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1 Módulo 2 – MBA em Módulo 2 – MBA em Gestão de Negócios Gestão de Negócios ECONOMIA EMPRESARIAL Prof. CARLOS EDUARDO MARINHO DINIZ, Economista e Mestre em Engenharia de Produção

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Módulo 2 – MBA em Módulo 2 – MBA em Gestão de NegóciosGestão de Negócios

ECONOMIA EMPRESARIAL

Prof. CARLOS EDUARDO MARINHO

DINIZ,

Economista e Mestre em Engenharia de

Produção

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OBJETIVOSOBJETIVOS

Objetivo Geral• Proporcionar as ferramentas analíticas e a percepção

gerencial essenciais para a análise e solução de problemas que possuem conseqüências econômicas significativas, tanto para a empresa quanto para a sociedade

Objetivos Específicos• Descrever os elementos necessários à compreensão das

limitações que o ambiente empresarial impõe à tomada eficaz de decisões.

• Apresentar os temas principais associados com a regulamentação oficial da empresa e de entidades dos setores público e privado.

• Analisar os fatores externos associados às decisões econômicas.

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CONTEUDO PROGRAMÁTICOCONTEUDO PROGRAMÁTICO

1. Conceitos Básicos de Economia de Empresas e Teoria Econômica

2. Análise e Estimativa da Demanda da Empresa3. Estratégia da Demanda 4. Produção e Custos da Empresa 5. Decisões sobre Preço e Produção: Estratégia e

Táticas 6. Economia Financeira e Economia de Empresas no

Brasil7. Conjuntura Econômica e Economia de Empresas

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CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA DE EMPRESAS E TEORIA ECONÔMICADE EMPRESAS E TEORIA ECONÔMICA

• A Economia de Empresas, como uma área do conhecimento, é um ramo aplicado da microeconomia na alocação eficiente de recursos escassos, no planejamento da estratégia corporativa e na execução de táticas eficazes.

• A Economia de Empresas preocupa-se com a alocação de recursos e com as decisões estratégicas e táticas feitas por analistas, gerentes e consultores nos setores público e privado e nas entidades sem fins lucrativos da economia.

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MODELO DE TOMADA DE DECISÃOMODELO DE TOMADA DE DECISÃO

• Fundamentação teórico-científicaFundamentação teórico-científica: teoria da demanda, teoria do custo, teoria da produção, teoria do investimento e teoria dos juros.

• A capacidade para tomar boas decisões é a chave para um desempenho gerencial bem-sucedido.

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MODELO DE TOMADA DE DECISÃOMODELO DE TOMADA DE DECISÃO

• A tomada de decisão possui diversos elementos comuns: – Primeiro, o decisor deve estabelecer ou

identificar os objetivosobjetivos da organização;– Em seguida, o decisor deve identificar o

problemaproblema que requer uma solução;– Uma vez identificada(s) a(s) fonte(s) do

problema, passa-se a examinar as soluções soluções potenciaispotenciais. A escolha depende dos custos e benefícios relativos;

– O passo final do processo, após todas as alternativas terem sido identificadas e avaliadas e a melhor alternativa escolhida, constitui a implementação da decisãoimplementação da decisão.

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Estabelecer e/ouIdentificar objetivos

Definir o problema

Identificar soluçõesAlternativas possíveis

Avaliar as alternativas

eselecionar a

melhor

Considerar as

limitações societárias

Considerar as limitações

organizacio-nais e de fatores

de produção

Implementare monitorara decisão

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Lucro EconômicoLucro Econômico

• Lucro econômico é a diferença entre a receita total e o custo econômico total.

• A receita total é medida em termos dos recebimentos de uma empresa, isto é, RT = P x Q.

• O custo econômico de qualquer atividade pode ser considerado como a oportunidade alternativa de maior valor da qual se abre mão.

• Os custos econômicos podem ser considerados como custos de oportunidade ou os custos para atrair um recurso de sua próxima melhor alternativa de uso.

• Em um sentido geral, o lucro econômico pode ser definido como a diferença entre a receita total e o custo econômico total.

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Teoria do Lucro Associado ao Teoria do Lucro Associado ao RiscoRisco

• A teoria do lucro associado ao risco é desenvolvida no contexto de lucros normais, no qual normal é definido em termos do risco relativo de investimentos alternativos.

• Os lucros normais para uma empresa de risco elevado devem ser maiores que os lucros normais de empresas que possuem risco menor.

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Teoria do Lucro Baseado no Teoria do Lucro Baseado no Equilíbrio DinâmicoEquilíbrio Dinâmico

• Existe uma taxa de retorno normal de equilíbrio a longo prazo (ajustada para o risco) que todas as empresas deveriam ter a tendência de ganhar.

• Em qualquer ocasião, uma empresa específica ou as empresas de um determinado setor podem obter uma taxa de retorno maior ou menor do que esse nível de retorno normal a longo prazo.

• Isso pode ocorrer por causa de movimentações temporárias (choques) em vários setores da economia.

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Teoria do Lucro Associado ao Teoria do Lucro Associado ao MonopólioMonopólio

• Em alguns setores, uma empresa é efetivamente capaz de dominar o mercado e obter potencialmente taxas de retorno acima do normal durante um longo período. Essa capacidade de dominar o mercado pode surgir:– de economias de escala (uma situação na qual

uma grande empresa pode produzir unidades adicionais do produto a um custo menor daquele de empresas menores);

– controle dos recursos naturais essenciais;– controle de patentes críticas ou restrições

governamentais que impedem a concorrência

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Teoria do Lucro Associado à Teoria do Lucro Associado à InovaçãoInovação

• A teoria do lucro associado à inovação sugere que lucros acima do normal constituem a recompensa de inovações bem-sucedidas.

• Empresas que desenvolvem produtos originais, de alta qualidade (tal como a Microsoft na indústria de software para computadores), ou empresas que identificam com sucesso oportunidades de mercado únicas, são recompensadas com o potencial para lucros acima do normal.

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Teoria do Lucro Associado à Teoria do Lucro Associado à Eficiência GerencialEficiência Gerencial

• Essa teoria afirma que lucros acima do normal podem surgir por causa das aptidões gerenciais excepcionais de empresas bem dirigidas.

• O desempenho de lucro constitui invariavelmente o resultado de muitos fatores, incluindo o risco diferencial, a inovação, as aptidões gerenciais, a existência do poder de monopólio e eventos ocasionais.

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Teoria do Lucro Associado à Teoria do Lucro Associado à Eficiência GerencialEficiência Gerencial

• O importante é lembrar que o lucro e as oportunidades de lucro desempenham um papel fundamental na determinação da alocação eficiente de recursos em nossa economia.

• Essas alternativas muitas vezes são muito burocráticas e, em geral, não fornecem o grau de resposta às condições de mercado mutáveis oferecido pelo sistema de livre-empresa.

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Objetivo da EmpresaObjetivo da Empresa

• O objetivo dos proprietários consiste em maximizar os lucros.

• O objetivo da empresa mais amplamente aceito consiste em maximizar o valor da empresa para os seus proprietários; isto é, maximizar a riqueza dos acionistas.

• A riqueza dos acionistas é medida pelo preço de mercado das ações ordinárias de uma empresa.

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Metas da EmpresaMetas da Empresa

• A meta de maximização da riqueza dos acionistas indica que os dirigentes de uma empresa devem maximizar o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados para os proprietários (acionistas).

• O valor da ação de uma empresa é igual ao valor presente de todos os lucros futuros esperados, descontados à taxa de retorno exigida pelos acionistas.

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Valor da Ação da EmpresaValor da Ação da Empresa

• Vo . (Ações emitidas) = π1 / (1 + ke)1 + π2 / (1 + ke)2 + π3 / (1 + ke)3 + ... + π∞ / (1 + ke)∞

• Vo . (Ações emitidas) = ∑ πt / (1 + ke)t• Vo é o valor atual (presente) de uma ação;• πt representa os lucros esperados em cada

um dos períodos futuros (1 a ∞);• ke é igual à taxa de retorno exigida pelos

investidores.

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Fatores determinantes do valor Fatores determinantes do valor de uma empresade uma empresa

Vo . (Ações emitidas) = ∑ { (Pt . Qt) – (Vt . Qt) – Ft } / (1 + ke)t

• ( Pt . Qt ): representa a receita total gerada pela empresa;

• (Vt . Qt) – Ft : são os custos da empresa = custos fixos (Ft) e variáveis (Vt . Qt);

• ke : taxa de desconto que os investidores adotam para atribuir valor ao fluxo de lucros gerados por uma empresa, a qual é determinada pelo risco percebido da empresa e por condições vigentes nos mercados financeiros, incluindo-se o nível de inflação esperada.

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VALORDE UMA

EMPRESA

Recursos internos e limitações

externas

∑ { (Pt . Qt) – (Vt . Qt) – Ft } / (1 + ke)t

A taxa de desconto, ke, depende:

1. Do risco percebido da empresa.2. Das condições do mercado de capitais

O fluxo de lucros futuros depende:1. Das receitas geradas - Teoria d a demanda e previsão - Política de preços

2. Dos Custos - métodos de produção utilizados - natureza da função dos custos

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Lucros Lucros versusversus Fluxos de Caixas Fluxos de Caixas

• O conceito de lucro econômico não é o mesmo que a definição contábil de lucro líquido.

• O conceito de lucro contábil não inclui alguns custos econômicos importantes, tal como o custo de oportunidade do capital investido pelos proprietários.

• Além disso, os conceitos de lucro econômico podem não refletir os fluxos de caixa reais, recebidos e pagos por uma empresa ao longo do tempo, especialmente ao se considerarem métodos distintos de cálculo da depreciação e de avaliação de estoques.

• Na prática, os gerentes que procuram maximizar a riqueza dos acionistas concentram-se na maximização do valor presente dos fluxos de caixa disponíveis aos proprietários da empresa.

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Ações Gerenciais para Influenciar a Ações Gerenciais para Influenciar a Riqueza dos AcionistasRiqueza dos Acionistas

• De que modo os gerentes podem influenciar o montante, o momento no tempo e o risco dos lucros esperados a serem gerados pela empresa a fim de maximizar a riqueza dos acionistas?

• O preço da ação de uma empresa é a medida tangível da riqueza dos acionistas.

• Os fatores relacionados com o ambiente econômico estão, em grande parte, fora do controle dos dirigentes, tais como política de livre concorrência, taxa de câmbio e outros fatores.

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Ações Gerenciais para Influenciar a Ações Gerenciais para Influenciar a Riqueza dos AcionistasRiqueza dos Acionistas

• Principais decisões sob o controle dos dirigentes: escolhas a respeito dos produtos a serem fabricados, da tecnologia adotada para produzi-los, dos esforços de marketing, dos canais de distribuição e da seleção e remuneração dos empregados.

• Além disso, os gerentes estabelecem políticas de investimento, a estrutura de controle acionário da empresa, a estrutura de capital (uso de capital de terceiros), políticas de gerenciamento do capital de giro e políticas de dividendos.

• Eles também iniciam processos de reestruturação, tais como fusões, cisões e parcerias, em uma tentativa de aumentar o valor capitalizado.

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Ações Gerenciais para Influenciar a Ações Gerenciais para Influenciar a Riqueza dos AcionistasRiqueza dos Acionistas

• Os participantes dos mercados financeiros avaliam os lucros esperados pela empresa, em relação aos fluxos alternativos de lucros esperados de outras empresas.

• Por último, estabelecem o preço das ações da empresa. • O valor da ação de uma empresa é influenciado, a

qualquer tempo, pelas condições gerais vigentes no mercado financeiro, incluindo-se o nível das taxas de juros, as taxas de inflação previstas e o nível de otimismo dos investidores quanto ao futuro.

• As condições do mercado financeiro também afetam as principais decisões tomadas pelos dirigentes.

• As decisões dos gerentes sobre a alocação de recursos precisam ser tomadas de acordo com limitações de recursos e obedecendo aos instrumentos legais, condições ambientais e comportamentais.

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Fatores que Afetam os Preços Fatores que Afetam os Preços das Açõesdas Ações

Fatores relacionados com o ambiente Fatores relacionados com o ambiente econômicoeconômico

• Nível de atividade econômica• Alíquotas e legislação do imposto de renda• Concorrência• Leis e regulamentação governamental• Sindicalização dos empregados• Condições para os negócios internacionais

e taxas de câmbio

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Principais decisões sob o controle Principais decisões sob o controle dos dirigentesdos dirigentes

• Produtos e serviços oferecidos para venda• Tecnologia da produção• Marketing e rede de distribuição• Estratégias de investimento• Políticas de emprego e esquemas de

remuneração para gerentes e outros empregados

• Forma jurídica da empresa – sociedade limitada ou sociedade anônima

• Estrutura de capital – uso de capital de terceiros e capital próprio para financiar a empresa

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II – ANÁLISE E ESTIMATIVA DA II – ANÁLISE E ESTIMATIVA DA DEMANDA DA EMPRESADEMANDA DA EMPRESA

• A análise da demanda atende a dois objetivos gerenciais importantes:

• primeiro, fornece o entendimento necessário para lidar eficazmente com a demanda;

• segundo, ajuda a prever vendas e receitas.

• Um dos conceitos mais importantes da teoria da demanda é o conceito de elasticidade, que é o grau de sensibilidade da demanda a determinados fatores.

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2 – RELAÇÕES DE DEMANDA: A 2 – RELAÇÕES DE DEMANDA: A FUNÇÃO DE DEMANDAFUNÇÃO DE DEMANDA

• Demanda individual: decisões sobre gastos tomadas por um indivíduo.

• Demanda de mercado: é igual à soma das demandas individuais.

• A demanda de mercado geralmente é de maior interesse do que as relações de demanda individual para os gerentes da empresa, porque a curva de demanda de mercado serve como uma base para tomar muitas decisões de preço e produção.

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Fatores que podem alterar a Fatores que podem alterar a demandademanda

• Design e a embalagem de produtos;

• O montante e a distribuição do orçamento de propaganda da empresa;

• O tamanho da equipe de vendas;

• Os gastos promocionais;

• O período de tempo de ajuste para quaisquer alterações de preço;

• Os impostos ou subsídios.

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Função matemática da demandaFunção matemática da demanda

QD = f (P, Ps, Pc, Y, A, Ac, N, Cp, PE, TA, T/S ...)onde: • QD = quantidade demandada do bem ou serviço• P = preço do bem ou serviço• Ps = preços dos serviços ou bens substitutos• Pc = preços dos serviços ou bens complementares• Y = renda dos consumidores• A = despesas de propaganda (e outras despesas de marketing)• Ac = despesas de propaganda dos concorrentes com o bem ou

serviço• N = população (e outros fatores demográficos)• Cp = gostos e preferências do consumidor pelo bem ou serviço• PE = alterações esperadas (futuras) no preço• TA = período de reajuste• T/S = impostos ou subsídios

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3 – 3 – ELASTICIDADE-PREÇO DA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDADEMANDA

• Em geral, a elasticidade pode ser considerada como um quociente entre a variação percentual de uma quantidade (ou variável) e a variação percentual de uma outra, em condições ceteris paribus (todas as demais condições permanecendo constantes).

• Define-se a elasticidade-preço da demanda (ED) como o quociente da variação percentual na quantidade demandada, pela variação percentual no preço:

• ED = %∆Q ÷ %∆Ponde • ∆Q = variação da quantidade demandada• ∆P = variação do preço

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ELASTICIDADE-PREÇO DA ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDADEMANDA

• ED = 0 →→ Perfeitamente inelástica

• O < |ED| < 1 →→ Enelástica

• |ED| = 1 →→ Elasticidade unitária

• 1 < |ED| < ∞ →→ Elástica

• |ED| < ∞ →→ Perfeitamente elástica

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Elasticidade-Preço da Demanda Elasticidade-Preço da Demanda de Mercadode Mercado

• Cerveja• Vinho• Licor • Vestuário• Café comum• Café solúvel• Débitos em cartões bancários• Alimentos• Móveis• Artigos de vidro e porcelana• Utensílios domésticos• Transporte aéreo Estados Unidos/Europa• Transporte aéreo Canadá/Europa• Almoços na escola• Calçados• Farinha de soja• Telefones• Têxteis• Pneus• Tomates

• - 0,84• - 0,55• - 0,50• - 4,10• - 0,16• - 0,36• - 2,44• - 3,80• - 3,04• - 1,20• - 0,64• - 1,25• - 0,82• - 0,47• - 0,73• - 1,65• - 0,10• - 4,70• - 0,60• - 2,22

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Outras ElasticidadesOutras Elasticidades• Elasticidade-Renda da Demanda: mede a reação de uma alteração na

quantidade demandada de algum produto, em função de uma variação na renda.

• Elasticidade-Cruzada da Demanda: é uma medida de mudança percentual da quantidade demandada de um produto e decorrente de mudanças de preços em produtos substitutos ou complementares.

• Elasticidade da Propaganda: mede a reação das vendas decorrentes das despesas de propaganda. Quanto mais elevado o coeficiente de elasticidade de propaganda, maior a reação das vendas às variações do orçamento de propaganda.

• Elasticidade das Expectativas de Preços: em um ambiente inflacionário, a elasticidade das expectativas de preço pode proporcionar informações proveitosas. Ela é definida como a variação percentual dos preços futuros esperados, como resultado das atuais variações percentuais do preço.

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III – ESTRATÉGIA DA DEMANDAIII – ESTRATÉGIA DA DEMANDA A ECONOMIA DA DEMANDAA ECONOMIA DA DEMANDA• Aumento da concorrência

• O comércio é global• O ritmo crescente e a complexidade do

negócio aumentam o risco• As informações se disseminam e a

comunicação é instantânea• Pode-se comprar produtos a qualquer

hora e em qualquer lugar• Consórcios de compras ameaçam

apertar os fornecedores

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ESTRATÉGIA DA DEMANDAESTRATÉGIA DA DEMANDA

• A estratégia da demanda inclui um conjunto de passos específicos que as empresas podem seguir para identificar as forças e fatores que controlam a demanda nos segmentos mais lucrativos.

• A aplicação da estratégia da demanda proporciona à empresa quatro vantagens distintas que aumentarão os lucros:– Vender o que os clientes realmente desejam;– Diferenciar a empresa e seus produtos dos concorrentes;– Redução de custos com a eliminação de produtos para os

quais há demanda limitada;– Vender os bens ou serviços por maior preço, porque o

produto diferenciado que atende melhor a demanda conquista uma política de preços inelásticos.

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ESTRATÉGIA DA DEMANDAESTRATÉGIA DA DEMANDA

• Etapa 1. Analisar as forças de demanda e os fatores do setor que influenciam sua empresa

• Etapa 2. Seleciona os segmentos de demanda mais lucrativos

• Etapa 3. Elaborar proposições de valor duradouras para diferenciar suas ofertas

• Etapa 4. Identificar as estratégias e sistemas de negócios necessários para atender a demanda

• Etapa 5. Alocar recursos• Etapa 6. Colocar em prática sua estratégia da

demanda

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Etapa 1. Etapa 1. Analisar as forças de demanda e os Analisar as forças de demanda e os fatores do setor que influenciam sua empresafatores do setor que influenciam sua empresa

• Os fatores do setor são:– novos concorrentes;– novas tecnologias;– canais adicionais de distribuição ou

fornecimento; – mudanças na estrutura do setor.

• As forças de demanda são externas à sua empresa. Elas incluem:– nova legislação; – alterações na economia;– desenvolvimentos nas esferas social e cultural.

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Etapa 2. Etapa 2. Selecionar segmentos Selecionar segmentos de demanda mais lucrativosde demanda mais lucrativos

• Diferenciar os seus produtos ou serviços para a obtenção da maior lucratividade.

• Considerar os canais de distribuição da empresa, concorrentes, pontos de preço, design do produto, core competencies e qualquer outro item que contribua para o máximo alinhamento da empresa com a demanda do cliente.

• É possível constatar que os clientes mais lucrativos estão atualmente fora da esfera competitiva da empresa.

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Etapa 3. Etapa 3. Elaborar proposições de valor Elaborar proposições de valor duradouras para diferenciar suas ofertasduradouras para diferenciar suas ofertas

• A combinação da Etapa 1 (análise das forças e fatores que orientam a demanda) e da Etapa 2 (identificação dos clientes mais lucrativos) permite às empresas que usam a ‘Estratégia da Demanda’ conectar três bases de fatos importantíssimas:

• os clientes: determinar, não apenas a melhor maneira de atender à demanda atual, mas de começar a se preparar para atender à demanda emergente, antes dos concorrentes

• o setor • e a própria empresa.

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Etapa 4. Etapa 4. Identificar as estratégias e sistemas Identificar as estratégias e sistemas de negócios necessários para atender a de negócios necessários para atender a

demandademanda

• Nenhuma estratégia pode obter êxito se não for bem executada. Precisa-se de um sistema de negócios bem afinado.

• Em muitos casos, o sistema de negócios oferece a oportunidade de orientar, tanto a diferenciação quanto a vantagem competitiva.

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Etapa 5. Etapa 5. Alocar recursosAlocar recursos

• Uma das maiores responsabilidades do mundo empresarial é a alocação adequada de recursos.

• Uma estratégia ou plano de negócios não têm valor a menos que sejam bem executados, e isso significa alocação adequada de recursos para garantir sucesso.

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Etapa 5. Etapa 5. Alocar recursosAlocar recursos

• A avaliação de atributos precisa ser determinada pela alta administração, que deve fornecer recursos onde alcançarão os maiores retornos e conquistarão os clientes mais fiéis.

• Na maioria das vezes, os líderes empresariais acham que a situação do concorrente é melhor do que a sua.

• Em resposta, atiram-se em várias linhas de negócios, cada qual inevitavelmente utilizando os recursos limitados da empresa.

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Etapa 6. Etapa 6. Colocar em prática sua Colocar em prática sua estratégia da demandaestratégia da demanda

• A economia da demanda é um fenômeno duradouro; as empresas precisam considerar como irão se posicionar no mercado nesta nova realidade econômica.

• Por outro lado, a primeira coisa é entender qual a demanda existente e, em conseqüência, ser capaz de criar uma oferta diferenciada que satisfaça mais a seus clientes do que as oferta dos concorrentes.

• É neste ponto que o poder de definição de preços é devolvido ao provedor.

• O estrategista da demanda tenta entender a fundo a demanda, antes de criar a oferta.

• A compreensão da demanda permite o planejamento e a produção de produtos e serviços extremamente diferenciados ou escassos, conquistando maiores preços e lucros.

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Etapa 6. Etapa 6. Colocar em prática sua Colocar em prática sua estratégia da demandaestratégia da demanda

• Novos canais e a Internet tornaram mais complexa a gestão de empresas; os produtos hoje têm ciclos de vida mais curtos e a comunicação é praticamente instantânea.

• É essencial que o estrategista da demanda permaneça extremamente atento e responsivo às atividades inesperadas dos concorrentes.

• Quando esses ataques vierem, é preciso dispor de recursos corporativos suficientes para combatê-los de frente imediata e decisivamente.

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IV – PRODUÇÃO E CUSTOS DA IV – PRODUÇÃO E CUSTOS DA EMPRESAEMPRESA

• O objetivo do gerente do setor privado consiste em combinar os recursos da empresa, da maneira mais eficiente do ponto de vista dos custos, dados os recursos disponíveis, a fim de contribuir para a meta de maximizar a riqueza do acionista.

• O custo econômico se refere ao sacrifício feito, sempre que ocorre uma troca ou transformação de recursos. Os custos econômicos são avaliados como custos de oportunidade. Os custos de oportunidade de um recurso é o custo para atrair esse recurso de sua melhor forma e alternativa.

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IV – PRODUÇÃO E CUSTOS DA IV – PRODUÇÃO E CUSTOS DA EMPRESAEMPRESA

• As relações custo-produto de curto prazo auxiliam os gerentes a planejar o nível mais lucrativo de produção, dados os recursos de capital imediatamente disponíveis. As relações custo-produto de longo prazo são fatores importantes para a decisão de aumentar ou diminuir o tamanho da empresa.

• Portanto, para tomar decisões de maximização da riqueza baseadas nos custos da operação, um gerente deve ter boas estimativas da estrutura de custos da empresa.

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PRODUÇÃO DA EMPRESAPRODUÇÃO DA EMPRESA

• Em termos gerais, produção é definida como a criação de qualquer bem ou serviço que tem valor para consumidores ou outros produtores.

• Uma função de produção relaciona a quantidade factível máxima de produto, que pode ser fabricada a partir de quantidades específicas de diversos insumos para uma dada tecnologia.

• Uma função de produção pode ser expressa na forma de um modelo matemático, uma tabela ou um gráfico.

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FUNÇÃO DE PRODUÇÃOFUNÇÃO DE PRODUÇÃO

• Q = ∫ (L, K)• onde L é a quantidade de mão-de-obra e K é o montante de

capital empregado no processo de produção.• A função ∫ incorpora a tecnologia existente na produção de Q,

a partir dos insumos mão-de-obra e capital. • A função-geral ∫ pode assumir muitas formas diferentes. • Uma função comumente usada é

• Q = αLβ1Kβ2• onde α, β1 e β2 são constantes. • Esse modelo multiplicativo específico é conhecido como

função de produção Cobb-Douglas.

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Insumos Fixos e VariáveisInsumos Fixos e Variáveis

• Um insumo fixo é definido como aquele necessário ao processo de produção, mas cuja quantidade empregada no processo é constante ao longo de um período determinado, independentemente da quantidade de produto fabricada.

• Um insumo variável é definido como aquele cuja quantidade empregada no processo varia, dependendo da quantidade desejada de produto a ser fabricada.

• O curto prazo corresponde ao período no qual um (ou mais) dos insumos permanece fixo.

• O longo prazo corresponde ao período no qual todos os insumos da função de produção são variáveis

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Custos Contábeis Custos Contábeis versusversus Custos Custos EconômicosEconômicos

• Custo contábilCusto contábil: desembolso histórico de fundos que ocorre na troca ou transformação de um recurso;

→ Finalidade: relatório financeiro• Custo econômico (ou custo de Custo econômico (ou custo de

oportunidade)oportunidade): é uma função do valor de um recurso em sua melhor aplicação alternativa.

→ Finalidade: tomada de decisão

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Custo RelevanteCusto Relevante

• É o custo que deve ser usado em um determinado problema de tomada de decisão.

• O conceito de custo relevante é constituído dos custos de depreciação, estoques, instalações não utilizadas e a medida da rentabilidade.

• Lucro econômico = Receita total – Custos explícitos – Custos implícitos

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ConclusõesConclusões

• Os custos podem ser avaliados de diferentes maneiras, dependendo da finalidade para a qual os valores de custo serão usados.

• O custo relevante na tomada de decisões econômicas é o custo de oportunidade dos recursos, e não o desembolso dos fundos exigidos para obter os recursos.

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ConclusõesConclusões

• Custos irrecuperáveis, incorridos independentemente da ação alternativa escolhida, não devem ser considerados ao se tomar a decisão ótima.

• O custo de oportunidade de uma determinada ação, envolvendo um problema de decisão, algumas vezes é grandemente subjetivo; e as estimativas do custo contábil podem ser arbitrária.

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CAP. 5 – DECISÕES SOBRE PREÇO E CAP. 5 – DECISÕES SOBRE PREÇO E PRODUÇÃO: ESTRATÉGIA E TÁTICASPRODUÇÃO: ESTRATÉGIA E TÁTICAS

• A determinação da estratégia de preços que maximiza o valor depende da capacidade de produção e da tecnologia disponíveis à empresa, no curto prazo; do potencial para mudanças futuras dessa capacidade de produção; do custo para fabricar em diversos níveis de produção; e do potencial para a concorrência imediata e em prazo mais longo.

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MERCADOS RELEVANTESMERCADOS RELEVANTES

• Um mercado relevante é um grupo de agentes econômicos (pessoas e/ou empresas) que interagem entre si, no contexto de um relacionamento comprador-vendedor. Essa interação resulta em transações entre o lado da demanda (comprador) e o lado da oferta (vendedor) do mercado. Vendedores e compradores são membros do grupo estratégico do mercado relevante.

• Os mercados muitas vezes possuem características espaciais e relacionadas com o produto. Por exemplo, o mercado para o Windows da Microsoft é mundial; enquanto o mercado para viagens aéreas com destino a Fernando de Noronha é limitado a empresa que operam na região.

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A Estrutura Estratégica das A Estrutura Estratégica das Cinco Forças de PorterCinco Forças de Porter

• Michael Porter desenvolveu uma estrutura conceitual para identificar as fontes da vantagem competitiva em um mercado relevante.

• As empresas em operação tentam assegurar essas vantagens competitivas por meio de sua escolha da estratégia gerencial.

• Porter conceitua a estratégia gerencial em termos da possibilidade de lucratividade para um setor específico ou um ramo de atuação.

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A Estrutura Estratégica das A Estrutura Estratégica das Cinco Forças de PorterCinco Forças de Porter

• O ”Modelo Estratégico das Cinco Forças de Porter” determinam a possibilidade de lucratividade sustentada:– a ameaça de substitutos, – a ameaça de entrada, – o poder dos compradores, – o poder dos fornecedores e – a intensidade da rivalidade.

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Concorrência Pura ou PerfeitaConcorrência Pura ou Perfeita

• O modelo setorial de concorrência perfeita possui as seguintes características:– Um grande número de compradores e

vendedores, cada um dos quais compra ou vende uma proporção pequena da produção total do setor; que as ações de um único comprador ou vendedor não conseguem exercer um impacto perceptível sobre o preço de mercado.

– Um produto homogêneo produzido por empresa, isto é, não existe diferenciação do produto, conforme ocorre com serviços temporários de digitação; ou o trigo tipo AAA colhido em janeiro.

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Concorrência Pura ou PerfeitaConcorrência Pura ou Perfeita

– Conhecimento completo de todas as informações relevantes de mercado, por parte de todas as empresas; cada uma das quais age de forma totalmente independente, como, por exemplo, as muitas construtoras residenciais que constroem casas padronizadas de três dormitórios em uma grande cidade.

– Entrada e saída livres do mercado, isto é, barreiras mínimas à entrada e à saída do mercado.

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MONOPÓLIO E EMPRESAS MONOPÓLIO E EMPRESAS DOMINANTESDOMINANTES

• O modelo de monopólio de um setor, o outro extremo na estrutura de mercado em relação à concorrência perfeita, é assim caracterizado:– Somente uma empresa produz algum produto específico

(em uma área de mercado especificada).– Baixa elasticidade cruzada da demanda entre o produto do

monopolista e qualquer outro produto, isto é, não existem produtos substitutos próximos.

– Nenhuma interdependência com outros concorrentes, porque a empresa é monopolista em seu mercado relevante.

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MONOPÓLIO E EMPRESAS MONOPÓLIO E EMPRESAS DOMINANTESDOMINANTES

• Barreiras substanciais à entrada impedem a concorrência de penetrar no setor. Essas barreiras podem incluir os seguintes fatores:– Vantagens de custo absolutas da empresa

estabelecida, resultante de economias na obtenção de insumos ou de técnicas de produção patenteadas.

– Vantagens de diferenciação do produto, resultantes da fidelidade do consumidor aos produtos tradicionais.

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MONOPÓLIO E EMPRESAS MONOPÓLIO E EMPRESAS DOMINANTESDOMINANTES

– Economias de escala, que aumentam a dificuldade para novas empresas financiarem uma fábrica de tamanho eficiente ou de obter um volume de vendas suficiente para conseguir os menores custos unitários nessa fábrica. A necessidade de construir um grande fábrica para concorrer eficazmente também tem a possibilidade de conduzir a um excesso de capacidade no setor, preços deprimidos e lucros reduzidos para todas as empresas. Esses preços podem não ser suficientemente elevados para permitir que o novo concorrente sobreviva e gere lucros; e sua perspectiva pode dissuadir muitos concorrentes potenciais de entrarem efetivamente em um mercado, no qual as economias de escala são substanciais.

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MONOPÓLIO E EMPRESAS MONOPÓLIO E EMPRESAS DOMINANTESDOMINANTES

• Grandes necessidades de capital, as quais excedem os recursos financeiros dos concorrentes potenciais.– Exclusão legal dos concorrentes

potenciais, como é o caso das concessionárias de serviços públicos e das empresas com patentes e com licenciamento exclusivo.

– Segredos comerciais não disponíveis para concorrentes potenciais.

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Concorrência MonopolistaConcorrência Monopolista• A estrutura de mercado da concorrência

monopolista é caracterizada do seguinte modo:– Algumas poucas empresas dominantes e um

grande número de empresas concorrentes secundárias.

– A empresa dominante vende produtos que de algum modo são diferenciados, de maneira real, percebida ou apenas imaginada.

– Tomada de decisões independentes por parte das empresas individuais.

– Facilidade de entrada e saída do mercado como um todo; mas há grandes barreiras para a participação efetiva entre as principais marcas.

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Concorrência MonopolistaConcorrência Monopolista

• A característica diferenciadora mais importante da concorrência monopolista é, em grande parte, o fato de os produtos de cada empresa serem de algum modo distintos daqueles de todas as demais empresas.

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OLIGOPÓLIOOLIGOPÓLIO

• A estrutura de mercado de oligopólio em um setor descreve um mercado que tem poucas empresas com relacionamento próximo.

• O número de empresas é pequeno, a ponto de as ações de uma empresa individual no setor – com relação a preço, produção, estilo ou qualidade do produto, condições de venda e outros fatores – exercerem um impacto perceptível sobre as vendas das demais empresas do setor.

• O oligopólio distingue-se por um grau considerável de interdependência entre as empresas do setor.

• Os produtos ou serviços produzidos ou prestados pelos oligopolistas podem ser homogêneos – como nos casos de viagens aéreas, vigas de aço de 40 pés, alumínio e cimento – ou diferenciados – como nos casos de automóveis, cigarros, utilidades domésticas, navios de cruzeiro, refrigerantes tipo cola e cereais.

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Cartéis e Outras Formas de Cartéis e Outras Formas de ConluioConluio

• Os oligopolistas podem pensar em reduzir o risco inerente que enfrentam por causa das interdependências da estrutura do setor. Para isso, concordam, de modo formal ou informal, em cooperar ou conluiar na tomada de decisões.

• Os acordos formais de oligopolistas são denominados cartéis. Em geral, os acordos de conluiu de qualquer tipo são ilegais.

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ALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITALALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITAL

ALAVANCAGEMALAVANCAGEM

Resulta do uso de ativos ou recursos de custo fixo para maximizar os retornos aos proprietários da empresa.

Tipos básicos:

Alavancagem Operacional

Alavancagem Financeira

Alavancagem Total

Análise de Ponto de Equilíbrio:

Abordagem algébrica

Abordagem gráfica

Mudando custos e o ponto de equilíbrio operacional

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ALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITALALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITAL

Alavancagem Operacional - uso potencial de custos fixos operacionais para aumentar os efeitos das mudanças nas vendas sobre os lucros da empresa antes dos juros e do imposto de renda.

Medindo o grau de Alavancagem Operacional

GAO = variação percentual no LAJIR

variação percentual nas vendas

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Alavancagem Financeira - potencial de uso de custos fixos financeiros para maximizar os efeitos de variações em lucros antes de juros e imposto de renda nos lucros por ação da empresa.

Medindo o grau de Alavancagem Financeira

GAF = percentagem de variação no LPA

percentagem de variação no LAJIR

ALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITALALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITAL

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ALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITALALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITAL

Alavancagem Total - potencial para usar custos fixos tanto operacionais quanto financeiros para maximizar o efeito de variações nas vendas sobre o LPA da empresa.

Medindo o grau de Alavancagem Total

GAT = percentagem de variação no LPA

percentagem de variação nas vendas

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ALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITALALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITAL

FORMATO DE DEMONSTRAÇÃO GERAL DE RESULTADOS E TIPOS DE FORMATO DE DEMONSTRAÇÃO GERAL DE RESULTADOS E TIPOS DE ALAVANCAGEMALAVANCAGEM

FORMATO DE DEMONSTRAÇÃO GERAL DE RESULTADOS E TIPOS DE FORMATO DE DEMONSTRAÇÃO GERAL DE RESULTADOS E TIPOS DE ALAVANCAGEMALAVANCAGEM

Alavancagem Operacional

Alavancagem Operacional

Alavancagem Financeira

Alavancagem Financeira

Receita de vendas

Menos: custo dos produtos vendidos

Lucro bruto

Menos: despesas operacionais

Lucro antes dos juros e imposto de renda (LAJIR)Menos: juros

Lucro líquido antes do imposto de renda

Menos: imposto de renda

Lucro líquido após o imposto de renda

Menos: dividendo de ações preferenciais

Lucro disponível para os acionistas de ações ordinárias

Lucro por ação (LPA)

Ala

van

cag

em

Tota

lA

lavan

cag

em

Tota

l

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A ESTRUTURA DE CAPITAL DA EMPRESAA ESTRUTURA DE CAPITAL DA EMPRESA

Resulta do uso de ativos ou recursos de custo fixo para maximizar os retornos aos proprietários da empresa.

•Tipos de capital

ALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITALALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITAL

BALANÇOBALANÇO

Ativos

Passivo circulante

Dívida a longo prazo

Patrimônio LíquidoAções PreferenciaisAções OrdináriasLucros Retidos

Capital de terceiros

Capital Próprio

Capital Total

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ALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITALALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITAL

•Avaliação externa da estrutura de capital

•Estrutura de capital de empresas não-americanas

•Teoria da estrutura de capitalBenefícios fiscaisProbabilidade de falência:

Risco OperacionalRisco Financeiro

Custos de agência impostos pelos credoresInformações assimétricas

•A estrutura de capital ótima

V = LAJIR x (1 – T)

ka

V – valor da empresa

T – alíquota do imposto de renda

Ka – custo médio ponderado de capital

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ALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITALALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITAL

A A ABORDAGEM LAJIR-LPA PARA A ESTRUTURA DE ABORDAGEM LAJIR-LPA PARA A ESTRUTURA DE CAPITALCAPITAL

Abordagem para selecionar a estrutura de capital que maximize o lucro por ação (LPA) sobre a faixa esperada de

lucros antes de juros e imposto de renda (LAJIR).

•Apresentando graficamente um plano de financiamento

•Comparando as estruturas de capital alternativas

•Considerando o risco na análise LAJIR-LPA

•Deficiência básica da análise LAJIR-LPA

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ALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITALALAVANCAGEM E ESTRUTURA DE CAPITAL

ESCOLHENDO A ESTRUTURA DE CAPITAL ÓTIMAESCOLHENDO A ESTRUTURA DE CAPITAL ÓTIMA

•A ligação (risco x retorno)

•Estimando o valor

•P0 = LPA

ks

•Maximizando valor X maximizando LPA

•Algumas outras considerações importantes

P0 – valor por ação da empresa

Ks – retorno exigido associado

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Estrutura de Capital e Alavancagem Estrutura de Capital e Alavancagem

Relação Custo - Volume - Lucro BREAKEVEN POINT

EAESPFGV

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Estrutura de CapitalEstrutura de CapitalEstrutura de CapitalEstrutura de Capital

Classificação do Capital em dois tipos básicos: Capital de Terceiros Capital Próprio

Balanço Patrimonial

Ativo

Capital de Terceiros

Capital Próprio

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Capital TerceirosCapital TerceirosCapital TerceirosCapital Terceiros

Capital de Terceiros Vantagens:

Juros são dedutíveis => Reduz taxa efetiva do custo do débito Os Credores estão limitados a um retorno fixo => Acionistas

não têm que repartir os lucros de negócios muito rentáveis Credores não têm direito a Voto => Acionistas controlam a

Cia. Com menos dinheiro

Desvantagens: Alto índice de endividamento => Custo de captação mais alto Em situações de dificuldades => Acionistas têm que cobrir o

custo da dívida

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Estrutura de CapitalEstrutura de CapitalEstrutura de CapitalEstrutura de Capital

A estrutura de Capital afeta o preço das ações e do custo de capital ?

Os diferentes setores e Cias. Deveriam ter diferentes estrutura de capital ? Quais fatores geram as diferenças ?

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Risco do NegócioRisco do NegócioRisco do NegócioRisco do Negócio

Risco do Ativo, sem a presença de Capital de Terceiros - Inerente as operações da Cia.

Função da incerteza nas projeções da futura Taxa de Retorno sobre Ativos (ROI / ROA)

ROA =LL acionistas + Juros

AtivosRetorno dos Investidores

Ativos =

Caso a Cia. Não use Cap. de Terceiros: ROE=

LL acionistasAtivos

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Risco do NegócioRisco do NegócioRisco do NegócioRisco do Negócio

Risco do negócio da Cia. sem endividamento pode ser medido = ROE

Risco do NegócioRisco do Negócio A incerteza associada aos ROE futuros esperados

de uma Cia. Que não utiliza Capital de Terceiros Risco do Negócio varia de Indústria para Indústria e

de Cia. para Cia. que não utiliza cap. terc.

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Risco do NegócioRisco do NegócioRisco do NegócioRisco do Negócio

Fatores que afetam o Risco do Negócio: Variabilidade da Demanda

Quanto mais estável (outras fatores constantes) = Menor Risco

Variabilidade do Preço de Venda Cias. que vendem para mercados altamente voláteis estão mais

expostas

Variabilidade de Custos Habilidade no desenvolvimento de novos produtos, com

timming e de maneira custo efetiva Presença de Custos Fixos na estrutura de custos da Cia.

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Ponto de EquilíbrioPonto de EquilíbrioPonto de EquilíbrioPonto de Equilíbrio

Análise do PE Determinar o Nível de Operações que Precisa ser

Mantido p/ Cobrir todos os Custos Operacionais Avaliar a Lucratividade associada a Vários Níveis de

Venda

Determinação do PE

Relação => CUSTO-VOLUME-LUCRORelação => CUSTO-VOLUME-LUCRO

Q = F

p - v

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AlavancagemAlavancagemAlavancagemAlavancagem

Receita Vendas (-) CMV (=) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais (=) LAJIR (-) Juros (=) LL antes IR (-) IR (=) LL após IR (-) Dividendos ações Preferenciais (=) Lucro Disponível Acionistas Comuns LPA

OO

FF

TT

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Conceito de Margem de Contribuição

Porcentagem de Vendas que fica após serem cobertos os Custos Variáveis Totais

S = p . Q ===> CV = v . Q

Para o PE temos: MC = 1 -

Análise do PE em ValorAnálise do PE em ValorAnálise do PE em ValorAnálise do PE em Valor

F( 1 - CV / S )

CV S

D =

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ExercícioExercícioExercícioExercício

A Cia. Bergolho Ltda vende banners Custo Fixo = $ 5.500 Custo Variável Unitário = $ 35,00 Preço de Venda Unitário = $ 30,00

Calcule o Ponto de Equilíbrio O novo PE com o CF = $ 6.000 O novo PE com o CVu = $ 31,00 O novo PE com o PVu = $ 36,50 Calcule com o CF = $ 6.000, o CVu = $ 31,00 e

PVu = $ 36,50

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Deficiências na Análise do PEDeficiências na Análise do PEDeficiências na Análise do PEDeficiências na Análise do PE

Suposição de Linearidade Classificação dos Custos Aplicação a Produtos Múltiplos Natureza de Curto Prazo

Sensibilidade do PE Aumento da Variável Efeitos

CF A

p D

cv A

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LAJIR p/ Vários Níveis de Vendas LAJIR p/ Vários Níveis de Vendas LAJIR p/ Vários Níveis de Vendas LAJIR p/ Vários Níveis de Vendas

Caso 1 Caso 2-50% 50%

Vendas (Q) 500 1.000 1500Receita 5.000 10.000 15000(-) Custos Variáveis (2.500) (5.000) (7.500)(-) Custos Fixos (2.500) (2.500) (2.500)

LAJIR 0 2.500 5.000-100% 100%

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Alavancagem OperacionalAlavancagem OperacionalAlavancagem OperacionalAlavancagem Operacional

Capacidade de usar Custos Fixos para aumentar os Efeitos das Variações de Vendas

Medida do GAO

Var. % LAJIR

Var. % Vendas

Q ( p - v)

Q ( p - v) - FGAO =

Q

Fórmula

GAO =

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9191

Alavancagem OperacionalAlavancagem OperacionalAlavancagem OperacionalAlavancagem Operacional

Quanto mais Custos Fixos => Maior ROE Alto grau de alavancagem operacional, outros

fatores constantes, implica que mudanças relativamente pequenas nas Vendas resultam em grandes alterações no ROE

Maior o Grau de Risco do Negócio

Em geral o que determina o grau de alavancagem das Cias. ?

TECNOLOGIA

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9292

Strasburg ElectronicsStrasburg ElectronicsStrasburg ElectronicsStrasburg Electronics

Plano A: Preço de Venda = $ 2,00 Custos Fixos = $ 20.000 Custos variáveis unitários = $ 1,50

Plano B: Preço de Venda = $ 2,00 Custos Fixos = $ 60.000 Custos variáveis unitários = $ 1,00

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9393

Strasburg ElectronicsStrasburg ElectronicsPlano APlano AStrasburg ElectronicsStrasburg ElectronicsPlano APlano A

Prob. Unid. Vendas Custos EBIT LL ROE

0,03 0 0 20.000 (20.000) (12.000) -6,9%0,07 40.000 80.000 80.000 0 0 0,0%0,15 60.000 120.000 110.000 10.000 6.000 3,4%0,50 10.000 20.000 185.000 35.000 21.000 12,0%0,15 160.000 320.000 260.000 60.000 36.000 20,6%0,07 180.000 360.000 290.000 70.000 42.000 24,0%0,03 220.000 440.000 350.000 90.000 54.000 30,9%

Valor Esperado 35.000 21.000 12,0%Desvio Padrão 23.249 13.949 8,0%

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9494

Strasburg ElectronicsStrasburg ElectronicsPlano BPlano B

Strasburg ElectronicsStrasburg ElectronicsPlano BPlano B

Prob. Unid. Vendas Custos EBIT LL ROE

0,03 0 0 60.000 (60.000) (36.000) -20,6%0,07 40.000 80.000 100.000 (20.000) (12.000) -6,9%0,15 60.000 120.000 120.000 0 0 0,0%0,50 10.000 20.000 170.000 50.000 30.000 17,1%0,15 160.000 320.000 220.000 100.000 60.000 34,3%0,07 180.000 360.000 240.000 120.000 72.000 41,1%0,03 220.000 440.000 280.000 160.000 96.000 54,9%

Valor Esperado 50.000 30.000 17,1%Desvio Padrão 46.497 27.898 15,9%

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Alavacagem OperacionalAlavacagem Operacional

0 500 1.000 1.500 2.000

Receita de Vendas

Custo Operacional Total

Lajir 2= $5.000

Lajir 1= $2.500

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Alavancagem Alavancagem OperacionalOperacionalAlavancagem Alavancagem OperacionalOperacional

Em Valor

Risco do Negócio Está Relacionado a Variabilidade do LAJIR Risco da Incapacidade de Cobrir Custos Fixos > CF => Maior Vol. Vendas p/ PE => Maior Risco

S - CV

S - CV - FGAO =

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Custos Fixo AumentadoCustos Fixo AumentadoCustos Fixo AumentadoCustos Fixo Aumentado

-50% 50%Vendas (Q) 500 1.000 1500Receita 5.000 10.000 15000(-) Custos Variáveis (2.250) (4.500) (6.750)(-) Custos Fixos (3.000) (3.000) (3.000)

LAJIR (250) 2.500 5.250-110% 110%

GAO = GAO = 1.000 x (10 - 4,50)

1.000 x (10 - 4,50) - 3.000= 2,2

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LPA p/ vários níveis de LAJIRLPA p/ vários níveis de LAJIRLPA p/ vários níveis de LAJIRLPA p/ vários níveis de LAJIR

-40% 40%LAJIR 6.000 10.000 14000(-) Juros (2.000) (2.000) -2000(=) LAIR 4.000 8.000 12.000(-) IR (40%) (1.600) (3.200) (4.800)(=) LL depois IR 2.400 4.800 7.200(-) Div. PN (2.400) (2.400) (2.400)(=) Lucro Acionistas 0 2.400 4.800

LPA (1.000 ações) 0,0 2,4 4,8-100% 100%

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Alavancagem Alavancagem FinanceiraFinanceiraAlavancagem Alavancagem FinanceiraFinanceira

Resulta da Presença de Encargos Financeiros Fixos no Fluxo de Recursos da Empresa

Encargos Financeiros: Juros s/ Empréstimos Dividendos de Ações Preferenciais

Definição:

Capacidade da Empresa usar Encargos Financeiros Fixos p/ Maximizar as Variações do LAJIR sobre o LPA

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100100

Risco FinanceiroRisco FinanceiroRisco FinanceiroRisco Financeiro

É o Risco adicional colocado aos acionistas como resultado da decisão de financiamento utilizando Capital de Terceiros

Alavancagem Financeira concentra o Risco do Negócio nos acionistas

O uso de Capital de Terceiros geralmente cresce o ROE esperado da Cia., esta situação ocorre quando o retorno esperado dos ativos (ROI) excede os juros.

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Grau de Alavacagem Grau de Alavacagem FinanceiraFinanceiraGrau de Alavacagem Grau de Alavacagem FinanceiraFinanceira GAF =

Por Equação

Var. % LPAVar. % LAJIR

LAJIR

LAJIR - J - Dv [1/(1-t)]GAF =

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Risco FinanceiroRisco FinanceiroRisco FinanceiroRisco Financeiro

Risco de Não Conseguir Cobrir Custos Financeiros

Encargos Financeiros Maiores => Maior Risco Financeiro

Medido por Vários Índices de Endividamento

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Alavancagem Combinada Alavancagem Combinada (Total)(Total)Alavancagem Combinada Alavancagem Combinada (Total)(Total)

Capacidade da Empresa usar Custos Fixos (Fin. & Operac.) para Aumentar os Efeitos das Variações nas Vendas sobre o LPA

GAC = GAO x GAF

GAT = GAT = Q x (p - v)

Q x (p - v) - F - J - [DP x 1 / (1-T)]

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Estudo de Caso: Expressions Estudo de Caso: Expressions Inc.Inc.Estudo de Caso: Expressions Estudo de Caso: Expressions Inc.Inc.

Ind. e Com. de Móveis sob encomenda = 15 anos Produz 70% do que vende Rede própria e franqueada Utiliza Alavancagem Total = utilização dos custos

operacionais e financeiros p/ aumentar lucros Operação de Varejo = GAO Estratégia de Aquisições = GAF

Antes da Aquisição LL = $ 1 mi/ano e LAJIRDA = $1,8 mi/ano

Após Aquisição LL = $ 500 mil/ano e LAJIRDA = $2,5 mi/ano

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Expressions Inc.Expressions Inc.Expressions Inc.Expressions Inc.

Posição da Empresa melhorou ? Acionistas Acham que SIM. O LAJIRDA representa o efetivo poder do

Lucro Operacional - Geração de Fluxo de Caixa - é o mais importante para os investidores

Lojas: Despesas Fixas = $ 150 a $ 180 mil Despesas Variáveis = 23 % Vendas

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Expressions Inc.Expressions Inc.Expressions Inc.Expressions Inc.

DF = $ 150 mil => Vendas de $ 575 mil => Lucro de $ 5.000,00

Com aumento de 50% nas Vendas o Lucro Operacional sobe 1.500%

Quando compraram a Cia. o D/E = 0,40 Passaram o D/E = 0,90 (acima do setor)

Este é um problema real para o Investidor?

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Expressions Inc.Expressions Inc.Expressions Inc.Expressions Inc.

“A chave é a relação entre o LAJIRDA com os Custos Financeiros Fixos e as necessidades futuras de investimento de Capital” A comparação c/ o setor dá um quadro inexato Características da Cia.:

Fluxo de Caixa Diferente Lucro no varejo acima da concorrência Franqueados financiam maior parte dos Dispêndios

Depois Aquisição: Endiv = $ 6 mi e J = $ 800 mil Com base no LAJIRDA ($1,8 mi) histórico => Índ. de Cobertura de Juros = +

de 2 Novo = + de 3 ($ 2,5 / 0,8)

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108108

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo, Harbra, 1997.

HOJI,Massakasu. Administração Financeira uma abordagem prática.São Paulo.Atlas.3ªed.2001.

WESTON, J. Fred & BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo, Editora Makron Books, 2000.