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Consulre 2, "Onenr,çõe, ao Professor", p.21. A s inovações tecnológicas ocorridas em todo o mundo nas últimas décadas torna- ram a comunicação muito mais eficiente e, até ce r to ponto, ma is acessível, diminuindo as dis- tâncias e agilizando o acesso à informação. C ada vez mais os meios de comunica çã o têm ocupado o tempo das pessoas, ass umindo um st atus de priori dad e, qu e a organização das at ivi- dades econômicas, políti cas, culturais e recreat ivas depende de in formaç ões va riadas. E ntão, pode -se dizer que os veí cu los de com uni ea ção são indis - p en sáve is no pro ce sso de integra ç ão na clO nal. Al i ás, conquistar e integrar o espaço nacional sempre foi um grande desafio . No período co - lon i al brasileiro, os co municados considerados urgentes levavam semanas para chega r a desti- nos mais long í nquos . Os assuntos tratados pela elite dominante provi nham da Europa, o centro do mundo naqueles di as, e isso era feito por meio de ca rta s e jornais enviados por navios. A(u al mgri te, os-meios de comunica s: ão o carac(enzaao s pela diversida de e pe la. rapidez na r ra )srn1s::.ào de in fo rmações. A maior ia dos jo rnais 62 impressos têm circulação diária; os Correios con- tam co m transporte aéreo para encomendas es- peciais; as telecomunicações e a internet vei culam notícias em tempo real. Ne st e capítulo, estudaremos a importânci a desses meios na vida da população brasileira. . Os m eios de comun ica ção podem ser clas- s1ficados em: Esc 't · n os: Jornais e revista Sonoros: celefõrie e.rá dio: Audiovis · ' uais: tel evisão e cine ma· Multimídia e hipermídia: 1me~ner , TV d1g 1ta l, CD, DVD, blu - ray, etc

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Page 1: 1. - WordPress.comOlho de Boi, Foi lançada no dia 1!2 de agosto de 1843 . A pa rtir d e-1852, as co municações começa!]JTl ª ser tam bém enviadas via telégrafo . No pr incí

Consulre 2, "Onenr,çõe, ao Professor", p.21.

As inovações tecnológicas ocorridas em todo o mundo nas últimas décadas torna­ram a comunicação muito mais eficiente e,

até certo ponto, mais acessível, diminuindo as dis­tâncias e agilizando o acesso à informação.

Cada vez mais os meios de comunicação têm ocupado o tempo das pessoas, assumindo um status de prioridade, já que a organização das ativi­dades econômicas, políticas, culturais e recreativas depende de informações variadas. Então, pode-se dizer que os veículos de com unieação são indis­pensáveis no processo de integração naclOnal.

Al iás, conquistar e integrar o espaço nacional sempre foi um grande desafio. No período co­lon ial brasileiro, os comunicados considerados urgentes levavam semanas para chegar a desti­nos mais longínquos. Os assuntos tratados pela elite dominante provinham da Europa, o centro do mundo naqueles dias, e isso era feito por meio de cartas e jornais enviados por navios.

A(ual mgri te, os-meios de comunicas:ão são carac(enzaaos pela diversidade e pela.rapidez na rra )srn1s::.ào de informações. A maioria dos jornais

62

impressos têm circulação diária; os Correios con­tam com transporte aéreo para encomendas es­peciais; as telecomunicações e a internet veiculam notícias em tempo real.

Neste capítulo, estudaremos a importância desses meios na vida da população brasileira.

. Os meios de comunicação podem ser clas­s1ficados em: • Esc 't · n os: Jornais e revistas· • Sonoros: celefõrie e.rádio: • Audiovis · ' uais: televisão e cinema· • Multimídia e hipermídia: 1me~ner, TV

d1g1tal, CD, DVD, blu-ray, etc

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1. JORNAIS E REVISTAS IMPRESSOS nesde seu suro-irnen .

o.: to, a imprensa ocupa.um Papel""tie desLaque nos

1 , .

. . rumos e a pQliuca brasileira, paruc1pando dos~ rocessos de integra_Ção nacional e formação de opiniões. Ela atuou livren,ente em vários momentos; contudo, sofreLL orte censura do governo em períodos como o da ditadura mili tar.

Segundo a Associação Nacional dos Jornais (ANJ), em 2013, o Brasil contava com 722 jornais diários, com circulação total de aproximadamente 8,5 mi• lhões de exemplares por edição. No entanto, a pro­dução de jornais impressos tem diminuído a cada ano graças à ampliação do acesso à informação digi­tal, que é favorecida por fatores como a praticidade, a rapidez e a pesquisa seletiva de dados. Atualmente, o leitor pode obter informações atualizadas acerca de diferentes assuntos mediante a simples manipula­ção de um computador, tablet ou smartphone.

e,. \ ffl À chegada da família imperial por-•-

a~ revistas. rncorre-u corri . O mesmo processo . clhJnLc.<> JO.!>

. m mu1Lo se.111 ln icialmeme, elas e1 a ~ , ncios colori

. agens e anu livros; com o tempo, im . 1

osse..gê-d'ferenc1aran '-dos ganharam espaço e 1

1

uma . b se no Bras1 nero editorial. Hoje, o serva- ·e

. d' · nadas às d11e-grande variedade de rev1sLas irecio remes faixas etárias. Tais publicações contribuem para a divulgação de in­formações científicas, políticas, educativas, religio­sas e recreativas. Grande parte do conteúdo das revistas impressas é disponibilizada na internet.

2. CORREIOS Em 2013, foram celebrados os 350 anos dos

Correios. De acordo com registros dessa institui­ção, em 1663, o governo português criou o cargo de auxiliar do Correio-Mor do Rio de Janeiro, a fim de possibilitar a comunicação entre a Colônia e a Metrópole. Contudo, a correspondência inter­na só foi autorizada em 1808.

Após a independência (1822), o serviço postal brasileiro avançou significativamente. Tanto que

.a tuguesa ao Brasil, em 1808, promove_u CORREIO BRAZILIENSE, -'1t~, .. fGA:ZBT A DO B.1O \1). Ji,\N'EtB-O.

fJ - -a-criação da Imprensa Nacional. No_dia <CU 12 de junho daquele ano, foi publica-U da em Londres a primeira edição do ~ Correio Braziliense, jornal de periodi~i­

dade mensal que passou ª ser ª pn~­cipal fonte de ideias e notícias locais e internacionais. Em 10 de setembro,

· · d. N da Gazeta circulou a primeira e içao do Rio de Janeiro.

1 Em 1812, foi publicada em ~ava-. denommada dor a primeira revista, .

· 5 de Literatu-As variedades ou Ensaw . . . e os padrões ed1tona1s e ra, con,orme

sociais vigentes na época.

DE JULHO, 1817.

Primeira página do Correio Braziliense (edição de 1ulho de 1817).

. . d. •,ção da Gazeta do Rio de Primeira e b . blicada em 10 de setern ro Janeiro, pu

de 1808

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~/ I

64

Fomos a se d N

. gun a naçao a emi-tir selos O . ,

' s qua,s so existiam na Inglaterra (a partir

de 1840). A primei­ra série de selos

postais produzida

no Brasil, chamada

Olho de Boi, Foi lançada no

dia 1!2 de agosto de 1843.

A partir de-1852, as comunicações começa!]JTl

ª ser também enviadas via telégrafo. No princípio, 0 aparelho era usado apenas para Fins governa­

mentais, ligando exclusivamente o Rio de Janeiro a

P t ' 1· 'd e ropo is, e, ades em que se situavam as residên-

cias oficiais da Família imperial. Quando o Brasil se

envolveu na Guerra do Paraguai, esse serviço Foi

oferecido a outras localidades. Assim, aos poucos,

a telegrafia Fõi integrando o país. Em 1875, o Brasil

Foi conectado à Europa via cabo e, em 1877, aderiu

à Convenção Internacional de Telegrafia.

Telégrafo fabricado em 1837.

Além da coleta e da entrega de 06. Jetos

reios oferecem outras conveniências ·Os r. aos lJ 'I"

Uma delas é o Banco Postal, que atende ,%~

lação desprovida de acesso aos serviços b a¾ Essa iniciativa promove a inclusão social ªncá~

. . . ·~ lia inclusive pessoas que vivem distant at&j.

es das des centros urbanos do país. Destaca-se . &r~

Exporta Fácil, serviço que simpliRca 'ª'%.0 N

0 Pr0r •. de exportaçao de produtos brasileiros p -~~.

Orpar pequenos empreendedores. te is

os Correios também incentivam, Por rn .

patrocínio, diversos eventos e projetos eseio c~ . . Por,,

vos, culturais e soc1a1s. "

[JJ~ ~-/ncerd sc:ri.nar,,fa,y.· :. ':: ;,, "; ; .. u: . ,

Envie, pelos Correios, uma carta a algum familiar

ou amigo que more em outra cidade. Lembre-ie

de escrever corretamente o endereço no envelope.

Comente essa experiência com seus colegas.

3. TELECOMUNICAÇÕES A integração de pessoas e lugares separado:

pela distância geográfica é possível por meio d~

sistemas de telecomunicação.

O modelo de transmissão de dados a distância

envolve um conjunto de equipamentos e investf

mentas que torna possível a comunicaçãoenrre

Na atualidade, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) está presente em

rodos os municípios do país e emprega cerca de 120.000 pessoas, dentre as quais apro­

ximadamente 62.000 execuram a função de carreiro. Sua frota é composta por mais de

23_000 veículos, além de 13 linhas aéreas noturnas para o atendimento dos serviços

de Sedex. o volume diário de entregas supera 36 milhões de objetos.

Essa estrutura gigantesca confere aos Correios o status de instituição mais con­

fi, el do Brasil, segundo uma pesquisa realizada anualmente pela Revista Seleções e

p: 1: lbope. Em 2014, a estatal Foi escolhida por 77% dos entrevistados e recebeu o

, · · caregoría pela 12ª- vez consecunva. premio nessa Edifício sede dos Correios

em Brasília (DF).

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diferentes pontos do globo terres-

' T ) tre. A telefonia, o rádio, a televi-

((

, ~

1

1) são e a internet, elementos que _ provavelmente fazem parte do

~ ." ~ l . seu dia a dia, são chamados de "temas da telecomunicação".

~ O processo de implantação das

~ . telecomunicações no Brasil ocorreu

_m de forma lenta em comparação com

l;;'l:'. os países desenvolvidos e, até mesmo,

, , - , com alguns países da América Latina.

f ' r 1

•• Isso aconteceu porque, na fase colo-

nial e no período militar, os sistemas

políticos controlaram e limitaram as iniciativas

nesse setor.

A. Telefonia A partir da década de 1960, com o objetivo de

integrar o território nacional, o governo brasileiro

adotou medidas para o fortalecimento do sistema

de telecomunicações. Foram criadas duas empre­

sas: a Embratel (Empresa Brasileira de Telecomu­

nicações), para administrar o setor de telefonia de

longa distância e sinal de tele_visão, e a Telebras

(Telecomunicações Brasileiras), responsável pelo

controle de todas as empresas que atuavam nos

estados. Era necessário adequar a realidade brasileira à

dos países desenvolvidos, nos quais se percebiam

grandes avanços tecnológicos, notadamente nos

sistemas televisivo e de telefonia. Entretanto, o

Brasil não acompanhou o expressivo progresso

ocorrido nessas nações no decorrer dos anos

1970 e 1980.

Havia uma grande lista de espera para a aqui­

sição de telefones fixos. Essa situação gerou um

mercado paralelo de compra, venda e locação

de linhas telefônicas. Nesse contexto, surgiram

muitas empresas que administravam as linhas d:

seus clientes, um trabalho semelhante ao que e

realizado,pelas imobiliárias.

A crise na telefonia persistiu até meados dos

anos 1990, quando o governo decidiu privatizar a

Telebras de modo a favorecer a competitividade

entre as empresas atuantes nesse setor.

-1 t f

\íilt~ r ::.t•• í

Em 1997, foi criada a Anatei (Agência Nacional

de Telecomunicações), para fiscalizar os serviços de

telecomunicação em todo o país. A partir disso, as

empresas que exploravam o negócio de compra,

venda e aluguel de telefones fixos, obtendo gran­

des lucros, fecharam as portas ou passaram a exer­

cer outras atividades. Um ano depois, as empresas

estatais foram privatizadas, ou seja, transferidas

para o controle da iniciativa privada.

Como resultado das privatizações, até meados

de 1999, o número de telefones lixos instalados au­

mentou 37%, e o de telefones públicos, 35%. Nos

anos seguintes, o ritmo de crescimento se susten­

tou. Atualmente, podemos perceber que o acesso

ao telefone móvel produziu significativas mudan­

ças na rotina dos brasileiros, que os utilizam, basica­

mente, para as seguintes fina lidades: contato com

familiares e amigos, trabalho, cultura e lazer. Segun­

do dados fornecidos pela Anatei, o Brasil encerrou

0 ano de 2014 com mais de 280 milhões de tele­

fones celulares ativos.

Com as privatizações, o setor de telecomuni­

cações, principalmente o segmento da telefonia

móvel, desenvolveu-se de maneira acelerada.

Multiplicaram-se as empresas prestadoras des­

se serviço, e a maioria da população brasileira

~

~ o

65

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l

variauu:, ""~· -passou a cer acesso a d des aos cuscos fícios, adapcando suas necess1 a

disponíveis no mercado.

B. Rádio A pnme1 Cg_cransmissão de ráâío no Brasil féÍ

realizada em 1922.7%7oíc10, as emissoras eram

como clubes, eo__m programação fundamenral­

meme culrnral. Porém, a medida que a,novidade

se espalhou pelo país, as rádios-assumiram caracce­

rísticas comerciais. A programação se tornou mais

elaborada, com transm1ssoes ao vivo de progra­

ma~ de a.ud1tór10 que acraíam muitos ouvintes. O radio constituía um excelente meio Ôºc . _ ~ omun1-caçao, pois atingia (Odos os recantos do país.

~ I ;..;;

; ~ .-! J .. F;;õiiii

Em 22 d · I d . e Ju ho de 1935 d

e Getúlio Vargas e . . , urante a d1tadu 8

. , 101 cnado ra ras1I , meio infor . . o programa A Voz d

d manvo in · o o governo brasileiro. Esse st1tucional e oficial

66 - programa ainda existe,

útelS, t'l 11 e 1111:,::,v1 ct:, dDerta ·, <lQ .. s, a p . q1 .

(horário de Brasília). Por fal . art1r d· :' ar n1ss ,1 i:

esse programa? º· '-'oc\; C. Televisão

Considerado por muitas p . essoas co, companheiro de todas as horas , . · , o radio, como a televisão) transmite inform . ·

, . açw vanos assuntos a todos os pontos do pi:

gra, presta serviços de utilidade públicai

e diverte todas as camadas sociais abran-,· ' i-d i ver si d a d e cultural, econômica e ecáriad,:

lação brasileira.

Mesmo com a ascensão do meio celevl5e.

dio resiste como um importante..veículoc,1

nicação. As emissoras podem operar em fm;;

modulada (FM), com alcance me melhor qualidade de som), ou em ampliruder

lada (ÃM), atingindo distâncias maiorescfi,:

outras frequências de longo alcance. os grandes gttiJ

• nP~' : comunicaçao 0~- ,

, · ese:' mas de radio qu :

odoO· denn por e

\

/ dJ

ácica,e( hara (

aconnpan . i • de 1~1

nnaçao r! ela inrei

arnic;c;oras p

A primeira transmissão televisiva no Brasil fo i

ao ar em 1950. As imagens iniciais eram exibidas em preto e branco, sem efeitos especiais produ­zidos no computador, e 05 programas eram ao

vivo. Como ainda não havia profissionais qualifi­cados nessa área, improvisos e adaptações eram muito comuns.

Estúdio da T V Tupi, primei ro canal de televisão do Brasil,

fundado pelo empresário A ssis Chateaubriand.

Ao longo dos anos, a te levisão se de,envol­

veu tremendamente. Durante esse processo de ampliação da TV despontaram grandes grupos

empresariais que formam as atuais redes de co­

municação, bem como outras emissoras de porte__

menor. Além da chamada televisão aberta, des­

de a década de 1990 estão disponíveis diversos

canais pagos, com programações direcionadas a

públicos segmentados. A mudança mais recente_no mercado televi­

sivo é a implantação da TV digital, que opera

no Brasilâesc!e o dia 2 de dezembro de 2007 e

está sendo estabelecida gradativamente em todo o território nacional. Ent re as vantagens da TV di­

gital em relação ao sistema analógico destacamos

a qualidade muito superior de som e imagem e a possibilidade de assistir a transmissões em movi­mento (no trânsito, por exemplol,.ou interagir,

durante a programação, part1c1pando de:enque­

tes, lendo a si no12se (resumo) de om fi lme etc.

Em _Brasília (DF), a transmissão do sinal de TV digital foi

iniciada em 22 de abril de 2009, um dia depois do aniversário de 49 anos da cidade.

A televisão exerce um papel social imporcame, acuando como inscrumenco de formação de opi­niões. Enquanco info rma e encretém o público, ela cambém promove goscos, costumes e ideias. Esse veículo de comunicação é capaz, inclusive, de influenciar os ru­mos da História, pautando discus­sões sociais e mol­dando a maneira de pensar dos ce­lespeccadores.

D. Internet Cà internet che~--ao Brasil no início da déca­

da de 1990, sob a adrIJ1msuação do Ministério da Ciência e Tecnolog1a, para-.irender às necessiôa­des de grandes insticu1ções de ensino. Cinco anos

depois, o Ministério das Comunicações tornou-a

um serviço público. Essa fer ramenta acelerou o processo de co­

municação, pois propiciou o estabelecimento de redes de relacionamento, a implantação do correio eletrônico e o acesso a dados divulgados pela im­prensa por meio de jornais eletrônicos, enciclopé­

dias eletrônicas e sites de busca de informações

em geral.

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t .

A Pesquisa Nacional por Amostra de Do­micílios (PNAD), realizada pelo IBGE em 2011, indicou que o número de pessoas com aces­so à internet no Brasil dobrou entre 2005 e 2011. No ano inicial, apenas 20,9% da popula­ção com 10 anos de idade ou mais utilizavam a rede mundial de computadores, ao passo que, em 2011, esse percentual se elevou para 46,5%.

Acesso à internet no Brasil (população com 10 anos de idade ou mais)

50 ............. . .............. . .. . ...... ······· · ······· ••.,

41,6 40 · · · · .. · · . • . · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·

34,7

30 . ....... . . ... . . . .... .

20,9

Em 2013, um escudo realizado pelo Centro de Escudos sobre as Tecnologias da Informa­ção e da Comunicação (Cetic) mostrou que a quantidade de internautas brasileiros continuava aumentando: naquele ano, eles já representavam 51% da população. Atualmente, sabe-se que o público com maior número de acessos à internet no país está concentrado na faixa etária entre 10 e 19 anos, com predominância feminina.

f l Percentual da população com acesso à internet. 2011

Fonte: IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Dornicíl,os _ P'.;·

Por meio de outra análise, específica para as ur. 1

dades federativas nacionais, constatou-se grane, disparidade em termos de acesso à internet. Urr exemplo: nos estados de São Paulo, Rio de Janeirc , e Santa Catarina, bem como no Distrito Federal.a. '

Uso da internet no Brasil

E uodor

\ 1

1

. .

\ 8,9

\

i

\

\ 1 \ \

.. i>·- ~ - . : '

1 . ' ;}· ' 46,5 / ... 1:r---\----- --:.-_ ---

\ OcMno L ; ,., . .. _ -·--'2 ArlómÍ~o "(,Se'=-- - ---i -

\ '1 ' :.=_~=-:_~ OcrnM\ \ - -li-_,,., 1 N /

Par/fico. \ - -r• -,-~- ·~----=--- ~t / \ -~\ . \ ~ . r _ , .: .. . . . .· . . . . . .196 _ º ·li . . 392 km _r i

96 de pessoas que acessaram a internet via PCs e nocebooks nos três meses antenores à pesquisa J [ã!I De. 10% a 19% m De 20% a 29% CJ De 30% a 39% • 0e 40% a 49% CJ Acima de 50% }

Adaptado: IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011-2012). 3

68

índices são superiores, 50%, enquanto no Mar, nhão, no Piauí e no Par\

a média observada é in[~ riora20%.

Diversos projetos dr senvolvidos pelo Mini~ tério das Comunicaçàe' preveem a inclusão & gital dos c1aadãos br2

sileiros. Promoveu-se, instalação de relecenrro: em muitos municípi&. do país, possibiliraodoC acesso à in ternece i: comunicações. Ao rn& mo tempo, outros prof

d criado: mas vêm sen ° . por instituições de en9'

· rsid~ no, como as unive rsO!

des que oferecern ctJ 1 renle

à população ca ·odí possibilitam a inclusa un· pessoas idosas no ri1 .

do informatizado.

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