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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
O Empreendedorismo em Portugal:
Caracterização e Perspetivas
Susana [email protected] Sociedade Portuguesa de InovaçãoCuria, 24 de Abril de 2013
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
Índice
1. Contexto
2. Atividade Empreendedora em Portugal
3. Condições Estruturais em Portugal
4. Conclusões
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
1. Contexto
• A SPI Ventures é uma empresa de consultoria fundada em 2008,
que tem por missão atuar como catalisador na criação e
desenvolvimento de novos negócios;
• Atua no mercado como um knowledge broker e investment
facilitator, oferecendo serviços que combinam áreas como a
vigilância tecnológica e o business intelligence com o planeamento
de negócios e o fomento do empreendedorismo;
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
1. Contexto
• A SPI Ventures beneficia da experiência da Sociedade Portuguesa
de Inovação (SPI) em consultoria nas áreas da inovação e fomento
do empreendedorismo, assim como da sua vasta rede de contactos;
• A SPI constitui-se como um nó ativo de redes nacionais e
internacionais ligadas à Inovação, assumindo-se como um promotor
privilegiado de relações entre empresas, instituições do sistema
científico e tecnológico, organizações nacionais públicas e privadas
e instituições internacionais.
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
1. Contexto
O projeto Global Entrepreneurship Monitor (GEM):
•Surge em 1999, como iniciativa conjunta do Babson College (Estados
Unidos da América) e da London Business School (Reino Unido);
•Consiste numa avaliação anual da atividade empreendedora,
aspirações e dificuldades dos indivíduos num largo conjunto de países;
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
1. Contexto
O projeto Global Entrepreneurship Monitor (GEM):
•O maior estudo sobre dinâmicas empreendedoras no mundo, tendo contado,
em 2011, com a participação de 55 países, divididos em 3 grupos, de acordo
com o seu estádio de desenvolvimento económico:
• Economias orientadas para a inovação (estádio avançado, inclui
Portugal)
• Economias orientadas para a eficiência (estádio intermédio)
• Economias orientadas por fatores de produção (estádio inicial)
• Primeira vez que o estudo foi feito com apenas 1 ano de intervalo
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
1. Contexto
O projeto GEM Portugal 2011 resulta do trabalho de uma parceria que integra especialistas em
empreendedorismo em Portugal provenientes de duas entidades:
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
Índice
1. Contexto
2. Atividade Empreendedora em Portugal
3. Condições Estruturais em Portugal
4. Conclusões
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
2. Atividade Empreendedora em Portugal
• Foi efetuada uma Sondagem à População Adulta, utilizando um
questionário padronizado, administrado a cerca de 2000
indivíduos residentes no Continente;
• Em 2011, a análise da Sondagem à População Adulta em
Portugal focou-se, essencialmente, em cinco vertentes do
empreendedorismo:
• Atividade empreendedora total;
• Características demográficas dos empreendedores;
• Setores de atividade;
• Motivações para empreender;
• Cessação de atividade empreendedora.
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
2. Atividade Empreendedora em Portugal
Taxa TEA
•Principal índice do GEM;
•Ilustra a proporção de indivíduos em idade adulta (entre os 18 e os 64 anos) que está envolvida num
processo de start-up (negócio nascente) ou na gestão de negócios novos e em crescimento;
•Em 2011, Portugal registou uma Taxa TEA de 7,5%, o que o que significa que existem no País 7 a 8
empreendedores early-stage por cada 100 indivíduos em idade adulta;
•Este resultado coloca Portugal no 36º lugar do universo GEM 2011;
•No entanto, regista-se um aumento considerável da atividade empreendedora early-stage em
relação a 2010, ano em que a Taxa TEA era de 4,4%.
1º EUA (12,3%)23º Eslovénia (3,7%) 8º Portugal (7,5%)
Economias orientadas para a inovação
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
2. Atividade Empreendedora em Portugal
PT 2010 – 4,4%PT 2011 – 7,5%
TEA média 16,1%
TEA média 14,1%
TEA média6,8%
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
2. Atividade Empreendedora em Portugal
Características demográficas
Portugal 2011
Portugal 2010
10,5% 4,7%
5,9% 3,0%
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
2. Atividade Empreendedora em Portugal
Atividade empreendedora por setor
43,4%
54,0%
25,0%
15,5%
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
2. Atividade Empreendedora em Portugal
Motivações para a atividade empreendedora
26,6%
31,1%
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
2. Atividade Empreendedora em Portugal
Descontinuação da atividade empreendedora
•Em Portugal, no ano de 2011, 2,9% da população adulta desistiu de um negócio nos 12 meses anteriores à
realização da Sondagem;
•Desse total:
• 1,1% da população total (38% dos desistentes) afirma que os negócios em causa permaneceram ativos;
• 1,8% da população total (62% dos desistentes) declara que a continuidade dos negócios em causa foi
interrompida.
•Os resultados são superiores aos registados em 2010, em que apenas 2,5% da população adulta declarou ter
desistido de um negócio nos 12 meses anteriores à Sondagem;
•Em 2010:
• 1,0% da população total (40% dos desistentes) afirmou que os negócios em causa permaneceram ativos;
• 1,5% da população total (60% dos desistentes) declarou que a continuidade dos negócios em causa foi
interrompida.
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
2. Atividade Empreendedora em Portugal
Descontinuação da atividade empreendedora
57,0%
29,8%
29,4%
21,3%
29,7%
6,3%
3,1%
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
Índice
1. Contexto
2. Atividade Empreendedora em Portugal
3. Condições Estruturais em Portugal
4. Conclusões
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
3. Condições Estruturais em Portugal
• O GEM 2011 analisou 9 condições estruturais para o empreendedorismo:
• A principal fonte de informação utilizada para avaliar as 9 condições estruturais associadas ao
empreendedorismo foi a Sondagem a Especialistas (padronizada em todos os países/regiões participantes no
GEM).
• Em Portugal, este procedimento implicou a realização de entrevistas a 32 especialistas em empreendedorismo
no País, que avaliaram cada condição recorrendo a uma escala de Likert, de 5 graus, variando entre
”insuficiente” e “suficiente”.
Apoio Financeiro Políticas Governamentais
Programas Governamentais Educação e Formação
Transferência de Investigação e Desenvolvimento Infraestrutura Comercial e Profissional
Abertura do Mercado/Barreiras à Entrada Acesso a Infraestruturas Físicas
Normas Sociais e Culturais
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3. Condições Estruturais em Portugal
Média PT 2010 = -0,40 Média PT 2011 = -0,23
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Índice
1. Contexto
2. Atividade Empreendedora em Portugal
3. Condições Estruturais em Portugal
4. Conclusões
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
4. Conclusões
1. Os níveis de atividade empreendedora em Portugal registaram um aumento significativo entre
2010 e 2011;
2. Houve uma alteração na estrutura setorial do empreendedorismo early-stage em Portugal,
privilegiando os setores transformador e orientado ao cliente organizacional em detrimento do
setor orientado ao consumidor;
3. A proporção de empreendedores portugueses que cessou, em 2011, a atividade por ausência de
lucros é drasticamente superior às registadas nas médias dos diferentes tipos de economias e
também à registada em Portugal em 2010. Trata-se de uma estatística anunciada mas
preocupante;
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O Empreendedorismo em Portugal: Caracterização e Perspetivas
4. Conclusões
4. Todas as Condições Estruturais para o Empreendedorismo avaliadas melhoraram a sua
classificação em relação a 2010. Ainda assim, à exceção das infraestruturas físicas e das
infraestruturas comerciais e profissionais, todas permanecem marginal ou significativamente
negativas;
5. As Condições relativas às políticas governamentais e às normas sociais e culturais continuam, à luz
da avaliação dos especialistas, a ser fortemente penalizadoras da atividade empreendedora;
6. Registou-se uma clara dicotomia ao nível da educação e formação em empreendedorismo, com
avaliações muito positivas a nível do ensino superior e bastante desfavoráveis a nível dos ensinos
básico e secundário.
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