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3 1 INTRODUÇÃO O parto caracteriza-se como importante marco na vida da mulher, além de promover repercussões significativas na família e na sociedade. Por isso, ao longo dos anos a assistência obstétrica sofreu inúmeras transformações com a finalidade de promover uma atenção pré-natal e puerperal qualificada. O cuidado no trabalho de parto e parto, que inicialmente era realizado em casa por parteiras, com o apoio da família, foi transferido para um ambiente hospitalar, no qual a mulher deve submeter-se as práticas e rotinas estabelecidas pela instituição, que na maioria das vezes, impossibilitam um cuidado humanizado 1 . Neste contexto, os autores afirmam que “A incorporação do parto à prática médica trouxe a cena, antes protagonizada pela mulher e pelo seu filho, outros atores que tomaram para si o papel principal no ato de parir e nascer 2 . Ou seja, o processo de institucionalização e medicalização levou as mulheres a perderem seu papel de protagonista, e o parto sua característica fisiológica. Entretanto, algumas mudança ulht ulhtretauitu1 213.77 517.99 Tm[(o)6 TJ5-3(d)6(a)-3(n) 1 213.77 517.99 Tm[(o)

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1 INTRODUÇÃO

O parto caracteriza-se como importante marco na vida da mulher, além de

promover repercussões significativas na família e na sociedade. Por isso, ao longo

dos anos a assistência obstétrica sofreu inúmeras transformações com a finalidade

de promover uma atenção pré-natal e puerperal qualificada. O cuidado no trabalho

de parto e parto, que inicialmente era realizado em casa por parteiras, com o apoio

da família, foi transferido para um ambiente hospitalar, no qual a mulher deve

submeter-se as práticas e rotinas estabelecidas pela instituição, que na maioria das

vezes, impossibilitam um cuidado humanizado1.

Neste contexto, os autores afirmam que “A incorporação do parto à prática

médica trouxe a cena, antes protagonizada pela mulher e pelo seu filho, outros

atores que tomaram para si o papel principal no ato de parir e nascer” 2. Ou seja, o

processo de institucionalização e medicalização levou as mulheres a perderem seu

papel de protagonista, e o parto sua característica fisiológica. Entretanto, algumas

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Para o Ministério da Saúde, dois aspectos são fundamentais na humanização:

o primeiro faz menção à convicção de que é dever das unidades de saúde acolher

dignamente a mulher, seus familiares e o recém-nascido. Enquanto o segundo

refere-se à adoção de procedimentos e medidas benéficas para a assistência ao

parto e nascimento, evitando práticas intervencionistas, às vezes desnecessárias3.

A proposta das Casas de Parto visa resgatar, uma assistência não

intervencionista, de modo que a privacidade e a dignidade da mulher ao ser

assistida em um local que lhe ofereça simultaneamente característica familiar e

segurança, além de dispor de recursos tecnológicos apropriados ás necessidades,

visto que acolhe a parturiente e seu acompanhante, de livre escolha, possibilitando

um trabalho de parto ativo e participativo com a utilização das práticas obstétricas

baseadas em evidências6.

Nesse cenário, o enfermeiro assume um papel autônomo, respaldado na Lei

nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que rege o exercício profissional do Enfermeiro e

a Portaria GM/MS 2.815, de 29 de maio de 1998, que estabelece que “o parto

normal sem distócia poderá ser realizado por enfermeiro obstetra”7. E para

consubstanciar essa idéia autores afirmam que a enfermeira obstétrica é a principal

aliada e implementadora dos Centros de Parto Normal6.

Neste sentido, a realização deste estudo é relevante, pois diante dos

obstáculos relacionados à humanização do parto, as Casas de Parto, surgem como

alternativa viável que proporciona uma assistência obstétrica humanizada, por se

tratar de uma instituição menor, que preconiza a atuação autônoma do enfermeiro

obstétrico. Diante do pré-suposto que as Casas de Parto abarcam a humanização

como principio norteador interroga-se: Como se aplica a humanização da assistência

no processo parturitivo nas Casas de Parto?

Portanto, o objetivo desse estudo é identificar aspectos que demonstrem a

humanização da assistência em casas de parto, tendo como proposta, identificar

práticas de humanização que estão sendo utilizados na assistência ao parto natural

e descrever como a enfermagem poderá praticar a humanização.

5

2 METODOLOGIA

O tipo de pesquisa descrita neste artigo foi revisão sistemática, com o intuito

de buscar uma informação mais consistente em termos científicos, e por isso a

busca de pesquisas experimentais relacionadas ao tema.

A pesquisa compreendeu o período de 2000 a 2010, constituindo-se na

definição da pergunta científica, identificação das bases de dados, estabelecimentos

de critérios, condução de busca, comparação das buscas pelos examinadores,

aplicação de critérios, análise crítico dos dados, resumo crítico dos artigos

selecionados; análise e avaliação dos estudos incluídos na pesquisa. Os estudos

primários foram obtidos através de pesquisa na BVS - Biblioteca Virtual de Saúde,

nos bancos de dados de livre acesso e acesso restrito, com os seguintes

descritores: “casa de parto humanizado, enfermagem obstétrica humanizada, parto

humanizado”. Os critérios de inclusão para seleção dos artigos, após leitura do

resumo foram: publicações a partir do ano de 1999, quando foram publicadas pelo

Ministério da Saúde as Portarias nº 888/GM e nº 985/GM, a primeira instituindo o

projeto Casas de Parto e Maternidades Modelo, e a segunda estabelecendo os

critérios para criação de Casas de Parto no âmbito do SUS; trabalhos realizados no

Brasil, com o objetivo de verificar a produção nacional sobre casas de parto. Foram

excluídos da seleção os trabalhos que envolvem: partos realizados em outros

ambientes que não sejam Casa de Parto.

A busca na BVS, baseada nos critérios estabelecidos resultou em 68 artigos

encontrados e 12 selecionados. O resultado é apresentado no Quadro 1.

Quadro 1: Artigos encontrados e selecionados na base de dados BVS, no período

de 2000 a 2010.

Base de Dados Encontrados Selecionados

Scielo 33 09

LILACS 35 03

Com base nos critérios de inclusão e exclusão, procedeu-se uma leitura

criteriosa e individual de todos os resumos dos trabalhos encontrados, seguida de

uma análise e discussão, finalizando com a seleção de 12 estudos que atenderam

aos requisitos, que por sua vez, foram submetidos a uma síntese crítica para que

6

fossem identificadas práticas que evidenciassem a humanização da assistência na

casa de parto.

3. RESULTADOS

É importante perceber que a produção científica sobre Casa de Parto é muito

vasta, porém quando relacionada à humanização da assistência ao parto, a

quantidade diminui significativamente de 68 para 12 artigos. Doze artigos foram

incluídos neste trabalho, sendo cinco publicados entre os anos de 2004 e 2007 e

sete entre 2008 e 2010; onde todos foram realizados no Brasil por autores

brasileiros.

Com referência aos participantes dos estudos, percebe-se que as

amostras constituídas por parturientes são predominantes (50%), seguido de

enfermeiras (25%), puérperas (16%) e profissionais de saúde (8%). O tamanho das

amostras variou de 7 a 2.117 indivíduos. Analisando os profissionais pesquisadores

dos estudos publicados, nota-se predominância de enfermeiros (92%), seguida de

psicólogo (8%).

Os estados brasileiros que mais publicaram estudos sobre Casa de Parto ou

Centro de Parto Normal foram Rio de Janeiro (42%) e São Paulo (42%). Quanto ao

local que ocorreu as pesquisas, temos a cidade de São Paulo com sua maioria

(50%), acompanhado de Rio de Janeiro (33%), 01 trabalho foi realizado na cidade

de Belo horizonte – MG, um artigo não trouxe dados sobre o local da realização da

pesquisa.

Foram estabelecidas variáveis para que, através dos estudos selecionados,

pudéssemos identificar ações que demonstrem a humanização da assistência no

processo parturitivo na Casa de Parto. O quadro 2 mostra as ações apontadas pelos

estudos, que caracterizam a humanização na Casa de Parto.

Os artigos revisados analisaram a assistência nas Casas de Parto,

possibilitando a percepção de como está sendo aplicada a humanização neste

ambiente. Assim, das pesquisas selecionadas 67% demonstraram de que forma as

ações humanizadas foram aplicadas; a participação ativa da gestante e sua

autonomia durante o parto; a importância da presença do acompanhante; relação

7

empática entre parturiente e enfermeira; 50% abordaram a escolha da posição do

parto; a livre deambulação; banho de aspersão ou imersão e massagem de conforto,

42% falam do respeito à fisiologia do parto, 33% mencionaram a dieta livre e a

hidratação oral, e 16% consideram o contato precoce mãe-RN como forma de

aplicar a humanização no processo parturitivo.

Quadro 2: Resultado da análise dos artigos pesquisados

em relação às ações humanizadoras nas Casas de Parto.

Artigos

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Hoga 20044 X X X X X X X X X - -

Schneck 200615 - - - - X - X - - - -

Silva 20079 - X - - - X X X - X X

Campos 200711 X X X X X X X X X X X

Pereira 200713 X - X X X X X X X - X

Azevedo 20081 X X X - X X X X X - X

Clementino 200816 X - - - - - - X - - -

Progianti 200814 X X X - - X X X - - -

Lobo 200910 - - - - - X - - X - X

Cruz 201012 - - - - - - X - - - -

Nascimento 20108 X X - - - X - X X - X

Gonçalves 20102 X X - X X - X - - - -

8

Figura 1: Quantitativo das ações humanizadoras nos estudos selecionados.

9

4. DISCUSSÃO

Diante de que o propósito das Casas de Parto é resgatar o parto para um

ambiente acolhedor, com uso apropriado de tecnologias leves, algumas práticas são

adotadas com o intuito de humanizar o cuidado. De modo que as parturientes

contam com um acompanhante participativo a sua escolha, dieta e hidratação oral

livre, métodos não farmacológicos para alívio da dor (banho de aspersão e imersão,

massagens, exercício de respiração e relaxamento e movimentos corpóreos),

liberdade de movimentação e escolha da posição de parto, contato precoce mãe-

bebê e amamentação logo após o nascimento, uso restrito de episiotomia, além da

preservação da autonomia e privacidade da parturiente.

A presença do acompanhante favorece a humanização do cuidado à medida

que proporciona a mulher maior segurança e conforto durante o trabalho de parto e

parto. Pois, encoraja a parturiente a seguir o processo de parturição com

tranqüilidade, diminuindo a ansiedade, a partir do apoio emocional ofertado pelos

familiares, sobretudo o pai do recém-nascido8. A inserção do acompanhante além de

não oferecer riscos à parturiente traz benefícios, pois o apoio contínuo do mesmo

torna o ambiente tranqüilo e acolhedor, amenizando sensações de medo, ansiedade

e angústias, visto que acalma e transmite confiança a parturiente, proporcionando

conforto e até mesmo alívio da dor.

O suporte emocional e social durante o trabalho de parto é um fator

significativo na humanização do cuidado, pois pesquisas demonstram impacto

positivo na experiência emocional da mulher, na evolução do processo de parturição

e nas condições de saúde do recém-nascido9.

Nota-se também que, a adoção de métodos não farmacológicos como, banho

de aspersão ou imersão, massagens de conforto e livre deambulação, são práticas

que refletem a humanização da assistência à mulher durante o trabalho de parto e

parto. Segundo autores pesquisados, as ações supracitadas são oferecidas a

parturiente com o objetivo de aliviar a dor, sem interferir no processo natural do

trabalho de parto e sem prejuízos maternos e neonatais, além de reduzir o uso da

analgesia peridural10.

A postura do profissional que recebe a mulher revela um diferencial na

assistência, sendo importante destacar a interação e o acolhimento como

10

imprescindíveis para o cuidado centrado nas necessidades da mulher2. Sendo a

Casa de Parto um ambiente em que o cuidado é pautado nos pressupostos da

humanização, a postura dos profissionais devem se mostrar sensível, acolhedora e

respeitosa, de forma a assegurar uma relação interpessoal harmoniosa entre os

prestadores de cuidados e as gestantes.

São condições indispensáveis para assistência humanizada a autonomia,

individualidade e privacidade, pois o cuidado prestado na Casa de Parto ocorre a

partir da interação com a gestante, buscando entender e considerar as tradições,

valores e condicionantes socioculturais da mesma, constituindo-se base para que

ela tenha autonomia para decidir os procedimentos relacionados ao seu corpo. Ou

seja, que tenha oportunidade de atuar como protagonista do processo de

parturição1,2.

O cuidado oferecido no Centro de Parto Normal sustenta-se no modelo

humanístico e resgata os aspectos fisiológicos e naturais do nascimento. De modo

que, o parto é visto como uma vivência emocional da mulher e um evento social da

família, fazendo-se necessário uma assistência centrada nas necessidades

biopsicossociais, assegurando a parturiente um papel ativo e de controle do

processo parturitivo 11.

O uso indiscriminado de amniotomia, ocitocina e episiotomia, podem produzir

resultados maternos e neonatais desfavoráveis, além de interferir no curso natural

do parto e tornar o processo mais doloroso11. Portanto, sendo o parto um processo

fisiológico, o uso de medidas intervencionistas devem ser evitadas.

A flexibilidade do enfoque humanista possibilita a gestante, segundo sua

vontade, deambular, sentar ou deitar, ingerir líquidos e até escolher a posição de

parir13.

5. CONCLUSÃO

Foi constatado que os estudos revelaram praticas e medidas de humanização

na assistência ao parto, que podem ser utilizadas concomitantemente, sem prejuízo

para a parturiente e para o profissional.

11

Os métodos e práticas utilizados determinaram a humanização do cuidado,

oferecendo uma maior segurança e interação entre o enfermeiro e a parturiente,

poderão ser aplicados a partir da admissão da gestante em trabalho de parto no

período de dilatação até o momento da expulsão fetal, sem provocar iatrogênias

para a mãe e seu filho.

Essas práticas de humanização utilizados nas Casas de Parto são

ferramentas imprescindíveis na assistência de enfermagem, que poderão ser

utilizadas na amenização da dor e ansiedade das parturientes, associados a

medidas de conforto e suporte emocional durante todas as etapas do trabalho de

parto, seja como administrador do método ou como educador.

Imprescindível ressaltar que outras formas de cuidados também podem

ajudar na humanização da assistência ao parto, como: apoio verbal, preservação da

privacidade; orientações sobre o processo parturitivo, dentre outros. Cabe ao

profissional de enfermagem escolher ferramentas seguras para humanizar o parto,

resgatando a autonomia da mulher neste momento singular da sua vida.

Apesar da relevância dos aspectos que envolvem os métodos e práticas de

humanização da assistência ao parto em Casas de Parto, é patente a escassez da

produção cientifica, na qual se faz necessário a realização de novos estudos para

embasar a prática da enfermagem baseada em evidências, com aprofundamento do

cuidado de enfermagem na perspectiva da integralidade, dentro da contextualização

do princípio da totalização concreta, de acordo com a Teoria Marxista.

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