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1. Objetivo

Este procedimento tem como objetivo orientar aos colaboradores quanto à sistemática de elaboração e padronização dos Instrumentos Normativos da Instituição, relacionadas às atividades críticas e que precisam ser normatizadas, e que farão parte do Manual.

2.Aplicação

Este procedimento aplica-se às atividades desenvolvidas pelo Viva Rio nas Unidades de Saúde e escritórios, no Estado do Rio de Janeiro.

3.Esclarecimentos / Definições

Equipamento de Proteção Individual (EPI)– Equipamento de uso individual, destinado a proteger a saúde e integridade física do trabalhador;

SESMT - Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho;

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;

SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes;

CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho;

RAT – Relatório de Acidente de Trabalho.

4.Responsabilidades

4.1. Diretor do Viva Rio

Garantir os recursos para a implantação das normas e instruções operacionais estabelecidos neste procedimento.

5.Descrição

5.1.SESMT – Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho

As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e indireta e dos poderes legislativo e judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT manterão obrigatoriamente os Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade física do trabalhador no local de trabalho.

As empresas que possuam mais de 50% (cinquenta por cento) de seus empregados em estabelecimentos ou setor com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal deverão dimensionar o SESMT, em função do maior grau de risco.

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A composição dos profissionais especializados na área de segurança e medicina do trabalho dá-se da seguinte forma: técnico em segurança no trabalho, engenheiro de segurança no trabalho, médico do trabalho, enfermeiro e auxiliar de enfermagem do trabalho.

A grande maioria das empresas, conforme prevê a legislação e critérios definidos e citados anteriormente, acabam tendo a obrigatoriedade de ter um técnico de segurança do trabalho. Este é o profissional que cuida da prevenção de acidentes, na expectativa de reduzir os riscos profissionais, ou até mesmo eliminá-los. Ele desenvolve suas atividades e promove a adoção de meios e recursos técnico-administrativos, capazes de criar e desenvolver ações de prevenção aos acidentes de trabalho.

Em relação ao Engenheiro de Segurança do Trabalho, ele precisa ser graduado em engenharia, agronomia ou arquitetura e ser pós-graduado na especialização de engenharia de segurança do trabalho, suas atribuições são: assessorar empresas industriais e de outros gêneros, examinando locais e condições de trabalho, instalações em geral, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador.

O Médico do Trabalho é o médico que possui pós-graduação, especialização em medicina do trabalho. Suas atribuições são executar exames admissional, periódicos e demissional em todos os empregados ou exames especiais em aqueles que estão expostos a fatores insalubres. Ele coordena o programa de controle médico de saúde ocupacional, fazer tratamentos de urgência em casos de acidentes do trabalho, avaliar juntamente com outros profissionais as condições de trabalho.

O Enfermeiro do Trabalho é o portador de certificado de conclusão de curso de pós-graduação, especialização em enfermagem do trabalho, sendo suas atribuições elaborar e executar planos e programas de proteção à saúde dos empregados, prestar primeiros socorros no local de trabalho, em caso de acidentes ou doença, proporcionar atendimento ambulatorial aos trabalhadores.

Para o cargo de Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, devem ser portadores do certificado de novos profissionais começam a integrar a equipe de saúde ocupacional, como os psicólogos, terapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e dentistas.

O incentivo a uma ação participativa dentro da empresa integra todos os atores que intervém nesta realidade. Muda também a própria forma de composição do SESMT, que antigamente procurava apenas cumprir a legislação.

As atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em:

Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando tornar-se necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades.

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Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho:

a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador;

b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual - EPI;

c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa;

d) responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nasNR´s aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;

e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la;

f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente;

g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;

h) analisar e registrar em documento (s) específico (s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do (s) indivíduo (s) portador (es) de doença ocupacional ou acidentado(s);

i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade.

5.2. CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

A comissão interna de prevenção de acidentes tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

5.3. SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes

CIPA terá por atribuição: Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.

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5.4 . Acidente de trabalho

A lei nº. 8213/1991 conceitua o acidente de trabalho em seu artigo 19 como o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

5.5. Acidente de trajeto

A definição sobre acidente de trabalho consta do artigo 19 da lei 8.213/91, abaixo transcrito:

Art. 19. Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

Assim, podemos constatar, que à vista da alínea “d”, do Artigo 21, da Lei n. 8.213/91. Não importa o meio de transporte, ocorrendo o infortúnio temos caracterizado como acidente de trabalho.

Quanto a ser beneficiário do Vale-Transporte e, no dia do acidente estar em outro veículo, as providências legais serão outras, especialmente quanto à fraude ao Vale-Transporte, no que poderá até ensejar a despedida por JUSTA CAUSA do trabalhador, desde que devidamente apurada a fraude, mediante uma investigação interna, com robusta comprovação.

5.3 - CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho

A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer um acidente de trabalho ou uma doença ocupacional. Deve ser emitida pela empresa no prazo de 1º dia útil, ou, se ocorreu óbito, imediatamente. Pode também ser emitida - mesmo fora do prazo - pelo médico, pelo familiar, por um dependente do segurado, pelo sindicato ou por uma autoridade pública; nesse caso o INSS enviará uma carta à empresa para que emita sua CAT.

Para acidente Típico de Trabalho: (Vide Anexo 1)

• Atestado e/ou Laudo Médico comprovando a lesão;

• Ficha de informações de CAT (que deve ser solicitada ao setor de segurança do trabalho).

Para acidente de Trajeto: (Vide Anexo 2)

• Atestado e/ou Laudo Médico comprovando a lesão;

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• Nome, RG e Telefone de 2 testemunhas;

• Ficha de informações de CAT (que deve ser solicitada ao setor de segurança do trabalho);

• Boletim de ocorrência / comprovante de atendimento emergencial.

5.4. Risco biológico

A exposição a materiais biológicos potencialmente contaminados é inerente à rotina dos profissionais da área da saúde.

Os ferimentos com objetos perfuro-cortantes são responsáveis por um significativo número de acidentes nesse segmento de trabalho, por isso é muito importante adotar medidas preventivas antes de manusear esses materiais.

Como se prevenir:

• Lavar as mãos antes e depois de qualquer procedimento;

• Usar luvas, máscaras, óculos de proteção durante procedimentos em que haja possibilidade de respingo de sangue, secreções e outros fluidos corpóreos. Utilizar também calçados fechados;

• É importante reconhecer todos os materiais considerados perfuro cortantes (agulha, seringas, escalpe, ampolas, lâminas de bisturi, vidrarias);

• Agulhas não devem ser reencapadas ou removidas da seringa manualmente;

• Após o uso, os materiais perfuro cortantes devem ser descartados dentro de recipientes rígidos (caixas coletoras) à prova de vazamentos.

Caixa Coletora (Descarpack)

• O recipiente coletor deve ser mantido em local visível, seguro e seco, sendo que não deve ser preenchido acima do limite de 2/3 de sua capacidade máxima;

• É proibido esvaziar o recipiente para o seu reaproveitamento.

5.5. Equipamento de Proteção Individual – EPI

É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco, ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de Proteção Individual – EPI.

O Equipamento de Proteção Individual é uma determinação legal, contida na Norma Regulamentadora nº 6 - da Portaria MTE 3214/78, revisada pela Portaria n.º 25, de 15 de outubro de 2001, que visa disciplinar as condições em que o mesmo deve ser empregado na proteção do trabalhador.

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Nenhum EPI poderá ser comercializado e/ou adquirido sem que possua o “Certificado de Aprovação” (C.A.).

Obrigações quanto ao EPI:

Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

5.6. Norma Regulamentadora nº 32– Segurança do Trabalho nos Serviços de Saúde

Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Para fins de aplicação desta NR entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.

O empregador deve vedar:

a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;

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b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho; c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;

d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;

e) o uso de calçados abertos.

Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.

Este manual foi elaborado pela equipe técnica de segurança do trabalho do Viva Rio com a finalidade de orientar quanto aos principais tópicos em matéria de segurança do trabalho e dar ciência quanto alguns procedimentos exigidos pelas Normas de segurança do Ministério do trabalho.

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Anexo 1 – Fluxo de Acidente de Trabalho

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Anexo 2 – Fluxo de Acidente de Trajeto