art 146. O perito tem o dever de cumprir o oficio, no prazo que

    lhe assina a lei, empregando toda sua diligncia; pode todavia,

    escusar-se do encargo alegando motivo legtimo.

    Pargrafo nico: A escusa ser apresentada dentro de 5

    (cinco) dias, contados da intimao ou do impedimento

    superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a

    aleg-la.

    NOES DE DIREITO

    CPC CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 252. O juiz no poder exercer jurisdio no processo

    em que:

    I - tiver funcionado seu cnjuge ou parente,

    consanguneo ou afim, em linha reta ou colateral at o

    terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, rgo

    do Ministrio Pblico, autoridade policial, auxiliar da justia ou

    perito;

    II - ele prprio houver desempenhado qualquer dessas

    funes ou servido como testemunha;

    NOES DE DIREITO

    CPP CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 252. O juiz no poder exercer jurisdio no processo em

    que:

    III - tiver funcionado como juiz de outra instncia,

    pronunciando-se, de fato ou de direito, sobre a questo;

    IV - ele prprio ou seu cnjuge ou parente, consanguneo

    ou afim em linha reta ou colateral at o terceiro grau, inclusive,

    for parte ou diretamente interessado no feito.

    NOES DE DIREITO

    CPP CAPTULO VI - DOS PERITOS E

    INTRPRETES

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 254. O juiz dar-se- por suspeito, e, se no o fizer, poder

    ser recusado por qualquer das partes:

    I - se for amigo ntimo ou inimigo capital de qualquer deles;

    II - se ele, seu cnjuge, ascendente ou descendente, estiver

    respondendo a processo por fato anlogo, sobre cujo carter

    criminoso haja controvrsia;

    III - se ele, seu cnjuge, ou parente, consanguneo, ou afim,

    at o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a

    processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;

    NOES DE DIREITO

    CPP CAPTULO I DO JUIZ

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 254. O juiz dar-se- por suspeito, e, se no o fizer, poder

    ser recusado por qualquer das partes:

    IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;

    V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer

    das partes;

    Vl - se for scio, acionista ou administrador de sociedade

    interessada no processo.

    NOES DE DIREITO

    CPP CAPTULO I DO JUIZ

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 255. O impedimento ou suspeio decorrente de

    parentesco por afinidade cessar pela dissoluo do casamento

    que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas,

    ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, no

    funcionar como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado, o genro ou

    enteado de quem for parte no processo.

    NOES DE DIREITO

    AUXILIARES DA JUSTIA

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 256. A suspeio no poder ser declarada nem

    reconhecida, quando a parte injuriar o juiz ou de propsito der

    motivo para cri-la.

    NOES DE DIREITO

    AUXILIARES DA JUSTIA

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 139. So auxiliares do juzo, alm de outros, cujas

    atribuies so determinadas por normas de organizao

    judiciria, o escrivo, o oficial de justia, o perito, o depositrio,

    o administrador e o intrprete.

    NOES DE DIREITO

    AUXILIARES DA JUSTIA

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    o resultado redigido e autuado da percia, tendo como

    objeto evidenciar a realidade da infrao penal e demonstrar

    a culpabilidade ou no do agente. o conjunto de vestgios

    deixados pelo fato criminoso (permanentes ou transeuntes).

    NOES DE DIREITO

    CORPO DE DELITO - CP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Direto: quando persistem os vestgios da infrao.

    Indireto: quando estes vestgios materiais da infrao

    inexistem ou nunca existiram (injria verbal, desacato,

    rubefao).

    NOES DE DIREITO

    CORPO DE DELITO - CP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Quando a infrao deixar vestgios, art. 158 CPP estatui obrigatoriedade elaborao de laudos por expertos.

    Somente o exame de corpo de delito poder comprovar a materialidade do crime de leses corporais.

    NOES DE DIREITO

    CORPO DE DELITO - CP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 6. Logo que tiver conhecimento da pratica da infrao penal, a autoridade policial dever:

    I dirigir-se ao local, providenciando que no se altere o

    estado e conservao das coisas, at a chegada dos peritos

    criminais;

    NOES DE DIREITO

    CORPO DE DELITO - CP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    II apreender os objetos que tiverem relao com o fato,

    aps liberados pelos peritos criminais;

    III colher todas as provas que servirem para o

    esclarecimento do fato e suas circunstncias;

    NOES DE DIREITO

    CORPO DE DELITO - CP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    IV ouvir o ofendido;

    V ouvir o indiciado, com observncia, no que for aplicvel, do

    disposto no Capitulo III do ttulo VII, deste livro, devendo o

    respectivo termo ser assinado por duas (2) testemunhas, que

    lhe tenham ouvido a leitura;

    NOES DE DIREITO

    CORPO DE DELITO - CP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    VI proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a

    acareaes;

    VII determinar, se for o caso, que se proceda a exame de

    corpo de delito e a quaisquer outras percias;

    NOES DE DIREITO

    CORPO DE DELITO - CP

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    CORPO DE DELITO - CP

    VIII ordenar a identificao do indiciado pelo processo datiloscpico, esse possvel, e fazer juntar aos autos sua folha de

    antecedentes

    IX averiguar a vida pregressa do indiciado, sob ponto de vista individual, familiar ou social, sua condio econmica, sua atitude

    e estado de nimo antes e depois do crime e durante ele, e

    quaisquer outros elementos que contriburem para a apreciao

    do seu temperamento e carter.

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Prova o elemento demonstrativo da autenticidade ou veracidade de um fato (Tourinho, FC, 1994).

    O objeto de suas apreciao so todos os fatos, principais ou secundrios, que demandam uma elucidao e uma avaliao

    judicial (Frana, 2011)

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Avaliao da Prova A) sistema legal ou tarifado provas analisadas com valor certo e

    definido

    B) Sistema da livre convico soberania do magistrado

    C) Sistema da persuaso racional Nele, mesmo que o juiz no

    esteja adstrito ao laudo ter que justificar sua deciso. Adotado

    por ns.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 420. A prova pericial consiste em exame, vistoria e avaliao

    Pargrafo nico: O juiz indeferir a percia quando: A prova do fato no depender do conhecimento especial do

    tcnico;

    For desnecessria em vista de outras provas produzidas;

    A verificao for impraticvel

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Exame observao cuidadosa, investigao, pesquisa atenta e minuciosa.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Vistoria Meio de prova consistente no exame in loco de alguma coisa ou local, feto pessoalmente pelo juiz ou por

    perito, para o esclarecimentos de fato controvertido.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Avaliao Procedimento de clculo do valor de um bem, geralmente por prescrio legal ou jurisdicional, estimativa.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1. Alto grau de conhecimento tcnico na matria a ser

    examinada, de forma que o perito possa ser definido como

    expert;

    2. O outro, alis, milenarmente conhecido, a honestidade assim

    praticada no seu mais alto sentido efetivo, emocional e

    moral.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1. Alto grau de conhecimento tcnico na matria a ser

    examinada, de forma que o perito possa ser definido como

    expert;

    2. O outro, alis, milenarmente conhecido, a honestidade assim

    praticada no seu mais alto sentido efetivo, emocional e

    moral.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 421. O juiz nomear o perito, fixando de imediato o prazo

    de entrega do laudo.

    1 Incumbe as partes, dentro de 05 (cinco) dias, contadas da

    intimao do despacho de nomeao do perito:

    indicar o assistente tcnico

    Apresentar quesitos

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    2 Quando a natureza do fato o permitir, a percia poder

    consistir apenas na inquirio do juiz do perito e dos

    assistentes, por ocasio da audincia de instruo e

    julgamento a respeito das coisas que houverem

    informalmente examinado ou avaliado.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    DA PROVA PERICIAL CPC

    Art. 422. O perito cumprir escrupulosamente o encargo que

    lhe foi consentido, independentemente de termo de

    compromisso. Os assistentes tcnicos so de confiana das

    partes, no sujeitos a impedimento ou suspeio.

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 423. O perito pode escusar-se ou ser recusado por

    impedimento ou suspeio; ao aceitar a escusa ou ao julgar

    procedente a impugnao, o juiz nomear novo perito.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 424. O perito pode ser substitudo quando:

    Carecer de conhecimento tcnico ou cientfico;

    Sem motivo legtimo, deixar de cumprir o encargo no

    prazo que lhe foi assinado;

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 425. Podero as partes apresentar, durante a diligncia,

    quesitos suplementares. Da juntada dos quesitos aos autos

    dar cincia parte contrria.

    Art. 426. O juiz poder dispensar prova pericial quando as

    partes, ma inicial e na contestao, apresentarem sobre as

    questes de fato pareceres tcnicos ou documentos

    elucidativos que considerar suficientes.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 428. Quando a prova tiver que realizar-se por carta,

    poder proceder-se nomeao de perito e indicao de

    assistente tcnico no juzo, ao qual se requisitar a percia.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 429. Para o desempenho de sua funo, pode o perito e os

    assistentes tcnicos utilizar-se de todos os meios necessrios,

    ouvindo testemunhas, obtendo informaes, solicitando

    documentos que estejam em poder da parte ou em reparties

    pblicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenho,

    fotografias e outras quaisquer peas.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 432. Se o perito, por motivo justificado, no puder

    apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-lhe- , por

    uma vez, prorrogao, segundo o deu prudente arbtrio.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 433. O perito apresentar o laudo no cartrio, no prazo

    fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audincia

    de instruo e julgamento.

    Pargrafo nico: Os assistentes tcnicos oferecero seus

    pareceres no prazo comum de 10 (dez)dias, aps intimadas as

    partes da apresentao do laudo.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 434. Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a

    falsidade de documento, ou for de natureza mdico-legal, o

    perito ser escolhido, de preferncia, entre os tcnicos dos

    estabelecimentos oficiais especializados. O juiz autorizar a

    remessa dos autos, bem como do material sujeito a exame, ao

    diretor do estabelecimento.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 435. A parte que deseja esclarecimento do perito e do

    assistente tcnico, requerer ao juiz que mande intim-lo a

    comparecer a audincia, formulando desde logo as perguntas,

    sob forma de quesitos.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 436. O juiz no est adstrito ao laudo pericial,

    podendo formara sua convico com outros elementos ou

    fatos provados nos autos.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 437. O juiz poder determinar, de ofcio ou de requerimento da parte, a realizao de nova percia, quando

    a matria no lhe parecer suficientemente esclarecida.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 438. A Segunda percia tem por objeto os mesmos fatos

    sobre que recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual

    omisso ou inexatido dos resultados a que esta conduziu.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 439. A Segunda percia rege-se pelas disposies estabelecidas para a primeira.

    Pargrafo nico: A Segunda percia no substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor de cada uma.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Prova objetiva

    Assinaturas

    Um ou dois peritos

    Falsa percia

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informaes

    inverdicas, responder pelos prejuzos que causar a parte,

    ficar inabilitado por 2 (dois) anos, a funcionar em outras

    percias e incorrer na sano que a lei penal estabelecer.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 453. O perito oficial no est obrigado a elaborar seu

    laudo em conjunto com os assistentes tcnicos das partes.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    A participao dos assistentes tcnicos nas diligncias, no

    entanto no depende do perito oficial. Eles podem participar,

    se assim entenderem conveniente,promovendo seus

    trabalhos independentemente do perito oficial ou

    acompanhando o seu trabalho.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    O Perito Oficial, por uma questo de tica profissional, deve

    comunicar aos peritos assistentes das partes que ir realizar

    a diligncia em data, hora e local determinados, deixando a

    critrio deles o comparecimento ou no.

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 138. Aplicam-se tambm os motivos de impedimento e suspeio: III ao perito.

    Nomeao: Art. 145. Quando a prova do fato depender de conhecimentos tcnico ou cientfico, o juiz ser assistido por

    perito, segundo o disposto no art. 421

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 138. Aplicam-se tambm os motivos de impedimento e suspeio: III ao perito.

    1 Os peritos sero escolhidos entre profissionais de nvel

    universitrio, devidamente inscritos no rgo de classe

    competente, respeitando o disposto no Captulo VI, seo VII,

    deste Cdigo

    NOES DE DIREITO

    DA PROVA PERICIAL CPC

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Resoluo CFM 1246/88

    CAPTULO XI - PERCIA MDICA

    vedado ao mdico

    Art. 118 Deixar de atuar com absoluta iseno quando designado para revir como perito ou auditor, assim como

    ultrapassar os limites de suas atribuies e competncias

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    vedado ao mdico

    Art. 119 Assinar laudos periciais ou de verificao mdico-legal, quando no o tenha realizado, ou participado

    pessoalmente do exame

    Resoluo CFM 1246/88

    CAPTULO XI - PERCIA MDICA

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    vedado ao mdico

    Art. 120 Se perito de paciente seu, de pessoa de sua famlia ou de qualquer pessoa com a qual tenha relaes

    capazes de influir em seu trabalho

    Resoluo CFM 1246/88

    CAPTULO XI - PERCIA MDICA

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    vedado ao mdico

    Art. 121 Intervir, quando em funes de auditor ou perito, nos atos profissionais de outro mdico, ou fazer qualquer

    apreciao em presena do examinado reservando suas

    observaes para o relatrio

    Resoluo CFM 1246/88

    CAPTULO XI - PERCIA MDICA

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 155. O juiz formar sua convico pela livre apreciao da

    prova produzida em contraditrio judicial, no podendo

    fundamentar sal deciso exclusivamente nos elementos

    informativos colhidos na investigao, ressalvadas as provas

    cautelares, no repetidas e antecipadas.

    CPP CAPTULO I

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 156. A prova da alegao incumbir a quem fizer, sendo,

    porm, facultado ao Juiz de ofcio:

    I. ordenar, mesmo antes de iniciada a ao penal,a produo

    antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes,

    observando a necessidade, adequao e proporcionalidade

    da medida;

    CPP CAPTULO I

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 156. A prova da alegao incumbir a quem fizer, sendo,

    porm, facultado ao Juiz de ofcio:

    II. determinar, no curso da instruo, ou antes de proferir

    sentena,a realizao de diligncias para dirimir dvidas

    sobre pontos relevantes.

    CPP CAPTULO I

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 157. So inadmissveis, devendo ser desentranhadas do

    processo, as provas ilcitas, assim entendidas as obtidas em

    violao a normas constitucionais ou legais.

    CPP CAPTULO I

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 157. 1 So tambm anadmissveis as provas derivadas

    das ilcitas, salvo quando no evidenciado o nexo de

    causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas

    puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

    CPP CAPTULO I

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 157. 2 Considera-se fonte independente aquela que por

    si s, seguido dos trmites tpicos e de praxe, prprios da

    investigao ou instruo criminal, seria capaz de conduzir ao

    fato objeto da prova.

    CPP CAPTULO I

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 157. 3 Preclusa a deciso de desentranhamento da

    prova declarada inadmissvel, esta ser inutilizada por deciso

    judicial, facultado as partes acompanhar o incidente.

    CPP CAPTULO I

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Liberdade de apreciao da prova:

    No constitui transformar em prova vivncia pessoal.

    Extrai sua convico das provas produzidas legalmente no

    decorrer do processo, no presta depoimento pessoal nem

    expe pontos de vista de carter pessoal.

    CPP CAPTULO I

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    Art. 158. Quando a infrao deixar vestgios, ser

    indispensvel o exame de corpo de delito, direto ou indireto,

    no podendo supri-lo a confisso do acusado.

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Vestgio:

    o rastro, a pista ou o indcio deixado por algo ou algum

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Corpus criminis - pessoa ou coisa sobre a qual foi praticado

    ato criminoso

    Corpus instrumentorum - a coisa material com a qual se

    perpetrou o fato criminoso e na qual sero apreciadas sua

    natureza e eficincia

    Corpus probatorium vestgios por estes deixados, e hbeis

    reconstruo do crime cometido (Bonnet 1990).

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Prova ilcita: obtida com violao de normas materiais

    Prova ilegtima: obtida contra determinao processuais

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Cadeia de custdia

    Conjunto de procedimentos sistematizados para

    coleta, armazenamento, envio, exame e relatrio

    de amostras de materiais que tenham relao

    com o fato criminoso.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Honorrios periciais (pela natureza dos exames)

    Criminal (art. 277 CPP)

    Civil

    tico

    Trabalhista

    Administrativo

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Deveres de conduta do perito: dever de informao (autonomia e liberdade)

    dever de atualizao profissional

    dever de absteno de abusos

    deveres de vigilncia, cuidados e de ateno (Incluem condutas abusivas no que se refere a proteo da dignidade

    humana, da tutela da honra, da imagem e da vida privada.)

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 159. O exame de corpo de delito e as outras percias sero realizadas por perito oficial portador de diploma de curso superior.

    1. Na falta perito oficial, o exame ser realizado por 2 (duas) pessoas

    idneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na

    rea especfica dentre as que tiverem habilitao tcnica relacionada a

    natureza do exame.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Indicao de assistentes tcnicos pelas partes interessadas

    No impede contudo que as partes possam recorrer a peritos

    particulares para a anlise da prova produzida pelos peritos

    oficiais emitindo pareceres

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 160. Os peritos elaboraro o laudo pericial, onde

    descrevero minuciosamente o que examinarem, e

    respondero os quesitos formulados.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Pargrafo nico. O laudo pericial ser elaborado no prazo

    mximo de 10 (dez) dias, podendo este prazo ser prorrogado,

    em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

    Entrega alm do prazo irregularidade, no nulidade.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Laudo pericial: a concluso a que chegaram os peritos,

    exposta na forma escrita, devidamente fundamentada,

    constando todas as observaes pertinentes ao que foi

    verificado e contendo as respostas aos quesitos formulados

    pelas partes.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Quesitos: So questes formuladas sobre um assunto

    especfico, que exigem como respostas opinies ou pareceres.

    Art. 176 A autoridade e as partes podero formular quesitos at

    o ato da diligncia.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Nova percia

    pode ser solicitada por qualquer das partes , de acordo com

    prudente critrio do julgador

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 161. O exame de corpo de delito poder ser feito em

    qualquer dia e a qualquer hora.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 162. A autpsia ser feito pelo menos 6 horas depois

    do bito, salvo se os peritos, pela evidncia dos sinais de

    morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o

    que declararo no auto.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Morte aparente

    embriaguez, catalepsia, coma epiltico, asfixia, anestesia,

    comoo cerebral, sncope simulam morte.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Pargrafo nico. Nos casos de morte violenta, bastar o simples

    exame externo do cadver, quando no houver infrao penal

    que apurar ou quando as leses externas permitirem precisar a

    causa da morte e no houver necessidade de exame interno para

    a verificao de alguma circunstncia relevante.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 163. Em caso de exumao para exame cadavrico,

    a autoridade providenciar para que, em dia e hora

    previamente marcados, se realize a diligencia, da qual se

    lavrar auto circunstanciado.

    OS: inumao ou exumao so feitas por ordem

    judicial (art. 67 da lei das contravenes penais).

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Pargrafo nico. O administrador do cemitrio pblico ou particular indicar o lugar da sepultura, sob pena de

    desobedincia. No casos de recusa ou falta de quem

    indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadver em lugar

    no destinado a inumaes, a autoridade proceder s

    pesquisas necessrias, o que tudo constar em auto.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Auto

    Exumao

    Inumao

    Laudo

    Crime de desobedincia Desobedecer a ordem legal de

    funcionrio pblico: Pena deteno, de 15 (quinze) dias a 6 (seis)

    meses, e multa.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 164. Os cadveres sero sempre fotografados na

    posio em que foram encontrados, bem como, na

    medida do possvel, todas as leses externas e vestgios

    deixados no local do crime.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 165. Para representar as leses encontradas no

    cadver, os peritos, quando possvel, juntaro ao laudo

    do exame provas fotogrficas, esquemas ou desenhos,

    devidamente rubricados.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Fotografias (do cadver e demais objetos)

    Esquemas (grficos, plantas, croquis)

    Desenho (detalhe a ser observado)

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 166. Havendo dvida sobre a identidade do cadver

    exumado, proceder-se- ao reconhecimento pelo Instituto de

    Identificao e Estatstica ou repartio congnere ou pela

    inquirio de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento

    e de identidade, da qual se descrever o cadver, com todos os

    sinais e indicaes.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Pargrafo nico. Em qualquer caso, sero arrecadados e

    autenticados todos os objetos encontrados, que possam ser

    teis para a identificao do cadver.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Dvida sobre a identidade: colheita dactiloscpica, arco dentrio, observao, pesquisa de DNA.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Auto de reconhecimento e de identidade: o registro escrito e devidamente autenticado pelos funcionrios do rgo

    encarregado de proceder a identificao a respeito de tudo

    quanto foi feito para a descoberta da identidade do cadver,

    narrando-se o procedimento empregado, as provas realizadas,

    os confrontos feitos, os sinais encontrados e as pessoas que

    participaram do ato.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 167. No sendo possvel o exame de corpo de delito,

    por haverem desaparecido os vestgios, a prova

    testemunhal poder suprir-lhe a falta.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 168. Em caso de leses corporais, se o primeiro exame

    pericial tiver sido incompleto, proceder-se- exame

    complementar por determinao da autoridade policial ou

    judiciria, de fato, de ofcio, ou a requerimento do Ministrio

    Pblico, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    1 No exame complementar, os peritos tero presentes o auto de corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficincia

    ou retific-lo.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    2 Se o exame tiver por finalidade precisar a classificao do delito no artigo 129, 1 do Cdigo

    Penal, dever ser feito logo que decorra o prazo de 30

    dias, contando da data do crime.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    3 A falta de exame complementar poder ser suprida pela nova testemunha.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 169. Para efeito de exame de local onde houver sido praticada a infrao, a autoridade providenciar

    imediatamente para que no se altere o estado das coisas

    at a chegada dos peritos, que podero instruir seus

    laudos com fotografias, desenhos ou esquemas

    elucidativos.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Pargrafo nico: os peritos registraro, no laudo, as alteraes do estado das coisas e discutiro, no relatrio,

    as consequncias dessas alteraes na dinmica dos

    fatos.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 170. Nas percias de laboratrio, os peritos

    guardaro material suficiente para a eventualidade de

    nova percia. Sempre que conveniente, os laudos sero

    ilustrados com provas fotogrficas, ou microfotogrficas,

    desenhos ou esquemas.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 171. Nos crimes cometidos com destruio ou

    rompimento de obstculos a subtrao da coisa, ou por

    meio de escalada, os peritos, alm de descrever os

    vestgios, indicaro com que instrumentos, por que meios e

    em que poca presumem ter sido o fato praticado.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 172. Proceder-se-, quando necessrio, avaliao de coisas destrudas, deterioradas ou que constituam

    produto de crime.

    Pargrafo nico. Se impossvel a avaliao direta, os peritos procedero a avaliao por meios de elementos

    existentes nos autos e dos que resultarem de diligncias.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 173. No caso de incndio os peritos verificaro a

    causa e o lugar em que houver comeado, o perigo que

    dele tiver resultado para a vida ou para o patrimnio

    alheio, a extenso do dano e o seu valor e as demais

    circunstncias que interessarem elucidao do fato.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 175. Sero sujeitos a exame os instrumentos

    empregados para a prtica da infrao afim de lhes

    verificar a natureza e a eficincia.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 176. A autoridade e as partes podero formular

    quesitos at o ato da diligncia.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 177. No exame por precatria, a nomeao dos peritos far-

    se- no juzo deprecado. Havendo, porm, no caso de ao

    privada, acordo das partes, essa nomeao poder ser feita

    pelo juiz deprecante.

    Pargrafo nico: Os quesitos do juiz e das partes sero

    transcritos na precatria.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 178. No caso do art. 159, mo exame ser requerido pela

    autoridade ao diretor da repartio, juntando-se ao processo o

    laudo assinado pelo perito

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 179. No caso do 1 art. 159, o escrivo lavrar o

    auto respectivo, que ser assinado pelos peritos e, se

    presente ao exame, tambm pela autoridade.

    Pargrafo nico: No caso do art. 160, pargrafo nico, o

    laudo, que poder ser datilografado, ser subscrito e

    rubricado em suas folhas por todos os peritos.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 180. Se houver divergncia entre os peritos, sero

    consignados no auto do exame as declaraes e respostas

    de um e de outro, ou cada um redigir separadamente o seu

    laudo, e a autoridade nomear um terceiro; se este divergir

    de ambos, a autoridade poder mandar proceder a novo

    exame por outros peritos.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 179. No caso de inobservncia de formalidades, ou no

    caso de omisses, obscuridades ou contradies, a autoridade

    judiciria mandar suprir a formalidade, complementar ou

    esclarecer o laudo.

    Pargrafo nico: a autoridade poder tambm ordenar que se

    proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar

    conveniente.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 182 O juiz no ficar adstrito ao laudo podendo

    aceit-lo ou rejeit-lo, no todo ou em parte.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    Art. 184 Salvo no exame do corpo de delito, o juiz ou a

    autoridade policial negar a percia requerida pelas

    partes, quando no for necessria ao esclarecimento da

    verdade.

    DO EXAME DE CORPO DE DELITO,

    E DAS PERCIAS EM GERAL

    NOES DE DIREITO

  • INTRODUO AO ESTUDO DA MEDICINA LEGAL

    INTRODUO AO ESTUDO DA

    MEDICINA LEGAL

    RODRIGO CAMARGOS COUTO [email protected]