1 estradas1 introdução classificação rev3

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  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Apresentação da Disciplina e Conceitos Iniciais

     

    UNICAP – Universidade Católica de PernambucoProf. Glauber Carvalho CostaEstrada 1

     

    Recife, 2016

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    1. Elementos básicos do projeto geométrico

    2. Elaboração do projeto geométrico de rodovia em planta

     

    Conteúdo

    . v4. Envolventes de ordem ecológica

    5. Noções Básicas do Projeto geométrico de ferrovias

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    Rodovias

    1. FRAENKEL, B. B. Engenharia rodoviária. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980.

    2. PONTES FILHO, G. Estradas de rodagem: projeto geométrico. São Paulo: IPC-PIH, 1998.

    3. SENÇO, W. de. Estradas de rodagem: projeto. São Paulo: USP/Escola Politécnica, 1980.

    4. LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Apostila. Florianópolis, 120p, 2000.5. LEE, S.H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. Florianópolis: Editora UFSC 413p, 2005.

    6. ANTAS, P.M.; VIEIRA, A.; GONÇALO, E.A.; LOPES, L.A.S. Estradas – projeto geométrico e de terraplenagem.

    1ª ed. Editora Interciência 282 . 2010.

    Bibliografia

     

    7. DNER. Manual de projeto geométrico de rodovias rurais. Rio de Janeiro, 195p., 1999. (IPR, Publicação 706)

    8. DNIT. Diretrizes básicas para estudos e projetos rodoviários: escopos básicos/ instruções de serviço. 3ª ed. Rio

    de Janeiro, 484p., 2006. (IPR, Publicação 726)

    9. DNIT. Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários: instruções para apresentação de

    relatórios. Rio de Janeiro, 313p., 2006. (IPR, Publicação 727)

    Ferrovias

    BRINA, H. L. Estradas de ferro. Rio de Janeiro: LTC, 1979, 2v.

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    Bibliografia

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    Definição de Estradas

    Rodovias

    Estrada destinada a transferência de pessoas e/ou bens, entre dois locais

    geograficamente separados, efetuada por veículos automotores como carros,

    motos, ônibus e caminhões, também denominadas de estradas de rodagem.

    Ferrovias

    Estrada destinada a transferência de pessoas e/ou bens, entre dois locais

    geograficamente separados, efetuada por um comboio, automotora ou outroveículo semelhante, também denominadas de estradas de ferro.

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    UNICAP – Universidade Católica de PernambucoProf. Glauber Carvalho Costa

    Estrada 1

    Considerações Gerais

     

    Recife, 2016

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    Primeiros registros históricos no mundo do uso de estradas:

    Pesquisas arqueológicas mostram que as primeiras estradas foram construídas a partir de

    trilhas usadas por povos pré-históricos e se localizaram no sudoeste da Ásia, numa ampla

    área delimitada pelo mar Negro, Cáspio, Mediterrâneo e o golfo Pérsico.

    História

    Primeiras estradas datam de 2500 AC., o faraó Keops A grande Pirâmide (230m base x

    146m altura).2,3 milhões de blocos de pedra, cada pesando 2,5 t, 100.000 homens durante

    20 anos, para isso construiu-se uma estrada pavimentada com grandes lajes de pedra com

    a face superior trabalhada (pista lisa), os blocos eram arrastados sobre uma espécie de

    trenó arrastado por inúmeras parelhas de escravos, para diminuir o atrito parte da pista era

    lubrificada com óleo e água.

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    História

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    História

    O Império Romano:Com a queda da Babilônia as civilizações

    que se sucederam (Persa e Grega não tiveramdesempeno significativo nos transportes

    terrestres, mas no império romano com seudomínio sobre todo o mudo civilizado ocidental,deu-se u salto enorme. Os romanos construíramuma extensa rede de estradas que cobria todo o

    .

    Para obter um traçado mais retilíneopossível(mais curto) eles não poupavam esforços,assim era necessárias grandes obras de arteespeciais (pontes, túneis, etc);

    Disposta em camadas de pedras de talforma que camadas imediatamente superiores, demenores dimensões enchessem os vazios dasinferiores, finalmente eram cobertas com lajes depedra de calçamento (pavimentum).

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    A primeira rodovia pavimentada no Brasil, foi a Estrada União e Indústria, que liga

    Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG), que comemorou 150 anos em 2011, foi

    inaugurada em 23 de junho de 1861 pelo imperador dom Pedro II e construída

    com a mão de obra de colonos alemães

    História das Rodovias

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    Os revestimentos até o início do século 19 eram executados com pedras,

    madeiras ou solo selecionado (MS). A partir daquela época passou-se a usar o

    cimento e o asfalto nas pavimentações rodoviárias.

    História das Rodovias

    n c o - na rança, – s a os n os e na ng a erra as a os

    naturais).

      Os asfaltos derivados de petróleo foram utilizados a partir de 1909. (mais

    puros e mais econômicos que os asfaltos naturais).

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    As estradas brasileiras tiveram sua construção iniciada apenas no século 19 e as rodovias surgiram só nadécada de 1920, primeiro no Nordeste, em programas de combate às secas. Em 1928 foi inaugurada a

    primeira rodovia pavimentada, a Rio-Petrópolis, a rodovia Washington Luís, hoje pertencente ao trecho da

    BR040.

    História das Rodovias

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    A partir das décadas de 1940 e 1950, a construção de rodovias ganhou poderoso

    impulso devido a três fatores principais:

      Criação do Fundo Rodoviário Nacional (lei Joppert), em 1946, queestabeleceu um imposto sobre combustíveis líquidos, usado para financiar a

    História das Rodovias

      Criação dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem os DER’s,como também o departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER.

      Fundação da Petrobrás, em 1954, que passou a produzir asfalto em grandequantidade;

      Implantação da indústria automobilística nacional, em 1957.

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    História das RodoviasA mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília levou à criação de um novo e ambicioso plano

    rodoviário para ligar a nova capital a todas as regiões do país. Entre as rodovias construídas a partir

    desse plano destacam-se a Brasília-Acre e a Belém-Brasília, que se estende por 2.070km, um terço dos

    quais através da selva amazônica.

    Acre

    Pará

    Brasília

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    Matriz de Transportes no Brasil (2015)

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    Extensão das Rodovias Brasileiras

    Fonte: CNT, 2015

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    Extensão das Rodovias Brasileiras

    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Classificação Estado Geral

    Fonte: CNT, 2015

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    Classificação do Pavimento

    Fonte: CNT, 2015

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    Classificação da Sinalização

    Fonte: CNT, 2015

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    Classificação da Geometria da Via

    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

    Classificação Estado Geral Rodovias Federais

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    Classificação Estado Geral – Rodovias Federais

    Fonte: CNT, 2015

    Classificação do Pavimento – Rodovias Federais

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    Classificação do Pavimento – Rodovias Federais

    Fonte: CNT, 2015

    Classificação Geometria da Via – Rodovias Federais

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    Classificação Geometria da Via – Rodovias Federais

    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Classificação Estado Geral em (%) – por Região e UF

    Fonte: CNT, 2015

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    Classificação Estado Geral em (%) – por Região e UF

    Fonte: CNT, 2015

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    Classificação Estado Geral em (%) – por Região e UF

    Fonte: CNT, 2015

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    Classificação Estado Geral em (%) – por Região e UF

    Fonte: CNT, 2015

    Pavimento Sinalização Geometria

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    ç

    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

    Classificação Estado Geral

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    Fonte: CNT, 2015

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    Fonte: CNT, 2015

    História da Ferrovia no Brasil

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    Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de Mauá

    (Arroio Grande, 28 de dezembro de 1813 –

    Petrópolis, 21 de outubro de 1889), foi umcomerciante, armador, industrial e banqueiro

    brasileiro. Ao lon o de sua vida foi merecedor

    por contribuição à industrialização do Brasil noperíodo do Império (1822-1889), dos títulos

    nobiliárquicos primeiro de barão (1854) e depois

    de Visconde de Mauá (1874).

    Filme Sobre o Barão de Mauá -   https://www.youtube.com/watch?v=EX105CnUhOU

    Barão de Mauá Uma perspectiva do Brasil - https://www.youtube.com/watch?v=x2a5Lf5dXs8

    História da Ferrovia no Brasil

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    O grande empreendedor brasileiro, Irineu Evangelista de Souza, (1813-1889), mais tarde Barão de Mauá, recebeu em1852, a concessão do Governo Imperial para a construção e exploração de uma linha férrea, no Rio de Janeiro, entre o

    Porto de Estrela, situado ao fundo da Baía da Guanabara e a localidade de Raiz da Serra, em direção à cidade de

    Petrópolis.

    O Barão de Mauá, patrono do Ministério dos Transportes, nasceu de família humilde, em Arroio Grande, Rio Grande do Sul.

    Em 1845, à frente de ousado empreendimento construiu os estaleiros da Companhia Ponta de Areia, em Niterói, iniciando a

    . , .

    transporte, especialmente das ferrovias, a ele se devem os primeiros trilhos lançados em terra brasileira e a primeira

    locomotiva denominada “ Baroneza”. A primeira seção, de 14,5 km e bitola de 1,68m, foi inaugurada por D. Pedro II, no dia

    30 de abril de 1854. A estação de onde partiu a composição inaugural receberia mais tarde o nome de Barão de Mauá.

    A Estrada de Ferro Mauá, permitiu a integração das modalidades de transporte aquaviário e ferroviário, introduzindo a

    primeira operação intermodal do Brasil. Nesta condição, as embarcações faziam o trajeto inicial da Praça XV indo até ao

    fundo da Baía de Guanabara, no Porto de Estrela, e daí, o trem se encarregava do transporte terrestre até a Raiz da Serra,

    próximo a Petrópolis. A empresa de Mauá, que operava este serviço, denominava-se “Imperial Companhia de Navegação a

    Vapor e Estrada de Ferro Petrópolis”.

    História da Ferrovia no Brasil

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    Píer / Estrutura MetálicaEstação Guia de Pacobaíba

    História da Ferrovia no Brasil

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    Após a inauguração da Estrada de Ferro Mauá, sucederam-se as seguintes ferrovias, todasem bitola de 1,60m:

    A segunda ferrovia inaugurada no Brasil foi a Recife-São Francisco, no dia 8 de fevereiro de1858, quando correu o primeiro trem até a vila do Cabo, em Pernambuco. Esta ferrovia,

    apesar de não ter atingido a sua finalidade – o rio São Francisco – ajudou a criar edesenvolver as cidades por onde passava e constituiu o primeiro tronco da futura “GreatWestern”.

     

    Ferrovia Data de InauguraçãoRecife ao São Francisco 08/02/1858

    D. Pedro II 29/03/1858

    Bahia ao São Francisco 28/06/1860Santos a Jundiaí 16/02/1867

    Companhia Paulista 11/08/1872

    Ferrovia Data de Inauguração

    História da Ferrovia no Brasil

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    1. Introdução da tração elétrica, em 1930, para substituir em determinados trechos à tração a vapor;

    2. Substituição da tração a vapor pela diesel-elétrica, em 1939; Criação da Companhia Vale do RioDoce - CVRD, em 1942, que absorveu a Estrada de Ferro Vitória a Minas (construída a partir de

    1903);

    3. Reorganização e saneamento, no final da década de 30, das estradas de ferro existentes, com acriação da Inspetoria Federal de Estradas - IFE, órgão do Ministério de Viação e Obras Públicas,

    Fatos históricos relevantes

    4. Instituição do Departamento Nacional de Estradas de Ferro - DNEF e do Departamento Nacionalde Estradas de Rodagem – DNER em 1941;

    5. Na década de 1950, com chegada do modal rodoviário, as deficiências da rede ferroviária foramcada vez mais maiores, sendo que muitas companhias foram estatizadas para evitar uma série de

    falências.

    6. Criação da Rede Ferroviária Federal S.A. - RFFSA em 1957, unificando administrativamente as 18estradas de ferro pertencentes à União, ), unificando 42 ferrovias, criando um sistema regionalcomposto por 22 estradas de ferro, que totalizavam 37.000 quilômetros de linhas distribuídas pelo

    país;

    História da Ferrovia no Brasil

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    7. O Estado de São Paulo ficaram de fora da RFFSA, formando em 1971 a estatal FEPASA - FerroviaPaulista S.A, com a unificação das estradas de ferro do Estado de São Paulo, em 1971;

    8. Extinção, em dezembro de 1974, do DNEF e transferência de suas funções para a Secretaria-

    Geral do Ministério dos Transportes, bem como para a RFFSA.

    9. Investimentos em ferrovias foram sendo diminuídos, causando o sucateamento parcial de algumasferrovias;

    Fatos históricos relevantes

    10. As dívidas da RFFSA e FEPASA não paravam de crescer e o governo decidiu pela concessão dotransporte ferroviário de cargas à iniciativa privada;

    11. Início do processo de desestatização do setor ferroviário, 1992, a partir da inclusão da RedeFerroviária Federal S.A. - RFFSA no Programa Nacional de Desestatização.

    12. O Governo Federal outorgou, em 28/06/97, à Companhia Vale do Rio Doce, no processo de suaprivatização, a exploração da Estrada de Ferro Vitória a Minas e Estrada de Ferro Carajás.

    13. Em 7 de dezembro de 1999, o Governo Federal, com base na Resolução n.º 12, de 11 denovembro de 1999 do Conselho Nacional de Desestatização e por intermédio do Decreto n. 3.277,

    dissolve, liquida e extingue a Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA.

    História da Ferrovia no Brasil

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    No início da década de 1950, o Governo Federal, com base em amplos estudos decidiu pela unificação

    administrativa das 18 estradas de ferro pertencentes à União, que totalizavam 37.000 km de linhas

    espalhadas pelo país.

    Em 16 de março de 1957 foi criada pela Lei n.º 3.115 a sociedade anônima Rede Ferroviária Federal S.A.- RFFSA, com a finalidade de administrar, explorar, conservar, reequipar, ampliar e melhorar o tráfego das

    estradas de ferro da União a ela incorporadas, cujos trilhos atravessavam o País, servindo as regiões

    Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

    Em 1969, as ferrovias que compunham a RFFSA foram agrupadas em quatro sistemas regionais:

    Sistema Regional Nordeste, com sede em Recife; Sistema Regional Centro, com sede no Rio de Janeiro;

    Sistema Regional Centro-Sul, com sede em São Paulo; e

    Sistema Regional Sul, com sede em Porto Alegre

    Mapa das Superintendências Regionais - RFFSA

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    Mapa das Superintendências Regionais, de Trens Urbanos e de Produção existentes na RFFSA em 1984

    História da Ferrovia no Brasil

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    A desestatização das malhas da RFFSA

    MalhasRegionais

    Data doLeilão Concessionárias

    Início daOperação

    Extensão(Km)

    Oeste 05.03.1996 Ferrovia Novoeste S.A. 01.07.1996 1.621

    Centro-Leste 14.06.1996 Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 01.09.1996 7.080

     

    O processo de desestatização da RFFSA, foi realizado com base na Lei n.º 8.987/95, (Lei das Concessões). Esta

    lei estabeleceu os direitos e obrigações para as partes envolvidas no processo de concessão, definindo ainda, o

    princípio da manutenção do equilíbrio econômico e financeiro e os direitos dos usuários. O processo obedeceu a

    seguinte cronologia:

      . . . . . . .

    Tereza Cristina 22.11.1996 Ferrovia Tereza Cristina S.A. 01.02.1997 164

    Nordeste 18.07.1997 Cia. Ferroviária do Nordeste 01.01.1998 4.534Sul 13.12.1998 Ferrovia Sul-Atlântico S.A. – atualmente – ALL-América Latina Logística S/A 01.03.1997 6.586

    Paulista 10.11.1998 Ferrovias Bandeirantes S.A. 01.01.1999 4.236

    Total 25.895

    O Governo Federal outorgou, em 28/06/97, à Companhia Vale do Rio Doce, no processo de sua privatização, a

    exploração da Estrada de Ferro Vitória a Minas e Estrada de Ferro Carajás.

    Em 7 de dezembro de 1999, o Governo Federal, com base na Resolução n.º 12, de 11 de novembro de 1999 do

    Conselho Nacional de Desestatização e por intermédio do Decreto n. 3.277, dissolve, liquida e extingue a Rede

    Ferroviária Federal S.A. – RFFSA.

    Sistema Ferroviário Brasileiro – Ext. = 29.291 km

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    Fonte: CNT, Dezembro/2015

    Empresas que operam nas Ferrovias Brasileiras

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    http://www.dnit.gov.br

    http://www.transportes.gov.br

    http://www.centro-atlantica.com.br

    http://www.mrs.com.brhttp://www.pantanal-ms.com.br/Novoeste.html

    http://www.ftc.com.br

    http://www.all-logistica.com

    http://www.cfn.com.br

    http://www.tremonline.hpg.ig.com.br/ferroban_locomotiva.htm

    Malha Ferroviária

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    64/123

    Fonte: http://noticias.r7.com/economia/rodovias-transportam-3-vezes-mais-cargas-que-ferrovias-mas-custo-e-6-vezes-maior-23032015

    R7 Notícias em 23/3/2015 às 00h15 (Atualizado em 23/3/2015 às 15h06)

    Malha Ferroviária Brasileira (2015) - Total = 29.291 km

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    65/123

    Fonte: CNT, Dezembro/2015

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    66/123

    Malha Ferroviária

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    67/123

    Densidade do transporte ferroviário (km de infraestrutura por 1.000 km² de área terrestre)

    Fonte: CNT, Fevereiro/2015

    Matriz de transportes no mundo

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    68/123

    Nota: referente ao ano de 2010.Fonte: Ministério dos Transportes

    Transportes Ferroviários no Mundo

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    69/123

    Desempenho LogísticoDensidade do transporte ferroviário (km de infraestrutura por 1 000 km² de área terrestre)

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    70/123

    Densidade do transporte ferroviário (km de infraestrutura por 1.000 km² de área terrestre)

    Ranking do Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial – 2007 a 2014 

    Fonte: Banco Mundial 

    Desempenho Logístico

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Densidade do transporte ferroviário (km de infraestrutura por 1.000 km² de área terrestre)

    Custo para exportar(US$ por contêiner)

    Fonte: Doing business 2013/World BankNota: O custo associado a todos os procedimentos exigidos para a exportação de produtos. Inclui o custo de documentos, taxasadministrativas para liberação alfandegária e controle técnico, taxas de corretagem alfandegária, encargos de uso de terminaise transporte terrestre.

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    72/123

    Construção da Ferrovia Nova Transnordestina

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    73/123

    Em Outubro/2015

    Construção da Ferrovia Nova Transnordestina

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    74/123

    Fonte: Jornal do Comércio, em 02/09/2015

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    75/123

    1. Quanto á posição Geográfica

    2. Quanto Jurisdição

    3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

    4. Quanto aos Aspectos Topográficos

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

    7. Velocidade Diretriz

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    76/123

    1. Quanto á posição Geográfica

    2. Quanto Jurisdição

    3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

    4. Quanto aos Aspectos Topográficos

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

    7. Velocidade Diretriz

    Classificação das rodovias1. Quanto á posição Geográfica

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    77/123

    RADIAIS – Partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades. Têm a numeração de 010 a 080, no sentido horário.

    Ex. BR-040 (Brasília–Rio de Janeiro).

    LONGITUDINAIS – Têm direção geral norte-sul. Começam com o número 1, variam de 100 a 199, (em Brasília 150). Ex:

    BR116 – Fortaleza – Jaguarão.

    TRANSVERSAIS – Direção leste-oeste. A numeração varia de 200 no extremo norte a 250 em Brasília, indo até 299 no

    p ç g

    extremo sul. Ex: BR230 (Transamazônica).

    DIAGONAIS – As pares têm direção noroeste-sudeste (NO-SE). A numeração varia de 300 no extremo nordeste a 398 no

    extremo sudeste (350 em Brasília). O número é obtido por interpolação. As ímpares têm direção nordeste-sudoeste (NE-

    SO) e a numeração varia de 301 no noroeste a 399 no extremo sudeste, (351 em Brasília). Ex: BR-319 (Manaus – Porto

    Velho).

    LIGAÇÃO – Ligam pontos importantes das outras categorias. A numeração varia de 400 a 450 se a ligação estiver para o

    norte de Brasília e de 451 a 499, se para o Sul de Brasília. Apesar de serem de ligação podem ter grandes e pequenas

    extensões.

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Radiais Transversais

    Longitudinais   Diagonais

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    As rodovias federais no Brasil são identificadas pela sigla BR, seguindo-se um traço, uma centena, uma

    barra e outra sigla correspondente ao estado da federação onde está implantada.

    Exemplos:

    BR-101/BA (Trecho de Rodovia Federal localizada no estado da Bahia).

    1. Quanto á posição Geográfica

    BR-101/RS (Trecho de Rodovia Federal localizada no estado do Rio Grande do Sul).

    O primeiro algarismo define a direção dominante da rodovia. Ter-se-á, portanto, o seguinte:

    0 →

    1 → 2 →

    3 →

    4 →

    Classificação das rodovias1. Quanto á posição Geográfica

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    81/123

    1. Quanto á posição Geográfica

    2. Quanto Jurisdição

    3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

    4. Quanto aos Aspectos Topográficos

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

    7. Velocidade Diretriz

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    82/123

    FEDERAIS   – são em geral vias arteriais e interessam diretamente à Nação, quase sempre

    percorrendo mais de um Estado. Mantidas pelo Governo Federal;

    ESTADUAIS – ligam entre si cidades e a capital de um Estado. Atende às necessidades de um

    Estado, ficando contida em seu território. Têm usualmente a fun ão de arterial ou coletora;

    2. Quanto Jurisdição

    MUNICIPAIS – são construídas e mantidas pelos governos municipais. São de interesse de um

    município ou dos municípios vizinhos.

    VICINAIS – são em geral estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista, locais e de

    padrão técnico modesto. Promovem a integração demográfica e a territorial da região na qual se

    situam e possibilitam a elevação do nível de renda do setor primário. (Escoamento das safras).

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    83/123

    1. Quanto á posição Geográfica

    2. Quanto Jurisdição

    3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

    4. Quanto aos Aspectos Topográficos

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

    7. Velocidade Diretriz

    Classificação das rodovias3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Foi feita uma padronização das características técnicas das rodovias, agrupando-as em CLASSES DE

    PROJETO. O principal parâmetro considerado na classificação técnica ou de projeto é o VMD (volume

    médio diário) – quantidade de veículos/dia que passam pela rodovia. Adotamos como critério de

    classificação o volume de tráfego do 10º ano após sua abertura ao tráfego (projeção).

    ç ( ç ) p j

     

    OVia expressa

    Controle total de acessosDecisão Administrativa

    I

    A

    Pista DuplaControle Parcial de acessos

    Os volumes de tráfego previstos ocasionaremníveis de serviço em rodovia de pista simples

    inferiores aos níveis C ou D.

    B Pista SimplesControle parcial de acesso Volume horário de projeto (VMH) > 200.Volume Médio Diário (VMD) > 1400.

    II Pista Simples V M D – 700 a 1400 veículosIII Pista Simples V M D – 300 a 700 veículos

    IVA Pista Simples V M D – 50 a 300 veículosB Pista Simples V M D < 50 veículos

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    86/123

    1. Quanto á posição Geográfica

    2. Quanto Jurisdição

    3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

    4. Quanto aos Aspectos Topográficos

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

    7. Velocidade Diretriz

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    87/123

    Tendo-se em vista que a topografia das regiões abrangidas influi sensivelmente no

    custo da construção das rodovias, temos 3 tipos, que são diferenciadas pelas

    diferenças máximas de cota por km percorrido, dentro dos seguintes limites:

    4. Quanto aos Aspectos Topográficos

    PLANA declividade de até 8% ;

    ONDULADA (declividade entre 8% e 20%);

    MONTANHOSA (declividade maiores que 20%);

    Tendo-se em vista que a topografia das regiões abrangidas influi sensivelmente nocusto da construção das rodovias, temos 3 tipos, que são diferenciadas pelas

    diferenças máximas de cota por km percorrido, dentro dos seguintes limites:

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    88/123

    1. Quanto á posição Geográfica

    2. Quanto Jurisdição

    3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

    4. Quanto aos Aspectos Topográficos

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

    7. Velocidade Diretriz

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    89/123

    Classificação das rodovias5. Quanto ao Nível de Serviço

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Nível B: - Fluxo estável - com velocidades de operação a serem restringidas pelas condições de

    tráfego. Os motoristas possuem razoável liberdade de escolha da velocidade e ainda têm

    condições de ultrapassagem.

    Classificação das rodovias

    5 Q t Ní l d S i

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    91/123

    Nível C: - Fluxo ainda estável - Fluxo ainda estável, porém as velocidades e as ultrapassagens já

    são controladas pelo alto volume de tráfego. Portanto, muitos dos motoristas não têm liberdade de

    escolher faixa e velocidade. É a situação da via apresentada na Figura.

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    Classificação das rodovias5. Quanto ao Nível de Serviço

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    92/123

    Nível D: - Fluxo Próximo a Situação Instável: Fluxo aproximando-se da situação instável com

    velocidades de operação toleráveis, mas afetadas pelas condições de operação, cujas flutuações

    no volume e as restrições temporárias podem causar quedas substanciais na velocidade de

    operação. Pouca liberdade para o motorista. Aceitável por curtos períodos de tempo. Fixado como

    Nível de Serviço Econômico para projetos de rodovias situadas em regiões montanhosas

    Classificação das rodovias5. Quanto ao Nível de Serviço

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    93/123

    Nível E: - Fluxo Instável: A via trabalha a plena carga e o fluxo é instável, sem condições de

    ultrapassagem, sendo que a velocidade é controlada pelo tráfego (40 ou 50 Km/h). Essa condição

    permite o máximo volume de tráfego, ou seja, a CAPACIDADE,portanto, o volume de tráfegocorrespondente ao NÍVEL DE SERVIÇO  é igual à CAPACIDADE DA RODOVIA

    Classificação das rodovias

    5 Quanto ao Nível de Serviço

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    94/123

    Nível F: - Fluxo Forçado -  Descreve o escoamento forçado, com velocidades baixas e com

    volumes acima da capacidade da via. Formam-se extensas filas e impossibilita a manobra. Em

    situações extremas, velocidade e fluxo podem reduzir-se a zero.

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    Classificação das rodovias

    5 Quanto ao Nível de Serviço

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    95/123

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    Os Estudos de Capacidade e de Níveis de Serviço são realizados com dois objetivos distintos:

    1- Visando a definição das características do projeto geométrico (qualidade

    dese ada do servi o

    2- Objetivando uma análise de capacidade de rodovias.

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    96/123

    1. Quanto á posição Geográfica

    2. Quanto Jurisdição

    3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

    4. Quanto aos Aspectos Topográficos

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

    7. Velocidade Diretriz

    Classificação das rodovias

    6 Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    97/123

    SISTEMA ARTERIAL – Proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de

    tráfego. Atendem ao tráfego de longa extensão interestadual ou internacional.

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

     –

    de menor vulto não servidos pelo Sistema Arterial. A função deste sistema é proporcionarmobilidade e acesso dentro de uma área específica.

    SISTEMA LOCAL   – Constituído por rodovias de pequenas extensões, destinadas

    basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intra-municipal de áreas rurais e de pequenas

    localidades às rodovias mais importantes.

    Classificação das rodovias

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    98/123

    Estes sistemas são por sua vez, subdivididos em subsistemas em função do VMD, fluxo de

    tráfego, da seguinte forma:

    SISTEMA ARTERIAL

    Sistema Arterial Principal: Cidades com mais de 150.000 veículos.

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

    Sistema Arterial Primário: Cidades com mais de 50.000 veículos.

    Sistema Arterial Secundário: Cidades com mais de 50.000 veículos.

    SISTEMA COLETOR

    Sistema Coletor Primário : Cidades com mais de 5.000 veículosSistema Coletor Secundário : Cidades com mais de 2.000 veículos.

    SISTEMA LOCAL:Servem a pequenas localidades.

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    99/123

    1. Quanto á posição Geográfica

    2. Quanto Jurisdição

    3. Quanto às condições técnicas (Classificação Técnica) ou Classe de projeto

    4. Quanto aos Aspectos Topográficos

    5. Quanto ao Nível de Serviço

    6. Classificação Funcional do Sistema Rodoviário Brasileiro

    7. Velocidade Diretriz

    Classificação das rodovias

    7 Velocidade Diretriz

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    100/123

    É definida como a maior velocidade com que um trecho viário pode ser

    percorrido com segurança, mesmo com o pavimento molhado, quando oveículo estiver submetido apenas as limitações impostas pelas

    7. Velocidade Diretriz

    características geométricas.

    A velocidade diretriz influencia no custo, ou seja quanto maior a

    velocidade diretriz, as características da rodovia são mais amplas,elevando o custo da obra.

    Classificação das rodovias7. Velocidade Diretriz

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Classificação das rodovias

    Velocidade de Operação

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Velocidade de Operação

    Circunstâncias locais poderão exigir a fixação de uma

    velocidade inferior à velocidade de projeto denominada

    ve oc a e e operaç o. essa orma, a ve oc a e e

    operação é definida como sendo a mais alta velocidade

    permitida aos veículos, sem atingir a velocidade de projeto,

    estabelecida por condições locais.

    VMD = 1.127 Veículos (10o ano)

    Classificação das rodoviasExemplo:

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    VMD 1.127 Veículos (10 ano)

    Pista simples com duas faixas de rolamento

    Região com topografia Ondulada

    Nível de Serviço C - Fluxo ainda estável

     

    O

    Via expressa

    Controle total de acessos

    Decisão Administrativa

    I

    A

    Pista DuplaControle Parcial de acessos

    Os volumes de tráfego previstos ocasionaremníveis de serviço em rodovia de pista simples

    inferiores aos níveis C ou D.

    B Pista SimplesControle parcial de acesso Volume horário de projeto (VMH) > 200.Volume Médio Diário (VMD) > 1400.

    II Pista Simples V M D – 700 a 1400 veículosIII Pista Simples V M D – 300 a 700 veículos

    IV

    A Pista Simples V M D – 50 a 300 veículos

    B Pista Simples V M D < 50 veículos

    VMD = 1.127 Veículos (10o ano)

    Classificação das rodoviasExemplo:

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    ( )

    Pista simples com duas faixas de rolamento

    Região com topografia Ondulada

    Nível de Serviço C - Fluxo ainda estável

    Solução:

    Consultando a tabela ao lado tem-se que:

    A via em questão é Classe 2 e sua velocidade

    diretriz é de 70km/h, sendo classificadacomo Coletora.

    VMD = 1.127 Veículos (10o ano)

    Exemplo:

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    105/123

    ( )

    Pista simples com duas faixas de rolamento

    Região com topografia Ondulada

    Nível de Serviço C - Fluxo ainda estável

    Solução:

    Consultando a tabela ao lado tem-se que:

    A via em questão é Classe 2 e sua velocidade

    diretriz é de 70km/h, sendo classificadacomo Coletora.

    Classificação das rodovias

    7. Velocidade Diretriz

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    106/123

    1. É a velocidade selecionada para fins de projeto da via e que condiciona as

    principais características da mesma, tais como: raio de curvatura, superelevação,

    superlargura e distância de visibilidade, ( operação segura e confortável).

    2. Representa a maior velocidade com que pode ser percorrido um trecho viário, com

    segurança e em condições aceitáveis de conforto, mesmo com o pavimento

    molhado, quando o veículo estiver submetido apenas às limitações impostas pelas

    características geométricas, sem influência do tráfego.

    3. Velocidades diretrizes elevadas requerem características geométricas mais amplas.

    Via expressa (Expressway) -  Uma via expressa, via rápida ou via reservada é uma via de

    Classificação das rodovias

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    comunicação terrestre, quase sempre dentro de uma área urbana. É sempre asfaltada e fechada

    para ciclistas e pedestres, com o intuito de maximizar o movimento e a velocidade média dos

    veículos motorizados que a usam. Além disso, cruzamentos e semáforos não são usados em umavia expressa, embora, naturalmente, restrições de velocidade máxima existam, mesmo que sejam

    .

    Auto-Estrada (Freeway) -   As auto-estradas são vias de comunicação destinadas apenas a

    tráfego motorizado, dotada de duas vias (pelo menos) em cada sentido, separadas por elementos

    físicos, com cruzamentos desnivelados ou seja, não possui cruzamentos (e sim rampas de

    acesso), e serve primariamente para atender ao tráfego entre áreas urbanas ou dentro de uma

    metrópole. Ainda são dotadas de serviços especiais, como: postos telefônicos, postos de

    segurança e pronto-socorro, etc.

    Via expressa (Expressway)

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Marginal do Rio Tiête em São Paulo

    Rodovia dos Bandeirantes, é considerada uma das melhores auto-estradas do mundo

    Auto-Estrada (Freeway)

    O Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) é a

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    109/123

    O Sistema Anchieta Imigrantes (SAI) é a

    principal ligação entre a região metropolitana

    de São Paulo e o Porto de Santos.

    Desde 1998, o trecho é administrado pela

    empresa Ecovias dos Imigrantes

    176,8 km de extensão

    30 milhões de veículos recebidos no

    Sistema Anchieta-Imigrantes anualmente.

    Auto-Estrada (Freeway) - Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Estradas no Mundo

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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    Autobahn – Alemanha

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    113/123

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    114/123

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

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  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    116/123

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    117/123

    Estrada Atlântica - Noruega

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    118/123

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    119/123

    Oberalp Pass - Suíça

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    120/123

    Guoliang Tunnel Road - China

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    121/123

    Guoliang Tunnel Road - China

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    122/123

    Los Caracoles Pass - Andes

    Lat. 28°23'57.31"SLong. 49°32'51.26"O

  • 8/20/2019 1 Estradas1 Introdução Classificação Rev3

    123/123