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1 INTRODUÇÃO
O parto caracteriza-se como importante marco na vida da mulher, além de
promover repercussões significativas na família e na sociedade. Por isso, ao longo
dos anos a assistência obstétrica sofreu inúmeras transformações com a finalidade
de promover uma atenção pré-natal e puerperal qualificada. O cuidado no trabalho
de parto e parto, que inicialmente era realizado em casa por parteiras, com o apoio
da família, foi transferido para um ambiente hospitalar, no qual a mulher deve
submeter-se as práticas e rotinas estabelecidas pela instituição, que na maioria das
vezes, impossibilitam um cuidado humanizado1.
Neste contexto, os autores afirmam que “A incorporação do parto à prática
médica trouxe a cena, antes protagonizada pela mulher e pelo seu filho, outros
atores que tomaram para si o papel principal no ato de parir e nascer” 2. Ou seja, o
processo de institucionalização e medicalização levou as mulheres a perderem seu
papel de protagonista, e o parto sua característica fisiológica. Entretanto, algumas
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Para o Ministério da Saúde, dois aspectos são fundamentais na humanização:
o primeiro faz menção à convicção de que é dever das unidades de saúde acolher
dignamente a mulher, seus familiares e o recém-nascido. Enquanto o segundo
refere-se à adoção de procedimentos e medidas benéficas para a assistência ao
parto e nascimento, evitando práticas intervencionistas, às vezes desnecessárias3.
A proposta das Casas de Parto visa resgatar, uma assistência não
intervencionista, de modo que a privacidade e a dignidade da mulher ao ser
assistida em um local que lhe ofereça simultaneamente característica familiar e
segurança, além de dispor de recursos tecnológicos apropriados ás necessidades,
visto que acolhe a parturiente e seu acompanhante, de livre escolha, possibilitando
um trabalho de parto ativo e participativo com a utilização das práticas obstétricas
baseadas em evidências6.
Nesse cenário, o enfermeiro assume um papel autônomo, respaldado na Lei
nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que rege o exercício profissional do Enfermeiro e
a Portaria GM/MS 2.815, de 29 de maio de 1998, que estabelece que “o parto
normal sem distócia poderá ser realizado por enfermeiro obstetra”7. E para
consubstanciar essa idéia autores afirmam que a enfermeira obstétrica é a principal
aliada e implementadora dos Centros de Parto Normal6.
Neste sentido, a realização deste estudo é relevante, pois diante dos
obstáculos relacionados à humanização do parto, as Casas de Parto, surgem como
alternativa viável que proporciona uma assistência obstétrica humanizada, por se
tratar de uma instituição menor, que preconiza a atuação autônoma do enfermeiro
obstétrico. Diante do pré-suposto que as Casas de Parto abarcam a humanização
como principio norteador interroga-se: Como se aplica a humanização da assistência
no processo parturitivo nas Casas de Parto?
Portanto, o objetivo desse estudo é identificar aspectos que demonstrem a
humanização da assistência em casas de parto, tendo como proposta, identificar
práticas de humanização que estão sendo utilizados na assistência ao parto natural
e descrever como a enfermagem poderá praticar a humanização.
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2 METODOLOGIA
O tipo de pesquisa descrita neste artigo foi revisão sistemática, com o intuito
de buscar uma informação mais consistente em termos científicos, e por isso a
busca de pesquisas experimentais relacionadas ao tema.
A pesquisa compreendeu o período de 2000 a 2010, constituindo-se na
definição da pergunta científica, identificação das bases de dados, estabelecimentos
de critérios, condução de busca, comparação das buscas pelos examinadores,
aplicação de critérios, análise crítico dos dados, resumo crítico dos artigos
selecionados; análise e avaliação dos estudos incluídos na pesquisa. Os estudos
primários foram obtidos através de pesquisa na BVS - Biblioteca Virtual de Saúde,
nos bancos de dados de livre acesso e acesso restrito, com os seguintes
descritores: “casa de parto humanizado, enfermagem obstétrica humanizada, parto
humanizado”. Os critérios de inclusão para seleção dos artigos, após leitura do
resumo foram: publicações a partir do ano de 1999, quando foram publicadas pelo
Ministério da Saúde as Portarias nº 888/GM e nº 985/GM, a primeira instituindo o
projeto Casas de Parto e Maternidades Modelo, e a segunda estabelecendo os
critérios para criação de Casas de Parto no âmbito do SUS; trabalhos realizados no
Brasil, com o objetivo de verificar a produção nacional sobre casas de parto. Foram
excluídos da seleção os trabalhos que envolvem: partos realizados em outros
ambientes que não sejam Casa de Parto.
A busca na BVS, baseada nos critérios estabelecidos resultou em 68 artigos
encontrados e 12 selecionados. O resultado é apresentado no Quadro 1.
Quadro 1: Artigos encontrados e selecionados na base de dados BVS, no período
de 2000 a 2010.
Base de Dados Encontrados Selecionados
Scielo 33 09
LILACS 35 03
Com base nos critérios de inclusão e exclusão, procedeu-se uma leitura
criteriosa e individual de todos os resumos dos trabalhos encontrados, seguida de
uma análise e discussão, finalizando com a seleção de 12 estudos que atenderam
aos requisitos, que por sua vez, foram submetidos a uma síntese crítica para que
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fossem identificadas práticas que evidenciassem a humanização da assistência na
casa de parto.
3. RESULTADOS
É importante perceber que a produção científica sobre Casa de Parto é muito
vasta, porém quando relacionada à humanização da assistência ao parto, a
quantidade diminui significativamente de 68 para 12 artigos. Doze artigos foram
incluídos neste trabalho, sendo cinco publicados entre os anos de 2004 e 2007 e
sete entre 2008 e 2010; onde todos foram realizados no Brasil por autores
brasileiros.
Com referência aos participantes dos estudos, percebe-se que as
amostras constituídas por parturientes são predominantes (50%), seguido de
enfermeiras (25%), puérperas (16%) e profissionais de saúde (8%). O tamanho das
amostras variou de 7 a 2.117 indivíduos. Analisando os profissionais pesquisadores
dos estudos publicados, nota-se predominância de enfermeiros (92%), seguida de
psicólogo (8%).
Os estados brasileiros que mais publicaram estudos sobre Casa de Parto ou
Centro de Parto Normal foram Rio de Janeiro (42%) e São Paulo (42%). Quanto ao
local que ocorreu as pesquisas, temos a cidade de São Paulo com sua maioria
(50%), acompanhado de Rio de Janeiro (33%), 01 trabalho foi realizado na cidade
de Belo horizonte – MG, um artigo não trouxe dados sobre o local da realização da
pesquisa.
Foram estabelecidas variáveis para que, através dos estudos selecionados,
pudéssemos identificar ações que demonstrem a humanização da assistência no
processo parturitivo na Casa de Parto. O quadro 2 mostra as ações apontadas pelos
estudos, que caracterizam a humanização na Casa de Parto.
Os artigos revisados analisaram a assistência nas Casas de Parto,
possibilitando a percepção de como está sendo aplicada a humanização neste
ambiente. Assim, das pesquisas selecionadas 67% demonstraram de que forma as
ações humanizadas foram aplicadas; a participação ativa da gestante e sua
autonomia durante o parto; a importância da presença do acompanhante; relação
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empática entre parturiente e enfermeira; 50% abordaram a escolha da posição do
parto; a livre deambulação; banho de aspersão ou imersão e massagem de conforto,
42% falam do respeito à fisiologia do parto, 33% mencionaram a dieta livre e a
hidratação oral, e 16% consideram o contato precoce mãe-RN como forma de
aplicar a humanização no processo parturitivo.
Quadro 2: Resultado da análise dos artigos pesquisados
em relação às ações humanizadoras nas Casas de Parto.
Artigos
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Hoga 20044 X X X X X X X X X - -
Schneck 200615 - - - - X - X - - - -
Silva 20079 - X - - - X X X - X X
Campos 200711 X X X X X X X X X X X
Pereira 200713 X - X X X X X X X - X
Azevedo 20081 X X X - X X X X X - X
Clementino 200816 X - - - - - - X - - -
Progianti 200814 X X X - - X X X - - -
Lobo 200910 - - - - - X - - X - X
Cruz 201012 - - - - - - X - - - -
Nascimento 20108 X X - - - X - X X - X
Gonçalves 20102 X X - X X - X - - - -
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4. DISCUSSÃO
Diante de que o propósito das Casas de Parto é resgatar o parto para um
ambiente acolhedor, com uso apropriado de tecnologias leves, algumas práticas são
adotadas com o intuito de humanizar o cuidado. De modo que as parturientes
contam com um acompanhante participativo a sua escolha, dieta e hidratação oral
livre, métodos não farmacológicos para alívio da dor (banho de aspersão e imersão,
massagens, exercício de respiração e relaxamento e movimentos corpóreos),
liberdade de movimentação e escolha da posição de parto, contato precoce mãe-
bebê e amamentação logo após o nascimento, uso restrito de episiotomia, além da
preservação da autonomia e privacidade da parturiente.
A presença do acompanhante favorece a humanização do cuidado à medida
que proporciona a mulher maior segurança e conforto durante o trabalho de parto e
parto. Pois, encoraja a parturiente a seguir o processo de parturição com
tranqüilidade, diminuindo a ansiedade, a partir do apoio emocional ofertado pelos
familiares, sobretudo o pai do recém-nascido8. A inserção do acompanhante além de
não oferecer riscos à parturiente traz benefícios, pois o apoio contínuo do mesmo
torna o ambiente tranqüilo e acolhedor, amenizando sensações de medo, ansiedade
e angústias, visto que acalma e transmite confiança a parturiente, proporcionando
conforto e até mesmo alívio da dor.
O suporte emocional e social durante o trabalho de parto é um fator
significativo na humanização do cuidado, pois pesquisas demonstram impacto
positivo na experiência emocional da mulher, na evolução do processo de parturição
e nas condições de saúde do recém-nascido9.
Nota-se também que, a adoção de métodos não farmacológicos como, banho
de aspersão ou imersão, massagens de conforto e livre deambulação, são práticas
que refletem a humanização da assistência à mulher durante o trabalho de parto e
parto. Segundo autores pesquisados, as ações supracitadas são oferecidas a
parturiente com o objetivo de aliviar a dor, sem interferir no processo natural do
trabalho de parto e sem prejuízos maternos e neonatais, além de reduzir o uso da
analgesia peridural10.
A postura do profissional que recebe a mulher revela um diferencial na
assistência, sendo importante destacar a interação e o acolhimento como
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imprescindíveis para o cuidado centrado nas necessidades da mulher2. Sendo a
Casa de Parto um ambiente em que o cuidado é pautado nos pressupostos da
humanização, a postura dos profissionais devem se mostrar sensível, acolhedora e
respeitosa, de forma a assegurar uma relação interpessoal harmoniosa entre os
prestadores de cuidados e as gestantes.
São condições indispensáveis para assistência humanizada a autonomia,
individualidade e privacidade, pois o cuidado prestado na Casa de Parto ocorre a
partir da interação com a gestante, buscando entender e considerar as tradições,
valores e condicionantes socioculturais da mesma, constituindo-se base para que
ela tenha autonomia para decidir os procedimentos relacionados ao seu corpo. Ou
seja, que tenha oportunidade de atuar como protagonista do processo de
parturição1,2.
O cuidado oferecido no Centro de Parto Normal sustenta-se no modelo
humanístico e resgata os aspectos fisiológicos e naturais do nascimento. De modo
que, o parto é visto como uma vivência emocional da mulher e um evento social da
família, fazendo-se necessário uma assistência centrada nas necessidades
biopsicossociais, assegurando a parturiente um papel ativo e de controle do
processo parturitivo 11.
O uso indiscriminado de amniotomia, ocitocina e episiotomia, podem produzir
resultados maternos e neonatais desfavoráveis, além de interferir no curso natural
do parto e tornar o processo mais doloroso11. Portanto, sendo o parto um processo
fisiológico, o uso de medidas intervencionistas devem ser evitadas.
A flexibilidade do enfoque humanista possibilita a gestante, segundo sua
vontade, deambular, sentar ou deitar, ingerir líquidos e até escolher a posição de
parir13.
5. CONCLUSÃO
Foi constatado que os estudos revelaram praticas e medidas de humanização
na assistência ao parto, que podem ser utilizadas concomitantemente, sem prejuízo
para a parturiente e para o profissional.
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Os métodos e práticas utilizados determinaram a humanização do cuidado,
oferecendo uma maior segurança e interação entre o enfermeiro e a parturiente,
poderão ser aplicados a partir da admissão da gestante em trabalho de parto no
período de dilatação até o momento da expulsão fetal, sem provocar iatrogênias
para a mãe e seu filho.
Essas práticas de humanização utilizados nas Casas de Parto são
ferramentas imprescindíveis na assistência de enfermagem, que poderão ser
utilizadas na amenização da dor e ansiedade das parturientes, associados a
medidas de conforto e suporte emocional durante todas as etapas do trabalho de
parto, seja como administrador do método ou como educador.
Imprescindível ressaltar que outras formas de cuidados também podem
ajudar na humanização da assistência ao parto, como: apoio verbal, preservação da
privacidade; orientações sobre o processo parturitivo, dentre outros. Cabe ao
profissional de enfermagem escolher ferramentas seguras para humanizar o parto,
resgatando a autonomia da mulher neste momento singular da sua vida.
Apesar da relevância dos aspectos que envolvem os métodos e práticas de
humanização da assistência ao parto em Casas de Parto, é patente a escassez da
produção cientifica, na qual se faz necessário a realização de novos estudos para
embasar a prática da enfermagem baseada em evidências, com aprofundamento do
cuidado de enfermagem na perspectiva da integralidade, dentro da contextualização
do princípio da totalização concreta, de acordo com a Teoria Marxista.
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